0 UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA – UNAMA ALESSANDRO PENHA CIRNE MEDEIROS FELIPE JOSE PINHEIRO VERIFICAÇÃO DE ÁREAS DE VIVÊNCIA, ELEVADORES DE CARGA E ANDAIMES SUSPENSO CONFORME NR18: UM ESTUDO DE CASO BELÉM 2011 1 ALESSANDRO PENHA CIRNE MEDEIROS FELIPE JOSE PINHEIRO VERIFICAÇÃO DE ÁREAS DE VIVÊNCIA, ELEVADORES DE CARGA E ANDAIMES SUSPENSO CONFORME NR18: UM ESTUDO DE CASO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade da Amazônia para obtenção do grau de Engenharia Civil. Orientador: Prof. Engº. Gracio de Souza. BELÉM 2011 2 ALESSANDRO PENHA CIRNE MEDEIROS FELIPE JOSE PINHEIRO VERIFICAÇÃO DE ÁREAS DE VIVÊNCIA, ELEVADORES DE CARGA E ANDAIMES SUSPENSO CONFORME NR18: UM ESTUDO DE CASO Trabalho de Conclusão do Curso apresentado ao curso de Engenharia Civil do Centro das Ciências Exatas e Tecnológicas da Universidade da Amazônia como requisito para obtenção do título de Engenheiro Civil. Banca Examinadora ............................................................................ Prof. . Ms. Gracio Paulo Pessoa Serra ............................................................................ Prof. . Ms. Wandemyr Mata dos Santos Filho ............................................................................ Eng° Jose Roberto Nunes Lopes Apresentado em: ......... /......... /......... Conceito: ............................... BELÉM 2011 3 Dedicamos este trabalho às pessoas mais importantes de nossas vidas: nossos pais, irmãos e a todos aqueles que sempre de uma forma ou outra nos acompanharam neste longo caminho rumo á graduação. 4 AGRADECIMENTOS Agradecemos primeiramente á DEUS, por nos ajudar nesta imensa conquista; Aos nossos queridos pais, irmãos, namoradas e amigos que muito nos ajudaram a realizar este sonho, que acreditaram em nossa capacidade, confiaram em nosso desempenho, incentivaram e apoiaram nos momentos de dificuldade e se alegraram nos momentos bons; Ao nosso orientador Grácio Paulo, que mais que um orientador foi um grande amigo, um grande professor e uma referência para todos que trilham o caminho da engenharia, pela dedicação e credibilidade durante as orientações prestadas na elaboração deste trabalho, nos incentivando e colaborando no desenvolvimento de nossas idéias; A todos os amigos do curso de engenharia civil, que estiveram nos momentos alegres e nos difíceis; E a todos aqueles que contribuíram direta ou indiretamente para a elaboração deste trabalho. 5 RESUMO O presente trabalho tem por objetivo avaliar as condições de segurança de dois canteiros de obra, situados na região metropolitana de Belém, no qual verificando se o mesmo está em conformidade com as normas de segurança e higiene no trabalho estabelecidas na NR-18, com o fim de melhorar a segurança dos colaboradores envolvidos nas atividades dos canteiros em questão, bem como a prevenção do patrimônio físico e econômico da empresa. Estas avaliações foram baseadas em pesquisas em campo, da qual foram realizadas inspeções “in loco” nas instalações físicas dos canteiros o meio de ferramenta utilizado foi registros fotográficos,tabelas de inspeção, levantamento da área e vistoria de área de vivência,andaime suspenso mecânico e elevador de carga. Palavras-chave: Segurança. Área de Vivência. Andaime Suspenso Mecânico. Elevador de Carga. Normas Regulamentadoras. 6 ABSTRACT This study aims to evaluate the safety conditions of two construction sites, located in the metropolitan region of Belém, in which checking whether it complies with safety standards and safety at work set out in NR-18, with the improve the safety of employees involved in the activities of the beds in question as well as the prevention of physical and economic assets of empress. These assessments were based on research in the field, in which inspections were performed "in situ" in the physical facilities of the beds means of a tool was used photographic records, tables, inspection, survey and survey of the area living area, suspended scaffold mechanical and freight elevator. Keywords: Security. Area of Experience. Suspended Scaffold, Mechanical. Elevator Load. Regulatory Standards. 7 LISTA DE TABELAS Tabela 01 - Check-list das áreas de vivencia do canteiro A ........................................ 33 Tabela 02 - Check-list dos andaimes suspenso mecânico do canteiro A.................... 34 Tabela 03 - Check-list do elevador de carga do canteiro A ......................................... 35 Tabela 04 - Check-list das áreas de vivencia do canteiro B ........................................ 37 Tabela 05 - Check-list dos andaimes suspenso mecânico do canteiro B.................... 38 Tabela 06 - Check-list do elevador de carga do canteiro B ......................................... 39 8 LISTA DE FIGURAS Figura 01 – Vaso sanitário e descarga ........................................................................ 18 Figura 02 – Vestiário para funcionários (armários e bancos) ...................................... 19 Figura 03 – Local para refeições ................................................................................. 21 Figura 04 – Elevador de Carga ................................................................................... 23 Figura 05 – Instalações sanitárias ............................................................................... 41 Figura 06 – Instalações sanitárias ............................................................................... 42 Figura 07 – Vestiário ................................................................................................... 42 Figura 08 – Local de refeição ...................................................................................... 43 Figura 09 – Andaime Suspenso Mecânico .................................................................. 44 Figura 10 – Andaime Suspenso Mecânico .................................................................. 44 Figura 11 – Elevador de Carga ................................................................................... 45 Figura 12 – Casa do Guincheiro ................................................................................. 46 Figura 13 – Elevador de Carga ................................................................................... 46 Figura 14 – Instalações sanitárias ............................................................................... 47 Figura 15 – Vestiário ................................................................................................... 48 Figura 16 – Local de refeição ...................................................................................... 48 Figura 17 – Andaime Suspenso Mecânico ................................................................. 49 Figura 18 – Torre do Elevador de Carga ..................................................................... 50 Figura 19 – Torre do Elevador de Carga ..................................................................... 50 Figura 20 – Torre do Elevador de Carga ..................................................................... 51 Figura 21 – Vestiário ................................................................................................... 57 Figura 22 – Mictório; instalação sanitária .................................................................... 57 Figura 23 – Local de refeições .................................................................................... 57 Figura 24 – Catraca; andaime suspenso mecânico .................................................... 58 Figura 25 – Catraca; andaime suspenso mecânico .................................................... 58 Figura 26 – Elevador de Carga ................................................................................... 59 Figura 27 – Elevador de Carga ................................................................................... 59 Figura 28 – Local de refeições .................................................................................... 60 Figura 29 – Instalação sanitária .................................................................................. 60 Figura 30 – Vestiário ................................................................................................... 61 Figura 31 – Andaime Suspenso Mecânico .................................................................. 61 9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 11 1.1 Problemática ........................................................................................................... 11 1.2 Justificativa .............................................................................................................. 13 1.3 Abordagem da Pesquisa ......................................................................................... 13 1.4 Objetivos ................................................................................................................. 13 1.4.1 Objetivo Geral ...................................................................................................... 14 1.4.2 Objetivos Específicos ........................................................................................... 14 2 METODOLOGIA ........................................................................................................ 15 2.1 Tipo de Estudo e Abordagem do Problema............................................................. 