ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL1 Adriana Maria dos Santos* Maria Helena Dias Fratari** De que vale olhar sem ver? (Goethe) Resumo O objetivo deste artigo é mostrar a importância que a arte tem na vida da criança e as contribuições do educador neste processo. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9.394/96 – tornou obrigatório o ensino de arte na educação básica e como o professor da educação infantil poderá promover situações de aprendizagem utilizando as artes visuais?Através da arte a criança pode expressar seus sentimentos, medos e frustrações? A educação através da arte constitui um importante meio para o desenvolvimento da criança, o acesso a essa leitura permite grandes descobertas Dessa maneira a criança apropria de diversas linguagens adquirindo uma sensibilidade e capacidade de lidar com formas, cores, imagens, gestos, fala e sons e outras expressões.. O contato com a obra se dá pela mediação de um educador sensível, capaz de criar situações em que possa ampliar a leitura e compreensão da criança sobre seu mundo e sua cultura. Tendo como objetivo aproximar a arte do universo infantil, a criança passa a conhecer arte ao mesmo tempo em que fazem Arte. Palavras-chave: Artes Visuais. Educação Infantil. Professor Mediador. INTRODUÇÃO Na realização deste estudo foi utilizado como proposta metodológica a pesquisa bibliográfica, que possibilita buscar informações e comprovações do assunto abordado. A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas (GIL, 1999, p.65). Em 1996 a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9.394/96 – tornou obrigatório o ensino de arte na educação básica. Como auxilio aos professores e, tendo em vista o cumprimento das determinações da nova LDB, foram criados os 1 Artigo elaborado para a conclusão do curso Graduação em Pedagogia da Faculdade Católica de Uberlândia M-G Graduanda do curso de Pedagogia da Faculdade Católica de Uberlândia-MG. 2011/1./[email protected]. ** Professora – Orientadora da Faculdade Católica de Uberlândia- [email protected]. * Parâmetros Curriculares Nacionais em 1997. Mesmo no século XXI, após várias críticas ao ensino de arte e com diversas propostas renovadoras, a educação brasileira, em geral, ainda segue o modelo da tendência tradicionalista. De acordo com os Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Infantil (RCNEI)- 1998, as Artes Visuais na educação infantil ao longo da história, eram entendidas como mero passa tempo, não tinha importância, as artes visuais envolvem: desenho, pintura, colagem, gravura, escultura, fotografia, desenho no computador, vídeo, cinema, televisão e outros. A definição de criança está organizada nos RCNEI (1988) como sendo: a criança como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade, com uma determinada cultura, em um determinado momento histórico. É profundamente marcada pelo meio social em que se desenvolve, mas também o marca. . (BRASIL, 1998, p.21) Assim a criança ao estabelecer interações com as pessoas e o meio em que vive ela estará construindo seu conhecimento e ampliando suas hipóteses sobre o mundo. De acordo com os RCNEI, (1998): as instituições de educação infantil devem favorecer um ambiente físico e social onde as crianças se sintam protegidas e acolhidas, e ao mesmo tempo seguras para se arriscar e vencer desafios. Quanto mais rico e desafiador for esse ambiente, mais ele lhes possibilitará a ampliação de conhecimentos acerca de si mesmos, dos outros e do meio em que vivem. (BRASIL, 1998, p.15) A arte está presente na vida do homem desde o período da pré-história, quando ele já se pintava nas paredes das cavernas e assim ele fazia sua arte. Iavelberg (2003) confirma que: A Arte promove o desenvolvimento de competências, habilidades e conhecimentos necessários a diversas áreas de estudo, entretanto, não é isso que justifica a sua inserção no currículo escolar, mas seu valor intrínseco como construção humana, como patrimônio comum a ser apropriado por todos. (IAVELBERG, 2003, p.43) Uma das principais atribuições da arte na educação infantil, é que ela possibilita que a criança amplie seu conhecimento, suas habilidades e a descoberta de suas potencialidades. Através da arte a criança expressa seus sentimentos, medos e frustrações. Ao pintar uma tela, uma folha ou até mesmo uma parede de azulejo, ela está ampliando sua relação com o mundo de forma espontânea. Dessa maneira a criança apropria de diversas linguagens adquirindo uma sensibilidade e capacidade de lidar com formas, cores, imagens, gestos, fala e sons e outras expressões. A arte é fundamental na educação