A Representação Literária do Rio de Janeiro do Século XIX. Júlia Cristina de Sousa e Berruezo 2º EMB Língua Portuguesa 2º Trimestre 21/08/2012 Maíra Carmo Marquez e Angela Kim Arahata I “A literatura é a expressão da sociedade, como a palavra é a expressão do homem.” Louis Bonald II A leitura de Ilíada nos transporta à Grécia Antiga, permitindo-­‐nos conhecer os costumes da época, a guerra e a vida daquelas personagens a partir de uma linguagem característica da época. Esta, em um primeiro momento, nos parece muito distante da nossa realidade, mas os temas e sentimentos continuam, nos dias de hoje, próximos da vida atual. Já Jane Austen nos leva a uma Inglaterra rural, recheada de bailes e amores. A leitura de Charles Dickens nos permite entender a vida na Inglaterra pós Revolução Industrial, como as transformações foram recebidas pelas pessoas e como estas ocorreram. Aldous Huxley nos leva a um mundo fantasioso de controle e poder e Capitães da Areia nos conduz à vida de garotos pobres que vivem nas ruas da Bahia. A literatura nos leva a um novo mundo, possibilitando a descoberta de novas culturas, tempos, pensamentos e histórias. Transmite a nós leitores sensações e ampliam nossos horizontes, pode ser também uma ferramenta para reconstrução de uma época e de seus costumes. Esse ensaio tem como objetivo reconstruir a sociedade carioca do século XIX a partir da leitura de Senhora, de José de Alencar, e Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida. Segundo Antônio Cândido, os romances desta época tinham como característica a descrição de valores, de costumes e do cotidiano familiar e social deste período como afirma: “O eixo do romance oitocentista é, pois, o respeito inicial pela realidade, manifesto principalmente na verossimilhança que procura imprimir à narrativa.” (CÂNDIDO, 1981) Epítome de Senhora e Memórias de um Sargento de Milícias Escrito em 1975 e publicado inicialmente como um folhetim, o livro Senhora faz um retrato da elite carioca da segunda metade do século XIX. Trata-­‐se da história de Aurélia, uma menina pobre órfã que aos 18 anos recebe uma herança do avô ascendendo socialmente e ganhando prestígio perante a sociedade. A menina foi apaixonada quando pobre por Fernando Seixas, na época estudante de Direito, mas fora trocada por uma moça de dote maior. Quando recebe a herança pede que seu tutor proponha casamento ao rapaz e pague-­‐lhe o quanto for necessário de dote para que isso aconteça. Fernando, agora pobre e trabalhando no jornal da cidade, aceita esta situação para pagar as dívidas deixadas pelo pai e o dote da sua irmã. Já casados, Fernando e Aurélia mal se falam e brigam todo tempo. No final do livro o mal entendido é resolvido e o casal reconhece o amor que nutrem um pelo outro. Memórias de um Sargento de Milícias foi publicado entre os anos de 1952 e 1953 como folhetim. O romance se passa em São Cristovão no tempo em que Dom João VI era o monarca regente, mas é narrado em 1850 e por isso o narrador contrapõe os dois tempos. Almeida faz um retrato da classe popular, conhecida também como a classe dos “homens livres pobres”, formada por malandros, meirinhos, militares de baixa patente e proprietários de pequenos ofícios (como artesãos, barbeiros e mascates), pessoas que normalmente possuíam baixo nível de escolaridade ou eram analfabetos. O livro conta a história de Leonardo, filho de um vendedor de roupas populares português e uma quitandeira portuguesa que moram no Rio de Janeiro. A mãe do menino foge alguns anos depois de seu nascimento e o pai III o abandona, deixando-­‐o com seu padrinho barbeiro. O menino malandro vive aprontando, por isso pouco aprende na escola e quando mais velho não para nos empregos que lhe são oferecidos. Ao final Leonardo ganha o posto de soldado e se casa com a menina que amava. Contexto histórico O Rio de Janeiro, antes da chegada da família real portuguesa em 1808, era uma cidade predominantemente rural, não havia iluminação pública, saneamento básico e a distribuição de água potável era bastante rudimentar por isso não atingia todas as áreas da cidade. A