Revista Ano 9 - Edição 63 | Outubro - Novembro 2014 GENTE DE CASA Página 10 Hugo Benedini, tradição no agronegócio VEJA TAMBÉM Página 06 ESPECIAL Conheça a SIPAG - Soluções Integradas de Pagamentos 1 Expediente EDITORIAL SICOOB CREDICOONAI EM REVISTA Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores Sicoob Credicoonai Rua Capitão Salomão, 121 – CEP.: 14.080-210 Campos Elíseos – Ribeirão Preto – SP Fone:16 3636-3240 Fax: 16 3632-9039 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Diretoria Executiva do Sicoob Credicoonai Henrique Castilhano Vilares – Dir. Presidente Marcelo Marcos de Souza – Dir. Operacional CONSELHEIROS João Luiz de Freitas Luís Cláudio Cunha CONSELHEIROS FISCAIS Aristeu Lespinasse Filho Dannilo Castaldi de Faria Edirrelton Zanella COMISSÃO EDITORIAL Flávia Perone de Freitas Manoel Fernando Pain COLABORADORES Edmilson Carvalho - PA Ribeirão Preto José Maurício Bidinelo - Sede CONTEÚDO JORNALÍSTICO Toque de Letra Comunicação [email protected] JORNALISTA RESPONSÁVEL Márcio Javaroni – Mtb. 47.278/SP COLABORAÇÂO Caroline Azenha - Mtb. 55.494/SP PROJETO GRÁFICO OS3 - Soluções | www.os3ti.com [email protected] DIRETOR DE ARTE E DIAGRAMAÇÃO Vitor Laurindo IMPRESSÃO Gráfica e Editora Lima Feliz 2015, se conseguires... Caros (as) amigos (as), E nquanto na Credicoonai acabamos de receber a chancela do Banco Central aprovando nossa transformação em cooperativa de Livre Admissão, concordando com todo o novo Estatuto aprovado em Assembleia pelos cooperados, as perspectivas para o Novo Ano são um misto de indecisão e preocupação pelo cenário econômi- co que se delineia pela mídia. Com inflação subindo, desemprego crescendo e escândalos de corrupção surgindo por todos os lados, a economia mostra-se num estado de letargia que a muito não se via, com o investimento atrofiado e números pífios de crescimento do PIB. Com a posse do quarto mandato petista, o futuro ministro da Fazenda, oriundo do Bradesco, dá sinais de corte no investimento público, diminuição pela metade do Seguro-Desemprego e ajustes até mesmo no Bolsa Família, medidas impensáveis no plano de governo apresentado na campanha pelos marqueteiros da reeleição. As eleições se tornaram um faz de conta em que as pessoas acreditam em armadilhas toscas, em gravações de “Alice no País das Maravilhas” que prenunciam um país sem problemas, com pessoas felizes nos hospitais, crianças aprendendo na escola e até que os mecanismos criados por decreto contra a impunidade da corrupção estão funcionando. A COERÊNCIA é a palavra cada vez menos usada no Brasil. As pessoas preferem ser politicamente corretas, evitam manifestações sinceras e vivem num mundo de faz de conta entre mentiras e bajulações, que provocam alianças sem valores morais e com muitos valores em dinheiro. De nossa parte, haveremos de continuar coerentes, firmes e defendendo nossas ideias, lutando pelo nosso cooperado, pelo nosso povo e pelo Brasil que sonhamos deixar aos nosso filhos e netos, felizmente na companhia de bons brasileiros que diariamente encontramos pelo caminho. Nosso dia chegará, tenham certeza! Ouvidoria Sicoob: 0800 725 0996 Textos assinados são de responsabilidade dos seus autores Tiragem: 4.500 exemplares. Edição bimestral 2 Henrique Castilhano Vilares Diretor Presidente do Sicoob Credicoonai Diretor Presidente do Sicoob SP Presidente do Conselho de Administração do Sicoob Confederação ÍNDICE Sua cooperativa na Internet www.credicoonai.com.br ENTREVISTA Roberto Shinyashiki..........................................04 ESPECIAL Chegou a SIPAG, soluções integradas de pagamentos.......................................................06 NA MÍDIA TV Globo destaca cooperativismo de crédito..................................................................08 Nova Sede ganha evidência na imprensa..............................................................09 FUTEBOL EM PAUTA Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito.................................................................12 Cooperativismo Financeiro amplia participação de mercado................................13 PA Conquista recebe visita de Nossa Senhora da Abadia............................................................13 AGRODICAS Como ter uma horta vertical..........................14 OPINIÃO Compartilhar e Colaborar: O Caminho para Conquistar. Por Dalton S.P. Marques.............15 BALANCETES Credicoonai tem bons resultados com patrocínio............................................................09 