PROJETO PEDAGÓGICO LETRAS HABILITAÇÃO EM PORTUGUÊS 2013 2 FACULDADE GUAIANÁS Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. SUMÁRIO 1. A INSTITUIÇÃO.................................................................................................................................. 05 1.1. Histórico da Faculdade.............................................................................................................. ........... 05 1.2. Missão da Faculdade Guaianás- FAG.................................................................................................. 05 1.3. Visão de Futuro.................................................................................................................................... 05 1.4. Valores................................................................................................................................................. 06 1.4.1 Valores pautados nos princípios ético para o compromisso e mudanças.......................................... 06 1.4.2. Valores pautados nos princípios formativos para a competências e novas representações.......... 06 1.4.3. Valores pautados nos princípios de modernidade para a qualificação profissional........................ 07 2. APRESENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LETRAS........................... 07 2.1. Concepção do Curso de Letras............................................................................................. ................ 08 2.2. Justificativa da oferta do Curso............................................................................................................ 16 2.2.1. Necessidade Social do Curso........................................................................................... .................. 17 2.3. Missão do Curso de Letras................................................................................................................... 19 2.4. Base Legal.............................................................................................................. ............................... 19 2.5. Objetivos gerais do curso do curso de Letras........................................................................................ 20 2.5.1. Objetivos específicos do Curso de Letras........................................................................................... 21 2.6. Competências e Habilidades.................................................................................................................. 22 2.7. Perfil do Egresso.................................................................................................................................... 23 2.8. Titulação do Egresso................................................................................................. ............................. 25 2.8.1. Número de Vagas................................................................................................................................ 25 2.9. Direcionamento Epistemológico e Metodológicos do Curso................................................................. 25 2.10. Sistemas de Avaliação do projeto do Curso......................................................................................... 27 2.10.1. Avaliação do Curso........................................................................................................................... 27 2.10.2. Sistema de Avaliação do processo de ensino-aprendizagem............................................................ 29 2.11. Matriz Curricular: Concepção.............................................................................................................. 32 2.11.1. Matriz Curricular.................................................................................................. ............................. 34 2.11.2. Ementário e Bibliografia................................................................................................................... 36 3. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA..................................................................................................... 72 3.1. Coordenação de Curso........................................................................................................................... 72 3.1.1. Regimento da Coordenação de Curso................................................................................................. 73 3.2. Colegiado de Curso e Núcleo docente Estruturante (NDE)................................................................... 74 4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR........................................................................................................ 76 4.1. Articulação dos diferentes âmbitos do conhecimento profissional........................................................ 77 4.2. Articulação da interação e comunicação e do desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional........................................................................................................................ ..................... 77 4.3. Articulação entre disciplinaridade e interdisciplinaridade..................................................................... 77 Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 3 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. 4.4. Articulação da ação comum e da formação específica........................................................................... 78 4.5. Articulação dos conhecimento a serem ensinados e dos conhecimentos educacionais e pedagógicos que fundamentam a ação educativa......................................................................................................... 78 5. ATIVIDADES INTEGRADOA DA ORGANIZAÇÃO CURRICLAR.............................................. 78 5.1. Estácio Supervisionado........................................................................................................................... 78 5.1.1. Campo de Estágio................................................................................................................................ 83 5.1.2. Objetivos do Estágio............................................................................................... ............................. 83 5.1.3. Estágio Supervisionado I..................................................................................................................... 83 5.1.4. Estágio Supervisionado II............................................................................................. ....................... 83 5.1.5. Estágio Supervisionado III.................................................................................................................. 84 5.1.6. Estágio Supervisionado IV.................................................................................................................. 84 5.2. Trabalho de Conclusão de Curso – TCC................................................................................................ 85 5.3. Atividades Acadêmico Científico Culturais............................................................................................ 87 5.3.1. Pesquisa Interdisciplinar...................................................................................................................... 87 5.3.2. Grupo Cooperativo de Estudo............................................................................................................. 88 5.3.3. Mecanismo de Nivelamento.............................................................................................. .................. 89 6. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES RELEVANTES............................................................... 90 6.1. Atendimento ao discente................................................................................................. ........................ 90 6.1.1. Principais atribuições............................................................................................................................ 90 6.1.2. Área Psicológica................................................................................................................................... 90 6.1.3. Área Psicopedagogia............................................................................................... ............................. 90 6.2. Atendimento a pessoas portadoras de necessidades especiais................................................................ 90 6.3. Estímulo as atividades acadêmicas.......................................................................................................... 91 6.3.1. Projeto de pesquisa e iniciação científica............................................................................................. 91 6.3.2. Núcleos Temáticos................................................................................................................................ 92 6.4. Laboratório de Informática.......................................................................................... ............................. 94 6.5. Coerência do PPC com PDI e PPI........................................................................................................... 95 6.5.1. Políticas de Ensino................................................................................................... .............................. 95 6.5.2. Políticas de Pesquisas............................................................................................................................ 96 6.5.3. Políticas de Extensão............................................................................................................................. 96 6.6. Programa e Projetos de Extensão..............................................................................................................96 6.6.1. Programas de Monitoria........................................................................................................................ 96 6.7. Avaliação do Projeto................................................................................................... ............................. 97 6.8. Divulgação do Projeto Pedagógico entre a Comunidade do Curso......................................................... 97 6.9. Numeração e datação das edições do Projeto.......................................................................................... 97 6.10. Incorporação dos Planos de Cursos das disciplinas oferecidas no semestre letivo............................... 97 6.11. Operacionalização do Curso............................................................................................. ..................... 98 6.12. Atividade de apoio ao corpo docente.................................................................................................... 98 7. INFRA-ESTRUTURA FÍSICAN E INSTRALAÇÕES ACADÊMICAS........................................... 99 7.1. Infra-Estrutura Física.............................................................................................................................. 99 7.2. Infra-Estrutura Acadêmica...................................................................................................................... 99 Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 4 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. 7.2.1. Laboratórios de Informática................................................................................................................. 99 7.2.2. Biblioteca............................................................................................................................................ 100 7.2.2.1. Acervo por área do conhecimento..................................................................................... .............. 100 Anexos.......................................................................................................................................................... 102 Anexos I....................................................................................................................................................... 102 Atividades Acadêmicos Ciêntífico-Culturais............................................................................................... 102 Anexos II.................................................................................................................................................... .. 103 Projetos de Nivelamento...................................................................................................... ......................... 103 Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 5 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LETRAS 1. A INSTITUIÇÃO 1.1. Histórico da Faculdade A Associação de Ensino Guaianás foi fundada em 2002 pelos mantenedores do Colégio Palmarino Calabrez e da Sociedade Educacional Palmarino Calabrez que atuam no Ensino Fundamental e Médio há mais de 30 anos, sempre preocupados com a expansão e com qualidade do ensino na região. Da experiência na educação e da capacidade demonstrada para o crescimento, surgiu o projeto para atuação no ensino superior, primeiro com a solicitação de autorização de funcionamento do curso de Administração, e, posteriormente, dos cursos de Letras e Normal Superior, este transformado em Pedagogia. A partir de 2006, algumas metas foram estabelecidas para atender à demanda dos nossos alunos que pretendiam a inserção no mercado de trabalho, sendo que estas estão constantes no Plano de Desenvolvimento Institucional. Para aprimorar nosso trabalho, incentivamos a qualificação contínua do corpo docente, concedendo-lhe apoio para participação em palestras, seminários, conferências, congressos e outros programas que contribuam para o seu desenvolvimento. Atualmente, consolidamos a imagem do Instituto Superior de Educação Guaianás como Instituição de qualidade na área de Ciências Sociais e Humanas comprometida com aqueles que são os agentes da Faculdade: nossos alunos, cuja formação é fundamentada em princípios éticos e pedagógicos. A concepção que norteia a implantação do curso de Letras orienta-se pelos princípios pedagógicos e epistemológicos da educação globalizada pautada em diferentes paradigmas em que o dizer e o fazer pedagógico possam ser entendidos por meio da interdisciplinaridade e contextualização, da democratização e tolerância, da pertinência e relevância social, da ética e sensibilidade, da pesquisa e da produção do saber. 1.2. Missão da Faculdade Guaianás - FAG Promover a Educação Superior de excelência, propiciando a formação de profissionais empreendedores, críticos e reflexivos. 1.3. Visão de Futuro Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 6 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. A Instituição de Ensino Superior reconhecida no meio acadêmico quanto à qualidade do ensino ministrado, tem como excelência as áreas de Ciências Sociais e Humanas, articuladas entre conhecimentos científicos e culturais, valores éticos e estéticos, que são inerentes aos processos de aprendizagem, de socialização e de construção do conhecimento, no âmbito do diálogo entre diferentes visões de mundo. Assim, objetiva colaborar com o desenvolvimento da região e da sociedade como um todo. 1.4. Valores Os seguintes princípios de formação são: 1.4.1. Valores pautados nos princípios éticos para o compromisso e mudança: Respeito; Compreensão; Sensibilidade; Cooperação; Conscientização; Reflexão; Profissionalismo. 1.4.2. Valores pautados nos princípios formativos para a competência e novas representações: Argumentação Sólida; Postura Investigativa; Conduta Ética e Moral; Trabalho em equipe; Conscientização da diversidade; Sensibilidade afetiva e estética; Embasamento teórico necessários; Tomada de consciência; Articulação teórico-prática; Comprometimentos pessoal e profissional. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 7 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. 1.4.3. Valores pautados nos princípios de modernidade para qualificação profissional: Envolvimento ativo; Agente de mudança; Práticas inovadoras; Pesquisa; Construção da identidade profissional; Recursos cognitivos e sociais necessários ao exercício da função; Realização de projetos em parceria; Domínio das tecnologias de informação e comunicação. 2. APRESENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO A elaboração do Projeto Pedagógico do curso de Letras da Faculdade Guaianás consolidou-se a partir de reflexões que ressaltaram os objetivos educacionais da instituição e o papel que exerce no meio social em que está inserida. Assim, Coordenador, Núcleo Docente Estruturante e Colegiado de Curso estiveram reunidos para se pensar o cidadão , a sociedade, os valores éticos e morais que almejamos para a sociedade que pretendemos construir. O Projeto Pedagógico do Curso de Letras da FAG foi elaborado a partir de leituras e estudos de documentos oficiais contidos nas Diretrizes Curriculares para o Curso de Letras, o relatório final da Comissão de Avaliação e Reconhecimento do Curso - MEC; consulta aos apontamentos dos conselhos da Faculdade ConSu e ConSEPE; as indicações da Comissão Permanente de Avaliação da Instituição – CPA e as discussões com o NDE e Colegiado do Curso e, ainda houve a preocupação em apresentá-lo alinhado ao Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e ao Plano de Desenvolvimento da FAG (PDI), que sintetizam a missão, as diretrizes, e as proposições políticas da Faculdade indicando um conjunto de ações que visa ao aprimoramento da excelência acadêmica mediante um processo de análise e discussão que envolve toda a comunidade acadêmica. A articulação de todos os elementos apresentados acima direcionou os princípios teóricos e metodológicos da prática educativa e da reflexão sobre a formação e a atuação do aluno formado em Letras. O Projeto Pedagógico do curso de Letras apresenta diretrizes e estratégias que orientam as práticas pedagógicas de todo o processo que culminará na formação integral do profissional Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 8 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. de Letras. Não se prende apenas à descrição da estrutura dos componentes curriculares, mas, sobretudo, à adoção, por parte dos atores envolvidos: coordenador, Colegiado de Curso, NDE e discentes de uma efetiva integralização dos valores ético-político, científico e tecnológico. Os envolvidos neste projeto estarão frequentemente em um processo contínuo de reflexão sobre a identidade do curso e o comprometimento com a qualidade e a eficácia de suas ações. A partir do pressuposto de que diversos valores se integram para a efetivação de um curso de qualidade, dentre eles: unidade epistemológica , o acompanhamento do estado da arte das diversas áreas de conhecimento do curso, a missão da entidade mantenedora, as políticas públicas vigentes no país. A proposição, pelo Instituto Superior de Ensino Guaianás (ISEG), do curso de Licenciatura em Letras com Habilitação em Português levou em consideração os anseios da comunidade onde está inserida, no bairro de Guaianases, na cidade de São Paulo, cuja população é formada, principalmente, por residentes de baixo e médio poder aquisitivo e que vislumbram na licenciatura uma grande possibilidade de obtenção de empregos e sustento de suas famílias. Sabe-se, outrossim, que a velocidade das transformações sociais em que está ocorrendo a denominada “globalização”, termo que remete à aceleração do processo de mundialização do capitalismo, no seu atual estágio de desenvolvimento, com a intensa circulação do capital internacional e consequente eliminação das barreiras de mercado, tem gerado alterações expressivas no mercado de trabalho, necessitando , cada vez mais, de pessoas com escolaridade mais elevada e visão multidisciplinar. 2.1. Concepção do Curso de Letras A configuração do projeto de Letras tem como base, necessariamente, o entendimento de que a Faculdade, inserida nesse novo cenário social em que a principal característica é o acúmulo da informação, forma pesquisadores e profissionais que integram as instituições e o mercado de trabalho. Sendo assim, não se pode desconsiderar que os recentes e intensos impactos socioeconômicos e culturais que rapidamente se propagam e afetam em diferentes graus a rotina de todos os segmentos sociais influenciam a educação e a formação do profissional. Ao profissional de Letras, que essencialmente lida com a linguagem em suas múltiplas manifestações, é necessário, diante do quadro desenhado, que se tenha como fundamentos teóricos não uma concepção de linguagem compreendida como uma estrutura abstrata de Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 9 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. relações, ou como mero meio de comunicação, ou ainda como um sistema de regras fixas e fechadas pautadas em modelos ideológicos da dominação de uma classe. A linguagem, no espaço deste projeto, é concebida como atividade, como espaço de constituição de sujeitos. O processo de mudanças na sociedade, nas relações de poder e nos sistemas de valores e identidade tem apresentado desafios a todos os segmentos sociais. À escola, aos pais, alunos e educadores, o desafio em decidir o que, como e para que aprender; o desafio em possibilitar a promoção dos valores de respeito, solidariedade e tolerância; o desafio em desenvolver as capacidades cognitivas de ordem superior: pessoais e sociais; o desafio em saber interpretar as opções ideológicas e de configuração do mundo. A situação atual da educação apresenta demandas que abrem espaços para o repensar as complexas relações que se estabelecem entre o conhecimento e a cultura, o ensino e o cotidiano escolar, o que impõe aos educadores a redefinição da organização dos currículos e do trabalho escolar, dos processos de construção do conhecimento, das concepções acerca das relações de aprendizagem e dos critérios de avaliação. A compreensão de que o campo da educação articula-se às lutas sociais, políticas e culturais da sociedade está diretamente vinculada à premissa da construção da cidadania. Isso exige do educador norteamento de seu trabalho por princípios de humanização e socialização que possibilitem a reflexão, julgamento e o posicionamento dos alunos diante dos problemas sociais e pessoais. Assim, a escola necessita se organizar de forma a promover a capacidade de analisar e resolver problemas, criando espaços que valorizem o diálogo, a convivência humana e o bem-estar social. O reconhecimento destas exigências implica a necessidade da formação de um novo profissional da educação, portador de perfil e características que possam responder às demandas colocadas pela rica, diversa e conflitante sociedade brasileira. A prática docente exige cada vez mais, de um lado, formação de profissionais inquietos e sensíveis aos processos multiculturais que caracterizam a produção do conhecimento e a dinâmica social. De outro, um profissional capaz de incorporar à aprendizagem as tecnologias disponíveis, atento à construção de múltiplas identidades, ao multifacetado mundo do trabalho, às relações de etnias e de gênero. Nesse sentido, as propostas de formação de professores buscam dialogar com as áreas de produção do conhecimento considerando suas peculiaridades e implicações para a aprendizagem. Essas propostas estabelecem a conexão ensino/pesquisa, valorizando a formação intelectual do futuro docente e priorizando os princípios éticos, didáticos e pedagógicos que contribuam para a "re-significação" da escola e do papel do professor. