_ portal 11 | 2005 _ portal 11 | 2005 Por t a l a fechar... Homenagem póstuma ao Dr. Francisco Tomatas A memória do Dr. Francisco Tomatas foi evocada em cerimónias realizadas na manhã de 24 de Novembro. Numa homenagem póstuma ao docente, membros da comunidade académica do IPP participaram numa missa, celebrada na Sé Catedral, numa romagem à campa e no descerramento de uma placa no auditório da ESTG. Neste último acto, foram deixados sentidos testemunhos. “Estamos aqui para perpetuar a sua memória, conferindo à assoalhada mais nobre desta casa o seu nome. Desta forma, nós garantimos que o seu nome não é esquecido e a sua memória também não. Estamos a recordar um homem simples; estamos a recordar um homem que tinha como imagem de marca o seu sorriso. Estamos a recordar um homem que, acima de tudo honrava a sua palavra, acima de tudo era fiel aos amigos e acima de tudo nunca perdia a sua postura” disse sobre o seu antecessor o Dr. Patrício Vilar, actual presidente do Conselho Directivo. O Dr. Francisco Tomatas leccionava na ESTG, desde 1990, e foi presidente do Conselho Directivo durante sete anos. “É importante que este agradecimento que lhe fazemos seja a marca indelével para a posteridade e que não se esqueça aquilo que ele foi nesta Escola, neste Instituto”, desejou o Dr. Azevedo Coutinho, presidente da Assembleia de Representantes da Escola. Também na condição de amigo, o presidente do IPP recordou o trabalho e perfil do homenageado. O Dr. Nuno Oliveira confidenciou apenas ter visto o Dr. Tomatas zangado uma vez, não obstante as situações difíceis com as quais se confrontou, derivadas da sua actividade profissional na Escola. Considerou que perante tal, no ex-dirigente Ano 7 . Número 61. Boletim Mensal do Instituto Politécnico de Portalegre 11 | 2oo5 Os nossos Dias prevaleceu sempre “uma postura correcta de diálogo, simpatia e coerência”. “É justíssima a homenagem que a Escola lhe presta ao colocar esta placa aqui, ao dar o seu nome a esta sala nobre, a sala mais importante desta Escola. E é também justíssima a integração que o Instituto Politécnico faz desta homenagem nas comemorações do seu dia”, concluiu o presidente do IPP. A esposa, os dois filhos, familiares e amigos do Dr. Tomatas também se associaram a esta homenagem prestada pelo Politécnico. 3 1 IPP assina protocolo com ginásio de manutenção física A comunidade do Instituto Politécnico de Portalegre usufrui de descontos no Bluegym Fitness. Em virtude do protocolo estabelecido entre o IPP e este ginásio de Portalegre, a 16 de Novembro, são oferecidas regalias a estudantes, docentes, funcionários e sócios da Associação dos Antigos Alunos, bem como a familiares ascendentes e descendentes em grau directo, mediante condições específicas. A taxa de inscrição no ginásio beneficia de uma redução de 50% e o valor das quotas difere consoante os beneficiários e a modalidade de acesso escolhida. Localizado na Avenida das Descobertas, o ginásio dispõe de instrutores qualificados e de condições para a prática de Musculação, Body Combat, Body Pump, Cycling, Hip-Hop, Step, Localizada, Gap e Latin Power. Para aceder aos benefícios proporcionados pelo protocolo, os interessados deverão inscrever-se no Bluegym Fitness e apresentar um comprovativo da sua ligação ao IPP. Cantina Central em construção A obra de construção da cantina central começou, no dia 28 de Novembro. A assinatura do auto de consignação dos trabalhos realizou-se a 18 deste mês, com a empresa CONSTROPE, Construções S.A. Espera-se que a cantina possa começar a ser utilizada, no início do próximo ano lectivo. Ficha Técnica Edição Gabinete de Relações Públicas e Cooperação do Instituto Politécnico de Portalegre Director Nuno Oliveira Redacção Maria do Carmo Maridalho Secretariado Susana Dias Paginação Margarida Dias Periodicidade Mensal Contactos Praça do Município Apartado 84 7301- 901 Portalegre Tel. 245 301 500 Fax. 245 330 353 Site www.ipportalegre.pt E-mail [email protected] 2 No Dia do IPP, a instituição tem procurado dar corpo a um conjunto de iniciativas que visam juntar a comunidade académica e envolvente. Em torno de reflexões, na atribuição de incentivos aos melhores alunos, reconhecendo a acção de quem persegue a excelência e dos que ajudaram e têm ajudado a fazer esta casa. Assim se celebrou, com estes e outros momentos, de 23 a 26 de Novembro, a existência do Instituto Politécnico de Portalegre. Num momento particularmente difícil Na sessão solene do Dia do IPP, o presidente não escondeu os problemas que se colocam ao Instituto. Mais uma vez, alertou publicamente para “a ausência de qualquer financiamento de PIDDAC para os Serviços Centrais e a manutenção, para 2006, de um orçamento já deficitário em 2004 e que, como é natural, ainda mais o será no corrente ano.” E informou: “as verbas transferidas do Orçamento de Estado para o IPP não chegam para pagar aos professores e aos funcionários do Instituto e das Escolas”. A suborçamentação do Instituto tem-se agudizado, o que levou o dirigente a concluir: “esgotados os modelos de gestão e a racionalidade, deixam de existir procedimentos financeiros e inovadores que nos valham”. O facto de a conjuntura não ser favorável ao Instituto poderá vir a afectar a Cidade e a Região, uma realidade para a qual alertou. O Dr. Nuno Oliveira exigiu para o Instituto “mais respeito e atenção Homenagem póstuma ao Dr. Francisco Tomatas (1); inauguração da 2.ª fase das instalações da ESAE, no Quartel do Trem (2); homenagem ao comendador Rui Nabeiro (3). da tutela e de outros potenciais parceiros” e garantiu continuar a empenhar-se junto do poder central “para tentar demonstrar a razão que nos assiste e a importância de passarmos a ser merecedores de um tratamento mais adequado ao esforço e à qualidade do que fazemos”. Cooperação e abertura à sociedade civil A definição de políticas transversais ao Instituto e a cooperação com a comunidade afiguram-se como práticas, cada vez mais, a seguir. Estas conclusões são partilhadas pelos responsáveis pelo IPP e pelas Escolas. O Dr. Nuno Oliveira concretizou: “… entendemos que o papel do Instituto não se esgota na formação inicial dos seus alunos. Vai muito para além disso, exigindo-se-lhe uma intervenção activa na dinamização científica, técnica e cultural da sociedade em que está inserido.” Entende que a abertura à sociedade civil passa por colocar ao dispor da comunidade toda a capacidade científica instalada nas Escolas do Instituto e passa, como tem sucedido, por disponibilizar instalações, equipamentos e recursos humanos e pela concretização de iniciativas de diversa índole, como congressos, conferências, exposições, etc. O dirigente defendeu que a intervenção seja recíproca e, como tal, salientou a importância de uma participação activa e interessada dos parceiros da sociedade civil nos lugares a que estatutariamente têm direito, em órgãos como os Conselhos Consultivos das Escolas e a Assembleia Geral e o Conselho Geral do Instituto. (continua na página 4) _ portal 11 | 2005 conhecer editorial Enf. Adriano Pedro Coordenador do Curso de Pós-graduação em Gestão de Unidades de Saúde Gestão de Unidades de Saúde A Pós-graduação em Gestão de Unidades de Saúde surgiu de uma parceria entre duas Unidades Orgânicas do Instituto Politécnico de Portalegre, a Escola Superior de Saúde e a Escola Superior de Tecnologia e Gestão, utilizando as sinergias próprias de cada escola, fundindo os domínios do conhecimento da gestão e da saúde, apresentando-se como uma iniciativa inovadora num sector de actividade particularmente relevante na sociedade portuguesa. Na sua concepção estiveram subjacentes três elementos fundamentais: - A estrutura curricular, os conteúdos dos módulos e a abordagem das matérias dirigida à realidade das unidades e serviços de saúde nas suas diferentes modalidades, traduzindo uma visão aplicada da gestão e das suas particularidades neste sector; - A sua estrutura multidisciplinar, assegurando-se não só uma análise detalhada das principais áreas da gestão face à especificidade do sector, como também uma efectiva capacidade de integração de técnicas e instrumentos numa visão global da actuação; - A preocupação transversal com a qualidade, garantindo uma estreita articulação entre os conhecimentos da gestão e a realidade concreta dos serviços