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Por t a l
a fechar...
Homenagem póstuma ao Dr. Francisco Tomatas
A memória do Dr. Francisco Tomatas foi
evocada em cerimónias realizadas na manhã
de 24 de Novembro. Numa homenagem
póstuma ao docente, membros da
comunidade académica do IPP participaram
numa missa, celebrada na Sé Catedral, numa
romagem à campa e no descerramento de
uma placa no auditório da ESTG.
Neste último acto, foram deixados sentidos testemunhos. “Estamos aqui para
perpetuar a sua memória, conferindo à
assoalhada mais nobre desta casa o seu
nome. Desta forma, nós garantimos que o
seu nome não é esquecido e a sua memória
também não. Estamos a recordar um homem
simples; estamos a recordar um homem que
tinha como imagem de marca o seu sorriso.
Estamos a recordar um homem que, acima
de tudo honrava a sua palavra, acima de
tudo era fiel aos amigos e acima de tudo
nunca perdia a sua postura” disse sobre o
seu antecessor o Dr. Patrício Vilar, actual
presidente do Conselho Directivo.
O Dr. Francisco Tomatas leccionava
na ESTG, desde 1990, e foi presidente do
Conselho Directivo durante sete anos. “É
importante que este agradecimento que
lhe fazemos seja a marca indelével para a
posteridade e que não se esqueça aquilo que
ele foi nesta Escola, neste Instituto”, desejou
o Dr. Azevedo Coutinho, presidente da
Assembleia de Representantes da Escola.
Também na condição de amigo, o
presidente do IPP recordou o trabalho e
perfil do homenageado. O Dr. Nuno Oliveira
confidenciou apenas ter visto o Dr. Tomatas
zangado uma vez, não obstante as situações
difíceis com as quais se confrontou, derivadas
da sua actividade profissional na Escola.
Considerou que perante tal, no ex-dirigente
Ano 7 . Número 61.
Boletim Mensal do Instituto Politécnico de Portalegre
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Os nossos Dias
prevaleceu sempre “uma postura correcta de
diálogo, simpatia e coerência”.
“É justíssima a homenagem que a
Escola lhe presta ao colocar esta placa
aqui, ao dar o seu nome a esta sala nobre,
a sala mais importante desta Escola. E
é também justíssima a integração que o
Instituto Politécnico faz desta homenagem
nas comemorações do seu dia”, concluiu o
presidente do IPP.
A esposa, os dois filhos, familiares
e amigos do Dr. Tomatas também se
associaram a esta homenagem prestada pelo
Politécnico.
3
1
IPP assina protocolo com ginásio de manutenção física
A comunidade do Instituto Politécnico de Portalegre usufrui de
descontos no Bluegym Fitness. Em virtude do protocolo estabelecido
entre o IPP e este ginásio de Portalegre, a 16 de Novembro, são
oferecidas regalias a estudantes, docentes, funcionários e sócios da
Associação dos Antigos Alunos, bem como a familiares ascendentes
e descendentes em grau directo, mediante condições específicas.
A taxa de inscrição no ginásio beneficia de uma redução de 50%
e o valor das quotas difere consoante os beneficiários e a modalidade
de acesso escolhida.
Localizado na Avenida das Descobertas, o ginásio dispõe de
instrutores qualificados e de condições para a prática de Musculação,
Body Combat, Body Pump, Cycling, Hip-Hop, Step, Localizada, Gap
e Latin Power.
Para aceder aos benefícios proporcionados pelo protocolo, os
interessados deverão inscrever-se no Bluegym Fitness e apresentar
um comprovativo da sua ligação ao IPP.
Cantina Central em construção
A obra de construção da cantina central
começou, no dia 28 de Novembro. A
assinatura do auto de consignação dos
trabalhos realizou-se a 18 deste mês, com a
empresa CONSTROPE, Construções S.A.
Espera-se que a cantina possa começar
a ser utilizada, no início do próximo ano
lectivo.
Ficha Técnica Edição Gabinete de Relações Públicas e Cooperação do Instituto Politécnico de Portalegre
Director Nuno Oliveira
Redacção
Maria do Carmo Maridalho
Secretariado Susana Dias
Paginação Margarida Dias
Periodicidade Mensal
Contactos Praça do Município Apartado 84 7301- 901 Portalegre Tel. 245 301 500 Fax. 245 330 353 Site www.ipportalegre.pt
E-mail [email protected]
2
No Dia do IPP, a instituição tem procurado dar corpo a um conjunto
de iniciativas que visam juntar a comunidade académica e envolvente.
Em torno de reflexões, na atribuição de incentivos aos melhores
alunos, reconhecendo a acção de quem persegue a excelência e dos
que ajudaram e têm ajudado a fazer esta casa. Assim se celebrou, com
estes e outros momentos, de 23 a 26 de Novembro, a existência do
Instituto Politécnico de Portalegre.
Num momento particularmente difícil
Na sessão solene do Dia do IPP, o presidente não escondeu
os problemas que se colocam ao Instituto. Mais uma vez, alertou
publicamente para “a ausência de qualquer financiamento de PIDDAC
para os Serviços Centrais e a manutenção, para 2006, de um orçamento já
deficitário em 2004 e que, como é natural, ainda mais o será no corrente
ano.” E informou: “as verbas transferidas do Orçamento de Estado
para o IPP não chegam para pagar aos professores e aos funcionários
do Instituto e das Escolas”. A suborçamentação do Instituto tem-se
agudizado, o que levou o dirigente a concluir: “esgotados os modelos
de gestão e a racionalidade, deixam de existir procedimentos financeiros
e inovadores que nos valham”.
O facto de a conjuntura não ser favorável ao Instituto poderá vir a
afectar a Cidade e a Região, uma realidade para a qual alertou.
O Dr. Nuno Oliveira exigiu para o Instituto “mais respeito e atenção
Homenagem póstuma ao Dr.
Francisco Tomatas (1); inauguração
da 2.ª fase das instalações da
ESAE, no Quartel do Trem (2);
homenagem ao comendador Rui
Nabeiro (3).
da tutela e de outros potenciais parceiros” e garantiu continuar a
empenhar-se junto do poder central “para tentar demonstrar a razão
que nos assiste e a importância de passarmos a ser merecedores de um
tratamento mais adequado ao esforço e à qualidade do que fazemos”.
Cooperação e abertura à sociedade civil
A definição de políticas transversais ao Instituto e a cooperação
com a comunidade afiguram-se como práticas, cada vez mais, a seguir.
Estas conclusões são partilhadas pelos responsáveis pelo IPP e pelas
Escolas. O Dr. Nuno Oliveira concretizou: “… entendemos que o
papel do Instituto não se esgota na formação inicial dos seus alunos.
Vai muito para além disso, exigindo-se-lhe uma intervenção activa
na dinamização científica, técnica e cultural da sociedade em que está
inserido.” Entende que a abertura à sociedade civil passa por colocar
ao dispor da comunidade toda a capacidade científica instalada nas
Escolas do Instituto e passa, como tem sucedido, por disponibilizar
instalações, equipamentos e recursos humanos e pela concretização
de iniciativas de diversa índole, como congressos, conferências,
exposições, etc.
O dirigente defendeu que a intervenção seja recíproca e, como tal,
salientou a importância de uma participação activa e interessada dos
parceiros da sociedade civil nos lugares a que estatutariamente têm
direito, em órgãos como os Conselhos Consultivos das Escolas e a
Assembleia Geral e o Conselho Geral do Instituto.
(continua na página 4)
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conhecer
editorial
Enf. Adriano Pedro
Coordenador do Curso de Pós-graduação em Gestão de Unidades de Saúde
Gestão de Unidades de Saúde
A Pós-graduação em Gestão de Unidades de Saúde surgiu de
uma parceria entre duas Unidades Orgânicas do Instituto Politécnico
de Portalegre, a Escola Superior de Saúde e a Escola Superior
de Tecnologia e Gestão, utilizando as sinergias próprias de cada
escola, fundindo os domínios do conhecimento da gestão e da saúde,
apresentando-se como uma iniciativa inovadora num sector de
actividade particularmente relevante na sociedade portuguesa.
Na sua concepção estiveram subjacentes três elementos
fundamentais:
- A estrutura curricular, os conteúdos dos módulos e a abordagem das
matérias dirigida à realidade das unidades e serviços de saúde nas suas
diferentes modalidades, traduzindo uma visão aplicada da gestão e das
suas particularidades neste sector;
- A sua estrutura multidisciplinar, assegurando-se não só uma análise
detalhada das principais áreas da gestão face à especificidade do sector,
como também uma efectiva capacidade de integração de técnicas e
instrumentos numa visão global da actuação;
- A preocupação transversal com a qualidade, garantindo uma estreita
articulação entre os conhecimentos da gestão e a realidade concreta dos
serviços de saúde. A experiência do corpo docente e as vivências dos
alunos permitem uma partilha de experiências e um enriquecimento
contínuo de todos os intervenientes.
