INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL INSTITUT UTO A VEZ DO MESTRE A IMPORTÂNCIA DO PL PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NAS NA EMPRES RESAS GLOBALIZADAS UNIDADE: TIJUCA ORIENTADOR: PROF. JOR ORGE VIEIRA DA ROCHA TÍTULO: A IMPORTÂ TÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NAS EMPRE RESAS GLOBALIZADAS. AUTOR: JOSÉ RICAR ARDO BARROS SILVA TURMA: T 060 MATRÍCULA: T205884 CURSO: GESTÃO EM EMPRESARIAL 1 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL INSTITUT UTO A VEZ DO MESTRE A IMPORTÂNCIA DO PL PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NAS NA EMPRES RESAS GLOBALIZADAS OBJETIVOS DO TRABALHO AC ACADÊMICO: Embora o processo de crescimento o d das organizações esteja repleto de acidentes, s, eventos aleatórios, acontecimentos fortuito itos, coincidências, azar, sorte, é inegável el que o planejamento ajuda em muito na ge gestão do processo de crescimento. Na maiorr parte p do tempo, as coisas estão fora do curso rso. O que se faz são constantes correções. Cheg hega-se ao objetivo sabendo-se de onde partiu, u, para onde se quer ir e corrigindo a rota. Por ortanto, é fundamental que se definam para ond onde se quer ir (qual é o objetivo), os recursos e as ações necessárias. Para tanto, é imprescindí dível o planejamento. Pode-se conceituar o planejamento co como um método de ordenação de atividades com m vistas a alcançar os objetivos propostos e,, p portanto, atingir um futuro desejado. O seu p propósito básico não é o de prever o futuro, ma as o de examinar alternativas futuras, analisar o leque l de escolhas, priorizar, optar por uma de delas no sentido de minimizar ações incorretas e p prever e prover os meios e recursos necessá sários, no intuito de buscar a redução de incer certezas e minimizar os riscos. Planejamento estratégico é o proces cesso de seleção dos objetivos de uma organizaç zação. É a determinação das políticas e dos prog rogramas estratégicos necessários para se atingir ir objetivo específico rumo à consecução das me metas e o estabelecimento dos métodos necessár sários para assegurar a execução das políticas e d dos programas estratégicos. É o processo de planejamento forma alizado e de longo alcance empregado para se e definir d e atingir os objetivos organizacionais é o processo através do qual a empresa se mobil biliza para atingir o sucesso e construir o seu futuro, por meio de um comportamento p proativo, considerando seu ambiente atual e fut futuro. Assim, o planejamento permite a ord ordenação do processo decisório dentro das organ anizações, preparando-as para o futuro, facilitan ando a convergência de objetivos, onde, dentro de limites aceitáveis, haverá uma prevalência do interesse coletivo sobre o individual ou de grup upos. Curso: Gestão Empresarial Autor: José Ricardo Barros Silva 2 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL A AGRADECIMENTO Em primeiro lugar, a Deus. Nele fo foi depositada toda minha esperança do sucess esso desta monografia. Agradeço muito aos me eus pais José e Esmeralda (In Memoriam) e as minhas irmãs, Silma, Irene e Suely, pelas liçõ lições de vida e estudo de excelente qualidade,, de d forma que eu me tornasse um ótimo ser er humano e bom profissional; um vencedor. Também agradeço àqueles que, de alguma form orma, contribuíram para que eu não desistisse no término deste curso. Também vai o agradeci cimento especial à minha esposa Ana Paula, por or ter me dado forças para finalizar este curso. o. 3 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL DEDICATÓRIA Dedico esta monografia aos meus quer ueridos pais, José e Esmeralda (In Memoriam). 4 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL RESUMO Este trabalho tem como objetivo pri principal expandir o conhecimento sobre como fazer f um planejamento adequado com o intuit uito de mostrar a sua real importância para a abertura ab e sobrevivência de uma empresa. Pesqu squisas realizadas pelo Serviço Brasileiro de Apoio io às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE – do es estado do Rio de Janeiro, no ano de 2008, aponta tam como conseqüência do elevado índice de ffracasso das empresas, a falta de planejamento nto ou um planejamento inadequado. O admini inistrador/empresário precisa ter em mente o modo m de tomar decisões estratégicas para p planejar o futuro de sua empresa, pois esta sta requer planejamento para todas as suas oper erações e atividades. O processo administrativo se inicia a com o planejamento, onde se define os obje jetivos da empresa e selecionam as políticas, os procedimentos e os métodos para o seu alcance nce, sendo este um forte aliado capaz de oferece ecer condições de rumo e continuidade para uma a empresa em sua trajetória para o sucesso. De Dentro de uma empresa, o planejamento deve respeitar r alguns princípios e filosofias visando o cconseguir o alcance dos objetivos de maneira efi eficiente e eficaz. A filosofia da satisfação está tá voltada para a estabilidade, isto é, para a man anutenção de uma situação; a filosofia da otimiz ização foca a melhoria, ou seja, busca a inovação ão para as práticas e processos e; a filosofia a da adaptação volta-se para a contingência,, o ou seja, preocupa-se com as práticas futurass sse preparando no presente para recebê-las e adm dministrálas de forma a diminuir as incertezas. s. O administrador deve saber lidar com os diferentes tipos de planejamento: o estra tratégico – que aborda a organização como um to todo; o tático – que aborda cada unidade separad radamente e; o operacional – que aborda cada ao operação separadamente. Cada qual dentro de e ssua área de competência e seu espaço de ttempo necessário, mas sempre em prol dos o objetivos principais da empresa. O planejament nto impõe racionalidade proporcionando o adequa uado rumo às ações além de estabelecer coorde denação e integração das suas unidades com har armonia e sinergia necessárias a esta empreit eitada. Porém o planejamento sozinho não alc lcança os objetivos da empresa. Se o planej ejamento realizado não for executado, acomp panhado, controlado e o mais importante, ccorrigido se necessário, de nada adiantará realizar re o planejamento. 5 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL METODOLOGIA Pesquisa bibliográfica, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS AS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e docume mentação: citações em documentos: apresentaçã ção. Rio de janeiro, 2002a. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS AS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e docume mentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. o. Rio de janeiro, 2002b. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMASS T TÉCNICAS. NBR 6023: informação e pesquisa. ALMEIDA, Martinho Isnard Ribeiro de, e, Manual de planejamento estratégico. São Paulo ulo: Atlas, 2001. CHIAVENATO, Idalberto, Administraçã ção nos Novos Tempos, São Paulo: Campus, 2004. MAXIMIANO, Antonio César Amaru, Fun undamentos de Administração, São Paulo: Atlas,, 2 2004. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças as de, Planejamento Estratégico, 22ª Ed.,São Paulo ulo: Atlas, 2006 SEBRAE-MG, Pesquisa: Fatores condici icionantes e taxa de mortalidade das empresas no Brasil e Região Sudeste, Dispon onível em: www.sebrae.com.br/visu isualizador conteúdo,aspx?/Pesquisas_mortalidad ade_das_MPEs_Brasil_- Acesso em: 10 de Novembro bro,2009. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouçass d de. Planejamento Estratégico: conceitos, metod odologia e práticas. 15º ed. São Paulo: Atlas, 200 001. FISCHMANN, A. A.; ALMEIDA, M. I. R.. Planejamento Estratégico na Prática. 2º ed. São Sã Paulo: Atlas, 1991. 6 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL SUMÁRI0 1 INTRODUÇÃO 1.1Justificativa 1.2 Formulação do Problema 1.3 Objetivos 1.3.1Objetivo Geral 1.3.2 Objetivos Específicos 2 A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO O NAS EMPRESAS 2.1 Descobrindo o principal problema 2.2 Como Convencer os Administrador ores/Empresários Dessa Necessidade? 3 DEFINIÇÃO DE PLANEJAMENTO 3.1 Fundamentação do Planejamento 3.2 Princípios do Planejamento 3.2.1 Princípios Gerais. 3.2.2 Princípios Específicos 3.3 Filosofias do Planejamento 3.3.1Filosofia da Satisfação: 3.3.2 Filosofia da Otimização: 3.3.3 Filosofia da Adaptação: 3.4 Tipos de Planejamento 4 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 4.1 Entendimento da Missão 4.2 Análise do Ambiente Externo 4.3 Análise do Ambiente Interno 4.4 Definição do Plano Estratégico 5 PLANEJAMENTO TÁTICO 6 PLANEJAMENTO OPERACIONAL 6.1 Identificação e Programação dass A Atividades 6.2 Planejamento dos Recursos e Prep eparação do Orçamento 6.3 Avaliação dos Riscos 7 DIFERENÇAS ENTRE OS TRÊS TIPOS D DE PLANEJAMENTO 8 CONCLUSÃO GLOSSÁRIO LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – As três filosofias do planeja jamento Figura 2 – Componentes principais de eu um plano Figura 3 – O processo de planejamento nto operacional LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Áreas de conhecimentos im importantes no primeiro ano de atividades empresa esariais Tabela 2 – Tipos de planejamento e su suas características Tabela 3 – Diferenças entre o planejam jamento estratégico e o planejamento tático Tabela 4 – Diferenças entre o planejam jamento tático e o planejamento operacional LISTA DE SIGLASS SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio à às Micro e Pequenas Empresas 7 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL 1 - INTRODUÇÃO O planejamento é geralmente co considerado a função principal dentro do p processo administrativo. A sua necessidade de não é limitada ao atendimento dos o objetivos organizacionais. Ele é também neces cessário para determinar os métodos e tipos de e controle necessários, bem como que tipo de ad administração a empresa deve adotar. O planejamento ocorre em todos os ti tipos de atividades, sendo o processo básico pelo lo q qual são decididos quais os objetivos e com mo atingi-los. Seria muito conveniente se o plane nejamento não precisasse ser mudado, uma ve vez que ele foi definido. Mas, em virtude das co condições externas sempre mutáveis, o planeja ejamento deve ser um processo contínuo. Por es essa razão flexibilidade é um fator importante no processo de planejamento e auxilia determina nar onde a empresa terá sucesso. Antes de começar a organizar uma em empresa, devem ser elaborados planos que estabel eleçam propósitos e direções para atividadess como liderá-la e controlá-la. Um planejamento ob bem elaborado é a chave de uma administr