GERENCIAMENTO DE RISCO
Circular 3.678 / 2013
Aspectos Qualitativos
Revisão: Dezembro /2014
DATA BASE DEZ / 2014
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1. Introdução
O objetivo deste relatório é apresentar informações relevantes sobre as estruturas e os
processos de gerenciamento de riscos adotados pelo Banco Caixa Geral Brasil (denominado
”Banco”, para fins deste relatório), em consonância com as exigências do Banco Central do
Brasil (“BACEN”), por meio da Circular nº 3.678, de 31.10.2013, e em aderência aos preceitos e
recomendações do Comitê de Supervisão Bancária de Basiléia, contidos no documento
"Convergência Internacional de Mensuração e Padrões de Capital: Uma Estrutura Revisada"
(Basiléia II), Parte 4, Pilar 3 – Disciplina de Mercado.
Este documento elaborado em bases trimestrais é um resumo das principais políticas, normas
e procedimentos adotados pelo Banco referentes à gestão de riscos, e à adequação do
Patrimônio de Referência (PR) ao Patrimônio de Referência Exigido (PRE).
Outras informações como demonstrações contábeis do Banco estão disponibilizadas no site do
Banco: http://www.bcgbrasil.com.br
Este relatório foi submetido à aprovação da Diretoria Executiva do Banco e na sua elaboração
foram considerados critérios de relevância baseados nas necessidades de usuários externos
para fins de decisões de natureza econômica.
I - Atividades exercidas, estratégia e perspectivas de evolução futura
A Presença da Caixa Geral de Depósitos no Brasil
Com 136 anos de história, o Grupo Caixa Geral de Depósitos é o maior grupo financeiro
português e o banco de referência nos países de língua portuguesa. Com uma ampla oferta de
produtos para satisfazer as necessidades dos seus clientes e responder aos desafios da
globalização, acompanha e apóia seus clientes onde quer que estejam através de sua rede
internacional presente em 24 países.
A vocação internacional vem desde 1887, quando a CGD entrou no circuito bancário brasileiro
através da Agência Financial de Portugal no Rio de Janeiro a qual foi posteriormente
transformada no Banco Financial Português.
Desde Abril de 2009 o Banco Caixa Geral – Brasil, que é o sucessor do Banco Financial
Português, concentrou suas atividades em banco de atacado e de investimento com o seguinte
foco de atuação:
Atender clientes globais do Grupo CGD presentes no Brasil ou que neste planejam
instalar-se;
Atender empresas brasileiras com negócios na Europa, África e Extremo Oriente;
Atender Investidores Institucionais em busca de alternativas de investimentos em
renda fixa ou renda variável no Brasil e outros serviços financeiros;
Atender Pessoas Físicas em busca de alternativas de investimentos;
Atender a comunidade luso-brasileira nas suas necessidades de investimentos e
empresariais;
Atender grandes empresas que atuam nos diversos setores da economia mas com claro
compromisso sócio-ambiental;
O BCG-Brasil também procura apoiar as operações comerciais e de investimento entre
Península Ibérica e Brasil, África e Ásia, onde o Grupo CGD esta presente. Por um lado,
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porque as empresas brasileiras estão se internacionalizando cada vez mais e chegam à
Europa e na África necessitando de parceiros financeiros. Por outro lado, porque as
empresas ibéricas vêem um grande potencial de expansão de suas atividades no Brasil.
O fluxo de negócios entre Brasil e China constitui-se ainda em uma nova oportunidade de
negócios para o BCG-Brasil. A CGD é a única acionista sediada em Macau e com presença do
Banco Nacional Ultramarino (BNU) e na China Continental em Zuhai e Shangai.
Em Julho de 2014, a CGD Investimentos, corretora pertencente ao BCG Brasil em conjunto com
o Caixa BI, anunciou a fusão das suas atividades de HomeBroker com a Rico. Desta operação
resultará, sujeita à aprovação do Banco Central do Brasil, a detenção de 51% das ações da Rico
CTVM por parte do Grupo CGD. No segundo semestre de 2014, a CGD Investimentos informou
o encerramento das atividades de corretagem institucional no Brasil. A reestruturação da CGD
Investimentos permitirá que a atividade de corretagem passe a ter uma contribuição positiva
para os resultados do Banco em 2015.