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 10 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. Esses desafios sugerem a ruptura dos modelos já implementados para a formação docente. Apontam para a introdução de mudanças significativas na própria concepção do sistema de formação de professores, tanto inicial quanto em serviço, preocupações essas que têm encontrado ressonância nos novos dispositivos legais e políticas direcionadas para a educação. O Projeto Pedagógico do Curso de Letras da FAG foi concebido e elaborado a partir da conjuntura sociocultural acima descrita e da leitura de documentos e informações sobre as diretrizes que norteiam os princípios teóricos e metodológicos da prática educativa e da reflexão sobre a formação e a atuação do professor de língua e literatura. Dessa forma, o PPC do curso de Letras é resultado das experiências didáticopedagógicas desenvolvidas na instituição em parceria com seu corpo docente, discente e administrativo, visto que o ato pedagógico envolve todos os segmentos de uma instituição. O ponto mais relevante deste planejamento é a formação de profissionais do Curso de Letras que, conscientes da sua função social, desempenharão habilidades de reflexão e crítica, visando à autonomia de pensamento e à apropriação de sua realidade concreta, tornando-os agentes críticos e transformadores de seu meio. A concepção do Curso de Letras, orienta-se, ainda, por princípios constantes no PDI e PPI: oferecer ensino superior qualificado à comunidade; preparar profissionais competentes e éticos para o mundo do trabalho; proporcionar oferta de cursos de formação continuada para seus egressos visando à atualização profissional; contribuir para o desenvolvimento regional mediante atividades educativas de formação, pesquisa e extensão; fomentar a investigação cientifica visando ao aprimoramento intelectual; formar cidadãos partícipes e comprometidos com a busca de novas soluções dos problemas regionais e nacionais; incentivar e promover a realização de atividades culturais de aprimoramento; desenvolver atividades curriculares que promovam o respeito aos direitos humanos e o exercício da cidadania; incorporação de meios educacionais inovadores, especialmente os baseados em tecnologias de informação e comunicação;. estimular a autonomia intelectual; Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 11 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. proporcionar uma formação voltada para a responsabilidade, compromisso para a solidariedade social; promover a diversificação dos cenários de ensino-aprendizagem; desenvolver os conteúdos de modo a garantir a interdisciplinaridade e multidisciplinaridade, para uma abordagem do estudo sob diversos olhares. Além disso, a concepção do curso proposto pela Faculdade foi orientada por três diretrizes fundamentais: A COMPATIBILIZAÇÃO entre as exigências de um conhecimento diversificado para fazer face às demandas de uma sociedade em processo de transformação acelerada, com a inserção de disciplinas profissionalizantes e de natureza prática adequadas ao atendimento desse desiderato, e aquele geral, de natureza mais propriamente científica, apto para questionar, inclusive, o próprio conhecimento. Para atendimento a essa missão tradicional das Instituições de Ensino Superior, foram inseridas disciplinas de formação fundamental, incluindo as chamadas “teorias gerais” e outras, de natureza filosófica, que proporcionem ampla formação humanística, capacidade crítica e interesse pela investigação científica; A INTERDISCIPLINARIDADE, como meio para promover a interação entre diversas formas de saber, prevendo um trabalho constante com as outras ciências, algo que se torna cada vez mais apropriado às condições atuais do mercado de trabalho, pela própria natureza da sociedade pós-industrial. O curso visa proporcionar uma formação voltada para uma compreensão mais abrangente, com o estímulo da capacidade cognitiva do aluno a partir de diferentes abordagens científicas, em seu sentido mais amplo, sem perder de vista, todavia, a integração superior e a sintetização/unificação do conhecimento; A FLEXIBILIDADE CURRICULAR, na composição da grade curricular, evitando, todavia, que o currículo seja transformado numa cadeia aleatória de disciplinas, mas antes, permitindo que o aluno, conforme incorpore outras atividades acadêmicas, especialmente aquelas realizadas fora de sala de aula, a título de atividades complementares, com vista a favorecer o aprendizado de novas e diversas possibilidades de conhecimento e formação. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 12 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. Em síntese, para se atingir aos padrões de qualidade necessários, ressaltando-se que o pensamento do curso reside em um desejo de diferenciação frente aos cursos já existentes, articulamos os componentes curriculares para que: oferecessem opções aos alunos do ponto de vista da parte técnica, da interdisciplinaridade; sedimentassem uma base humanística para o futuro profissional, cuidando, para tanto, de dar-lhe uma formação atualizada, pela oferta de disciplinas desenvolvidas mais recentemente, especialmente aquelas que tratam da comunicação, escrita ou verbal, associadas àquelas clássicas, dentre as quais se destacam as de origem filosófica e pedagógica. oportunizassem a formação de profissionais com consciência política e social capaz de compreender as questões da pós-modernidade e seus reflexos no processo de desenvolvimento nacional e regional. Apresentamos, a seguir, os elementos que caracterizam, basicamente, este projeto pedagógico, os quais deverão fornecer, continuamente, subsídios necessários às discussões, às reuniões de trabalho e a outras atividades que venham resultar no desenvolvimento e aprimoramento constantes do próprio projeto: a) Definição de uma estrutura curricular, decorrente de um projeto ético-político , de um perfil profissional que se pretende formar, de uma identidade e do direcionamento de um eixo epistemológico, orientado para o conceito de competência desejada e socialmente requerido, expressa em núcleos temáticos com vistas ao atendimento dos pontos de referência para o desenvolvimento e o aperfeiçoamento constante do projeto pedagógico do curso; b) Definição de equipes de disciplinas e qualificação docente, com o comprometimento da instituição e dos docentes com sua finalidade, sendo responsabilidade de todos a formação do futuro egresso. Neste contexto, por um lado, cabe ao docente estar comprometido com a constante inovação, a construção e a reconstrução do conhecimento e sua constante qualificação profissional. Por outro lado, cabe à instituição o desenvolvimento de uma política permanente de estímulo e apoio a esses profissionais. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 13 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. c) Definição de uma metodologia de trabalho adequada ao desenvolvimento curricular, com definição de formas de coordenação ao curso, aos núcleos temáticos e às áreas de disciplinas, que possibilitem a orientação das ações a serem desenvolvidas no cotidiano do curso, sempre em busca da melhoria de qualidade do processo ensino-aprendizagem. d) Definição de uma metodologia de trabalho envolvendo o processo ensino, pesquisa e extensão, considerada como metodologia de ensino, com professores capazes de lidar com concepções que desenvolvam tanto a perspectiva da reconstrução do conhecimento quanto a de sua construção, com vistas à produção de novos conhecimentos e ao avanço científico das respectivas áreas de atuação, dentro do pluralismo de ideias e da liberdade de expressão do pensamento. e) Definição do perfil desejável do aluno ingressante no curso. À medida do possível, e de acordo com normas e critérios da instituição, deverá ser definido o perfil desejável do aluno do curso, o que implicará definição das condições de ingresso, a permanência e o término do curso dentro dos padrões idealizados de competência científica e tecnológica e de formação cidadã. Este projeto, além dos aspectos, das diretrizes e dos elementos apontados, possui três grandes eixos norteadores: relações entre ensino, pesquisa e extensão; interdisciplinaridade; formação permanente. O primeiro eixo está associado às relações entre ensino, pesquisa e extensão, em um tripé que subsidie a identidade do curso (no sentido estrito) e da instituição. Estas relações devem ser construídas de forma indissociável, de maneira que a atividade fim (ensino, pesquisa e extensão) seja realizada com competência, eficiência, adequação, responsabilidade e em constante processo de atualização e aperfeiçoamento. O sujeito coletivo da instituição, com suas características próprias e únicas, emerge da relação praxiológica destas três áreas. Para que o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão se torne efetivo é preciso assumir que nenhuma dessas três funções tenha precedência, importância ou Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 14 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. subordinação em relação às demais, pressupondo-se o estabelecimento de relações de interdependência entre elas. O processo de discussão e inovações propostas na elaboração deste projeto pedagógico permite avançar na questão da interdisplinaridade (segundo eixo), visto que os conhecimentos a serem trabalhados ao longo do curso procuram refletir o atendimento das necessidades dos alunos e ao perfil desejado para os egressos. A interdisplinaridade deverá consistir em um trabalho conjunto, tendo em vista a interação de disciplinas, seus conceitos básicos, dados, metodologia, com base na organização cooperativa e coordenada do ensino, tendo como ponto referencial o núcleo temático de cada bloco de disciplinas. Para atingir esse objetivo, procurar-se-á, sempre, à medida do possível e com respeito à estrutura epistemológica de cada disciplina, a operacionalização dos planos de ensino, de forma a possibilitar que as diferentes áreas de conhecimento se interpenetrem e se relacionem dentro de um processo de intensa cooperação. As discussões em torno dessa possibilidade colocam em jogo categorias e conceitos filosóficos, sociológicos, psicológicos, históricos, com tensões, comparações e cruzamentos importantíssimos às teorias educacionais e do conhecimento. O conhecimento interdisciplinar, segundo Japiassu, “ao destruir a cegueira do especialista visa recusar o caráter territorial do poder pelo saber. Atualmente, ensina-se um saber fragmentado que decreta a morte da vida que é dinâmica, multifacetada e sem limites dos horizontes. Por isso, é que o interdisciplinar provoca atitudes de medo e de recusa – porque constitui uma inovação, desinstala, incomoda”. O interdisciplinar – continua Japiassu – aparece como um princípio novo de reorganização das disciplinas científicas e de reformulações das estruturas pedagógicas de seu ensino”. O objetivo da interdisciplinaridade é a unidade do saber. Unidade problemática, sem dúvida, mas que parece construir o ideal de todo saber, pretendendo corresponder às exigências fundamentais e holísticas do ser humano. Opta-se, portanto, pela interdisciplinaridade como segundo eixo norteador da prática pedagógica, visto que o trabalho interdisciplinar supõe uma interação das disciplinas, dos procedimentos, dos dados e da organização da pesquisa, a complementaridade dos métodos, dos conceitos, das estruturas e dos axiomas sobre os quais se fundam as diversas áreas do conhecimento, que formam o currículo de um curso. Como exemplos de interdisciplinaridade, citamos a estreita ligação entre as disciplinas a) Teoria da Literatura, com seus assuntos que se complementam e se entrelaçam; b) Língua Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 15 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. Portuguesa, com suas respectivas literaturas, e Linguística; c) Filosofia da Educação e Didática; entre outras que dependerão do foco que o professor privilegiar em seu curso. O terceiro eixo é a formação permanente para se enfrentar os desafios do processo de mudança e transformação do mundo, hoje, chamada de globalização, que compreende uma reestruturação das formas de produção, do próprio Estado e das pessoas na rede de relações mundiais. Neste contexto dos saberes, não se apresentam como definitivos e unifocais, mas se definem como processuais e multiculturais. Deve-se lembrar que currículo é uma prática que expressa a missão sociocultural de uma instituição no conjunto de atividades, mediante as quais, um grupo pode assegurar a seus membros a aquisição da experiência social, historicamente acumulada e culturalmente organizada. Ressalta-se ainda que, quando o projeto pedagógico define as características do profissional que o curso pretende oferecer ao mercado, articula a atividade de ensino com o compromisso profissional, voltado às transformações sociais, ou seja, uma preparação do aluno que atenda a demandas de mercado e às aspirações e perspectivas dos sujeitos com os quais atuará, enquanto seres individuais, membros de uma sociedade, cidadãos. Portanto, uma pedagogia participativa, fundamentada no paradigma do “aprender a aprender” e do “aprender a fazer”. Assim, a coordenação, o colegiado de curso, o NDE e a Direção do ISEG apresentam este projeto pedagógico com a perspectiva de melhorar, contínua e qualitativamente, o desempenho do curso, tornado-o dinâmico e atualizado com as exigências sociais, educacionais e econômicas da sociedade contemporânea. Para a efetividade desta proposta, é imprescindível o engajamento de todos setores, agentes educacionais e comunidade acadêmica envolvidos com o Curso de Letras. É importante ressaltar que esta é uma proposta de trabalho integrado, onde se espera a adesão por meio de ações conjuntas, de interferências que possam acrescentar, sem perder o rumo da iniciativa. O colegiado do curso de Letras, o NDE e a Coordenação, em suas atividades de ensino, deverão ser capazes de não apenas transmitir o conhecimento ou sistematizar os conhecimentos, mas aliar essas atividades à pesquisa que vise à construção e à reconstrução do saber científico e ao desenvolvimento de projetos de Extensão, ligados às suas respectivas áreas de conhecimentos. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 16 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. 2.2. Justificativa da oferta do Curso O Plano Plurianual do Estado de São Paulo prevê que as Instituições de Ensino Superior desenvolvam papel preponderante neste contexto, em todas as áreas (ensino, pesquisa e extensão), tanto no desenvolvimento de tecnologias e do ensino como na formação de educadores. Os cidadãos paulistanos, diferentemente do que se observa na maioria dos Estados brasileiros, vivenciando um clima de gestão compartilhada - inspirados no Pacto de Cooperação – e de seriedade e credibilidade dos governos municipais e estadual no trato da coisa pública, compreenderam que o Poder Público não deve e não pode ser o único agente de mudança da sociedade e estão sempre buscando soluções para os problemas coletivos, no intuito de propiciar melhor qualidade de vida para a atual e para as próximas gerações. Reconhecendo o esforço do Estado e vislumbrando a possibilidade de contribuir com a comunidade do Bairro de Guaianases que conta com três Distritos: Lageado, Cidade Tiradentes e Guaianases, com área total de 32.800Km2 e 1.600.000 habitantes, a Faculdade Guaianás, comprometida com a educação e com a transformação social, assume o compromisso de concentrar esforços para municiar o Estado de profissionais paulistanos para alavancar o seu potencial atingindo o desenvolvimento econômico e social tão almejado por todos. Sabe-se, outrossim, que a velocidade das transformações sociais que estão ocorrendo, a denominada “globalização”, termo que remete à aceleração do processo de mundialização do capitalismo, no seu atual estágio de desenvolvimento, com a intensa circulação do capital internacional e consequente eliminação das barreiras de mercado, tem gerado alterações expressivas no mercado de trabalho, necessitando, cada vez mais, de pessoas com escolaridade mais elevada e visão multidisciplinar. Dessa forma, a concepção do curso, proposto pelo ISEG, foi orientada por três diretrizes fundamentais: compatibilização, interdisciplinaridade e flexibilidade curricular. Em resumo, para se atingir aos padrões de qualidade necessários, ressaltando-se que o pensamento do curso reside em um desejo de diferenciação frente aos cursos já existentes, propõe-se que: ofereça opções aos alunos, do ponto de vista da parte técnica, da interdisciplinaridade, disponibilizando um curso voltado às necessidades do mundo contemporâneo; Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 17 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. sedimente uma base humanística para o futuro profissional, cuidando, para tanto, de dar-lhe uma formação atualizada, pela oferta de disciplinas desenvolvidas mais recentemente, especialmente aquelas que tratam da comunicação, escrita ou verbal, associadas àquelas clássicas, dentre as quais se destacam as de origem filosófica e pedagógica; oportunize a formação de profissionais com consciência política e social capazes de compreender as questões da pós-modernidade e seus reflexos no processo de desenvolvimento nacional e regional. A existência, no ISEG, de um projeto do Curso Normal Superior pode ser considerada como um grande facilitador para a implantação de um curso de Licenciatura em Letras com Habilitação em Português, pois há experiência a ser traçada em conjunto das atividades previstas para o curso. Além deste fator, deve ser considerado, ainda, que o mercado de trabalho, como um todo, está exigindo, em função da grande utilização de alta tecnologia de ponta nas empresas e órgãos públicos, profissionais sempre mais qualificados, com elevado grau de educação formal, que tenham, pelo menos, o ensino médio completo. A procura por matrículas nas escolas de ensinos fundamental e médio vem aumentando de forma acentuada, necessitando para cobrir a demanda reprimida, que as escolas atuais sejam expandidas, com a implantação de mais salas de aula, ou até mesmo com a construção de novas escolas nesses dois níveis, com a finalidade de abrigar aqueles que procuram por melhorar seu nível educacional. Esta procura redundará em necessidade de novos profissionais para a área de educação básica, nos seus diversos níveis, entre eles, professores de Língua portuguesa e suas respectivas literaturas. Assim, o curso proposto, favorece a imediata colocação no mercado de trabalho (escolas públicas e privadas), dos egressos do curso em questão. Por todos os fatores anteriormente citados e por existirem, nos arredores, poucas instituições de Ensino Superior que ofereçam o Curso de Licenciatura em Letras com Habilitação em Português , entendemos que o curso proposto terá, provavelmente, elevada procura pela comunidade. 2.2.1. Necessidade social do Curso Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 18 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. A cidade de São Paulo, apesar da sua pujança econômica, não traduz uma realidade social unificada em todo o seu território, existindo grandes diferenças entre a realidade sóciopolítica-econômica entre seus bairros, tendo, boa parte de sua população, um descompasso sócio-econômico com a realidade. Por outro lado, é cada vez maior a demanda por cursos superiores por parte das populações mais carentes, em função das exigências impostas pelo mercado de trabalho, pela necessidade de melhorar sua posição dentro da estrutura social ou pela vontade das pessoas em aumentar o seu capital cultural, almejando desta forma, em futuro próximo, o aprimoramento de sua condição social. A simples caracterização da situação de algumas comunidades distantes apenas poucos quilômetros da sede da Instituição já servirá como justificativa para esta proposta. Entretanto, poderíamos acrescentar que, em paralelo com a melhoria de algumas variáveis referentes às condições de vida dessas comunidades, a percepção real da situação em que vivem milhares de famílias com as quais se convive, e com as quais os egressos da instituição conviverão, talvez mais freqüentemente, ainda depois de estarem graduados e exercendo suas profissões; é fundamental para a formação de uma consciência de cidadania e de busca de melhoria de qualidade social – obrigatoriamente – um processo de redução de desigualdades que pretendemos estimular em nossos alunos, enquanto futuros agentes de mudanças. Saliente-se que a IES trata do único Instituto de Educação Superior que atende à região administrativa, só havendo outra opção de Curso de Licenciatura em Letras com Habilitação em Português em outros bairros cerca de 30 km, com custo adicional de passagem, tempo de deslocamento e maiores custos dos serviços acadêmicos, com mensalidades mais elevadas. A globalização tem obstado a construção institucional da democracia, na medida em que o estado de Direito distancia-se de um estado social. Fica cada vez mais clara uma anacrônia entre o desenvolvimento econômico e o social. Não obstante, globalização não é só econômica, mas cultural, podendo-se dela extrair possibilidades de uma cultura crítica, face à dissolução da cultura erudita e da própria capacidade de pensar. Este é o paradoxo a ser superado. O desenvolvimento mundial alcançado nas últimas três décadas explicita uma acumulação sem precedentes e um distanciamento maior entre incluídos e excluídos. Tal processo social implica a integração de amplos setores urbanos e da melhoria das condições de vida para setores rurais integrados ao sistema industrial. Por outro lado, nas cidades são crescentes os índices de marginalidade nas periferias, e no campo aumentam os conflitos pela posse da terra. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 19 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. Diante dessas mudanças sociais, felizmente, tem ocorrido uma tomada de posição por parte de um setor importante dos formadores de opinião: educadores conscientes de seus deveres e direitos como elo principal do processo de construção da democracia. A criação do Curso de Letras, pelo ISEG, portanto, vem ao encontro das reformas políticas da educação básica, tendo como parâmetro maior as novas diretrizes apresentadas na construção e reconstrução das instituições sociais, apresentando-se no bairro de Guaianases, cidade de São Paulo, como uma das alternativas possíveis de formação de profissionais comprometidos e qualificados em nível superior, para atuarem como docentes dos ensinos fundamental e médio. 2.3. Missão do curso de Letras O curso de Letras destina-se à formação de professores, os quais deverão desempenhar atividades relacionadas ao processo ensino-aprendizagem que necessitem de profissionais da área de Letras. Assim, o Instituto Superior de Ensino Guaianás apresenta como proposta a formação de um profissional competente com perfil crítico-investigativo, colaborativo, que oportunizará o desenvolvimento de ensino e de aprendizagem e procedimentos para diversas organizações, agindo dentro de princípios éticos e morais, ampliando-se o diálogo entre diferentes visões de mundo. 2.4. Base legal A elaboração do Projeto Pedagógico do curso de Letras da Faculdade Guaianás consolidou-se a partir de reflexões ressaltando os objetivos educacionais da instituição e o papel que exerce no meio social em que está inserida. Assim, Coordenador, Núcleo Docente Estruturante e Colegiado de Curso estiveram reunidos para se pensar o cidadão , a sociedade e os valores éticos e morais que almejamos para a sociedade que pretendemos construir. As nossas práticas de ensino, pesquisa e extensão terão seus fundamentos sustentados na sociedade e nos valores éticos que elegemos como prioritários. O PPC da Faculdade Guaianás mostra caminhos estabelecidos por visões coletivas, pois o processo de elaboração foi constituído de modo participativo. O Projeto Pedagógico do Curso de Letras da FAG foi elaborado a partir de leituras e estudos de documentos oficiais contidos nas Diretrizes Curriculares para o Curso de Letras, o Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 20 FACULDADE GUAIANÁS Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. relatório final da Comissão de Avaliação e Reconhecimento do Curso - MEC; consulta aos apontamentos dos conselhos da universidade CONSUN e CONSEPE; as indicações da Comissão Permanente de Avaliação da Instituição – CPA e as discussões com o NDE e Colegiado do Curso e, ainda houve a preocupação em apresentá-lo alinhado ao Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e ao Plano de Desenvolvimento da FAG (PDI), que sintetizam a missão, as diretrizes, e as proposições políticas da Faculdade indicando um conjunto de ações que visa ao aprimoramento da excelência acadêmica mediante um processo de análise e discussão que envolve toda a comunidade universitária. E ainda as bases legais: Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; Parecer CNE/CP 009/2001, de 08 de maio de 2001, que dispõe sobre a proposta de Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena; Parecer CNE/CES 492/2001, de 03 de abril de 2001, Parecer CNE/CES 1.363/2001, de 12 de dezembro de 2001, Resolução CNE/CES 18, de 13 de março de 2002, Parecer CNE/CES 223, de 20 de setembro de 2006, Parecer CNE/CES 83/2007, de 29 de março de 2007 que definem as Diretrizes Curriculares para o Curso de Letras; Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de junho de 2007, que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial; Decreto 5.573 de maio de 2006, que dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino; Resolução nº 1 CNE/ DCN, de 30 de maio 2012 , sobre direitos humanos; Resolução CP/CNE nº 1/2004, com fundamento no Parecer CP/CNE nº 3, de 10/3/2004, homologado em 19/5/2004, e na Lei nº 10.639, de 2003; Resolução CP/CNE nº 1/2004, foi editada a Lei nº 11.645, de 2008; Estatuto e Regimento da FAG. A articulação de todos os elementos apresentados acima direcionou os princípios teóricos e metodológicos da prática educativa e da reflexão sobre a formação e a atuação do aluno formado em Letras. 2.5. Objetivos gerais do Curso de Letras Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 21 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. O Curso de Letras da FAG objetiva à plena formação do profissional em língua e literatura destinado ao ensino público e particular. Para exercer a profissão com domínio, deve ser capaz de conhecer os aspectos técnicos; os aspectos socioculturais dos fenômenos linguístico-literários, não-literários em suas múltiplas dimensões fonológica, sintática, semântica, pragmática e discursiva. A linguagem deve ser entendida muito além de um mero meio de comunicação, mas prioritariamente como uma atividade social, histórica e cultural na qual é possível a formação e a interação dos sujeitos sociais. Objetiva, ainda, como um curso de licenciatura, a formação de um futuro professor de língua portuguesa que seja conhecedor dos fenômenos linguísticos e cidadão cônscio de seu papel de formador cujos alunos deverão ter pleno conhecimento de língua e literatura para exercer plenamente a cidadania. Espera-se, também, formar um profissional apto a realizar pesquisas nas áreas de língua e literatura, a partir de projetos realizados no decorrer do curso. 2.5.1. Objetivos específicos do Curso de Letras Da concepção básica que é formar profissionais preparados para o mercado de trabalho, o Curso de Letras objetiva a formação do aluno para: interculturalmente trabalhar de forma crítica, com as linguagens, especialmente a verbal, nos contextos oral e escrito, e conscientes de sua inserção na sociedade e das relações com o outro; utilizar a língua ou as línguas que forem objeto de seus estudos, em termos de sua estrutura,funcionamento e manifestações culturais, além de ter consciência das variedades linguísticas e culturais; refletir teoricamente sobre a linguagem, de fazer uso de novas tecnologias e de compreender sua formação profissional como processo contínuo, autônomo e permanente, articulando neste processo a pesquisa e a extensão; refletir criticamente sobre temas e questões relativas aos conhecimentos linguísticos e literários; ler e produzir textos em diferentes linguagens e traduzir umas em outras; descrever e justificar características fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas, semânticas e pragmáticas de variedades da língua portuguesa, em diferentes contextos; Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 22 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. ler e analisar criticamente textos literários e identificar relações de inter-textualidade entre obras das literatura em língua portuguesa; estabelecer e discutir relações dos textos literários com outros tipos de discurso e os contextos em que se inserem; relacionar texto literário com problemas e concepções dominantes na cultura do período em que foi escrito com problemas e concepções atuais; interpretar textos de diferentes gêneros e registros lingüísticos e explicar processos ou argumentos utilizados para justificar tal interpretação; compreender, à luz de diferentes teorias, fatos linguísticos e literários e conduzir investigações sobre linguagem e problemas relacionados ao ensino-aprendizagem de línguas; compreender e aplicar diferentes teorias e métodos de ensino que permitam a transposição didática dos conhecimentos sobre línguas e literaturas para a educação básica. 2.6. Competências e habilidades A obtenção ou definição de um perfil profissiográfico baseia-se na reunião de algumas competências e habilidades desenvolvidas pelo alunado, com auxílio da condução específica dada ao curso de Letras, resumidas abaixo: Capacidade de organizar, expressar e comunicar o pensamento em situações formais e em língua culta; capacidade de analisar criticamente as diferentes teorias que fundamentam as investigações sobre a linguagem; domínio de diferentes noções e gramáticas e (re)conhecimento das variedades lingüísticas existentes e dos vários níveis e registros de linguagem; capacidade de analisar, descrever e explicar, diacrônica e sincronicamente, a estrutura e o funcionamento de uma língua, em particular, da língua portuguesa; domínio ativo e crítico de um repertório representativo de literatura em língua portuguesa e capacidade de identificar relações intertextuais com obras de literatura universal; Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 23 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. domínio dos conhecimentos histórico e teórico necessários para refletir sobre as condições sob as quais a expressão linguística se torna literatura; domínio de repertório de termos especializados com os quais pode discutir e transmitir fundamentações do conhecimento das línguas e das literaturas; capacidade de desempenhar papel de multiplicador, visando à formação de leitores críticos, intérpretes e produtores de textos de diferentes gêneros; atitude investigativa que favoreça o processo contínuo de construção do conhecimento na área e a utilização de novas tecnologias. domínio do uso da língua portuguesa em suas manifestações oral e escrita, em termos de recepção e produção de textos; reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno psicológico, educacional,social, histórico, cultural, político e ideológico; visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações linguísticas e literárias,que fundamentam sua formação profissional; preparação profissional atualizada, de acordo com a dinâmica do mercado de trabalho; domínio dos conteúdos básicos que são objeto dos processos de ensino e aprendizagem no ensino fundamental e médio; domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transposição dos conhecimentos para os diferentes níveis de ensino. 2.7. Perfil do egresso O perfil do graduado em Letras da FAG é definido a partir dos princípios que norteiam o trabalho da Instituição em suas atividades de ensino-pesquisa-extensão, das demandas do mercado de trabalho local e regional, do conhecimento na área da linguagem - línguas e literaturas - e das políticas públicas de educação que orientam a organização e o funcionamento dos sistemas de ensino do País e do Estado de São Paulo. Norteado pelo PARECER N.º: CNE/CES 492/2001. Assim, o egresso deve: compreender a sociedade em sua produção de conhecimento específico da área de atuação – obras literárias, gramáticas, dicionários, manuais didáticos; trabalhar no intuito de promover a comunicação e a difusão dessa cultura; Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 24 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. conhecer as políticas educacionais que definem o papel do professor como coordenador de diferentes atividades de ensino-aprendizagem. compreender as diferentes dimensões da linguagem humana em seus aspectos fonológicos, sintáticos, semânticos e pragmáticos; conhecer a história dos principais avanços da linguística, principalmente no que se refere ao domínio sociolinguístico a fim de se criticar e evitar a abordagem mecanicista e os principais preconceitos postos pelo ensino tradicional da gramática normativa; conhecer as principais abordagens sobre o texto, principalmente a que se refere à abordagem da linguística enunciativa, propiciando a formação de um professor comprometido com a capacidade de se lidar com as múltiplas dimensões colocadas pelo texto; priorizar atividades que reflitam lógica, coerência e abrangência em oposição a atividades mecanicistas de múltipla escolha; abordar criticamente a gramática normativa e ter clareza de seus problemas e limites, principalmente no que se refere ao seu ensino; conhecer as principais obras literárias da língua portuguesa, por meio de um corpo teórico que amplie a visão de língua, homem e sociedade; conscientizar-se da importância do domínio da língua portuguesa no seu aprofundamento intelectual, no relacionamento com outras áreas do conhecimento, novas tecnologias e aprimoramento da própria língua materna; expor os alunos a diferentes textos e gêneros, representando diferentes períodos históricos e diferentes relações entre cultura e sociedade; incentivar a interdisciplinaridade entre as diferentes literaturas (brasileira, portuguesa, afro-indígena) nos diferentes períodos literários, cotejando os diferentes momentos históricos por meio dos textos estudados; conhecer e discutir os aspectos pedagógicos do ensino de língua e literatura, principalmente no que se refere à dimensão cognitiva e social do discente; desenvolver atitude crítica frente aos desafios do conhecimento, instrumentalizando-se para ser autônomo e lidar com os mais diferentes desafios colocados pela sociedade atual, principalmente para o aluno marginalizado socialmente e vítima de inúmeros preconceitos sociais e linguísticos; desenvolver uma atitude ética e respeitadora do humano, o que lhe oferecerá bases mais sólidas e seguras para se lidar com os futuros alunos com os quais trabalhará. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 25 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. 2.8. Titulação do Egresso O título a ser conferido ao egresso no diploma a ser expedido, com base nas Diretrizes Curriculares do Curso e no Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia será: a) Denominação do curso: Letras – Habilitação Português e respectivas literaturas – Licenciatura b) Titulação do graduado: Licenciado em Letras - Habilitação Português/Literaturas 2.8.1. Número de Vagas SOCIEDADE DE ENSINO GUAIANÁS INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇAO GUAIANÁS LETRAS PORTUGUÊS 100 NOTURNO SERIADO SEMESTRAL Mínimo 3 anos. Máximo 6 anos Local de Funcionamento do curso: Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP Mantenedora: Mantida: Nome do Curso: Habilitação: Número de Vagas: Turno de Funcionamento: Regime de Matrícula: Prazo de Integralização do curso: 2.9. Direcionamento epistemológico e metodológico do Curso A área de Letras, abrigada nas ciências humanas, põe em relevo a relação dialética entre o pragmatismo da sociedade moderna e o cultivo dos valores humanistas. Decorre daí que o curso de graduação em Letras com Habilitação em Português do ISEG, com uma estrutura flexível que: facultará ao profissional a ser formado opções de conhecimento e de atuação no mercado de trabalho; criará oportunidade ao desenvolvimento de habilidades necessárias para atingir a competência desejada no desempenho profissional; dará prioridade à abordagem pedagógica centrada no desenvolvimento da autonomia do aluno; e promoverá articulação constante entre ensino, pesquisa e extensão, além de articulação direta com a pós-graduação. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 26 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. Portanto, é necessário que se amplie o conceito de currículo, que deve ser concebido como construção cultural que propicie a aquisição do saber de forma articulada. Por sua natureza teórico-prática, essencialmente orgânica, o currículo será constituído tanto pelo conjunto de conhecimentos, competências e habilidades, como pelos objetivos que busca alcançar. Assim, define-se currículo como todo e qualquer conjunto de atividades acadêmicas que integralizam um curso. Esta definição introduz o conceito de atividade acadêmica curricular – aquela considerada relevante para que o estudante adquira competências e habilidades necessárias à sua formação e que possa ser avaliada interna e externamente como processo contínuo e transformador, conceito que não exclui as disciplinas convencionais. Os princípios que norteiam este Projeto Pedagógico são a flexibilidade na organização do curso de Letras e a consciência da diversidade/heterogeneidade do conhecimento do aluno, tanto no que se refere à sua formação anterior, quanto aos interesses e às expectativas em relação ao curso e ao futuro exercício da profissão. A flexibilização curricular, para responder às novas demandas sociais e aos princípios expostos, é entendida como a possibilidade de eliminar a rigidez estrutural do curso; e imprimir ritmo e duração ao curso, nos limites estabelecidos na legislação,na qual se prevê nova validação de atividades acadêmicas, requer o desdobramento do papel de professor na figura de orientador, que deverá responder não só pelo ensino de conteúdos programáticos, mas também pela qualidade da formação do aluno. Ancorado também ao tripé ensino-pesquisa-extensão, fundamentado na realidade brasileira, e com especial destaque na região metropolitana do São Paulo, o Curso de Letras com Habilitação em Português do ISEG direcionará sua prática pedagógica dentro de um conjunto de conhecimentos, voltados à formação de um tipo de profissional atuante, com competência crítica, científica e tecnológica, voltada ética e politicamente à prática profissional direcionada à cidadania. A síntese enunciada acima direcionará a identidade teórica do eixo epistemológico do curso e deverá ser redefinido periodicamente sempre que as exigências do contexto sóciocultural-econômico-político do país ou da região da sede do ISEG exigir. O Projeto do Instituto Superior de Educação Guaianás - ISEG, propõe que em seus cursos, o caminho metodológico promova “a superação da dicotomia entre teoria e prática, e requer uma formação que propicie aos professores a aquisição de competências básicas para o exercício da profissão, cuja identidade que carece de profissionalismo. Por isso, além dos conhecimentos específicos na área educacional, o professor também deverá saber ter compreensão das questões envolvidas em seu trabalho: saber selecionar alternativas Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 27 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. pedagógicas adequadas diferenciando o ensino, avaliar a própria atuação, interagir com a comunidade que atende, cooperar com sua categoria e com a sociedade, fazer intervenções produtivas, entre outras. Para tanto, o caminho metodológico deverá ser estruturado a partir da prática educacional, oferecendo ao professor oportunidade de observar, refletir, elaborar, selecionar estratégias e avaliar diferentes situações com as quais se deparar, concretizando os preceitos delineados para sua formação. Isso necessita de um repensar sobre a formação, para que as atividades cotidianas que efetivam o currículo sejam organizadas de forma a privilegiar a leitura, a reflexão crítica, o trabalho em grupo, permitindo ao futuro professor mobilizar conhecimentos e transformá-los em ação, o que solicita a diversificação de estratégias, recursos e instrumentos para o ensino, tais como e utilizará de estratégias diversificadas para operacionalizar esta construção tais como trabalhos individuais, trabalhos em grupo, atividades culturais, participação em projetos, eventos, iniciação científica, extensão, atividades extracurriculares e estudos independentes”. Partindo-se desses pressupostos, a metodologia do curso se alicerça no pressuposto necessário da articulação teoria/prática, privilegiando-se as práticas sociais, em geral, como fonte da teoria e teoria como expressão da prática que a gera, e práticas pedagógicas, em particular, como elemento estruturador e organizador da formação profissional. 2.10. Sistema de avaliação do projeto do Curso 2.10.1. Avaliação do Curso Avaliação institucional é um processo contínuo e sistemático de procura de subsídios ao aperfeiçoamento da qualidade da instituição, permitindo tomada de decisões, ações administrativas e acadêmicas em relação às distorções porventura encontradas. É um processo de diagnóstico que fornece informações e dados sobre o funcionamento da instituição, constituindo-se em um instrumento indispensável à atividade de planejamento. É uma maneira de examinar a instituição de ensino em termos de suas estruturas e relações internas e externas, buscando uma visão compreensiva e crítica sobre a instituição. Objetivos: Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 28 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. a) contribuir para o auto-conhecimento e aperfeiçoamento da instituição como um todo; b) servir como ferramenta para o planejamento de gestão, pois identificados, pela avaliação, os pontos que mereçam ações, estas podem constar do planejamento das atividades da instituição; c) permitir a prestação de contas à comunidade em geral; d) possibilitar a identificação da necessidade aperfeiçoamento: d.1) do corpo docente; d.2) dos dirigentes; d.3) das rotinas administrativas e melhoria da qualidade de atendimento do público interessado; d.4) dos funcionários administrativos; d.5) da biblioteca, laboratórios e recursos audiovisuais colocados à disposição do corpo docente; d.6) do engajamento do corpo discente na administração da instituição; d.7) da criação de um núcleo de avaliação permanente, formado por comissão composta de forma paritária, que elabore os instrumentos de coleta de dados, tabule-os, analise os resultados e aponte sugestões para superação das deficiências. Os mecanismos de avaliação interna serão formulados pela Comissão Permanente de Avaliação designada para este fim. Serão elaborados instrumentos de consulta que serão aplicados a todos os atores envolvidos na atividade acadêmica da IES (professores, alunos, dirigentes e pessoal técnicoadministrativo) visando obter dados a respeito do funcionamento da IES, observando os órgãos do ISEG (conselhos superiores e coordenação de curso) e os órgãos de apoio (secretaria, biblioteca, laboratório editorial). Após a tabulação dos dados, cada setor receberá seu resultado para análise e observância das políticas implementadas e necessárias para sanar possíveis falhas. No processo avaliativo, o ISEG buscará ainda fazer o controle do egresso do Curso de Letras, a partir da primeira turma formada, para avaliar o índice de satisfação e incentivar a formação continuada. Além da necessidade da avaliação em função do crescimento da instituição, sabe-se que uma das diretrizes do MEC, em nível nacional, é a avaliação das Instituições de Ensino Superior – IES e dos cursos oferecidos, em seus diversos aspectos, com a finalidade de estabelecer padrões de qualidade para o funcionamento dessas instituições. Outro sistema é a Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 29 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. visita de da Comissão de Especialistas, que através de rotinas próprias avalia o funcionamento da instituição. Para que a Instituição possa ser avaliada periodicamente e manter seu credenciamento e cursos ministrados, tornam-se indispensáveis a auto-percepção e a auto-avaliação, conforme proposto anteriormente, de maneira sistemática, contínua e permanente, para que as inspeções do Ministério da Educação, feitas pela Comissão de Especialistas, não encontrem nenhuma situação de distorção em relação ao ideal. Além disso, a partir do quarto semestre de cada curso, serão oferecidos seminários, debates, fóruns de discussão, entre outros, para revisão dos conteúdos estudados como forma de consolidação dos conhecimentos até então adquiridos. Os resultados das avaliações internas auxiliarão na preparação para as visitas das Comissões de Especialistas, pois detectam os reais problemas do curso, viabilizando ações que possam saná-los. O Curso de Letras será avaliado por agentes externos, sendo os resultados analisados pela Comissão responsável pelo Núcleo de Avaliação Institucional, comparando-os com os obtidos na Auto-Avaliação, verificando os pontos comuns e os discordantes. Para isto, será realizado processo de seleção de empresa de consultoria externa para ser contratada para elaboração de relatório final sobre a auto-avaliação e também a promoção de avaliação independente, junto ao corpo docente, discente, diretoria e membros da mantenedora. 