SEGURANÇA VIÁRIA
Tratamento de Pontos Críticos
Diaganóstico
1
TRATAMENTO DE PONTOS CRÍTICOS


Pontos críticos são locais propensos a ocorrência
de acidentes - LPOA
(accident prone locations – APL)
3 etapas dos programas de tratamento de pontos
críticos:
 identificação
 diagnóstico
 solução (remedy)
2
LEVANTAMENTO E REGISTRO DE DADOS PARA
O TRATAMENTO DA SEGURANÇA VIÁRIA
3
DADOS DE ACIDENTES
Análises sistemáticas
e cientificamente
embasadas
Desenvolvimento de
medidas mitigadoras
racionais
Dados
disponíveis e confiáveis
4
QUESTÕES IMPORTANTES...
Que dados são necessários?
 Como esses dados são gerados?
 Como esses dados devem ser tratados?

5
usuários
usos
Eng.de Segurança Viária
Desenvolver medidas preventivas e
reativas
Polícia civil
Embasar ações criminais
Advogados
Embasar processos
Seguradoras
Embasar reclamatórias
Policia Rodoviária
Localizar atividades (Blitz, etc.)
Administradores de segurança
Gerar relatórios estatísticos oficiais
Responsáveis por educação e
publicidade sobre segurança
Verificar impacto campanhas
Pesquisadores
Conduzir projetos de pesquisas
Fornecedores de componentes Avaliar o desempenho dos seus
veiculares ou rodoviários
produtos (marketing, litígios, desenv.).
6
Usuários

Basicamente existem 2 TIPOS de usuários:
Necessitam informações especificas sobre
acidentes específicos
• advogados
• seguradoras
• fornecedores
• ...
Necessitam informações detalhadas sobre
grande número de acidentes
• Pesquisadores
• Eng.
de
segurança
viária
• ...
7
QUESTÕES IMPORTANTES
Questões importantes:
 Que dados coletar?
 Como gerenciar a base de dados?
Que fontes de dados são usadas
 Quem alimenta o banco de dados
 Que verificações são feitas


Por quanto tempo manter os dados?
8
COMPOSIÇÃO DOS BANCO DE DADOS DE ACIDENTES

Blocos de informações básicos:
ACIDENTE
 MOTORISTA
 VEÍCULO
 RODOVIA
 TRÁFEGO
 PARECER (avaliação do policial sobre circunstâncias
e responsabilidades) ?????
 CROQUI
 ATENDIMENTO MÉDICO EFETUADO

9
AS 3 FASES DO PROCESSAMENTO DE DADOS DE ACIDENTES
Fase 1: CAPTURA dos dados
Fase 2: CODIFICAÇÃO dos dados
Fase 3: GERENCIAMENTO dos dados
10
CAPTURA DOS DADOS DE ACIDENTES

Os dados dos acidentes devem responder aos 5W
e 1 H:

Onde ocorreu: coordenadas, nome da via
classificação da via, lay-out da via e tipo de
controle de tráfego existente

Quando ocorreu: dia/mês/ano, dia da semana
e hora do dia
11
CAPTURA DOS DADOS DE ACIDENTES

Os dados dos acidentes devem responder aos 5W
e 1 H (continuação):

Quem se envolveu: pessoas, veículos, animais e
objetos das laterais da via

No Que resultou: mortos, feridos e danos
materiais
12
CAPTURA DOS DADOS DE ACIDENTES

Os dados dos acidentes devem responder aos 5W
e 1 H (continuação):

Quais eram as condições ambientais:
iluminação, condições climáticas, condições do
pavimento, etc.

Como ocorreu: descrição do acidente
13
CAPTURA DOS DADOS DE ACIDENTES
 Registros




policiais:
Principal fonte de dados de acidentes
Não são padronizados
Quase sempre realizados em eventos com
mortos ou feridos
Nem sempre realizados em eventos com poucos
ou sem danos materiais
14
CAPTURA DOS DADOS DE ACIDENTES

Na prática:
O Policial obtém os dados e preenche os formulários em
condições, normalmente, adversas
 O Policial deve desempenhar paralelamente outras
atividades:

Auxiliar os serviços de emergência
 Redirecionar o tráfego
 Coletar dados e depoimento de testemunhas

Os acidentes não se enquadram perfeitamente nos
padrões dos formulários – cada acidente tem suas
particularidades
 O policial nem sempre está motivado a preencher os
formulários – visão: serviço burocrático