stração eficiente. O planejamento é uma gerência funda damental, independentemente do tipo de organiza ização que esteja sendo gerenciado. Os geren rentes modernos enfrentam o desafio de real alizar um planejamento sólido tanto em organ anizações pequenas e relativamente simples, qua uanto nas grandes e mais complexas. É fundamental para a própria sobrevi vivência da empresa que o planejamento estratég tégico seja executado de uma forma lógica. A em empresa deve ter uma visão clara, coerente e esti stimulante das suas metas e objetivos, não apena nas em função do mercado e do produto, mas tam ambém em função do aspecto financeiro. A ausê sência destas metas e objetivos fará com que a empresa fique a deriva e por causa disso não te tenha sucesso. Face ao que já se observou, e considerando esta época como de comple plexidades organizacionais e incertezas na gestã tão de recursos, um ambiente mercadológico glob lobalizado, como o de hoje, impõem a compree reensão da cultura organizacional e a aceitação o de seus desafios, representando um dos maiss iimportantes compromissos das empresas A sociedade moderna é formada po por organizações, e suas complexidades e inter--relações representam uma problemática cruci cial. Parte-se da hipótese de que quando se eluc lucidam os avanços teóricos fundamentais da ev evolução da administração à luz das realidades es atuais, criam-se condições razoáveis de inte terpretar os objetivos propostos pelas organizaçõ ções e de levantar subsídios para a transformaç ação destes objetivos em ações organizacionaiss por p meio do planejamento, da organização, da direção, do controle e da coordenação (ALMEID IDA, 2002, p. 89). O planejamento não elimina os riscos os, isso é evidente, mas ajuda os gestores a iden entificar e lidar com problemas organizacionais ais antes deles causarem sérios danos à empres resa, mais ainda, com a possibilidade de evitá-llos. Sendo o planejamento uma função gerencia cial básica que compõe o processo administrativo ivo ele precede e orienta as demais definindo obje jetivos e 8 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL decidindo quais recursos e tarefass são necessários para alcançá-los da melhorr maneira possível. Baseado nestes pontos este estudo ir irá apresentar as ações das quais as empresas podem po se beneficiar e, alcançar vossos objetivos vos na prática do planejamento. 9 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL 1.1 - Justificativa A importância deste trabalho está em mostrar que o planejamento é muito vantajo ajoso para uma organização. Em geral as van antagens do planejamento superam definitivam amente as desvantagens, pois estas costumam am ser resultado do uso incorreto da fun unção de planejamento. Este trabalho é relevante porque um m programa bem elaborado de planejamento prop roporciona aos gestores: • Ajuda para que se orientem para o ffuturo, antecipando-se aos problemas; • Aumento da coordenação para a tom omada de decisões; • Ênfase nos objetivos organizacionais ais para que os administradores não se esqueçam p pelo que sua organização está tentando realiza zar. O objetivo deste trabalho é expand ndir o conhecimento sobre como fazer um plane nejamento adequado com o intuito de mostrar a sua importância para a abertura e manutenção ão de uma empresa. 1.2 - Formulação do Problem ema De acordo com pesquisas anunciadas as freqüentemente, através do SEBRAE (Serviço Brasileiro B de Apoio às Micro e Pequenas Empre resas), mais de 65% de todas as empresas recém m-abertas não chegam a completar cinco anoss d de existência. Esse elevado índice de fracasso parece pa ser conseqüência de um planejamento ina inadequado, ou pior ainda, da falta dele. 1.3 - Objetivos 1.3.1 - Objetivo Geral O objetivo deste trabalho é expandi dir o conhecimento sobre como fazer um plane nejamento adequado com o intuito de mostrar a sua importância para a abertura e manutenção ão de uma empresa. 1.3.2 - Objetivos Específicos os • Identificar os métodos e tipos de con controles necessários que uma empresa deve adota tar na sua administração. • Identificar as conseqüências que e ocorrem quando a empresa não faz um plane nejamento adequado. 10 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL • Conscientizar o administrador/em mpresário da importância de um planejamento to para o sucesso do empreendimento. 11 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL 2 - A IMPORTÂNCIA DO PL PLANEJAMENTO NAS EMPRESAS 2.1 - Descobrindo o principal pal problema Independente do tamanho da emp presa é necessário estabelecer metas, parâm âmetros e estratégias. É importante ter um gui uia, um plano, que direcione as ações do presen ente como meio de atingir as metas traçadas par ara o futuro. Além disso, o planejamento de uma a empresa requer organização, controles, ferram amentas para tomada de decisão e correção de rum umos. No Brasil, entre dez empresas, nove e são classificadas como micro ou pequenas empr presas, de acordo com dados estatísticos do Serv rviço de Apoio ás Micro e Pequenas Empresas (SEBR SEBRAE), do estado do Rio de Janeiro e absorvem em um maior contingente de mão de obra em relação re às grandes; isso é bom! O grande proble lema é que essas organizações muitas vezes não suportam s as pressões normais do cotidiano e aca acabam encerrando suas atividades. São postos de serviços fechados, produtos ou serviços que ue deixam de ser oferecidos à sociedade, enfim en um verdadeiro desperdício dos recursos qu que compõem as organizações. Muitos empresários defendem que a instabilidade econômica seria a maior razão ão para o fechamento de suas empresas; juro ros altos, queda do poder aquisitivo, dificuldad ades para aquisição de financiamentos, etc., m mas nada que um bom planejamento não possa a rresolver, pois por intermédio deste é possível el dentre outras questões prever as possíveis ame meaças do mercado. Realmente estes fatores ocorrem e tê têm grande peso na administração das micro e pequenas p empresas. Desta forma, elas acabam m fadadas à incerteza, e, os novos empresários à falta de sono em suas noites, uma vez que e o processo de consolidação econômica no no nosso país demanda um pouco mais de tempo. Sendo assim, não seria correto afirma mar que a solução para estas empresas seria crédi dito, mais dinheiro, mais investimento, porque e o SEBRAE há algum tempo iniciou um trabalho junto ju aos pequenos empresários, no sentido de formar nestes empreendedores uma cultura de gestão, isto é, capacitação administrativa. Es Estes cursos foram oferecidos em todo o país. O q que mais chamou a atenção dos organizadoress é um assunto que os profissionais da gestão emp mpresarial vêem com freqüência e foi comprovad ado. Do total de empresários que compun unham estas turmas, de 60% (sessenta por cento nto) a 70% (setenta por cento), no início dos os trabalhos, reportava aos organizadores sua a urgente necessidade de investimentos externo nos, mais dinheiro, mais crédito. O que é mais imp mportante e interessante neste assunto é que a ao final do curso de capacitação, apenas uma a pequena parte ainda pensava da mesma form rma. Ferramentas de controle de custos, otimiz ização de resultados, planejamento e outras, fo foram ministradas nestes cursos, transformando o assim, a visão destes empresários. 12 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL Esse fato justifica-se quando se avalia liam os principais fatores que balizariam uma traje ajetória de sucesso, levantados pelos próprios e empresários de empresas extintas e ativas, em m que se destacam principalmente a necessidad dade de um “bom conhecimento do mercado de at atuação”, “boa estratégia de vendas”, “c “criatividade do empresário”, “aproveitamen ento das oportunidades de negócios”, “capac acidade de liderança do empresário”, “empresá sário com perseverança/persistência” e “capaci acidade do empresário para assumir riscos”. A seguir, se há uma tabela que mostra áreas de cconhecimento apontadas pelos empresários com omo mais importantes no primeiro ano de ativid idade empresarial, conforme pesquisa do SEBRAE – RJ. Analisando-se os resultados obtidoss p pela pesquisa, pode-se visualizar claramente que, qu entre os fatores possíveis de auxílio na reve versão desse quadro de elevada mortalidade emp presarial, se destacam como primordiais a bu busca por uma facilitação de acesso às ferrame mentas de gestão, com a particularidade da ad adaptação dessas às necessidades e realidade específicas esp dos empreendimentos. Percebe-se então, que a instabilidad ade econômica, assim como todos os outros fato atores que compõem estes sistemas, não são oss grandes vilões deste cenário. Não é a economia ia a única responsável pelo desemprego e os pro roblemas sociais causados por ele. O grande vilão o é a falta de planejamento devido ao despre preparo e a falta de conhecimento das pesso ssoas que administram estas empresas. Em ce certas situações os próprios empreendedores,, que são brilhantes em suas idéias de negócios, os, mas que não têm preparo para geri-los. Há casos, por exemplo, nos quais espe specialistas formados em outras áreas se tornam "gestores" "g de suas empresas ou até de empresas as de terceiros, o que faz com que a sociedade pe perca bons empreendedores e bons especialistass e em suas formações para ganhar administradores es sem a 13 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL instrução necessária. Temos exemp plos comuns: engenheiros administrando const nstrutoras, médicos administrando hospitais, e um uma relação enorme de outras tendências. Isso e evidencia que o principal problema nessas empr presas é a falta de planejamento, além de pontos tos como a execução e controle, ferramentas iner nerentes a este. 2.2 - Como Convencer os Adm dministradores/Empresários Dessa Necessidade? A solução mais viável seria que o em mpresário se conscientizasse da necessidade de contratar c um profissional especialista em Gest estão Empresarial que o oriente nos processo sos dessa organização. Um profissional que eq que o planejamento é uma ótima ferramenta de e previsão poderá demonstrar e convencê-lo de e controle auxiliando-o a tomar a mel elhor decisão na sua empresa. Muitos desses empresários se negam m a seguir os conselhos de quem vem de fora, nã não tendo em mente que ele não veio “desarrum umar a casa” e sim ajustar as funções com a finali alidade de otimizar os recursos, e são preparado ados para auxiliá-los a mudar essa estatística que ue mostra que a problemática nessas empresass é a falta de planejamento. Um dos fatores que impedem a ac aceitação do profissional em gestão, ou um consultor c (controller), é o custo do investimen ento e a realidade das empresas de pequeno po porte nem sempre comporta esse investimento. Outra solução seria que o empresário rio buscasse a capacitação profissional necessária ria através de cursos onde se é possível adquirir ir informações sobre como usar essa ferramenta a poderosa p que é o planejamento. É preciso que ue os gestores passem a utilizar o momento da co concepção estratégica da empresa como um instr strumento de reflexão e de transformação. Para conseguir c isto, há duas tarefas básicas a se cu cumprir. A primeira é uma análise do ambiente te onde a empresa atua. Isso significa observar var como os concorrentes vêm se comportando,, como as políticas do governo estão influencian ando o seu mercado, como os fornecedores se posi osicionam, quais os novos comportamentos que o os clientes tendem a apresentar, entre outros. Este é o objetivo principal deste tra trabalho: Expandir o conhecimento sobre como fazer f um planejamento adequado, informando ndo os diversos tipos e o passo a passo para ra que o administrador/empresário possa se o orientar de acordo com o que mais se adapt pta à sua organização. 