II – Estrutura Organizacional
Para atender seus clientes nos vários segmentos em que atua o BCG-Brasil possui a seguinte
estrutura:
Área de Negócios
Esta área desempenha as seguintes atividades:
Produtos de Financiamento e Garantias:
 Financiamentos em moeda local e moeda estrangeira – incluindo os de comércio
exterior
 Garantias
 Repasses de Financiamentos do BNDES e do Banco do Nordeste
Serviços de Banco de Investimento:
Assessoria para:
 Financiamento de projetos
 Fusões e Aquisições
 Financiamentos Estruturados
 Operações de Mercado de Capitais (Dívida e Ações)
Os produtos oferecidos aos clientes compreendem:
Produtos de Câmbio
 Cambio spot e termo
 Exportação
 Importação
 Financeiro (pagamento de empréstimos, juros, remessa de dividendos, capital,
royalties, investimentos do e para o exterior, dentre outros)
Produtos de hedge
 SWAP's
 NDF's
 Opções
Produtos para Investimentos:
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





CDB
Letras Financeiras
LCI
LCA
Títulos Públicos
Títulos Privados
Área de Pessoas Físicas
O Banco Caixa Geral - Brasil dispõe de uma área para atendimento de Particulares (Pessoas
Físicas), que oferece aplicações financeiras em renda fixa, tais como Certificados de Depósitos
Bancários (CDB’s), Letras Financeiras ou Letras de Crédito Imobiliário (LCI’s). Também são
oferecidas operações de compra e venda de moeda estrangeira (exceto moeda em espécie e
travellers checks).
Área de Investidores Institucionais
Oferece produtos para aplicações financeiras, atua na distribuição de operações de Renda Fixa
e Renda Variável estruturados com a participação do BCG-Brasil ou que estão em sua carteira.
Área de Tesouraria
A Tesouraria do BCG-Brasil conta com uma equipe experiente de operadores e possui posição
destacada no mercado de câmbio do Banco Central do Brasil. As principais atividades estão
relacionadas ao atendimento das necessidades dos clientes em hedge e câmbio, bem como
gestão de uma posição proprietária.
III – Organograma Societário - Data base: Dezembro de 2014
Caixa Geral de
Depósitos
(Lisboa)
Portugal
99,9%
Caixa
Participações
SGPS
0,1%
Caixa Banco de
Investimento
(Lisboa)
Exterior
Portugal
Brasil
Banco Caixa
Geral Brasil
50%
CGD PINF
50%
100%
CGD Investimentos
Corretora de Valores e
Cambio S. A.
IV – Governança Corporativa
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O Banco possui uma estrutura de governança corporativa que estabelece fóruns colegiados,
formalmente organizados, para o acompanhamento e tomada de decisões dos vários aspectos
inerentes à gestão e controle do Banco para assuntos relacionados ao gerenciamento de
riscos.
Possui também estrutura segregada de gerenciamento de riscos de mercado, operacional,
crédito, liquidez, auditoria interna, controles internos e compliance. O BCG-Brasil vem
aperfeiçoando, a cada dia, seu sistema de gestão, com o objetivo de estar sempre em linha
com as melhores práticas de governança corporativa.
A abordagem para gestão de riscos compreende a adoção de instrumentos que permitem a
consolidação e controle dos riscos relevantes incorridos pelo Banco. Esta abordagem tem por
objetivo organizar o processo decisório e definir os mecanismos de controle dos níveis de risco
aceitáveis e compatíveis com o volume de capital disponível, em linha com a estratégia de
negócio adotada.
A consolidação dos riscos abrange todas as exposições relevantes inerentes às linhas de
negócio do Banco, agrupados nas seguintes categorias de riscos: de mercado, de liquidez, de
crédito e operacional. Esta consolidação é feita através de processo estruturado que
compreende o mapeamento, a apuração e a totalização dos valores em risco.
Os níveis de exposição a riscos são monitorados por meio de uma estrutura de limites, que são
incorporados nas atividades diárias do Banco, através de um processo organizado de gestão e
de controle, que atribui responsabilidades funcionais às áreas envolvidas. O envolvimento da
Alta Administração se dá em vários níveis, desde o acompanhamento da evolução das
exposições até o estabelecimento e execução das ações necessárias à mitigação dos riscos.
Dez / 2014
Conselho de Administração: Responsável pelas principais decisões de política empresarial, à
exceção daquelas de competência da Assembléia Geral. Atribuições:
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 Atuar de forma a perseguir a consecução do objeto social do Banco e proteger o seu
patrimônio;
 Eleger e destituir os membros da Diretoria Executiva;
 Escolher e substituir o Diretor Responsável pela Ouvidoria;
 Definir a estratégia e as alçadas de atuação da Diretoria Executiva, bem como orientá-la a
fim de maximizar o retorno do investimento e agregar valor ao empreendimento;
 Rever e se manifestar sobre o relatório da administração e as demonstrações financeiras
preparadas sob orientação da Diretoria Executiva;
 Deliberar, “ad referendum” da Assembléia Geral, sobre a distribuição de dividendos
intermediários, inclusive à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes
no balanço semestral ou anual;
 Nomear e substituir auditores independentes;
 Propor a Assembléia Geral o aumento de capital com a correspondente emissão de novas
ações pelo Banco, bem como os termos e as condições dessa emissão;
 Deliberar sobre a distribuição da remuneração dos membros do Conselho de
Administração e da Diretoria Executiva, quando fixada de forma global pela Assembléia
Geral.
