IX SINU – Conselho Europeu 1 IX SINU – Conselho Europeu 2 1. CARTA DE APRESENTAÇÃO Senhores Delegados, Sejam bem-vindos ao comitê do Conselho Europeu da IX Simulação Interna das Nações Unidas. Nós, diretoras do comitê, esperamos ansiosamente pelos três dias de simulação e desejamos aos senhores uma experiência enriquecedora e agradável. Cursamos o terceiro ano do ensino médio e, devido à nossa participação em outras edições da SINU e no XI Fórum FAAP de Discussão Estudantil, temos o privilégio de sermos as diretoras deste comitê. Será com grande satisfação que estaremos, juntos, discutindo um tema muito interessante e de extrema relevância para a comunidade internacional nos dias de hoje: a recuperação econômica europeia após a crise de 2010. Para estabelecermos uma discussão fluida, é essencial que todos estejam familiarizados com o tema. Para ajudá-los, buscamos reunir, neste guia, as informações mais relevantes sobre o tema e fornecer um material completo que sirva de referência e base de estudo para os senhores e senhoras, embora informações específicas sobre cada país ainda exijam uma pesquisa adicional. O Conselho Europeu toma a maior parte das suas decisões por consenso. Contudo, em determinados casos específicos previstos nos tratados da UE, decide por unanimidade ou por maioria qualificada. O Presidente do Conselho Europeu e o Presidente da Comissão não participam nas votações realizadas. As diretoras também se encontram à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas, e contamos com cada um de vocês para que, juntos, possamos transformar a IX SINU numa experiência única e inesquecível para todos nós! Cordialmente, Diretoras do Conselho Europeu Julia Saleh Mariana Pereira Stéphanie Akli IX SINU – Conselho Europeu 3 2. HISTÓRICO DO COMITÊ 2.1. União Europeia O processo de formação da União Europeia como conhecemos atualmente iniciou-se a partir de 1951, no contexto do pós-Segunda Guerra Mundial e início da Guerra Fria, inicialmente intitulada de Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) e composta apenas por Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos. Porém, antes de sua criação, já existia uma organização chamada Benelux (formada por Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo), fundada em 1943 e sendo inicialmente uma área de livre comércio, que, mais tarde, com a adição da Alemanha, França e Itália, tornou-se a CECA. A criação dessa instituição foi o primeiro passo para a integração econômica que mais tarde evoluiria e que, também, pela primeira vez, se aproximou da ideia de supranacionalidade, em que os países transferem parte de seu poder de decisão e de sua soberania a uma instituição. Em 1957, os então seis países-membros assinaram o Tratado de Roma, dando origem à Comunidade Econômica Europeia (CEE), uma união aduaneira, e à Comunidade Europeia de Energia Atômica (Euratom). Em 1986, o Ato Único Europeu foi assinado, dando início ao processo de formação do mercado único europeu que, mais tarde, depois de concluído, permitiria a livre circulação de mercadorias, pessoas, capitais e serviços. Finalmente, a União Europeia é criada, em 1992, a partir do Tratado de Maastricht, sendo concebida como um mercado comum. O euro é implantado em 1999, elevando a União Europeia ao patamar de união monetária. Atualmente, a organização possui 28 membros, sendo a Croácia o último país a entrar como membro pleno em 2013. 2.2. Conselho Europeu O Conselho Europeu teve início em 1974, de modo informal, como espaço para debate entre os Estados. Somente em 1992 adquiriu um estatuto formal e, em 2009, tornou-se uma das sete instituições oficiais da União Europeia. Atualmente, é órgão que define as prioridades políticas gerais e exerce o papel de resolver questões que impactam na política dos membros da UE. Apesar de definir a agenda política, o Conselho Europeu não tem qualquer poder legislativo. Tendo sua sede em Bruxelas, na Bélgica, o Conselho Europeu é composto por chefes IX SINU – Conselho Europeu 4 de Estado ou de governo de cada país da UE, o presidente da Comissão Europeia e o presidente do Conselho Europeu, que dirige as reuniões. A Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança também participa do Conselho, que se reúne duas vezes por semestre e, se necessário, pode convocar um conselho extraordinário. As decisões do Conselho Europeu são tomadas por consenso, salvo para questões específicas estipuladas pelos tratados, em que as decisões podem ser tomadas por unanimidade ou por maioria qualificada. “O consenso não é uma regra de votação e não tem definição jurídica. Trata-se do modo pelo qual, atualmente, o Conselho Europeu aprova conclusões ou outros textos de natureza política que não assumem a forma de ato com efeitos jurídicos obrigatórios em relação a terceiros.” É preciso lembrar que o Conselho Europeu tem caráter sugestivo e não mandatório. 