15 2.2 Local/Contexto ........................................................................................................ 15 2.3 Fonte de Informação ............................................................................................... 15 2.4 Aspectos Éticos ...................................................................................................... 15 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................. 16 3.1 Áreas de Vivência ................................................................................................... 16 3.1.1 Instalações Sanitárias .......................................................................................... 16 3.1.2 Vestiários.............................................................................................................. 18 3.1.3 Local para Refeições ............................................................................................ 20 3.2 Andaimes Suspensos Mecânicos ............................................................................ 22 3.3 Elevador de Carga .................................................................................................. 22 4 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL ..................................................................................... 24 4.1 Áreas de Vivência ................................................................................................... 24 4.1.1 Instalações Sanitárias .......................................................................................... 25 4.1.2 Vestiários.............................................................................................................. 26 4.1.3 Local para Refeições ............................................................................................ 26 4.2 Andaimes Suspensos Mecânicos ............................................................................ 27 4.3 Elevador de Carga .................................................................................................. 30 10 5 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA NOS CANTEIROS DE OBRA A, B .......................... 33 5.1 Inspeção do Canteiro A ........................................................................................... 33 5.2 Inspeção do Canteiro B ........................................................................................... 37 5.3 Análise Fotográfica dos Canteiros A e B ................................................................. 41 5.3.1 Canteiro A ............................................................................................................ 41 5.3.2 Canteiro B ............................................................................................................ 47 6 RESULTADO DA INSPEÇÃO DOS CANTEIROS DE OBRA A, B, EM CONFORMIDADE COM A NR 18 ................................................................................. 52 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 54 REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 55 APÊNDICE A................................................................................................................. 57 APÊNDICE B................................................................................................................. 60 11 1 INTRODUÇÃO O setor da construção civil é um dos ramos que atualmente mais promove o crescimento da economia brasileira. Espera-se que durante o ano de 2011, este ramo cresça cerca de 6%, “mais do que indústria como um todo e acima do índice esperado para o Produto Interno Bruto (PIB)”, segundo Safady, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (Cbic). Assim, proporcionar condições adequadas para os maiores responsáveis por este crescimento se faz necessário e indispensável. Embora este crescimento seja um relevante fator de crescimento econômico, é importante ressaltar que a indústria da construção civil é uma das que apresenta as piores condições de segurança, em nível federal e estadual e em especial, a nível municipal. 1.1 PROBLEMÁTICA Proporcionar condições adequadas para a realização de um trabalho com o mínimo de segurança é indispensável em qualquer campo profissional. Entretanto, algumas áreas exigem mais cuidados e atenção do que outras por exporem significativamente seus integrantes a um nível maior de risco. O campo de atuação dos profissionais da construção civil incorpora-se neste grupo. Os dados são do sindicato dos trabalhadores da construção civil de Belém que apontam que em 2010 aconteceram 446 acidentes com 5 mortes. Em 2011, somente até o mês de março, já foram registradas 6 mortes em acidentes de trabalho na construção civil. Portanto, não é possível imaginar a construção de um edifício sem um canteiro de obras com o mínimo de planejamento e controle de segurança no trabalho. Sendo assim, faz-se necessário observar o que é especificado na Norma Regulamentadora 18 (NR-18) sobre os quesitos de segurança, sendo de fundamental importância a aplicação dos mesmos dentro de um canteiro de obras para que ao longo da execução da obra não hajam acidentes, doenças e/ou embargo da mesma, ocasionando atraso na entrega e na qualidade final, ou seja, a segurança do canteiro de obra passa a ser a prioridade da empresa antes de iniciar as execuções das tarefas. 12 Sabe-se que o local de refeições, um andaime suspenso mecânico, um vestiário, elevador de carga, etc. não irão influenciar no funcionamento da obra em questão quando pronta, pois são atividades que não agregam valor direto ao produto, mas possuem uma grande importância indireta para o processo de execução da obra. Ao longo de diversas visitas a obras civis, pode-se observar muitos problemas quanto à segurança e à instalações de áreas que resultam em uma melhor ou pior qualidade do local de trabalho. As áreas de vivência, por exemplo, são obrigações impostas e fiscalizadas pela Delegacia Regional do Trabalho e Emprego (DRTE) ao responsável construtor. Sendo do mesmo, os deveres com o estado de conservação, higiene e limpeza do local. O descaso com tais aspectos é um dos principais problemas encontrados. Podendo ocasionar em aplicações de multas ao construtor e em último caso, no embargo da obra. A primeira causa destes problemas é a falta do dimensionamento destas áreas conforme previsto na NR-18, pois muitos gestores de obra e até mesmo a política de algumas empresas não levam em conta o que é especificado na NR-18, “excluindo” assim, estas áreas da norma. A segunda causa destes problemas se dá pela falta de conscientização e treinamento dos funcionários que não conservam a higiene e a limpeza das áreas de vivência. Outro grande risco para a segurança é a utilização de andaimes suspensos mecânicos que possuem grande utilidade nos canteiros, pois seu uso possibilita a execução de tarefas realizadas nas fachadas. Entretanto, os riscos de queda daqueles que trabalham neles são altos e devem ser prevenidos, fazendo uso da norma regulamentadora 18 (NR-18). As principais causas de acidentes nos andaimes se dão pelo não uso do cinto de segurança e má conservação equipamentos de segurança que devem ser utilizados na execução de tarefas de alto risco. Por último, destaca-se a utilização de elevadores de carga que são fundamentais para o transporte vertical de materiais e pessoas dentro do canteiro, agilizando assim, o processo produtivo. Porém, se não forem atendidas as especificações de montagem, dispositivos de segurança e operação, conforme a 13 NR-18, este equipamento pode oferecer graves riscos aos trabalhadores que fazem uso deste. Assim, a previsão e execução destes pontos devem ser um comprometimento do construtor e seus trabalhadores. Assim como os trabalhadores devem ter um comprometimento com o construtor quanto ao cuidado e manutenção do local de trabalho. 1.2 JUSTIFICATIVA O descaso e a falta de conhecimento dos responsáveis pelas obras no município de Belém e o despreparo dos operários nos canteiros de obra, motivou o interesse pelo tema abordado. Assim, espera-se que ao detectar alguns problemas, possa-se evitá-los no futuro e promover uma melhor qualidade de trabalho para os operários da construção civil. Proporcionando um local seguro e adequado de acordo com o que prevê a norma NR – 18. A Norma Regulamentadora 18 apresenta itens para conformidade destas áreas de vivencia, andaimes e elevadores de carga, que são fáceis de serem aplicados e que apresentam ao final da obra um baixo custo, devido os mesmos apresentarem funções que diminuam o tempo de execução da obra. 1.3 ABORDAGEM DA PESQUISA A pesquisa levou em consideração a verificação das áreas de vivência, elevadores de carga e andaimes suspensos conforme a norma regulamentadora 18(NR 18). 1.4 OBJETIVOS O principal objetivo deste trabalho e fazer uma verificação das áreas de vivencia, elevador de carga e andaimes suspensos nos três canteiros de obras escolhido para ver se esta obedecendo a norma regulamentadora 18(NR18). 14 1.4.1 Objetivo Geral De maneira geral, o trabalho tem como por objetivo inspecionar os canteiro de obra no município de Belém-PA, verificando a aplicação da norma regulamentadora 18 (NR 18) nas áreas de vivencia, elevadores de carga e andaimes suspensos. 