MANUAL
Título: Programa de alimentação
para terminados TOPPI
Assunto:
Manual de alimentação para terminados TOPPI
Grupo alvo:
Nutricionistas, Técnicos e Gerentes de granjas
Objetivo:
Este manual contém orientações sobre alimentação
dos terminados TOPPI
TOPIGS do Brasil
Atualizado em: 22 de fevereiro de 2011 © Copyright TOPIGS
Índice
1. Introdução........................................................................................................................1
2. Características do reprodutor TOPPI ...............................................................................1
3. Requerimentos nutricionais..............................................................................................2
3.1. Variáveis consideradas .............................................................................................2
3.2. Curvas de alimentação e requerimentos TOPPI .......................................................2
3.3. Requerimentos TOPPI baseados no consumo de ração...........................................4
4. Situações específicas ......................................................................................................5
4.1. Alimentação ad libitum ..............................................................................................5
4.2. Alto status sanitário, SPF, etc. ..................................................................................5
4.3. Aditivo .......................................................................................................................5
4.4. Tipos de ração e apresentação .................................................................................5
4.5. Imunocastração ........................................................................................................6
4.6. Climas quentes .........................................................................................................6
Anexo 1. Relação Aminoácidos/Lisina usada para estimar os requerimentos de
aminoácidos ........................................................................................................................8
Anexo 2. Definições de Lisina..............................................................................................9
Anexo 3. Definições de Fósforo .........................................................................................10
Anexo 4. Tabelas para conversão dos valores de energia.................................................11
Renúncia de responsabilidades:
Este manual é um produto da TOPIGS. Nenhuma parte de seu conteúdo poderá ser reproduzida ou publicada
sem o consentimento prévio por escrito da TOPIGS.
A TOPIGS declara que este produto foi elaborado cuidadosamente, com rigor e imparcialidade. No entanto, o
editor não se responsabiliza por qualquer perda ou dano que possa resultar de sua utilização.
O leitor é aconselhado a não utilizar estas recomendações de forma isolada, mas sim analisá-las com base em
seus conhecimentos e experiência.
TOPIGS, Copyright 2009
Manual de Alimentação para Terminados TOPPI
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1. Introdução
O objetivo deste manual é oferecer um guia básico de alimentação
considerando os requerimentos deste genótipo, no intuito de explorar ao máximo seu
potencial de deposição de carne magra, crescimento, conversão alimentar e deposição
proteica, não necessariamente significando o melhor resultado econômico.
As recomendações são baseadas na deposição de proteína a qual é
influenciada por fatores como sexo e idade. Outros fatores serão discutidos no Item 4 –
Situações específicas.
A tabela de exigências nutricionais foi originada de nosso próprio programa de
modelagem (IPG Pig Growth Model®, 2009) e da análise de dados de campo em diferentes
ambientes.
2. Características do reprodutor TOPPI
O reprodutor TOPPI é obtido de uma linhagem Piétrain (Linha P TOPIGS). Este
reprodutor é homozigoto stress negativo, significando que sua progênie não apresentará
as caraterísticas negativas da linhagem Piétrain original. Sua progênie possui um elevado
percentual de carne magra e uma excelente conformação.
Para explorar seu potencial genético é importante que seja alimentado próximo
ao limite de ingestão voluntária máxima; em muitas granjas o sistema de alimentação será
o fator limitante para obtenção do máximo crescimento e deposição proteica.
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Suas principais características:
•
Homozigoto stress negativo (maior vitalidade dos leitões e menor perda por
gotejamento quando comparado a animais stress positivos)
•
Elevado percentual de carne magra nas carcaças;
•
Carcaças conformadas.
3. Requerimentos nutricionais
3.1. Variáveis consideradas
•
Alimentação em 5 fases
•
Alimentação ad libitum para todos os sexos
•
Ração farelada seca
•
Status sanitário convencional
•
Alojamento em sexos separados
•
Temperatura ambiente ideal
3.2. Curvas de alimentação e requerimentos TOPPI
A progênie TOPPI pode ser alimentada de acordo com uma curva de
alimentação, porém em geral não é necessário, uma vez que os animais tendem a
autorestringir seu consumo de ração, o que na maioria dos casos é o fator limitante para
atingir o máximo potencial de deposição proteica.