Julho...................................................................16 Agosto..................................................................17 GENTE DE CASA GASTRONOMIA Hugo Benedini, tradição no agronegócio...................................................10 Caipirinha 100% Brasil......................................18 3 D ENTREVISTA Roberto S e origem humilde, o médico-psiquiatra Roberto Shinyashiki é doutor em Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo. Como consultor e palestrante, é um dos mais requisitados do Brasil, sendo também autor de 16 livros. Nesta entrevista, Roberto Shinyashiki fala sobre a formação dos campeões, realização de sonhos, liderança, vitórias e fracassos. Quem são os verdadeiros campeões? Roberto Shinyashiki - Os campeões são aquelas pessoas que sabem que a vida é um campeonato, que em alguns momentos nós vamos perder, em outros nós vamos ganhar, mas o sentido da vida faz com que essas pessoas tenham a consciência de que é uma sucessão de eventos. Esses campeões já nascem prontos ou há uma forma de formá-los? Roberto Shinyashiki - São três coisas: os campeões têm uma carga de estrutura da personalidade que vêm com eles. Também têm a necessidade de um mentor. Para mim foi muito importante ter tido a minha mãe e uns dois ou três professores que foram meus mentores, ajuda muito alguém que abre a sua cabeça. Por fim, é importante ter tecnologia, conhecimento. Se você ficar em uma máquina de datilografar você nunca vai chegar mais longe. Como citou a sua mãe, vou tomar a liberdade de usar uma frase dela que o senhor usou algumas vezes durante a palestra: é fácil realizar os sonhos? Roberto Shinyashiki - É fácil, desde que você se instrumentalize para isso. Na palestra, eu falei como minha mãe: é fácil, estude mais que os outros. Não é fácil porque é fácil. Por exemplo, quando eu tenho uma meta eu sei que eu vou conseguir. Por que eu sei que eu vou conseguir? Porque eu vou estudar, eu vou pesquisar, eu vou perseverar. Aí, então, se transforma em uma conquista fácil. Por que algumas pessoas conseguem alcançar os sonhos e outras não? Roberto Shinyashiki - Eu vejo que tem duas coisas fundamentais: a falta de um mentor, de alguém que abra o caminho e dê perspectiva da vida, e a falta do conhecimento. Às vezes eu vejo 4 Shinyashiki “ ...Os campeões são aquelas pessoas que sabem que a vida é um campeonato, que em alguns momentos nós vamos perder, em outros nós vamos ganhar... pessoas que têm cargos muito simples aos 60 anos e penso: poxa, se ela tivesse feito uma faculdade ou se alguém abrisse os olhos dela para aquilo teria ido longe, mas, dentro daquele contexto limitado, ela fez o máximo. ” O senhor também afirma que o sucesso é um grande causador de fracassos. Por quê? Roberto Shinyashiki - Porque algumas pessoas se iludem com o momento e não têm essa dimensão do campeonato. Há um momento na nossa sociedade que é dramático. Por exemplo, para o atleta juvenil o pessoal fala: “você é bom”, então, ele fica arrogante e para de treinar. É preciso dar a exata dimensão de que você está bom e para ficar verdadeiramente bom você vai ter que continuar trabalhando. Quando a pessoa se acomoda, principalmente no esporte de alta performance, falamos que não importa o resultado. Pode ser uma derrota ou uma vitória, aquilo tem que ficar para trás depois de 24 horas. Você não pode ficar apaixonado com a sua vitória. Nos dias de hoje, como deve ser e agir um líder? Roberto Shinyashiki - O líder primeiro deve ter noção da lição. É necessário ter noção do público dele, das pessoas com as quais ele se relaciona para que seja líder de um grupo. Precisa entender o grupo para poder verdadeiramente liderá-lo. Como os problemas podem ser encarados no mundo corporativo? Roberto Shinyashiki - No mundo corporativo (isso está no meu livro Problemas? Oba!) é preciso entender que o profissional tem que ajudar a resolver problemas. A empresa tem que ajudar o cliente a resolver problemas, porque cliente feliz dá mais lucro. 5 ESPECIAL Bancoob lança sua “maquininha” de c Chegou a Sipag Soluções Integradas de Pagamentos C ada vez menos a população tem usado dinheiro em espécie ou cheques para pagar suas contas. Cédulas e moedas estão sendo substituídas, principalmente, pelos cartões plásticos. Além de mais seguros, pois são protegidos por senhas e evitam o incômodo de transportar notas na carteira, eles ainda trazem consigo, na opção crédito, a facilidade de se parcelar os pagamentos. Segundo a ABECS – Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito, estima-se que, em 2014, serão movimentados em todo o Brasil cerca de R$ 1 trilhão no mercado de cartões. 