Três novos Sacerdotes a serviço da
Igreja Católica em Niterói
N
o dia 15 de junho passado foram ordenados três novos Sacerdotes, a cerimônia foi realizada
na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição em Pacheco (São Gonçalo).
Os Padres Alessandro Renato da Silva (Alex), Angelo de Azevedo Souza e Júlio Cesar Silva e
Silva receberam o Sacramento da Ordem Sacerdotal pelas mãos do nosso Arcebispo Dom José Francisco Rezende Dias. Estiveram presentes Dom Frei Alano Maria Penna (Arcebispo Emérito de Niterói)
e Dom Tarcísio Nascentes dos Santos (Bispo da Diocese de Duque de Caxias e São João de Meriti).
Na ocasião, foram acolhidas aproximadamente três mil pessoas que foram saudar os
Neossacerdotes.
Jovens da paróquia Nossa
Senhora do Amparo falam
sobre a Semana Missionária no
Município. Página 2
Acompanhe os ensinamentos do Pe. José
Otacio sobre a Oração
do Credo. Página 3.
Conheça e ajude a
Creche Comunitária
São Bento, em Itaipuaçu.
Página 4
Primeira Missa do Padre Angelo
Como muito alegria os fiéis da Paróquia de Nossa
Senhora do Amparo acolheram o Padre Angelo
Azevedo.
Recém ordenado, este sacerdote celebrou sua
primeira Missa em nossa comunidade, onde no
ano de 2010 ele fez seu estágio pastoral.
Obrigado Padre Angelo por vir nos prestigiar!
O tijolo vale mais que o
homem? Por Jorge Antonio
Paes Lopes. Página 5
Irmã Luzia fala da juventude
como força renovadora da
Igreja de Cristo.
Página 6
Maricá Católico - Pág. 1
Semana Missionária:
Faltam poucos dias para
a Semana Missionária! Vale
lembrar que essa será a semana que antecederá a semana
da Jornada Mundial da Juventude, numa preparação para
cerca de 200 jovens peregrinos
de nacionalidades italiana,
mexicana, argentina e venezuelana, os quais serão acolhidos por famílias das paróquias
de Maricá.
A expectativa pela recepção aos peregrinos aumenta
a medida que a data se aproxima. A preparação para essa
recepção teve seu início há um
ano, quando a Paróquia Nossa
Senhora do Amparo disponibilizou cursos de língua, almoços nas capelas, cantina funcionando ao final das missas.
Deu-se uma maior ênfase ao
curso de língua italiana quando ficamos sabendo que receberíamos um maior número
jovens vindos da Itália. Desse
modo, apenas a língua italiana
continuou sendo contemplada
sob a orientação da professora
Raphaela Lourenço(segunda-feira) e da professora Valéria
Gama (sexta-feira).
Além dessa preparação,
percebemos a aproximação
da JMJ quando, de forma
emocionada e alegre, recebemos a Cruz Peregrina e o
Ícone de Nossa Senhora em
nosso município.
Os jovens italianos chegarão à nossa cidade no
próximo dia 16 e, durante a
Semana Missionária, seguirão uma programação de
intercâmbio cultural-religioso. Estão previstos também passeios pelos pontos
turísticos de Maricá, partilhas, atividades culturais,
eventos que reunirão as Paróquias de Nossa Senhora
de Fátima (Itaipuaçu), São
José (São José de Imbassaí)
e Nossa Senhora do Amparo
(centro), além de uma visita
ao Cristo Redentor, no Rio
de Janeiro.
Agora é esperar a Semana
Missionária e receber esses
irmãos peregrinos com muita alegria.
Claudia Gonçalves e
Michel Costa (Jovens da Paróquia N.S. do Amparo)
Sagrado Coração de Jesus
A devoção ao Coração de Jesus existe desde os primeiros tempos da
Igreja, desde que se meditava no lado e no Coração aberto de Jesus,
de onde saiu sangue e água. Desse Coração nasceu a Igreja e por esse
Coração foram abertas as portas do Céu. O mês de junho é dedicado
ao Sagrado Coração de Jesus, cuja solenidade litúrgica celebramos dia
07. A Capela dedicada a Ele teve em sua programação, almoço, terço e
Santa Missa. Celebrarmos juntos com comunidade é muito gratificante,
pois todos, sempre unidos, trabalhamos muito. O café da manhã começou com bastante ânimo e disposição. Seguimos assim o dia todo até a
grande procissão encerrando com a Santa Missa.
Jornal Maricá Católico
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Jornalista Responsável:
Sandro Ronquetti
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Paulo Rezende (OlhinZU Estúdio)
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Deolinda Santos - [email protected]
Horários das Missas nas
Comunidades e Matriz
Paróquia de N. S. do Amparo
1º Sábado: Capela de N. S. da Piedade Bambuí - 16h 30 min / Capela da Sagrada
Família - Gamboa - 16h 30 min / Capela de
Santa Edwiges - Guaratiba - 18h
1º Domingo: Capela de São Sebastião –
Manoel Ribeiro 8h 30 min / Capela de Nossa Senhora da Saúde - Ubatiba 8h 30
min / Capela de São João Batista - Espraiado 10h.