Esta Pós-graduação visa, assim, dotar os técnicos de saúde de
uma perspectiva integrada, actual e aplicada às unidades de saúde,
de competências e uma visão da gestão que valorize o exercício ou a
participação em funções de coordenação e direcção naquelas unidades.
Após a conclusão do 1º Curso de Pós-graduação e em pleno
funcionamento do 2º Curso perspectiva-se a possibilidade de, em
parceria com a Universidade da Beira Interior, que esta Pós-graduação
em Gestão de Unidades de Saúde venha a constituir a componente
curricular do Curso de Mestrado a surgir com a mesma nomenclatura,
alargando os horizontes das Escolas implicadas e acima de tudo poder
proporcionar aos técnicos de saúde uma oferta formativa adequada às
necessidades por todos sentidas.
REUNIÃO da COMISSÃO PERMANENTE do CONSELHO GERAL
A Comissão Permanente do Conselho
Geral reuniu a 26 de Outubro, na Escola
Superior Agrária de Elvas.
Um dos pontos da ordem de trabalhos
foi a oferta formativa para o ano lectivo de
2006/2007, tendo sido expostas possíveis
propostas de criação e reformulação de
cursos nas quatro Escolas.
Sobre a situação orçamental, o presidente
do IPP apresentou um mapa demonstrativo
das dificuldades, evidenciadas no pedido de
reforço dirigido à DGES. Constatou-se que
o plafond de OE atribuído para o próximo
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ano deixa antever ainda maiores dificuldades
orçamentais.
A presidente do Conselho Directivo da
Escola Superior de Saúde informou que
a participação no Congresso Nacional de
Hipertensão Arterial, realizado em Maceió,
Brasil, decorreu de forma positiva e anunciou
que existe a hipótese de a terceira edição do
evento poder ser realizada em Portugal.
Também no âmbito da cooperação
internacional, o Dr. Patrício Vilar informou
que está em perspectiva a organização do I
congresso conjunto da Extremadura espanhola
e do Alentejo, tendo em vista a criação de
um Centro Avançado de Serviços, a instalar
em Badajoz.
A parceria entre a Escola Superior
de Educação e a Câmara Municipal de
Portalegre foi salientada pelo Dr. Albano
Silva. Mencionou o projecto da Carta
Educativa do Concelho de Portalegre,
desenvolvido com o pelouro da Educação
e os 20 000 minutos de Ciência, actividade
desenvolvida entre a ESE e a biblioteca
municipal.
Quando iniciou o primeiro mandato como presidente da Associação de Estudantes da Escola Superior de
Tecnologia e Gestão, conta que recebeu uma estrutura com problemas financeiros. Ao fim de dois anos como
dirigente associativo, anuncia com satisfação poder apresentar um saldo financeiro bastante positivo, conseguido
“com trabalho, com empenho e acima de tudo muito voluntariado”. À preocupação que tem demonstrado em bem
planear “o investimento e o seu retorno”, não será alheio o facto de ser aluno do curso de Contabilidade e Auditoria,
no quarto ano, e de contar com colaboradores que partilham das mesmas preocupações.
Actualmente, é trabalhador-estudante. Trabalha na recepção do Hotel Sol e Serra, em Castelo de Vide, e em
Agosto foi director de um aparthotel, em Albufeira, também pertencente ao grupo hoteleiro Fernando Barata. Esta
última experiência permitiu-lhe confirmar o interesse pela área da Gestão.
Estar à frente da Associação de Estudantes tem-lhe proporcionado desenvolver tarefas que também não se
importaria de desenvolver, profissionalmente, numa grande empresa de organização de eventos. A participação
no Rock in Rio, como membro de uma equipa de venda, veio reforçar o interesse por esta área. “Dá-me prazer a
possibilidade de poder negociar contratos e agendar – logisticamente e contratualmente – espectáculos, fazer com
que as pessoas que lá vão se divirtam e ao mesmo tempo proporcionar que esse evento dê alguma rentabilidade,
para que o outro a seguir ainda seja melhor.”
É membro da Assembleia Geral do IPP e pertence à Assembleia de Freguesia da Junta de Freguesia da Sé.
Em 2003, então como responsável pelo Desporto, na AE, ajudou a formar uma equipa de Futsal federada da
Escola. Continua a coordenar esta formação que tem evoluído, conseguindo excelentes resultados desportivos, em
torneios locais e no Campeonato Distrital de Seniores de Futsal da Associação de Futebol de Portalegre.
docente
Nome Clara Martins
Caldeira da Ponte e
Sousa
Data de Nascimento
21.12.1978
Naturalidade Elvas
aluno
Nome Alexandre João Gonçalves
Garcia
Data de Nascimento
14.01.1980
Naturalidade Portalegre
Coordenadora do curso de Gestão de Espaços Verdes, em discurso directo, sintetiza o papel dos futuros diplomados
nesta área, que sairão capacitados para “a constituição de empresas especializadas em todas as tarefas prévias, de execução
e de manutenção de locais de vivência, fruição e/ou lazer associado a espaços onde a componente vegetal é essencial,
bem como em serviços do Estado, onde serão o elo de ligação fundamental entre o Arquitecto Paisagista, projectista de
espaços verdes, e o terreno onde a execução e manutenção, em contacto com os trabalhadores, é factor determinante
para o sucesso do uso do espaço ao nível do consumidor final – o cidadão.”
Do seu percurso profissional destaca a experiência na aplicação do processo de ordenamento do território ao nível
regional na avaliação do Plano Regional de Ordenamento do Território do Litoral Alentejano como base para a sua revisão,
feita na Comissão de Coordenação Regional do Alentejo, em Évora, bem como a experiência no Gabinete Técnico Local
do Município de Fronteira, onde pôs em prática os conhecimentos relativos à gestão de espaços verdes.
É docente da Escola Superior Agrária de Elvas, desde Novembro de 2004. Atraiu-a a “juventude e arrojo” do projecto
da ESAE, onde sabia poder ajudar a concretizar “um objectivo de inovação” na formação de técnicos superiores de
sucesso, numa área onde trabalhou e onde diz ter retirado indicadores de confiança quanto à probabilidade de inserção
profissional.
Licenciada em Arquitectura Paisagista, pela Universidade de Évora, pretende prosseguir estudos ao nível do
doutoramento.
Os tempos livres são passados com o marido e o filho de sete meses. Ao ritmo possível, na herdade da família, conta
que procura aplicar “os bons conceitos da gestão de espaços verdes, através da execução manual de variadas tarefas,
não só típicas da jardinagem, mas também da exploração silvícola do montado”. Viajar, fazer caminhadas e nadar são
outras actividades que pratica quando tem disponibilidade.
Começou a trabalhar na Escola Superior de Educação, em 1993. No início teve a seu cargo a
paginação da revista Aprender, tarefa que mais tarde foi conciliando com a prestação de apoio ao
Centro de Informática e ao Centro Documental, onde se estabeleceu.
No dia-a-dia, trata do empréstimo e arrumação de livros e presta apoio aos utilizadores. Dá entrada
aos periódicos e faz analíticos: procede à identificação de artigos, de forma a facilitar aos utentes o
acesso à informação por temas.
Refere que o Centro Documental tem mantido a procura, ao longo dos anos, e apresenta alguns
números elucidativos da dimensão do espaço onde trabalha: 4200 leitores inscritos, 24 000 livros e
800 títulos de periódicos, para além de outros suportes documentais disponíveis.
Anteriormente à vinda para a ESE, este Técnico Profissional de 1ª Classe trabalhou na Câmara
Municipal de Portalegre, como dinamizador de uma Rede de Intercâmbio e Apoio, na área do
artesanato.
Gosta bastante daquilo que hoje faz profissionalmente, embora partilhe que o seu sonho de sempre
foi seguir enfermagem.
Dedica-se à aquarofilia e à filatelia nas suas horas de lazer e confidencia que na sua mesa-de-cabeceira existe sempre uma média de quatro ou cinco livros.
funcionário
Nome Joaquim José da Silva Marchão
Data de Nascimento
19.07.1969
Naturalidade Reguengo – Portalegre
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Novo Conselho Directivo assume destinos da ESE
conhecer
Laboratório de Informática E1.3
Desde este ano lectivo, a Escola Superior
de Tecnologia e Gestão dispõe de mais um
laboratório de informática.
Localizado na extensão da ESTG, o espaço
conta com 15 postos de trabalho, ligados em
rede e ao edifício principal por fibra óptica e
com ligação permanente à Internet.