14 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL 3 - DEFINIÇÃO DE PLANEJAM AMENTO Segundo Maximiano (2004, p. 131) “[.. [...] Planejamento é o processo de tomar decisões es sobre o futuro. As decisões que procuram,, de alguma forma, influenciar o futuro, ou que qu serão colocadas em prática no futuro, são d decisões de planejamento.[...]” O administrador precisa ter em ment ente o modo de tomar decisões estratégicas e pla planejar o futuro de sua organização, sabendo do-se que ela requer planejamento para todas as as suas operações e atividades, principalmen ente quando operam em ambientes dinâmicos, complexos co e competitivos. Ele decide qual o rum rumo sua empresa deverá seguir, deve tomar ass decisões necessárias e elaborar os planos para ra que isto realmente ocorra. O planejamento constitui a primeira ad das funções administrativas, vindo antes da orga ganização, da direção e do controle. Planejar sig significa interpretar a missão organizacional e esta stabelecer os objetivos da organização, bem como os meios necessários para a realização ão desses objetivos com o máximo de eficácia e eficiência. (CHIAVENATO, 2004 p. 209). O planejamento inicia o processo ad administrativo. É um processo que inclui a defin finição dos objetivos organizacionais e a seleção od das políticas, procedimentos e métodos desenha hados para o alcance desses objetivos. As empresas não operam na base da a im improvisação e nem funcionam ao acaso. Nada é deixado ao sabor dos ventos. O planejamento to é um importante aliado capaz de oferecer cond ndições de rumo e continuidade na sua trajetó etória em direção ao sucesso. E esse sucesso rrequer o reconhecimento do ambiente da a organização, a estimulação da criatividad ade e o encorajamento de novas idéias e abor ordagens inovadoras aos desafios da administração ão. As empresas devem cada vez maiss in interagir com o ambiente externo, não descuid idando do interno, pois a competitividade exig xige isso, uma organização atenta ao mundo, flexível fle às mudanças e com senso de oportunidad dade tende a se estabelecer no mercado e até se e destacar d entre as outras. "O planejamento estratégico é conce ceituado como um processo gerencial que possib sibilita ao executivo estabelecer o rumo a serr sseguido pela empresa, com vistas a obter um nível de otimização na relação da empresa com o seu ambiente. Pensar estrategicamente consiste em m olhar o ambiente externo da empresa (abrir ass jjanelas), perceber o que está acontecendo e de decidir o que deve ser feito. O planejamento estratégico tem seu u prazo mais longo, e por considerar a empresa ccomo um todo, sua amplitude é maior e os ris riscos também, por isso deve-se atentar para a visão da empresa, analisar interna e externam amente seus pontos fortes e fracos, também co como suas oportunidades e ameaças. A decisão de planejar decorre da perc rcepção de que acontecimentos futuros poderão n não estar de acordo com o esperado. 15 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL E para se implementar este tipo de pl planejamento numa organização é preciso respeita itar alguns princípios, de forma que o resultado oe esperado seja alcançado. Destacamos os princípio pios gerais do planejamento como a contribuiçã ição aos objetivos, levando em consideração oss objetivos o máximos da empresa, hierarquizando do os mesmos e procurando alcançá-los em sua tot otalidade, visando uma interligação entre eles; s; a precedência do planejamento, relativa a uma ma função administrativa dando ênfase a orga rganização, direção e controle; a maior penet etração e abrangência, pois o planejamento po pode provocar varias modificações nas característ ísticas das atividades exercidas na empresa; a m maior eficiência, eficácia e efetividade, devendo o procurar maximizar os resultados e minimizarr a as deficiências. Este planejamento pode apresentarr a algumas falhas antes do inicio da sua elaboração ão como a inadequação no sistema de controle e e avaliação, desconsiderando a relação custo-ben enefício e a interação inadequada com os funcio cionários da empresa causada pela falta de particip icipação; o desconhecimento de conceitos bási ásicos inerentes ao planejamento e a inadequa quação no desenvolvimento dos níveis hierárquic uicos, e o desenvolvimento insuficiente ou dema asiado da alta administração ou o não envolvime mento da média administração da empresa no proc rocesso. Essa função tão importante que é o planejamento estratégico no contexto admin inistrativo requer profundidade e conhecimen ento quantitativo, pois se somando sensibilid ilidade do conhecimento administrativo, pode e colocar uma empresa numa situação releva evante no mercado em que atua, tudo isso dep depende do talento, criatividade e competência, ia, fatores essenciais para as pessoas envolvid vidas no processo de implementação do plane nejamento estratégico. Planejamento corresponde ao conjunt nto de medidas que o administrador deve tomar pa para chegar a uma situação futura desejada ada e diferente da atual. É um processo sistemático ico de tomada de decisões onde a escolha pr presente altera e modifica todo o futuro. Princípios Gerais do Planejamento: • • • • Contribuição aos Objetivos: o plane nejamento deve procurar atingir os objetivos máx áximos da empresa, deve hierarquiza-los e Terr e em vista a interligação entre eles. Principio da Precedência do planejam jamento: O que vai ser feito antes e o que depois. is. Principio da maior penetração e Abr brangências: o planejamento pode provocar uma a série de mudanças na estrutura e característic ticas da empresa. Princípio da Maior eficiência: o P Planejamento deve procurar maximizar o resu sultado e minimizar as deficiências. Princípios Específicos do planejamen ento: • • • • Planejamento Participativo: deve-se se facilitar o processo de planejamento e este e deve d ser realizado pelas áreas pertinentes ao p processo. Planejamento Coordenado: Todos os aspectos envolvidos devem ser projetados de forma fo que atuem interdependentemente. Planejamento Integrado: Os várioss e escalões de uma empresa devem Ter seus plane nejamento integrados. Planejamento Permanente: o planeja ejamento deve ser constantemente revisto e ampli pliado. 16 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL Tipos de Planejamento: Tempo Abrangências Flexib xibilidade Atividades Risco Estratégico Longo Toda Pouca uca Fins e Muito Empresa meios Tático Médio Setores Media dia Meios Médio Operacional Curto Área muita ita Meios Baixo Fases para Implantação de um Plane nejamento Estratégico: Diagnostico Empresarial: deve-se def efinir como esta a empresa atualmente. 3.1- Identificação da Visão: identific ficam-se quais as expectativas dos acionistas, cons nselheiros e elementos da alta administração. 3.2- Análise externa: verifica as am ameaças e oportunidades que estão no ambien iente para melhor aproveita-las ou evitá-las. Dev eve-se levar em conta os dois tipos de ambiente: e: Direto é aquele que empresa identificou e tem em condições de medir de forma eficaz e Indireto to o qual a empresa identificou, mas não tem con ondições de medir ou interagir de forma eficaz. 3.3- Análise Interna: verifica os Ponto ntos Forte, Fracos e Neutros da Empresa: Ponto Forte: Fo são as qualidades que a empresa tem fre frente ao ambiente; ponto fraco são as deficiência cias que a empresa possui frente ao ambiente te e ponto neutro são as variáveis identificad adas pela empresa, mas que, no momento, não existem critérios e parâmetros de avaliação o p para sua classificação. 3.4- Análise dos Concorrentes: verific ificar quais os pontos fortes e fracos dos concorren entes. Missão da Empresa: deve-se defi efinir a razão de ser da empresa, bem como co seu posicionamento estratégico 3.4- Estabelecimento da missão da Empresa: A missão é o estabelecimento do motivo central do planejamento estratégico, o, ou seja, a determinação de "aonde a empresa a quer ir". Corresponde a um horizonte dentro d do qual a empresa atua ou poderá atuar. A miss issão deve ser formulada de forma a satisfazerr a alguma necessidade do ambiente externo, e não o deve ser colocada em termos de oferecer algum um produto ou serviço. 3.5- Estabelecimento dos Propósitos tos atuais e potenciais: o executivo deve estabe belecer os propósitos da empresa. Propósito cor orresponde à explicitação dos setores de atuação ção dentro da missão que a empresa já atua ou e está analisando a possibilidade de entrada no seto etor, ainda que esteja numa situação de possibilid ilidade reduzida. 17 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL 3.6- Estruturação e debate dos ce cenários: Cenários estratégicos representam critérios cri e medidas para a preparação do futuro uro da empresa. Esses cenários devem ser monta tados com base nos dados e informações sobre o Sistema de Informações Estratégicas. 