Ata da Reunião do Advisory Board CFASB Data: 14/08/2015, à partir das 12:00h. Local: Franklin Templeton Investimentos (Brasil) Ltda, Rua Brigadeiro Faria Lima 3311, 5º. Andar. Membros Presentes: Ana Novaes, Daniel Celano, Luis Fernando Affonso, Marcos de Callis, Matheus Tarzia; Pedro Martins. Membro ausente: Rafael Campos. Secretária do Conselho: Mônica Carvalho Em 14 de agosto de 2015 realizou-se a reunião do Advisory Board da CFA Society Brazil (daqui em diante denominado “AB”), que contou com a participação dos Conselheiros Ana Novaes, Daniel Celano, Luis Fernando Affonso, Marcos de Callis, Matheus Tarzia; Pedro Martins. Rafael Campos não pôde participar da reunião, por estar em viagem. Foram convidados também os coordenadores do Comitês de Governança Corporativa (CGC), Guilherme Cleffe, e do Comitê de Financial Analysis e Accountability (CFAA), Jorge Saab. Ambos não puderam comparecer, mas enviaram atualizações sobre o movimento dos Comitês por meio da Secretária do Conselho, Mônica Carvalho. 1. Pauta recorrente 1.1. Atualização sobre o CFAA (Mônica Carvalho) A Secretária do Conselho reportou as atividades recentes do CFAA, comunicando a adesão de dois novos membros ao Comitê (Leandro Terui, e Afonso Filho), o que faz com que o Comitê tenha agora quatro membros efetivos. A ideia de desenvolver Ata da Reunião do Advisory Board da CFASB, 14 de agosto de 2015 1 trabalhos conjuntos com o Comitê de Governança Corporativa foi já iniciada, tendo sido um tema comum – a análise da forma de reporte do CAPEX no Caso Petrobrás – escolhido como o próximo tópico a ser desenvolvido com vistas à publicação de um paper. Falou-se também sobre a decisão ainda pendente de ter estes trabalhos mais divulgados junto à comunidade de membros do CFA, o que deve ser iniciado por meio de apresentações curtas em conjunto com outros eventos da CFASB. A decisão deve ser tomada junto ao Board da CFASB em breve, uma vez que o paper mais recente, escrito pelo Gustavo Brotto, já foi devidamente circulado entre membros do Board da CFASB para avaliação. Finalmente, ficou decidido que o Conselheiro Luis Fernando, que também participa do Board da CFASB, vai levar novamente o assunto para discussão durante o off-site meeting que ocorrerá na última semana de agosto. 1.2. Atualização sobre o CGC (Mônica Carvalho) Quanto ao Comitê de Governança Corporativa, foi reportada a sua participação ativa na audiência restrita da BM&F BOVESPA para discutir a Governança das Estatais. O coordenador do Comitê, Guilherme Cleffe, participou das reuniões e em seguida foi elaborada uma proposta de medidas a serem incluídas no documento em elaboração pela BM&F. A sugestão foi encaminhada e a BM&F enviou e-mail de agradecimento pela contribuição, tendo inclusive acatado parcialmente algumas das sugestões oferecidas. Os trabalhos para o desenvolvimento de um novo paper pelo Comitê também já se iniciaram, tendo como tema a análise dos aspectos de Governança (transparência, prestação de contas) ocorridos no Caso Petrobrás. O foco também deverá ser o disclosure de CAPEX no caso, de forma a compor um tema conjunto com o desenvolvido pelo CFAA. Foi reportado também o afastamento do membro Arthur Nabuco do Comitê. 1.3. Sobre a participação em audiências públicas e restritas: Foi relatada (como descrito acima), a participação na audiência restrita da BM&F BOVESPA sobre a Governança das Estatais. Foi também levantado, pela Secretária do Conselho, a questão da baixa adesão dos membros na contribuição para audiências públicas que tenham cunho voltado para práticas contábeis. Foi citada como exemplo a audiência pública em aberto na data da realização desta reunião, a saber, a Instrução Ata da Reunião do Advisory Board da CFASB, 14 de agosto de 2015 2 alteradora do Plano Contábil dos Fundos de Investimento – COFI, anexo à Instrução CVM nº 438/06. Concluiu-se que a baixa adesão é fruto da natureza da base de membros da Society, na sua maioria profissionais de análise de investimentos (há pouquíssimos profissionais de controladoria e contabilidade). Foi ressaltado também que o número de audiências públicas em 2015 tem sido pequeno, razão pela qual esta forma de participação consequentemente tem sido reduzida. 