2.10.2. Sistema de avaliação do processo de ensino aprendizagem A busca pela qualidade é uma preocupação constante no atual contexto da educação brasileira, que se reflete nos diferentes segmentos da sociedade. Essa busca por um melhor desempenho é presença marcante no curso, que vê na avaliação um dos caminhos para a melhoria da qualidade do ensino. É dentro desse contexto que entendemos que a avaliação deve ser articulada ao processo de ensino aprendizagem, na perspectiva de, por meio de seu processo, apontar alternativas para a resolução de situações imprevisíveis, transitórias e multidimensionais. Esse processo não acontece isoladamente, alheio a todo o curso, vai além, ao fazer uso dos resultados da avaliação institucional interna e externa, que retroalimentam o processo favorecendo as tomadas de decisão. Os dados obtidos na avaliação interna e externa permitirão que o curso avalie seus processos, verifique suas qualidades e incongruências, e planeje a melhoria do processo educativo. Nesse sentido a avaliação gera dados qualitativos, entendendo que a qualidade não Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 30 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. deve perder o rigor da cientificidade que, após analisados e examinados com competência, trazem para o curso uma política de avaliação condizente com o contexto educacional vivido e concebido no atual momento. Essa política de avaliação se traduzirá no currículo, no planejamento e na prática pedagógica dos docentes do curso, que ao trabalhar os conteúdos objetivam o desenvolvimento de habilidades necessárias à formação de um sujeito que detenha o “saber”, “saber fazer”, “saber ser” e “saber conviver”. Os estudos sobre os processos de desenvolvimento e aprendizagem, de produção de conhecimento e das relações que se estabelecem na sociedade, implicaram na evolução e ampliação do conceito de avaliação. Esta deixa de ser entendida como ato isolado para ser concebida como ato social que ocorre em diferentes momentos e situações do processo educativo. Diferentes trajetórias e práticas pedagógicas são desenvolvidas atualmente no contexto educacional, que vão de uma concepção burocrática, formal, classificatória, punitiva e excludente, a uma concepção dialógica e emancipatória de avaliação. A perspectiva de avaliação pela qual optamos no curso se orienta por uma concepção formativa e dialógica. Dessa forma, as práticas avaliativas no contexto do curso possibilitam a identificação de potencialidades de cada um e do grupo, e contribuem para que a aprendizagem ganhe significado gerando efeitos educativos e transformações. Esse entendimento de avaliação dá às práticas avaliativas um caráter processual, contínuo, participativo, dialógico e investigativo. A partir desta compreensão, a avaliação da aprendizagem no curso será desenvolvida na perspectiva de um processo interativo associado ao conceito de auto-aprendizagem. O desenvolvimento desse tipo de prática avaliativa remete a auto-avaliação, associada a outras estratégias processuais de avaliação. Essa perspectiva de avaliação se expressa em duas dimensões: uma referente ao aluno e ao processo de aprendizagem e outra referente ao curso. No que se refere ao aluno, a avaliação do rendimento acadêmico será realizada a partir da utilização de instrumentos e critérios de avaliação diversificados, divulgados aos alunos. Provas teóricas, atividades práticas, seminários, diários de campo, exercícios escritos e relatórios, dentre outros, que serão utilizadas para compor o resultado da avaliação da aprendizagem, normatizada no Regimento Geral da Instituição. Assim, avaliação é parte integrante do processo de formação, uma vez que possibilita diagnosticar questões relevantes, aferir resultados alcançados, considerando os objetivos propostos e identificar mudanças de percurso eventualmente necessárias. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 31 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. Quando a perspectiva é de que o processo de formação garanta o desenvolvimento de competências profissionais, a avaliação destina-se à análise da aprendizagem dos futuros profissionais, de modo a favorecer seu percurso, e regular as ações de sua formação, e tem, também, a finalidade de certificar sua formação profissional. Não se presta a punir os que não alcançam o que se pretende, mas a ajudar cada professor a identificar melhor as suas necessidades de formação e empreender o esforço necessário para realizar sua parcela de investimento no próprio desenvolvimento profissional. Desta forma, conhecimento dos critérios utilizados e análise dos resultados e dos instrumentos de avaliação e auto-avaliação são imprescindíveis, pois favorecem a consciência do profissional em formação sobre o seu processo de aprendizagem, condição para este investimento. Logo, é possível promover o exercício da metacognição, que implica conhecer e reconhecer seus próprios métodos de pensar, utilizados para aprender, desenvolvendo capacidade de se auto-regular na aprendizagem, descobrindo e planejando estratégias para diferentes situações. O domínio sobre os processos de apropriação de conhecimentos de cada um permite, ainda, quando partilhado no âmbito do trabalho coletivo, que todo grupo dos profissionais em formação possa ser beneficiado, ampliando suas possibilidades de aprendizagem, por meio do intercâmbio entre diferentes formas de aprender. Tendo a atuação do futuro profissional natureza complexa, avaliar competências profissionais no processo de formação é, da mesma forma, uma tarefa complexa. Competências ao trabalho coletivo têm importância igual à das mais propriamente individuais, uma vez que é um princípio educativo dos mais relevantes e, portanto, avaliar também essa aprendizagem é fundamental. Embora seja mais difícil avaliar competências profissionais do que assimilação de conteúdos convencionais, há muitos instrumentos para isso. Algumas possibilidades: identificação e análise de situações complexas e/ou problemas em uma dada realidade; elaboração de projetos para resolver problemas identificados num contexto observado; elaboração de uma rotina de trabalho semanal a partir de indicadores oferecidos pelo formador; definição de intervenções adequadas, alternativas às que forem consideradas inadequadas; planejamento de situações didáticas consonantes com um modelo teórico estudado; reflexão escrita sobre aspectos estudados, discutidos e/ou observados em situação de estágio; participação em atividades de simulação; estabelecimento de prioridades de investimento em relação à própria formação. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 32 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. Em qualquer um desses casos, o que se pretende avaliar não é a quantidade de conhecimento adquirido, mas a capacidade de acioná-los e de buscar outros para realizar o que é proposto. Portanto, os instrumentos de avaliação só cumprem com sua finalidade se puderem diagnosticar o uso funcional e contextualizado dos conhecimentos. É importante assinalar que, se estas considerações são válidas para a avaliação de toda e qualquer competência em cursos profissionais, são também indispensáveis ao caso da formação do futuro profissional. O novo paradigma curricular também está orientado à constituição de competências críticas e estratégico-operacionais. Para que esse novo paradigma tenha sustentação, será preciso ensinar aspirantes a profissionais como avaliar suas próprias práticas na relação com usuários, organizações e pressupostos ético-políticos de sua formação. Sob o ponto de vista regimental, o processo de avaliação desenvolvido no cotidiano do curso será formalizado em duas notas numéricas, na escala de 0 a 10, devendo o aluno obter a média mínima 6,0 (seis) para ser aprovado no final do período regular de aulas. Não alcançando essa média, será submetido à avaliação final, devendo obter média final de 5,0 (cinco). Além do aspecto da eficiência nos estudos, será exigida do aluno assiduidade, representada no mínimo de 75% de participação das atividades efetivamente desenvolvidas em cada disciplina. Em relação ao curso de Letras, a prática de avaliação institucional será contínua e retroalimentadora do desenvolvimento curricular, seja no que tange às estratégias, conteúdos relações professor-aluno, material didático, ou ainda das condições institucionalmente disponibilizadas para sua oferta no sentido de melhor qualificar os processos e aprendizagens em curso. 2.11. Matriz Curricular: concepção De acordo com as Diretrizes Curriculares para o Curso de Letras com Habilitação em Português, os conteúdos caracterizadores básicos devem estar ligados à área dos Estudos Linguísticos e Literários, contemplando o desenvolvimento de competências e habilidades específicas. Os estudos linguísticos e literários devem fundar-se na percepção da língua e da literatura como prática social a forma mais elaborada das manifestações culturais. Necessitam articular a reflexão teórico-crítica com os domínios da prática – essenciais aos profissionais de Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 33 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. Letras, de modo a dar prioridade à abordagem intercultural, que concebe a diferença como valor antropológico e forma de desenvolver o espírito crítico frente à realidade. De forma integrada aos conteúdos caracterizadores básicos do curso de Letras, devem estar os conteúdos caracterizadores de formação profissional em Letras. Estes precisam ser entendidos como toda e qualquer atividade acadêmica que constitua o processo de aquisição de competências e habilidades necessárias ao exercício da profissão, incluindo estudos lingüísticos e literários, práticas profissionalizantes, estudos complementares, estágios, seminários, congressos, projetos de pesquisa, de extensão e de docência, cursos seqüenciais, de acordo com as diferentes propostas dos colegiados das IES e cursadas pelos estudantes. No caso das licenciaturas, deverão ser incluídos os conteúdos definidos à educação básica, às didáticas próprias de cada conteúdo e às pesquisas que as embasam. O processo articulatório entre habilidades e competências no curso de Letras pressupõe o desenvolvimento de atividades de caráter prático durante o período de integralização do curso. A Estrutura curricular do Curso de Letras do ISEG, atende às disposições legais de forma extremamente moderna, disponibilizando em um curso seriado semestral, às disciplinas fundamentais, profissionalizantes obrigatórias, complementares obrigatórias, à prática de ensino, ao estágio supervisionado e a outras atividades que fomentarão seus conhecimentos ou na área específica ou de formação didática. Os critérios e o ordenamento dos conteúdos dos diferentes âmbitos de conhecimento que compõe a matriz curricular para a formação de professores no Curso de Letras estão expressos em áreas, em torno das quais se articulam dimensões a serem contempladas. Conteúdo específico do Currículo do Curso de Letras com Habilitação em Português : Linguística e Língua Portuguesa: aspectos fonéticos, fonológicos, morfológicos, sintáticos, semânticos, pragmáticos, estilísticos e discursivos. História interna e externa da língua portuguesa. Dimensões sociais, psicocognitivas e culturais da linguagem. Teorias da aquisição da linguagem oral e da linguagem escrita. Literaturas: autores, obras e gêneros. Condições de produção, circulação e recepção. Bibliografia crítica. Articulação das categorias de diferentes teorias da literatura com obras das literaturas. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 34 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. Teoria Literária: literatura e produção cultural. Singularidade de produção literária e inter-relações com outros sistemas culturais e semióticos. Literatura e recepção: leitura, interpretação, crítica e formação do cânone. Texto, contexto, intertextualidade e dialogismo. Gêneros literários e hibridismo. Narrativa, poesia e drama. Literatura em processo: autoria, sistemas de circulação, movimentos literários. Poéticas do classicismo e da modernidade. Vertentes contemporâneas de Teoria da Literatura, e Crítica Literária. Teorias e métodos de ensino da língua e das literaturas. 2.11.1. Matriz Curricular Na operacionalização1 deste projeto, o Curso de Letras utiliza as disciplinas posicionadas nas grades curriculares apresentadas, as quais são descritas em anexo, acompanhadas de suas respectivas bibliografias. LICENCIATURA EM LETRAS Matriz Curricular do Curso de Letras – Licenciatura Habilitação: Português e Literaturas da Língua Portuguesa 1º Semestre Disciplinas Estratégia de Leitura e Produção de Texto I Filosofia da Educação História da Língua Língua Portuguesa I Linguística I Metodologia Científica I Sociologia da Educação Teoria da Literatura I Atividades Acadêmico Científico Culturais I 440 Carga horária 40 40 40 80 80 40 40 40 40 1 A possibilidade de modificação, total ou em parte, da descrição do perfil (ementa) das disciplinas, se verificará sempre que a coordenação do curso e seus professores julgarem conveniente, desde que mantida a compatibilização com a estrutura curricular do curso, seus objetivos e o seu direcionamento epistemológico. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 35 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. 2º Semestre Disciplinas Estratégia de Leitura e Produção de Texto II Comunicação, Educação E Tecnologia Direitos Humanos Língua Portuguesa II Linguística II Fundamentos da História Geral e do Brasil Aplicados à Literatura Teoria da Literatura II Atividades Acadêmico Científico Culturais II 440 Carga horária 40 40 40 80 80 3º Semestre Disciplinas Didática Aplicada ao Ensino da Língua e Literatura I Literatura brasileira I Literatura portuguesa I Língua Portuguesa III Políticas Públicas da Educação Brasileira Psicologia da Educação I 620 Carga horária 40 80 80 80 40 40 80 40 40 Prática do Ensino da Literatura I (Projeto Interdisciplinar) 40 Prática do Ensino da Língua I (Projeto Interdisciplinar) Atividades Acadêmico Científico Culturais III Estágio Supervisionado I 80 40 100 4º Semestre Disciplinas Didática Aplicada ao Ensino da Língua e Literatura II Literatura brasileira II Literatura portuguesa II Língua Portuguesa IV Psicologia, Cinema e Literatura 580 Carga horária 40 80 80 80 80 Prática do Ensino da Literatura II (Projeto Interdisciplinar) 40 Prática do Ensino da Língua II (Projeto Interdisciplinar) Atividades Acadêmico Científico Culturais IV Estágio Supervisionado II 40 40 100 5º Semestre Disciplinas Literatura brasileira III Literatura portuguesa III 660 Carga horária 80 80 Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 36 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. Língua Portuguesa V Literatura Infanto-Juvenil Poesia e História na Canção Brasileira Trabalho de Conclusão de Curso I Prática do Ensino da Língua e Literatura I (Projeto Interdisciplinar) Atividades Acadêmico Científico Culturais V Estágio Supervisionado III 6º Semestre Disciplinas Literatura brasileira IV Literatura portuguesa IV Língua Portuguesa VI Identidades Culturais e Regionais Diversidades Culturais: Afro-Brasileira e Indígena Língua Brasileira de Sinais Trabalho de Conclusão de Curso I Prática do Ensino da Língua e Literatura II (Projeto Interdisciplinar) Atividades Acadêmico Científico Culturais VI Estágio Supervisionado IV Disciplinas Prática Pedagógica (Projeto Interdisciplinar) Atividades Acadêmico-científico-culturais Estágio Supervisionado CARGA HORÁRIA TOTAL 80 40 80 40 120 40 100 660 Carga horária 80 40 80 80 40 40 40 120 40 100 2.320 440 240 400 3.400 2.11.2. Ementários e Bibliografias 1º Semestre Estratégia de Leitura e Produção de Texto I Conceito de texto e contexto. O texto como situação comunicativa. Os tipos de gêneros textuais. Estruturação do texto e do parágrafo. Organização e constituição das idéias do texto. Aspectos importantes para o uso da palavra escrita. Pratica redacional. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 37 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 27ª ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010. ILARI, Rodolfo. Introdução ao estudo do léxico – brincando com as palavras. 3ª ed., São Paulo: Contexto, 2005. ORLANDI, Eni P. (org.). Discurso e textualidade. São Paulo: Pontes,2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ILARI, Rodolfo. Introdução à Semântica – brincando com a gramática. 2ª. ed. São Paulo: Contexto, 2001. 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Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 40 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. KRISTEVA, J. História da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1969. ORLANDI. E.P. O que é lingüística. São Paulo: Brasiliense, 2006. WEEDWOOD, Bárbara. História concisa da Linguística. São Paulo: Parábola Editorial, 2002. Metodologia Científica I Introdução ao conhecimento científico acadêmico: gnosiologia e epistemologia. Processo de leitura, análise e síntese de textos. Elaboração de projetos. Elementos formais para execução de trabalho de pesquisa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 5ª ed., São Paulo: Editora Atlas, 2001. CORTELA, Mário Sérgio. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2001 SEVERINO, Antônio Joaquim. 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A nova lei de Diretrizes e bases da educação Nacional. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 51 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DEMO, Pedro. A Nova LDB:ranços e avanços. São Paulo: Papirus, 2000. FELIX, M. Fátima Costa. Administração escolar: um problema educativo ou empresarial? São Paulo: Cortez, 2000. SAVIANI, Demerval. A nova Lei da Educação: trajetória, limites e perspectivas. São Paulo: Autores Associados, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAPELETTI, Isabel. Avaliação Educacional: Fundamentos e Práticas. São Paulo: Articulação Universidade/Escola, 2001. CARNEIRO, Moaci Alves Carneiro. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva: artigo a artigo. Petrópolis: Vozes, 1998. MENEZES, João Gualberto e outros. Estrutura e Funcionamento da Educação Básica. Leitura São Paulo: Pioneira 1999. PILETTI, Nelson. 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Historia Oral - Memória, Tempo e Identidades. São Paulo: Autentica, 2006. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 54 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. NÓVOA, Antonio (coord.) Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992. 2001. Estágio Supervisionado I Projetos de Investigação e Intervenção Pedagógica: observação participante, sistematização e reflexões sobre a observação, elaboração de proposta de intervenção para a área de Língua Portuguesa. Elaboração de Relatório Escrito. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARREIRO, Iraildes Marques de Freitas. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado. Avercamp. 2006 FREITAS, Helena Costa Lopes de. Trabalho como princípio articulador na prática de ensino e estágios. São Paulo: Papirus, 2002. RANGEL, Mary. Métodos de Ensino para a Aprendizagem e a Dinamização das Aulas. São Paulo: Papirus, 2005. 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Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 57 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. MOLLICA, Maria Cecília. Introdução à Sociolinguística. São Paulo: Contexto, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CITELLI, Adilson. Linguagem e persuasão. São Paulo: Ática, 1994. FARACO, Carlos Alberto. Estrangeirismos – guerras em torno da língua. São Paulo: Parábola Editorial, 2001. GARMADI, Juliette. A Sociolinguística. Trad. De Eugênio Cavalheiro. Lisboa: Dom Quixote, 1983. SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo: Ática, 1993. PRETI. Dino. Sociolingüística: os níveis de fala. São Paulo: Edusp, 2000. Psicologia, Cinema e Literatura Conceitos de Cultura. Origem do cinema. Teorias narrativas do formalismo ao pósestruturalismo. Sujeito e subjetividade no cinema. Teorias contemporâneas do cinema. 