6 Os cartões, tanto de débito quanto de crédito, são emitidos, geralmente, por bancos e são vinculados a bandeiras. No caso dos cartões emitidos pelo Bancoob, eles podem ser de bandeira Cabal, Mastercard ou Visa. Para utilizá-los como forma de recebimento, os lojistas devem contratar o serviço de uma credenciadora (adquirente), que é como são chamadas as instituições responsáveis pela administração das famosas “maquininhas”. Até agora, o Sicoob atuava apenas na emissão dos cartões. Pois bem, até agora... A grande novidade deste final de ano é a chegada da Sipag - Soluções Integradas cartões, oferecendo benefícios exclusivos aos cooperados de Pagamentos. Por meio de uma parceria entre o Bancoob e a americana First Data, com reconhecida expertise internacional no negócio de adquirência (presente em 35 países), o Sicoob chega a esse mercado apresentando sua “maquininha” e, como de costume, oferecendo benefícios exclusivos aos cooperados. Com a Sipag o cooperado vai ter acesso a um serviço de adquirência compatível aos melhores que existem disponíveis hoje no mercado brasileiro, mas em condições mais vantajosas. “Ao priorizar a maquininha Sipag o cooperado estará contribuindo com o resultado da sua cooperativa, que automaticamente volta a ele na forma de distribuição das sobras”, explica Cláudio Halley, superintendente de Gestão Estratégica do Bancoob. A maquininha Sipag já aceita as principais bandeiras de mercado: Cabal, Mastercard e Visa. A tendência, porém, é que nos próximos meses ela passe a permitir a aceitação de outras bandeiras, uma vez que todas as bandeiras sejam aceitas em todas as maquininhas (interoperabilidade) é um dos objetivos do Banco Central com a regulamentação do mercado de meios eletrônicos de pagamentos. “Na Sipag são aceitos cartões de débito, crédito e, no caso da bandeira Cabal, que é do próprio sistema Sicoob, também os voucheres, como o vale-refeição, vale-alimentação e outros cartões pré-pagos”, revela Halley. Outra vantagem é que o associado pode fazer a antecipação desses recebíveis na própria maquininha, podendo ajustar o seu fluxo de caixa. “E é mais uma ferramenta para gerar negócios e concentrar operação na cooperativa que ele já sabe muito bem como funciona”, completa. Tá esperando o quê? Converse já com seu gestor e saiba como adquirir mais esse benefício de sua cooperativa! 7 NA MÍDIA TV Globo destaca cooperativismo de crédito Você conhece as cooperativas de crédito? Deveria. Se você será um cooperado ou não é outra história, mas conhecer este agente financeiro ajudará bastante nas suas negociações com seu banco. Por que? Porque as cooperativas costumam trabalhar com taxas bem mais em conta do que você encontra nos bancos tradicionais. “ D essa forma, a jornalista especializada em finanças pessoais Mara Luquet levou ao ar durante o Jornal da Globo, apresentado pela TV Globo no dia 03/11, os benefícios do cooperativismo de crédito a milhares de brasileiros. Ela destacou que atualmente as cooperativas de crédito “têm uma prateleira de produtos muito semelhante a dos bancos e com a livre admissão ficou bem mais fácil encontrar uma cooperativa para chamar de sua. Você não precisa pertencer a uma determinada categoria ou ter uma atividade agropecuária, pois são muitas as cooperativas que não fazem restrição ao perfil do cooperado”. “O sistema cooperativo avançou muito nos úl- 8 ” timos anos e a governança e transparência é muito bem avaliada pelo Banco Central, que acompanha de perto a evolução deste sistema. Elas (as cooperativas) contam, inclusive, com a cobertura do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), que funciona nos mesmos moldes do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para os bancos. Ou seja, cobre até 250 mil reais de depósitos que o cliente tem com a instituição”, completou Mara Luqet. Para assistir a matéria completa acesse http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2014/11/conheca-melhor-cooperativas-de-credito-para-reduzir-custos-financeiros.html ou clique no link em nossa página no Facebook (www.facebook.com/SicoobCredicoonai) NA MÍDIA Nova sede ganha evidência na imprensa A construção da nova sede do Sicoob Credicoonai ganhou destaque no Jornal A Cidade, o mais tradicional veículo impresso de Ribeirão Preto e região. Na