1.4.2 Objetivos Específicos a) Inspecionar o ambiente de trabalho nos canteiros de obra; b) Inspecionar os canteiros de obra com áreas de vivência, elevadores de carga e andaimes suspenso; c) Analisar fotograficamente as áreas de vivencia, os elevadores de carga e os andaimes suspensos; d) Comparar as áreas de vivência, os elevadores de carga e os andaimes suspensos mecânicos em canteiros de obras verificados “in loco” com as normas impostas pela norma regulamentador 18(NR18); 15 2 METODOLOGIA 2.1 TIPO DE ESTUDO E ABORDAGEM DA PESQUISA O estudo tem eixo de verificação, com um nível de investigação de pesquisa aplicada, do tipo descritiva e de procedimento não-experimental, enquadrada no expo-facto e na pesquisa documental. As fontes de informações foram a pesquisa documental e a pesquisa de campo. A pesquisa levou em consideração a necessidade de verificação das áreas de vivencia, elevador de carga e os andaimes suspenso mecânico. 2.2 LOCAL/CONTEXTO Todo o estudo foi desenvolvido no município de Belém- PA, com visita a três obras que possuíam áreas de vivencia, elevador de carga e os andaimes suspenso mecânico. Nelas foram colhidas informações,fotos, e analisadas as situações. 2.3 FONTE DE INFORMAÇÃO As informações colhidas no decorrer deste estudo foram desenvolvidas em duas etapas: Parte bibliográfica. Parte de campo, embasada em visitas nas obras em coleta de informações. 2.4 ASPECTOS ÉTICOS Apesar de um dos focos do trabalho ser a segurança dos seres humanos envolvidos no processo áreas de vivencia, elevador de carga e os andaimes suspenso mecânico, o homem não está inserido no sentido da pesquisa. Trata-se, portanto, de análise documental de dados pré-existentes. Este item (ética) não esta aplicado a este estudo. 16 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3.1 ÁREAS DE VIVÊNCIAS De acordo com a definição da NR-18 (SEGURANÇA, 2003, p.45): As áreas de vivência (refeitório, vestiário, área de lazer, alojamento e banheiros) são áreas destinadas a suprir as necessidades básicas humanas de alimentação, higiene, descanso, lazer e convivência, devendo ficar fisicamente separadas das áreas laborais. Esta norma também exige, tendo em vista as condições de higiene e salubridade, que estas áreas não sejam localizadas em subsolos ou porões de edificações. Já as áreas de apoio (almoxarifado, escritórios, guarita ou portaria e plantão de vendas) compreendem aquelas instalações que desempenham funções de apoio a produção, abrigando funcionários durante a maior parte ou durante todo período da jornada diária de trabalho, ao contrário do que ocorre nas áreas de vivência as quais só são ocupados em horários específicos. 3.1.1 Instalação Sanitária A NR-18 apresenta critérios para o dimensionamento das instalações hidrosanitárias, estabelecendo as seguintes proporções e dimensões mínimas: a) 1 Lavatório, 1 vaso sanitário e 1 mictório para um grupo de 20 trabalhadores ou fração; b) 1 Chuveiro para um grupo de 10 trabalhadores ou fração; c) O local destinado ao vaso sanitário deve ter área mínima de 1.0 m²; d) A área mínima destinada aos chuveiros deve ter 0,80 m²; e) Nos mictórios tipo calha, cada segmento de 0,60 m deve corresponder a um mictório tipo cuba; Estes critérios devem ser interpretados como requisitos mínimos, recomendando-se adotar, especialmente para os chuveiros, um menor número de trabalhadores por aparelho. Tal recomendação decorre do fato de que os chuveiros geralmente representam um ponto crítico dos banheiros no horário de fim do expediente, isto é, são as instalações mais procuradas e, ao mesmo tempo, aquela 17 em que os usuários consomem mais tempo, o que origina a formação de filas caso não existam aparelhos em número suficiente. Embora a norma não se refira ao assunto, sugere-se que não se incluam nos seus critérios os banheiros volantes (vaso sanitário ou mictório) colocados ao longo dos pavimentos. A justificativa para tal recomendação baseia-se no fato de que os banheiros volantes, por sua localização dispersa e significativa distância do vestiário, não podem ser utilizados no momento de maior exigência, representado pelo horário de saída do pessoal, conforme já citado. Um eventual banheiro exclusivo para o pessoal da administração da obra (engenheiro, mestre, estagiários e clientes) também não deve ser incluído nos critérios da NR-18. Conforme mencionado no item, os banheiros devem estar localizados próximos do vestiário, situando-se ao lado ou no mesmo ambiente. Caso os banheiros sejam uma instalação vizinha, deve-se prever acessos que permitam ao trabalhador deslocar-se de uma peça para a outra sem a perda da privacidade. Existem várias configurações arquitetônicas que resolvem este problema. Deve-se observar na localização dos banheiros a possibilidade de aproveitamento de uma eventual rede de esgoto pré-existente no canteiro e a já comentada proibição de ligação direta com o refeitório. A NR-18 (SEGURANÇA, 2003) estabelece 150 metros como distância limite para deslocamento dos postos de trabalho até as instalações sanitárias, podendo-se interpretar que essa distância corresponde a deslocamentos horizontais e verticais. A seguir são listadas algumas exigências da NR-18 (SEGURANÇA, 2003) e apresentadas sugestões que podem ser úteis n planejamento das instalações hidrosanitárias: a) Deve existir recipiente com tampa para depósito de papéis usados junto ao lavatório e junto ao vaso sanitário (NR-18); b) Colocar saboneteira com detergente (tipo rodoviária) em cada lavatório (Figura 1); c) Colocar naftalina ou outro tipo de desinfetante nos mictórios; d) Tanto o piso quanto as paredes adjacentes aos chuveiros devem ser de material que resista à água e possibilite a desinfecção (NR-18). Logo, caso as paredes sejam de chapas de compensado, as mesmas devem receber um impermeabilizante; 18 e) Deve existir em cada chuveiro um estrado, um cabide de madeira e uma saboneteira (NR-18). Figura 1 - Vaso sanitário e descarga Fonte: Acervo do autor - Outubro/2011 3.1.2 Vestiários A NR-24 (SEGURANÇA, 2003), que apresenta requisitos referentes às condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho, estabelece um parâmetro de 1,5 m² por pessoa para dimensionamento de vestiários. Entretanto, este critério é difícil de ser cumprido em canteiros restritos. O vestiário deve estar localizado ao lado dos banheiros e mais próximo possível do portão de entrada e saída dos trabalhadores no canteiro. O requisito de proximidade com o portão de acesso de pessoal parte do pressuposto de que os EPI’S básicos, comuns a todos os trabalhadores (capacetes e botinas), sejam guardados no vestiário. Visto que esta instalação é o primeiro local para o qual os operários dirigem-se ao chegar à obra e o último local ocupado antes que os mesmos deixem a obra no final do expediente, desta forma assegura-se que apenas o percurso vestiário-portão seja realizado sem o uso de capacete e botina.Tendo em vista a segurança, é também recomendável criar-se uma ligação coberta entre o vestiário e o portão (Figura 2). 19 Figura 2 - Vestiário para funcionários (armários e bancos). Fonte: Acervo do autor - Outubro/2011 Uma prática comum, orientada por problemas de furto, é a colocação de acessos independentes para vestiários e banheiros com o objetivo de evitar que funcionários, ao ir ao banheiro em horário de expediente, violem armários de colegas, algumas empresas nunca colocam vestiários e banheiros no mesmo ambiente ou com acessos comuns. Esse arranjo exige que, em algumas ocasiões, o operário tenha de percorrer trajetos ao ar livre para ir de uma instalação a outra, comprometendo sua privacidade e expondo-se às intempéries. Neste sentido, algumas empresas optam pela colocação somente de chuveiros no mesmo ambiente dos vestiários ou pela implantação de arranjos físicos que garantam privacidade e proteção no trajeto entre as instalações. Complementando os requisitos já discutidos, são sugeridas, a seguir, outras medidas para o planejamento dos vestiários: a) Colocação de telhas translúcidas como cobertura (NR-24), melhorando assim a iluminação interna da instalação (o mesmo vale para as demais instalações provisórias); b) Caso existam armários junto às paredes, deslocar as janelas para cima, aumentando sua largura para compensar a redução de altura; c) Utilizar cabides de plásticos ou de madeiras, e não de pregos, os quais danificam as roupas penduradas; 20 d) Utilizar armários individuais (NR-18), de preferência metálicos. Apesar do preso relativo alto, o reaproveitamento e a melhor higiene tornam os armários metálicos vantajosos em comparação a armários feitos de compensado; e) Identificar externamente, por um número, cada armário; f) Dotar os armários de dispositivos para cadeado (NR-18), mas definir que a aquisição e colocação do cadeado são de responsabilidade de cada funcionário; g) Definir que o capacete de cada funcionário deve ser guardado na sua respectiva prateleira no armário; h) Disponibilizamos bancos de madeira, com largura mínima de 30 cm (NR18). Uma questão geralmente mal resolvida nos vestiários é o local para colocação das botinas, as quais por questões de higiene não são colocados dentro dos armários. Possíveis soluções podem ser a construção de sapateiras, divididas em compartimentos com a mesma numeração dos armários, reservando um espaço isolado para as botinas. Uma prática comum que evita este problema, porém não recomendada por desgastar adicionalmente o calçado, é o trabalhador usar a botina como calçado normal, utilizando a mesma no trajeto casa-trabalho. 