de saúde. A experiência do corpo docente e as vivências dos alunos permitem uma partilha de experiências e um enriquecimento contínuo de todos os intervenientes. Esta Pós-graduação visa, assim, dotar os técnicos de saúde de uma perspectiva integrada, actual e aplicada às unidades de saúde, de competências e uma visão da gestão que valorize o exercício ou a participação em funções de coordenação e direcção naquelas unidades. Após a conclusão do 1º Curso de Pós-graduação e em pleno funcionamento do 2º Curso perspectiva-se a possibilidade de, em parceria com a Universidade da Beira Interior, que esta Pós-graduação em Gestão de Unidades de Saúde venha a constituir a componente curricular do Curso de Mestrado a surgir com a mesma nomenclatura, alargando os horizontes das Escolas implicadas e acima de tudo poder proporcionar aos técnicos de saúde uma oferta formativa adequada às necessidades por todos sentidas. REUNIÃO da COMISSÃO PERMANENTE do CONSELHO GERAL A Comissão Permanente do Conselho Geral reuniu a 26 de Outubro, na Escola Superior Agrária de Elvas. Um dos pontos da ordem de trabalhos foi a oferta formativa para o ano lectivo de 2006/2007, tendo sido expostas possíveis propostas de criação e reformulação de cursos nas quatro Escolas. Sobre a situação orçamental, o presidente do IPP apresentou um mapa demonstrativo das dificuldades, evidenciadas no pedido de reforço dirigido à DGES. Constatou-se que o plafond de OE atribuído para o próximo _ portal 11 | 2005 ano deixa antever ainda maiores dificuldades orçamentais. A presidente do Conselho Directivo da Escola Superior de Saúde informou que a participação no Congresso Nacional de Hipertensão Arterial, realizado em Maceió, Brasil, decorreu de forma positiva e anunciou que existe a hipótese de a terceira edição do evento poder ser realizada em Portugal. Também no âmbito da cooperação internacional, o Dr. Patrício Vilar informou que está em perspectiva a organização do I congresso conjunto da Extremadura espanhola e do Alentejo, tendo em vista a criação de um Centro Avançado de Serviços, a instalar em Badajoz. A parceria entre a Escola Superior de Educação e a Câmara Municipal de Portalegre foi salientada pelo Dr. Albano Silva. Mencionou o projecto da Carta Educativa do Concelho de Portalegre, desenvolvido com o pelouro da Educação e os 20 000 minutos de Ciência, actividade desenvolvida entre a ESE e a biblioteca municipal. Quando iniciou o primeiro mandato como presidente da Associação de Estudantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, conta que recebeu uma estrutura com problemas financeiros. Ao fim de dois anos como dirigente associativo, anuncia com satisfação poder apresentar um saldo financeiro bastante positivo, conseguido “com trabalho, com empenho e acima de tudo muito voluntariado”. À preocupação que tem demonstrado em bem planear “o investimento e o seu retorno”, não será alheio o facto de ser aluno do curso de Contabilidade e Auditoria, no quarto ano, e de contar com colaboradores que partilham das mesmas preocupações. Actualmente, é trabalhador-estudante. Trabalha na recepção do Hotel Sol e Serra, em Castelo de Vide, e em Agosto foi director de um aparthotel, em Albufeira, também pertencente ao grupo hoteleiro Fernando Barata. Esta última experiência permitiu-lhe confirmar o interesse pela área da Gestão. Estar à frente da Associação de Estudantes tem-lhe proporcionado desenvolver tarefas que também não se importaria de desenvolver, profissionalmente, numa grande empresa de organização de eventos. A participação no Rock in Rio, como membro de uma equipa de venda, veio reforçar o interesse por esta área. “Dá-me prazer a possibilidade de poder negociar contratos e agendar – logisticamente e contratualmente – espectáculos, fazer com que as pessoas que lá vão se divirtam e ao mesmo tempo proporcionar que esse evento dê alguma rentabilidade, para que o outro a seguir ainda seja melhor.” É membro da Assembleia Geral do IPP e pertence à Assembleia de Freguesia da Junta de Freguesia da Sé. Em 2003, então como responsável pelo Desporto, na AE, ajudou a formar uma equipa de Futsal federada da Escola. Continua a coordenar esta formação que tem evoluído, conseguindo excelentes resultados desportivos, em torneios locais e no Campeonato Distrital de Seniores de Futsal da Associação de Futebol de Portalegre. docente Nome Clara Martins Caldeira da Ponte e Sousa Data de Nascimento 21.12.1978 Naturalidade Elvas aluno Nome Alexandre João Gonçalves Garcia Data de Nascimento 14.01.1980 Naturalidade Portalegre Coordenadora do curso de Gestão de Espaços Verdes, em discurso directo, sintetiza o papel dos futuros diplomados nesta área, que sairão capacitados para “a constituição de empresas especializadas em todas as tarefas prévias, de execução e de manutenção de locais de vivência, fruição e/ou lazer associado a espaços onde a componente vegetal é essencial, bem como em serviços do Estado, onde serão o elo de ligação fundamental entre o Arquitecto Paisagista, projectista de espaços verdes, e o terreno onde a execução e manutenção, em contacto com os trabalhadores, é factor determinante para o sucesso do uso do espaço ao nível do consumidor final – o cidadão.” Do seu percurso profissional destaca a experiência na aplicação do processo de ordenamento do território ao nível regional na avaliação do Plano Regional de Ordenamento do Território do Litoral Alentejano como base para a sua revisão, feita na Comissão de Coordenação Regional do Alentejo, em Évora, bem como a experiência no Gabinete Técnico Local do Município de Fronteira, onde pôs em prática os conhecimentos relativos à gestão de espaços verdes. É docente da Escola Superior Agrária de Elvas, desde Novembro de 2004. Atraiu-a a “juventude e arrojo” do projecto da ESAE, onde sabia poder ajudar a concretizar “um objectivo de inovação” na formação de técnicos superiores de sucesso, numa área onde trabalhou e onde diz ter retirado indicadores de confiança quanto à probabilidade de inserção profissional. Licenciada em Arquitectura Paisagista, pela Universidade de Évora, pretende prosseguir estudos ao nível do doutoramento. Os tempos livres são passados com o marido e o filho de sete meses. Ao ritmo possível, na herdade da família, conta que procura aplicar “os bons conceitos da gestão de espaços verdes, através da execução manual de variadas tarefas, não só típicas da jardinagem, mas também da exploração silvícola do montado”. Viajar, fazer caminhadas e nadar são outras actividades que pratica quando tem disponibilidade. Começou a trabalhar na Escola Superior de Educação, em 1993. No início teve a seu cargo a paginação da revista Aprender, tarefa que mais tarde foi conciliando com a prestação de apoio ao Centro de Informática e ao Centro Documental, onde se estabeleceu. No dia-a-dia, trata do empréstimo e arrumação de livros e presta apoio aos utilizadores. Dá entrada aos periódicos e faz analíticos: procede à identificação de artigos, de forma a facilitar aos utentes o acesso à informação por temas. Refere que o Centro Documental tem mantido a procura, ao longo dos anos, e apresenta alguns números elucidativos da dimensão do espaço onde trabalha: 4200 leitores inscritos, 24 000 livros e 800 títulos de periódicos, para além de outros suportes documentais disponíveis. Anteriormente à vinda para a ESE, este Técnico Profissional de 1ª Classe trabalhou na Câmara Municipal de Portalegre, como dinamizador de uma Rede de Intercâmbio e Apoio, na área do artesanato. Gosta bastante daquilo que hoje faz profissionalmente, embora partilhe que o seu sonho de sempre foi seguir enfermagem. Dedica-se à aquarofilia e à filatelia nas suas horas de lazer e confidencia que na sua mesa-de-cabeceira existe sempre uma média de quatro ou cinco livros. funcionário Nome Joaquim José da Silva Marchão Data de Nascimento 19.07.1969 Naturalidade Reguengo – Portalegre _ portal 11 | 2005 _3 portal 11 | 2005 Novo Conselho Directivo assume destinos da ESE conhecer Laboratório de Informática E1.3 Desde este ano lectivo, a Escola Superior de Tecnologia e Gestão dispõe de mais um laboratório de informática. Localizado na extensão da ESTG, o espaço conta com 15 postos de trabalho, ligados em rede e ao edifício principal por fibra óptica e com ligação permanente à Internet. Este