coluna “GIRO”, a jornalista Juliana Rangel ressaltou o ritmo adiantado das obras na Avenida Francisco Junqueira, um dos principais corredores da cidade, e outros aspectos importantes do Sicoob Credicoonai, como a recente transformação em cooperativa de Livre Admissão e números do último exercício. “Constituída em Ribeirão Preto há 30 anos, a instituição financeira tem 30 mil cooperados e 40 pontos (Nota de Redação: Postos de Atendimento) espalhados pelos estados de São Paulo e Minas Gerais”, afirma o texto. FUTEBOL Credicoonai tem bons resultados com patrocínio D urante a temporada 2014, o Sicoob Credicoonai foi o patrocinador oficial do Botafogo Futebol Clube, equipe da cidade de Ribeirão Preto (SP). E logo no primeiro ano, a parceria rendeu excelentes resultados. Considerado um dos times mais tradicionais do interior, o Pantera (como é conhecido pelos torcedores) conquistou os títulos dos Jogos Abertos do Interior e dos Jogos Regionais, ambos representando Ribeirão Preto, e foi vice-campeão paulista Sub-20 e também da Copa Paulista. No Campeonato Paulista, o Botafogo eliminou o Corinthians e venceu times tradicionais, como o Palmeiras, terminando entre os oito primeiros colocados. Esses bons resultados permitiram uma grande divulgação do Sicoob Credicoonai, levando nossa logo às capas de jornais e telas de TV, aumentando a exposição da marca e gerando novos negócios para a cooperativa. 9 GENTE DE CASA Hugo Benedini, tradi R ibeirão Preto já foi a capital nacional do café. Do final do século XIX até a quebra da Bolsa de Nova York, em 1929, grande parte da produção nacional saía dos cafezais da cidade. Depois disso, nos anos 70, a expansão da cana-de-açúcar deu início a um novo ciclo de crescimento econômico na região, que se tornou a maior produtora de açúcar e álcool do Brasil. A maioria dessa produção, porém, vem de cidades da região. Em Ribeirão Preto, não há mais nenhuma usina desde 2011, quando a última delas deixou de operar. O pouco que ainda é produzido na cidade, de quase 600 mil habitantes, vem de produtores artesanais, como o Sr. Hugo Evaristo Benedini. Filho de uma família na qual o gosto pelas coisas do campo está no sangue, ele vive em uma vistosa fazenda, a Santa Esília, situada às margens da rodovia que liga Ribeirão Preto a Araraquara. “Aqui criei meus quatro filhos”, conta ele, ao lado da esposa, dona Rosy. A centenária propriedade é uma das poucas áreas que sobreviveram ao avanço do mercado imobiliário local, que a cercou de condomínios residenciais e praticamente extinguiu a zona rural da cidade. Adquirida pelo pai, Cleofindo Benedini, na década de 60 e rebatizada em homenagem à avó paterna (até então era chamada de Fazenda União), a Santa Esília viu os negócios da família prosperarem. Nela, a plantação de cana-de-açúcar iniciada anos antes em Cravinhos, cidade vizinha a Ribeirão Preto, e destinada às usinas da Pedra e Santa Clara evoluiu. Naquela época, lembra o seu Hugo Benedini, tudo “virava açúcar”, pois ainda não havia produção de álcool na região. E na Santa Esília a cana inicialmente dividia espaço com outras culturas, como o café e o leite. “Eu fiz vários tipo de plantação: café, milho, arroz, feijão e quase todos os cereais. Mas a base era sempre o leite. A cana ou o leite pagavam as despesas, e o resto era para a gente juntar um dinheiro”. Mas, aos poucos, a cana foi ganhando a batalha. Para implementar o negócio, seu Hugo Benedini começou a fabricar cachaça no engenho montado na fazenda, com a cana cultivada na própria Santa Esília. Batizada com o nome da filha, a Cachaça Gabriela é feita de forma artesanal, com o diferencial de ser orgânica, ou seja, produzida de forma responsável e comprometida com o meio ambiente, como faz questão de ressaltar o Sr. Hugo Benedini. Mais tarde, há cerca de quatro anos, veio a produção de açúcar mascavo, que cresce a cada ano segundo ele, ressaltando que toda a produção é orgânica. Ao mesmo tempo em que iniciou a fabricação de açúcar 10 mascavo, começou a mexer com ovinocultura para corte, para fugir da monocultura. Hoje, são cerca de 650 animais no rebanho. “Fui um dos primeiros a fazer inseminação artificial na região”, orgulha-se. Primazia, aliás, é uma palavra que o seu Hugo Benedini conhece muito bem. Ao lado do primo Nélio Benedini, ele foi um dos primeiros a utilizar ordenha mecânica na região. Outra inovação do produtor rural foi o minilaticínio instalado na Fazenda Santa Esília para pasteurizar leite. Professor universitário