3. HISTÓRICO DO PROBLEMA 3.1. Os primeiros indícios da crise que assola a Europa surgiram antes da recessão de 2008. Desde 2002, o fácil acesso ao crédito e a estabilidade do mercado facilitaram transações arriscadas, e o forte déficit sob o qual as potências europeias operavam colocava todo o sistema em risco. No final de 2008, a crise financeira começou a atingir a economia real. Em 2009, o PIB mundial baixou 0,6%; tratou-se da primeira recessão a nível mundial desde a Segunda Grande Guerra. No entanto, a crise não afetou todos os países da mesma forma: enquanto os países desenvolvidos sofreram uma marcante contração das suas economias, os países emergentes resistiram relativamente bem. O PIB da UE diminuiu 4,1%, sendo a Polônia o único Estado Membro a registrar um crescimento positivo. A taxa de desemprego média na UE passou de 6,1%, em 2008, para 10% em 2010 (nos EUA, de 5,8% para 9,7%). 3.2. Interligados pelo sistema bancário, as economias caíram uma após uma. Um dos exemplos de contágio está na forte ligação das economias francesa e italiana. A Itália realizou empréstimos dos bancos da França de cerca de U$ 360 bilhões, por exemplo. Nesse cenário, um possível calote italiano derrubaria diretamente a economia francesa. IX SINU – Conselho Europeu 5 3.2.1. O foco principal da preocupação é o grupo de países batizado de PIIGS (sigla em inglês para Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha), que enfrentam grandes déficits em seus orçamentos. De acordo com o Ministro de Finanças do G7 (grupo que reúne as sete economias mais industrializadas do planeta), o temor dos investidores é a respeito do que aconteceria caso esses países não viessem a pagar as suas dívidas e os possíveis impactos disso sobre a Zona do Euro e a economia global, cuja recuperação ainda avança em ritmo lento e vacilante. Analistas acreditam que algum dos países ricos da Zona do Euro vai acabar socorrendo os vizinhos mais pobres. Mas os possíveis efeitos de uma ação desse tipo sobre o euro também provocam dúvidas. “Eu entendo a preocupação com a Grécia e com outros países, como Espanha e Portugal”, afirmou o economista-chefe da IHS. “Mas acredito que as grandes economias da Zona do Euro, como a Alemanha, vão agir para salvar esses países”. Apesar dos motivos para preocupação, o analista disse que a reação vista nos mercados pode ser um pouco desmedida: “Acho que o pânico é um pouco exagerado. Talvez os mercados estivessem muito exuberantes no fim do ano passado e no início deste ano. O que está ocorrendo pode ser uma pequena correção, um choque de realidade. Cedo ou tarde, os mercados deverão voltar a si”. 3.3. IX SINU – Conselho Europeu 6 No gráfico acima, cada linha representa o quanto cada país tem de remunerar o emprestador caso queira que ele empreste dinheiro. Observe a linha que representa a Grécia: perceba que ela subiu de forma estratosférica. Quem está disposto a emprestar para o povo grego, quer um rendimento cada vez mais alto. Por quê? Pois o governo grego tem uma dívida enorme, e a diferença entre o que arrecada em impostos e o que gasta cresceu significativamente nos últimos anos. O déficit cresceu e, assim, a disponibilidade de capital para sanar todas as dívidas é reduzida, e a quantidade de contas cresce ano a ano. Neste segundo gráfico, abaixo, é possível perceber o motivo de haver uma pressão enorme sobre a Alemanha e a França para que ajudem a encontrar uma solução à dívida assombrosa do governo grego, que começa a ser vista pelo resto do mundo como impagável. As economias alemã e francesa são duas das maiores economias da Europa, cujos bancos comerciais emprestaram grandes quantias para o governo grego e começam a ficar com receio de não recebê-las de volta. O governo grego deve quase 35 bilhões de euros para bancos franceses e 20 bilhões para bancos alemães. O medo de não receber faz com que cresça o risco, o que cria uma espiral de mais juros, mais dívida, mais juros, mais dívida… Na realidade, os governos devem buscar reduzir os gastos para poder pagar a dívida crescente. Para isso, procuram cortar salários, empregos nos departamentos públicos, verbas para escolas e postos de saúde. Mais juros e mais dívidas resultam, invariavelmente, em cortes nos gastos sociais e redução da qualidade de vida. IX SINU – Conselho Europeu 7 O valor do PIB dos países europeus caiu consideravelmente: 5,3% na Grécia; 3,9% em Portugal; 4,1% no Chipre; 2,3% na Itália e 2% na Espanha, sem mencionar a recessão em que a França está a entrar. A economia da União Europeia contraiu-se em 0,7%; 1% se considerarmos somente a Zona do Euro. 3.4. Consequências da Crise Europeia: • Fuga dos investidores; • Redução dos créditos; • Queda de ofertas de emprego; • Redução de gastos visando