Escola Profissional de Desenvolvimento Rural do Rodo
RELATÓRIO FINAL DE
AUTOAVALIAÇÃO
Ano Letivo 2012/2013
O processo da Autoavaliação da Escola pretende proporcionar uma reflexão sobre os seus processos como
instituição educativa e sobre a melhoria da qualidade e do sucesso escolar. Permite verificar como é que a escola
realiza o seu planeamento, o desenvolve, avalia e melhora, no sentido de realizar com sucesso a sua missão.
Relatório Final de Autoavaliação
EPDRR
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
3
ANTECEDENTES
4
EQUIPA DA AUTOAVALIAÇÃO DA EPDRR
4
CRONOGRAMA DO PROCESSO DE
AUTOAVALIAÇÃO
5
INSTRUMENTOS E METODOLOGIA ADOTADA
5
APRESENTAÇÃO DOS DADOS DA
AUTOAVALIAÇÃO
6
RESULTADOS ESCOLARES NA EPDRR
11
CONCLUSÕES FINAIS DO PROCESSO DE
AUTOAVALIAÇÃO DA EPDRR
15
PLANO DE MELHORIA
18
CONSIDERAÇÕES DA COMISSÃO DA
AVALIAÇÃO INTERNA DA EPDRR
23
ANEXOS
25
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Relatório Final de Autoavaliação
EPDRR
INTRODUÇÃO
Presentemente atribui-se grande ênfase à questão da qualidade ao nível do ensino. De facto, é
fundamental que a sociedade em geral e a escola em particular se empenhem na procura da
qualidade ao nível da formação dos jovens, futuros cidadãos ativos.
Esta busca incessante pela qualidade e consequente melhoria contínua permite encetar um
caminho que, a médio e longo prazo, permitirá fornecer uma melhor preparação aos jovens
para a sua vida ativa enquanto trabalhadores.
As exigências por parte da sociedade são muitas, contudo as escolas só poderão responder a
estas exigências voltando-se para o exterior e para resultados que permitam satisfazer as
necessidades das famílias e da sociedade; criando mecanismos de autoavaliação periódica, que
permitam avaliar resultados e definir medidas de melhoria em função das estratégias definidas e
metas a alcançar.
Por força da própria legislação em vigor, são cada vez mais as escolas que se submetem à
autoavaliação com o objetivo de analisar e avaliar o seu desempenho. Neste sentido, a
autoavaliação deve ser encarada como uma ferramenta de gestão que vai permitir aos atores
educativos identificar os seus pontos fortes e aspetos a melhorar, do mesmo modo que poderão
delinear um caminho que os leve à melhoria dos serviços que prestam.
Acresce que a autoavaliação tem carácter obrigatório, definido na Lei n.º 31/2002, de 20 de
Dezembro, designada por “Lei do Sistema de Avaliação da Educação e do Ensino Não Superior”.
A referida lei não estabelece normas relativamente aos procedimentos de avaliação, mas
formula a exigência de que estes se devem submeter a “padrões de qualidade devidamente
certificados” e “reconhecidos nacional e internacionalmente”.
A Autoavaliação da Escola é um processo que permite diagnosticar os pontos fortes e os pontos
fracos do funcionamento da Escola, partindo da observação de documentos e de fatores que
conduzem à avaliação da qualidade de um estabelecimento de ensino.
A Autoavaliação tem carácter obrigatório e desenvolve-se em permanência, promovendo uma
reflexão interna sobre o grau de concretização do Projeto Educativo da Escola, o nível de
execução das atividades proporcionadoras de um ambiente educativo saudável, o desempenho
dos órgãos de administração e gestão, o sucesso escolar e a prática de uma cultura de
colaboração entre os membros da comunidade educativa.
Visa, através da monitorização e da construção de instrumentos de avaliação da Escola, produzir
conhecimentos sobre esta, que levem à promoção de uma melhoria da qualidade do sistema
educativo e das relações entre a Escola e os seus pares, valorizando o papel de cada
interveniente do processo ensino-aprendizagem.
O presente relatório tem como principal objetivo proceder à apresentação do processo de
autoavaliação realizado na Escola Profissional de Desenvolvimento Rural do Rodo (EPDRR), que
decorre no ano letivo 2012/2013 e envolve todos os elementos do Pessoal Docente e Pessoal
Não Docente, bem como alunos e Pais/Encarregados de Educação.
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Relatório Final de Autoavaliação
EPDRR
Neste relatório, serão reportadas, de modo mais sistematizado, todas as fases do processo de
implementação da autoavaliação, nomeadamente:





Os objetivos que presidiram à implementação da autoavaliação na EPDRR;
O cronograma elaborado para a implementação do processo de autoavaliação;
A preparação, condução e execução do processo;
Os resultados obtidos com este processo;
Os Pontos Fortes e Áreas de Melhoria resultantes do processo de autoavaliação.
ANTECEDENTES
No ano letivo de 2009/2010, a EPDRR recorreu a uma equipa de consultores externos com
experiência na área da Gestão pela Qualidade e nas metodologias de Autoavaliação dos
estabelecimentos de ensino em Portugal, procurando garantir um olhar crítico independente,
bem como a transparência e objetividade de todo o processo de autoavaliação.
Em fevereiro de 2010, a IGE (hoje IGEC) realizou uma avaliação externa à nossa escola, cujo
relatório se encontra publicado no site da IGEC.
Completou-se assim um período avaliativo, através das duas modalidades avaliativas, interna e
externa. Na primeira tivemos uma autorreflexão crítica, sistemática, dos processos educativos
internos à Escola. Na segunda, a equipa da IGEC, fez uma avaliação de acordo com um quadro
referencial previamente definido para o universo das escolas do país. A partir dessas duas
avaliações foi possível identificar pontos fortes, pontos fracos e áreas prioritárias para a
melhoria do trabalho na escola e do sucesso educativo.
A Autoavaliação pretende assumir-se como um contributo relevante para o desenvolvimento da
escola e para a melhoria da qualidade das aprendizagens dos alunos numa perspetiva reflexiva e
de aperfeiçoamento contínuo.
Em fevereiro de 2013 foi nomeada pela Direção da Escola uma comissão de trabalho,
constituída por docentes dos vários departamentos curriculares, com o objetivo de planear e
desenvolver todo o processo de avaliação interna da EPDRR.
EQUIPA DA AUTOAVALIAÇÃO DA EPDRR
A comissão de trabalho foi constituída pelos seguintes docentes:








Ana Fernandes
Anabela Melo
António Sá
Armando Moreira
Carminda Moroso
Deolinda Costa
Germana Eiriz
Ilídio Rêgo
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Relatório Final de Autoavaliação
EPDRR









José Freitas
José Mário Ferreira
Júlia Ferreira
Luís Acácio Fernandes
Maria Arlete Gouveia
Maria João Comprido
Palmira Lima
Paula Vilela
Teresa Castro
CRONOGRAMA DO PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO
O processo de autoavaliação implicou um planeamento dos adequados mecanismos e
instrumentos avaliativos, necessariamente ajustados à organização temporal da Escola e do
calendário escolar.
Atividades
Fev.
Mar.
Abr.
x
x
Mai.
Jun.
Jul.
x
Definição dos domínios a avaliar
Elaboração do Pano de Intervenção
x
Elaboração do material para recolha de dados
x
x
Apresentação à comunidade educativa
Recolha e tratamento de dados
x
Elaboração do relatório final
x
x
Apresentação do relatório aos diferentes órgãos
Figura 1
INSTRUMENTOS E METODOLOGIA ADOTADA
O modelo de questionários aplicados na Escola Profissional de Desenvolvimento Rural do Rodo
resultou da adaptação dos questionários aplicados na última autoavaliação.
O sistema de pontuação que se utilizou foi adaptado não só à realidade da Escola, como
também aos seus “stakeholders” (pessoal docente; pessoal não docente, alunos e encarregados
de educação). A equipa interna de autoavaliação adotou a seguinte escala de pontuação:
0
1
Não tem Opinião Muito Insatisfeito
2
3
4
5
Insatisfeito
Pouco Satisfeito
Satisfeito
Muito Satisfeito
Figura 2
A escala de pontuação utilizada é simples e objetiva, o que a torna percetível e adequada à
realidade da Escola.
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Relatório Final de Autoavaliação
EPDRR
Para que a autoavaliação desse origem a um diagnóstico organizacional real e fiável, foi
fundamental a auscultação de todos os atores escolares. Todos foram mobilizados a preencher o
respetivo questionário, depois de sensibilizados e esclarecidos sobre o processo em curso e
respetivos objetivos.
A METODOLOGIA UTILIZADA NA EPDRR OBEDECEU AOS SEGUINTES PASSOS:









Constituição da equipa de autoavaliação;
Elaboração de documentos orientadores;
Plano de Intervenção e Plano de Comunicação;
Distribuição de serviço e uniformização de procedimentos, tendo em conta a realidade
desta escola;
Reuniões semanais dos subgrupos de trabalho da equipa de autoavaliação para
elaboração dos questionários;
Elaboração de um Relatório Intermédio sobre o trabalho realizado;
Aplicação dos questionários aos vários intervenientes;
Análise dos resultados dos questionários;
Redação de um Relatório Final de Autoavaliação.
O envolvimento da comunidade escolar é a garantia de sucesso neste processo de mudança
iniciado com a autoavaliação. Assim sendo, todos tiveram oportunidade de expressar a sua visão
sobre a realidade da EPDRR, respondendo aos questionários.
O processo de inquirição incidiu no universo da comunidade escolar.
Todos os questionários foram respondidos online, à exceção do questionário aos Pais/
Encarregados de Educação que foi disponibilizado em suporte de papel.
APRESENTAÇÃO DOS DADOS DA AUTOAVALIAÇÃO
PESSOAL DOCENTE
CARACTERIZAÇÃO DOS INQUIRIDOS
Num universo de 105 docentes apenas 66 responderam ao questionário, correspondendo a
62,9%.
Os questionários elaborados para o pessoal docente tiveram em conta os três domínios a que
todos estavam aptos a responder. Relativamente aos docentes que responderam ao
questionário, foi possível fazer a sua caracterização, tendo em conta algumas dimensões. A
primeira delas foi a caracterização etária, sendo que 5 docentes que responderam ao
questionário têm entre 22 a 30 anos, 27 dos docentes inquiridos estão na faixa etária dos 31 aos
40 anos, 10 docentes estão entre os 51 e os 60 anos de idade e apenas 1 docente apresenta
mais de 60 anos.
No que diz respeito ao tempo de serviço constatou-se que 64% dos inquiridos apresenta mais de
10 anos de serviço.
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Relatório Final de Autoavaliação
EPDRR
Relativamente à distribuição por género dos docentes inquiridos, verificou-se que 64% são do
género feminino e 36% do masculino.
Quanto à situação profissional constatou-se que 33% pertencem ao quadro da EPDRR, 9% são
do QZP, 6% Destacados e 52% Contratados.
RESULTADOS POR DOMÍNIOS
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA
Após a análise dos questionários preenchidos, foi possível classificar a opinião dos docentes por
domínio, tendo em conta a escala apresentada, anteriormente, na figura 2.
Relativamente ao primeiro domínio, satisfação com a organização e gestão da escola, os
docentes, na sua generalidade, mostraram satisfação no que concerne à organização da escola e
ao envolvimento e participação da comunidade educativa. No entanto, mostraram pouca
satisfação/insatisfação relativamente ao acompanhamento regular dos encarregados de
educação na vida escolar dos seus educandos.
Ainda dentro do primeiro domínio existe uma satisfação generalizada quanto aos serviços
escolares. Salientando-se, contudo que uma parte significativa do corpo docente não tem
opinião sobre o plano de emergência da escola.
LIDERANÇA ESCOLAR
No que diz respeito ao segundo domínio, no âmbito da liderança escolar, a classe docente
manifestou, na sua globalidade, satisfação. Contudo, quando inquiridos sobre o processo de
planeamento e as estratégias de atuação e sobre as causas de desmotivação e desinteresse,
uma percentagem considerável de docentes referiu não ter opinião.
RESULTADOS ESCOLARES E PRESTAÇÃO DE SERVIÇO EDUCATIVO
No terceiro domínio, satisfação com os resultados escolares e com a prestação do serviço
educativo, verificou-se que o pessoal docente identicamente demonstrou satisfação neste
domínio. Porém, quando questionados sobre a análise periódica da eficácia dos planos
educativos, sobre a avaliação das estratégias implementadas e sobre a adequação do horário
atribuído para as atividades de Apoio Educativo, uma percentagem expressiva indicou não ter
opinião.
PESSOAL NÃO DOCENTE
CARACTERIZAÇÃO DOS INQUIRIDOS
Num universo de 44 assistentes apenas 29 responderam ao questionário, correspondendo a
uma percentagem de 65,9%.
Os questionários elaborados para o pessoal não docente tiveram em conta 4 domínios a que
todos estavam aptos a responder. Seguindo a mesma metodologia quanto aos critérios a
autoavaliar, no que respeita ao pessoal não docente, foi possível fazer a sua caracterização
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EPDRR
relativamente a algumas dimensões. Do ponto de vista da caracterização etária, verificou-se que
11 dos inquiridos têm mais de 50 anos, 14 situam-se na faixa etária dos 36 aos 45 anos, a faixa
etária entre 18 e 35 anos tem uma representatividade de 4 assistentes.
Relativamente à distribuição por género dos assistentes inquiridos, verificou-se que 24 são do
género feminino e 5 do masculino.
Dos 29 assistentes, 6 desempenham a função de assistentes técnicos e 23 de assistentes
operacionais.
Quanto às habilitações literárias, 7 inquiridos têm o primeiro ciclo, 2 o segundo ciclo, 9 o
terceiro ciclo e 11 o ensino secundário.
No que diz respeito ao tempo de serviço constatou-se que 8 dos inquiridos apresenta mais de 25
anos de serviço, 15 entre 11 e 25 anos de serviço e 6 menos de 10 anos.
Quanto à situação profissional verificou-se que 24 pertencem ao quadro da EPDRR e 6
encontram-se na situação de Contratado.
RESULTADOS POR DOMÍNIOS
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA
Após a análise dos questionários preenchidos, foi possível classificar a opinião do pessoal não
docente por domínios, tendo em conta a escala apresentada na figura 2.
Relativamente ao primeiro domínio, satisfação com a organização e gestão da escola, os
assistentes, na sua generalidade, mostraram satisfação no que concerne à organização da
escola. Contudo, há a salientar que uma percentagem significativa demonstrou
desconhecimento no que concerne ao projeto educativo da escola e ao regulamento interno.
Verificou-se que uma percentagem expressiva dos inquiridos revelou pouca satisfação
relativamente à oferta de formação adequada para o desempenho profissional, bem como na
atribuição e rotatividade de trabalho de acordo com as competências profissionais. O mesmo se
verificou quanto ao incentivo para a participação em reuniões de discussão sobre melhorias de
procedimentos a nível da escola.
LIDERANÇAS
No que concerne ao segundo domínio, no âmbito das lideranças, os assistentes demonstraram,
na sua maioria, satisfação neste domínio. Contudo, quando inquiridos sobre o reconhecimento e
valorização do seu trabalho por parte da direção da escola, uma percentagem considerável
revelou estar pouco satisfeita. De igual modo demonstraram pouca satisfação na facilitação de
recursos necessários para o desempenho profissional, na atitude demonstrada pela direção na
motivação do pessoal não docente, na avaliação periódica da satisfação dos assistentes e na
auscultação dos mesmos durante o seu processo de avaliação. Ainda neste domínio e quando
inquiridos sobre a liderança dos respetivos superiores, um número significativo respondeu não
ter opinião. Salienta-se que uma percentagem expressiva dos assistentes operacionais revelou
estar pouco satisfeita/ insatisfeita quanto às reuniões periódicas conjuntas para avaliar o
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Relatório Final de Autoavaliação
EPDRR
trabalho e o desempenho profissional, à auscultação sobre propostas consistentes, à gestão de
conflitos e ao reconhecimento do desempenho profissional.
DESENVOLVIMENTO DA CARREIRA E MOTIVAÇÃO
No terceiro domínio, satisfação com o desenvolvimento da carreira e motivação, verificou-se
que, a generalidade do pessoal não docente, analogamente demonstrou satisfação. Porém,
declarou estar pouco satisfeito/ insatisfeito quando questionado sobre a formação profissional.
O pessoal não docente indicou estar satisfeito/muito satisfeito no que respeita ao quarto
domínio, satisfação com o seu contributo para os resultados escolares.
ALUNOS
CARACTERIZAÇÃO DOS INQUIRIDOS
Num universo de 527 alunos matriculados responderam ao questionário 190, correspondendo a
uma percentagem de 36,05%.
Os questionários elaborados para os alunos tiveram em conta os dois domínios a que todos
estavam aptos a responder. Do ponto de vista da caracterização etária, verificou-se que 105 se
situam na faixa etária dos 15 aos 18 anos, 72 dos 19 aos 25 e 13 apresentam mais de 25 anos.
Relativamente à distribuição por género, 93 são do género feminino e 97 do masculino.
Dos 190 alunos que responderam ao questionário, 151 frequentam um curso profissional, 26 um
curso de educação e formação e 13 inquiridos assistem um curso de educação e formação para
adultos.
RESULTADOS POR DOMÍNIOS
PROCESSO EDUCATIVO E ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA
Após a análise dos questionários preenchidos, foi possível classificar a opinião dos alunos por
domínios, tendo em conta a escala apresentada na figura 2.
Relativamente ao primeiro domínio, respeitante ao processo educativo e à organização e gestão
da escola, a maioria mostrou-se satisfeita. Há, no entanto, a salientar que um número
significativo de alunos demonstrou insatisfação ou ausência de conhecimento sobre a
divulgação dos documentos internos da escola, a imagem que a escola tem na sociedade, o
trabalho desenvolvido pela associação de estudantes junto dos seus pares e sobre a página da
escola.
RESULTADOS ESCOLARES E A PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO
No que diz respeito ao segundo domínio há uma satisfação evidente sobre os resultados
escolares e a prestação do serviço educativo.
