O Rosário protegeu-o do seu ambiente demoníaco
Fazia ritos satânicos no Halloween até que se enamorou de
uma rapariga cristã
Na noite de Halloween grupos satânicos realizam, às vezes, rituais perigosos
Actualizado 25 de Outubro de 2013
PortaLuz
Wilson Fernando López era um jovem de apenas 17 anos que vivia junto
com os seus pais num bairro da cidade de Manizales, na Colômbia. Tinha
uma personalidade tímida, que o impediu por muito tempo de aproximar-se de
outras pessoas.
Mudou a sua forma de relacionar-se no dia em que Ana apareceu na sua vida.
Nada mais que vê-la ficou atingido… E cego. "Era uma formosa jovem de olhos
verdes claros, belíssima, com um rosto de inocência quase angelical. Um dia
convidou-me para uma festa, chegámos a uma casa grande e reparei no
momento de entrar que estava tudo escuro. Caminhámos, entrei com ela
num lugar donde havia outros rapazes que vestiam uma sotaina escura. Temeroso não lhe soltei a mão e também me vestiram com esta sotaina”.
Estranha festa
O seu aspecto do rosto mudou quando escutou um homem do grupo que falava
uma estranha linguagem. “Notei que todos falavam nesse mesmo idioma. Enquanto, assustado, permaneci calado. Logo notei que no centro de uma mesa
que rodeavam estava desenhada uma mesa Ouija com sangue que logo soube
era humano, e os ponteiros da mesa começaram logo a girar ao contrário dos
ponteiros do relógio”.
Tornou-se visível a sua incomodidade, disse, pois nunca tinha praticado este rito.
“Os vasos de água que estavam na mesa começaram a levitar uns quantos centímetros, o mesmo se passou com as velas. Em questão de segundos
entrei em pânico e quis escapar, queria correr, mas já era tarde. Escutei uma voz
nas minhas costas que me disse «se foges mato-te» ”.
Seita Satânica
Assim é como Wilson se integrou numa seita satânica chamada «Os Doze do
Zodíaco», grupo ao qual se comprometeu de corpo e alma. “Disseram-me que
estavam esperando-me desde há muito tempo, pois completaria o círculo perfeito
da estrela de 12 pontas, a também chamada «Estrela de Satã». Eu era o
número 12".
Halloween e satanismo
Wilson testemunha que existe uma preparação tão sigilosa
como sinistra para as noites de Halloween. “Conforme umas
datas estabelecidas, uma das mulheres deverá sacrificar os
seus filhos no dia 31 de Outubro. Escolhem-na com meses
de antecedência. Deita-se (sexo ritual) com o líder, e durante a semana (prévia ao Halloween) tratam-na como se fosse
uma deusa”.
Os escabrosos detalhes não se detêm e entre os ritos mais dantescos, detalha
uma série de etapas que deviam sortear para algum dia, liderar o seu próprio
grupo. “Cheguei a sacrificar um gato negro. Cravei-lhe o punhal, tomei o
seu sangue e comi o seu coração. Com este acto, já tinha entregado, por
dizê-lo de alguma forma, noventa por cento da minha alma ao Demónio. Só me
faltava o sacrifício humano. Os meus companheiros instavam-me a fazê-lo,
porque já dominava todos os ritos. Elas queriam que eu fosse o seu líder. Claro,
mas também tinha que montar a minha morada de 12 discípulos para continuar a
obra de Satanás”.
Sórdidos sacrifícios
“Recordo que numa das noites de Halloween, vi o sacrifício de um menino. Deume uma imensa pena ver como o sacerdote negro pendurou o menino, abriu-o
com uma adaga, tirou-lhe o coração e o comeu… ”.
As descrições coincidem com o abordado pelo padre Luis Escobar, conhecedor do tema, em Portaluz, em relação a que na maioria das seitas, existe uma
dominação do líder e cumplicidade por parte dos seus membros.
“Escolhíamos integrantes dentro da seita para que engravidassem porque não queríamos despertar suspeitas”.
Por outro lado, López explica que os atentados e os feitiços devem ser entre as 3
e as 5 da manhã. “Se a criança não nasce (parto induzido) antes das 5 da manhã, tem que se abrir a barriga da mamã. E se faz um sacrifício 2 por 1, pois se
os mata imediatamente”.
