Centro Universitário de Volta Redonda Protocolos de Prática de Química Básica Engenharia de Produção Autor: Profª. Ana Claudia Silva de Almeida FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA Engenharia de Produção - 1ºPeríodo – Química Básica(Práticas) Professora: Ana Cláudia 1. SUMÁRIO 1.PROPRIEDADES COLIGATIVAS 2. LIGAÇÕES QUÍMICAS 3.TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE 4.EQUILÍBRIO QUÍMICO 5.ELETROQUÍMICA 2 4 9 11 15 1 FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA Engenharia de Produção - 1ºPeríodo – Química Básica(Práticas) Professora: Ana Cláudia PRÁTICA 1 PROPRIEDADES COLIGATIVAS INTRODUÇÃO Nesta etapa de nosso curso, estudaremos em duas fases diferente, métodos de separação e purificação de substâncias. Assim sendo para tal, teremos necessidade de entender as interações existentes entre os componentes das soluções que serão utilizadas, não só em nosso laboratório como também em nossa vida prática. DESTILAÇÃO SIMPLES Objetivo: Montagem e utilização de aparelhagem de destilação simples. II – Parte Experimental Material: 1 balão de 250ml Cabeça de destilação Condensador de Liebig Unha (adaptador) Mangueiras Manta de aquecimento ou Sebelin Controlador de temperatura para a manta Pedaços de porcelana porosa. Reagentes: A solução será fornecida pelo professor Primeiramente procede-se à montagem da aparelhagem de destilação simples Esta é uma das muitas aparelhagens possíveis de serem usadas em uma destilação simples. É importante notar que: a) Não se deve ultrapassar o limite de 2/3 da capacidade do balão que conterá o líquido a ser destilado. b) Usam-se pedaços de porcelana porosa, contas de vidro, pedaços de capilares, etc., no balão de destilação para obter-se uma ebulição controlada. Isto é alcançado por qualquer objeto que leve à formação de pequenas bolhas de ar, que servirão de núcleo para as bolhas de vapor do líquido em destilação. Assim evitam-se as grandes bolhas, que resultam em projeção de material líquido, numa ebulição tumultuada. A porcelana porosa deve ser colocada no líquido frio, e nunca no líquido quente ou já em ebulição, o que resultará em imediata liberação de grande quantidade de vapor que arrastará o líquido com ele. A cada interrupção no 2 FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA Engenharia de Produção - 1ºPeríodo – Química Básica(Práticas) Professora: Ana Cláudia processo de destilação deve-se colocar mais 2 ou 3 pedaços de porcelana nova, pois a porcelana já usada, da qual o ar foi parcialmente removido pelo aquecimento, torna-se ineficiente. c) O bulbo do termômetro deve estar na altura da saída lateral da cabeça de destilação, e a saída para o termômetro deve estar bem vedada por adaptadores de borracha. d) No condensador de Liebig, a entrada de água deve ser feita pela entrada inferior, esgotando-se o refrigerante pela saída superior. Isto assegura que, mesmo em caso de falta de água, o condensador permanecerá cheio, os tubos de borracha são colocados antes de fixá-lo. e) Na unha, que é adaptado a peça que liga o condensador ao balão de recolhimento, deve haver uma saída que servirá para equalizar a pressão interna e externa quando é necessário trabalho em condições anidras colocase um adaptador nesta saída para evitar entrada de ar úmido. No caso de se destilar substâncias tóxicas os vapores não condensados devem ser conduzidos por mangueiras às capelas, ralos ou exaustores. f) O aquecimento é feito por manta aquecedora elétrica, com controle de voltagem, para evitar superaquecimento. Quando se destila água, ela não é essencial, podendo o aquecimento ser feito por bico de gás, mas a manta possibilita um melhor controle da ebulição, pois ela distribui melhor o calor. Porém com solventes inflamáveis, o uso de material elétrico, em vez de fogo direto é essencial. 