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EPDRR
PAIS/ ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
CARACTERIZAÇÃO DOS INQUIRIDOS
Responderam aos questionários 243 pais/encarregados de educação, tendo em conta dois
domínios a que todos estavam aptos a responder. Seguindo a mesma metodologia quanto aos
critérios a autoavaliar, foi feita a sua caracterização, verificando-se que 39 dos inquiridos têm
mais de 50 anos, 152 situam-se na faixa etária dos 36 aos 50 anos, a faixa etária entre 18 e 35
anos tem uma representatividade de 36 elementos.
A maioria dos inquiridos (180) pertence ao género feminino, sendo a representatividade do
género masculino apenas de 41.
Relativamente às habilitações académicas, 5 encarregados de educação não possuem
escolaridade, 76 têm o primeiro ciclo, 34 o segundo ciclo, 36 o terceiro ciclo, 50 fizeram o ensino
secundário, 9 o ensino superior.
Da totalidade dos inquiridos, 216 são encarregados de educação de alunos dos cursos
profissionais e 27 dos cursos de educação e formação.
RESULTADOS POR DOMÍNIOS
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA
Feita a análise dos questionários, foi possível classificar a opinião dos encarregados de educação
por domínios, tendo em conta a escala apresentada na figura 2.
Relativamente ao primeiro domínio, organização e gestão da escola, a maioria demonstrou
satisfação. Salienta-se, no entanto, no que diz respeito aos documentos orientadores da escola
(Projeto Educativo, Regulamento Interno e Plano Anual de Atividades), aos critérios e
instrumentos de avaliação das disciplinas curriculares e à comunicação com os órgãos de gestão,
uma percentagem expressiva refere pouca satisfação/ Insatisfação ou mesmo desconhecimento.
No que concerne à satisfação com o envolvimento e participação nas atividades da escola,
verificou-se que uma percentagem considerável de encarregados de educação sente-se pouco
incentivado a participar, sente que a resolução dos conflitos carece de justiça e de uma
abordagem pedagógica adequada. Consideram ainda que a sua participação nos documentos
internos da escola não é muito expressiva.
De uma forma geral, a satisfação com os serviços escolares é boa. Contudo, existem
encarregados de educação que consideram que os serviços da escola não estão bem sinalizados
e não orientam bem as pessoas que não conhecem a escola. São da opinião que as informações
veiculadas pela página da escola e os serviços online não são os mais adequados.
Abordados sobre os serviços da residência escolar a maioria revela satisfação, apesar de se
verificar que existe algum descontentamento com a privacidade dos seus educandos, as
refeições fornecidas e a higiene e segurança.
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Relatório Final de Autoavaliação
EPDRR
OS RESULTADOS ESCOLARES E A PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO
No que diz respeito ao segundo domínio há uma satisfação visível sobre os resultados escolares
e a prestação do serviço educativo. Porém, alguns dos inquiridos manifesta reticências quanto
ao apoio educativo, ao papel da escola na promoção do gosto pela aprendizagem e à adequação
dos critérios e instrumentos de avaliação.
RESULTADOS ESCOLARES NA ESCOLA PROFISSIONAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL DO RODO
Os dados relativos aos resultados escolares foram fornecidos pela Direção da Escola e serão aqui
analisados tendo em conta a taxas de sucesso escolar relativamente à conclusão dos ciclos de
formação dos cursos profissionais (12º ano) no triénio 2009/2012, assim como a taxa de sucesso
escolar dos alunos dos cursos de educação e formação (9º ano) no ano escolar de 2012.
Os resultados escolares que serão apresentados constituem evidências que poderão ser
analisadas e avaliadas.
CURSO PROFISSIONAL DE VITICULTURA E ENOLOGIA
Relativamente à taxa de sucesso escolar dos alunos do curso de Viticultura e Enologia, no triénio
de 2009/2012, verificou-se que dos 5 alunos inscritos no último ano, 1 aluno anulou a matrícula,
3 não terminaram com sucesso o ciclo de formação e apenas 1 concluiu o curso.
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
Taxa de Sucesso
Taxa de Insucesso
Taxa de Abandono
Gráfico 1 – Taxa de sucesso escolar no curso de Viticultura e Enologia 2009/2012
CURSO PROFISSIONAL DE RESTAURAÇÃO – VARIANTE DE RESTAURANTE/BAR
Em relação à taxa de sucesso escolar dos alunos do curso de Restauração – variante
restaurante/bar da EPDRR no triénio de 2009/2012, verificou-se que dos 9 alunos que
frequentaram o último ano do curso, 3 alunos concluíram o curso e 6 não conseguiram terminar
o ciclo de formação.
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EPDRR
0,8
0,6
0,4
Taxa de Sucesso
0,2
Taxa de Insucesso
0
Taxa de Abandono
Gráfico 2 – Taxa de sucesso escolar no curso de Restauração-variante restaurante/bar 2009/2012
CURSO PROFISSIONAL DE RESTAURAÇÃO – VARIANTE DE COZINHA/PASTELARIA
No curso de Restauração – variante cozinha/pastelaria da EPDRR, no triénio de 2009/2012,
averiguou-se que dos 17 alunos que frequentaram o último ano do curso, 8 alunos concluíram o
curso e 9 não conseguiram terminar o ciclo de formação.
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
Taxa de Sucesso
Taxa de Insucesso
Taxa de Abandono
Gráfico 3 – Taxa de sucesso escolar no curso de Restauração-variante cozinha/pastelaria 2009/2012
CURSO PROFISSIONAL DE TURISMO
Relativamente à taxa de sucesso escolar dos alunos do curso de Turismo, no triénio de
2009/2012, verificou-se que dos 13 alunos inscritos no último ano, 1 aluno solicitou
transferência de escola, 6 terminaram com sucesso o ciclo de formação e 6 não conseguiram
concluir o curso.
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Taxa de Sucesso
Taxa de Insucesso
Taxa de Abandono
Gráfico 4 – Taxa de sucesso escolar no curso de Turismo 2009/2012
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EPDRR
CURSO PROFISSIONAL DE GESTÃO DE PROGRAMAÇÃO DE SISTEMAS INFORMÁTICOS
No curso de Gestão de Programação de Sistemas Informáticos no triénio de 2009/2012,
averiguou-se que dos 15 alunos inscritos no último ano, 1 aluno anulou a matrícula, 7 não
terminaram com sucesso o ciclo de formação e 7 concluíram o curso.
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
Taxa de Sucesso
Taxa de Insucesso
Taxa de Abandono
Gráfico 5 – Taxa de sucesso escolar no curso Gestão de Programação de Sistemas Informáticos 2009/2012
CURSO PROFISSIONAL DE ANIMADOR SOCIOCULTURAL
Relativamente ao curso de Animador Sociocultural da EPDRR no triénio de 2009/2012, apurouse que dos 11 alunos que frequentaram o último ano do curso todos conseguiram concluir o
ciclo de formação.
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
Taxa de Sucesso
Taxa de Insucesso
Taxa de Abandono
Gráfico 6 – Taxa de sucesso escolar no curso de Animador Sociocultural 2009/2012
CURSO PROFISSIONAL DE HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO E AMBIENTE
No curso de Higiene e Segurança do Trabalho e Ambiente da EPDRR no triénio de 2009/2012,
verificou-se que dos 8 alunos inscritos no último ano do curso, 5 alunos concluíram o curso e 3
não conseguiram terminar o ciclo de formação.
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Relatório Final de Autoavaliação
EPDRR
0,8
0,6
0,4
Taxa de Sucesso
0,2
Taxa de Insucesso
0
Taxa de Abandono
Gráfico 7 – Taxa de sucesso escolar no curso de Higiene e Segurança do Trabalho e Ambiente 2009/2012
CURSO PROFISSIONAL DE APOIO À INFÂNCIA
No que diz respeito ao curso de Apoio à Infância no triénio de 2009/2012, verificou-se que dos
18 alunos inscritos no último ano, 15 terminaram com sucesso o ciclo de formação e 3 não
conseguiram concluir o curso.
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
Taxa de Sucesso
Taxa de Insucesso
Taxa de Abandono
Gráfico 8 – Taxa de sucesso escolar no curso de Apoio à Infância2009/2012
CURSO PROFISSIONAL DE APOIO PSICOSSOCIAL
Na análise à taxa de sucesso escolar dos alunos do curso de Apoio Psicossocial da EPDRR no
triénio de 2009/2012 apurou-se que dos 15 alunos que frequentaram o curso, do primeiro ao
último ano, todos conseguiram concluir com sucesso o ciclo de formação.
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
Taxa de Sucesso
Taxa de Insucesso
Taxa de Abandono
Gráfico 9 – Taxa de sucesso escolar no curso de Apoio Psicossocial 2009/2012
CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE TÉCNICO DE INFORMÁTICA
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Relatório Final de Autoavaliação
EPDRR
Por último foi analisado o curso CEF – Técnico de Informática (9º ano) e concluiu-se que no ano
letivo 2011/2012, dos 20 alunos inscritos 1 aluno solicitou transferência de escola, 1 abandonou
e 1 anulou a matrícula, 17 terminaram com sucesso o curso.
100%
80%
Taxa de Sucesso
60%
Taxa de Insucesso
40%
Taxa de Abandono
20%
0%
2011/2012
Gráfico 10 – Taxa de sucesso escolar no CEF – Técnico de Informática 2011/2012
CONCLUSÕES FINAIS DO PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO DA EPDRR
O presente relatório tem por base o apuramento dos questionários respondidos pela
comunidade da Escola Profissional de Desenvolvimento Rural do Rodo, assim como os
resultados escolares. Os resultados globais da autoavaliação refletem a opinião de todas as
partes interessadas – alunos, encarregados de educação, pessoal docente e pessoal não
docente.
Realizou-se também uma análise dos resultados indicados na última avaliação interna efetuada
em 2009 e na avaliação externa de 2010.
PONTOS FRACOS APONTADOS NA AVALIAÇÃO INTERNA (2009) E AVALIAÇÃO EXTERNA (2010)
AVALIAÇÃO INTERNA (2009)


