DESTAQUE n TRANSPORTE COLETIVO INFORMATIVO CENTRO curítiba DE FORMAÇÃO IRMà agosto 1983 ARAÚJO 234-7833 11^9 it frM KeíiiiEiít Ê isso ai mesmo. Novamente a história se repete. 1 O ônibus subiu,sem que o povo fosse ao iftenos ouvido. Participação?? Ficou só nos discursos. Particpar não é ouvir os discur sos de horas, dos técnicos da Prefeitura. Participar é DISCUTIR, é INTERFERIR, defendendo os interesses do po ,vo, neste caso, do usuário, do trabalhador que faz do ônibus seu meio de chegar ao trabalho. E VEJAM SC. 0 ônibus subiu 60% nos últimos 6 meses. Foi de Cr$ 35,CO para 80,00. E qual foi o reajuste nos nossos sala rios. E tem mais. Você sabia que de janeiro de 1981 a agosto de 1983 o oreço da passagem subiu 960 %. Mas aconteee que nesse mesmo período o salário subiu 500 %. E uma loucura. Mas o M A B, através da Comis ' são de Transportes e das Associações, acha que essa luta tem que ser levada em frente. Ou a gente se organiza e luta, ou no próximo aumento, estaremos trabalhando só para pagar a passagem do ônibus. Por isso vamos discutir e levar essa luta em frente. I C E * * * * * Ônibus pode ir a Cr$ 80,00 na 69 feira..01 Passagens de ônibus baixaram 01 Usuário Contesta aumento do Ônibus 02 Bairros Protestam Contra Nova Tarifa ...02 Pressões adiam Aumento das Tarifas de 02 Oni bus_ * Povo não é Consultado 03 * Persiste Impasse no Aumento do Ônibus ..03 N.0 -/BIBLIOTECA. População quer Preço do ônibus mais Baixo 04 Ônibus sobe na Marra 05 Pressões Mantém Reajuste 05 Sigilo 05 Ônibus Sobe^ E Oficial 06 No Sábado, Ônibus passa para Cr$ 80 .06 Ônibus a Cr$ 80 já neste Sábado 07 Mais Protestos Contra Nova Tarifa de Ônibus 08 M A B quer um Novo Cálculo da Tarifa.08 Ônibus: Aumento Gera Protestos ......09 Manifestações Contra o Aumento do 0nibus _. ^0 Ônibus aumenta Sábado 10 MAB quer um novo Calculo da Tarifa...10 Usuários Lutam Contra Reajuste 11 C0MEC quer reorganizar Transporte ...12 Aumento do Transporte é Discutido 12 Amanhã Aumento dos Intermunicipais...12 Empresas de Ônibus Falsificam Percur sos • ^3 Bairros Desconfiam do Cálculo da Tarifa 13 o ; ; SO^OOiiaó AUMENTO PRÓXIMO f praiicaincntc ccnò o ícajusic do iransponc colcii\o a semana, ou o mais tardar, na próxima scsundatcira, c conforme as inlorma côcs a partir do depoimemo do diretor do Dcpanamcnio de Ulilidade Pública na Câmara Municipal, a larifa deverá passar para Cri KO ou aic CrS S5 nos expressos, alimcmadores c vonvcnclonais, subindo enire 4?ío c 5Ü0;o em relação ao aiual valor. Os vereadores acrediiam que o valor da iariía sc.ia definido já no dia de hoje, e por isro mesmo o vereador Rubens Amonio enuou, pedindo urgência, com uma proposta adiando a maioração que somenie seria auiorb-ada quando do aumento do salário mínimo, cm nü\ embro próximo. A proposta do vereador, que dificilmente será aprovada e mesmo que isto vmlia a acontecer, esbarrará cm questões lerais - inclusive o contrate firmado entre Prefehura c empresas de uanspones coletivos - c apenas uma questão dentro do novo reajuste. Outro vereador, Sady Ricardo, pi opôs mas não será -analisado para esta situação - que seja aptovada a larifa especial para determinadas classes menos privilegiadas. Alguns vereadores, também entendem que poderão discutir o aumento antes do Prefeito assi- : ) ] ] ' Os usuários deverão iniciar o mês pagando mais pelo transporte. nar o Decreto autorizando a correção, de forma que, se isto vier ocorrer, podem acontecer surpresas inclusive aos próprios diretores de departamento da Prefeitura. No primeiro encontro, por exemplo, uma das solicitações feijas foi para que os cálculos fossem aptesentados de forma mais simples. O AUMENTO O reajuste de -15°,o a :sOu.ro acompanha a iaflácâo, c de cena forma, os reajustes de salário. Fm janeiro deste ano. a larifa em C uritiba era de OS ??, subindo logo no inicio do mês para CrS >0 quando os empresários queriam CrS 60. De- na composição do custo da ta-rifa. Os seletivos, com um aumento em torno de_ ^C/o, podem chegar a CrS 160 apioximadamente ou ate um pouco mais. Mas desta ve/ os aumentos não corresponderão a novas melhorias, nas mesmas proporções de outras ve/es, como renovação de frota, extensão de linhas oú criação de no' vas linhas. Inclusive, dó último reajuste, quando foram prometidos a instalação de linhas de cireulares especificas em cada bairro, ainda falta muito a cumprir. Algumas das poucas linhas ativadas estão atualmente praticamente paradas. pois houve o repasse do aumento do combustível, no dia 24 de abri! passado, quando a tarifa ficou em CrS 55 r*gora subindo para CrS 85, por exemplo, ficará, em seis meses, bem pe-ada se considerado que ate o dia ?1 de de/embro passado seis meses atrás - custava CrS í?. O valor porem ainda não está oficialmente definido c o que existe c a lógica, as informações não oficiais e o que c costumeiro - ou seja - o reajuste acompanhando de peno a inflação, mas sendo compens 'do pelos repasses, quando os aumentos do combustível ou outros pesam em mais de 5<,7o 0 POVO FOl CHAMA&O A PAÈTIOpA DA DÍSOJ&SÃC feoSfet o V-iwtJJrO õo omifeos ????? V£-M O (2uE o ?oVO ODNSfcCíufO VÃõ HA PEA AC^eDlTAS ..... Passagens de ônibus baixaram As passagens de ônibus para os bairros situados no município de Piraquara, servidos pela Empresa de Transportes Coletivos Kxpresso Azul, baixaram de preço no último dia 25. A diminuição de preços foi mínima, e deveu-se à retirada de arrendondamentos que as empresas de linhas intermunicipais costumam fazer por conta própria, dando como desculpa que é o preço do seguro imbutido na passagem. ia 2 Si As diminuições de preços foram mínimas: linhas como Vargem Grande, Vila Maria Antonieta. Vila Amélia, baixaram de 85 para 84 cruzeiros, Na Estação Pinhais caiu de 80 para 78, e na Jardim Maringá, de JQ para 66 cruzeiros. O Supletivo Shopping baixou de 110 para 107 cruzeiros. Na Secrectaria dos Transportes informou-se que o Conselho de Transportes Coletivos Rodoviários Intermunicipaisresolveu colocar em prática a resolução 89/80 e normalizar a situação, Agora, a cobrança de seguros só pode ser feita à parte da passagem, devendo o passageiro pagar, se quiser, mais 8 cruzeiros, nas linhas até 50 qui iômetros. A atitude da secretaria resultou de instâncias de associações de j]]£fadores Jjgadasjto MAjB Movimento de AssodaçÈeii Lde Bairros de ^Curinha—e.-_Regiãx) Metropolitana.^que tem como um oi dos objetivos incluir os transportes de determinadas regiões periféricas no sistema municipal de Curitiba, o que implica cm tarifa única, linhas de expresso, entre outras vantagens. Os arrendondamentos ilegais foram descobertos por acaso. Mas uma briga muito grande está sendo feita para rever a quilometragem das linhas, freqüentemente contadas a mais, o que permite passagens mais altas. 1 ~ Cnibus ds 5,15 A Vila São Pedro está precisando de um ônibus no sentido bairro-centro às 5 horas, 15 minutos da manhã. E grande o número de trabalhadores que necessitam deslocar-se cedo, e somente dispõem da linha Uberaba, que. passa distante 1 quilômetro' da Vila São Paulo. Usuário contesta* < - o. - ■'■: ■ '; ■, 11 J e A decisão da Prefeitura Municipal de Curitiba cm conceder o reajuste tanfário do iransporte coletivo urbano a partir do próximo dia 1." de julho, çt.