a reduzir a crise; • Desaceleração do crescimento do PIB. Para enfrentar a crise, foi implementado um plano econômico em 2011. Além disso, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu adotaram medidas para enfrentar a crise. O auxílio foi oferecido em forma de ajuda financeira aos países com maiores dificuldades, e foi implementado um pacto fiscal, o qual não foi aceito pelo Reino Unido. Os países que estão ajudando a organizar a força tarefa para reduzir os problemas financeiros da Europa são Alemanha e França. Porém, essas medidas são de médio ou longo prazo, e milhares de europeus já sofrem com a escassez de empregos e com o corte dos programas sociais. A crise atingiu todos os países da Zona do Euro, que viu sua moeda comum sofrer fortes quedas. Espalhou-se o receio de a crise chegar com a mesma força nos outros países. Em 2010 e 2011, vários países foram palcos de intensos protestos e manifestações populares contra as chamadas medidas de austeridade, isto é, cortes em benefícios, redução de ofertas de emprego e aumento dos impostos. IX SINU – Conselho Europeu 3.5. Seguem alguns gráficos e charges que podem facilitar o entendimento: 8 IX SINU – Conselho Europeu 9 IX SINU – Conselho Europeu 10 4. PANORAMAS 4.1. Áustria Adesão à UE: 1º de janeiro de 1995. De acordo com dados divulgados pela ONU, com média de 0,851 ponto, possui elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e seria, atualmente, uma das maiores economias mundiais. No entanto, por conta da crise, a Áustria já está sendo chamada, por políticos e economistas europeus, de “a nova Grécia” ou “a Argentina da Europa”. Tudo por conta de prestação de socorro a um banco estatizado. Até agora considerada quase tão exemplar quanto a Alemanha no pagamento de seus endividamentos, a Áustria, arrastada para o déficit por um banco em falência, ilustra a IX SINU – Conselho Europeu 11 vulnerabilidade de todos os países do bloco. 4.2. Alemanha Adesão à UE: 1º de janeiro de 1958. Segundo dados da ONU, possui um IDH de 0.905 ponto. O país foi um dos que melhor se recuperaram da crise, e sua economia forte ajudou a impulsionar a do bloco. A recuperação se deu através de um pacote de estimulo econômico, que evitou um aumento drástico nas taxas de desemprego e estimulou o consumo. Entretanto, a disparidade entre o crescimento alemão e a recessão, em alguns países da Zona do Euro, é preocupante, pois deixa a moeda desestabilizada. O crescimento do país, maior economia da Europa, desacelerou no ultimo trimestre. 4.3. Bulgária Adesão à UE: 1º de janeiro de 2007. De acordo com dados divulgados pela ONU, com média de 0,743 ponto, possui elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Apesar de a Bulgária sofrer fortes golpes com a atual crise financeira, ela manteve seu sistema de comitês monetários e suas autoridades fiscais em ordem. Consequentemente, não desmoronou e está em reparação. No país, a crise só não se agravou mais por conta de feiras produzidas pelas indústrias. 4.4. Bélgica Adesão à UE: 1º de janeiro de 1958. De acordo com dados divulgados pela ONU, com média de 0,867 ponto, possui elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Especulase, nos mercados financeiros, que a Bélgica será o próximo cerne da crise na Europa. No entanto, quando se observa mais detidamente os “fundamentos” da economia belga, constatase que, muito provavelmente, os mercados financeiros estão superestimando as dificuldades do país. Com efeito, o déficit público vem sendo reduzido nos últimos anos, após ter alcançado um pico de 6% do PIB em 2009, em função dos efeitos da crise financeira mundial sobre a economia belga. 4.5. Chipre Adesão à UE: 1º de maio de 2004. De acordo com dados divulgados pela ONU, com média de 0,810 ponto, possui elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A crise do Chipre expôs, mais uma vez, a incapacidade da Troika (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) em administrar o turbilhão da Zona do Euro e IX SINU – Conselho Europeu 12 abriu espaço a uma saída mais progressista para a derrocada bancária. Enquanto o Ministro de Finanças cipriota, Michal Sarris, busca, em Moscou, ajuda da Rússia, fica claro que o plano desenhado pela Troika colocou em questão a segurança jurídica, princípio que os países desenvolvidos costumam utilizar para questionar outras nações. 