Sugerimos a utilização das curvas de alimentação e requerimentos nutricionais
apresentados na Tabela 1.
A progênie TOPPI possui elevada capacidade de crescimento de tecido magro
sendo esperada uma deposição máxima de proteína (Dpmax) de 170 g/dia para castrados,
170 g/dia para fêmeas e 175 g/dia para machos inteiros. Baseado nas curvas de
alimentação sugeridas é esperado ganho de peso diário (GPD) de 927 g/dia para
castrados, 900 g/dia para fêmeas e 928 g/dia para imunocastrados.
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Tabela 1 – Curvas de alimentação e requerimentos nutricionais sugeridos
Castrados
Dias na
fase
1
8
15
22
29
36
43
50
57
64
71
78
85
92
99
106
Peso,
kg
25,0
31,0
37,5
44,4
51,6
59,0
66,3
73,7
80,8
87,7
94,3
100,8
107,1
112,5
117,8
122,3
Consumo,
kg/dia
1,20
1,50
1,75
1,95
2,10
2,25
2,35
2,45
2,55
2,60
2,65
2,70
2,75
2,75
2,80
2,80
Ingestão
EM,
Lis. SID,
1
1
kcal/dia
g/dia
4.080
14,4
5.100
18,0
5.950
21,0
6.533
18,5
7.035
20,0
7.538
21,4
7.755
20,0
8.085
20,8
8.415
21,7
8.320
19,5
8.480
19,9
8.640
20,3
8.800
18,2
8.800
18,2
8.960
18,5
8.960
18,5
2
Fêmeas
Peso,
kg
25,0
30,1
35,8
42,0
48,5
55,1
61,8
68,5
75,2
82,1
88,8
95,2
101,5
107,6
113,5
119,5
Consumo,
kg/dia
1,10
1,35
1,55
1,70
1,85
2,00
2,15
2,25
2,30
2,35
2,40
2,45
2,55
2,55
2,60
2,60
Ingestão
EM,
Lis. SID,
1
1
kcal/dia
g/dia
3.740
13,2
4.590
16,2
5.270
18,6
5.695
17,9
6.198
19,4
6.700
21,0
7.095
19,4
7.425
20,3
7.590
20,7
7.638
18,8
7.800
19,2
7.963
19,6
8.160
19,1
8.160
19,1
8.320
19,5
8.320
19,5
1
Imunocastrados
Ingestão
Peso, Consumo,
EM,
Lis. SID,
kg
kg/dia
1
1
kcal/dia
g/dia
25,0
1,05
3.570
12,6
30,4
1,35
4.590
16,2
36,3
1,55
5.270
18,6
42,7
1,65
5.528
18,2
49,5
1,80
6.030
19,8
56,6
1,90
6.365
20,9
63,8
2,00
6.600
19,0
71,0
2,10
6.930
20,0
78,1
2,20
7.260
20,9
85,2
2,25
7.313
19,1
92,1
2,35
7.638
20,0
98,7
2,45
7.963
20,8
105,1
2,50
8.125
21,3
111,2
2,75
8.800
18,2
117,0
2,80
8.960
18,5
122,4
2,80
8.960
18,5
Os requerimentos de Energia Metabolizável e Lisina Digestível Ileal Padronizada (SID) são expressos como a quantidade diária requerida para alcançar o rendimento ótimo.
®
Baseado no IPG Pig Growth Model (2009).
2
Para animais imunocastrados a troca da Ração Terminação pela Ração Final deverá ser realizada ao final da primeira semana imediatamente após a aplicação da 2ª dose
®
da vacina auto-imune (Vivax ).
