TODOS CONTRA
A PEDOFILIA
Uma Iniciativa Fundação Carrossel
Danusa Biasi
Ivone Rodrigues
Orientação para os Pais
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A principal atitude que as mães devem ter é conversar
muito com a criança e, assim, criar uma relação de
confiança com ela.
O agressor, na maioria dos casos, pode ser um
conhecido. Se o seu filho reclamar que não gosta de
alguém com quem vocês convivam, tente entender o
motivo. “Muitas vezes, pode não ser uma fantasia.”
Investigue sem julgá-la.
Explique que o corpo da criança é só dela e que
ninguém tem o direito de mexer nele. Deixe claro
que, se qualquer e algum adulto tentar fazer algo
estranho com ela, você precisa saber. Explicar as
opções de chamar atenção sem se envergonhar, gritar
e correr em situações de perigo.
• Mantenha a orientação de que seu filho não deve
falar, aceitar convites, dinheiro e favores de
estranhos.
• Ensinar às crianças que o respeito aos maiores
não quer dizer que têm que obedecer cegamente
aos adultos e às figuras de autoridade. Por
exemplo, dizer que não têm que fazer tudo o que
os professores, médicos ou outros cuidadores
mandarem fazer, enfatizando a rejeição daquilo
que não as façam sentir-se bem.
• A atenta supervisão da criança é a melhor
proteção contra o abuso sexual pois, muito
possivelmente, ela não separa as situações de
perigo à sua segurança sexual.
• Na grande maioria dos casos os agressores são
pessoas que conhecem bem a criança e a família,
podem ser pessoas às quais as crianças foram
confiadas.
• Embora seja difícil proteger as crianças do abuso
sexual de membros da família ou amigos íntimos,
a vigilância das muitas situações potencialmente
perigosas é uma atitude fundamental.
• Estar sempre ciente de onde está a criança e o
que está fazendo.
• Pedir a outros adultos responsáveis que ajudem a
vigiar as crianças quando os pais não puderem
cuidar disso intensivamente.
• Se não for possível uma supervisão intensiva de
adultos, pedir às crianças que fiquem o maior tempo
possível junto de outras crianças, explicando as
vantagens do companheirismo.
• Conhecer os amigos das crianças, especialmente
aqueles que são mais velhos que a criança.
• Ensinar a criança a zelar de sua própria segurança.
• Orientar sempre as crianças para buscarem ajuda
com outro adulto quando se sentirem incomodadas.
• Orientar as crianças que elas não devem estar
sempre de acordo com iniciativas para manter
contacto físico estreito e desconfortável, mesmo que
sejam por parte de parentes próximos e amigos.
• Valorizar positivamente as partes íntimas do corpo
da criança, de forma que o contacto nessas partes
chame sua atenção para o fato de algo incomum e
estranho estar acontecendo.
• Uma das maneiras de aproximação dos agressores é
a internet. Por isso, se o seu filho tem um perfil no
Orkut, não deixe os dados liberados para quem não é
amigo e não coloque muitas fotos. Diga para a
criança não frequentar salas de bate-papo. Se
precisar use filtro de segurança no computador.
• Fique sempre por perto quando seu filho estiver
navegando e saiba quais são os sites que ele visita.
• Deixe o computador sempre em um lugar comum(e
não em quartos).
• Fique atento ao comportamento de seu filho .
Mudanças bruscas, apesar de não comprovarem que
algo de errado está acontecendo, voltar fazer xixi na
cama, ter brincadeiras violentas com bonecas e
medo de ficar sozinho com adultos , apresentar
comportamento mais sexualizado, problemas na
escola são alguns destes sinais.
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