3 FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA Engenharia de Produção - 1ºPeríodo – Química Básica(Práticas) Professora: Ana Cláudia PRÁTICA 2 LIGAÇÕES QUÍMICAS 1) Formação de micro cristal Observe a forma do cristal e o seu crescimento mostrando como é a natureza da matéria. 1.1 – Procedimento experimental a) Coloque um grama de tiossulfato de sódio penta hidratado, salicilato de fenila ou acetato de sódio, tri hidratado em um vidro de relógio; b) Aqueça os cristais em fogo brando usando placa ou bico de bunsen; c) Leve o vidro de relógio para um retroprojetor e coloque um cristal, observando o crescimento ordenado na cristalização; 1.2 – Comentários a) Os pontos de fusão dos sólidos autos comentados são: - Tiossulfato de sódio : 40ºC - Salicilato de fenila : 45ºC - Acetato de sódio : 58ºC b) Os cristais dos compostos mencionados podem ser vistos (formação de cristais) através de um projeto, microprojeto ou em microscópio. c) Você pode usar também um projeto de slides onde os cristais ficam presos entre dois slides e assim são projetados para uma bonita cristalização vista na tela. 1.3 – Questões para responder a) Descreva o crescimento dos cristais. b) Qual a composição química do cristal? c) Qual a diferença entre solidificar de um cristal fundido e cristalizar de uma solução saturada? 2) Solubilidade e imicibilidade 2.1 – Procedimento experimental a) Coloque em quatro tubos as seguintes substâncias: iodo, cloreto cuproso, hexano e álcool; 4 FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA Engenharia de Produção - 1ºPeríodo – Química Básica(Práticas) Professora: Ana Cláudia b) Adiciona água em cada tubo 5ml de água; c) Misture todos os tubos em um só? 2.2 – Questões para responder a) Explique porque cada substância procede a dissolução como mostrado. b) Porque a água e hexano não se misturam? c) Se na demonstração fosse usado sulfato de cobre I ou permanganato de potássio ao invés de CuCl, o que aconteceria? d) Classifique as substâncias como polar ou apolar identificando a interação intermolecular de cada espécie? e) Classifique o tipo de substância observado? Sugira processo de separação. f) Pela regra semelhante dissolve semelhante quais são as substâncias miscíveis entre si. Por quê? 3) Prendendo uma corrente de água Uma misteriosa força aparece quando um fluxo de água de uma bureta é atraído por um pedaço de borracha carregado. O fluxo com hexano não é atraído. 3.1 – Procedimento experimental a) Encher duas buretas com dois líquidos, uma com água e a outra com um solvente apolar como o ciclohexano. b) Carregue dois pedaços de borrachas com cargas elétricas friccionando a borracha com algodão ou tecido. c) Mantenha o pedaço de borracha próximo do fluxo e observe qual o fluxo será atraído pelo pedaço de borracha. d) Abra a torneira da bureta contendo água até que um fino fluxo da água saia da bureta. e) Repita o mesmo para o caso da bureta com hexano. Verifique que o fluxo não é afetado. 5 FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA Engenharia de Produção - 1ºPeríodo – Química Básica(Práticas) Professora: Ana Cláudia 4) Alcano X Alcenos: reação de dupla ligação 4.1. Um líquido claro alcano (hexano) em um líquido claro alceno (1-hexeno) são colocados em tubos de ensaios diferentes. É adicionado permanganato de potássio gota a gota em cada tubo. A cor púrpura característica do permanganato persiste no alcano porém não persiste no alceno. 4.2. Procedimento a) Meça 2mL de hexano com ajuda de uma pipeta e adicione gota a gota de permanganato de potássio no tubo de ensaio; b) Faça o mesmo procedimento no segundo tubo substituindo o hexano pelo 1hexeno 4.3. Reação envolvida OH OH CH2 CH CH2CH2CH2CH3 + KMnO4 (aq.) + H2O H C C H H CH2CH2CH2CH3 + MnO2 glicol 4.3. Questões para estudo a) O que é um alcano? E um alceno? b) Por que o alceno é mais reativo do que o alcano? c) Explique por que a cor não resiste quando o KMnO 4 é adicionado ao alceno? 