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3.3. Requerimentos TOPPI baseados no consumo de ração
Os requerimentos das dietas (Tabela 2) foram calculados com base nos valores
sugeridos e curvas de alimentação apresentadas no item 3.2. Estes requerimentos foram
baseados também no IPG Pig Growth Model® (2009).
Tabela 2 – Programa alimentar sugerido e requerimentos nutricionais das dietas utilizadas
Sexo
Consumo (kg)
Alojamento
Crescim. 1
30
45
45
45
20
22
18
17
28
--
44
66
85
101
Período de consumo, dias
Peso vivo na troca de ração, kg
Castrados
EL, MJ/kg
EM, kcal/kg
Lis. SID, %
1
95/71/70
3
10,5
10,4
10,2
9,9
9,9
3.400
3.350
3.300
3.200
3.200
1,20
0,95
0,85
0,75
0,66
283
353
388
427
485
Ca, g/kg
7,50
6,50
6,50
5,40
5,40
P digestível, g/kg
4
4
Período de consumo, dias
Peso vivo na troca de ração, kg
EL, MJ/kg
Fêmeas
Final
EM/Lis. SID, kcal/g
P disponível, g/kg
EM, kcal/kg
Lis. SID, %
1
3,50
3,15
3,15
2,75
2,75
2,90
2,15
2,15
1,85
1,85
22
24
20
19
22
--
43
66
85
102
10,5
10,4
10,2
10,1
9,9
3.400
3.350
3.300
3.250
3.200
1,20
1,05
0,90
0,80
0,75
EM/Lis. SID, kcal/g
283
319
367
406
427
Ca, g/kg
7,50
6,50
6,50
5,40
5,40
P disponível, g/kg
P digestível, g/kg
4
4
Período de consumo, dias
2
2
3,50
3,15
3,15
2,75
2,75
2,90
2,15
2,15
1,85
1,85
23
25
21
19
19
--
44
69
90
108
10,5
10,4
10,2
10,1
9,9
3.400
3.350
3.300
3.250
3.200
1,20
1,10
0,95
0,85
0,66
EM/Lis. SID, kcal/g
283
305
347
382
485
Ca, g/kg
7,80
6,80
6,80
5,80
5,80
3,65
3,25
3,25
2,85
2,85
3,05
2,25
2,25
1,95
1,95
Peso vivo na troca de ração, kg
Imunocastrados
Crescim. 2 Terminação
EL, MJ/kg
EM, kcal/kg
Lis. SID, %
1
P disponível, g/kg
P digestível, g/kg
4
4
1
Relação dos demais Aminoácidos/Lisina, ver Anexo 1.
Para animais imunocastrados a troca da Ração Terminação pela Ração Final deverá ser realizada ao final da
®
primeira semana imediatamente após a aplicação da 2ª dose da vacina auto-imune (Vivax ).
3
Consumo estimado na fase, respectivamente para Castrados, Fêmeas e Imunocastrados.
4
Detalhes, vide Anexo 3.
2
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4. Situações específicas
4.1. Alimentação ad libitum
Para a obtenção de um crescimento ótimo, na maioria dos casos o consumo de
ração é o fator limitante para este genótipo. Portanto, a alimentação ad libitum é mais
adequada para alcançar a melhor performance. Devem ser consideradas as indicações
relativas à relação energia:lisina.
4.2. Alto status sanitário, SPF, etc.
Em condições convencionais de sanidade (maioria das granjas), o sistema
imune dos animais (incluindo o sistema imune do trato intestinal) é constantemente
desafiado por diversos patógenos. Quando melhoradas as condições sanitárias, o trato
intestinal se modifica, o animal tem um aumento de apetite e a necessidade de mantença é
reduzida. Em condições SPF os animais podem aumentar o consumo de ração em ± 10 a
15%, reduzem a necessidade de mantença em 10% e aumentam a capacidade de
deposição de proteína ao redor de 25 g/dia. Conseqüentemente, os requerimentos
nutricionais mudam e os animais tendem a utilizar os nutrientes das dietas de forma mais
eficiente para deposição de proteína e crescimento diário.