Além de uma vida ligada ao agronegócio, a biografia de Hugo Benedini tem outros pontos marcantes. Um deles é a carreira como farmacêutico bioquímico, na qual atuou por quase dez anos como professor na conceituada USP - Universidade de São Paulo. Ele conta que a vontade do pai era que fizesse Medicina, mas “como já tinha uma namorada queria acabar logo o curso e voltar para a fazenda”. “Prestei vestibular e entrei em Farmácia, em primeiro lugar, mas até o terceiro ano da faculdade ele ainda me obrigava a prestar vestibular para Medicina”, relembra. Formado, voltou para a fazenda. Mas logo retornaria à USP. “Um ex-professor me convidou para voltar como professor assistente, isso em 1970, fui e prestei um concurso; passei e fiquei na universidade até meu pai falecer”. Cooperativismo “Eu tenho espírito cooperativista e olho muito pelo agricultor, porque ninguém dá valor pra ele”. A frase define com perfeição o pensamento do seu Hugo Benedini, titular de uma das primeiras contas do Sicoob Credicoonai: “a número 47”! Ele lembra que era produtor de leite na época da cons- ição no agronegócio Mas logo que me contaram sobre a cooperativa eu quis participar e até hoje todas as minhas atividades bancárias são voltadas para a Credicoonai. “ ” tituição da cooperativa. “Não participei da primeira reunião da Credicoonai porque naquela época o meu pai é que cuidava dos negócios, eu trabalhava na fazenda e não tinha tempo para essas coisas”, conta. “Mas logo que me contaram sobre a cooperativa eu quis participar e até hoje todas as minhas atividades bancárias são voltadas para a Credicoonai”. O produtor rural diz que sempre acreditou no futuro da cooperativa. “O grupo que estava à frente era de pessoas de peso, então não tinha como errar”, afirma. “Naquela época não existiam leis específicas como hoje, por isso sei que foi muito difícil, mas desde o começou eu depositei toda confiança”, ressalta. Família tem forte ligação com o agronegócio Tradicional família da região, os Benedini’s tem uma longa história ligada ao campo. Seu Hugo conta que os familiares ao chegarem ao Brasil se instalaram em Altinópolis, onde foram colonos. A primeira propriedade adquirida foi um sítio em São Joaquim da Barra, de onde passaram depois por Batatais e Sales Oliveira, onde Hugo Benedini nasceu na Fazenda Engenho. “Meu pai era retireiro, daí passou para carroceiro e depois para administrador”, lembra. 11 EM PAUTA Banco Central do Brasil comemora o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito O Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito, celebrado em todo o mundo sempre na terceira quinta-feira do mês de outubro (neste ano a data caiu no dia 16), foi lembrado em diversas partes do mundo. No Brasil, ele foi comemorado pelo Banco Central com a abertura da exposição “Serviço local. Bem global”, tema da celebração de 2014. Na mostra, que permanecerá em cartaz até o dia 5 de janeiro do ano que vem, através de fotos e vídeos é relembrada a história do cooperativismo de crédito no país. “As cooperativas de crédito não são instituições financeiras convencionais, mas empresas que, além de oferecer produtos e serviços do mercado, trazem aos seus cooperados uma proposta diferente: a de serem não somente clientes, mas donos do seu próprio banco. E o mundo realmente tem ansiado por um novo modelo, diferente daquele que nos apresenta o chamado ‘capitalismo selvagem’. Tanto é assim que hoje são mais de 200 milhões de associados”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante a abertura da exposição. “O cooperativismo de crédito, tanto no Brasil quanto no mundo, tem trilhado por um caminho sustentável, sólido e muito promissor. Aqui, as cooperativas de crédito mostram ao país, todos os dias, sua força, competência e segurança”, completou Sidnei Corrêa Marques, diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural do Banco Central do Brasil. Números do cooperativismo de crédito no Brasil Cooperativas singulares: 1.154 (data base: dez/13); Pontos de Atendimento: 4.959; Associados: 7 milhões; Ativos totais: R$ 118 bilhões (data base: dez/13); Participação total no volume de Ativos (2,44%); Colocação no ranking das maiores instituições financeiras: 6ª; Operações de Crédito: R$ 54 bilhões (data base: dez/13); Em relação ao Sistema Financeiro Nacional, o valor das operações de crédito corresponde a 2,3%; O ramo cresceu 23% em relação ao ano anterior (2012); A taxa média de crescimento é 25% ao ano; R$ 55 bilhões foi