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Prática do Ensino da Literatura II (Projeto Interdisciplinar) Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 58 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. Discutir a aula de Literatura portuguesa e brasileira como forma de organização do processo de ensino, assim como a importância da estruturação da aula. Estudo da especificidade da atividade educacional, a partir de situações práticas. Proposta de intervenção educativa a partir da realidade observada. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRANDÃO, Zaia (org.). A crise dos paradigmas e a educação. São Paulo: Cortez, 1995. SEVERINO, Antônio Joaquim. Educação, sujeito e história. São Paulo: Olho d’ Água,2007. SILVA, Maria Nell. A construção do currículo na sala de aula: o professor como pesquisador. São Paulo: EPU, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BUSQUETS, Maria Dolores et alii. 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Visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras culturais. Participação em palestras, simpósios, cursos e seminários. Leituras: livros, artigos técnicos, atualidades.Participação em projetos. Peças teatrais e mostras cinematográficas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRANDÃO, Zaia (org.). A crise dos paradigmas e a educação. São Paulo: Cortez, 1995. SEVERINO, Antônio Joaquim. Educação, sujeito e história. São Paulo: Olho d’ Água, SILVA, Maria Nell. A construção do currículo na sala de aula: o professor como pesquisador. São Paulo: EPU, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BUSQUETS, Maria Dolores et alii. Temas Transversais em Educação: bases para uma formação integral. São Paulo: Ática, 1997. CANDAU, V. M. F. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. DELORS, Jacques (Org.). Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez, 2004. DELGADO, Lucilia A. Neves. Historia Oral - Memória, Tempo e Identidades. São Paulo: Autentica, 2006. NÓVOA, Antonio (coord.) Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992. 2001. Estágio Supervisionado II Projetos de Investigação e Intervenção Pedagógica: observação participante, sistematização e reflexões sobre a observação, elaboração de proposta de intervenção para a área de Língua Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 60 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. Portuguesa. Elaboração de Relatório Escrito. Seminário de Socialização das experiências de estágio. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARREIRO, Iraildes Marques de Freitas. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado. Avercamp. 2006 FREITAS, Helena Costa Lopes de. Trabalho como princípio articulador na prática de ensino e estágios. São Paulo: Papirus, 2002. RANGEL, Mary. Métodos de Ensino para a Aprendizagem e a Dinamização das Aulas. São Paulo: Papirus, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. 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Estágio Supervisionado III Projetos de Investigação e Intervenção Pedagógica: observação participante, sistematização e reflexões sobre a observação, elaboração de proposta de intervenção para a área de Língua Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 66 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. Portuguesa. Elaboração de Relatório Escrito. Seminário de Socialização das experiências de estágio. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARREIRO, Iraildes Marques de Freitas. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado. Avercamp. 2006 FREITAS, Helena Costa Lopes de. Trabalho como princípio articulador na prática de ensino e estágios. São Paulo: Papirus, 2002. RANGEL, Mary. Métodos de Ensino para a Aprendizagem e a Dinamização das Aulas. São Paulo: Papirus, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. 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São Paulo: Ática, 1998. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 67 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. _____ Iniciação à Literatura Brasileira, Rio de Janeiro. Ouro sobre Azul, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARRIGUCCI JR. Davi. Novos achados e perdidos. São Paulo: Cia das Letras. 2012. CASTELLO, J. A. A literatura brasileira. São Paulo: Edusp, 1999. MERQUIOR, J.G. De Anchieta a Euclides – breve história da Literatura Brasileira. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977. ROCHA, João Cezar Castro. Exercícios críticos – leituras do contemporâneo. Rio de Janeiro: Argos, 2008. SCHWARZ, R. Sequências brasileiras. São Paulo: Cia das Letras, 1999. Literatura portuguesa IV Literatura: tendências contemporâneas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GOMES, Álvaro Cardoso. Voz Itinerante: Ensaio Sobre o Romance Português Contemporâneo. São Paulo: Edusp, 1993. 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Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 68 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. Língua Portuguesa VI Elementos de Análise do Discurso. Sintaxe e semântica discursivas. Língua, discurso e ideologia. Condições de produção do discurso. Formação ideológica e formação discursiva. O sujeito em Análise do Discurso. As variadas formas de leitura na Análise do Discurso. A heterogeneidade discursiva. Interdiscursividade e intertextualidade. A memória discursiva. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003. MAINGUENEAU, D. Análise de textos de comunicação. São Paulo: Cortez, 2001. ORLANDI, E. P. Discurso e Leitura. Campinas: Cortez, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRANDÃO, Helena. Gêneros do discurso na escola. São Paulo: Cortez, 2011. CITELLI, Adilson. Linguagem e persuasão. São Paulo: Ática, 1994. FIORIN, J. L. Para entender o texto: Leitura e redação. São Paulo: Àtica, 2007. GARCIA, O. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: FGV, 2006. KOCH. V. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006. Identidades Culturais e Regionais Cultura regional e identidade cultural: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. BIBLIOGRAFIA BÁSICA HALL, Stuart. Identidades culturais na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. MENDES. Cândido. Pluralismo cultural, identidade e globalização. São Paulo: RECORD, 2001. SOUZA, Ricardo Luiz de. Identidade nacional e m modernidade brasileira. São Paulo: AUTHENTICA, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARONAS, Roberto. Identidade cultural e linguagem. São Paulo: PONTES, 2005. FARIA, Helenice. Cultura e identidade: discursos II. São Paulo: ENSINO PROFISSIONAL, 2010. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 69 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. JACKS, Nilda. TV, família e identidade. Rio Grande do Sul: EDIPUCRS, 2006. LOBO, Andrea Maria Favilha. Mosaicos da Cultura brasileira. São Paulo: LETRA CAPITAL, 2012. SIMOES, Maria de Lourdes Netto. Identidade cultural e expressões regionais. Santa Catarina: EDITUS – UESC, 2006. Diversidades Culturais: Afro-Brasileira e Indígena Cultura afro-brasileira e indígena na legislação e na educação; O Brasil pré-cabralino: culturas indígenas do Brasil antes da chegada dos europeus; África e africanidades – diversidade de culturas africanas e o Brasil; Negro e índios no Brasil: trocas e sincretismos culturais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHALHOUB, Sidney. Visões da liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. CUNHA, Manuela Carneiro da (org.) 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BIBLIOGRAFIA BÁSICA Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 70 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. BOTELHO, Paula. Linguagem e Letramento na educação dos Surdos: ideologia e práticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. GÓES, Maria Cecília Rafael de. Linguagem, Surdez e Educação. São Paulo: Autores Associados, 1999. QUADROS, R. M. Educação e Surdez: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAPOVILLA, Fernando. Dicionário trilingüe da Língua Brasileira de Sinais. São Paulo: Imprensa Oficial, 2003. QUADRO, Ronice.Muller de. Educação de Surdos: aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. GESSER, Audrei. Libras - Que Língua é essa? São Paulo: Parábola, 2009 GOLDFELD, MARCIA . A Criança Surda. Linguagem e cognição numa perspectiva sócio-interacionista. São Paulo: Editora Plexus, 2000. SCLIAR, C. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998. Trabalho de Conclusão de Curso I Atividades práticas de orientação para produção de um trabalho interdisciplinar de conclusão de curso, voltado para a área de Letras, licenciatura. BIBLIOGRAFIA BÁSICA RODRIGUES, André Figueiredo. Como elaborar e apresentar monografias. 2ª ed. atualizada. São Paulo: Humanitas, 2006. FÁVERO, Leonor Lopes; BASTOS, Neusa Barbosa; MARQUESI, Sueli Cristina (orgs.). Língua Portuguesa: pesquisa e ensino. Vol. II. São Paulo: EDUC, 2007. MACHADO, Anna Rachel (coord.). Planejar gêneros acadêmicos. São Paulo: Parábola, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1988. MACHADO, Anna Rachel (coordenação). Resenha. São Paulo: Parábola, 2005. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 71 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. MACHADO, Anna Rachel (Coord.). Trabalhos de pesquisa: diários de leitura para a revisão bibliográfica. São Paulo: Parábola, 2007. SANTAELLA, Lúcia, VIEIRA, Jorge Albuquerque. Metaciência como guia de pesquisa: uma proposta semiótica e sistêmica. São Paulo: Mérito, 2008. SEVERINO, Antonio Joaquim. 23 ed. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2007. São Paulo: Perspectiva, 1988. Prática do Ensino da Língua e Literatura I (Projeto Interdisciplinar) Discutir as aulas de Língua portuguesa e literatura portuguesa e brasileira como formas de organização do processo de ensino, assim como a importância da estruturação das aulas. Estudo das especificidades da atividade educacional, a partir de situações práticas. Propostas de intervenção educativa a partir da realidade observada. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRANDÃO, Zaia (org.). A crise dos paradigmas e a educação. São Paulo: Cortez, 1995. SEVERINO, Antônio Joaquim. Educação, sujeito e história. São Paulo: Olho d’ Água,2007. SILVA, Maria Nell. A construção do currículo na sala de aula: o professor como pesquisador. São Paulo: EPU, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BUSQUETS, Maria Dolores et alii. Temas Transversais em Educação: bases para uma formação integral. São Paulo: Ática, 1997. CANDAU, V. M. F. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. DELORS, Jacques (Org.). Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez, 2004. DELGADO, Lucilia A. Neves. História Oral - Memória, Tempo e Identidades. São Paulo: Autentica, 2006. NÓVOA, Antonio (coord.) Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992. 2001. Atividades Acadêmico Científico Culturais VI Produção técnicas, culturais, bibliográficas e artísticas. Visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras culturais. Participação em palestras, simpósios, cursos e seminários. Leituras: Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 72 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. livros, artigos técnicos, atualidades. Participação em projetos. Peças teatrais e mostras cinematográficas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRANDÃO, Zaia (org.). A crise dos paradigmas e a educação. São Paulo: Cortez, 1995. SEVERINO, Antônio Joaquim. Educação, sujeito e história. São Paulo: Olho d’ Água, SILVA, Maria Nell. A construção do currículo na sala de aula: o professor como pesquisador. São Paulo: EPU, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BUSQUETS, Maria Dolores et alii. Temas Transversais em Educação: bases para uma formação integral. São Paulo: Ática, 1997. CANDAU, V. M. F. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. DELORS, Jacques (Org.). Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez, 2004. DELGADO, Lucilia A. Neves. Historia Oral - Memória, Tempo e Identidades. São Paulo: Autentica, 2006. NÓVOA, Antonio (coord.) Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992. 2001. Estágio Supervisionado IV Projetos de Investigação e Intervenção Pedagógica: observação participante, sistematização e reflexões sobre a observação, elaboração de proposta de intervenção para a área de Língua Portuguesa. Elaboração de Relatório Escrito. Seminário de Socialização das experiências de estágio. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARREIRO, Iraildes Marques de Freitas. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado. Avercamp. 2006 FREITAS, Helena Costa Lopes de. Trabalho como princípio articulador na prática de ensino e estágios. São Paulo: Papirus, 2002. RANGEL, Mary. Métodos de Ensino para a Aprendizagem e a Dinamização das Aulas. São Paulo: Papirus, 2005. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 73 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. FÁVERO, Leonor Lopes; BASTOS, Neusa Barbosa; MARQUESI, Sueli Cristina (orgs.). Língua Portuguesa: pesquisa e ensino. Vol. I. São Paulo: EDUC, 2007. FÁVERO, Leonor Lopes; BASTOS, Neusa Barbosa; MARQUESI, Sueli Cristina (orgs.). Língua Portuguesa: pesquisa e ensino. Vol. II. São Paulo: EDUC, 2007. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola. teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2004. OLIVEIRA, Dalila Andrade, Duarte, Marisa R. T. Política e Trabalho na Escola: administração dos sistemas públicos de educação básica. Belo Horizonte: Autêntica 2000. 3. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA 3.1. Coordenação de Curso A Coordenação de Curso é um órgão executivo da administração da FAG compete a ela planejar, organizar, coordenar, supervisionar, avaliar e executar as atividades de ensino, pesquisa e extensão de cada curso. A Coordenação de Curso é regulada pelas atribuições que lhe são conferidas no Regimento Geral da FAG. O Coordenador tem uma carga horária de trabalho adequada às suas funções e tem horários de atendimento a alunos que possibilitam a satisfação de todos aqueles que o procuram. A célula básica organizacional do curso é o NDE e o Colegiado de curso composto por todo corpo docente e representação do corpo discente, tendo o Coordenador como responsável. É prerrogativa analisar, discutir e apresentar resoluções no âmbito do curso. O Conselho de Curso possui uma comissão permanente, o Núcleo Docente Estruturante (NDE), responsável por assegurar a qualidade do desenvolvimento do PPC. 3.1.1. Regimento da Coordenação de Curso Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 74 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. A Coordenação de Curso é exercida por um Coordenador, designado pelo Diretor para mandato de 1 ano permitida a recondução (ART. IV, Regimento Institucional). De acordo com o ART. XVII do Regimento Institucional da FAG, são atribuições do Coordenador do curso, no âmbito do curso, sob sua coordenação: I - executar a coordenação e o controle das atividades do curso, de acordo com a supervisão do Diretor de Ensino e de Extensão; II - encaminhar ao Diretor de Ensino e de Extensão, anualmente, Relatório das atividades do curso; III - assessorar o Diretor de Ensino e de Extensão; IV - indicar professores ao Diretor de Ensino e de Extensão para admissão ao Quadro de Docentes; V - submeter os programas das disciplinas à aprovação do Colegiado de Curso; VI - analisar a atuação de seus professores, conforme relatório da Comissão Própria de Avaliação (CPA); VII - indicar ao Diretor de Ensino e de Extensão alunos selecionados para a Monitoria; VIII – deliberar, conclusivamente, sobre aproveitamento de estudos de disciplinas de outros cursos ou estabelecimentos de ensino, em caso de transferências. IX – exercer as demais atribuições que lhe sejam delegadas pelo Diretor, de Ensino e Extensão e Órgãos Deliberativos Superiores, na esfera de sua competência. 3.2. Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante (NDE) O Colegiado de Curso é o órgão de coordenação didático-pedagógica, destinado a implementar o projeto pedagógico e a política de ensino, pesquisa e extensão, no seu respectivo curso de graduação. O Colegiado de Curso possui atribuições previstas no Regimento Geral da FAG. É composto pelos seguintes membros: a) Coordenador de Curso, seu presidente; b) Corpo docente que atua no curso; c) Representantes do corpo discente. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 75 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. O Colegiado de Curso reúne-se ordinariamente duas vezes por semestre e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo Coordenador ou por maioria absoluta de seus membros. Compete ao Colegiado de Curso de Graduação: a) estabelecer seus planos de trabalho; b) propor metodologias próprias para o ensino das disciplinas compreendidas pelos cursos; c) promover o permanente controle das atividades vinculadas ao curso; d) exercer demais atividades que lhe sejam delegadas e que, por sua natureza, recaiam na esfera de sua competência. O Núcleo Docente Estruturante (NDE ) é o órgão consultivo, vinculado ao Colegiado do Curso, responsável pela concepção e atualização do Projeto Pedagógico do Curso e tem, por finalidade, a implantação do mesmo. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante (NDE): a) elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e fundamentos; b) estabelecer o perfil profissional do egresso do curso; c) atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso; d) conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado de Curso, sempre que necessário; e) supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo Colegiado; f) analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares; g) promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico; h) acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário. i) planejar e acompanhar as atividades complementares e de extensão executadas pelo curso. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) será constituído do Coordenador do Curso, como seu presidente, e, no mínimo, mais 4 (quatro) docentes atuantes no curso, Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 76 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. prioritariamente os mais antigos. Os docentes que compõem o NDE devem possuir preferencialmente a titulação acadêmica em programas de pós-graduação stricto sensu e são contratados em regime de tempo parcial ou integral. 4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR A formação do professor demanda estudos interdisciplinares que possibilitem a sistematização e o aprofundamento de conceitos e suas relações, cuja ausência desses conteúdos torna impossível a construção de competências profissionais necessárias. Esse domínio conceitual, procedimental deve referir-se tanto aos objetos de conhecimento a serem transformados em objeto de ensino, quanto aos fundamentos psicológicos, sociais e culturais da educação escolar. Sendo o professor um profissional que está permanentemente mobilizando conhecimentos das diferentes disciplinas e colocando-os a serviço de sua tarefa profissional, a matriz curricular do curso deve permitir o exercício permanente do aprofundamento de conhecimentos interdisciplinares e ao mesmo tempo indagar sobre esses conhecimentos, sua relevância e pertinência para compreender, planejar, executar, avaliar situações de ensino e aprendizagem. O currículo de formação do profissional de Letras deve ainda, oportunizar a esses profissionais em formação, a transposição didática, isto é, a transformação dos objetos de conhecimentos em objetos de ensino, assim como estar constantemente aprimorando e ampliando seus conhecimentos teóricos/práticos. No desenvolvimento do projeto curricular, o curso de Letras se propõe a buscar uma organização que considere as disciplinas como recursos que ganham sentido em relação aos âmbitos profissionais visados. Assim, as disciplinas devem caracterizar-se pelas dimensões teórica e prática, sendo esta última permanentemente trabalhada, com vista à aplicação do mundo social e natural na didática por meio de uma metodologia investigativa dos elementos e dimensões da docência. O desenvolvimento curricular de um curso dessa natureza implica a utilização de metodologias que permitam a ressignificação dos conteúdos e estratégias de ensino, oferecendo ao profissional em formação instrumentos que lhe possibilite articular teoria e prática. O planejamento, as atividades de ensino, as aprendizagens e as avaliações estão ancorados da seguinte forma: Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 77 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. 4.1. Articulação dos diferentes âmbitos do conhecimento profissional O ensino será estruturado com programas e tempos definidos a partir das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais para alcançar objetivos fundamentais de apropriação de conhecimentos, considerando-se tempos e espaços curriculares diversificados, que possibilitem o desenvolvimento profissional. Ao se oferecer oficinas, seminários, grupos de trabalho supervisionado, grupos de estudo, tutorias e eventos, atividades de extensão, exige-se dos futuros professores atuações diferenciadas, variados percursos de aprendizagem e de organização do trabalho, possibilitando o exercício e desenvolvimento de diferentes habilidades. 4.2. Articulação da interação e comunicação e do desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional A escola deverá criar dispositivos em seus espaços curriculares, para favorecer iniciativas próprias, como também aquelas que exijam a produção coletiva. Embora para a formação de professores seja imperativo promover ações compartilhadas, de aprendizagens colaborativas e interacionais, deve ser destacada a importância de experiências individuais, como a produção do memorial e a recuperação da história de vida do aluno, suas reflexões sobre sua atuação profissional, projetos de investigação sobre temas específicos e, até mesmo, trabalhos de conclusão de curso. Assim, os futuros professores podem exercitar sua autonomia profissional e intelectual e seu senso de responsabilidade, base da ética profissional. 4.3. Articulação entre disciplinaridade e interdisciplinaridade O domínio, a sistematização e o aprofundamento de conceitos e relações de estudos disciplinares são imprescindíveis para serem constituídas as competências profissionais. Nesse sentido, o grau de aprofundamento e abrangência desses conhecimentos disciplinares tem, como referência a escola, em que o futuro professor, no âmbito da comunidade escolar irá construir conhecimentos significativos com as crianças, jovens e adultos. Nessa concepção curricular, faz-se necessária a utilização de procedimentos metodológicos que privilegiem a resolução de situações-problema contextualizadas, formulando e realizando projetos que demandam abordagens interdisciplinares. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 78 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. 4.4. Articulação da ação comum e da formação específica A formação de professores: de um lado, deve ser constituída de habilidades comuns aos docentes e atender as especificidades do trabalho educativo com as diferentes etapas da escolaridade, nas quais esses professores irão atuar. A organização curricular deve alicerçar-se em um núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos, voltados às áreas de atuação profissional, este diferencial – a modalidade de ensino para a qual o professor está sendo preparado, incluindo sempre espaços e tempos adequados. 4.5. Articulação dos conhecimentos a serem ensinados e dos conhecimentos educacionais e pedagógicos que fundamentam a ação educativa A atuação integrada da equipe de professores deve organizar-se para articular espaços, tempos e atividades que facilitem a transposição didática, transformando objetos de conhecimento em objetos de ensino. O equilíbrio, a ampliação e a ressignificação de conteúdos providenciado pela equipe deverá ter duplo sentido: atuação multidisciplinar de educação infantil e de ensino fundamental, uma ênfase maior aos conteúdos a serem ensinados; para a educação na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas os conhecimentos pedagógicos e educacionais. 5. ATIVIDADES INTEGRADORAS DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 5.1. Estágio Supervisionado O ISEG define que “o estágio possibilitará aos estudantes dos diferentes cursos de Licenciatura que abriga, a iniciação ou re-introdução no campo de trabalho, colocando a seu alcance a realidade educacional como objeto de conhecimento e referência prática, e que, como atividade curricular obrigatória, o estágio contribuirá para a formação do educador permitindo a aplicação de conhecimentos teóricos e práticos adquiridos ao longo do curso, promovendo a articulação entre teoria e prática, buscando o aprimoramento da ação educativa e a compreensão da dinâmica da realidade escolar em sua totalidade”. No Curso de Letras ora proposto, o estágio supervisionado faz parte obrigatória do currículo e implica em um processo particular de aprendizagem que pressupõe uma estreita Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 79 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. relação entre instâncias acadêmicas e organizações de práticas de administração de empresas, com uma implicação mútua entre aprendizagem teórica e intervenção concreta nas situações concretas. As disciplinas do estágio supervisionado I, II, III e IV integralizam 400 horas e são obrigatórias para a conclusão do curso, devendo, portanto, o aluno estar matriculado e ter seu relatório aprovado para obtenção dos créditos nessas disciplinas. Realizado em quatro períodos consecutivos, no terceiro, quarto, quinto e sexto semestres, o estágio já conta com pressupostos necessários em fundamentos, ética e pesquisa e, ao mesmo tempo, integra-se com matérias de operacionalização, preparando o estudante para a elaboração do Trabalho de Conclusão do Curso. É um espaço de práxis, momento privilegiado da relação teoria-prática. Todo estágio deve ser precedido de um projeto que seja o guia de acompanhamento da prática e do próprio aluno. A política de estágio curricular será normatizada pelo Conselho Superior, com proposta do Coordenador de Estágio, de acordo com os seguintes critérios: o curso contará com uma Coordenação de Estágio que direcione toda a prática de estágio: organizações, supervisores, atividades, processamento, documentação, cópias dos contratos. À Coordenação de Estágios compete ainda orientar os alunos quanto às normas que regem o estágio; programar todos os estágios em cada semestre em contato com as escolas parceiras; resolver as questões de relacionamento entre a direção do ISEG e as escolas, encaminhar os alunos aos estágios e desenvolver a formação dos supervisores; o estágio deve estar pautado por um contrato tripartite entre o curso, o estudante e a escola acolhedora com planejamento da ação, detalhamento do processo de execução e avaliação dos resultados; o estágio é uma aprendizagem teórico-prática realizada no ensino da Língua Portuguesa e respectivas Literaturas, propiciando aos graduandos a participação ativa no processo de práxis social e profissional, sob a orientação de um professor pertencente ao quadro de pessoal da escola e, acompanhado por um supervisor pertencente ao quadro docente. O estágio deve propiciar ao aluno: Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 80 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. reflexão teórico-prática; elaboração de projetos e execução de estratégias, mediações e técnicas de ensino de Língua Portuguesa e respectivas Literaturas; atuação em equipe multidisciplinar; articulação entre pesquisa, intervenção e extensão; obtenção de uma visão crítica das condições de trabalho; capacitação para a elaboração de um relatório sistemático da relação teoriaprática; a inserção em escolas acolhedoras devem propiciar condições de aprendizagem para um estágio qualidade, como local, horários, participação, acesso à informação, uso de equipamentos. O aluno que faltar a 25% (vinte e cinco por cento) ou mais das horas de estágio ou não apresentar o relatório respectivo será reprovado. A coordenação de estágio designará um docente orientador para o aluno em estágio, podendo realizar as reuniões de supervisão individualmente ou em grupo. Serão destinadas 30 horas à supervisão dos docentes orientadores. O relatório de estágio deverá ser aprovado pelo docente orientador e homologado pelo coordenador de estágio. Compete ao Coordenador do Curso de Letras em relação ao Estágio Supervisionado: a) administrar e representar o Curso de Letras; b) distribuir os encargos de ensino ao pessoal docente da orientação; c) orientar e fiscalizar a execução dos projetos do Estágio Supervisionado no Curso de Letras; e d) tomar as providências de ordem administrativa, disciplinar e didático-científica que julgar necessárias ao bom desenvolvimento dos trabalhos do estágio supervisionado. Compete ao Coordenador do Estágio: a) definir a(s) Instituição(ões) onde serão desenvolvidas atividades de campo da(s) disciplina(s) de Estágio Supervisionado e/ou Prática de Ensino; b) orientar, acompanhar e supervisionar, sistematicamente, atividades de Estágio e/ou Prática de Ensino; c) definir, juntamente com alunos e profissionais da instituição as atividades a serem desenvolvidas; d)contribuir com o estagiário no aprofundamento dos conhecimentos sistematizados no decorrer de sua formação, a partir da realidade encontrada e das experiências vivenciadas; e) fazer o controle de freqüência dos alunos nas atividades de campo; f) orientar aluno-estagiário e professor orientador sobre assuntos de interesse comum; Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 81 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. g) elaborar calendário de horário dos professores orientadores de estágio supervisionado; h) elaborar calendário de apresentação dos trabalhos de conclusão do estágio supervisionado; i) manter contato com entidades que oferecem estágio; j) propor mecanismos que viabilizem integração entre ensino teórico-metodológico e prático e estágio curricular; k) constituir banca examinadora para avaliação do estágio supervisionado de cada aluno; e l) estabelecer processo contínuo de comunicação entre aluno-estagiário e professor orientador. A Coordenação do Estágio será exercida por professor do Curso de Letras indicado pela Coordenação do Curso de Letras, desde que não tenha sob sua responsabilidade outra atividade didático/administrativa. Compete ao professor orientador: a)orientar a elaboração do projeto de estágio do aluno-estagiário com indicação bibliografia e outras fontes de consulta, e conseqüente aprovação; b) proceder avaliação sistemática dos alunos sob sua orientação, com colaboração dos profissionais da instituição campo e do próprio aluno, tendo como base critérios, procedimentos e instrumentos previamente definidos; c) fornecer subsídios à Coordenação do Curso com vista à integração entre ensino teórico e prático do Curso de Letras; d) realizar visitas ao local do estágio, sempre que necessário; e) atender necessariamente o aluno- estagiário no dia da semana e horário programado com a Coordenação de Estágio; f) acompanhar as atividades do aluno-estagiário, registrando as ocorrências na Ficha de Controle de Freqüência e de Atividades; colocar à disposição do aluno-estagiário meios necessários ao bom desenvolvimento do projeto de estágio, manter contato com instituições onde o estágio está sendo desenvolvido, se for necessário; g) orientar, acompanhar e avaliar o cumprimento das etapas previstas no projeto de estágio supervisionado de cada aluno-estagiário; h) apresentar a seqüência de orientação à Coordenação do Estágio; i) orientar e acompanhar o aluno-estagiário na elaboração do Trabalho de Conclusão do Estágio Supervisionado; j) estar atento à postura ética que o trabalho de Estágio Supervisionado requer; k) estabelecer com o aluno-estagiário o horário de orientação e comunicar à Coordenação do Estágio; l) comunicar à Coordenação do Estágio todo acontecimento importante relacionado ao andamento do estágio. Compete ao aluno-estagiário:a) encaminhar à Coordenação do Curso de Letras a Ficha Cadastro de Estágio, com indicação da área (ou assunto) e da modalidade de estágio que pretende desenvolver; b) manifestar sua escolha pela entidade ou local onde pretende desenvolver o estágio supervisionado, se for o caso; c) elaborar o projeto de estágio e apresentar ao professor orientador no prazo estabelecido; d) atender às normas da entidade que concede o estágio, se for o caso; e) comparecer semanalmente aos encontros programados com o professor orientador para análise dos trabalhos ou discussão de possíveis problemas; f) Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 82 FACULDADE GUAIANÁS Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. assinar sua presença aos encontros previstos na Ficha de Controle de Frequência e Atividades; g) manter sigilo profissional quanto à situação que se envolver para a realização do Estágio Supervisionado; h) comunicar ao professor orientador todo acontecimento importante relacionado ao andamento do estágio; i) executar as etapas previstas no projeto de estágio; j) elaborar o Trabalho de Conclusão do Estágio Supervisionado de acordo com as normas previstas nesta resolução; k) cumprir as normas estabelecidas pelas Coordenações do Curso de Letras e do Estágio; l) comparecer na data e no horário designados para exposição e/ou inquirição da banca examinadora; m) respeitar os direitos autorais. Compete aos profissionais da instituição-campo de estágio:a) acompanhar o estagiário na instituição; b) orientar, organizar, acompanhar e providenciar meios necessários à realização das atividades a serem desenvolvidas na instituição, de acordo com programação previamente definidas; c) manter contato com o professor orientador. O aluno-estagiário deverá encaminhar ao Coordenador do Curso de Letras até o 10o dia do mês de aplicação das provas do 2º bimestre do semestre anterior ao estágio, a Ficha Cadastro de Estagiário, com indicação do professor orientador e a definição do local do estágio. O aluno-estagiário, cujas atividades não constarem da Ficha de Controle de Frequência e de Atividades ao longo de todo período acadêmico, estará, automaticamente, reprovado. O Estágio Curricular Supervisionado a ser cumprido em escolas de Educação Básica será desenvolvido para abordar as diferentes dimensões da atuação profissional. Assim, o Estágio Supervisionado é um componente obrigatório da organização do curso, sendo uma atividade intrinsecamente articulada com a prática e com as atividades do trabalho acadêmico. A organização do Estágio Supervisionado assim se estrutura: Tem duração de 400 horas, será desenvolvido a partir do terceiro semestre do curso, é atividade curricular obrigatória e sua integralização, com êxito, é indispensável à conclusão do curso. Conforme leis educacionais, constitui requisito obrigatório para a obtenção do título. O Estágio caracteriza-se como uma atividade pedagógico-científica, no qual a correlação curso, campo de estágio e realidade expressará processos ininterruptos de teorização de questões e problemas de organizações escolares e não-escolares, que resultarão em propostas de intervenções, pedagógicas alternativas para o processo educativo em estudo. O estágio curricular é entendido como atividade teórico-prática que perpassa e resgata a dinâmica curricular do curso e da instituição objeto de estágio. Será elaborado um projeto de estágio planejado e avaliado conjuntamente pela faculdade e pelas escolas-campo de estágio, com objetivos e tarefas claras e que as duas Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 83 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. instituições assumam responsabilidades e que se auxiliem mutuamente, o que pressupõe relações formais entre instituições de ensino e unidades dos sistemas de ensino. Esses “tempos na escola” devem ser diferentes segundo os objetivos de cada momento da formação. Sendo assim, o estágio ficará sob a responsabilidade de um professor coordenador, ou por meio de professores-orientadores, que envolverá uma atuação coletiva dos formadores. Os projetos de Estágio são planejados e desenvolvidos sob supervisão direta do ISE. 5.1.1. CAMPO DE ESTÁGIO Escolas que oferecem a Educação Básica e fundamental. 5.1.2. Objetivos do estágio propiciar ao educando oportunidades de desenvolvimento de suas habilidades, análise de situações e propor mudanças no ambiente escolar; complementar o processo ensino/aprendizagem, mediante o fortalecimento das potencialidades do educando e o apoio ao aprimoramento pessoal e profissional; proporcionar ao estagiário contato com a realidade e com a filosofia que permeia a instituição observada, diretrizes, organização e funcionamento das organizações escolares e não-escolares; atualizar os conteúdos disciplinares, permitindo ao estagiário adequar as disciplinas de caráter formativo às constantes inovações tecnológicas, políticas, sociais, econômicas e educacionais a que estão sujeitas; promover a integração escola/comunidade. 5.1.3. Estágio Supervisionado I O estágio supervisionado será realizado nas instituições de ensino do Ensino Fundamental (ciclo II) e Ensino Médio, de acordo com o artigo nº 32 e artigo nº 35, respectivamente, da Lei Federal nº9394/96, sendo 100 horas de atividades desenvolvidas em instituições de ensino fundamental (ciclo II) e ensino médio da rede pública ou privada, abrangendo a observação e participação sob a orientação do professor da classe e supervisão do professor coordenador de estágio, vinculado ao curso de Letras. Priorizando a proposta pedagógica. 5.1.4. Estágio Supervisionado II Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 84 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. O acadêmico irá observar, interpretar e avaliar a prática em salas de aula O estágio supervisionado será realizado nas instituições de ensino do Ensino Fundamental (ciclo II), e Ensino Médio, de acordo com o artigo nº 32 e artigo nº 35, respectivamente da Lei Federal nº 9394/96, sendo: Língua Portuguesa do Ensino Fundamental – 40 horas; Língua Portuguesa e Literatura do Ensino Médio – 40 horas; Regência de aulas do Ensino Fundamental e Literatura do Ensino médio- 10 horas Análise do Projeto Pedagógico do Ensino Fundamental da escola – 10 horas. 5.1.5. Estágio Supervisionado III O estágio supervisionado será realizado nas instituições de ensino do Ensino Fundamental (ciclo II), e Ensino Médio, de acordo com o artigo nº 32 e artigo nº 35, respectivamente da Lei Federal nº 9394/96, sendo 100 horas de atividades desenvolvidas em instituições de ensino do Ensino Fundamental (ciclo II) e Ensino Médio da rede pública ou privada, abrangendo observação, participação e regência de aulas sob a orientação do professor da classe e supervisão do professor coordenador de estágio, vinculado ao curso de letras. Priorizando um projeto pedagógico relacionado ao ensino médio da escola: Língua Portuguesa do Ensino Fundamental – 40 horas; Língua Portuguesa e Literatura do Ensino Médio – 40 horas; Regência de aulas do Ensino Fundamental e Literatura do Ensino médio- 10 horas; Análise do Projeto Pedagógico do Ensino Médio – 10 horas. 5.1.6. Estágio Supervisionado IV: O estágio supervisionado será realizado nas instituições de ensino do Ensino Fundamental (ciclo II), e Ensino Médio, de acordo com o artigo nº 32 e artigo nº 35, respectivamente da Lei Federal nº 9394/96, sendo 100 horas de atividades desenvolvidas em instituições de ensino do Ensino Fundamental (ciclo II) e Ensino Médio da rede pública ou privada, abrangendo observação, participação e regência de aulas sob a orientação do professor da classe e supervisão do professor coordenador de estágio, vinculado ao curso de letras. Priorizando um projeto pedagógico relacionado ao ensino médio da escola: Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 85 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. Língua Portuguesa do Ensino Fundamental – 40 horas; Língua Portuguesa e Literatura do Ensino Médio – 40 horas; Regência de aulas do Ensino Fundamental e Literatura do Ensino médio- 10 horas; Análise do Projeto Pedagógico do Ensino Médio – 10 horas. 5.2. Trabalho de conclusão de curso - TCC A culminância da produção intelectual de cada aluno do curso de Letras é o TCC, que é o espaço curricular destinado à realização de pesquisas, culminando com a apresentação de um trabalho monográfico: artigo científico. O projeto, de cunho experimental, visa contribuir para o desenvolvimento intelectual e profissional do aluno, criando uma situação em que ele possa desenvolver/consolidar o que aprendeu, diagnosticou, avaliou no decorrer de seu processo formativo. Capacita, também, o aluno para que proceda de forma metodologicamente correta, levantando e formulando problema de pesquisa, coletando dados, para responder a questionamentos, a diagnósticos, com propostas, recomendações, projetos que apresentem como resultado resposta ao problema formulado. O Trabalho de Conclusão do Curso constituise em um momento de sistematização de aprendizagens e conhecimentos adquiridos ao longo da graduação na forma de pesquisa acadêmico-científica. Será estabelecida uma sistemática de trabalho que contemple horas de leitura e reflexão sobre o tema pesquisado, horas de pesquisa de campo e coleta de dados e horas de orientação docente individual e coletiva. Considera-se como um aspecto importante no desenvolvimento das atividades de formação, a Prática pedagógica e o Estágio Supervisionado, onde o acadêmico terá oportunidade de realizar a problematização da prática pedagógica, do ensino da gramática e da literatura com vistas à sua solução. Trata-se de uma experiência fundamental na formação do professor, uma vez que lhe proporciona a oportunidade de resolver de forma rigorosa e criativa problemas emergentes nos cenários observados. Sendo assim, o TCC pode ser realizado sob a forma de projetos de iniciação científica. Essa possibilidade garantirá o espaço necessário da reflexão teórica consistente (professores e alunos) e, ao mesmo tempo, o desenvolvimento da atitude de pesquisa por parte do futuro educador. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 86 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. O Trabalho de Conclusão de Curso previsto é entendido como uma produção intelectual pessoal do aluno concludente e se caracteriza como mais um degrau na busca pela consolidação dos fundamentos científicos, técnicos e culturais e de sistematização da relação teoria prática, que envolve o conhecimento de categorias teóricas e de processos e estratégias de ação, na busca de resolubilidade das questões dentro de uma visão crítica. Deve ser considerado como um exercício de formulação e sistematização de idéias, de aplicação dos métodos de investigação científica, podendo assumir a forma de uma revisão de literatura publicada sobre um assunto, de uma discussão teórica e crítica sobre um tema ou questão ou uma experiência desenvolvida, questionáveis no meio docente, sem exigência de originalidade ou aprofundamento complexo. A área temática poderá configurar-se no âmbito de uma disciplina, abranger um conjunto de disciplinas que caracterizem uma nítida unidade de conhecimentos do ponto de vista científico, situar-se numa área de concentração da formação do professor ou versar sobre um assunto conexo aos estudos teóricos, básicos ou profissionalizantes, desenvolvidos no contexto do curso. Competem ao Coordenador do Curso as seguintes atribuições: a) indicar, juntamente com Colegiado de Curso e NDE docentes orientadores, áreas temáticas em que os trabalhos poderão ser desenvolvidos; b) sugerir um docente orientador para acompanhar o trabalho a ser elaborado pelo aluno que deverá escolher um tema de sua preferência; c) estabelecer data para apresentação oral do Trabalho de Conclusão de Curso; d) designar, juntamente com o docente orientador, um professor para compor a Comissão Examinadora; e) receber cópias dos trabalhos avaliados após terem sido feitas a possíveis sugestões de mudanças, a fim de formar um Banco de Trabalhos de Conclusão de Curso na Biblioteca do ISEG. Concluído o trabalho, o aluno concludente que tenha obtido frequência mínima de 90% nas atividades de orientação programadas por seu orientador, solicitará à Coordenação do Curso que estabeleça a data de sua apresentação oral, perante uma Comissão Examinadora constituída do Professor Orientador e de um Professor que domine o assunto versado no Trabalho. O aluno terá 20 minutos para sua apresentação oral. Ao avaliar o trabalho, a comissão examinadora levará em conta o domínio do tema abordado pelo autor, sua capacidade de formulação e sistematização de idéias, aplicação adequada da metodologia científica, discussão e racionalidade dos resultados apresentados e habilidade de redigir e de se expressar adequadamente naquele contexto. Considerar-se-á aprovado o aluno que obtiver na defesa do trabalho nota mínima de 6,0 (sete) pontos, ficando reprovado o aluno que obtiver nota inferior. A apresentação do TCC é parte da avaliação final do aluno para o qual será atribuída Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 87 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. uma nota. 5.3. Atividades-Acadêmico-Científico-Culturais As Atividades-Acadêmico-Científico-Culturais envolvem investigação de problemáticas do cotidiano da docência em seu sentido mais amplo e o desenvolvimento de atividades práticas exercidas em situações reais de trabalho, sendo obrigatório para cada aluno a integralização da carga horária total prevista no currículo do curso, considerando-se que nela se pode incluir as horas destinadas à pesquisa, análise dos dados, a planejamento, orientação e avaliação das atividades. As pesquisas serão desenvolvidas a partir da observação direta em cenários educativos ou ainda “virá” até a escola de formação por meio das tecnologias de informação de narrativas orais e escritas de professores, de produções dos alunos, de situações simuladas e estudo de casos. Como complementação do conhecimento teórico, os acadêmicos terão oportunidade de observar o processo educativo em diferentes instituições educacionais. Sendo assim, mediante a realidade observada, os acadêmicos do curso de Letras estarão, posteriormente, socializando seus conhecimentos, adquiridos na prática. Estas atividades consistirão em Seminários de Integração, Congressos, Simpósios, Seminários, Pesquisa Interdisciplinar, Ciclos de Estudos, Semanas Acadêmicas, Prática Docente, ou Cursos de Extensão em Educação (Informações mais detalhadas: ANEXO I). 