2º Sábado: Capela de São Francisco de
Assis - Pindobas - 16h 30 min / Capela de
N. S. Aparecida - Bananal 17h 30 min / Capela de Santo Antônio - Caju 18h
2º Domingo: Capela de Nossa Senhora
das Graças – Ponta Negra - 8h / Capela de
Nossa Senhora da Conceição - Barra - 8h
30 min / Capela de São João Batista - Cordeirinho - 9h 30 min
3º Sábado: Capela de Nossa Senhora da
Saúde - Ubatiba 16h 30 min / Capela de
Santa Edwiges - Guaratiba 17h30 / Capela de São João Batista - Espraiado 18h
3º Domingo: Capela de Nossa Senhora da
Piedade - Bambuí - 8h / Capela da Sagrada
Família - Gamboa - 8h 30 min / Capela de
Santo Antônio - Caju - 9h 30 min
4º Sábado: Capela de São João Batista Cordeirinho - 16h 30 min / Capela de São
Sebastião – Manoel Ribeiro - 17h 30 min
/ Capela de Nossa Senhora das Graças –
Ponta Negra - 18h
4º Domingo: Capela de São Francisco de
Assis - Pindobas - 8h / Capela de Nossa
Senhora Aparecida - Bananal - 8h 30 min
/ Capela de Nossa Senhora da Conceição Barra - 9h 30 min
5º sábado: Capela da Mãe Rainha – Jardim Nova Metrópole - 17h / Capela de São
Pedro - Araçatiba - 17h 30 min / Sábado Paróquia – Centro 19h 30 mim
Domingo: Paróquia – Centro - 7h / 10h 30
min 19h. 2ª - Paróquia – Centro - 8h
3ª a 6ª - Paróquia – Centro - 8h / 19h
Paróquia Nossa Senhora de Fátima
Sábado: Capela N. S. Aparecida - Recanto
- 18h30.
Domingo: Capela Santa Rita de Cássia 8h / Paróquia – Itaipuaçu - 10h e 19h / 3ª
- Capela Nossa Senhora Aparecida 18h30
/ Paróquia – Itaipuaçu - 19h / 5ª - Capela
Santa Rita de Cássia - 17h
Paróquia de São José
Sábado: Capela Sagrado Coração de Jesus
– Ponta Grossa - 16h / Capela Nossa Senhora de Fátima – Chácara de Inoã - 18h /
Paróquia – São José - 20h
Domingo: Paróquia – São José
8h /
Capela de Nossa Senhora de Bonsucesso Inoã - 9h 30 min / Capela de Santa Rita
- Retiro - 18h / Capela de São João Batista
- Spar 19h 30 min / 3ª - Paróquia – São
José - 19h / 6ª - Paróquia – São José - 19h
Revisão gramatical:
Jorge Antonio Paes Lopes
Envio de Anúncios:
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Fotógrafos:
Deolinda Santos, Rita de Cássia Cole, Flaviane Americano, Jeferson Santos, Luiz
Angelo e Fotógrafo Paulo Fábio de Rezende (www.reportagemsocial.com.br)
Tratamento de Imagens: André Cossich
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Pároco: Pe. Marcos Drumond Calixto
Vigário Paroquial: Pe. Jadilson Martins
Paróquia São José: Pe Pedro de Oliveira Morais
Paróquia de N. S. de Fátima: Pe. Jacinto Wójcik SAC
Informativo das Paróquias de Nossa Senhora do Amparo, Nossa
Senhora de Fátima e São José do Munícipio de Maricá, RJ, Brasil.
Responsável / Contatos para anúncios:
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de seus autores.
Artigo IV: “Creio em Jesus Cristo, que padeceu sob
Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado”
Jesus padeceu, sofreu em
um nível misterioso, aquele
sofrimento inocente que traz
consigo o plus devido à ingratidão, rejeição e incompreensão que o acompanham.
Mas, o que temos nesse padecimento? Temos a ovelha
que se deixa levar ao matadouro, que não afasta o rosto
dos que lhe arrancam a barba. É o sofrimento de quem
escolhe beber o cálice até o
fim. Que cálice? O Cálice da
sua missão, da vontade do
Pai. Por que sofreu? Porque
precisava redimir também o
sofrimento, tirar dele o veneno que nos poderia levar
à revolta, dando-lhe uma reserva de sentido.
A este sofrimento é somada a experiência do abandono pelo Pai. O Pai amou tanto
o mundo que, por um momento, o Filho se sente abandonado, visto que a atenção
do Pai está no mundo, mundo
“tanto” amado.
O que o levou à morte?
Jesus foi “pedra de tropeço”
para aqueles que estavam
fechados na imobilidade das
instituições do poder, da Lei,
do Tempo e dos costumes. A fé
em Jesus exigia desinstalar-se.
Sem a pobreza de espírito
para acolher sua novidade,
ele se tornava uma ameaça.
Jesus não aboliu a Lei, nem
se propôs a destruir o templo, mas é certo que diante
dele que era a realidade, esses elementos eram sombra.
Não quis ele tomar o reino de
César; suas palavras de não-violência e atitudes pacíficas
desautorizam essa hipótese.
Ele não foi acolhido; foi rejeitado como pedra desnecessária para a construção
da esperança daquelas pessoas que decidiam as sortes;
ao menos pensavam que podiam decidir.
A palavra diz que ele morreu “segundo as Escrituras”.
Não segundo a morte de
Adão, morte gerada pelo orgulho humano, mas enquanto cumprimento da morte
como entrega do Servo sofredor da profecia de Isaias (Is
52,13 – 53,12). Ninguém tira
a vida de Jesus, ele a entrega livremente. Foi o amor de
Jesus que nos redimiu. O sangue derramado é sacramen-
to do amor. Não é por outro
motivo que a Eucaristia é o
sacramento do amor, pois celebra a doação do corpo e do
sangue para nossa salvação.
“A hora da cruz é o dia da reconciliação” (Ratzinger).
Quem matou Jesus? Não
há sentido algum culpar os
judeus pela morte de Jesus,
esse é um erro histórico e
teológico. Erro histórico, porque nem todos os judeus
queriam sua morte; lembremo-nos que sua mãe e seus
discípulos eram judeus. Do
ponto de vista teológico, todos os nossos pecados concorreram para a morte de
Jesus. Estamos diretamente
implicados no fato.