4) Solubilização de Polímeros 5.1. Um copo de poliestireno é colocado em uma placa de petri contendo um solvente. O copo parece se fundir ficando cada vez menor até que desaparece na placa. 6 FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA Engenharia de Produção - 1ºPeríodo – Química Básica(Práticas) Professora: Ana Cláudia 5.2. Procedimento a) Em uma placa de petri coloque copinho de poliestireno, acrescente acetona e observe. b) Em uma outra placa de petri coloque outro copinho de poliestireno, acrescente hexano e observe. 5.3. Reações envolvidas Alguns solventes realmente dissolvem polímeros, outros apenas quebram algumas ligações que formam o poliestireno. Neste caso a acetona transforma o poliestireno em uma goma líquida. C6H5 C6H5 C (CH CH2 CH2)n H Estireno 4) Alcano X Alcenos: reação de dupla ligação 4.1. Um líquido claro alcano (hexano) em um líquido claro alceno (1-hexeno) são colocados em tubos de ensaios diferentes. É adicionado permanganato de potássio gota a gota em cada tubo. A cor púrpura característica do permanganato persiste no alcano porém não persiste no alceno. 4.2. Procedimento a) Meça 2mL de hexano com ajuda de uma pipeta e adicione gota a gota de permanganato de potássio no tubo de ensaio; b) Faça o mesmo procedimento no segundo tubo substituindo o hexano pelo 1hexeno 4.3. Reação envolvida OH OH CH2 CH CH2CH2CH2CH3 + KMnO4 (aq.) + H2O H C C H H glicol 4.3. Questões para estudo a) O que é um alcano? E um alceno? b) Por que o alceno é mais reativo do que o alcano? 7 CH2CH2CH2CH3 + MnO2 FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA Engenharia de Produção - 1ºPeríodo – Química Básica(Práticas) Professora: Ana Cláudia c) Explique por que a cor não resiste quando o KMnO 4 é adicionado ao alceno? 5) Solubilização de Polímeros 5.4. Um copo de poliestireno é colocado em uma placa de petri contendo um solvente. O copo parece se fundir ficando cada vez menor até que desaparece na placa. 5.5. Procedimento a) Em uma placa de petri coloque copinho de poliestireno, acrescente acetona e observe. b) Em uma outra placa de petri coloque outro copinho de poliestireno, acrescente hexano e observe. 5.6. Reações envolvidas Alguns solventes realmente dissolvem polímeros, outros apenas quebram algumas ligações que formam o poliestireno. Neste caso a acetona transforma o poliestireno em uma goma líquida. 8 FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA Engenharia de Produção - 1ºPeríodo – Química Básica(Práticas) Professora: Ana Cláudia PRÁTICA 3 TITULAÇÃO ÁCIDO – BASE OBJETIVO: Apresentação da técnica de titulação Parte experimental: Material: Bureta de 25 ml, Erlenmeyer de 125 ml, Funil pequeno de colo curto, Becher pequeno, Suporte para bureta. Reagentes: Indicadores – Heliantina e Fenolftaleína Ácidos Clorídrico padronizado 0,1 N Solução de hidróxido de Sódio Solução de ácido acético diluído Papel de filtro 1 – Titulação de uma solução de Base de Concentração Desconhecida a) Encher a bureta com ácido clorídrico padronizado 0,1N , segundo as instruções do uso da bureta; b) Pipetar, segundo as técnicas, 10ml de solução de hidróxido de sódio 10% e colocar no erlenmeyer. Aumente o volume com água destilada da pissete, lavando bem as paredes internas do erlenmeyer. c) Pingue 2 gotas de solução de indicador, heliantina (ou alaranjado de metila), que passa de amarelo, em meio básico, a vermelho, em meio ácido. A zona de viragem está compreendida na faixa de pH que vai de 4,4 a 3,1. Portanto, o ponto final da titulação corresponderá a uma coloração amarelo avermelhada (cor de pêssego). O professor deve indicar a colocação exata, correspondente ao final da titulação. d) Comece a titulação, vagarosamente, prestando atenção ao ponto final da mesma. Anote o volume dispensado, até a