3.1.3 Local de Refeições Considerando a inexistência de norma que estabeleça um critério para dimensionamento do local para refeições, sugere-se o uso do parâmetro 0,80 m² por pessoa. Este valor tem por base a experiência de diferentes empresas, considerando que os refeitórios dimensionados através dele demonstraram possuir área suficiente para abrigar todos os funcionários previstos, não se detectando reclamações. Existem duas exigências básicas para definir a localização do refeitório. A primeira, comum as demais áreas de vivências, é a proibição de sua localização em subsolos ou porões (NR-18). A segunda exigência é a inexistência de ligação direta com instalações sanitárias, ou seja, não possuir portas ou janelas em comum com tais instalações. A segunda exigência não implica necessariamente em posicionar o refeitório afastado dos banheiros, visto que a proximidade é desejável para facilitar a utilização dos lavatórios destes. 21 Considerando que o local para refeições é uma instalação que abriga muitas pessoas simultaneamente, além de conter aquecedores de refeições, é indispensável que o mesmo possua uma boa ventilação. Dentre os vários modos de ventilar naturalmente a instalação, alguns dos mais utilizados é a execução de uma das paredes até meia-altura ou o fechamento lateral somente através de tela de arame ou náilon o que é uma solução inadequada em regiões de clima frio. Contudo, seja qual for o tipo de fechamento, é importante que o mesmo isole a instalação das áreas de produção e circulação, evitando a penetração de pequenos animais e contribuindo para a manutenção da limpeza do local. Alguns exemplos de ações que podem ser realizadas para facilitar a assimilação do refeitório por parte dos operários são listados abaixo: a) Colocação de mesas e cadeiras separadas (tipo bar, por exemplo), de modo a favorecer que os trabalhadores agrupem-se segundo suas finalidades pessoais (Figura 3); b) Fornecimento de refeições prontas; c) Colocação de televisão; d) Atendimento aos requisitos da NR-18 como, por exemplo, lixeira com tampa, fornecimento de água potável por meio de bebedouro ou dispositivo semelhante, mesas com tampos lisos e aquecedor de refeições (estes geralmente no self-service). Figura 3 - Local para refeições Fonte: Acervo do autor - Outubro/2011 22 3.2 ANDAIMES SUSPENSOS MECÂNICOS Segundo a Fundacentro (1981, p. 208) “São aqueles em que o estrado é sustentado por travessas de madeiras ou aço suportados por meio de cabos de aço, movimentando-se no sentido vertical com o auxílio de guinchos”. Os sistemas de fixação e sustentação e as estruturas de apoio dos andaimes suspensos deverão ser precedidos de projetos elaborados e acompanhados por profissional legalmente habilitado. Os andaimes suspensos deverão ser dotados de placa de identificação, colocada em local visível, onde conste a carga máxima de trabalho permitida. A instalação e a manutenção dos andaimes suspensos devem ser feitas por trabalhador qualificado, sob supervisão e responsabilidade técnica de profissional habilitado obedecendo,quando de fabrica, as especificações técnicas do fabricante. Os andaimes suspenso pode ser classificados em: a) Pesados: Quando a estrutura e dimensões permitem suportar peso próprio e cargas acidentais, no máximo de 1ton/m². b) Leves: Quando a estrutura e dimensões permitem a permanência, no máximo,de duas pessoas no plataforma útil de trabalho e,apenas, o material necessário para a execução de pequenos serviços de reparos e pinturas.” 3.3 ELEVADOR DE CARGA Segundo Sampaio (1998) é um equipamento movido a tração destinada, principalmente à suspensão vertical de materiais e pessoas, podendo ser dividido em dois tipos: de torre e cremalheira (Figura 4). 23 Figura 4 - Elevador de Carga Fonte: Acervo do autor - Outubro/2011 O elevador de carga é fundamental para a realização das atividades na obra, o qual deve oferecer segurança para evitar acidentes e possibilitar uma efetiva execução das etapas de construção. 24 4 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL 4.1 ÁREAS DE VIVÊNCIA Os canteiros de obra devem dispor de alguns itens que são obrigatórios pela norma regulamentadora 18(NR18), nessas áreas e preciso que se tenha uma atenção de grande importância, pois são áreas em que geralmente se tem um processo de desorganização, sujeira,falta de equipamento necessárias para a quantidade de funcionários,e entre outras coisas,com isso a NR 18 (norma regulamentadora do ministério do trabalho) fixam as condições exigíveis de segurança, organização e higiene quanto as suas condições estrutural,e também como a segurança das pessoas onde trabalham e transitam nesses ambientes. Os itens abaixo fazem alusão, recomendações e obrigações a serem seguidas na construção, uso e segurança das áreas de vivencia: a) Instalações Sanitárias b) Vestiários c) Local de Refeições A NR – 18 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho) fixam as condições exigíveis de segurança, organização e higiene quanto à sua condição estrutural, bem como de segurança das pessoas que neles trabalham e transitam. Os itens abaixo fazem alusão, recomendações e obrigações a serem seguidas na construção, uso e segurança dos andaimes suspensos: -18.4.1.2. As áreas de vivência devem ser mantidas em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza -18.4.1.3. Instalações móveis, inclusive contêineres, serão aceitas em áreas de vivência de canteiro de obras e frentes de trabalho, desde que, cada módulo: a) possua área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% (quinze por cento) da área do piso, composta por, no mínimo, duas aberturas adequadamente dispostas para permitir eficaz ventilação interna; b) garanta condições de conforto térmico; c) possua pé direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros); d) garanta os demais requisitos mínimos de conforto e higiene estabelecidos nesta NR; 25 e) possua proteção contra riscos de choque elétrico por contatos indiretos, além do aterramento elétrico. -18.4.1.3.1 Nas instalações móveis, inclusive contêineres, destinadas a alojamentos com camas duplas, tipo beliche, a altura livre entre uma cama e outra é, no mínimo, de 0,90m (noventa centímetros). -18.4.1.3.2 Tratando-se de adaptação de contêineres, originalmente utilizados no transporte ou acondicionamento de cargas, deverá ser mantido no canteiro de obras, à disposição da fiscalização do trabalho e do sindicato profissional, laudo técnico elaborado por profissional legalmente habilitado, relativo a ausência de riscos químicos, biológicos e físicos (especificamente para radiações) com a identificação da empresa responsável pela adaptação. 4.1.1 Instalações Sanitárias - 18.4.2.1 Entende-se como instalação sanitária o local destinado ao asseio corporal e/ou ao atendimento das necessidades fisiológicas de excreção. - 18.4.2.2 É proibida a utilização das instalações sanitárias para outros fins que não aqueles previstos no subitem 18.4.2.1. - 18.4.2.3 As instalações sanitárias devem: a) ser mantidas em perfeito estado de conservação e higiene; b) ter portas de acesso que impeçam o devassamento e ser construídas de modo a manter o resguardo conveniente; c) ter paredes de material resistente e lavável, podendo ser de madeira; d) ter pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante; e) não se ligar diretamente com os locais destinados às refeições; f) ser independente para homens e mulheres, quando necessário; g) ter ventilação e iluminação adequadas; h) ter instalações elétricas adequadamente protegidas; i) ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), ou respeitando-se o que determina o Código de Obras do Município da obra; j) estar situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um deslocamento superior a 150 (cento e cinqüenta) metros do posto de trabalho aos gabinetes sanitários, mictórios e lavatórios. 26 - 18.4.2.4 A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração. 4.1.2 Vestiários - 18.4.2.9.1 Todo canteiro de obra deve possuir vestiário para troca de roupa dos trabalhadores que não residem no local. - 18.4.2.9.2 A localização do vestiário deve ser próxima aos alojamentos e/ou à entrada da obra, sem ligação direta com o local destinado às refeições. - 18.4.2.9.3 Os vestiários devem: a) ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente; b) ter pisos de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente; c) ter cobertura que proteja contra as intempéries; d) ter área de ventilação correspondente a 1/10 (um décimo) de área do piso; e) ter iluminação natural e/ou artificial; f) ter armários individuais dotados de fechadura ou dispositivo com cadeado; g) ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), ou respeitando-se o que determina o Código de Obras do Município, da obra; h) ser mantidos em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza; i) ter bancos em número suficiente para atender aos usuários, com largura mínima de 0,30m (trinta centímetros). 