Na Eucaristia Jesus antecipa essa sua entrega. Essa
entrega tem seu momento decisivo no Getsêmani,
quando a vontade humana
de Jesus acolhe a disponibilidade de amar-nos até o
fim e glorificar o Pai. Neste
ato de vontade são arrastadas nossas vontades rebeldes; quem deixar-se arrastar
experimentará a resposta
do Pai a esse sim à sua vontade. Em Jesus, verdadeiro
homem, há um “sim irrestrito que o ser humano diz a
Deus” (Ratzinger).
A sepultura de Jesus reforça o realismo da sua morte.
No Batismo experimentamos,
de forma espiritual, a participação nesse sepultamento de
Cristo, para que, como ele,
sejamos participantes da vida
nova que o Pai dá pela ação
do Espírito Santo.
Pe. José Otacio
Oliveira Guedes
CRECHE COMUNITÁRIA SÃO BENTO:
Plantando a semente do bem!
Você sabia que Maricá tem um projeto
social, a Creche Comunitária São Bento,
cuja construção foi custeada por paróquias
na Suíça?
Localizada na Morada das Águias, em
Itaipuaçu, a creche pertence à Mitra Arquidiocesana de Niterói e possui um convênio firmado com a Prefeitura de Maricá. A
creche hoje atende a cerca de 75 crianças,
mas tem capacidade para atender 100, pois
possui 4 salas podendo comportar até 25
crianças cada. Entretanto, devido à instabilidade financeira e o não cumprimento do
convênio firmado com a Prefeitura, apenas
3 dessas salas estão em uso.
A manutenção diária da creche é feita
por 8 funcionários, além dos pais e voluntários da própria comunidade e às vezes por
jovens que vêm prestar serviço social no
país, e fazendo jus ao nome do local, ajudam às crianças do município a voarem alto,
bem alto, assim como suas famílias. Com
educação infantil de qualidade, os responsáveis por esta bela missão já são velhos
conhecidos dos paroquianos de Itaipuaçu:
Wolfgang, alemão, diácono permanente da
paróquia há cerca de dez anos e Fabiana,
brasileira, co-fundadora da Creche e esposa do diácono com quem tem dois filhos
(Bruno e Chiara) além de Ingrid (15) pela
qual assumiram a responsabilidade tutorial.
A Fabiana já preparou as famílias e crianças
Pág. 4 - Maricá Católico
da Creche anos atrás pela criação da Pastoral da Criança em Itaipuaçu. O diácono
Wolfgang se formou em filosofia na Universidade Jesuíta em Frankfurt na Alemanha,
na mesma pela qual passou também o atual Papa Francisco por um tempo. Concluindo seu estudos teológicos aqui no Brasil, o
diácono Wolfgang tem se dedicado, ao longo desses dez anos, às igrejas da região,
fazendo celebrações e colaborando com os
párocos, outrora da Paróquia de São Sebastião de Itaipu, em Niterói, e hoje da Paróquia N.S. de Fátima, pela qual se empenhou
por sua emancipação em 2009. Possibilitou
ainda, que 3 jovens de Itaipuaçu pudessem
conhecer uma comunidade ecumênica na
França (Taizé), solidificando ainda mais as
raízes evangelizadoras na Igreja local. Responsáveis por manter de pé esse trabalho
que vai além do ensino de um currículo do
MEC, o casal destaca que valores como solidariedade, respeito ao próximo, amor a
Deus e à criação, dentre outros, são parte
integrante do que se ensina na creche.
A Creche Comunitária São Bento atende em tempo integral, diariamente, às
crianças carentes da região, oferecendo
educação de qualidade e alimentação
saudável, sem cobrar nada dos alunos.
Por isso, para que esta obra continue plantando essa semente do bem, vale a pena
fazer uma visitinha à creche e colaborar
para manter a qualidade dessa distribuição de amor que alavanca a qualidade
de vida não só das crianças matriculadas,
mas de todas as famílias envolvidas nesse
trabalho. Somos Igreja e, como tal, temos
um compromisso com a primazia do bem
comum, conforme ensina a Doutrina Social da nossa Igreja.
O “TIJOLO” VALE MAIS QUE O “HOMEM”?
No último dia 18 de maio,
na Praça de São Pedro, no Vaticano, por ocasião da Vigília
de Pentecostes, o Papa Francisco, em sua homilia, contou-nos
uma história que falava da importância que antigamente era
dada ao tijolo, um objeto indispensável na construção das
torres. Na época da Torre de
babel, quando uma torre caía
por falta de perícia dos operários, havia rigorosas críticas
e punições porque muitos tijolos eram desperdiçados com a
queda. A preocupação com os
tijolos era enorme. Nessa mesma época, quando um operário se feria ou até mesmo caía
da torre e morria, ninguém se
importava tanto. O importante
era prosseguir na construção
da torre e garantir que os tijolos não se perdessem. Nos
nossos dias acontece algo semelhante. Quando caem as
bolsas de valores há grande
repercussão na mídia, muitos
se comovem e buscam estratégias para reverter o quadro.
Quando grandes empresas
se arruínam financeiramente,
as manchetes dos jornais dão
destaque uníssono ao fato. Os
juros, as bolsas de valores, a
inflação são assuntos de destaque nos nossos dias. Não vemos esse destaque em relação
à fome, aos mais pobres, aos
serviços essenciais negados
à população, aos desvios do
dinheiro público, etc. Segundo o Papa Francisco, essa é a
grande crise da humanidade
contemporânea. Damos mais
valor às coisas materiais, às
perdas materiais, do que à
vida... A vida é um bem de valor incalculável.