3.7- Estabelecimento da Postura est stratégica: Postura estratégica corresponde à ma aneira ou postura mais adequada para alcança çar seus propósitos dentro da missão, respeitand ndo a sua situação interna e externa atual. Macr acro estratégia: corresponde às grandes ações ou ccaminhos que a empresa deverá adotar para m melhor interagir, usufruir e gerar vantagens no am ambiente. Macro política: corresponde às grande des orientações que servirão de base de sustentaç tação para as decisões, de caráter geral, que a em empresa deverá tomar para interagir com o ambie biente. Instrumentos Prescritivos e Quantita itativos: 3.8- Instrumentos Prescritivos: vão o proporcionar a explicitação do que deve ser feito fe pela empresa para que alcance seus objeti tivos. Objetivo: é o alvo ou situação que ue se pretende atingir. Aqui se determina para ra onde a empresa deve dirigir seus esforços. Desafio: é uma realização que d deve ser constantemente perseguida, perfei feitamente quantificável e com prazo estabelecid cido. É a quantificação com prazos definidos, do o objetivo estabelecido. Meta: corresponde aos passos ou et etapas perfeitamente quantificadas e com praz razos para alcançar os desafios e os objetivos. Estratégia: é a ação ou caminho mais ais adequado a ser executado para alcançar o obj objetivo, o desafio e a meta. É importante o estabelecimento de alternativas para as estratégias est traçadas. Política: é a definição dos níveis de ed delegação, faixas de valores e/ou quantidadess llimites e de abrangências das ações para a cons onsecução dos objetivos. Projetos: são os trabalhos a serem exe executados com responsabilidades de execução, resultados re esperados com quantificação de b benefícios e prazos para execução preestabe belecidos, considerando os recursos humanos,, fi financeiros, materiais e de equipamentos, bem m como as áreas envolvidas necessárias ao seu de desenvolvimento. Programas: são os conjuntos de proje jetos homogêneos quanto ao seu objetivo maior. Planos de Ação: são os conjuntos das as partes comuns dos diversos projetos quanto ao assunto que está sendo tratado. Instrumentos Quantitativos: Con onsistem nas projeções econômico-financei eiros do planejamento orçamentário, devidam amente associadas à estrutura organizacional da empresa, e necessárias ao desenvolvimento dos pl planos de ação, projetos e atividades previstas. N Nesta 18 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL etapa deve analisar-se quais são oss rrecursos necessários e quais as expectativas de retorno para atingir os objetivos, desafios e m metas da empresa. Controle e Avaliação: Nesta fase verifica-se como a empres resa esta indo para a situação desejada. O contro trole pode ser definido, em termos simples, ccomo a ação necessária para assegurar a realização, rea desafios, metas e projetos estabeleci ecidos. Essa função, em sentido amplo, envolve processos p de: • • • • • • avaliação de desempenho comparação de desempenho real com m objetivos análise dos desvios dos mesmos tomada de ação corretiva provocada ap pelas análises efetuadas. Acompanhamento para avaliara eficiê iência da ação de natureza corretiva adição de informações ao processo o d de planejamento para desenvolver os ciclos futuros fu da atividade administrativa. Componentes do Diagnóstico Estraté tégico: Pontos Fortes: são as variáveis intern rnas e controláveis que propiciam uma condição favorável f para a empresa, em relação ao seu am ambiente. Pontos Fracos: são as variáveis iinternas e controláveis que provocam uma a situação desfavorável para a empresa, em rela lação ao seu ambiente. Oportunidades: são as variáveis exter ternas e não controláveis pela empresa, que pode odem criar condições favoráveis para a empresa, sa, desde que a mesma tenha condições e/ou int nteresse e usufruí-las. Ameaças: são as variáveis externas as e não controláveis pela empresa que pode dem criar condições desfavoráveis para a mesma ma. Os pontos fortes e fracos compõem a analise interna da empresa, enquanto as oportu rtunidades de ameaça compõem a analise externa rna. Análise externa da empresa: • • • • • • • • • • Quanto Quanto Quanto Quanto Quanto Quanto Quanto Quanto Quanto Quanto ao processo de integração: a tecnologia ao governo ao sistema financeiro aos sindicatos a comunidade aos consumidores a definição de mercado aos fornecedores aos concorrentes 19 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL MISSÃO DA EMPRESA: a missão é a razão de ser da empresa. Neste ponto procura-se pro identificar quais qual o negócio da e empresa, por que ela existe, ou ainda em que e tipos de atividades a empresa deverá concentr ntrar-se. A definição da missão da empresa dev eve ser: • • • • • • • suficientemente empreendedora para ra Ter impacto sobre o comportamento da empresa esa mais focalizada no sentido da sa satisfação das necessidades do cliente, do que q nas características do produto capazes de refletir as habilidades esse ssenciais da empresa entendível realista flexível motivadora Postura estratégica da Empresa: A postura estratégica da empresa é lim limitada por três aspectos: • • • Sua missão A relação entre as oportunidades e am ameaças A relação entre os pontos fortes e frac racos. Posturas estratégicas: Sobrevivência: • • • Manutenção Crescimento Desenvolvimento Na realidade a escolha pode ser uma a combinação de duas ou mais posturas, de acord rdo com a situação da empresa. Características dos Objetivos: • • • Hierárquicos: os objetivos e desafioss d devem ser postos em escala hierárquicas Quantitativos: devem ser expressos em termos quantitativos Realistas: devem surgir de uma análise lise das oportunidades e ameaças Consistentes: Claros, entendidos e escritos: • • Comunicados: aos envolvidos em sua a rrealização Motivacionais: devem propiciar uma si situação de motivação 20 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL • • • Utilitários: devem explicitar quem ser erá beneficiado Decisórios: devem esclarecer as decisõ isões básicas envolvidas Operacionais: devem visualizar os aspe spectos básicos que devem ser realizados. relacionada à arte de utilizar adequadamente oss recursos ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS: está re físicos, financeiros e humanos, tendo o em vista a minimização dos problemas e a maxi ximização das oportunidades. É o caminho apara ra se atingir o estado futuro desejado. É um conjunto de decisões formula ladas com o objetivo de orientar o posicionam mento da empresa no ambiente. Formas de classificar as estratégias: Quanto à amplitude: macro estratégi gia ação da empresa perante o ambiente Estratégia funcional: forma de atuaçã ção da área funcional da empresa. Micro estratégia: forma de atuação á n nível operacional. Quanto à concentração: pura: na q qual se tem o desenvolvimento específico de uma um ação numa área de atividade Conjunta: corresponde a uma combina inação de estratégias Quanto à qualidade dos resultados: ffortes ou fracas Quanto à fronteira: internas e extern rnas Quanto aos recursos aplicados: de re recursos humanos De recursos não humanos Ambos em equilíbrio Quanto ao enfoque: pessoais ou empr presariais Importância da Estratégia: se a estr stratégia adotada for correta, muitos erros táticos cos podem ser cometidos e a empresa ainda sairá irá vitoriosa. Tipos de Estratégia: Sobrevivência: redução de custos, de desinvestimento, liquidação do negócio. Manutenção: ambiente com ameaças ças, porém a empresa possui uma série de pontos tos fortes, porém a empresa além de sobreviverr p pode também: estabilidade , nicho, especializaç ação 21 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL Crescimento: alguns pontos fortes e vvarias oportunidades inovação, internacionalizaçã ação, joint venture, expansão ponto fortes e oportunidades de mercado, de p produtos, Desenvolvimento: dominância de po financeiro, de capacidade Ciclo de Vida da Industria: Introdução ção, crescimento, maturidade e declínio POLÍTICAS EMPRESARIAS: dos objetivos e desafios da empresa e estão estab abelecidas Estabelecidas: são as provenientes do pela alta administração com a finali alidade de orientar os subordinados em seu proc rocesso de tomada de decisão. Solicitadas: são resultado da sol solicitação dos subordinados aos elementos da alta administração da empresa tendo em vista a necessidade de obter orientação sobr obre como proceder. fatores que estão no ambiente da empresa, tais is como o Impostas: são as provenientes de fat Governo, Sistema financeiro, Sindicato atos etc. As políticas podem ser Explicitas: afirmações escritas ou orais quanto às info formações necessárias ao tomador de decisão; o; ou implícitas são aquelas que não apresenta ntam uma formalização escrita. Características das políticas eficazes es: • • • • Flexibilidade, Abrangências, Coordenação, Ética. Os projetos possibilitam a interligaçã ção entre os instrumentos prescritivos e os instr trumentos quantitativos. Os instrumentos quanti ntitativos são representados pelos orçamentos eco conômicos - financeiros, que correspondem a um planejamento operacional perfeitamente integ tegrado ao dia a dia das empresas. Características de sucesso de um pro projeto: • • • • • • Cumprimento dos prazos; Enquadramento nos custos; Cumprimento da qualidade técnica es esperada; Cumprimento das exigências de viabili bilidade; Cumprimento do equilíbrio financeiro; ro; Manutenção do equilíbrio operacional; al; 22 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL Técnicas para avaliação de projeto tos: Período de Payback: ou período de recuper eração do investimento; TIR - Taxa Interna de Retorno; Taxa média de retorno, valor atual al líquido, Lucratividade. Avaliação de Projetos: Finalidade: identificar possíveis probl blemas ou desvios do planejamento, com a finali alidade de corrigir e evitar sal reincidência. Garantir a manutenção ou o aumento to da eficácia e da eficácia na consecução dos objetivos, ob desafios e metas da empresa. • • • eficiência: que se refere a otimização ão dos recursos utilizados para a obtenção dos resu sultados efetividade: que se refere à relação o entre os resultados alcançados e os objetivos p propostos ao longo do tempo eficácia: que se refere à contribuiçã ição dos resultados obtidos para o alcance dos o objetivos globais da empresa se estar atento aos seguintes aspectos no que ttange as Na avaliação de um projeto deve-se informações: Tipos: quantificação temporal, valo lores, quantificação de mão de obra, quantific ficação da qualidade de trabalho. Freqüência: de quanto em quanto tem tempo será colhida a informação Qualidade: as informações devem ser er sempre as mais precisas possíveis Fontes: internas ou externas, passada das, presentes e futuras. Fases do processo de controle e aval valiação: 1 - Estabelecimento de padrões de me medida e avaliação 2 - Medida de desempenhos apresenta tados 3 - Comparação do realizado com o es esperado 4 - Ação Corretiva Revisões do planejamento estratégic gico: Ocasionais ou periódicas 23 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL 3.1 - Fundamentação do Plan lanejamento “Planejar é o processo de