Órgãos de apoio ao Conselho de Administração:
A - Comitê Técnico de Remuneração: Responsável por elaborar a Política de Remuneração dos
administradores do BCG-Brasil e, propor ao Conselho de Administração as diversas formas de
remuneração fixa e variável dos colaboradores, além de benefícios e programas especiais de
recrutamento e desligamento. Este deve reportar-se diretamente ao Conselho de
Administração. Demais atribuições:
 Supervisionar a implementação e operacionalização da Política de Remuneração;
 Revisar, anualmente, a Política, recomendando ao Conselho de Administração a sua
correção ou aprimoramento;
 Propor ao Conselho de Administração o montante da remuneração global dos
Administradores a ser submetido à Assembléia Geral, na forma do art. 152 da Lei nº 6.404,
de 1976;
 Avaliar cenários futuros, internos e externos, e seus possíveis impactos sobre a Política de
remuneração;
 Avaliar, periodicamente, a Política em relação às práticas de mercado, com vistas a
identificar discrepâncias significativas em relação a empresas congêneres, propondo os
ajustes necessários;
 Zelar para que a Política esteja permanentemente compatível com a política de gestão de
riscos, com as metas e a situação financeira atual e esperada da Companhia e com o
disposto na Resolução CMN 3921; e
B - Comitê Técnico de Auditoria: composto por três membros, todos eles membros do
Conselho de Administração do Banco Caixa Geral Brasil, sendo o coordenador um dos
membros independente, tem por objetivo zelar pelo cumprimento das exigências legais e
regulamentares, pela integridade e qualidade das demonstrações financeiras da instituição,
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pela eficácia e efetividade da atuação das auditorias independente e interna, e pelo
acompanhamento permanente da qualidade dos controles internos e da gestão de riscos.
C - Diretoria Executiva: Responsável pela direção dos negócios do Banco e a prática dos atos
necessários ao seu funcionamento. Atribuições:
 Fazer cumprir as disposições do Estatuto Social e as deliberações do Conselho de
Administração;
 Representar o Banco perante terceiros e implementar as estratégias e a orientação geral
dos negócios do Banco consoante as diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração;
 Orientar o trabalho das diversas áreas do Banco, de forma que as mesmas tragam os
retornos estabelecidos no planejamento estratégico do Banco;
 Atuar de forma a buscar a preservação da imagem, rentabilidade, exigências legais,
segurança do patrimônio e solidez do Banco;
 Supervisionar a execução da política comercial, financeira, técnica, administrativa e de
planejamento do Banco;
 Levantar balanços semestrais, elaborar e apresentar anualmente à Assembléia Geral
Ordinária as demonstrações financeiras e o relatório de administração, bem como assinálos e publicá-los;
 Praticar outros atos que lhe venham a ser especificados pelo Conselho de Administração.
Comitês de Gestão e Controle de Riscos
Os Comitês estão formalmente constituídos em normativo interno, que estabelece seus
respectivos objetivos e atribuições, composição e membros votantes, e regras para
deliberações.
Comitê de Crédito: tem por objetivo avaliar pedido de limites e/ou operações de crédito
encaminhadas pela Área Comercial, avaliar negociações ou acordos para regularização de
créditos problemáticos..
Comitê Gestão de Risco de Mercado: tem por objetivo acompanhar a aplicação da política
global de riscos de mercado, a utilização dos limites institucionais de exposição máxima
aos riscos de mercado e liquidez, bem como debater os assuntos relacionados com o
controle dos riscos e da exposição financeira do Banco.
Comitê de Ativos e Passivos e Liquidez (ALCO): tem por objetivo analisar e avaliar a
composição e rentabilidade do balanço, as fontes de liquidez e seus usos, estabeler
critérios para monitorar / limitar os GAP’s máximos entre prazo de ativos e passivos,
avaliar os riscos da carteira de “não- negociação”.
Comitê de Risco Operacional e Controles Internos: tem por objetivo o acompanhamento
e debate dos assuntos relacionados com a ocorrência de eventos operacionais, em
observância a política definida para o Grupo CGD, bem como dos assuntos relacionados a
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Controles Internos e pelo acompanhamento da evolução dos planos de ação estabelecidos
para mitigar os riscos apontados pelas autoridades competentes.
Comitê de Underwriting: tem por objetivo definir as diretrizes para aprovação da
participação do BCG, em operações de valores mobiliários no Mercado de Capitais
Brasileiro.
Comitê de Gestão de Capital: tem como objetivo monitorar e controlar o capital mantido
pelo Banco, avaliar sua adequação face aos riscos a que a instituição está sujeita e
estabelecer limites de exposição a riscos que afetem o capital.
Comitê de Aceitação de Clientes: tem por objetivo reduzir os riscos do uso de produtos e
serviços para a prática de crimes de “lavagem” de dinheiro, protegendo, desta forma, o
Banco, acionistas, funcionários e clientes.