Discrepância de valorização atribuída por Pessoal Docente e Pessoal não Docente. Esta
situação como se verificou nos inquéritos aplicados já foi colmatada, uma vez que a
valorização atribuída se encontra equiparada. A criação do correio eletrónico
institucional veio fomentar e facilitar a comunicação entre a Direção e o pessoal não
docente. Contudo, há que envolver e tornar compreendida a participação do pessoal
não docente na gestão e organização da Escola e na elaboração dos documentos
estruturais da Escola. Independentemente desta proposta voltar a ser mencionada
neste documento, fica desde já a recomendação que o pessoal não docente deve estar
representado na equipa da Autoavaliação da Escola.
Encarregados de Educação, também com um valor final bastante distante dos valores
médios dos valores obtidos pela Escola no seu todo. Os meios eletrónicos
disponibilizados pela Escola já foram melhorados, nomeadamente através de uma
secção criada para uso exclusivo dos encarregados de educação e alunos. No entanto a
página eletrónica da Escola ainda revela algumas carências no que diz respeito à
pertinência da informação disponibilizada para os encarregados de educação. Um
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Relatório Final de Autoavaliação
EPDRR
Boletim Informativo (vulgo Newsletter da Escola, em formato eletrónico e papel,
enviado para os encarregados de educação, facilitaria o diálogo e participação e
eliminaria alguns motivos de crítica.
AVALIAÇÃO EXTERNA EFETUADA PELA IGEC (2010)