determinar ar como o sistema administrativo deverá alcançar çar os seus objetivos. Em outras palavras, é dete eterminar como a organização deverá ir para onde de deseja chegar” (Samuel C. Certo). “Planejar é o ato de determinar os objetivos da organização e os meios para alca lcançá-los" (Richard L.Daft). “Planejar é decidir antecipadamente te aquilo que deve ser feito, como fazer, quando do fazer e quem deve fazer" (koontz, O’Donnell ll & Heihrich). “Planejar é o processo de estabelece ecer objetivo e de determinar o que deve ser feito fe para alcançá-lo” (John R. Schermerhorn, Jr Jr.). Como a primeira das quatro funções es administrativas, o planejamento é definido como c um processo de estabelecer objetivoss e decidir o modo como alcançá-los. Correspo sponde ao estabelecimento de um conjunto de providências a serem tomadas pelos gestores res para a situação em que o futuro seja difere rente do passado, e para isso tendo que ser um p processo contínuo que deve ocorrer antes, du durante e depois de sua elaboração e implement ntação na empresa. O planejamento também ém requer um processo decisório que deve ve conter paralelamente componentes individua uais e organizacionais, devendo a ação entre esses es dois níveis ser orientada de maneira a gara arantir certa confluência de interesses para se obt bter maior empenho na busca do objetivo princip cipal. O processo de planejar envolve um modo de pensar, que por sua vez e envolvem questionamentos sobre o que fazer, p por que fazer, para quem fazer, como fazer e ond nde fazer. Este propósito do planejamento de de desenvolver uma situação viável de avaliar as imp mplicações futuras de decisões presentes, em ffunção dos objetivos da empresa, é que vai facilitar fa a tomada de decisão no futuro de ma maneira mais rápida, coerente, eficiente e efic ficaz. Este raciocínio afirma que o exercício siste stemático do planejamento reduz as incertezas en envolvidas no processo e por conseqüência aume enta a probabilidade do alcance dos objetivos, de desafios e metas estabelecidas pela e para a em empresa. O fato de ser o planejamento um proce ocesso que estabelece um estado futuro desejad jado e delineia os meios efetivos de torná-lo rea ealidade é que justifica que ele anteceda à decis cisão e à ação. 3.2 - Princípios do Planejam mento Dentro de uma empresa, o planejame ento deve respeitar alguns princípios visando cons nseguir os resultados esperados. Estes princípios os podem ser divididos em gerais e específicos. 3.2.1 - Princípios Gerais Segundo Oliveira (2006), são quatro oo os princípios gerais para os quais o executivo de deve estar atento: 24 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL • Princípio da Contribuição aos objeti etivos: Devem-se hierarquizar os objetivos estabel elecidos e procurar alcançá-los em sua totali alidade, tendo em vista a interligação entre e eles. O planejamento deve sempre visar os ob objetivos máximos da empresa. • Princípio da Precedência do planej ejamento: Corresponde à função administrativa a que q vem antes das outras (organização, dire ireção e controle). Como conseqüência o plane nejamento assume a situação de maior importânc ncia no processo administrativo. • Princípio da maior penetração e ab abrangência: O planejamento pode provocar uma a série de modificações nas características e ati atividades da empresa como: nas pessoas, na tecn cnologia e nos sistemas. Quando provocadas nas as pessoas, correspondem à necessidade de trein inamento, substituição, transferências, funçõe ões, avaliação etc. Quando provocadas na tecnologia te corresponde à evolução dos conhecim cimentos, as novas maneiras de fazer os trabalho lhos etc. e quando provocadas nos sistemas as podem ocorrer alterações nas responsab sabilidades estabelecidas, nos níveis de autorid ridade, descentralização, comunicações, procedi dimentos, instruções, etc. • Princípio da maior eficiência, ef eficácia e efetividade: O planejamento deve procurar maximizar os resultados e minimizarr a as deficiências, procurando proporcionar à empr presa uma situação de eficiência (fazer as coisas as de maneira adequada; resolver problemas; salva lvaguardar os recursos aplicados; cumprir seu dev dever; e reduzir os custos); eficácia (fazer as coisas sas certas; produzir alternativas criativas; maxi aximizar a utilização dos recursos; obter result ultados; e aumentar o lucro); e efetividade (man anter-se no mercado; e apresentar resultados glob obais positivos permanentemente). A efet fetividade é a capacidade de uma empresa coordenar co constantemente, o tempo, os esfor forços e energias, visando alcançar os resultad tados e a manutenção da empresa no ambien iente competitivo. E para tanto é necessário q que esta empresa seja eficiente e eficaz. 3.2.2 - Princípios Específicos cos • Planejamento participativo: O resp esponsável pelo planejamento deve além de ela elaborá-lo, facilitar o processo de sua elaboração ão pelas áreas pertinentes ao processo, na empres esa, sendo que o principal benefício do planeja jamento é o processo desenvolvido e não seu rresultado final. • Planejamento coordenado: Todoss o os aspectos da empresa devem ser envolvidos d de forma interdependente para serem planejad ados eficientemente. • Planejamento Integrado: Os vários os escalões de uma empresa, seja ela de porte médio m ou grande, devem ter seus planejamen entos de forma integrada a fim de obter o re resultado projetado e esperado. • Planejamento permanente: Decorr orrente do próprio ambiente empresarial em co constante turbulência, essa condição se faz ne necessária, pois nenhum plano se mantém válido ido com o decorrer do tempo. É preciso constant antes adaptações. 25 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL 3.3 - Filosofias do Planejame mento Existem três tipos de filosofia de plan anejamento que são dominantes e a maioria dos processos p envolve uma mistura dos três podendo do haver a predominância de um deles. 3.3.1 - Filosofia da Satisfaçã ção Também chamada de conservadora,, é a filosofia que indica os esforços para atingir o grau de satisfação suficiente, não sendo necessário excedê-lo. Nesse modo o proce ocesso de Planejamento tem a vantagem de po poder ser realizado em pouco tempo, pois tem u um custo baixo e exige menor quantidade de capacidade técnica. Esta filosofia é muito ú útil para aquelas empresas que estão começa eçando o aprendizado do processo de planejar, r, pois os objetivos são poucos por isso mais fác áceis de serem satisfeitos. Como o ganho de aprendizagem é m muito pequeno, esta filosofia é indicada para a empresa que esteja preocupada mais em sobr breviver do que em crescer e desenvolver. Esta ta filosofia também tem uma preocupação bás básica que é o aspecto financeiro, pois deixa xa de dar importância aos demais aspectos com mo equipamentos, materiais, serviços e recursoss humanos h para dar ênfase ao orçamento; estand ndo subentendido que com suficiente quantid tidade de recursos monetários, o resto pode de ser obtido; e ignorando as possibilidades de d outras alternativas é feita apenas uma pr projeção para o futuro assim mesmo aproveit eitando as experiências passadas. 3.3.2 - Filosofia da Otimizaçã ação Chamada também de inovadora, es esta filosofia já indica que o planejamento d deve ser projetado para alcançar o máximo de satisfação possível e se caracteriza pela utiliz ilização de técnicas matemáticas e estatísticas,, d de modelos de simulação e de pesquisa operacion ional. Está voltado para a adaptabilidade e inova ovação dentro da empresa, tanto para minimizarr recursos para alcançar um determinado objetiv tivo ou maximizando um desempenho para melhor or utilizar os recursos disponíveis. Esta filosofia ia se baseia na preocupação de melhorar as prática icas atuais na empresa continuamente, isto é, tor tornando as operações da empresa a cada dia melh elhores. 3.3.3 - Filosofia da Adaptaçã ção É voltada para as contingências, ou u sseja, as incertezas e o futuro da empresa. Base seia-se na suposição de que o principal valor do planejamento não está nos planos elaboradoss mas sim no processo de elaboração; supõe tam também que a necessidade atual de planejamento to está na ineficácia administrativa e falta de controle, sendo o fator humano responsáve ável pelas confusões que o planejamento tenta ta eliminar ou evitar; e que o conhecimento do futuro f se classifica em certeza, incerteza e ign ignorância uma vez que cada uma dessas variávei eis requer um tipo de planejamento diferente. e. Diante desta filosofia as decisões são tomada das com o intuito de harmonizar os interessess e envolvidos, elaborando planos capazes de se ajustar aj ao ambiente e se preparar para as contin tingências que venham a surgir pelo caminho. 26 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL Diante do exposto, deduz-se que o p planejamento em todos os casos consiste na tomada tom de decisões antecipada. Mas não se trat rata pura e simplesmente de fazer previsão dass decisões futuras mas sim das previsões que irã irão produzir os efeitos e as conseqüências no futu turo.”[...] Trata-se de decidir agora o que fazer er antes da ocorrência da ação necessária [...]” 27 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL (CHIAVENATO,2004p.216). . 3.4 - Tipos de Planejamento O planejamento envolve grande parce cela das atividades de uma empresa, e estas estão ão sempre planejando: • No nível institucional – elabora o pla planejamento estratégico genericamente; • No nível intermediário - elabora o pl planejamento tático; e • No nível operacional – elabora detalh alhadamente os planos operacionais. O administrador deve saber lidar com m os diferentes tipos de planejamento, os quais ais podem requerer período de curto prazo, méd édio prazo e longo prazo, podem envolver toda a empresa, e uma divisão ou departamento ou ai ainda uma tarefa. Ou seja, o planejamento como co uma função administrativa se distribui entr ntre todos os níveis da empresa. Cada qual dentro de sua área de com ompetência, mas sempre em prol dos objetivos p principais da empresa, o planejamento impõe e racionalidade e proporciona o rumo às ações, s, além de estabelecer coordenação e integração ão das suas unidades com harmonia e sinergia nec ecessárias a esta empreitada. Embora seu conce nceito seja o mesmo, apresenta diferentes caract cterísticas como mostra a tabela abaixo: 28 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL 29 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL 4 - PLANEJAMENTO ESTRA RATÉGICO O planejamento estratégico atua de forma inovadora e diferenciada e é geralm lmente de responsabilidade dos níveis mais alto ltos da empresa e enfoca a formulação de objet etivos e a seleção dos cursos de ação a serem m seguidos para sua execução, levando-se em cconta as condições internas e externas da em empresa e sua evolução esperada. Considera tam ambém as premissas básicas que a empresa d deve respeitar para que haja coerência e sust ustentação decisória, no processo estratégico. De acordo com Maximiano (2004, p 134) “[...] Planejamento estratégico é o proc rocesso de definir os objetivos de longo praz razo da organização [...]”