Rui Seabra Ferreira Junior
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) – [email protected]
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Prof. Dr. Rui Seabra Ferreira Junior
PRIMEIRA DISCIPLINA DE PÓS-GRADUAÇÃO
STRICTO-SENSU A DISTÂNCIA NO BRASIL
COM APOIO DA CAPES
Jair de Jesus Mari
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - [email protected]
Benedito Barraviera
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) – [email protected]
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Introdução
•
Estudos - (UNIFESP)
•
Análise de revistas, no período de 1998 a 2003
•
Institute for Scientific Information (ISI) e MedLine
•
Área da Saúde e referendadas pela Capes
•
Ciências Biológicas I, II e III, Educação Física, Enfermagem,
Farmácia, Medicina I, II e III, Odontologia, Saúde Coletiva e dois
programas da Psicologia - Psicobiologia UFRN e Psicobiologia
USP/RP
•
Número total de programas de pós-graduação das Universidades
brasileiras bem como o potencial da produção científica e da
excelência nos programas de pós-graduação.
Tabela 1 – Os 20 primeiros Programas de Pós-Graduação por Instituição de Ensino Superior entre os anos de 1998 e 2003.
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Instituição de Ensino Superior
Nº.Programas
%
USP - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
69
11,66%
UFRJ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
36
6,08%
UNIFESP - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
45
7,60%
USP/RP - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO/ RIBEIRÃO PRETO
29
4,90%
UNICAMP - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
20
3,38%
UFRGS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
21
3,55%
FIOCRUZ - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
5
0,84%
UFMG - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
26
4,39%
UFPR - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
14
2,36%
UNESP/BOT - UNIVERSIDADE EST.PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO/BOTUCATU
13
8,90%
UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
21
3,55%
UERJ - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
12
2,03%
UNB - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
8
1,35%
UFSC - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
11
1,86%
UFBA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
8
1,35%
UFC - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
11
1,86%
UNESP/RC - UNIVERSIDADE EST.PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO/RIO CLARO
4
0,68%
UNICAMP/Pi - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS/PIRACICABA
10
1,69%
UNESP/ARAR - UNIVERSIDADE EST.PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO/ARARAQUARA
9
1,52%
UFPA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
5
0,84%
377
63,68%
Total
Demonstram, o número total de programas de pós-graduação das Universidades
brasileiras bem como o potencial da produção científica e da excelência nos programas
de pós-graduação.
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• Nesta mesma análise preliminar, os resultados obtidos pelo total de
artigos publicados, indicam uma significativa carência de produção
científica na área da saúde fora das regiões sul e sudeste
brasileiras.
• É reflexo direto dessa produção o número de programas de pósgraduação em Instituições fora do eixo Rio/São Paulo o que coloca
a produção dessas instituições como as mais significativas para o
total de ciência produzida no Brasil.
• Áreas da saúde
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• Comprovada excelência de ensino e pesquisa de duas
universidades UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo) e
UNESP (Universidade Estadual Paulista)
• Expansão de suas experiências para universidades públicas do
centro-oeste, norte e nordeste brasileiros
• Aplicação de uma disciplina, nível stricto sensu, denominada
“Metodologia científica aplicada e avaliação em ciências da saúde”
•
Mestrado e Doutorado
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• UNIFESP Virtual - aposta vetorial direta para expansão da
educação no campo acadêmico.
• Esta modalidade de ensino vem crescendo em âmbito global e
nacional, com suas peculiaridades de tempo e espaço,
caracterizando um novo paradigma de estudo e conceituação
sobre o aprender.
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• UNESP - Centro de Estudos de Venenos e Animais
Peçonhentos – CEVAP
• Cursos de extensão universitária a distância há mais
de 10 anos
• Primeira revista científica brasileira on line
• Infra-estrutura necessária para ministrar aulas e
interagir com os seus alunos por meio de
webconferência
• Participa do Curso de Pós-graduação em Doenças
Tropicais da Faculdade de Medicina da UNESP,
oferecendo disciplinas compatíveis com a sua
temática de atuação
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•
Objetivo: customizar um modelo de disciplina de Pós-graduação
stricto sensu a fim de ser aplicada por outros cursos e
Universidades, capacitando assim, orientadores e alunos utilizando
o ensino não-presencial.
•
Experiência poderá ser extendida a outros países de média e baixa
renda, de língua portuguesa, que porventura manifestem interesse.
