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PÚBLICO (DOMINGO, 15)
1. Exames mais duros igual a mais chumbos: a curto prazo, é possível
que sim. O Governo vai fazer exames mais exigentes e diz que isso
não implica mais retenções. Os especialistas ouvidos pelo Público
duvidam. No curto prazo, pelo menos, os chumbos deverão
aumentar. Portugal é o quarto país da OCDE com maior
percentagem de retenções. O MEC defende que, “quanto maior for
a exigência, melhores resultados se obtêm”. A introdução de mais
exames ilustra “uma visão pobre da educação”, afirma
investigador. (…) A OCDE recomendou a eliminação gradual das
retenções. O ministério rejeita: “Não se pode transmitir aos alunos
a ideia de que o esforço não é recompensado”. (…) “A exigência é
uma preocupação com a qualificação real dos alunos” – Nuno Crato,
ministro da Educação e Ciência. (manchete, págs. 14 e 15)
2. Portugal é Lisboa e o resto é paisagem, diz a estatística. Índice de
desenvolvimento regional mostra um país que não corrigiu os seus
desequilíbrios. Reitor da Universidade do Algarve e vice-reitor da
Universidade do Minho olham para o Índice Global de
Desenvolvimento Regional e não gostam do país desequilibrado
que ele mostra. (…) Retratos de um país a várias velocidades. (…)
“Se eu for estrangeiro e quiser abrir uma empresa em Portugal,
para onde sou atraído? Para Lisboa, claro” – José Mendes, vicereitor da Universidade do Minho. (…) “Espanta-me o resultado
obtido pelas regiões de Braga e de Aveiro” – João Guerreiro, reitor
da Universidade do Algarve. (…) Dados de seis anos. Um país um
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Lisboa, 16 de Abril de 2012
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pouco desigual. (…) Com a crise, acredita-se que as disparidades
aumentaram. (1.ª pág. e Local, págs. 34 e 35)
3. Aumento de deputados nos Açores custará mais dois milhões de
euros. Se não for travado o aumento de deputados, decorrente da
actualização dos cadernos eleitorais, a Assembleia Legislativa dos
Açores vai gastar quase mais dois milhões na próxima legislatura.
(pág. 18)
4. Banco Mundial: a eleição é histórica, mas a tradição ainda é o que
era. Instituição deve escolher amanhã o novo presidente. Pela
primeira vez, há dois candidatos e os países emergentes tentaram
unir-se em torno de um só nome. Será suficiente para mudar as
regras do jogo? (…) Meta do Banco Mundial é o combate à pobreza.
(págs. 20 e 21)
5. Cimpor sustenta que a Camargo não emite garantia, nem faz
depósito para pagar a OPA. A administração da cimenteira diz que o
preço oferecido na operação é “baixo”, não reflectindo o valor da
empresa. (…) Para controlar a Cimpor, o grupo brasileiro Camargo
Corrêa propõe um preço de 5,5 euros por acção. (pág. 23)
6. Segurança Social. Ministro nega que esteja em estudo aumento da
idade de reforma para 67 anos. Pedro Mota Soares admite estudos
que podem abrir caminho aos descontos para o sistema público e
para entidades privadas. (pág. 23)
DIÁRIO DE NOTÍCIAS (DOMINGO, 15)
7. Segurança Social. Plano do Governo para reformas obriga a
descontar para privados. Até 2026 haverá mais reformados do que
contribuintes: ministro Mota Soares admite tecto máximo de
pensões e sistema misto público/privado, mas não aumento da
idade da reforma para 67 anos. Desemprego. Quem já recebe
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subsídio mantém direito a reforma antecipada mesmo que a
rescisão tenha sido amigável. (manchete, pág. 31)
8. Consumo. Gás natural vai custar mais 6,8% a 6,9%. Os
consumidores portugueses deverão pagar mais entre 6,8% e 6,9%
pelo gás natural a partir de Julho. Esta é pelo menos a proposta que
deverá ser apresentada, amanhã, pela Entidade Reguladora dos
Serviços Energéticos (ERSE). (pág. 33)
PÚBLICO (SÁBADO, 14)
9. Crise obriga senhorios a baixar preços das rendas. No centro de
Lisboa e do Porto há rendas comerciais que baixaram mais de 30%
por força da crise. (1ª página e págs. 8-9)
10.Troika não foi informada da nova dose de austeridade. Credores
sem informação prévia sobre suspensão das reformas antecipadas.
