Reconhecimento de peças no
monitor
Uma das maiores dificuldades que os
técnicos tem para o conserto de monitores é
reconhecer dentro daquela grande placa,
cada um dos componentes.Por exemplo se o
técnico recebe um monitor com tela preta e
uma linha branca no meio a conclusão do
técnico será que o circuito vertical esta com
defeito mas Cadê o Vertical?
Esta aula tem por objetivo que aluno aprenda
dicas para reconhecer as peças seja pelo
código ou pela forma física do componente
Fly Back
Screen: Potênciometro que
regula o brilho da imagem.
Muitos técnicos quando o
tubo fica desgastado regulam
o screen para ter mas brilho
na tela.
Foco: Potênciometro que
regula a qualidade da
imagem.Um erro de
regulação poderia provocar
um envasamento da imagem.
Tubo de imagem
Reguladores de
pureza de cor
Ultor ou
chupeta
Bobinas defletoras
vertical e horizontal
Saída Vertical e Horizontal
Transisor de saída
horizontal
Circuitos Integrados
Verticais
Elementos principais da fonte
Transforador
Chopper
Transistores
chaveadores
Bipolar ou Mosfet
?
Os monitores mais modernos utilizam transistor FET na
fonte, os mais antigos utilizam transistores bipolares. O
transistor FET, que geralmente é menor do que um
transistor comum e começa com a letra K. Os transistores
comuns de fonte, começam em 2SC e 2SD. Alguns
transistores FET possuem códigos própios de fabricante e
então não começam com letra K. Mas é fácil saber que se
trata de um FET pois só um FET suportaria com tamanho
tão menor, fazer o mesmo trabalho de um transistor
?
grande.
?
O Cinescopio
Este componente também é popularmente chamado de tubo de
imagem. Este componente ainda é a única válvula que restou nos
aparelhos de TV e monitores, sendo o resto do aparelho todo de
estado sólido (transistores e integrados).
Tudo tubo de imagem deve ser alimentado com alta
tensão, esta alta tensão deve ser em torno de 24kv para
tubos de 14” . O fio mais grosso do fly-back, vai ao tubo
através de uma chupeta. Esta tensão e chamada de MAT.
Quando maior o MAT, mais brilho na tela. Se por algum
motivo a alta tensão diminuir, o brilho na tela também vai
diminuir. O próximo fio é a grade 3, responsável pelo
foco, é o fio médio do fly-back. Esta tensão fica em torno
de 6KV, (seis mil volts) mas pode ser regulada para se
obter uma focalização perfeita para cada tipo de tubo. O
ajuste do foco é feito no potenciômetro de cima do flyback. O próximo fio é o screen, maior o brilho na tela. O
ajuste do screen é feito no potenciômetro de baixo do flyback. A tensão de screen varia de 250V a 300V
dependendo do monitor.
Finalmente temos os três catodos R, G, B (vermelho,
verde, azul). Ao contrário do screen, o catodo aumenta o
brilho na tela conforme a tensão aplicada a eles diminui.
No cinescópio acima a tensão normal dos 3 catodos é
70V para cada um, então se tivermos os 3 catodos R, G,
B com 100v em cada um deles teremos a tela do
monitor completamente apagada. Se diminuirmos a
tensão do catado R para 70v, teremos a tela somente
com vermelho, se diminuirmos também o G para 70V
teremos uma tela amarela. Note que somente o azul está
ausente pois o mesmo está com 100v.
Fazendo um teste com um monitor com tela escura.
Neste caso vamos fazer um orçamento de um monitor com a tela
totalmente escura Não sabemos se o tubo está bom nem onde está o
defeito. Observando o filamento, notamos que o mesmo acendia
com boa intensidade. Medindo a tensão no filamento, encontramos
a mesma normal. Medindo o screen encontramos o mesmo com
300v, aumentamos um pouco o screen mas o brilho não apareceu.
Pegamos um resistor de 4k7 x 3w e ligamos do catodo R até a
massa onde o vermelho apareceu forte na tela.