Este laboratório encontra-se particularmente ligado à licenciatura em Engenharia
Informática. Está apetrechado com hardware
recente, software de apoio às disciplinas aí
ministradas e projector de dados.
Também aqui decorrem serviços de
formação, mediante requisição e actividades
do Laboratório de Animação.
Em cerimónia realizada na tarde de 21 de Novembro, foram
empossados os membros do novo Conselho Directivo da Escola
Superior de Educação de Portalegre. O Dr. Albano Silva repete
mandato como presidente, o Dr. Fernando Oliveira e a Dra. Teresa
Coelho são os novos vice-presidentes. Como suplentes, foram
eleitos os docentes Dr. Fernando Rebola e Dra. Maria Cristina Sala
e o funcionário Jorge Santos. A funcionária Maria José Quarenta e a
aluna Rute Casaca são, respectivamente, a representante do pessoal
não docente e a representante dos estudantes no Conselho Directivo.
Docente responsável pelo Lab. - Eng. Valentim Realinho
A nossa razão de ser
As comemorações do Dia do IPP
começaram, propositadamente, com uma
jornada dedicada ao “aluno”, a 23 de
Novembro.
A Tunapapasmisto, as Tuninfas, a
Tun’Ameixas, a EnfTuna e o Grupo de
Serenatas partilharam recordações guardadas
nos seus álbuns de fotografias, numa exposição
patente nos Serviços Centrais. A inauguração
da mostra foi animada ao som de tunas e pela
comemoração do terceiro aniversário do grupo
da Escola Superior de Saúde. Na ocasião, o
Antigos alunos reunidos
A Associação dos Antigos Alunos realizou
um jantar, a 26 de Novembro, com o objectivo
de reunir quem estudou no IPP.
Com cerca de meia centena de ex-alunos,
o evento não suscitou a adesão desejável, mas
juntou um número significativo de gerações
de antigos alunos de diferentes cursos, que se
juntaram para recordar as suas vivências na
instituição.
O Governador Civil de Portalegre, o presidente da Câmara Municipal local e o responsável
pelo pelouro da Juventude acederam ao convite
de participar neste convívio, realizado nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Portalegre
Esta foi a primeira vez que se assinalou o
Dia do Antigo Aluno do IPP, que a Associação
instituiu no sábado que antecede ou precede o Dia
do Instituto.
presidente do IPP destacou a importância
destas actividades desenvolvidas pelos
alunos, paralelamente à actividade escolar,
por transmitirem dinamismo, juventude,
irreverência e alegria.
À noite, foi projectado o filme “A
Intérprete” e os festejos do primeiro dia
terminaram com a actuação do grupo de
serenatas, nos Serviços Centrais.
Na sessão solene do Dia do IPP, a
representante dos alunos manifestou a sua
preocupação pelo desinteresse dos colegas
na participação na vida académica. Tânia
Paiva, a também presidente da AE ESE, deu
os parabéns ao Instituto “que não se extingue
nas próprias aulas e onde é possível crescer a
nível pessoal e profissional”.
Orientações, desafios e fragilidades
No salão nobre da Escola, depois de assinar o termo de posse, o Dr.
Albano Silva apresentou as ideias fortes que vão nortear o trabalho
da sua equipa, nos próximos três anos. A orientação estratégica
anunciada dá continuidade a uma matriz de desenvolvimento que
tem por base “pensar de forma integrada o desenvolvimento da
ESEP e o seu papel no desenvolvimento da região”. Aqui, disse
inscreverem-se as seguintes orientações/desafios:
- Continuar a apostar na diversificação da oferta formativa, nos
domínios da formação inicial, contínua, especializada e pós-graduada,
ao mesmo tempo que se consolida a existente;
- Assumir um novo paradigma de intervenção formativa, numa
óptica de formação ao longo da vida. Uma prioridade que passa quer
pela formação contínua, especializada e pós-graduada de outros
públicos; quer pelo reconhecimento, valorização e certificação
de competências de jovens e adultos pouco escolarizados, pouco
qualificados ou com baixo potencial de empregabilidade;
- Aprofundar o percurso de desenvolvimento de projectos, que
permite o reforço do papel da Escola no desenvolvimento local e
regional, sustentando esta intervenção com o crescimento de receitas
próprias;
- Criar condições para uma actualização e formação continuada
de docentes e funcionários;
- Repensar e fortalecer o papel do Centro de Recursos e Animação
Pedagógica (CRAP);
- Reflectir sobre processos de organização do trabalho docente
e não docente e melhorar as condições de trabalho para alunos,
professores e funcionários;
- Afirmar e valorizar uma linha editorial da Escola, na qual tem
um papel de destaque a revista Aprender;
- Assumir o processo de Bolonha como uma oportunidade de
aprendizagem colectiva de novos processos de trabalho pedagógico
e científico.
O Conselho Directivo pretende vivificar estruturas de apoio e
coordenação no âmbito das relações internacionais, da formação
inicial, da formação especializada e pós-graduada, bem como ao
nível do CRAP.
Disponibilizar melhores condições de trabalho para a comunidade
escolar passará pela requalificação de espaços. Numa primeira fase, a
preocupação do Conselho Directivo tem a ver com a criação de melhores
acessibilidades dentro da Escola, novos gabinetes e a instalação do centro
de reconhecimento e validação de competências. Com a libertação do
espaço da cantina, numa segunda fase, perspectiva-se a criação de novas
salas de aula e espaços de trabalho e de lazer para os alunos.
A aposta na diversificação das áreas de intervenção da Escola foi
ganha. O presidente do Conselho Directivo informou que, sem descer
significativamente o número de alunos da formação inicial, a Escola
pôde manter o seu corpo docente, em que 70% já possui o grau de
mestre ou doutor. Financeiramente, a Escola apresenta uma tendência
para aumentar a percentagem das receitas próprias não provenientes do
Orçamento de Estado.
A criação do quadro de pessoal não docente; o desbloqueamento de
concursos para progressão e promoção de funcionários; o alargamento
do quadro de pessoal docente e a possibilidade de vir a contar com um
secretário são aspirações da Escola que o dirigente disse esperar ver
cumpridas. Deixou claro que a resolução de algumas destas dificuldades
se prende com restrições de natureza superior e não depende da própria
Escola ou do IPP.
Aspirações e dificuldades
As dificuldades expostas também fazem parte do rol de
preocupações do Instituto. Para o seu presidente, ao fim de oito anos, o
envio permanente de propostas de quadro de pessoal não docente, sem
concretização prevista, traduz-se “numa insegurança muito grande”
para os funcionários. Sem sucesso pugna-se, há mais de seis anos,
pelo alargamento dos quadros de pessoal docente da ESE e da ESTG
(os dois únicos quadros que foram aprovados e que ainda não foram
alargados). A inexistência de quadros e de mecanismos financeiros
não permite que possa ser dada cobertura legal às promoções que se
desejariam fazer.
Traçado um cenário pouco animador, o Dr. Nuno Oliveira agradeceu
a disponibilidade que sempre tem encontrado por parte dos órgãos
dirigentes, dos docentes e dos funcionários das Escolas. “Nós por
força, provavelmente, da compreensão, do diálogo, da solidariedade
institucional, que é regra, felizmente, nesta instituição, temos sido
capazes de ultrapassar o que eu considero que tem sido o período mais
negro da história financeira e organizacional das instituições superiores
politécnicas”, considerou.
O presidente do IPP evocou os novos modelos de avaliação
internacional do ensino superior – que neste dia foram apresentados
pelo Governo – e desejou que seja feita uma comparação entre o
Instituto e as suas Escolas e outras instituições de ensino superior. O IPP
sairia beneficiado de uma avaliação da colocação dos diplomados, da
racionalização de meios e da gestão de recursos financeiros, defendeu.
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Os nossos Dias (Continuação da página 1)
Comendador Rui Nabeiro distinguido como insigne empreendedor
No seu Dia, o Instituto Politécnico de
Portalegre, a única entidade de ensino
superior do Norte Alentejano, homenageou
um ilustre natural da região. Numa
cerimónia singela, na sessão solene de 25
de Novembro, o comendador Manuel Rui
Azinhais Nabeiro foi agraciado com um
diploma que reconhece a sua capacidade
empreendedora, dinamismo e brilhantismo.
“A ele muito deve a população da nossa
Região, em particular, e a economia
portuguesa, em geral” disse o presidente
do Instituto sobre o responsável e fundador
do grupo económico Delta, evidenciando
Sessão solene, no auditório
dos Serviços Centrais.