o total de depósitos (data base: dez/13); Em relação ao Sistema Financeiro Nacional, o valor de depósitos corresponde a 2,4%; Meta: ter uma participação de 10% no volume de crédito, em relação ao Sistema Financeiro Nacional; (Fontes: Sistema OCB / Banco Central do Brasil / Portal do Cooperativismo de Crédito) Principais motivos da expansão do setor de crédito cooperativo Confiança do quadro de associados; Estabilidade da carteira de crédito quando da crise de 2008; História O Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito é promovido pelo Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito desde 1948, com o objetivo de relembrar a história de sucesso do cooperativismo de crédito e disseminar os seus diferenciais para toda a sociedade. O tema deste ano – Serviço Local, Bem Global – enfatiza o impacto positivo das cooperativas de crédito não apenas em suas comunidades, mas também ao redor do mundo, como um movimento organizado. Atualmente existem 57 mil cooperativas de crédito espalhadas por 103 países, congregando cerca de 208 milhões de cooperados. 12 Modelo sustentável; Incentivador de arranjos locais; Taxas competitivas e abaixo das praticadas no mercado bancário; Gestão moderna e participativa; (Fontes: Sistema OCB / Banco Central do Brasil / Portal do Cooperativismo de Crédito) Cooperativismo Financeiro segue ampliando participação no mercado O Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, formado por cerca de 1.100 cooperativas de crédito singulares, suas centrais, confederações e os dois bancos cooperativos, voltou a apresentar crescimento significativo no terceiro trimestre de 2014, atingindo participação de mercado de 5% nos depósitos totais e também no volume de patrimônio líquido. No ano de 2014, enquanto o SFN (Sistema Financeiro Nacional) cresceu 2,6% no volume de depósitos, as cooperativas financeiras cresceram 20,5%. Com relação às operações de crédito, o SFN cresceu 7,9% em 2014 e as instituições integrantes do cooperativismo financeiro cresceram 12,9%. Elaboração: Portal do Cooperativismo Financeiro; Fonte: BACEN - 50 maiores bancos e consolidado do Sistema Financeiro Nacional - posição set/2014; *Consideradas apenas as instituições financeiras de varejo (que possuem agências para atendimento aos clientes; ** Incluindo os Bancos Cooperativos EM PAUTA EM PAUTA PA Conquista recebe visita de Nossa Senhora da Abadia O Posto de Atendimento do Sicoob Credicoonai em Conquista (MG) recebeu em outubro as bênçãos e a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora da Abadia. A santa possui muitos devotos na região do Triângulo Mineiro, onde está situado o PA. Em Uberaba, a 45 km de Conquista, a Festa de Nossa Senhora da Abadia, realizada em agosto, atrai cerca de 100 mil pessoas todos os anos. 13 OPINIÃO Por Dalton S. P. Marques Professor de marketing da pós-graduação da FAAP Ribeirão Preto; consultor de empresas; gerente de desenvolvimento da FIPASE, entidade gestora do Supera Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto; doutor em engenharia de produção. COMPARTILHAR E COLABORAR: O CAMINHO PARA CONQUISTAR P or mais que a palavra “compartilhar” nos remeta ao facebook ou outras mídias sociais, não é especificamente sobre marketing digital que falo aqui. Lembrar do facebook, porém, ajuda a entender a essência deste artigo: quando alguém gosta de uma foto ou texto no face, pode “curtir” ou “compartilhar”; ao curtir, dá apenas um sinal de que concorda e valoriza aquela postagem; o compartilhar, porém, é mais forte. Ao compartilhar, a pessoa engaja-se na idéia, participa diretamente daquele conteúdo e difunde-o para seus contatos. A lógica do compartilhar deve fazer parte da gestão de qualquer empresa, seja no trato dos gestores com sua equipe, seja no trato da equipe com os clientes. Compartilhar significa envolver-se, engajar-se, difundir. A estratégia da empresa precisa estar difundida entre seus funcionários, para que se envolvam nos objetivos maiores da organização. Ao mesmo tempo, é preciso conseguir o engajamento dos consumidores, que vão colaborar com a empresa e difundi-la. Don Tapscott, escritor canadense, fala que vivemos na era da colaboração, a era da inteligência conectada. A empresa inteligente, que aprende e por isso atinge 14 o sucesso, é aquela que consegue conectar-se com os clientes. Os clientes têm mais voz e mais força do que nunca. A força vem do grande poder de escolha diante de tantas opções de produtos e serviços disponíveis. A voz