Manutenção dos cortes dos subsídios de férias e de Natal até 2015
e sua evolução parcial não foram discutidas com a troika. Troika
admite rever metas do défice e dar mais dinheiro e o Governo
também já tem discurso mais cauteloso. Reestruturação da dívida
das famílias – Banco de Portugal prepara medidas para ajudar casos
de sobreendividamento. (1ª página e págs. 16-17)
11.Guiné-Bissau. Um dia depois o golpe de Estado ainda é um mistério
(1ª página e págs. 2-3)
12.Programa de apoio às empresas só deverá arrancar em meados de
Maio. Passos “assumiu” atraso no programa Revitalizar, mas
ontem, no Parlamento, prometeu que o projecto estará em
andamento no final do mês. Porém, falta ainda entrar em vigor dois
diplomas essenciais [novo Código da Insolvência e da Recuperação
de Empresas (CIRE) e revisão do Estatuto do Administrador da
Insolvência] (pág. 4)
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13.Balcões de atendimento deverão substituir alguns tribunais que vão
fechar. Extensões dos tribunais irão receber documentos,
disponibilizar
informações
e
ouvir
testemunhas
por
videoconferência. (pág. 10)
14.Dívidas dos hospitais podem não começar a ser pagas este mês, tal
como foi anunciado. Aumento das dívidas em atraso do sector
público em Janeiro surpreendeu a troika e pode adiar pagamento
aos hospitais. (pág. 13)
15.Camargo Corrêa critica a proposta de Pedro Queiroz Pereira para a
Cimpor. A companhia considera “enganadora” a oferta da Semapa
e diz que pode obrigar a CGD e o BCP a lançarem uma OPA.
(pág. 17)
16.Alqueva tem 96 milhões para investir no regadio. Gestora do Proder
falou em 160 milhões de euro no Parlamento, mas uma parte já
está comprometida nas obras que estão em curso. (pág. 18)
17.Submarinos levam ex-ministro à prisão. Antigo titular da pasta da
Defesa acusado de corrupção no caso da compra de submarinos à
alemã Ferrostaal. (pág. 21)
DIÁRIO DE NOTÍCIAS (SÁBADO, 14)
18.Peritos da ‘troika’ querem taxa única de IVA em Portugal. 2014.
Países europeus, mas em especial Portugal e outros menos
eficientes do ponto de vista fiscal, devem caminhar para a taxa
única de IVA. Fiscalistas apoiam. Debate será lançado em breve. O
ministro das Finanças já o admitiu: é preciso “simplificar” a
estrutura dos impostos. A reforma fiscal, que começará a ser
debatida em 2014, deverá acontecer no IVA, a maior fonte de
receita corrente: dá mais de 14 mil milhões de euros de receita
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anual. O IRS, o segundo maior, também levará um abanão. Estudos
do Fundo Monetário Internacional e da Comissão Europeia, um
deles liderado por Peter Weiss, o chefe adjunto da missão da troika
em Portugal, recomendam: Portugal e outros países esgotaram a
margem dos ganhos de eficiência e devem caminhar para uma taxa
única de IVA, por exemplo. É uma “boa prática” e tem pernas para
andar, dizem fiscalistas. (manchete, suplemento Dinheiro Vivo, pág.
4)
19.Chumbada pela administração. OPA dos brasileiros à Cimpor passou
a ser hostil. O preço e o projecto da Camargo Corrêa para a
cimenteira levantaram dúvidas. Os brasileiros garantem que a
proposta alternativa, de Pedro Queiroz Pereira, é pior.
(págs. 1 e 8, Dinheiro Vivo)
20.“Não foi por acaso que Amorim comprou 25% da Tom Ford”. Miguel
Vieira espera que um dia chegue a sua vez. Até lá, o estilista de São
João da Madeira vai vendendo as suas colecções, 80% fora de
Portugal. (págs. 1, 6 e 7, Dinheiro Vivo).
21.