última gota liberada, que deve ser conduzida ao erlenmeyer, tocando-se-lhe com a ponta da bureta. e) Repita o processo inteiro e anote o novo valor. Os dois valores não devem diferir em mais de 0,2 ml. Caso as leituras sejam muito diferentes, repita até e leituras próximas, dentro desta faixa. f) Calcule a normalidade da base. 2 – Titulação de um vinagre Antes de começar, os alunos devem lavar bem as buretas, com água, e por último, com bastante, com bastante água destilada, deixando escorrer por alguns minutos depois. Será dada a cada aluno uma amostra de vinagre (preparado pelo técnico, misturando ácido acético com água até obter uma solução 1,5% v/v, o que 9 FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA Engenharia de Produção - 1ºPeríodo – Química Básica(Práticas) Professora: Ana Cláudia corresponde a 0,25N aproximadamente). Desta solução, 10ml serão pipetados e colocados em erlenmeyer. O volume pode ser aumentado adicionando-se 3 gotas de fenolftaleína à solução a ser titulada. As buretas devem ser cheias com a solução de hidróxido de sódio 10% recém titulado, usando-se nos cálculos posteriores, a normalidade encontrada. Titular o vinagre com a base, sabendo que a fenolftaleína vira na faixa de pH que vai de 8 a 10, de incolor para rosa, e que o ponto final do dosamento é dada pela introdução do mais leve tom rosado à solução no erlenmeyer. Calcule a normalidade do vinagre, em relação ao ácido acético, usando expressões análogas às usadas na dosagem da base. Ao final da prática, lave bem todo o material usado, principalmente a bureta, deixando-a fixo no suporte, invertida, para secar. 10 FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA Engenharia de Produção - 1ºPeríodo – Química Básica(Práticas) Professora: Ana Cláudia PRÁTICA 4 EQUILÍBIO QUÍMICO a) Introdução Ao se juntar duas substâncias que tendem a reagir, observa-se que haverá variação na concentração dos reagentes e produtos da reação, até que o estado de equilíbrio seja alcançado. Nesta etapa, a velocidade da reação direta torna-se igual à velocidade da reação inversa. As concentrações de todas as espécies presentes ficam constantes e são utilizadas para a determinação da constante de equilíbrio (Keq) Foi determinado, experimentalmente, que existe uma relação envolvendo as concentrações das substâncias que participam de uma reação química e a constante de equilíbrio, Keq. Consideremos um sistema químico, fictício de dois reagentes, A e B, postos a reagir, a uma certa temperatura constante, para formar dois produtos C e D. Keq aA + bB cC + dD A expressão de equilíbrio para esta reação será: [C]c [D]d Keq= [A]a [B]b Que é conhecida como lei da ação das massas e foi descoberta, no século passado (1866), por dois químicos noruegueses, Guldberg e Waage. A expressão de equilíbrio pode ser em função da concentração dos componentes envolvidos, por isso usamos K eq (ou Kc), ou nos sistemas gasosos, em função da pressão parcial dos gases, quando é usado K p. 11 FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA Engenharia de Produção - 1ºPeríodo – Química Básica(Práticas) Professora: Ana Cláudia A análise do valor numérico da constante de equilíbrio é um dado importante. Um valor grande para K indica que o equilíbrio favorece os produtos, e quando K tem um valor pequeno no equilíbrio, predominam os reagentes. O Princípio de Lê Chatelier “Se um sistema em equilíbrio for perturbado ele reagirá, ou seja, se modificará, no sentido de minimizar o efeito de tal perturbação.” A aplicação do princípio de Lê Chatelier será alisada nos exemplos seguintes sobre os fatores que influem no estado de equilíbrio químico. 