1.0 HISTÓRICO DO PROJETO A malha viária da BR-319, no Estado de Rondônia, tem uma extensão de 64,80 km e seu início se dá na Div. do AM/RO até o Entr. BR-364(Porto Velho)(Trevo do Roque), área urbana de Porto Velho, ramificando-se a partir do Trevo do Roque para o estado do Acre por intermédio da continuidade da BR-364 e para a República da Bolívia através da BR-425/RO a partir do Distrito de Abunã. O projeto em questão, assume a partir da construção da Ponte sobre o Rio Madeira a função de interligar o Estado de Rondônia ao Estado do Amazonas, possibilitando, principalmente, que o Estado do Amazonas se inteligue com os demais estados da federação através da BR-364. Este projeto inteligará o bairro de São Sebastião, mais conhecido como bairro da Balsa, isto na margem direta, à margem esquerda a BR-319/RO acessa a cidade de Humaitá/AM e posteriormente à cidade de Manaus após pavimentação final desta rodovia. Por esta rodovia trafegam hoje, veículos oriundos de todo país que transportam mercadorias que abastecem o Estado do Amazonas, que ora é realizado por balsas, gerado intensas atividades comerciais, turísticas e de serviços localizadas nesta área portuária do município de Porto Velho. A implantação da construção da Ponte sobre o Rio Madeira e Acessos na travessia do Rio Madeira na BR-319, facilitará o ordenamento do acesso de veículos e da população de Porto Velho que residem na margem esquerda do Rio, beneficiando o deslocamentos rotineiro desta região norte do município de PortoVelho. Também estão contemplados neste projeto os ciclistas, motociclista e pedestres que através da implantação de ciclovias e passeios. O sistema de transporte coletivo também deverá se estendido para atender os moradores da margem esquerda através da realocação de novas rotas urbanas, propiciando o público local com maior segurança e benficio na redução do tempo de deslocamento. 1 A economia da cidade, em geral, será beneficiada de forma significativa, tanto pelos retornos econômicos decorrentes dos investimentos como pelas melhores condições de trafegabilidade e de segurança, que serão oferecidas para o acesso viário da população e dos agentes econômicos às atividades socioeconômicas em geral. 2.0 CARACTERÍSTICA DO EMPREENDIMENTO 2.1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO Rodovia: BR-319/RO Trecho: AM/RO – Entr. BR-364(Trevo do Roque)(Porto Velho) Subtrecho: AM/RO – Entr. BR-364(Trevo do Roque)(Porto Velho) Empreendimento: Construção de Ponte sobre o Rio Madeira e Acessos Segmento: km 17,67 – km 19,32 Extensão: 1,65 km Lote: Único SNV: 319BRO0310 - 319BRO0330 - 319BRO0350 2.2 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR Razão Social: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT Rua: Quadra 03 – Núcleo dos Transporte Bairro: Setor de Autarquia Norte CEP: 70.040-902 Cidade: Brasilia/DF 2 7.3 – Mapa de Localização do Empreendimento 3 3.0 DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO 3.1 DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE VIZINHANÇA Considerndo que a legislação vigente e demais estudos que orientam com procedimentos para a Elavoração do Estudo de Impacto de Vizinhança e respectivo Relatório, não determinam as medidas ou áreas de influências e critérios mensuráveis, e muito menos no que se refere à tipologia de obras em geral, este estudo adotou como parâmetro 03(três) diferentes escalas ou níveis de abordagem Para a caracterização dos impactos sobre a área de vizinhança: a) Área de Vizinhança Indireta (AVin); b)Área de Vizinhança Direta (AVD) e c) Área de Vizinhança Imediata (AVI). 3.1.1 ÁREA DE VIZINHANÇA INDIRETA (AVIN): Para definir esta área, considerandou-se todo o perímetro urbano do município de Porto Velho, por entedermos que seus efeitos operativos influência indiretamente a cidade como um todo, podendo se estender ao município como mum todo. 3.1.2 ÁREA DE VIZINHANÇA DIRETA (AVD): É entendida como aquela sujeita aos impactos diretos de operação e implantação da construção da Ponte sobre o Rio Madira e seus Acessos. Para delimitar esta área , tomou-se como parâmetro principal o que determina o Art. 3º da Resolução do CONAMA nº 303, de 20 de março de 2002, diz que Constitui Área de Preservação Permanente a área situada: quinhentos metros, para o curso d`água com mais de seiscentos metros de largura, item “I”, letra “e”. O Rio Madeira onde está sendo contruída a ponte é de 704,00m de largura e sua área de entorno possui características sociais, econômicas, físicas e biológicas muito peculiar. Do ponto de vista social a população que reside nas proximidade são remanescentes de populações tradicionais Ribeirinhas que ali se instalaram e construíram o local de morada e desenvolveram uma base econômica de pequenos comércios de gêneros alimentícios e restaurantes . Em termos fisico e biológico, a área onde essas familias estão assentadas, assim como empresas de distribuição de gás de cozinha(Fogás), de aramazenamento de grãos, área pertencente a APA -Área de Proteção Ambiental de Porto Velho, isto é, dentro dos 500m estipulado por Lei. 4 Justamente por essas particularidades, e por se entender que o novo sistema viário que passsará funcionar quando do iíncio de operação, assumirá um papel desestruturante de toda essa construção ali formada há mais de 20 anos, interferindo diretamente nos bairros São Setastião(balsa) e Panair, que integram a “Área de Vizinhança Direta”, acrescidas de mais 100m sobre os 500m da APP do Rio Madeira, ou seja, esta área ficou delimitada em 600m de raio a partir de qualquer ponto da Ponte. 3.1.3 ÁREA DE VIZINHANÇA IMEDIATA (AVI): É entendida como aquela do entorno imediato do empreendimento e que poderá sofrer impactos a partir da implantação da referida obra, principalmente aqueles impactos relacionados ao aumento da emissão de gases, ruídos e alteração do cotidiano local. Definiu-se como AVI toda extensão da Ponte com seus respectivos acessos considerando a Faixa de Domínio Federal que é 80m, ou seja, 40m para cada lado a partir do eixo da pista. A título de informação o corpo esturtural (vão)da Ponte é de 937,00m e seus acesso são de 0,45 km lado direto incorporando o final da Av. dos Imigrantes e 0,35 km lado esquerdo do Rio Madeira sobre o mesmo traçado da BR-319 formando um polígono entre a estaca inicial (-10 + 13,61) e a estaca final (71 + 18,67), totalizando 15,6880 hectares. A seguir apresentamos o mapa com a localização e delimitação da Área de Vizinhança Indireta, Área de Vizinhança Direta e Área de Vizinhança Imediata. 5 FOTO: IDENTIFICANDO AS ÁREAS DE VIZINHANÇA: INDIRETA - DIRETA - IMEDIATA. 6 4.0 LEVANTAMENTO FLORESTAL DO TERRENO 4.1 DESCRIÇÃO DA ÁREA A área onde está sendo construída a Ponte, está localizada no perímetro urbano do município de Porto Velho/RO, mais precisamente na travessia sobre o Rio Madeira ao noroeste do município, que no seu lado direito abrange bairros urbanos, e parte da APA de Porto Velho e pelo lado esquerdo residências de moradorees ribeirinhos em quantidade bem menor do que do lado direito e dentro da APA de Porto Velho. Por se tratar de um Rio com alargura acima de 500 metros conforme prescreve a Lei Federal 4.771/65, a área de Vizinhança Direta e Imediata são de: 229,9560 ha e 15,8910 ha, respectivamente. Estando ambas dentro da APP – Área de Proteção Permanente e da APA – Área de Proteção Ambiental, sendo que a margem direita á área da APA é menor do que a margem esquerda. Assim sendo, a Área de Vizinhança Indireta abrange toda área urbana do municipio de Porto Velho, podendo se estender ao município como um todo. A área de Vizinhança Direta, abrange no seu lado direito áreas urbanas dos bairros São Sebastião(Balsa) e Panair e no seu lado esquerdo familias ribeirinha distribuidas em parcelas de terras passadas de pais para filhos e está sobreposta na APA e APP de Porto Velho. A menor porção deste estudo é a Àrea de vizinhança Imediata, que está sub-dividida em duas áreas: lado esquerdo e direito do Rio Madeira. A área de vizinhança Imediata situada na margem direita do Rio Madeira totaliza uma área de 5,3360 ha, do total de 15,8910 ha e se sobrepõe a APA de Porto Velho e da APP formando um polígono compreendido pela largura da faixa de domínio de 40m para da lado da pista(eixo central) a partir da estaca inicial do acesso e a estaca incial da construção da ponte, onde encontramos 7 casas de madeira e alvenaria, igreja, associação de bairro, posto policial, comércios, restaurantes, revendedorade gás de cozinha (Fogás) e empresa armazenadora de gãos em grandes silos, além do Lago dos Milagres, caracterizando uma área urbana consolidada que incorpora um lago que necessita ser recuperado e urbanizado. A topografia local é plana toda antropizada há mais de 20 anos. A Área de vizinhança Imediata situada na margem esquerda do Rio Madeira totaliza uma área de 4,4990 ha, de um total de 15,8910 há. Esta AVI compreende um polígono formado pela largura da faixa de domínio de 40m para da lado da pista(eixo central) a partir da estaca final da cabeceira da ponte na margem esquerda até a estaca final do acesso deste mesmo lado, onde se encontram casas de madeira e alvenaria, igreja, associação de bairro, pequenos comércios e restaurantes, caracterizando uma área ribeirinha consolidada tendo em suas proximidades igarapés que necessitam ser preservados. A topografia local é ondulada com remanescente florestal de aproximadamente 17,291 há dentro da APA de Porto que é Velho, cuja área é de 6.741 há, e perímetro de 65.080 metros, com forte intervenção antrópica. 8 FOTO: ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL – APA DE PORTO VELHO 9 FOTO: ÁREA DE VIZINHANÇA IMEDIATA – LODO DIREITO 10 FOTO: ÁREA DE VIZINHANÇA IMEDIATA – LODO ESQUERDO 11 A construção da ponte e posterior operação, certamente remeterá a expansão urbana rumo a AVI do lado esquerdo do rio, razão pela qual deve ser observado com cuidado a ocupação indiscriminada do solo, da supressão de vegetação e da preservação do remanescente florestal da faixa de APP e da APA. Como trata-se de uma área ainda pouco habitada, o poder público municipal tem que prever no planejamento urbanistico da cidade, os equipamentos ambientais, sociais necessários à população urbana, assim como, água, expansão de energia elétrica, saude, lazer e educação. 5.0 Área de Trabalho Na área de Vizinhança Imediata do empreendimento, é a principal área de trabalho, é uma área intensamente antropizada, onde os fragmentos de floresta apresentam degradação acentuada e os fragmentos mais estruturados se encontram-se mais afastados desta AVI, motivos pela qual não se fez nenhum levantamento florestal nesta área, haja vista que qualquer amostragem sistemática não contribuiria em nada em termos de remanescente florestal (ver foto real de campo da AVI). FOTOS: AVI LADO DIREITO TOTALMENTE HABITADA 12 FOTOS: AVI LADO ESQUERDO TOTALMENTE HABITADA 13 Na área de Vizinhança Direta, o trabalho de amostragem ocorreu de forma aleatória apenas no lado esquerdo, por apresentar uma maior representatividade de remanescente florestal. Para tanto, a amostragem delimitada foi de 100m dentro do raio de 600m determinado para a Área de Vizinhança Direta. 14 FOTOS: COBERTURA VEGETAL ÁREA DE VIZINHANÇA DIRETA – AVD (PALMEIRAS DE BURITI) FOTO: PLANTAS DE TUCUMÂ E VEGETAÇÃO EM REGENERAÇÃO 15 FOTO: COBERTURA VEGETAL EM REGENERAÇAO 16 FOTO: ÁREA EXPLORADDA COM PASTO FOTO: IMBAUBEIRA EM REGENERAÇÃO 17 CASTANHEIRAS PRESERVADAS 18 FOTO: VEGETAÇÃO REMANESCENTE MARGEM ESQUERDA 19 FOTO: VEGETAÇÃO REMANESCENTE MARGEM DIREITA 20 Para a Área de Vizinhança Indireta - AVIn, aqui definida como a área do município de Porto Velho, aqui representada pela área urbana por ser a que recebe os maiores impactos indiretos, não foi realizado nenhum levantamento. Contudo, as informações bibliográficas disponíveis apontam de maneira mais generalizada conforme citado em parágrafos anteriores o que voltamos descrever, Segundo Radambrasil (1978), a feição geomorfológica mais expressiva na área é a dos interflúvios tabulares pertencentes ao Terciário, revestidas predominantemente por contatos Savana/Floresta e Floresta Aberta. Nas partes centro-sul e sudeste da região encontram-se áreas de embasamento, com relevo ondulado recoberto por Floresta Aberta e Densa. Observa-se a sudoeste, testemunhos areníticos pré-cambrianos cobertos por Floresta Aberta. Fotos: Vista Parcial da Vegetação Lado Esquerdo PALMEIRAS E VEGETAÇÃO EM REGENERAÇÃO AO FUNDO 21 LANTIO DE MANDIOCA E PASTO PASTO E PLANTAS DE TUCUMÂ 22 PLANTAS DE CASTANHEIRAS PRESERVADAS 23 6.0 ESTIMATIVA DE PRODUÇÃO DE FATORES IMPACTANTES . A formulação dos impactos potenciais decorrentes da implantação e operação do empreendimento, identificados inicialmente como hipóteses de impacto, considera os seguintes procedimentos: Cruzamento das informações do diagnóstico sócio-ambiental com as informações relativas à caracterização do sistema de construção da ponte e seus acessos; Caracterização dos principais processos impactantes emergentes da interação entre as solicitações imprimidas pelo empreendimento e o meio ambiente urbano, conforme as limitações e potencialidades características de cada unidade identificada como impactante neste estudo; Seleção dos elementos de avaliação capazes de caracterizar os processos impactantes identificado sobre cada unidade impactante. Na seleção dos elementos de avaliação, foram considerados as pectos relativo a área de estudo e as Características do empreendimento; Realização de atividades interdisciplinares para promover integração das análises realizadas para as diversas a unidades, tornando possível a incorporação das inter-relações entre o processo impactante de diferentes componentes, através de seus elementos de avaliação; Revisão da caracterização dos processos impactantes, em função de integração das análises. Como produto, deve resultar uma descrição geral dos processos impactantes e dos elementos de avaliação adotados. Neste momento,sãoapontados aqueles processos para os quais é possível prever ações de controle, de mitigação e de compensação, que serão traduzidas em custos ambientais, a serem incorporados aos custos de implantação. 