PROF. RICARDO SCHMITZ FATORES DA CRISE DO SISTEMA COLONIAL BRASILEIRO CONFLITOS DE INTERESSES ENTRE AS ELITES AGRÁRIAS DA COLÔNIA E DA COROA PORTUGUESA O EXEMPLO DA INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS AS IDEIAS ILUMINISTAS PORTUGAL INTENSIFICA SEU CONTROLE SOBRE O BRASIL -1661:PORTUGAL PROIBE O COMÉRCIO DA COLÔNIA COM NAVIOS ESTRANGEIROS - 1684: DETERMINAÇÃO PARA QUE NAVIOS DA COLÔNIA SÓ PUDESSEM ANCORAR EM PORTOS PORTUGUESES - AUMENTO DA OPRESSÃO SOBRE A REGIÃO MINERADORA ( SÉC. XVIII ) INCONFIDÊNCIA MINEIRA ( 1789 ) QUEDA DA PRODUÇÃO DO OURO GEROU ATRASO NO PAGAMENTO DOS TRIBUTOS A COROA PORTUGUESA DETERMINA A COBRANÇA DA “DERRAMA” O GOVERNO PORTUGUÊS DESCONFIAVA DO CONTRABANDO DE OURO NA COLÔNIA A ELITE COLONIAL REAGE AO AUMENTO DA FISCALIZAÇÃO SOBRE O OURO BANDEIRA DOS INCONFIDENTES LÍDERES LÍDERES DA INCONFIDÊNCIA: MEMBROS DA ELITE MINEIRA INTELECTUAIS, CLÉRIGOS, MINERADORES, POETAS, MILITARES E PROPRIETÁRIOS DE TERRAS TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA, FRANCISCO DA SILVA XAVIER, CLAUDIO MANUEL DA COSTA, ALVARENGA PEIXOTO,... LÍDERES TIRADENTES CLAUDIO MANUEL DA COSTA OBJETIVOS DA INCONFIDÊNCIA PROCLAMAR UMA REPÚBLICA EM MINAS GERAIS FUNDAÇÃO DE UMA UNIVERSIDADE EM VILA RICA DESENVOLVIMENTO DE MANUFATURAS TÊXTEIS E DA SIDERURGIA ESCRAVOS: APENAS ALGUNS DEFENDIAM SUA LIBERTAÇÃO A REGIÃO DAS MINAS A corrida do ouro no Brasil gerou revoltas A CONSPIRAÇÃO OCORRERIA QUANDO A COROA PORTUGUESA DECRETASSE A DERRAMA HOUVE UMA TRAIÇÃO: JOAQUIM SILVÉRIO DOS REIS O GOVERNADOR MANDA PRENDER OS LÍDERES DA CONJURAÇÃO O MOVIMENTO NÃO CHEGOU A SE REALIZAR RESULTADO APENAS TIRADENTES FOI MORTO ( ENFORCADO E ESQUARTEJADO ) OS DEMAIS PARTICIPANTES TIVERAM DIVERSAS PENAS : ALGUNS FORAM ABSOLVIDOS, OUTROS PRISÃO PERPÉTUA E DEGREDO ( EXÍLIO ). INCONFIDÊNCIA MINEIRA O ENFORCAMENTO DE TIRADENTES SEU CORPO FOI ESQUARTEJADO E EXPOSTO EM VILA RICA CONJURAÇÃO BAIANA ( 1798 ) APOIADA NOS IDEAIS ILUMINISTAS E NO EXEMPLO DA INDEPENDÊNCIA DOS EUA (1776 ) A ESCASSEZ DE ALIMENTOS, O ALTO CUSTO DE VIDA E AS MÁS CONDIÇÕES DE VIDA DA POPULAÇÃO EM SALVADOR CRIOU UM CLIMA PARA UMA REVOLTA A REVOLTA TEVE AMPLA PARTICIPAÇÃO POPULAR CONTOU COM A PRESENÇA DE ARTE-SÃOS, PEQUENOS COMERCIANTES, SOLDADOS, ALFAIATES, NEGROS LIBERTOS, MULATOS E ESCRAVOS 12.08.1798 = AS RUAS DE SALVADOR AMANHECERAM COBERTOS DE CARTAZES CHAMANDO O POVO À REVOLUÇÃO RESULTADO O GOVERNO REAGIU RÁPIDO E COM VIOLÊNCIA PRENDEU SEUS LÍDERES NEGROS E MULATOS FORAM PUNIDOS COM RIGOR QUATRO DELES FORAM CONDENADOS À MORTE E MORRERAM DA MESMA