Esteve apanhado por quase três anos, recorda, e conforme passava o tempo, sabia que chegava a hora de cumprir com o pacto. “Era o que seguia na lista e tinha que fazer o sacrifício. Chegou a 31 de Outubro, Halloween, tudo está
pronto e os integrantes devíamos jurar perante o livro do Macho Cabrío
(texto insigne do satanismo e de invocação de demónios); assim se começa o
ano satânico, invoca-se os espíritos inferiores e se banha todos os satanistas com
água de esgoto”.
Uma fiel testemunha
Resulta desconcertante ouvir as palavras de Wilson, que, mergulhado em espíritos malignos, fantasmas e outros seres, pretendeu levar adiante o seu plano sinistro. “Chegou uma rapariga nova ao meu bairro e tanto me fascinei com
ela que quis enfeitiçá-la. Experimentei com todos os rituais que sabia, mas a
ela não lhe entrava nada. Foi tanta a minha obsessão que pedi ajuda ao bispo
negro para que ela se enamorasse de mim”.
“Recomendou-me que actuasse como um rapaz bom – confessa - e comecei a
acompanhá-la nas coisas que ela gostava. E aí produziu-se tudo! Rezava o Rosário pelas manhãs e as tardes, além de ir à missa todos os dias Não sabia no que me estava metendo! Fomo-nos conhecendo e um dia pediu-me
que a acompanhasse à igreja e me ajoelhasse em frente do Santíssimo. Para
passar despercebido, disse, acompanhei-a em tudo e ao entrar no lugar sagrado
recorda que ela se ajoelhou perante o Santíssimo (que estava exposto para Adoração). Olhou-o convidando-o a ajoelhar-se… “mas ao fazê-lo senti no
meu corpo como agulhas trespassando todos os poros da minha pele. Era
tanto o incómodo que sentia cada vez que devia acompanhá-la a isto, que às vezes a esperava fora do templo”.
Conversão
Nunca teve entre os seus planos converter-se. Mas a presença divina que habitava a rapariga lapidou os desejos
de Wilson. “Esta mulher dizia-me em reiteradas ocasiões que orava pela salvação da minha alma. Ao
mesmo tempo que Satanás me chamava cobrando a conta. Porque, recordemos, devia-lhe o sacrifício humano de
Halloween”.
Presa de permanentes conflitos interiores disse que inclusive escutava vozes
que lhe diziam: “Mata-te!, Vamos matar-te!, Sacrifica-te!”. Desesperado e
temeroso de revelar na seita o que sucedia, recorreu instintivamente ao sacerdote Héctor Ochoa (já falecido) por meio do qual viveu uma experiência libertadora.
“Com o padre começou essa batalha campal que durou tempo. De mim, saíram
três demónios da primeira potência de Satanás, muito grandes”.
A última batalha
O duro caminho para reconhecer-se filho de Deus requereu logo o seu total empenho, confessar-se frequentemente no sacramento da reconciliação e transpa-
rentar a sua verdade aos seus pais. A sua penitência, disse, era “ir junto das
pessoas às quais tinha magoado e pedir-lhes perdão”. Não obstante,
acrescenta, ainda faltava uma última batalha…
“Em pouco tempo, vendo a minha ausência, os membros da seita constataram o ocorrido e começaram a atentar contra a minha família. Atacavam espiritualmente, até que um dia estando no grupo de oração onde havia
começado a participar, apareceu o sacerdote negro, e disse-me «venho por você,
já sabe que continue»”. Logo, recorda que o líder satanista começou a balbuciar
as suas maldições… “E num momento, quando estava débil, comecei a sentir
atrás de mim uma voz que dizia «Deus te salve Maria, cheia de graça…» e cada
vez foi mais forte. Senti sair detrás de mim, uma mão branca, formosa,
luminosa, portando um rosário que enrolou no sacerdote negro”.
O líder da seita satânica saiu de imediato do lugar e passados dez anos jamais
Wilson voltou a ser agredido. Hoje destina boa parte do seu tempo a testemunhar a sua experiência com as seitas, o Demónio e em especial a verdade satânica que encerra a festa de Halloween da qual foi libertado por
uma testemunha da fé, um sacerdote e logo, finalmente, por intercessão da Santíssima Virgem Maria.
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