éndo a tarifa sócia! única deverá p2S:.ar para C:$80. esta sendo contestada pelo MAB -Movimento de Associações de Bairros de Curitiba e Região Metropolitana. Segundo integrantes da Comissão de Transportes daquela entidade que concederam entrevista coletiva na tarde de ontem na Casa do Jornalista, caso o prefeito Maurício Fruet assine o decreto, estará faltando com o compromisso assumido no último dia 22 de perante mais de 20 mil moradores de bairro, quando prometeu uma "administração transparente". ADIAMENTO SOLICITADO De acordo com Lafaite Santos Neves, um dos entrevistados, o rainimo que o prefeito poderia fazer para honrar o seu compromisso, seris adiar o aumento, ate que os cálculos sejam revistos e dcíaIhadamentc explicados com a.participaçâo de uma comissão de moradores c usuários do transporte coletivo. Entendem os integramos do MAB que estiveram reunidos no inicio da semana com o diretor do Departamento de Utilidade Pública da Prefeitura, serem os cálculos para revisão da tarifa fundamentada numa metodologia já ultrapassada, mesmo porijue a legislação especifica é datada de 1955, consequentemente bastante distante da realidade atual. Para Amedeu Eonatto, outro membro do movimento, a planilha de custos apresentados pela Prefeitura apresenta algumas discom as quais os moradores não podem concordar. Segunoo ele, os cálculos abrangem cerca de 10 itens, a saber: Depreciação ca frota; Combustíveis; Lubrificaçâo; Rodagem; Manutenção; vo; Pessoal Administrativo; Seguros, Licenças e luxsts; Cünligências; e Remuneração do Capital. "Destes itens, alguns merecem' maiores esclarecimentos, o o de "Contingências"; que representa 3,8% do prearifa, lespondendc por uma arrecadarão diária na ordem de 2, 2 milhões de cruzeiros". No seu entender, contingências c â porcentagem paga pelo usuário para a empresa fazer acréscimo de ünhase ônibus, quando houver necessidade. "Ora, só acontece este acréscimo de linhas e ônibus - continua - quando há um aumento real de passageiros para tal. Havendo um aumento de usuários, as despesas com os novos ônibus serão cobertas". Ele fala também do item "Pessoal de Manutenção", que corresponde a um mecânico para cada 2 ônibus, quando na verdade as empresas neste caso não possuem nem 20t!'o dos mecânicos que deveriam possuir". Como esse item também corresponde a 3,8% no preço da tarifa, pode-se afirmar que ai tarnbém está havendo um acréscimo indevido nas tarifas, na ordem de 3,1 por cento". Foram analisados igualmente aspectos concernentes ao item "peças", em torno de 12% do preço do veiculo, quer eles sejam novos ou velhos e que representam uma arrecadação diária de 4.5 milhões de cruzeiros, somente para reposição de pecas. O MAB disp.inda do item "Pessoa! de Administração", estimado em 10% do Pessoal de Tráfego e Manutenção e por conseguinte fundamentado em estimativas falsas, bem como se posiciona frontalmente ao arredondamento da^arifa de CrJ78,92 para CríSO,00, alegando que somente neste item as empresas terSo ura lucro extraordinário de 778 mil cruzeiros, diariamente, enquanto o trabalhador se vê cada vez mais onerado. Tarifa intermunicipal As passagens de ônibus intermunicipais poderão sofrer já na primeira quinzena de julho ura aumento na ordem de 10% da tarifa atual, a titulo de repasse do último aumento do preço do combustível. O assunto encontra-se em estudos na Secretaria dos Transportes, que no entanto somente deverá dar uma definição a respeito após o dia 10 de julho. O pedido do Sindicato dos Empresários de Transporte Coleti,\o do Paraná foi tratado era recente reunião do secretário Deni Schwartz com empresários do setor, da qual participaram ainda o dirctor-geral da Secretaria, Renato Meister e o diretor do DSTC-tamento dos Serviços de Transporte Comercial, Darcy Gomes de Moraes, além do deputado estadual Nilso Sguarezzi. Alegam os empresários que estão tendo prejuízos nas linhas cm razão dos últimos aumentos nos acessórios e no combustível. O encontro foi provocado pela diretoria do Sindicato dos Empresários de Transporte Coletivo, com a finalidade de pedir o apressamemo do órgão oficial na definição do pedido de repasse, feito anteriormente à Secretaria dos Transportes. O aumento poderá ser concedido com base no reajuste estabeIccido pelo DNER e nas tarifas de transporte coletivo do Rio Grande do Sul, que foram corrigidos em 10 por cento. Todavia, a Secretaria dos Transportes pediu um prazo até 10 de julho, para dar f definição a respeito. Bairros protestam contra nova tarifa 3 5 as O aumento da tarife dos transportes coletivos em Curitiba, que deverá passar de CrS 55,00 para CrS 80,00 a partir de amanhã, foi recebido com desagrado pela Comissão de Transporte do MAB - Movimento das Associações de Bairros de Curitiba e Região Metropolitana. Ontem essa comissão se reuniu para redigir um documento endereçado ao prefeito Maurício Fruet, solicitando a suspensão temporária do aumento. "Pelo menos até convocar as entidades representativas de 20 mil moradores de bairros da cidade, promessa feita prefeito no dia 22 de maio quando ele anunciou pa-a mais de 15 mil pessoas no Ginásio do Tarumã, que pela primeira vez a população seria chamada para discutir com a cúpula do governo municipal o aumento das tarifas dos ônibus urbanos", disse Lafaiete Santos Neves, da diretoria do MAB, ' .. , . .. . t • - • Também o preço das tantas de ônibus intermunicipais deverá sofrer um novo reajuste já na primeira quinzena de julho, depois que a Secretaria dos Transportes tiver uma definição sobre o pedido de repasse do último aumento do preço do combustível às tarifas, feito pelo Sindicato dos Empresários de Transporte Coletivo do Paraná. Os empresários querem um aumento de 10%, alegando prejuízos em razão dos últimos aumentos nos preços de acessórios e combustíveis. ., ; Pressões adiam iic - a A .' : 3 tarifas de ônibus O numenlo da passagem de ônibus foi adiado p.-irn os próximos dias. provavelmente para o domingo ou segunda-feira. Como o contrato entre a Prcfcilura de Curitiba e as empresas de iransporte coletivo prevê reajustes automáticos semestrais, a Prefeitura estaria inadimplente não concedendo o numenlo a partir de hoje. mas os empresários concordaram cm protelar o reajustamento por nlgtms dias cm virtude das discussões em torno dc alguns itens da planilha de custos que indica o preço das tarifas. O assunto foi intensamente debatido ontem, no plenário da Câmara, entre vereadores, representantes ilos empresários, da Prefeitura e até do Movimento dc Associações de Bairros. Os vereadores, dc ambas as bancadas, se pronunciaram contrários ao aumento - de CrS 55 para CrS 80 c consideram seu percentual muito alto. O coordenador do Movimento de Associações de Bairros. Lafayctc Neves, propôs a criação de uma comissão especial composta por representantes das empresas c usuários para estudar a questão, e pccitii o iidiamcmn do reajuste da tarifa, até que a comissão conclua seus trabalhos. O^ vereadores levaram a sugestão ao prefeito, mas os empresários, segundo seus representantes, rejeitam, já que implicaria num adiamento mais prolongamento do prazo para a concessão do aumcnio. Danlc Frachesk. do Sindicato das Fmprcs.