24 6.1 EMISSÃO DE RUÍDOS, VIBRAÇÕES, POEIRAS E GASES 6.1.1 Ruídos O registro de ruídos se deu com mais significância nas fases de obra e operação(hoje bem menor), abrangendo as áreas de canteiros, faixas de domínio e os arredores da via, com diferentes graus de importância em cada fase da obra. Nas fases de pré-implantação e construção as principais fontes de ruídos serão os equipamentos utilizados durante as obras, com especial destaque para a execução de terraplenagem, e eventuais explorações de jazidas de solos, que atingirão, além dos operários em atividade, também a população residente nas proximidades. A emissão de ruídos representa ainda, nestas fases, impacto temporário sobre os indivíduos da fauna local que em razão da mobilidade, se afastarão do incômodo durante a duração das operações mais ruidosas. A execução de cortes em rocha trarão, igualmente, efeitos negativos ao meio, como a depreciação do ar e a alteração das condições sonoras, pois, neste caso, somam-se aos efeitos descritos anteriormente, relacionados com o tráfego de veículos pesados, aqueles oriundos das detonações e das próprias instalações de britagem e usinas de asfalto (fumaças, poeira e ruídos). 6.1.2 Poeira e Gases Emissão de poeiras, são causada principalmente durante as operações de terraplenagem, espera-se que sua magnitude seja pequena especialmente devido à facilidade de controle desta emissão, através da aspersão de ág ua e utilização de lonas. A qualidade do ar de uma região depende essencialmente das fontes emissoras de poluentes e de suas condições físico-meteorológicas. O grau de contaminação do ar é avaliado pela quantidade e pelo tipo de substâncias nocivas à saúde pública e prejudiciais aos materiais, à fauna e à flora. 25 O principal instrumento de proteção da qualidade do ar é o Programa Nacional de Controle do Ar – PRONAR – instituído pela Resolução CONAMA n° 005/89. Inserido como instrumento do PRONAR existe o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores – PROCONVE – através da Resolução CONAMA n° 18/86 que tem entre outros objetivos, é de reduzir os níveis de emissão de poluentes por veículos automotores, responsabilizando os fabricantes pelo nível de emissão dos veículos novos. O monóxido de carbono (CO) constitui um dos mais perigosos tóxicos respiratórios para homens e animais. Essa junção entre o CO, os hidrocarbonetos (HC), óxidos e dióxidos de nitrogênio (NO e NO2) e o dióxido de enxofre (SO2) forma um conjunto de elementos altamente nocivos às plantas, aos animais e ao homem. Além dos gases, há materiais particulados que também poluem o ar. Essas partículas causam irritação do trato respiratório e, conforme seu tamanho, podem penetrar no organismo. É o que ocorre, por exemplo, com o material particulado emitido pelos veículos a diesel. Os poluentes podem ser divididos, de acordo com sua origem, em duas categorias: Poluentes primários: aqueles diretamente emitidos pelas fontes; Poluentes secundários: aqueles formados na atmosfera através da reação química entre poluentes primários e os constituintes naturais da atmosfera. Nas áreas metropolitanas, o problema da poluição do ar tem-se constituído numa das mais graves ameaças à qualidade de vida de seus habitantes. As emissões causadas por veículos carregam diversas substâncias tóxicas que, em contato com o sistema respiratório, podem produzir vários efeitos negativos sobre a saúde. Outro fator a ser considerado é que essas emissões causam grande incômodo aos pedestres próximos às vias de tráfego. No caso da fuligem, a coloração intensa e o profundo mau cheiro das emissões causam de imediato uma atitude de repulsa e pode ainda ocasionar diminuição da segurança e aumento de acidentes de trânsito pela redução da visibilidade. 26 Na fase de implantação do empreendimento, ocorrerão emissões atmosféricas resultantes do funcionamento de veículos e equipamentos que utilizam combustíveis. Além disso, as obras como a movimentação de terra e supressão de vegetação poderão gerar grande volume de particulados na área. Mas é na fase de operação da rodovia que esse impacto poderá ser mais observado, pois a implantação da ponte o prolongamento dos acessos irá acrescer um tráfego bem mais do que o normal, numa área de tranquilidade moderada. Entretanto, é importante considerar que o tráfego previsto para os acessos da ponte, não tem outro lugar para ser desviado, porque quem objetiva acessar a ponte ou a atual travessia sobre o rio madeira a través da balsa, é proveniente da região central de Porto Velho através da Avenida dos Imigrantes. Isso significa que as emissões de gases e poluição atmosférica na área de vizinhança imediata e direta devem se manter no mesmo nível que o atual, sem projeto. Além disso, considerando ainda que as emissões de gases dos veículos variam em função de alguns fatores como: características da frota e sua conservação, tipo do motor e tecnologia adotada, tipo e composição do combustível, sistema viário e velocidade de tráfego, prevê-se que a melhoria das condições de tráfego e o controle da velocidade de operação, tanto nas ruas que acessam a balsa, quanto os novos acessos e e a construção da ponte, certamente irá melhorar as condições atmosféricas tanto na área de vizinhança imediata, como em todo o município. 6.1.3 Vibrações As vibrações se denotam mais durante a operação da via, conforme apresentado na caracterização do empreendimento, o nível de intensidade sonora encontrado nos acessos da ponte e na perfuração dos pilares através de verificações in loco, o nível de intensidade sonora previsto para a implantação da ponte e seus acessos são oriundo do volume de tráfego previsto, devem ficar dentro dos parâmetros estabelecidos pela NBR, cuja velocidade deve ser de 50 km/h, soma-se ao significativo trágego de caminhões e demais veículos que permaneceram trafegando no local em razão de não ter sofrido desvio, e sim pequeno deslocamento da rampa acesso à travessia no Rio Madeira na BR-319/RO, contribuindo assim, sobremaneira, 27 para o aumento de vobrações no local, vibrações estas, resultados das reclamações de moradores que tiveram suas casas danificadas com rachaduras nas paredes. Trabalhos científicos relacionados com o ruído ambiental demonstram que uma pessoa só consegue relaxar totalmente o sono, em níveis de ruído abaixo de 39 dB(A), enquanto a Organização Mundial de Saúde estabelece 55 dB(A) como nível médio de ruído diário para uma pessoa viver bem. A medicina preventiva considera que o limite do nível equivalente do ruído ao qual uma pessoa poderia estar sempre exposta é 65 dB(A). Acima de 60 dB o barulho é considerado como incomodativo. Acima de 75 dB(A), começa a acontecer o desconforto acústico, ou seja, para qualquer situação ou atividade, o ruído passa a ser um agente de desconforto. Nessas condições há uma perda da inteligibilidade da linguagem, a comunicação fica prejudicada, passando a ocorrer distrações, irritabilidade e diminuição da produtividade no trabalho. Acima de 80 dB(A), as pessoas mais sensíveis podem sofrer perda de audição, o que se generaliza para níveis acima de 85 dB (A). Este impacto será adverso em todas as fases da obra e inevitável, embora possa ser atenuado por medidas específicas. Ele é um impacto de ocorrência provável nas fases de pré-projeto e projeto e certa nas outras fases, sendo temporário nas duas primeiras fases e permanente na fase de operação. Sua abrangência será local e sua magnitude e importância podem ser consideradas pequenas na fase de pré-projeto e projeto e média na fase de implantação e alto na fase de operação, podendo se reverter a médio caso as medidas mitigadoras previstas sejam implementadas. 6.1.4 PRODUÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Um dos grandes subprodutos da engenharia rodoviária como um todo é o entulho, com restos de Fragmentos de asfalto, concreto, argamassa, aço e madeira, etc., provenientes do desperdício na construção, reforma e/ou demolição de estruturas. Este material quando descartado nas construções, como material praticamente inerte, sem a devida separação, pode causar ônus e problemas, pois seu volume que pode chegar, a ocupar até 50% do volume total dos aterros públicos. 28 Além isto, as diversas destinações clandestinas do entulho causam problemas à saúde pública pela proliferação de insetos e roedores, problemas de deslizamentos de encostas e ainda a obstrução do escoamento e conseqüentes inundações. Preconiza-se a elaboração e implantação de um Programa de Gestão dos Resíduos da Construção Civil no Canteiro de Obras produzindo benefícios à construtora, como melhora nas condições de limpeza e higiene do canteiro, organização, diminuição dos acidentes de trabalho, redução do consumo de recursos naturais, além estarem de acordo com – exigências legais tais como: Resolução CONAMA nº. 307/2002 Gestão dos Resíduos da Construção Civil e Política Estadual de Resíduos Sólidos – Lei nº. 13.557, de 17 de novembro de 2005, entre outras. A Resolução CONAMA nº 307/2002 define, classifica e estabelece os possíveis destinos finais dos resíduos da construção civil, além de atribuir responsabilidades para o poder público municipal e também para os geradores de resíduos no que se refere à sua destinação. Os principais aspectos dessa resolução são os seguintes: 6.1.5 Definição e Princípios Definição – Resíduos da construção e demolição são os provenientes da construção, demolição, reformas, reparos e da preparação e escavação de solo. Princípios – priorizar não-geração de resíduos e proibir disposição final em locais inadequados, como aterros sanitários, em bota-foras, lotes vagos, corpos d’água, encostas e áreas protegidas por lei. 6.1.6 Classificação e destinação Classe A – alvenaria, concreto, argamassas e solos. Destinação: reutilização ou reciclagem com uso na forma de agregados, além da disposição final em aterros licenciados. Classe B – madeira, metal, plástico e papel. Destinação:reutilização, reciclagem ou armazenamento temporário. Classe C – produtos sem tecnologia disponível para recuperação (gesso, por exemplo). Destinação: conforme norma técnica específica. 29 Classe D – resíduos perigosos (tintas, óleos, solventes etc.), conforme NBR 10004:2004 (Resíduos Sólidos –Classificação). Destinação: conforme norma técnica específica. 6.1.7 RESPONSABILIDADES Municípios - elaborar Plano Integrado de Gerenciamento, que incorpore: a Programa Municipal de Gerenciamento (para geradores de pequenos volumes); b) Projetos de Gerenciamento em obra (para aprovação dos empreendimentos dos geradores de grandes volumes). Geradores – elaborar Projetos de Gerenciamento em obra (caracterizando os resíduos e indicando procedimentos para triagem, acondicionamento, transporte e destinação). Condições para o acondicionamento inicial, transporte interno e acondicionamento final, detalhamento dos dispositivos e acessórios indicados para viabilizar a coleta diferenciada, triagem e a limpeza da obra bem como indicação dos fluxos dos resíduos no interior da obra; Critérios para execução do transporte externo e destinação dos resíduos gerados; Organização do canteiro de obras visando a não geração de resíduos; Considerações gerais sobre a possibilidade de reutilização ou reciclagem dos resíduos dentro do próprio canteiro de obras; Propostas de condições contratuais específicas para que empreiteiros e fornecedores, de um modo geral, formalizem o compromisso de cumprimento dos procedimentos propostos; Planejamento das atividades a serem realizadas visando à implantação do Projeto de Gerenciamento dos Resíduos em Obras. Alguns dos resíduos da construção civil podem ser reaproveitados no próprio canteiro de obras, como é o caso dos restos de tijolos, argamassas, cimento que podem ser 30 aproveitados em enchimento das laterais de muros de arrimo. Latas de tintas vazias são aproveitadas como baldes p. ex: para acondicionamento de resíduos, ou na própria obra para transporte de materiais. Além disso, outros usos podem ser sugeridos no Program de Gerenciamento dos Resíduos do canteiro, como: o escoramento de madeira usado para execução das estruturas pré-moldadas é gerado em pequena quantidade, sendo que os restos podem ser disponibilizados para uso como lenha p. ex. nas padarias e pizzarias; embalagens de papelão e plásticos podem ser doadas a instituições de caridade ou encaminhadas a recicladores licenciados, e sobras de aço podem ser vendidas. 6.1.8 PRODUÇÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS A organização do canteiro de obra dentro dos princípios da sustentabilidade em conformidade com a resolução do Conama 307 de julho de 2002 e com a ABNTNBR 15112:2004 e 15113:2004. Resíduos da construção serão direcionados para aterro de resíduos da construção civil e de resíduos inertes, classificados como A e B, definidos pela Resolução CONAMA nº 307 de 05 de julho de 2002 e certificados pelos órgãos ambientais que neste caso serão destinados a Recuperadora de Resíduos da Construção Civil, na cidade de Porto Velhoo. Para atender as normas da legislação vigente, deverá implantado um Programa Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil. Para tratamento dos efluentes líquidos do canteiro de obras, deverão ser instalados conjuntos de fossa séptica e filtro anaeróbio e/ou implantação de banheiro ecológicos. Este impacto será adverso em todas as fases da obra e inevitável, embora possa ser atenuado por medidas específicas. Ele é um impacto de ocorrência provável nas fases de implantação e operação, sendo temporário na primeira fase Permanente na fase de operação. Sua abrangência será local e sua magnitude e importância podem ser consideradas de pequeno impacto na fase de implantação e pequena na fase de operação, podendo se reverter a quase nulo caso as medidas mitigadoras previstas sejam implementadas. 