Comitê de Produtos: tem por objetivo apreciar, debater e aprovar os assuntos
relacionados com a estratégia de desenvolvimento, oferta e renovação de produtos e
serviços do BCG-Brasil.
Comitê de Tecnologia: tem por objetivo promover a redução dos riscos relacionados aos
aspectos de tecnologia, a priorização de projetos e demandas envolvendo os sistemas de
informação, infraestrutura e telecomunicações do BCG-Brasil, bem como a apresentação
de indicadores e níveis de acordo de serviços referentes aos contratos mantidos com
fornecedores de serviços de TI.
Comitê de Compliance e Auditoria Interna: tem por objetivo debater os assuntos
relacionados com a gestão de risco, bem como por supervisionar o cumprimento das
disposições legais e regulamentares aplicáveis ao Banco.
2. ATIVIDADE DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
O Banco utiliza um enfoque estruturado para a padronização das atividades de gerenciamento
de riscos. Estas atividades compreendem as seguintes etapas:








Identificação de riscos e controles;
Avaliação e mensuração de riscos e controles;
Análise de vulnerabilidades de controles;
Definição do nível de exposição a riscos;
Implantação de respostas aos riscos;
Definição de indicadores de desempenho;
Monitoramento de histórico destes indicadores; e
Reporte das informações para a estrutura de governança.
A Alta Administração do Banco participa das decisões envolvendo a gestão de riscos,
aprovação de políticas corporativas, manuais internos e disseminação da cultura de controles
internos, através das reuniões do Conselho de Administração, através da participação da
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Diretoria Executiva nos comitês descritos no item anterior e através de informes diários
encaminhados pelas diversas áreas do Banco à Diretoria Executiva.
Funções de Gestão de Risco, Controles Internos, Compliance e Auditoria Interna
Em síntese, o Banco adota os seguintes fundamentos na prática da gestão de riscos:
 Visão consolidada de riscos através de uma estrutura de Comitês;
 Compatibilização entre níveis de exposição a riscos, limites autorizados e retorno
financeiro pretendido;
 Segregação funcional entre áreas de negócio, controle de riscos, auditoria e
processamento operacional;
 Envolvimento da Alta Administração.
Para a execução das atividades de gestão de riscos, o Banco conta com áreas dedicadas que
são responsáveis pelos controles consolidados de riscos de mercado, de liquidez, de crédito e
operacional, conforme descrito a seguir:
1. Gestão de Riscos
a ) Risco de Mercado
Conceito: é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas financeiras decorrentes
da flutuação nos valores de mercado de exposições detidas pelo Banco. Estas perdas
financeiras podem ser incorridas em função do impacto produzido pela variação das taxas
de juros, das paridades cambiais, dos preços de ações e de commodities.
 Princípios Básicos:
 Envolvimento da Alta Administração: o comitê está estruturado com o objetivo de
envolver a Alta Administração na supervisão global da tomada de riscos;
 Segregação de carteiras: para efeito da gestão e do controle consolidado do risco de
mercado das exposições, as operações são segregadas em dois tipos de carteiras,
conforme a sua estratégia de negócio: carteira trading (negociação) ou carteira
banking (não-negociação);
 Segregação de funções: O controle de risco de mercado é realizado por área
independente das áreas de negócios, responsável por executar as atividades diárias de
mensuração, avaliação e reporte de risco, permitindo autonomia na condução das
atribuições inerentes de sua função;
 Estabelecimento e acompanhamento dos limites: definição clara e objetiva dos limites
autorizados de risco, com acompanhamento e reporte do nível de utilização dos
limites autorizados junto a Administração local, Casa Matriz e atendimento aos órgãos
reguladores.
 Medidas e Limites de Risco para Gestão e Controle:
O Banco adota um conjunto de medidas objetivas para gestão e controle de riscos de
mercado

Carteira de Negociação:
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 Valor em Risco (VaR - Value at Risk): medida estatística que quantifica a perda
econômica potencial máxima esperada em condições normais de mercado,
considerando horizonte de tempo e intervalo de confiança definidos. Mensalmente
são realizados testes de aderência dos resultados diários da carteira de negociação ao
VaR obtido pelo modelo utilizado histórico, com índice de confiança 99%;
 Perdas potenciais em Cenários de Estresse (Teste de Estresse): técnica de simulação
para avaliação do comportamento dos ativos e passivos do portfólio quando diversos
fatores de risco são levados a situações extremas de mercado (baseadas em cenários
prospectivos da BM&FBovespa ou própria);
 Alerta de Stop Loss: perdas efetivas somadas num determinado horizonte de tempo. O
Banco adota uma política de alertas baseada em gatilhos;
 Sensibilidade (PV01): impacto no valor de mercado dos fluxos de caixa, quando
submetidos a um aumento de 1 ponto-base a.a. nas taxas de juros atuais.