. Este processo sist istemático compreende os seguintes componente tes: 1. 2. 3. 4. Entendimento da missão. Análise do ambiente externo. Análise do ambiente interno. Definição do plano estratégico. 4.1 - Entendimento da Missã são A missão define o papel da empresa n na sociedade e por isso o ponto de partida do pro rocesso de planejamento estratégico é o seu u entendimento. Este entendimento compreend nde quais produtos e serviços são ou serão ofere erecidos para quais clientes e mercados. A missão o também é chamada de negócio ou ramo de neg egócios por algumas organizações. A missão reflete a percepção de a ameaças e oportunidades, os valores e a voc ocação da organização. A vocação de uma empr presa é o reflexo das suas competências e recurs ursos, uma vez que compreende as áreas em que ue tem mais facilidade para atuar. Além do enten endimento da missão, o processo de planejament nto estratégico deve se basear na análise de doiss p pontos: • Desempenho da empresa até o prese esente – objetivos e resultados alcançados; • Estratégias vigentes – políticas de ne negócios adotadas até o presente. 4.2 - Análise do Ambiente Ex Externo Na análise do ambiente externo, o, são determinadas as ameaças e oportunid idades. A necessidade de analisá-lo continuam amente se deve ao fato de ser complexo, instável ins e competitivo. Devem ser considera rados nesta análise os seguintes componente ntes mais importantes: ramo de negócios, m mudanças tecnológicas, ação e controle do governo, g conjuntura econômica e sociedade A análise do ramo de negócios baseia--se nas empresas concorrentes que compõem ess esse ramo, seu número de funcionários, sua parti rticipação nas vendas, na produção, e no faturame ento; nos compradores e seu comportamento;; n no poder dos clientes e dos fornecedores; na facil cilidade 30 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL de entrada de novos concorrentes e na possibilidade de entrada de produtos ou u serviços substitutos ou similares no mercado. A análise das mudanças tecnológica icas baseia-se na estratégia de acompanhar a e evolução tecnológica para assegurar a sobre revivência e a eficácia da empresa. Umas pod odem ter estratégias mais agressivas outras re reativas, isto é, algumas procuram liderar o proc rocesso de inovação tecnológica, e fazer prop ropaganda disso; outras procuram comprar oss avanços tecnológicos produzidos por outros. A análise da ação e controle do gover verno deve sempre ser levada em conta, pois ass e empresas são obrigadas a seguir diversos tipo ipos de legislação: trabalhista, tributária, de de defesa do consumidor, de regulamentação do fo formato das embalagens, da proteção do meio a ambiente etc.; e o descumprimento destas repre presenta sérios riscos. (MAXIMIANO, 2004, p.135) As políticas governamentais criam op oportunidades e ameaças que as empresas devem m sempre procurar acompanhar. Por exemplo,, a política de integração do Brasil à economia glo lobalizada facilitou a concorrência por parte d dos fornecedores internacionais em inúmeros ra ramos de negócios, criando sérias ameaçass para as empresas fabricantes locais, nacio cionais ou subsidiárias de multinacionais. Na conjuntura econômica devem ser analisados diversos indicadores como: taxa de d juros, emprego e desemprego, demissões e admissões, valor das ações, movimento dos n negócios, endividamento e inadimplência, flutua tuação do poder aquisitivo, etc. Na sociedade, atitudes e preferênc ncias, estilos de vida, expectativas e medos coletivos, co tendências e hábitos são algumas in informações que indicam oportunidades e ame meaças. A valorização da saúde e emergência cia do conceito de qualidade de vida no trab rabalho; a valorização dos mecanismos de ne negociação interna entre empresas e funcion onários; a emergência do conceito de administra tração participativa; a valorização da empresa soci ocialmente e ambientalmente responsável porr conta do crescimento da importância das normas nor de proteção do meio ambiente, são tend endências nas normas sociais que modificaram o contexto c da administração das empresas na tran ransição do III milênio. 4.3 - Análise do Ambiente In Interno Outra base do planejamento estratég égico é a análise dos pontos fortes e dos pontoss fracos f no sistema interno da empresa. Esta an análise deve ser feita de forma paralela ao estudo es do ambiente, levando em consideração o os seguintes pontos principais: • As competências que são destaques es da empresa e contribui para que ela seja melhor or que as concorrentes. • Identificar e sanar os focos de probl blemas nas áreas funcionais da empresa, como rec ecursos humanos, marketing, operações, finan anceiro etc. • Comparação com outras empresas e com as “melhores práticas” do mercado (Benchmarking). 31 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL 4.4 - Definição do Plano Estr stratégico O resultado do processo de planejam mento é a preparação de planos que nada maiss é do que um guia para a ação no futuro, devend endo este conter: • Objetivo (o que deverá ser alcançad ado). • Curso de ação (o caminho para ating ingir o objetivo). • Provisão (recursos necessários para a realização desse objetivo). • Meios de controle (formas de con ontrole das atividades do consumo desses recurs ursos para assegurar a realização dos objetivos). ). Objetivos são os resultados específic íficos ou metas que se deseja atingir. Um plano no é uma colocação ordenada daquilo que é ne necessário para atingir os objetivos. Os planos ide dentificam os recursos necessários, as tarefas a sserem executadas, as ações a serem empreendi didas e os tempos a serem seguidos. Sendo a parte mais importante doss planos, os objetivos se configuram como os resultados re desejados, que orientam o intelecto to e a ação. São os fins, propósitos, intenções ou estados futuros que as pessoas e as empresa esas pretendem alcançar através de recursos e e esforços. Afirma-se que, não há administração, o, sem objetivos. 32 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL Planejamento estratégico e o proces cesso de definir objetivo e formas de realizá-los los. Numa empresa, os planos estratégicos defi efinem objetivos para toda a organização e sua ua relação pretendida com o ambiente. É pla plano que estabelecem os produtos e serviços os que a organização pretende e os mercados os e clientes a que pretende atender. A responsa sabilidade pela definição dos planos estratégico cos e da alta administração. Os métodos participa ipativos de muitas empresas promovem o envolvi lvimento de funcionários de outros níveis nesse processo. p Alem disso, há empresas que dispõe õem de unidades de trabalho especialmente ded edicadas a essa tarefa. São os departamentos de e novos negócios. Com a mudança constante dos cená nários econômicos no mundo, inclusive no Brasil, il, surgem alguns fatores negativos sobre os quai ais deverá se concentrar a atenção dos administra radores. Questões como reduzido cresci scimento econômico, globalização, regulam amentação governamental, inflação, escassez de e alguns recursos, alto custo do petróleo e protec tecionismo internacional deverão alertar as org organizações para a utilização e aperfeiçoament nto desse Planejamento. No Brasil, apesar de m muitas empresas já estarem utilizando a metodo dologia do Planejamento Estratégico, ainda paira iram dúvidas sobre o que realmente este vem a ser e como deve ser formulado. A maior dúvida d diz respeito a uma acentuada tendência para a utilização ut dos termos “Planejamento Estratégic gico” e “Planejamento em Longo Prazo” como se fossem sinônimos. Segundo Igor ANSOFF (199 990), somente um número reduzido de empresass utiliza o verdadeiro Planejamento Estratégi gico. A grande maioria das organizações ccontinua empregando as antiquadas técnicass d do Planejamento em Longo Prazo, que se base aseiam em extrapolação das situações passadas. as. A metodologia do Planejamento em Longo Prazo P foi desenvolvida nos Estados Unidos na d década de 50, com profunda influência da tecno nologia de planejamento dos países com econom mia planejada em longo prazo. Em conseqüência a disso, d na opinião de Marvin BOWER (1966), os planos em longo prazo tornaram-se projeçõess de lucro (para dez anos ou mais) sem muita u utilidade, representados por uma enorme quanti ntidade de papel e uma limitada quantidade d de pensamento estratégico. Tais planos não permitem p antever a realidade ambiental futura. “O Planejamento Estratégico é uma a metodologia No mundo dos negócios, a maiorr parte p do pensamento convencional sobre plan lanejamento estratégico, ou seja, o estabelecim imento de metas e a formulação de planos para ra atingi-las, é mal conduzidos e às vezes obsoleta ta. Muitas organizações perdem tempo excessiv ssivo e energia intelectual preciosa tentando pla planejar e fazer um prognóstico de seu futuro uro. Criam planos estratégicos grandiosos, apoia oiados em orçamentos detalhados, estimativas d de recursos, planos táticos e cronogramas, mass a maioria desses esforços tem pouca ligação co com o sucesso dos negócios Muitos líderes organiz nizacionais tendem a confundir orçamento com p planejamento. Nas instituições estatais, por exem xemplo, em que os orçamentos são quase em sua totalidade dirigidos para os custos da folha f de pagamento, o líder simplesmente extr xtrapola os custos do ano vigente para o ano seguin uinte, com correções para ajustes de salárioss e fatores relacionados ao custo de vida. Tod odos eles compõem seus orçamentos corretame mente, com mínimas mudanças, e o processo pass ssa de um ano para outro. Esse tipo de atividade de com base no orçamento ilude as pessoas, leva vando-as a estratégias de ação para explorarr o que está acontecendo no ambiente e us usando os indicadores críticos para, então, dec ecidir o que fazer. A preocupação, nesse momen ento, não deve se centrar na expectativa de êxito ou fracasso, pois estaremos nos adaptando ad continuamente às conseqüências das as nossas estratégias de ação. Parece uma distinç nção sutil, mas pode ser profunda em seus efeito itos sobre os processos de raciocínio aí presentes. 