-is. disso que estas estão abrindo mão de pane do lucro dc 12"n a que têm direito e, faycndo um comparativo, afirmou que o preço das passagens na maioria das Capitais brasileiras c mais alio que o dc Curitiba. Enquanto vereadores do PMDR responsabilizaram pelo aumento a politicti econômica do governo federal, o lider do PDS. Santiago I.ossn. pediu um reajuste menor, "dc CrS f>í IHI CrS 70". e Rafael Grecca culpou o prcfeilo que. segundo ele. está se omitindo: "Fruet afirmou - está reeditando Pilatos e quei que nós Iho demos a água. a bacia e a toalha para que la\c suas mãos". As galerias da Câmara esta\am lotadas por motoristas e cobradores, cujo aumento salarial depende do reajuste das tarifas. Aumento do ônibus: Prefeitura quebra promessa POVONÃOJ CONSULTAD O reajuste do torifo dos Ironsportes coletivos, em Curitiba, que deverá passar de Cr$ 55,00 para Cr$ 80,00 a partir de amanhã, foi recebido com desagrado pela Comissão de Transportes do MAB Movimento das Associações de Bairros de Curitiba e Região Metropolitana. Ontem, a comissão se reuniu para redigir um documento endereçado ao prefeito Maurício Fruet, solicifondo o suspensão temporário do aumento. "Pelo menos até convocar as entidades representativas de 20 mil moradores de bairros da cidade, promessa feita pelo prefeito no dia 22 de maio, quando ele anunciou poro mais de 15 mil pessoas, no Ginásio do Tarumã, que pela primeira vez o população seria chamado para discutir com a cúpulõ do governo municipal o aumento das tarifas dos ônibus urbanos", lembrou Lafaiete Santos Neves, da diretoria do MAB. INTERMUNIC1PAIS Também o preço das tarifas de ônibus intermunicipois vai sofrer reajuste na primeira quinzena de julho, depois que a Secretaria dos Transportes tiver uma definição sobre o pedido de repasse do último aumento do preço do combustível às tarifas, feito pelo Sindicato dos Empresários de Transoorte Coletivo do Paraná. Os empresários querem um aumento de 10%, alegando prejuízos em razão dos últimos aumentos nos preços de acessórios e combustíveis. No dia 10 de maio último as tarifas dos ônibus intermunicipais foram reajustadas em 33,5%. Repretentantei de bairroí: cobrando promessa. ■%- ATB QOANDo A ^ENTE VAÍ CONTINOAE. irnpcisserio aumento dos ônibus - . UZíT* Depois de três horas de reunião, ontem à tarde, os empresários ligados ao Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros c o prefeito Maurício Fruet, alem'de alguns vereadores c lécnicos, nâo chegaram a uma conclusão. Os empresários dizem que a tarifa deve ir para CrJ 86 conforme os seus cálculos; a prefeitura diz que deve ser de Cri 78,92 concordando em arredondar para CrJ 80 desde que os empresários compensem essa diferença a mais aumentando o número de quilômetros rodados. O impasse que persiste c agravado pela posição de pane dos vereadores, c pelo movimento de associações de bairro que, ao ter acesso às planilhas de custo, estão contestando alguns itens e reivindicando uma tarifa na faixa de . CrJ 70,00. "y i Sem definição, nova reunião ficou marcada para a próxima " quarta-feira, quando se tentará um ecordo, pois íC-tlc um lado a ^prefeitura têm que se voltar ao atendimento da população, viabiliv zando uma tarifa acessível, de outro, Dantc Luiz Franchesci, membro do Sindicato das Empresas, explica que "matemática são nú| meros", ou seja, existe um custo que nãopode ser ignorado mate, matitamente na formação da nova tarifa.'" A preocupação existe visivelmente de ambas as partes - os J>P PDVO Oi 07.89 membros do sindicato garantem que jamais passou como proposta ou intenção uma pariüisafãn üos coletivos. O transporte coletivo c algo de muita responsabilidade para acidade. No entanto, reconhe' cem também que, se não houver acordo, "alguma coisa lera que ser feita" De parte das empresas, também, o movipicnto organizado, com argumentos fortes, contestando as planilhas de custo, também r geram preocupações, ainda mais que agora os próprios vereadores estão pressionando o prefeito a baixar a tarifa-e a fazer novas exi-' . gências aos empresários. , ■ Para justificar o aumento, os calculos^são complexos- desde o aumento do combustivel, mao-de-obra, peças, pneus, baterias, quiI lômetroiodado, número de passageiros por quilômetro, deprecia; cão dó capital e outros itens são questionados. Como existem dois ' levantamentos diferentes, um apontando uma tarifa dc'CrJ 85 é outro de CrJ 78, é possível que na próxima quarta-feira ó acordo seja í feito em CrJ 80, abrindo mão a prefeitura de algumas exigências rtécnicas como ó aumento das linhas.Porém, se isto acontecer, estapá também aberto um-precedente - em todos os últimos reajustes, o f;aumemo da tarifa foi seguido de melhoria nos ônibus c aumento de^ -carros ou da quilometragem nas linhas. , r._ ' T ifiijájl '1fPi^i;--^^| E ^ ico e d ( i ia Caj ital, o \o tra isporte coletivo traz i tt e antigo problema, mas q ■; . a, pois acaba custi vez maior do; I ; ' es. t n os dolorosos efei/nas assoí Capital, que se coh' to das Assoda- iTRICO li NO CUSTO POR KM ITEM ' Combustível 26,33 1.29 Lubrificantes 5,90 Pneus 8,85 Manutenção de Peças 4,35 Manutenção de Pessoal >w MOMTE. it naní ít-ireAcn NO 0 CUê NÃ^u Cut o Po/i Para se chegai ao pieço da tomou-se o seguinte cálculo: Custo médio por km (Média ; p enida dos custos p/km de todos os tipos de vos) CrS 279,00 MULTIPLICA Quilometragem lotai ia de todos os '• us 203.700 I TOTAL Custo total por dia CrS 5< lO.OO DIVIDE le | s lia 720. 52 ifa CrS íO CrS 80,00 0 | . ste. a ; ii as dí -idas quanto aos Io, a cc missão do MAB se reuniu no dia 27 de junho com o Dr. Mário Brandalize, diretor do Departamento de Utilidade Pública da Prefeitura, que é responsável pelo levantamento do custo - c. ' lo cálculo e as fórmulas são es de uma planilha e são baseados no contrato firmado entre a Prefeitura e as empresas em 1955 e que tem lade por mais 19 anos. . o e 1? de julho e são i , ■ P '\ h a Mi de C as, ] ■ do do ; leo. ■que : de-Sf ', ' " ga explanação dos itei bre o custo da tarifa, pi .; nte ao quadro ai. Pessoal: Motoristas 21,90 Cob! odores 10,29 Despachante 0,40Administração 3,80 Se^uios, taxas e licenças 0,66 Contingências 4,23 Remuneração do capital (lucro) 12,00 100,00% Total CUSTO QUILOMÉTRICO EM CrS POR TIPO DE COLETIVO TIPO ÔNIBUS Custo p/km — CrS % que representa em relação ao total da Frota -t-Nl 12A í A £ iTVAíAÕ i CONVENC. EXPRESSO 334,91 257,25 61,42% riam conhecimento de que empresas com mais ou menos 200 carros só dispunham de 10 mecânicos, isto é, 1 mecânico para cada 20 ônibus o que representaria uma redução de 3,8% no preço da passagem. 2) No item Contingências, que, segundo o contrato, seria uma verba destinada a futuras ampliações de linhas e de horários e que representa 4,23% da tarifa, ros do MAB não sejus; s se há uma ampliação de liaha ou ' h Lrio, é ] J - a demanda auo cobriria os custos o. _ do eles, alguns itens que são baseados em fórmulas de 28 anos ís deveriam ser revistos e outros verificados "in loco" nas empresas, paia que . realmente expressão da verdade. A estas afirmações o Dr. B- i li e respondeu que concorda em parte com algumas delas, principalmente no ilem contingências e que eslava tentando corrigir; Após tonar conhecimento de todos ' poiém, como são baseados em um contratens de custo, inclusive com todos os to legal, a modificação do mesmo não selores, alguns membros da comissão ria de sua alçada, que é a área técnica, de transporte do MAB não concoidaram mas sim da área política. !g .ns dos itens. Segundo eles, exisDiante da afirmação de que a modifiti Jes: c çSo desta planilha de cálculo que orien1) No itt m Pe; ta o lida política, a ita 4,35 ■' " . ■'! ie avistai no Prefei: i, a fc !a de ' ■ ] meto M ■' ;'' Fi ict, q