5.3.1. Pesquisa interdisciplinar As diversas leituras realizadas por alunos ao longo do curso de graduação, necessárias ao embasamento das concepções sobre linguagens verbal – oral e escrita – cotidiana e literária, visual, corporal, matemática; sobre formação pessoal, social; sobre meio ambiente; língua portuguesa, ciências exatas, ciências naturais, ciências humanas, serão completadas pela pesquisa interdisciplinar. Dentre os enfoques conceituais, procedimentais e atitudinais, que tratam da constituição dos princípios da educação, do fazer pedagógico, da participação no espaço escolar, é preciso oferecer aos alunos diversas oportunidades, para integralizar de maneira crítica, reflexiva, satisfatória e responsável sua formação. O aluno integralizará 30 horas de pesquisa interdisciplinar, distribuídas em dois semestres, com temas diversos, para as quais deverá, junto com o professor orientador, Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 88 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. organizar um cronograma para: a) elaborar um projeto de pesquisa com base no tema estudado; b) proceder às leituras das obras de embasamento teórico; c) buscar a metodologia adequada para realizar a investigação bibliográfica e/ou de campo associá-la à sua formação e ao seu fazer pedagógico; d) realizar a pesquisa; e) elaborar relatório conclusivo. Os professores envolvidos na pesquisa interdisciplinar deverão acompanhar o desenvolvimento da pesquisa a partir do tema gerador estipulado pelo Colegiado de Curso e NDE. O aluno apresentará durante o processo de execução da pesquisa elaboração de projeto, realização de leituras e fichamento, realização da pesquisa e elaboração do relatório. Essa pesquisa interdisciplinar realizada será concluída com a elaboração de trabalhos, que, nesta etapa, poderão ser apresentados em Congressos e enviados para publicações. 5.3.2. Grupo cooperativo de estudos Dentre as várias atividades e afazeres que permeiam a prática docente destacamos: reuniões de planejamento que projetam execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas próprias do setor da educação; equipes para organização de projetos e experiências educativas escolares e não-escolares; equipes de produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico de campo educacional, em contextos escolares e não escolares. Visando um bom desempenho desses profissionais, esta atividade, com 30 horas, distribuídas em dois semestres, proporcionará aprendizagem de vivência e de trabalho em grupo a fim de que as tarefas que lhe caibam possam ser adequadamente realizadas. Essa atividade será acompanhada por um professor que designa mediadores para a condução do trabalho, favorecendo sempre o espaço como promotor da socialização e do crescimento pessoal, com vistas ao pleno exercício da cidadania. A avaliação contemplará resultados das leituras realizadas sob a forma de temas de estudo; procedimentos de intervenção no grupo para debates, e relatório final avaliativo elaborado em grupo por todos os componentes, objetivando a avaliação da capacidade e desenvolvimento de um trabalho escrito que pondere convergências e divergências a fim de se estabelecer metas consensuais de ação. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 89 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. 5.3.3. Mecanismos de nivelamento A partir de discussões com o Colegiado de Curso e o NDE, elaboramos o projeto de nivelamento cujo é Reflexões sobre leitura, escrita e regulação de percursos formativos do aluno ingressante. A intenção é iniciar uma intervenção tanto na leitura quanto na escrita do aluno ingressante da Faculdade Guaianás para fazê-lo ler e produzir textos de diferentes tipos e gêneros. Dessa forma, ao longo do curso, o aluno poderá adquirir a sua autonomia intelectual. As ações a serem desenvolvidas partirão da utilização de textos, motivadores e suplementares, de sua área de formação ou não, visando ao aprendizado das diversas disciplinas, ou seja, visando ao aprimoramento da leitura e da escrita como instrumentos facilitadores no desempenho do graduando, ao longo de sua trajetória acadêmica. A LDB 9394/96 e outras legislações complementares, tanto estaduais quanto federais, preconizam a melhoria da qualidade de ensino e a inserção do indivíduo, na sociedade, como cidadão autônomo, crítico, atuante e que possa estar preparado para o trabalho. Tratam de questões que deveriam constar do currículo e das práticas pedagógicas, tais como: eqüidade, cidadania, democratização, participação, criticidade, criatividade, autonomia e atuação, entretanto, muitas instituições de ensino, consciente ou insconscientemente, não priorizam, em seus currículos e em suas práticas pedagógicas, uma educação que abrange processos formativos que se desenvolvem na convivência humana (art. 1º da LDB 9394/96), como o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura e da escrita. (art. 32 da LDB 9394/96) e o estímulo à criação cultural e ao desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo (art. 43 da LDB 9394/96). Procurando assegurar o processo de avaliação do rendimento escolar desta instituição, interno (a produção de artigos, de monografias, de avaliações de aprendizagem, de resenhas descritivas e críticas) e externo (concursos públicos e ENADE- provão), propomos este projeto. A regulação do percurso formativo deste trabalho ocorrerá conforme o exposto abaixo: 1. mapeamento de necessidades do aluno, pragmáticas e teóricas, quanto à comunicação e à expressão verbais; 2. seleção de textos teóricos e suplementares que subsidiarão o processo implementação deste projeto; 3. implementação do projeto, segundo as necessidades de cada curso; 4. avaliação contínua dos resultados obtidos. (Informações mais detalhadas: Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 de FACULDADE GUAIANÁS 90 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. ANEXO II). 6. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES RELEVANTES 6.1. Atendimento ao Discente Na FAG, o apoio psicopedagógico tem os seguintes objetivos: I. Facilitar a compreensão do comportamento humano, promovendo o autoconhecimento para melhor entender as relações intra e interpessoais, bem como possibilitar a reflexão e o desenvolvimento das habilidades nas atividades de grupo; II. Orientar alunos, professores, funcionários e pais de alunos em questões psicológicas e educacionais, acompanhando psicologicamente em caráter preventivo e curativo (equilíbrio emocional); III. Orientar os alunos, professores e pais, utilizando técnicas psicopedagógicas, detectando deficiências na aquisição do conhecimento e de aprendizagem, para agir adequadamente no sentido de se obter maior rendimento acadêmico. 6.1.1. Principais atribuições: 6.1.2. Área Psicológica I. Atender alunos, professores e pais, visando à orientação educacional e/ou psicológica; II. Desenvolver programa de análise psicológica e estimativa de potencial, buscando o conhecimento do aluno e facilitando o processo de autoconhecimento; III. Orientar os alunos dos últimos anos sobre o processo de seleção de pessoal, elaboração de currículo, comportamento em entrevista, participando em atividades de grupo, entre outros pontos. Desenvolver programa específico para alunos formandos, permitindo vivenciar sua formação acadêmica e ingresso no mercado de trabalho. 6.1.3. Área Psicopedagógica I. Detectar problemas e deficiências no processo cognitivo e do aprendizado, em grupo e individual; II. Orientar o aluno na metodologia e no planejamento do estudo e da aprendizagem; III. Realizar diagnóstico psicopedagógico com alunos e professores. Áreas Psicológica e Psicopedagógica I. Desenvolver Programa de Integração de novos alunos, contribuindo para a sua adaptação, integração e participação no decorrer do curso; II. Elaborar e coordenar atividades de desenvolvimento da habilidade de relacionamento intrapessoal e interpessoal; III. Atuar em atividades de extensão universitária junto à comunidade. 6.2. Atendimento a pessoas portadoras de necessidades especiais Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 91 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. Todos os prédios da FAG estão dotados de banheiros especiais, dentre eles, há, inclusive, um com elevador. Existem vagas definidas no estacionamento, para atendimento aos cadeirantes. Para atendimento aos casos aplicáveis a FAG mantém em seu quadro de professores tradutor e intérprete da Linguagem Brasileira de Sinais – LIBRAS. 6.3. Estímulo às Atividades Acadêmicas 6.3.1. Projeto de pesquisa e iniciação científica Embora, legalmente, uma instituição isolada de ensino superior não seja obrigada a dedicar-se à pesquisa, no Curso de Letras com Habilitação em Português do ISEG, optou-se por sua prática, conjugada às atividades de ensino a serem desenvolvidas por seus professores. No currículo, há forte presença da pesquisa, com atividades teóricas e práticas, combinadas com a prática de ensino. O fomento à pesquisa não está relegado ao segundo plano no Curso de Letras do ISEG, ao contrário, na formação do seu corpo docente, buscar-se-á encontrar profissionais qualificados, de forma a constituir um grupo coeso, em um ambiente adequado à discussão de novas experiências e vivências em se tratando das práticas atuais do professor de Português e respectivas literaturas das séries finais dos ensinos fundamental e médio, em uma constante ligação entre a vivência prática e a teórica. Assim sendo, o incentivo à pesquisa é parte constante do ISEG, que tem em seu corpo docente formado por mestres e doutores o respaldo necessário na concretização deste projeto. É importante que a leitura de todo este contexto se faça de forma sistemática e baseada em conhecimentos que estes professores adquirirão, em sua formação pelas várias ciências, se convergem na Ciência da Educação para ter o suporte necessário, no momento da realização de levantamentos, análises e intervenções que se fizerem necessárias. Além destes conhecimentos adquiridos, poderão ser desenvolvidas alimentação e retroalimentação do processo da pesquisa e da formação continuada deste profissional, permitindo sua atualização em relação aos conteúdos, às metodologias e à construção didática dos seus conteúdos. O professor das séries finais dos ensinos fundamental e médio tem à frente, também, a incumbência de estar desenvolvendo em seus alunos o espírito crítico e incentivá-los a buscar, na pesquisa, soluções para alguns problemas, sendo primordial, então, que eles saibam lidar com o universo da pesquisa, para poder transmiti-la aos seus alunos. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 92 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. Em se tratando da extensão, uma vez que o processo de ensino-pesquisa-extensão é indissociável, prevê-se a obrigatoriedade de adoção desse tripé em todas atividades a serem desenvolvidas pelos docentes da instituição. Desta maneira, a atuação se direcionará para cursos e atividades relacionadas ao ensino e à compreensão da Língua Portuguesa e suas respectivas Literaturas oferecidas aos acadêmicos da IES e à comunidade em geral. Procurará, ainda, direcionar-se a projetos para educação de crianças, jovens e adultos, e movimentos populares, para consultoria e elaboração de planos e políticas educacionais para o conhecimento linguístico e literário. Quanto à intervenção na comunidade, dar-se-á o atendimento às demandas sociais por alfabetização, na consultoria e elaboração de projetos educacionais regionais, principalmente, nas regiões mais carentes, no desenvolvimento de cursos em nível de orientação e aconselhamento a responsáveis pelo ensino da Língua Portuguesa e respectivas Literaturas e no apoio a demais profissionais da educação que desenvolvam atividades nas regiões referenciadas. Os cursos de extensão terão a duração mínima de 20 horas e serão cursos presenciais oferecidos pelos professores da própria instituição, bem como professores externos, caso demonstrem interesse em fazê-los, e serão abertos à comunidade. 6.3.2. Núcleos Temáticos O ISEG pretende desenvolver atividades de pesquisa através da implementação de Núcleos Temáticos de Pesquisa de acordo com interesse de linhas de pesquisa dos professores. Estas atividades constituirão o Programa de Iniciação Científica, dessa forma, estão submetidas às suas normas. As atividades de pesquisa serão incentivadas desde o início do curso a fim de que o aluno tenha noção da importância da pesquisa e do que esta pode significar para sua formação acadêmica e profissional. Os núcleos temáticos estarão sob a coordenação do Curso, que terá as seguintes atribuições: a) verificar quais os professores que têm interesse e disponibilidade para a orientação de iniciação científica; b) sugerir possíveis temas a serem pesquisados pelos alunos; c) eleger uma Comissão de Seleção para avaliar documentos dos alunos interessados em participar do Programa; d) divulgar ditais de seleção dos alunos, Comissão de Seleção e resultados da seleção; e) dispor aos alunos interessados em participar da seleção um modelo de pré-projeto de pesquisa. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 93 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. A Comissão de Seleção ficará responsável por selecionar alunos que desejarem participar do Programa de Iniciação Científica e terão como critérios de avaliação: a) notas do aluno obtidas através de seu histórico; e b) análise de pré-projeto de pesquisa. Para isto, o Núcleo de Pesquisa em Língua Portuguesa e Literatura (NPLPL) é relevante, na medida que buscará enriquecer, contribuindo com a produção científica já existente na área. É esperado, portanto, que temas de pesquisa que venham a se estabelecer, estejam voltados aos interesses da comunidade de São Paulo, reforçando as atividades de extensão de forma conjunta às atividades teóricas, em sala de aula, uma vez que serão disponibilizados recursos humanos, para atender à comunidade. Esta relação, portanto, poderá suscitar novas relações e novos conhecimentos. O Núcleo tem como: Objetivo: promover a qualidade do Curso de Letras, integrando a instituição às necessidades sociais e ao desenvolvimento da comunidade. Linhas de Pesquisa: o grupo constituído por professores, alunos e coordenação deverá eleger projetos, atividades e demandas da comunidade externa, contribuindo ainda para a troca de experiência de forma intra e inter-institucional. Recursos Físicos: a instituição disporá de uma sala, com um microcomputador conectado à rede mundial de informação, impressora e material básico de consumo. O Instituto, no campo dos estudos da linguagem, configura-se como lugar qualificado pela docência/pesquisa/extensão na área das Letras, de modo a também abarcar a área das Comunicações e algumas de suas subáreas que privilegiam a produção do texto escrito como forma de organização e/ou estruturação e socialização de conhecimentos. Assim, a língua portuguesa é focalizada e compreendida, quer na sua dimensão oral, quer na escrita, a partir da variação de seu uso, de conformidade com as diferentes contingências inerentes às mais diferentes situações de interação sócio-cognitivas. Por conseguinte, as Linhas de Pesquisa que, alocadas no NPLPL e que nele funcionam para alimentar programas de disciplinas pelas quais responde, são: a) Oralidade e Escrita: abarcarão investigações que, sistematizadas sob a forma de conhecimentos disciplinados, visam a oferecer estratégias para procedimentos metodológicos na área da formação graduada, contribuindo para uma melhor compreensão e domínio do suporte e uso de modalidades da escrita; b) Variedades de Discursos: abrangerão pesquisas tanto sobre discursos típicos quanto atípicos, inerentes a diferentes práticas sociais do cotidiano, cujos resultados têm propiciado o Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 94 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. tratamento das estruturas léxico-gramaticais da língua portuguesa , a partir da variedade de gêneros e/ou tipos de textos. c) Redação e Leitura do Texto Escrito: compreenderão investigações centradas sobre os processos de textualização que, privilegiando o quadro teórico metodológico da lingüística contemporânea, têm se voltado às questões da língua em uso e ao tratamento das estratégias textuais-discursivas, facultando uma melhor compreensão dos processos de produção de sentidos. d) História e Descrição: envolverão pesquisas que têm elegido o princípio da historicidade como matriz orientadora de releituras da História das Línguas, facultando a compreensão da sua idiomaticidade como fator sócio-político-cultural que garante a identidade do povo brasileiro. Os resultados obtidos por essas pesquisas orientarão os procedimentos descritivos capazes de darem conta de questões de variedade e de variação de usos do sistema linguístico. e) Literaturas: abarcarão pesquisas que têm aprofundado o estudo das escolas literárias e seu contexto histórico. 6.4. Laboratório de informática O Curso de Letras objetivando as novas tecnologias presentes em sala de aula e nos ambientes profissionais, guiando-se pelas diretrizes curriculares inseriu como componente curricular: COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA que se relaciona ao desenvolvimento de ações que buscam instrumentalizar os discentes, qualificando-os para o trabalho pedagógico voltado à área de atuação. Uma das dimensões fundamentais para que se alcance a formação pretendida que deve ser contextualizada, critica responsável, criativa e atualizada, requer do professor o uso competente das tecnologias de comunicação. As diversas tecnologias da informação e das comunicações no desenvolvimento dos cursos de formação de professores serão objeto de investimento no curso, preparando os acadêmicos para a docência, com definição de referências éticas, científicas e estéticas, que acontecem especialmente na interação e no trabalho escolar coletivo, também em ambientes virtuais. O nosso laboratório de Informática deverá ser um locus de atividades de ensino e de pesquisa sobre a educação, sobre a docência e sobre a cultura social, permitindo o desenvolvimento dos alunos em termos de informações, mas também de habilidades de uso das ferramentas disponíveis para sua inserção no mundo informatizado. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 95 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. 6.5. Coerência do PPC com o PDI e PPI Conforme as políticas institucionais de ensino, de extensão e de pesquisa constantes no PDI da FAG, por meio de ação do Colegiado de Curso e do NDE, está em processo de implementação das políticas definidas no PPI e expressas como determinantes no PDI da Instituição, a seguir as principais políticas desenvolvidas no âmbito do Curso, segundo as políticas : 6.5.1. Políticas de Ensino Considerar a perspectiva interdisciplinar como desafio a uma ação docente inovadora, levando o acadêmico a compreender o papel das diferentes Ciências nas soluções para os problemas com os quais se defronte; Desenvolver os programas de aprendizagem articulando teoria e prática, orientada para o desenvolvimento das habilidades e competências técnico-científicas necessárias no exercício da profissão; Implantar ações educacionais comprometidas com a realidade local, estimulando o desenvolvimento tecnológico e socioeconômico da região; Incentivar os processos acadêmicos que estejam focados na valorização da autonomia discente; Fomentar práticas de aprendizagem para formação do cidadão comprometido com uma sociedade justa; Estimular o relacionamento interpessoal, propiciando o trabalho em grupo e em equipes; Oferecer recursos para o nivelamento de conhecimentos do ingressante, procurando atender as defasagens de escolaridade; Apoiar as revisões periódicas dos currículos, reformulando os projetos pedagógicos e adequando-os às mudanças e necessidades do mercado de trabalho; Incentivar a promoção e a participação dos alunos em “Atividades Complementares e Extra-curriculares” objetivando formação social e profissional do aluno mais diversificada. Utilizar a diversidade de mídias e tecnologias para o melhor aproveitamento da comunicação adequando-se às novas metodologias no processo de aprendizagem. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 96 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. 6.5.2. Políticas de Pesquisa Desenvolver atividades investigativas com o intuito de melhorar a qualidade do ensino, coerente com linhas prioritárias de pesquisa vinculadas aos cursos da Instituição. Promover a socialização e a divulgação interna e externa da produção científica da Instituição. Identificar talentos potenciais, entre estudantes, mediante sua participação em projetos de pesquisa, estimulando a aprendizagem de técnicas e métodos científicos. Estimular a Iniciação Científica por meio de participação dos acadêmicos em projetos e/ou grupos de pesquisa. 