infantil, o conhecimento da imagem é importante para o desenvolvimento cognitivo e emocional, perceptivo da criança. O professor deverá incentivá-la em suas criações, valorizando suas diferentes formas de expressar e comunicar com o meio. Segundo Eisner (2008): há quatro coisas principais que as pessoas fazem com a arte. Elas a fazem. Elas as vêem. Elas entendem o lugar da arte na cultura, através dos tempos. Elas fazem julgamentos sobre suas qualidades. Além disso, [...] “as artes envolvem aspectos estéticos que estão relacionados à educação da visão, ao saboreio das imagens, à leitura do mundo em termos de cores, formas e espaço; e propiciam ao sujeito construir a sua interpretação do mundo, pensar sobre as artes e por meio das artes. (EISNER, 2008, p.85), O principal objetivo da arte na educação é formar o ser criativo e reflexivo que possa relacionar-se como pessoa. A arte permeia nossas vidas, nos encoraja a dialogar com o mundo, nos permite refletir sobre nós mesmos, ensina a criança a valorizar o trabalho do outro respeitando assim a diversidade cultural. A criança na educação infantil precisa ser estimulada para que ela conquiste novos saberes e aproprie de seu conhecimento. É importante que o educador apresente obras de arte de diferentes artistas e movimentos da história da arte, mas sempre deixando a criança criar a sua própria obra. A arte transforma e possibilita novos caminhos na vida da criança. Valorizar as produções infantis é valorizar o ser humano em seu desenvolvimento. A imagem visual tem uma presença marcante no cotidiano das pessoas, é preciso conhecer a produção artística tendo consciência da nossa participação enquanto construtores da cultura do nosso tempo. O Professor Mediador tem um papel fundamental na vida das crianças Esta pesquisa visa valorizar as produções infantis auxiliando as crianças na construção de seu próprio conhecimento, se faz necessário que o professor da educação infantil tenha um novo olhar para a produção plástica da criança como os desenhos, pinturas, colagens e outras expressões apropriando do seu universo de imagens. O educador sendo mediador deverá auxiliar o educando a refletir sobre as imagens de forma crítica, reflexiva e construtiva. O que se aprende não se esquece, a criança é um ser criativo e está na mão dos mediadores facilitarem esta aprendizagem que será para a vida inteira. No dizer de Perrenoud (1993), ser mediador entre o aprendiz e o conhecimento é torná-lo sanável no sentido de ajudar na mobilização da aprendizagem cultural através da arte, é encontrar essas brechas de acesso, tangenciando assim os desejos, os interesses e as necessidades das crianças “antenadas” aos saberes, aos sentimentos e as informações que elas trazem consigo. No encontro com a arte enquanto objeto de conhecimento sempre há necessidade de um professor sensível, capaz de criar situações em que possa ampliar a leitura e compreensão do homem sobre seu mundo e sua cultura. Cabe ao professor abrir diálogos internos, enriquecidos pela socialização dos saberes pessoais de cada produtor, fruidor2 e aprendiz do conhecimento . O objetivo maior não simplesmente propiciar aos aprendizes que conheçam apenas artistas como Monet, Picasso ou Volpi, mas que a criança conheça tempos e lugares diferentes podendo falar dos seus sonhos, de sua cultura, de sua realidade, esperança e desesperança de seu modo singular de expressar por intermédio da arte. Nesse sentido mediar é proporcionar o acesso ao modo como outras crianças, jovens e artistas de outros tempos e lugares produziram artisticamente, O papel do professor é importante no ensino da arte, ele precisa instigar a criança para que ela se expresse e represente o seu pensamento. A criança a todo o momento tem que ser desafiada, dessa forma ela vai perceber o seu potencial, suas habilidades e capacidade de compreender o mundo que a cerca. O professor tem que resgatar a criação e a fantasia da criança permitindo que ela expresse a sua maneira o que está sentindo e oferecendo assim vários materiais expressivos (lápis, canetas, carvão, massas, tintas diversas, giz de cera, papéis, papelão e outros) para que ela possa explorar sua criatividade. Segundo Vygotsky (1984) [...] na instituição chamada escola ensinar e aprender e fruto de um trabalho coletivo. Aprendizes e mestre celebram o conhecimento a 2 Refere-se à reflexão, conhecimento, emoção, sensação de prazer advindo da ação que a criança ao se apropriados sentidos e emoções gerados o contato com as produções artísticas. cada dia, quando ensinam e quando aprendem, cabe ao professor mediador organizar estratégia que