i para cada 2 ' v , 29, , una. ART1CÜL. ALIMENTADGR 276,3t - ? ^% 19,13% A comissão do MAB cobrou do prefeito a participação das associações na decisão do novo preço da tarifa, que foi por ele prometida no encontro cora as asições no lanimã e lhe sobre ■ ,ie achavam f ' planilha de cálculo e no contrato. Tai aram sua preocupação qu; nto à : 1 lidad '. ■ • .!' rf partir de ho. \ isto O ] havia ' " i da pi lia de cált k . "jue não tinha condiçc lososi s, Adiantou. to em di L a po] • ' d sV ! res. Ta -' a ; u a to à d ' ■ do só será . io ..pós um amplo d bre o assunto. Aos integrantes desta ío e i populaçSo em geral esta, ainda, a ça que estas quanto ao critério de —das em conta e que o não atinja prupOrçõcs tao dàuüsas. Empresas já cobram 80 cruzeiros a passagem 'N I \, : í '•- ^ i 1 : * ^ ' ^> • A i li \ :. ! FRUET O prefeito Maurício Fruet, que participou ontem da convenção do PMDB, desconhecia o reajuste à revelia promovido por algumas empresas (classificado por passageiros como "cachorro", ou seja, uma "mordida"). Fruet disse à tarde que somente hoje od amanhã, em entrevista coletiva, definiria a questão do aumento. Niuma clara afronla à Prefeitura de Curitiba e à populnçõo, algumas empresas de ônibus reajusta- , ram ontem, por conta própria, a pcssogem e passaram a cobrar 80 cruzeiros o tarifa. A TRIBUNA registrou a queixa de diversos usuários, principalmente dos que se utilizaram do expresso que faz as linhas Çortão/Cabral e Capão Raso. Como se recorda, durante a semana houve reuni5o entre representantes das empresas, da Prefeitura e vereadores, sem que^ no entanto, se chegasse a um acordo final para o reajuste das tarifas (55 cruzeiros) em foce da último aumento dos combustíveis. O aumento, informava a TRÍ3UNA em sua edição de sábado, continuava indefinido, embora um dos diretores do Sindicato das Empre-sas de Transportes de Passageiros, Dante Fronceschi, achasse que o oumento começaria a vigorar "a partir deste final de semana", mas, segundo o vereador Neivo Bercldin, as passagens só sofreriam reajuste nesta semana. Ao mesmo tempo, fontes da Prefeitura, ligadas ao Departamento de Serviços de Utilidade Pública, revelavam que o aumento seria concedido esta semana, mas para vigorar somente a partir de sábodo." Os vereadores entendem que o cumenlo para CrS 80 é muito pesada para os usuários e ^edem , um reajustamenle baseado em índices menores. De seu lodo, os empresários alegam que este reajuste está abaixo de suas necessidades e assinalam que os cálculos de suo planilha de custos indicovom um oumento para CrS 86 e não CrS 78, conforme concluiu a Prefeitura. Pressão mantém reajuste • í ; - ' 1 .r« BSBI^HIHHBÍIÍ^HB MoToristas e troc-adores lotaram o Legislativo municipal. Os vereadores discutiram^ mas não conseguiram alterar as novas tarifas do transporte coletivo da Capital, que deverão entrar em vigor no domingo ou segunda-feira. Um g ande número de motoristas e trocadores esteve no Legislativo para pressionar a manutenção da tarifa única de 80 cruzeiros, uma prática desnecessa'ria que foi levada a sério. O cálculo real, de acordo com cri-: te'rios técnicos indicava o preço de 78 cruzeiros e 75 centavos. sob a alegação de que as empresas "liorarão o serviço (que não p de obrigação), a Prefeitura concordou com o que foi pedido: 80 cru- i - .- .■■■■-■-i /' :,':,";:-^ ti-: Reação do povo: uQuer dizer que o prefeito cedeu?'' A passagem de ônibus em Curiprotestou contra o reajuste e disse , tiba vai para Cr$ 80,00 a partir do que o diretor do Departamento de próximo sábado, num reajuste de Serviços de Utilidade Pública da Pre•45,45%, conforme anunciou ontem feitura, Mário Brondalize, havia proo tarde o prefeito Maurício Fruet. Em metido que antes do reajustomento, troca, as pove empresas de transseria criada uma comissão mista porte coletivo da Capital se comprosugerida pelo Mab - para verificar meteram a aumentar sua média de os cálculos da planilha de custos que quilometragem diária em 3.314 indica os índices de aumento da quilômetros, criando novos horários tarifa. e linhas, e a não reajustar os tarifas se houver aumento de até 20% do Ao anunciar o reajuste das passaóleo diesel, nos próximos 90 dias. gens, o prefeito Maurício Fruet disse Como se recorda, o contrato que a que "Curitiba terá o menor preço de Prefeitura mantém com as empresas tarifa entre as Capitais brasileiras" e do setor - firmado na gestão pasassinalou que a Prefeitura conseguiu sada e com validade até 15 de um oumento inferior aquele desesetembro de 1991, e não de 19 anos, jadd pelas empresas.' "Os empresácomo foi noticiado anteriormente rios reivindicavam reajustomento autoriza reajustes semestrais das para Cr$ 86, mas pelo cálculo da tarifas e aumentos automáticos Prefeitura, a tarifa teria que ser de quando se registraram aumentos de Cr$ 78,75; então, autorizamos Cr$ preço do óleo diesel. 80 e em contrapartida as empresas "Quer dizer que o prefeito se comprometeram-a aumentar a cedeu?" Foi assim que o coordenamédia de quilometragem diária e o dor do Mab - Movimento de Associanão aumentar as tarifas nos próxições de Bairros, lafayette Neves, -mos 90 dias em função de eventuais reagiu ao saber do aumento. Ele reajustes do preço do óleo diesel". l\o sábado, ônibus passa para Cr$ 80 Confirmado: a passagem de ônibus em Curitiba vai para CrS 80 a partir do próximo sábado, num reajuste de 45.45%. .conforme anunciou ontem à tarde o prefeito Mauricio .Fruet. Em troca, as nove empresas de transporte coletivo da Capital se comprometeram a aumentar sua média de quilometragem diária em 3.314 quilômetros, criando novos horários e linhas, e a não reajustar as tarifas se houver aumento de até 20% do óleo diesel, nos próximos 90 dias. Como se recorda, o contrato que a Prefeitura mantém com as empresas do setor —' firmado na gestão passada e com validade até 15 de setembro de 1991, e não de 19 anos. como foi noticiado anteriormente — autoriza reajustes semestrais das tarifas e aumentos automáticos quando se registrarem aumentos de preço do óleo diesel. ""Quer dizer que o prefeito cedeu?" Foi assim que o coordenador do Mab - Movimento de Associações de Bairros. Lafayette Neves, reagiu ao saber do aumento. Ele pro-1 testou contra o reajuste e disse que o diretor do Departamento dos Serviços de Utilidade Pública da Prefeitura, Mário Brandalize, havia prometido que, antes do reajustamento. seria criada uma comissão mista — sugerida pelo Mab — para verificar os cálculos da planilha de custos que indica os Índices de aumento da tarifa. explicou. Com o adicmento do reajuste - do dia primeiro para o dia' nove, sábado -, os usuários de Curitiba economizarom mais de Cr$ 162 milhões. Nas principais Capitais do Pois, estão sendo cobradas as seguintes tarifas: Belo Horizonte - 105, Porto Alegre - 87, Rio de Janeiro - 100, São Paulo - 96, Recife - 100 e Santos - 90. Entretanto, estas vantagens foram contestadas por Lafayete Neves. Ele lembrou que em Santo André, no ABC paulista, a tarifa é de Cr$ 82 "mas os salários dos motoristas é de CrS 178 mil, enquanto nossos motoristas agora é que estão recebendo Cr$ 128. Além disso - prosseguiu -, o transporte coletivo naquela cidade é mais caro pelos condições ruins de tráfego, que é muito lento". Lafayete disse que o Mab vai se mobilizar para que a tarifa só seja renovada daqui a seis meses e que não ocorram reajustes em função do