1. Fatores que influem no Equilíbrio Químico 1.1 – Temperatura e pressão (demonstração) Em uma ampola de vidro adicione um pouco de cobre metálico em pó e 5 mL de ácido nítrico (HNO3) concentrado. Feche a ampola e deixe o cobre reagir com o ácido por 10 minutos. A reação irá desaprender um gás de coloração castanha (NO2). A ampola com dióxido de nitrogênio, NO 2 e o seu dímero, N2O4, obtido pela reação de cobre metálico com ácido nítrico concentrado será usada na demonstração. Descrever a reação química envolvida balanceada. Observar a cor do gás na temperatura ambiente. Introduzir a ampola num becher com gelo e sal grosso e comparar com a ampola quando estava à temperatura ambiente. Aqueça a ampola cuidadosamente e compare com as outras cores desenvolvidas. Explique o que acontece. Observar as cores da ampola e explicar o efeito térmico (exotérmico ou endotérmico) na equação. N2O4 2NO2 Amarelo ∆ Marrom Qual o efeito do aumento da pressão no equilíbrio químico? 1.2 – Concentração (demonstração) 12 FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA Engenharia de Produção - 1ºPeríodo – Química Básica(Práticas) Professora: Ana Cláudia Num kitassato colocar 100 mL de água destilada e uma ponta de espátula de bicarbonato de sódio. Adicionar 8-10 gotas de fenolftaleína. Soprar a solução, com uma pipeta, até o descoramento. Ligar o kitassato a uma trompa d’água ou bomba de vácuo, fazer vácuo e agitar. Observar o que ocorreu e explicar com base nas equações: HCO3-(aq) + H2O H2CO3 + OH-(aq) H2CO3 H2O(l) + CO2(g) 1.3 – Efeito do íon comum a) Num tubo de ensaio com 0,5-1 mL de solução saturada de cloreto de sódio, adicionar 0,5-1 mL de solução de HCl 12 M Observar e explicar o ocorrido com base na equação: NaCl(s) Na+(aq) + Cl-(aq) b) num tubo de ensaio com 1-2 mL de água destilada, adicionar 2-3 gotas de ácido acético 6M e uma gota de metilorange (3,2 - 4,4) Anotar a cor do indicador. Adicionar 0,5-1 mL de acetato de amônia a 20%. Observar a mudança de cor do sistema e explicar: CH3COOH(aq) + H2O(l) CH3COO- + H3O+(aq) CH3COOH4(aq) CH3COO-(aq) + NH4+(aq) c) Num tubo de ensaio com 1-2 mL de água destilada acrescentar 2 gotas de solução de NH3 6M e gotas de timolftaleína (9,2-10,8). Anotar a cor da solução. Adicionar ao sistema 0,5-1 mL de solução 20% de acetato de amônio, CH3COONH4. Observar e explicar o ocorrido com base nas equações: NH3(aq) + H2O(l) NH4+(aq) + OH-(aq) CH3COONH4(aq) CH3COO-(aq) + NH4+(aq) d) Num tubo de ensaio com 0,5-1 mL de água destilada adicionar 2 gotas de solução de MgCl2 1M e 2 gotas de solução de NH3 (aq) 6 M. Observar e anotar o ocorrido. Escreva a equação química. Juntar 0,5-1 mL de solução NH4Cl 20% e anotar o que acontece com o precipitado formado. Justifique. 13 FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA Engenharia de Produção - 1ºPeríodo – Química Básica(Práticas) Professora: Ana Cláudia e) Num tubo de ensaio misturar 1 gota de FeCl 3 0,1 M e 1 gota de solução de tiocianato de potássio, KSCN, 0,3 M. Diluir a solução resultante, com água destilada, até que a colocação se torne ligeiramente avermelhada (solução A). Em quatro tubos de ensaio colocar 1 mL de solução (A). Num tubo de ensaio com a solução A, adicionamos 1 gota de FeCl 3, em um outro, 1 gota de solução 0,3 M de KSCN e no terceiro 1 gota de solução saturada de KCl. O quarto tubo de ensaio fica para comparação. Observe a variação das cores nos tubos de ensaio e justifique com base no equilíbrio: Fe3+(aq) + 3SCN-(aq) [Fe(SCN)6]3-(aq) 14 FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA Engenharia de Produção - 1ºPeríodo – Química Básica(Práticas) Professora: Ana Cláudia PRÁTICA 5 ELETROQUÍMICA Um conhecimento profundo dos mecanismos das reações redox (oxiredução), permitiria entender as reações envolvidas em baterias, lanternas, produção de metais e outros produtos industriais. Há dois tipos diferentes de processos eletroquímicos que são de grande importância: 1) As celas usadas para produzir uma corrente elétrica que são chamadas pilhas galvânicas. Estas utilizam