Baixa taxa de conclusão verificada no último ciclo de formação (triénio 2006/2009)
dos cursos profissionais e a inexistência de estudos sobre a taxa de empregabilidade
dos alunos. Verificou-se no triénio 2009/2012 uma ligeira melhoria relativamente ao
triénio transato. Os estudos sobre a taxa de empregabilidade dos alunos que já
concluíram o curso ainda não estavam disponibilizados à altura da finalização do
presente relatório, uma vez que o referido estudo se encontra em fase de conclusão.

Reduzido envolvimento e participação dos alunos na programação da ação educativa.
Os alunos ainda não participam ativamente na ação educativa da escola e
independentemente desta proposta voltar a ser indicada neste documento, fica desde já
a recomendação que os alunos devem estar representados na equipa da Autoavaliação
da Escola, assim como na elaboração dos documentos estruturantes da Escola.

Inexistência de supervisão e acompanhamento direto da prática letiva em contexto de
sala de aula. De modo a superar esta lacuna a Escola deverá melhorar a funcionalidade
dos departamentos a nível da partilha de experiências e métodos de trabalho, numa
relação aberta, de apoio e interajuda.

Inexistência de apoio pedagógico organizado dirigido aos alunos com módulos em
atraso. Embora se verifique um esforço por parte da Escola em colmatar esta situação,
verifica-se, como iremos ver mais à frente neste documento, que o apoio pedagógico
ainda carece de melhorias.

Falta de um plano de formação para docentes adequado às dificuldades identificadas.
A Escola promove, internamente, formação creditada no âmbito das Tecnologias de
Informação e Comunicação e do Projeto para a Educação Sexual.

Insuficiente atenção dos responsáveis com as questões de segurança evidenciada pelo
défice de vistorias das instalações e equipamentos. Embora ainda se verifiquem lacunas
a este nível, a Escola está a tomar algumas diligências para colmatar esta situação
deficitária.

Reduzida participação dos pais/encarregados de educação na vida escolar e no
acompanhamento dos seus educandos. A Escola ainda se depara com este problema,
como se verificará mais adiante neste relatório. Serão apontadas algumas estratégias
para se proceder à melhoria desta situação.

Reduzido número de atividades devidamente programadas pela Escola destinadas a
promover a inclusão sócio escolar das minorias culturais e sociais. A Escola já encetou
esforços para ultrapassar esta situação, uma vez que promove atividades anuais de
inclusão cultural e social, que constam no Plano Anual de Atividades, nomeadamente na
atividade de Comemoração do Dia da Escola intitulada “MulticulturArte”.
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Relatório Final de Autoavaliação
EPDRR

Inexistência de um trabalho estruturado e consistente de autoavaliação. O presente
relatório comprova a preocupação da escola em retificar este aspeto desfavorável
apontado pela Avaliação Externa.
PONTOS FORTES E PONTOS FRACOS APONTADOS PELA ATUAL AVALIAÇÃO INTERNA
PONTOS FORTES

Bom relacionamento entre discentes, docentes e pessoal não docente.

Existência de um complexo escolar, dotado de modernos e adequados edifícios, capaz
de garantir as melhores condições estruturais para o desenvolvimento das atividades
educativas/ formativas.

Existência de um ambiente educativo propício ao desenvolvimento harmonioso dos
processos de ensinar e aprender, devido a uma atuação preventiva e dissuasora de
comportamentos e atitudes inadequados ao contexto escolar.

Diversidade e qualidade da oferta educativa, traduzida na disponibilidade das empresas
para acolherem os alunos da escola no âmbito da Formação em Contexto de Trabalho.

Elevado número de parcerias, protocolos e projetos estabelecidos com instituições
nacionais.

Abertura à inovação, na área das tecnologias de informação e comunicação, com efeitos
positivos na implementação de contextos de aprendizagem mais estimulantes e na
promoção do estudo autónomo dos estudantes.

Assunção da autoavaliação como instrumento de melhoria da Escola.
PONTOS FRACOS

Acompanhamento pouco regular por parte dos encarregados de educação na vida
escolar dos seus educandos.

Reduzido envolvimento dos alunos e encarregados de educação nos vários sectores
educacionais e nos documentos estruturantes da Escola.

Ausência de divulgação do Plano de Emergência da Escola.

Reduzida supervisão das estratégias implementadas nos Planos Educativos.

Apoio Educativo pouco divulgado e desadequado à disponibilidade de alunos.

Reduzida supervisão e acompanhamento direto da prática letiva.

Reduzida divulgação dos critérios e instrumentos de avaliação junto dos encarregados
de educação.
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Relatório Final de Autoavaliação
EPDRR

Reduzida oferta de formação adequada para o desempenho profissional do pessoal não
docente.

Informação veiculada pela página da escola carece de alguma pertinência para os reais
interesses dos alunos e encarregados de educação