vem do megafone chamado internet, que amplifica o alcance de suas opiniões. À empresa cabe lamentar esse ambiente mais competitivo ou usar a seu favor o que seria contra ela. Usar a seu favor é a melhor escolha! Como conseguir isso? Relacionando-se com o cliente! Para relacionar-se, é preciso conhecê-lo, escutá-lo, entendê-lo, encantá-lo. Ao fazer isso, você terá conquistado o cliente, um cliente que compartilha e colabora. Ele lhe fornecerá idéias de produtos, lhe avisará quando existirem falhas no serviço e poderá até defender a empresa diante de outros clientes insatisfeitos. Compartilhar é a essência do marketing colaborativo. O marketing colaborativo, na definição de Kotler, maior referência da área, é quando empresas desenvolvem produtos e serviços junto com seus consumidores para gerar valor, ao cliente e à empresa. Quer conquistar clientes? Adote a lógica do compartilhar e do colaborar! AGRODICAS COMO TER UMA HORTA VERTICAL T er temperos frescos à mão é o que todo cozinheiro quer. Para isso, uma opção é a horta vertical: prática, fácil de fazer e pode ser colocada tanto em casas como em apartamentos utilizando pequenos espaços. O local a ser escolhido deve ser arejado e com boa luminosidade, de preferência que pegue o sol da manhã, tendo no mínimo seis horas de sol. Ela pode ser feita de vasos de barro, garrafas pets, sapateiras de plástico ou utilizando materiais que você tem em casa, usando sua criatividade. Após ter escolhido o local e o tipo de recipiente onde vão ser cultivados seus temperos, vamos preparar o “vaso” e o substrato. Coloque no fundo do “vaso” pedaços de tijolo, telhas, brita ou argila expandida, para que o mesmo tenha uma boa drenagem e preserve as raízes das plantas. Em seguida coloque o substrato, que pode ser comprado pronto (encontrado em lojas especializadas) ou feito em casa, misturando cinco partes de terra vegetal, uma parte de esterco de curral curtido e uma parte de areia. Escolha os temperos, lembrando que não devemos plantar aqueles que possuem raízes grandes e profundas. Os mais indicados são salsinha, cebolinha, orégano, tomilho, manjericão, alecrim, sálvia e coentro. Também podemos ter algumas hortaliças, como alface, rúcula, almeirão, tomate cereja e couve de folha. O ideal é comprar as mudas prontas. Elas devem ser colocadas no centro do “vaso”, lembrando-se de dar uma apertadinha ao redor para que elas fiquem bem fixas. Após o plantio é necessário fazer a rega até que comece sair água por baixo do “vaso”. Importante ressaltar que se deve regar o “vaso” diariamente. Nos dias ensolarados, às vezes será necessário regar até duas vezes. Dica: colocar o dedo na terra e verificar se ela está molhada ou seca é a melhor forma de verificar a necessidade de uma nova rega. Quando perceber que as plantas estão parando de produzir ou estão ficando feias é necessário fazer o replantio, lembrando que neste caso o substrato deve ser trocado por um novo. 15 BALANCETE JULHO EM 31/07/2014. EXPRESSO EM REAIS ATIVO Circulante e Realizável a Longo Prazo PASSIVO 761.859.192,45 Circulante e Exigivel a Longo Prazo 655.184.929,60 Disponibilidade 3.057.803,53 Depósitos 312.615.983,01 Aplicações Financeiras de Liquidez 7.468.757,06 Depósitos a Vista 68.261.907,85 Depósitos a Prazo 244.354.075,16 Relações Interfinanceiras 280.781.095,41 Repasses Interfinanceiros 280.781.095,41 Titulos e Valores Mobiliários Relações Inerfinanceiras 134.042.227,61 11.256.478,16 Operações de Crédito 518.026.139,44 Operações de Crédito 535.864.629,89 (Provisão para Operações de Crédito) (17.838.490,45) Outros Créditos 26.799.805,85 Outros Valores e Bens 61.207.980,80 Bens Não de Uso Próprio Despesas Antecipadas Permanente 61.112.230,36 95.750,44 Obrigações por Emprestimos e Repasses Repasses - outras instituições Outras Obrigações Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdenciarias Diversas 34.601.655,03 34.601.655,03 27.186.196,15 5.652.162,93 2.161.035,19 19.372.998,03 47.191.150,29 Patrimonio Liquido 151.884.889,17 Investimentos 15.510.467,48 Capital Social 99.089.473,73 Imobilizado de Uso 30.368.341,06 Reserva de Reavaliação Intangível TOTAL DO ATIVO 1.312.341,75 809.050.342,74 Reserva Legal 928.593,61 38.822.110,93 Outras Reservas 4.117.193,28 Sobras ou Perdas Acumuladas 8.927.517,62 Contas de Resultado 1.980.523,97 Receita 10.170.620,54 Despesa (8.190.096,57) TOTAL DO PASSIVO 809.050.342,74 COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁRIOS E MICROEMPREENDEDORES SICOOB