laboratório encontra-se particularmente ligado à licenciatura em Engenharia Informática. Está apetrechado com hardware recente, software de apoio às disciplinas aí ministradas e projector de dados. Também aqui decorrem serviços de formação, mediante requisição e actividades do Laboratório de Animação. Em cerimónia realizada na tarde de 21 de Novembro, foram empossados os membros do novo Conselho Directivo da Escola Superior de Educação de Portalegre. O Dr. Albano Silva repete mandato como presidente, o Dr. Fernando Oliveira e a Dra. Teresa Coelho são os novos vice-presidentes. Como suplentes, foram eleitos os docentes Dr. Fernando Rebola e Dra. Maria Cristina Sala e o funcionário Jorge Santos. A funcionária Maria José Quarenta e a aluna Rute Casaca são, respectivamente, a representante do pessoal não docente e a representante dos estudantes no Conselho Directivo. Docente responsável pelo Lab. - Eng. Valentim Realinho A nossa razão de ser As comemorações do Dia do IPP começaram, propositadamente, com uma jornada dedicada ao “aluno”, a 23 de Novembro. A Tunapapasmisto, as Tuninfas, a Tun’Ameixas, a EnfTuna e o Grupo de Serenatas partilharam recordações guardadas nos seus álbuns de fotografias, numa exposição patente nos Serviços Centrais. A inauguração da mostra foi animada ao som de tunas e pela comemoração do terceiro aniversário do grupo da Escola Superior de Saúde. Na ocasião, o Antigos alunos reunidos A Associação dos Antigos Alunos realizou um jantar, a 26 de Novembro, com o objectivo de reunir quem estudou no IPP. Com cerca de meia centena de ex-alunos, o evento não suscitou a adesão desejável, mas juntou um número significativo de gerações de antigos alunos de diferentes cursos, que se juntaram para recordar as suas vivências na instituição. O Governador Civil de Portalegre, o presidente da Câmara Municipal local e o responsável pelo pelouro da Juventude acederam ao convite de participar neste convívio, realizado nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Portalegre Esta foi a primeira vez que se assinalou o Dia do Antigo Aluno do IPP, que a Associação instituiu no sábado que antecede ou precede o Dia do Instituto. presidente do IPP destacou a importância destas actividades desenvolvidas pelos alunos, paralelamente à actividade escolar, por transmitirem dinamismo, juventude, irreverência e alegria. À noite, foi projectado o filme “A Intérprete” e os festejos do primeiro dia terminaram com a actuação do grupo de serenatas, nos Serviços Centrais. Na sessão solene do Dia do IPP, a representante dos alunos manifestou a sua preocupação pelo desinteresse dos colegas na participação na vida académica. Tânia Paiva, a também presidente da AE ESE, deu os parabéns ao Instituto “que não se extingue nas próprias aulas e onde é possível crescer a nível pessoal e profissional”. Orientações, desafios e fragilidades No salão nobre da Escola, depois de assinar o termo de posse, o Dr. Albano Silva apresentou as ideias fortes que vão nortear o trabalho da sua equipa, nos próximos três anos. A orientação estratégica anunciada dá continuidade a uma matriz de desenvolvimento que tem por base “pensar de forma integrada o desenvolvimento da ESEP e o seu papel no desenvolvimento da região”. Aqui, disse inscreverem-se as seguintes orientações/desafios: - Continuar a apostar na diversificação da oferta formativa, nos domínios da formação inicial, contínua, especializada e pós-graduada, ao mesmo tempo que se consolida a existente; - Assumir um novo paradigma de intervenção formativa, numa óptica de formação ao longo da vida. Uma prioridade que passa quer pela formação contínua, especializada e pós-graduada de outros públicos; quer pelo reconhecimento, valorização e certificação de competências de jovens e adultos pouco escolarizados, pouco qualificados ou com baixo potencial de empregabilidade; - Aprofundar o percurso de desenvolvimento de projectos, que permite o reforço do papel da Escola no desenvolvimento local e regional, sustentando esta intervenção com o crescimento de receitas próprias; - Criar condições para uma actualização e formação continuada de docentes e funcionários; - Repensar e fortalecer o papel do Centro de Recursos e Animação Pedagógica (CRAP); - Reflectir sobre processos de organização do trabalho docente e não docente e melhorar as condições de trabalho para alunos, professores e funcionários; - Afirmar e valorizar uma linha editorial da Escola, na qual tem um papel de destaque a revista Aprender; - Assumir o processo de Bolonha como uma oportunidade de aprendizagem colectiva de novos processos de trabalho pedagógico e científico. O Conselho Directivo pretende vivificar estruturas de apoio e coordenação no âmbito das relações internacionais, da formação inicial, da formação especializada e pós-graduada, bem como ao nível do CRAP. Disponibilizar melhores condições de trabalho para a comunidade escolar passará pela requalificação de espaços. Numa primeira fase, a preocupação do Conselho Directivo tem a ver com a criação de melhores acessibilidades dentro da Escola, novos gabinetes e a instalação do centro de reconhecimento e validação de competências. Com a libertação do espaço da cantina, numa segunda fase, perspectiva-se a criação de novas salas de aula e espaços de trabalho e de lazer para os alunos. A aposta na diversificação das áreas de intervenção da Escola foi ganha. O presidente do Conselho Directivo informou que, sem descer significativamente o número de alunos da formação inicial, a Escola pôde manter o seu corpo docente, em que 70% já possui o grau de mestre ou doutor. Financeiramente, a Escola apresenta uma tendência para aumentar a percentagem das receitas próprias não provenientes do Orçamento de Estado. A criação do quadro de pessoal não docente; o desbloqueamento de concursos para progressão e promoção de funcionários; o alargamento do quadro de pessoal docente e a possibilidade de vir a contar com um secretário são aspirações da Escola que o dirigente disse esperar ver cumpridas. Deixou claro que a resolução de algumas destas dificuldades se prende com restrições de natureza superior e não depende da própria Escola ou do IPP. Aspirações e dificuldades As dificuldades expostas também fazem parte do rol de preocupações do Instituto. Para o seu presidente, ao fim de oito anos, o envio permanente de propostas de quadro de pessoal não docente, sem concretização prevista, traduz-se “numa insegurança muito grande” para os funcionários. Sem sucesso pugna-se, há mais de seis anos, pelo alargamento dos quadros de pessoal docente da ESE e da ESTG (os dois únicos quadros que foram aprovados e que ainda não foram alargados). A inexistência de quadros e de mecanismos financeiros não permite que possa ser dada cobertura legal às promoções que se desejariam fazer. Traçado um cenário pouco animador, o Dr. Nuno Oliveira agradeceu a disponibilidade que sempre tem encontrado por parte dos órgãos dirigentes, dos docentes e dos funcionários das Escolas. “Nós por força, provavelmente, da compreensão, do diálogo, da solidariedade institucional, que é regra, felizmente, nesta instituição, temos sido capazes de ultrapassar o que eu considero que tem sido o período mais negro da história financeira e organizacional das instituições superiores politécnicas”, considerou. O presidente do IPP evocou os novos modelos de avaliação internacional do ensino superior – que neste dia foram apresentados pelo Governo – e desejou que seja feita uma comparação entre o Instituto e as suas Escolas e outras instituições de ensino superior. O IPP sairia beneficiado de uma avaliação da colocação dos diplomados, da racionalização de meios e da gestão de recursos financeiros, defendeu. _4 portal 11 | 2005 Os nossos Dias (Continuação da página 1) Comendador Rui Nabeiro distinguido como insigne empreendedor No seu Dia, o Instituto Politécnico de Portalegre, a única entidade de ensino superior do Norte Alentejano, homenageou um ilustre natural da região. Numa cerimónia singela, na sessão solene de 25 de Novembro, o comendador Manuel Rui Azinhais Nabeiro foi agraciado com um diploma que reconhece a sua capacidade empreendedora, dinamismo e brilhantismo. “A ele muito deve a população da nossa Região, em particular, e a economia portuguesa, em geral” disse