Colocamos o resistor no G e apareceu o verde. Por fim colocamos
no B e o azul apareceu também. Note que os três canhões tiveram o
mesmo brilho indicando que não havia nenhum deles
enfraquecidos. Com isso provamos que o tubo estava bom, e o flyback também, pois havia alta tensão e o quadro esta inteiro aberto.
O defeito ficou isolado na saída RGB ou circuito de vídeo.
Pesquisando defeitos no screen (Grade 2)
Defeito 1: Screen 0V – Alta tensão OK
Pode ser um problema interno no divisor de tensão do fly-back.
Antes de trocar o fly-back, deveremos fazer um teste que é dessoldar o fio do screen da
placa e medir a tensão no fio. Se a tensão subir, significa que o defeito está na plaquinha do
tubo, e não no fly-back.
Vamos isolar agora qual componente da plaquinha está com defeito.
Para isso solde o fio do screen do volta e levante o capacitor de poliéster que está na
plaquinha do tubo o qual está ligando o screen até a massa.
Se a tensão aparecer, então o capacitor estará em curto. Substitua então o capacitor.
Se a tensão não aparecer, você deverá outros componentes que estão ligados entre o fio do
screen e a massa.
Não adianta medir componentes nessa área com o multímetro pois muitos curtos não
aparecem quando submetidos a baixa tensão do multímetro
Você poderá ainda raspar a plaquinha com um estilete pois as vezes existem curtos
na própia placa de circuito impresso.
Por fim você deve dessoldar o pino do soquete do tubo correspondente ao screen e
soldar o fio de screen diretamente no soquete.
Se o curto desaparecer e a tensão aparecer, então o defeito provavelmente estará na
plaquinha.
Se o curto persistir, então o defeito pode estar no soquete ou ainda no CRT.
Não é comum um curto interno entre a grade 2 e a massa, mas eu já peguei vários
casos desses.
Antes de condenar o tubo, troque o soquete. Se ainda assim o curto persistir, então
o defeito está no tubo de imagem.
Defeito 2 – Screen variando entre claro e escuro
Se você colocar a ponta vermelha do multímetro no fio do screen e a ponta preta na massa, poderá perceber se
a tensão neste pino está fixa ou sufre variações.
Se a tensão estiver variando, então é quase certeza que o defeito esteja no potenciômetro interno do fly-back.
Nesse caso o fly-back deverá ser trocado.
Se você tiver dúvidas se defeito está ou não no fly-back, poderá fazer os mesmos testes que foram feitos no
defeito 1.
Caso você não consiga encontrar o fly-back para comprar, poderá montar um circuito a fim de retirar a tensão
do screen diretamente do coletor do transistor de saída horizontal.
Este circuito só serve se a tensão de foco estiver Ok. Caso a tensão de foco também esteja variando, não
adianta montar o circuito.
Você devera ligar um resistor de 100k do coletor até o anodo de um diodo SK 1/16 ou 2 diodos 1N4007 em
série e depois ligar um capacitor a óleo de 22 ou 27K x 1600V até a massa.
Do catodo do diodo você deve entrar em um terminal de u trimpot de 4m7 ligar o outro extremo do trimpot á
massa. O terminal do meio do trimpot dever ser ligado na grade 2 do tubo de imagem a fim de ajustar o
screen.
Antes de ligar o fio na grade 2 do tubo regule o trimpot a fim de obter 250V. Só então ligue o fio á grade 2 do
tubo e ajuste a tensão.
DEFEITOS NO FOCO
Defeito 1 .- Soquetes com faíscas e estalos
Neste caso é possível que o foco estela alto demais, o que faz com que a tensão de foco
faísque para o terra do soquete. Para tirar a dúvida você deve retirar o soquete do pescoço
do tubo de imagem.
Cuidado ao realizar esta operação pois o tubo pode estar furado, e isso pode causar um
violento choque.
Retire o monitor da tomada. Puxe o soquete sem aproximar o dedo do pescoço do tubo.