IPP reconhece trabalho de alunos e de funcionários
Prémios para os melhores alunos
Prémio “Farmácia Esteves Abreu” | Lénia Coelho, Enfermagem (16,81 val.); Prémio “Cidade de Elvas” | Ana
Melo e Guida Gouveia, Engenharia Agrária e Desenvolvimento Regional - ramo de Agricultura Sustentável (14
val.); Prémio “Delta” | Octávio Alves, Engenharia Electromecânica (16,36 val.); Prémio “Câmara Municipal de
Portalegre” | Sérgio Godinho, Animação Educativa e Sociocultural (16 val.).
Prémios Caixa Geral de Depósitos | Diana Gil, Enfermagem (15,59 val.); Ana Macedo, Enfermagem Veterinária
(14,91 val.); Ana Gonçalves, Marketing (16,48 val.); Isabel Rita, Serviço Social (15,56 val.).
a qualidade do trabalho e as preocupações
sociais do homenageado.
De forma emocionada, o comendador
agradeceu a distinção: “Eu sou o que sou,
nasci como nasci e (…) pensando sempre em
caminhar um caminho bom, saudável, encontrei
pelo caminho essas pessoas que me dão essa
coragem, essa força, porque cada jornada que
passa, como esta, mais responsabilidade tenho
na vida e, de facto, tenho muitos anos já, mas
há quem tenha mais e estas responsabilidades
obrigam a pensar que só termino no fim. Como
toda a gente, mas uns querem terminar antes,
mas a minha responsabilidade diz-me: termina
no fim e essas responsabilidades são dadas
por amigos, são dadas por todos vós e por
isso a todos, com o coração e uma palavra
muito amiga, um bem-haja, o meu muito
obrigado”.
Aposta no ensino superior em Elvas
Pessoal docente e não docente com pelo menos 15 anos ao serviço do IPP
(nome, categoria e data de início de funções)
Os prémios para os melhores alunos são uma prova das parcerias
que o IPP defende. Como já é habitual, no Dia do Instituto foram
entregues os prémios “Caixa Geral de Depósitos”, “Câmara
Municipal de Portalegre”, “Delta”, “Cidade de Elvas” e “Farmácia
Esteves Abreu”, que distinguem os melhores estudantes das quatro
Escolas do Instituto. Cada um destes prémios pecuniários regista o
valor de 500 euros.
Este ano, foi feita a entrega de diplomas de reconhecimento pelo
seu labor a 51 funcionários – docentes e não docentes – com, pelo
menos, 15 anos de serviço na instituição.
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ESE | Abílio Amiguinho, professor adjunto (01.10.1986); Adelina Roque, assistente administrativa
especialista (01.10.1987); Amélia Marchão, equiparada a professora adjunta - requisitada (16.02.1989);
Ângelo Coelho, operário principal (05.11.1985); Avelino Bento, professor coordenador (01.10.1986);
Branca Quesada, assistente administrativa especialista (01.02.1990); Carlos Afonso, professor adjunto
(01.11.1986); Carlos Facha da Silva, assistente administrativo especialista (21.12.1987); Carlos Alves,
equiparado a professor adjunto - requisitado (01.10.1986); Carlos Brandão, professor coordenador
(01.10.1985); Catarina Raposo, professora adjunta (01.10.1986); Clementina Miranda, professora
adjunta, (01.10.1986); Elsa Grave, auxiliar administrativa (27.09.1985); Fernando Oliveira, equiparado
a professor adjunto - PEC (20.10.1989); Francisco Cid Carreteiro, professor adjunto (01.09.1990);
Gracinda Paiva, auxiliar de acção educativa (01.01.1990); Isabel Vila Maior, professora coordenadora
(01.10.1986); Isabel Ferreira, professora coordenadora (29.09.1987); João Vintém, professor adjunto
(01.09.1987); Joaquim Augusto Vintém, professor adjunto (01.09.1988); Jorge Santos, técnico principal
(08.05.1989); José Travassos, professor coordenador (28.06.1985); Manuel Pinheiro, equiparado a professor
adjunto - requisitado (01.09.1990); Maria João Reis, equiparada a professora adjunta - PEC (01.11.1990);
Maria João Mogarro, professora coordenadora (01.10.1986); Maria José Quarenta, técnica profissional
espec. principal de BD (05.11.1986); Maria José Martins, professora adjunta (29.09.1987); Maria Leonor
Martinho, assistente administrativa especialista (01.09.1987); Maria Luísa Panaças, equiparada a professora
adjunta - PEC (28.11.1990); Mário Ceia, professor coordenador (28.06.1985); Rosalina Correia, professora
adjunta (01.10.1986); Teresa Coelho, professora adjunta (17.11.1990); Graça Cebola, professora adjunta
(01.09.1988); Hermenegildo Correia, professor adjunto (01.10.1986).
ESTG | Ana Ventura, técnica profissional especialista (01.11.1990); Isabel Machado, professora adjunta
(02.11.1990); José Lopes de Carvalho, professor coordenador (01.09.1990); José Luís Baptista, assistente
administrativo especialista (05.11.1985); Maria Alice Alves, técnica profissional esp. principal de BD
(15.05.1986); Maria Catarina Martins, técnica superior de 2.ª classe de BD (11.12.1989); Maria da Conceição
Laranjo, assistente administrativa especialista (01.01.1990); Silvina Oliveira, professora adjunta (01.10.1986);
Silvina Póvoas, auxiliar de manutenção (04.11.1990).
SAS | António Ventura, assistente administrativo especialista (19.10.1989); Maria da Conceição Freire,
assistente administrativa especialista (08.11.1989).
SC | António Felício, assistente administrativo especialista (19.01.1988); Maria Amélia Rita, telefonista
(01.01.1990); Maria Inês Bilé, técnica profissional principal (16.01.1989); Maria de Lurdes Bonacho, chefe
de repartição (01.01.1990); Marta Pereira, assistente administrativa especialista (01.01.1986); Nuno Oliveira,
presidente do IPP (05.02.1986).
A inauguração da segunda fase das instalações da Escola Superior
Agrária de Elvas foi um dos actos realizados a 25 de Novembro.
Um ano depois de transferir as actividades lectivas para uma ala
remodelada do edifício do antigo Quartel do Trem, a Escola consegue
juntar todos os seus serviços neste espaço.
“Com as obras que foram realizadas este ano, com a readaptação
de uma parte do edifício, com esta fachada renovada, não restarão
dúvidas de que no Instituto Politécnico de Portalegre, por vontade do
seu presidente e por vontade dos dirigentes do IPP, o ensino superior
se instale definitivamente com qualidade, com dignidade, nesta nossa
cidade” afirmou o presidente da Escola.
O Prof. Francisco Rodrigues fez votos para que no próximo ano
possa ser inaugurada a terceira fase, com a totalidade das instalações
remodeladas. Agradeceu o empenho do Dr. Nuno Oliveira, à
Caixa Geral de Depósitos – agência de Elvas – a doação de algum
equipamento que tinha disponível, para apetrechar a Escola, e à
Câmara Municipal o apoio que tem dado, sempre que solicitado.
A ESAE chegou a encontrar-se dispersa por seis sítios diferentes.
Ao conseguir localizá-la num único espaço, verifica-se um corte
nas despesas com o pagamento de rendas, de deslocações e de
comunicações. A expansão física da Escola não só traz benefícios
de ordem prática, como deverá servir de impulso a novos projectos
a desenvolver em Elvas. Como adiantou o presidente do IPP, aqui
poderão vir a funcionar outras componentes formativas diferentes
das agora ministradas, através da criação de propostas de cursos,
transversais às unidades orgânicas do Instituto. Também é ponderado
o funcionamento de uma unidade de pós-graduações, o segundo ciclo
de estudos previsto no Processo de Bolonha.
O Dr. Nuno Oliveira referiu não estar desatento à recuperação
do resto do edifício e divulgou que, recentemente, foi entregue
uma reformulação da candidatura apresentada ao POCI 2010 para
financiamento da intervenção. Na ocasião, o dirigente elogiou a equipa
que consigo trabalha. À semelhança da primeira ala intervencionada,
também para esta readaptação contou com o Gabinete Técnico do
Instituto, para conceber e acompanhar o projecto, e com funcionários
do IPP e das Escolas, que habitualmente desempenham funções de
vigilantes, jardineiros ou auxiliares de manutenção, para concretizar
a obra.
O presidente da Câmara Municipal de Elvas também se deslocou
à Avenida 14 de Janeiro, para conhecer a segunda fase das novas
instalações da ESAE. Rondão de Almeida destacou o facto de a obra
ter sido concretizada, mesmo sem os meios desejáveis para o efeito.
Dirigindo-se ao presidente do IPP, o autarca afirmou: “ser capaz,
através da boa gestão corrente da sua instituição, de retirar elementos
para criar esta riqueza tão grande no meu concelho, é coisa que os
elvenses não poderão nunca esquecer”.