sociedade deste período era formada em sua grande maioria por escravos, como é atestado no senso de 1838. A população negra chegava a quase 70% dos 138 mil habitantes e grande parte da população era analfabeta (censo de 1872 indicava que 84% da população era analfabeta). Naquela época os homens brancos eram detentores do poder e as mulheres se ocupavam apenas dos trabalhos domésticos e do cuidado com a família. A chegada da corte altera um pouco a configuração desta sociedade, o bairro ocupado pela nobreza, São Cristovão, passa por uma reforma e muitos dos hábitos europeus são adotados pela capital. A independência do Brasil conquistada em 1822 acaba com a dependência política entre o Brasil e Portugal, mas o país continua dependendo culturalmente e economicamente do exterior, principalmente da Inglaterra que patrocinara a independência e com quem o país possuía dívidas. No contexto social o cidadão carioca possuía um estilo de vida faustoso, festivo e seguia padrões culturais europeus, a literatura, as artes, a moda e até mesmo hábitos eram importados. Em contrapartida nas outras cidades do país os costumes eram rurais, as pessoas conviviam com a pobreza e com a violência, o que levou a diversas lutas e conflitos pela independência das regiões do país e a uma crise econômica e política. Apenas em 1850, com fim do período conturbado do país, o Brasil começa a se desenvolver. Nesse período se dá a implantação das indústrias nacionais, a estabilização da economia carioca baseada na produção de café, tornando-­‐a importante para a economia nacional e a chegada de avanços científicos ao país: surgem as primeiras ferrovias, os telefones, a iluminação pública, a limpeza pública e o saneamento básico são incorporados à cidade. Esse período novo e moderno da história da capital se mistura com a conservação de valores e tradições antigas como a escravidão, conforme a afirmação contida no seguinte trecho: “O novo modo de vida, burguês e urbano, ao chegar no Brasil confrontou-­‐se com uma sociedade bastante rústica, fundada principalmente na propriedade rural, no modelo familiar patriarcal e nas relações escravocratas. O poder latifundiário, das grandes famílias rurais, manifestava-­‐se nos rituais públicos das festas religiosas. A família não recebia para festas privadas, não tinha o hábito dos salões. Com a urbanização, gradualmente essa elite passa a abrir os salões dos sobrados para as reuniões 'burguesas', onde eram tramadas negociatas, intrigas e alianças políticas." (MURICY, 1988). A cidade mistura IV riqueza e desenvolvimento: saneamento básico, mansões, escolas e vida cultural, à pobreza e atraso: escravidão, analfabetismo e cortiços. A mudança na educação e no papel das mulheres tem central importância na sociedade carioca que se forma com o fim da era agrária e início da era industrial. A industrialização e o novo momento tornam a educação um fator de grande importância, nesse período surgem diversas faculdades e escolas como a Faculdade Politécnica. O papel das mulheres, principalmente as de classes mais altas, sofre uma reviravolta. Se antes eram criadas para realizarem trabalhos domésticos e respeitar os maridos, agora ganham uma autonomia, chegando, algumas, até a trabalhar fora de casa. As mulheres das camadas altas e médias passam a viver segundo um modelo europeu: frequentam bailes, teatros, concertos, saraus, aprendem a escrever e falar em outras línguas e vão às compras. Nessa nova sociedade a cultura e a educação passam a ter destaque. A representação do século XIX através de Senhora e Memórias de um Sargento de Milícias No período em que Memórias de um Sargento de Milícias e Senhora foram escritos o Rio de Janeiro era uma cidade bastante segregada e cada um dos autores mostrou um lado desta sociedade, caracterizando a vida e os costumes dos diferentes grupos sociais (entendamos como classe social) da época. Apesar da sociedade carioca ter se tornado menos conservadora, muitos costumes antigos foram mantidos e não segui-­‐los significava prejudicar sua reputação. Naquele período havia uma espécie de código de