31 6.1.9 INÍCIO E/OU ACELERAÇÃO DE PROCESSOS EROSIVOS Os trabalhos de terraplenagem, particularmente quando realizados em áreas suscetíveis a fenômenos (solos erodíveis, etc.) e ainda mais, quando serviços forem executados em períodos de maior pluviosidade, serão os responsáveis maiores pela significância deste impacto, que será sentido não só ao longo da área diretamente afetada pelas obras, mas também junto às áreas de obtenção de materiais de construção (caixas de empréstimo). Ao longo do projeto, o segmento que compreende as duas margens do Rio Madeira, é a que suscita maiores cuidados durante a execução da obra, devido ao histórico de instabilidade dos barrancos, e por se localizar em área com declividade mais acentuadas. Durante o período de operação esse impacto deverá ter seus efeitos extremamente reduzidos, desde que a recuperação vegetal dos taludes de corte e aterros seja efetuada como previsto e os serviços de manutenção técnica e ambiental sejam atuantes como se espera e como presvisto no Projeto Ambiental da Obra Então este impacto será adverso e inevitável em todas as fases, mas em todas elas, atenuável. Ele será temporário nas fases de projeto e construção, mas permanente na fase de operação e local em todas as fases. Sua magnitude e importância, podem ser consideradas pequenas nas fases de pré-projeto e projeto e de operação e médias na fase de construção. 6.1.10 CARREAMENTO DE SÓLIDOS E ASSOREAMENTO DA REDE DE DRENAGEM Este impacto é, na verdade, uma seqüência e até certo ponto, conseqüência do impacto anterior. O material exposto pela terraplenagem é retirado pelas águas pluviais e corrente , será transportado e depositado em locais mais baixos, indo, em última instância, até os cursos de drenagem. Ao atingir os rios e igaraés, parte do material (de granulometria mais grosseira) deposita-se imediatamente no fundo, enquanto que a porção mais fina permanece em suspensão por longo tempo, sendo transportada a maiores distâncias ao longo do canal fluvial. 32 Esse impacto ocorrerá, principalmente, em função dos movimentos de terra, durante a fase de obras nas atividades de cortes e aterros necessárias para implantação da rodovia. Os projetos de engenharia e estudos geológicos deverão prever enrocamento de proteção convenientemente dimensionados que funcionem como anteparo e filtro, evitando a remoção e careamento de materiais em todos os locais onde as águas atingem permanente ou periodicamente os aterros. No caso de áreas suscetíveis a alagamentos, os estudos de hidrologia deverão fornecer as alturas e periodicidades previstas de alagamento que, por sua vez, indicarão a necessidade ou não de proteção especial. Outras importantes fontes de sedimentos a serem carreados são as jazidas, os botaforas e, em menor proporção, as pedreiras. Devem ser citadas também as escavações necessárias a construção das obras de arte correntes e especiais, bem como os aterros de acesso às mesmas, não tanto por seus volumes mas principalmente, por sua proximidade aos cursos d’água. De mesmo modo que para o impacto anterior, o carreamento de sólidos com possibilidade de assoreamento da rede de drenagem, acontece mais significativamente durante a fase de obras, quando os movimentos de terra são maiores, principalmente se ocorrerem durante a estação chuvosa e mais branda durante a operação, quando poderão ocorrer casos de erosão ou deposição nas margens dos cursos d’água interceptados, se forem negligenciadas as atividades de monitoramento e de manutenção rodoviária e ambiental. Este impacto será adverso e de ocorrência certa; inevitável, mas atenuável, e local em todas as fases da obra; temporário nas duas primeiras e permanente na última, mas com magnitude e importâncias pequenas, em razão da possibilidade de mitigação efetiva. 33 6.1.11 MODIFICAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS E SUBTERRÂNEAS Este impacto poderá ocorrer em duas situações distintas: primeiramente, durante a fase de obras deve-se considerar além das possibilidades de geração de sedimentos e assoreamento dos cursos de drenagem, ainda a de vazamentos de efluentes de garagens e oficinas (óleos e graxas), além de águas servidas (fossas e caixas de gordura). Em uma segunda etapa, durante a operação do empreendimento, considera-se a possibilidade de acidentes com vazamento de cargas, nas proximidades dos cursos de drenagem atravessados, agravando-se quando do envolvimento de cargas perigosas, que podem provocar a contaminação de águas superficiais e subterrâneas. Em função de todos esses fatos, pode-se classificar este impacto como adverso, atenuável, temporário, de ocorrência provável e de efeito regional, em conseqüência, magnitude e importância pequena, nas fases de projeto e obras. Na fase de operação, o mesmo se torna de ocorrência improvável, de efeito regional tendo, em conseqüência, magnitudes e importâncias pequenas. 6.1.12 DESAPROPRIAÇÕES Como qualquer intervenção viária independente de sua localização, a construção da Ponte sobre o Rio Madeira e acessos, situa-se próximas ao centro da cidade de Porto Velho, gera impactos significativos no meio urbano, por estar voltado ao desenvolvimento de infraestrutura de uma rodovia federal que intercepta a cidade, influindo assim, no transporte local. A área do Projeto é composto pela faixa de domínio da rodovia e demais elementos, assim como interseções e os acessos à ponte. Esses impactos reformulam a localidade e a região, ao estabelecerem diretrizes para a ocupação do local através da ocupação do espaço urbano e do deslocamento da população residente. As modificações necessárias resultam de um processo 34 minucioso de estudo da Equipe Técnica da empresa executora da obra, que visa mudanças menos traumáticas para o município. Porém, é inevitável que essas intervenções sejam, desde positivas, como a valorização dos imóveis próximos à melhoria da infraestrutura urbana e das condições da mobilidade urbana da cidade, e como negativas, pelo aumento do fluxo de veículos, do nível de ruído e desestruturação de convívio das famílias atingidas imediatamente pelo projeto. Inicialmente as áreas desapropriadas, bem como as áreas dos terrenos, basearam–se no levantamento topográfico realizado em campo e no espelho dos estudos de Desaropriação fornecido pelo DNIT, Tráfego o e Meio Ambiente, com a identificação das matrículas e dos proprietários dos lotes. Identificados, inclusive, na planta do projeto geomérico. Posteriormente, quando da elaboração do Estudo de Desapropriação propriamente dita, foi realizada visitas a campo, nas duas áreas afetadas nos dois acessos da ponte, lado direito e esquerda do Rio Madeira, visando verificar a possibilidade ou não da implantação do projeto no determinado local, ouvido os moradores dos locais dos acessos da ponte. Na finalização do Projeto de Desapropriação para apresentação do Estudo de Impacto de Vizinhança foram identificadas nas duas margens, 04 edificações do lado esquerdo a ser desapropriada por ter escritura pública, 58 famílias a serem indenizadas e 168 famílias a serem reassentadas no conjunto habitacional que está sendo construído. A área total a ser desapropriada, corresponde a área de vizinhança Imediata, ou seja, de 9,835 ha. Esse impacto é considerado inevitável, de magnitude grande, e ocorre, especialmente, na fase de projeto e execução dos melhoramentos, fato que só agora está sendo resolvido, através do pagamento das desapropriações, indenizações e reassentamento das famílias que otaram por esta modalidade. A este respeito, o processo licitatório para construção do conjunto hbitacional das famílias que serão reassentadas está concluído e a construtora vencedora do certame iniciará as obras entre os meses de abrail e maio, início do verão na região.. 35 6.1.13 INTERVENÇÃO VIÁRIA Este impacto deverá ocorrer em três situações distintas: a etapa de projeto, prevê-se que alguns dos trabalhos de campo, como as pesquisas de tráfego, principalmente, os que interfiram no tráfego local, causando interrupções parciais da pista; Nas fases de mobilização e execução, a movimentação dos caminhões equipamentos utilizados durante as obras; Na circulação dos operários em atividade poderão gerar filas e transtornos ao transito. Por outro lado, na fase de operação, quando a via estiver liberada ao tráfego serão sentidos os benefícios proporcionados pelo projeto, entre os quais cabe destaca a trafegabilidade mais rápida e segura na travessia do rio madeira, que hoje é realizada por balsa, evitando o congestionamentos de veículos que dependem da balsa para atravessar o rio rumo à cidade Humaitá, no estado do Amazonas e reduzindo o stress dos usuários que aguardam 30 a 45 minutos para ir de um lado para o outro. Em síntese, pode-se concluir que este impacto de ocorrência certa, será adverso, temporário e local na fase de construção, tendo magnitudes e importâncias médias nessa fase e benéfico, permanente e nacional por interligar o Amazonas aos demais Estados da Federação na fase na fase de operação, quando terá magnitude e importância bem significativas, principalmente, para esta região que ficará interligada ao Caribe através da BR- 174/AM. a) Localização dos acessos e saídas de veículos e pedestres A contrução da ponte sobre o Rio Madeira será composto pelas seguintes intervenções: Construção do acesso da margem direita do Rio Madeira, área mais habitada, que é o prolongamento final da Avenida dos Imigrantes; Construção da estrutura da ponte propriamente dita; Construção do acesso da margem esquerda do Rio Madeira, área menos habitada, que é apenas uma extensão da cabeceira da ponte para encaixamento 36 do novo traçado com a pista existente. Os veículos que tiverem seu destino à cidade de Humaitá no Estado do Amazonas e futuramente à capital Manaus, quando concluída a obra de Reconstrução da BR-319. b) Quantidade de viagens no sistema atual e projetada, e sua distribuição através do novo emprendimento. acesso que hoje movimenta em média e dias normais: 165 veículos pequenos, 90 veículos médios e 180 veículos pesado. Ao passo que em dias de pico(época da safra de soja) são: de 220ª 250 veículos pequenos, 100 a 150 veículos m~edios e de 180 a 250 de veículos pesados. c) Identificação das áreas de acúmulo de veículos e respectivos bloqueios. Na margem Direita - O acumulo de veículos atualmente se dá em 01(um) ponto estrangulante mesmo, que foi objeto das contagem de veículos para este levantamento: 1. Entroncamento que coincide com o final do acesso na margem direita, praticamente próximo ao encontro da cabeceira da ponte. Nete local há veículos que acessam ao pátio da fogás(um posto de revenda), os que acessam à CARGIL(silos para armazenamento de soja) e os veículos que fazem filas intermináveis aguardando a balsa para atravessar, além dos ônibus de linha urbana que não conseguem mais chegar até esse ponto para fazer o reorno; Na margem Esquerda - O acúmulo de veículos atualmente se dá também em 01(um) de menos conflito, que foi objeto das contagem de veículos para este levantamento: 1 – É na rampa de acesso à balsa, pois os veículo que retornam para Porto Velho, ficam enfileirados aguardando a balsa para atravessar o rio. Essa conjugação de tráfego de conflito maior se confirma mais no entroncamento da margem direita do rio madeira, uma vez que nos horários de pico, a geração deste tráfego conflituoso, se torna mais precário que até os ônibus de linha urbana 37 são impedidos de circular por não ter condições de fazer qualquer retorno, nesta àrea de Vizinhança Imediata. 6.1.14 EFLUENTES DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS GERADAS É comum o registro de precipitações mais intensas, com prejuízos materiais de monta e risco de às populações Assim, no contexto de uso e ocupação do solo do Município de Porto Velho, faz-se necessário que para os novos empreendimentos que venham a impermeabilizar grandes áreas, seja calculado e dimensionado o volume gerado de efluentes de drenagem pluvial após a impermeabilização, apresentando a melhor solução para evitar agravamento da situação de escoamento e absorção das águas pluviais. A drenagem superficial utiliza dispositivos para conduzir a água que escoa superficialmente na plataforma da via, para preservar o pé de corte de atero e o corpo da via. A drenagem profunda, através de galerias, visa garantir um perfeito e rápido escoamento das águas até um ponto de descarga (rios, valas). O empreendimento não gerara outro tipo de efluente. 6.2.15 GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA Um dos primeiros impactos observados na fase de implantação da obra, é a abertura de novos postos de trabalho. Trata-se, neste caso, dos empregos diretos abertos na construção civil, e dos empregos indiretos que serão gerados em função do aumento da movimentação econômica. Principalmente nos ramos do comércio materiais de construção, indústria de transformação e de produção de matérias primas, assim como para a contratação de serviços de terceiros nas áreas de transporte, alimentação, limpeza, segurança, dentre outros. A geração de empregos é um evento certo, de natureza positiva. A essa criação de empregos corresponderá um aumento da massa salarial que, em função do volume envolvido, terá reflexos significativos na Área de Vizinhança Imediata do empreendimento. 