o presidente do Instituto sobre o responsável e fundador do grupo económico Delta, evidenciando Sessão solene, no auditório dos Serviços Centrais. IPP reconhece trabalho de alunos e de funcionários Prémios para os melhores alunos Prémio “Farmácia Esteves Abreu” | Lénia Coelho, Enfermagem (16,81 val.); Prémio “Cidade de Elvas” | Ana Melo e Guida Gouveia, Engenharia Agrária e Desenvolvimento Regional - ramo de Agricultura Sustentável (14 val.); Prémio “Delta” | Octávio Alves, Engenharia Electromecânica (16,36 val.); Prémio “Câmara Municipal de Portalegre” | Sérgio Godinho, Animação Educativa e Sociocultural (16 val.). Prémios Caixa Geral de Depósitos | Diana Gil, Enfermagem (15,59 val.); Ana Macedo, Enfermagem Veterinária (14,91 val.); Ana Gonçalves, Marketing (16,48 val.); Isabel Rita, Serviço Social (15,56 val.). a qualidade do trabalho e as preocupações sociais do homenageado. De forma emocionada, o comendador agradeceu a distinção: “Eu sou o que sou, nasci como nasci e (…) pensando sempre em caminhar um caminho bom, saudável, encontrei pelo caminho essas pessoas que me dão essa coragem, essa força, porque cada jornada que passa, como esta, mais responsabilidade tenho na vida e, de facto, tenho muitos anos já, mas há quem tenha mais e estas responsabilidades obrigam a pensar que só termino no fim. Como toda a gente, mas uns querem terminar antes, mas a minha responsabilidade diz-me: termina no fim e essas responsabilidades são dadas por amigos, são dadas por todos vós e por isso a todos, com o coração e uma palavra muito amiga, um bem-haja, o meu muito obrigado”. Aposta no ensino superior em Elvas Pessoal docente e não docente com pelo menos 15 anos ao serviço do IPP (nome, categoria e data de início de funções) Os prémios para os melhores alunos são uma prova das parcerias que o IPP defende. Como já é habitual, no Dia do Instituto foram entregues os prémios “Caixa Geral de Depósitos”, “Câmara Municipal de Portalegre”, “Delta”, “Cidade de Elvas” e “Farmácia Esteves Abreu”, que distinguem os melhores estudantes das quatro Escolas do Instituto. Cada um destes prémios pecuniários regista o valor de 500 euros. Este ano, foi feita a entrega de diplomas de reconhecimento pelo seu labor a 51 funcionários – docentes e não docentes – com, pelo menos, 15 anos de serviço na instituição. _5 portal 11 | 2005 ESE | Abílio Amiguinho, professor adjunto (01.10.1986); Adelina Roque, assistente administrativa especialista (01.10.1987); Amélia Marchão, equiparada a professora adjunta - requisitada (16.02.1989); Ângelo Coelho, operário principal (05.11.1985); Avelino Bento, professor coordenador (01.10.1986); Branca Quesada, assistente administrativa especialista (01.02.1990); Carlos Afonso, professor adjunto (01.11.1986); Carlos Facha da Silva, assistente administrativo especialista (21.12.1987); Carlos Alves, equiparado a professor adjunto - requisitado (01.10.1986); Carlos Brandão, professor coordenador (01.10.1985); Catarina Raposo, professora adjunta (01.10.1986); Clementina Miranda, professora adjunta, (01.10.1986); Elsa Grave, auxiliar administrativa (27.09.1985); Fernando Oliveira, equiparado a professor adjunto - PEC (20.10.1989); Francisco Cid Carreteiro, professor adjunto (01.09.1990); Gracinda Paiva, auxiliar de acção educativa (01.01.1990); Isabel Vila Maior, professora coordenadora (01.10.1986); Isabel Ferreira, professora coordenadora (29.09.1987); João Vintém, professor adjunto (01.09.1987); Joaquim Augusto Vintém, professor adjunto (01.09.1988); Jorge Santos, técnico principal (08.05.1989); José Travassos, professor coordenador (28.06.1985); Manuel Pinheiro, equiparado a professor adjunto - requisitado (01.09.1990); Maria João Reis, equiparada a professora adjunta - PEC (01.11.1990); Maria João Mogarro, professora coordenadora (01.10.1986); Maria José Quarenta, técnica profissional espec. principal de BD (05.11.1986); Maria José Martins, professora adjunta (29.09.1987); Maria Leonor Martinho, assistente administrativa especialista (01.09.1987); Maria Luísa Panaças, equiparada a professora adjunta - PEC (28.11.1990); Mário Ceia, professor coordenador (28.06.1985); Rosalina Correia, professora adjunta (01.10.1986); Teresa Coelho, professora adjunta (17.11.1990); Graça Cebola, professora adjunta (01.09.1988); Hermenegildo Correia, professor adjunto (01.10.1986). ESTG | Ana Ventura, técnica profissional especialista (01.11.1990); Isabel Machado, professora adjunta (02.11.1990); José Lopes de Carvalho, professor coordenador (01.09.1990); José Luís Baptista, assistente administrativo especialista (05.11.1985); Maria Alice Alves, técnica profissional esp. principal de BD (15.05.1986); Maria Catarina Martins, técnica superior de 2.ª classe de BD (11.12.1989); Maria da Conceição Laranjo, assistente administrativa especialista (01.01.1990); Silvina Oliveira, professora adjunta (01.10.1986); Silvina Póvoas, auxiliar de manutenção (04.11.1990). SAS | António Ventura, assistente administrativo especialista (19.10.1989); Maria da Conceição Freire, assistente administrativa especialista (08.11.1989). SC | António Felício, assistente administrativo especialista (19.01.1988); Maria Amélia Rita, telefonista (01.01.1990); Maria Inês Bilé, técnica profissional principal (16.01.1989); Maria de Lurdes Bonacho, chefe de repartição (01.01.1990); Marta Pereira, assistente administrativa especialista (01.01.1986); Nuno Oliveira, presidente do IPP (05.02.1986). A inauguração da segunda fase das instalações da Escola Superior Agrária de Elvas foi um dos actos realizados a 25 de Novembro. Um ano depois de transferir as actividades lectivas para uma ala remodelada do edifício do antigo Quartel do Trem, a Escola consegue juntar todos os seus serviços neste espaço. “Com as obras que foram realizadas este ano, com a readaptação de uma parte do edifício, com esta fachada renovada, não restarão dúvidas de que no Instituto Politécnico de Portalegre, por vontade do seu presidente e por vontade dos dirigentes do IPP, o ensino superior se instale definitivamente com qualidade, com dignidade, nesta nossa cidade” afirmou o presidente da Escola. O Prof. Francisco Rodrigues fez votos para que no próximo ano possa ser inaugurada a terceira fase, com a totalidade das instalações remodeladas. Agradeceu o empenho do Dr. Nuno Oliveira, à Caixa Geral de Depósitos – agência de Elvas – a doação de algum equipamento que tinha disponível, para apetrechar a Escola, e à Câmara Municipal o apoio que tem dado, sempre que solicitado. A ESAE chegou a encontrar-se dispersa por seis sítios diferentes. Ao conseguir localizá-la num único espaço, verifica-se um corte nas despesas com o pagamento de rendas, de deslocações e de comunicações. A expansão física da Escola não só traz benefícios de ordem prática, como deverá servir de impulso a novos projectos a desenvolver em Elvas. Como adiantou o presidente do IPP, aqui poderão vir a funcionar outras componentes formativas diferentes das agora ministradas, através da criação de propostas de cursos, transversais às unidades orgânicas do Instituto. Também é ponderado o funcionamento de uma unidade de pós-graduações, o segundo ciclo de estudos previsto no Processo de Bolonha. O Dr. Nuno Oliveira referiu não estar desatento à recuperação do resto do edifício e divulgou que, recentemente, foi entregue uma reformulação da candidatura apresentada ao POCI 2010 para financiamento da intervenção. Na ocasião, o dirigente elogiou a equipa que consigo trabalha. À semelhança da primeira ala intervencionada, também para esta readaptação contou com o Gabinete Técnico do Instituto, para conceber e acompanhar o projecto, e com funcionários do IPP e das Escolas, que habitualmente desempenham funções de vigilantes, jardineiros ou auxiliares de manutenção, para concretizar a obra. O presidente da Câmara Municipal de Elvas também se deslocou à Avenida 14 de Janeiro, para conhecer a segunda fase das novas instalações da ESAE. Rondão de Almeida destacou o facto de a obra ter sido concretizada, mesmo sem os meios desejáveis para o efeito. Dirigindo-se ao presidente do IPP, o autarca afirmou: “ser capaz, através da boa gestão corrente da sua instituição, de retirar elementos para criar esta riqueza tão grande no meu concelho, é coisa que os elvenses não poderão nunca esquecer”. _4 