ESTUDO DA ASSOCIAÇÃO DO NÚMERO DE STREPTOCOCCUS MUTANS COM A
PRESENÇA DE FATORES DE RISCO EM UM GRUPO DE CRIANÇAS QUE
PARTICIPAM DE UM PROGRAMA DE ATENÇÃO PRECOCE À CÁRIE DENTÁRIA
Aluno: Amanda Rodrigues Lima
Colaboradores: Ana Beatriz da Silva Freixinho, Silvio Jorge Machado
Orientador: José Massao Miasato
Curso / Instituição de Ensino Superior: Odontologia / Unigranrio
Introdução
A mãe, na estrutura do lar, é quem determina
uma série de condutas e hábitos na rotina da
vida da família. Este fato implica que caberá
aos pais a mudança de hábitos no núcleo
familiar para promover a saúde dos seus filhos,
já que a família pode ser considerada como
fonte primária de informações sobre a saúde e
modelo de comportamento a ser seguido.
(MIASATO,2000)
Objetivos
Verificar a associação do número de
estreptococos mutans com a presença de
fatores de risco em um grupo de crianças que
participam de um programa de atenção
precoce à cárie dentária.
Material e Métodos
A amostra foi de sessenta e quatro crianças, na
faixa etária de cinco anos, que compareceram
para as revisões, no período de agosto de 2011
a novembro de 2011, na Bebê-Clínica da
Unigranrio. O exame clínico foi realizado com
auxílio de espelho bucal plano (Kappa 0.95).
Esta etapa ocorreu após a coleta de saliva. A
amostra de saliva foi coletada com auxílio de
swab estéril. O material coletado foi
processado no laboratório multidisciplinar da
Unigranrio, em meio de cultura, ágar MitisSalivarius, adicionado de 15% de sacarose, 0,2
U de bacitracina e telurito de potássio a 1% e
foram incubadas em estufa a 37ºC em
microaerofilia por 48 horas. Os níveis salivares
de estreptococos mutans foram categorizados
5
em escores (Ferreira, 2009): escore 1: <10 /ml
5
saliva (baixa colonização); escore 2: >10 e
6
6
<10 /ml (colonização média); escore 3: >10 /ml
(colonização alta). As crianças não deveriam
ter usado antibiótico nos últimos trinta dias.
Resultados
A amostra foi constituída de 51,6% (33) do
gênero feminino e 48,4%(31) do masculino. Em
relação ao consumo de açúcar, 25%(16) das
crianças apresentavam consumo alto e
75%(48) consumo baixo. Quanto à presença de
biofilme, 87,5%(56) não apresentavam biofilme
visível enquanto que 12,5%(8) estava presente.
Avaliando a presença de cárie na região
anterior, encontrou-se que 92,2%(59) não
apresentavam lesões e que 95,3%(61) não
apresentavam na região posterior. O ceod
médio foi de 0.26 com desvio padrão de 0.85.
Quanto aos níveis salivares de estreptococos
mutans encontrou se 87,5%(56) com escore 1
(baixa colonização) e 12,5%(8) com escore 2
(média colonização).
Conclusões
Houve associação entre escores (1 e 2) e
presença de biofilme e consumo de açúcar
(p<0.05) – Teste Exato de Fisher.
Referências Bibliográficas
Miasato
JM.
Estudo
comparativo
da
prevalência de cárie em crianças que
receberam ou não atenção odontológica na
primeira infância [tese]. Rio de Janeiro:
Faculdade de Odontologia da Universidade
Federal do Rio de Janeiro; 2000.
Bolsa de Iniciação Científica (IC):
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Aluno: Amanda Rodrigues Lima Colaboradores: Ana Beatriz da