4.6. Croácia Adesão à UE: 1º de julho de 2013. De acordo com dados divulgados pela ONU, com média de 0,805 ponto, possui elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A Croácia, país de 4,2 milhões de habitantes, está em recessão desde 2008 e seu Produto Interno Bruto (PIB) deve recuar, novamente, 0,5% em 2014. A taxa de desemprego ronda os 20% e, entre os jovens, é de cerca de 50%. A dívida pública representa quase 80% do PIB. A adesão à União Europeia, em julho de 2013, não ajudou o país a sair desse marasmo: as perspectivas para 2015 são de crescimento zero. 4.7. Dinamarca Adesão à UE: 1º de janeiro de 1973. De acordo com dados divulgados pela ONU, com média de 0,900 ponto, possui elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A Comissão Europeia afirmou ao governo da Dinamarca que seus déficits orçamentários estavam muito elevados e colocou o país sob pressão, em um procedimento especial para garantir que ele reduzisse seus gastos rapidamente. A União Europeia estabelece o limite para excesso de gastos orçamentários em 3% do Produto Interno Bruto (PIB); a Dinamarca projeta déficit de 5,4%. 4.8. Eslováquia Adesão à UE: 1º de maio de 2004. A República Eslovaca é uma república parlamentarista e possui Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) igual a 0,830 ponto – relativamente alto – e um Produto Interno Bruto (PIB) de 133,4 bilhões de dólares. Em 2011, a Eslováquia votou contra a ampliação do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, que era visto pela União Europeia, na época, como uma solução para a crise econômica. No entanto, após ser pressionado pela comunidade europeia, o país alterou seu voto, e a medida foi aprovada. O fracasso da primeira votação resultou na queda do governo de coalizão da primeira-ministra Iveta Radicova. Assim, o Estado eslovaco foi extremamente afetado pela crise econômica de 2010, tanto econômica quanto politicamente. IX SINU – Conselho Europeu 13 4.9. Eslovênia Adesão à UE: 1º de maio de 2004. De acordo com dados divulgados pela ONU, com média de 0,874 ponto, possui elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O enorme influxo de crédito para a Eslovênia, entre 2004 e 2008, acelerou definitivamente devido à entrada do país no ERM II e, mais tarde, na Zona Euro, visto que os processos de adesão contribuíram para a conversão das taxas de juros às taxas prevalentes na Zona do Euro. Isto possibilitou aos bancos eslovenos o acesso a crédito mais barato nos mercados externos e causou alterações no financiamento dos bancos, que passaram a realizá-lo da poupança para os mercados de capitais externos. Em 2005, o nível de empréstimos, frente aos depósitos, era cerca de 1, mas aumentou para 1,6 em 2008. Esta mudança fez com que a economia da Eslovênia se tornasse muito mais dependente do capital externo. Porém, a dívida da crise eslovena agravou-se após a turbulência na Zona Euro na segunda metade de 2011, quando os juros da dívida pública subiram acima dos 7%, procedendo da mesma forma em 2012. Por agora, o período mais crítico já passou, dado que os juros caíram abaixo dos 4% no mercado secundário. Contudo, visto que não há perspectiva de crescimento num futuro próximo e dado que as questões nos setores empresarial e bancário estão longe da resolução, não existem indicadores que sugiram que a enorme dívida possa desaparecer em breve. 4.10. Espanha Adesão à UE: 1º de maio de 2004. De acordo com dados divulgados pela ONU, com média de 0,846 ponto, possui elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Hoje, faz parte dos PIIGS e, até poucos anos atrás, era considerada um país exemplar na Europa. Com sua economia dinâmica, seus projetos arquitetônicos notáveis e seus criativos circuitos de arte e cinema, a nação sempre foi bem vista pelo exterior. No entanto, em 2007, o sonho acabou. Em meio à crise financeira internacional, a bolha imobiliária estourou, e a Espanha foi arrastada para uma crise econômica. Junto à Grécia, o Reino da Espanha se tornou problemático dentro da União Europeia. O desemprego, em fins de 2012, chegou a 26%. Seis milhões de espanhóis, que representam um quarto da população economicamente ativa (PEA), estavam sem trabalho. Entre os jovens abaixo de 25 anos, esse índice atingiu 52%. Na virada do ano, a dívida pública somava, segundo o Banco Central espanhol, 884 bilhões de euros, o que corresponde a, aproximadamente, 84% do PIB espanhol. Na União Europeia, o limite para a dívida pública é de 60% do PIB. IX SINU – Conselho Europeu 14 4.11. Estônia Adesão à UE: 1º de maio de 2004. De acordo com dados divulgados pela ONU, com média de 0,812 ponto, possui elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A Estônia, chamada de "tigre do Báltico" – pela rápida passagem de uma economia centralizada a uma de mercado e por seu impressionante crescimento – já havia tentado integrar-se à Zona do Euro em 2007, mas foi impedida pela inflação elevada; em 2010, porém, tornou-se integrante. A economia do país registrou, em 2009, uma recessão de 14,1% – uma das maiores do mundo – em consequência da crise global. No entanto, a estimativa de crescimento do PIB, em 2010, foi de 2,5% e, em 2011, de 3,9% . 