NORMA DE DISTRIBUIÇÃO UNIFICADA – NDU-007 CRITÉRIOS BÁSICOS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS RURAIS ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 1 2. APLICAÇÃO.................... .......................................................................................... 1 3. TENSÕES DE FORNECIMENTO .............................................................................. 1 4. DEFINIÇÕES ............................................................................................................. 1 4.1. Alimentador de Distribuição .................................................................................. 1 4.2. Alimentador Exclusivo ........................................................................................... 1 4.3. Carga Instalada ..................................................................................................... 2 4.4. Concessionária ou Permissionária de Distribuição de Energia Elétrica ................ 2 4.5. Consumidor Atendido............................................................................................ 2 4.6. Demanda .............................................................................................................. 2 4.7. Demanda Diversificada ......................................................................................... 2 4.8. Demanda Máxima ................................................................................................. 2 4.9. Derivação de Distribuição ..................................................................................... 2 4.10. Fator de Agrupamento de Medidores.................................................................... 3 4.11. Fator de Carga ...................................................................................................... 3 4.12. Fator de Coincidência ........................................................................................... 3 4.13. Fator de Demanda ................................................................................................ 3 4.14. Fator de Diversidade ............................................................................................. 3 4.15. Fator de Potência .................................................................................................. 3 4.16. Fator de Utilização ................................................................................................ 4 4.17. Ramal de Alimentador........................................................................................... 4 4.18. Rede Primária ....................................................................................................... 4 4.19. Tensão Primária de Distribuição ........................................................................... 4 4.20. Tronco do Alimentador .......................................................................................... 4 5. TIPOS DE PROJETOS .............................................................................................. 4 5.1. Projetos de Rede Nova ......................................................................................... 4 5.2. Projeto de Extensão de Rede de Distribuição Primária ........................................ 5 5.3. Projetos de Reforma / Melhoramento de Rede ..................................................... 5 5.4. Projetos de Reforço .............................................................................................. 5 ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 6. OBTENSÃO DE DADOS PRELIMINARES ............................................................... 5 6.1. Planejamento Básico ............................................................................................ 5 6.2. Traçado Preliminar ................................................................................................ 6 6.3. Traçado Definitivo ................................................................................................. 6 6.4. Levantamento de Carga e Estimativa de Demanda .............................................. 9 6.5. Previsão de Crescimento de Carga .................................................................... 12 7. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO ESTADIMETRICO ......................................... 12 7.1. Lançamento do Traçado ..................................................................................... 12 7.2. Planta do Traçado ............................................................................................... 12 7.3. Levantamento e Nivelamento ............................................................................. 13 7.4. Determinação da Altura de Condutores Transversais......................................... 19 8. DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO........................................................................... 19 8.1. Configuração Básica ........................................................................................... 19 8.2. Níveis de Tensão ................................................................................................ 20 8.3. Dimensionamento dos Condutores ..................................................................... 20 8.4. Desequilíbrio de Carga ....................................................................................... 21 8.5. Transformadores ................................................................................................. 22 8.6. Controle de Tensão e de Compensação de Reativos ......................................... 22 8.7. Proteção contra Sobrecorrentes ......................................................................... 22 8.8. Proteção contra Sobretensões ............................................................................ 25 8.9. Aterramento ........................................................................................................ 26 8.10. Seccionamento ................................................................................................... 26 9. DIMENSIONAMENTO MECÂNICO ......................................................................... 27 9.1. Esforços Mecânicos ............................................................................................ 28 9.2. Determinação das Estruturas .............................................................................. 30 9.3. Características Gerais......................................................................................... 33 10. RELAÇÃO DE MATERIAL E ORÇAMENTO .......................................................... 35 10.1. Relação de Materiais .......................................................................................... 35 10.2. Mão-de-Obra ....................................................................................................... 37 11. APRESENTAÇÃO DO PROJETO ........................................................................... 37 11.1. Documentos do Projeto....................................................................................... 37 11.2. Desenho do Projeto ............................................................................................ 37 11.3. Formato e Tipo de Papel..................................................................................... 39 ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 11.4. Cálculo de Queda de Tensão ............................................................................. 39 11.5. Cálculo de Flecha de Tensão ............................................................................. 39 11.6. Tabela de Locação.............................................................................................. 40 11.7. Simbologia .......................................................................................................... 41 11.8. Dados que Devem Constar no Projeto................................................................ 41 11.9. Relação de Materiais e Determinação da Mão-de-Obra ..................................... 42 11.10. Desenhos e Informações Complementares ........................................................ 42 11.11. Atualização Cadastral da RDR Construídas ....................................................... 43 11.12. Travessia, Aproximação de Aeroportos e Casos Especiais ................................ 44 12. PROJETO DE RDR ELABORADO POR TERCEIROS ........................................... 45 13. NOTAS COMPLEMENTARES ................................................................................ 46 14. ANEXO I – AUTORIZAÇÃO DE PASSAGEM ......................................................... 47 15. ANEXO II – PEDIDO DE APROVAÇÃO DE PROJETO .......................................... 48 16. ANEXO III – CONSTITUIÇÃO AMIGÁVEL DE SERVIDÃO .................................... 49 17. ANEXO IV – TERMO DE AUTORIZAÇÃO E DE RESPONSABILIDADE MÚTUA . 51 18. ANEXO V – INSPEÇÃO DA OBRA ......................................................................... 53 19. TABELAS ................................................................................................................ 54 20. DESENHOS ............................................................................................................. 82 ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 1. INTRODUÇÃO Essa norma tem por objetivo estabelecer os requisitos mínimos necessários para elaboração de projetos de linhas aéreas de distribuição rural, na classe de tensão de 15kV e 25 kV, na área de concessão da ENERGISA, de modo a assegurar as condições técnicas, econômicas e de segurança necessárias ao adequado fornecimento de energia elétrica. 2. APLICAÇÃO Aplicam-se aos projetos de redes novas, extensões, reformas/melhoramentos e modificações. São apresentados os critérios básicos para levantamento de carga, dimensionamento elétrico e mecânico, proteção, interligação, seccionamento, além de metodologia para elaboração e apresentação de projetos. Aborda também os aspectos que devem ser observados quando da apresentação do projeto para aprovação da ENERGISA. 3. TENSÕES DE FORNECIMENTO TENSÃO (kV) 22/12,7 13,8/7,96 11,4/6,58 TENSÃO PRIMÁRIA ENERGISA Minas Gerais Borborema Sergipe Nova Friburgo Paraíba Minas Gerais 4. DEFINIÇÕES 4.1. Alimentador de Distribuição Parte de uma rede primária numa determinada área de uma localidade que alimenta, diretamente ou por intermédio de seus ramais, transformadores de distribuição da concessionária e/ou de consumidores. 4.2. Alimentador Exclusivo Alimentador de distribuição sem derivações ao longo de seu percurso que atende somente a um ponto de entrega. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 -1- 4.3. Carga Instalada Somatório das potências nominais de uma unidade consumidora, excluindo-se os equipamentos de reserva. 4.4. Concessionária ou Permissionária de Distribuição de Energia Elétrica Agente titular de concessão ou permissão Federal para prestar o serviço público de energia elétrica, referenciado, doravante, apenas pelo termo Concessionária (Energisa Nova Friburgo, Energisa Minas Gerais, Energisa Borborema, Energisa Sergipe e Energisa Paraíba). 4.5. Consumidor Atendido Titular de Unidade Consumidora atendida diretamente por sistema da Concessionária, conforme regulamentação da Agência Nacional de Energia ElétricaANEEL. 4.6. Demanda Soma das potências elétricas instantâneas médias solicitadas por consumidores, durante um período de tempo especificado. 4.7. Demanda Diversificada Demanda média de um consumidor em um grupo de consumidores de mesma classe, tomando em conjunto a soma das demandas máximas individuais, dividida pelo número de consumidores considerados. 4.8. Demanda Máxima Maior demanda verificada durante um período de tempo especificado. 4.9. Derivação de Distribuição Ligação feita em qualquer ponto de uma rede de distribuição para um alimentador, ramal de alimentador, transformador de distribuição ou ponto de entrega. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 -2- 4.10. Fator de Agrupamento de Medidores Esse fator leva em consideração a diversificação das cargas e a coincidência das demandas máximas dos consumidores individuais da edificação de uso coletivo, que definirão a demanda dessa edificação. 4.11. Fator de Carga Razão da demanda média pela demanda máxima ocorrida no mesmo intervalo de tempo especificado. 4.12. Fator de Coincidência É o inverso do fator de diversidade. Fc = 1 / Fdi 4.13. Fator de Demanda Razão da demanda máxima pela carga instalada do sistema ou da instalação considerada: FD = Dmáx. / Cinst 4.14. Fator de Diversidade Razão entre a soma das demandas máximas individuais de um determinado grupo de consumidores e a demanda máxima real total desse mesmo grupo, a razão entre a demanda máxima de um consumidor e a sua demanda diversificada. Fdi = Dmáx. indiv. / Dd 4.15. Fator de Potência Razão entre a potência ativa (kW) e a potência aparente (kVA) da instalação: FP = Pativa / Paparente ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 -3- 4.16. Fator de Utilização Razão da máxima demanda verificada pela capacidade nominal de um sistema. 4.17. Ramal de Alimentador Parte de um alimentador de distribuição que deriva diretamente do tronco do alimentador. 4.18. Rede Primária Parte de uma rede de distribuição que alimenta transformadores de distribuição e/ou pontos de entrega sob a mesma tensão primária nominal. 4.19. Tensão Primária de Distribuição Tensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária, com valores padronizados iguais ou superiores a 1 kV. 4.20. Tronco do Alimentador Parte de um alimentador de distribuição que transporta a parcela principal da carga total. Normalmente é constituído por condutor de bitola mais elevada, caracterizado por um dos seguintes fatores: • Transporte do total ou de parcela ponderável da carga servida pelo alimentador; • Alimentação ao principal consumidor do alimentador; • Interligação com outro alimentador, permitindo transferência de carga entre os alimentadores. 5. TIPOS DE PROJETOS 5.1. Projetos de Rede Nova São aqueles que visam a implantação de todo o sistema de distribuição para o atendimento a uma determinada localidade (vila, assentamento, povoado, distrito, conjunto habitacional). ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 -4- 5.2. Projetos de Extensão de Rede de Distribuição Primária Novo circuito de rede primária ou acréscimo de um trecho de rede primária de distribuição, inclusive adição de fases, construído a partir de um ponto da rede existente. 5.3. Projetos de Reforma / Melhoramento de Rede São aqueles que visam a substituição de parte ou mesmo total da rede existente, por motivo de segurança, evolução tecnológica, qualidade de serviço, saturação ou adequação das instalações ao meio ambiente. 5.4. Projetos de Reforço São aqueles que visam a mudanças das características físicas da rede existente visando aumentar a sua capacidade. 6. OBTENÇÃO DE DADOS PRELIMINARES Consiste na obtenção de dados necessários à elaboração do projeto tais como: mapas, plantas, definição dos pontos de saída e chegada, traçado preliminar, análise das condições locais, levantamento de dados característicos do sistema elétrico de alimentação, etc. 6.1. Planejamento Básico A elaboração do projeto deverá ser precedida de uma análise das condições locais pela Concessionária, a partir de levantamentos de dados característicos do sistema elétrico de alimentação e da obtenção de elementos básicos tais como: mapas e plantas atualizadas, projetos em andamento ou ainda não construídos, traçado preliminar, definição do tipo de projeto, ponto de alimentação, aquisição de linhas e ramais pela Concessionária, passagem em terrenos de terceiros definindo a faixa de servidão conforme desenho 49 da NDU - 005. No caso de projetos para ligação de consumidores rurais deverão ser analisadas as possibilidades de eletrificação a curto prazo das propriedades da área, devendo ser feito o levantamento de carga de acordo com os critérios estabelecidos no item 6.4. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 -5- Deverão ser verificados, também, se existem planos diretores para a área, oriundos dos respectivos órgãos da Administração Pública. 6.2. Traçado Preliminar Ainda, nesta fase, devem ser avaliadas todas as condições existentes e futuras, do projeto e do terreno, para definir os possíveis traçados para a linha, de forma que se proceda a escolha da melhor solução levando em consideração aspectos mecânicos, elétricos e econômicos. 