PPaarraasshhaatt VVaayyiiggaasshh •• 3300--3311 ddee DDeezzeem mbbrroo,, 22001111 •• 44--55 ddee TTeevveett 55777722 •• 6699 MaNews B”H A vida do homem depende do ar do local em que se encontra. Sem ar não se pode viver, e a qualidade da vida depende da qualidade do ar. Purificação do ar é uma tarefa que cabe a toda pessoa que está familiarizada com a Torá, e é efetivada através das letras da Torá. Quando recitamos palvras de Torá enquanto estamos na loja, ou andando pela rua ou viajando de metrô, estamos purificando o ar. As sagradas letras da Torá também são uma proteção geral e para cada indivíduo em particular. in this issue >>> Guerra Santa "Oh, meu D'us! Aquele homem, ali ele está rezando? Aquele homem está rezando!" "Creio que sim. Ele disse 'D'us'! Pude ouvi-lo claramente dizer 'D'us'!" É um sinal dos tempos que o suspiro de uma pessoa rezando seja motivo de alarme. A expectativa é que esteja para iniciar um ataque terrorista, ou, pelo menos, cometer suicídio. As pessoas religiosas têm protestado por muito tempo sobre este preconceito e estão certas. Aqueles que têm o hábito de falar com D'us não são, de forma geral, mais violentos que o restante da população. Entretanto, é interessante notar que, na tradição judaica, a prece é uma atividade com conotações nitidamente violentas. Nossos Sábios dizem que o verbo hebraico vayigash ("e ele aproximou-se") é empregado pela Torá para descrever uma pessoa entrando na batalha, bem como uma que começa a rezar. De fato, o uso desta palavra muitas vezes sugere uma combinação das duas, uma aproximação que é tanto uma súplica quanto uma confrontação (como no caso da abordagem de Yehudá a Yossef, que dá seu nome à leitura Vayigash da Torá). Estamos falando, é claro, não do tipo de violência cometida com bombas ou punhos, mas de uma violência mais profunda, mais espiritual. A prece, em sua forma mais verdadeira, é um confronto entre o homem e D'us, um confronto entre o "eu" puro e ilibado que acalentamos nas profundezas de nossa alma, e o "eu" que fizemos de nós mesmos em nossa vida de todos os dias. Quantas vezes nos dizemos durante o dia: "Eu não sou assim! Este não sou eu!" Percebemos que possuímos um "eu" melhor, um "eu" que não sucumbe às incontáveis concessões, grandes e pequenas, que fazemos às "realidades" de um mundo imperfeito. Mas onde está este "eu" interior? Quando conseguimos enxergá-lo? Está fadado a permanecer sempre encerrado em alguma câmara recôndita de nossa alma, sua voz emudecida e sua influência imperceptível em nossa vida cotidiana? A prece é quando abrimos o portão que tranca este "eu" interior e o libertamos, junto com nosso "eu" normal, na arena de nosso coração para confrontarem-se cara a cara. A batalha que se segue é sempre difícil, por vezes inconclusiva, às vezes desapontadora. Mas desde que aconteça de forma regular, sabemos que "a centelha de Divindade" no âmago de nossa alma está viva e passando bem. Há no judaísmo a noção de o fim dos tempos? Diz o Talmud: "Seis milênios o mundo existirá e em um milênio será destruído." Não se trata de profecia apocalíptica, mas apenas uma descrição do que ocorrerá quando o mundo alcançar sua meta final. A Chassidut explica o conceito (em hebraico, mundo é "olam" que deriva de "helêm", ocultação), de que o mundo material oculta a Presença Divina. Esta ocultação durará até o sétimo milênio, quando então D’us Se revelará e habitará conosco o mundo material. Esta época será chamada Olam Habá. Este é o propósito do mundo, como diz o Midrash, pois D’us o criou para ter Sua morada neste mundo inferior. D’us deseja habitar este mundo, ou seja, da mesma forma que uma pessoa mora em sua casa, sem "fingimentos", D’us quer Se revelar no mundo material. Isto já ocorreu no momento da Criação, quando Adam, o primeiro homem vivia no Gan Êden, Paraíso; mas, como não se comportou devidamente, afastou a Presença Divina do mundo. No Mundo Vindouro, D’us estará ainda mais revelado. Antes desta época, ocorrerá a Ressurreição dos Mortos. Todos os justos voltarão para vivenciar esta fase. Muito antes desta era, D’us enviará Mashiach para preparar o mundo para este momento. Será um homem de carne e osso, descendente do rei David, grande estudioso e profundo conhecedor de Torá, que