conduta, que indicava o que as pessoas deveriam, poderiam e não poderiam fazer ou falar e todos respeitavam tal código. No livro Senhora observamos esta situação no momento em que o autor descreve Aurélia: “Aurélia era órfã; e tinha em sua companhia uma velha parenta, viúva, D. Firmina Mascarenhas, que sempre a acompanhava na sociedade. Mas essa parenta não passava de mãe de encomenda, para condescender com os escrúpulos da sociedade brasileira, que naquele tempo não tinha admitido ainda certa emancipação feminina.” (ALENCAR, 2009). O respeito dessas convenções sociais era importante porque preservava a reputação, o nome e a honra das pessoas, três características fundamentais na sociedade brasileira. Pessoas com má reputação, sem nome ou honra eram alvos de comentários, fofocas e não eram bem vistos na sociedade (bailes, serões). Os casamentos naquele período também se baseavam nessas regras sociais. Entre as pessoas com algum dinheiro os casamentos eram, na maioria das vezes, arranjados entre as famílias e tinham por trás algum interesse: títulos de nobreza, manutenção da situação econômica e/ou social, ou até mesmo ascensão econômica e/ou social. A família da noiva oferecia ao noivo um dote, conceito este descrito pelo dicionário Aurélio: “bens incomunicáveis que a mulher, ou seus ascendentes ou terceiros, transfere ao marido, para com os frutos e rendimentos deles o ajudar na V satisfação dos encargos domésticos” (AURÉLIO, 1987). E a escolha do noivo estava baseada nas suas posses, na sua boa reputação e nome. No livro de José de Alencar esse costume é apresentado algumas vezes, uma destas no momento do noivado entre Adelaide e Fernando Seixas descrito no trecho seguinte: “Não é rico, mas possui alguma cousa; ajustou o casamento da filha Adelaide com um moço que esteve ausente do Rio de Janeiro, e a quem ele ofereceu de dote trinta contos de réis. (...) A Adelaide deve casar com o Dr. Torquato Ribeiro de quem ela gosta. Ele é pobre; e por isso o pai o tem rejeitado, mas se o senhor assegurasse ao Amaral que esse moço tem de seu uns cinquenta contos de réis, acha que ele recusaria?” (ALENCAR, 2009). A paixão naquela época não justificava casamentos, se este não atendesse às expectativas da família ou se o casal possuísse posses muito discrepantes seria mal visto pela sociedade e abandonado pelas famílias. Como se pode observar a sociedade do Rio de Janeiro era cercada de convenções sociais, como também de hábitos. Os jornais naquele século eram de fundamental importância para a sociedade, uma vez que eram o único meio de comunicação em massa (para um grande número de pessoas). Além de notícias relacionadas a acontecimentos em geral e informações, havia, também, uma seção no jornal destinada a publicação de textos literários. A esta seção dava-­‐se o nome de folhetim, sua função está relacionada ao significado da palavra em francês: folha de livro, o folhetim era justamente o local onde se publicavam fragmentos de histórias periodicamente. Este modo de publicação que suscitava o interesse dos leitores no Brasil incentivou a leitura, porque incitava a curiosidade criando, assim, leitores assíduos que esperavam diariamente pelos jornais. A leitura do periódico se tornou um importante elemento do cotidiano das famílias. Outro fator que colaborou com o sucesso dos folhetins foi a mudança no papel feminino, as mulheres passaram a ler e a ter como atividade diária a leitura dos romances nos folhetins. Estes passaram a ser assunto das conversas femininas, enquanto aos homens cabia a leitura das partes noticiosas e informativas. A leitura dos jornais como atividade diária e é retratada no romance Senhora: “Seixas tinha aberto maquinalmente um dos jornais do dia, que estavam em uma bandeja de charão com pés de bronze dourado, junto ao sofá.” (ALENCAR, 2009). Já nesse diálogo do romance a leitura do folhetim é mostrada como uma atividade destinada às mulheres: “(...)