21.FMI e Bruxelas defendem uma taxa única de IVA. Economistas
do Fundo Monetário Internacional defendem que eficiência é baixa
e que o ideal é fundir as taxas de IVA actuais numa só. Um estudo
liderado por Peter Weiss, o alto quadro da Comissão que reavivou o
debate sobre o fim dos subsídios de natal e de férias, sustenta o
mesmo. É o debate que marcará os anos de 2014 e seguintes, como
já prometeu o ministro das Finanças. Os impostos terão de ser
repensados de fio a pavio. O alvo da reforma fiscal será, claro, o
IVA, a maior fonte de receita corrente: dá mais de 14 mil milhões de
euros de receita anual. O IRS, o segundo maior, também levará um
abanão. Estudos recentes do Fundo Monetário Internacional (FMI)
e da Comissão Europeia (CE) indicam qual será o caminho: Portugal
e outros países bloqueados em termos de ganhos de eficiência
fiscal devem estudar a convergência para uma taxa única de IVA,
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por exemplo. É uma "boa prática" e até tem pernas para andar,
dizem alguns fiscalistas. Segundo apurou o Dinheiro Vivo, o debate
já existe no interior do Governo a nível conceptual, mas não
político. É cedo de mais. Já os parceiros internacionais que integram
a troika - que vai comandar as políticas económicas e financeiras
até meados de 2014 - têm ideias bem claras sobre o assunto. Vejase o caso dos economistas Ruud de Mooij e Michael Keen, do FMI.
Num estudo do mês passado, lembram que “existe margem para
um desenvolvimento mais eficaz do IVA como instrumento para a
consolidação orçamental, sobretudo onde - como em muitos
membros da União Europeia - a taxa normal já está num nível tão
alto
que
aumentos
adicionais
são
problemáticos”.
(págs. 1 e 4, Dinheiro Vivo)
22.Opinião. Ricardo Reis, professor de Economia na Universidade de
Columbia, Nova Iorque. Os subsídios voltam? Porquê?” “Se o
critério para cortar os subsídios foi o défice e a dívida, então as
previsões não são optimistas. Depois de uma semana em que tanto
se discutiu quando é que os subsídios de férias e de Natal voltarão a
ser pagos aos funcionários públicos, ficou escondida a questão
fundamental: porque é que eles devem ser repostos? Um bom
começo para responder a esta pergunta é colocar nova questão:
porque é que se cortaram estes subsídios? Uma primeira
justificação para os cortes é a poupança na despesa pública. Cortar
naquilo que o Estado paga aos seus trabalhadores ajuda
directamente a cobrir algum do fosso que separa os gastos e as
receitas públicas. Claro que a poupança não é tão grande como o
corte dos subsídios porque cai a receita fiscal, quer directamente no
IRS sobre os subsídios quer indirectamente por causa da quebra no
PIB que o corte provocou. Se foi este o critério para cortar os
subsídios, então o défice e a dívida pública deverão determinar
quando eles voltam. Mesmo nas previsões mais optimistas, não
voltaremos ao rácio da dívida pública com o PIB de 2007, nos
próximos cinco anos. Uma segunda razão para cortar nos subsídios
dos trabalhadores públicos seria aumentar a competitividade da
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nossa economia, tornando os nossos produtos mais baratos. Custos
mais baixos na função pública não ajudam directamente a nossa
competitividade pela singela razão de que quase tudo o que a
função pública produz não é para exportar. A esperança seria antes
que, com o corte no que separa os trabalhadores do Estado,
baixassem os custos de produção no sector exportador privado.
Porque estes trabalhadores continuam a receber 14 meses de
salário, isto teria de ocorrer via salários mensais mais baixos no
sector privado. Neste caso, os subsídios regressariam quando os
salários privados em relação à produtividade baixassem os cerca de
20% que cresceram na última década em relação à média da zona
euro. Por enquanto, ainda não caíram nada. Uma terceira razão
para cortar os subsídios seria punir os trabalhadores públicos que,
de acordo com alguns estudos, ganham mais em média do que
trabalhadores com semelhantes qualificações e tarefas no sector
privado. Esta é a mais fraca das três razões. Os tais estudos
mostram também que, por trás desta média, esconde-se o salário
muito alto ganho pelos quadros menos qualificados do Estado
(jardineiros, motoristas, auxiliares...) misturado com o salário
relativamente baixo ganho pelos seu quadros superiores
(directores, técnicos, professores...). Logo, o corte perpetuou o que
tem sido o maior vício da função pública: não se promove o mérito
ou as competências, mas tira-se os subsídios a todos por igual. Se
foi esta a razão, o melhor seria repor os subsídios de imediato.