permitam a manifestação das concepções prévias dos alunos. (VYGOTSKY, 1984, p.18) Nessa perspectiva o professor é o mediador entre a criança e o objeto de conhecimento, é ele quem propicia situações que despertam a curiosidade e o interesse da criança garantindo assim um ambiente prazeroso de experiências educativas e sociais. Ferraz e Fusari (1999, p.84) “quando o educador sabe intermediar os conhecimentos, ele é capaz de incentivar a construção e habilidades: do ver, do observar, do ouvir, do sentir, do imaginar e do fazer da criança”. A Importância das Artes Visuais na Educação Infantil A criança sofre influência da cultura seja por imagens de produções artísticas como: a TV, livros revistas obras de artes e outros. Nesse sentido as Artes Visuais devem ser aceitas como uma linguagem que tem estrutura e característica próprias cuja aprendizagem acontece por meio dos seguintes aspectos de acordo com o RCNEI (1998): Fazer artístico-centrado na exploração, expressão e comunicação de produção de trabalhos de arte por meio de práticas artísticas, propiciando o desenvolvimento de um percurso de criação pessoal; Apreciação — percepção do sentido que o objeto propõe, articulandoo tanto aos elementos da linguagem visual quanto aos materiais e suportes utilizados, visando desenvolver, por meio da observação e da fruição, a capacidade de construção de sentido, reconhecimento, análise e identificação de obras de arte e de seus produtores; Reflexão — considerada tanto no fazer artístico como na apreciação, é um pensar sobre todos os conteúdos do objeto artístico que se manifesta em sala, compartilhando perguntas e afirmações que a criança realiza instigada pelo professor e no contato com suas próprias produções e as dos artistas. (BRASIL.1998, p.89) Segundo Barbosa (1991, p.28) “a arte deve ser uma fonte de alegria e prazer para a criança quando permite que a organizem seus pensamentos e sentimentos presentes em suas atividades criadoras”. A arte tem influência importante sobre o desenvolvimento da personalidade infantil e por isso a atividade artística deve ser estimulada por meio dos sentidos da imaginação e de atividades lúdicas que ampliem as possibilidades cognitivas, afetivas, sociais e criadoras da criança. Barbosa (1991) comenta: Arte não é apenas básica, mais fundamental na educação de um país que se desenvolve. Arte não é enfeite, arte é cognição, é profissão e é uma forma diferente da palavra interpretar o mundo, a realidade o imaginário e é conteúdo. Como conteúdo, arte representa o melhor trabalho do ser humano (BARBOSA, 1991, p.4). Ferreira (2008, p.34) diz que é importante lembrar que a atividade artística na escola não é para “acalmar” as crianças ou “descansar” o professor, ou simplesmente ser uma atividade complementar. A arte é muito mais do que isso, arte tem a função de favorecer a ação espontânea facilitar a livre expressão e permitir a comunicação, ela contribui para formação intelectual da criança desenvolvendo conhecimentos e habilidades, utilizando as mais diferentes linguagens para expressar experiências, sensíveis. Para que a aprendizagem infantil ocorra com sucesso temos que acreditar no potencial de criação, imaginação e sensibilidade de cada criança. Através da arte a criança se expressa, ao fazer suas produções artísticas ela cria usando a imaginação. No espaço escolar a criança deverá ser incentivada a desenvolver variadas atividades como o desenhar, modelar, pintar, ora com recursos da natureza, ora com sucatas ou papéis preferencialmente coloridos. Nessa perspectiva a criança constrói o conhecimento a partir das interações com o meio em que vive. A criança no seu desenvolvimento estético e artístico reconhece o objeto independente da presença física e imediata. De acordo com Cunha (2002, p.170) no desenvolvimento da linguagem gráfico-plástico o professor espera que a criança faça produções semelhantes ao real, mas ele esquece que a constituição do vocabulário visual como as formas, as linhas, as cores, o espaço, os pontos e volumes se estruturam na medida em que a criança entra em contato com os materiais e os instrumentos como: buchas, pincéis, esponjas, rolhas, rolos e outros e a criança vai deixando as suas marcas nos diferentes suportes: no papel, na argila, nas pedras, na madeira e vai formar assim a linguagem visual da criança e criando o seu vocabulário pictórico. A relação que a criança estabelece com os diferentes materiais se dá, no início, por meio da exploração sensorial. As representações bidimensionais e construção de objetos tridimensionais nascem do contato com novos materiais, no fluir da