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Os nossos Dias (Continuação da página 1)
Comendador Rui Nabeiro distinguido como insigne empreendedor
No seu Dia, o Instituto Politécnico de
Portalegre, a única entidade de ensino
superior do Norte Alentejano, homenageou
um ilustre natural da região. Numa
cerimónia singela, na sessão solene de 25
de Novembro, o comendador Manuel Rui
Azinhais Nabeiro foi agraciado com um
diploma que reconhece a sua capacidade
empreendedora, dinamismo e brilhantismo.
“A ele muito deve a população da nossa
Região, em particular, e a economia
portuguesa, em geral” disse o presidente
do Instituto sobre o responsável e fundador
do grupo económico Delta, evidenciando
Sessão solene, no auditório
dos Serviços Centrais.
IPP reconhece trabalho de alunos e de funcionários
Prémios para os melhores alunos
Prémio “Farmácia Esteves Abreu” | Lénia Coelho, Enfermagem (16,81 val.); Prémio “Cidade de Elvas” | Ana
Melo e Guida Gouveia, Engenharia Agrária e Desenvolvimento Regional - ramo de Agricultura Sustentável (14
val.); Prémio “Delta” | Octávio Alves, Engenharia Electromecânica (16,36 val.); Prémio “Câmara Municipal de
Portalegre” | Sérgio Godinho, Animação Educativa e Sociocultural (16 val.).
Prémios Caixa Geral de Depósitos | Diana Gil, Enfermagem (15,59 val.); Ana Macedo, Enfermagem Veterinária
(14,91 val.); Ana Gonçalves, Marketing (16,48 val.); Isabel Rita, Serviço Social (15,56 val.).
a qualidade do trabalho e as preocupações
sociais do homenageado.
De forma emocionada, o comendador
agradeceu a distinção: “Eu sou o que sou,
nasci como nasci e (…) pensando sempre em
caminhar um caminho bom, saudável, encontrei
pelo caminho essas pessoas que me dão essa
coragem, essa força, porque cada jornada que
passa, como esta, mais responsabilidade tenho
na vida e, de facto, tenho muitos anos já, mas
há quem tenha mais e estas responsabilidades
obrigam a pensar que só termino no fim. Como
toda a gente, mas uns querem terminar antes,
mas a minha responsabilidade diz-me: termina
no fim e essas responsabilidades são dadas
por amigos, são dadas por todos vós e por
isso a todos, com o coração e uma palavra
muito amiga, um bem-haja, o meu muito
obrigado”.
Aposta no ensino superior em Elvas
Pessoal docente e não docente com pelo menos 15 anos ao serviço do IPP
(nome, categoria e data de início de funções)
Os prémios para os melhores alunos são uma prova das parcerias
que o IPP defende. Como já é habitual, no Dia do Instituto foram
entregues os prémios “Caixa Geral de Depósitos”, “Câmara
Municipal de Portalegre”, “Delta”, “Cidade de Elvas” e “Farmácia
Esteves Abreu”, que distinguem os melhores estudantes das quatro
Escolas do Instituto. Cada um destes prémios pecuniários regista o
valor de 500 euros.
Este ano, foi feita a entrega de diplomas de reconhecimento pelo
seu labor a 51 funcionários – docentes e não docentes – com, pelo
menos, 15 anos de serviço na instituição.
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ESE | Abílio Amiguinho, professor adjunto (01.10.1986); Adelina Roque, assistente administrativa
especialista (01.10.1987); Amélia Marchão, equiparada a professora adjunta - requisitada (16.02.1989);
Ângelo Coelho, operário principal (05.11.1985); Avelino Bento, professor coordenador (01.10.1986);
Branca Quesada, assistente administrativa especialista (01.02.1990); Carlos Afonso, professor adjunto
(01.11.1986); Carlos Facha da Silva, assistente administrativo especialista (21.12.1987); Carlos Alves,
equiparado a professor adjunto - requisitado (01.10.1986); Carlos Brandão, professor coordenador
(01.10.1985); Catarina Raposo, professora adjunta (01.10.1986); Clementina Miranda, professora
adjunta, (01.10.1986); Elsa Grave, auxiliar administrativa (27.09.1985); Fernando Oliveira, equiparado
a professor adjunto - PEC (20.10.1989); Francisco Cid Carreteiro, professor adjunto (01.09.1990);
Gracinda Paiva, auxiliar de acção educativa (01.01.1990); Isabel Vila Maior, professora coordenadora
(01.10.1986); Isabel Ferreira, professora coordenadora (29.09.1987); João Vintém, professor adjunto
(01.09.1987); Joaquim Augusto Vintém, professor adjunto (01.09.1988); Jorge Santos, técnico principal
(08.05.1989); José Travassos, professor coordenador (28.06.1985); Manuel Pinheiro, equiparado a professor
adjunto - requisitado (01.09.1990); Maria João Reis, equiparada a professora adjunta - PEC (01.11.1990);
Maria João Mogarro, professora coordenadora (01.10.1986); Maria José Quarenta, técnica profissional
espec. principal de BD (05.11.1986); Maria José Martins, professora adjunta (29.09.1987); Maria Leonor
Martinho, assistente administrativa especialista (01.09.1987); Maria Luísa Panaças, equiparada a professora
adjunta - PEC (28.11.1990); Mário Ceia, professor coordenador (28.06.1985); Rosalina Correia, professora
adjunta (01.10.1986); Teresa Coelho, professora adjunta (17.11.1990); Graça Cebola, professora adjunta
(01.09.1988); Hermenegildo Correia, professor adjunto (01.10.1986).
ESTG | Ana Ventura, técnica profissional especialista (01.11.1990); Isabel Machado, professora adjunta
(02.11.1990); José Lopes de Carvalho, professor coordenador (01.09.1990); José Luís Baptista, assistente
administrativo especialista (05.11.1985); Maria Alice Alves, técnica profissional esp. principal de BD
(15.05.1986); Maria Catarina Martins, técnica superior de 2.ª classe de BD (11.12.1989); Maria da Conceição
Laranjo, assistente administrativa especialista (01.01.1990); Silvina Oliveira, professora adjunta (01.10.1986);
Silvina Póvoas, auxiliar de manutenção (04.11.1990).
SAS | António Ventura, assistente administrativo especialista (19.10.1989); Maria da Conceição Freire,
assistente administrativa especialista (08.11.1989).
SC | António Felício, assistente administrativo especialista (19.01.1988); Maria Amélia Rita, telefonista
(01.01.1990); Maria Inês Bilé, técnica profissional principal (16.01.1989); Maria de Lurdes Bonacho, chefe
de repartição (01.01.1990); Marta Pereira, assistente administrativa especialista (01.01.1986); Nuno Oliveira,
presidente do IPP (05.02.1986).
A inauguração da segunda fase das instalações da Escola Superior
Agrária de Elvas foi um dos actos realizados a 25 de Novembro.
Um ano depois de transferir as actividades lectivas para uma ala
remodelada do edifício do antigo Quartel do Trem, a Escola consegue
juntar todos os seus serviços neste espaço.
“Com as obras que foram realizadas este ano, com a readaptação
de uma parte do edifício, com esta fachada renovada, não restarão
dúvidas de que no Instituto Politécnico de Portalegre, por vontade do
seu presidente e por vontade dos dirigentes do IPP, o ensino superior
se instale definitivamente com qualidade, com dignidade, nesta nossa
cidade” afirmou o presidente da Escola.
O Prof. Francisco Rodrigues fez votos para que no próximo ano
possa ser inaugurada a terceira fase, com a totalidade das instalações
remodeladas. Agradeceu o empenho do Dr. Nuno Oliveira, à
Caixa Geral de Depósitos – agência de Elvas – a doação de algum
equipamento que tinha disponível, para apetrechar a Escola, e à
Câmara Municipal o apoio que tem dado, sempre que solicitado.
A ESAE chegou a encontrar-se dispersa por seis sítios diferentes.
Ao conseguir localizá-la num único espaço, verifica-se um corte
nas despesas com o pagamento de rendas, de deslocações e de
comunicações. A expansão física da Escola não só traz benefícios
de ordem prática, como deverá servir de impulso a novos projectos
a desenvolver em Elvas. Como adiantou o presidente do IPP, aqui
poderão vir a funcionar outras componentes formativas diferentes
das agora ministradas, através da criação de propostas de cursos,
transversais às unidades orgânicas do Instituto. Também é ponderado
o funcionamento de uma unidade de pós-graduações, o segundo ciclo
de estudos previsto no Processo de Bolonha.