Oportunamente, não podemos deixar de refletir sobre
os atuais acontecimentos do
Brasil. Reivindicações são legítimas e a participação na
vida política é um dever dos
cristãos, conforme preceitua a
doutrina social de nossa Igreja. Lutar pelo bem comum é
um dos princípios dessa doutrina que parece esquecida (ou
desconhecida) pelos católicos
do Brasil. Não se evangeliza
apenas repetindo as palavras
textuais do evangelho. Ações
concretas de amor ao próximo
e preocupação com o bem comum podem valer mais do que
grandes discursos evangélicos
que têm nas palavras seu próprio fim. Vamos transformar
mais nossas palavras em ações
no mundo!
Bandeira da Semana
Missionária da Paróquia de Nossa Senhora
de Fátima de Itaipuaçu
Jorge Antonio Paes Lopes
Amados,
Em primeiríssima mão nossa
bandeira da Semana Missionária: Reunimos as três nações em
uma só: Um só povo e uma só
nação é o lema da bandeira.
Itália, Venezuela e Brasil.
Todos unidos pela JMJ. As estrelas da bandeira da Venezuela,
que também estão presentes na
bandeira do Brasil coroam o coração da jornada, a seta formada pelas cores amarelas apontam e se encontram no Brasil e
a Itália se une a Venezuela em
um só pavilhão.
Lindo!!! Só a JMJ pode fazer
isso!!! E isso é só o começo. Esperamos ansiosos por esse encontro! Joyce e Marcelo.
JUVENTUDE: A FORÇA RENOVADORA DA IGREJA
N
este mês de julho o
nosso olhar se volta de
modo especial para a juventude. A jornada mundial da juventude faz com que os
jovens se encontrem com o Papa
para escutá-lo. Que cada jovem
esteja com o coração aberto e atento para o que Deus quer falar-lhe
através de seu representante.
A Juventude não é uma época
na vida, mas uma qualidade da
alma. Essa qualidade não se mede
com o calendário nem com o relógio, mas com a esperança: é mais
jovem quem tem mais esperanças,
quem possui um ideal mais forte.
Ser jovem é o milagre de poder ser tudo. É o mistério de poder ser nada.
O Beato João Paulo II dizia que
“a Igreja vê na juventude uma
enorme força renovadora, símbolo
da própria Igreja. E a Igreja faz isto
não por tática, mas por vocação,
já que é chamada à constante renovação de si mesma, isto é, a um
incessante rejuvenescimento”.
Embora não se conta disso, a
juventude vai ao encontro de um
Messias, Cristo, o qual caminha em
direção dos jovens. Somente ele
torna o jovem verdadeiramente livre. Este é o Cristo que deve ser
apresentado aos jovens como libertador integral que, pelo espírito das
bem-aventuranças, oferece a todo
jovem a inserção num processo de
constante conversão; compreende
suas fraquezas e oferece-lhe um
encontro muito pessoal com Ele e
com a comunidade, nos sacramentos da reconciliação e da Eucaristia.
O jovem deve experimentar Cristo como amigo pessoal que nunca
falha, caminho de total realização.
Com ele e pela lei do amor, o jovem
caminha em direção do Pai comum
e dos irmãos. Com isto, sente-se
verdadeiramente feliz.
Os jovens devem sentir que são
Igreja, experimentando-a como lugar de comunhão e participação.
Assumindo as atitudes de Cristo, o
jovem promove e defende a dignidade da pessoa humana. Em virtude do batismo, é filho do único Pai,
irmão de todos os homens e contribui para a edificação da Igreja.
Por isso, a Igreja aceita suas críticas, por reconhecer-se limitada em
seus membros, e os quer gradualmente responsáveis na construção
até que os envie como testemunhas e missionários, especialmente à grande massa juvenil. Nela,
os jovens sentem-se povo novo, o
povo das bem-aventuranças, sem
outra segurança que a de Cristo;
um povo dotado de coração de pobre, contemplativo, em atitude de
escutar e discernir evangelicamente, construtor de paz, portador de
alegria e de um projeto libertador
completo em favor, sobretudo, de
seus irmãos jovens. A Virgem Mãe
bondosa, indefectível na fé, educa
o jovem para ser Igreja.
Assumindo as atitudes de Cristo, o jovem promove e defende a
dignidade da pessoa humana. Em
virtude do batismo, é filho do único
Pai, irmão de todos os homens e
contribui para a edificação da Igreja. Sente-se cada vez mais “cidadão
universal”, instrumento na construção
da comunidade latino-americana e
universal.
A Igreja confia nos jovens (cf.
EN 72). Eles são a sua esperança.
A Igreja evangelizadora faz um
veemente apelo para que os jovens
nela busquem o lugar de sua comunhão com Deus e os homens a
fim de construir “a civilização do
amor” e edificar a paz na justiça.
Convida-os a que se comprometam eficazmente numa ação evangelizadora que não exclua ninguém, de acordo com a situação
em que vivem, e tendo predileção
pelos mais pobres.
A Igreja tem tantas coisas para
dizer aos jovens, e os jovens têm
tantas coisas a dizer à Igreja. Este
diálogo recíproco, que deverá fazer-se com grande alegria, cordialidade, clareza e coragem, favorecerá o encontro e o intercâmbio
das gerações, e será fonte de riqueza e de juventude para a Igreja e para a sociedade civil. Na sua
mensagem aos jovens em 1965, o
Concílio diz: “A Igreja olha para
vós com confiança e amor... Ela é
a verdadeira juventude do mundo.
Olhai para ela e nela encontrareis
o rosto de Cristo”.
