2ª TURMA (2007-2011) MISOPROSTOL EM SOLUÇÃO ORAL TITULADA ESCALONADA VERSUS VIA VAGINAL PARA INDUÇÃO DO TRABALHO DE PARTO: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO Autor: Alex Sandro Rolland de Souza Orientadora: Profª. Melania Maria Ramos de Amorim Co-orientadores: Prof. Aurélio Antônio Ribeiro Costa e Prof. Francisco Edson Lucena Feitosa Data de defesa: 23/08/2011 2EMHWLYRV determinar a efetividade e a segurança do misoprostol em solução oral titulada escalonada comparada ao comprimido vaginal para indução do parto em gestantes a termo com feto vivo. Métodos: realizou-se um ensaio clínico randomizado, WULSORFHJRHPXOWLFrQWULFRQRSHUtRGRGHPDUoRGHDMXQKRGHQR,QVWLWXWR de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira, na Policlínica e Maternidade Prof. Arnaldo Marques e no Hospital Barão de Lucena, localizados em Recife, Pernambuco, Nordeste do Brasil. Foram randomizadas 200 mulheres com indicação para indução do trabalho de parto para receber misoprostol em solução oral titulada escalonada ou por via vaginal (100 em cada grupo). Os critérios de inclusão foram gestação única com feto vivo em apresentação cefálica, com idade gestacional maior ou igual a 37 semanas, peso fetal estimado menor que 4.000g, índice de líquido amniótico maior que 5cm e escore de Bishop menor ou igual a seis. Excluíram-se as pacientes com cicatriz uterina prévia, vitalidade fetal alterada, anomalias fetais, restrição de crescimento fetal, sangramento genital e contraindicações ao parto vaginal. A dose inicial foi de 20µg/h de misoprostol nas primeiras seis doses, aumentando 20µg/h a cada seis horas, até a dose máxima de 80µg/h. A dose do comprimido vaginal foi de 25µg a cada seis horas. A indução do parto foi mantida até o desencadeamento do trabalho de parto ou um máximo de 48 horas. O desfecho primário foi parto vaginal não ocorrido em 12 horas. Os desfechos secundários foram parto vaginal não ocorrido em até 24 horas, síndrome de hiperestimulação uterina, cesariana, morbidade neonatal grave ou morte perinatal, morbidade materna grave ou morte matern a, colo uterino desfavorável após 12-24 horas, necessidade de ocitocina, hipertonia/hipersistolia, taquissistolia, ruptura uterina, necessidade de analgesia peridural, parto vaginal instrumental, efeitos colaterais (cefaleia, náuseas, vômitos, diarreia e hemorragia pós-parto), satisfação materna e desfechos neonatais (mecônio, escores de Apgar menores que sete no primeiro e quinto minutos, admissão na unidade de terapia intensiva neonatal H IUHTXrQFLDV GH HQFHIDORSDWLD QHRQDWDO )RUDP DLQGD HVWXGDGDV DV LQGLFDo}HV GH cesariana, o tempo entre o início da indução e o início do trabalho de parto, o tempo entre início da indução e o parto vaginal e o tempo entre o início do trabalho de parto e o parto vaginal. As variáveis categóricas foram comparadas utilizando-se os testes qui-quadrado e exato de Fisher, quando pertinente. P ara comparação das variáveis contínuas com distribuição normal utilizou-se o teste t de Student. Para as 205 variáveis discretas, ordinais ou contínuas sem distribuição normal utilizou-se o teste de Mann-Whitney. Os valores de p para todos os testes foram bicaudados e o nível de VLJQLÀFkQFLDDGRWDGRIRLGH&DOFXORXVHDUD]mRGHULVFR55FRPRPHGLGDGR ULVFRUHODWLYRGHWHUPLQDQGRVHRVHXLQWHUYDORGHFRQÀDQoDDResultados: não se HQFRQWURXGLIHUHQoDHVWDWLVWLFDPHQWHVLJQLÀFDWLYDGDVPpGLDVGRWHPSRWUDQVFRUULGR