4.12. Finlândia Adesão à UE: 1º de janeiro de 1995. De acordo com dados divulgados pela ONU, com média de 0,871 ponto, possui elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A economia finlandesa, dependente, em larga parte, das exportações, foi fortemente afetada pela crise mundial, uma vez que a demanda diminuiu em seus principais setores: papel, madeira, e equipamentos industriais; todos estão em queda, fazendo aumentar a taxa de desemprego. É assaz irônico que a Finlândia, sempre defensora das medidas de austeridade nos países com dificuldades econômicas, encontre-se, agora, numa posição em que há consenso sobre a necessidade de reformas. 4.13. França Adesão à UE: 1º de janeiro de 1958. De acordo com dados divulgados pela ONU, com média de 0,872 ponto, possui elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O endividamento adicional da França, neste ano, deve perfazer cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB); a dívida pública, por sua vez, corresponde a 96% do PIB. A taxa de desemprego gira em torno de 10,3%. Em contrapartida, socialistas apoiadores de Hollande – atual presidente francês – exigem, há muito, um reposicionamento frente ao processo de superação da crise do euro e de reconstrução da economia grega. No comunicado final de seu congresso partidário, em junho deste ano, os deputados do Partido Socialista de Hollande declararam que a política de austeridade econômica dos últimos anos tem "grande responsabilidade" sobre a má situação da Europa, particularmente, da Grécia. 4.14. Grécia Adesão à UE: 1º de janeiro de 1981. Segundo dados da ONU, possui um IDH de 0,861 IX SINU – Conselho Europeu 15 ponto. A Grécia é um dos PIIGS que mais tem se destacado negativamente. O país deixou de pagar ao FMI a parcela de sua dívida que venceu no fim de junho, quando também venceu o pacote europeu de ajuda. Em uma reunião recente entre os membros da Zona do Euro, ficou acordado que o país receberia um terceiro pacote de resgate e, para isso, deveria aderir a novas medidas de austeridade. O país corre risco de sair da Zona do Euro, algo indesejável tanto para seu governo, quanto para o resto do bloco, pois tal saída seria fatal para ambas as economias. 4.15. Hungria Adesão à UE: 1º de maio de 2004. Segundo dados da ONU, possui um IDH de 0,816 ponto. O país está entre o grupo de membros da UE que não aderiram à Zona do Euro. Por ter sua economia baseada, principalmente, em exportações, a redução da demanda gerada pela crise abalou a economia húngara. Assim como em vários países europeus, a taxa de desemprego supera os 10%. O governo concentrou esforços em medidas que diminuíssem a tensão social – como a criação de empregos – mas, ao mesmo tempo, restringiu os benefícios sociais para cortar gastos. A Hungria foi um dos países do bloco que mais cresceu no último semestre. 4.16. Irlanda Adesão à UE: 1º de janeiro de 1973. Segundo dados da ONU, possui um IDH de 0,908 ponto. Dentre os PIIGS, a Irlanda é o país que melhor se recupera da grave crise econômica. No início da crise, o governo teve que assumir diversas dívidas de seus bancos para evitar um colapso geral da economia. Depois de receber, aproximadamente, 85 bilhões de euros do FMI e de países da Zona do Euro, o país adotou diversos pacotes de austeridade econômica, o que fez com que as taxas de desemprego e de emigração aumentassem. Na época, entretanto, o governo não abandonou as medidas de austeridade. Desde então, o desemprego no país diminuiu e ele deixou as políticas de austeridade. Não obstante, o país ainda retém muitas dívidas, as quais necessitam ser sanadas. 4.17. Itália Adesão à UE: 1º de janeiro de 1958. Segundo dados da ONU, possui um IDH de 0,874 ponto. A Itália, depois de entrar em crise em 2008, respondeu a ela através de um pacote de estímulo à economia. Entretanto, o alto nível de corrupção, em conjunto à dívida externa italiana, afasta os investidores. As medidas tomadas pelo governo, como o corte de gastos IX SINU – Conselho Europeu 16 públicos, por exemplo, ainda não surtiram o efeito desejado. 4.18. Letônia Adesão à UE: 1º de maio de 2004. Segundo dados da ONU, possui um IDH de 0,805 ponto. O país báltico foi um dos primeiros a pedir ajuda ao FMI e à União Europeia para superar a crise financeira. Os empréstimos vieram acompanhados de rigorosas medidas de austeridade, que, diferentemente da maioria dos países, foram bem aceitas por sua população. Ainda é necessário reduzir o índice de desemprego. A Letônia adentrou a Zona do Euro somente em janeiro de 2014. 4.18. Lituânia Adesão à UE: 1º de maio de 2004. Segundo dados da ONU, possui um IDH de 0,810 ponto. A Lituânia foi o último país a adentrar a Zona do Euro (só o fez no início deste ano). Quando a economia lituana foi abalada pela crise financeira, o país adotou uma série de medidas de austeridade, como o corte de gastos e o aumento de impostos. Tais medidas fizeram com que o país voltasse a crescer, mas ainda é necessário reduzir o desemprego. 