aumento do diesel. O REAJUSTE Ao anunciar o reajuste das passagens, o prefeito Maurício Fruet disse que "Curitiba terá o menor preço de tarifa entre as Capitais brasileiras" e assinalou que.a Prefeitura conseguiu um aumento inferior àquele desejado pelas empresas. "Os empresários reivindicavam reajustamento para CrS 86, mas pelo cálculo da Prefeitura, a tarifa teria que ser de CrS 78.75; então, autorizamos CrS 80 e em contrapartida as empresas se comprometeram a não aumentar as tarifas nos próximos .90 dias em função de eventuais reajustes do preço do óleo diesel", explicou. Com o adiamento do reajuste — do dia primeiro para o dia nove, sábado —, os usuários de Curitiba economizaram mais de CrS 162 milhões. Nas principais Capitais do Pais. estão sendo cobradas as seguintes tarifas: Belo Horizonte - CrS 105.00, Porto .Alegre - CrS 87, Rio de Janeiro - CrS 100, São Paulo - CrS 85, Recife - CrS 100, e Santos CrS 90. Entretanto, estas vantagens foram contestadas por Lafayette Neves. Ele lembrou que em Santo André, no ABC paulista, a tarifa é de CrS 82, "mas o salário dos motoristas é de CrS 178 mil, enquanto nossos motoristas agora é que estão recebendo CrS 128 mil. Além disso — prosseguiu —, o transporte coletivo naquela cidade é mais caro, pelas condições ruins do tráfego, que é muito lento". Lafayette disse que o Mab vai se mobilizar para que a tarifa só seja renovada daqui a seis meses e para que não ocorram reajustes em função do aumento do diesel. • i já neste sábado ríir de sábado os usuários do ssíema de transporte coletivo de Cuiba fossam a ^gar 80 cruzeiros pela passagem de ônibus. O novo aumento, o segundo deste ano, deve-se ao contrato de concessão firmado entre a Prefeitura e as nove empresas de transporte coletivo válido até 15 de setembro de 1991. Nesse contrato estáo previstos aumentos nas tarifas Ãemestralmente ou quando houver elevação do custo operacional do sistema, superior ou igual a cinco por cento do valor da passagem. Mias se o novo preço da tarifa vai acabar sendo mais um peso no bolso do trabalhador a Prefeitura justifica a majoração dizendo que "dos males esse foi o menor". Os empresários queriam que o preço subisse para 86 cruzeiros Pela planilha de custos utilizada na administração anterior, eles conseguiram até mais, em torno de 86,75 cruzeiros. Ma. a Prefeitura mudou alguns itens do novo cálculo, modificando a cláusula de depreciação, aumentando a vida útil dos pneus e câmaras, aplicando nova fórmula de cálculo da remuneração de capital em relação a vida real da frota operante e considerando o fator de utilização de motoristas e cobradores. Com isso, o valor da passagem foi fixado em 78,75 cruzeiros. Seguindo orientação direta do prefeito, houve um arredondamento para 80 cruzeiros, já que as empresas empregarão esse excedente na abertura de novas linhas e novos horários. UNHAS ESTUFADAS Baseando-se nas tarifas de outras capitais, o prefeito Maurício Fruet diz que a passagem de ônibus em Curitiba é a menor do Brasil, como exemplo ele diz que em Belo Horizonte a passagem custa 105 cruzeiros e rio Rio de Janeiio 100 cruzeiros. Outra das vantagens apontadas pelo prefeito é a integração social, que beneficia 23 mil passageiros por dia. Fsses usuários tomam até três Ônibus por dia, pagando uma sô passagem Ojanto ao problema da superlotação dos coletivos a explicação da 'ura é que nesses casos há au- forizaçáo para a colocação de mais carros na linha "mas isso acarreta um aumento terrível na quilometragem que acaba sendo repassado ao usuário". Para evitar novos aumentos da tarifa em função da cláusula contratual que estabelece majoração quando houver elevação dos custos operacionais, a Prefeitura fez um acordo com os empresários. Eles se comprometeram a não pedir aumentos mesmo se o combustível subir 25 por cento nos próximos 90 dias. Pelo contrato as empresas também se obrigam a manter os horários, freqüências, frota, tarifa, itinerário e pontos dos ônibus, sendo que qualquer mudança não autorizada pode implicar inclusive na rescisão do acordo com a Prefeitura. O LADO DOS EMPRESAR KJS Com as mudanças na planilha de custos ficou definido o novo fator de utilização, motoristas, cobradores. Isso quer dizer,que o Ctepartaniento de Utilidade Pública estudou o número de carros por dia, o número de pessoal que trabalha nos ônibus e os dias de trabalho, chegando à conclusão que cada ônibus convencional que roda em Curitiba utiliza 2,21 motoristas por dia. No final o reajuste do índice pessoal foi o maior, 32.59 por cento. Se por um lado os proprietários de empresas alegam que foram prejudicados, se esquecem do lucro líquido que terão por dia com cada passageiro dos ônibus convencionais Para cada um que passar a roleta, o dono da empresa estará lucrando 3,95 cruzeiros. Como os ônibus convencionais representam 64,12 por cento dos 515 carros que circulam por dia em Curitiba, o lucro parece satisfatório Se contarmos que 720 963 pessoas se utilizam dos ônibus, é de imaginar que ninguém vai abrir falência, da parle dos proprietários, por causa do aumento. CRÍTICAS O aumento das passagens de ônibus não agradou a ninguém. Todo mundo se queixa que o novo preço da passagem será mais um peso no bolso do consumidor. E todos dizem uma coisa: a culpa é da Prefeitura que está começa rido desde já a tornar o transporte coletivo um luxo para poucos. Para Laíaiete Neves, presidente do Movimento das Associações de Bairros que reúne 22 agremiações, a Prefeitura não deu o mesmo espaço para o debate para os moradores cie bairros que o concedido aos proprietários das empresas. Ele considera que "a nwa tarifa não foi suficientemente debatida principalmente com os moradores da periferia; os maio-" res prejudicados com a tarifa". Ele diz que o aumento do salário mínimo foi de 47 por cento, enquanto a tarifa subiu para quase 60 por cento. "Isso nãoé justo nem digno de um governo que se diz democrático e transparente Lafaiete ainda frisa que com esse aumento o usuário passará "a comprar menos pão, menos arroz e menos feijão". Para Emerson Ribeiro, "officeboy", de 13 anos, o aumento foi louco de ruim" Ele ganha 25 mil cruzeiros por mês e toma dois ônibus por dia para ir a escola. "Agora ou eu vou de ônibus na ida e volto como puder". Para Marolio Poli, aposentado que ganha 31 mil por mês o aumento vai comprometer o seu orçamento já apertado Ele e a esposa MarFa apannam 4 ônibus por dia e não sabem como farão para continuar andando de coletivo Sugara Pedrosa não acha que o aumento tenha sido alto. Para ela, funcionária do Banco do Brasil, com salário de 350 mil por mês o aumento aconteceu "porque uma hora ou outra teria que vir". Ela usa o Seletivo EJatel - Jardim Social, cuja tarifa subiu para 160 cruzeiros, mas considera que o preço cobrado "é justo". Já Divaldo Rocha, contabilista, acha que os maiorcís prejudicados serão os mais pobres, "que_não tem como comer, quanto mais como pagar esse aumento absurdo". Ele tamben acha que o transporte "é péssimo, c ônibus sempre cneios, sujos e atras; dos". 0 Pato CIÇA ^~4 íJAO HAViA OoT(?o rftE&to euM^ç OFT^TU ÇVE VEMZEVVO tf^ PB6AR ou i/vWSqP-.FEá-A^ V po $eu wjo ou IASíAí: 1*0%*$ A1C7PPQMW5...\ e^i^C. ■ i* cc;c;':::'" 1 ;■,,.:;/ ib XLXV.