desde o início da indução até o início do trabalho de parto entre as pacientes recebendo VROXomR RUDO WLWXODGD HVFDORQDGD YHUVXV PLVRSURVWRO YDJLQDO > Q vs. Q p @'DPHVPDIRUPDQmRVHREVHUYRXGLIHUHQoDVLJQLÀFDWLYD GDVPpGLDVGRWHPSRWUDQVFRUULGRGHVGHRLQtFLRGDLQGXomRDWpRSDUWRYDJLQDO> +14,9 (n=59) vs.Q p=0,81] e do tempo entre o início do trabalho de SDUWRHRSDUWRYDJLQDO>Q vs.Q p @$IUHTXrQFLD GHSDUWRYDJLQDOQmRRFRUULGRHPHKRUDVIRLVHPHOKDQWHHQWUHRVJUXSRV YV H vs. UHVSHFWLYDPHQWH 1mR VH HQFRQWURX GLIHUHQoD HP UHODomR j IUHTXrQFLDGHVtQGURPHGHKLSHUHVWLPXODomRXWHULQDFRORXWHULQRGHVIDYRUiYHOFRP 12 e 24 horas, necessidade de ocitocina, taquissistolia, analgesia peridural, efeitos colaterais e desfechos perinatais. Não houve casos de morbidade neonatal e materna grave ou morte perinatal e materna, hipertonia uterina e ruptura uterina. Em torno de GDVSDFLHQWHVUHIHULUDPSUHIHULUDVROXomRRUDOConclusões: a solução oral titulada escalonada foi tão efetiva quanto a via vaginal para indução do parto, associandoVH FRP PDLRU SUHIHUrQFLD PDWHUQD 1R HQWDQWR VXJHULPRV TXH PDLV HVWXGRV VHMDP UHDOL]DGRVDQWHVGHVHLQFRUSRUDURVHXXVRjSUiWLFDFOtQLFDGLiULD Palavras-chave Misoprostol, Trabalho de parto induzido, Ensaios clínicos controlados EFETIVIDADE DO ACONSELHAMENTO CONTRACEPTIVO EM MULHERES ATENDIDAS NO PERÍODO PÓS-ABORTO NA CIDADE DO RECIFE - UM ESTUDO DE INTERVENÇÃO Autora: Ana Laura Carneiro Gomes Ferreira Orientadora: Profª. Ariani Impieri de Souza Co-orientadora: Profª. Maria Cynthia Braga Data de defesa: 22/10/2010 2EMHWLYRV DYHULÀFDU D HIHWLYLGDGH GR DFRQVHOKDPHQWR FRQWUDFHSWLYR SHUVRQDOL]DGR na aceitação e uso de métodos contraceptivos em mulheres no período pós aborto na cidade do Recife, região Nordeste do Brasil. Métodos: foi conduzido um estudo de intervenção no período de julho de 2008 a setembro de 2009 envolvendo 246 mulheres randomicamente distribuídas nos grupos de intervenção (n=123) e controle (n=123). O estudo foi realizado no ambulatório da Mulher do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP). Foram convidadas a participar mulheres atendidas por abortamento em cinco maternidades públicas da cidade do Recife. A intervenção se baseou no aconselhamento contraceptivo personalizado, levando em consideração DKLVWyULDUHSURGXWLYDGHFDGDPXOKHUVXDH[SHULrQFLDDQWHULRUFRPFRQWUDFHSomRH suas necessidades individuais. A análise foi realizada segundo intenção de tratar. O HVWXGRIRLDSURYDGRSHOR&RPLWrGHeWLFDHP3HVTXLVDVGR,0,3Resultados: após seis 206 PHVHV GH VHJXLPHQWR PXOKHUHV GR JUXSR GH LQWHUYHQomR FRQWLQXDYDP XVDQGRDOJXPPpWRGRFRQWUDFHSWLYRFRPSDUDGDVFRPPXOKHUHVGRJUXSR controle (p $ IUHTXrQFLD GH DGHVmR DR PpWRGR IRL PDLRU QR JUXSR GH intervenção em relação ao grupo controle (p $ SUREDELOLGDGH GDV PXOKHUHV do grupo de intervenção escolherem um contraceptivo injetável foi cinco vezes maior que as do grupo controle (p$OpPGLVVRDVPXOKHUHVGRJUXSRGHLQWHUYHQomR ÀFDUDP PDLV VDWLVIHLWDV FRP R PpWRGR XWLOL]DGR H WLYHUDP PHQRV FKDQFH GH engravidar do que as do grupo controle. Conclusões: a estratégia do aconselhamento contraceptivo personalizado aumentou a aceitação e uso de métodos contraceptivos DVVLP FRPR SURGX]LX XP VLJQLÀFDWLYR DXPHQWR QR XVR DGHTXDGR GR PpWRGR QRV primeiros seis meses pós-aborto. Este estudo também evidenciou que as mulheres do grupo de intervenção tiveram maior probabilidade de usar métodos