33 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL Desse ponto de vista, o ciclo típico od do planejamento anual que tantas organizações es seguem religiosamente pode, na realidade, tra travar a agilidade delas para reagir às mudanças, s, ameaças a e oportunidades. Redigir o plano estra tratégico e o orçamento anual é um processo tão e exaustivo que ninguém deseja mudá-lo, mesm smo que ocorram mudanças ambientais importa rtantes no decorrer do ano. É preciso tanto plan lanejar quanto projetar o futuro para tornar uma a empresa bem-sucedida. São necessários indivíd ivíduos capacitados nas duas tarefas. Requerem-se se líderes que dominem ambas as práticas. En Enquanto projetar o futuro é um processo que e envolve decidir como agir com base no que est está ocorrendo no ambiente imediato e no futuro o próximo, p planejar é a tradução dessa decisão oe em ações gerenciáveis. A impossibilidade de se e fazer f um planejamento para um futuro que se mostra confuso e ambíguo não deve gerar sent ntimentos de frustração ou impotência. Deve-sse, isto sim, desenvolver as qualificações e a d disciplina para interpretar continuamente esse se futuro em termos de ações e iniciativas estraté atégicas, e assim usar as habilidades de planejar ar para concretizar planos coerentes. 5 - PLANEJAMENTO TÁTIC TICO De acordo com Oliveira (2006, p.48)) “ “[...] o planejamento tático tem por objetivo ape perfeiçoar determinada área de resultado e nã não a empresa como um todo. Portanto, traba balha com decomposições dos objetivos, estr stratégias e políticas estabelecidas no plane nejamento estratégico [...]”. Ao contrário do planejamento estra tratégico que considera a empresa como um todo, o planejamento tático foca nos objetivo ivos de médio prazo e nas estratégias e ações que ue afetam somente parte da empresa, ou seja, é o planejamento desenvolvido pelos los níveis intermediários dentro da empresa, qu que tem como objetivo principal a utilização doss recursos disponíveis, de maneira mais efic ficiente possível na execução dos objetivoss fixados previamente, de acordo com uma estr stratégia já determinada. No planejamento tático tem-se um m nível menor de incertezas, porque as anális lises e as interpretações dos ambientes interno nos e externos são feitas no planejamento estraté tégico. As decisões no planejamento tático apre resentam uma facilidade maior de serem revistas,, pois sua abrangência é mais restrita e de e impacto menos profundo quando comparadas as ao do planejamento estratégico. 34 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL 6 - PLANEJAMENTO OPERACI CIONAL O planejamento operacional pode sser considerado como a formalização, princip ipalmente através de documentos escritos, d das metodologias de desenvolvimento e impl plantação estabelecidas. Portanto, nesta situaç ação têm-se, basicamente, os planos de ação ou planos operacionais. (OLIVEIRA, 2006, p. 49) O planejamento operacional pode e ser definido como a materialização prática a para a realização dos objetivos definidos no planejamento estratégico. Nele são estabele lecidos as responsabilidades, os recursos human anos, os recursos financeiros e os recursos mater teriais e o cronograma de trabalho. É nesta et etapa que a empresa organiza, identifica e escolhe esc as alternativas operacionais viáveis à execução das metas estabelecidas no plane nejamento estratégico. Estas alternativas operaci acionais são os recursos, os procedimentos, os prod rodutos, os prazos e os responsáveis pela a execuç cução do plano. Normalmente o planejamento operac racional é elaborado pelos níveis inferiores da empresa, e focando basicamente nas atividade des do dia-a-dia e corresponde a formalizaç zação das metodologias de desenvolvimento e implementação já estabelecidas, criando as condições co adequadas para sua execução. O plan anejamento operacional corresponde ainda a um conjunto c de partes do planejamento tático Segundo Maximiano (2004, p.146) o processo de planejamento operacional compre reende as seguintes etapas: • Identificação e análise dos objetivos os. • Elaboração de cronogramas. • Elaboração de orçamentos. • Identificação e avaliação de riscos. 35 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL O processo de planejamento operaci acional se inicia com a identificação das ativida dades que devem ser executadas para que o os objetivos possam ser alcançados. Estas atividades at consomem tempo e o consumo de tem empo depende do trabalho previsto para sua realiz lização. Para o planejamento do tempo e dass a atividades é preciso: • Identificar as atividades necessárias ias, fazendo a estimativa de duração. • Programar a distribuição destas ati atividades no tempo, definindo o início, a seqüên üência e o término, e fazendo o registro em um ccronograma. 6.1 - Identificação e Program amação das Atividades A identificação das atividades baseia eia-se na estrutura analítica, ou seja, num gráf ráfico que mostra um objetivo principal dividido do em objetivos menores. Mas não basta somente ee entender os objetivos, depende também da cria criatividade e da experiência. Na falta dessa exper eriência é preciso lançar mão de estudos e pesqu squisas, pois é de suma importância estudar a fund ndo o ciclo de vida do projeto que está sendo pla planejado, assegurando assim que nenhuma ativid idade seja esquecida. A programação é a distribuição de uma seqüência de atividades ao longo do tempo, necessária para sua realização, e par ara fazer essa programação é necessário que se faça fa uma estimativa de duração e decida quall vvai ser a sua seqüência. A estimativa de duração ão associa essas atividades aos prazos e a se seqüência decide as prioridades das atividades es e suas dependências umas com as outras.. D De posse dessas informações é feito o registro o em uma tabela de tarefas e precedências e fin finalmente as decisões de programação são repres resentadas por meio de cronogramas. Cronograma – também chamado de ggráfico de Gantt, em homenagem ao seu criado dor Henry Gantt – é uma técnica de representaçã ação gráfica que mostra através de um calendário, o, quando 36 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL as atividades deverão ocorrer, e p pode ser desenhado de várias maneiras. O ttempo é representado por meio de alguma uni nidade do calendário (dias, semanas, meses, anos os) ou por meio de datas-limites que indicam m com precisão em que momento a atividade de deverá terminar ou ser entregue. 6.2 - Planejamento dos Recu cursos e Preparação do Orçamento Com a identificação e a programação ão das atividades prontas, é preciso definir e ident ntificar os recursos necessários para sua realizaç ação. Estes são classificados em quatro categorias: as: • Mão de obra – gerentes, pessoal adm dministrativo, serviços de terceiros. • Material permanente – equipamento tos e instalações. • Material de consumo – materiais de em manutenção, combustível, materiais de escritóri ório, peças de reposição etc. • Serviços – transportes, viagens, hosp spedagens, serviços especializados. • Outras despesas – taxas, impostos,, e eventuais etc. Para fazer a preparação do orçament nto é importante ter as seguintes informações: • Custo unitário de cada recurso. • Duração das atividades – que multipl iplicada pelo custo unitário, permitirá sua estimati ativa de custo. • Custos indiretos – aqueles difícei ceis de serem calculados por se tratarem de despesas d necessárias, apesar de não serem prod roduzidas pelas atividades. 6.3 - Avaliação dos Riscos De acordo com Maximimiano (2004,, p p. 153) “[...] No processo de planejamento oper eracional, os riscos devem ser identificados e an analisados, para possibilitar o planejamento de ações aç que reduzam sua ocorrência ou minimizem em suas conseqüências [...]”. Depois de identificados, os riscos dev evem ser analisados e classificados quanto à possi ssibilidade de ocorrerem e a gravidade dos imp pactos que afetarão a realização das atividades es. É esta análise que vai possibilitar o planeja ejamento das ações que vão responder a essess riscos r de forma a reduzi-los ou minimizar suass cconseqüências. A identificação dos riscos deve serr ffeita com base na lista de atividades e recurso rsos e nos objetivos a serem alcançados. Deve-sse buscar o maior número de informações possív síveis para reduzir às incertezas, como o estudo od de eventos passados de atividades similares, a análise an do local da realização das atividades e do cadastro dos fornecedores de recursos, por exe xemplo. 37 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL Os riscos são condições ou eventos qu que afetam a realização de uma atividade ou um m objetivo de modo a ameaçá-los, mas são iner erentes a muitas situações. A falta de informaçõ ções ou o desconhecimento sobre as atividad dades a serem executadas resulta nas incer ertezas e maximização dos riscos. E no ambie biente competitivo dos tempos atuais não há certezas, c apenas riscos e oportunidades. A conclusão do processo de planejam jamento operacional se dá com a previsão dos meios m de controle das atividades, do consumo mo dos recursos, dos riscos, dos objetivos e de outras variáreis que foram incluídas nos plan anos. 38 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL 7 - DIFERENÇAS ENTRE O OS TRÊS TIPOS DE PLANEJAMENTO TO Baseando-se nas variáveis de prazo,, a amplitude, riscos, atividades e flexibilidades, a diferença d básica entre os planos estratégico, tát tático e operacional pode ser visto da seguinte form orma: A seguir encontram-se as diferençass e entre o planejamento estratégico e planejamento nto tático; e planejamento tático e planejamento nto operacional. Considerando-se as mudanças nas emp mpresas, podem-se estabelecer três níveis de mud udança; o estratégico, o tático e o operaciona nal. Conforme nos mostra as tabelas acima, a m mudança maior é no nível estratégico, o que po pode provocar alterações nos outros níveis da emp presa. Na consideração dos níveis estraté tégicos e táticos, pode-se ter alguma dificuld uldade de diferenciá-los, pois não existe distin stinção absoluta entre eles. O primeiro está vo voltado à dimensão estratégica da empresa, re referindo-se a seus objetivos e a sua eficácia. O segundo está mais voltado aos meios para alc lcançar os objetivos especificados, ou seja, refer ere-se aos componentes da empresa e a sua efici iciência. Na elaboração do planejamento tátic tico, encontram-se dificuldades de ordem prática ica, pois é necessário definir objetivos de mais is curto prazo, ou seja, partições dos objetivoss d de longo prazo, a fim de que a consecução dos os primeiros possa levar à concretização dos últim timos. Mas esses problemas podem ser mini inimizados se o administrador/empresário tiver tiv real conhecimento do campo de cada um d dos tipos de planejamento. Conforme Oliveira et al (2006,, p.51) “estratégia e tática são dois aspec pectos de comportamento”. Enquanto a estratég tégia é relacionada aos objetivos de longo prazo e com os 39 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL modos de persegui-los que afetam a empresa como um todo; a tática faz relação com metas de curto prazo e com os meios neces cessários de atingi-las que afetam somente uma a parte p da empresa. O planejamento estratégico é conside iderado como sendo o planejamento de longo alca lcance, no qual o horizonte de tempo é maior ior do que um ano, sendo muito comum nas empresas e brasileiras, onde encontramos plane anejamentos na ordem de cinco anos. Devido o ao seu planejamento temporal longo, o p planejamento estratégico opera com dados que q são freqüentemente incompletos e imprec recisos. O planejamento tático envolve um ho horizonte de tempo intermediário, geralmente um u ao ou menos. E o planejamento operaciona nal é considerado a tomada de decisão de curto rto prazo, freqüentemente feita em horas, dia dias ou semanas. É comum encontrarmos dado dos muito apurados e precisos e seus métodoss d devem ser capazes de manipular um grande vo volume de dados. 