6.3. Traçado Definitivo Consiste em definir o traçado ideal da linha, a partir do estudo preliminar, definindose os pontos de chegada nos consumidores e identificando os terrenos pelos quais o traçado da linha foi definido. Atendidos os requisitos estabelecidos para elaboração do traçado preliminar, esses devem ser confirmados no local, fazendo-se um reconhecimento do caminhamento, embandeiramento dos ângulos, derivações e dos pontos de saída e chegada da linha em cada consumidor. Devem ser relacionados também, os nomes dos proprietários dos terrenos em que a linha vai passar, obtendo dos mesmos a assinatura da “Autorização de Passagem”, Anexo 01, permitindo a Concessionária ou suas empreiteiras a realizarem o levantamento topográfico, construção e manutenção da linha. O traçado da linha deverá ser escolhido, procurando atender, ainda a uma média de fatores que, aliados ao bom senso do explorador, devem proporcionar a melhor solução. O traçado ideal é o que apresenta o menor custo global, observando-se os requisitos ecológicos, proteção ambiental, técnicos e de segurança, necessários à elaboração do projeto. Os fatores a considerar na escolha do traçado são: a) Não existindo rodovias para serem tomadas como diretriz do traçado, deve-se optar o mais possível pela linha reta; ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 -6- b) Existindo rodovias para serem tomadas como diretrizes do traçado, ele deve ser, em princípio, o mais próximo e paralelo possível de uma das margens das referidas rodovias; c) Nos casos em que as rodovias que forem escolhidas apresentarem as faixas bem definidas, o traçado deverá, em princípio, desenvolver-se totalmente dentro das respectivas faixas, caso em que deve ser obtida previamente a “Autorização de Passagem”. Neste caso deverão ser obedecidas as normas próprias de ocupação dos órgãos responsáveis pelas faixas; d) Nos casos em que as rodovias que forem escolhidas não apresentem faixas bem definidas ou apresentem faixas muito estreitas, o traçado deverá observar um afastamento mínimo da margem das mesmas, para permitir a colocação de estais, sem o risco de obstrução das respectivas pistas de rolamento. No caso do traçado fazer ângulo, observar o recomendado no item “m” adiante; e) Havendo necessidade, o traçado poderá afastar-se da diretriz escolhida. No caso da diretriz ser uma rodovia, o traçado poderá de ela afastar-se ou mesmo cruzá-la a fim de cortar as curvas ou desviar de obstáculos; f) No caso da diretriz ser uma rodovia deve-se evitar que, o afastamento da rede fique superior a 50 m, para facilitar o acesso à construção, operação e manutenção futuras; g) O traçado deve contornar os seguintes tipos de obstáculos naturais ou artificiais: - Mata densa; - Áreas de preservação ambiental; - Reserva florestais; - Pomares, culturas muito valorizadas, canaviais; - Áreas sujeitas a inundações; - Lagoas, lagos, represas, açudes, nascentes d’água, manguezais; - Locais impróprios para fundação, afloramento de rochas; - Erosões; - Casas ou qualquer tipo de edificação; - Terrenos com inclinação transversal superior a 50%; - Locais com alto índice de poluição atmosférica; ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 -7- - Locais onde normalmente são detonados explosivos; - Terrenos muito valorizados; - Benfeitorias em geral; - Aeródromos. h) Manter uma distância suficiente para a segurança da linha em relação a pedreiras, fornos de cal, usinas ou fábrica de produtos químicos etc.; i) Caso o traçado tenha que, forçosamente, atravessar loteamentos ou terrenos muito valorizados, ele deve aproveitar, ao máximo, os arruamentos procurando, dessa forma, minimizar as desapropriações. Nestes casos a RDR deve ter características de RDU; j) No caso específico das benfeitorias serem edificações, o mesmo deverá contornar ou desapropriar a benfeitoria para dar continuidade ao traçado, o que for técnica e economicamente mais viável; k) Caso o traçado tenha que se aproximar muito de aeródromos, deverão ser observadas as normas de proteção ao vôo conforme desenho 01; l) Os ângulos deverão ser limitados ao mínimo indispensável, visando a otimização do traçado, já que, nos casos de ângulos é necessário o uso de estruturas especiais, o que onera, sobremaneira, o custo dos projetos; m) Deverão ser evitados ângulos com valores compreendidos entre 60° e 90° e ângulos reversos; n) Para cada trecho em alinhamento deverá ser fornecido um rumo azimute; o) Deve-se cuidar também para que as travessias sobre ferrovias, rodovia, e etc., tomada como diretriz, restrinjam-se ao mínimo possível, principalmente as travessias que implicarem em estruturas especiais que oneram o custo do projeto, e sejam o mais próximo possível de 90° conforme desenhos 02 a 05; p) No caso de travessias de linhas em geral, o traçado deve ser lançado de modo a permitir que a linha de tensão mais alta fique sempre em nível superior ao da tensão mais baixa e que possam ser satisfeitas as distâncias mínimas de segurança. Caso a linha a ser transposta tenha cabo muito leve (telefônica, telegráfica, etc.) deve ser considerada a possibilidade de inversão de flecha, ocasionada pelo vento; ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 -8- q) No caso de travessias de rios, canais, córregos, etc., deve-se, de preferência, lançar o traçado por locais pouco afetados por inundações, para não onerar o custo da obra. r) O lançamento do traçado deve ser tal, que permita a existência de uma faixa livre com 7,5 m para cada lado, perfazendo 15 m de largura. Eventualmente, desde que exista alguma razão especial, a largura da faixa poderá ser alterada a critério da Concessionária; s) No caso de ocupação de faixas de rodovias, o lançamento do traçado deverá atender rigorosamente as normas próprias dos órgãos responsáveis pelas mesmas. Na prática, a faixa ocupada, normalmente não garante os 7,5 m livres de cada lado do traçado, sendo necessário complementá-la à custo das propriedades à beira da estrada; t) No caso de ocupação de faixa de linhas de transmissão da própria Concessionária, em especial nas proximidades de subestações congestionadas, deverão ser consultados previamente os órgãos responsáveis pelas mesmas; u) No caso de paralelismo com outras linhas existentes, deverá ser previsto um afastamento mínimo de 15m entre o traçado e o eixo da linha existente. Excepcionalmente, este afastamento poderá ser reduzido, quando houver justificativa técnica e econômica para isso; v) No caso de paralelismo com linhas de transmissão existentes deverá ser previsto um afastamento mínimo de 7,5m entre o traçado e o limite da faixa de segurança da linha de transmissão existente, e no mínimo 15m do eixo das linhas. Eventualmente, se houver necessidade de reduzir esta distância, deverão ser feitas consultas ao órgão responsável pela linha de transmissão; w) A distância vertical mínima dos condutores à superfície de águas navegáveis, na condição de flecha máxima, será de H + 2m, onde H corresponde à altura do maior mastro e deve ser fixada pela autoridade responsável pela navegação na via considerada. 6.4. Levantamento de Carga e Estimativa de Demanda Consiste no levantamento ou medições de cargas, quando necessário, verificação das condições locais para estimativa de crescimento e determinação das demandas atuais e futuras dos consumidores. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 -9- Esta etapa consiste no levantamento da carga e estimativa das demandas atuais e futuras de tal modo a possibilitar o dimensionamento elétrico da RDR. Estão indicadas nos itens seguintes as técnicas a serem empregadas para o caso de levantamento de carga e estimativa das demandas. No atendimento a uma nova localidade, o levantamento de carga e a determinação das demandas dos consumidores a serem ligados no secundário e deverão ser definidos conforme critérios de projeto de redes de distribuição aéreas urbanas. 6.4.1 - Levantamento de Carga A consideração de carga em projetos de RDR está associada à necessidade de atendimento a uma carga concentrada ou a uma série de cargas distribuídas ao longo da RDR ou ainda a ambos os casos simultaneamente. Em caso de melhoria no sistema existente, com previsão de novos consumidores, a carga será definida em função das cargas existentes, com prováveis aumentos expressivos adicionadas às previsões de crescimento vegetativo, mais a parte planejada em função dos novos consumidores. Quando o projeto da RDR se destinar a atender consumidores individuais, devem ser consideradas as cargas de acordo com o cadastramento das propriedades. Além dos dados básicos no cadastro da RDR, deverá ser anotada a existência de aparelhos que possam ocasionar oscilações de tensão na linha ou outro tipo de influência considerada anormal. 6.4.2 - Estimativa de Demanda 6.4.2.1 - Consumidores já Ligados A demanda da Rede Primária será determinada de acordo com os dados elétricos dos circuitos de Média Tensão existentes, levantados em campo, ou no caso da Concessionária através do Sistema de Gestão da Distribuição - SGD e Medições. a) Cargas Distribuídas Determinar a demanda a partir do fator de demanda médio e a capacidade instalada de transformadores, conforme estabelecido a seguir: ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 10 - • Obter medição do alimentador, ou parte da RDR; • Obter o fator de demanda médio das cargas distribuídas pela fórmula: Fd = Dd / Cid Fd = fator de demanda médio; Dd = demanda máxima coincidente das cargas distribuídas; Cid = carga instalada distribuída. • Multiplicar o valor total em kVA dos transformadores de cada carga distribuída pelo fator de demanda para obter a respectiva demanda. b) Cargas Concentradas Determinar a demanda coincidente com a ponta de carga do alimentador através de conversão kWh para kW, ou ainda através da demanda faturada em kW. Nos dois últimos casos a demanda coincidente é estimada a partir do regime de funcionamento das cargas do consumidor. 6.4.2.2 - Novos Consumidores A determinação da demanda pode ser feita por três processos: • No caso de consumidores similares aos existentes, considerar, como referência, o valor da demanda apurada de acordo com o no item anterior. • Determinação da demanda aplicando-se o fator de demanda (ver tabela nº 1) pelo valor total dos kVA dos transformadores previstos. • Determinação da demanda através da conversão kWh para kW, adotando-se o kWh de consumidores similares na região, e na falta de conhecimento do fator de carga, adotar 30% (trinta por cento). No caso de consumidores com carga concentrada deve ser adotada a demanda máxima prevista, dividida pelo fator de coincidência, estimado a partir do regime de funcionamento das cargas do consumidor. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 11 - Na falta destas informações, adotar um fator de demanda típico, já levando em consideração o regime de funcionamento das cargas. A determinação da demanda final poderá ser obtida aplicando-se os fatores de multiplicação contidos na tabela n.º 2, em função da taxa de crescimento para o horizonte considerado. Caso o horizonte de projeto adotado seja diferente dos valores da tabela, os fatores de multiplicação deverão ser recalculados com base no horizonte considerado. O procedimento para a determinação da demanda para possibilitar o dimensionamento da RDR no secundário será conforme definido na norma Critérios de Projetos de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas. 6.5. Previsão de Crescimento de Carga Em todos os projetos torna-se necessário estimar o crescimento da carga para efeito de dimensionamento da RDR. A estimativa da taxa anual de crescimento será baseada em estudos de planejamento existentes, ou no índice de crescimento de consumo característico da região. No caso de novas extensões, a previsão da carga será baseada nas necessidades atuais, expandidas ao horizonte considerado. 7. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO ESTADIMÉTRICO Consistem no levantamento topográfico pelo processo estadimétrico e respectivos desenhos planialtimétricos. 7.1. Lançamento do Traçado O lançamento do traçado no terreno é da competência exclusiva do topógrafo e deve atender às exigências e diretrizes do projetista. 7.2. Planta do Traçado Concomitantemente à locação física, o topógrafo deverá ir lançando o traçado em planta. Essa planta deve ser posteriormente desenhada a nanquim ou digitalizada, em papel de boa qualidade, na escala 1:25.000 indicando os detalhes necessários à atualização da planta detalhe de linha rural. Na referida planta deverão ser indicadas a direção do norte magnético, detalhes de saída e de chegada e os acidentes principais existentes nessa faixa, tais como: casas ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 12 - (com nome do proprietário), córregos, estradas de ferro e de rodagem, linhas telefônicas, telegráficas e de energia elétrica existentes, cercas, etc. 7.3. Levantamento e Nivelamento 7.3.1 - Considerações Gerais O levantamento da faixa e o nivelamento dos perfis correspondentes ao traçado serão executados concomitantemente com o lançamento deste último no terreno. A faixa a ser levantada deverá ter, salvo instrução em contrário, 15 m de largura, sendo 7,5 m para cada lado do traçado. 7.3.1.1 - Requisitos Mínimos Colocação de piquetes e estacas numeradas seqüencialmente em todos os pontos de estação, a intervalos próximos a 100m, de preferência em saliências do terreno, e obrigatoriamente nas divisas de propriedades e nos pontos de mudança de tipo de vegetação ou cultura, sendo dispensáveis nos fundos das grotas e gargantas. Em ramais, a numeração das estações deve ser iniciada a partir de zero. Os piquetes deverão ser fincados firmemente no terreno, devendo ser confeccionados com madeira de boa qualidade, conforme desenho 06, mod.01. Nos pontos de partida e chegada, em todos os ângulos e em trechos retos, superiores a 1,5 km de traçado, deverão ser fincados piquetes maiores, amarrados a detalhes bastante visíveis e irremovíveis, tais como árvores isoladas, grandes pedras, postes, quinas de casas, etc., a fim de facilitar a localização do traçado mesmo decorrido algum tempo após o levantamento, conforme desenho 06, mod.02. Cada piquete deverá possuir uma estaca testemunha que deverá ser fincada, no máximo, a 80 cm de distância dos mesmos. A testemunha deverá ser fincada no máximo 30 cm no solo e de modo que a numeração fique voltada para o piquete correspondente, conforme desenho 06, mod.03. A numeração crescerá no sentido do encaminhamento, ou seja, do ponto de partida para o ponto de chegada. As estações consecutivas serão amarradas entre si, tanto nas distâncias como nas cotas, por visadas diretas ou inversas. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 13 - As visadas intermediárias deverão estar afastadas em média de 50m, segundo a natureza do terreno, sendo mais próximas umas das outras nas cumeadas dos morros e dispensáveis nos fundos das grotas e gargantas. 7.3.2 - Levantamento de Travessias 7.3.2.1 - Travessias de Rodovias e Ferrovias Deverão constar todos os detalhes planialtimétricos, dados para identificação da estrada, inclusive rumos e nomes das localidades mais próximas por ela servidas, posição quilométrica a mais exata possível do ponto de cruzamento, cotas do eixo da estrada e das cristas dos cortes ou pés de aterro, ângulos do cruzamento e posições relativas das cercas e postes das linhas telefônicas existentes e indicação do norte magnético. 7.3.2.2 - Travessias de Linhas Deverão constar situação de paralelismo ou pontos de cruzamento, posição e cotas relativas dos postes ou estruturas próximas, inclusive croqui com as dimensões principais, sua altura e as dos cabos e fios mais baixos no ponto de cruzamento, tensão de operação e as localidades mais próximas por ela servidas e a quem pertence (nome do concessionário ou proprietário no caso de ramal particular) a indicação do norte magnético e a numeração das torres de transmissão. 7.3.2.3 - Travessias de Águas Navegáveis ou Não O ângulo mínimo entre o eixo da linha e o curso da água será de 15°. 7.3.3 - Levantamentos Complementares Os levantamentos complementares de acidentes na faixa ou nas suas imediações que possam interessar ao projeto da linha deverão ser executados com precisão de detalhamento compatíveis com cada caso. A seguir estão enumerados os casos mais comuns com respectivos requisitos mínimos: • Acidentes isolados importantes Entram nesta categoria as edificações, os blocos de pedra, etc.; e deverá constar posição relativa, contorno aproximado, cota do topo e indicações de sua natureza. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 14 - • Curso d’Água Entram nesta categoria, rios, córregos, ribeirões, etc., deverão constar, direção da correnteza, sua denominação, nível d’água por ocasião do levantamento, bem como estimativa do nível máximo provável. • Terrenos impróprios para fundação Entram nesta categoria, brejos, pântanos, erosões, terrenos pouco consistentes, rochas, etc., deverão constar: posição relativa, delimitação e indicação de sua natureza. • Tipo de vegetação e cultura Entram nesta categoria, vegetação de pequeno porte, caatinga, capoeira, pasto, pinheiral, cafezal, milharal, etc., deverão constar tipos de divisas e sua posição dentro da faixa. • Tipo de divisas de propriedades Entram nesta categoria, muros, cercas e valas divisórias, etc., deverão constar tipo de divisa e sua posição dentro da faixa. • Nomes de proprietários Entre duas divisas consecutivas qualquer deverá constar sempre o nome do proprietário do trecho de faixa a ser levantada. • Outros acidentes Qualquer outro acidente de importância que interferir no desenvolvimento do traçado deverá ser levantado. De modo geral, deverão constar, posição e cotas relativas, altura, delimitação e indicação de sua natureza conforme a importância que possa ter para o desenvolvimento do traçado. • Levantamento especial Toda vez que houver necessidade de reproduzir um determinado acidente com maior fidelidade, deve-se lançar mão de levantamento com maior precisão, em escala apropriada. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 15 - 7.3.4 - Caderneta de Campo Durante o levantamento topográfico, deverão ser anotados os seguintes dados: • Valor dos respectivos ângulos; • Altura do aparelho; • As observações ao sol, cálculo do norte magnético e os rumos verdadeiros das tangentes; • O levantamento planimétrico (planta baixa) do traçado e também o dos detalhes, quando necessários, indicando cercas, rios, córregos, vales, erosões, brejos, matas, tipos de cultura, lagoas, estradas de rodagem e de ferro, edificações, rede telefônica, telegráfica e de energia elétrica (transmissão e distribuição). Nas indicações de cercas deve ser incluído o número de fios e se o arame é farpado ou liso; • Limites de propriedades e seus respectivos nomes, natureza do terreno e tipo de vegetação; • Todos os demais elementos colhidos no terreno, para estabelecimento do traçado. Em caso de travessias que necessitem de desenho, deverão ser anotados outros detalhes, a saber: • Altura dos condutores que se encontram no nível mais alto e no mais baixo em relação ao solo, das linhas de distribuição ou de transmissão existentes; • Distância entre trilhos (bitola) da estrada de ferro; • Largura das estradas de rodagem; • Denominação do órgão envolvido; • Quilometragem da interferência considerada; • Indicação de referência da localidade anterior e posterior à travessia; • Ângulo da travessia, entre eixos; • Número dos postes ou das estruturas anterior e posterior à travessia; • Distância do eixo da linha às estruturas; ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 16 - • Deverá ser dada especial atenção em travessias sobre grandes rios, áreas vazantes e alagadiças nas quais no perfil do trecho correspondente deverá ser indicada a cota nível de Água, na condição de cheia máxima; • O nome completo do responsável, número de registro no CREA da Região, a data dos trabalhos e o tipo de aparelho utilizado. 7.3.5 - Desenho da Planta Baixa e do Perfil Uma vez concluído em campo o levantamento da faixa e o nivelamento do perfil do traçado, o topógrafo deverá, utilizando os dados levantados em campo, desenhar a planta e o perfil do levantamento executado, procurando seguir as exigências mínimas seguintes: 7.3.5.1 - Tipo de Papel e Tinta O perfil e a planta baixa do levantamento executado deverão ser desenhados em traço cheio, com tinta nanquim, em papel vegetal de boa qualidade de preferência milimetrado na parte referente ao perfil e liso na parte referente à planta, ou digitalizado através de software específico. 7.3.5.2 - Dimensões do Papel Deverão ser utilizados os formatos padronizados pela ABNT, conforme a extensão da linha. 7.3.5.3 - Escalas Adotadas As escalas adotadas serão sempre: Horizontal Vertical 1:5.000 1:500 No caso do perfil ser muito inclinado serão permitidas mudanças de referência de cota para que o traçado possa ficar todo contido no papel. Não serão, portanto, aceitas modificações nas dimensões do papel que deverão estar de acordo com o item anterior. No caso de travessia e/ou detalhes poderá ser utilizada escala mais conveniente ou, a indicada pelo órgão responsável pelo elemento a ser atravessado. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 17 - 7.3.5.4 - Detalhes do Perfil Deverá constar do desenho do perfil o número de piquetes de estação (estacas), as cotas, pontos quilométricos e a divisão dos quilômetros de 100 em 100 metros. Serão indicadas também as saídas de ramais e de eventuais deflexões da linha com seus respectivos ângulos. 7.3.5.5 - Detalhes da Planta Deverão constar no desenho da planta todos os acidentes geográficos levantados na faixa, todas as legendas, simbologias e anotações relativas às técnicas de construção e montagem da linha em consonância com as condições do perfil do terreno ao longo do trajeto. 7.3.5.6 - Articulação das Folhas Cada folha, exceto a primeira e a última, deverá conter no início 200 m do perfil anterior e no fim 200m do perfil seguinte, em linha tracejada, para permitir a articulação das folhas, exceto quando o projeto for digitalizado. 7.3.5.7 - Cortes do Perfil No caso de cortes do perfil, deverão ser desenhados, 100 m de perfil em linha tracejada para cada referência de cota. 7.3.6 - Entrega dos Trabalhos Topográficos Os trabalhos topográficos a serem entregues para o projetista são: • Planta definitiva do traçado, inclusive detalhes planimétricos da interconexão às subestações e/ou RD’s e das faixas das construções ou benfeitorias existentes na faixa, original em papel vegetal, a tinta nanquim e normógrafo ou digitalizada, através de software aceito pela CONCESSIONÁRIA; • Dados do Levantamento; • Desenho da planta e do perfil do levantamento da faixa; • Eventuais levantamentos especiais na escala 1:1.000. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 18 - 7.4. Determinação da Altura de Condutores Transversais Existindo cruzamento com outras linhas de qualquer natureza, deverá ser feito um levantamento de perfil para determinar a altura dos condutores em relação ao solo. 8. DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO Consiste na definição do tipo do sistema, bitola dos condutores, localização e potência dos transformadores, equipamentos de proteção e seccionamento, equipamentos de regulação de tensão e compensação de reativos, etc. 8.1. Configuração Básica As linhas de distribuição terão uma configuração radial e serão constituídas preferencialmente de troncos trifásicos a quatro fios e ramais trifásicos ou monofásicos, com neutro, sendo este multiaterrado e conectado à malha de terra da subestação, quando a origem da RDR for a subestação, ou às malhas de terra a intervalos regulares ao longo da linha, quando no ponto de derivação ainda não se dispuser de neutro para a conexão com o neutro contínuo do sistema. O tronco dos alimentadores deverá passar o mais próximo possível dos centros de carga, e seus traçados deverão observar as recomendações do item 6.3. Os traçados dos ramais devem ser planejados de forma a evitar extensões desnecessárias, observando também as recomendações do item 6.3, na escolha do traçado. Os “flying taps”, caso necessários, serão projetados conforme desenho n.º 07. A seqüência de fases na saída da subestação, considerando-se o observador de costas para o pórtico de saída, será da esquerda para a direita: Fase A placa vermelha Fase B placa azul Fase C placa branca ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 19 - A confirmação do faseamento deverá ser feita observando-se as placas indicativas nas saídas dos alimentadores, dos pórticos das subestações, uma vez que em algumas subestações a seqüência de fases poderá estar invertida em relação à indicada acima. Os ramais monofásicos deverão ser projetados de modo a se conseguir o melhor equilíbrio possível entre as três fases e indicando no projeto a fase de onde se deve derivar. A extensão máxima da RDR deve ser tal que não comprometa a qualidade do serviço prestado, no que diz respeito aos níveis de tensão e confiabilidade. 8.2. Níveis de Tensão A tensão nominal da rede primária será de 13.800 / 7.960 V; 22000/12702V e 11400 / 6582V. O fornecimento em tensão primária, conforme legislação em vigor; admite uma variação no ponto de entrega, em relação à tensão nominal de + 5 % e –7 %. Quando uma RDR alimenta uma localidade, a máxima queda de tensão primária será a soma das quedas de tensão na RDR e na RDU da localidade. O ramal monofásico, com comprimento superior a 26km e/ou que possua carga instalada maior que 75kVA, deverá ser submetido à análise e aprovação da CONCESSIONÁRIA, através do estudo e emissão da viabilidade técnica. Para o cálculo de queda de tensão deverá ser usado o formulário próprio, conforme modelo da tabela 3. Os coeficientes de queda de tensão a serem usados estão indicados na tabela 4. O limite máximo de queda de tensão para projeto é de 3%. 8.3. Dimensionamento dos Condutores Os condutores a serem utilizados nos projetos de linha rural primária serão em cabos de alumínio com alma de aço, CAA, nas bitolas 1/0, 4/0 AWG e 336,4MCM, cujas características elétricas e mecânicas, estão na tabela 5. A utilização do cabo CAA 4 e 2 AWG , será feita apenas em ramais de eletrificação rural. O alimentador rural (tronco ou ramal) deverá ser dimensionado, observando-se os seguintes detalhes: ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 20 - • Crescimento de carga no horizonte de projeto considerado, através da área de planejamento da concessionária; • Máxima queda de tensão permitida; • Corrente admissível pelo condutor; • Custo global mínimo, que inclui a análise dos custos de instalações e das perdas. A queda de tensão deve ser considerada para horizonte de projeto, em condições normais e de emergência, já considerando a instalação de equipamentos de regulação de tensão. A capacidade térmica dos condutores (corrente admissível) deve ser considerada em função do carregamento em condições de emergência. 8.4. Desequilíbrio de Carga O desequilíbrio máximo permissível em qualquer ponto da RDR será de 15%. O desequilíbrio deve ser calculado como se segue: Id % =| IM = IF − IM | ×100 IM I A + I B + IC 3 IM = Corrente média das fases; IF = Corrente da fase; Id %= Índice de desequilíbrio por fase. Nos projetos de reforço e reforma/melhoramento, quando o desequilíbrio verificado for superior ao valor máximo permissível, deve, sempre que possível, ser ajustado de forma que seja atendido o limite de desequilíbrio. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 21 - 8.5. Transformadores Deverão ser utilizados transformadores trifásicos e monofásicos com as relações de tensão e potência definidas na tabela 6. Os transformadores devem ser instalados o mais próximo do centro de carga do consumidor em local de fácil acesso para veículos. 8.6. Controle de Tensão e de Compensação de Reativos Nos grandes projetos de reforma, melhoramentos e extensão, juntamente com o dimensionamento do condutor, deverão ser analisadas as seguintes alternativas: • Troca de taps nos transformadores; • Mudança de bitola de condutores; • Conversão de RDR monofásica ou bifásica, em trifásica; • Instalação de banco de capacitores; • Instalação de reguladores de tensão. Sob o aspecto técnico, a análise deve ser feita para atender aos critérios de máxima queda de tensão permitida e máximo carregamento permitido. Sob o aspecto econômico, devem ser abordados os custos dos investimentos e das perdas. A instalação de reguladores de tensão e banco de capacitores deverá ser conforme determinação da Concessionária. 8.7. Proteção Contra Sobrecorrentes As diretrizes detalhadas de proteção, incluindo critérios de instalação, dimensionamento, ajustes e coordenação de equipamentos de proteção, constam na Norma de Proteção contra sobrecorrente em Sistema de Distribuição. As principais diretrizes critérios de instalação estão resumidas a seguir: • Na saída dos alimentadores nas SE de distribuição (conforme tabela 7): - Religadores ou equipamentos com proteção de terra. • Nos troncos dos alimentadores: ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 22 - - Em troncos interligáveis normalmente não devem ser previstos dispositivo de proteção. • Nos ramais e sub-ramais com extensão superior a 150m, ou em áreas arborizadas: - A proteção de ramais que derivam do tronco dos alimentadores deve ser feita mediante o emprego de chaves fusíveis cujos elos são definidos de acordo com os estudos de coordenação da proteção. Para os casos em que o estudo de coordenação do alimentador ainda não tenha sido elaborado, os elos dos ramais devem ser determinados preliminarmente da seguinte forma: Demanda do ramal (sub-ramal). Produto da extensão total do ramal (sub-ramal) pela demanda; Dispositivo de proteção de retaguarda; Coordenação com a proteção de retaguarda. 8.7.1- Chaves - fusíveis 8.7.1.1 - Local de instalação Serão instaladas chaves fusíveis nos seguintes casos: • Em princípio, em todos os ramais derivados do alimentador tronco; • Após cargas cuja importância recomende maior continuidade; • Em todos os ramais particulares, identificando a derivação (desenho n.º 8). • Em alguns sub-ramais derivados de ramais longos, ou derivados de ramais protegidos por religadores ou seccionalizadores, ou ainda quando tenham, em sua derivação, chaves de faca. • Ramal com transformadores monofásicos (fase/neutro). • Ramais (sub-ramais) com extensão inferior a 150 m. Neste caso não serão instalados dispositivos de proteção de derivação, excetuando-se o caso de ramais monofásicos derivados de circuitos trifásicos, ou em áreas arborizadas. • Nas derivações para atendimento a clientes em MT ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 23 - Poderão ser instaladas chaves fusíveis, sendo os elos dimensionados a partir da demanda do cliente, de acordo com a tabela 11, exceto quando se tratar de alimentador exclusivo para um cliente. • Nos transformadores de distribuição Deverão ser sempre instaladas chaves fusíveis, sendo os elos dimensionados a partir da capacidade do transformador, de acordo com as tabelas 8 e 9. • Nos bancos de capacitores • Deverão ser instaladas chaves fusíveis, com o elo dimensionado de acordo com a tabela 10. • No início dos ramais com extensões até 500m, que possuem apenas um transformador, dispensando a instalação da chave no ponto de transformação, desde que exista visualização do ponto de transformação a partir do ponto de derivação. OBS.: Em princípio não deverão ser instalados mais que 3(três) chaves fusíveis em série (sem considerar a chave fusível do transformador). Em derivação de ramal que não necessita a instalação de chave fusível, deverá ser instalado o grampo de linha viva. 8.7.1.2 - Escolha das Chaves Os tipos de chaves fusíveis, projetadas, deverão ser conforme NDU-010, des. N.° 42 e 43, observando-se os seguintes aspectos: • Deve ser seguido o mesmo critério na escolha da tensão nominal de isolamento que o utilizado para as chaves seccionalizadoras. 8.7.1.3 - Determinação dos Elos-Fusíveis • Na proteção de ramais devem-se utilizar elos fusíveis, conforme tabela 11; • Em ramais exclusivamente com transformadores de distribuição e/ou prédios residenciais ligados em MT, os elos serão determinados de acordo com a carga instalada no ramal (kVA) e a demanda (kW); • Ramal com transformadores trifásicos, conforme tabela 9 e notas abaixo: ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 24 - Notas: Para determinação do elo fusível, considerar: • Carga: IN(ELO) > Icarga, considerar sempre que possível a evolução do sistema para 3 anos. • Coordenação: Os elos fusíveis deverão coordenar entre si para o valor da máxima corrente de curto circuito no ponto de instalação do elo fusível protetor. • Sensibilidade: A corrente nominal do elo fusível deve ser menor ou igual à quarta parte da corrente curto-circuito fase-terra mínimo no fim do trecho protegido pelo fusível. • O elo fusível deve suportar a corrente transitória de magnetização durante, pelo menos, 0,1 segundo. 