contraceptivos mais efetivos e de longa duração. Os resultados desta intervenção são encorajadores, porém períodos maiores de seguimento são necessários para avaliar resultados em longo prazo em diversos contextos sócio-econômicos. selvagem. Palavras-chave Abortamento, Contracepção, Aconselhamento, Adesão do paciente, Planejamento familiar AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR GESTACIONAL EM PRIMIGESTAS RESPIRATÓRIA NO PERÍODO Autora: Andréa Lemos Bezerra de Oliveira Orientadora: Profª. Ariani Impieri de Souza Co-orientadores: Profª. Arméle Dorneles de Andrade e Prof. José Eulálio Cabral Filho Data de defesa: 21/09/2009 2EMHWLYRVo objetivo deste estudo foi descrever os valores médios da força muscular inspiratória (PImáx) e expiratória (PEmáx) durante o período gestacional em primigestas, compará-los com valores de nuligestas e determinar a associação com YDULiYHLV FOtQLFDV LGDGH JHVWDFLRQDO IUHTXrQFLD UHVSLUDWyULD GLVSQpLD QR UHSRXVR e esforço) antropométricas (idade, altura, peso e índice de massa corpórea) e morfológicas (altura de fundo de útero e distância inter-reto abdominal). Métodos: realizou-se um estudo de corte transversal envolvendo 120 primigestas de baixo risco obstétrico, da 5ª a 40 ª semana gestacional e 40 nuligestas, na faixa etária de 20 a 29 anos, HXWUyÀFDVQmRSUDWLFDQWHVGHDWLYLGDGHItVLFDDWHQGLGDVQRDPEXODWyULRGDPXOKHUGR Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira. Os valores de PImax e PEmax foram obtidos a partir do Volume Residual e Capacidade Pulmonar Total através de XP PDQRYDFX{PHWUR GLJLWDO D GLVWkQFLD LQWHUUHWR IRL DYDOLDGD HP QtYHLV VXSUD umbilical, umbilical e infra-umbilical) através de um paquímetro digital e a dispnéia pela escala de Borg. A comparação entre dois grupos foi realizada pelo teste t de 207 Student. A associação entre as variáveis independentes e as pressões foi realizada pelo FRHÀFLHQWHGHFRUUHODomRGH3HDUVRQHUHJUHVVmROLQHDUP~OWLSODDVVLPFRPRDUHODomR GRVIDWRUHVJUXSRHLGDGHVREUHDVSUHVV}HV2HVWXGRIRLDSURYDGRSHOR&RPLWrGH Ética e Pesquisa em Seres Humanos do referido hospital sob o número de protocolo: 986/2007. Resultados: a PImax para as primigestas foi 88.5 (DP=16.52) cmH2O e para as nuligestas foi 94.22 (DP=22.63) (p=0.08). A PEmax para as primigestas foi 99.76 (DP=18.19) e para as nuligestas foi 98.67 (DP=20.78) (p=0.75). Não houve correlação HQWUHDLGDGHJHVWDFLRQDOHD3,PD[U p RXD3(PD[U p= 0.22). A altura e dispnéia de esforço foram as únicas variáveis que mostraram correlação, DSHQDVFRPD3,PD[DSUHVHQWDQGRVHQRPRGHORÀQDOGHUHJUHVVmROLQHDU altura – 1.68 dispnéia esforço). A relação entre idade cronológica e PImáx / PEmáx não GLIHULX HQWUH SULPLJHVWDV H QXOLJHVWDV FRHÀFLHQWH DQJXODU SDUD DPEDV H respectivamente). A altura de fundo uterino e distância inter-reto não esteve associada a PImax ou PEmax. Conclusões: as pressões respiratórias em mulheres de 20 a 29 anos foram similares entre primigestas e nuligestas e mantiveram-se constantes durante a gestação. A altura e a dispnéia de esforço interferiram apenas na PImáx durante a gestação. Apesar de haver aumento da distância da musculatura reto abdominal LVWR QmR LQÁXHQFLRX D IRUoD UHVSLUDWyULD 7DLV DFKDGRV IRUQHFHP HOHPHQWRV SDUD compreensão da biomecânica muscular respiratória no período gestacional. Palavras-chave Pressões respiratórias máximas, Músculos respiratórios, Gravidez, Músculos abdominais