Contemplai e refleti! Deus
criou-nos para partilhar a sua própria vida, chama-nos para ser seus
filhos, membros vivos do Corpo
Místico de Cristo, templos luminosos do Espírito do Amor. Chama-nos
para ser seus: quer que todos sejam
santos. Caros jovens tende a santa
ambição de ser santos, como Ele é
santo! Com Cristo a santidade “projeto
divino para todo batizado” torna-se
realizável. Contai com Ele; crede
na força invencível do Evangelho
e pode a fé como fundamento da
vossa esperança. Jesus caminha
convosco, renova o vosso coração
e fortalece-vos com o vigor do seu
Espírito.
Jovens de todos os continentes
não tenham medo de ser os santos
dos dias de hoje! Sede contemplativos e amantes da oração, coerentes com a vossa fé e generosos no
serviço aos irmãos, membros vivos
da Igreja e artífices da paz. Para
realizardes esse importante projeto
de vida, permanecei na escuta da
sua Palavra, hauri vigor dos sacramentos, especialmente da Eucaristia e da Confissão. O Senhor quer
que sejais apóstolos intrépidos do
seu Evangelho e construtores de
uma nova humanidade. Com efeito, como podereis afirmar que credes em Deus que se fez homem, se
não tomais posição contra aquilo
que avilta a pessoa humana e a família? Se credes que Cristo revelou
o amor do Pai por todas as criaturas, não podeis deixar de empregar todo o esforço para contribuir
na edificação de um mundo novo,
fundado sobre o poder do amor e
do perdão, sobre a luta contra a injustiça e toda a miséria física, moral, espiritual, sobre a orientação
da política, da economia, da cultura e da tecnologia ao serviço do
homem e do seu desenvolvimento
integral.
Os jovens devem ser instruídos
convenientemente e a tempo sobre
a dignidade, a função e o exercício
do amor conjugal, a fim de que,
preparados no cultivo da castidade, possam passar, na idade própria, do noivado honesto para as
núpcias. Deve a castidade do corpo ser reflexo da interior pureza
dos desejos, dos afetos, dos pensamentos.
Que os jovens possam encontrar o seu único tesouro em Cristo, pois só Ele deve ser a razão de
toda nossa vida. Ele é o verdadeiro
amigo que nunca nos abandona.
Jovens estejam atentos à vontade de Deus em sua vida e possas
responder com alegria o chamado que Deus lhe fizer. Não tenhas
medo de dar o sim, pois Ele não
nos pedirá nada que seja difícil que
não possamos abraçar e segui-lo.
Aproveitem os momentos de
graça em suas vidas. Abra o seu
coração e mergulhe em Deus
para viver cada momento da
JORNADA como meio de ir ao
encontro da verdadeira felicidade e santidade.
Irmã Maria Luzia, INSBC
Direito à cidadania: A História de Deuzeli
V
amos contar a história de Deuzeli Vanines, uma jovem negra,
pobre, de 19 anos, que viveu no Estado de Goiás. (para ver
todos os detalhes, recomendo o Documentário “À margem do
corpo”, de direção de Débora Diniz – disponível na internet)
Deuzeli disse ter sido vítima de um estupro e engravidou. Desesperada,
a jovem decidiu recorrer à Justiça para ter o direito de abortar a criança. O
Poder Judiciário concedeu à Deuzeli o direito de abortar, já que sua gravidez era indesejada e que era fruto de uma grande violência.
Deuzeli passou por vários médicos e todos eles se recusaram a realizar o procedimento de matar a criança, mesmo com a autorização
judicial. O código de ética da medicina prevê a possibilidade dessa
recusa pelo médico. Deuzeli estava inconformada. Com a ajuda da
promotora de justiça, foi à cidade de Anápolis para tentar encontrar
um médico que aceitasse realizar o aborto.
Internada num hospital da cidade, Deuzeli percebeu que estava
sendo “enrolada” pelos médicos. Enquanto isso, voluntários da Diocese de Anápolis, ligados ao Movimento pró-vida e à Casa da Gestante,
tentavam convencer Deuzeli a não fazer o aborto. O tempo passou e
Deuzeli deu à luz FERNANDA.
Passados alguns meses, Deuzeli decide matar Fernanda. O bebê foi
encontrado afogado numa banheira, de bruços e Deuzeli confessou o
assassinato. O caso chocou a cidade.
A Justiça entra em cena e pede a prisão de Deuzeli por ter cometido um crime. Isto é: a mesma Justiça que autorizou Deuzeli a matar
sua filha enquanto ainda estava
no ventre, exigiu sua prisão por
matar Fernanda. Estamos diante
de um paradoxo moral? Abortar é
lícito. Matar a criança após o nascimento é ilícito?
Por que a atitude de Deuzeli
chocou tanto as pessoas? Haveria
a mesma repercussão se Deuzeli
tivesse conseguido o “assassinato
autorizado pela Justiça”, que chamam aborto?
Para não deixar nossa personagem (da vida real) sem um final, Deuzeli foi presa, teve outra
filha, que foi entregue para adoção, engravidou pela terceira vez e morreu no parto aos 22 anos.
Deuzeli estava com 6 meses de gravidez e os médicos foram acusados
de negligência por deixarem o bebê morrer também.
Sem querer me posicionar, mas já me posicionando, este é um
exemplo incontestável de que a humanidade precisa, sem exceções,
dizer SIM À VIDA, sob pena de cair numa irresolúvel crise de valores.
Jorge Antonio Paes Lopes - Mestre em Direito – UFRJ
Especialista em Segurança Pública
::: FEIJORNADA – JMJ :::
Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Itaipuaçu
Padre Jacinto apresenta a equipe de jovens e voluntários da Paróquia a serviço da Semana Missionária
No dia 30 de junho de 2013, na quadra da escola
de samba Gaviões da Fiel de Itaipuaçu, foi realizada
uma grande festa em prol da Semana Missionária. O
casal Valmir e Josane não mediu esforços para promover um evento impecável.