4.1.3 Local de Refeições - 18.4.2.11.1. Nos canteiros de obra é obrigatória a existência de local adequado para refeições. - 18.4.2.11.2. O local para refeições deve: a) ter paredes que permitam o isolamento durante as refeições; b) ter piso de concreto, cimentado ou de outro material lavável; c) ter cobertura que proteja das intempéries; 27 d) ter capacidade para garantir o atendimento de todos os trabalhadores no horário das refeições; e) ter ventilação e iluminação natural e/ou artificial; f) ter lavatório instalado em suas proximidades ou no seu interior; g) ter mesas com tampos lisos e laváveis; h) ter assentos em número suficiente para atender aos usuários; i) ter depósito, com tampa, para detritos; j) não estar situado em subsolos ou porões das edificações; k) não ter comunicação direta com as instalações sanitárias; l) ter pé-direito mínimo de 2,80m (dois metros e oitenta centímetros), ou respeitando-se o que determina o Código de Obras do Município, da obra. - 18.4.2.11.3. Independentemente do número de trabalhadores e da existência ou não de cozinha, em todo canteiro de obra deve haver local exclusivo para o aquecimento de refeições, dotado de equipamento adequado e seguro para o aquecimento. - 18.4.2.11.3.1. É proibido preparar, aquecer e tomar refeições fora dos locais estabelecidos neste subitem. - 18.4.2.11.4. É obrigatório o fornecimento de água potável, filtrada e fresca, para os trabalhadores, por meio de bebedouro de jato inclinado ou outro dispositivo equivalente, sendo proibido o uso de copos coletivos. 4.2 ANDAIMES SUSPENSOS MECÂNICOS A NR – 18 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho) fixam as condições exigíveis de segurança dos andaimes suspenso mecânico quanto à sua condição estrutural, bem como de segurança das pessoas que neles trabalham e transitam. Os itens abaixo fazem alusão, recomendações e obrigações a serem seguidas na construção, uso e segurança dos andaimes suspensos: - 18.15.30 – Os sistemas de fixação e sustentação e as estruturas de apoio dos andaimes suspensos deverão ser precedidos de projeto elaborado e acompanhado por profissional legalmente habilitado. (118.677.9 – 12) 28 - 18.15.30.1 – Os andaimes suspensos deverão ser dotados de placa de identificação, colocada em local visível, onde conste a carga máxima de trabalho permitida. (118.678.7 – 12) - 18.15.30.2 – A instalação e a manutenção dos andaimes suspensos devem ser feitas por trabalhador qualificado sob supervisão e responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado obedecendo, quando de fábrica, as especificações técnicas do fabricante. (118.679.5 – 13) - 18.15.30.3 – Deve ser garantida a estabilidade dos andaimes suspensos durante todo o período de sua utilização, através de procedimentos operacionais e de dispositivos ou equipamentos específicos para tal fim. (118.680.9 – 14) - 18.15.31 – O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo páraquedista, ligado ao trava-quedas de segurança este, ligado a cabo-guia fixado em estrutura independente da estrutura de fixação e sustentação do andaime suspenso. (118.681.7 – 14) - 18.5.32 – A sustentação dos andaimes suspensos deve ser feita por meio de vigas, afastadores ou outras estruturas metálicas de resistência equivalente a, no mínimo, três vezes o maior esforço solicitante. (118.682.5 – 14) - 18.15.32.1 – A sustentação dos andaimes suspensos somente poderá ser apoiada ou fixada em elemento estrutural. (118.683.3 – 14) - 18.15.32.1.1 – Em caso de sustentação de andaimes suspensos em platibanda ou beiral da edificação, essa deverá ser precedida de estudos de verificação estrutural sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado. (118.684.1 –13) - 18.15.32.1.2 – A verificação estrutural e as especificações técnicas para a sustentação dos andaimes suspensos em platibanda (estrutura de concreto armado composto de vigas e pilares) ou beiral de edificação deverão permanecer no local de realização dos serviços. (118.685.0 – 12) - 18.15.32.2 – A extremidade do dispositivo de sustentação, voltada para o interior da construção, deve ser adequadamente fixada e estabilizada, constando essa especificação do projeto emitido. (118.685.8 – 14) - 18.15.32.3 – É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes por meio de sacos com areia, pedras ou qualquer outro meio similar. (118.687.6 – 14) 29 - 18.15.33 – É proibido o uso de cabos de fibras naturais ou artificiais para sustentação dos andaimes suspensos. (118.692.2 – 14) - 18.15.34 – Os cabos de suspensão devem trabalhar na vertical com esforços à tração e o estrado na horizontal. (118.693.0 – 14) - 18.15.35 – Os dispositivos de suspensão devem ser diariamente verificados pelos usuários e pelo responsável pela obra, antes de iniciados os trabalhos. (118.694.9 – 14) - 18.15.35.1 – Os usuários e o responsável pela verificação deverão receber treinamento e manual de procedimentos para a rotina de verificação diária. (118.695.7 – 13) - 18.15.36 – Os cabos de aço utilizados nos guinchos tipo catraca dos andaimes suspensos devem: a) Ter comprimento tal que para a posição mais baixa do estrado restem pelo menos 06 (seis) voltas sobre cada tambor; e, (118.695.5 – 14) b) Passar livremente na roldana, devendo o respectivo sulco ser mantido em bom estado de limpeza e conservação. (118.697.3 – 14) - 18.15.37 – Os andaimes suspensos devem ser convenientemente fixados à edificação na posição de trabalho. (118.698.1 – 14) - 18.15.38 – É proibido acrescentar trechos em balanço ao estrado de andaimes suspensos. (118.699.0 – 14) - 18.15.39 – É proibido a interligação de andaimes suspensos para a circulação de pessoas ou execução de tarefas. (118.700.7 – 14) - 18.15.40 – Sobre os andaimes suspensos é permitido depositar material para uso imediato. (118.701.5 – 14) - 18.15.40.1 – É proibida a utilização de andaimes suspensos para transporte de pessoas ou materiais que não estejam vinculados aos serviços em execução. (118.702.3 – 14) - 18.15.41 – Os quadros dos guinchos de elevação devem ser providos de dispositivos para fixação de sistema guarda-corpo e rodapé, conforme subitem 18.13.5. (118.703.1 – 14) - 18.15.41.1 – O estrado do andaime deve ser fixado aos estribos de apoio e o guarda-corpo ao seu suporte. (118.704.0 – 14) 30 - 18.15.42 – Os guinchos de elevação para acionamento manual devem observar os seguintes requisitos: a) Ter dispositivo que impeça o retrocesso de tambor para catraca; (118.705.8 – 14); b) Ser acionado por meio de alavancas, manivelas ou automaticamente, na subida e na descida do andaime; (118.706.6 – 14); c) Possui segunda trava de segurança para catraca; e, (118.707.4 – 14); d) Ser dotado de capa de proteção da catraca. (118.708.2 – 14). - 18.15.43 – A largura mínima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos será de 0,65 metros (sessenta e cinco centímetros). (118.709.0 – 13) - 18.15.43.1 – A largura mínima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos, quando utilizado um guincho em cada armação, será de 0,90 metros (noventa centímetros). (118.710.4 – 13) - 18.15.43.2 – A plataforma de trabalho deve resistir em qualquer ponto, a uma carga pontual de 200 kgf (duzentos quilogramas-força). (118.711.2 – 14) - 18.15.43.3 – Os estrados dos andaimes suspensos mecânicos podem ter comprimento máximo de 8,0 metros (oito metros). (118.712.0 – 13) - 18.15.44 – Quando utilizado apenas um guincho de sustentação por armação é obrigatório o uso de um cabo de segurança adicional de aço, ligando-o ao dispositivo de bloqueio mecânico automático, observando-se a sobrecarga indicada pelo fabricante do equipamento. (118.713.9 – 14) 4.3 ELEVADOR DE CARGA A NR – 18 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho) também fixam as condições exigíveis de segurança dos elevadores de carga quanto à sua condição estrutural,bem como de segurança das pessoas que neles trabalham e transitam. Os itens abaixo fazem alusão, recomendações e obrigações a serem seguidas na construção, uso e segurança dos andaimes suspensos: - 18.14.1.1 Os equipamentos de transporte vertical de materiais e de pessoas devem ser dimensionados por profissional legalmente habilitado. 31 - 18.14.1.4 Toda empresa fabricante, locadora ou prestadora de serviços em instalação, montagem, desmontagem e manutenção, seja do equipamento em seu conjunto ou de parte dele, deve ser registrada no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA e estar sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado com atribuição técnica compatível. - 18.14.1.5 Os elevadores tracionados a cabo, fabricados após doze meses da publicação deste item, devem ter os painéis laterais, os contra-ventos, a cabine, o guincho de tração e o freio de emergência identificados de forma indelével pelo fabricante, importador ou locador. - 18.14.1.6 Toda empresa usuária de equipamentos de movimentação e transporte de materiais e ou pessoas deve possuir o seu “Programa de Manutenção Preventiva” conforme recomendação do locador, importador ou fabricante. - 18.14.2.1 Os operadores devem ter ensino fundamental completo e devem receber qualificação e treinamento específico no equipamento, com carga horária mínima de dezesseis horas e atualização anual com carga horária mínima de quatro horas. - 18.14.3 Devem ser observados os seguintes requisitos de segurança durante a execução dos serviços de montagem, desmontagem, ascensão e manutenção do elevador: a) isolamento da área de trabalho; b) proibição da execução de outras atividades nas periferias das fachadas onde estão sendo executados os serviços; c) proibição de execução deste tipo de serviço em dias de condições meteorológicas não favoráveis