4.3. Aditivo
A ractopamina aumenta a taxa de deposição de carne magra em animais de
produção através do mecanismo bioquímico de repartição de nutrientes. Isto significa que
os nutrientes que o animal consome em sua ração são redirecionados da deposição como
gordura para produção de tecido magro. Esta repartição é mais efetiva quando o animal
atinge o topo de sua curva de crescimento, momento em que a produção de tecido magro
diminui e aumenta a deposição de gordura. Os níveis de gordura parecem reduzir devido a
um aumento na lipólise. Os requerimentos nutricionais de aminoácidos na dieta devem ser
aumentados em até 30%.
4.4. Tipos de ração e apresentação
O comportamento alimentar e a performance dos suínos podem ser
influenciados pelo tipo de ração (peletizada ou farelada) e pela sua apresentação (seca,
úmida ou líquida).
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As vantagens de alimentar suínos em crescimento com dietas peletizadas em
comparação a dietas fareladas são bem conhecidas. Dietas peletizadas aumentam a
digestibilidade da matéria seca, energia e proteína, levando à melhora da eficiência
alimentar (2,5 a 10,0%). Trabalhar com sistemas de alimentação líquida requer certas
precauções: para cada tipo de ração existe uma diluição ideal que depende dos
ingredientes utilizados e da quantidade incluída. Por exemplo, poderá ocorrer a
decomposição de subprodutos caso não haja tempo para serem incorporados à dieta
líquida. Perdas de vitaminas e nutrientes essenciais também podem ocorrer.
Recomendamos análises laboratoriais regulares da ração para garantir que os
suínos não sejam alimentados com dietas que limitem sua performance bem como afetem
a qualidade de suas carcaças.
4.5. Imunocastração
O uso de vacina auto-imune como Vivax® tem um grande impacto na produção
de carne suína. Os machos são mantidos inteiros pelo maior tempo possível. Até o
momento da segunda aplicação do produto o animal se comporta como um macho, depois
passa a se comportar como um “super” castrado e tende a apresentar consumo voluntário
exagerado, maior até que àquele observado em animais cirurgicamente castrados de
mesmo peso, o que leva a uma maior deposição de gordura. Baseado nisso, é sugerido
que após a segunda vacinação os terminados tenham (preferencialmente) sua alimentação
controlada, devendo ser alimentados com a mesma relação energia/lisina utilizada para
castrados.
4.6. Climas quentes
Os animais tendem a comer menos quando a temperatura aumenta. A
capacidade de consumo de ração é um fator limitante para a ótima performance deste
genótipo sob condições de calor e umidade.
Sob stress calórico, os suínos diminuem o consumo para reduzir sua produção
de calor devido ao efeito termogênico do alimento. A diminuição do consumo resulta na
redução do crescimento, o que afeta a rentabilidade. Algumas estratégias nutricionais
capazes de reduzir o incremento calórico da dieta ou aumentar a densidade dos nutrientes
são recomendadas.
O aumento do suprimento de proteína bruta é associado com um aumento do
“turn over” proteico elevando a produção de calor. Sugestões úteis: (1) Dietas com baixo
teor de proteína bruta: a proteína bruta é parcialmente substituída pelo amido e/ou gordura
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e aminoácidos sintéticos, visando encontrar o requerimento para uma ótima performance.
(2) Aumentar a densidade dos nutrientes na dieta. (3) Oferecer o alimento durante os
momentos mais frescos do dia/noite.