38 O Total de investimento previsto para implantação da obra após a 2ª Revisão de Projeto em Fase de Obra passou do valor inicial de R$ 209.130.945,15(duzentos e nove milhões, cento e trinta mil reais, novecentos e quarenta e cinco reais e quinze centavos), para R$ 247.553.097,27(duzentos e quarenta e sete milhões, quinhentos e cionqurenta e três mil, noventa sete reais e vinte sete centavos), ou seja, teve um incremento de 18,37% sobre o valor inicial do projeto. Assim posto, o projeto de construção da ponte sobre o Rio Madeira, se compõe dos seguintes serviços mostrados na tabela III, a seguir: 7.0 TABELA I – SERVIÇOS PRINCIPAIS E CUSTOS DA CONSTRUÇÃO DA PONTE SOBRE O RIO MADEIRA E ACESSOS Item 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 Serviços Serviços Preliminares Sondagens Mudanças do Acesso a Frente do Serviço Acessos - Terraplenagem - Pavimentação - Aquisição Material Betuminoso - Transporte Material Betuminoso Drenagem Sinalização e Obras Complementares Proteção Ambiental Obra de Artes Especiais - Trecho Convencional Infraestrutura Mesoestrutura Superestrutura Encontros Acabamentos Trecho Balanço Sucessivos - Infraestrutura - Meso estrutura - Pilares Provisórios - Superestrutura - Acabamentos Dolfins nos Apoios Centrais - Infraestrutura dos Dolfins Apoio Náutico Total Geral Valor – R$ 7.402.194,63 2.921.994,73 4.013.116,61 743.465,10 216.024,20 117.772,38 117.679,43 508.463,77 1.858.279,50 109.854,97 37.138.572,80 4.974.554,94 20.985.158,28 606.544,59 944.157,36 36.986.745,05 2.542.275,62 0,00 23.194.202,42 497.812,39 65.211.693,70 36.462.524,80 247.552.797,27 39 8.0 CARACTERÍSTICA DA VIZINHANÇA DO EMPREENDIMENTO QUANTO AO ESPAÇO URBANO. Para caracterizar bem a área de Vizinhança do projeto de Construção da Ponte sobre o Rio Madeira e acessos em relação ao espaço urbano, foram feitas visitas in loco e consultas bibliográficas em organismos oficiais, assim como: IBGE e INCRA, contribuíram sobremaneira na elaboração deste item. 8.1 Característica do Espaço urbano Uso e ocupação do solo De acordo com o zoneamento sócio-econômico-ecológico de Rondônia (ZSEE/R,2000), escala 1:250.000, o município de Porto Velho se encontra dividido em quatro subzonas, conforme mostradas no mapa abaixo: 40 Mapa - Zoneamento sócio-econômico-ecológico de Rondônia (município de Porto Velho) PORTO VELHO (sub-zonas 1.2, 1.3, 2.1, 2.2, 3.1, 3.2, 3.3) 34.068,50 Km² Porto Velho é o maior município, em extensão, do Estado de Rondônia ocupando todo o seu extremo norte-noroeste. Por abrigar a Capital e todo o seu contexto político-administrativo estadual, atraiu para si a atenção de incontáveis brasileiros de 41 todas as regiões do País, que vieram em busca de oportunidades. O resultado foi um crescimento desordenado, principalmente, de sua área urbana. A partir do final da década de 70, Porto Velho conta com uma população, entre residente e flutuante, de aproximadamente, 400.000 habitantes. Porto Velho é o exemplo típico do que foi dito a respeito das terras descontinuas do ZSEE-RO, pois nele se encontram as mais diversas zonas e sub-zonas do ZSEE-RO, sendo que em maior extensão estão as sub-zonas 1.2, 1.3, e 2.1. No município de Porto Velho ainda se encontram sub-zonas que compõe a Zona 3 que são áreas institucionais, protegidas, de uso restrito e controlado e ainda terras indígenas. A sub-zona 3.1 são destinadas as Unidades de Conservação de Uso Sustentado, por serem áreas que permitem compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcelas dos recursos naturais, destacam-se no Município, Floresta de Rendimento Sustentado Rio Vermelho B, Rio Vermelho C, Rio Madeira A, Rio Madeira B, Rio Machado, Reserva Extrativista Jaci Paraná, Cuniã; A Sub-zona 3.2 são áreas destinadas as Unidades de Conservação de Proteção Integral pois tem por objetivo básico a preservação da natureza, sendo permitido apenas o uso indireto dos recursos naturais. No Município são representadas pelas: Estação Ecológica Três Irmãos, Mujica Nava, Cuniã I, Cuniã II, e Floresta Nacional do Bom Futuro. O espaço urbano onde se situa o empreendimento, tanto ma margem direita e esquerda, é um espaço pertencente a Área de Preservação Permanente - APP e a Área de Proteção Ambiental do Rio Madeira – APA. Pela margem direita do Rio Madeira, abrange parte dos bairros São Sebastião(Balsa) e Panair, onde estão instados 3(três) grandes empreendimentos: Porto Graneleiro de Porto Velho, CARGIL Companhia de Armazenagem de Soja e a Fogás – revendedora de gás de cozinha. Entre o Porto Graneleiro de Porto Velho e a CARGIL, encontra-se O Lago dos Milagres que necessita de recuperação, em razão do seu estado de poluição decorrente de dejetos direcionados pela população residente no seu entorno e pela CARGIL com o carreamento de da soja derramada em estado de putrefação. 42 O remanejamento da população de entorno do Lago dos Milagres não será suficiente para restaurá-lo ou urbanizá-lo, é necessário que a CARGIL invista em equipamento menos poluentes, principalmente, o de contenção de poeira que vem afetando a população com doenças respiratórias, bem mais do que os efeitos da própria obra, tendo em vista que esse impacto criado pela CARGIL é permanente. Por ser próximo do Rio Madeira , esta área delimitada como sendo de vizinhança direta e imediata, é susceptível a alagações influenciada pelos níveis de máximas e mínimas do Rio Madeira. O solo faz parte de um complexo alagadiço de estrutura de baixa resistência. Pela margem esquerda do Rio Madeira, mesmo sendo área de expansão da área urbana conforme o Plano Diretor do município, ainda apresenta um espaço pouco habitado, possivelmente em razão da falta de regularização destas áreas que são remanescentes de área rural, pela falta infraestrutura de equipamentos sociais e da dificuldade de transporte que ainda é realizado por Balsa. 8.2 Equipamentos Públicos de Infraestrutura Entende-se por Equipamento Públicos de Infraestrutura, aqueles serviços que o poder público disponibiliza à população, visando o bem estar social, sendo nesta caso os relacionados aos saneamento básico. Para identificar a existência ou não destes serviços foi aplicados na Área de Vizinhança Direta e Imediata 150(cento e cinqüenta) questionário estruturados contendo perguntas acerca dos serviços que serão comentados a seguir: 43 8.2.1 Rede de Água Margem Direita – Área mais habitada, aqui foram consultadas aleatoriamente 130(cento e trinta) famílias, sendo 100(cem) na Área de Vizinhança Imediata e 30(vinte) na Área de Vizinhança Direta, obtendo o seguinte resultado: As 130(cento e trinta) famílias, responderam que são bem atendidos com água tratada da CAERD – Companhia de Águas e Esgoto de Rondônia. Margem Esquerda - Área menos habitada aqui foram consultadas aleatoriamente 20(vinte) famílias, sendo 15(quinze) na Área de Vizinhança Imediata e 5(cinco) na Área de Vizinhança Direta, obtendo o seguinte resultado: As 20(vinte) famílias, responderam que não tem água potável, o abastecimento ocorre por intermédio de poços ou cacimbas, assim denominado por eles. Esta informação confirma que as características são mais rurais ou ribeirinhas, embora estejam bem próximos da área urbana de Porto Velho, separados apenas pelo Rio Madeira. 8.2.2 Rede de Esgoto Margem Direita – Áreas mais habitadas, das 130(cento e trinta) famílias consultadas aleatoriamente, 100(cem) na Área de Vizinhança Imediata e 30(vinte) na Área de Vizinhança Direta, obtendo o seguinte resultado: As 130(cento e trinta) famílias, responderam que não são atendidas com rede de esgoto, utilizam meios alternativos construídos no fundo do quintal, ou seja, fossa séptica. Margem Esquerda - Área menos habitada, também foram consultadas aleatoriamente 20(vinte) famílias, sendo 15(quinze) na Área de Vizinhança Imediata e 5(cinco) na Área de Vizinhança Direta, obtendo o seguinte resultado: A exemplo da margem direita, as 20(vinte) famílias, responderam que não são 44 atendidas com rede de esgoto, e utilizam o mesmo meio alternativo construídos no fundo do quintal, ou seja, fossa séptica. 8.2.3 Rede de Drenagem Pluvial Margem Direita – Mesmo sendo uma área urbana, das 130(cento e trinta) famílias consultadas aleatoriamente, 100(cem) na Área de Vizinhança Imediata e 30(vinte) na Área de Vizinhança Direta, responderam o seguinte: Ainda não passou a canalização para coleta de águas das chuvas. Toda a água das chuvas descem para a região mais baixa, ou seja, toda água das chuvas da Área de Vizinhança Imediata é direcionada para o Lago dos Milagres situado ao lado esquerdo sentido centro – Rio Madeira, e da Área de Vizinhança Direta é direcionada para outra região baixa situada entre a Avenida Farquar e Avenida dos Imigrante que têm ligação direta com o Rio Madeira. Margem Esquerda – Por ser uma área menos habitada, as 30(trinta) famílias consultadas aleatoriamente responderam: Que desconhecem esse tipo de serviço. 8.2.4 Rede Energia Elétrica Margem Direita – Todas as 130(cento e trinta) famílias consultadas aleatoriamente, tanto Área de Vizinhança Imediata e Direta responderam: Que são bem atendidas com energia elétrica. Margem Esquerda – Mesmo sendo uma área menos habitada, as 30(trinta) famílias consultadas aleatoriamente responderam: Que existe uma linha de energia elétrica monofásica vinda do conjunto de habitacional que a empresa Santo Antônio Energia construiu para as famílias que foram desapropriadas por conta da construção da Usina. 45 8.2.5 Coleta de Lixo e sua Destinação Margem Direita – Todas as 130(cento e trinta) famílias consultadas aleatoriamente, tanto Área de Vizinhança Imediata e Direta responderam: Que o atendimento desse serviço é muito precário, os carros de coleta de lixo passam uma vez e outra sem cronograma determinado. Quanto a destinação o lixo coletado é depositado no Lixão, que é um depósito sem nenhum meio de tratamento. Margem Esquerda – Mesmo sendo uma área menos habitada, as 30(trinta) famílias consultadas aleatoriamente responderam: Que não existe esse tipo de serviço, todo lixo produzido é jogado no mato ou amontoado em algum local para incineração posterior. 9.0 Equipamentos Públicos de Uso Comunitário 9.1 Educação A seguir são apresentadas as tabelas 31, 32, 33 e 34, que mostram os indicadores do setor educacional no município de Porto Velho, de acordo com a SEDUC (Secretaria de Estado da Educação de Rondônia): 46 Tabela II - Escolas e salas de aula por dependência administrativa, ano 2000 Discriminação Urbana Rural Escolas Salas Escolas Salas. Discriminação Federal Estadual Municipal Particular TOTAL Urbana Escolas Salas 68 945 39 377 66 635 173 1.957 Rural Escolas Salas 1 32 161 260 162 292 Tabela III - Matrícula inicial segundo a zona e dependência administrativa, ano 2000 Discriminação Federal Estadual Municipal Particular Pré-escola 0 3.005 1.418 3.834 Alfabetização 0 331 26 1.329 Ensino Fundamental 0 46.195 21.326 9.488 Ens. Fund. 1ª a 4ª 0 21.462 4.904 4.548 Ens. Fund. 5ª a 8ª 0 8.683 872 2.740 Ensino médio 0 323 0 122 Educação especial 0 222 0 53 Ed. Esp. 0 21.209 2.580 1.690 Fundamental Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP/MEC) Tabela IV - Matrícula inicial segundo a zona e dependência administrativa, ano 2001 Discriminação Federal Estadual Municipal Particular Creche 0 508 358 874 Pré-escola 0 1.625 1.709 4.366 Alfabetização 0 555 5.492 1.911 Ensino Fundamental 0 44.404 18.959 9.514 Ens. Fund. 1ª a 4ª 0 22.632 13.990 5.142 Ens. Fund. 5ª a 8ª 0 21.772 4.969 4.372 Ensino médio 0 8.923 520 2.849 Educação especial 0 339 0 127 Educação Esp. 0 19.348 0 72 47 Fundamental Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP/MEC) Tabela V - Professores atuantes segundo a zona e dependência administrativa, ano 2000 Discriminação Federal Estadual Municipal Particular Urbana 0 2.324 750 956 Rural 0 63 328 0 Total 2.387 1.078 956 Fonte: Fonte: Divisão de Estatística e Pesquisa Educacional, da SEDUC A visita in loco e o resultado da pesquisa realizada com 150(cento e cinquenta) famílias, das Áreas de Vizinhança Imediata e Direta, sendo 130(cento e trinta) da AVI e 20(vinte) famílias da AVD se obteve o seguinte resultado: Margem Direita – Para os alunos do ensino fundamental torna-se bem mais cômodo pela distância atravessar o Rio Madeira e estudar na Escola de Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série, situada ao lado direito da cabeceira da ponte da margem esquerda do rio. Os alunos do ensino Fundamental de 4ª a 8ª séries são atendidos pela escola Castelo Branco situado na Av. Farquar e os alunos que cursam o 2º grau são atendidos pelo Colégio Carmela Dutra, também situado na Av, Farquar. Margem Esquerda – Os alunos de 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental residentes na AVI e AVD, estudam na Escola Ermelindo Monteiro Brasil situada ao lado direito da cabeceira da ponte, Os alunos que cursam o 2º graus, necessariamente atravessam o Rio Madeiras e caminham aproximadamente 3 km até o colégio Carmela Dutra 48 Escola de Ensino fundamental de 1ª a 4ª séries: Escola Rural ERMELINDO MONTEIRO BRASIL – Na Margem esquerda. 9.2 Cultura O potencial de informações para a pesquisa Arqueológica Histórica remete a períodos e tipos distintos de ocupação humana colonial e pós-colonial, iniciada com a instalação dos primeiros núcleos coloniais no Brasil, podendo direcionar-se ao estudo dos restos materiais correspondentes, tais como ao processo de organização da infraestrutura de defesa do território recém-colonizado; da criação das primeiras missões religiosas; da implantação dos ciclos da agroindústria canavieira e cafeeira, e em um contexto mais próximo, dos reflexos do desenvolvimento industrial e consequentemente do incremento das técnicas produtivas, de transporte e de comunicação. Essas amplas e ricas potencialidades de temáticas que se apresentam à Arqueologia Histórica promoveram uma subdivisão em áreas mais específicas de estudo, como é o caso da Arqueologia Histórica Colonial e Missioneira e da Arqueologia Industrial, 49 com suas metodologias próprias, mas fundamentadas nos princípios de sua matriz teórica. A Linha Telegráfica implantada pelo Marechal Rondon, na primeira década de 1900, ligando Cárceres/MT à Vila de Santo Antônio/RO, localizada na margem direita do rio Madeira e à montante da cidade de Porto Velho em 8 quilômetros, mais a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, no final do século XIX, estão ligadas diretamente à exploração e comércio da borracha na Amazônia e à redefinição do mapa político da América Latina no século XIX. A construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré deu origem a um novo quadro geopolítico, em função das relações internacionais na América Latina, possibilitando a ocupação da Amazônia, principalmente do noroeste amazônico. É nesse contexto que o vale do Madeira torna-se um pólo de atração dos interesses de outras nações devido à extração e comércio da borracha na região, além de outros produtos de interesses menores, uma vez que essa busca de produtos da floresta também criava uma estrutura de comércio de seus produtos manufaturados. A Ferrovia Madeira-Mamoré foi concluída e inaugurada em 1912, quando o próprio negócio que lhe deu origem, o transporte de borracha, declinava. Nos primeiros anos de funcionamento da ferrovia começam a surgir em seu entorno vários aglomerados humanos, com ruas, prédios, casas, possibilitando assim a povoação ao longo da linha de trem. A própria cidade de Porto Velho foi construída em função da insalubridade da vila de Santo Antônio. A retomada definitiva da ocupação territorial do antigo Território Federal do Guaporé, que mais tarde passa a ser chamado de Território Federal de Rondônia e posteriormente, em dezembro de 1981, transformou-se no que hoje chamamos de Estado de Rondônia, deu-se com a abertura da rodovia federal, a BR 364, no final da década de 60. Posteriormente, num processo de integração nacional, o governo militar interligou o que era no momento, o Território Federal de Rondônia com a cidade de Manaus, através da BR 319. 