^ i 4 { -'r\ -S/M J\JCC > ü .moo mm*. i -.. ; i ^: O Movimento de Associações de Bairros e a União Geral de Moradores de Bairros e Jardins da Região Metropolitana realizaram um ato de protesto (foto), inclusive com faixas, na tarde de ontem.em frente à Prefeitura Municipal. O piotesto é contra o aumento na tarifa de ônibus (CrS 80,00) que entra em vigor no sábado. Os manifestantes disseram que não foram ouvidos •■- durante as discussões para a definição do percentual de reajuste. Em levantamento baseado em dados do Ipardes, os manifestantes, provam que no período de seis meses as passagens subiram 128.57%, enquanto que, no mesmo período, o salário-mfnimo subiu 47.66%. A pergunta mais comum que se ouvia entre os manifestantes era: "Como o trabalhador poderá sobreviver iVÍAB quer um novo cálculo da tarifa O aumento das passagens de ônibus em Curitiba não pode mais ser calculado com base nas planilhas, porque elas não comprovam os custos reais dos novos preços, que podem ser "fabricados". É o que entende o Movimento das Associações de Bairros, que está reivindicando a imediata criação de uma comissão mista - com entidades de bairros, economistas e assessores da Prefeitura -, autônoma, que possa verificar junto às empresas de transporte coletivo os custos reais incluídos nas planilhas. , Segundo o coordenador do MAB, Lafaiete Santos Neves, enquanto a variação dos preços das passagens acumulada nos últimos seis meses chegou a 128,57%, os salários tiveram um Índice acumulado de 47,66%. O coordenador comentou ainda que os usuários não tiveram o mesmo tempo que os empresários para discussão das novas tarifas, que levarão um trabalhador da Região Metropolitana a gastar um terço do seu salário cm passagens. '^"^ w.' -^ gastando um terço do salário com transporte?". Para agravar ainda mais a situação, os representantes das associações de bairros ficaram revoltados pelo lato de não terem sido recebidos pelo prefeito Maurício Fruet.Tambe'm a questão das invasões de terras foi levantada. As associações dizem que a prefeitura deve negociar diretamente com os moradores das vilas . (Pág. 2). 5^ O MAB também não acieta o argumento da Prefeitura, de aumentar as linhas, "porque isso só acontece quando há demanda" - observou Lafaiete Neves, alegando que a Prefeitura está antecipando um capital de quase CrS 800 mil por dia. Além de protestarem contra o sistema da Prefeitura de "impor ao povo novo aumento nas tarifas dos coletivos", os moradores de bairros de Curitiba reclamam da repressão policial dos fiscais nas áreas ocupadas por trabalhadores sem casa e exigem a legalização das terras. PROPOSTAS Para reclamar da agressão dos fiscais da Prefeitura e da não agilização de medidas concretas sobre a questão da terra, representantes da União Geral dos Moradores de Bairros, Vilas e Jardins de Curitiba e Região Metropolitana estiveram ontem à tarde com o prefeito Maurício Fruet, propondo uma discussão com as entidades dos bairros para garantir o direito de permanência nas áreas hoje ocupadas. Além disso, a União Geral reivindicou ao prefeito o direito do poder público controlar os transportes coletivos, "que devem permanecer com tarifas únicas", ressaltouo presidente da Associação de Vila Formosa, Jairo Graminho. Ônibus: aumento gerou "Nós defendemos a democracia participativa desde que ela tenha os mesmos pesos e as mesmas medidas, para todos os segmentos da população". A opinião é de Lafaiate Santos Neves, da coordenação do Movimento das Associações de Bairros, falando a respeito do aumento das tarifas de ônibus. Ontem o MAB e a União Geral dos Moradores de Bairros, Vilas e Jardins de Curitiba^e Região Metropolitana estiveram na audiência pública que o prefeito Maurício Früet concede às quartas-feiras. Até às 18 horas eles ficaram esperando para serem atendidos, para apresentarem as reivindicações dos moradores, mas não puderam passar na frente dos que já estavam aguardando o prefeito. Para a União Geral, "a administração transparente não está nada límpida", confor; me explica Maria Aríete Rosa, secretária da entidade. Explicando as reivindicações dos moradores das vilas. Aríete disse que o que mais preocupa as associações, no momento, "e' a negativa da Prefeitura em abrir-se ao diálogo, negando-se a solucionar os graves problemas que atingem a população da periferia. Decisões comissão autônoma senão é melhor que nem seja criada". Terra No encontro com o prefeito ficou também clara a posição quanto ao problema da terra e a repressão policial aos invasores de áreas desocupadas. Em relação a isso a União Geral quer que a Prefeitura negocie diretamente com as associações "porque via Cohab seria a mesma coisa que adiar o despejo". Eles afirmam que o prefeito não deu respostas definitivas quanto aos problemas discutidos na reunião do Tarumã, no início da gestão. "Com essa posição", explica Jairo Gramilafaiate Santos: pesos e medidas nho de Oliveira, presidente da União "estamos perdendo um espaxamento. Se as empresas têm pro- ço conquistado em 1979". blema de troco, isso é lá com elas, Agora tanto o MAB quanto a a população não tem que pagar mais por isso". E o MAB tem uma União Geral pretendem iniciar um posição firme em relação a novos movimento amplo -, e mobilização aumentos semestrais ou repasses "com os objetivos de não admitir dos custos operacionais. Para La- novos aumentos este ano e de reifaiete "as associações de bairro vindicar voz nas decisões do Poder não aceitarão um novo aumento Executivo". Para eles, a Câmara até o final doàno". Para isso eles Municipal é um fórum de debates, pedem a criação de uma comissão, "mas não pode ser o único canal reunindo membros das associações, de discussão". Outra coisa que eles economistas, vereadores e técnicos querem do prefeito, "que prometeu para manter uma freqüente fiscali- e não cumpriu", é a instalação de zação nas empresas e para discus- uma sede no terminal do Capão são dos problemas de transporte Raso, para reunião dos movimencoletivo." Mas tem que ser uma tos de associações de bairro. "O governo democrático do PMDB está se comportando do mesmo modo ijue a administração passada, pior até, porque o antigo prefeito nos recebia sempre e o Fruet não está sendo coerente com .sua proposta de campanha", afirmou Aríete. Com isso concorda : também Lafaiete Neves, do MAB, ao dizer que "não fomos ouvidos quando da discussão do aumento do preço das passagens de ônibus. Os empresários fizeram várias reuniões com a Prefeitura. Por que as associações, o povo afinal, não teve 7" ■ o mesmo espaço"" Eles se manifestam contrários também ao ' arredondamento da passagem "para cirna". Na opinião de Lafaiete "o Poder Público deve ser o primeiro a forçar um rebai- Os manifestantes não foram recebidos pelo prefeito Maurício Fruet OLHA AÍ 4 TA 63 P&SS04U COM/SSãO St, -i>k- reAHàpoèTE bo Kt4£> iHtCMBouo MANI+ESTACA^ CONTRA O AUMENTO DO ONíBOS O povo invadiu as pistas dos ônibus Expresso em sinal de protesto contra as novas tarifas. íírl^t'^ A maior preocupação da PM era deixar as canaletas livres para os ônibus. Ônibus aumenta sábado Agora é para valer: a passagem de ônibus em Curitiba vai para Cr$ 80 a partir do próximo sábado, reajuste de 45,45%, conforme anunciou ontem o prefeito Maurício Fruet. Em troca, as nove empresas de transporte coletivo da Capital se comprometeram a aumentar sua média de quilometragem diária em 3.314 quilômetros, criando novos horários e linhas, e a não reajustar as tarifas se houver aumento de até 20% do óleo diesel nos próximos 90 dias. "Quer dizer