4.19. Luxemburgo Adesão à UE: 1º de janeiro de 1958. Segundo dados da ONU, possui um IDH de 0,867 ponto. Luxemburgo foi um dos países menos afetados pela crise econômica e um dos que apresentou maior crescimento em seu PIB. Além disso, a porcentagem da dívida pública em relação ao PIB é menor do que a da maioria dos países da União Europeia. Em decorrência da prosperidade do país, entretanto, o número de imigrantes provenientes, principalmente, de outros países do bloco é crescente, o que vem aumentando a taxa de desemprego do país. 4.20. Malta Adesão à UE: 1º de maio de 2004. Segundo dados da ONU, possui um IDH de 0,832 ponto. Um dos menores países da Europa e com uma posição estratégica para o comércio, Malta contou com seu conservadorismo no setor bancário para proteger-se da crise. Além disso, inicialmente, o país facilitou a venda da cidadania maltesa para suprir seu déficit; porém, após duras críticas de outros membros a essa prática, aumentou, novamente, o preço e adicionou mais restrições para a aquisição da cidadania, que daria acesso a todo o Espaço Schengen. IX SINU – Conselho Europeu 17 4.21. Países Baixos Adesão à UE: 1º de janeiro de 1958. De acordo com dados divulgados pela ONU, com média de 0,890 ponto, possui elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Os Países Baixos são a quinta maior potência econômica da Europa. O país foi atingido em cheio pela crises mundial e da Zona do Euro, por causa de sua dependência do comércio exterior. As finanças públicas entraram no vermelho, abaixo do permitido pelo Pacto Europeu de Estabilidade e Crescimento. A prioridade do governo é, portanto, a consolidação orçamentária, com o objetivo de reequilibrar as finanças públicas. 4.22. Polônia Adesão à UE: 1º de maio de 2004. De acordo com dados divulgados pela ONU, com média de 0,834 ponto, possui elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Desde 2008, o país foi o único europeu que não entrou em recessão. Desde a eclosão da crise, a desvalorização da moeda polonesa foi de 30%. Segundo o último relatório de custos trabalhistas da Eurostat, a hora de um empregado polonês custa o equivalente a 7,4 euros – um quarto do valor pago a um trabalhador alemão. Porém, com a economia da Zona do Euro em um lento processo de recuperação, investimentos estrangeiros continuam chegando à Polônia. A maior empresa de varejo eletrônico do mundo oficializou, em território polonês, a construção de três centros de distribuição; ao custo de 150 milhões de euros, a alemã Basf está construindo uma fábrica para produzir autopeças. Embora seja inegável que o câmbio tenha tido papel determinante na história de sucesso da Polônia, o bom momento do país também deve-se a uma sólida base: em 1997, por exemplo, o país instituiu teto de 60% do PIB para o endividamento público; em 2012, a dívida pública chegou aos 55,6% do PIB, ante a média de 85% dos países da União Europeia. 4.23. Portugal Adesão à UE: 1º de janeiro de 1986. De acordo com dados divulgados pela ONU, com média de 0,822 ponto, possui elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Em grave crise econômica, Portugal seguiu o exemplo da Grécia e da Irlanda e pediu ajuda financeira à União Europeia. Diferentemente de outros países, não houve qualquer estouro de bolha em Portugal. O que houve foi um processo gradual de perda de competitividade, com aumento dos salários e redução das tarifas de exportações de produtos de baixo valor agregado provenientes da Ásia. Enfrentando um baixo índice de crescimento econômico, o governo português tem encontrado dificuldades em obter a arrecadação necessária para arcar com os IX SINU – Conselho Europeu 18 gastos públicos. Os gastos do Estado têm sido relativamente altos, devido, em parte, a uma sucessão de projetos caros – especialmente de melhorias no setor de transportes – tendo em vista o aumento da competitividade. Assim, quando estourou a crise financeira global, Portugal passou a enfrentar uma grande dívida pública, que ficou cada vez mais difícil de ser financiada. 4.24. Reino Unido Adesão à UE: 1º de janeiro de 1973. De acordo com dados divulgados pela ONU, com média de 0,892 ponto, possui elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, conhecido, também, por Reino Unido apenas, é uma monarquia parlamentarista, cuja chefe de Estado é a Rainha Elizabeth II. O país, porém, não aderiu ao uso do Euro como moeda oficial e possui, então, sua própria moeda, a Libra Esterlina (£); seu PIB é da ordem de US$2.954 trilhões. Contribuiu para os fundos da União Europeia, em 2013, com £14.510 milhões (US$23.983 milhões). O Reino Unido, por não utilizar o Euro, foi menos impactado durante a Crise de 2010, mas é diretamente afetado pelo adiamento da cobrança das dívidas de Portugal e da Espanha, e pela baixa nas vendas, especialmente na temporada de Natal, o que ocasionou a retração de seu PIB. A crise atingiu, principalmente, o setor de exportações do RU, já que a comunidade europeia é sua principal parceira comercial. 