Agora com o soquete apoiado em um pedaço de borracha e com um caixinha de papelão em
baixo para dar apoio, ligue o monitor. A fazer esta operação, mantenha as mãos longe do
soquete.
Se os estalos continuarem, então o defeito está no soquete ou ainda na tensão de foco.
Se os estalos cessarem, então o defeito deve estar no tubo.
Aproxime uma chave de fenda com cabo bem grosso do pescoço do tubo. Você irá perceber
faíscas que saem do tubo para a chave de fenda. Então o tubo esta condenado.
No caso do defeito não estar no tubo e sim as faíscas continuarem no soquete, você poderá
medir a tensão do foco para ver se a mesma está OK.
Utilize para isso uma ponta apropriada para medira alta tensão.
Com o fio do foco fora do soquete, meça a tensão e veja se a mesma varia, atingindo a
tensão mínima conforme você gira o potenciômetro do fly-back.
Se a tensão mínima estiver acima de 6,5 KV então o defeito está no potenciômetro
interno do fly-back.
Também se não houver variação na tensão de foco ao girar o potenciômetro, o fly-back
deverá ser trocado.
Observe na figura a seguir o detalhe da ponta de medidora de alta tensão medindo a
tensão de foco.
Existem KITS com divisores externos no mercado mas se diferença de preço entre o o
fly-back e o KIT for pequena, recomendo que se troque o fly-back é muito mas prático.
Defeito 2 – Imagem desfocada
Neste caso o defeito pode ser no fly-back, no soquete do tubo ou outras vezes no próprio tubo
Abra o soque e meça a tensão no pino de foco.
Regule o potenciômetro de foco e observe se a tensão varia para mínimo ou para o máximo. Se
a tensão de foco estiver muito baixa, a imagem estará desfocada. Se a tensão de foco estiver
muito alta, a imagem também ficará desfocada.
Se a tensão estiver muito alta, então provavelmente o divisor interno de foco do fly-back deve
estar aberto.
Nesse caso você deve trocar o fly-back.
Porém se a tensão estiver abaixo do normal então você deverá seguir os passos abaixo:
Retire o soquete fora do pescoço do tubo e meça a tensão. Se a tensão ficar normal sem o tubo,
então o problema está no tubo. Porém se a tensão continuar baixa, então o defeito pode estar no
soquete.
Para fazer o teste você pode trocar o soquete o ainda medir a tensão no foco com o fio fora do
soquete.
Se mesmo com o fio fora do soquete, a tensão de foco ainda estiver baixa, então você devera
trocar o fly-back.
O CIRCUITO HORIZONTAL
O circuito horizontal é responsável pela a excitação do fly-back.
Antigamente os circuitos osciladores horizontais eram compostos por transistores. Hoje
quase todos foram substituídos por circuito integrados.
Como exemplos de circuitos integrados osciladores horizontal podemos citar: LA7851,
TDA4850, TDA4851, TDA4858 etc.
Oscilador horizontal: Geralmente é um CI
Q1: É o transistor driver horizontal
TR1: É o transformador driver horizontal
Q2: É o transistor de saída horizontal
Características do transistor Q1
A função de Q1 no monitor da figura acima é driver horizontal.
Hoje em dia existem muitos códigos de transistores por isso vamos
tentar simplificar suas características de modo que você possa saber
que transistor equivalente usar caso não encontre um original.
Existem monitores em que a tensão + B é baixa, cerca de 15 a 25v.
Neste caso R1 também será um resistor de baixo valor, da ordem de
100 a 220R. Neste caso você pode substituir Q1 por um transistor
BC337.
Existem monitores em que a tensão + B é alta, cerca de 60 a 75v.
Neste caso R1 será um resistor de valor mais alto, cerca de 2k7 a
10k. Quando for assim você deve substituir Q1 por um transistor
BF422.
A SAÍDA HORIZONTAL
Na aula passada estudamos o oscilador horizontal. Nesta aula iremos estudar a saída
horizontal. Os principais componentes da saída horizontal são o fly-back, o
transistor de saída horizontal e a bobina defletora horizontal, também conhecida
como yoke.
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