imaginação e no contato com as obras de arte. Lowenfeld (1997, p. 34), “no primeiro ano de vida a criança já é capaz de manter ritmos e produzir seus primeiros traços gráficos conhecido como garatujas”. As garatujas infantis são tão diferentes entre si como as crianças, umas são firmes e ousadas com movimentos largos, outras delicadas e tímidas. Entre os três e quatro anos as crianças dão nome a sua garatuja consegue relacionar suas imagens mentais com o que desenham são as garatujas ordenadas. A partir dos dois anos começa a traçar linhas no papel assim que tem em mãos um lápis sente-se feliz com esse movimento desordenado este exercício é essencial, à medida que repetem os traços a criança passa a sentir mais confiante. Para a criança os traçados em um pedaço de papel significam alegria, felicidade dessa forma consegue aos poucos ter o domínio dos movimentos. As estruturas tridimensionais podem ser desenvolvidas por meio da colagem, montagem e justaposição de sucatas de embalagens diversas, elementos da natureza, tecidos etc. O professor deve oferecer às crianças sucatas que possam ser empilhadas, encaixadas, justapostas para diversas construções. Nos desenhos a criança age, reflete,abstrai sentidos de suas experiências, pois ela constrói significados sobre o que é e foi o desenho na sua história À medida que a criança cresce desenvolve o raciocínio crítico em relação ao seu trabalho e proporciona intermináveis possibilidades de novas experimentações. Derdyk (2003 p.64) afirma: “A criança em um determinado momento percebe que tudo que está depositado no papel partiu dela. Não lhe foi dado, foi inventado por ela mesma. Inaugura-se o terreno da criação”. É de fundamental importância possibilitar a criança a percepção, manipulação e transformação de diferentes materiais. Propiciar a troca de experiência entre as crianças de forma espontânea, fazer com que o prazer pelo lúdico seja o gerador processo de produção, compreender a arte como linguagem que constrói objetivos plenos com sentidos, valorizar e respeitar as criações artísticas das crianças. Por tanto o trabalho com arte torna-se uma possibilidade de auxiliar a criança em seu processo de aprendizagem facilitando e motivando a construção do conhecimento de forma produtiva, criativa e prazerosa, Considerações finais Este estudo teve como objetivo mostrar a importância da arte na educação infantil. Através de pesquisas bibliográficas percebe-se que alguns autores citados falam das possibilidades que a arte proporciona na vida das crianças. Por meio da arte adquirimos novas habilidades fazemos novas descobertas expressamos nossas frustrações e angústias, adquirimos autoconfiança, aprendemos a valorizar o nosso potencial trocamos experiências. A educação através da arte auxilia no desenvolvimento criativo e estético, à medida que adquirimos gosto pela arte nos tornamos seres mais críticos e reflexivos. Nesse sentido as artes visuais na educação infantil são importantes para as crianças vivenciarem suas experiências e desenvolver o conhecimento em diferentes produções artísticas. A arte nos proporciona um encantamento nas suas variadas formas. O contato com a arte possibilita novos saberes. O universo infantil é rico dentro das diferentes linguagens da arte e a criança se sente feliz quando é estimulada e valorizada por suas produções. Às vezes o educador esquece que já foi criança, e não leva em conta o saber da criança em suas produções. As produções infantis devem ser valorizadas e não comparadas, porque cada criança estabelece um contato com a arte nas mais variadas formas. Portanto para conseguir que uma sociedade valorize as produções artísticas em geral será necessário termos um novo olhar para com a educação infantil. Aprender apreciar e valorizar as produções infantis. Uma sociedade só aprende a valorizar sua cultura se for vivenciada desde criança. O papel do educador e fazer esta mediação para que as motive e incentive superando assim todos os obstáculos e sintam autoras da sua arte com autonomia e espontaneidade. Ser criança é conquistar seu espaço de forma única, sendo assim o professor deve entender um pouco desse universo infantil. O aprendizado do ser humano se dá de várias maneiras e está em constante busca de novos conhecimentos renovando- se a cada dia. Referências BARBOSA, Ana Mae. Inquietações e Mudanças no Ensino da Arte/Ana Mae Barbosa (org). In: conceitos e terminologias Aquecendo uma transforma-ação: Atitudes e Valores no da Arte. 2 ed .São Paulo: Cortez,2003. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 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