FORMA QUE TIRADENTES CONJURAÇÃO BAIANA BANDEIRA DA CONJ. BAIANA CIPRIANO BARATA, UM DOS LÍDERES A CORTE PORTUGUESA NO BRASIL APÓS A DECRETAÇÃO DO BLOQUEIO CONTINENTAL ( 1806 ) POR NAPOLEÃO BONAPARTE, PORTUGAL TEM DIFICULDADES PARA MANTER COMÉRCIO COM SUA PRINCIPAL ALIADA: A INGLATERRA EM NOVEMBRO DE 1807, PRESSIONADA, A CORTE PORTUGUESA FOGE DE LISBOA A CHEGADA AO BRASIL A CORTE CHEGA AO BRASIL EM 22.01. 1808, EM SALVADOR UM MÊS DEPOIS, INSTALA-SE NO RIO DE JANEIRO ( CAPITAL ) D. JOÃO VI INSTALA TODA A ADMINISTRAÇÃO PORTUGUESA CRIA VÁRIOS ÓRGÃOS PÚBLICOS, O BANCO DO BRASIL, TRIBUNAIS,... FIM DO MONOPÓLIO COMERCIAL D. JOÃO VI ASSINA, AINDA NA BAHIA, O DECRETO DA “ ABERTURA DOS PORTOS ÀS NAÇÕES AMIGAS” COM ESSA MEDIDA, EXTINGUE O MONOPÓLIO DO COMÉRCIO COLONIAL OS INGLESES FORAM OS GRANDES BENEFICIÁRIOS DA ABERTURA DOS PORTOS TRATADO DE 1810 TRATADO DE COMÉRCIO E NAVAEGAÇÃO REDUZIA PARA 15% AS TAXAS ALFANDEGÁRIAS SOBRE PRODUTOS INGLESES 16% PARA PRODUTOS PORTUGUESES 24% PARA AS DEMAIS NAÇÕES PRIVILÉGIOS PARA A INGLATERRA LIBERDADE INDUSTRIAL 1808: DECRETADA A LIBERDADE INDUSTRIAL = INSTALAÇÃO DE FÁBRICAS A MEDIDA NÃO TEVE O EFEITO DESEJADO EM VIRTUDE DA CONCORRÊNCIA DOS PRODUTOS INGLESES TAMBÉM HAVIA FALTA DE CAPITAIS PARA INVESTIR NO SETOR INDUSTRIAL CULTURA O GOVERNO DE D. JOÃO VI IMPLANTOU DIVERSAS ACADEMIAS E INSTITUIÇÕES DE INTERESSE CULTURAL JARDIM BOTÂNICO BIBLIOTECA REAL IMPRENSA RÉGIA ACADEMIA DE BELAS-ARTES VINDA DA “MISSÃO FRANCESA” QUESTÕES POLÍTICAS ELEVAÇÃO DO BRASIL À CATEGORIA DE REINO UNIDO ( 1815 ) REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA ( 1817 ) = INSATISFAÇÃO COM OS CUSTOS DE MANTER A CORTE NO BRASIL REVOLUÇÃO DO PORTO ( 1820 ) = EXIGE O IMEDIATO RETORNO DE D. JOÃO VI À PORTUGAL A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL D. JOÃO VI RETORNA À PORTUGAL E DEIXA SEU FILHO, D. PEDRO DE ALCÂNTARA NA CONDIÇÃO DE PRÍNCIPE-REGENTE PRESSÕES DE PORTUGAL PARA QUE D. PEDRO TAMBÉM RETORNE ( “ DIA DO FICO”, 09.01.1822 ) 07.09.1822 = ROMPIMENTO DEFINITIVO COM PORTUGAL A CORTE NO BRASIL D. JOÃO VI E SUA ESPOSA, CARLOTA JOAQUINA PARA ALGUNS, D. JOÃO VI É MOTIVO DE CHACOTA A CORTE NO BRASIL A CHEGADA DA CORTE AO BRASIL PARA VINGAR-SE DE NAPOLEÃO, D. JOÃO VI ORDENOU A INVASÃO DA GUIANA FRANCESA A CORTE NO BRASIL A “QUINTA DA BOA VISTA”, 1ª RESIDÊNCIA DE D. JOÃO VI ( RJ ) A CORTE NO BRASIL SUCESSO DE VENDAS , “1808” , DE LAURENTINO GOMES, É UM RETRATO DO BRASIL DE D. JOÃO VI “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto ! Digam ao povo que fico. “ 09.01.1822 = “DIA DO FICO”