VENTILAÇÃO MECÂNICA 1 CONHECIMENTOS BÁSICOS 2 •1926 • Philip Drinker –Criou o pulmão de aço – Epidemia de poliomielite 3 •1954 VENTILADOR MECÂNICO CICLADO A PRESSÃO Dr Forrest M. Bird 4 •1955 VENTILADOR MICROPROCESSADO Dr. Kentaro Takaoka, presidente da Takaoka desenvolve o primeiro ventilador mecânico nacional. 5 EVOLUÇÃO DA VM 1926 – Pulmão de Aço (IRON LUNG); 1954 – Ventiladores BIRD MARK – 7; 1955 - Ventilador mecânico nacional - Takaoka 1970 – Ventiladores Volumétrico – Benneti; 1980 – Ventiladores Microprocessados; 1990 – Válvulas Mecatrônicas; 2000 – Monitorização Ventilatória. 6 VENTILADORES 7 Puritan CONCEITO “Consiste em um método de suporte para tratamento de pacientes com Insuficiência Respiratória Aguda ou Crônica agudizada”. III Consenso de Ventilação Invasiva - 2007 8 CLASSIFICAÇÃO Ventilação Mecânica Invasiva - VMI Ventilação Mecânica não invasiva- VMNI 9 OBJETIVOS CLÍNICOS Manutenção das trocas gasosas: correção da hipoxemia e da acidose respiratória associada à hipercapnia. Aliviar o trabalho da musculatura respiratória. Reverter ou evitar a fadiga da musculatura respiratória. Diminuir o consumo de oxigênio. Permitir aplicação de condutas terapêuticas 10 III Consenso de Ventilação Invasiva - 2007 INDICAÇÕES DA VM Insuficiência respiratória. (doença pulmonar intríseca e hipoxemia) Falência mecânica do aparelho respiratório (fraqueza muscular, DNM, paralisia, < drive) Prevenção de complicações respiratórias (PO de cirurgia abdominal alta ou torácica) Redução do trabalho muscular respiratório e sua fadiga. III Consenso de Ventilação Invasiva - 2007 11 PARÂMETROS NORMAIS Freqüência respiratória 12-20 CONSIDERAR VM >35 Volume corrente (mL/kg) 5-8 <5 Capacidade Vital (mL/kg) 65-75 <50 Volume minuto (L/min) 5-6 >10 12 Pressão inspiratória máxima -80-120 > -25 Pressão expiratória máxima 80-100 < +25 Espaço morto (%) 25-40 > 60 PaCO2 (mmHg) 35-45 > 50 13 PaO2 > 75 (mmHg) (FiO2 = 0,21) PaO2/FIO2 >300 <50 <200 III Consenso de Ventilação Invasiva - 2007 14 CICLO VENTILATÓRIO 1. FASE INSPIRATÓRIA O ventilador realiza a insuflação pulmonar. 2. FASE DE MUDANÇA (Ciclagem) transição entre a fase insp.- expiratória. 3. FASE EXPIRATÓRIA (Abertura da válvula expiratória). 4. MUDANÇA DA FASE EXP. para INSP. (Disparo - Trigger) III Consenso de Ventilação Invasiva - 2007 15 PICO FASE INSP PLATÔ FASE EXP. FLUXO INSP. FLUXO EXP. CURVA DE VT 16 17 TIPOS DE CICLAGEM Transição entre a fase insp.- expiratória. Volume : atinge o volume pré- determinado Pressão: atinge a pressão pré- determinada Tempo: atinge o Tinsp. pré- determinado Fluxo: queda do fluxo em torno de 25% 18 TIPOS DE DISPARO MUDANÇA DA FASE EXP. para INSP. (Disparo - Trigger) Tempo: determinado pela FR do ventilador Pressão: determinada pela queda da sensibilidade Fluxo: determinada pela variação de fluxo MODALIDADES VENTILATÓRIAS 20 Controlada O ventilador disponibiliza de ciclos controlados baseados na Frequência Respiratória programada Independente do esforço inspiratório do paciente Disparo a tempo 21 Pressão de suporte O ventilador assiste cada ventilação espontânea; Necessita do esforço do paciente e sensibilidade ativada (Pressão ou Fluxo) Desvantagem: Back up Assincronismo 22 Assistida Controlada Ciclos Controlados e Assistidos Vantagem: garante Frequência Respiratória Mínima 23 Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada (SIMV) Permite Ciclos Controlados, Assistidos e Espontâneos; Disparo: Pac. ou VM Vantagem: ausência de assincronismo Pode ser utilizada a Pressão Suporte nas espontâneas. 24 SIMV Em intervalos regulares o ventilador libera um volume ou uma pressão previamente determinados. Fora destes ciclos o paciente ventila através do circuito do ventilador. 25 Resumo dos Modos e Modalidades Controlados: (limitado) VCV (Ventilação Controlada a Volume) PCV (Ventilação Controlada a Pressão) Assistidas: SIMV (Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada) Volume ( SIMV/V) ou Pressão (SIMV/P). PSV (Ventilação com Pressão Suporte). Todas outras modalidade derivam da A/C.26 Modalidades Convencionais 27 Preferencialmente Modo Volumétrico - Protetor MODO PRESSÓRICO X MODO VOLUMÉTRICO 28 PARÂMETROS AJUSTÁVEIS 29 Pressão Inspiratória (Limite) Modo pressórico: Manter Volume Minuto > que 5 a 6l /min. Na dependência do peso. Níveis médios de pico em torno de 20 a 25 cm/H2O VC – esperado 7 a 8 ml/kg 30 Volume Corrente Conhecimento da Doença de Base Rotina – 7 a 8 ml / kg de peso SARA- entre 4 e 6 ml / kg de peso DPOC – entre 5 e 8 ml / kg de peso 31 Quanto usar de PEEP ? PEEP= 5 CM H2O- impede colabamento alveolar PEEP > 8 CM H20 – melhora oxigenação PEEP > 12 CM H20- repercussões hemodinâmicas 32 Relação Inspiração / Expiração I:E Ventilação Espontânea – 1 : 1,5 – 1 : 2 33 Tempo Inspiratório Ajustado somente no modo Pressórico O TI VARIA : FLUXO VOLUME FR Utilizado TI: de 0,8 a 1,4 segundos ( ajustado pela CT) 1 CT - 63% ALVEOLARES 2 CT - 85% ALVEOLARES 3 CT - 95% ALVEOLARES 0,4 seg. 0,8 seg. 1,2 seg. 34 Sensibilidade Utilizada na modalidade A/C, SIMV, PSV; Esforço do paciente para deflagrar o ventilador; Pode ser a Pressão ou Fluxo; Pressão: - 0,5 a – 2,0 cmH2O. Fluxo: 3 a 5 l/min (+ sensível) 35 Frequência Respiratória Doença de base Relação I : E de 1: 2 12 a 16 em geral PaCO2 - gasometria 36 FIO2 - Fração Inspirada de Oxigênio Admissão do paciente crítico 100% SpO2 > 90% - Consenso Nacional - VM PaO2 estimada 37 Fórmula: PaO2 = 100 - [0.32x (idade) ], +/- 5 mmhg 38