A festa contou com uma feijoada deliciosa, com
muita carne, e a animação ficou por conta do ministério de música da Paróquia, da Banda Adora Samba
e da bateria da Gaviões. Foi sensacional!!!
Espiritualidade - Renovação Carismática Católica
Mas o que é a Renovação Carismática Católica? Como se exerce
essa espiritualidade? O que são
os carismas? O que são os dons?
E aquela oração em línguas que
ninguém entende? Como vemos,
muitas perguntas, muitos questionamentos... mas creia, todos com
respostas, inclusive na Palavra de
Deus. Ao longo do tempo, vamos
saber um pouco mais sobre esse
movimento, que eu particularmente amo, mas que divide opiniões. Entendam que não estarei
dando algum tipo de formação.
Para se formar é preciso estudar,
fazer retiros próprios... estarei
aqui falando alguns tópicos da
RCC. Neste texto vamos iniciar
com a História da RCC no mundo.
A RCC teve origem em um retiro espiritual realizado nos dias
17, 18 e 19 de fevereiro de 1967
na Universidade de Duquesne
(Pittsburgh, Pensylvânia, EUA).
Em uma carta enviada dois meses
após (29/04/1967) a um professor Monsenhor Iacovantuno, Patti
Gallagher, uma das estudantes
que participou do retiro, relata o
que aconteceu naqueles dias: “Tivemos um fim de semana (17 a
19 de fevereiro) de estudos. Nos
preparamos para este encontro,
lemos os Atos dos Apóstolos e o
livro “A Cruz e o Punhal” de David
Wilkerson. Fiquei particularmente
impressionada pelo conhecimento do poder do Espírito Santo e
como Ele encorajava os apóstolos a espalharem a Boa Nova
após Pentecostes. Durante nossos grupos de partilha, um deles
colocou em discussão o fato de
que devemos confirmar constantemente nossos votos de Batismo
e de Crisma. Pareceu-me curioso
e difícil de acreditar quando me
foi dito que os dons carismáticos
concedidos aos apóstolos são
ainda dados às pessoas nos dias
atuais. Decidimos então, efetuar
a renovação dos votos do Batismo
e Crisma como parte da missa de
encerramento, domingo à noite.
Mas o Senhor tinha em mente
outros planos para nós. Sábado à
noite tínhamos programado uma
festinha de aniversário para alguns colegas, mas as coisas simplesmente foram acontecendo...
fomos sendo conduzidos para a
capela um de cada vez, e recebendo a graça que é denominada de Batismo no Espírito Santo
no Novo Testamento. Isto aconteceu de maneiras diversas para
cada pessoa. Eu fui atingida por
uma forte certeza de que Deus
é real e nos ama. Orações que
eu nunca tinha tido coragem de
dizer em voz alta, saltavam dos
meus lábios... este não era definitivamente um fim de semana
qualquer, seria na realidade uma
experiência transformadora de
vida... os dons do Espírito já são
hoje manifestados, e isso eu posso testemunhar, porque tenho ouvido pessoas orando em línguas,
outras praticam curas, discernimento dos espíritos, falam com
sabedoria e fé extraordinárias... É
verdade que na Crisma, nós recebemos o Espírito Santo e que
nós somos seus templos, mas nós
não nos abrimos o suficiente para
receber em nossas vidas os seus
dons e o seu poder.” Estas notícias se divulgaram rapidamente,
causando um grande impacto no
meio religioso universitário. “O
Fim de Semana de Duquesne”,
como ficou mundialmente co-
nhecido este retiro, tem sido geralmente aceito como o ponto de
partida que deu origem à RCC,
cuja abrangência se estendeu
num curto período de tempo, por
um grande número de países.
Através das reuniões, seminários
e encontros, em breve, aparecerão grupos de oração em outras
universidades, paróquias, mosteiros, conventos... os testemunhos
multiplicaram-se, vindo de variados
grupos de pessoas: operários, presidiários, professores, religiosos...
Embora os primeiros momentos
da Renovação tenham-se dado
no retiro de Duquesne, e apesar
de estarem os americanos igualmente presentes no seu nascimento em diversos outros países,
seria falso atribuir a expansão da
renovação unicamente aos americanos. Como afirmam relatos:
a “Renovação explodiu quase ao
mesmo tempo em todos os cantos da terra e em todas as igrejas
cristãs, sem que se saiba muito
bem como é que o fogo se ateou”.
E como a RCC chegou ao Brasil?
Logo após essa expansão nos
EUA, a renovação chegou ao
Canadá e foi através dos Padres
Haroldo Joseph Rahm e Eduardo
Dougherty que a renovação chegou ao Brasil, em Campinas, São
Paulo. Os rumos que a renovação
tomaria a partir de Campinas seriam diversos, expandindo-se rapidamente pelos estados brasileiros a partir de 1970. No início,
a renovação atingiu os líderes já
engajados em Cursilhos, TLC, Encontros de Juventude... e foi se
ampliando gradativamente como
uma nova “onda” de evangelização com identidade própria. Padre Haroldo foi o responsável em
divulgar a RCC para muitos dos
que viriam a se tornar suas lideranças. A adesão de Padre Jonas
Abib (atual Monsenhor, fundador
da Comunidade Católica Canção
Nova), logo no início, em 1971,
deu um grande impulso para a
RCC. A partir daí, em 1974 nasce
a Canção Nova e Padre Eduardo
funda a Associação do Senhor
Jesus, partindo da venda de material religioso e o livro de cantos
até hoje muito utilizado, o “Louvemos ao Senhor”. Atualmente a
RCC encontra-se presente em todos os estados do Brasil, com 285
coordenadores arquidiocesanos,
organizados e cadastradas junto
ao Escritório Nacional. No Rio de
Janeiro ela completou em 2012,
40 anos. 40 anos muito bem vividos e celebrados. Também aqui
em Itaipuaçu a renovação chegou. Na sua célula fundamental
que são os grupos de oração.