Despedir os funcionários públicos a mais ou cortar-lhes as regalias e
salário será mais eficaz e mais barato. Talvez a verdadeira razão
para o corte dos subsídios não tenha sido económica, mas se deva
antes a objectivos políticos ou princípios morais. De qualquer
forma, perceber o que explica um fenómeno é a melhor forma de
prever quando é que ele vai desaparecer.” (pág. 2, Dinheiro Vivo)
23.As oficinas da TAP: o último desafio de Fernando Pinto. A unidade
de manutenção de aviões no Brasil não sai do vermelho. Mas o CEO
da companhia insiste: foi e é um bom negócio. As oficinas de aviões
têm tudo o que as outras, as dos carros, têm: mecânicos,
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ferramentas, tintas, parafusos e peças de vários tipos, lubrificantes,
chapas, rodas, avarias para arranjar, revisões para fazer. Claro, o
tamanho é outro - o hangar principal das oficinas da TAP no Rio de
Janeiro tem 15 mil metros quadrados, um teto a 29 metros de
altura, cabem lá dois Airbus 380, os maiores aviões do mundo. Visto
do ar, o hangar parece um armazém que sofre de gigantismo ou faz
parte do cenário de Alice no País das Maravilhas. Visto de perto, a
arrumação e a limpeza também não fazem parte do filme das
oficinas normais. Nem sequer há o habitual calendário motivacional
da Pirelli, nem o rádio a soltar música sertaneja. Não podemos
esquecer que estamos no Brasil, mas também neste detalhe esta
oficina é diferente. O negócio que Fernando Pinto comprou à Varig
em 2006 é mais do que uma oficina onde se arranjam alguns aviões.
A TAP Engenharia & Manutenção tinha 27 bases distribuídas pelo
Brasil inteiro quando mudou de mãos. Estava sobredimensionada
para a nova realidade: onde a Varig aterrava, havia quase sempre
um hangar com oficina, mecânicos, engenheiros, armazéns. Ou seja,
custos, despesas e, claro, muitos prejuízos. (pág. 12, Dinheiro Vivo)
24.Exportações. Portugal duplicou as exportações de café. As
empresas nacionais estão a apostar em mercados pouco
tradicionais, como por exemplo a China. Portugal já exporta mais
café torrado do que aquele que importa. De 2005 a 2011, as
exportações nacionais mais do que duplicaram. No ano passado,
vendemos café ao estrangeiro no valor de 50 milhões de euros, um
crescimento de 8%. A exportação é uma aposta crescente das
empresas de torrefacção e que vai para lá dos chamados destinados
da “saudade”. É o caso da China, onde uma empresa portuguesa
instalou uma unidade transformadora, "mas cujos resultados são
ainda muito modestos", afirmou ao Dinheiro Vivo a presidente da
Associação Industrial e Comercial do Café (AICC). “É naturalmente
um mercado muito atractivo, mas para já apenas os turistas e a
classe alta chinesa bebem café. São hábitos”, explica Maria José
Barbosa. O nosso café torrado vai essencialmente para Espanha,
onde, por exemplo, a Torrié tem uma empresa de torrefacção. “Era
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impossível entrar no mercado com uma marca nossa, compramos
uma marca espanhola”, afirmou Pedro Guerreiro, director de
marketing do grupo. Exporta também para outros países da Europa,
para o Canadá e EUA. No ano passado, conseguimos até vender
dois quilos de café para a Coreia do Sul. Os mercados externos são
também a aposta da Delta, que encara 2012 como "o ano de
consolidação da internacionalização da marca Delta Q, que já está
presente no Brasil, França e Angola e que, brevemente, irá reforçar
a sua dimensão externa com a aposta num país com muitas
semelhanças culturais com Portugal", adiantou o administrador, Rui
Miguel Nabeiro. (pág. 13, Dinheiro Vivo)
i (SÁBADO, 14)
25.Troika aconselha governo a envergonhar empresas das PPP. O
Estado não deve rasgar os contratos ruinosos das PPP e da energia
para não assustar o investimento estrangeiro, diz a troika. Mas há
estratégias alternativas: pressionar publicamente os gestores como
beneficiários de lucros excessivos. (manchete e pág. 22)
26.IVA. Finanças devolveram mais 8,3% que em 2011. Seguro acusou o
governo de estar a atrasar o reembolso. (pág. 4)
27.Troika põe nas mãos do governo a solução para repor 13º e 14º
mês. Primeiro-ministro avisa que “não vale a pena conjecturar
sobre o ritmo ou forma” da reposição. (pág. 5)
28.BdP. Governador admite “fortes restrições de financiamento”.