PERDAS, DANOS E RECOMEÇOS: RESILIÊNCIA DE GAROTAS ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE RUA – UMA PERSPECTIVA BIOECOLÓGICA Autora: Elizabeth Cordeiro Fernandes Orientador: Prof. Gilliatt Hanois Falbo Neto Co-orientadora: Profª. Maria Gorete Lucena de Vasconcelos Data de defesa: 26/01/2011 2EMHWLYRVHVWXGDURSURFHVVRGHUHVLOLrQFLDGHJDURWDVDGROHVFHQWHVHPVLWXDomRGH UXDHQIRFDQGRDTXDOLGDGHGDFRPSHWrQFLDVRFLDOHGDUHGHVRFLRHGXFDWLYDDOpPGH FRPSUHHQGHUVXDVYLYrQFLDVHHVWUDWpJLDVGHHQIUHQWDPHQWRjVDGYHUVLGDGHVMétodos: a abordagem foi por triangulação de métodos, conjugando visão quantitativa e qualitativa. Foi realizado com a população de 25 garotas acolhidas em abrigo municipal de Recife (PE), Brasil, entre setembro de 2009 a janeiro de 2010. Os dados IRUDPFROHWDGRVFRPTXHVWLRQiULRVHPLHVWUXWXUDGRVREUHSHUÀOVRFLRGHPRJUiÀFRE instrumentos avaliativos das características pessoais (Teste das Histórias Incompletas – THI) c) construção da rede socioafetiva (Mapa dos Cinco Campos – MCC) d) entrevista VHPLHVWUXWXUDGDHREVHUYDomRSUDSDUWLFLSDQWH$VDQiOLVHVIRUDPDUWLFXODGDVj7HRULD da Bioecologia do Desenvolvimento Humano.No método quantitativo utilizaramVH D HVWDWtVWLFD GHVFULWD H LQIHUHQFLDO HVWD FRP GH FRQÀDQoD DSOLFDQGRVH RV Testes: Kolmogorov-Smirnov, Qui-Quadrado, Variância - ANOVA, Kruskal Wallis e 208 &RUUHODomRGH6SHDUPDQ2HVWXGRREWHYHDSURYDomRGR&RPLWrGHeWLFDH3HVTXLVDGR Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira, IMIP, em 12.08.2009. Resultados: DLGDGHPpGLDGDVJDURWDVIRLDQRVHWHPSRPpGLRQDVUXDVDQRV$FRPSHWrQFLD 6RFLDO PpGLD IRL ÀFDQGR D PDLRULD DFLPD GHVVH YDORU 2V LWHQV $XWRHÀFiFLD H &RPSHWrQFLD$WLYD2EWLYHUDPPDLRUHVHVFRUHVTXHFRQÀDQoDp=0,008) e tempo nas rua (p=0,012). Na rede socioafetiva destacaram-se os campos Abrigos, Família, Rua. Mãe IRL D SHVVRD PDLV FLWDGD SDLV ÀFDUDP HP QtYHLV GLVWDQWHV DXVHQWHV RX LGHDOL]DGRV Abrigos obtiveram maior representatividade em relacionamentos satisfatórios. Os pares foram citados principalmente em Rua SUHGRPLQDQGR FRQÁLWRV SRU GURJDV H YLROrQFLD (VFROD IRL R FDPSR FRP PHQRV FLWDo}HV $ DYDOLDomR TXDOLWDWLYD VHJXLX D DQiOLVH GH FRQWH~GR QD PRGDOLGDGH WHPiWLFD H WUDQVYHUVD (PHUJLUDP WUrV Q~FOHRV FHQWUDLV5RPDQFHIDPLOLDUFRQWXUEDGR1RPXQGRGDUXD,QWHUIDFHVGDUHVLOLrQFLD &RPSUHHQGHXVHDHVWUDWpJLDGHIXJDHQTXDQWRUHVLOLrQFLDOLEHUWDQGRDVDGROHVFHQWHV GDYLROrQFLDHFDUrQFLDDIHWLYDGRmicrossistema familiar. A Rua (mesossistema) surgiu FRPRHVSDoRDPEtJXRGHVRFLDELOLGDGHHVXEVLVWrQFLDSRUpPPDUFDGRSRUDWLYLGDGHV GHPHQGLFkQFLDDWRVGHOLWXRVRVDWLYLGDGHVVH[XDLVGHVSURWHJLGDVHDOWDSUHYDOrQFLD do uso de psicoativos, especialmente crack. Os abrigos foram percebidos como fontes GH SURWHomR IRUWDOHFHQGR D UHVLOLrQFLD $ UHGH GH DSRLR VRFLRDIHWLYR HPEDVDGD QDV interrelações das adolescentes com seus pares e com as instituições. A família surgiu no ideal de reintegração e a Escola, distanciada da realidade. Ficou evidente o desejo de liberta-se do crack, interromper a transmissão transgeracional da marginalidade H REWHU DSUHQGL]DGR SURÀVVLRQDOL]DQWH FRQWUDSRQGRVH jV DWLYLGDGHV RIHUHFLGDV FRQVLGHUDGDVSHODVJDURWDVFRPRIDOKDRXLQVXÀFLHQWHVmacrossistema,GHQWLÀFDUDP se dois circuitos: casa-rua-casa na gradual saída do lar, e rua-abrigo-rua, indicando variáveis no Tempo em busca de alguma saída. Conclusões: as garotas apresentaram SRWHQFLDOGHUHVLOLrQFLDSRUpPKDYHQGRQHFHVVLGDGHGHDVSROtWLFDVS~EOLFDVLQYHVWLUHP em ações mais efetivas no