O Dr. Nuno Oliveira referiu não estar desatento à recuperação
do resto do edifício e divulgou que, recentemente, foi entregue
uma reformulação da candidatura apresentada ao POCI 2010 para
financiamento da intervenção. Na ocasião, o dirigente elogiou a equipa
que consigo trabalha. À semelhança da primeira ala intervencionada,
também para esta readaptação contou com o Gabinete Técnico do
Instituto, para conceber e acompanhar o projecto, e com funcionários
do IPP e das Escolas, que habitualmente desempenham funções de
vigilantes, jardineiros ou auxiliares de manutenção, para concretizar
a obra.
O presidente da Câmara Municipal de Elvas também se deslocou
à Avenida 14 de Janeiro, para conhecer a segunda fase das novas
instalações da ESAE. Rondão de Almeida destacou o facto de a obra
ter sido concretizada, mesmo sem os meios desejáveis para o efeito.
Dirigindo-se ao presidente do IPP, o autarca afirmou: “ser capaz,
através da boa gestão corrente da sua instituição, de retirar elementos
para criar esta riqueza tão grande no meu concelho, é coisa que os
elvenses não poderão nunca esquecer”.
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Novo Conselho Directivo assume destinos da ESE
conhecer
Laboratório de Informática E1.3
Desde este ano lectivo, a Escola Superior
de Tecnologia e Gestão dispõe de mais um
laboratório de informática.
Localizado na extensão da ESTG, o espaço
conta com 15 postos de trabalho, ligados em
rede e ao edifício principal por fibra óptica e
com ligação permanente à Internet.
Este laboratório encontra-se particularmente ligado à licenciatura em Engenharia
Informática. Está apetrechado com hardware
recente, software de apoio às disciplinas aí
ministradas e projector de dados.
Também aqui decorrem serviços de
formação, mediante requisição e actividades
do Laboratório de Animação.
Em cerimónia realizada na tarde de 21 de Novembro, foram
empossados os membros do novo Conselho Directivo da Escola
Superior de Educação de Portalegre. O Dr. Albano Silva repete
mandato como presidente, o Dr. Fernando Oliveira e a Dra. Teresa
Coelho são os novos vice-presidentes. Como suplentes, foram
eleitos os docentes Dr. Fernando Rebola e Dra. Maria Cristina Sala
e o funcionário Jorge Santos. A funcionária Maria José Quarenta e a
aluna Rute Casaca são, respectivamente, a representante do pessoal
não docente e a representante dos estudantes no Conselho Directivo.
Docente responsável pelo Lab. - Eng. Valentim Realinho
A nossa razão de ser
As comemorações do Dia do IPP
começaram, propositadamente, com uma
jornada dedicada ao “aluno”, a 23 de
Novembro.
A Tunapapasmisto, as Tuninfas, a
Tun’Ameixas, a EnfTuna e o Grupo de
Serenatas partilharam recordações guardadas
nos seus álbuns de fotografias, numa exposição
patente nos Serviços Centrais. A inauguração
da mostra foi animada ao som de tunas e pela
comemoração do terceiro aniversário do grupo
da Escola Superior de Saúde. Na ocasião, o
Antigos alunos reunidos
A Associação dos Antigos Alunos realizou
um jantar, a 26 de Novembro, com o objectivo
de reunir quem estudou no IPP.
Com cerca de meia centena de ex-alunos,
o evento não suscitou a adesão desejável, mas
juntou um número significativo de gerações
de antigos alunos de diferentes cursos, que se
juntaram para recordar as suas vivências na
instituição.
O Governador Civil de Portalegre, o presidente da Câmara Municipal local e o responsável
pelo pelouro da Juventude acederam ao convite
de participar neste convívio, realizado nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Portalegre
Esta foi a primeira vez que se assinalou o
Dia do Antigo Aluno do IPP, que a Associação
instituiu no sábado que antecede ou precede o Dia
do Instituto.
presidente do IPP destacou a importância
destas actividades desenvolvidas pelos
alunos, paralelamente à actividade escolar,
por transmitirem dinamismo, juventude,
irreverência e alegria.
À noite, foi projectado o filme “A
Intérprete” e os festejos do primeiro dia
terminaram com a actuação do grupo de
serenatas, nos Serviços Centrais.
Na sessão solene do Dia do IPP, a
representante dos alunos manifestou a sua
preocupação pelo desinteresse dos colegas
na participação na vida académica. Tânia
Paiva, a também presidente da AE ESE, deu
os parabéns ao Instituto “que não se extingue
nas próprias aulas e onde é possível crescer a
nível pessoal e profissional”.
Orientações, desafios e fragilidades
No salão nobre da Escola, depois de assinar o termo de posse, o Dr.
Albano Silva apresentou as ideias fortes que vão nortear o trabalho
da sua equipa, nos próximos três anos. A orientação estratégica
anunciada dá continuidade a uma matriz de desenvolvimento que
tem por base “pensar de forma integrada o desenvolvimento da
ESEP e o seu papel no desenvolvimento da região”. Aqui, disse
inscreverem-se as seguintes orientações/desafios:
- Continuar a apostar na diversificação da oferta formativa, nos
domínios da formação inicial, contínua, especializada e pós-graduada,
ao mesmo tempo que se consolida a existente;
- Assumir um novo paradigma de intervenção formativa, numa
óptica de formação ao longo da vida. Uma prioridade que passa quer
pela formação contínua, especializada e pós-graduada de outros
públicos; quer pelo reconhecimento, valorização e certificação
de competências de jovens e adultos pouco escolarizados, pouco
qualificados ou com baixo potencial de empregabilidade;
- Aprofundar o percurso de desenvolvimento de projectos, que
permite o reforço do papel da Escola no desenvolvimento local e
regional, sustentando esta intervenção com o crescimento de receitas
próprias;
- Criar condições para uma actualização e formação continuada
de docentes e funcionários;
- Repensar e fortalecer o papel do Centro de Recursos e Animação
Pedagógica (CRAP);
- Reflectir sobre processos de organização do trabalho docente
e não docente e melhorar as condições de trabalho para alunos,
professores e funcionários;
- Afirmar e valorizar uma linha editorial da Escola, na qual tem
um papel de destaque a revista Aprender;
- Assumir o processo de Bolonha como uma oportunidade de
aprendizagem colectiva de novos processos de trabalho pedagógico
e científico.
O Conselho Directivo pretende vivificar estruturas de apoio e
coordenação no âmbito das relações internacionais, da formação
inicial, da formação especializada e pós-graduada, bem como ao
nível do CRAP.
Disponibilizar melhores condições de trabalho para a comunidade
escolar passará pela requalificação de espaços. Numa primeira fase, a
preocupação do Conselho Directivo tem a ver com a criação de melhores
acessibilidades dentro da Escola, novos gabinetes e a instalação do centro
de reconhecimento e validação de competências. Com a libertação do
espaço da cantina, numa segunda fase, perspectiva-se a criação de novas
salas de aula e espaços de trabalho e de lazer para os alunos.
A aposta na diversificação das áreas de intervenção da Escola foi
ganha. O presidente do Conselho Directivo informou que, sem descer
significativamente o número de alunos da formação inicial, a Escola
pôde manter o seu corpo docente, em que 70% já possui o grau de
mestre ou doutor. Financeiramente, a Escola apresenta uma tendência
para aumentar a percentagem das receitas próprias não provenientes do
Orçamento de Estado.
A criação do quadro de pessoal não docente; o desbloqueamento de
concursos para progressão e promoção de funcionários; o alargamento
do quadro de pessoal docente e a possibilidade de vir a contar com um
secretário são aspirações da Escola que o dirigente disse esperar ver
cumpridas. Deixou claro que a resolução de algumas destas dificuldades
se prende com restrições de natureza superior e não depende da própria
Escola ou do IPP.
Aspirações e dificuldades
As dificuldades expostas também fazem parte do rol de
preocupações do Instituto. Para o seu presidente, ao fim de oito anos, o
envio permanente de propostas de quadro de pessoal não docente, sem
concretização prevista, traduz-se “numa insegurança muito grande”
para os funcionários. Sem sucesso pugna-se, há mais de seis anos,
pelo alargamento dos quadros de pessoal docente da ESE e da ESTG
(os dois únicos quadros que foram aprovados e que ainda não foram
alargados). A inexistência de quadros e de mecanismos financeiros
não permite que possa ser dada cobertura legal às promoções que se
desejariam fazer.
Traçado um cenário pouco animador, o Dr. Nuno Oliveira agradeceu
a disponibilidade que sempre tem encontrado por parte dos órgãos
dirigentes, dos docentes e dos funcionários das Escolas. “Nós por
força, provavelmente, da compreensão, do diálogo, da solidariedade
institucional, que é regra, felizmente, nesta instituição, temos sido
capazes de ultrapassar o que eu considero que tem sido o período mais
negro da história financeira e organizacional das instituições superiores
politécnicas”, considerou.