Carlos Costa foi ouvido no parlamento, onde defendeu que a
“flexibilidade tácita” está a reforçar competitividade externa.
(págs. 8-9)
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29.CGD liquida instituição de crédito a obras públicas. Actual
presidente do Banif e ex-administrador da Caixa, Jorge Tomé, era o
presidente da Credip. (pág. 9)
30.Risco de incumprimento espanhol em máximos. Governo de Rajoy
ameaça Argentina a propósito da eventual nacionalização da
Repsol. (pág. 9)
31.América Latina. Retrato de uma região que já se habituou a crescer.
A VI Cimeira das Américas abre hoje na Colômbia sob fortes
medidas de segurança. Obama vai encontrar-se com uma zona em
franco crescimento. A Colômbia quer ser a terceira maior economia
da América latina em 2011 e tornar-se membro da OCDE.
(págs. 24-25)
32.Colômbia e Peru despertam o interesse das empresas lusas. Ambos
mercados oferecem estabilidade política, crescimento económico e
dispõem de financiamento. (pág. 25)
EXPRESSO (SÁBADO, 14)
33.Idade da reforma sobe para os 67 anos. Segurança Social. Privados
vão ter de trabalhar até aos 67 anos para terem a pensão. Há mais
medidas duras à vista. No privado aumentam as idades mínimas e
máximas de reforma – para os 57 e os 67 anos. Polémica. A
suspensão das reformas antecipadas gerou forte polémica. A
medida serve para evitar a derrapagem das contas públicas. Mas o
problema é mais fundo. Mota Soares promete mudanças ainda este
ano. As piores contas desde 1994. É preciso recuar quase duas
décadas, até um ano com saldo negativo, para encontrar a uma
situação pior na Segurança Social. Mas ainda está em estudo o
plafonamento do valor das pensões. O ministro já disse ao Expresso
que “é preciso libertar o Estado de pagar, no futuro, pensões
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extraordinariamente elevadas”. Só não se revela em quanto será
fixado o tecto, nem quando entrará em vigor. (págs. 1, 4 e 5)
34.Seguro: “Isto é o fim do consenso europeu”. O líder do PS é
taxativo: “PSD e CDS escolheram um caminho. Vão fazê-lo
sozinhos”. (págs. 12)
35.“Brand Image”. Depois de comparar Portugal com oito “países
como nós” olhamos para a nossa imagem. A posição geoestratégica
que nos faz funcionar como plataforma giratória entre Europa,
África e América Latina é um activo único; Pedro Reis, presidente da
AICEP. Testemunhos. “Na Irlanda, são os funcionários públicos que
se deslocam às empresas para apresentar as respostas às questões
dos empresários!”; Peter Villax, vice-presidente Hovione. (págs. 20
e 21)
36.Rajoy não acalma os mercados. Cresce o desencanto dos cidadãos
espanhóis em relação ao Governo, face à situação económica e às
contradições entre os próprios ministros das Finanças e da
Economia. (pág. 28)
37.Guiné- Bissau. Tropa antecipa-se às presidenciais. O provável futuro
Presidente foi detido por militares, num golpe de Estado. Encontrase em parte incerta. (pág. 30)
38.Cristas aluga terras da reforma agrária. Terrenos nacionalizados
após a revolução vão ser arrendados a jovens agricultores. “É a
reforma da reforma agrária”, diz a ministra da Agricultura.