15
CAPTURA DOS DADOS DE ACIDENTES

RESULTADO:
Registros imperfeitos
16
CAPTURA DOS DADOS DE ACIDENTES

Para obter bons dados:
IMPORTANTE: Envolvimento dos policiais como
agentes ativos do processo de análise dos acidentes.
Comprometimento com a qualidade do
registro dos dados
17
CAPTURA DOS DADOS DE ACIDENTES

Causas ou narrativas???
Pequena narrativa do
evento
Vantagens
Conduz a identificação
de fatores contribuintes
desvantagens Informação difícil de
codificar no banco de
dados
Identificação de
possíveis causas
Fácil de preencher
Permite codificação
Limita a posterior
avaliação dos fatores
contribuintes
18
CAPTURA DOS DADOS DE ACIDENTES

Dados essenciais para posterior análise dos
acidentes:
Dados do ACIDENTE
 Dados da VIA
 Dados do TRÁFEGO

19
CODIFICAÇÃO DOS DADOS DE ACIDENTES

Os dados são codificados para:
Serem armazendos em bancos de dados
 Serem submetidos a análises quantitativas

20
CODIFICAÇÃO DOS DADOS DE ACIDENTES
A
codificação deve permitir a precisa
identificação dos seguintes dados:



Localização do acidente
Classificação do tipo de acidente
Severidade do acidente
21
CODIFICAÇÃO DOS DADOS DE ACIDENTES
 Localização
do acidente por algum
sistema de referenciamento:
Nome via ou cruzamento de vias
 ponto da via (número predial, distância da
esquina, coordenadas)
 Situação na via (calçada, pista)
 SIG

22
CODIFICAÇÃO DOS DADOS DE ACIDENTES
 Classificação
do tipo de acidente:
Baseada nos movimentos dos
veiculos/pessoas envolvidas
 Necessita habilidade para interpretar os
croquis e descrições
 Tendência: usar diagramas de conflitos

23
CODIFICAÇÃO DOS DADOS DE ACIDENTES
Severidade do acidente
 Normalmente classificado pela condição da
vítima mais grave (fatal, com feridos, só danos
materiais)
 Independe da quantidade de vitimas
 Usado para ordenar os acidentes
24
CODIFICAÇÃO DOS DADOS DE ACIDENTES
 Severidade

do acidente
Acidente com vitima fatal
 Acompanhamento até 30 dias – é usual mas
não universal
25
GERENCIAMENTO DOS DADOS DE
ACIDENTES

Principais características do gerenciamento de
sistemas de dados de acidentes:





Registros de dados bem feitos
Formulários adequados as necessidades dos usuários
dos dados
Alimentação e processamento dos dados feitos de
forma precisa
Disponibilização do banco de dados para as partes
interessadas
Feedback dos usuários do banco de dados para
melhoria do sistema
26
FONTES DE DADOS COMPLEMENTARES

Conhecimento local


Entrevista com usuários da via


Exemplo de fontes: equipe de atendimento de emergencia,
residentes de rodovias, moradores ou trabalhadores de
locais criticos, funcionários dos orgãos governamentais
competentes.
Realizada de forma estruturada
Pesquisa de conflitos de tráfego
Técnica pro-ativa – prove quantidades razoáveis de dados
em curto espaço de tempo
 Dados dos conflitos usados como proxy de dados de
acidentes

27
FONTES DE DADOS COMPLEMENTARES

Relatos dos passageiros


Prove informações úteis em acidentes fatais
Investigação “in loco”

Necessária para desenvolvimento de medidas de melhoria
da segurança
28
LIMITAÇÃO DOS DADOS

Tendencias sistemáticas de registro (systematic
reporting bias)


Tempo de acompanhamento das vitimas
Erros de codificação
No preenchimento do formulário e na alimentação do
banco de dados
 Erros são de difícil detecção
 Estima-se que 5% dos registro tenham esse tipo de
erro

29
LIMITAÇÃO DOS DADOS

Erros de localização



Localização do acidente preenchida incorretamente
ou de forma imprecisa
Sistema de localização utilizado impreciso
Discontinuidades
Definições e interpretações de dados de campo podem
mudar
 Dados passam a não ser comparáveis
 Atenção a variações expressivas nos dados