• fomentar o desenvolvimento científico,
• diminuir custos, como translado e hospedagem,
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Acredita-se que, pelo fato da não necessidade de deslocamento,
principalmente pelos docentes, para a realização de cursos e
atualizações, possa:
• familiarizar e estimular a modalidade de educação à distância como
ferramenta usual de atualização profissional e apoio a educação e a
pesquisa.
O curso utilizou uma metodologia híbrida de educação
O aluno possuiu acesso aos conteúdos do curso por meio de:
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Metodologia
•
•
•
sessões de webconferência seguidas de interação moderada
com os especialistas;
ambiente gerenciador de aprendizado na Internet;
CD-Rom com o conteúdo do curso, vídeo-aulas e versão para
impressão do material didático.
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Os alunos que não possuíam acesso às webconferências
tiveram a oportunidade de assistir as aulas magnas gravadas
por meio de vídeo sob demanda na Internet ou ainda
puderam solicitar DVD’s contendo as aulas.
Os alunos puderam interagir com tutores e outros alunos por
meio das ferramentas de comunicação do ambiente on-line.
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LMS – Learning Management System (Ambiente Gerenciador de
Aprendizado), disponibilizado pelo Laboratório de Educação a
Distância do Departamento de Informática em Saúde da UNIFESP –
LED-DIS e pelo Núcleo de Educação a Distância do Centro de
Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos da UNESP.
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• Ferramentas de gerenciamento de professores, tutores e
alunos – cadastramento, perfil, avaliação de acessos ao
sistema, gerenciamento e publicação de FAQ;
• Ferramentas de comunicação – sistema de mensagens
(correio eletrônico), chat e fórum de discussão; ferramentas
para a publicação de tarefas – portfólios individuais e de
grupos;
• Ferramentas para a realização de avaliações e enquetes;
entre outras ferramentas voltadas para o gerenciamento do
conteúdo das aulas propriamente dito.
adaptação ao ambiente virtual de
semana anterior ao início das aulas
• Análise dos conhecimentos de informática e recursos para
o acesso às ferramentas do curso pelos participantes
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• Momento de
aprendizagem:
temáticas
• A
disciplina
de
Pós-graduação
stricto
sensu:
¨Metodologia de pesquisa científica aplicada e avaliação
em ciências da saúde¨
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Resultados e Discussão
• Forma: Tópicos especiais conforme recomendação da
CAPES
• 4 (quatro) créditos, equivalente a 60 horas/aula, sendo
desenvolvida em 12 semanas.
• Possibilitou o aproveitamento dos créditos pelos alunos por
seus respectivos cursos
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• Certificação: Curso de Pós-graduação em Doenças Tropicais
da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP
• Os professores com orientação de especialistas em EAD
foram responsáveis pelo desenvolvimento dos conteúdos
• CD-Rom enviado aos alunos pelo correio antes do início do
curso.
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CD-ROM da disciplina de metodologia.
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Temas das aulas: divididos em módulos semanais
Aula 1 - Os primeiros passos da investigação científica;
Aula 2 - Processo saúde-doença, história natural das doenças e descrição
epidemiológica;
Aula 3 - Medidas de freqüência e de associação;
Aula 4 - Delineamentos de estudos, estudos ecológicos e estudos
transversais;
Aula 5 - Estudos caso-controle;
Aula 6 - Estudos de coortes;
Aula 7 - Estudos de intervenção – eficácia e efetividade de tratamentos;
Aula 8 - Validade e reprodutibilidade de instrumentos de pesquisa,
construção de instrumentos e protocolos;
Aula 9 - Revisão sistemática e metanálise;
Aula 10 - Avaliação crítica de artigos da literatura em saúde;
Aula 11 - Princípios de economia em saúde;
Aula 12 – Princípios gerais de redação científica.
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• Inscrição: 1.265 interessados do Brasil, sendo 764 (60%) da região
Sudeste, 125 (10%) da região Nordeste, 95 (8%) da região Sul, 74
(6%) da região Centro Oeste, 37 (3%) da região Norte, 154 (12%)
de regiões não identificadas e 16 (1%) do exterior (1 de
Moçambique, 1 da Espanha e 14 da Venezuela)
• Selecionados 325 candidatos, por ordem de inscrição, sendo 147
(46%) em nível mestrado, 110 (35%) em doutorado, 52 (16%)
professores de nível superior, 6 (1%) pesquisadores, 6 (1%) alunos
de iniciação científica e 4 (1%) aprimorandos
• Regiões do país, os alunos matriculados pertenciam à região Sul 29
(8,9%), Sudeste 184 (56,7%), Centro-Oeste 32 (9,8%), Nordeste 51
(15,6%) e 13 (4%) da região Norte e 16 (5%) do exterior
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Número total de alunos inscritos por região
do país
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Número total de alunos inscritos e
selecionados por formação acadêmica
• Capacidade e determinação para o auto-aprendizado, além de
disponibilidade de no mínimo uma hora diária para o estudo e
realização das tarefas propostas.