50 Em 25 de maio de 1966, o governo militar de Castelo Branco, instituiu o Decreto nº 58501, que desativava a ferrovia Madeira-Mamoré, sendo que em 1972 essa lendária ferrovia é extinta e seus bens leiloados. Ao longo do governo de Jorge Teixeira dois trechos foram reativados, para fins turísticos: Porto Velho a Santo Antônio e Guajará Mirim ao Iata. No momento encontram-se desativados. O conjunto de bens referentes à Estrada de Ferro Madeira-Mamoré passa hoje a fazer parte do patrimônio histórico de Rondônia. Presentes ainda no cotidiano da população, estes bens são encontrados dispersos pelos núcleos urbanos e floresta sem um percurso de 366 km, como locomotivas e outros veículos além das estações, casas, galpões, pontes metálicas, caixas d’água, bueiros, entre outros. A ocupação territorial passou por momentos de instabilidades tanto a nível mundial quanto à instabilidade econômica em nível de Brasil. No início da colonização o ouro em Vila Bela da Santíssima Trindade, capital da Província de Mato Grosso, trouxe pequenas vilas que, por resistência dos índios da orla do rio Madeira e com o declínio do metal, estas vilas não foram em frente. Com a procura das drogas do sertão como a poaia, e mais tarde, especificamente, a borracha, em dois ciclos, Rondônia teve um crescimento, até o momento em que a descoberta de uma jazida de cassiterita, na década de 50, fez com que na década seguinte ocorresse um novo fluxo migratório. No momento da consolidação da BR 364, o governo federal começa a distribuir terras, o que provoca uma grande migração de brasileiros de todas as outras unidades da federação, seguindo e buscando um novo Eldorado, junto com o contingente destinado a desbravar a mata para a fixação do homem no campo, O ouro é descoberto no leito do rio Madeira no final da década de 70 e início da década de 80. Este foi o último fluxo de migrantes que aportaram por aqui. A história regional não pode ser contada sem lembrar que toda a ocupação deu-se inicialmente através da navegação, que hoje ainda a navegação ainda é forte e que a calha do rio Madeira, mais que nunca, continua a escrever sua história. 51 9.3 Saúde A seguir são apresentadas tabelas 27, 28 e 29, que mostram como se comportam os Indicadores de saúde no município de Porto Velho. Tabela VI - Estabelecimentos de Assistência à Saúde Estabelecimentos Quantidades Unidade de Saúde da Família Posto de Saúde Centro de Saúde/ Unidade Básica Policlínica Consultório Isolado Unidade Móvel Terrestre Clínica Especializada/ Amb. de Especialidade Unidade de Vigilância Sanitária/Epidemiologia Unidade de Apoio Diagnose e Terapia (SADT isolado) Unidade Mista Pronto Socorro Geral Pronto Socorro Especializado Hospital Geral Hospital Especializado TOTAL 13 24 8 5 1 4 1 29 1 1 13 2 102 Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CPMED), período 2000/2001 Tabela VII - Distribuição dos leitos existentes e participação no total do Estado Estabelecimentos Quantidades Total % SUS 385 18,87 Contratados 145 50,52 Privados 503 36,48 52 Total 888 25,81 Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CPMED, período 200-2001 Tabela VIII - Lâminas examinadas (Malária) Estabelecimentos Falciparum Vívax Falciparum + Vívax Outras Negativas Falciparum TOTAL Quantidades 2000l 2001 2.845 8.698 59 78.140 2.845 2.469 10.936 25 435 58.307 2.469 72.172 69.742 Fonte: Fundação Nacional de Saúde (FNS) A visita in loco e o resultado da pesquisa realizada com 150(cento e cinquenta) famílias, das Áreas de Vizinhança Imediata e Direta, sendo 130(cento e trinta) da AVI e 20(vinte) famílias da AVD se obteve o seguinte resultado: Margem Direita – Todas as famílias consultadas disseram que o atendimento emergencial é feito no Posto Ana Adelaide localizado no Bairro Pedrinhas, vizinho aos bairros Panair e São Sebastião e Balsa. Margem Esquerda – Todas as famílias consultadas responderam que o único atendimento que dispões é um posto de coleta de sangue para exame de malária. Os demais casos tem que recorrer aos hospitais e postos de saúde mais próximos, no caso o posto de saúde Ana Adelaide e o hospital de base. 10.0 Sistema Viário e Transportes A estrutura de transportes na área do empreendimento se caracteriza por duas modalidades: o Rodoviário e Aquaviário. 53 10.1 Sistemas Rodoviário e Aquaviário. O segmento onde a obra está sendo construída é parte integrante de 64,80 km finais da BR-319/RO que inicia em Manaus e finaliza em Porto Velho, mais especificamente no Trevo do Toque, entroncamento com a BR-364 área urbana de Porto Velho. É um importante eixo rodoviário por interligar o Estado de Rondônia ao Amazonas, por aqui passam rumo ao estado do Amazonas uma média diária de aproximadamente 165 veículo pequenos(motocicletas), 90 veículos médios(carros de passeios) e 180 veículos pesados(caminhões de carga) em época normal. E em período de pico de safras e no verão quando o movimento aumenta, a quantidade de veículos pequenos(motocicletas) sobe para 220 a 250/ dia, os veículos médios(carros) de passeio) varia entre 100 e 150/ dia e os veículos pesados variam entre 180 a 250/dia. A margem direita ainda recebe um acréscimo de movimento de veículos devido a CARGIL que concentra a circulação de veículos pesado de transporte de soja. Em período normal o movimento diurno das 6:00 às 1800 horas é de 150 a 200 veículos/dia. No período de 18:00 às 6:00 horas da manhã é de 120 a 160 veículos/dia. No pico da safra este número de veículos é na média de 500 veículos/dia nos dois períodos (diurno e noturno). Todo este tráfego passa necessariamente pela BR – 364 oriundo de todos os estados da federação essa a até o entroncamento com a BR-319 no trevo do Roque, que a partir daí percorre a área urbana de Porto Velho rumo ao Porto Graneleiro de Porto Velho, à CARGIL e à Balsa que faz a travessia dos veículos que seguem para o Amazonas. O sistema aquaviário no local do empreendimento se limita à travessia do Rio 54 Madeira que dioturnamente atua transladando pessoas e veículos que residem em Humaitá no Amazonas e os moradores de propriedades lindeiras da BR-319. O movimento indireto de embarcações que interceptam a construção da ponte são todos os barcos que transportam passageiro e cargas que se destinam à cidade de Manaus e os moradores ribeirinhos dos distritos de São Carlos, Nazaré, Calama e outros. Alia-se a este movimento de embarcações, as balsas que transportam soja com destino ao porto de Itacoatira. 10.2 Sistema de Transporte Coletivo Esta modalidade de transporte, basicamente, se resume aos ônibus interestaduais da empresa EUCATUR que diariamente transporta passageiros à cidade de Humaitá no Estado do Amazonas e vice-versa, e os ônibus de linha urbana que atuam, principalmente, no atendimento aos bairros São Sebastião, Balsa e Panair, hoje muito prejudicado em razão da impossibilidade de trafegar até o seu destino final(balsa), devido ao grande movimento de veículos no local que impede de efetuar qualquer retorno. Este particular, obrigou o ônibus que faz a linha Balsa em retornar 500 metros antes do ponto final, prejudicando sobremaneira todos os moradores que dependem deste tipo de locomoção, moradores e estudantes que residem na margem esquerda do Rio Madeira. 10.3 Melhoramentos Públicos Verificando a planilha do projeto executivo de construção da ponte, não há previsão de melhoramentos públicos para o local, a não ser aqueles relacionados com a recuperação ambiental das jazidas, acampamentos, empréstimos e outros de proteção de taludes, por exemplo. Não há previsão e necessidade de mudanças na malha viária no entorno do empreendimento, haja vista que a ponte está sendo construída no mesmo eixo e 55 traçado da BR-319, a qual não trará nenhum transtorno de adensamento no fluxo de veículos, pelo fato da acessibilidade livre aos usuários da rodovia, sem ter que pagar a travessia de um lado para o outro. O poder público municipal deverá estender a linha de ônibus urbano até a margem esquerda do Rio Madeira, para atendimento da população ali residente. Com o recurso oriundo das compensações ambientais, poderá ser retirado do papel o Projeto de Recuperação e Urbanização do Lago dos Milagres, como forma de utilização do espaço do seu entorno, evitando, inclusive, ocupação indevida da faixa de domínio e do próprio local que é impróprio para ser destinada como área residencial. Com a possível extensão do setor imobiliário à margem esquerda, o poder público municipal, bem como os demais organismos de atendimento social, assim como: Eletrobrás, CAERD, deverão prever a extensão destes serviços para esta margem do rio Madeira. 56 11.0 CARACTERÍSTICAS DA VIZINHANÇA E DO EMPREENDIMENTO QUANTO A OCUPAÇÃO DO SOLO. 11.1 Impactos Urbanísticos Positivos e Negativos Induzidos pelo Empreendimento. 11.1.1 Uso e Ocupação do espaço Urbano De acordo com os dados do projeto básico de construção da ponte, será necessária uma área de aproximadamente 4.000,51 m2 para instalação da obra. No lado direito da margem do rio, atualmente é ocupados de forma totalmente desorganizada, característica de ocupação indevida em faixa de domínio federal e no deu entorno, dando uma aparência de favela. Nessa área, os terrenos das residências dos moradores locais, alguns desenvolvendo atividades comerciais formais ou não, serão devidamente expropriados. Assim, mesmo considerando a urbanização posterior da área de vizinhança imediata, o impacto é considerado negativo, absoluto, direto, significativo, permanente, imediato, irreversível, local e cumulativo. Para mitigá-lo, os proprietários dos terrenos estão indenizados e re-alocados para um conjunto habitacional que será construído a aproximadamente 1000m da margem esquerda do Rio Madeira, dotado de toda infraestrutura social. A ocupação do lado esquerdo da área de vizinhança imediata é semelhante a da margem direita, porém, com uma pequena diferença ao assumir características rurais embora próximo à cidade. 11.1.2 Insolação e Sombreamento O item tem por objetivo analisar o sombreamento ocasionadopelas cnstrução da nova ponte sobre o rio Madeira e do seu entorno imediato, e avaliar o impacto ocasionado 57 especificamente pela referida construção. Para o estudo de sombreamento e da insolação em toda e quaisquer edificações é necessário considerar alguns aspectos arquitetônicos como volumetria, forma, implantação, distribuição no tecido urbano, afastamentos, e também aspectos urbanístico e paisagísticos como interferência de vegetação, de monumentos, de elevados, dentre outros. Dessa forma, o estudo do sombreamento se relaciona com o estudo da morfologia urbana, visto que as projeções de sombras se dão a partir de algum elemento morfológico. Antes de abordar especificamente o caso da construção da ponte sobre o Rio Madeira, cabe ressaltar que, atualmente, há poucos estudos relacionados com ponte, ao passo que em grandes e médios centros urbanos, em função da dinâmica que proporciona inevitavelmente concentração populacional em determinadas regiões, dificilmente uma legislação urbana conseguirá manter afastamentos e gabaritos que garantam integralmente a ausência de sombreamento em todas as edificações. No caso de edificações aglomeradas de grandes centros urbanos onde os afastamentos laterais e fundos não passam de 4,5 metros e os gabaritos chegam a 40 metros, torna-se impossível garantir insolação ou mesmo possibilidade iluminação natural às edificações. Para o local onde está sendo implantada a ponte é sobre um de rio de 704m de largura, tendo apenas seus acessos em terra firme. Diferente de edificações aglomerads, os afastamento dos pilares do vão central e principal de 165m de largura, com outro dois vão ás laterais direita e esquerda de 90 metros de largura, gabarito de nageção princiapal forma um retângulo de 162 metros de largura e 29 metros de altura e mais dois retêngulos de de 80 metros de largura e 15 metros de altura, com uma pista de rolamento dupla de 4m de largura cada uma. Com essas caracterísiticas e localização da ponte no sentido noroeste, pode se afirmar que haverá pouca ou quase nenhuma interferência relacionadas com insolação e 58 sombreamento sobre o Rio Madeira. 11.1.3 Ventilação Considerando a localização da ponte e suas características técnicas citadas no parágrafo anterior, o efeito negativo da ventilação sobre a área urbana é nula, haja vista que a obra não oferece nenhum obstáculo relacionado ou que porventura venha obstruir o direcionamento dos ventos. 11.1.4 Permeabilidade do solo Considerando que os caminhos de acesso já existem e que o local de construção da ponte já está sob intensa pressão antrópica, a compactação adicional do terreno pelas atividades do empreendimento produzirá impacto negativo, absoluto, direto, pouco significativo, permanente, em médio prazo, irreversível, local, cumulativo. Neste caso é recomendado, como medida mitigadora, que a circulação de veículos de alta tonelagem seja restrita às áreas dos caminhos de serviço e do corpo estradal. 