portal 11 | 2005 Os nossos Dias (Continuação da página 1) Comendador Rui Nabeiro distinguido como insigne empreendedor No seu Dia, o Instituto Politécnico de Portalegre, a única entidade de ensino superior do Norte Alentejano, homenageou um ilustre natural da região. Numa cerimónia singela, na sessão solene de 25 de Novembro, o comendador Manuel Rui Azinhais Nabeiro foi agraciado com um diploma que reconhece a sua capacidade empreendedora, dinamismo e brilhantismo. “A ele muito deve a população da nossa Região, em particular, e a economia portuguesa, em geral” disse o presidente do Instituto sobre o responsável e fundador do grupo económico Delta, evidenciando Sessão solene, no auditório dos Serviços Centrais. IPP reconhece trabalho de alunos e de funcionários Prémios para os melhores alunos Prémio “Farmácia Esteves Abreu” | Lénia Coelho, Enfermagem (16,81 val.); Prémio “Cidade de Elvas” | Ana Melo e Guida Gouveia, Engenharia Agrária e Desenvolvimento Regional - ramo de Agricultura Sustentável (14 val.); Prémio “Delta” | Octávio Alves, Engenharia Electromecânica (16,36 val.); Prémio “Câmara Municipal de Portalegre” | Sérgio Godinho, Animação Educativa e Sociocultural (16 val.). Prémios Caixa Geral de Depósitos | Diana Gil, Enfermagem (15,59 val.); Ana Macedo, Enfermagem Veterinária (14,91 val.); Ana Gonçalves, Marketing (16,48 val.); Isabel Rita, Serviço Social (15,56 val.). a qualidade do trabalho e as preocupações sociais do homenageado. De forma emocionada, o comendador agradeceu a distinção: “Eu sou o que sou, nasci como nasci e (…) pensando sempre em caminhar um caminho bom, saudável, encontrei pelo caminho essas pessoas que me dão essa coragem, essa força, porque cada jornada que passa, como esta, mais responsabilidade tenho na vida e, de facto, tenho muitos anos já, mas há quem tenha mais e estas responsabilidades obrigam a pensar que só termino no fim. Como toda a gente, mas uns querem terminar antes, mas a minha responsabilidade diz-me: termina no fim e essas responsabilidades são dadas por amigos, são dadas por todos vós e por isso a todos, com o coração e uma palavra muito amiga, um bem-haja, o meu muito obrigado”. Aposta no ensino superior em Elvas Pessoal docente e não docente com pelo menos 15 anos ao serviço do IPP (nome, categoria e data de início de funções) Os prémios para os melhores alunos são uma prova das parcerias que o IPP defende. Como já é habitual, no Dia do Instituto foram entregues os prémios “Caixa Geral de Depósitos”, “Câmara Municipal de Portalegre”, “Delta”, “Cidade de Elvas” e “Farmácia Esteves Abreu”, que distinguem os melhores estudantes das quatro Escolas do Instituto. Cada um destes prémios pecuniários regista o valor de 500 euros. Este ano, foi feita a entrega de diplomas de reconhecimento pelo seu labor a 51 funcionários – docentes e não docentes – com, pelo menos, 15 anos de serviço na instituição. _5 portal 11 | 2005 ESE | Abílio Amiguinho, professor adjunto (01.10.1986); Adelina Roque, assistente administrativa especialista (01.10.1987); Amélia Marchão, equiparada a professora adjunta - requisitada (16.02.1989); Ângelo Coelho, operário principal (05.11.1985); Avelino Bento, professor coordenador (01.10.1986); Branca Quesada, assistente administrativa especialista (01.02.1990); Carlos Afonso, professor adjunto (01.11.1986); Carlos Facha da Silva, assistente administrativo especialista (21.12.1987); Carlos Alves, equiparado a professor adjunto - requisitado (01.10.1986); Carlos Brandão, professor coordenador (01.10.1985); Catarina Raposo, professora adjunta (01.10.1986); Clementina Miranda, professora adjunta, (01.10.1986); Elsa Grave, auxiliar administrativa (27.09.1985); Fernando Oliveira, equiparado a professor adjunto - PEC (20.10.1989); Francisco Cid Carreteiro, professor adjunto (01.09.1990); Gracinda Paiva, auxiliar de acção educativa (01.01.1990); Isabel Vila Maior, professora coordenadora (01.10.1986); Isabel Ferreira, professora coordenadora (29.09.1987); João Vintém, professor adjunto (01.09.1987); Joaquim Augusto Vintém, professor adjunto (01.09.1988); Jorge Santos, técnico principal (08.05.1989); José Travassos, professor coordenador (28.06.1985); Manuel Pinheiro, equiparado a professor adjunto - requisitado (01.09.1990); Maria João Reis, equiparada a professora adjunta - PEC (01.11.1990); Maria João Mogarro, professora coordenadora (01.10.1986); Maria José Quarenta, técnica profissional espec. principal de BD (05.11.1986); Maria José Martins, professora adjunta (29.09.1987); Maria Leonor Martinho, assistente administrativa especialista (01.09.1987); Maria Luísa Panaças, equiparada a professora adjunta - PEC (28.11.1990); Mário Ceia, professor coordenador (28.06.1985); Rosalina Correia, professora adjunta (01.10.1986); Teresa Coelho, professora adjunta (17.11.1990); Graça Cebola, professora adjunta (01.09.1988); Hermenegildo Correia, professor adjunto (01.10.1986). ESTG | Ana Ventura, técnica profissional especialista (01.11.1990); Isabel Machado, professora adjunta (02.11.1990); José Lopes de Carvalho, professor coordenador (01.09.1990); José Luís Baptista, assistente administrativo especialista (05.11.1985); Maria Alice Alves, técnica profissional esp. principal de BD (15.05.1986); Maria Catarina Martins, técnica superior de 2.ª classe de BD (11.12.1989); Maria da Conceição Laranjo, assistente administrativa especialista (01.01.1990); Silvina Oliveira, professora adjunta (01.10.1986); Silvina Póvoas, auxiliar de manutenção (04.11.1990). SAS | António Ventura, assistente administrativo especialista (19.10.1989); Maria da Conceição Freire, assistente administrativa especialista (08.11.1989). SC | António Felício, assistente administrativo especialista (19.01.1988); Maria Amélia Rita, telefonista (01.01.1990); Maria Inês Bilé, técnica profissional principal (16.01.1989); Maria de Lurdes Bonacho, chefe de repartição (01.01.1990); Marta Pereira, assistente administrativa especialista (01.01.1986); Nuno Oliveira, presidente do IPP (05.02.1986). A inauguração da segunda fase das instalações da Escola Superior Agrária de Elvas foi um dos actos realizados a 25 de Novembro. Um ano depois de transferir as actividades lectivas para uma ala remodelada do edifício do antigo Quartel do Trem, a Escola consegue juntar todos os seus serviços neste espaço. “Com as obras que foram realizadas este ano, com a readaptação de uma parte do edifício, com esta fachada renovada, não restarão dúvidas de que no Instituto Politécnico de Portalegre, por vontade do seu presidente e por vontade dos dirigentes do IPP, o ensino superior se instale definitivamente com qualidade, com dignidade, nesta nossa cidade” afirmou o presidente da Escola. O Prof. Francisco Rodrigues fez votos para que no próximo ano possa ser inaugurada a terceira fase, com a totalidade das instalações remodeladas. Agradeceu o empenho do Dr. Nuno Oliveira, à Caixa Geral de Depósitos – agência de Elvas – a doação de algum equipamento que tinha disponível, para apetrechar a Escola, e à Câmara Municipal o apoio que tem dado, sempre que solicitado. A ESAE chegou a encontrar-se dispersa por seis sítios diferentes. Ao conseguir localizá-la num único espaço, verifica-se um corte nas despesas com o pagamento de rendas, de deslocações e de comunicações. A expansão física da Escola não só traz benefícios de ordem prática, como deverá servir de impulso a novos projectos a desenvolver em Elvas. Como adiantou o presidente do IPP, aqui poderão vir a funcionar outras componentes formativas diferentes das agora ministradas, através da criação de propostas de cursos, transversais às unidades orgânicas do Instituto. Também é ponderado o funcionamento de uma unidade de pós-graduações, o segundo ciclo de estudos previsto no Processo de Bolonha. O Dr. Nuno Oliveira referiu não estar desatento à recuperação do resto do edifício e divulgou que, recentemente, foi entregue uma reformulação da candidatura apresentada ao POCI 2010 para financiamento da intervenção. Na ocasião, o dirigente elogiou a equipa que consigo trabalha. À semelhança da primeira ala intervencionada, também para esta readaptação contou com o Gabinete Técnico do Instituto, para conceber e acompanhar o projecto, e com funcionários do IPP e das Escolas, que habitualmente desempenham funções de