aproximará todos os judeus para o estudo de Torá e cumprimento de mitsvot. Construirá o Terceiro Templo sagrado em Jerusalém, trazendo a paz para a humanidade, e reunirá todo o povo judeu na Terra Santa. Este mundo se elevará espiritualmente, preparando-se para o Mundo Vindouro. A princípio, não ocorrerá nenhum milagre durante a Era Messiânica; quando o mundo começar a se elevar, a Natureza também se transformará aos poucos, dando lugar aos vários milagres relatados no Talmud. Nossos sábios apontaram diversos sinais para a época que antecederá a vinda de Mashiach. A grande maioria já ocorreu em nossa geração. Tudo indica que este momento está bem próximo. O Rebe anunciou que a Era Messiânica era iminente. Assim, devemos nos aprontar para receber Mashiach; abrir os olhos e perceber as diferenças que surgem a nossa volta. cv bc Vida Judaica >>> Jones Abraão Ohana cresceu em Belém do Pará, costumava acompanhar o pai judeu à sinagoga, porém não realizara a circuncisão ou Bar Mitzvá. Portanto, quando seu pai faleceu queria homenageá-lo rezando o Kadish. Quando ele foi para a sinagoga, disseram-lhe que o Kadish não precisava ser dito por ele, pois não era judeu, e que outros métodos de honra poderia ser feito. Ele estava perturbado e irritado, pois sabia que este é o modo judaico de honrar um pai falecido. Voltou para casa para contar à mãe o que aconteceu na sinagoga. Ela também era judia, mas sua história não era tão simples. Em 1905, em Macapá, uma jovem judia, Anna Julia, chegou da Polônia sendo prometida se casar com alguém no Brasil. As aspirações de uma nova vida e a idéia de casamento a empolgaram. Uma vez … Em 1810, Rabino Yehoshua Heshel de Komarna, o primogênito do Rabino Baruch Teumin-Frenkel, certa vez precisou viajar a negócios para a cidade de Tarnigrod. Após finalizar suas transações comerciais, ele foi direto à yeshivá local para estudar Torá. Ali encontrou um jovem de dezessete anos que estava tentando decifrar um problema talmúdico com intensa e ininterrupta concentração. O viajante entrou numa discussão erudita com ele, e imediatamente percebeu que estava lidando com um jovem que possuía dons extraordinários. Perguntou ao rapaz quem era ele, e quando o jovem informou seu nome, Chaim Halberstam, o nome do pai e outros detalhes de seus antepassados, Yehoshua Heshel decidiu então que ali estava o possível par para sua irmã, Rachel Feigue. O jovem Chaim expressou sua disposição em considerar o noivado. Yehoshua Heshel foi imediatamente ao seu hotel e despachou uma carta urgente para seu pai em Leipnick, anunciando que tinha encontrado o par adequado para sua irmã, e que o noivo em perspectiva era um prodígio em erudição de Torá e religiosidade, ao nível dos maiores sábios dos séculos anteriores. A carta incluía todos os detalhes da identidade e linhagem do rapaz. No entanto, o escritor escondeu do pai um detalhe: Ela conheceu um homem Português muito respeitado que lhe prometeu casamento e um futuro. Ela ficou grávida dele e deu à luz uma menina chamada Josepha. Ao descobrir que o homem não tinha a intenção de se casar com ela, Anna Julia se sentiu traída e quis abandonar a criança. Numa viagem de barco, ela decidiu lançar a criança dentro do mar. Muitas pessoas vendo a ação da jovem alertaram-a para não fazê-la. Um senhor aproximou-se dela pedindo então, que dê a criança indesejada para ele e a esposa. "Estamos casados há vários anos e não tivemos filhos, vamos adotá-la". Anna Julia concordou em dar Josepha para adoção e eles documentaram a adoção. Ao crescer, Josepha foi informada que sua mãe era judia e sobre a história, porém nada aconteceu. Ela não cresceu judia e não se importava. Josepha teve uma filha mulher, a mãe de Jones, a terceira geração diretamente de Anna Julia (também conhecida como Anna Judia), numa familia católica, porém o passado de suas ascendentes permanecia na história. Era necessário apenas confirmar todos estes fatos e documentos, e após várias entrevistas e investigações a história foi confirmada. Sua mãe é judia, ele também é judeu, filho de pai e mãe judeus. A excitação desta confirmação mudou sua vida para sempre. Ele começou a aprender e manter mais e mais mitsvot. Hoje Jones reza três vezes ao dia, e nunca perde a oportunidade de