8.8. Proteção contra Sobretensões A proteção contra sobretensões na rede será feita através de pára-raios polimérico ZnO, de tensão nominal, conforme NDU – 010, classe 71 desenho 01. Deverão ser projetados nos seguintes pontos: • Em estruturas que contenham reguladores, religadores, seccionalizadores e banco de capacitores e transformadores; • Em pontos de transição de rede aérea para subterrânea ou vice-versa; • Em estruturas em final de circuito primário que contenham transformadores de distribuição ou não; • Os pára-raios devem ser instalados o mais próximo possível da bucha primária do equipamento a ser protegido; • Em pontos de transição de rede aérea convencional para rede aérea protegida ou vice-versa; • Na transição de RDR para RDU ou vice-versa, instalados dos dois lados; • Em chaves normalmente abertas, instalar nos dois lados. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 25 - 8.9. Aterramento O aterramento da rede de distribuição obedecerá aos seguintes critérios: • Deverão ser aterrados com haste conforme NDU-005, item 7, todos os pára- raios e carcaças dos religadores, seccionalizadores, reguladores, capacitores, chaves a óleo e dos transformadores com uma malha de no mínimo 3 hastes, conforme desenhos 52 e 53 da NDU - 005. O valor da resistência de terra no local de aterramento deverá ser menor ou igual a 20 ohms. • A ligação do condutor neutro, dos pára-raios e das carcaças dos equipamentos a serem protegidos à terra, deverá ser comum e estar conectada ao condutor de aterramento. • O condutor neutro deverá ser contínuo, multiaterrado e conectado à malha da subestação. • Em redes de distribuição da Energisa Nova Friburgo e Energisa Minas Gerais, o neutro deve ser em cabo # 4 AWG CAA quando as fases forem em cabo # 4 AWG CAA, # 2 AWG CAA quando as fases forem em cabo # 2 AWG CAA e # 1/0 AWG para as demais, estar a um metro abaixo das fases, e aterrado em intervalo de aproximadamente 300 m, através de 03 hastes, conforme desenho n.º 52 da NDU-005, de modo que nenhum ponto da rede se distancie mais de 200 m de um ponto de aterramento. • Em redes de distribuição da Energisa Borborema, Energisa Sergipe e Energisa Paraíba, o neutro deve ser em cabo # 4 AWG CAA quando as fases forem em cabo # 4 AWG CAA e # 2 AWG CAA para as demais, estar a um metro abaixo das fases, e aterrado em intervalo de aproximadamente 300 m, através de 1(uma) haste, conforme desenhos n.º 52 e 53 ( Energisa Borborema e Energisa Paraíba ) e n.º53 ( Energisa Sergipe ) da NDU-005, de modo que nenhum ponto da rede se distancie mais de 200 m de um ponto de aterramento. • Todo fim de rede, de MT, terá o seu neutro aterrado com uma malha. • Conectar o estai ao condutor neutro. 8.10. Seccionamento O seccionamento deve ser encarado como um complemento aos recursos operativos, e seu projeto executado depois de concluído o estudo da proteção. Deve-se ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 26 - proceder a uma análise criteriosa da localização e dos tipos de chaves a serem utilizados, de modo a assegurar maior eficiência na continuidade e segurança no fornecimento de energia. Serão utilizadas as chaves seccionadoras unipolares de 400 A, para 15 kV e 25 kV com gancho para abertura em carga tipo “loadbuster”, chaves a óleo e chaves de transferência automática comandadas à distância. As chaves com isolamento para 15 kV só poderão ser utilizadas após o limite de 0,5 km da orla marítima. A localização das chaves deve permitir a minimização do tempo e das áreas afetadas pela interrupção, durante os serviços de manutenção ou situações de emergência, bem como nos casos de transferência de carga de um alimentador para outro nas interligações. As chaves seccionadoras devem ser previstas onde não for possível a instalação de dispositivo de proteção, seja por problema de nível de curto-circuito ou de coordenação, nos troncos de alimentadores, nos pontos de interligação e ao longo dos mesmos, de tal forma a dividi-los em quatro ou seis trechos, de cargas aproximadamente iguais. Devemse instalar as chaves em locais de fácil acesso e identificação. Os critérios e o esquema básico de seccionamento e proteção estão mostrados nos desenhos n.º 19 e 20. Ramais longos, de uma forma geral, deverão ser seccionados aproximadamente de 5 em 5 km por chaves tipo faca, ou outros equipamentos, conforme estudos específicos. 9. DIMENSIONAMENTO MECÂNICO Consiste na locação e dimensionamento dos postes e definição do tipo de estruturas, em função do vão, do vento, temperatura, ângulo de deflexão, bitola dos condutores e tipo da linha. Uma vez definido o melhor traçado da RDR, tronco, ramais, pontos de derivação e realizado o levantamento topográfico, deverão ser locadas, com o auxílio do gabarito, nos desenhos de perfil e planta as estruturas necessárias ao suporte da linha ou através de programas específicos. A fim de que durante a construção não surjam motivos que obriguem a modificação nas posições das estruturas, o que refletiria no custo final da obra, essa locação deverá ser feita atendendo a possíveis fatores restritivos, que poderão estar presentes na locação ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 27 - dos postes no campo, como por exemplo: locais de difícil acesso, cruzamento de rodovias, ferrovias, linhas aéreas, pontos de derivação, localização dos pontos de carga (transformadores), instalação de chaves e etc. Esses fatores devem ser identificados e se possível eliminados na exploração preliminar e no anteprojeto. A estrutura é considerada como o conjunto dos seguintes elementos básicos ou suas combinações: postes, cruzetas, isoladores, ferragens, equipamentos e acessórios. A configuração e dimensionamento das estruturas dependem basicamente dos seguintes fatores: • Espaçamento mínimo entre as partes energizadas e destas com as desenergizadas ou aterradas; • Afastamento mínimo entre condutores e outros circuitos; • Instalação de equipamentos; • Existência de circuitos físicos de telecomunicação ou sua previsão; • Esforços mecânicos sobre a estrutura e nos condutores. 9.1. Esforços Mecânicos As solicitações a que estarão submetidas as estruturas de suporte da linha serão devidas: aos esforços de tração dos condutores, à ação do vento sobre as estruturas e os condutores, ao peso dos cabos, próprio e eventualmente de equipamentos. Considerando-se as curvas de vento máximo e temperatura mínima, as redes de distribuição, na área da Concessionária, serão dimensionadas para valores regionais das velocidades de ventos e temperaturas conforme descrito abaixo: Velocidade dos Ventos Máximos (km/h) Temperatura Regional (°C) Mínima Média Máxima C/ Vento Máximo Coincidente Energisa Sergipe Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Paraíba / Energisa Borborema 105 95 105 Energisa Sergipe Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Paraíba / Energisa Borborema 15 25 60 5/0 20 60 15 25 60 20 15 20 ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 28 - As trações máximas de esforço axial nos cabos recomendadas em Norma deverão ser as seguintes: 1) Na hipótese de velocidade máxima de vento, o esforço de tração axial nos cabos não poderá ser superior a 50% da carga nominal de ruptura dos mesmos. 2) Na condição de temperatura mínima, o esforço de tração axial nos cabos não deverá ultrapassar 33% da carga de ruptura dos mesmos. 3) Na condição de trabalho de maior duração (EDS), caso não tenham sido adotadas medidas de proteção contra efeitos da vibração, o esforço de tração axial dos cabos máximo deverão ser conforme tabela n.º 16. A resultante dos esforços calculada será transferida para 10cm do topo do poste e comparada com sua resistência nominal, devendo ser, no máximo, igual a esta. Os esforços excedentes a esse valor deverão ser absorvidos através de estais (limitados a 20% do esforço nominal do poste). O esforço resultante deve ser calculado pelo processo gráfico ou vetorial, nas seguintes situações: • Diferenças de tração; • Em ângulos; • Fins de rede; • Mudança de bitolas de condutores; • Mudança de quantidade de condutores; • Esforços resultantes de cabos de telecomunicação telefônicos. Redução de Tração nos Condutores O método de redução de tração nos condutores pode ser adotado para qualquer tipo ou bitola de condutor, desde que observadas as condições locais e normas vigentes. Este método consiste em reduzir a tração de montagem. Aplica-se quando os esforços resultantes exigem postes com carga nominal acima das padronizadas. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 29 - V Tr = r Vb 2 × Tb Tb = Tensão para o vão básico (kgf) Vb = Vão básico (m) Tr = Tensão para o vão reduzido (kgf) Vr = Vão reduzido (m) 9.2. Determinação das Estruturas 9.2.1 - Tipos de Estruturas e Critérios de Utilização As estruturas primárias a serem utilizadas em RDR e os critérios de utilização estão definidos na tabela 17, e na NDU-005. Os gráficos para escolha de estruturas conforme desenhos 17 a 21 ( Energisa Borborema, Energisa Sergipe e Energisa Paraíba ) e desenhos 22 a 28 ( Energisa Nova Friburgo e Energisa Minas Gerais ) determinam para as situações de tangência e em ângulos, a limitação máxima de cada estrutura de acordo com o vão, a bitola dos condutores e o ângulo de deflexão da linha. Sendo inevitável o emprego de vãos ou ângulos superiores aos previstos nos gráficos, deverá ser especificada estrutura especial, cujo desenho deve fazer parte do projeto, de preferência constando da própria folha do perfil onde está projetada. Tipos e Comprimento de Postes: Os postes a serem utilizados deverão ser de concreto duplo T. A tabela n.º 12 mostra os comprimentos e resistências dos postes e contra-postes normalmente utilizados. Em extensões com rede secundária, deverão ser observados os critérios definidos na norma de para Projetos de Rede Urbana. O comprimento dos postes nos projetos de RDR é determinado pelo perfil do terreno e pelo gabarito. Os comprimentos de postes mais usuais empregados são: 10 e 11 ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 30 - m. Eventualmente, poderão ser empregados postes de maior altura de modo a atender uma das seguintes condições: • Travessias sobre rodovias, ferrovias e hidrovias; • Quando o perfil do terreno exigir poste mais elevado e, economicamente for mais vantajoso que intercalar outra estrutura. O comprimento e a resistência mínima dos postes para sustentar equipamentos estão definidos na tabela n.º 13. 9.2.2 - Gráficos de Escolha de Estruturas Os gráficos para escolha das estruturas, desenhos n.º 17 a 21 ( Energisa Borborema, Energisa Sergipe e Energisa Paraíba ) e desenhos n.° 22 a 28 ( Energisa Nova Friburgo e Energisa Minas Gerais ), foram calculados segundo os seguintes parâmetros: • Tração de projeto calculada para condição de vento máximo e temperatura mínima; • Pressão do vento atuando sobre a superfície dos condutores e estruturas; • Resistência mecânica do solo, poste, estais, isoladores e ferragens em geral; • Resistência mecânica do engastamento; • Vão máximo devido ao balanço dos condutores; • Velocidade do vento, para efeito de projeto, adotado o valor máximo. 9.2.2.1 - Engastamento A profundidade de engastamento em função do comprimento do poste será: E = L / 10 + 0,6 E = Engastamento (m) L = Comprimento nominal do poste (m) ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 31 - Nota: Na área de concessão da Energisa Sergipe, os postes com resistência nominal =>600daN deverão ter sua base concretada ou reforçada. 9.2.2.2 - Estaiamento Os critérios de estaiamento de estruturas estão mostrados nos desenhos n.º 17 a 21 (Energisa Borborema, Energisa Sergipe e Energisa Paraíba) e desenhos n.° 22 a 28 (Energisa Nova Friburgo e Energisa Minas Gerais), nos gráficos para escolha de estruturas. Para redes monofásicas utilizar estai com cabo 6,4mm e para as redes trifásicas o cabo 9,5mm. Por questão de segurança, as estruturas com equipamentos só poderão ser projetadas com estais sob consulta e aprovação escrita da concessionária. 9.2.3 - Emprego de Gabaritos Os gabaritos para definição de altura e localização das estruturas deverão seguir os seguintes requisitos: • Calculados para os tipos e seções de condutores empregados nos projetos, para os seguintes vãos básicos de 150 m para vãos reguladores até 250 m e 400 para vãos reguladores superiores a 250 m; • Cálculo do vão regulador O vão regulador deve ser calculado para toda a linha. Os vãos reguladores, cujos limites são as estruturas de ancoragem, são calculados através da seguinte fórmula: VR = a13 + a 32 + a 33 + ...... + a n3 a1 + a 2 + a 3 + ...... + a n Os gabaritos são construídos em material transparente de plástico, indeformável. As curvas do gabarito serão traçadas considerando-se as escalas 1:5.000 na horizontal e 1:500 na vertical, conforme definido a seguir: ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 32 - • A curva do condutor (superior) representa a catenária do condutor calculada para a temperatura de 60° C. • A curva de linha de solo (inferior) que define a distância mínima de 6m do condutor fase ao solo, a qual deverá no máximo tangenciar o perfil. Deve ser paralela a curva do condutor. • Curva de arrancamento para vãos contínuos, correspondente à catenária do condutor para uma temperatura mínima de 15° C. Considera-se que haverá arrancamento da estrutura, quando a curva estiver acima do topo do poste, conforme mostrado no desenho n.º 29. • O manuseio do gabarito deve ser sempre na vertical sobrepondo-o ao perfil, o desenho n.º 29 ilustra sua utilização. 9.3 Características Gerais 9.3.1 - Disposição dos Condutores Nos circuitos trifásicos, os condutores fase serão dispostos num mesmo plano horizontal ou na disposição triangular. 9.3.2 - Altura Mínima dos Condutores Os afastamentos mínimos entre o condutor e o solo, na condição de flecha máxima, constam na tabela 18. Em travessias com rodovias, ferrovias e áreas navegáveis deverão ser projetadas e aprovadas conforme Normas específicas dos respectivos órgãos. 9.3.3 - Seqüência para o Dimensionamento Mecânico Durante o desenvolvimento do projeto deverão ser observados ainda os seguintes critérios: • Definir as estruturas nos pontos forçados, na saída de derivação e nos ângulos; • Determinar o tipo e a altura da estrutura em função do maior vão entre o anterior e o posterior consultando o gráfico correspondente; ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 33 - • Existindo diversas alternativas de projeto, em caso de trechos duvidosos, deverá ser feita uma análise econômica com os custos comparativos das estruturas; • Sendo inevitável o emprego de vãos e ângulos superiores aos previstos, poderão ser utilizadas estruturas especiais, devendo, entretanto, serem observados os seguintes detalhes: - Vão máximo devido ao balanço dos condutores; - Esforços atuantes sobre os estais laterais e longitudinais. • Quando for necessário o emprego de estruturas em situações de arrancamento, deverá ser usada estrutura de ancoragem com os estais correspondentes ou estrutura de apoio, mais alta; • No caso de estrutura de apoio, deverão ser respeitados os ângulos de deflexão vertical; • O comprimento máximo entre estruturas ancoradas deverá ser de 1,5 km para condutor de bitola até 1/0 AWG e 1,0 km para os condutores de bitola maior; • Em caso de derivação da linha tronco sem a utilização de estai, o primeiro vão do ramal deverá ser com tração reduzida e possuir comprimento máximo de 80m; • Aterrar e secionar as cercas transversais e paralelas à RDR nos limites da faixa conforme desenhos 050 e 051 da NDU - 005; • Aumentar a distância do condutor fase à linha de solo em 0,50 m quando for projetada com vãos acima de 300 m, porque nestas condições, o neutro da estrutura deverá ser rebaixado em 0,50 m; • A distância entre os cabos fase e o neutro, em qualquer condição vento e temperatura, não poderá ser inferior a 0,50m; • Deve-se evitar projetar transformadores nos postes dos troncos das RDR; • A última estrutura do ramal não deverá ser U2, N2 e T2 para cabos com alma; • Para condutores a partir de 1/0 AWG, deve ser projetada uma estrutura de ancoragem na penúltima estrutura, utilizando-se tração reduzida entre esta e a última estrutura, desde que o vão não ultrapasse 80 m; • Indicar no desenho do projeto a posição dos postes ao longo da RDR nas diversas situações, conforme desenho n.º 32; ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 34 - • Tipo de todas as estruturas; • Número, seção, tipo dos condutores e tensão nominal; • Distância entre vãos; • Numerar seqüencialmente todas as estruturas; • Distância da estaca mais próxima ao local da estrutura; • Indicação do vão regulador calculado conforme item 9.2.3 desta norma; • Corrente nominal das chaves fusíveis; • Potência dos transformadores; • Título e número da RDR; • Aterramento de estruturas e cercas; • Notas que se fizerem necessárias. 