-­‐ Que trazem de novo os jornais? (Aurélia) -­‐ Ainda não os li. Que mais lhe interessa? Naturalmente a parte noticiosa, o folhetim... (Fernando Seixas)”. (ALENCAR, 2009). Outro costume fundamental da classe social mais abastada era ir à sociedade, o que significava frequentar locais onde se pudesse socializar, como: bailes, piqueniques, saraus, teatro e óperas. As mulheres começavam a frequentar tais locais a partir de uma determinada idade, caso fossem introduzidas antes do tempo a família seria repreendida e julgada. O modo como a mulher agia nessas situações também era observado. No livro Senhora, Aurélia e Seixas, já casados, são repreendidos pelas senhoras por dançarem valsa de um modo não apropriado. A alta sociedade carioca era cheia de regras e julgamentos, qualquer deslize era alvo de críticas e fofocas. VI Na classe popular tudo acontecia de um modo diferente, este grupo da sociedade possuía outros hábitos, costumes e regras sociais. O tempo livre deste grupo de trabalhadores era gasto na Igreja ou com piqueniques e reuniões ao ar livre. As festividades, por exemplo, em sua maioria, estavam relacionadas a comemorações religiosas ou eram organizadas pelo Império (festas para o povo). Os próprios cidadãos traziam a comida e a música, em uma organização simples e sem requinte. No livro Memórias de um Sargento de Milícias podemos entender tais festas e sua simplicidade quando as personagens vão a uma festa no campo organizada pelo imperador, lá assistem a fogos de artifícios, participam de um leilão e fazem um piquenique (ALMEIDA, 1954). Na alta e média sociedade carioca da segunda metade do século XIX grande parte das pessoas era alfabetizada e muitos tinham o ensino superior, trabalhavam como advogados, médicos, fazendeiros, jornalistas ou políticos. Já a classe popular era formada em grande parte por analfabetos ou pessoas que completaram o ensino primário, estes trabalhavam com empregos de baixa remuneração: barbeiro, meirinho, parteira, sacristão e meretriz. Nessa classe o papel das mulheres é outro, além de donas de casa as mulheres ganham dinheiro. Uma “função social” que surge nos subúrbios cariocas é a figura do malandro, aquele homem que tenta levar uma boa vida com o mínimo de esforço possível, por isso vive às custas dos outros, joga e tenta tirar vantagem em todas as situações. Essa figura existia também nas classes mais altas, mas teve maior representatividade nas regiões pobres. Tais figuras foram frequentemente representadas na literatura brasileira, em Memórias de um Sargento de Milícias a personagem principal é um exemplo desta figura. Leonardinho sempre dependeu de seu padrinho que tentou lhe dar educação e um futuro, este apesar de alfabetizado tinha dificuldade de se manter nos empregos por preguiça. Com a morte de seu padrinho passa a viver como agregado, figura descrita por Almeida como: “refinado vadio, era um verdadeiro parasita que se prendia a árvore familiar, que lhe participava da selva sem ajudá-­‐la a dar frutos, e o que é mais ainda, chegava mesmo a dar cabo nela.” (ALMEIDA, 1954). Os autores e a sociedade José de Alencar retratou no livro Senhora aquilo que conheceu e viveu, mas, o autor não narrou apenas, como também fez uma crítica a esta sociedade machista e regrada. Embora a história seja fictícia, os fatos narrados como cenário, os bailes, dotes, trabalhos e algumas situações do cotidiano tais como a leitura de jornais, exercícios de piano e refeições estão de acordo com a realidade do próprio autor. Alencar nasceu no Ceará em 1829, mas passou a maior parte da vida no Rio de Janeiro, sua família era bem estruturada e socialmente aceita, o pai, José Martiniano de Alencar, era senador no Rio de Janeiro. Por isso teve bastante contato com a sociedade da época e também com a corte. Alencar trabalhou como advogado, jornalista, político, orador, romancista e teatrólogo. VII Manuel Antônio de Almeida não era pobre como a grande maioria das suas personagens, mas a perda de seu pai aos 11 anos o fez passar dificuldades. Na época quem cuidava e mantinha financeiramente a família era o homem, a perda do tenente Antônio foi grande para a família do escritor, que teve grandes dificuldades de manter seus estudos preparatórios e também se manter na Faculdade de