 Limite de exposição a moeda estrangeira: valor máximo que o Banco pode estar
exposto a determinada moeda estrangeira (Dólar, Euro, Yen).
Para as exposições registradas na carteira de não-negociação são aplicadas as seguintes
medidas de risco:



Valor em Risco - VaR (10 dias, 99% de confiança);
Calculo de sensibilidade - PV01 da carteira.
Teste de stress:
I.
Estimar a variação no valor de mercado das operações registradas na
carteira de negociação, com a utilização de choque compatível com o 1º e
99º percentis, de uma distribuição histórica de variações nas taxas de
juros, considerando o período de manutenção de um ano e período de
observação de cinco anos;
II.
Estimar a quantidade de pontos base, de choques paralelos nas taxas de
juros, necessários para acarretar reduções do valor de mercado das
operações não classificadas na carteira de negociação correspondentes a
5% (cinco por cento), 10% (dez por cento) e 20% (vinte por cento) do
patrimônio de referência;
b) Risco de Liquidez
Conceito: O risco de liquidez é o risco do Banco não poder satisfazer necessidades de caixa
correntes e futuras, previstas ou imprevistas.
O risco de liquidez e de refinanciamento é gerido através de comitê denominado ALCO
(Assets and Liability Committee). Este comitê apóia-se em princípios de gestão, que se
aplicam tanto em condições normais como em situação de stress de mercado, e tem como
objetivos:
 assegurar uma base de financiamento equilibrada para apoiar a estratégia de
desenvolvimento do BCG-Brasil
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 garantir que o Banco esteja sempre em posição de cumprir suas obrigações
perante seus clientes
 não provocar uma crise sistêmica em decorrência de ações do Banco
 observância aos quesitos regulamentares
 manter o custo de refinanciamento o mais baixo possível
 lidar com eventuais crises de liquidez.
Os relatórios e análises de liquidez são periodicamente apresentados à Diretoria Executiva
e regularmente nas reuniões do comitê ALCO para informar os indicadores de liquidez e os
resultados dos testes de estresse. O comitê ALCO também é informado de qualquer
situação de crise de liquidez e é o principal responsável por decidir sobre a atribuição de
funções de gestão de crises e aprovação de planos de emergência.
Conforme metodologia aprovada pelo Comitê foi definido valor mínimo de liquidez, para o
horizonte de 90 dias que se baseia, entre outros fatores, em uma análise histórica da
evolução das captações do Banco.
O Stress Test de liquidez considera, entre outras premissas, queda na base de captações,
inadimplência e stress na carteira de derivativos para assim simular um fluxo de caixa para
situações adversas. Essa métrica é acompanhada mensalmente no Comitê ALCO.
Para administrar a liquidez do caixa são estabelecidas, adicionalmente, premissas de
desembolsos e recebimentos futuros, com o objetivo de permitir que ações sejam
tomadas com a necessária antecipação.
c) Risco de Crédito
Conceito: consiste na possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não
cumprimento, pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras
nos termos pactuados.
O objetivo da gestão do risco de crédito é apoiar a Alta Administração no processo
decisório, definindo estratégias e políticas, estabelecendo limites, mecanismos de
mitigação de risco e procedimentos destinados a manter a exposição ao risco de crédito
em níveis considerados aceitáveis pela administração da instituição.
 Princípios Básicos:
 As áreas de negócios são as responsáveis pelo contato com cliente, identificação
de suas necessidades e por formular as propostas de mitigantes de crédito. A área
de crédito, com base nas informações fornecidas pelas áreas de negócios, pelo
cliente e obtidas de forma independente, emite parecer em relação ao pedido no
Comitê de Crédito;
 Todas as decisões de crédito são formalizadas em atas de reunião assinadas pelos
membros do Comitê de Crédito;
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 Negócios especiais ou diferenciados devem envolver os especialistas em suas
respectivas áreas que irão prover o apoio técnico necessário ao negócio;
 Estrutura de comitês e alçadas de aprovação de crédito;
 Critérios e procedimentos de seleção de clientes;
 Procedimentos de análise, aprovação e liberação de novos produtos com risco de
crédito;
 Classificação da carteira em níveis de risco, ponderando o rating dos clientes, as
garantias envolvidas, prazos e atrasos das operações;
 Gestão de limites e risco de crédito de contraparte de instrumentos derivativos
financeiros;
 Avaliação do risco em operações de venda ou transferência de ativos;
 Estabelecimento de limites para a realização de operações sujeitas ao risco de
crédito, tanto em nível individual quanto em nível agregado - grupo com interesse
econômico comum - e de tomadores ou contrapartes com características
semelhantes; e
 Controle de garantias e instrumentos de mitigação de risco de crédito.
