HISTÓRIA AVALIAÇÃO DIEGO I UNIDADE Aluno(a): PROVA COMENTADA Série: 2a Ensino Médio Turma: A / B / C / D Data: 14/03/2015 1. A prova é composta de 03 questões abertas e 01 questão objetiva. 2. Não será aceita a utilização de corretivo. 3. Não será aceita a troca de material durante a avaliação. 4. Use, somente, caneta esferográfica azul ou preta. 5. Será descontado 0,1 para a nota da prova, daquelas que apresentarem erros graves de escrita. 6. O aluno só poderá deixar o recinto após transcorridos 30 minutos de prova. 7. Não serão permitidas rasuras nas questões objetivas. 8. Duração: 50min. 9. Valor da avaliação: 3,0 pontos 1) ... se por acaso estes países chegassem a ser independentes, fazendo as suas negociações sobre a pedraria pelos seus legítimos valores, e não sendo obrigados a vender escondido pelo preço que lhe dessem, como presentemente sucedia pelo caminho dos contrabandos, em que cada um vai vendendo por qualquer lucro que acha, e só os estrangeiros lhe tiram a verdadeira utilidade, por fazerem a sua negociação livre, e levado o ouro ao seu legítimo valor, ainda ficava muito na Capitania, e escusavam os povos de viver em tanta miséria.” (Autos de Devassa da Inconfidência Mineira. 2. ed. Brasília: Câmara dos Deputados; Belo Horizonte: Imprensa Oficial de Minas Gerais, 1980. v. 5, p. 117.) A partir dessa leitura e considerando-se outros conhecimentos sobre o assunto, é CORRETO afirmar que os Inconfidentes Mineiros de 1789: (0,5) a) b) c) d) e) acreditavam que o contrabando aumentava o valor recebido pelas pedras e ouro, pois dificultava sua circulação. consideravam que o monopólio comercial explicava por que as regiões de que se compunha Minas Gerais, cheias de pedras e ouro, ficavam mais ricas. defendiam o livre-comércio, por meio do qual pedras e ouro adquiririam seu real valor, uma vez que seriam vendidos aos estrangeiros legalmente. pensavam que os estrangeiros poderiam tirar vantagens do livre-comércio das pedras e ouro, visando a aumentar seus lucros. pensavam que os estrangeiros poderiam não avalias as pedras na categorias de preciosas. 2) Atente para o texto: Se atravessar o oceano num barco à vela até hoje exige uma senhora coragem, imagine 200 anos atrás. No início do século 19, cruzar o Atlântico era um desafio repleto de perigos. Principalmente, levando-se em conta que as naus usadas na mudança da corte para o Brasil, em 1807, eram verdadeiras “latasvelhas” – desconfortáveis, vulneráveis no caso de combate e carentes de reparos. Ainda naquele 29 de novembro, dia da partida de Lisboa, a esquadra portuguesa – composta por 19 navios – encontrou-se com a frota britânica que a escoltaria até o Brasil – outras 13 embarcações. Essa deve ter sido uma cena monumental, de ficar gravada para o resto da vida na memória de quem a testemunhou: 32 barcos de guerra, mais uns 30 navios mercantes, preparando-se para a travessia oceânica. Às três horas da tarde, o comandante da Armada britânica, Sidney Smith, ordenou uma salva de 21 tiros de canhão. Estava marcado o início da penosa jornada da família real em direção à colônia. a) Atente que no texto diz que a Inglaterra escoltaria a esquadra portuguesa. Cite decisões administrativas tomadas pelo governo de D. João VI que favoreceriam os ingleses. (0,5) O Tratado de Aliança e Amizade ( vantagem tarifária, vantagem jurídica e liberdade religiosa ) e a Abertura dos Portos. Espera-se que o aluno discorra sobre os dois eventos acima citados, ou seja, que detalhe quais eram as vantagens inglesas. b) Elabore um pequeno texto mostrando como o Brasil mudou durante o governo de D. João VI? (Atenção: lembras das instituições que foram criadas, da mudança de paisagem e das mudanças de costumes.) (0,5) Remodelamento urbano do Rio de Janeiro, Missão Artística ( incluindo Debret ), Banco do Brasil, Biblioteca Real, Imprensa Régia, Jardim Botânico, festas da corte, Escolas de Medicina, Militar e de Direito. 3) O conceito de independência surge mais nítido nas Minas Gerais : a situação colonial pesa para esses homens proprietários; o problema é mais colonial que social. Já na Bahia de 1798, a inquietação é orientada por elementos da baixa esfera e a revolução é pesada contra a opulência; o problema é mais social que colonial." Comparando os movimentos de Inconfidência Mineira e da Conjunção Baiana, responda: a) O que aqueles movimentos tinham em comum? (0,25) Os movimentos tinham em comum: O desejo separatista O uso das ideias iluministas O uso de outros movimentos históricos como inspiração. O fracasso b) Em quais aspectos se diferenciavam? (0,25) Os movimentos se diferenciavam no que diz respeito aos grupos sociais envolvidos. A conjuração baiana tinha um caráter mais popular, enquanto a Inconfidência Mineira tinha um caráter mais elitista. Uma outra diferença se diz quanto aos movimentos históricos inspiradores. A Baiana tinha a Revolução Francesa ( fase jacobina ) e a Revolução do Haiti, já a Mineira a Independência dos Estados Unidos. Atrás de portas fechadas, à luz de velas acesas, entre sigilo e espionagem acontece a Inconfidência. (Cecília Meireles, Romanceiro da Inconfidência) 4) Explique: a) Por que a Inconfidência, acima evocada, não obteve êxito? (0,5) A Inconfidência Mineira não obteve êxito por duas razões: a falta de envolvimento popular e a traição de Joaquim Silvério dos Reis (que delatou o movimento em troca do perdão de suas dívidas). b) Explique quais eram as principais insatisfações do mineiros no contexto da Inconfidência? (0,5) As principais insatisfações eram: a derrama, a cota de Pomba e o Alvará de 1785. Todos esses impostos sufocavam os anseios políticos e econômicos dos mineiros. Boa Prova!