11.1.5 Compatibilidade com os Equipamentos Urbanos e Comunitários Este item visa a Compatibilização do empreendimento com os equipamentos urbanos e comunitários e também com os planos e programas governamentais, com a legislação urbanística e ambiental, com a infra-estrutura urbana e o sistema viário na área de vizinhança. O empreendimento em si se identifica mais com o sistema viário municipal e interestadual, haja vista que estamos tratando da construção de uma ponte que ligará a margem direita do Rio Madeira à margem esquerda, estendendo-se até a cidade de Humaitá que é a primeira cidade no Amazonas saindo de Rondônia rumo a Manaus. Em temos locais ou quer seja municipal, a mobilidade urbana na Área de Vizinhança 59 Imediata na margem direita, tende a melhorar, uma vez que deixará de existir aglomerações de veículos próximos a rampa da balsa, em razão dos novos acessos e soluções técnicas que o projeto prevê na equalização da circulação de veículos que se destinam à CARGIL e Fogás, assim como os que prosseguem rumo à margem esquerda do rio em ao Estado do Amazonas e demais localidades situadas ao longo da rodovia BR-319. Antes de tratar de qualquer assunto relacionado com benefícios sociais à população urbana, é importante citar que o atendimento com equipamentos urbanos de infraestrutura, bem como os de caráter comunitário, esta previsto no Plano Diretor do Município de Porto Velho, no Capítulo II - DA POLÍTICA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO, Art. 4º item IV, que assegura “oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e serviços públicos adequados aos interesses e necessidades da população”. Pesquisas realizadas acerca de projetos e de benefícios sociais para localidades passíveis de expansão populacional, como é o caso em estudo, foran encontrados 2(dois) projeto: a) O primeiro é a construção do conjunto habitacional para reassentamento de 168 famílias que estavam residindo na área de vizinhança imediata da margem direita do rio, dentro da faixa de domínio federal onde haverá interferência do projeto da ponte, mais precisamente pela construção do acesso nesta margem do rio que fora ocupada há mais de 20(vinte) anos irregularmente. O conjunto habitacional a ser construído, será dotado de escola, centro comunitário, igreja e comércio local. b) O segundo está relacionado coma recuperação e urbanização do lago dos Milagres situado na AVI da margem direita, cujo projeto existente na SEDAM Secretaria de Desenvolvimento Ambiental do Estado de Rondônia, está pronto para ser implementado. De uma forma geral, não conseguimos levantar ou identificar outros projetos de 60 compatibilização com o empreendimento em construção, que demonstre possíveis desafios para uma gestão integrada nesta região da da orla de 1200m (600m para o lado direito e esquerdo da cabeceira da ponte) do rio madeira, de conotação sustentável e compatível com o desenvolvimento social e econômico local, com a conservação da biodiversidade e da cultura, assim como o desenvolvimento de empreendimentos turísticos e a implantação de projetos urbanísticos. 11.1.6 Compatibilidade com o Sistema Viário e de Transportes A obra de construção da ponte sobre o rio Madeira está sendo construída para materializar a ligação entre as duas margem do rio segundo as diretrizes da BR-319 complementando a ligação rodoviária entre a cidade de Porto Velho à Manaus no Estado do Amazonas. Este eixo rodoviário à época de sua projeção era compatível com o trânsito local por não existia o Porto Graneleiro, a CARGIl, a Fogás dentro da área de abrangência da ponte, aliado ao fato de que o trânsito urbano de Porto Velho era modesto de forma que a mobilidade de transporte terrestre no local do empreendimento se resumia basicamente aos poucos veículos que se dirigiam à propriedades lindeiras situadas na margem esquerda. A de circulação de veículos na região do empreendimento veio a demonstrar o seu maior movimento na década de noventa em diante, após a implantação dos empreendimentos acima citados, principalmente, os de apoio ao armazenamento para transporte da soja via fluvial até o Porto de Itacoatiara. Alia-se a todo esse processo, o aumento significativo de veículos de passeio em Porto Velhos motivados pela facilidade de aquisição desses bens, pelo aumento populacional de certa forma arrastada pela construção das duas Hidroelétricas de Santo Antônio e Jirau. É neste contexto que a obra em comento assume uma importância relevante e se compatibiliza com o sistema viário e de transportes do município de Porto Velho e 61 porque não dizer do Estado de Rondônia. Em levantamentos realizados para este setor transportes foi encontrado um projeto que está sendo elaborado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte-DNIT, que é a construção do contorno Norte e Sul de Porto velho, sendo o mais prioritário e em estágio mais avançado é o projeto do contorno norte que liga a BR-364/RO á BR-319/RO, justamente coincidindo com o início do acesso da ponte na sua margem direita, materializando definitivamente a ligação do Estado do amazonas aos demais estados da federação. O projeto ainda assume o papel de amenizador do fluxo de tráfego interno da cidade de Porto Velho, uma vez que todo tráfego pesado que hoje circula pelo centro da cidade será desviado por este Contorno Rodoviário Norte, dando mais segurança à trafegabilidade dos usuários da via. 11.1.7 Compatibilidade do Empreendimento com a Paisagem Imediata Na área de instalação do empreendimento, até por se tratar de uma superfície em profundo estado de degradação ambiental pela ocupação desordenada do solo local, a modificação da paisagem é inevitável, mesmo porque com a construção da ponte e sua abertura ao tráfego ,na BR-319, grande parte dessa área será recuperada e urbanizada, fato que a transformará sensivelmente, colocando-a novamente em situação mais agradável aos olhos humanos. Remetendo ao impacto positivo, significativo e permanente. As alterações na topografia é uma das alterações esperadas, mas será bem pontual e está relacionadas com as áreas de aterro da terraplenagem nas cabeceiras e acessos da ponte. No locais das lavras das jazidas de laterita e agregados, também serão esperadas modificações, caso não sejam recuperadas de acordo como previsto em projeto. 62 A modificação da passagem local será imediata após a abertura da ponte a o tráfego, em razão da própria estrutura da ponte, não deixará ser mais um dos pontos turísticos a ser explorado. 11.1.8 Benefícios Econômicos e Sociais A valorização da terra é um dos principais impactos e imediato que a construção da ponte trará, principalmente aquelas localizadas na margem esquerda do rio Madeira, no domínio da área de influência direta do empreendimento, este é um processo que ocorre espontaneamente em todo empreendimento rodoviário. O impacto decorrente é considerado positivo, direto, muito significativo, imediato e irreversível. Em todas as fases de execução da obra haverá contratação de mão-de-obra, gerando empregos e renda diretos, indiretos e consequentemente aumento no comércio local, em razão da melhoria da renda da população. Pós-construção da ponte haverá redução do emprego e renda, porém, o ganho que hoje é concentrado nos balseiros será socializado entre a população que não pagará pela travessia que hoje é feita por balsa. Outro benefício subjetivo, mas importante está relacionado com a trafegabilidade mais segura e contínua, segura não será mais de balsa e contínua porque não haverá mais desperdício de tempo, principalmente para o setor de saúde que muitas das vezes as ambulâncias esperavam cerca de 30 a 40 minutos para atravessar com pacientes emergenciais. Pode se prever também a redução do preço final de mercadorias de forma significativa, pelo fato de que haverá redução do custo de transporte, em especial as mercadorias que se destinam ao Amazonas e vice-versa. 63 12.0 Avaliação dos Impactos na fase de Implantação do Empreendimento A preparação do terreno refere-se à retirada de solo impróprio para a instalação do empreendimento, a substituição por solo mais adequado (aterro), e a terraplenagem, compactação e nivelamento do terreno, constituindo-se em Intervenções Ambientais (INA) que implicam em alterações e impactos ambientais. Portanto, apresenta-se a seguir os Impactos Ambientais – IMA, correspondente as fases implantação e operação do empreendimento (Tabela XXV e XXVII.) e nas tabelas XXVI e XXVIII, a Matriz de Avaliação dos Impactos.. 64 Tabela IX – Avaliação dos Impactos na fase de Mobilização e Instalação de canteiro Intervenção: Preparação do Terreno e Terraplenagem. Alterações: Movimentação de Máquinas e Veículos Pesados; Geração de Empregos. Ordem e Identificação do Impactos: 22.2.1 IMA 01 - Geração de material do Movimento da Terra; 22.2.2 IMA 02 - Geração de Resíduos da Construção Civil; 22.2.3 IMA 03 - Aumento de Veículos Pesados; 22.2.4 IMA 04 - Ruídos, calor e Vibração; 22.2.5 IMA 05 - Interferência sobre a Infraestrutura Urbana; 22.2.6 IMA 06 - Poluição do Ar; 22.2.7 IMA 07 - Contaminação do Solo; 22.2.8 IMA 08 - Alteração da estabilidade do Solo; 22.2.9 IMA 09 – Redução do número de emprego; 22.2.10 – IMA 10 – Aumento da renda; 22.2.11 – IMA 11 – Aumento da arrecadação tributária; 22.2.12 – IMA 12 – Conflito com a comunidade de entorno IMA – 01 Nesta fase do empreendimento, assim como nas demais etapas do projeto serão geradas emissões de gases provenientes de motores movidos a diesel e gasolina, como COx, NOx e hidrocarbonetos não queimados, podendo afetar a qualidade do ar na área de influência direta do empreendimento e, conseqüentemente, a saúde da população do seu entorno. Este impacto é negativo, absoluto, direto, significativo, temporário, imediato, irreversível, global, cumulativo, podendo ser controlado e mitigado com a aplicação dos dispositivos das Resoluções CONAMA nº 18/1986, 3/1990, 8/1990, 7/1993, 8/1993, 15/1995 e 242/1998. Assim, os operários do empreendimento deverão usar máscaras de proteção para narinas, nos locais-fonte das emissões, como forma de impedir a sua inalação. Emissão de poeiras também são geradas nesta fase e são causada principalmente durante as operações de terraplenagem, espera-se que sua magnitude seja pequena especialmente devido à facilidade de controle ndesta 65 emissão, através da aspersão de água e utilização de lonas. Na fase de implantação do empreendimento, ocorrerão emissões atmosféricas resultantes do funcionamento de veículos e equipamentos que utilizam combustíveis. Além disso, as obras como a movimentação de terra e supressão de vegetação poderão gerar grande volume de particula na área. Mas é na fase de operação da rodovia que esse impacto poderá ser mais observado, pois a implantação da ponte o prolongamento dos acessos irá acrescer um tráfego bem mais do que o normal, numa área de tranquilidade moderada. Por isso esse impacto será negativo, local, direto, imediato, atenuável e temporário, ocorrendo pequena intensidade e importância. IMA – 02 A definição Resíduos da construção e demolição são os provenientes da construção, demolição, reformas, reparos e da preparação e escavação de solo. Um dos grandes subprodutos da engenharia rodoviária como um todo é o entulho, com restos de Fragmentos de asfalto, concreto, argamassa, aço e madeira, etc., provenientes do desperdício na construção, reforma e/ou demolição de estruturas. Este material quando descartado nas construções, como material praticamente inerte, sem a devida separação, pode causar ônus e problemas, pois seu volume que pode chegar, a ocupar até 50% do volume total dos aterros públicos. Além isto, as diversas destinações clandestinas do entulho causam problemas à saúde pública pela proliferação de insetos e roedores, problemas de deslizamentos de encostas e ainda a obstrução do escoamento e conseqüentes inundações. Por essa razão, se bem monitorado o seu destino para depósito e compactação(bota-fora), o impacto será negativo, local, direto, imediato, temporário, devendo ocorrer com muito pequena intensidade e importância. IMA 03 – O aumento no fluxo de veículos e equipamentos para o transporte de materiais durante a fase de preparação do terreno irá ocasionar pressão sobre o sistema viário local, aumentando os riscos de acidentes de trânsito, causando também a deterioração do pavimento das vias públicas. Desta maneira estes mpactos são avaliados como sendo: negativo, direto, regional, imediato, temporário, ocorrendo em 66 pequena intensidade e média importância; IMA 04 A movimentação de máquinas e equipamentos utilizados na retirada, transporte e disposição de material (aterro) e a preparação do terreno constituem-se em atividades responsáveis pela geração de ruídos, muitasm vezes superiores aos limites do conforto acústico para o homem, ocasionando assim um impacto que atinge principalmente as áreas do entorno da operação destes equipamentos. Cabe destacar que esta movimentação será muito intensa em decorrência do fato de que grande parte do solo deverá ser removido do local, devendo ser substituído por material terrígeno de qualidade superior. Entretanto, considerando que o local previsto para o empreendimento não está localizado em área urbanizada, e que o empreendimento têm acesso direto através da BR-319, inclusive, para possíveis áreas de bota-fora, assim como também, para jazidas de material terrígeno. As vibrações produzidas pela obra, se denotam mais durante a operação da via, conforme apresentado na caracterização do empreendimento, como por exemplo na perfuração dos pilares, contribuindo assim, sobremaneira, para o aumento de vibrações no local, vibrações estas, que resultaram em reclamações de moradores que tiveram suas casas danificadas com rachaduras nas paredes. Este impacto é avaliado como sendo negativo, local, direto, imediato, atenuável e temporário, devendo ocorrer com muito pequena intensidade e de média importância. IMA 05 - Este impacto ocorre em três situações distintas: na etapa de projeto, prevê-se que alguns dos trabalhos de campo, como a) as pesquisas de tráfego, principalmente, os que interfiram no tráfego local, causando interrupções parciais da pista; b) Nas fases de mobilização e execução, a movimentação dos caminhões equipamentos utilizados durante as obras; e c) Na circulação dos operários em atividade poderão gerar filas e transtornos ao transito. Mesmo assim, o impacto é considerado negativo, local, direto, imediato, atenuável e temporário, devendo ocorrer com muita intensidade e média importância. IMA 06 - A qualidade do ar de uma região depende essencialmente das fontes 67 emissoras de poluentes e de suas condições físico-meteorológicas. O grau de contaminação do ar é avaliado pela quantidade e pelo tipo de substâncias nocivas à saúde pública e prejudiciais aos materiais, à fauna e à flora. O principal instrumento de proteção da qualidade do ar é o Programa Nacional de Controle do Ar – PRONAR – instituído pela Resolução CONAMA n° 005/89. Inserido como instrumento do PRONAR existe o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores – PROCONVE – através da Resolução CONAMA n° 18/86 que tem entre outros objetivos, é de reduzir os níveis de emissão de poluentes por veículos automotores, responsabilizando os fabricantes pelo nível de