CREDICOONAI HENRIQUE CASTILHANO VILARES DIRETOR PRESIDENTE CPF 091.133.928-08 16 ELY MARTIM VIEIRA BRENTINI DIRETOR ADMINISTRATIVO CPF 046.848.308-02 MARCELO MARCOS DE SOUZA DIRETOR OPERACIONAL CPF 458.218.606-87 SIRLENE A. FORTUNATO OLIVEIRA CONTABILISTA CRC 1SP 154834/O-5 BALANCETE AGOSTO EM 31/08/2014. EXPRESSO EM REAIS ATIVO Circulante e Realizável a Longo Prazo PASSIVO 783.223.884,63 Circulante e Exigivel a Longo Prazo 674.067.590,94 324.903.341,00 Disponibilidade 1.785.177,08 Depósitos Aplicações Financeiras de Liquidez 5.612.207,75 Depósitos a Vista 71.154.826,80 Titulos e Valores Mobiliários 139.712.039,75 Depósitos a Prazo 253.748.514,20 Relações Inerfinanceiras 23.825.804,40 Relações Interfinanceiras 287.737.415,61 Operações de Crédito 523.171.880,98 Repasses Interfinanceiros 287.737.415,61 Operações de Crédito 541.249.860,25 Obrigações por Emprestimos e Repasses (Provisão para Operações de Crédito) (18.077.979,27) Repasses - outras instituições Outros Créditos 27.683.961,27 Outros Valores e Bens 61.432.813,40 Sociais e Estatutárias Bens Não de Uso Próprio 61.353.879,18 Fiscais e Previdenciarias Despesas Antecipadas Permanente 78.934,22 Outras Obrigações Diversas 33.968.214,66 33.968.214,66 27.458.619,67 5.626.625,29 2.160.116,26 19.671.878,12 51.422.388,18 Patrimonio Liquido 152.292.015,03 Investimentos 19.507.405,13 Capital Social 99.466.984,06 Imobilizado de Uso 30.622.991,03 Reserva de Reavaliação Intangível TOTAL DO ATIVO 1.291.992,02 834.646.272,81 Reserva Legal 925.452,77 38.854.867,30 Outras Reservas 4.117.193,28 Sobras ou Perdas Acumuladas 8.927.517,62 Contas de Resultado 8.286.666,84 Receita 24.185.760,50 Despesa (15.899.093,66) TOTAL DO PASSIVO 834.646.272,81 COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁRIOS E MICROEMPREENDEDORES SICOOB CREDICOONAI HENRIQUE CASTILHANO VILARES DIRETOR PRESIDENTE CPF 091.133.928-08 ELY MARTIM VIEIRA BRENTINI DIRETOR ADMINISTRATIVO CPF 046.848.308-02 MARCELO MARCOS DE SOUZA DIRETOR OPERACIONAL CPF 458.218.606-87 SIRLENE A. FORTUNATO OLIVEIRA CONTABILISTA CRC 1SP 154834/O-5 17 GASTRONOMIA Caipirinha 100 % BRASIL A Caipirinha é uma bebida típica do Brasil, mundialmente conhecida. Apesar disso, não há um consenso sobre a sua criação, embora alguns relatos sejam mais famosos do que outros. Entre as muitas histórias contadas, a mais conhecida é a de que a Caipirinha teria sido inventada na cidade de Piracicaba, no interior de São Paulo, pelo fazendeiro Paulo Vieira, para tratar seus trabalhadores que adoeciam com a gripe espanhola. O álcool era um ingrediente muito utilizado nos remédios, e a Caipirinha teria começado com a combinação de limão, mel, alho e cachaça. Com o tempo o mel e o alho foram tirados da receita e acrescentados o açúcar e o gelo. Logo, a bebida caiu no gosto popular! A versatilidade dessa bebida também impressiona, ela pode ser feita substituindo o limão por frutas como o morango, o maracujá, o abacaxi e o kiwi; e a cachaça pode ser trocada por vodka, rum, vinho, tequila, saquê e até mesmo cerveja. Mas, a versão original continua sendo a mais consumida. Vamos a ela?! 18 Ingredientes 1 limão-taiti 2 colheres (daquelas de sopa) de açúcar 5 cubos de gelo 1 dose de 50 ml de cachaça branca Modo de Preparo Corte as pontas do limão Corte o limão ao meio Faça um corte em V e retire a parte central para evitar que a bebida fique com sabor amargo Corte o limão em pedaços menores Misture o limão e o açúcar em um copo Amasse suavemente a mistura com um pilão Acrescente o gelo Complete com a cachaça HUMOR Joãozinho e a Professora... - Luizinho, do que você tem mais medo? - Da Mula-sem-cabeca, professora. - Mas, Luizinho, a Mula-sem-cabeca não existe. É apenas uma lenda... Você não precisa ter medo! - Mariazinha, do que você tem mais medo? - Do Saci-Pererê, professora. - Mariazinha, o Saci-Pererê também não existe. E somente outra lenda... Você não precisa ter medo! - E você, Joãozinho? Do que tem mais medo? - Do “Mala Men”, professora. - “Mala Men”? Nunca ouvi falar... Quem é esse tal de “Mala Men”? - Quem é eu também não sei, professora. Mas toda noite minha mãe diz na oração: “Não nos deixes cair em tentação, mas livrai-nos do “Mala Men”. Em outra aula, a professora volta a perguntar para o Joãozinho: - Vamos ver Joãozinho! O que acontece se eu cortar uma orelha? - A senhora fica meio surda! - E se cortar a outra orelha? - Aí fica cega, professora! - Cega??? Por quê? - Uai, porque aí não vai ter mais onde segurar seus óculos... 19 20