(última pág.)
39.Cimpor quer que Camargo suba preço. Administração da cimenteira
considera que os €5,5 por acção não reflectem o valor da empresa
nem o prémio de controlo. Queiroz Pereira sem hipótese na Cimpor
se não subir parada. Accionistas querem mais dinheiro e estão
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pouco disponíveis para uma proposta que só envolva acções.
(suplemento Economia, págs. 1 e 10)
40.Governo pretende vender TAP e ANA ao mesmo país. Países de
onde surgem interesses na gestora aeroportuária também poderão
ficar coma companhia aérea. Há 10 interessado na TAP. As
avaliações da TAP (Citigroup e Caixa) têm valores muito diferentes.
Uma é três vezes maior do que a outra. Lisboa pode perder 30% dos
passageiros se TAP ficar sem hub. (suplemento Economia, págs. 1 e
11)
41.Quem ri por último… A austeridade é quase uma fábula. Há
formigas a apertar o cinto e cigarras a assobiar. Mas os papéis
podem inverter-se no futuro. É retirado do “Fiscal Consolidation:
How much, how fast and by what means?” e representa o esforço
orçamental que cada país da organização tem de fazer para
conseguir chegar a 2050 com um rácio de dívida bruta em
percentagem do PIB de 50%. Portugal é o quarto país com menos
esforço necessário – depois de Suécia. Dinamarca e República Checa
e Itália – e tem bastante próximos de si Espanha e Grécia, todos
com valores na casa dos 3% ou 4%. Como é que isto se explica? A
razão é simples e é referida no estudo. Países como Portugal,
Grécia, Itália ou Espanha estão em dificuldades, mas já começaram
a austeridade. Como já meteram mãos à obra, já fizeram parte do
trabalho. (suplemento Economia, pág. 3)
42.Bolsa negoceia 1/5 de 2007. Euronext Lisboa transaccionou €86
milhões por dia. Há cinco anos eram €388 milhões. (suplemento
Economia, pág. 6)
43.Troika. Portugal ficou entre parêntesis desde que há um ano a
troika do FMI/BCE/CE iniciou o plano de resgate financeiro, com os
níveis de vida a recuarem décadas. O ano de todas as angústias.
País enfrenta turbilhão social e económico. Resgate. “A
comunicação foi agressiva e a ideia de empobrecimento foi má”,
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Bagão Félix, Conselheiro de Estado. “Palpites nada resolvem, é
preciso é encontrar soluções”, Belmiro de Azevedo, presidente da
Soane. China, Brasil e Angola andam às compras. Com portugueses
descapitalizados, ‘jóias’ são vendidas a estrangeiros. (suplemento
Economia, págs. 8 e 9)
44.Galp. Eni está de saída mas indicou nove administradores. Os
italianos da Eni vão vender os seus 33,34% na Galp, mas indicam
43% dos 21 novos administradores. (suplemento Economia, pág. 12)
45.Saúde exportou €900 milhões em 2011. Health Cluster já
ultrapassou o volume das exportações do vinho e da cortiça e tem
potencial para continuar a crescer e ser um dos sectores mais
dinâmicos da economia portuguesa nos próximos anos.
(suplemento Economia, pág. 14)
46.Portal de viagens para PME nasce em Portugal. Com sede operativa
em Lisboa. O Mobee Trip quer conquistar o mercado global de
viagens na Net. (suplemento Economia, pág. 15)
47.Heritage investe em vinhos Premium. Garrafas a €2500 tiveram
sucesso cá e lá fora. Uma das apostas da empresa para 2012 é o
programa Heritage Advantage, com um serviço personalizado à
restauração, desde o aconselhamento e apoio nas cartas de vinho, à
formação dos empregados para saberem falar dos vinhos, ou até
recomendarem a melhor escolha para acompanhar um prato.
(suplemento Economia, pág. 19)
48.Portugueses dizem que são bons a trabalhar. Apenas 2,2% dos
activos manifesta uma fraca capacidade. A grande maioria é boa ou
excelente [Estudo Universidade de Aveiro]. (suplemento Economia,
pág. 23)
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Resumo de imprensa dos dias 14 e 15 de Abril