como chuva, relâmpagos, ventanias, etc. 18.14.14 A distância entre a roldana livre e o tambor do guincho do elevador tracionado a cabo deve estar compreendida entre 2,5 m e 3,0 m de eixo a eixo. - 18.14.14 A distância entre a roldana livre e o tambor do guincho do elevador tracionado a cabo deve estar compreendida entre 2,5 m e 3,0 m de eixo a eixo. - 18.14.21.12 A torre e o guincho do elevador devem ser aterrados eletricamente - 18.14.21.17 As rampas de acesso à torre de elevador devem: a) ser providas de sistema de guarda-corpo e rodapé, conforme subitem 18.13.5; 32 b) ter pisos de material resistente, sem apresentar aberturas; c) não ter inclinação descendente no sentido da torre; d) ser fixadas à estrutura do prédio ou da torre, nos elevadores tracionados a cabo; e) nos elevadores de cremalheira a rampa pode estar fixada à cabine de forma articulada. - 18.14.22.1.1 É proibido: a) transportar materiais com dimensões maiores que as dimensões internas da cabine no elevador tipo cremalheira; b) transportar materiais apoiados nas portas da cabine; c) transportar materiais do lado externo da cabine, exceto nas operações de montagem e desmontagem do elevador; d) transportar material a granel sem acondicionamento apropriado; e) adaptar a instalação de qualquer equipamento ou dispositivo para içamento de materiais em qualquer parte da cabina ou da torre do elevador, salvo se houver projeto específico do fabricante que, neste caso deve estar à disposição da fiscalização no local da utilização do equipamento. - 18.14.23.2.2 Em caso de utilização de elevador de passageiros para transporte de cargas ou materiais, não simultâneo, deverá haver sinalização por meio de cartazes em seu interior, onde conste de forma visível, os seguintes dizeres, ou outros que traduzam a mesma mensagem: “É PERMITIDO O USO DESTE ELEVADOR PARA TRANSPORTE DE MATERIAL, DESDE QUE NÃO REALIZADO SIMULTÂNEO COM O TRANSPORTE DE PESSOAS.” - 18.14.23.4 Todo serviço executado no elevador deve ser registrado no Livro de Inspeção do Elevador, o qual deverá acompanhar o equipamento e estar sob a responsabilidade do contratante. 33 5 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA NOS CANTEIROS DE OBRA A, B 5.1 INSPEÇÃO DO CANTEIRO A a) Local de refeição Tabela 01- Check-list das áreas de vivencia do canteiro A A1) LOCAL DE REFEIÇÕES A1.1) Há lavatório instalado em suas proximidades ou no seu interior (NR-18) A2.2) Tem fechamento que permite isolamento durante as refeições(NR-18) A3.3) Tem piso de concreto, cimentado ou outro material lavável (NR-18) A4.4) Tem depósito com tampa para detritos (NR-18) A5.5) Há assentos em números suficiente para atender aos usuários (NR-18) A6.6) As mesas são separadas de forma que os trabalhadores agrupem-se segundo sua vontade . A2) VESTIÁRIO A2.1) Tem piso de concreto,cimentado ou material equivalente (NR- 18) A2.2) Tem bancos e cabides que não sejam de pregos A2.3) Tem armários individuais dotados de fechaduras e cadeado (NR-18) A3) INSTALAÇÕES SANITÁRIAS A3.1) O mictório e o lavatório são passíveis de reaproveitamento A3.2) Há banheiros volantes nos andares (somente para prédios com 5 ou mais pavimentos A3.3) Há papel higiênico e recipientes para depósito de papéis usados no banheiro (NR-18) A3.4) Nos locais onde estão os chuveiros há piso de material antiderrapante ou estrado de madeira A3.5) Há suporte para sabonete e cabide para toalha correspondente à cada chuveiro ( NR-18). A3.6) Há um banheiro somente para as pessoas da administração da obra (mestre , eng, e técnico ) A3.7) Para deslocar-se do posto de trabalho até as instalações sanitárias é necessário percorrer menos de 150,0 m (NR-18) A3.8) As paredes internas dos locais onde estão instalados os chuveiros são de alvenaria ou revestidos com chapas galvanizadas ou outro material impermeável. S NA X X X X X S X N NA N NA X X X S X X x X X X X X Fonte: Pesquisa de campo N 34 b) Andaime suspenso mecânico Tabela 02- Check-list dos andaimes suspenso mecânico do canteiro A ITEM DESCRIÇÃO AVALIAÇÃO SIM 01 Os andaimes e suas travas de segurança estão em boas condições 02 Os cabos de aço estão tencionados 03 O guarda corpo está bem atracado na plataforma do andaime 04 A plataforma possui alguma deformidade 05 O dispositivo de fixação ou sustentação esta em perfeitas condições 06 Os esforços verticais nas vigas sustentação estão bem escoradas 07 Amarração das vigas por cabo de aço estão presas por clipes 08 Os dispositivos de sustentação estão aprumados e alinhados com o andaime NORMAL de OBSERVAÇÕES RESPONSAVEIS PELO CHECK LIST NOME Fonte: Pesquisa de campo ASSINATURA DATA IREGULAR 35 c) Elevador de Carga Tabela 03- Check-list do elevador de carga do canteiro A 1 - Houve treinamento para todos os usuários. ( )Sim ( )Não 2-Há livro de inspeção, onde se anota o estado do elevador e o responsável pela obra assinará semanalmente. ( )Sim ( )Não 3 - O operador está trabalhando com a mão no puxador do freio manual. 4 - Existe ART ( anotações de responsabilidade técnica ) para montagem e manutenção do elevador. ( )Sim ( )Não TORRE Apto Inapto ( )Sim ( )Não 1- Alinhamento da torre. x 2- Nivelamento da torre. x 3- Estaiamento da torre. x 4- Estroncamento da torre. x x 5- Guias da torre. 6- Base da torre. x 7- Condições do suporte da roldana louca. x 8- Condições do eixo roldana louca. x 9- Condições da roldana louca. x 10- Condições da viga superior. x 11- Condições da roldana superior. x 12- Condições do mancal da roldana superior. x x 13- Condições do rolamento da roldana superior. 14- Condições do eixo da roldana superior. x 15- Condições dos contra pinos da torre. x 16- Condições dos suportes dos limites inferior e superior. x 17- Condições da proteção das partes móveis. x 18- Condições dos guarda corpo e rampas. CABINA x Apto Inapto 1- Condições da plataforma de trabalho. x 2- Condições do montante. x x 3- Condições das bronzinas. 4- Condições da viga da cabina. x x 5- Condições da viga flutuante. 6- Condições da roldana da cabina. x 7- Condições do eixo da roldana da cabina. x 8- Condições dos rolamentos da roldana da cabina. x 9- Mancal da roldana da cabina. x 10- Condições das portas. x 11- Condições dos fechamentos laterais. CABOS DE AÇO x Apto Inapto 1- Condições dos cabos de tração. x 2- Condições do cabo de freio de emergência e freio centrífugo. x 3- Condições do cabo da chave faca. x 4- Condições do cabo de freio centrífugo. x 36 5- Condições dos clipes dos cabos de aço. x 6- Lubrificação do cabo de tração. x x 7- Limpeza do cabo de aço do freio. FREIOS Apto Inapto x 1- Condições da mola do cabo de freio. 2- Condições do suporte do cabo de freio x x 3- Condições do eixo freio manual. 4- Condições da alavanca de acionamento do freio. x 5- Condições dos excêntricos do freio. x 6- Condições das molas do freio automático. x 7- Condições das molas do freio centrífugo. x 8- Condições da roldana do freio centrífugo. x 9- Condições da roldana de desvio do cabo do freio centrífugo. x 10- Condições do eixo da roldana do freio centrífugo. x 11- Condições do mancal da roldana do freio centrífugo. x 12- Condições do lacre do sistema de freio centrífugo. x 13- Condições do tubo sincronizador do freio. x 14- Condições do batente de acionamento. x 15- Condições dos martelos do freio. x CANCELAS 1- Condições do trinco da cancela. Apto Inapto x 2- Condições dos acionadores do trinco. x 3- Condições dos cabos de acionamento do trinco x 4- Condições do batente do trinco. x 5- Condições dos botões de chamada da cancela x x 6- Condições dos limites de curso dos trincos. GUINCHO Apto Inapto 1- Alinhamento do guincho x 2- Nivelamento do guincho x 3- Condições do sistema de freio do guincho. x 4- Condições da embreagem do guincho x x 5- Nível de óleo 6- Condições do motor do guincho x 7- Condições da bobina eletromagnética x 8- Rolamento do guincho x 9- Condições do eixo do tambor x 10- Condições do mancal do eixo x 11- Quantidade de cabo no tambor x INSTALAÇÃO ELÉTRICA Apto Inapto 1- Condições do cabo de comando x 2- Funcionamento botoeira da cabina x 3- Funcionamento da botoeira externa x 4- Funcionamento da chave faca x 5- Funcionamento do limite de curso das portas x 6- Funcionamento do limite de curso do freio x 37 7- Funcionamento do limite de curso superior e inferior x 8- Funcionamento do painel sinaleiro ( opcional ) x 9- Funcionamento do quadro de comando Fonte: Pesquisa de campo x 5.2 INSPEÇÃO DO CANTEIRO B a) Local de refeição Tabela 04 - Check-list das áreas de vivencia do canteiro B A1) LOCAL DE REFEIÇÕES S A1.1) Há lavatório instalado em suas proximidades ou no seu interior (NR18) X A2.2) Tem fechamento que permite isolamento durante as refeições(NR18) X A3.3) Tem piso de concreto, cimentado ou outro material lavável (NR-18) x A4.4) Tem depósito com tampa para detritos (NR-18) X N A5.5) Há assentos em números suficiente para atender aos usuários (NR18) X A6.6) As mesas são separadas de forma que os trabalhadores agrupem-se segundo sua vontade. X A2) VESTIÁRIO S NA N NA N NA A2.1) Tem piso de concreto,cimentado ou material equivalente (NR-18) X A2.2) Tem bancos e cabides que não sejam de pregos X A2.3) Tem armários individuais dotados de fechaduras e cadeado (NR-18) X A3) INSTALAÇÕES SANITÁRIAS S A3.1) O mictório e o lavatório são passíveis de reaproveitamento X A3.2) Há banheiros volantes nos andares (somente para prédios com 5 ou mais