Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado do Rio de Janeiro, 22 / Agosto/ 2012 Saúde Federal em GREVE Fortalecer a greve para forçar avanços na negociação Saúde federal rejeita proposta do governo, mantém greve e faz protestos para levar movimento às ruas; próxima assembleia será na sexta-feira (24) FOTO: VALCIR ARAUJO A greve continua. Os servidores da Saúde federal no Rio rejeitaram a proposta apresentada pelo governo, mantiveram a paralisação e decidiram jogar peso nas manifestações conjuntas do setor nesta semana. A deliberação foi tomada na assembleia geral ocorrida na noite de terçafeira (21), na sede do Sindsprev-RJ. Os trabalhadores avaliaram que a proposta de reajuste em três parcelas de 5% — aplicadas em 2013, 2014 e 2015, totalizando 15,8% acumulados — está muito aquém do que a categoria reivindica. Os servidores decidiram manter a greve e levá-la com mais força às ruas nesta semana para forçar avanços nas negociações. Na sexta-feira (24), às 17h, será realizada nova assembleia no sindicato para avaliar o resultado das negociações. Protestos conjuntos Haverá atos na quintafeira (23) conjuntos dos servidores da saúde federal em greve pela manhã e à tarde. O objetivo é dar mais visibilidade ao movimento e levar a luta da saúde às ruas num dia para o qual está marcada reunião de negociação em Brasília, com o Ministério do Planejamento. Os servidores vão apresentar uma contraproposta, que deverá ser construída pelos sindicatos com a federação nacional (Fenasps). A partir das 10 horas, a manifestação será em frente ao Hospital de Servidores de 30 categorias em greve durante marcha que ocupou Brasília no último dia 15/08: pressão por reajuste Bonsucesso. Depois, a partir das 14 horas, o protesto se transfere para o Instituto de Cardiologia de Laranjeiras, onde os servidores em greve vão ‘receber’ representante do Ministério da Saúde que estará ali Greves pressionam governo Dilma e forçam negociações O funcionalismo público federal faz uma das maiores greves de sua história e, sem dúvida, a maior desde que o PT chegou ao Palácio do Planalto, em 2003. Já são mais de 30 segmentos dos serviços públicos paralisados. Essa pressão, construída em grande parte pelo esforço da CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular) em unificar as ações e as campanhas das entidades sindicais da categoria, obrigou o governo a recuar do discurso de ‘reajuste zero’ e de que ‘não negocia com categorias em greve’. Propostas foram apresentadas para diversos setores do funcionalismo. Em geral foram rejeitadas, com apresentação de contrapropostas por parte dos servidores. En- tre os técnicos-administrativos das universidades federais, por exemplo, já houve avanços considerados significativos, embora ainda longe do reivindicado. Manter e fortalecer a greve na saúde federal, neste momento, é fundamental para que a categoria possa arrancar avanços na proposta até aqui apresentada ao setor. para participar de uma solenidade. A assembleia também debateu a incorporação dos trabalhadores do INSS e da Funasa à mobilização nacional do funcionalismo. Os dois setores fazem assembleias na semana que vem. A ordem, neste momento decisivo, é fortalecer a greve no Rio e pressionar por avanços nas negociações. Isso é possível, mas é preciso manter a mobilização e ampliar a participação de cada servidor da saúde federal no Rio. Veja, no verso deste boletim, o calendário de mobilização. 2 22 / AGOSTO / 2012 SEMANA DE MOBILIZAÇÃO NA SAÚDE FEDERAL EM E V E R G QUINTA-FEIRA 23/08 10H No dia da negociação em Brasília, ato conjunto de todos os hospitais, no Hospital de Bonsucesso, a partir das 10h no 14H o t n u j con a de i g o l o i d be’ e Car e d c e o r t ‘ u t e i t Ins a grev : s a r i e j Laran entante do s o repre io da Saúde! r Ministé Ato SEXTA-FEIRA 24/08 10H At o Encontro no Ma na estátua dinhei racanã: do Belini r Copa o para a tem; p Saúde ara a e Educa a ção, n ada! 16H Todos à Assembleia de Greve para avaliar o resultado da negociação em Brasília, 16h, na sede do Sindsprev-RJ - (rua Joaquim Silva 98, na Lapa)