Medicina. Manuel retratou uma realidade próxima a sua vida de forma crítica, com muita ironia principalmente dirigida a funcionários públicos. O escritor morreu muito cedo deixando apenas um livro e uma peça. A literatura como expressão da sociedade Alencar e Almeida são autores de clássicos da literatura brasileira, que exploram enredos e grupos sociais distintos, mas nos permitem construir uma representação da sociedade carioca do século XIX. Nessa época o Rio de Janeiro era segregado, uma mistura de desenvolvimento e atraso. Enquanto alguns possuíam um estilo de vida europeu, recheado de bailes, leituras e atividades culturais outros viviam com dificuldades em bairros sem infraestrutura. A sociedade era bastante religiosa e ligada as tradições, era também machista e pouco desenvolvida nos assuntos sociais. A escravidão era um tabu na sociedade, naquele período era uma vergonha manter tal regime trabalhista e surgem por isso leis contra. Apesar disso os autores pouco falam sobre o assunto, medo, vergonha ou o apoio podem explicar esse silêncio. Por esse motivo a literatura não pode ser usada como elemento único para o entendimento de uma época. Ainda que não represente a sociedade como um todo, a frase do filósofo francês Louis Bonald explica o papel da literatura como reconstrutor de uma época: “A literatura é a expressão da sociedade, como a palavra é a expressão do homem.” A literatura está inserida em um contexto histórico, onde as ideias, ideais, conflitos, pensamentos e a vida das pessoas refletem naquilo que é escrito, expressando, portanto a sociedade. Já as palavras expressam os sentimentos, os pensamentos, aquilo que o homem é. VIII Referências Bibliográficas: ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Biografia de José de Alencar. Disponível em: http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=889&sid=239. Acesso em: 31 jul. 2012. ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Biografia de Manuel Antonio de Almeida. Disponível em: http://www.academia.org.br/abl/cgi/sys/start.htm?infoid=867&sid274. Acesso em: 31 jul. 2012. ALENCAR, José de. Senhora. 35º ed. São Paulo: Ática, 2009. 264 p. ALMEIDA, Manuel Antônio de. Memórias de um Sargento de Milícias. São Paulo, 1954. 219 p. ANÔNIMO. Página pessoal. Universidade Estadual de Campinas. Histórias, Memórias, Aventuras, Vidas... Apresenta textos de literatura. Disponível em: www.unicamp.br/iel/memoria/projetos/teses/cap3genero.doc. Acesso em: 4 ago. 2012. BARROS. Guilherme A. Sauerbronn de. Da Ópera para o Salão: o repertório doméstico do século XIX. Disponível em: http://www.ceart.udesc/revista-­‐
_dapesquisa/volume3/numero1/musica/prof_gulherme.pdf. Acesso em: 31 jul. 2012. BELLO, José Luiz. Evolução Histórica da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro em Relação à História do Brasil: Linha do Tempo. Século XIX. Rio de Janeiro, 2004. Disponível em: http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/hrsxix.htm. Acesso em: 18 jul. 2012. CÂNDIDO, Antônio. A Formação da Literatura Brasileira. FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. 2º ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2010. 325 p. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio de Língua Portuguesa. 2º Ed. São Paulo: Editora Nova Fronteira, 1987. 1838 p. OLIVEIRA, Lilian Sarat de. Educação e religião das mulheres no Brasil do século XIX: conformação e resistência. 2008. Fazendo o Gênero 8-­‐ Corpo Violência e Poder, Faculdade Federal de Santa Catarina. Disponível em: http://www.fazendogenero.ufsc.br/8/sts/ST27/Lilian_Sarat_de_Oliveira_27.pdf. Acesso em: 27 jul. 2012. RIO DE JANEIRO (Estado). Adaptação do texto original constante da publicação “Arcos da Lapa 1755 a 1991-­‐ Um passeio no tempo”. Instituto de Planejamento Municipal, 1991. Arcos da Carioca Atualmente-­‐ Arcos da Lapa. Disponível em: http://portalgeo.rio.rj.gov.br/EOUrbana/ArcosDaLapa_txt.htm. Acesso em: 20 ago. 2012. TEIXEIRA, Francisco M. P. Brasil História e Sociedade. 1º Ed. São Paulo: Ática, 2000. 340 p. IX X 
Download

A Representação Literária do Rio de Janeiro do