2. Pauta Nova: 2.1. Conference call com Bob Luck, Diretor de Esforços de Advocacy (Americas), do CFA Institute: A Secretária do Conselho relatou a conversa telefônica com o Bob Luck para discutir as propostas de pauta de Advocacy para os próximos meses. A proposta foi elaborada com base em entrevistas individuais com os membros do Advisory Board; foi relatado que as propostas foram elogiadas pelo mérito e conteúdo. Outro assunto bastante relevante e tratado na conversa foi o desejo do CFAI em ampliar o orçamento para as iniciativas de Advocacy, para o que foi solicitado um plano de ação e discriminação das áreas prioritárias para o uso dos recursos. O CFAI deseja ampliar o repasse de recursos para a CFA Society do Brasil e vai iniciar o processo de confecção do seu budget em meados de setembro, tendo solicitado uma estimativa nossa até janeiro. Foi constatado o consenso entre os membros do AB que uma área prioritária para desenvolvimento futuro é a associação com alguma instituição de ensino superior para a elaboração de pesquisas e suporte técnico para a produção de conhecimento local. Ficou decidido que serão retomadas as conversas com o INSPER (por meio do Conselheiro Luis Fernando Affonso) e com a FGV (por meio da Secretária do Conselho) para serem averiguadas as possibilidades de parceria. Igualmente, é consenso que deva ser mantido o orçamento para manutenção de um consultor para o Advisory Board (posição que inclui a função de Secretaria do Conselho). Foi levantada também a possibilidade de contratação de serviços de relações com a imprensa, chegando-se à conclusão que este é um serviço menos prioritário, mas que pode contar com um Ata da Reunião do Advisory Board da CFASB, 14 de agosto de 2015 3 orçamento específico para atuações ad hoc. O Conselheiro Pedro Martins levantou a questão sobre o papel da CFA Society como formadora de opinião, questionando se deve ser este o papel da CFASB e, como consequência, se a Society deve ser mais ativa junto à imprensa. Chegou-se ao consenso que um gargalo é a produção de conhecimento para que esta relação se dê de forma mais consistente e amiúde. Outras áreas mencionadas como prioritárias para o direcionamento de recursos (dentro desta mesma questão) são a maior divulgação e promoção do reconhecimento da “marca CFA”, internamente (entre os membros) e externamente (no mercado). O Conselheiro Pedro Martins entende que deva ser encaminhada uma proposta concreta ao CFAI para esta finalidade, tendo se disposto a preparar um esboço a ser discutido com os membros do AB na próxima reunião. Igualmente, foi decidido que será feita uma conferência telefônica com o Bob Luck para se compreender a forma como a possível ampliação de budget deve ocorrer: se por meio de uma ampliação do budget da CFASB ou por meio de uma segregação de recursos específicos para as iniciativas de Advocacy. Tal informação deve ser então utilizada para a formulação de proposta a ser enviada ao CFAI. Quanto à esta conversa, também foi comunicado o desejo do Presidente do CFA Institute de visitar o Brasil; concordou-se que o prazo de três meses para o planejamento da visita (abordando também reguladores, parceiros-universidades, etc.) é suficiente – dependendo, portanto, apenas da confirmação do interesse e da escolha de uma data adequada para todos. 