40 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL 8 - CONCLUSÃO Planejar pode tornar a rotina das em empresas mais eficiente e interessante. A importâ rtância do planejamento é algo que precisa ser er despertado em todo empresário do mundo atu tual. Para uma empresa permanecer na “selva lva da concorrência”, é fundamental dar a imp portância devida ao planejamento. Planejamento é o trabalho de pre reparação para qualquer empreendimento, no o qual se estabelecem os objetivos, dos recurso rsos utilizados para atingi-los e das políticas que e deverão governar a aquisição, utilização e disp isposição desses recursos, etapas, prazos e meioss para sua concretização. É um processo no qual al se organizam as informações e dados important ntes, para manter a sua empresa funcionando do e poder atingir determinados objetivos. Com omo toda empresa busca o lucro, este objetivo tivo pode ser subentendido e não precisa explici icitamente estar presente no planejamento. A se segunda parte da definição de planejamento, dass políticas que deverão governar a aquisição, uti utilização e disposição dos recursos, trata de como o se deve fazer compras e usar as mercadoriass da empresa, segundo a decisão de seu dono. Em poucas palavras: é a forma como a empresa ad deve funcionar. Estratégia é a arte de aplicar os m meios disponíveis com vista à consecução de objetivos o específicos. Por estratégia devemo os entender a capacidade de antecipar situ tuações e comportamentos do mercado e de pessoas. Ao saber quais as atitudes que ue nossos consumidores irão tomar, podemos au aumentar nosso faturamento, procurando atender er melhor as suas necessidades, por exemplo. Tática, por sua vez, é uma atividade ee específica realizada para atingir um objetivo. É a subdivisão da estratégia. É um esq esquema específico de emprego de alguns recurso sos dentro de uma estratégia geral. Por exemplo lo, em futebol e nos outros esportes sempre ouvim vimos falar em tática, quando se comenta sobre re os procedimentos usados pelo treinador para fazer fa uma equipe ganhar um título. No planejamento elaboram-se estraté tégias para chegar aos seus objetivos e aplicam-se se táticas para cada objetivo específico. O pl planejamento otimiza sua chance de sucesso.. Ele não garante o sucesso, mas colabora a para a diminuição dos riscos. Isso porque, e, com o planejamento, os riscos são efetivame mente calculados. Um planejamento mostra como o e empresário pode aproveitar uma grande oportu rtunidade. Mostra também como aperfeiçoar oss rrecursos disponíveis, pois, quando se planeja, podem-se p visualizar cada parte da empresa.. A Ao mesmo tempo, o planejamento nos permit ite ver a empresa como um todo, o que vai no nos ajudar a desenvolver métodos e estratégias eficientes ef para o crescimento da empresa. As empresas que não forem capaz azes de ter um planejamento e visão clara de d como diferenciar-se uma das outras, serão o ffacilmente aniquiladas pelos concorrentes. 41 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL Diante de tantas transformações que e estão ocorrendo nesses últimos anos, qualquerr empresa que deseja ter sucesso e manter-se ne nele terá que ajustar seu perfil ao mercado cada a vvez mais exigente e não esquecer que planejar ar é preciso. Com a intensificação da competição e em conseqüência da internacionalização dos negó gócios, da escassez de recursos e da aceleração od do processo de inovação dos produtos, mudaram m a visão do ambiente nas empresas privadas. s. Os problemas de produção e distribuição tornar aram-se maiores e mais complexos, e a esses foram adicionadas preocupações com om saltos tecnológicos, com obsolescência, com m mudanças estruturais na economia e no mercad ado, e nas relações da empresa com o governo e a sociedade. A atenção às pressões externas pass ssou a ser tema central à medida que as organ ganizações começaram a ser vistas como sistema mas dinâmicos de resolução de problemas, aprimor orando-se os conceitos referentes à como elass mudam e como essas mudanças podem ser influe luenciadas e administradas •Elementos que são explicitamente re relevantes para organização e estão em contato com co ela (ambiente específico); •Elementos do ambiente que são pote tencialmente relevantes para a organização e estã stão indiretamente em contato com ela (am (ambiente geral); •Elementos que são efetivamente resi esiduais – que estão somente lá fora. No ambiente geral, estão às condições ões: •Tecnológicas; •Legais; •Políticas; •Econômicas; •Demográficas; •Ecológicas, e; •Culturais. O ambiente específico, em contraste ste, é composto de organizações ou indivíduos,, os quais estão diretamente interagindo com a organização. Estão os clientes, fornecedores, si sindicatos e associações de classe. A distinção ção entre o ambiente geral e o específico, ent ntretanto, dependerá das atividades centrais de e cada organização. O ambiente externo das empresass é formado pelos fornecedores, concorrentes, es, órgãos governamentais, sindicatos e associaç ações, comunidade local, imprensa e público em geral ge O ambiente externo considerado pela ela empresa é formado por: clientes, governo, inst nstituições financeiras, fornecedores, comunidad dade, concorrentes e mídia (imprensa). No que e tange a análise do ambiente externo, as variáv iáveis trabalhadas são ameaças e oportunidades. Com relação ao ambiente interno da das empresas, As informações internas visam det eterminar até que ponto a empresa tem condiçõ ições de aproveitar as oportunidades ou enfrent entar as 42 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL barreiras, assim como identificar oss pontos que devem ser fortalecidos para tal confronto. co Determinados fatores e os agrupa da a sseguinte forma: •Fatores administrativos e organizacio cionais: dizem respeito à capacidade gerencial e aos ao recursos humanos da empresa; •Fatores operacionais: dizem respeito ito à capacidade produtiva da empresa; •Fatores de marketing: são fatores rel relacionados com o mercado; •Fatores financeiros: enfocam-se na a análise financeira da empresa. O ambiente interno é formado po por: funcionários, equipamentos, tecnologia,, recursos financeiros e produtos. As variáveiss ttrabalhadas na análise do ambiente interno da a empresa são seus pontos fortes e fracos. 43 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL GLOSSÁRIO ntínuo e sistemático de pesquisa para avaliar p produtos, BENCHMARKING : é o processo cont serviços e processos de organizações es que são reconhecidas como líderes, com o prop opósito de aprimoramento organizacional. EFICÁCIA: medida do rendimento glob lobal do sistema. É fazer o que é preciso ser feito. to. Referese à contribuição dos resultados obtid tidos para alcance dos objetivos globais da empresa esa. EFICIÊNCIA: medida de rendimento in individual dos componentes do sistema. É fazer er certo o que está sendo feito. Refere-se à o otimização dos recursos utilizados para a obten enção dos resultados. ESTRATÉGIA: caminho, maneira o ou ação formulada e adequada para alcançar, a preferencialmente, de maneira difere renciada, os objetivos, desafios e metas estabelec lecidos, no melhor posicionamento da empresa pe perante seu ambiente. PLANEJAMENTO: é o processo de estab tabelecer objetivos e determinar o que deve ser fe feito para alcançá-los. PLANEJAMENTO ADAPTATIVO: é o plan lanejamento voltado para as contingências e para ra o futuro da organização. É um plano de aderên ência. PLANEJAMENTO CONSERVADOR: é o p planejamento voltado para a estabilidade e man anutenção da situação existente. É um plano de ep projeção retrospectiva. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: e o plano dos planos que envolve toda a orga ganização, focalizando o longo prazo e que define ine o seu futuro e o destino. PLANEJAMENTO OPERACIONAL: é o pl plano que aborda cada operação, de maneira deta etalhada e analítica e feito a curto prazo. PLANEJAMENTO OTIMIZANTE: é o plan lanejamento voltado para a adaptabilidade e inov novação. É predominantemente incremental. PLANEJAMENTO TÁTICO: é o plano qu que envolve cada unidade ou departamento e definido de a médio prazo, geralmente um ano. PLANO: É uma colocação ordenada d daquilo que é necessário fazer para atingir o o objetivo. Formulação do resultado final da util tilização de determinada metodologia. Documento nto formal que consolida informações, atividades es e decisões desenvolvidas no processo. 44 INS INSTITUT ITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃ UAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL PROCESSO DE PLANEJAMENTO: é a seqüência de seis passos: definição dos ob objetivos, verificação da situação atual, premis issas quanto ao futuro, análise das alternativass de d ação, escolha da melhor alternativa e imple lementação do plano e avaliação dos resultados. TÁTICA: ação relacionada com met etas de curto prazo e com meios de alcançá--las que, geralmente, afetam somente parte da empresa. Indicação dos instrumentos que a emp mpresa irá utilizar para perseguir as orientaçõess das estratégias. 45