Elevada taxa de Abandono Escolar.
PLANO DE MELHORIA
Acompanhamento pouco regular por parte dos encarregados de educação na vida escolar dos
seus educandos.
Objetivos
Ações Concretas
Indicadores de
Desempenho
Promover um
maior
acompanhamento/
envolvimento dos
Encarregados de
Educação no
processo
educativo.
Realização de uma
atividade de receção aos
alunos e encarregados
de educação efetuada
pelos diretores de
turma, fornecendo um
folheto informativo onde
conste: o calendário
escolar, a designação do
curso e turma do
educando, o horário, o
elenco modular e
respetivo limite de
faltas, o funcionamento
da avaliação modular, a
identificação do diretor
de turma e o horário de
atendimento e principais
direitos e deveres do RI
e objetivos do PEE e
informações a página da
escola.
Nº de atividades
que tragam os
pais à escola: a
consultar nos
registos em atas;
registo/ relatório
de reuniões /
contactos com o
diretor de turma.
Data de Início
Setembro de
2013
Período de
Controlo
Final de cada
ano letivo
Registos no PAA.
Partilha de experiências
vividas pelo Encarregado
de Educação
(nomeadamente na
Semana da Leitura, etc.)
Convite dirigido aos
Pais/ Encarregados de
Educação para assistirem
às atividades de
comemoração do “Dia
Da Escola”.
Criação de novos canais
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Relatório Final de Autoavaliação
EPDRR
de informação/
comunicação entre a
Escola e os Encarregados
de Educação,
nomeadamente através
de um Boletim
Informativo, vulgo
Newsletter, da Escola,
em formato eletrónico e
papel, enviado aos
encarregados de
educação que não
utilizam a internet, de
modo a facilitar o
diálogo e a participação.
Reduzido envolvimento dos alunos e encarregados de educação nos vários setores
educacionais e nos documentos estruturantes da Escola.
Objetivos
Ações Concretas
Promover um
maior
envolvimento
dos alunos e
encarregados de
educação nos
objetivos
estratégicos da
Escola.
Participação mais ativa e
interessada dos alunos e
encarregados de educação
na elaboração dos
documentos estruturantes
da escola e nos vários
setores, nomeadamente
na comissão de
autoavaliação. As práticas
de autoavaliação mais
participadas permitirão à
escola um progresso
sustentado e a melhoria
da qualidade do serviço
prestado.
Promover maior
interação EscolaComunidade.
Melhorar a
identidade da
escola no meio
envolvente.
Indicadores de
Desempenho
Atas e registos.
Data de Início
Período de
Controlo
Ano
letivo
2013/2014
Final de cada
ano letivo
Nº de
Atividades
realizadas no
exterior.
Nº de
Atividades /
eventos
divulgados nos
órgãos de
comunicação
social e em
locais públicos.
Realização de colóquios e
encontros com a
intervenção de entidades
exteriores à escola, sobre
temáticas diversas,
solicitando a participação
dos pais/ encarregados de
educação.
Realização de atividades
dos alunos no exterior da
escola e abertas à
comunidade (prática já
adotada)
Divulgação das atividades
e dos eventos nos jornais
regionais.
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Relatório Final de Autoavaliação
EPDRR
Ausência de divulgação do Plano de emergência da Escola.
Objetivos
Fornecer um
conjunto de
diretrizes e
informações
visando a adoção
de procedimentos
lógicos, técnicos e
administrativos,
estruturados de
forma a propiciar
resposta rápida e
eficiente em
situações
emergenciais.
Ações Concretas
Divulgação a toda a
comunidade educativa
do plano de emergência,
no complexo escolar e
na página da escola.
Realização de ações de
sensibilização junto da
comunidade escolar para
seu cumprimento em
caso de necessidade.
Indicadores de
Desempenho
Informação
exposta no
complexo
escolar e na
página da
escola.
Data de Início
Ano letivo
2013/2014
Período de
Controlo
Final de cada
ano letivo
Registo das
atividades
realizadas.
Reduzida supervisão das estratégias implementadas nos Planos Educativos.
Objetivos
Promover a
melhoria da
monotorização
dos Planos
Educativos
Ações Concretas
Realização de
acompanhamento e
monitorização das
estratégias e das
atividades de remediação
realizadas.
A avaliação dos Planos
deve assumir um caráter
descritivo e sistemático,
permitindo o
ajustamento ou correção
de estratégias e visando
o aperfeiçoamento da
sua execução.
Indicadores de
Desempenho
Atas do
Conselho de
Diretores de
Turma.
Data de Início
Ano letivo
2013/2014
Período de
Controlo
Final de cada
ano letivo
Atas dos
Conselhos de
Turma.
Apoio Educativo pouco divulgado e desadequado à disponibilidade de alunos.
Objetivos
Ações Concretas
Promover a
adequação dos
apoios educativos
à disponibilidade
dos alunos,
contribuindo para
o aumento do
Atribuição de apoio
educativo no horário,
funcionando
especificamente para a
recuperação de módulos
em atraso do plano de
estudos previsto. Este
Indicadores de
Desempenho
Atas do
Conselho de
Turma.
Data de Início
Ano letivo
2013/2014
Período de
Controlo
Final de cada
ano letivo
Registos/
Relatórios do
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Relatório Final de Autoavaliação
EPDRR
sucesso educativo
dos alunos através
da melhoria da
aquisição de
conhecimentos,
de competências e
de capacidades.
apoio deve ser
assegurado por um
professor da disciplina,
que funciona,
semanalmente, de forma
aberta para os alunos.
apoio.
Reduzida supervisão e acompanhamento direto da prática letiva.
Objetivos
Ações Concretas
Indicadores de
Desempenho
Melhorar a
funcionalidade
dos
departamentos a
nível da partilha
de experiências e
métodos de
trabalho, numa
relação aberta, de
apoio e
interajuda.
Análise, em reuniões de
departamento, dos
resultados académicos e
das aprendizagens dos
alunos: Sucesso/
insucesso dos alunos por
disciplina e estratégias
implementadas.
Registo nas atas
das Reuniões e
nas planificações
dos
Departamentos.
Promover o
registo, reflexão,
discussão e
partilha
colaborativa de
conhecimentos,
experiências e
práticas de
aprendizagem.
Melhorar os
procedimentos de
integração dos
novos
professores.
Data de Início
Ano letivo
2013/2014
Período de
Controlo
Final de cada
ano letivo
Em reuniões de grupo
disciplinar proceder à
elaboração das
planificações e à
construção de materiais
pedagógicos, de acordo
com a especificidade de
cada curso/ turma.
Criação de uma
comunidade docente de
partilha de práticas de
aprendizagem, com
recurso a uma
plataforma informática.
Acolhimento dos novos
docentes, dando a
conhecer os espaços e as
práticas da escola, pelo
coordenador e colegas de
Departamento.
Organização de um
dossiê digital, com
informações/documentos
orientadores e
funcionais, por
departamento.
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Relatório Final de Autoavaliação
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Reduzida divulgação dos critérios e instrumentos de avaliação junto dos encarregados de
educação.
Objetivos
Ações Concretas
Indicadores de
Desempenho
Fomentar o
conhecimento
dos critérios e
instrumentos de
avaliação por
parte dos
encarregados de
educação.
Divulgação e explicitação
dos critérios/
instrumentos de avaliação
pelo diretor de turma na
primeira reunião com os
encarregados de
educação.
Registo nas atas
da direção de
turma.
Data de Início
Ano letivo
2013/2014
Período de
Controlo
Final de cada
ano letivo
Página da
escola.
Divulgação na página da
escola dos critérios gerais
e específicos das
disciplinas.
Reduzida oferta de formação adequada para o desempenho profissional do pessoal não
docente.
Objetivos
Ações Concretas
Incutir, nos
representantes
do pessoal não
docente, uma
maior
preocupação na
transmissão e
auscultação de
informações
pertinentes para
a promoção do
debate sobre as
necessidades
formativas.
Elaboração de um Plano
de formação adequado ao
desempenho profissional
do pessoal não docente.
Indicadores de
Desempenho
Atas as
reuniões.
Data de Início
Ano letivo
2013/2014
Período de
Controlo
Final de cada
ano letivo
Plano de
formação.
Informação veiculada pela página da escola carece de alguma pertinência para os reais
interesses dos alunos e encarregados de educação.
Objetivos
Promover uma
informação mais
pertinente e
adequada às
necessidades dos
alunos e dos
encarregados de
educação.
Ações Concretas
Atualização da página da
escola.
Indicadores de
Desempenho
Página da
Escola.
Data de Início
Ano letivo
2013/2014
Período de
Controlo
Final de cada
ano letivo
No link de acesso aos
alunos acrescentar
Pais/Encarregados de
Educação. Incluir
informação sobre:
calendário escolar; horário
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Relatório Final de Autoavaliação
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da turma atualizado;
identificação do diretor de
turma e horário de
atendimento; contacto da
escola; horários dos
transportes da escola;
acesso ao saldo e
movimentos do cartão do
aluno.
Elevada taxa de abandono Escolar.
Objetivos
Reduzir a taxa de
abandono
escolar.
Fomentar uma
cultura de rigor
na assiduidade e
pontualidade.
Ações Concretas
Elaborar relatórios de
diagnóstico das situações
de risco e abandono
escolar.
Otimizar os serviços e
outras estruturas (GAA)
no sentido de um melhor
acompanhamento dos
alunos e respetivas
famílias.
Indicadores de
Desempenho
Atas da direção
de turma.
Data de Início
Ano letivo
2013/2014
Período de
Controlo
Final de cada
ano letivo
Registos de
contatos com os
encarregados de
educação.
Insistir na necessidade das
boas práticas da
pontualidade e
assiduidade.
CONSIDERAÇÕES DA COMISSÃO DA AVALIAÇÃO INTERNA DA EPDRR
Em primeiro lugar, o pioneirismo do “empreendimento” que nos foi proposto: nenhum de nós
possuía qualquer experiência no âmbito da autoavaliação e foi necessário todo um trabalho de
aprofundamento inicial sobre esta temática. Por isso, reconhecemos que o nosso trabalho pode
ser falível, mas a meta a que nos propusemos alcançar era fazer um trabalho condigno e
assertivo.
A dinâmica do grupo nem sempre funcionou devido à enorme incompatibilidade de horários dos
elementos. Registamos, no entanto, a manifesta vontade de todos terem uma participação ativa
neste trabalho.
Verificámos a necessidade sentida de uma maior multiplicidade de papéis nos elementos da
Equipa: é necessária e imprescindível a voz mais direta de representantes de pais, pessoal não
docente e alunos. O Grupo de Focagem, apesar de ter incluído estes elementos, não substitui a
presença destes elementos no trabalho efetuado.
O tempo que um trabalho destes requerer tem de ser maior.
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Apesar de alguns contratempos, pensamos que abrimos um caminho que futuramente outros
poderão continuar.
Pensou-se sobre a Escola, no seu todo e nas suas várias partes, refletindo-se sobre o seu
funcionamento, mas sobretudo do que queremos para a própria Escola.
O fruto deste trabalho será tido em consideração pelos vários órgãos de gestão da Escola: a
validade do mesmo sairá da importância que lhe for dada e do que nele for bebido ou inspirado
para melhorar. De facto, um relatório de autoavaliação não é só um retrato de uma dinâmica
mais ou menos estática da instituição, é também um documento que deve inspirar à reflexão.
Por outras palavras: este relatório não deve ser visto como um conjunto de informação parada
no tempo que se reporta a um período fixo da Escola, mas sim a um guião que serve de base a
exercícios de reflexão e ponderação, dando ideias, apontando pistas para o futuro da Escola, no
caminho da excelência.
Por isso, o melhor valor que este trabalho pode receber é ele servir de fonte de inspiração para
o trabalho futuro.
PERSPETIVAS DE FUTURO
Face ao trabalho realizado propomos algumas melhorias, de modo a permitir um trabalho
estruturado e consistente de autoavaliação:






Participação mais ativa e interessada dos grupos intervenientes em iniciativas que
promovam planos de melhoria para aumentar o sucesso da Escola como todo este
processo de autoavaliação. Verificou-se por parte dos docentes e dos alunos uma fraca
adesão aos inquéritos elaborados para os respetivos grupos. É necessário esclarecer que
a autoavaliação e a qualidade de escola são um desígnio de todos e que o
desenvolvimento de práticas de autoavaliação mais participadas permitirá à escola um
progresso sustentado e a melhoria da qualidade do serviço prestado.
Um Boletim Informativo (vulgo Newsletter da Escola, em formato eletrónico e papel,
enviado para os Encarregados de Educação, facilitaria o diálogo e participação e
eliminaria os motivos de crítica).
Divulgação e atualização de todo o processo de Avaliação Interna na Página Eletrónica
da EPDRR (como está contemplado no Plano de Comunicação).
Criação de um espaço de debate entre todos os intervenientes educativos onde se faça
um verdadeiro diagnóstico do estado educativo da escola, uma reflexão das possíveis
causas de insucesso e abandono escolar e se definam prioridades e linhas de ação
orientadoras globais.
A necessidade de alargar a equipa de autoavaliação a outros setores da comunidade
educativa (representantes de alunos, pais/encarregados de educação, assistentes
técnicos e operacionais).
Criação de um horário semanal para a realização das reuniões da comissão da avaliação
interna, contemplado logo no início do ano letivo no horário do pessoal docente.
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ANEXOS
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QUESTIONÁRIO PESSOAL DOCENTE
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QUESTIONÁRIO NÃO PESSOAL DOCENTE
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QUESTIONÁRIO ALUNOS
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QUESTIONÁRIO ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
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RESULTADOS ESCOLARES NA ESCOLA PROFISSIONAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL DO RODO
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Relatório Final de Autoavaliação - Ano Letivo 2012/2013