uma reação de oxi-redução que ocorre espontaneamente quando o circuito elétrico for fechado. O outro tipo 2 é chamado célula eletrolítica, esta requer uma fonte externa de energia elétrica, para produzir uma reação de oxi-redução que não ocorre espontaneamente. I) Pilhas Galvânicas A utilização de um voltímetro possibilita obter informações a partir de experiência simples que permitem prever a espontaneidade de reações redox. Enquanto um amperímetro mede a intensidade da corrente elétrica no circuito, um “voltímetro” mede a capacidade ou potencial da pilha impulsiona os elétrons através de um circuito externo onde, normalmente, efetuam algum trabalho útil como produção de luz ou calor. A capacidade de diferentes pilhas produzirem trabalho elétrico pode ser medida através de leitura de potenciais do medidor. Procedimento: I.a) Medição de tensões elétricas dos metais Colocar numa placa de vidro tiras de papel de filtro embebidas em soluções de sais de alumínio, ferro, níquel, chumbo e cobre e em cada tira colocar respectivamente uma placa de cada metal. Depois colocar uma outra tira de papel embebida em cloreto de potássio atravessada nas outras tiras. Feito isso, ligar os cabos do voltímetro a um par qualquer das placas metálicas e observar o grau de desvio da agulha do aparelho. Obs.: a) Escrever as reações em cada eletrodo. a) Calcular a diferença de potencial entre os pares: A e outro metal. I.b) Montagem da pilha Zn(s) / Zn++(IM) / Cu++(IM) / Cu(s) 15 FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA Engenharia de Produção - 1ºPeríodo – Química Básica(Práticas) Professora: Ana Cláudia Colocar uma mecha de algodão no interior do tubo em U (na curvatura) dividindo-o ao meio. Fixá-lo no suporte e adicionar simultaneamente as duas soluções (sulfato de cobre e sulfato de zinco). Em seguida colocar, um bastão do metal imerso na solução dos respectivos sais. Se não tiver as barras dos metais pode-se colocar um bastão de grafite. Ligar os terminais do voltímetro e observar a passagem de corrente. I.c) Montagem da pilha Pb(s) / Pb++(IM) // Cu++(IM) / Cu(s) Colocar em becher de 150ml, 100ml de solução de nitrato de chumbo (IM) e no outro becher uma solução de nitrato de cobre (IM). Encher um tubo em U com solução 4,0M de cloreto de potássio e arrolhar com algodão (sem apertar) as duas extremidades sem deixar bolhas de ar. Este tubo vai funcionar como ponte salina. Introduzir cada extremidade da ponte salina em cada becher, com as soluções acima. Colocar em cada becher, respectivamente uma tira de chumbo e uma tira de cobre. Ligar o voltímetro e observar. I.d) Pilhas com eletrodos inertes C/Sn++(IM), Sn4+ // Fe+++(IM), Fe++ / C Proceder como no caso anterior, colocando em um becher solução de cloreto estanoso e na outra solução de cloreto férrico (ambas IM). Adicionar 4-5 gotas de solução IN de ferricianeto de potássio no becher que contém solução de Fe3+. Após colocar a ponte salina, ponha um bastão de grafite em cada becher. Ligar os eletrodos a um voltímetro e observar passagem de corrente elétrica. Tirar a ponte salina e observar o ponteiro do voltímetro. Após alguns minutos observar coloração ou precipitado azul do becher com indicador. Exercícios: 1) Completar todas as semi-reações das experiências com seu respectivo potencial padrão (consulte a tabela de potenciais). 2) Dos potenciais calculados, concluir se as reações representadas são espontâneas ou não. Justifique sua resposta. 3) Comparar as conclusões com os resultados obtidos na prática. 4) Explique o mecanismo das reações de cada caso. Qual a função da ponte salina? 5) Dê um exemplo de um eletrodo que substituísse o eletrodo de cobre e tornasse o eletrodo de o catodo. 16 FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA Engenharia de Produção - 1ºPeríodo – Química Básica(Práticas) Professora: Ana Cláudia 17