tratamento das adições, especialmente crack, na melhora GDVFRQGLo}HVGHWUDEDOKRGRVSURÀVVLRQDLVLPSOHPHQWDUDUHGHVRFLRDIHWLYDDQWHVGD marginalização torna-se irreversível. Palavras-chave$GROHVFHQWHVHPVLWXDomRGHUXD&RPSHWrQFLDVRFLDO5HGHGHDSRLR 5HVLOLrQFLD9LROrQFLD 209 ESTUDO DA EFETIVIDADE E DO IMPACTO DA VACINA MONOVALENTE PARA ROTAVÍRUS EM CRIANÇAS MENORES DE CINCO ANOS COM DIARRÉIA AGUDA EM HOSPITAL TERCIÁRIO DO RECIFE, BRASIL Autora: Fernanda Maria Ulisses Montenegro Orientador: Prof. Jailson de Barros Correia Data de defesa: 27/07/2012 2EMHWLYRV avaliar a efetividade e o impacto da vacina monovalente para rotavírus HP PHQRUHV GH FLQFR DQRV FRP GLDUUHLD DJXGD DWHQGLGDV HP VHUYLoR GH UHIHUrQFLD no Recife, Pernambuco. Métodos: para isto, um estudo caso-controle e de cortetransversal foram realizados. Resultados: a efetividade da vacina contra gastroenterite SHORJHQyWLSR*3>@HPFULDQoDVGHDPHVHVIRLGH,&HGH ,&HQWUHRVFRQWUROHVSDUWLFLSDQWHVFRPGLDUUHLDURWDYtUXVQHJDWLYR e os controles participantes com infecção respiratória aguda, respectivamente. Em crianças maiores de um ano, observou-se um declínio na efetividade da vacina. No VHJXQGRHVWXGRRDQWtJHQRSDUDURWDYtUXVJUXSR$IRLGHWHFWHGRHPH HP QRV SHUtRGRV SUp H SyV YDFLQDomR SDUD rotavírus, respectivamente (p FRP XPD UHGXomR HP QD SRVLWLYLGDGH SDUDURWDYtUXV7DPEpPIRLREVHUYDGDXPDPRGLÀFDomRQDGLVWULEXLomRGDVFHSDVGH URWDYtUXVFRPSUHGRPtQLRGRJHQyWLSR*3>@QRSHUtRGRSyVYDFLQDOConclusões: São necessários futuros estudos para a monitorização da diversidade genotípica do rotavírus e da duração da proteção da vacina. Palavras-chave Rotavírus, Gastroenterite, Genótipos, Vacina rotavírus humana, Hospitalização, Efetividade A TRANSMISSÃO TRANSGERACIONAL DO HOMICÍDIO EM ADOLESCENTES NA CIDADE DO RECIFE: ESTUDO DE CASO-CONTROLE Autora: Marianne Weber Arnold Orientador: Prof. Gilliatt Hanois Falbo Neto Co-orientadora: Profª. Melania Maria Ramos de Amorim Data de defesa: 10/12/2010 2EMHWLYRV avaliar os fatores associados ao homicídio em adolescentes no Recife, e descrever a presença de adolescente vítima de homicídio com história de homicídio na família (transmissão transgeracional). Métodos: foi realizado um estudo analítico, REVHUYDFLRQDO WLSR FDVRFRQWUROH FRP DPRVWUD SRU FRQYHQLrQFLD FRQVHFXWLYD envolvendo 101 adolescentes entre 10 e 19 anos vítimas de homicídio entre março GHHMDQHLURGHHDGROHVFHQWHVYL]LQKRVSDUHDGRVSRULGDGHHJrQHUR 210 Analisou-se a associação entre homicídio e variáveis individuais e relacionais, conforme descritas pela Organização de Saúde (OMS), calculando-se odds ratio 25 H LQWHUYDOR GH FRQÀDQoD D ,& 5HDOL]RXVH DQiOLVH PXOWLYDULDGD SRU UHJUHVVmRORJtVWLFDP~OWLSODSDUDLGHQWLÀFDURVIDWRUHVPDLVIRUWHPHQWHDVVRFLDGRVFRP homicídio. Resultados: a idade variou de 12 a 19 anos, média de 17,4 (DP=1,46), 89 eram do sexo masculino. Dentre as variáveis associadas com homicídio, persistiram na análise multivariada como fatores de risco as variáveis individuais: ter antecedente SROLFLDO 25 ,& WHU PHQRV GH RLWR DQRV GH HVFRODULGDGH 25 ,& H SDUWLFLSDU GH JDOHUD 25 ,& GHQWUHDVYDULiYHLVUHODFLRQDLVSHUVLVWLUDPKLVWyULDGHKRPLFtGLRQDIDPtOLD25 ,& H VHU ÀOKR GH PmH DGROHVFHQWH 25 ,& ² Em relação ao familiar do adolescente vítima de homicídio e que também tinha VLGRDVVDVVLQDGRQDPDLRULDGDVYH]HVIRLRSDLVHJXLGRGRSULPR Num total de 18 adolescentes assassinados e com história de homicídio na família, agrupando-os por