30
LIMITAÇÃO DOS DADOS

Atrasos
Demora na alimentação do banco de dados
 Análises podem estar sendo feitas sobre padrões de
acidentes desatualizados


Problemas escondidos
Locais claramente percebidos como inseguros podem
ser evitados ou percorridos com cautela, não
resultando em acidentes
 Não é diagnosticado como problema ou o problema é
amenizado

31
LIMITAÇÃO DOS DADOS

Outros erros
Tendência a não registro de certos tipos de acidentes
 Identificação tendenciosas de determinadas causas
 Falta de informações (álcool e drogas , condições da
via)

32
NOS REGISTROS DE ACIDENTES...
 Identificar
“causa” do acidente nos
boletins???




tarefa complexa
não deve ser solicitado nos boletins de
ocorrência
Podem ocorrer más interpretações
Infomação pode causar mais mal do que bem
33
EQUIVOCOS...

A primeira causa de acidentes com mortes em nossas rodovias é o
atropelamento de pedestres.
Cada vez mais preocupada com esse fato Colinas realiza
constantemente abordagens nos trechos próximos as passarelas
com a intenção de orientar nossos usuários de que a passarela é
um benefício para ele e deve ser utilizada para sua segurança e
dos motoristas que trafegam por nossas estradas.
Apesar do grande número de passarelas instaladas em nosso
trecho, cerca de 40% de nossos pedestres ainda atravessam,
muitas vezes por baixo da passarela, pondo em risco sua vida e
também a vida dos motoristas.
Para este ano, Colinas vai intensificar ainda mais as campanhas
para utilização de passarela e conta com a colaboração de
motoristas e pedestres para juntos lutarmos contra este inimigo
comum: a falta de respeito à sua vida.
Fonte: home page da concessionária
34
EQUIVOCOS...
Imprudência é a causa
dos acidentes na BR-470
O excesso de velocidade lidera lista de
imprudências
Rio do Sul A imprudência dos motoristas foi
responsável por 97% dos 1.602 acidentes na BR470 entre Navegantes e o trevo de acesso a
Otacílio Costa, num total de 202 quilômetros, de
janeiro até a meia noite de ontem. O
levantamento foi feito pela 4ª Delegacia da
Polícia Rodoviária Federal, de Rio do Sul.
Fonte: jornal eletrônico da uol
35
EQUÍVOCOS...
Acidentes de Trânsito
Por que ocorrem os acidentes? Diariamente
ocorrem acidentes de trânsito em Curitiba, trazendo
consigo suas conseqüências... Mas quais são as causas
dos acidentes de trânsito? Em primeira análise, as
principais causas dos acidentes de trânsito são:
excesso de velocidade (velocidade incompatível com a
via, devido ao tráfego de veículos); desrespeito à
sinalização e às normas de trânsito; não manter a
distância de segurança entre veículos; avançar o sinal;
não sinalizar ao fazer uma manobra; uso de bebidas
alcoólicas, etc.
36
Fonte: homepage Polícia Militar do Paraná - Comando do Policiamento da Capital
EQUIVOCOS...
Acidentes de Trânsito
Essas causas são caracterizadas como: imprudência,
imperícia e negligência de alguns condutores,
demonstrando que a causa básica de todos os
acidentes de trânsito está diretamente relacionada à
falha humana, embora essas conclusões possam ser
questionadas pelos envolvidos, através dos
mecanismos de defesa: negação, racionalização e
justificação dos fatos, bem como uma projeção da culpa
em outros condutores, na engenharia de tráfego ou
órgãos de trânsito.
37
Fonte: homepage Polícia Militar do Paraná - Comando do Policiamento da Capital
EQUIVOCOS...
Acidentes de Trânsito
Podemos afirmar que, na capital, a engenharia de
tráfego é uma das melhores do País, servindo inclusive
como exemplo para outras cidades, descartando uma
hipótese relacionada à deficiência nessa área, que está
sempre renovando a melhorando as condições no
trânsito de Curitiba. Quanto às falhas mecânicas?
Podem ocasionar um acidente, mas são raros. Os
acidentes por falhas mecânicas podem acontecer,
porém, o motorista deve manter as condições de
segurança do veículo através da manutenção
periódica, caracterizando, mesmo nesses casos, que a
falha é humana.
Fonte: homepage Polícia Militar do Paraná - Comando do Policiamento da
38
Capital
EQUIVOCOS...
CET registra mais mortes no trânsito de São
Paulo. O número de mortes no trânsito da cidade de
São Paulo cresceu no ano passado, em comparação a
2003, segundo a CET (Companhia de Engenharia de
Tráfego).
Foram registradas 1.325 mortes em conseqüência
de acidentes, contra 1.266 no ano anterior. Segundo
relatório da CET, os pedestres foram as maiores
vítimas (549), seguidos pelos motociclistas (407),
outros ocupantes de veículos (323) e ciclistas (46).
O excesso de velocidade e a ingestão de bebidas
alcoólicas são > apontadas como as principais causas
dos acidentes.
39
Fonte: Agência Folha
...Foram também focadas outras causas dos
acidentes que marcam o nosso país todos os dias, tais como:
as falhas de sinalização e do traçado das estradas, a
má interpretação do sistema pelo condutor e sobretudo a
falta de educação cívica dos condutores. Focou-se muito a
necessidade de educação com o objectivo de criar uma
cultura de responsabilização dos condutores e uma censura
social ao mau comportamento dos condutores. Sim, porque
em Portugal ainda há muitas pessoas que se “gabam” de
feitos como “...fiz Évora – Lisboa em 45 minutos!”.
O Reino Unido é um óptimo exemplo, na medida em que
mantendo a sua taxa de alcoolémia, melhoraram a sua
sinalização, as suas estradas e implementaram um forte
programa de educação e consciencialização da população,
tendo conseguido uma diminuição do número de acidentes
da ordem de 26,8%.
40
Fonte: Agroportal - Portugal
TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES
VIÁRIOS
41
INTRODUÇÃO