Em linha com os princípios da Resolução nº 3.721 de 30 de abril de 2009 do CMN, o
Banco possui uma estrutura e uma política de gerenciamento do risco de crédito,
aprovada pelo seu Conselho de Administração.
A área de Risco Crédito, também é responsável pela gestão e controle dos créditos em
atraso, apoiando a área comercial nas renegociações e reestruturação de dívida.
Apresentamos a seguir tabela com exposição ao risco de crédito (EPR) segregada por
fator de risco, bem como o volume de operações em atraso segregadas por faixas de
prazo:
 Exposição ao Risco de Crédito (EPR)
03/2014
Valor do RWAcpad, segmentado pelos
fatores de ponderação de risco (FPR)

1%
2%
20%
50%
75%
85%
100%
150%
250%
300%
-100%
-300%
Montantes em R$ mil
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06/2014
195.505
65
195.071
36
206
3.523
7
190.725
226
987
339
(506)
(68)
1.274
2.699
20
190.238
201
999
149
(515)
(30)
09/2014
174.068
20
972
8.979
70
31.654
132.184
593
91
(477)
(18)
12/2014
179.262
60
716
4.227
14
14.023
158.719
1.551
(49)
-

Volume de operações em atraso
03/2014
Montante das operações em atraso, bruto
de provisões e excluídas as operações já
baixadas para prejuízo
Atraso até 60 dias
Atraso entre 61 e 90 dias
Atraso entre 91 e 180 dias
Atraso acima de 180 dias
Fluxo de operações baixadas para prejuízo no
trimestre
Montante de operações baixadas para
prejuízo no trimestre
06/2014
09/2014
12/2014
837,45
2.087,83 1.619.994,58
-
837,45
-
1.248,04 1.619.994,58
839,79
-
-
-
-
-
Montantes em R$ mil
d) Risco Operacional
Conceito: é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou
inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Inclui o
risco legal, associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição,
bem como as sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e a indenizações
por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela instituição.
O gerenciamento do risco operacional tem como objetivo apoiar a gestão dos negócios por
meio da avaliação e controle do risco, da captura e gestão da base de perdas e indicadores
de risco operacional e do cálculo do capital alocado para risco operacional, possibilitando a
priorização e implantação de ações de melhoria, de acordo com os níveis de apetite a risco
definidos pela Alta Administração.
Em linha com os princípios da Resolução nº. 3.380 de 29 de junho de 2006 do CMN, o
Banco definiu uma política de gerenciamento do risco operacional, com a aprovação
ratificada pelo seu Conselho de Administração.




 Princípios Básicos:
Envolvimento da Alta Administração na supervisão global da tomada de riscos através
dos comitês e comissões estabelecidos;
Mapeamento dos controles e análise dos riscos inerentes e residuais;
Captura de perdas operacionais e manutenção de base de dados estruturada com
informações referentes aos eventos;
Acompanhamento de indicadores de risco operacional (KRIs) ;Análise, comunicação e
implantação de planos de ação para melhoria de processos e controles e mitigação dos
riscos incorridos;
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-
As funções de gerenciamento de risco operacional são desempenhadas por unidades
funcionais segregadas, formalmente constituídas e com atribuições claramente definidas,
conforme apresentado a seguir:
 Área de Controles Internos: responsável por mapear, identificar e avaliar os riscos
operacionais e controles existentes nas áreas e processos do Banco, incluindo os
serviços terceirizados relevantes; bem como por testar a efetividade dos controles
existentes. Responsável, também, por acompanhar o andamento e a implantação dos
planos de ação elaborados para mitigar riscos operacionais e para promover melhorias
no ambiente de controle e dar ciência ao Comitê ROCI dos resultados dos trabalhos de
mapeamento, avaliação e testes de controle, bem como de riscos e eventuais
deficiências encontradas que sejam relevantes.
 Área de Risco Operacional: responsável pela gestão e manutenção da base de dados
de perdas operacionais, acompanhamento dos planos de ação para perdas relevantes,
definição de metodologias e ferramentas para estruturação de indicadores de risco
operacional, construção de cenários e cálculo de capital alocado para risco
operacional.
 Gestores e Colaboradores: Responsáveis pela gestão e revisão dos riscos operacionais
existentes nas suas atividades e processos, pela implementação de controles e
definição de indicadores para acompanhamento dos riscos e planos de ação para sua
mitigação. São também responsáveis pela comunicação tempestiva das ocorrências
relacionadas a risco operacional.
A área de gerenciamento de Risco Operacional é suportada pela Alta Administração do
Banco, sendo os assuntos reportados e discutidos no Comitê de Risco Operacional e
Controles Internos (CROCI).
O Banco possui também metodologia e sistema aplicativo, que é o mesmo utilizado por
sua Matriz – a Caixa Geral de Depósitos – para o registro dos eventos de risco operacional
e indicação dos processos a que se relacionam.