gerações, temos em primeira gestação (irmãos ou primos) nove FDVRVHHPVHJXQGDJHUDomRSDLVRXWLRVHYHQWRVGHVFULWRVWRWDOL]DQGRHYHQWRV em quatro casos há mais de um parente vítima de homicídio. Conclusões: a presença de homicídio na família (transmissão transgeracional do homicídio) demonstrou ser PDLVXPIDWRUGHULVFRSDUDKRPLFtGLRHQWUHDGROHVFHQWHV1HVWHHVWXGRHPGRV casos de adolescentes vitimas de homicídio havia a transmissão transgeracional do homicídio, fato que deve ser aprofundado em estudos subsequentes. Palavras-chave +RPLFtGLR $GROHVFHQWH 9LROrQFLD 0RUWDOLGDGH $UPD GH IRJR Fatores de risco CUIDAR DE SI E DO OUTRO: ANÁLISE DE IMPLANTAÇÃO DO ANINHAR PROGRAMA EDUCATIVO-VIVENCIAL PARA ATUAÇÃO NA VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR NO NORDESTE BRASILEIRO Autora: Marluce Tavares de Oliveira Orientadora: Profª. Isabella Chagas Samico Co-orientadora: Profª. Valdilene Pereira Viana Schmaller Data de defesa: 30/06/2011 2EMHWLYRV DYDOLDU SURJUDPD HGXFDWLYRYLYHQFLDO YROWDGR SDUD SURÀVVLRQDLV GH LQVWLWXLo}HVVRFLDLVTXHDWHQGHPjSRSXODomRLQIDQWLOHDGROHVFHQWHSDUDLGHQWLÀFDomR HDFROKLPHQWRGHVLWXDo}HVGHYLROrQFLDLQWUDIDPLOLDUHPGRLVPXQLFtSLRVGRDJUHVWH pernambucano, entre janeiro de 2009 a janeiro de 2011. Métodos: foi realizada avaliação por triangulação de métodos, com pesquisa qualitativa exploratória e análise de implantação no componente 2, como preconizado por Denis e Champagne, a partir do estudo de caso, em dois níveis de análise: gestão municipal e práticas assistenciais de atenção a crianças e adolescentes. A população do estudo foi constituída por 76 SDUWLFLSDQWHVGD6D~GH(GXFDomR$VVLVWrQFLD6RFLDO&RQVHOKR7XWHODUHGH'LUHLWRVH Promotoria Pública, selecionados de forma intencional, por cotas, e abordada a partir 211 de 10 reuniões de grupo focal, 29 entrevistas em profundidade orientadas por roteiro, além de consultas a documentos, bancos de dados e registros institucionais. Trinta HVHLVSURÀVVLRQDLVSDUWLFLSDUDPHPPDLVGHXPDHWDSDHRXHVWUDWpJLDGHFROHWDGH dados. Para avaliação do grau de implantação da intervenção, foi construída matriz de análise a partir do modelo lógico da intervenção com cinco componentes: articulação SROtWLFDHLQWHUVHWRULDOHGXFDomRSHUPDQHQWHYLJLOkQFLDHPVD~GHDWHQomRjVD~GHH PRELOL]DomR VRFLDO ² H DQDOLVDGD VXD LQÁXrQFLD VREUH RV HIHLWRV HVSHUDGRV 8WLOL]RX se análise de conteúdo de Bardin com os seguintes núcleos temáticos e categorias HPHUJHQWHVGRVGLVFXUVRVVLJQLÀFDGRVGDYLROrQFLDHVHXVGHWHUPLQDQWHVUHODFLRQDGRV jVFRQGLo}HVGHYLGDHWUDEDOKRLQVDWLVIDWyULDVjQDWXUDOL]DomRGRDJUDYRQDSHUVSHFWLYD GHJrQHURHJHUDomRHjGHVHVWUXWXUDIDPLOLDUFRPUHSHWLomRGHSDGU}HVYLROHQWRVGH FRQYLYrQFLDResultados: No discurso dos entrevistados as barreiras e oportunidades QD DERUGDJHP H FRQGXomR GH FDVRV D GLVSRQLELOLGDGH GRV PHLRV SDUD D GHQ~QFLD contrasta com a imobilidade decorrente do medo de retaliações e a desarticulação da atenção. O grau de implantação foi parcial no Município 1, enquanto no Município 2 o programa foi considerado implantado. Em relação aos indicadores de efeitos UHODFLRQDGRVjLQWHUYHQomRKRXYHFRQIRUPLGDGHHQWUHRPDLRUJUDXGHLPSODQWDomR do componente articulação política e intersetorial, no município 2. Para os efeitos “Mudanças no conhecimento da magnitude do problema” e “Melhora da atenção” não foram observadas diferenças quantitativas em relação ao grau de implantação GR SURJUDPD PDV QD DERUGDJHP TXDOLWDWLYD RV SURFHVVRV