O presidente do IPP evocou os novos modelos de avaliação
internacional do ensino superior – que neste dia foram apresentados
pelo Governo – e desejou que seja feita uma comparação entre o
Instituto e as suas Escolas e outras instituições de ensino superior. O IPP
sairia beneficiado de uma avaliação da colocação dos diplomados, da
racionalização de meios e da gestão de recursos financeiros, defendeu.
_ portal 11 | 2005
conhecer
editorial
Enf. Adriano Pedro
Coordenador do Curso de Pós-graduação em Gestão de Unidades de Saúde
Gestão de Unidades de Saúde
A Pós-graduação em Gestão de Unidades de Saúde surgiu de
uma parceria entre duas Unidades Orgânicas do Instituto Politécnico
de Portalegre, a Escola Superior de Saúde e a Escola Superior
de Tecnologia e Gestão, utilizando as sinergias próprias de cada
escola, fundindo os domínios do conhecimento da gestão e da saúde,
apresentando-se como uma iniciativa inovadora num sector de
actividade particularmente relevante na sociedade portuguesa.
Na sua concepção estiveram subjacentes três elementos
fundamentais:
- A estrutura curricular, os conteúdos dos módulos e a abordagem das
matérias dirigida à realidade das unidades e serviços de saúde nas suas
diferentes modalidades, traduzindo uma visão aplicada da gestão e das
suas particularidades neste sector;
- A sua estrutura multidisciplinar, assegurando-se não só uma análise
detalhada das principais áreas da gestão face à especificidade do sector,
como também uma efectiva capacidade de integração de técnicas e
instrumentos numa visão global da actuação;
- A preocupação transversal com a qualidade, garantindo uma estreita
articulação entre os conhecimentos da gestão e a realidade concreta dos
serviços de saúde. A experiência do corpo docente e as vivências dos
alunos permitem uma partilha de experiências e um enriquecimento
contínuo de todos os intervenientes.
Esta Pós-graduação visa, assim, dotar os técnicos de saúde de
uma perspectiva integrada, actual e aplicada às unidades de saúde,
de competências e uma visão da gestão que valorize o exercício ou a
participação em funções de coordenação e direcção naquelas unidades.
Após a conclusão do 1º Curso de Pós-graduação e em pleno
funcionamento do 2º Curso perspectiva-se a possibilidade de, em
parceria com a Universidade da Beira Interior, que esta Pós-graduação
em Gestão de Unidades de Saúde venha a constituir a componente
curricular do Curso de Mestrado a surgir com a mesma nomenclatura,
alargando os horizontes das Escolas implicadas e acima de tudo poder
proporcionar aos técnicos de saúde uma oferta formativa adequada às
necessidades por todos sentidas.
REUNIÃO da COMISSÃO PERMANENTE do CONSELHO GERAL
A Comissão Permanente do Conselho
Geral reuniu a 26 de Outubro, na Escola
Superior Agrária de Elvas.
Um dos pontos da ordem de trabalhos
foi a oferta formativa para o ano lectivo de
2006/2007, tendo sido expostas possíveis
propostas de criação e reformulação de
cursos nas quatro Escolas.
Sobre a situação orçamental, o presidente
do IPP apresentou um mapa demonstrativo
das dificuldades, evidenciadas no pedido de
reforço dirigido à DGES. Constatou-se que
o plafond de OE atribuído para o próximo
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ano deixa antever ainda maiores dificuldades
orçamentais.
A presidente do Conselho Directivo da
Escola Superior de Saúde informou que
a participação no Congresso Nacional de
Hipertensão Arterial, realizado em Maceió,
Brasil, decorreu de forma positiva e anunciou
que existe a hipótese de a terceira edição do
evento poder ser realizada em Portugal.
Também no âmbito da cooperação
internacional, o Dr. Patrício Vilar informou
que está em perspectiva a organização do I
congresso conjunto da Extremadura espanhola
e do Alentejo, tendo em vista a criação de
um Centro Avançado de Serviços, a instalar
em Badajoz.
A parceria entre a Escola Superior
de Educação e a Câmara Municipal de
Portalegre foi salientada pelo Dr. Albano
Silva. Mencionou o projecto da Carta
Educativa do Concelho de Portalegre,
desenvolvido com o pelouro da Educação
e os 20 000 minutos de Ciência, actividade
desenvolvida entre a ESE e a biblioteca
municipal.
Quando iniciou o primeiro mandato como presidente da Associação de Estudantes da Escola Superior de
Tecnologia e Gestão, conta que recebeu uma estrutura com problemas financeiros. Ao fim de dois anos como
dirigente associativo, anuncia com satisfação poder apresentar um saldo financeiro bastante positivo, conseguido
“com trabalho, com empenho e acima de tudo muito voluntariado”. À preocupação que tem demonstrado em bem
planear “o investimento e o seu retorno”, não será alheio o facto de ser aluno do curso de Contabilidade e Auditoria,
no quarto ano, e de contar com colaboradores que partilham das mesmas preocupações.
Actualmente, é trabalhador-estudante. Trabalha na recepção do Hotel Sol e Serra, em Castelo de Vide, e em
Agosto foi director de um aparthotel, em Albufeira, também pertencente ao grupo hoteleiro Fernando Barata. Esta
última experiência permitiu-lhe confirmar o interesse pela área da Gestão.
Estar à frente da Associação de Estudantes tem-lhe proporcionado desenvolver tarefas que também não se
importaria de desenvolver, profissionalmente, numa grande empresa de organização de eventos. A participação
no Rock in Rio, como membro de uma equipa de venda, veio reforçar o interesse por esta área. “Dá-me prazer a
possibilidade de poder negociar contratos e agendar – logisticamente e contratualmente – espectáculos, fazer com
que as pessoas que lá vão se divirtam e ao mesmo tempo proporcionar que esse evento dê alguma rentabilidade,
para que o outro a seguir ainda seja melhor.”
É membro da Assembleia Geral do IPP e pertence à Assembleia de Freguesia da Junta de Freguesia da Sé.
Em 2003, então como responsável pelo Desporto, na AE, ajudou a formar uma equipa de Futsal federada da
Escola. Continua a coordenar esta formação que tem evoluído, conseguindo excelentes resultados desportivos, em
torneios locais e no Campeonato Distrital de Seniores de Futsal da Associação de Futebol de Portalegre.
docente
Nome Clara Martins
Caldeira da Ponte e
Sousa
Data de Nascimento
21.12.1978
Naturalidade Elvas
aluno
Nome Alexandre João Gonçalves
Garcia
Data de Nascimento
14.01.1980
Naturalidade Portalegre
Coordenadora do curso de Gestão de Espaços Verdes, em discurso directo, sintetiza o papel dos futuros diplomados
nesta área, que sairão capacitados para “a constituição de empresas especializadas em todas as tarefas prévias, de execução
e de manutenção de locais de vivência, fruição e/ou lazer associado a espaços onde a componente vegetal é essencial,
bem como em serviços do Estado, onde serão o elo de ligação fundamental entre o Arquitecto Paisagista, projectista de
espaços verdes, e o terreno onde a execução e manutenção, em contacto com os trabalhadores, é factor determinante
para o sucesso do uso do espaço ao nível do consumidor final – o cidadão.”
Do seu percurso profissional destaca a experiência na aplicação do processo de ordenamento do território ao nível
regional na avaliação do Plano Regional de Ordenamento do Território do Litoral Alentejano como base para a sua revisão,
feita na Comissão de Coordenação Regional do Alentejo, em Évora, bem como a experiência no Gabinete Técnico Local
do Município de Fronteira, onde pôs em prática os conhecimentos relativos à gestão de espaços verdes.
É docente da Escola Superior Agrária de Elvas, desde Novembro de 2004. Atraiu-a a “juventude e arrojo” do projecto
da ESAE, onde sabia poder ajudar a concretizar “um objectivo de inovação” na formação de técnicos superiores de
sucesso, numa área onde trabalhou e onde diz ter retirado indicadores de confiança quanto à probabilidade de inserção
profissional.
Licenciada em Arquitectura Paisagista, pela Universidade de Évora, pretende prosseguir estudos ao nível do
doutoramento.
Os tempos livres são passados com o marido e o filho de sete meses. Ao ritmo possível, na herdade da família, conta
que procura aplicar “os bons conceitos da gestão de espaços verdes, através da execução manual de variadas tarefas,
não só típicas da jardinagem, mas também da exploração silvícola do montado”. Viajar, fazer caminhadas e nadar são
outras actividades que pratica quando tem disponibilidade.
Começou a trabalhar na Escola Superior de Educação, em 1993. No início teve a seu cargo a
paginação da revista Aprender, tarefa que mais tarde foi conciliando com a prestação de apoio ao
Centro de Informática e ao Centro Documental, onde se estabeleceu.