6.5.3. Políticas de Extensão Garantir que a extensão viabilize parcerias com segmentos da sociedade que buscam subsídios na Faculdade/Universidade para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Estabelecer mecanismos de integração entre o saber acadêmico e o saber popular, buscando uma produção de conhecimento baseada nas práticas da sociedade. Incentivar os cursos de graduação a desenvolverem programas permanentes de extensão e a formação continuada. Incentivar a integração dos alunos, por meio de programas de extensão e de responsabilidade social. 6.6. Programas e Projetos de Extensão 6.6.1. Programas de Monitoria A monitoria possibilita ao graduando uma vivência mais próxima e mais efetiva da docência, uma espécie de complementação das atividades desenvolvidas na prática, a fim de que sua postura reflexiva seja ampliada. Com a monitoria, o aluno terá a oportunidade de acompanhar o professor na preparação de seus afazeres pedagógicos. O professor, responsável pelo monitor, acompanhará o graduando, passo a passo, desde a fase preparatória da ação educadora, as atividades didáticas em sala de aula e a avaliação posterior do professor responsável do aluno monitor. Será avaliado, portanto, pelo grau de Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 97 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. responsabilidade demonstrado e por um relatório de auto-avaliação sobre sua atuação. 6.7. Avaliação do Projeto O projeto pedagógico, como instrumento, deverá ser avaliado, obrigatoriamente, no final de cada segundo semestre letivo de um ano civil, por uma comissão interna de avaliação, sob a coordenação de um dos professores do curso, e segundo os critérios estabelecidos conjuntamente pela direção do ISEG e pela coordenação do Curso de Letras. 6.8. Divulgação do projeto pedagógico entre a comunidade do curso O Projeto Pedagógico deverá ser divulgado amplamente entre professores e alunos do Curso de Letras. Em cada início de semestre, deverá ser realizada uma reunião com todos os professores do curso, com vistas à divulgação das alterações ocorridas. Igual procedimento deverá ser observado em todas as turmas do curso, nos primeiros dias de aula do semestre. No início de cada semestre letivo, será distribuída a todos os professores do curso a versão completa e atualizada do projeto, e para todos os professores e alunos, uma versão simplificada do texto, composta de objetivos do curso, sua operacionalização curricular, ementas das disciplinas e a força de trabalho docente existente no semestre. 6.9. Numeração e Datação das Edições do Projeto Pedagógico A primeira edição do projeto pedagógico é numerada pelo número um e datada em abril de 2003. A segunda edição, número dois, datada em julho de 2004. As edições seguintes obedecerão à seqüência numérica e deverão ser devidamente datadas. 6.10. Incorporação dos Planos de Cursos das Disciplinas oferecidas no semestre Letivo Todas as disciplinas oferecidas pelo curso em um determinado semestre deverão ter um plano de curso, e a totalidade dos planos anexada ao projeto pedagógico em vigor naquele semestre. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 98 FACULDADE GUAIANÁS Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. 6.11. Operacionalização do Curso O curso, em regime seriado semestral, operacionaliza uma estrutura curricular, que totaliza 3400 horas (aulas teóricas, seminários, práticas, laboratórios e estudos independentes), a serem integralizadas em 6 (seis) semestres letivos, conforme distribuição indicada abaixo: Quadro 1: RESUMO DAS HORAS DA MATRIZ DO CURSO DE LETRAS CH GERAL Práticas Teóricas Disciplinas do Curso de Letras (parte (h/R) (h/a) H/A H/R teórica) 2320 2320 1.933 Prática Pedagógica (Projeto interdisciplinar) 440 440 440 Atividades Complementares 240 240 240 Estágio Supervisionado no Ensino Médio 400 400 400 1080 2320 3400 3013 TOTAL Quadro 2: Disciplinas Conteúdo curricular Prática Pedagógica (Projeto Interdisciplinar) 1o sem 400 2o sem 400 Estágio supervisionado Atividades acadêmicocientífico-culturais Total 3o sem 400 4o sem 360 5o sem 400 6o sem 400 Total 2.320 80 80 120 120 440 100 100 100 100 400 40 40 40 40 40 40 240 440 440 620 580 660 660 3400 As estruturas atendem aos objetivos e ao eixo epistemológico do curso, e têm como suportes a legislação vigente, são produtos de contribuições de professores conhecedores na área de Letras, além de se respaldarem em experiências vivenciadas em outras universidades e instituições de ensino superior do país que, de algum modo, passaram pelo mesmo processo de construção curricular vivenciado pelo ISEG. 6.12. Atividades de Apoio Ao Corpo Docente O ISEG entende que ao apoio pedagógico é uma das funções pedagógicas fundamentais a ser exercida pela Instituição Dessa forma, a instituição planeja implementar um plano de ação pedagógica a ser desenvolvido com o objetivo de apoiar e avaliar constantemente a atuação docente, auxiliando-o na implantação e no desenvolvimento de atividades inovadoras no ensino, articulado com a pesquisa e com a extensão. Serão também organizadas reuniões com periodicidade máxima bimestral, com o objetivo de acompanhar o desempenho dos professores, ouvir sugestões, elucidar dúvidas a respeito de procedimentos acadêmicos, discutir e tomar decisões acerca de dificuldades pedagógicas que, por ventura, ocorram e integrar o corpo docente. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 99 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. Outra ação de apoio ao corpo decente será cadastrar integrantes do corpo docente nas melhores editoras para que estes recebam gratuitamente obras novas e atualizadas possibilitando a este corpo atualização constante. E,ainda, subsidiar publicações de livros e à ida dos profissionais a Congressos e correlatos. 7. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS 7.1. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA Quantidade Área (M²) Ano I Ano II Ano III Ano IV Ano V Área de lazer 01 426 426 490 564 631 707 Auditório 01 - - - 129 145 162 Banheiros 18 111 111 128 147 165 185 Biblioteca 01 98 98 112 129 145 162 Instalações Administrativas 10 293 293 337 388 439 486 Laboratórios 02 98 98 112 129 145 162 Salas de aula 20 977 977 112 129 145 162 Salas de Coordenação 03 24 24 28 32 36 41 Salas de Docentes 01 24 24 28 32 36 41 Outros 10 341 341 392 451 505 565 7.2. INFRA-ESTRUTURA ACADÊMICA 7.2.1. LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA Equipamento Especificação Quantidade Ano I Ano II Ano III Ano IV Ano V Computadores DELL 50 50 50 70 80 90 Impressoras HP 02 02 09 09 09 09 EPSON 02 DELL 02 05 05 06 07 09 LG 01 TES 04 04 04 04 05 05 Projetores Retroprojetores Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 100 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. Televisores PANASONIC 02 03 03 04 04 04 7.2.2. BIBLIOTECA 7.2.2.1. ACERVO POR ÁREA DO CONHECIMENTO Área Do Conhecimento Quantidade Ano I Ano II Ano III Ano IV Ano V Obras 47 47 65 60 66 73 Exemplares 99 99 131 142 156 172 01 01 02 03 03 04 Revistas 01 01 02 03 03 04 Jornais 01 01 01 02 02 02 Obras 188 188 286 220 242 266 Exemplares 450 450 636 544 598 657 Obras 164 164 164 170 170 180 Exemplares 166 166 166 170 170 180 Jornais 05 05 27 27 27 27 TCC 07 07 21 30 40 50 Obras 538 538 1.398 1.398 1.500 1.600 1029 2.815 2.815 3.000 3.300 Livros Periódicos Ciências Exatas e da Terra Livros Periódicos Ciências Sociais Aplicadas Livros Exemplares 1029 Periódicos 04 04 05 05 06 Obras 459 459 459 459 600 600 Exemplares 539 539 539 539 700 700 Jornais 05 05 06 06 06 TCC 36 51 80 100 120 Obras 207 207 207 242 242 250 Exemplares 352 352 352 485 485 500 6 10 25 45 55 Obras 13 13 13 13 13 13 Exemplares 18 18 18 18 18 18 Obras 21 21 21 21 21 21 Ciências Humanas Revistas Livros Linguística TCC Livros Livros Ciências da Saúde Ciências Biológicas Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 101 FACULDADE GUAIANÁS Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. Exemplares 28 Área Do Conhecimento Livros Ciências Agrárias Livros Letras Quantidade 28 28 28 28 Ano I Ano II Ano III Ano IV Ano V Obras 1 1 1 1 1 1 Exemplares 1 1 1 1 1 1 Obras 865 865 1.247 1.247 1.247 1.247 1338 1.874 1.874 1.874 1.874 Exemplares 1338 TCC Artes 28 15 25 35 45 55 Obras 18 18 57 57 57 57 Exemplares 19 19 118 118 118 118 Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 102 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. ANEXOS ANEXO I Atividades Acadêmico-Científico-Culturais O ISEG reconhece a importância da participação ativa do aluno, e ao mesmo tempo, a intervenção do professor para a aprendizagem e conteúdos que favoreçam o desenvolvimento de potencialidades necessárias à formação do indivíduo, o que requer que a escola seja um espaço de formação, onde a aprendizagem de conteúdos deve, necessariamente, favorecer o convívio social, a inserção do aluno no dia-a-dia da sociedade e em um universo cultural maior, possibilitando-lhe o desenvolvimento de capacidades, a compreensão e intervenção dos e nos fenômenos sociais e culturais, assim como possibilitar que os alunos possam usufruir das manifestações culturais a partir do trabalho de um profissional que saiba o porque, o para quem e o para que fazer educação. E para isso necessita de uma formação contextualizada, integradora que lhe permita relacionar e transpor a relação teoria-prática mobilizando conhecimentos e transformando-os em ação. A prática profissional será contemplada nos cursos por meio de diferentes atividades, que terão como finalidade possibilitar aos estudantes a construção de conhecimentos teóricopráticos essenciais à sua futura atuação como professores. A prática será desenvolvida de forma articulada, em especial com as disciplinas voltadas para o ensino/aprendizagem de conhecimentos básicos para a prática docente, mas também por meio de atividades específicas para atuações específicas ao longo de todo o curso. Nessa perspectiva, serão propostas situações didáticas em que os professores em formação coloquem em uso os conhecimentos que aprendem, ao mesmo tempo em que mobilizem outros, em diferentes tempos e espaços curriculares, nas disciplinas, durante o próprio processo de aprendizagem dos conteúdos que precisará dominar, solicitando a resolução de situações-problema como uma estratégia didática privilegiada, seja em atividades vivenciadas em escolas de educação básica e em locais como oficinas pedagógicas ou organizações não governamentais etc. Nos cursos de formação de professores, a prática de ensino terá conteúdos próprios, com destaque especial para os procedimentos de observação e reflexão que permitam ao futuro professor compreender e atuar em situações contextualizadas. O registro de observações e a resolução de situações problema características do cotidiano profissional serão recursos fundamentais. Esse contato com a prática real de sala de aula poderá também acontecer por meio das tecnologias de informação, como computador e vídeo , de narrativas orais e escritas de professores, de produções dos alunos, de situações simuladas e estudo de casos. As Atividades Acadêmico Científico Culturais também possuem como objetivo sedimentar a característica da intercomplementariedade teoria-prática proposta para as atividades do curso, bem como oportunizar a flexibilização curricular, ampliando as possibilidades ao aluno de uma formação científica com base científica, ampla e atualizada. São entendidas como atividades complementares, entre outros, todos os eventos abaixo listados, ofertados ou não pela instituição, observando-se que devem estar relacionados com o Curso do qual o aluno faz parte Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 103 FACULDADE GUAIANÁS Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. TABELA DE ATIVIDADES E CARGAS HORÁRIAS ATIVIDADES HORAS POR SEMESTRE Congressos e simpósios Cursos de extensão Encontros Palestras Workshops /Oficinas Visitas a museus, parques, arquivos, bibliotecas, centros culturais, feiras e exposições Participação em projetos científicos, culturais e sociais Atividades de campo Excursões Teatro, concerto e cinema Leituras de livros (indicadas pelo orientador de atividades complementares) Tradução de textos Elaboração de documentários 20h 20h 10h 5h 5h 1 1 1 7 4 5h 2 20h 10h 5h 5h- 1 1 1 3 5h 2 5h 1 5h 1 Elaboração de exposição fotográfica Minicursos Ciclo de debates (mais de um dia) Exibição de filmes seguida de debates Saraus acadêmicos Grupos de estudos e pesquisa supervisionados por professor 5h 10h 10h 5h 5h 1 2 1 5 3 10h 1 10h 1 10h 10h 1 1 Montagem de peça teatral orientada por professor (1 por semestre) 10h Monitoria (até 10 horas semestrais) Participação em Projetos Sociais (até 10 horas semestrais) O Colegiado de Curso e o NDE, sempre que necessário, atualizarão o quadro de equivalência de horas para serem contadas como atividades complementares a partir da natureza e da duração de cada atividade. ANEXO II PROJETO DE NIVELAMENTO Título: REFLEXÕES SOBRE LEITURA, ESCRITA E REGULAÇÃO DE PERCURSOS FORMATIVOS DO ALUNO INGRESSANTE Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 104 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. 1. INTRODUÇÃO O tema deste projeto de nivelamento é Reflexões sobre leitura, escrita e regulação de percursos formativos do aluno ingressante. A intenção é iniciar uma intervenção tanto na leitura quanto na escrita do aluno ingressante da Faculdade Guaianás para fazê-lo ler e produzir textos de diferentes tipos e gêneros. Dessa forma, ao longo do curso, o aluno poderá adquirir a sua autonomia intelectual. As ações a serem desenvolvidas partirão da utilização de textos, motivadores e suplementares, de sua área de formação ou não, visando ao aprendizado das diversas disciplinas, ou seja, visando ao aprimoramento da leitura e da escrita como instrumentos facilitadores no desempenho do graduando, ao longo de sua trajetória acadêmica. 2. JUSTIFICATIVA DO PROJETO A LDB 9394/96 e outras legislações complementares, tanto estaduais quanto federais, preconizam a melhoria da qualidade de ensino e a inserção do indivíduo, na sociedade, como cidadão autônomo, crítico, atuante e que possa estar preparado para o trabalho. Tratam de questões que deveriam constar do currículo e das práticas pedagógicas, tais como: eqüidade, cidadania, democratização, participação, criticidade, criatividade, autonomia e atuação, entretanto, muitas instituições de ensino, consciente ou insconscientemente, não priorizam, em seus currículos e em suas práticas pedagógicas, uma educação que abrange processos formativos que se desenvolvem na convivência humana (art. 1º da LDB 9394/96), como o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura e da escrita. (art. 32 da LDB 9394/96) e o estímulo à criação cultural e ao desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo (art. 43 da LDB 9394/96). Procurando assegurar o processo de avaliação do rendimento escolar desta instituição, interno (a produção de artigos, de monografias, de avaliações de aprendizagem, de resenhas descritivas e críticas etc. ) e externo (concursos públicos e ENADE- provão), propomos este projeto. A regulação do percurso formativo deste trabalho ocorrerá conforme o exposto abaixo: 1. mapeamento de necessidades do aluno, pragmáticas e teóricas, quanto à comunicação e à expressão verbais; 2. seleção de textos teóricos e suplementares que subsidiarão o processo implementação deste projeto; 3. implementação do projeto, segundo as necessidades de cada curso; 4. avaliação contínua dos resultados obtidos. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 de FACULDADE GUAIANÁS 105 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. 3. OBJETIVOS: 3.1 Geral: desenvolver, no aluno, habilidades de percepção, análise, comparação e síntese dos processos que desencadeiam interações comunicativas. 3.2 Específicos: capacitar o aluno a: 3.2.1 refletir sobre procedimentos de leitura e sobre estratégias de produção textual e discursiva; 3.2.2 produzir textos coesos e coerentes pertinentes à sua área de formação; 3.2.3 refletir sobre a importância da leitura e da escrita em sua formação acadêmica; 3.2.4 revisar conceitos e práticas adquiridos ao longo da educação básica. 4. METODOLOGIA Considerando as experiências e os conhecimentos armazenados pelos alunos, aplicarse-ão as seguintes estratégias: reunião de planejamento com os professores de Língua Portuguesa da instituição coordenada pela Profª Drª Marina Pinheiro Fortunato e pelo Prof. Dr. Gerson Silva em que serão discutidas: a) as dificuldades dos alunos no que diz respeito à aquisição e à produção de conhecimentos b) questionários na primeira semana de aula para avaliarmos o perfil do aluno ingressante c) as etapas de implementação do projeto; d) reuniões de planejamento com os professores de Língua Portuguesa, protagonistas docentes na implementação deste projeto, em que serão discutidas possibilidades de organização do material teórico e suplementar únicos que será trabalhado com os alunos; e) aulas teóricas de exposição e síntese; f) aulas práticas de leitura e de produção de textos escritos em língua portuguesa; g) avaliação contínua e final de todos os envolvidos no processo. 5. ETAPAS E CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 106 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. 1ª etapa: Avaliação para organização dos grupos. A fim de definir o grau de desenvolvimento do aluno ingressante e permitir seu avanço nos semestres posteriores, a avaliação dar-se-á, ao final do primeiro bimestre, por meio de provas, trabalhos escritos: interpretação e produção de textos, bem como por questionários oferecidos aos alunos, na primeira semana acadêmica, para avaliarmos o perfil do aluno ingressante. 2ª etapa: reuniões de planejamento para a coleta de dados, de acordo com o nível de dificuldades e mapeamento de necessidades do aluno, pragmáticas e teóricas, quanto à comunicação e à expressão verbais e elaboração das turmas de nivelamento. 3ª etapa: Reunião com os professores que atuarão no nivelamento, conscientização sobre a importância da leitura e da escrita, coordenada pela Profª. Drª Marina Pinheiro Fortunato e pelo Prof. Dr. Gerson Silva. 4ª etapa: Capacitação dos professores de Língua Portuguesa coordenada pelos professores: Profª. Drª Marina Pinheiro Fortunato e Prof. Dr. Gerson Silva. 5a etapa: Apresentação do material a ser utilizado nas Aulas de leitura e de escrita que serão ministradas pelos professores de Língua Portuguesa. 6ª etapa: Nivelamento. A fim de conscientizar o aluno a respeito da realidade acadêmica sobre a aquisição e a produção de conhecimentos, o nivelamento dar-se-á, ao longo do semestre, por meio de uma confluência de práticas pedagógicas diversas. Serão organizados quatro grupos de vinte alunos, semanalmente, aos sábados. Os módulos terão a duração mínima de vinte horas por turma. 7ª etapa: Avaliação final do processo coordenada pela Profª. Drª Marina Pinheiro Fortunato e Prof. Dr. Gerson Silva. 6. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O conteúdo programático a ser desenvolvido com os alunos, nas datas abaixo estipuladas, será organizado com base, exclusivamente, em teorias da Linguística Textual e da Análise do Discurso. Não há, portanto, neste trabalho, nenhum postulado teórico de qualquer um dos componentes do grupo. 6.1. 1º encontro : 6.1.1 o texto e sua completude ( Unidade) – elementos básicos da língua portuguesa para produção textual; 6.1.2 Textos que priorizem os seguintes aspectos: separação de sílabas; Concordância nominal e verbal, reconhecimento e utilização dos substantivos; Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 107 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. 6.2 2º encontro: 6.2.1 exercícios de leitura e de redação - textos e temas propostos pelos professores de de Língua Portuguesa. 6.3 3ºencontro: 6.3.1. o texto e sua referência – referência e tematização: estabelecendo as diferenças; 6.3.2. Reconhecimento e utilização dos verbos presentes no texto; 6.4. 4ºencontro: 6.4.1 o texto e sua coerência – organização macroestrutural do texto; 6.4.2 o texto e sua coesão; 6.4.3 exercícios de leitura e de redação - textos e temas propostos pelos professores de Língua Portuguesa 6.5. 5ºencontro: 6.5.1 exercícios de leitura e de redação - textos e temas propostos pelos professores de Língua Portuguesa. 6.6 6º encontro 6.6.1 exercícios de coesão textual propostos pelos professores de Língua Portuguesa 6.6.2 discussão com os alunos sobre suas leituras e redações. REFLEXÕES FINAIS Atentando para o exposto até o presente momento e considerando que o ensino superior tem por objetivos aperfeiçoar a formação cultural do ser humano, capacitá-lo para o exercício de uma profissão, prepará-lo para o exercício da reflexão crítica e a participação na produção, sistematização e superação do saber, pensamos que este projeto, Reflexões sobre leitura, escrita e regulação de percursos formativos do aluno ingressante, é de extrema pertinência para o desenvolvimento do educando em sua formação acadêmica, seja no ensino, seja na pesquisa, seja num eventual curso de extensão. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600 FACULDADE GUAIANÁS 108 Credenciada pela Portaria MEC nº. 3.549 de 26/11/03, Publicada no D.O.U. de 28/11/2003. CEREJA, R. & MAGALHÃES, T. Gramática reflexiva – textos, semântica e interação. São Paulo, Atual, 1999. CHIAPPINI, Ligia (org.) Aprender e ensinar com textos não escolares. São Paulo: Cortez, 2002. FIORIN, J. & PLATÃO, F. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo, Ática, 1993. KOCH, Ingedore Villaça. A coesão textual. São Paulo: Editora Contexto,2010. KOCH, Ingedore Villaça & TRAVAGLIA, Luiz Carlos. A coerência textual. São Paulo: Editora Contexto,2006. MAINGUENEAU, D. Análise de textos de comunicação. São Paulo:Cortez, 2001. ORLANDI, E. Discurso e leitura. Campinas:Unicamp, 1988. SAYEG-SIQUEIRA, J. O texto – movimentos de leitura, táticas de produção e critériosde avaliação. 7 ed., São Paulo, Selinunte, 1999. ___________________ Organização do texto dissertativo. São Paulo, Selinunte, 1995. ___________________ Organização textual da narrativa. São Paulo, Selinunte, 1997. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 411 – Guaianases – São Paulo – SP – CEP: 08412-000 – Central de Atendimento: (11) 2016-9600