GH FDSDFLWDomR IRUDP considerados estratégicos, tanto da perspectiva dos conteúdos como para o cuidado de SHVVRDVHPVLWXDomRGH9,)QRVGRLVPXQLFtSLRVUHIRUoDQGRDTXDOLÀFDomRGDDWHQomR HGRWUDEDOKRHPUHGH/LPLWDo}HVUHIHUHPVHjFRPSOH[LGDGHGRREMHWRFXUWRHVSDoR de tempo decorrido entre o início da implantação e a avaliação do programa baixa FREHUWXUDHPUHODomRDRXQLYHUVRSURÀVVLRQDOGLIHUHQoDVQRVFHQiULRVGHLPSODQWDomR e escassa disponibilidade de indicadores abrangentes, sinalizando para ampliação da intervenção e de coleta de dados e avaliação em médio prazo. Conclusões: a análise das ações empreendidas no PSF representou uma aproximação do fenômeno, ampliando DVSRVVLELOLGDGHVGHUHÁH[mRFUtWLFDVREUHDVGLIHUHQWHVIRUPDVGHDSUHHQVmRGRPHVPR Constata-se a necessidade de estruturação do trabalho em rede e espaços de diálogo que possam dar vazão aos sentimentos emergentes para favorecer o cuidado prestado. Palavras-chave $YDOLDomR HP VD~GH 9LROrQFLD 'RPpVWLFD &ULDQoD $GROHVFHQWH 3UiWLFDSURÀVVLRQDO3HVTXLVDTXDOLWDWLYD 212 MULHERES HPV POSITIVAS USUÁRIAS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: DISTRIBUIÇÃO GENOTÍPICA E FATORES DE RISCO PARA LESÃO INTRA-EPITELIAL DE ALTO GRAU E CÂNCER CERVICAL Autora: Vilma Guimarães de Mendonça Orientador: Prof. Luiz Claudio Arraes de Alencar Co-orientadores: Profª. Maria José Bezerra Guimarães e Prof. Sérgio Crovella Data de defesa: 30/09/2010 2EMHWLYRVLGHQWLÀFDURVJHQyWLSRVYLUDLVHPPXOKHUHVFRPLQIHFomRFHUYLFDOSRU+39 atendidas em serviço do SUS, localizado no Recife, Nordeste do Brasil, analisando a GLVWULEXLomR HWiULD SRU ULVFR RQFRJrQLFR D DVVRFLDomR GDV FDUDFWHUtVWLFDV GD LQIHFomR com achados colpocitológicos e fatores de risco para lesão intra-epitelial de alto grau e carcinoma cervical. Métodos: realizou-se estudo híbrido, composto por um corte transversal e um estudo caso-controle aninhado. Inicialmente, selecionaram-se 610 mulheres, no ambulatório de ginecologia do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira, as quais realizam teste de DNA-HPV para seis genótipos (16, 18, 31, 33, 6, 11) com os primers MY09 e MY11, sorologia para HIV e colpocitologia RQFyWLFD7RGDVDVPXOKHUHV+39QHJDWLYDV+,9SRVLWLYDVHFRPGLÀFXOGDGHGHFROHWD da colpocitologia foram exclusivas, resultando em uma amostra de 319 mulheres HPV positivas. No corte transversal, realizou-se a distribuição etária, com as médias de idade SRUULVFRRQFRJrQLFRHWLSRGHLQIHFomRFRPSDUDGDVSHOD$129$Į 9HULÀFRXVH a associação das variáveis relacionadas ao HPV com os achados colpocitológicos pelo teste qui-quadrado ou exato de Fisher (Į=0,05). No estudo caso-controle, 248 mulheres da amostra inicial foram selecionadas: 76 com lesão intra-epitelial de alto grau ou carcinoma cervical (casos) e 172 com colpocitologia normal ou alterações benignas FRQWUROHV $V YDULiYHLV LQGHSHQGHQWHV IRUDP KLHUDUTXL]DGDV HP WUrV QtYHLV GLVWDO VyFLRGHPRJUiÀFDV LQWHUPHGLiULR FRPSRUWDPHQWDLV H SUR[LPDO UDVWUHDPHQWR FLWROyJLFR2EWLYHUDPVHDVIUHTXrQFLDVGDVYDULiYHLVSDUDFDVRVHFRQWUROHVYHULÀFRX se a homogeneidade das proporções pelo teste qui-quadrado ou exato de Fisher (Į REWLYHUDPVH25QmRDMXVWDGDVHQDPRGHODJHPÀQDOUHDOL]RXVHUHJUHVVmR logística, com ajuste do efeito de cada variável sobre o desfecho pelas variáveis do mesmo nível e de níveis anteriores de causalidade. Resultados: nas 319 mulheres HVWXGDGDVSUHGRPLQDUDPLQIHFo}HVSRU+39GHDOWRULVFRGRVTXDLVRV+39 16 E 31 foram o