dizer o kadish para seu pai. não informou que o jovem era aleijado. noiva derramava lágrimas amargas; Aos olhos de Rabino Yehoshua Heshel o seu pai tentava acalmá-la e transmitirextraordinário gênio do rapaz tornava a lhe coragem com argumentos aproximou-se delae ele pedindo então, que dê a ela que se deficiência parecer insignificante, tranquilizantes. Prometeu a desejo criançaqueindesejada e a esposa. tinha um forte este noivadopara nãoelequisesse o jovem após tê-lo "Estamos casados há vários anoselee não não a forçaria ao se concretizasse. conhecido, tivemos filhos, vamos adotá-la". Anna Juliacontinuaram os casamento. Então, dar Josephus para adoção e Algum tempoconcordou depois, a em questão do preparativos para receber o convidado eles documentaram a adoção. Ao problema físico do jovem prodígio se especial. Todos aguardavam ansiosos crescer, Josephus foi informada que sua tornou conhecida. Esta informação para ver o que aconteceria quando ele mãe era judia e sobre a história, porém nada chegou aos ouvidos de Rachel Feigue, a chegasse. aconteceu. Ela não cresceu judia e não se futura noiva, e ela correu ao pai com a importava. Duas gerações depois, nasce a perturbadora notícia. Quando ouviu o Chegou o dia; o jovem erudito mãe de Jonas, pela lineagem materna relato da filha, Rabino Baruch expressou apareceu em Leipnick e dentro de diretamente de Anna Julia (também sua ira sobreconhecida o filho, que como tinha mantido minutosque tinha descoberto que sua Anna Judia), também em segredo essa informação. Mas o que noiva em perspectiva não queria não foi criada como judia, e sim num ----------se deveria fazer agora? aceitar oconhecia casamento por ------convento católico, porém a causa do seu defeito físico. Sua reação foi dizer que história. Rabino Yehoshua Heshel, que assumia queria trocar algumas palavras com a a principal responsabilidade por este moça em particular. A essa altura, triste estado de coisas, tentou consolar o aqueles que contam a história pai, e propôs que o futuro noivo fosse admitem: “Aquilo que ele disse a ela convidado para ir a Leipnick. O filho jamais foi revelado.” Os resultados, no mais velho de Rabino Baruch estava entanto, são bem conhecidos. Alguns certo de que, quando o pai visse com os dizem que quando eles estavam próprios olhos o jovem prodígio e sozinhos, Rabino Chaim pediu à jovem testasse seu conhecimento e caráter, para olhar no espelho. Quando ela ficaria contente com ele, e então lançou o olhar naquela direção, seu também veria o defeito físico como um rosto empalideceu; no reflexo de si detalhe insignificante. Além disso, mesma que ela via, estava aleijada em Yehoshua Heshel estava igualmente uma perna. Rabino Chaim explicou a certo de que sua irmã Rachel Feigue ela: “A verdade é que era você quem gostaria de casar-se com tamanho deveria ter vindo ao mundo com esse gênio. Nesse ínterim, a cidade de defeito. Mas eu, como o marido que Leipnick inteira estava num torvelinho. lhe estava destinado, aceitei o defeito Era este o noivo certo para a filha do sobre mim mesmo. Você ainda deseja grande rabino? – um aleijado! Na casa rejeitar este casamento?” A jovem do rabino, também, tudo era confusão e ficou quieta e saiu da sala sem dizer reinava o tumulto. A futura noiva uma palavra. Envie suas perguntas e comentários para [email protected] Mais tarde naquela noite ela procurou o pai e disse que tinha mudado de ideia. Seria uma honra, ela declarou, casar-se com Rabino Chaim Halberstam. Os dois de fato se casaram, e tiveram muitos filhos que seguiram fielmente os passos do pai, que se tornara o famoso “Sanzer Rav” – o “Divrei Chaim”. Seus filhos assumiram o manto de grandeza do pai, e depois disso os filhos deles. Uma dinastia rabínica foi estabelecida, e perdura até os dias de hoje. O pai da noiva, Rabino Baruch Teumim-Frenkel, era quem mais demonstrava publicamente sua alegria após o casamento. Soubesse ele ou não o que tinha sido conversado entre o jovem casal, de uma coisa ele estava certo. “É verdade que a perna do meu genro é aleijada,” declarou ele, “mas seu cérebro está perfeito.” Acendimento das Velas: Manaus 18:01 17:51 do Término 18:45 Shabat: Rio de Janeiro 19:21 20:19 S. Paulo 19:36 20:34 Em Honra ao nascimento de Hodaia Mordechai