vigilantes, jardineiros ou auxiliares de manutenção, para concretizar a obra. O presidente da Câmara Municipal de Elvas também se deslocou à Avenida 14 de Janeiro, para conhecer a segunda fase das novas instalações da ESAE. Rondão de Almeida destacou o facto de a obra ter sido concretizada, mesmo sem os meios desejáveis para o efeito. Dirigindo-se ao presidente do IPP, o autarca afirmou: “ser capaz, através da boa gestão corrente da sua instituição, de retirar elementos para criar esta riqueza tão grande no meu concelho, é coisa que os elvenses não poderão nunca esquecer”. _ portal 11 | 2005 _3 portal 11 | 2005 Novo Conselho Directivo assume destinos da ESE conhecer Laboratório de Informática E1.3 Desde este ano lectivo, a Escola Superior de Tecnologia e Gestão dispõe de mais um laboratório de informática. Localizado na extensão da ESTG, o espaço conta com 15 postos de trabalho, ligados em rede e ao edifício principal por fibra óptica e com ligação permanente à Internet. Este laboratório encontra-se particularmente ligado à licenciatura em Engenharia Informática. Está apetrechado com hardware recente, software de apoio às disciplinas aí ministradas e projector de dados. Também aqui decorrem serviços de formação, mediante requisição e actividades do Laboratório de Animação. Em cerimónia realizada na tarde de 21 de Novembro, foram empossados os membros do novo Conselho Directivo da Escola Superior de Educação de Portalegre. O Dr. Albano Silva repete mandato como presidente, o Dr. Fernando Oliveira e a Dra. Teresa Coelho são os novos vice-presidentes. Como suplentes, foram eleitos os docentes Dr. Fernando Rebola e Dra. Maria Cristina Sala e o funcionário Jorge Santos. A funcionária Maria José Quarenta e a aluna Rute Casaca são, respectivamente, a representante do pessoal não docente e a representante dos estudantes no Conselho Directivo. Docente responsável pelo Lab. - Eng. Valentim Realinho A nossa razão de ser As comemorações do Dia do IPP começaram, propositadamente, com uma jornada dedicada ao “aluno”, a 23 de Novembro. A Tunapapasmisto, as Tuninfas, a Tun’Ameixas, a EnfTuna e o Grupo de Serenatas partilharam recordações guardadas nos seus álbuns de fotografias, numa exposição patente nos Serviços Centrais. A inauguração da mostra foi animada ao som de tunas e pela comemoração do terceiro aniversário do grupo da Escola Superior de Saúde. Na ocasião, o Antigos alunos reunidos A Associação dos Antigos Alunos realizou um jantar, a 26 de Novembro, com o objectivo de reunir quem estudou no IPP. Com cerca de meia centena de ex-alunos, o evento não suscitou a adesão desejável, mas juntou um número significativo de gerações de antigos alunos de diferentes cursos, que se juntaram para recordar as suas vivências na instituição. O Governador Civil de Portalegre, o presidente da Câmara Municipal local e o responsável pelo pelouro da Juventude acederam ao convite de participar neste convívio, realizado nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Portalegre Esta foi a primeira vez que se assinalou o Dia do Antigo Aluno do IPP, que a Associação instituiu no sábado que antecede ou precede o Dia do Instituto. presidente do IPP destacou a importância destas actividades desenvolvidas pelos alunos, paralelamente à actividade escolar, por transmitirem dinamismo, juventude, irreverência e alegria. À noite, foi projectado o filme “A Intérprete” e os festejos do primeiro dia terminaram com a actuação do grupo de serenatas, nos Serviços Centrais. Na sessão solene do Dia do IPP, a representante dos alunos manifestou a sua preocupação pelo desinteresse dos colegas na participação na vida académica. Tânia Paiva, a também presidente da AE ESE, deu os parabéns ao Instituto “que não se extingue nas próprias aulas e onde é possível crescer a nível pessoal e profissional”. Orientações, desafios e fragilidades No salão nobre da Escola, depois de assinar o termo de posse, o Dr. Albano Silva apresentou as ideias fortes que vão nortear o trabalho da sua equipa, nos próximos três anos. A orientação estratégica anunciada dá continuidade a uma matriz de desenvolvimento que tem por base “pensar de forma integrada o desenvolvimento da ESEP e o seu papel no desenvolvimento da região”. Aqui, disse inscreverem-se as seguintes orientações/desafios: - Continuar a apostar na diversificação da oferta formativa, nos domínios da formação inicial, contínua, especializada e pós-graduada, ao mesmo tempo que se consolida a existente; - Assumir um novo paradigma de intervenção formativa, numa óptica de formação ao longo da vida. Uma prioridade que passa quer pela formação contínua, especializada e pós-graduada de outros públicos; quer pelo reconhecimento, valorização e certificação de competências de jovens e adultos pouco escolarizados, pouco qualificados ou com baixo potencial de empregabilidade; - Aprofundar o percurso de desenvolvimento de projectos, que permite o reforço do papel da Escola no desenvolvimento local e regional, sustentando esta intervenção com o crescimento de receitas próprias; - Criar condições para uma actualização e formação continuada de docentes e funcionários; - Repensar e fortalecer o papel do Centro de Recursos e Animação Pedagógica (CRAP); - Reflectir sobre processos de organização do trabalho docente e não docente e melhorar as condições de trabalho para alunos, professores e funcionários; - Afirmar e valorizar uma linha editorial da Escola, na qual tem um papel de destaque a revista Aprender; - Assumir o processo de Bolonha como uma oportunidade de aprendizagem colectiva de novos processos de trabalho pedagógico e científico. O Conselho Directivo pretende vivificar estruturas de apoio e coordenação no âmbito das relações internacionais, da formação inicial, da formação especializada e pós-graduada, bem como ao nível do CRAP. Disponibilizar melhores condições de trabalho para a comunidade escolar passará pela requalificação de espaços. Numa primeira fase, a preocupação do Conselho Directivo tem a ver com a criação de melhores acessibilidades dentro da Escola, novos gabinetes e a instalação do centro de reconhecimento e validação de competências. Com a libertação do espaço da cantina, numa segunda fase, perspectiva-se a criação de novas salas de aula e espaços de trabalho e de lazer para os alunos. A aposta na diversificação das áreas de intervenção da Escola foi ganha. O presidente do Conselho Directivo informou que, sem descer significativamente o número de alunos da formação inicial, a Escola pôde manter o seu corpo docente, em que 70% já possui o grau de mestre ou doutor. Financeiramente, a Escola apresenta uma tendência para aumentar a percentagem das receitas próprias não provenientes do Orçamento de Estado. A criação do quadro de pessoal não docente; o desbloqueamento de concursos para progressão e promoção de funcionários; o alargamento do quadro de pessoal docente e a possibilidade de vir a contar com um secretário são aspirações da Escola que o dirigente disse esperar ver cumpridas. Deixou claro que a resolução de algumas destas dificuldades se prende com restrições de natureza superior e não depende da própria Escola ou do IPP. Aspirações e dificuldades As dificuldades expostas também fazem parte do rol de preocupações do Instituto. Para o seu presidente, ao fim de oito anos, o envio permanente de propostas de quadro de pessoal não docente, sem concretização prevista, traduz-se “numa insegurança muito grande” para os funcionários. Sem sucesso pugna-se, há mais de seis anos, pelo alargamento dos quadros de pessoal docente da ESE e da ESTG (os dois únicos quadros que foram aprovados e que ainda não foram alargados). A inexistência de quadros e de mecanismos financeiros não permite que possa ser dada cobertura legal às promoções que se desejariam fazer. Traçado um cenário pouco animador, o Dr. Nuno Oliveira agradeceu a disponibilidade que sempre tem encontrado por parte dos órgãos dirigentes, dos docentes e dos funcionários das Escolas. “Nós por força, provavelmente, da compreensão, do diálogo, da solidariedade institucional, que é regra, felizmente, nesta instituição, temos sido capazes de ultrapassar o que eu considero que tem sido o período mais negro da história financeira e organizacional das instituições superiores politécnicas”, considerou. O