primeiro e segundo genótipos mais frequentes, seguidos pelos HPV 33 e 18. Infecções por HPV de alto risco apresentaram maior ascensão até 29 anos, declinaram entre 50-59 anos e voltaram a crescer após 60 anos. Não houve diferenças QDV PpGLDV GH LGDGH SRU ULVFR RQFRJrQLFR p=0,225) e tipo de infecção (p=0,502). O ULVFR RQFRJrQLFR p=0,021) e o tipo de infecção (p=0,004) associaram-se aos achados FROSRFLWROyJLFRV )RUDP LGHQWLÀFDGRV FRPR IDWRUHV GH ULVFR SDUD OHV}HV SUHFXUVRUDV HFkQFHUFHUYLFDOQRQtYHODGLVWDOUHVLGLUHPiUHDUXUDO25 ,& PHQRV GH WUrV DQRV GH HVWXGR 25 ,& H UHQGD IDPLOLDU LQIHULRU D GRLVVDOiULRVPtQLPRV25 ,&ELQWHUPHGLiULRTXDWURRXPDLV 213 JHVWDo}HV25 ,&Conclusões: os HPV 16 e 31 são os principais tipos virais nas infecções cervicais pelo HPV. Existe uma distribuição etária bimodal dos genótipos de alto risco. Residir em áreas rurais, baixa renda, menor escolaridade, alto número de gestações e não realização de rastreamento citológico são fatores de risco para lesões precursoras e câncer cervical, em mulheres usuárias do SUS, no Nordeste do Brasil. Palavras-chave HPV, Genótipos, PCR, Exame colpocitológico, Câncer do útero, Fatores de risco, Vacina 3ª TURMA (2008-2012) EFETIVIDADE DO MISOPROSTOL VAGINAL PARA INSERÇÃO DO DIU EM NULÍPARAS: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO Autora: Adriana Scavuzzi Carneiro da Cunha Orientadora: Profª. Melania Maria Ramos de Amorim Co-orientadores: Prof. Aurélio Antonio Ribeiro da Costa e Prof. Alex Sandro Rolland de Souza Data de defesa: 30/04/2012 2EMHWLYRV determinar a efetividade da administração vaginal de misoprostol para dilatação da cervical antes da inserção do dispositivo intrauterino (DIU) em nuligestas e avaliar a adesão e o grau de satisfação das usuárias nuligestas e avaliar a adesão H R JUDX GH VDWLVIDomR GDV XVXiULDV QXOLJHVWDV FRPSDUDGDV jV PXOKHUHV FRP SDUWRV anteriores. Métodos: no artigo 1 realizou-se um ensaio clínico randomizado, triploFHJR FRP SDFLHQWHV QXJOLJHVWDV QD PHQDFPD VXEPHWLGDV j LQVHUomR GR ',8 QR período de julho de 2009 a novembro de 2011 no instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira, Recife, PE, Brasil. O artigo 2 correspondeu a um estudo de corte transversal comparando-se a um grupo de nuligestas (participantes do primeiro HVWXGRFRPPXOKHUHVFRPSDUWRVDQWHULRUHVTXHWLQKDPVLGRVXEPHWLGDVjLQVHUomR do DIU no mesmo período de estudo. No primeiro artigo foram analisadas 179 mulheres alocadas aleatoriamente em dois grupos,sendo 86 com uso prévio de 400µcg de misoprostol vagina 4 horas antes da inserção do DIU e 93 com uso prévio de placebo. 1R DUWLJR REWHYHVH XPD DPRVWUD GH FRQYHQLrQFLD IRUPDGD SRU QXOLJHVWDV H 73 mulheres com partes anteriores. Calculou-se no Artigo 1 a razão de risco (RR) FRPRPHGLGDGRULVFRUHODWLYRGHWHUPLQDQGRVHRVHXLQWHUYDORGHFRQÀDQoDD Calculou-se também o número necessário para tratar (NNT) e o número necessário para obter um malefício (NNH). No artigo 2 utilizou-se para as variáveis numéricas continuas de distribuição normal, o teste “t” se Student e para as variáveis discretas ou sem distribuição normal , adotou-se o teste de Mann-Whitney. Para as variáveis categóricas, utilizou-se o teste qui-quadrado de associação (Pearson) ou teste exato de )LVKHUTXDQGRIRUSHUWLQHQWHV4XDQGRIRUDPWUrVUHVXOWDGRVQRVGRLVJUXSRVHXP dos valores esperados foi menor que cindo utilizou-se o teste de Freeman-Halton. Foi 214