Planos de Contingência – Continuidade Operacional:
O Plano de Continuidade de Negócios (PCN) do BCG-Brasil visa reduzir o risco de perdas
financeiras e de imagem, provendo a habilidade de recuperar e restaurar suas operações
em casos de catástrofe, desastres ou interrupção dos serviços e processos críticos. O PCN
tem por objetivo também a conformidade com as melhores práticas e atender aos
requisitos do BACEN (Resolução 3380), que define a necessidade de um PCN para cenários
de contingência ou emergência. Realiza testes periódicos que são documentados assim
como os planos de ação, se aplicável. O último teste realizado foi em setembro/2014
Treinamentos e Conscientização sobre Riscos e Controles
O direcionamento, conteúdo e periodicidade dos treinamentos específicos relacionados ao
tópico acima são definidos pelos gestores responsáveis das Áreas de Compliance, Controles
Internos e Risco Operacional. Todos os colaboradores receberam treinamento sobre a
conscientização do risco operacional e disseminação da cultura de controles através da
implementação da metodologia ROCI que segue as diretrizes estabelecidas pela matriz, a
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utilização da ferramenta “SAS”, para a gestão do risco operacional, bem como, sobre
procedimentos para conhecimento do cliente e prevenção a lavagem de dinheiro.
2. Controles Internos
Tem por objetivo assegurar, em conjunto com as demais áreas do banco, a adequação,
fortalecimento e o funcionamento do Sistema de Controles Internos da Instituição, procurando
mitigar os riscos de acordo com a complexidade de seus negócios, bem como disseminar a
cultura de controles.
O modelo de governança adotado – ROCI - está alinhado às diretrizes da matriz (CGD) e é
composto pelo conjunto das estruturas de gestão do Risco Operacional e Controles Internos. O
objetivo é de assegurar e concretizar, eficaz e eficientemente, que o ambiente de riscos e
controles das atividades pertinentes ao Banco, passem pela identificação dos processos,
avaliação, monitoramento e mitigação do risco operacional.
Neste contexto, o modelo de governança implementado no grupo teve em consideração as
orientações expressas em alguns documentos de referência em termos de enquadramento
regulamentar:
 Acordo de Basiléia II;
 'Sound Practices for the Management and Supervision of Operational Risk', do Basel
Committee on Banking Supervision, de Fevereiro de 2003;
 'Public Company Accounting Reform and Investor Protection Act', conhecido como
'Acto de Sarbanes-Oxley' (SOX);
 Modelo COSO (Committee of Sponsoring Organizations), criado em 1985.
Em síntese, as orientações referidas consubstanciaram-se na definição de um conjunto de
princípios estratégicos que conduzem as atividades presentes na gestão do Risco Operacional
e Controles Internos do BCG-Brasil abaixo explicitados:
 Envolvimento da Diretoria Executiva na definição, implementação e acompanhamento
do modelo de gestão do Risco Operacional e Controles Internos;
 Independência entre a função da gestão do Risco Operacional e Controles Internos das
restantes unidades de negócio e das funções de controle;
 Consistência e coerência para divulgar no âmbito Risco Operacional e Controles
Internos às restantes áreas do Banco;
 Processos de reporte e monitoramento contínuos;
 Implementação de práticas de responsabilização mediante a atribuição de
responsabilidades de gestão de risco operacional aos donos de processos;
 Políticas de divulgação internas e externas transparentes;
 Implementação de uma cultura de comunicação e envolvimento do BCG-Brasil na
temática da gestão do Risco Operacional e Controles Internos;
 Integridade na identificação de riscos;
 Conformidade das políticas de gestão do Risco Operacional e Controles Internos com
as restantes áreas funcionais do BCG-Brasil e com o enquadramento legal vigente;
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 Transparência e clareza na definição da estratégia, políticas, responsabilidades e
papéis.
A implementação deste modelo é evolutiva, sendo que existirá uma gestão conjunta das áreas
de Controles Internos e Risco Operacional.
3. Compliance
Responsável por assegurar o cumprimento e conformidade da legislação e de todas as normas
regulamentares, internas e externas, adoção de uma cultura de Compliance, ao nível dos
processos, colaboradores e sistemas de informação e propor ao Conselho de Administração a
correção ou aprimoramento de políticas, práticas e procedimentos relacionados com a não
observância das disposições legais e regulamentares. A Área de Compliance possui uma linha
de reporte funcional com a Matriz do Banco Caixa Geral em Portugal.
4. Auditoria Interna
Sua principal função é avaliar os controles internos existentes, bem como das obrigações
regulatórias, emitindo relatório a respeito de recomendações, objetivando:




revisar e avaliar a eficácia, suficiência e aplicação dos controles internos;
determinar o grau de confiança das informações;
observar normas internas e legislação pertinente;
avaliar a qualidade alcançada na execução de tarefas determinadas para o
cumprimento das respectivas responsabilidades, entre outras.