4.25. República Checa Adesão à UE: 1º de maio de 2004. De acordo com dados divulgados pela ONU, com média de 0,841, possui elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Frente à crise, adota uma postura rígida e determinada. A solução encontrada foi economizar e diminuir despesas, e isso ajudou na crescente prosperidade da economia tcheca, em conjunto ao aumento do número de estrangeiros que residem e trabalham no país, o que mantém a dinâmica de suas atividades econômicas. 4.26. Romênia Adesão à UE: 1º de janeiro de 2007. De acordo com dados divulgados pela ONU, com média de 0,785 ponto, possui elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A saída de Emil Boc, em 2012, antigo primeiro ministro romeno, foi um indício da crise que abala o país, claramente impulsionada pela grave situação econômica europeia, já que é um dos países mais endividados da Europa Oriental. Para acalmar os credores, Ungureanu, atual primeiro IX SINU – Conselho Europeu 19 ministro, comprometeu-se, logo que assumiu o governo, a manter as impopulares reformas econômicas e, por isso, é pouco provável que venha a aplacar a ira da população e acalmar o movimento de massas. Em 2009, o país pediu um empréstimo ao FMI para tentar salvar uma economia cambaleante, o que só aumentou sua dependência dos organismos internacionais e a obrigação de ajustar sua estrutura econômica aos planos imperialistas das grandes potências. Nesse mesmo ano, o FMI concedeu-lhe um empréstimo de 20 bilhões de euros (em março do ano seguinte, a dívida já havia se transformado em 25 bilhões), com a condição de que o governo cortasse gastos públicos e aumentasse os impostos, o que reduziu ainda mais o nível de vida da população. A crise da Romênia vem na mesma maré da crise de inadimplência que afeta a Grécia e outros países europeus, como Irlanda, Holanda, Finlândia, Dinamarca, Portugal, Hungria, República Checa, Bélgica, Espanha e Itália. Como vem ocorrendo nesses países, a Romênia tem sido monitorada por técnicos do FMI e da UE, encarregados de supervisionar a aplicação das medidas de ajuste. Segundo último informe, “as autoridades fizeram bons progressos na aplicação das políticas acordadas, em um clima internacional muito difícil”. 4.27. Suécia Adesão à UE: 1º de janeiro de 1995. O Reino da Suécia é uma monarquia constitucional parlamentar, possui Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) igual a 0,898 ponto – extremamente elevado – e Produto Interno Bruto (PIB) de 393,8 bilhões de dólares. Quanto à crise econômica de 2010, o Estado sueco foi o membro da União Europeia que mais cresceu durante a crise, atingindo baixíssimos juros em suas dívidas. A Suécia foi o país menos afetado pela crise; porém, o Estado não passou totalmente incólume: a conjuntura econômica caótica afetou o nível de consumo e de turismo da população da região, o que refletiu, negativamente, na economia sueca. 4.28. Suíça Em 1992, a Confederação Suíça se candidatou para ser membro da União Europeia e, obtendo resposta negativa, cessou suas tentativas de se unir ao bloco. Não obstante, o governo suíço, visando à integração econômica com a União Europeia, negociou com ela diversos acordos bilaterais. Os acertos de 2002, por exemplo, colocaram termos sobre transportes aéreos e terrestres, contratos públicos, investigação, agricultura, entraves técnicos ao comércio, livre estabelecimento e livre circulação de pessoas. Ademais, acordos de 2005 abrangeram os tratados de Schengen e Dublin, a tributação da taxa de juros da poupança, a IX SINU – Conselho Europeu 20 luta contra a fraude, os produtos agrícolas transgênicos, a educação e outros temas. Uma das exigências da União Europeia ao firmar esses acordos é que a Suíça incorpore, em sua legislação nacional, os princípios da UE, o que foi feito pelo país. Afinal, os órgãos jurisdicionais suíços seguem a jurisprudência do Tribunal de Justiça Europeu. Quanto à crise econômica de 2010, a Confederação Suíça foi extremamente afetada, o que refletiu na alta do franco suíço, que, nesse mesmo ano, valorizou 15% em relação ao euro e permanece significativamente supervalorizado até hoje, fazendo necessária a intervenção do Banco Central Suíço na situação. 5. DOCUMENTO DE POSIÇÃO OFICIAL O Documento de Posição Oficial (DPO) deve apresentar o posicionamento da delegação em relação ao tema que será discutido: “Recuperação econômica europeia após a crise de 2010”. O documento deverá ser entregue à mesa no primeiro dia de simulação e, normalmente, constitui o primeiro discurso do delegado. Para redigir um DPO completo e consistente, é imprescindível que estas perguntas sejam contempladas em seu texto: 1. Qual é a situação atual do seu país após a crise? 