OS EXPERIMENTOS DE MENDEL
 Por que Ervilha (Pisum sativum) ?????
1. A grande variedade de formas disponíveis;
2. A facilidade de cultivar;
3. O tempo curto de geração;
4. A facilidade de realizar cruzamentos controlados.
Flor de ervilha
 Realizou diversos tipos de cruzamento
 Obteve 34 variedades
 Induziu autofecundação por varias gerações
para obter linhagens puras (2 anos)
7 características escolhidas por Mendel
Resultado dos Cruzamentos
 F1: Para todas as características analisadas, F1 híbrida apresentou plantas que
exibiam o estado da característica de um dos genitores:
Geração Parental
Geração F1
= 100 % lisas
lisa x rugosa
= 100 % amarela
amarela x verde
= 100 % verde
verde x amarela
= 100 % longo
longo x curto
 Algumas das características dos parentais sumiram.
- caráter que desaparecia na F1 = recessivo
- caráter que se mantinha na F1 = dominante.
 Essas características reapareceriam nas próximas gerações???
Mendel realizou cruzamentos recíprocos
e obteve os mesmos resultados:
Resultado dos Cruzamentos
F2: autofecundação de F1
Resultados obtidos por Mendel nos cruzamentos monoíbridos
Interpretação dos resultados por Mendel:
plantas possuíam fatores que determinavam suas características hereditárias e
eram transmitidos de uma geração a outra através dos gametas.
Teste decisivo para a hipótese de Mendel:
- autofecundação da F2
1) DD x DD = 100 % inflada
2) Dd x Dd = 75% inflada + 25% enrugada
3) dd x dd = 100% enrugada
Hipótese de Mendel para explicar os resultados observados:
1.
Cada uma das linhagens parentais deveria possuir apenas um tipo de
fator hereditário que determinasse a forma da vagem, e esse fator
estaria presente em seus gametas, o elo entre uma geração e outra.
A linhagem pura inflada, como só possuía o fator inflado, só
produziria gametas portando o fator inflado (D). Da mesma forma, a
linhagem pura deprimida só produziria gametas portando o fator
deprimido (d).
2. Os gametas masculino e feminino contribuiriam de modo equivalente
na determinação das características dos descendentes.
3. Do cruzamento dessas duas linhagens puras só poderia haver um tipo
de descendência, já que havia somente um tipo de pólen e um tipo de
óvulo. Um passo decisivo na construção desse modelo foi a conclusão
de que as plantas híbridas da F1, embora apresentassem a forma
inflada, possuiriam, necessariamente, os fatores D e d.
4. Quando as plantas da F1 produzissem óvulos e grãos de pólen, cada
gameta só poderia apresentar fatores de hereditariedade de um
tipo. Ou seja, os dois tipos de fatores existentes em uma planta
híbrida deveriam se separar (segregar) na formação dos gametas, de
modo que cada gameta portasse apenas um ou outro fator, D ou d.
5. Os dois tipos de gametas produzidos pelas plantas F1 estariam em
igual freqüência, ou seja, 50% de D e 50% de d.
6. Combinações entre grãos de pólen e óvulos na determinação da
geração F2 seriam totalmente ao acaso, resultando em 25% DD,
50% Dd e 25% dd. Ou seja, os diferentes indivíduos puros e
híbridos se distribuiriam na proporção de 1 puro dominante: 2
híbridos: 1 puro recessivo. Como o fator D é dominante sobre o
fator d, observa-se na geração F2 75% das plantas com vagem
inflada e 25% com vagem deprimida.
Esse modelo é válido para todos os cruzamentos que
envolvem apenas um par de estados contrastantes de
uma característica onde um membro do par seja
dominante e o outro recessivo.
Conclusão Geral:
1ª Lei de Mendel
Os dois membros de um par de genes se segregam
um do outro para os gametas; assim, metade dos
gametas leva um membro do par e a outra metade
dos gametas leva o outro membro do par
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