presidente do IPP evocou os novos modelos de avaliação internacional do ensino superior – que neste dia foram apresentados pelo Governo – e desejou que seja feita uma comparação entre o Instituto e as suas Escolas e outras instituições de ensino superior. O IPP sairia beneficiado de uma avaliação da colocação dos diplomados, da racionalização de meios e da gestão de recursos financeiros, defendeu. _ portal 11 | 2005 conhecer editorial Enf. Adriano Pedro Coordenador do Curso de Pós-graduação em Gestão de Unidades de Saúde Gestão de Unidades de Saúde A Pós-graduação em Gestão de Unidades de Saúde surgiu de uma parceria entre duas Unidades Orgânicas do Instituto Politécnico de Portalegre, a Escola Superior de Saúde e a Escola Superior de Tecnologia e Gestão, utilizando as sinergias próprias de cada escola, fundindo os domínios do conhecimento da gestão e da saúde, apresentando-se como uma iniciativa inovadora num sector de actividade particularmente relevante na sociedade portuguesa. Na sua concepção estiveram subjacentes três elementos fundamentais: - A estrutura curricular, os conteúdos dos módulos e a abordagem das matérias dirigida à realidade das unidades e serviços de saúde nas suas diferentes modalidades, traduzindo uma visão aplicada da gestão e das suas particularidades neste sector; - A sua estrutura multidisciplinar, assegurando-se não só uma análise detalhada das principais áreas da gestão face à especificidade do sector, como também uma efectiva capacidade de integração de técnicas e instrumentos numa visão global da actuação; - A preocupação transversal com a qualidade, garantindo uma estreita articulação entre os conhecimentos da gestão e a realidade concreta dos serviços de saúde. A experiência do corpo docente e as vivências dos alunos permitem uma partilha de experiências e um enriquecimento contínuo de todos os intervenientes. Esta Pós-graduação visa, assim, dotar os técnicos de saúde de uma perspectiva integrada, actual e aplicada às unidades de saúde, de competências e uma visão da gestão que valorize o exercício ou a participação em funções de coordenação e direcção naquelas unidades. Após a conclusão do 1º Curso de Pós-graduação e em pleno funcionamento do 2º Curso perspectiva-se a possibilidade de, em parceria com a Universidade da Beira Interior, que esta Pós-graduação em Gestão de Unidades de Saúde venha a constituir a componente curricular do Curso de Mestrado a surgir com a mesma nomenclatura, alargando os horizontes das Escolas implicadas e acima de tudo poder proporcionar aos técnicos de saúde uma oferta formativa adequada às necessidades por todos sentidas. REUNIÃO da COMISSÃO PERMANENTE do CONSELHO GERAL A Comissão Permanente do Conselho Geral reuniu a 26 de Outubro, na Escola Superior Agrária de Elvas. Um dos pontos da ordem de trabalhos foi a oferta formativa para o ano lectivo de 2006/2007, tendo sido expostas possíveis propostas de criação e reformulação de cursos nas quatro Escolas. Sobre a situação orçamental, o presidente do IPP apresentou um mapa demonstrativo das dificuldades, evidenciadas no pedido de reforço dirigido à DGES. Constatou-se que o plafond de OE atribuído para o próximo _ portal 11 | 2005 ano deixa antever ainda maiores dificuldades orçamentais. A presidente do Conselho Directivo da Escola Superior de Saúde informou que a participação no Congresso Nacional de Hipertensão Arterial, realizado em Maceió, Brasil, decorreu de forma positiva e anunciou que existe a hipótese de a terceira edição do evento poder ser realizada em Portugal. Também no âmbito da cooperação internacional, o Dr. Patrício Vilar informou que está em perspectiva a organização do I congresso conjunto da Extremadura espanhola e do Alentejo, tendo em vista a criação de um Centro Avançado de Serviços, a instalar em Badajoz. A parceria entre a Escola Superior de Educação e a Câmara Municipal de Portalegre foi salientada pelo Dr. Albano Silva. Mencionou o projecto da Carta Educativa do Concelho de Portalegre, desenvolvido com o pelouro da Educação e os 20 000 minutos de Ciência, actividade desenvolvida entre a ESE e a biblioteca municipal. Quando iniciou o primeiro mandato como presidente da Associação de Estudantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, conta que recebeu uma estrutura com problemas financeiros. Ao fim de dois anos como dirigente associativo, anuncia com satisfação poder apresentar um saldo financeiro bastante positivo, conseguido “com trabalho, com empenho e acima de tudo muito voluntariado”. À preocupação que tem demonstrado em bem planear “o investimento e o seu retorno”, não será alheio o facto de ser aluno do curso de Contabilidade e Auditoria, no quarto ano, e de contar com colaboradores que partilham das mesmas preocupações. Actualmente, é trabalhador-estudante. Trabalha na recepção do Hotel Sol e Serra, em Castelo de Vide, e em Agosto foi director de um aparthotel, em Albufeira, também pertencente ao grupo hoteleiro Fernando Barata. Esta última experiência permitiu-lhe confirmar o interesse pela área da Gestão. Estar à frente da Associação de Estudantes tem-lhe proporcionado desenvolver tarefas que também não se importaria de desenvolver, profissionalmente, numa grande empresa de organização de eventos. A participação no Rock in Rio, como membro de uma equipa de venda, veio reforçar o interesse por esta área. “Dá-me prazer a possibilidade de poder negociar contratos e agendar – logisticamente e contratualmente – espectáculos, fazer com que as pessoas que lá vão se divirtam e ao mesmo tempo proporcionar que esse evento dê alguma rentabilidade, para que o outro a seguir ainda seja melhor.” É membro da Assembleia Geral do IPP e pertence à Assembleia de Freguesia da Junta de Freguesia da Sé. Em 2003, então como responsável pelo Desporto, na AE, ajudou a formar uma equipa de Futsal federada da Escola. Continua a coordenar esta formação que tem evoluído, conseguindo excelentes resultados desportivos, em torneios locais e no Campeonato Distrital de Seniores de Futsal da Associação de Futebol de Portalegre. docente Nome Clara Martins Caldeira da Ponte e Sousa Data de Nascimento 21.12.1978 Naturalidade Elvas aluno Nome Alexandre João Gonçalves Garcia Data de Nascimento 14.01.1980 Naturalidade Portalegre Coordenadora do curso de Gestão de Espaços Verdes, em discurso directo, sintetiza o papel dos futuros diplomados nesta área, que sairão capacitados para “a constituição de empresas especializadas em todas as tarefas prévias, de execução e de manutenção de locais de vivência, fruição e/ou lazer associado a espaços onde a componente vegetal é essencial, bem como em serviços do Estado, onde serão o elo de ligação fundamental entre o Arquitecto Paisagista, projectista de espaços verdes, e o terreno onde a execução e manutenção, em contacto com os trabalhadores, é factor determinante para o sucesso do uso do espaço ao nível do consumidor final – o cidadão.” Do seu percurso profissional destaca a experiência na aplicação do processo de ordenamento do território ao nível regional na avaliação do Plano Regional de Ordenamento do Território do Litoral Alentejano como base para a sua revisão, feita na Comissão de Coordenação Regional do Alentejo, em Évora, bem como a experiência no Gabinete Técnico Local do Município de Fronteira, onde pôs em prática os conhecimentos relativos à gestão de espaços verdes. É docente da Escola Superior Agrária de Elvas, desde Novembro de 2004. Atraiu-a a “juventude e arrojo” do projecto da ESAE, onde sabia poder ajudar a concretizar “um objectivo de inovação” na formação de técnicos superiores de sucesso, numa área onde trabalhou e onde diz ter retirado indicadores de confiança quanto à probabilidade de inserção profissional. Licenciada em Arquitectura Paisagista, pela Universidade de Évora, pretende prosseguir estudos ao nível do doutoramento. Os tempos livres são passados com o marido e o filho de sete meses. Ao ritmo possível, na herdade da família, conta que procura aplicar “os bons conceitos da gestão de espaços verdes, através da execução manual de variadas tarefas, não só típicas da jardinagem, mas também da exploração silvícola do montado”. Viajar, fazer caminhadas e nadar são outras actividades que pratica quando tem disponibilidade. Começou a trabalhar na Escola