ALOCAÇÃO DE CAPITAL REGULATÓRIO
A partir de 01 de julho de 2008 entrou em vigor a legislação do BACEN obrigando as
instituições financeiras a alocar capital para risco operacional. O Banco optou pela utilização
da Abordagem do Indicador Básico.
Apresentamos a seguir detalhamento do Patrimônio de Referência (PR) em nível I e II e
também do Patrimônio de Referência Exigido (PRE)

Patrimônio de Referência (PR)
Patrimônio de Referência (PR)
Patrimônio de Referência Nível I
Patrimônio Líquido
Contas de Resultado Credoras
Contas de Resultados Devedoras
Ajustes ao Valor de Mercado - TVM e
Instrumentos Financeiros Derivativos
Ajuste prudencial - Ativos Diferidos
Patrimônio de Referência Nível II
03/2014
411.980
411.980
417.358
302.078
(302.645)
(4)
(4.807)
-
Montantes em R$ mil
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06/2014
406.176
406.176
417.358
517.017
(523.424)
(4.775)
-
09/2014
405.891
405.891
410.952
311.718
(310.598)
(1.791)
(4.390)
-
12/2014
361.102
361.102
410.952
827.332
(874.083)
(2.656)
(443)
-

Patrimônio de Referência Exigido (PRE)
PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA PARA LIMITE
DE COMPATIBILIZAÇÃO DO PR COM O PRE
PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA (PR)
PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA EXIGIDO (PRE)
VALOR TOTAL DA PARCELA RWACPAD
VALOR TOTAL DA PARCELA RWACAM
VALOR TOTAL DA PARCELA RWAJUR[1]
VALOR TOTAL DA PARCELA RWAJUR[2]
VALOR TOTAL DA PARCELA RWAJUR[3]
VALOR TOTAL DA PARCELA RWAACS
VALOR TOTAL DA PARCELA RWAOPAD
VALOR DA MARGEM OU INSUFICIÊNCIA
03/2014
06/2014 09/2014 12/2014
411.980
411.980
238.386
195.505
14.318
7.874
2.481
1
455
17.752
173.594
406.176
406.176
224.017
195.071
4.016
3.133
3.705
1
339
17.752
182.159
405.891
405.891
204.753
174.068
1.765
7.681
2.852
10
304
18.073
201.138
361.102
361.102
204.230
179.262
1.128
4.172
1.588
7
18.073
156.872
Montantes em R$ mil
GERENCIAMENTO DE CAPITAL
O Banco Caixa Geral Brasil BCG Br possui uma estrutura de gerenciamento de capital
compatível com a natureza de suas operações, a complexidade dos produtos e serviços
oferecidos, e a dimensão de sua exposição a riscos e com objetivo de assegurar a otimização
do capital regulatório utilizado em seus negócios e avaliar as necessidades futuras deste
capital a fim de garantir a estabilidade da instituição financeira no longo prazo.
A estrutura de gerenciamento de capital tem como objetivo o gerenciamento do risco, a
avaliação da necessidade de capital e a divulgação de informações das atividades
empreendidas pelo grupo, de forma a manter as atividades da entidade com parâmetros
prudentes.
A estrutura de gerenciamento de capital visa o contínuo monitoramento, o controle e
otimização do capital regulatório, através do planejamento de metas, com base nos diversos
cenários econômicos, de modo a avaliar constantemente a necessidade de capital e a planejar
metas e objetivos estratégicos.
O Plano de Capital é elaborado em consonância com o Orçamento da Instituição para os
próximos 3 anos, e é aprovado pelo Conselho de Administração.
A Alta Administração é envolvida em todas as iniciativas relevantes inerentes a gestão de
riscos sendo que a estrutura de governança propicia adequada avaliação dos riscos incorridos
pelo Banco e o efetivo gerenciamento dos mesmos. Além disso, conta com níveis de alçadas
tanto individuais como colegiadas levando-se em conta a independência necessária para a
tomada das decisões.
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O BCG Br possui Comitês que desenvolvem ações técnicas com o objetivo dar subsídios para a
tomada de decisões da Administração, para minimizar as perdas e eliminar os impactos sobre
o negócio, priorizando a prudência sobre altos retornos, sem comprometer a rentabilidade da
instituição.
CGD Securities
Em julho de 2014, foi anunciada a integração da Directainvest, home broker da CGD Securities,
com a RICO CTVN S.A. Essa operação insere-se no processo de aquisição de uma participação
de 51% pela CGD Securities no capital social da Rico, em fase de aprovação do Banco Central
do Brasil.
Nesse sentido, a partir de 8 de setembro de 2014, as operações de home broker executadas
pelo site da Directainvest passaram a ser processadas exclusivamente pela Rico.
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Informações Qualitativas - Banco Caixa Geral