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Anexo 1. Relação Aminoácidos/Lisina usada para estimar
os requerimentos de aminoácidos
A lisina foi usada como referência para estimar os requerimentos nutricionais de
todos os aminoácidos. Para uma ótima performance, todos os aminoácidos essenciais
devem alcançar ou exceder o requerimento de acordo com o nível de produção. O
InraPorc® (2006) definiu o balanço ideal de aminoácidos para cada fase de produção
baseado no conceito de Proteína Ideal. Isso serve como base para as recomendações da
TOPIGS. Os níveis de aminoácidos são normalmente expressos em relação ao nível de
lisina, uma vez que este é, provavelmente, o primeiro limitante na dieta. Os ingredientes da
ração têm diferentes coeficientes de digestibilidade em seus aminoácidos. Por esta razão,
na formulação de dietas mais complexas, é recomendado padronizar os valores de
digestibilidade ileal utilizados no processo de formulação.
Tabela 3 – Relação de Aminoácidos/Lisina
Aminoácido
Lisina
Alojamento
Crescimento 1 Crescimento 2 Terminação
Final
100
100
100
100
100
Metionina
28
30
30
31
31
Metionina + Cistina
60
62
62
64
64
Triptofano
18
18
18
18
18
Treonina
65
67
67
69
69
Arginina
42
42
42
42
42
Valina
70
70
70
70
70
Isoleucina
60
60
60
60
60
Leucina
100
100
100
100
100
Histidina
32
32
32
32
32
50
50
50
50
50
Fenilalanina
®
Fonte: Adaptado de InraPorc (2006)
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Anexo 2. Definições de Lisina
A digestibilidade ileal dos aminoácidos (AA) pode ser expressa como
digestibilidade
ileal
aparente
(AID),
digestibilidade
ileal
padronizada
(SID),
ou
digestibilidade ileal verdadeira (TID). Estes termos são utilizados para especificar como as
perdas endógenas ileais de aminoácidos se refletem nos valores de digestibilidade. As
perdas endógenas ileais de aminoácidos podem ser separadas em perdas basais, que não
são influenciadas pela composição dos ingredientes da ração, e perdas específicas, que
são influenciadas pelas características dos ingredientes da ração, assim como os níveis e
tipos de fibras e fatores antinutricionais.
AID= AA dietético consumido – fluxo ileal total de AA
SID= AID + perda basal endógena
TID= SID + perdas endógenas específicas
Tabela 4 – Valores de Digestibilidade Ileal Padronizada e Aparente de aminoácidos
utilizando como exemplo os requerimentos de lisina SID (%) do item 3.3. para castrados
TOPPI (25 a 44 kg)
Aminoácido
Basal, % MS
Digestibilidade Ileal
Padronizada, %
Digestibilidade Ileal
Aparente, %
Lisina
0,040
1,200
1,165
Metionina
0,011
0,336
0,326
Metionina + Cistina
0,021
0,720
0,702
Treonina
0,061
0,780
0,726
Triptofano
0,014
0,216
0,204
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Anexo 3. Definições de Fósforo
O Fósforo é um mineral de grande importância para o crescimento e
mineralização dos ossos. Por este motivo, a relação entre Cálcio e Fósforo é de extrema
importância, uma vez que estes minerais são antagonistas entre si. A suplementação
excessiva de Cálcio pode interferir negativamente na digestibilidade do Fósforo.
Para o cálculo do Fósforo são utilizadas duas definições principais: Fósforo
disponível e Fósforo digestível.
P disponível = P total – inositol P
P digestível = P consumido – P fecal/ P consumido
Existem pequenas diferenças entre as duas expressões para as matérias
primas, mas esta diferença pode ser considerável se fontes minerais de Fósforo ou fitase
forem usadas na dieta. Por este motivo a TOPIGS apresenta ambas as definições neste
manual.