2.2. Participação do CFAI na contribuição para as fases subsequentes da audiência restrita da BM&F BOVESPA sobre a Governança das Estatais: Foi relatado pelo Conselheiro Luis Fernando que recebeu um e-mail do CFA Institute sobre o resultado e subsequentes desenvolvimentos da audiência restrita da BM&F BOVESPA sobre Governança nas Estatais e o desejo do CFA Institute de contribuir com sugestões para tal. Ficou decidido que será feito um contato com a BM&F BOVESPA para se ter melhor ciência sobre como serão as próximas etapas do processo, Ata da Reunião do Advisory Board da CFASB, 14 de agosto de 2015 4 sendo claro que, na presente etapa, o AB, por meio do Comitê de Governança, já apresentou contribuição relevante. Os próximos passos a serem tomados devem ser: (1) ouvir a BM&F BOVESPA com respeito à estruturação do processo de audiências; (2) recolher material relevante, já existente nas pesquisas publicadas pelo CFAI; (3) participar pro-ativamente da audiência pública a ser realizada na primeira metade de 2016. 2.3. Sobre a aproximação com reguladores e outras entidades de mercado: Em acompanhamento do que foi levantado na última reunião do AB, falou-se então sobre possíveis ações de Advocacy junto à PREVIC (Superintendência Nacional de Previdência Complementar, que atua na fiscalização e supervisão dos fundos de pensão), o Conselheiro Daniel Celano se prontificou a marcar uma próxima reunião com representantes da PREVIC, para o que será acompanhado da Secretária do Conselho. OS contatos preliminares já estão sendo realizados e a reunião deverá ocorrer em setembro. Como forma de aproximação, serão levados materiais: 1. Paper (Frente/Verso) melhores práticas para Fundos de Pensão (Investidores Institucionais) 2. Paper (Frente/verso) conteúdo programático, mínimo/nivelador, em linha com a certificação CFA para dirigentes de fundos de pensão 3. Sumário do GIPS (com um breve resumo introdutório) com “key-messages”, do porquê o GIPS é importante. Quanto à aproximação com a SUSEP, apesar de não ser prioritária, a Conselheira Ana Novaes se prontificou a ajudar no acesso a um contato dentro da Instituição; um fator catalizador para a aproximação pode ser a eventual publicação de regulação específica para o segmento que, segundo informações recebidas pelo Conselheiro Luis Fernando Affonso, devem ocorrer ainda no ano de 2015. Falou-se finalmente sobre a iniciativa de aproximação também com o IBGC, como uma atividade que não deva demandar esforços concentrados, mas com a finalidade de se manter boas relações de “vizinhança”; deverá ser marcada uma reunião Ata da Reunião do Advisory Board da CFASB, 14 de agosto de 2015 5 em setembro, para o Conselheiro Rafael Campos e a Secretária do Conselho, quando deverão conhecer o novo gerente de Advocacy da Instituição. 2.4. Sobre a aproximação com o corpo técnico e permanente da CVM: Foi colocado pelos Conselheiros Marcos de Callis e Luis Fernando Affonso que há necessidade de se estabelecer laços fortes com o corpo técnico permanente da CVM, de forma a consolidar os esforços de aproximação com a entidade. Como forma de colaboração, a Conselheira Ana Novaes explicou como funciona a estrutura interna da CVM, destacando quais são as pessoas-chave para a CFASB firmar relações, e este “roteiro” deve ser utilizado para referência nos contatos futuros. A reunião foi encerrada com o aviso de que a próxima reunião deverá ser realizada em 25 de setembro de 2015. 6 Conselheiros: Ana Novaes Daniel Celano Luís Fernando Affonso Marcos De Callis Matheus Tarzia Pedro Martins Junior Ata lavrada pela Secretária do AB, Mônica R. de Carvalho. Ata da Reunião do Advisory Board da CFASB, 14 de agosto de 2015 7 Ata da Reunião do Advisory Board da CFASB, 14 de agosto de 2015