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Pré-requisitos para matrícula
• Alunos de Mestrado e de Doutorado - apresentar uma
declaração de matrícula em um Curso de Pós-graduação
stricto sensu reconhecido pela CAPES e uma declaração de
aceite do seu respectivo orientador permitindo a matrícula do
aluno na disciplina. Estes documentos foram necessários
para a certificação pela UNESP.
• A avaliação dos alunos se deu ao final de cada módulo de
conteúdo, onde responderam a questionários dirigidos de
múltipla escolha.
• A estrutura didático-pedagógica adotada foi adequada,
refletindo na construção do projeto pedagógico e
elaboração do material didático a baixo custo e de forma
eficaz e eficiente
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Conclusões
• Foi necessária a instalação de uma secretaria provisória do
curso responsável pela divulgação das informações,
inscrições e matrícula dos candidatos que se deu apenas
após a respectiva certificação do aluno pelo orientador e
pelo curso de Pós-Graduação ao qual está vinculado,
devido às diferentes características destes cursos em
nosso país;
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Conclusões
• Certificação pelo curso de Pós-graduação em
Doenças Tropicais mostrou-se uma decisão
acertada, pois assim os alunos ficaram sob a tutela
de uma Instituição de nível superior e de um curso
de Pós-graduação devidamente reconhecido pela
CAPES;
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Conclusões
• Escolha das mídias CD-Rom e Internet agradou
muito aos alunos que puderam estudar mesmo sem
conexão à rede. O ponto forte ficou demonstrado
pelas vídeo-aulas, permitindo aos alunos assistirem
inúmeras vezes, além de que os professores tiveram
a oportunidade de transmitir o conteúdo de uma
maneira mais completa, ampla e direta;
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Conclusões
• Ambiente virtual “sala de aula” mostrou-se intuitivo
e não gerou dúvidas aos alunos sobre o seu
funcionamento. O acesso por meio de login e senha
individuais facilitaram o controle dos alunos,
impedindo que outros tivessem acesso ao
ambiente.
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Conclusões
• Tutoria dos alunos por meio de fórum de
discussão, orientados por tutores e professores,
auxiliou os alunos em relação às dúvidas e gerou
discussões acaloradas, além do intercâmbio de
material didático;
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Conclusões
• Foram ministradas ao longo do curso, diversas
aulas por meio de webconferência ao vivo, na qual
o professor passou a esclarecer dúvidas dos
alunos em um ambiente virtual de transmissão de
vídeo e áudio com excelente qualidade pela
Internet, a qual pode ser acessada de qualquer
computador conectado à rede.
1
6
11
16
21
26
31
36
41
46
51
56
61
66
71
76
81
86
91
96
101
106
111
116
121
126
131
136
141
146
151
156
161
166
171
176
181
186
191
196
201
206
211
216
221
226
231
236
241
246
251
[email protected]
Nota
Prof. Dr. Rui Seabra Ferreira Junior
Avaliação dos alunos (-65)
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Número de alunos
[email protected]
Prof. Dr. Rui Seabra Ferreira Junior
Acreditamos que este projeto alcançou êxito na sua
execução, se tornado um modelo adequado que
poderá ser adotado por outras Instituições na
ampliação do acesso à informação e conhecimento
gerado podendo assim alcançar as mais remotas
Regiões do Brasil, com qualidade, eficiência e baixo
custo.
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Prof. Dr. Rui Seabra Ferreira Junior
• Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da UNIFESP - Profa.
Dra. Helena Bonciani Nader;
• Pró-Reitoria de Pós-Graduação da UNESP - Profa. Dra. Marilza
Vieira Cunha Rudge;
• Diretoria de Programas e Bolsas no País da CAPES - Prof. Dr.
Emídio Cantídio de Oliveira Filho.
Agradecimentos e apoio
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