Nosso grupo se chama “Sal e
Luz” e nos reunimos 5ª feira às
19:30 no salão paroquial para
experimentarmos semanalmente
o que os universitários de Duquesne experimentaram: os frutos do Batismo no Espírito Santo.
No próximo texto, vamos falar sobre a Identidade da RCC.
E até lá rezemos sempre juntos: Enviai Senhor o vosso Espírito e renovai a face da terra.
Ana Paula
RCC - Itaipuaçu
São Pedro e a Igreja Católica,
Inicialmente um pobre pescador da Galileia nascido em
Betsaida, às margens do rio
Jordão, junto ao lago de Genesaré, que se tornou discípulo de Jesus, conhecido como
o Príncipe dos Apóstolos, tido
como fundador da Igreja Cristã
em Roma e considerado pela
Igreja Católica como seu primeiro Papa (42-67). Ignora-se a
precisa data de seu nascimento
e as principais fontes de informação sobre sua vida são os
quatro Evangelhos (Mateus,
Marcos, Lucas e João), onde
aparece com destaque em todas as narrativas evangélicas,
os Atos dos Apóstolos, as epístolas de Paulo e as duas epístolas do próprio apóstolo. Filho
de Jonas, da tribo de Neftali, e
irmão do apóstolo André, seu
nome original era Simão e na
época de seu encontro com
Cristo morava em Cafarnaum,
com a família da mulher (Lc
4,38-39). Pescador, tal como
os apóstolos Tiago e João, trabalhava com o irmão e o pai
e foi apresentado a Jesus, em
Betânia, por seu irmão que já
era discípulo de São João Batista e lá tinha ido conhecer o
Cristo, por indicação de São
João.
No primeiro encontro Jesus o
chamou de Cefas, que significava pedra, em aramaico, determinando, assim, ser ele o apóstolo escolhido para liderar os
primeiros propagadores da fé
cristã pelo mundo. Jesus, além
de mudar-lhe o nome, o escolheu como chefe da cristandade aqui na terra: "E eu te digo:
Por isso eu lhe digo: você é
Pedro, e sobre essa pedra
construirei a minha Igreja, o
poder da morte nunca poderá vencê-la. Eu lhe darei as
chaves do Reino dos Céus, e
o que você ligar na terra será
ligado no céu, e o que você
desligar na terra será desligado no céu”. Convertido,
despontou como líder dos doze
apóstolos, foi o primeiro a perceber em Jesus o filho de Deus.
Junto com seu irmão e os irmãos Tiago e João Evangelista,
fez parte do círculo íntimo de
Jesus entre os doze, participando dos mais importantes milagres do Mestre sobre a terra.
Teve, também, seus momentos
controvertidos, como quando
por Denise Menezes, Capela de São Pedro, Araçatiba
usou a espada para defender
Jesus e na passagem da tripla
negação, e de consagração,
pois foi a ele que Cristo apareceu pela primeira vez depois
de ressuscitar. Após a Ascensão, presidiu a assembleia dos
apóstolos que escolheu Matias
para substituir Judas Iscariotes,
fez seu primeiro sermão no dia
de Pentecostes e peregrinou por
várias cidades. Fundou as linhas
apostólicas de Antioquia e Síria
(as mais antigas sucessões do
Cristianismo, precedendo as de
Roma em vários anos) que sobrevivem em várias ortodoxias
Sírias. Encontrou-se com São
Paulo, em Jerusalém, e apoiou
a iniciativa deste, Paulo de Tarso,
de incluir os não judeus na fé
cristã, sem obrigá-los a participarem dos rituais de iniciação
judaica. Após esse encontro, foi
preso por ordem do rei Agripa I,
encaminhado à Roma durante
o reinado de Nero, onde passou a viver. Ali fundou e presidiu à comunidade cristã, base
da Igreja Católica Romana, e,
por isso, segundo a tradição, foi
executado por ordem de Nero.
Conta-se, também, que pediu
aos carrascos para ser crucificado de cabeça para baixo, por
se julgar indigno de morrer na
mesma posição de Cristo Salvador. Seu túmulo se encontra sob
a catedral de S. Pedro, no Vaticano, e é autenticado por muitos historiadores.
Considerado o protetor
das viúvas e dos pescadores,
São Pedro é festejado no dia
29 de junho, com a realização de grandes procissões
marítimas em várias cidades
do Brasil. Em terra, os fogos
e o pau-de-sebo são as principais atrações de sua festa
e suas manifestações folclóricas, principalmente no nordeste brasileiro.
O final de semana da festa foi sem chuva, para alegria
de todos seus devotos! Viva
São Pedro!
Festejos nas Capelas da Paróquia de Nossa Senhora do Amparo
Procissão de Santo Antônio, Caju.
Junho é mês de grandes festas
em homenagem aos nossos amados Santos, em nosso território Paroquial quatro de nossas Capelas
festejaram com muito amor seus
padroeiros.
Em suas novenas foram meditados Mistérios do Santo Terço.
Muitos palestrantes marcaram presença durante este período. Foram
abordados os artigos do Credo
(Capelas de Santo Antônio e São
Pedro) e nas Capelas de São João
Batista (Espraiado e Cordeirinho)
temas diversificados: A Igreja e
a evangelização, a evangelização a partir de São João Batista, o Cordeiro de Deus, o Espírito
Santo e o Mistério da Santíssima
Trindade, a Comunidade alimen-
tada pela Palavra de Deus dá
testemunho de Cristo, a diversidade de Mistérios e a unidade
da missão, a Fé ilumina com sua
luz tudo o que existe e manifesta
o propósito divino, os Santos e as
imagens, de Maria brotou a vida
e a promessa do Pai.