emissão dos veículos novos. No caso em comento a emissão de poeiras, são causada principalmente durante as operações de terraplenagem, espera-se que sua magnitude seja pequena especialmente devido à facilidade de controle desta emissão, através da aspersão de água e utilização de lonas. O monóxido de carbono (CO) emitidos dos veículos em circulação e de usinas de asfalto, constitui um dos mais perigosos tóxicos respiratórios para homens e animais. Essa junção entre o CO, os hidrocarbonetos (HC), óxidos e dióxidos de nitrogênio (NO e NO2) e o dióxido de enxofre (SO2) forma um conjunto de elementos altamente nocivos às plantas, aos animais e ao homem. Além dos gases, há materiais particulados que também poluem o ar. Essas partículas causam irritação do trato respiratório e, conforme seu tamanho, podem penetrar no organismo. É o que ocorre, por exemplo, com o material particulado emitido pelos veículos a diesel. é avaliado como negativo, direto, local, imediato, Este impacto, portanto, atenuável e temporário, de pequena intensidade e importância. IMA 07 - Os impactos poderão ser provocados por derramamento acidental de combustíveis e lubrificantes, pela atividade de manutenção (lavagem/limpeza) de equipamentos, pelo manuseio incorreto de tintas e solventes e pela disposição inadequada de resíduos sólidos, inclusive metálicos. São impactos considerados como negativos, prováveis, diretos, local, imediato, atenuável, temporários, de alta intensidade e de média importância. IMA 08 – A alteração da estabilidade do solo está intimamente relacionada com as 68 vibrações produzidas pela obra, se denotam mais durante a operação da via, conforme apresentado na caracterização do empreendimento, como por exemplo na perfuração dos pilares, contribuindo assim, sobremaneira, para o aumento de vibrações no local, vibrações estas, que resultaram em reclamações de moradores que tiveram suas casas danificadas com rachaduras nas paredes. Este impacto será adverso em todas as fases da obra e inevitável, embora possa ser atenuado por medidas específicas. Ele é um impacto de ocorrência provável nas fases de pré-projeto e projeto e certa nas outras fases, sendo temporário nas duas primeiras fases e permanente na fase de operação. Sua abrangência será local e sua intensidade e importância podem ser consideradas pequenas na fase de pré-projeto e projeto e média na fase de implantação e alto na fase de operação, podendo Ise reverter a médio caso as medidas mitigadoras previstas sejam implementadas. IMA 09 Esta atividade ocorrerá em todas asa fases da obra: Mobilização e Implantação de canteiros, execução e operação. Sendo o mais representativo na fase de execução da obra por demandar o maior números de trabalhadores nas diversas frentes de trabalgo, como por exemplo: para a execução das obras de terraplanagem será necessária a contratação de empreiteiras, serviços e equipamentos, assim como aquisição de insumos. Este impacto implica diretamente na redução do índice de desemprego e geração de emprego e renda. O impacto é positivo, provável, direto, regional, imediato, permanente, inclusive, pós obra, de alta intensidade e média importância; IMA 10 - Este impacto é uma consequência do IMA 09, a geração/aumento da renda do trabalhador, assim como a aquisição de serviços diversos para o desenvolvimento de todas as etapas da obra e está diretamente relacionada com aumento do fluxo de capital. Tais Impactos são considerados positivos, diretos, regionais, imediatos e temporários por serem mais impactantes na fase de implantação e execução da obra, e limitado na fase de operação. Também por isso são de alta intensidade e de média importância; IMA 11 - A aquisição de matérias-primas, insumos, componentes e serviços necessários para 69 a contrução e a necessidade de equipamentos implica no aumento da arrecadação tributária em nível federal, estadual e municipal, com especial destaque à arrecadação municipal (ISS). Neste caso, mdeve-se levar em consideração também a rede fornecedores de componentes essenciais à produção de materiais específicos que o empreendimento requer, como por exemplo sondas rotativas para a perfuração nos locais das funações. Considera-se, portanto, esse impacto positivo, direto, regional, imediato e permanente, ocorrendo com grande intensidade e muito grande e média importância. IMA 12 - Pelo tráfego de veículos pesados e pelas obras em si são potenciais fontes de conflitos com a comunidade da área do entorno do empreendimento. Como a área do empreendimento na margem direita do rio é habitada e sabendo que deverão que sair do local causa desconforto aos moradores, mesmo sabendo que poderão ser indezados ou removidos para o conjunto habitacional que será construído. Estes impactos podem ser considerados negativo, direto, local, mediato e temporário O aumento dos níveis de ruído e as emissões atmosféricas (material particulado em suspensão) geradas, pequena intensidade e importância. 70 Tabela X - Matriz de Avaliação de Impactos Ambientais. Fase de Execução das Atividades de Mobilização e Instalação de Canteiro. ATRIBUTOS DOS COMPOSIÇÃO DA MAGNITUDE IMPACTOS AMBIENTAIS Forma de Impactos Ambientais Incidência Tempo de Distributividade Incidência Sentido Intensi Impor- VGR Magnitude -dade tância (1 a 125) temporário (1 a 5) (1 a 5) (1 a 5) Prazo de Permanência positivo negativo direta indireta local Regional imediato mediato permanente Preparação do Terreno e Terraplanagem IMA 01 - Geração de material do Movimento da Terra; X X X X X -3 1 1 -3 civil; X X X X X -2 1 1 -2 IMA 03 - Aumento de Veículos Pesados; X X X X -3 1 3 -9 IMA 04 - Ruídos, calor e Vibração; X X X X X -3 1 2 -6 Urbana; X X X X X -3 1 2 -6 IMA 06 - Poluição do Ar; X X X X X -2 1 1 -2 IMA 07 - Contaminação do Solo; X X X X X 2 4 2 -16 IMA 08 - Alteração da estabilidade do Solo; X X X X X 2 1 1 -2 IMA 02 – Gerarão de resíduos da construção X IMA 05 - Interferência sobre a Infraestrutura IMA 09 - Redução do número de emprego; X X X X X 2 4 3 24 IMA 10 - Aumento da renda; X X X X X 2 4 3 24 X X X X 2 4 3 24 X -3 1 1 -3 IMA 11 - Aumento da arrecadação tributária X IMA 12 – Conflitos com a comunidade de entorno; X X X Valor Geral de Referência - TOTAL 23 Magnitude/ Intensidade/Importância: pequena(0 a 1 ); média(2 a 3) e alta(4 a 5) 71 72 Tabela XI. Descrição dos Impactos Ambientais – Fase de Operação. Intervenção: Processos operacionais e oferta de serviços.. Alterações: Movimentação de Equipamentos e Máquinas Pesados; Aumento do Trânsito de Veículos, com Geração de Empregos; Aquisição de Bens, Insumos e Serviços. Ordem e Identificação do Impactos: 22.3.1 IMA 01 geração de Ruídos; 22.3.2 IMA 02 - Geração de Efluentes; 22.3.3 IMA 03 - Pressão sobre o Sistema de Recebimento de Resíduos Sólidos; 22.3.4 IMA 04 - Interferência sobre a Infraestrutura Urbana; 22.3.6 IMA 05 - Emissões Atmosféricas; 22.3.7 IMA 06 – Redução do índice de desemprego; 22.3.8 IMA 07 – Aumento da renda; 22.3.9 IMA 08 – Aumento da arrecadação tributária; 22.3.10 – IMA 09 - Dinamização do Setor Econômico; 22.3.11 – IMA 10 – Valorização Imobiliária IMA – 01 A movimentação de máquinas e equipamentos utilizados na retirada, transporte e disposição de material (aterro) e a preparação do terreno constituem-se em atividades responsáveis pela geração de ruídos, muitas vezes superiores aos limites do conforto acústico para o homem, ocasionando assim um impacto que atinge principalmente as áreas do entorno da operação destes equipamentos. Cabe destacar que esta movimentação será muito intensa em decorrência do fato de que grande parte do solo deverá ser removido do local, devendo ser substituído por material terrígeno de qualidade superior. Entretanto, considerando que o local previsto para o empreendimento está localizado em área urbanizada, e que o empreendimento é um segmento de interligação de duas margens que separam a BR-319, bem como acessa possíveis áreas de bota-fora, jazidas de material terrígeno, esse impacto é avaliado como sendo negativo, local, direto, imediato, temporário, devendo ocorrer com muito pequena intensidade e importância.(idem IMA-04). . IMA – 02 É comum o registro de precipitações mais intensas na região, com prejuízos 73 materiais de monta e risco de às populações. Assim, no contexto de uso e ocupação do solo do Município de Porto Velho, faz-se necessário que para os novos empreendimentos que venham a impermeabilizar grandes áreas, seja calculado e dimensionado o volume gerado de efluentes de drenagem pluvial após a impermeabilização, apresentando a melhor solução para evitar agravamento da situação de escoamento e absorção das águas pluviais. Para o em comento, não representa grandes áreas em termos de construção propriamente dita, mas vale informar que toda superficial que utiliza dispositivos para conduzir drenagem a água que escoa superficialmente na plataforma da via está previsto em projeto, para fins de proteção do corpo estradal. A drenagem profunda também esta previsto em projeto, através de galerias, visa garantir um perfeito e rápido escoamento das águas até um ponto de descarga (rios, valas). Por essa razão o empreendimento é negativo, uma vez que a obra em si, não gera outro tipo de efluente IMA 03 – Este item está intimamente relacionado com a produção de Resíduos da construção e demolição que são provenientes da construção, demolição, reformas, reparos e da preparação e escavação de solo. Um dos grandes subprodutos da engenharia rodoviária como um todo é o entulho, com restos de fragmentos de asfalto, concreto, argamassa, aço e madeira, etc., provenientes do desperdício na construção, reforma e/ou demolição de estruturas. Este material quando descartado nas construções tem que ser carregado, transportada, depositado em bota-fora, espalhado e compactado, é um material praticamente inerte, sem o devido manuseio, pode causar ônus e problemas, haja vista que o seu volume que pode ocupar até 50% do volume total dos aterros públicos. O resultado negativo está em suas diversas destinações clandestinas do entulho, se mal administrado o seu destino, causa problemas à saúde pública pela proliferação de insetos e roedores, problemas de deslizamentos de encostas e ainda a obstrução do sistema de drenagem e conseqüentes inundações. Por essa razão, se bem monitorado o seu destino final para depósito e compactação(bota-fora), o impacto será negativo, local, direto, 74 imediato, temporário, devendo ocorrer com muito pequena intensidade e importância. IMA 04 – Dentre as atividades que mais interfere na infraestrutura urbana, é sem dúvida, no sistema de transporte. Este impacto ocorre em três situações distintas: na etapa de projeto, prevê-se que alguns dos trabalhos de campo, a) como as pesquisas de tráfego, principalmente, os que interfiram no tráfego local, causando interrupções parciais da pista; b) Nas fases de mobilização e execução, a movimentação dos caminhões equipamentos utilizados durante as obras; e c) Na circulação dos operários em atividade poderão gerar filas e transtornos ao transito. Por esse motivo o impacto é considerado negativo, local, direto, imediato, atenuável e temporário, devendo ocorrer com muita intensidade e média importância. IMA 05 A qualidade do ar de uma região depende essencialmente das fontes emissoras de poluentes e de suas condições físico-meteorológicas. O grau de contaminação do ar é avaliado pela quantidade e pelo tipo de substâncias nocivas à saúde pública e prejudiciais aos materiais, à fauna e à flora. O principal instrumento de proteção da qualidade do ar é o Programa Nacional de Controle do Ar – PRONAR – instituído pela Resolução CONAMA n° 005/89. Inserido como instrumento do PRONAR existe o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores – PROCONVE – através da Resolução CONAMA n° 18/86 que tem entre outros objetivos, é de reduzir os níveis de emissão de poluentes por veículos automotores, responsabilizando os fabricantes pelo nível de emissão dos veículos novos. No caso em comento a emissão de poeiras, são causada principalmente durante as operações de terraplenagem, espera-se que sua magnitude seja pequena especialmente devido à facilidade de controle desta emissão, através da aspersão de água e utilização de lonas. O monóxido de carbono (CO) emitidos dos veículos em circulação e de usinas de asfalto, constitui um dos mais perigosos tóxicos respiratórios para homens e animais. Essa junção entre o CO, os hidrocarbonetos (HC), óxidos e dióxidos de nitrogênio (NO e NO2) e o dióxido de enxofre (SO2) forma um conjunto de elementos altamente nocivos às plantas, aos animais e ao homem. 75 Além dos gases, há materiais particulados que também poluem o ar. Essas partículas causam irritação do trato respiratório e, conforme seu tamanho, podem penetrar no organismo. É o que ocorre, por exemplo, com o material particulado emitido pelos veículos a diesel. Este impacto nesta fase de operação, portanto, é avaliado como negativo, direto, local, imediato, atenuável e permanente, de pequena intensidade e importância. IMA 06 – Esta atividade ocorrerá em todas asa fases da obra: Mobilização e Implantação de canteiros, execução e operação. Sendo o mais representativo na fase de execução da obra por demandar o maior números de trabalhadores nas diversas frentes de trabalgo, como por exemplo: para a execução das obras de terraplanagem será necessária a contratação de empreiteiras, serviços e equipamentos, assim como aquisição de insumos. Este impacto implica diretamente na redução do índice de desemprego e geração de emprego e renda. O impacto é positivo, provável, direto, regional, imediato, permanente, inclusive, pós obra, de alta intensidade e importância. IMA 07 – Este impacto é uma consequência do IMA 06, a geração/aumento da renda do trabalhador, assim como a aquisição de serviços diversos para o desenvolvimento de todas as etapas da obra e está diretamente relacionada com aumento do fluxo de capital. Tais Impactos são considerados positivos, diretos, regionais, imediatos e temporários por serem mais impactantes na fase de implantação e execução da obra, e limitado na fase de operação. Também por isso são de alta intensidade e de média importância. IMA 08 – A aquisição de matérias-primas, insumos, componentes e serviços necessários para a contrução e a necessidade de equipamentos implica no aumento da arrecadação tributária em nível federal, estadual e municipal, com especial destaque à arrecadação municipal (ISS). Neste caso, mdeve-se levar em consideração também a rede fornecedores de componentes essenciais à produção de materiais específicos que o empreendimento requer, como por exemplo sondas rotativas para a perfuração nos locais das funações. Considera-se, portanto, esse impacto positivo, direto, regional, imediato e permanente, ocorrendo com grande intensidade e muito grande importância. 