que o prefeito cedeu?" Foi assim que o coordenador do MAB — Movimento de Associações de Bairros —, Lafayete Neves, reagiu ao saber do aumento. (Página 11) -DAMASCENO— S2 ££l£S m (/M BRINDE F/VOCÊj MAB quer um novo cálculo da tarifa O aumento das passagens de ônibus em Curitiba não pode mais ser calculado com base nas planilhas, porque elas não Comprovam os custos reais dos novos preços, que podem ser "fabricados". É o que entende o Movimento das Associações de Bairros, que está reivindicando a imediata criação de uma comissão mista - com entidades de bairros, economistas e assessores "da Prefeitura -, autônoma, que possa verificar junto às empresas de transporte coletivo os custos reais incluídos nas planilhas. Segundo o coordenador do MAB, Lafaiete Santos Neves, enquanto a variação dos preços das passagens acumulada nos últimos seis meses chegou a 128,57%, os salários tiveram um índice acumulado de 47,66%. O coordenador comentou ainda que os usuários nao tiveram o mesmo tempo que os empresários para discussão das novas tarifas, que levarão um trabalhador da Região Metropolitana a gastar um terço do seu salário em passagens. O MAB também não acieta o argumento da Prefeitura, de aumentar as linhas, "porque isso só acontece quando hà demanda" - observou Lafaiete Neves, alegando que a Prefeitura está antecipando um capital de quase Cr$ 800 mil por dia. Além de protestarem contra o sistema da Prefeitura de "impor ao povo novo aumento nas tarifas dos coletivos", ^ moradores de bairros de Curitiba reclamam da Tepressão policial dos fiscüi? nas áreas ocupadas por trabalhadores sem .casa e exigem a legalização das terras. ■í TI li) Kl 13 Usuários lutam contra reajuste Os usuários deis linhas de ônibus que servem a região metropolitana náo aceitaram o reajuste nas tarifas fixadas pela Secretaria de Transportes. As empresas solicitaram em junho último à Secretaria o repasse devido ao aumento do óleo diesel, propondo Cr$ 8,96 até setembro ou Cr$ 11,39 sem novo repasse até dezembro/83, caso nâo haja uma elevação de custos superior a 30%. Avaliando essa proposta, as associações de moradores de bairros de Piraquara, Colombo e Almirante Tamandaré, decidiram nâo aceitar o repasse. A Secretaria dos Transportes solicitou ao Movimento das Associações de Bairros de Curitiba e Região Metropolitana que estudasse a questão junto aos usuários para uma definição do assunto. O repasse e conseqüente aumento nâo foi aceito devido algumas irregularidades. Entendendo que na atual crise econômica agravada pelos problemas das enchentes, «o povo nâo pode ser onerado mais ainda, cabe também às Muito alto o aumento das tarifas. empresas assumir o ônus da crise nâo majorando os preços», o coordenador do Movimento, Lafaiete San- metros a mais, sendo que o valor de tos Neves, luta pelos direitos dos apenas um é de Cr$ 5,97 , diz a usuários. coordenação do MAB. Citando como exemplo as linhas Curitiba-Maria Antonieta e Curitiba-Vargem Crande, da empresa Expresso Azul, LaDesde abril de 1981 a Secretaria faiete Neves garante que «a tarifa aliberou a cobrança do seguro facul- pós a revisão caiu de CrS 84,00 para tativo informando às empresas que CrS 66,00». ele nâo seria obrigatório. Segundo o MAB, as empresas sonegaram essa Se realmente houver o repasse, a informação aos usuários e continua- devolução da quantia paga mais peram cobrando o seguro que hoje re- los usuários durante esse tempo presenta de Cr$ 1,00 a CrJ 8,00 no todo, «deverá ser devolvida com juvalor da tarifa. A preocupação do ros e correção monetária, uma vez movimento dos moradores é no sen- que foram explorados pelas empretido de descobrir se as companhias sas», justifica o movimento. O aude seguro estão recolhendo esse di- mento foi considerado muito alto, nheiro ou se ele está ficando para as superiores aos reajustes salariais, empresas. considerando-se ainda a recessão, o A Secretaria dos Transportes de- desemprego, a alta taxa de inflação terminou ainda que fosse feita uma e o expurgo nos salários entre ourevisão na quilometragem das li- tros, que tem penalizado sobremanhas, o que veio a confirmar que reneira os trabalhadores, as razões almente 75 linhas estavam cobrando sáo fortes para lutarmos contra esse a mais por terem operado com uma aumento abusivo», esclarecem os requilometragem falsificada. Durante presentantes dos usuários. anos houve uma extorçâo no bolso do trabalhador: «estavam sendo lesados esse tempo todo, teve empresa que chegou a cobrar quatro quilóCom relação ao cálculo e metodo- Irregularidades Planilha logia da tarifa, a chamada planilha, os usuários exigem da Secretaria de Transportes que seja feita uma revisão nos vários ftens que definem o aumento da tarifa. J ustificam o pedido esclarecendo que a metodologia socializa os custos e diferencia a tarifa, procedimento errado em relação a Região Metropolitana cuja tarifa nâo é única. Também o Item «despesa de pessoal e encargos sociais» das empresas é considerado muito elevado, o que contribui no aumento da tarifa, assim como os gastos com peças e acessórios (muitos veículos sâo novos e nâo tem gastosj. O cálculo da média de passageiros/ônibus foi analisado e concluiuse improcedente devido a diferenciação entre as linhas da região. Essas questões «duvidosas» levaram o MAB a solicitar a revisão da planilha por uma comissão composta de representantes da entidade, da Secretaria dos Transportes, Sindicato dos Economistas do Paraná e do DIEESE, órgão que presta assessoria aos sindicatos e federações de todo o país. " z. 2 9 Amanhã o aumento u mi -. cd N tr c -5 p Q +J }L( O CL cd br C o cd O governo do Estado desenvolve estudos e debates com as associações com o objetivo de reor~? comunitárias s ganizar o transporte coletivo nos municipios da Região Metropolitana de Curitiba. Na semana passada foi definida a implantação de um terminal ?5 no bairro de Cachoeira, em Almirante 3 Tamandaré, durante assembléia realizada na comunidade local. Os próximos encontros serão programados para Colombo e Piraquara. 4-> , 8 O coordenador, geral da Região Metropolitana de Curitiba - Comec -, , Joel Ramalho Júnior, diz que este é i um dos maiores problemas sociais da região, causados pela própria questão urbana, que é critica. "A ocupação ' desses locais que abrigam um grande contingente de trabalhadores alta-.: mente dependentes da Capital, se processa em função do pernicioso pro- [ cesso de especulação imobiliária, que impede a ocupação pela população de ; menor renda" - denuncia Ramalho. Aumento do transporte é discutido A União Gera] dos Moradores de Bairros, Vilas e Jardins de Curitiba e .Região Metropolitana continua in-' sistindo no pedido ac prefeito Maurício Fruet, feito em carta aberta, para que tome medidas que os favoreçam com relação ao aumento do transporte coletivo. Considerado abusivo e ate' mesmo irregular, as associações de moradores quês-1 tionam a falta de diálogo e consulta a elas, principais interessados no tema. Formadas por trabalhadores • de diversos bairros de Curitiba, as associações buscam maior entrosa-' mento com a Prefeitura no que diz respeito a questões vitais para' a comunidade. A União Geral reclama da im-' possiblidade de sua participação nas1 decisões adotadas pela Prefeitura sobre o aumento das tarifas de òni- • bus. Afirmam não terem sido consultados em nenhum momento a' respeito de suas propostas sobre o