10. RELAÇÃO DE MATERIAL E ORÇAMENTO Consiste em relacionar os materiais necessários à construção da linha e elaborar o orçamento correspondente. 10.1. Relação de Material 10.1.1 - Material Orçado Na elaboração da lista de materiais devemos observar os seguintes tópicos: • Na relação de materiais deverão ser previstos todos aqueles necessários para a execução da obra, já descontados os itens e (ou) quantitativos dos materiais da rede existente, em condições de serem reaplicados. Também devem ser relacionados, à parte, todos os materiais retirados da rede existente, que não serão aproveitados na mesma obra. • No caso dos condutores, acrescentar 2,5% no total do comprimento encontrado. A tabela 20 de constantes dos condutores já inclui esse percentual. (No caso de se estar utilizando o programa SIAGO, o mesmo já prevê o citado acréscimo). • Os materiais necessários para concretagem da base de postes e recomposição de calçadas não devem ser relacionados. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 35 - 10.1.2 - Material Salvado Devem ser observados os seguintes critérios nos projetos que envolvam retiradas de materiais da rede existente: • Materiais aproveitáveis e devolvidos ao almoxarifado São os materiais retirados e não aproveitados na mesma obra, mas em bom estado de conservação e devolvidos ao almoxarifado. O valor unitário destes materiais deve ser depreciado de acordo com a Resolução em vigor. Tomar como referência a data de fabricação dos materiais de concreto e data de instalação dos equipamentos. Devem ser incluídos neste caso, também, os materiais fora de padrão em bom estado de conservação e em condições de reutilização. • Materiais não aproveitáveis São materiais em mau estado de conservação, que entram no almoxarifado como sucata. Estas sucatas são separadas em: - Sucata de CA nu; - Sucata de CA isolado; - Sucata de CAA; - Sucata de cobre nu; - Sucata de cobre isolado; - Sucata de ferro (cinta, parafuso, armação, sela, etc.); - Sucata de madeira (cruzeta, contra-poste, poste); - Sucata de porcelana (isoladores); - Sucata de concreto (poste, cruzeta, vigas, defensas, etc.). Estas sucatas devem ser também relacionadas no formulário resumo de orçamento, especificando somente a quantidade dos materiais. Não devem ser considerados os materiais de difícil retirada (haste de terra, tora de madeira, etc) que serão abandonados no local em que estão instalados. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 36 - 10.2. Mão-de-Obra O cálculo de mão-de-obra é feito identificando-se os diversos tipos de serviços previstos na execução da obra, conforme tabela da Concessionária. 11. APRESENTAÇÃO DO PROJETO 11.1. Documentos do Projeto Os seguintes documentos devem fazer parte de um projeto: • Desenhos do projeto assinados pelo responsável técnico; • Demonstrativo do levantamento do(s) circuito(s); • Folha de cálculo de queda de tensão e corrente; • Relação de material; • ART do projeto; • Memorial descritivo; • Diagrama unifilar; • Autorização de passagem, quando for o caso; • Desenhos e informações complementares, quando for o caso; • Travessias; • Desenhos especiais; • Licença dos Órgãos competentes para construções em áreas de proteção ambiental, ou atividades que necessitem de autorização dos mesmos. 11.2. Desenho do Projeto ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 37 - Deverá constar do projeto, a planta geral ou mapa chave, a planta do traçado, o desenho do perfil e planimetria do terreno com a linha projetada, desenhos especiais e de travessias. 11.2.1 - Planta Geral ou Mapa-Chave Deverá ser desenhada na escala 1:25.000 e tem como finalidade dar uma visão global do traçado da RDR, sua localização geográfica e interligação do sistema. Serão indicadas a direção norte e os principais obstáculos que podem influir na escolha do traçado. Apresentar o traçado da rede de distribuição rural indicando: • Ponto de derivação, linha ou subestação existente e suas características; • Características dos condutores e tensão de operação; • Localização dos equipamentos de proteção e manobra; • Assinalar os consumidores previstos e/ou prováveis; • Determinar as localidades (vilas e povoados) ou grupo de consumidores a serem atendidos. 11.2.2 - Planta do Traçado Conforme o item 7. 11.2.3 - Perfil e Planimetria O desenho do perfil e planimetria deverão ser executados conforme item 7. Em uma planilha à parte, tabela 14, deverão ser relacionados: numeração seqüencial das estacas, distância intermediária, distância progressiva e cotas das estacas, número do projeto e nome dos consumidores. 11.2.4 - Desenhos Especiais Serão apresentados sempre que se fizerem necessários, por imposição de circunstâncias especiais, quando o simples desenvolvimento planimétrico não for suficiente para definir com precisão a montagem das estruturas, a disposição dos ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 38 - condutores, dos estais, estruturas não padronizadas, saída de alimentadores em subestações, etc. 11.2.5 - Desenho de Travessia Conforme as necessidades e as escalas recomendadas pelos órgãos envolvidos. Ver itens 11.9, 11.10 e desenhos n.º 02 a 05. 11.2.6 - Desenhos Complementares Deverão ser apresentados, desde que haja necessidade para melhor elucidação: • Detalhe da chegada e saída; • Detalhes de seccionamento e aterramento de cercas, etc.. 11.3. Formato e Tipo de Papel A nanquim ou plotado, o desenho do projeto deve ser feito nos formatos A1, A2, A3 ou A4 em papel vegetal. No caso de projetos para atendimento a novas localidades, grandes loteamentos e grandes reformas, deve ser usada cópia reproduzível do mapa semi-cadastral para o desenho do projeto. Havendo complexidade no projeto de reforma ou modificação, dois desenhos devem ser feitos, sendo um para a situação de “retirar” e outro para “a instalar”. 11.4. Cálculo de Queda de Tensão Deve constar do projeto o cálculo de queda de tensão obedecendo aos limites fixados anteriormente. Este cálculo será efetuado utilizando os “Coeficientes Unitários de Queda de Tensão” (% para MVA x km), correspondentes às bitolas dos condutores, conforme indicado na tabela 4, e levando em conta o horizonte do projeto. Os cálculos deverão ser feitos utilizando-se a tabela 3. 11.5. Cálculo de Flecha e Tensão Deverá ser apresentado conforme tabela 15. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 39 - 11.5.1 - Forma de preenchimento • Trecho de Ancoragem Deverão ser anotados os trechos com estruturas de ancoragem. • Vão Regulador Anotar o valor do vão regulador calculado para o referido trecho de ancoragem. • Vãos Básicos Deverá ser anotado o valor do vão básico (gabarito) utilizado no trecho. • Tensões Nas colunas de tensões correspondentes a cada temperatura, os valores a serem preenchidos serão aqueles existentes em tabela para o vão adotado (tabelas 21e 22). • Estruturas Nesta coluna deverão ser anotados os tipos de estruturas existentes nos intervalos de ancoragem. Caso não exista será o próprio trecho de ancoragem. • Vãos Preencher nesta coluna os comprimentos reais entre vãos. • Flechas Para determinação das flechas que não existam nas tabelas, utilizar a expressão abaixo: a F2 = F1 2 a1 2 F1 – Flecha do vão básico adotado (m) F2 – Flecha a calcular (m) a1 – Vão básico adotado (m) a2 – Vão desejado (m) ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 40 - 11.6. Tabela de Locação Deverá ser apresentada conforme tabela 14. 11.6.1 - Forma de preenchimento Nesta tabela, deverão ser colocados em seqüência: a numeração das estruturas consideradas no perfil, tipo da estrutura, existência de aterramento, número de estais longitudinais e laterais e valor do ângulo. Na coluna de locação deverá ser colocado o número da estaca mais próxima ao perfil e sua distância com relação à estaca que neste caso deverá ser notificado se a distância é para mais ou para menos. 11.7. Simbologia Deverá ser usada a simbologia constante nos desenhos nº 31 a 33, bem como os detalhes construtivos apresentados no desenho nº 34. 11.8. Dados que Devem Constar nos Projetos Devem constar no desenho do projeto todos os detalhes mencionados nos itens 8 e 9 ( Dimensionamento Elétrico e Dimensionamento Mecânico ), ou seja: • Comprimento e resistência dos postes; • Especificação das estruturas; • Especificação de estaiamento; • Indicação dos vãos, em metros; • Tipo dos condutores; • Número de fases e potências dos transformadores; • Número de fases, bitola e tensão do primário e neutro; • Especificação das fases; • Indicação do vão regulador, quando existir mais de um vão contínuo; ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 41 - • Número seqüencial das estruturas; • Corrente nominal das chaves-fusíveis dos ramais; • Especificação dos elos-fusíveis dos ramais; • Corrente nominal das chaves seccionadoras; • Pára-raios e aterramento; • Corrente nominal das bobinas série e terra, seqüência de operação e ajustes de religadores e seccionalizadores; • Capacidade e ajustes de reguladores de tensão; • Capacidade, tipo de ajustes do comando do banco de capacitores; • Título e número do projeto; • Observações que se fizerem necessárias; • Assinatura do responsável técnico e número de registro no CREA. 11.9. Relação de Materiais e Determinação da Mão-de-Obra Devem ser preparados para todos os projetos, segundo os critérios descritos no item 10. 11.10. Desenhos e Informações Complementares Desenho na Planta Detalhe da Linha Rural: • Critérios para Elaboração Para fins de cadastramento, todas as extensões ou modificações devem ser desenhadas na planta detalhe, escala 1: 25.000. • Formatos e Tipos de Papel O desenho do projeto deve ser feito a tinta nanquim, em papel vegetal no original em formatos padronizados ou digitalizado em papel de tamanho adequado. • Simbologia Deve ser usada a constante nos desenhos 31 a 33. • Dados a Constar ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 42 - Devem constar no desenho da planta detalhe de rede rural os seguintes dados: - Usinas geradoras, subestações e linhas de transmissão, todas elas com indicação de nome e propriedade e tensão de operação das linhas de transmissão; - Rede de Distribuição, com indicação da propriedade, caso seja particular; - Tensão de operação; - Número de condutores fase e neutro e bitola dos mesmos; - Especificação das fases do primário.; - Indicação de todos os postes e tipo de estruturas; - Número de fases e potência do transformador; - Corrente nominal e número operativo das chaves-fusíveis de derivações; - Especificação dos elos-fusíveis das derivações; - Corrente nominal de chaves seccionadoras, número operativo e indicação de operação (NA ou NF); - Capacidade da bobina série e bobina terra, seqüência de operação e ajustes de religadores e seccionalizadores; - Pára-raios e aterramento, inclusive de transformadores; - Capacidade e ajustes de reguladores de tensão; - Potência e tipo de ajustes do comando de banco de capacitores; - Indicação de especificações especiais; - Notas que se fizerem necessárias; - Indicação do nome de todo consumidor novo no lugar reservado para os mesmos. 11.11. Atualização Cadastral das RDR Construídas • Projetos Elaborados pela Concessionária Ao ser vistoriada a obra, após sua conclusão, o setor de fiscalização deverá verificar se a construção foi executada conforme o projeto. Nesse caso dar o certificado de “como construído” na cópia do projeto e enviá-la ao setor de mapeamento e cadastramento. Caso contrário, mas aprovada a obra, anotar na cópia, todas as ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 43 - modificações efetuadas no projeto indicando o “como construído” e enviar a cópia ao setor de mapeamento e cadastramento, para atualização. • Os Projetos Elaborados por Empreiteiros e Aprovados pela CONCESSIONÁRIA procedimentos para apresentação e aprovação desses projetos na Concessionária estão descritos no item 12. Da mesma forma, o setor de fiscalização, ao vistoriar a obra, após sua conclusão, deverá verificar a conformidade desta com o projeto. Em caso positivo, dar o certificado “Como Construído” na cópia do projeto e enviá-la ao setor de mapeamento e cadastramento. Caso contrário, o empreiteiro deverá atualizar o projeto, conforme construído e enviar para a Concessionária para que a mesma o envie ao setor de mapeamento e cadastramento, para atualização. 11.12. Travessias, Aproximação de Aeroportos e Casos Especiais • Deverão ser preparados os detalhes relativos a projetos de travessias sempre que estas ocorrerem sobre ou sob estradas de rodagem federal e estadual, estradas de ferro, rede de telecomunicações, linhas de transmissão, de distribuição, oleodutos, gasodutos, etc. • Os critérios vigentes para elaboração dos desenhos de travessias constam nos desenhos n.º 02 a 05. A aprovação dos desenhos de travessias será feita pelo setor de projetos, que o encaminhará para as providências legais pertinentes. Quando o projeto não for elaborado pela Concessionária, os desenhos das travessias deverão ser apresentados para análise já aprovados pelo respectivo órgão. • Onde houver cruzamento da rede de distribuição com cerca de arame esta deverá ser aterrada e o seccionamento deverá localizar-se próximo ao limite da faixa de servidão, 7,5 m de cada lado do eixo da rede, conforme desenho 51 da NDU-005. Quando a cerca de arame for paralela à rede de distribuição, a uma distância de até 20 m, a cerca deverá ser aterrada a cada 250 m, conforme desenho 50 da NDU-005. • Não serão permitidas emendas no vão da travessia. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 44 - • No caso de águas não navegáveis a distância mínima nas condições do item anterior deverá ser de 6 m. • Para a execução da travessia deverá ser previamente solicitada licença ao órgão responsável. • No caso de projetos nas proximidades de aeroportos, deverá ser observado o plano básico de zonas de proteção a Aeródromos, conforme desenho 01. 12. PROJETO DE RDR ELABORADO POR TERCEIROS Os procedimentos a serem seguidos, depois de mantidos os entendimentos preliminares com os consumidores, deverão ser os descritos a seguir: • A empreiteira deverá elaborar o projeto da RDR, para atendimento aos consumidores, conforme os critérios estabelecidos nesta norma. • Apresentar o projeto ao setor competente da Concessionária, para análise e aprovação. O projeto deve ser apresentado conforme o disposto no item 11 dessa norma, em duas vias impressas ou em arquivos eletrônicos, através de carta solicitando a aprovação de projeto (2 vias) impressas ou em arquivo eletrônico, mostrada no anexo 2 . • O setor competente da Concessionária terá o prazo de 30 (trinta) dias corridos para analisar e devolver o projeto ao solicitante. Caso o projeto seja aprovado e haja necessidade de reforma, modificação e/ou instalação de equipamentos na rede existente, para absorver as novas cargas, sua execução fica condicionada ao atendimento dos prazos exigidos pela legislação. Caso o projeto seja reprovado, o setor competente indicará os motivos da reprovação para providências do solicitante, que deverá representálo, depois de corrigido, conforme indicado no item “b” anterior. • Anexo ao projeto deverá ser entregue, devidamente preenchido e registrado em Cartório o termo de “Constituição Amigável de Servidão” (anexo 3), quando a rede tiver que atravessar por propriedades de terceiros. • Quando a rede a ser construída derivar de rede particular, deverá ser entregue com o projeto o “Termo de Autorização e Responsabilidade Mútua”, anexo 4, devidamente registrada em Cartório. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 45 - • Após a conclusão da obra a empreiteira deverá entrar com o “Pedido de Inspeção”, conforme anexo 5. 13. • NOTAS COMPLEMENTARES Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Norma poderá sofrer alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido a modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados deverão, periodicamente, consultar a Concessionária. • Os casos não previstos nesta norma, ou aqueles que pelas características exigirem tratamento à parte, deverão ser previamente encaminhados à concessionária, através de seus escritórios locais, para apreciação conjunta da área de projetos / área de estudos. • É parte integrante desta norma a NDU-021 (Adendo às Normas de Distribuição Unificadas da ENERGISA à Norma Regulamentadora Nº010 – NR 010). ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 46 - 14. ANEXO I – AUTORIZAÇÃO DE PASSAGEM AUTORIZAÇÃO DE PASSAGEM Pelo presente instrumento de AUTORIZAÇÃO __________________________________________________, DE PASSAGEM, proprietário do Eu, imóvel denominado _____________________________________________________________, localizado no ________________________________________________, no Município de _____________________________________, autorizo de forma irretratável e irrevogável que a CONCESSIONÁRIA, ou através da firma empreiteira autorizada para execução de tal serviço, venha a utilizar o terreno de minha propriedade para a passagem de rede elétrica, renunciando a qualquer forma de indenização financeira ou material, comprometendo-me ainda a não plantar qualquer forma de vegetação cuja cultura venha a atingir os condutores elétricos, e não utilizar o método de queimada de vegetação dentro da faixa de 7,5 m de cada lado do eixo da rede de distribuição elétrica destinado a passagem da mesma, bem como, na hipótese de alienação da propriedade, comunicar ao eventual comprador, sobre a presente transação, de forma tal a mantê-la de forma boa, firme e valiosa qualquer tempo, inclusive com herdeiros. ______________________________, de _______________de _________. ________________________________________________ Assinatura RG:___________________________ CPF: ______________________________ CÔNJUGE: _______________________________________________________________ RG:___________________________ CPF: ______________________________ TESTEMUNHAS: ____________________________ Assinatura CPF: ___________________________ _______________________________ Assinatura CPF: __________________________ ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 47 - 15. ANEXO II – PEDIDO DE APROVAÇÃO DE PROJETO (Modelo) TIMBRE DA EMPREITEIRA ______________,_____ de ___________________de ______ A Concessionária: ___________________________________________________________ DEPD: ___________________ Assunto: Pedido de Aprovação de Projeto Prezado Senhor: Vimos pelo presente solicitar a Vossa Senhoria a aprovação do projeto __________________________________________________________para atender ao(s) cliente(s)_________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ Ramal Urbano Trifásico ( Ramal Rural Trifásico ( Projeto n.º ( ) Obra da CONCESSIONÁRIA N.º da ART ( ) Localidade: ) ) ( Monofásico Monofásico ) ( ( Obra de Terceiros ) ) ( ) Endereço:________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ Atenciosamente, _________________________________________________ Responsável Técnico CREA N.º ___________ ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 48 - 16. ANEXO III – CONSTITUIÇÃO AMIGÁVEL DE SERVIDÃO CONSTITUIÇÃO AMIGÁVEL DE SERVIDÃO OUTORGANTE:_________________________ CPF:_____________________________ PROPRIEDADE: ________________________ REG. INCRA: ______________________ REGIÃO: _______________________________ MUNICÍPIO: _________________________ OUTORGADO:__________________________ CPF:_____________________________ PROPRIEDADE: __________________________REG. INCRA:_____________________ REGIÃO: ______________________________ MUNICÍPIO: _______________________ Pela presente “Constituição Amigável de Servidão”, e na melhor forma de direito, fica justo e combinado entre as duas partes acima, o seguinte: 1. O OUTORGANTE declara que, na qualidade de senhor e possuidor do imóvel acima citado, foi solicitado pelo OUTORGADO para lhe permitir utilizar-se de parte do aludido imóvel a fim de sobre ele atravessar e construir uma linha de distribuição elétrica, ligando a linha de distribuição da (Empresa Energética de Sergipe – CONCESSIONÁRIA) a sua propriedade rural, ao que ele OUTORGANTE aquiesce, estabelecendo-se, como estabelecida fica, em favor do OUTORGADO uma servidão predial. 2. A servidão ora constituída, será exercida sobre o imóvel do OUTORGANTE em uma faixa de terreno de 15 (quinze) metros de largura, e cujo comprimento será igual ao da rede elétrica, sendo vedado qualquer tipo de construção ou plantação de elevado porte na referida faixa. Parágrafo Único: Fica contratado ainda que, os OUTORGANTES, continuarão utilizando da área objeto da presente servidão, abstendo-se em conseqüência de erguerem quaisquer benfeitorias ou fazerem plantações de porte elevado na área objeto do presente contrato e, em paralelo à faixa de servidão, de árvores cujo porte seja maior que a referida faixa, tais como Eucalipto, com o intuito de evitar a projeção das mesmas sobre a rede. 3. Dentro da área da faixa de servidão referida, o OUTORGADO poderá, por seus propostos, atravessar e construir a linha mencionada, ampliá-la quando julgar conveniente, e fazer todas as obras necessárias à conservação da linha. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 49 - 4. Fica estabelecido entre as duas partes, que o contido neste instrumento é de caráter irrevogável, independente de outros entendimentos e será garantido para cada um, seus herdeiros e sucessores. E, por haverem ajustado e combinado, mandaram elaborar este instrumento em 04(quatro) vias de igual teor, que depois de lidas e achadas conforme, irão assinadas pelas partes juntamente com as testemunhas abaixo, a tudo presentes. Este instrumento será isento de imposto pelo Decreto-Lei n.º 2.281, de 05.06.40. Dão à este, para efeitos legais, o valor de R$ ______________. _____________________________, de ________________de __________. _________________________ OUTORGANTE _________________________ ESPOSA _________________________ OUTORGADO _________________________ ESPOSA TESTEMUNHAS: _________________________ CPF: _________________________ CPF: ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 50 - 17. ANEXO IV - TERMO DE AUTORIZAÇÃO E DE RESPONSABILIDADE MÚTUA TERMO DE AUTORIZAÇÃO E DE RESPONSABILIDADE MÚTUA CEDENTE:________________________________ CPF:___________________________ PROPRIEDADE:___________________________ REG. INCRA:____________________ REGIÃO:__________________________________MUNICÍPIO:_____________________ CESSIONÁRIO:____________________________CPF:___________________________ PROPRIEDADE: ___________________________ REG. INCRA:____________________ REGIÃO:_________________________________ MUNICÍPIO:_____________________ Pelo presente “Termo de Autorização e de Responsabilidade Mútua” e na melhor forma de direito, fica estabelecido, entre as partes acima, o seguinte: 1. O CEDENTE possuidor de uma linha condutora de energia elétrica, que serve a sua propriedade acima citada, concorda e autoriza ao CESSIONÁRIO a ligar na referida linha, um ramal para fornecimento de energia à sua propriedade. 2. O CEDENTE desde já concorda e autoriza que sejam feitas em sua linha as modificações que se fizerem necessárias inclusive troca de postes e acessórios para a saída do novo ramal que irá servir a propriedade do CESSIONÁRIO. 3. O CESSIONÁRIO, ao receber, como de fato recebe, esta concordância e autorização do CEDENTE, por sua parte concorda que todas as despesas decorrentes de serviços de manutenção, reparos, acidentes, danos a terceiros, ou qualquer outro tipo de despesa que hajam no trecho da linha do Cedente, que vai do ponto de partida do seu ramal até a derivação do ramal na rede da Concessionária, sejam divididas em partes iguais entre o CEDENTE e o CESSIONÁRIO. 4. Ambas as partes concordam que o fornecimento de energia elétrica à propriedade de uma das partes seja suspenso pela CONCESSIONÁRIA, caso a mesma constate defeito na linha de distribuição e/ou ramal, ou mesmo quando na instalação interna de uma das partes, se estiver prejudicando a outra. 5. Ambas as partes concordam em que a linha serve ao CEDENTE e a que servirá ao CESSIONÁRIO ficarão definitivas como intermediárias de transporte de energia ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 51 - elétrica, ainda que aos mesmos não mais interesse, por qualquer motivo, que as obrigações e responsabilidades relativas ao novo ramal ficarão a cargo do CESSIONÁRIO. 6. Fica estabelecido entre as partes que o contido no presente TERMO é de caráter irrevogável, independente de outros entendimentos e será garantido por si, seus herdeiros e sucessores. E, por haverem ajustado e combinado, mandaram elaborar este instrumento em 4 (quatro) vias de igual teor, que depois de lidas e achadas conforme, irão assinadas pelas partes juntamente com as testemunhas abaixo, a tudo presentes. _________________________________, de _________________ de _________. ___________________________ CEDENTE _______________________ ESPOSA ___________________________ CESSIONÁRIO _______________________ ESPOSA TESTEMUNHAS: ___________________________ CPF: _______________________ CPF: ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 52 - 18. ANEXO V – INSPEÇÃO DA OBRA (Modelo) TIMBRE DA EMPREITEIRA ______________,_____ de ___________________de ______ A Concessionária: Setor: Assunto: Inspeção da obra Prezado Senhor: Vimos pelo presente, solicitar a V. S.a a inspeção dos serviços referentes ao projeto, ________________________________________________________________________. Responsável pela Obra: _____________________________________________________ Solicitante da Obra:_________________________________________________________ Local da Obra:_____________________________________________________________ N.º do Projeto:_____________________________________________________________ Descrição da Obra:_________________________________________________________ N.º ART de Construção:_____________________________________________________ Atenciosamente, ____________________________________ Responsável Técnico: CREA Nº : ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 53 - 19. TABELAS TABELA 01 - Fatores de demanda TABELA 02 - Fatores de multiplicação TABELA 03 - Cálculo de queda de tensão TABELA 04 - Coeficiente unitário de queda de tensão (%MVA x km) TABELA 05 - Características dos cabos de alumínio CAA/CA TABELA 06 - Características dos transformadores TABELA 07 - Critérios orientativos para instalação de dispositivos de proteção em RDR TABELA 08 - Elos fusíveis para transformadores monofásicos TABELA 09 - Elos fusíveis para transformadores trifásicos TABELA 10 - Elos fusíveis para bancos de capacitores TABELA 11 - Dimensionamentos dos elos fusíveis TABELA 12 - Postes padronizados TABELA 13 - Comprimento e resistência mínimos de poste para instalação de equipamentos TABELA 14 - Tabela de locação TABELA 15 - Tabela de regulação de cabos TABELA 16 - Condição de EDS(%) máxima por tipo de cabo TABELA 17 - Critério de utilização de estruturas TABELA 18 - Distâncias entre os condutores e o solo TABELA 19 - Distâncias entre os condutores de circuitos diferentes TABELA 20 - Pesos dos cabos TABELA 21 - Flecha, tensão e esforço em postes (Energisa Borborema, Energisa Sergipe e Energisa Paraíba) TABELA 22 - Flecha, tensão e esforço em postes (Energisa Nova Friburgo e Energisa Minas Gerais) ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 54 - TABELA 1 FATORES DE DEMANDA NÚMERO DE TRANSFORMADORES F.D. (%) 1 2 3 4a5 6 a 10 ACIMA DE 10 100 70 60 50 40 30 TABELA 2 FATORES DE MULTIPLICAÇÃO TAXA DE CRESCIMENTO (%) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ANOS 5 10 1,051 1,104 1,159 1,217 1,276 1,388 1,403 1,469 1,539 1,611 1,105 1,219 1,344 1,480 1,629 1,791 1,967 2,159 2,367 2,594 ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 55 - TABELA 3 - CÁLCULO DE QUEDA DE TENSÃO CÁLCULO DE QUEDA DE TENSÃO TÍTULO DO PROJETO : NÚMERO : (Alimentador) PROJETISTA : PRIM. : TRECHO Descrição Comprimento A Primário Secundário B km 100m F.T. CARGA Distribuída no Trecho C MVA kVA ORGÃO:__________ FOLHA: __________ DATA: ___________ Acumulada no fim do Trecho D MVA kVA QUEDA DE TENSÃO Total E=(C/2+D) B MVA x km kVA x 100m CONDUTOR Unitária No Trecho TOTAL F G H =E x G I AWG % % % DEMANDA : ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 56 - TABELA 4 ( TRIFÁSICO ) COEFICIENTES UNITÁRIOS DE QUEDA DE TENSÃO ( % PARA MVA x km ) MT TRIFÁSICO BITOLA DO CONDUTOR 4 2 1/0 4/0 336,4 BITOLA DO CONDUTOR 4 2 1/0 4/0 336,4 BITOLA DO CONDUTOR 4 2 1/0 4/0 336,4 SISTEMA TRIFÁSICO V = 11,4 kV - e . e. = 1,322 m CONDUTOR CA CONDUTOR CAA COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 1,240 1,216 1,317 1,294 0,781 0,841 0,866 0,935 0,491 0,600 0,574 0,699 0,245 0,392 0,303 0,461 0,154 0,309 0,157 0,306 SISTEMA TRIFÁSICO V = 13,8 kV - e . e. = 1,322 m CONDUTOR CA CONDUTOR CAA COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 0,846 0,830 0,899 0,883 0,533 0,574 0,591 0,638 0,335 0,410 0,392 0,477 0,167 0,267 0,207 0,315 0,105 0,211 0,107 0,223 SISTEMA TRIFÁSICO V = 22 kV - e . e. = 1,322 m CONDUTOR CA CONDUTOR CAA COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 0,333 0,327 0,354 0,348 0,210 0,226 0,233 0,251 0,132 0,161 0,154 0,188 0,066 0,105 0,081 0,124 0,041 0,083 0,042 0,082 ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 57 - TABELA 4 ( MONOFÁSICO ) COEFICIENTES UNITÁRIOS DE QUEDA DE TENSÃO ( % PARA MVA x km ) MT MONOFÁSICO BITOLA DO CONDUTOR 4 2 BITOLA DO CONDUTOR 4 2 BITOLA DO CONDUTOR 4 2 SISTEMA MONOFÁSICO V = 6,58 kV - e . e. = 0,8 m CONDUTOR CA CONDUTOR CAA COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 7,442 7,192 7,904 7,660 6,062 6,063 6,551 6,582 SISTEMA MONOFÁSICO V = 7,9 kV - e . e. = 0,8 m CONDUTOR CA CONDUTOR CAA COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 5,078 4,980 5,394 5,299 3,198 3,444 3,547 3,828 SISTEMA MONOFÁSICO V = 12,7 kV - e . e. = 0,8 m CONDUTOR CA CONDUTOR CAA COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 1,998 1,931 2,122 2,057 1,628 1,629 1,759 1,767 ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 58 - TABELA 5 0,5587 0,5622 0,5576 0,5472 0,5351 0,5118 0,4290 0,5390 0,5425 0,5379 0,5275 0,5153 0,4920 0,4093 0,5203 0,5238 0,5192 0,5088 0,4967 0,4734 0,3906 AMPACIDADE T=30°C AMB+40°C ELEV. 0,4825 0,4860 0,4814 0,4709 0,4588 0,4355 0,3528 A CIRC. TRIFÁSICO e.e = 1,322 m 1,7121 1,1259 0,7461 0,5962 0,4816 0,3944 0,2039 CIRC. BIFÁSICO 3 FIOS e.e = 1,693 m 809 1229 1882 2338 2914 3677 6200 CIRC. BIFÁSICO 2 FIOS e.e = 2,20 m 85,4 135,9 216,3 272,3 343,6 433,2 688,7 REATÂNCIA INDUTIVA Ω / km CIRC. MONOFÁSICO e.e = 0,80 m RESISTÊNCIA ELÉTRICA 70°C – 60 Hz Ω / km TRAÇÃO DE RUPTURA Da N mm PESO NOMINAL DO CABO DIÂMETRO TOTAL DO CABO SEÇÃO NOMINAL 2 mm FORMAÇÃO 6/1 24,68 6,36 6/1 39,24 8,01 6/1 62,43 10,11 6/1 78,68 11,35 6/1 99,20 12,75 6/1 125,10 14,31 26/7 198,30 18,31 kg / km SWAN 4 SPARROW 2 RAVEN 1/0 QUAIL 2/0 PIGEON 3/0 PENGUIN 4/0 LINNET 336,4 FIOS BITOLA DO CONDUTOR AWG / MCM CÓDIGO CARACTERÍSTICAS DOS CABOS DE ALUMÍNIO - CAA 127 171 230 267 309 358 488 - - 0,4853 0,4679 0,4505 0,4417 0,4331 0,4237 0,4026 AMPACIDADE T=30°C AMB+40°C ELEV CIRC. TRIFÁSICO e.e = 1,322 m 0,4472 0,4292 0,4122 0,4032 0,3942 0,3852 0,3632 A CIRC. BIFÁSICO 3 FIOS e.e = 1,693 m 1,6118 1,0145 0,6375 0,5062 0,4019 0,3184 0,2006 CIRC. BIFÁSICO 2 FIOS e.e = 2,20m Ω / km 393 602 883 1113 1369 1726 2813 REATÂNCIA INDUTIVA Ω / km CIRC. MONOFÁSICO e.e = 0,80 m Da N 58,3 92,7 147,5 185,9 234,4 295,6 470,0 RESISTÊNCIA ELÉTRICA 70°C (60 Hz) Kg / km 5,88 7,42 9,36 10,51 11,80 13,25 16,90 TRAÇÃO DE RUPTURA mm 21,15 33,63 53,51 67,44 85,03 107,20 170,50 PESO NOMINAL DO CABO mm2 7 7 7 7 7 7 19 DIÂMETRO TOTAL DO CABO FORMAÇÃO FIOS 4 2 1/0 2/0 3/0 4/0 336,4 SEÇÃO NOMINAL BITOLA DO CONDUTOR ROSE IRIS POPPY ASTER PHLOX OXLIP TULIP AWG / MCM CÓDIGO CARACTERÍSTICAS DOS CABOS DE ALUMÍNIO - CA 125 168 227 264 305 355 480 ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 59 - TABELA 6 CARACTERÍSTICAS DOS TRANSFORMADORES DESCRIÇÃO TRANSFORMADOR TRIFÁSICO TRANSFORMADOR MONOFÁSICO TENSÃO NOMINAL (V) 11.400 6,582 CAPACIDADE EM (kVA) 15; 30; 45; 75; 112,5; 150 e 225 5; 10 ; 15 e 25 TENSÃO SUPERIOR (V) 12.000; 11.400; 10.800 e 10.200 6.928; 6.582, 6.235 e 5.889 TENSÃO INFERIOR (V) 220 / 127 230 / 115 TIPO DE LIGAÇÃO DELTA/ESTRELA COM NEUTRO ATERRADO DESCRIÇÃO TRANSFORMADOR TRIFÁSICO TRANSFORMADOR MONOFÁSICO TENSÃO NOMINAL (V) 13.800 7,967 CAPACIDADE EM (kVA) 15; 30; 45; 75; 112,5; 150 e 225 5; 10 e 15 TENSÃO SUPERIOR (V) 14.400; 13.800; 13.200 e 12.600 8.314; 7.967; 7.621 e 7.275 TENSÃO INFERIOR (V) 220 / 127 OU 380 / 220 230 / 115 OU 230 TIPO DE LIGAÇÃO DELTA/ESTRELA COM NEUTRO ATERRADO TAP CENTRAL A 3 CONDUTORES OU 2 CONDUTORES DESCRIÇÃO TRANSFORMADOR TRIFÁSICO TRANSFORMADOR MONOFÁSICO TENSÃO NOMINAL (V) 22.000 12.700 CAPACIDADE EM (kVA) 15; 30; 45; 75; 112,5; 150 e 225 5; 10 ; 15 e 25 TENSÃO SUPERIOR (V) 23.100; 22.000; 20.900; 19.800 TENSÃO INFERIOR (V) 220 / 127 230 / 115 TIPO DE LIGAÇÃO DELTA/ESTRELA COM NEUTRO ATERRADO TAP CENTRAL A 3 CONDUTORES TAP CENTRAL A 3 CONDUTORES 13.337;12.702;12.067 e 11.432 Nota: Na área de concessão da Energisa Sergipe, os transformadores com classe 15kV, deverão possuir as buchas de média tensão classe 25kV. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 60 - TABELA 7 CRITÉRIOS ORIENTATIVOS PARA INSTALAÇÃO DE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO EM RDR PONTO Saída do Alimentador Tronco EXTENSÃO km x kVA (m) Demanda Qualquer Qualquer Qualquer DISPOSITIVOS COORDENAÇÃO DE PROTEÇÃO PROTEÇÃO COM A OBSERVAÇÕES DE PROTEÇÃO RETAGUARDA DE CH. DISJ. RELIG. SECC. FUS. RETAGUARDA Proteção do Barramento A Estudar X Ajuste segundo a norma de proteção X Disjuntor X Religador X Número máximo de dispositivo: 4 Qualquer X Fus. Coordena X Disjuntor Fus. Não coordena Ramal ou Sub-Ramal >150 >1600 Religador Seccionalizador Fus. Coordena Fus. Não coordena Fus. Coordena Fus. Não coordena X X No caso de chave-fusível Utilizar, de preferência, Elo tipo K X X X X X <1600 Qualquer X X Utilizar elo tipo K X Utilizar elo tipo H e K (Ver tabelas 8, 9 e 10) <150 Derivação p/ Cliente Qualquer ≤ 225* ≤ 300** Qualquer Derivação p/ Cliente Qualquer > 225* > 300** Qualquer Transformador Capacitor Qualquer X * Energisa Nova Friburgo / Energisa Minas Gerais / Energisa Sergipe ** Energisa Borborema / Energisa Paraíba ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 61 - TABELA 8 ELOS - FUSÍVEIS PARA TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS ELO- FUSÍVEL POTÊNCIA EM kVA 6.582 V 3H 2H 1H 0,5 H 25 15 10 5 7.964 V 3H 2H 1H 0,5 H 12.700 V 2H 1H 1H 0,5 H TABELA 9 ELOS - FUSÍVEIS PARA TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS ELO- FUSÍVEL POTÊNCIA EM kVA 15 30 45 75 112,5 150 225 300 11.400 V 13.800 V 22.000 V 0,5 H 1H 2H 3H 5H 8K 12 K 15 K 0,5 H 1H 2H 3H 5H 8K 10 K 12 K 0,5 H 1H 1H 2H 2H 3H 5H 8K TABELA 10 ELOS - FUSÍVEIS PARA BANCOS DE CAPACITORES TABELA 10A: ELOS - FUSÍVEIS PARA BANCOS DE CAPACITORES POTÊNCIA DO BANCO ( kVAr ) 150 300 600 ELO- FUSÍVEL ELO- FUSÍVEL ELO- FUSÍVEL 6.582 V 6K 12 K 25 K 7.964 V 6K 10 K 20 K 12.700 V 3K 6K 12 K ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 62 - OBS: 1) Nas áreas de concessão da Energisa Borborema, Energisa Sergipe e Energisa Paraíba, quando instalados em redes existentes sem neutro contínuo, e o mesmo não esteja interligado a malha da respectiva subestação supridora a ligação deverá ser do tipo estrela aberta. 2) Para banco de 50 e 100 kVAr, deverá ser verificada a corrente de curtocircuito no local de instalação antes de ser adotado este tipo de proteção, conforme abaixo: TABELA 10B: BANCO CAPACITOR DE 50 E 100 KVAr Banco com unidade capacitiva (kVAr) Máxima corrente de curto-circuito admissível (A) 50 100 4000 5000 TABELA 11 DIMENSIONAMENTO DOS ELOS-FUSÍVEIS CORRENTE MÁXIMA PERMANENTE ADMISSÍVEL (A) ELOS DO TIPO K CORRENTE NOMINAL (A) 10 10 15 15 15 22,5 25 25 37,5 ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 63 - TABELA 12 - POSTES PADRONIZADOS COMPRIMENTO DO POSTE (m) RESISTÊNCIA NOMINAL - daN CONCRETO CIRCULAR CONCRETO DUPLO T Face (a/b) 150 300 75/150 150/300 600 300/600 1000 1500 500/1000 750/1500 300 600 150/300 300/600 1000 1500 500/1000 750/1500 300 150/300 600 1000 300/600 500/1000 1500 600 750/1500 300/600 1000 500/1000 1500 750/1500 10 11 12 13 TABELA 13 COMPRIMENTO E RESISTÊCIA MÍNIMAS DE POSTE PARA INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTO EQUIPAMENTO Transformador Monofásico Transformador Trifásico Religador Seccionalizador Capacitor Regulador Chave-Fusível Pára-Raios Chave-Faca Uinipolar Chave a Óleo TIPO / POTÊNCIA COMPRIMENTO MÍNIMO (m) C.C. D.T. 300 300 1000 1000 300 300 11 300 300 11 600* 600* 10 300 150 300 150 300 300 De 5 a 25 kVA De 15 a 112,5kVA ≥ 150 kVA 6He4H KF GH e GN3 Banco de 300 e 600 Monof. até 76,2kVA ou Banco Monof. Qualquer Qualquer Qualquer Qualquer RESISTÊNCIA (daN) 11 11 * Para estruturas compostas com dois ou três postes. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 64 - TABELA 14 - TABELA DE LOCAÇÃO TABELA DE LOCAÇÃO MUNICÍPIO: TENSÃO: OBSERVAÇÃO ATERRAMENTO (S/N) N.º DE ESTAI DISTÂNCIA EM METROS SINAL N.º DA ESTAÇÃO DIREITA / ESQUERDA DATA: LOCAÇÃO ÂNGULO ESFORÇO ALTURA TIPO DA ESTRUTURA N.º DA ESTRUTURA TÍTULO DO PROJETO: PROJETISTA: ORGÃO: FOLHA: POSTE ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 65 - TÍTULO DO PROJETO: PROJETISTA: Trecho de Ancoragem T E M P E R A T U R A (°C) 15 20 25 30 35 40 45 T E N S Õ E S (daN) CONDUTOR ___________________________________ ESTRUTURAS F L E C H A S (m) DATA: FOLHA: ÓRGÃO: T E M P E R A T U R A (°C) 15 20 25 30 35 40 45 ______________kVA TABELA DE REGULAÇÃO DE CABOS TABELA 15 – TABELA DE REGULAÇÃO DE CABOS Vãos Vão Básico Vão Reg. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 66 - DERIVAÇÃO E FIM DE LINHA TANGENTE E ÂNGULO ATÉ 60° TANGENTE E ÂNGULO ATÉ 60° TANGENTE E ÂNGULO TANGENTE E ÂNGULO ÂNGULO DE 90º 280 280 400 600 600 600 4 a 336,4 4 a 336,4 4 a 336,4 4 a 336,4 4 a 336,4 4 a 336,4 TRIFÁSICA TRIFÁSICA TRIFÁSICA TRIFÁSICA TRIFÁSICA TRIFÁSICA N4 TE HT HTE HTT N3 ÂNGULO E FIM DE REDE 280 4 a 336,4 TRIFÁSICA T2 / N2 TAGENTE E ÂNGULO 280 4 a 336,4 TRIFÁSICA T1 / N1 600-150 4a 2 MONOFÁSICO TANGENTE E ÂNGULO COM MUDANÇA DE TRAÇADO OU COLOCAÇÃO DE CHAVE. VER (NOTA 5) U3-2 TANGENTE E ÂNGULO ATÉ 60° 600 4a 2 MONOFÁSICO U4 DERIVAÇÃO E FIM DE LINHA 600 4a 2 MONOFÁSICO U3 ÂNGULO E FIM DE REDE 300-150 MONOFÁSICO U2 4a 2 MONOFÁSICO U1 TAGENTE E ÂNGULO UTILIZAÇÃO 300 CONDUTOR VÃO (AWG) MÁXIMO 4a 2 ESTRUTURA COMFIGURAÇÃO TABELA 16 CONDIÇÃO DE EDS (%) MÁXIMA POR TIPO DE CABO CABO Alumínio CA Alumínio CAA Liga de Alumínio 21 20 18 % TABELA 17 CRITÉRIOS DE UTILIZAÇÃO DE ESTRUTURAS ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 67 - TABELA 18 DISTÂNCIAS ENTRE OS CONDUTORES E O SOLO TENSÃO NOMINAL U(V) NATUREZA DO LOGRADOURO Vias exclusivas de pedestres em áreas rurais Vias exclusivas de pedestres em áreas urbanas Estradas rurais e áreas de plantio com tráfego de máquinas agrícolas Ruas e avenidas Entradas de prédios e demais locais de uso restrito a veículos Rodovias federais Ferrovias não eletrificadas e não eletrificáveis DISTÂNCIAS MÍNIMAS (mm) CIRCUITO DE COMUNICAÇÃO E CABO DE ATERRADOS U ≤ 1.000 1000 < U ≤ 36.200 3.000 4.500 5.500 3.000 3.500 5.500 6.500 6.500 6.500 5.000 5.500 6.000 4.500 4.500 6.000 7.000 7.000 7.000 6.000 6.000 9.000 Notas: 1) Em ferrovias eletrificadas ou eletrificáveis, a distância mínima do condutor ao boleto dos trilhos é de 12m para tensões até 36,2 kV, conforme ABNT NBR 14165; 2) Para tensões superiores a 36,2 kV, consultar a ABNT NBR 5422; 3) Em rodovias estaduais, a distância mínima do condutor ao solo deve obedecer à legislação específica do órgão estadual. Na falta de regulamentação estadual, obedecer aos valores da tabela 18. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 68 - TABELA 19 DISTÂNCIAS ENTRE CONDUTORES DE CIRCUITOS DIFERENTES DISTÂNCIAS MÍNIMAS (mm) TENSÃO NOMINAL U(V) CIRCUITO SUPERIOR U ≤ 1.000 CIRCUITO INFERIOR COMUNICAÇÃO U ≤ 1000 1000 < U ≤15.000 15.000 < U ≤ 35.000 1000 < U ≤ 15.000 15.000 < U ≤ 36.200 36.200 < U ≤ 69.000 600 600 - 1.500 800 800 - 1.800 1.000 900 900 2.000 1.700 1.700 1.700 TABELA 20 PESO DOS CABOS Bitola kg/km 2,5% TOTAL(kg/km) ALUMÍNIO CA 4 58,30 1,458 59,8 2 92,70 2,318 95,0 1/0 147,50 3,688 151,2 4/0 295,60 7,390 303,0 336,4 470,00 11,750 481,8 477 666,40 16,660 683,1 CAA 4 85,40 2,135 87,5 2 135,90 3,398 139,3 1/0 216,30 5,408 221,7 2/0 272,30 6,808 279,1 4/0 433,20 10,830 444,0 266 546,80 13,670 560,5 336,4 688,70 17,218 705,9 ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 69 - TABELA 21 FLECHAS, TENSÕES E ESFORÇOS EM POSTES (ENERGISA BORBOREMA, ENERGISA SERGIPE E ENERGISA PARAÍBA) TEMP (ºC) TENSÃO DE MONTAGEM (daN) 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 20º c/vento 50 EDS(%) = 20 T F (m) (daN) 205 0,13 187 0,14 169 0,16 151 0,18 134 0,20 118 0,23 102 0,26 88 0,30 76 0,35 66 0,41 100 EDS(%) = 20 T F (daN) (m) 201 0,53 185 0,58 169 0,63 154 0,69 140 0,76 128 0,84 116 0,92 106 1,01 97 1,10 90 1,19 VÃO (m) 150 200 EDS(%) = 17,7 EDS(%) = 14,3 T F T F (daN) (m) (daN) (m) 172 1,39 133 3,22 160 1,50 127 3,37 149 1,61 121 3,54 139 1,72 116 3,69 130 1,84 111 3,86 122 1,96 107 4,00 114 2,10 104 4,12 108 2,22 100 4,28 102 2,35 97 4,42 97 2,47 94 4,56 250 EDS(%) = 12,8 T F (daN) (m) 114 5,85 111 6,01 108 6,18 105 6,35 102 6,54 100 6,67 98 6,81 96 6,95 94 7,10 92 7,25 300 EDS(%) = 12 T F (daN) (m) 105 9,13 103 9,30 101 9,49 99 9,68 97 9,88 96 9,98 94 10,19 93 10,30 92 10,41 90 10,64 215 256 278 278 278 278 Adotada 215 256 278 278 278 278 Altura Poste Poste 10m Poste 11m Poste 12m Poste 10m Poste 11m Poste 12m Poste 10m Poste 11m Poste 12m Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro 238 442 278 506 301 549 301 549 301 549 301 549 241 435 282 513 304 555 304 555 304 555 304 555 246 442 287 520 309 563 309 563 309 563 309 563 450 641 531 759 576 824 576 824 576 824 576 824 454 648 535 766 580 831 580 831 580 831 580 831 459 655 540 773 585 839 585 839 585 839 585 839 662 854 784 1012 851 1.099 851 1099 851 1099 851 1099 666 860 788 1019 855 1.106 855 1106 855 1106 855 1106 672 867 794 1027 861 1.114 861 1114 861 1114 861 1114 TENSÃO DE PROJETO (daN) Formação 1#4(4) 1#4(4) 1#4(4) 2#4(4) 2#4(4) 2#4(4) 3#4(4) 3#4(4) 3#4(4) Velocidade Máxima do Vento de Projeto 105 km/h. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 70 - TEMP (ºC) TENSÃO DE MONTAGEM (daN) 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 20º c/vento 350 EDS(%) = 11,6 T F (daN) (m) 101 12,96 100 13,09 98 13,36 96 13,64 95 13,78 94 13,93 93 14,08 92 14,23 91 14,39 90 14,55 400 EDS(%) = 11,3 T F (daN) (m) 97 17,54 96 17,72 95 17,91 94 18,10 93 18,29 92 18,49 91 18,69 91 18,69 90 18,90 89 19,11 VÃO (m) 450 500 EDS(%) = 11,16 EDS(%) = 11,05 T F T F (daN) (m) (daN) (m) 96 22,47 95 28,01 95 22,71 94 28,31 94 22,95 93 28,62 93 23,20 92 28,93 92 23,45 92 28,93 92 23,45 91 29,24 91 23,71 91 29,24 91 23,71 90 29,57 90 23,97 90 29,57 89 24,24 89 29,90 550 EDS(%) = 10,95 T F (daN) (m) 93 34,57 93 34,57 92 34,94 91 35,32 91 35,32 90 35,71 90 35,71 90 35,71 89 36,11 89 36,11 600 EDS(%) = 10,91 T F (daN) (m) 93 41,29 93 41,29 92 41,74 91 42,19 91 42,19 91 42,19 90 42,66 90 42,66 90 42,66 89 43,14 278 278 278 278 278 278 Adotada 278 278 278 278 278 278 Altura Poste Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro 301 549 301 549 301 549 301 549 301 549 301 549 304 555 304 555 304 555 304 555 304 555 304 555 309 563 309 563 309 563 309 563 309 563 309 563 576 824 576 824 576 824 576 824 576 824 576 824 580 831 580 831 580 831 580 831 580 831 580 831 585 839 585 839 585 839 585 839 585 839 585 839 851 1099 851 1099 851 1099 851 1099 851 1099 851 1099 855 1106 855 1106 855 1106 855 1106 855 1106 855 1106 861 1114 861 1114 861 1114 861 1114 861 1114 861 1114 TENSÃO DE PROJETO (daN) Formação 1#4(4) 1#4(4) 1#4(4) 2#4(4) 2#4(4) 2#4(4) 3#4(4) 3#4(4) 3#4(4) Poste 10m Poste 11m Poste 12m Poste 10m Poste 11m Poste 12m Poste 10m Poste 11m Poste 12m Velocidade Máxima do Vento de Projeto 105 km/h. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 71 - VÃO (m) TEMP (ºC) 15 TENSÃO DE MONTAGEM (daN) 50 100 150 200 250 300 EDS(%) = 20 T F (m) (daN) 315 0,13 EDS(%) = 20 T F (daN) (m) 308 0,55 EDS(%) = 20 T F (m) (daN) 298 1,28 EDS(%) = 17,88 T F (daN) (m) 257 2,65 EDS(%) = 16 T F (daN) (m) 221 4,80 EDS(%) = 15,02 T F (daN) (m) 204 7,50 20 287 0,15 283 0,60 278 1,37 244 2,79 214 4,95 199 7,69 25 258 0,16 258 0,66 258 1,48 231 2,95 206 5,14 194 7,89 30 230 0,18 235 0,72 240 1,59 219 3,11 199 5,32 189 8,10 35 203 0,21 214 0,79 224 1,71 209 3,26 193 5,49 185 8,28 40 178 0,24 195 0,87 209 1,83 200 3,40 187 5,67 182 8,41 45 154 0,28 178 0,95 196 1,95 192 3,55 182 5,82 178 8,60 50 133 0,32 162 1,05 185 2,07 184 3,70 177 5,98 175 8,75 55 60 20º c/vento 114 99 0,37 0,43 149 138 1,14 1,23 174 165 2,20 2,32 177 171 3,85 3,98 173 168 6,12 6,30 171 168 8,95 9,11 318 368 413 426 426 426 Adotada 318 368 413 426 426 426 TENSÃO DE PROJETO (daN) Formação 1#2(2) 1#2(2) 1#2(2) 2#2(2) 2#2(2) 2#2(2) 3#2(2) 3#2(2) 3#2(2) Altura Poste Poste 10m Poste 11m Poste 12m Poste 10m Poste 11m Poste 12m Poste 10m Poste 11m Poste 12m Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro 340 623 389 717 434 802 446 826 446 826 446 826 343 630 393 725 437 810 450 834 450 834 450 834 349 638 398 733 443 819 455 843 455 843 455 843 654 937 753 1081 842 1210 867 1246 867 1246 867 1246 658 945 757 1089 846 1218 871 1255 871 1255 871 1255 664 953 763 1098 852 1228 877 1264 877 1264 877 1264 968 1252 1116 1444 1250 1618 1287 1667 1287 1667 1287 1667 972 1259 1121 1453 1254 1627 1292 1676 1292 1676 1292 1676 978 1268 1127 1462 1261 1637 1298 1686 1298 1686 1298 1686 Velocidade Máxima do Vento de Projeto 105 km/h. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 72 - VÃO (m) TEMP (ºC) 15 TENSÃO DE MONTAGEM (daN) 350 400 450 500 550 600 EDS(%) = 14,47 T F (daN) (m) 194 10,75 EDS(%) = 14,08 T F (daN) (m) 187 14,56 EDS(%) = 13,85 T F (daN) (m) 183 18,83 EDS(%) = 13,67 T F (daN) (m) 179 23,68 EDS(%) = 13,54 T F (daN) (m) 178 28,92 EDS(%) = 13,45 T F (daN) (m) 176 34,85 20 191 10,91 185 14,72 181 19,04 178 23,81 177 29,09 175 35,04 25 187 11,15 182 14,96 179 19,25 176 24,08 175 29,42 174 35,25 30 184 11,33 179 15,22 177 19,47 174 24,36 173 29,76 173 35,45 35 181 11,52 177 15,39 175 19,69 173 24,50 172 29,93 172 35,66 40 178 11,71 175 15,56 174 19,81 172 24,64 171 30,11 171 35,87 45 176 11,85 173 15,74 172 20,04 171 24,79 170 30,29 170 36,08 50 173 12,05 172 15,84 171 20,16 169 25,08 169 30,47 169 36,29 55 60 20º c/vento 171 168 12,19 12,41 170 168 16,02 16,21 169 168 20,40 20,52 168 167 25,23 25,38 168 168 30,65 30,65 168 168 36,51 36,51 426 426 426 426 426 426 Adotada 426 426 426 426 426 426 Altura Poste Poste 10m Poste 11m Poste 12m Poste 10m Poste 11m Poste 12m Poste 10m Poste 11m Poste 12m Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro 446 826 446 826 446 826 446 826 446 826 446 826 450 834 450 834 450 834 450 834 450 834 450 834 455 843 455 843 455 843 455 843 455 843 455 843 867 1246 867 1246 867 1246 867 1246 867 1246 867 1246 871 1255 871 1255 871 1255 871 1255 871 1255 871 1255 877 1264 877 1264 877 1264 877 1264 877 1264 877 1264 1287 1667 1287 1667 1287 1667 1287 1667 1287 1667 1287 1667 1292 1676 1292 1676 1292 1676 1292 1676 1292 1676 1292 1676 1298 1686 1298 1686 1298 1686 1298 1686 1298 1686 1298 1686 TENSÃO DE PROJETO (daN) Formação 1#2(2) 1#2(2) 1#2(2) 2#2(2) 2#2(2) 2#2(2) 3#2(2) 3#2(2) 3#2(2) Velocidade Máxima do Vento de Projeto 105 km/h. VÃO (m) TEMP (ºC) 15 20 TENSÃO DE MONTAGEM (daN) 50 EDS(%) = 20 T F (daN) (m) 489 0,14 443 0,15 100 EDS(%) = 20 T F (daN) (m) 475 0,57 436 0,62 150 EDS(%) = 20 T F (daN) (m) 459 1,33 428 1,42 200 EDS(%) = 20 T F (daN) (m) 445 2,43 421 2,57 250 EDS(%) = 19,41 T F (daN) (m) 420 4,02 402 4,20 300 EDS(%) = 18,31 T F (daN) (m) 387 6,29 375 6,49 25 398 0,17 398 0,68 398 1,53 398 2,72 386 4,38 364 6,69 30 35 354 312 0,19 0,22 362 330 0,75 0,82 371 346 1,64 1,76 377 359 2,87 3,02 371 357 4,56 4,74 354 344 6,87 7,07 40 272 0,25 301 0,90 324 1,88 342 3,17 345 4,90 335 7,26 45 235 0,29 274 0,99 304 2,00 326 3,32 333 5,08 327 7,44 50 55 60 20º c/vento 203 175 153 0,33 0,39 0,44 251 231 214 1,08 1,17 1,27 287 271 257 2,12 2,25 2,37 312 299 288 3,47 3,62 3,76 322 312 303 5,25 5,42 5,58 319 312 305 7,63 7,80 7,98 478 536 589 633 656 656 Adotada 489 536 589 633 656 656 Altura Poste Poste 10m Poste 11m Poste 12m Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro 1474 1757 1613 1941 1.770 2.138 1900 2279 1969 2348 1969 2348 1479 1766 1618 1950 1.775 2.148 1906 2289 1975 2358 1975 2358 1485 1775 1625 1960 1.782 2.158 1913 2300 1982 2369 1982 2369 TENSÃO DE PROJETO (daN) Formação 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2) Velocidade Máxima do Vento de Projeto 105 km/h. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 73 - TEMP (ºC) 15 20 TENSÃO DE MONTAGEM (daN) 350 EDS(%) = 17,6 T F (daN) (m) 366 9,05 358 9,25 25 30 350 342 35 40 400 EDS(%) = 17,14 T F (daN) (m) 353 12,26 347 12,48 VÃO (m) 450 500 EDS(%) = 16,8 EDS(%) = 16,6 T F T F (daN) (m) (daN) (m) 343 15,96 337 20,06 339 16,15 334 20,24 550 EDS(%) = 16,42 T F (daN) (m) 332 24,60 329 24,82 600 EDS(%) = 16,29 T F (daN) (m) 329 29,60 327 29,78 9,47 9,69 341 335 12,70 12,92 334 329 16,39 16,64 330 326 20,48 20,73 326 323 25,05 25,28 324 321 30,06 30,34 336 9,86 330 13,12 326 16,80 323 20,93 320 25,52 319 30,53 329 10,07 325 13,32 322 17,00 320 21,12 318 25,68 317 30,72 45 323 10,26 321 13,49 318 17,22 317 21,32 315 25,92 315 30,92 50 317 10,45 316 13,70 315 17,38 314 21,53 313 26,09 313 31,11 55 60 20º c/vento 312 307 10,62 10,79 312 308 13,88 14,06 311 308 17,61 17,78 311 309 21,73 21,87 311 308 26,26 26,51 311 309 31,31 31,52 656 656 656 656 656 656 Adotada 656 656 656 656 656 656 Altura Poste Poste 10m Poste 11m Poste 12m Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro 1969 2348 1969 2348 1969 2348 1969 2348 1969 2348 1969 2348 1975 2358 1975 2358 1975 2358 1975 2358 1975 2358 1975 2358 1982 2369 1982 2369 1982 2369 1982 2369 1982 2369 1982 2369 TENSÃO DE PROJETO (daN) Formação 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2) Velocidade Máxima do Vento de Projeto 105 km/h. TEMP (ºC) TENSÃO DE MONTAGEM (daN) 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 20º c/vento 50 EDS(%) = 20 T F (m) (daN) 937 0,14 846 0,16 757 0,18 670 0,20 588 0,23 511 0,26 441 0,31 380 0,36 329 0,41 288 0,47 100 EDS(%) = 20 T F (daN) (m) 937 0,14 846 0,16 757 0,18 670 0,20 588 0,23 511 0,26 441 0,31 380 0,36 329 0,41 288 0,47 VÃO (m) 150 200 EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 T F T F (daN) (m) (daN) (m) 873 1,40 843 2,57 813 1,50 798 2,71 757 1,61 757 2,86 706 1,73 719 3,01 661 1,84 685 3,16 620 1,96 654 3,31 583 2,09 626 3,46 551 2,21 600 3,61 522 2,33 577 3,75 496 2,46 555 3,90 250 EDS(%) = 20 T F (daN) (m) 821 4,12 788 4,29 757 4,47 728 4,65 702 4,82 678 4,99 656 5,16 635 5,33 616 5,49 598 5,66 300 EDS(%) = 20 T F (daN) (m) 806 6,05 781 6,24 757 6,44 735 6,63 714 6,82 695 7,01 677 7,20 661 7,37 645 7,55 630 7,73 887 887 1.013 1062 1100 1129 Adotada 937 937 1.013 1062 1100 1129 Altura Poste Poste 10m Poste 11m Poste 12m Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro 2803 3087 2803 3087 3028 3397 3174 3553 3286 3665 3372 3751 2810 3097 2810 3097 3035 3408 3181 3564 3294 3677 3380 3763 2818 3107 2818 3107 3043 3420 3189 3576 3302 3689 3388 3775 TENSÃO DE PROJETO (daN) Formação 3#4/0(2) 3#4/0(2) 3#4/0(2) Velocidade Máxima do Vento de Projeto 105 km/h. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 74 - VÃO (m) TEMP (ºC) 15 TENSÃO DE MONTAGEM (daN) 350 400 450 500 550 600 EDS(%) = 20 T F (daN) (m) 795 8,34 EDS(%) = 20 T F (daN) (m) 787 11,01 EDS(%) = 20 T F (daN) (m) 781 14,04 EDS(%) = 20 T F (daN) (m) 777 17,42 EDS(%) = 20 T F (daN) (m) 774 21,16 EDS(%) = 20 T F (daN) (m) 772 25,24 20 776 8,55 772 11,22 769 14,26 767 17,65 766 21,38 764 25,51 25 30 757 739 8,76 8,97 757 743 11,44 11,66 757 745 14,48 14,71 757 747 17,88 18,12 757 749 21,63 21,86 757 750 25,74 25,99 35 40 723 708 9,17 9,37 730 717 11,87 12,08 734 724 14,94 15,14 738 729 18,34 18,56 741 733 22,10 22,34 743 737 26,23 26,44 45 693 9,57 705 12,29 714 15,35 721 18,77 726 22,56 730 26,70 50 679 9,77 693 12,50 704 15,57 713 18,98 719 22,78 724 26,92 55 60 20º c/vento 666 654 9,96 10,14 682 672 12,70 12,89 695 686 15,77 15,98 705 697 19,20 19,42 712 705 23,00 23,23 718 712 27,14 27,37 1151 1168 1.181 1191 1200 1206 Adotada 1151 1168 1.181 1191 1200 1206 Altura Poste Poste 10m Poste 11m Poste 12m Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro 3438 3816 3488 3867 3526 3905 3556 3935 3583 3962 3601 3979 3445 3828 3505 3879 3534 3917 3564 3947 3590 3974 3608 3991 3453 3840 3504 3891 3542 3929 3572 3959 3599 3986 3617 4004 TENSÃO DE PROJETO (daN) Formação 3#4/0(2) 3#4/0(2) 3#4/0(2) Velocidade Máxima do Vento de Projeto 105 km/h. 50 EDS(%) = 20 T F (daN) (m) 1562 0,14 100 EDS(%) = 20 T F (daN) (m) 1522 0,57 VÃO (m) 150 200 EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 T F T F (daN) (m) (daN) (m) 1472 1,32 1427 2,41 250 EDS(%) = 20 T F (daN) (m) 1391 3,87 300 EDS(%) = 20 T F (daN) (m) 1365 5,67 20 25 30 35 40 45 50 55 60 20º c/vento 1419 1278 1140 1007 881 764 660 571 497 1397 1278 1166 1063 969 885 811 747 691 1372 1278 1192 1114 1043 980 923 872 827 1333 1278 1227 1181 1138 1099 1062 1028 997 1320 1278 1238 1202 1168 1136 1106 1078 1051 1458 1522 1.588 1642 1685 1719 Adotada 1562 1522 1.588 1642 1685 1719 Altura Poste Poste 10m Poste 11m Poste 12m Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro 4656 4940 4538 4866 4733 5102 4893 5272 5021 5400 5122 5500 4665 4952 4546 4878 4742 5115 4902 5286 5030 5413 5131 5514 4675 4964 4556 4891 4752 5128 4912 5299 5040 5427 5141 5528 TEMP (ºC) 15 TENSÃO DE MONTAGEM (daN) 0,15 0,17 0,19 0,21 0,24 0,28 0,33 0,38 0,43 0,62 0,67 0,74 0,81 0,89 0,97 1,06 1,15 1,25 1,41 1,52 1,62 1,74 1,86 1,98 2,10 2,22 2,34 1350 1278 1212 1153 1098 1049 1004 962 925 2,55 2,69 2,84 2,99 3,14 3,28 3,43 3,58 3,72 4,04 4,21 4,38 4,55 4,73 4,89 5,06 5,23 5,39 5,87 6,06 6,26 6,44 6,63 6,82 7,00 7,18 7,37 TENSÃO DE PROJETO (daN) Formação 3#336,4(2) 3#336,4(2) 3#336,4(2) Velocidade Máxima do Vento de Projeto 105 km/h. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 75 - TEMP (ºC) TENSÃO DE MONTAGEM (daN) 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 20º c/vento Adotada 350 EDS(%) = 20 T F (daN) (m) 1347 7,83 1312 8,04 1278 8,25 1246 8,46 1217 8,66 1189 8,87 1163 9,06 1138 9,26 1115 9,45 1092 9,65 400 EDS(%) = 20 T F (daN) (m) 1333 10,33 1305 10,55 1278 10,77 1252 11,00 1228 11,21 1205 11,43 1184 11,63 1163 11,84 1143 12,05 1124 12,25 VÃO (m) 450 500 EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 T F T F (daN) (m) (daN) (m) 1323 13,17 1315 16,36 1300 13,41 1296 16,60 1278 13,64 1278 16,84 1257 13,86 1260 17,08 1237 14,09 1243 17,31 1218 14,31 1227 17,53 1199 14,53 1212 17,75 1182 14,74 1197 17,97 1165 14,96 1182 18,20 1149 15,17 1168 18,42 550 EDS(%) = 20 T F (daN) (m) 1309 19,89 1294 20,12 1278 20,37 1263 20,61 1249 20,84 1235 21,08 1222 21,30 1209 21,53 1196 21,77 1184 21,99 600 EDS(%) = 20 T F (daN) (m) 1305 23,74 1291 24,00 1278 24,24 1265 24,49 1253 24,73 1241 24,96 1229 25,21 1218 25,44 1207 25,67 1196 25,90 1744 1764 1.779 1791 1801 1808 1744 1764 1.779 1791 1801 1808 TENSÃO DE PROJETO (daN) Formação 3#336,4(2) 3#336,4(2) 3#336,4(2) Altura Poste Poste 10m Poste 11m Poste 12m Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro Sem Neutro Com Neutro 5196 5575 5255 5634 5299 5678 5335 5714 5365 5744 5385 5764 5205 5589 5264 5648 5309 5692 5345 5728 5374 5758 5395 5778 5215 5602 5275 5662 5319 5706 5355 5742 5385 5772 5405 5792 Velocidade Máxima do Vento de Projeto 105 km/h. ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 76 - TABELA 22 FLECHAS, TENSÕES E ESFORÇOS EM POSTES (ENERGISA NOVA FRIBURGO E ENERGISA MINAS GERAIS) CABO 4 AWG CAA FLECHA (m) VÃO (m) GRAU 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600 0,07 0,08 0,08 0,09 0,1 0,11 0,13 0,14 0,16 0,19 0,22 0,17 0,18 0,2 0,21 0,23 0,26 0,28 0,32 0,36 0,4 0,45 0,49 0,52 0,56 0,6 0,65 0,71 0,77 0,84 0,92 0,99 1,08 0,99 1,05 1,13 1,2 1,29 1,38 1,47 1,57 1,68 1,79 1,9 1,32 1,4 1,49 1,58 1,68 1,79 1,9 2,02 2,13 2,25 2,38 2,14 2,25 2,38 2,5 2,63 2,77 2,91 3,05 3,19 3,33 3,47 3,18 3,337 3,48 3,64 3,8 3,95 4,11 4,27 4,43 4,58 4,75 3,8 3,96 4,12 4,29 4,46 4,62 4,79 4,96 5,13 5,3 5,46 5,19 5,38 5,56 5,75 5,93 6,12 6,3 6,49 6,67 6,85 7,03 6,82 7,02 7,22 7,42 7,62 7,82 8,02 8,22 8,41 8,6 8,8 7,71 7,92 8,13 8,34 8,55 8,75 8,95 9,16 9,36 9,55 9,75 9,68 9,9 10,12 10,33 10,55 10,77 10,98 11,19 11,4 11,61 11,81 11,86 12,09 12,32 12,54 12,77 12,99 13,21 13,43 13,65 13,86 14,08 13,03 13,27 13,5 13,73 13,96 14,18 14,41 14,63 14,85 15,07 15,28 15,54 15,78 16,02 16,26 16,49 16,72 16,95 17,18 17,41 17,63 17,85 18,27 18,51 18,75 19 19,23 19,47 19,71 19,94 20,17 20,4 20,63 19,71 19,96 20,2 20,44 20,69 20,92 21,16 21,4 21,63 21,86 22,09 22,76 23,01 23,26 23,5 23,75 23,99 24,23 24,47 24,71 24,94 25,18 TRAÇÃO DE MONTAGEM (daN) VÃO (m) GRAU 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600 225 209 193 177 162 146 131 116 102 89 76 223 207 192 176 162 147 133 119 107 95 84 217 203 189 175 162 149 137 126 116 107 99 210 197 185 173 162 151 141 132 124 117 110 207 195 183 172 162 152 143 135 128 121 115 199 189 179 170 162 154 146 139 134 128 123 193 184 176 169 162 155 149 144 139 134 129 190 182 175 168 162 156 150 145 141 136 132 185 179 173 167 162 157 152 148 144 140 137 181 176 171 166 162 158 154 150 147 143 140 179 175 170 166 162 158 154 151 148 144 142 176 173 169 165 162 159 156 153 150 147 145 174 171 168 165 162 159 156 154 151 149 147 173 170 167 165 162 159 157 154 152 150 148 172 169 167 164 162 160 157 155 153 151 149 170 168 166 164 162 160 158 156 154 153 151 170 168 166 164 162 160 158 156 155 154 151 169 167 165 163 162 160 159 157 156 154 153 ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 77 - CABO 2 AWG CAA FLECHA (m) VÃO (m) GRAU 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600 0,07 0,08 0,08 0,09 0,1 0,11 0,13 0,14 0,16 0,19 0,22 0,17 0,18 0,2 0,21 0,23 0,26 0,28 0,32 0,36 0,4 0,45 0,49 0,52 0,56 0,6 0,65 0,71 0,77 0,84 0,92 0,99 1,08 0,99 1,05 1,13 1,2 1,29 1,38 1,47 1,57 1,68 1,79 1,9 1,32 1,4 1,49 1,58 1,68 1,79 1,9 2,02 2,13 2,25 2,38 2,14 2,25 2,38 2,5 2,63 2,77 2,91 3,05 3,19 3,33 3,47 3,18 3,337 3,48 3,64 3,8 3,95 4,11 4,27 4,43 4,58 4,75 3,8 3,96 4,12 4,29 4,46 4,62 4,79 4,96 5,13 5,3 5,46 5,19 5,38 5,56 5,75 5,93 6,12 6,3 6,49 6,67 6,85 7,03 6,82 7,02 7,22 7,42 7,62 7,82 8,02 8,22 8,41 8,6 8,8 7,71 7,92 8,13 8,34 8,55 8,75 8,95 9,16 9,36 9,55 9,75 9,68 9,9 10,12 10,33 10,55 10,77 10,98 11,19 11,4 11,61 11,81 11,86 12,09 12,32 12,54 12,77 12,99 13,21 13,43 13,65 13,86 14,08 13,03 13,27 13,5 13,73 13,96 14,18 14,41 14,63 14,85 15,07 15,28 15,54 15,78 16,02 16,26 16,49 16,72 16,95 17,18 17,41 17,63 17,85 18,27 18,51 18,75 19 19,23 19,47 19,71 19,94 20,17 20,4 20,63 19,71 19,96 20,2 20,44 20,69 20,92 21,16 21,4 21,63 21,86 22,09 22,76 23,01 23,26 23,5 23,75 23,99 24,23 24,47 24,71 24,94 25,18 TRAÇÃO DE MONTAGEM (daN) VÃO (m) GRAU 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600 357 332 307 282 257 233 209 185 163 141 121 355 330 305 281 257 234 212 190 170 151 134 346 323 300 279 257 237 218 201 185 170 157 335 314 294 275 257 241 225 211 198 186 175 329 310 291 274 257 242 228 215 204 192 183 317 301 285 271 257 245 233 223 213 204 195 307 293 280 269 257 247 238 229 220 213 206 302 290 278 267 257 248 239 231 223 217 210 294 284 275 266 257 250 242 235 229 223 217 288 280 272 264 257 251 245 239 233 228 223 285 278 271 264 257 251 246 240 235 230 226 281 274 269 263 257 252 247 243 238 234 230 277 272 267 262 257 253 249 245 241 237 234 276 271 266 262 257 253 249 246 242 238 235 273 269 265 261 257 254 250 247 244 241 238 271 268 264 261 257 254 251 248 246 243 240 270 267 264 261 257 255 252 249 245 244 241 268 266 263 260 257 255 252 250 247 245 243 ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 78 - CABO 1/0 AWG CAA FLECHA (m) VÃO (m) GRAU 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600 0,07 0,08 0,08 0,09 0,1 0,11 0,13 0,14 0,16 0,19 0,22 0,17 0,18 0,2 0,21 0,23 0,26 0,28 0,32 0,36 0,4 0,45 0,49 0,52 0,56 0,6 0,65 0,71 0,77 0,84 0,92 0,99 1,08 0,99 1,05 1,13 1,2 1,29 1,38 1,47 1,57 1,68 1,79 1,9 1,32 1,4 1,49 1,58 1,68 1,79 1,9 2,02 2,13 2,25 2,38 2,14 2,25 2,38 2,5 2,63 2,77 2,91 3,05 3,19 3,33 3,47 3,18 3,337 3,48 3,64 3,8 3,95 4,11 4,27 4,43 4,58 4,75 3,8 3,96 4,12 4,29 4,46 4,62 4,79 4,96 5,13 5,3 5,46 5,19 5,38 5,56 5,75 5,93 6,12 6,3 6,49 6,67 6,85 7,03 6,82 7,02 7,22 7,42 7,62 7,82 8,02 8,22 8,41 8,6 8,8 7,71 7,92 8,13 8,34 8,55 8,75 8,95 9,16 9,36 9,55 9,75 9,68 9,9 10,12 10,33 10,55 10,77 10,98 11,19 11,4 11,61 11,81 11,86 12,09 12,32 12,54 12,77 12,99 13,21 13,43 13,65 13,86 14,08 13,03 13,27 13,5 13,73 13,96 14,18 14,41 14,63 14,85 15,07 15,28 15,54 15,78 16,02 16,26 16,49 16,72 16,95 17,18 17,41 17,63 17,85 18,27 18,51 18,75 19 19,23 19,47 19,71 19,94 20,17 20,4 20,63 19,71 19,96 20,2 20,44 20,69 20,92 21,16 21,4 21,63 21,86 22,09 22,76 23,01 23,26 23,5 23,75 23,99 24,23 24,47 24,71 24,94 25,18 TRAÇÃO DE MONTAGEM (daN) VÃO (m) GRAU 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600 568 528 488 449 409 371 332 295 259 224 193 564 525 486 447 409 372 336 302 270 240 213 550 513 478 443 409 377 347 319 294 270 249 533 500 468 438 409 383 358 335 314 295 278 523 492 463 435 409 385 363 342 323 306 290 505 478 454 431 409 390 371 354 338 324 311 488 466 446 427 409 393 378 364 351 338 327 481 461 443 425 409 395 381 368 356 344 334 468 452 437 423 409 397 385 374 364 355 345 458 445 432 420 409 399 389 380 371 363 355 454 442 430 420 409 400 391 382 374 366 359 446 436 427 418 409 401 393 386 379 372 366 441 432 424 417 409 402 396 389 383 377 371 438 431 423 416 409 403 397 391 385 379 374 434 428 421 415 409 404 398 393 388 383 378 431 425 420 415 409 404 400 395 390 386 382 430 424 419 414 409 405 400 396 392 387 383 427 423 418 414 409 405 401 397 394 390 386 ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 79 - CABO 4/0 AWG CAA FLECHA (m) VÃO (m) GRAU 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600 0,07 0,08 0,08 0,09 0,1 0,11 0,13 0,14 0,16 0,19 0,22 0,17 0,18 0,2 0,21 0,23 0,26 0,28 0,32 0,36 0,4 0,45 0,49 0,52 0,56 0,6 0,65 0,71 0,77 0,84 0,92 0,99 1,08 0,99 1,05 1,13 1,2 1,29 1,38 1,47 1,57 1,68 1,79 1,9 1,32 1,4 1,49 1,58 1,68 1,79 1,9 2,02 2,13 2,25 2,38 2,14 2,25 2,38 2,5 2,63 2,77 2,91 3,05 3,19 3,33 3,47 3,18 3,337 3,48 3,64 3,8 3,95 4,11 4,27 4,43 4,58 4,75 3,8 3,96 4,12 4,29 4,46 4,62 4,79 4,96 5,13 5,3 5,46 5,19 5,38 5,56 5,75 5,93 6,12 6,3 6,49 6,67 6,85 7,03 6,82 7,02 7,22 7,42 7,62 7,82 8,02 8,22 8,41 8,6 8,8 7,71 7,92 8,13 8,34 8,55 8,75 8,95 9,16 9,36 9,55 9,75 9,68 9,9 10,12 10,33 10,55 10,77 10,98 11,19 11,4 11,61 11,81 11,86 12,09 12,32 12,54 12,77 12,99 13,21 13,43 13,65 13,86 14,08 13,03 13,27 13,5 13,73 13,96 14,18 14,41 14,63 14,85 15,07 15,28 15,54 15,78 16,02 16,26 16,49 16,72 16,95 17,18 17,41 17,63 17,85 18,27 18,51 18,75 19 19,23 19,47 19,71 19,94 20,17 20,4 20,63 19,71 19,96 20,2 20,44 20,69 20,92 21,16 21,4 21,63 21,86 22,09 22,76 23,01 23,26 23,5 23,75 23,99 24,23 24,47 24,71 24,94 25,18 TRAÇÃO DE MONTAGEM (daN) VÃO (m) GRAU 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600 1140 1059 979 900 821 743 666 591 519 450 387 1130 1052 974 897 821 747 675 606 541 481 427 1103 1030 958 888 821 757 696 640 588 542 500 1068 1002 938 878 821 767 718 672 630 592 558 1049 987 929 873 821 772 727 686 648 614 582 1012 959 910 864 821 781 744 710 679 650 623 978 935 894 856 821 788 758 729 703 678 656 964 924 887 853 821 791 763 737 713 690 669 938 906 876 847 821 796 773 751 730 711 693 918 891 867 843 821 800 780 762 744 727 711 909 885 863 841 821 802 784 766 750 734 719 895 875 856 838 821 805 789 774 760 746 733 884 867 851 836 821 807 793 780 768 756 745 879 864 849 835 821 808 795 783 772 760 750 871 858 845 833 821 810 799 788 778 768 758 864 853 842 831 821 811 801 792 783 774 765 861 851 841 831 821 812 802 794 785 777 767 857 847 838 829 821 813 805 797 789 782 774 ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 80 - CABO 336,4 MCM CAA FLECHA (m) VÃO (m) GRAU 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600 0,07 0,08 0,08 0,09 0,1 0,11 0,13 0,14 0,16 0,19 0,22 0,17 0,18 0,2 0,21 0,23 0,26 0,28 0,32 0,36 0,4 0,45 0,49 0,52 0,56 0,6 0,65 0,71 0,77 0,84 0,92 0,99 1,08 0,99 1,05 1,13 1,2 1,29 1,38 1,47 1,57 1,68 1,79 1,9 1,32 1,4 1,49 1,58 1,68 1,79 1,9 2,02 2,13 2,25 2,38 2,14 2,25 2,38 2,5 2,63 2,77 2,91 3,05 3,19 3,33 3,47 3,18 3,337 3,48 3,64 3,8 3,95 4,11 4,27 4,43 4,58 4,75 3,8 3,96 4,12 4,29 4,46 4,62 4,79 4,96 5,13 5,3 5,46 5,19 5,38 5,56 5,75 5,93 6,12 6,3 6,49 6,67 6,85 7,03 6,82 7,02 7,22 7,42 7,62 7,82 8,02 8,22 8,41 8,6 8,8 7,71 7,92 8,13 8,34 8,55 8,75 8,95 9,16 9,36 9,55 9,75 9,68 9,9 10,12 10,33 10,55 10,77 10,98 11,19 11,4 11,61 11,81 11,86 12,09 12,32 12,54 12,77 12,99 13,21 13,43 13,65 13,86 14,08 13,03 13,27 13,5 13,73 13,96 14,18 14,41 14,63 14,85 15,07 15,28 15,54 15,78 16,02 16,26 16,49 16,72 16,95 17,18 17,41 17,63 17,85 18,27 18,51 18,75 19 19,23 19,47 19,71 19,94 20,17 20,4 20,63 19,71 19,96 20,2 20,44 20,69 20,92 21,16 21,4 21,63 21,86 22,09 22,76 23,01 23,26 23,5 23,75 23,99 24,23 24,47 24,71 24,94 25,18 TRAÇÃO DE MONTAGEM (daN) VÃO (m) GRAU 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600 1813 1685 1557 1431 1306 1182 1059 940 825 716 616 1798 1673 1549 1426 1306 1188 1074 964 861 766 680 1754 1638 1523 1413 1306 1204 1108 1018 936 862 795 1698 1593 1493 1397 1306 1221 1142 1069 1002 942 887 1668 1570 1477 1389 1306 1228 1157 1091 1031 976 926 1609 1526 1448 1374 1306 1242 1183 1129 1079 1033 991 1556 1487 1422 1362 1306 1253 1205 1160 1118 1079 1043 1533 1470 1411 1357 1306 1258 1214 1173 1134 1098 1065 1492 1441 1393 1348 1306 1266 1229 1194 1161 1131 1102 1460 1418 1378 1341 1306 1273 1241 1211 1183 1157 1132 1446 1408 1372 1338 1306 1275 1246 1219 1193 1168 1144 1424 1392 1362 1333 1306 1280 1255 1231 1209 1187 1166 1405 1379 1354 1329 1306 1283 1262 1241 1222 1203 1184 1398 1374 1350 1327 1306 1285 1265 1246 1227 1209 1192 1385 1364 1344 1325 1306 1288 1270 1253 1237 1221 1206 1375 1357 1339 1322 1306 1290 1275 1260 1245 1231 1218 1370 1353 1337 1321 1306 1291 1277 1262 1249 1236 1223 1362 1348 1333 1319 1306 1293 1280 1267 1255 1243 1232 ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 81 - 20. DESENHOS ______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 - 82 -