76 IMA 09 - O Total de investimento previsto para implantação da obra após a 2ª Revisão de Projeto em Fase de Obra passou do valor inicial de R$ 209.130.945,15(duzentos e nove milhões, cento e trinta mil reais, novecentos e quarenta e cinco reais e quinze centavos), para R$ 247.553.097,27(duzentos e quarenta e sete milhões, quinhentos e cionqurenta e três mil, noventa sete reais e vinte sete centavos), ou seja, teve um incremento de 18,37% sobre o valor inicial do projeto. Este montante de recursos, induvidavelmente, além de gerar emprego e renda(IMA 06 e 07) dinamizará não só a economia local, mas também a regional, em razão dos vários serviços que poderão ser prestados após a abertura da ponte ao tráfego, tanto no trecho Porto Velho-Humaitá como no restante da rodovia até Manaus. A sua trafegabilidade segura e contínua também revitalizará os estabelecimentos rurais localizados às suas margens da BR 319, hoje abandonados por falta de uma via para o escoamento de seus produtos. Assim, a obra induzirá o incremento da produção agropecuária ao longo da rodovia, gerando postos de trabalho e ajudando na formação de renda das populações locais, sem esquecer o aumento que deverá ocorrer na arrecadação de taxas, impostos e tributos federais, estaduais e municipais (IMA 08). Alia-se a todos estes indicadores o benefício que o funcionamento da ponte trará à população de modo geral, por reduzir de forma significativa, o tempo de travessia do rio e o custo do transporte, reduzindo o preço final de mercadorias comercializadas, por exemplo, nos estados do Acre e Amazonas. Este impacto positivo, direto, regional, imediato, temporário de alta intensidade e importância. Ima 10 - O impacto na valorização da terra pela construção da ponte é previsto, principalmente, aquelas localizadas na margem esquerda do rio Madeira, no domínio da área de influência direta do empreendimento, após divulgação da execução da obra. Para este caso, o impacto decorrente é considerado positivo, direto, local, imediato, permanente e de alta intensidade e importância. Por outro lado, a exploração desordenada das jazidas de materiais de empréstimo poderá provocar a redução do valor aquisitivo dos terrenos locais e do entorno, produzindo um impacto negativo, porém, o monitoramento 77 ambiental para recuperação de áreas degradadas, pode torná-lo sem importância, uma vez que o projeto executivo prevê mitiga-lo, através da recuperação dessas áreas. 78 Tabela XII Matriz da Avaliação dos Impactos Ambientais de Execução e O p COMPOSIÇÃO DA MAGNITUDE e r Forma de Tempo de a ç Impactos Ambientais Incidência Distributividade Incidência ã Sentido o ATRIBUTOS DOS IMPACTOS AMBIENTAIS negati d a positivo indireta local Regional imediato mediato VGR (1 a Prazo de Permanência permanente temporário Magnitude Intensidade Importânc (1 a 5) (1 a 5) ia (1 a 5) 125) vo direta X X X X X -3 1 1 -3 X X X X X -2 1 1 -2 Recebimento de Resíduos Sólidos; X X X X X -3 1 1 -3 Infraestrutura a Urbana; X X X X X -3 4 IMA 05 - Emissões Atmosféricas; X X X X -3 1 1 -3 Processos operacionais e oferta de P o IMA 01 - Geração de Ruídos; n IMA 02 –tGeração de Efluentes; IMA 03 - e Pressão sobre o Sistema de . serviços M IMA 04 - Interferência sobre a g X 2 -24 IMA 06 - Redução do índice de desemprego; n X X X X X 3 4 4 48 IMA 07 - Aumento da renda; X X X X X 3 4 3 36 X X X X X 3 4 4 48 Econômico; X X X X X 3 4 4 48 IMA 10 –d Valorização Imobiliária X X 2 4 4 32 i IMA 08 - Aumento da arrecadação tributária;t IMA 09 - Dinamização do Setor u X X X Valor Geral de Referência TOTAL e 177 / Inteidade/Importância: pequena(0 a 1 ); média(2 a 3) e alta(4 a 5) 79 13.0 Metodologia para Avaliação e Classificação dos Impactos A percepção acerca dos serviços públicos nos bairros em volta do empreendimento, ou seja, os mais afetados, Panair. São Sebastião(Balsa) foi identificada por meio do levantamento de dados primários constantes em questionários estruturados, composto por questões abertas onde o entrevistado teve a oportunidade de responder livremente e realizar comentários a respeito do tema abordado. Por meio desse instrumento de coleta, os entrevistados forneceram informações sobre a obra da ponte, seus benefícios e malefícios, e a relação do mesmo com os serviços públicos do bairro, bem como as melhorias necessárias para que esses serviços alcancem o desempenho considerado satisfatório pela população amostrada. Essa pesquisa foi realizada no período diurno dos dias 10, 11,12 e 23 de março de 2013, entre as 9:00 e 18:00 horas e, portanto, foram entrevistados os moradores da Área de Vizinhança Imediata – AVI e da Área de Vizinhança Direta – AVD, presentes no momento dessa pesquisa. Para avaliação dos impactos e respectiva classificação, foi extraído do item 16.0 ESTIMATIVA DE PRODUÇÃO DE FATORES IMPACTANTES, os principais impactos decorrentes do empreendimento e colocado em uma planilha onde constam a composição da magnitude (sentido, forma de incidência, ditributividade, tempo de incidência e prazo de incidência) e os atributos dos impactos ambientais. Para valorar estes atributos foi definido pesos de 1 a 5 para a magnitude, intensidade e importância, que dependendo do grau a magnitude o resultado pode ser negativo ou positivo e está relacioda diretamente com o sentido da magnitude “negativo ou positivo”, e a intensidade e importância será sempre positiva dentro do limite de 1 a 5 de acordo como grau que se representa, onde o Valor Geral de Referência – VGRG é obtido pela multiplicação do valor atribuído da intensidade com a importância(intensidade x importância) e este resultado multiplicado pela magnitude, obtendo assim um resultado, se negativo o impacto é negativo, se posotivo o imapcto é positivo, sendo o 80 resultados da soma dos positivos e negativos é que vem a ser o Valor Geral de Referência – VGR, ou seja, indica se o resultado final do reflexo da obra é maléfica ou benefica para a sociedade. A título de complementação de informações a somatória do VGR positivo e negativo não poderá ser maior do que 125 pontos que é obtido pela multiplicação dos pesos “5x5x5”. 14.0 CONCLUSÃO Na estruturação deste Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), analisaram-se inicialmente os aspectos socioeconômicos e escala municipal de modo a se contextualizar o empreendimento em relação à região de entorno. Aliando-se aos documentos existentes sobre o empreendimento, assim como: o EIA/RIMA (Estudo de Impacto Ambiental), PBA (Plano Básico Ambiental) e o Projeto de Desapropriação. Posteriormente, abordaram se os aspectos locais da área de estudo(área de Vizinhança), ou seja , a área considerada mais susceptível aos impactos decorrentes da obra de Construção de Ponte sobre o Rio Madeira e Acessos. Dessa forma o diagnóstico realizado possibilitou a compreensão dos fatores que envolvem a área, permitindo a avaliação dos possíveis impactos no meio ambiente urbano. Ao se analisarem os resultados obtidos através da avaliação dos impactos verificaram-se como principais: a) o incômodo causado à vizinhança em decorrência da elevação dos níveis de ruídos ocasionados, principalmente, pelo aumento do tráfego dos veículos pesados na Avenida dos Imigrantes, que se direcionam nova ponte que será construída, acesso este, que coincide com o final da Avenida dos Imigrantes, que justamente termina na rampa da balsa que atravessa o rio madeira de um lado para o outro; b) o reassentamento das famílias que hoje estão na Área de Vizinhança Imediata atingidas pelos dois acessos da ponte, sendo mais significante para os moradores da margem direita, haja vista que estes moradores estão 81 impedidos de realizar quaisquer melhorias em suas residências aguardando o reassentamento há mais de ano conforme informação da população. Embora se configure como um dos principais impactos, a construção do conjunto habitacional para onde estes moradores serão reassentados se iniciará entre os meses de abril e maio. Os demais impactos são atenuáveis, uns por serem temporários e outros por estarem previstos em projeto como é o caso da drenagem e outros serviços de engenharia citados anteriormente. Os demais estão previstos no EIA/RIMA e PBA que vem sendo implementados e através da Contratação de empresa especializada na prestação de serviços de Gestão Ambiental, abrangendo Supervisão e Gerenciamento Ambiental, Execução de Programas Ambientais, Elaboração do Projeto de Plantio Compensatório, bem como elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV e Relatório de Impacto de Vizinhança – RIV das obras de construção e de acesso da ponte sobre o Rio Madeira – BR-319/RO. Apesar de o local da construção da ponte seja sobre o Rio Madeira, o acesso da margem direita que é de aproximadamente 450 metros corresponde a uma área bem habitada de ambos os lados dentro da faixa de domínio federal, isto significa dizer, que são moradores que ocuparam a área indevidamente, hoje correndo sérios riscos, uma vez que as soleiras das portas das casas estão a menos de 3 metros do eixo lateral da pista. Na margem direita a situação não é diferente, porém, com menos moradores. Por isso, considerando o relato supracitado, recomenda-se por ocasião da construção dos acessos que sejam estabelecidos horários na execução da obra, evitando a geração de ruídos no período noturno. Por outro lado, analisando as duas planilhas de avaliação e classificação dos impactos, se percebe que a produção de impactos negativos são em número maior que os positivos, porém, todos mitigáveis, temporários, de pequena intensidade e 82 importância, e se comparados com os impactos positivos, estes se demonstram com alta intensidade e importância e em alguns casos permanente a exemplo da socialização dos custos de travessia que passa a ser gratuita. Em virtude do analisado e apresentado no presente Estudo de Impacto de Vizinhança, pode se concluir que as alterações previstas no aspecto socioeconômico são passíveis de mitigação e/ou potencialização dos impactos positivos. Desta maneira, a execução desta obra pode ser considerada viável neste aspecto desde que realizadas corretamente as medidas previstas que visam a garantia da manutenção da qualidade ambiental. 15.0 Equipe Técnica Coordenador Técnico – Geógrafo, Leonardo da Silva Lima - CREA – 19682 D / DF; Charlles Barata – Geógrafo - CREA 6367 D/RO; Terena Vaz – Engenheira Florestal CREA 16141 D/DF 16.0 Bibliografia BELLIA, V. & BIDONE, E. D. Rodovias, recursos naturais e meio ambiente. Ministério dos Transportes/Departamento Nacional de Estradas de Rodagem/Universidade Federal Fluminense. Editora da Universidade Federal Fluminense (EDUFF), Rio de Janeiro,1993. 360 p., il., tb. BENITEZ, I. Legislação ambiental federal e de Rondônia. 2ª Ed. revisada e ampliada. Insight Comunicação e Marketing, Porto Velho, 2002. 585 p. 83 BRASIL. Diagnóstico geoambiental e socioeconômico: área de influência da Br-364 – trecho Porto Velho/Rio Branco. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto de Planejamento Econômico e Social (IPEA). Rio de Janeiro, 1990. 132 p. map., gr., il. (Projeto de Proteção do Meio Ambiente e das Comunidades Indígenas-PMACI I) _________. Manual rodoviário de conservação, monitoramento e controle ambientais. Ministério dos Transportes/Departamento Nacional de Estradas de Rodagem/Diretoria de Engenharia Rodoviária/Divisão de Estudos e Projetos/Serviço de Estudos Rodoviários, Rio de Janeiro, 1996. 134 p., il., gr., tb. _________. Manual de projeto Transportes/Departamento de Nacional obras-de-arte de Estradas especiais. de Ministério Rodagem/Diretoria dos de Desenvolvimento Tecnológico/Divisão de Capacitação Tecnológica, Rio de Janeiro, 1996. 225 p., il. _________. Perfil Socioeconômico e industrial do estado de Rondônia. Federação das Indústrias de Rondônia (FIERO), Porto Velho, 1997. 322 p. _________Contratação de empresa especializada na prestação de serviços de Gestão Ambiental, abrangendo Supervisão e Gerenciamento Ambiental, Execução de Programas Ambientais, Elaboração do Projeto de Plantio Compensatório, bem como elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV e Relatório deImpacto de Vizinhança – RIV das obras de construção e de acesso da ponte sobre o Rio Madeira – BR-319/RO. _________. Projeto básico de engenharia para construção de obra de arte especial. Porto Velho, 2000. Vol. 1 e 2. 84 _________. Considerações sobre o zoneamento socioeconômico-ecológico de Rondônia. Governo de Rondônia/Secretaria de Estado do Planejamento, Coordenação Geral e Administração (SEPLAD), Porto Velho, 2000. 39 p. map., tab. (Plano Agroflorestal de Rondônia). _________. Boletim climatológico de Rondônia – 2001. Governo do Estado de Rondônia/Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM), Porto Velho, 2002. 30 p., map., gr. _________. Atlas geoambiental de Rondônia. 2ª ed. Governo de Rondônia/ Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM), Porto Velho, 2002. 141 p. mapas, il., tab., gr. _________. Avaliação e identificação de área e ações prioritárias para a conservação, utilização sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade nos biomas brasileiros. Brasília: MMA/SBF, 2002. 404 p. MÜLLER-PLATENBERG, C. & AB’SABER, A. N. Previsão de impactos: o estudo de impacto ambiental no leste, oeste e sul (experiências no Brasil, na Rússia e Alemanha). Universidade de SãoPaulo/Grupo de Trabalho para Técnica e Meio Ambiente no Leste, Oeste e Sul (ed.). Coop.Fundação Leben und Umwelt. Editora da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998. 569 p. PINTO, W. de D. & ALMEIDA, M. Resoluções do conselho nacional do meio ambiente – CONAMA, 1984/1999. Ed. 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