Nas duas Capelas de São Batista os alunos e professores do curso
de idiomas estiveram presentes e
recitaram o Santo Terço em espanhol, italiano e francês.
No dia 13 de junho comemoramos Santo Antônio, na Capela
situada no Caju muitas pessoas
compareceram durante todo o dia
para homenagear Santo Antônio
(Confessor e Doutor da Igreja).
Vários devotos acompanharam
a procissão pelo bairro do Caju e
logo após foi celebrada a Santa
Missa presidida pelo Padre Jadilson Martins. Em sua homilia ele
falou sobre as virtudes e humildade deste Santo.
Dia 24 de junho comemoramos São João Batista, o precursor
do Messias. O único Santo que
comemoramos o seu nascimento
e morte. Nas Capelas de Cordeirinho e do Espraiado o dia começou com a alvorada e logo após
café da manhã partilhado.
A noite a procissão com vários fiéis percorreram os bairros
(Espraiado e Cordeirinho), assim
que as procissões em honra a São
João Batista chegaram nas respectivas Capelas os Padres Jadilson e Marcos presidiram as Santas
Missas em honra ao glorioso São
João Batista.
Na Capela de Cordeirinho, Padre Marcos falou sobre o sacrifício
de São João Batista em viver no
deserto e vestindo roupas desconfortáveis. Disse que o batismo que
São João realizava era um batismo de conversão para mudança
de vida, um batismo de arrependimento.
Em 29 de junho a Comunidade
de São Pedro em Araçatiba festejou seu padroeiro. Às 6 horas ocorreu a alvorada e café partilhado.
No início da noite a procissão
percorreu o bairro de Araçatiba.
Muitos fiéis participaram da Santa
Missa presidida pelo Padre Jadilson, em sua homilia ele falou sobre
os pilares da Igreja Católica (São
Pedro e São Paulo).
No domingo (30 de junho) foi servida uma deliciosa feijoada. A tarde
ocorreu a procissão lagunar, onde a
imagem de São Pedro foi trazida por
pescadores da região. Em seguida
Padre Marcos presidiu a Santa Missa
encerrando os festejos. Em sua homilia falou sobre o martírio de São
Pedro, onde ele se sentiu indigno de
morre como Jesus, explicando o motivo pelo qual ele foi crucificado de
cabeça para baixo.
Missa Celebrada pelo Pe. Jadilson,
Capela de Santo Antônio, Caju
Celebração da Santa Missa
São João Batista, Cordeirinho
Festa de São João Batista, Espraiado
DUPLA COMEMORAÇÃO EM SÃO JOSÉ
Dia 28/06/13, a Paróquia de São José festejou o aniversário de seu Pároco, Pe. Pedro, que ocorreria
no dia seguinte, e a presença, pela primeira vez como Padre, do Padre Ângelo, que celebrou assim sua
primeira Missa em S. José.
Além da alegria durante toda a Celebração, animada com muitos cantos, viu-se o entusiasmo na sua
homilia, que a todos contagiou, destacando a Aliança de Deus com os homens desde passagens do Antigo Testamento até a derradeira Aliança na Cruz.
Várias homenagens foram prestadas aos dois Padres, com mensagens de vários Movimentos. Teve
lugar também a homenagem aos 20 anos de fundação do Grupo de Oração “Fonte de Louvor”.
Por fim o povo participou da festividade social onde bolos, salgados e refrigerantes foram servidos aos
presentes. Foi uma verdadeira noite de Festa!
É importante se atentar na formação do músico que toca na
liturgia da Santa Missa. Vários são os aspectos e cuidados envolvidos na música litúrgica. É necessário que o Ministério de
Música se atende ao tema da liturgia celebrada. Outro aspecto
a ser considerado é o clima de oração dos música envolvidos no
canto da Santa Missa e também, sempre que possível, chegar
pelo menos com meia hora de antecedência para arrumar instrumentos, revisar letras e tons e o mais importante: Participar
ativamente da Santa Missa, sem conversar desnecessariamente
durante a celebração e frequentar os sacramentos com habitualidade, especialmente a Santa Comunhão. Outra dica é que todos os músicos possam fazer uma breve oração momentos antes
do início da Santa Missa. Esta oração pode ser, por exemplo, a
oração do Espírito Santo.
Se você participa do Ministério de Música leve estas informações até sua equipe e lembre-se você esta a serviço de Deus e
da Igreja e não em um show secular.
Por Paulo Rezende, Músico Católico
Catedral de Niterói
Paróquia de São João Batista
E
G#m
A
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Amar-te mais que a mim mesmo
E
G#m7
A
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Amar-te mais que tudo que há aqui
E
G#m7 A
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Amar-te mais que aos mais queridos
F#m7
B
E
Amar-te e dar a vida só por ti
(2x)
G#m A
Com minhas forças,
G#m7 F#m7
B
Com minha alma, de todo coração
G#m7
A
Viverei eu, só pra te amar
F#m7 B
Amar-te, amar-te,
A
B
E
Amar-te e dar a vida só por ti.
Amar-te Mais - Tom: E (SIMPLIFICADA)
::: Formação do Músico Católico :::
Palavras cruzadas e jogo dos 7
erros para você se divertir
1.
2.
3.
4.
5.
Colaboração: Tia Célia,
Capela Sagrada Família, Gamboa
Credo
Pai Nosso
Ave Maria
Salve Rainha
Anjo da Guarda
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