No dia-a-dia, trata do empréstimo e arrumação de livros e presta apoio aos utilizadores. Dá entrada
aos periódicos e faz analíticos: procede à identificação de artigos, de forma a facilitar aos utentes o
acesso à informação por temas.
Refere que o Centro Documental tem mantido a procura, ao longo dos anos, e apresenta alguns
números elucidativos da dimensão do espaço onde trabalha: 4200 leitores inscritos, 24 000 livros e
800 títulos de periódicos, para além de outros suportes documentais disponíveis.
Anteriormente à vinda para a ESE, este Técnico Profissional de 1ª Classe trabalhou na Câmara
Municipal de Portalegre, como dinamizador de uma Rede de Intercâmbio e Apoio, na área do
artesanato.
Gosta bastante daquilo que hoje faz profissionalmente, embora partilhe que o seu sonho de sempre
foi seguir enfermagem.
Dedica-se à aquarofilia e à filatelia nas suas horas de lazer e confidencia que na sua mesa-de-cabeceira existe sempre uma média de quatro ou cinco livros.
funcionário
Nome Joaquim José da Silva Marchão
Data de Nascimento
19.07.1969
Naturalidade Reguengo – Portalegre
_ portal 11 | 2005
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Por t a l
a fechar...
Homenagem póstuma ao Dr. Francisco Tomatas
A memória do Dr. Francisco Tomatas foi
evocada em cerimónias realizadas na manhã
de 24 de Novembro. Numa homenagem
póstuma ao docente, membros da
comunidade académica do IPP participaram
numa missa, celebrada na Sé Catedral, numa
romagem à campa e no descerramento de
uma placa no auditório da ESTG.
Neste último acto, foram deixados sentidos testemunhos. “Estamos aqui para
perpetuar a sua memória, conferindo à
assoalhada mais nobre desta casa o seu
nome. Desta forma, nós garantimos que o
seu nome não é esquecido e a sua memória
também não. Estamos a recordar um homem
simples; estamos a recordar um homem que
tinha como imagem de marca o seu sorriso.
Estamos a recordar um homem que, acima
de tudo honrava a sua palavra, acima de
tudo era fiel aos amigos e acima de tudo
nunca perdia a sua postura” disse sobre o
seu antecessor o Dr. Patrício Vilar, actual
presidente do Conselho Directivo.
O Dr. Francisco Tomatas leccionava
na ESTG, desde 1990, e foi presidente do
Conselho Directivo durante sete anos. “É
importante que este agradecimento que
lhe fazemos seja a marca indelével para a
posteridade e que não se esqueça aquilo que
ele foi nesta Escola, neste Instituto”, desejou
o Dr. Azevedo Coutinho, presidente da
Assembleia de Representantes da Escola.
Também na condição de amigo, o
presidente do IPP recordou o trabalho e
perfil do homenageado. O Dr. Nuno Oliveira
confidenciou apenas ter visto o Dr. Tomatas
zangado uma vez, não obstante as situações
difíceis com as quais se confrontou, derivadas
da sua actividade profissional na Escola.
Considerou que perante tal, no ex-dirigente
Ano 7 . Número 61.
Boletim Mensal do Instituto Politécnico de Portalegre
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Os nossos Dias
prevaleceu sempre “uma postura correcta de
diálogo, simpatia e coerência”.
“É justíssima a homenagem que a
Escola lhe presta ao colocar esta placa
aqui, ao dar o seu nome a esta sala nobre,
a sala mais importante desta Escola. E
é também justíssima a integração que o
Instituto Politécnico faz desta homenagem
nas comemorações do seu dia”, concluiu o
presidente do IPP.
A esposa, os dois filhos, familiares
e amigos do Dr. Tomatas também se
associaram a esta homenagem prestada pelo
Politécnico.
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IPP assina protocolo com ginásio de manutenção física
A comunidade do Instituto Politécnico de Portalegre usufrui de
descontos no Bluegym Fitness. Em virtude do protocolo estabelecido
entre o IPP e este ginásio de Portalegre, a 16 de Novembro, são
oferecidas regalias a estudantes, docentes, funcionários e sócios da
Associação dos Antigos Alunos, bem como a familiares ascendentes
e descendentes em grau directo, mediante condições específicas.
A taxa de inscrição no ginásio beneficia de uma redução de 50%
e o valor das quotas difere consoante os beneficiários e a modalidade
de acesso escolhida.
Localizado na Avenida das Descobertas, o ginásio dispõe de
instrutores qualificados e de condições para a prática de Musculação,
Body Combat, Body Pump, Cycling, Hip-Hop, Step, Localizada, Gap
e Latin Power.
Para aceder aos benefícios proporcionados pelo protocolo, os
interessados deverão inscrever-se no Bluegym Fitness e apresentar
um comprovativo da sua ligação ao IPP.
Cantina Central em construção
A obra de construção da cantina central
começou, no dia 28 de Novembro. A
assinatura do auto de consignação dos
trabalhos realizou-se a 18 deste mês, com a
empresa CONSTROPE, Construções S.A.
Espera-se que a cantina possa começar
a ser utilizada, no início do próximo ano
lectivo.
Ficha Técnica Edição Gabinete de Relações Públicas e Cooperação do Instituto Politécnico de Portalegre
Director Nuno Oliveira
Redacção
Maria do Carmo Maridalho
Secretariado Susana Dias
Paginação Margarida Dias
Periodicidade Mensal
Contactos Praça do Município Apartado 84 7301- 901 Portalegre Tel. 245 301 500 Fax. 245 330 353 Site www.ipportalegre.pt
E-mail [email protected]
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No Dia do IPP, a instituição tem procurado dar corpo a um conjunto
de iniciativas que visam juntar a comunidade académica e envolvente.
Em torno de reflexões, na atribuição de incentivos aos melhores
alunos, reconhecendo a acção de quem persegue a excelência e dos
que ajudaram e têm ajudado a fazer esta casa. Assim se celebrou, com
estes e outros momentos, de 23 a 26 de Novembro, a existência do
Instituto Politécnico de Portalegre.
Num momento particularmente difícil
Na sessão solene do Dia do IPP, o presidente não escondeu
os problemas que se colocam ao Instituto. Mais uma vez, alertou
publicamente para “a ausência de qualquer financiamento de PIDDAC
para os Serviços Centrais e a manutenção, para 2006, de um orçamento já
deficitário em 2004 e que, como é natural, ainda mais o será no corrente
ano.” E informou: “as verbas transferidas do Orçamento de Estado
para o IPP não chegam para pagar aos professores e aos funcionários
do Instituto e das Escolas”. A suborçamentação do Instituto tem-se
agudizado, o que levou o dirigente a concluir: “esgotados os modelos
de gestão e a racionalidade, deixam de existir procedimentos financeiros
e inovadores que nos valham”.
O facto de a conjuntura não ser favorável ao Instituto poderá vir a
afectar a Cidade e a Região, uma realidade para a qual alertou.
O Dr. Nuno Oliveira exigiu para o Instituto “mais respeito e atenção
Homenagem póstuma ao Dr.
Francisco Tomatas (1); inauguração
da 2.ª fase das instalações da
ESAE, no Quartel do Trem (2);
homenagem ao comendador Rui
Nabeiro (3).
da tutela e de outros potenciais parceiros” e garantiu continuar a
empenhar-se junto do poder central “para tentar demonstrar a razão
que nos assiste e a importância de passarmos a ser merecedores de um
tratamento mais adequado ao esforço e à qualidade do que fazemos”.
Cooperação e abertura à sociedade civil
A definição de políticas transversais ao Instituto e a cooperação
com a comunidade afiguram-se como práticas, cada vez mais, a seguir.
Estas conclusões são partilhadas pelos responsáveis pelo IPP e pelas
Escolas. O Dr. Nuno Oliveira concretizou: “… entendemos que o
papel do Instituto não se esgota na formação inicial dos seus alunos.
Vai muito para além disso, exigindo-se-lhe uma intervenção activa
na dinamização científica, técnica e cultural da sociedade em que está
inserido.” Entende que a abertura à sociedade civil passa por colocar
ao dispor da comunidade toda a capacidade científica instalada nas
Escolas do Instituto e passa, como tem sucedido, por disponibilizar
instalações, equipamentos e recursos humanos e pela concretização
de iniciativas de diversa índole, como congressos, conferências,
exposições, etc.
O dirigente defendeu que a intervenção seja recíproca e, como tal,
salientou a importância de uma participação activa e interessada dos
parceiros da sociedade civil nos lugares a que estatutariamente têm
direito, em órgãos como os Conselhos Consultivos das Escolas e a
Assembleia Geral e o Conselho Geral do Instituto.
(continua na página 4)
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