Superior de Educação, em 1993. No início teve a seu cargo a paginação da revista Aprender, tarefa que mais tarde foi conciliando com a prestação de apoio ao Centro de Informática e ao Centro Documental, onde se estabeleceu. No dia-a-dia, trata do empréstimo e arrumação de livros e presta apoio aos utilizadores. Dá entrada aos periódicos e faz analíticos: procede à identificação de artigos, de forma a facilitar aos utentes o acesso à informação por temas. Refere que o Centro Documental tem mantido a procura, ao longo dos anos, e apresenta alguns números elucidativos da dimensão do espaço onde trabalha: 4200 leitores inscritos, 24 000 livros e 800 títulos de periódicos, para além de outros suportes documentais disponíveis. Anteriormente à vinda para a ESE, este Técnico Profissional de 1ª Classe trabalhou na Câmara Municipal de Portalegre, como dinamizador de uma Rede de Intercâmbio e Apoio, na área do artesanato. Gosta bastante daquilo que hoje faz profissionalmente, embora partilhe que o seu sonho de sempre foi seguir enfermagem. Dedica-se à aquarofilia e à filatelia nas suas horas de lazer e confidencia que na sua mesa-de-cabeceira existe sempre uma média de quatro ou cinco livros. funcionário Nome Joaquim José da Silva Marchão Data de Nascimento 19.07.1969 Naturalidade Reguengo – Portalegre _ portal 11 | 2005 _ portal 11 | 2005 Por t a l a fechar... Homenagem póstuma ao Dr. Francisco Tomatas A memória do Dr. Francisco Tomatas foi evocada em cerimónias realizadas na manhã de 24 de Novembro. Numa homenagem póstuma ao docente, membros da comunidade académica do IPP participaram numa missa, celebrada na Sé Catedral, numa romagem à campa e no descerramento de uma placa no auditório da ESTG. Neste último acto, foram deixados sentidos testemunhos. “Estamos aqui para perpetuar a sua memória, conferindo à assoalhada mais nobre desta casa o seu nome. Desta forma, nós garantimos que o seu nome não é esquecido e a sua memória também não. Estamos a recordar um homem simples; estamos a recordar um homem que tinha como imagem de marca o seu sorriso. Estamos a recordar um homem que, acima de tudo honrava a sua palavra, acima de tudo era fiel aos amigos e acima de tudo nunca perdia a sua postura” disse sobre o seu antecessor o Dr. Patrício Vilar, actual presidente do Conselho Directivo. O Dr. Francisco Tomatas leccionava na ESTG, desde 1990, e foi presidente do Conselho Directivo durante sete anos. “É importante que este agradecimento que lhe fazemos seja a marca indelével para a posteridade e que não se esqueça aquilo que ele foi nesta Escola, neste Instituto”, desejou o Dr. Azevedo Coutinho, presidente da Assembleia de Representantes da Escola. Também na condição de amigo, o presidente do IPP recordou o trabalho e perfil do homenageado. O Dr. Nuno Oliveira confidenciou apenas ter visto o Dr. Tomatas zangado uma vez, não obstante as situações difíceis com as quais se confrontou, derivadas da sua actividade profissional na Escola. Considerou que perante tal, no ex-dirigente Ano 7 . Número 61. Boletim Mensal do Instituto Politécnico de Portalegre 11 | 2oo5 Os nossos Dias prevaleceu sempre “uma postura correcta de diálogo, simpatia e coerência”. “É justíssima a homenagem que a Escola lhe presta ao colocar esta placa aqui, ao dar o seu nome a esta sala nobre, a sala mais importante desta Escola. E é também justíssima a integração que o Instituto Politécnico faz desta homenagem nas comemorações do seu dia”, concluiu o presidente do IPP. A esposa, os dois filhos, familiares e amigos do Dr. Tomatas também se associaram a esta homenagem prestada pelo Politécnico. 3 1 IPP assina protocolo com ginásio de manutenção física A comunidade do Instituto Politécnico de Portalegre usufrui de descontos no Bluegym Fitness. Em virtude do protocolo estabelecido entre o IPP e este ginásio de Portalegre, a 16 de Novembro, são oferecidas regalias a estudantes, docentes, funcionários e sócios da Associação dos Antigos Alunos, bem como a familiares ascendentes e descendentes em grau directo, mediante condições específicas. A taxa de inscrição no ginásio beneficia de uma redução de 50% e o valor das quotas difere consoante os beneficiários e a modalidade de acesso escolhida. Localizado na Avenida das Descobertas, o ginásio dispõe de instrutores qualificados e de condições para a prática de Musculação, Body Combat, Body Pump, Cycling, Hip-Hop, Step, Localizada, Gap e Latin Power. Para aceder aos benefícios proporcionados pelo protocolo, os interessados deverão inscrever-se no Bluegym Fitness e apresentar um comprovativo da sua ligação ao IPP. Cantina Central em construção A obra de construção da cantina central começou, no dia 28 de Novembro. A assinatura do auto de consignação dos trabalhos realizou-se a 18 deste mês, com a empresa CONSTROPE, Construções S.A. Espera-se que a cantina possa começar a ser utilizada, no início do próximo ano lectivo. Ficha Técnica Edição Gabinete de Relações Públicas e Cooperação do Instituto Politécnico de Portalegre Director Nuno Oliveira Redacção Maria do Carmo Maridalho Secretariado Susana Dias Paginação Margarida Dias Periodicidade Mensal Contactos Praça do Município Apartado 84 7301- 901 Portalegre Tel. 245 301 500 Fax. 245 330 353 Site www.ipportalegre.pt E-mail [email protected] 2 No Dia do IPP, a instituição tem procurado dar corpo a um conjunto de iniciativas que visam juntar a comunidade académica e envolvente. Em torno de reflexões, na atribuição de incentivos aos melhores alunos, reconhecendo a acção de quem persegue a excelência e dos que ajudaram e têm ajudado a fazer esta casa. Assim se celebrou, com estes e outros momentos, de 23 a 26 de Novembro, a existência do Instituto Politécnico de Portalegre. Num momento particularmente difícil Na sessão solene do Dia do IPP, o presidente não escondeu os problemas que se colocam ao Instituto. Mais uma vez, alertou publicamente para “a ausência de qualquer financiamento de PIDDAC para os Serviços Centrais e a manutenção, para 2006, de um orçamento já deficitário em 2004 e que, como é natural, ainda mais o será no corrente ano.” E informou: “as verbas transferidas do Orçamento de Estado para o IPP não chegam para pagar aos professores e aos funcionários do Instituto e das Escolas”. A suborçamentação do Instituto tem-se agudizado, o que levou o dirigente a concluir: “esgotados os modelos de gestão e a racionalidade, deixam de existir procedimentos financeiros e inovadores que nos valham”. O facto de a conjuntura não ser favorável ao Instituto poderá vir a afectar a Cidade e a Região, uma realidade para a qual alertou. O Dr. Nuno Oliveira exigiu para o Instituto “mais respeito e atenção Homenagem póstuma ao Dr. Francisco Tomatas (1); inauguração da 2.ª fase das instalações da ESAE, no Quartel do Trem (2); homenagem ao comendador Rui Nabeiro (3). da tutela e de outros potenciais parceiros” e garantiu continuar a empenhar-se junto do poder central “para tentar demonstrar a razão que nos assiste e a importância de passarmos a ser merecedores de um tratamento mais adequado ao esforço e à qualidade do que fazemos”. Cooperação e abertura à sociedade civil A definição de políticas transversais ao Instituto e a cooperação com a comunidade afiguram-se como práticas, cada vez mais, a seguir. Estas conclusões são partilhadas pelos responsáveis pelo IPP e pelas Escolas. O Dr. Nuno Oliveira concretizou: “… entendemos que o papel do Instituto não se esgota na formação inicial dos seus alunos. Vai muito para além disso, exigindo-se-lhe uma intervenção activa na dinamização científica, técnica e cultural da sociedade em que está inserido.” Entende que a abertura à sociedade civil passa por colocar ao dispor da comunidade toda a capacidade científica instalada nas Escolas do Instituto e passa, como tem sucedido, por disponibilizar instalações, equipamentos e recursos humanos e pela concretização de iniciativas de diversa índole, como congressos, conferências, exposições, etc. O dirigente defendeu que a intervenção seja recíproca e, como tal, salientou a importância de uma participação activa e interessada dos parceiros da sociedade civil nos lugares a que estatutariamente têm direito, em órgãos como os Conselhos Consultivos das Escolas e a Assembleia Geral e o Conselho Geral do Instituto. (continua na página 4)