2. O país se recuperou da crise? Se sim, como conseguiu? 3. O país ainda sofre com a crise? 4. O país tem como prestar auxílio a outros países? Se sim, como? 5. Seu país possui alguma sugestão para as outras nações? 6. O que a delegação espera da discussão? O DPO deve conter o símbolo oficial do comitê, no lado esquerdo superior da folha, o brasão do país, no lado direito superior, e nome completo de seu país no centro, formatado em negrito. Além de seguir as normas da ABNT (fonte: Times New Roman; tamanho: 12pts; espaçamento: 1.5), deve ter a assinatura do delegado à direita inferior e não pode conter mais de uma página. A seguir, segue um exemplo de DPO para base. IX SINU – Conselho Europeu 21 O Controle da Epidemia do Vírus Ebola República Francesa Na República Francesa, não há registro de Ebola atualmente. Os recursos atualmente investidos em operações para a manutenção da paz, no norte e oeste africanos, por parte da França, fazem com que os leigos acreditem que tais recursos deveriam ser para prevenir “epidemias sem precedentes” de doenças mortais como o Ebola. Porém, sem tais operações, seria impossível a entrada de auxílio internacional nas referidas áreas caso atingidas pelo Ebola. A República Francesa, como os demais países, não tem tecnologias para prevenir o Ebola, pois ainda não há vacinas para combater a doença que, na grande maioria dos casos, pode ser fatal. A febre hemorrágica ebola atinge principalmente aldeias nas Áfricas Central e Ocidental, em países como Congo, Sudão, Costa do Marfim, Gabão, Uganda. Atualmente, porém, na Guiné, Libéria e Serra Leoa, existem procedimentos que podem reduzir a mortalidade e curar os enfermos. A República Francesa tem enviado profissionais da saúde, voluntários e recursos médicos para o controle da atual epidemia. No passado, as doenças transmissíveis constituíam a principal causa de morte no mundo. Alguns efeitos da urbanização e da industrialização, tais como as melhorias no campo nutricional, de moradia, saneamento, água potável e drenagem, bem como o desenvolvimento de antibióticos e vacinas e o estabelecimento de sistemas de vigilância epidemiológica permitiram o relativo controle dessas doenças. Isso, junto à reduzida mortalidade infantil e à promoção da saúde, nos levou a um aumento da expectativa de vida. A República Francesa acredita que a perpetuação da paz, em conjunto a um processo de incentivo ao desenvolvimento dos países africanos, com a colaboração dos demais países, o monitoramento de casos surgidos no mundo e a rapidez no atendimento e tratamento dos enfermos seria o caminho para a erradicação de epidemias como a atual. A República Francesa coloca-se, ainda, à disposição dos demais países para a discussão de estratégias e mecanismos que visem ao enfrentamento da epidemia de Ebola. ____________________________________ Mariana Pedro Pereira – República Francesa IX SINU – Conselho Europeu 22 6. GLOSSÁRIO Subsídios – Auxílio pelo Estado por meio de fornecimento de uma quantia a uma obra de beneficência ou interesse público; Commodities – Artigos de comércio de baixo valor agregado, que não sofrem processos de alteração (ou que são pouco diferenciados), como frutas, legumes, cereais e alguns metais. Como seguem um determinado padrão, o preço das commodities é negociado nas Bolsas de Valores Internacionais e depende de algumas circunstâncias de mercado, como a oferta e a demanda. Protecionismo – Sistema que consiste em proteger a agricultura, o comércio ou a indústria do país contra a concorrência estrangeira, por meio de um conjunto de medidas. Entres elas, podemos citar a limitação das importações – pela instituição de tarifas alfandegárias ou pela subordinação ao sistema de licença prévia de importação – o incentivo à exportação, por meio da liberação do pagamento de impostos, e o estabelecimento de controle cambial. Déficit – Situação em que o valor das importações é maior que o das exportações. Assim, o déficit ocorre quando determinado país gasta mais do que produz; compra mais do que vende. Superávit – Situação em que as exportações de um país são superiores às suas importações. Corresponde ao oposto do déficit. Austeridade – No âmbito da economia, austeridade significa ter uma postura rigorosa no controle de gastos. Medidas de austeridade, normalmente, são aplicadas em países cujo déficit é elevado e que não conseguem mais se sustentar. O plano de austeridade ocorre através do corte de despesas dispensáveis e/ou supérfluas, reduzindo-se os gastos públicos em medidas que envolvem a promoção do “bem estar social”. IX SINU – Conselho Europeu 7. 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