O que é investigação
Obtenção
 Registro
 Refinamento
 Interpretação


Produto final
de INFORMAÇÕES sobre
um evento
conjunto de INFORMAÇÕES
sobre o acidente
42
USUÁRIOS E USOS DA INFORMAÇÃO
A
finalidade da informação
determina:
Quantidade
 Tipo

43
RECAPITUALANDO....Usuários e usos
da informação

2 TIPOS de usuários:
Necessitam informações básicas sobre
grande número de acidentes
• pesquisadores
• eng.
de
segurança
viária...
Necessitam informações detalhadas sobre
acidentes específicos
• advogados
• seguradoras
• fornecedores
• pesquisadores...
44
USUÁRIOS E USOS DA INFORMAÇÃO
 Situação

no local do acidente:
Investigador decide sobre qual informação
coletar
 Atenção as informações que só podem ser
obtidas na hora do acidente
 Posição dos veículos após o acidente
 Identificação de testemunhas

Não ser excessivo
 Estado civil do motorista
 Detalhes do dano no veículo
45
FONTES DE INFORMAÇÕES

TIPO 1: informações básicas sobre grande
número de acidentes
Fonte: formulários das policias rodoviárias (BOs)
 Suficientes em acidentes de pequenas proporções


TIPO 2: informações detalhadas sobre acidentes
específicos
Fonte: visitas em campo, testemunhos
 Importantes em acidentes graves e de grandes
proporções

46
NÍVEIS DE INVESTIGAÇÃO

5 níveis de atividades em
investigação de acidentes:
1)
2)
3)
4)
5)
Registro
Investigação na cena do acidente
Atualização técnica
Reconstituição profissional
Análise causal
47
NÍVEIS DE INVESTIGAÇÃO
1.
Registro

Formato:


Abrangência:



Restrito a fatos
Não inclui opiniões
Tipos de acidentes aplicados


Organizado em relatórios estruturados
Todos acidentes
Obs:

Não exige formação especifica para o preenchimento
48
NÍVEIS DE INVESTIGAÇÃO
2.
Investigação na cena do acidente

Formato:




Abrangência:



Restrito a fatos
Não inclui conclusões
Tipos de acidentes:


Formulários suplementares
Registros fotográficos
Registros de medições de campo
Acidentes fatais ou com outro impacto relevante
Obs:


Necessário treinamento específico
Concentra-se em informações que só podem ser obtidas
na cena do acidente
49
NÍVEIS DE INVESTIGAÇÃO
2.
Investigação na cena do acidente
Tarefas típicas:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Testar preliminares de alcoolemia
Identificar de possíveis testemunhas
Descrever e medir as marcas no pavimento
Descrever e medir a posição final de veículos e vitimas
Fotografar marcas e fragmentos
Fotografar danos externos nos veículos e em objetos nas
laterais da via
Examinar condições de funcionamento do trafego
Examinar o funcionamento de equipamentos de restrição
pessoal (cintos, airbags, cadeiras de crianças)
50
NÍVEIS DE INVESTIGAÇÃO
3.
Atualização técnica
 Formato:


Fontes:



Fatos adicionais de fontes variadas
Estudos preliminares
Tipos de acidentes aplicados


Essencialmente não sistematizado
Acidentes fatais ou com outro impacto relevante
Obs:


Necessário treinamento específico e equipe
multidisciplinar
Geralmente realizada por questões legais ou
necessidades específicas
51
NÍVEIS DE INVESTIGAÇÃO
3.
Atualização técnica
Tarefas típicas:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Fazer medições para gerar mapas do local do acidente
Medir grades e distâncias de visibilidade
Identificar obstruções a visibilidade e características da
superfície da via
Medir velocidades praticada de pedestres e veículos
Descobrir e registrar o que as testemunhas irão relatar em
seus depoimentos
Examinar detalhadamente os danos ao veículos
Periciar os veículos para identificar possíveis deficiências
nos seus equipamentos
Examinar tipos de ferimentos das vítimas para identificar
movimentos e posição dos corpos durante o acidente
52
NÍVEIS DE INVESTIGAÇÃO
4.
Reconstituição profissional

Formato:



Abrangência:


Inclui conclusões
Não inclui verificação da adequação de dispositivos de
segurança, desenho viário, veículo ou treinamento do
motorista
Tipos de acidentes aplicados



Reconstituição teórica
Reconstituição física
Somente com necessidades especificas
Obs:


Profissional altamente especializado
Determina causas comportamentais e intermediárias
53
NÍVEIS DE INVESTIGAÇÃO
4.
Reconstituição profissional
Tarefas típicas:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Estimar velocidades praticadas
Avaliar a posição dos veículos e pedestres no momento do
impacto
Analisar o movimento dos veículos e corpos durante a
colisão
Verificar como as condições da via, do motorista e do veiculo
contribuíram para o acidente
Descrever estratégias adotadas pelo motoristas
Identificar como envolvidos poderiam ter evitado o acidente
Estimar a percepção dos pedestres e/ou motoristas quanto
as brechas no tráfego
54
NÍVEIS DE INVESTIGAÇÃO
5.
Análise Causal

Formato:


Abrangência:


Inclui inferências e especulações
Tipos de acidentes aplicados


Altamente não sistematizada
De interesse para a pesquisa
Obs:


Realizadas por pesquisadores
Determina causas indiretas e circunstanciais
55
NÍVEIS DE INVESTIGAÇÃO
5.
Análise Causal
Tarefas típicas:
1. Inferir possível contribuição dos projetos viários e
veiculares na ocorrência e nos resultados dos
acidentes (danos e ferimentos)
2. Inferir possível contribuição de peculiaridades
da personalidade dos envolvidos na ocorrência e
nos resultados dos acidentes
3. Inferir possível contribuição de condições
temporárias da via, do ambiente, do motorista e
do veículo na ocorrência e nos resultados dos
acidentes
4. Inferir sobre os fatores que contribuíram para o
insucesso de manobras evasivas
56
QUALIDADE DA INFORMAÇÃO
observações
investigação
conclusões

Veracidade das informações determina o sucesso
da investigação
57
QUALIDADE DA INFORMAÇÃO

Cuidados:

No depoimento do motorista:
“ ... eu estava dirigindo a 60 km/h ...”

No registro da informação:
a)
b)
A velocidade do veículo era 60 km/h
O motorista disse que estava dirigindo a 60 km/h
58
QUALIDADE DA INFORMAÇÃO

Importante:


O que está registrado VIRA VERDADE!!!!
O simples fato de considerar que uma hipótese é
plausível → conduz ao pensamento que a hipótese
e provável (quase certa)
Quando o investigado registra e/ou
transmite uma informação
Se torna informação confiável e precisa
59
QUALIDADE DA INFORMAÇÃO

Qualidades do investigador:
Ter pensamento crítico
 Ser alerta a contaminação das informações

60
QUALIDADE DA INFORMAÇÃO
 Perigos

a investigação:
Preconceitos:
 Existência de violação de leis
 Motoristas jovens
 Carros esportivos
 Motos
61
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