assunto, tendo sido "imposto o au-' mento para o povo de acordo com os interesses das empresas de transporte urbano". Por outro lado,' urna corrente diferente de associa-' ções, que formam o MAB, Movi-' mento de Associações de Bairros e ' Região Metropolitana de Curitiba, têm mantido constante diálogo com a Secretaria de Transportes a respeito da planilha que determina os aumentos para a Região Metropolitana. As conversações estão realizando conquistas, fazendo com que as lõrifas baixem. a inter municipais? O aumento das passagens dos ônibus imcrmuíicipais Jc\ era ser decidido amanhã, na Secretaria dos Tran-sjoncs. impreicrivelmcmc, segundo informou uma fome credenciada da pasia. lista prevista para as 10 horas de arranha, reunião cmrc os membros da comissão do Dcpanamcnio de Scr\iço de Transporte Coletivo da Secretaria dos- Transpores, mais integrantes do Sindicato das I-'mprcsa«iic Transporte de Passageiros do Paraná c associações de bairros, a ser presidida pelo secrclário Deni Schwartz. Neste csconiro poderá haver definição sobre o percentual de auascnio. As empresas de ônibus imermunicipais, coniudo, esião solicitando aumento de 9 ou !20/o. No ca-<? dos S^o. esta sendo solicitado o repasse do aumento do jrceo do óleo diesel, enquanto os 120/o já incluem repasse cii*elc\aiões do combustivel. de pneus, lubrificantes c cámcras. Sc for decidido pelo aumento de 9"/o. ale tlc/cmbro próximo dc\erá ocorrer nova elevação das tarifas. Mas se o percentual de majoração tarifária for de 12%. o novo leajusic deverá ocorrer só no ano que vem. Porem, aqudz mesma fonte adiantou que o secretário dos Transpones, Deni Schwarl/. poderá decidir pelo repasse próximo aos 1 l,;*o, sendo que. neste caso, um novo reajuste tarifário só vai ocorrer no ano que vem, para as linhas de ônibus inlcrmunicçais. O diretor do DSTC, Darcy Gomes de MoTars. \ai participar da reunião, alem, de possi\cimente, Dioraar Dallcdonc. presidente do Sindicato das fmprcsasde Traisportcde Passageiros e ainda algumas entidades do movincnio de bair-' ros.. A majoração das tarifas dos ônibus imernunicipais já deveria ter ocorrido dias atrás, quando estavz previssa uma reunião, igualmente presidida por Deni Sch»aru, entre os mesmos participantes do encontro de^manfeã. Porem, cm virtude de ler ficado cm União da Vliória. por causa das chuvas naquele município, o secretário dos Transportes não pôde participar do encontro, ficando, assi». protelada a reunião e a decisão pelo aumento das tarifas. \ <? ■ -^7 {' / j ^Hr^cS í Empresas de ônibus falsificam percursos aoPK^u ix> fc£mDo aT-c?^ Coordenadores do MAB explicam a fraude das empresas de ônibus. 0 Movimento de Associações de Moradores de Bairros de Curitiba e Região Metropolitana conseguiu uma façanha ine'dita na história do transporte coletivo: algumas linhas tiveram suas tarifas diminuídas. Em certos bairros como Pinhais, Vila Maria Antonieta e Vila Perneta, ale'm de baixar a tarifa, ela ficou mais barata que a de Curitiba. Os valores estão em tomo de 66 cruzeiros, quando antes eram de Cr$ 84,00. O MAB explica que isso deve-se às várias reuniões entre os usuários e a Secretaria dos Transportes, que a pedido dos primeiros determinou uma revisão na quilometragem das linhas da Região Metropohtana. Ficou constatado então a falsificação que as empresas vinham efetuando: elas operavam com uma quilometragem alterada durante anos, cobrando a mais nas passagens a cada reajuste. Algumas delas, como a Expresso Azul, Viação Kraquara e Viação Castelo Branco, falsificavam uma média de 4 quilômetros ou mais, cada um ao custo de Cr$ 5,97. Também o seguro facultativo, liberado pela Secretaria de Trans- portes desde 1981, era cobrado dos passageiros, dando um custo de CrS 1,00 a CrS 8,00 a mais no valor de cada passagem. As empresas não passaram essa informação aos usuários e continuaram cobrando esse tempo todo o seguro. Outra bronca do MAB, segundo seu coordenador, Lafayete Santos Neves, "é com relação ao repasse pedido nesse més pelas empresas devido ao aumento de óleo diesel.Elas pediram 11,39% sem novo repasse até o final do ano, coisa que não concordamos pelos muitos anos em que fomos explorados, conforme agora está comprovado". Falando da tarifa de Curitiba, que é única e "proclamam/ser a mais baixa do país e na realidade está perdendo para bairros de municípios vizinhos", Lafayete afirma estar discutindo a questão com seus companheiros, o MAB pediu a Prefeitura que fosse designada uma comissão especial que apurasse as possíveis irregularidades, revisão imediata de percursos em todas as linhas e verificação de gastos nas empresas. Bairros desconfiam do cálculo da tarifa O Movimento de Associação de Bairros-MAB solicitará ao prefeito Maurício Fruet a revisão da tarifa do transporte coletivo de Curitiba, agora mais caro que diversas linhas de ônibus intermunicipais da Região Metropolitana. As passagens tlc ônibus intermunicipais tiveram seus preços reduzidos cm ate CrS 18.00 depois que a Secretaria dos Transportes comprovou a denúncia das Associações de Bairros ele que havia falsificação de percurso, com cobrança de quilometragem maior do que a efetivamente rodada, além da cobrança do imposto facultativo, que deveria ter sido extinta há tres anos. Lafiiictc Santos Neves, coordenador do MAB, explicou ontem que ainda está sendo reivindicada ao prefeito a revisão do percurso das linhas de ônibus de Curitiba para consl;itar se lambem não há irregularidades. "Será que em Curitiba, onde sempre se alardeou que a tarifa era a mais barata do Pais. não se poderia conseguir uma redução do preço cobrado, como se obteve de forma inédita na Região Metropolitana?" - questionou Neves. O MAB solicitou à Prefeitura a criação de uma comissão independente para verificação de custos nas empresas de ônibus, composta por representantes das associações de bairros (Federação, União Geral c MAB), além do Sindicato dos Economistas,; Diiesc. Prefeitura e um representante da Câmara. IRREGULARIDADES Apesar do reajuste de I 1,68% em vigor desde domingo nos transportes intermunicipais, 64 linhas tiveram o preço redu/ido. após a comprovação de falsificação de percurso pelo Departamento dos Serviços de Transporte Comercial da Secretaria dos Transportes. Desta forma, os 159 mil passageiros da linha Vila Maria Antonieta-Curitiba, por exemplo, se beneficiaram com a redução da tarifa de CrS •KS.OO para CrS 74.00. A linha Vargem Grande também redu/iu de CrS 85.00 para CrS 74.00. As irregularidades foram constatadas nas empresas Expresso Azul, Viação Piraquara e Castelo Branco. Só a cobrança irregular do! imposto facultativo implicava em acréscimo entre CrS 1,00 n CrS 8.(K). De acordo com o MAB. os 60% dos passageiros da Região Metropolitana - totalizando mais de um milhão e 800 mil passageiros - beneficiados com a redução de tarifa' nem acreditaram que passariam a dispender menos com o transporte coletivo apesar do reajuste. "Foi uma grande vitória ilas associações de bairros e se deveu também à firme/a do secretário Deni Schwartz" - observou Lafaiete; Neves. As associações de bairros estão estudando uma. forma de acionar judicialmente as empresas que lucraram" irregularmente. i INFORMATIVO CENTRO DE DO FORMAÇÃO IRMà URBANO RURAL A R A 0 J 0 Curitiba Paraná Agosto de 1983 Ano I n9 DB Ccirculação interna) Elaboração e montagem Ad-rf*.- tiú fnirn reduzir'/ Clemente Ganz Lúcio H