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Anexo 4. Tabelas para conversão dos valores de energia
TABELA DE CONVERSÃO ED / EM / EL / EV
Kcal
ENERGIA DIGESTÍVEL
ED = 1,04 X EM
ED = 1,45 X EL
ED
2800
2900
3000
3100
3200
3300
3400
3500
3600
3700
3800
EM
2690
2780
2880
2975
3070
3170
3265
3360
3455
3550
3650
EL
1930
2000
2070
2140
2210
2275
2345
2415
2485
2550
2620
EV
0,92
0,95
0,99
1,02
1,05
1,08
1,12
1,15
1,18
1,21
1,25
EM = 0,96 X ED
ENERGIA METABOLIZÁVEL
EM = 1,35 X EL
EM
2600
2700
2800
2900
3000
3100
3200
3300
3400
3500
3600
ED
2705
2810
2915
3030
3125
3230
3335
3435
3540
3645
3750
EL
1926
2000
2074
2148
2222
2296
2370
2444
2518
2592
2666
EV
0,89
0,93
0,96
1,00
1,03
1,06
1,10
1,13
1,17
1,20
1,23
ENERGIA LÍQUIDA
EL = 0,69 X ED
EL = 0,74 X EM
EL
1800
1900
2000
2100
2200
2300
2400
2500
2600
2700
2800
ED
2608
2753
2898
3043
3188
3333
3478
3623
3768
3913
4058
EM
2432
2567
2702
2838
2973
3108
3243
3378
3513
3649
3784
EV
0,86
0,90
0,95
1,00
1,05
1,10
1,14
1,19
1,24
1,29
1,33
ENERGY VALUE
EV = EL / 2100
EV
0,90
0,93
0,97
1,00
1,03
1,06
1,10
1,15
1,20
1,25
1,30
ED
2755
2810
2953
3030
3125
3230
3335
3500
3645
3800
3959
EM
2640
2700
2831
2900
3000
3100
3200
3360
3500
3650
3795
EL
1900
1945
2073
2090
2160
2230
2300
2415
2510
2620
2730
Manual de Alimentação para Terminados TOPPI
TOPIGS do Brasil
Atualizado em dezembro de 2010
Pág. 11
TABELA DE CONVERSÃO ED / EM / EL / EV
MJ
ENERGIA DIGESTÍVEL
ED = 1,04 X EM
ED = 1,45 X EL
ED
11,0
11,5
12,0
12,5
13,0
13,5
14,0
14,5
15,0
15,5
16,0
EM
10,6
11,1
11,5
12,0
12,5
13,0
13,5
14,0
14,4
14,9
15,4
EL
7,6
7,9
8,3
8,6
9,0
9,3
9,7
10,0
10,3
10,7
11,0
EV
0,86
0,90
0,94
0,98
1,02
1,06
1,10
1,14
1,18
1,22
1,26
ENERGIA METABOLIZÁVEL
EM = 0,96 X ED
EM = 1,35 X EL
EM
10,9
11,3
11,7
12,1
12,5
12,9
13,3
13,7
14,1
14,5
14,9
ED
11,4
11,8
12,2
12,6
13,0
13,4
13,8
14,3
14,7
15,1
15,5
EL
8,1
8,4
8,6
8,9
9,2
9,5
9,8
10,1
10,4
10,7
11,0
EV
0,89
0,93
0,96
0,99
1,02
1,06
1,09
1,12
1,15
1,18
1,22
ENERGIA LÍQUIDA
EL = 0,69 X ED
EL = 0,74 X EM
EL
7,9
8,3
8,6
8,9
9,2
9,5
9,8
10,1
10,4
10,7
11,0
ED
11,4
12,0
12,4
12,8
13,3
13,7
14,2
14,6
15,1
15,5
15,9
EM
10,6
11,2
11,6
12,0
12,4
12,8
13,2
13,6
14,0
14,4
14,8
EV
0,90
0,95
0,98
1,01
1,05
1,08
1,12
1,15
1,18
1,22
1,25
ENERGY VALUE
EV = EL / 8,78
EV
0,90
0,93
0,97
1,00
1,03
1,06
1,10
1,15
1,20
1,25
1,30
ED
11,5
11,8
12,4
12,8
13,1
13,5
14,0
14,7
15,3
15,9
16,6
EM
11,0
11,3
11,9
12,2
12,6
13,0
13,4
14,0
14,7
15,3
15,9
EL
7,9
8,2
8,5
8,8
9,1
9,3
9,7
10,1
10,6
11,0
11,4
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