pavimentos X A3.3) Há papel higiênico e recipientes para depósito de papéis usados no banheiro (NR-18) X A3.4) Nos locais onde estão os chuveiros há piso de material antiderrapante ou estrado de madeira X A3.5) Há suporte para sabonete e cabide para toalha correspondente à cada chuveiro ( NR-18). X A3.6) Há um banheiro somente para as pessoas da administração da obra (mestre , eng, e técnico ) X A3.7) Para deslocar-se do posto de trabalho até as instalações sanitárias é necessário percorrer menos de 150,0 m (NR-18) X A3.8) As paredes internas dos locais onde estão instalados os chuveiros são de alvenaria ou revestidos com chapas galvanizadas ou outro material impermeável. X Fonte: Pesquisa de campo 38 b) Andaimes Suspenso Tabela 05- Check-list dos andaimes suspenso mecânico do canteiro B ITEM DESCRIÇÃO AVALIAÇÃO SIM 01 Os andaimes e suas travas de segurança estão em boas condições 02 Os cabos de aço estão tencionados 03 O guarda corpo está bem atracado na plataforma do andaime 04 A plataforma possui alguma deformidade 05 O dispositivo de fixação ou sustentação esta em perfeitas condições 06 Os esforços verticais nas vigas sustentação estão bem escoradas 07 Amarração das vigas por cabo de aço estão presas por clipes 08 Os dispositivos de sustentação estão aprumados e alinhados com o andaime NORMAL de OBSERVAÇÕES RESPONSAVEIS PELO CHECK LIST NOME Fonte: Pesquisa de campo ASSINATURA DATA IREGULAR 39 c) Elevador de Carga Tabela 06 – Checklist do elevador de carga do canteiro B 1 - Houve treinamento para todos os usuários. ( ) Sim 2-Há livro de inspeção, onde se anota o estado do elevador e o responsável pela obra assinará semanalmente. ( ) Sim ( ) Não 3 - O operador está trabalhando com a mão no puxador do freio manual. 4- Existe ART ( anotações de responsabilidade técnica ) para montagem e manutenção do elevador. ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não Apto Inapto TORRE 1- Alinhamento da torre. x 2- Nivelamento da torre. x 3- Estaiamento da torre. x 4- Estroncamento da torre. x ( ) Não x 5- Guias da torre. 6- Base da torre. x 7- Condições do suporte da roldana louca. x 8- Condições do eixo roldana louca. x 9- Condições da roldana louca. x 10- Condições da viga superior. x 11- Condições da roldana superior. x x 12- Condições do mancal da roldana superior. 13- Condições do rolamento da roldana superior. x 14- Condições do eixo da roldana superior. x 15- Condições dos contra pinos da torre. x 16- Condições dos suportes dos limites inferior e superior. x 17- Condições da proteção das partes móveis. x x 18- Condições dos guarda corpo e rampas. CABINA 1- Condições da plataforma de trabalho. Apto Inapto x 2- Condições do montante. x 3- Condições das bronzinas. x 4- Condições da viga da cabina. x 5- Condições da viga flutuante. x 6- Condições da roldana da cabina. x 7- Condições do eixo da roldana da cabina. x 8- Condições dos rolamentos da roldana da cabina. x 9- Mancal da roldana da cabina. x 10- Condições das portas. x 11- Condições dos fechamentos laterais. x CABOS DE AÇO Apto 1- Condições dos cabos de tração. x 2- Condições do cabo de freio de emergência e freio centrífugo. x Inapto x 3- Condições do cabo da chave faca. 4- Condições do cabo de freio centrífugo. x 5- Condições dos clipes dos cabos de aço. x 40 6- Lubrificação do cabo de tração. x 7- Limpeza do cabo de aço do freio. x FREIOS Apto 1- Condições da mola do cabo de freio. x 2- Condições do suporte do cabo de freio x 3- Condições do eixo freio manual. x 4- Condições da alavanca de acionamento do freio. x 5- Condições dos excêntricos do freio. x 6- Condições das molas do freio automático. x Inapto 7- Condições das molas do freio centrífugo. x 8- Condições da roldana do freio centrífugo. x 9- Condições da roldana de desvio do cabo do freio centrífugo. x 10- Condições do eixo da roldana do freio centrífugo. x 11- Condições do mancal da roldana do freio centrífugo. x 12- Condições do lacre do sistema de freio centrífugo. x 13- Condições do tubo sincronizador do freio. x 14- Condições do batente de acionamento. x 15- Condições dos martelos do freio. x CANCELAS Apto Inapto 1- Condições do trinco da cancela. x 2- Condições dos acionadores do trinco. x 3- Condições dos cabos de acionamento do trinco x 4- Condições do batente do trinco. x 5- Condições dos botões de chamada da cancela x 6- Condições dos limites de curso dos trincos. x GUINCHO Apto 1- Alinhamento do guincho x 2- Nivelamento do guincho x 3- Condições do sistema de freio do guincho. x 4- Condições da embreagem do guincho x x 5- Nível de óleo 6- Condições do motor do guincho x 7- Condições da bobina eletromagnética x 8- Rolamento do guincho x 9- Condições do eixo do tambor x 10- Condições do mancal do eixo x 11- Quantidade de cabo no tambor x INSTALAÇÃO ELÉTRICA Inapto Apto Inapto 1- Condições do cabo de comando x 2- Funcionamento botoeira da cabina x 3- Funcionamento da botoeira externa x 4- Funcionamento da chave faca x 5- Funcionamento do limite de curso das portas x 6- Funcionamento do limite de curso do freio x 7- Funcionamento do limite de curso superior e inferior x 41 8- Funcionamento do painel sinaleiro ( opcional ) x 9- Funcionamento do quadro de comando x 5.3 ANÁLISE FOTOGRÁFICA DOS CANTEIROS A E B 5.3.1 Canteiro A a) Instalação Sanitária Na Figura 5, verifica-se o deposito com tampas para o descarte de papel higiênico,ambiente conservado, tem portas de acesso impedindo o devassamento de modo a manter o resguardo conveniente, apresentam piso impermeável, lavável, antiderrapante feitos de concreto,apresentando iluminação e ventilação inadequados. Figura 5 - Instalações Sanitárias Fonte: Acervo do autor - Outubro/ 2011 Na Figura 6, percebe-se que o mictório tipo calha feito de concreto com vazão de água, mas não dimensionado para a quantidade de trabalhadores da obra, ocorrendo o mesmo para os lavatórios, mesmo apresentando requisitos exigidos pela norma (NR18), como as torneiras e a proximidade que este esta do mictório, também não estão dimensionados corretamente. 42 Figura 6 - Instalações Sanitárias Fonte: Acervo do autor - Outubro/ 2011 b) Vestiário Na Figura 7, percebe-se o vestiário apresenta boa iluminação, ventilação adequada, tem armários individuais dotados de fechaduras e cadeados, piso cimentado, bancos para funcionários, possui cobertura apropriada, entretanto, não apresenta cabides. Figura 7 - Vestiário Fonte: Acervo do autor - Outubro/ 2011 43 c) Local de refeição Verifica-se que no local de refeições do canteiro A (Figura 8), tem fechamento que permite isolamento durante as refeições, piso cimentado, fornecimento de água potável através do bebedouro, mesas são separadas de forma que os trabalhadores agrupem-se segundo sua vontade, há assentos suficientes para todos os trabalhadores, ambiente ventilado com ajuda dos ventiladores, aquecedores de refeições tipo self-service, a não existência de deposito com tampa para detritos e lavatórios Figura 8 - Local de refeição Fonte: Acervo do autor - Outubro/ 2011 d) Andaimes Suspensos Mecânico Na Figura 9, verifica-se que a plataforma esta suja, com resto de massa, a tela do guarda corpo de proteção não esta fixada de maneira correta, não apresentando o mesmo na parte lateral do andaime, catraca suja com massa endurecida, cabos de aço estão totalmente tensionados. 44 Figura 9 - Andaime Suspenso Mecânico Fonte: Acervo do autor - Outubro/ 2011 Na Figura 10, a sustentação do andaime suspenso mecânico esta presa de forma equivocada, utilizando “pedaços” de madeira impróprios para o uso, constatou-se que a atracação na laje esta feita de forma correta. Figura 10 - Andaime Suspenso Mecânico Fonte: Acervo do autor - Outubro/ 2011 45 e) Elevador de Carga Na Figura 11, a torre do elevador de carga está alinhada com tela de proteção na lateral e atracada na estrutura do edifício por meio de cabos de aço e clipes, também nota-se a identificação de cada pavimento e as cancelas em perfeito funcionamento e fechadas de modo a garantir a segurança dos que trabalham na obra. Figura 11 - Elevador de Carga Fonte: Acervo do autor - Outubro/ 2011 Na Figura 12, constatou-se que a distância entre a roldana e o tambor é menor que a permitida pela norma, que é de 2,50 m a 3,0 m, cabos de fiação elétrica estão expostos e desprotegidos, quadros de comando em perfeito estado e funcionamento, a proteção do tambor, da roldana louca e dos cabos feita de forma correta e segura, ambiente arejado e iluminado, local protegido contra as intempéries. 46 Figura 12 - Casa do Guincheiro Fonte: Acervo do autor - Outubro/ 2011 Na imagem 13, o elevador encontra-se em bom estado de conservação, piso bem conservado, freio manual funcionando, os cabos de aço em perfeito estado, lubrificados e tensionados, observou-se que a empresa treinou e qualificou dois funcionários para operar este equipamento, sendo que somente os mesmos podem operá-lo. Figura 13 - Elevador de Carga Fonte: Acervo do autor - Outubro/ 2011 47 5.3.2 Canteiro B a) Instalações Sanitárias Na Figura 14, percebe-se a má conservação do ambiente, a insuficiência de ventilação e iluminação, assim como a falta de portas em certos locais, a falta de papel higiênico e lixeiras com tampas para o descarte de papel higiênico, número insuficiente de vasos sanitários e chuveiros que atendam de forma satisfatória os funcionários, apresenta piso cimentado, no entanto, não há estrados nos locais de banho. Figura 14 - Instalações Sanitárias Fonte: Acervo do autor - Setembro/ 2011 b) Vestiário Na Figura 15, verificou-se que há má conservação do ambiente, com ventilação e iluminação inapropriada, numero insuficiente de armários e bancos para o total de funcionários, faltas de cabides, porém, observou-se o piso cimentado, estrutura contra intempéries bem conservada, apresenta também elementos de fundação que oferecem risco aos funcionários que utilizam o ambiente. 48 Figura 15 - Vestiário Fonte: Acervo do autor - Setembro/ 2011 c) Local de refeição Na Figura 16, verificou-se que o ambiente é bem iluminado e arejado, com fornecimento de água potável através do bebedouro, proteção lateral com uso de tela para o isolamento durante as refeições, piso cimentado, mesas de tampa lisa agrupadas com os assentos e depósitos com tampas para detritos. Observam-se também elementos de fundação no local de refeição, no qual não dispõe do aquecedor de refeições e nem lavatórios. Figura 16 - Local de refeição Fonte: Acervo do autor - Setembro/ 2011 49 d) Andaime Suspenso Mecânico Na Figura 17, observa-se a plataforma e o tambor em má estado de uso, não existe identificação sobre a capacidade de carga suportável, a tela do guarda corpo de proteção esta bem fixada, tanto na parte lateral e frontal, cabos de aço estão em perfeito estado e bem tensionado. Figura 17 - Andaime Suspenso Mecânico Fonte: Acervo do autor - Setembro/ 2011 e) Elevador de carga Na Figura 18, verificou-se que a torre esta totalmente nivelada e alinhada, os cabos de atracação apresentam três clipes como pede a norma, mas estão sujos, com resquícios de massa endurecidas, a inexistência da tela de proteção lateral. 50 Figura 18 - Torre do Elevador de Carga Fonte: Acervo do autor - Setembro/ 2011 Na Figura 19, verificou-se que a proteção lateral no pavimento impedindo o acesso de pessoas, a cancela encontra-se fechado enquanto o elevador não se encontra no pavimento, placa identificando o pavimento, a rampa esta em bom estado de uso. Figura 19 - Torre do Elevador de Carga Fonte: Acervo do autor - Setembro/ 2011 51 Na Figura 20, observa-se que a roldana e o motor do guincho não obedece a distancia mínima de 2,50 m a 3,00 m como pede a norma, a má conservação da proteção do cabo, instalações elétricas com cabos expostos e não posicionados de forma adequada, o motor do guincho e a roldana louca estão em péssimo estado de conservação. Figura 20 - Torre do Elevador de Carga Fonte: Acervo do autor - Setembro/ 2011 52 6 RESULTADO DA INSPEÇÃO NOS CANTEIROS DE OBRA A E B EM CONFORMIDADE COM A NR18 Conforme inspeções feitas nos canteiros de obra A e B, foi possível observar que as empresas gestoras dos mesmos não conseguem atender a todos os tópicos exigidos pela NR-18, também se observou que o canteiro de obra A mantém uma melhor organização e preocupação em atender mais itens da norma que o canteiro de obra B. Neste último, não há o dimensionamento correto das instalações sanitárias, as quais não obedecem à maioria dos itens exigidos pela norma, não contém papel higiênico e recipientes com tampa para depósito e suporte para sabonetes e cabide para toalhas correspondentes a cada chuveiro. Nos locais de refeições há falta de assentos para atender os usuários, não há advertência quanto ao isolamento das áreas de transportes e circulação de materiais por guincho, a maioria das máquinas e equipamentos não está ligada por conjunte plug e tomada, os fios condutores não se encontram em locais livres do trânsito de pessoas e equipamentos, de modo que não está preservada a sua isolação. Não se constata o número suficiente de extintores para combater o princípio de incêndio. Nos andaimes suspensos mecânicos as suas travas e o próprio andaime não estão em boas condições, os esforços verticais nas vigas de sustentação dos andaimes estão escorados de forma irregular, os dispositivos de sustentação não estão aprumados e alinhados com o andaime. É importante ressaltar que, o elevador de carga deste canteiro deixa muito a desejar, pois o mesmo não se encontra em bom estado de uso, tendo sua instalação elétrica mal instalada a ponto de expor cabos e fios elétricos de modo a pôr em risco os que utilizam este equipamento. Verificou-se no canteiro A, no local para refeições a falta de um lavatório instalado em seu interior ou nas proximidades, assim como nas instalações sanitárias não existe banheiros volantes nos andares, obrigando o funcionário a percorrer uma distância superior a 150 m para utilizar as instalações sanitárias. Não há uma placa no elevador de materiais indicando a carga máxima e a proibição de transportes de pessoa. Nas instalações elétricas as máquinas e equipamentos elétricos estão ligados de forma incorreta. Nos andaimes suspensos mecânicos do canteiro A, as travas de segurança não estão em boas condições de uso, os esforços verticais nas vigas de sustentação também não estão bem escorados. Já 53 no elevador de carga foram encontradas irregularidades como a distância mínima de 2,50 m a 3,0 m entre a roldana louca e o motor do guincho exigido na norma, que não foi atendida, a ausência da chave faca na instalação elétrica do elevador e a má conservação do motor do guincho. Durante as inspeções feitas nos canteiros de obra, foram usadas tabelas elaboradas conforme a NR-18 para auxiliar na inspeção nas áreas de vivência, andaime suspenso mecânico e elevador de carga. 54 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho teve como objetivo a inspeção e averiguação de áreas de vivência, andaimes suspensos mecânico e elevador de carga em dois canteiros de obra de distintas empresas do município de Belém- PA, e ficou constatado que infelizmente as empresas do ramo nesta localização não conseguem atender a todos os itens exigidos na norma regulamentadora 18(NR18), não sendo o interesse deste trabalho expor ou indicar as causas dessa deficiência por parte destas empresas em atender e executar as exigências da NR 18. As áreas de vivência apesar das muitas irregularidades foram dos itens inspecionados, os que mais obedeceram o exigido na norma regulamentadora 18(NR 18) e a DRT (Delegacia Regional do Trabalho), ficando por conta do elevador de carga ser o item com mais falhas e incoerência em ambos canteiros de obra inspecionados. Em termo comparativo, pode-se dizer que o canteiro de obra A manteve como resultado da inspeção a maior regularidade e comprometimento com os tópicos da NR-18 que o canteiro de obra B. A ênfase dada a estes itens (áreas de vivência, andaimes suspenso mecânico, elevador de carga) se explica pelo fato de estes pontos serem os que mais provocam multas e embargos de obras, e revelou-se de grande importância no que diz respeito à segurança, higiene e bem estar do trabalhador da construção civil.Ressaltando que os critérios de inspeção utilizados são geralmente idênticas para todas as empresas, pois são tópicos examinados junto aos itens da NR-18. 55 REFERÊNCIAS Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. em:<http://www.mtb.gov.br>. Acesso em: 20 ago 2011. 1995. Disponível BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO. NR-18: Condições e Meio, 2010. Free file sharing: andaimes em geral. Disponível em:<http://www.4shared.com/dir/JDi2cf7p/Andaimes.html> Acesso em: 16 set 2011. FUNDACENTRO (Curso para engenheiros de segurança do trabalho vol. 1 1981). JÚNIOR, F.M.C. e LIMA, L.O.M. Aplicações das normas de segurança nos andaimes suspensos mecânicos na obra Porto de Sines: um estudo de caso – Belém (PA). 2010.76 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil) – Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas, Universidade da Amazônia. Belém, 2010. Ministério do Trabalho. Disponível em:<http://portal.mte.gov.br/legislacao/normaregulamentadora-n-18-1.htm>Acesso em 13 ago 2011. SAFADY, Paulo. Construção civil espera crescer mais que PIB neste ano. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/economia/brasil/>.Acesso em 12 ago 2011. SAMPAIO,José Carlos de Arruda. Manual de aplicação da NR-18. 5 ed., São Paulo: PINI,1998. www.passiniequipamentos.com.br. Acesso em 10 de agosto 2011. 56 APÊNDICES 57 APÊNDICE A CANTEIRO DE OBRA A Áreas de Vivência Figura 21 - Vestiário Fonte: Acervo do autor - Outubro/2011 Figura 22 - Mictório; instalação sanitária Fonte: Acervo do autor - Outubro/2011 Figura 23 - Local de refeições Fonte: Acervo do autor - Outubro/2011 58 Andaime Suspenso Mecânico Figura 24 - Catraca; andaime suspenso mecânico Fonte: Acervo do autor - Outubro/2011 Figura 25 - Catraca; andaime suspenso mecânico Fonte: Acervo do autor - Outubro/2011 59 Elevador de carga Figura 26 - Elevador de Carga Fonte: Acervo do autor - Outubro/2011 Figura 27 - Elevador de Carga Fonte: Acervo do autor - Outubro/2011 60 APÊNDICE B CANTEIRO DE OBRA B Áreas de Vivência Figura 28 - Local de refeições Fonte: Acervo do autor – Setembro/2011 Figura 29 - Instalação sanitária Fonte: Acervo do autor – Setembro/2011 61 Figura 30 - Vestiário Fonte: Acervo do autor – Setembro/2011 Andaimes Suspensos Mecânico Figura 31 - Andaime Suspenso Mecânico Fonte: Acervo do autor – Setembro/2011 62 Figura 32 - Andaime suspenso mecânico Fonte: Acervo do autor – Setembro/2011 Elevador de Carga Figura 33 - Elevador de carga Fonte: Acervo do autor – Setembro/2011 63 Figura 24 - Elevador de carga Fonte: Acervo do autor – Setembro/2011