SILVA, Alberto da Costa e. Quem fomos nós no século XX: as grandes interpretações do Brasil. In: MOTA, Carlos Guilherme (Org.). Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500 – 2000): a grande transação. São Paulo: Editora Senac, 2000. PROFESSOR: Dr. DEJALMA CREMONESE - ELABORADO POR: FABIANO S.HILDEBRANDT 26/08/2008 Site: wwww.capitalsocialsul.com.br email: [email protected] SEMANA DA ARTE MODERNA: (1922) “Descobrir” o Brasil CASA GRANDE & SEZALA: Gilberto Freire (1933) “O negro está em todos nós” Sem o negro não teria havido nem havia Brasil (p. 26) RAÍZES DO BRASIL (1936): Sérgio Buarque de Holanda Origem ibérica (Portugal) do Brasil Os portugueses não haviam se organizado de forma coesa e solidária. A aspiração de cada pessoa era de bastar-se a si própria (individualismo exacerbado...) Todos queriam ser barões, o desprezo pelo esforço manual, pelo trabalho (p. 29) Para S. Buarque de Holanda, o português era aventureiro e criativo. Aceitava riscos e ignorava obstáculos... Incapaz do trabalho sistemático, lento e seguro. Queria enricar depressa e voltar o mais rápido possível para sua terra. A sua moral era a aventura e não trabalho (p. 29) Confusão entre o público e o privado (p. 30) O compadrio tornou-se norma. Bem como a total ausência de solidariedade e responsabilidade fora dos laços de família (p. 30) Evolução política do Brasil (1933) Formação do Brasil Contemporâneo (1942) CAIO PRADO Jr. O Brasil surgira como parte da expansão mercantil do nascente capitalismo europeu (p. 31). O país fundara-se de fora para dentro, para fornecer açúcar e bens tropicais. Formação econômica do Brasil (1959) CELSO FURTADO O que se produzia era fruto de decisões externas. Não se criava mercados para os produtos do país. Tudo era regido de fora... (p. 34) Donos do poder (1958): RAYMUNDO FAORO Patrimonialismo; Estudou as técnicas de mandonismo e as astúcias de perpetuação hegemônica (1972). • O negro no mundo dos brancos:FLORESTAN FERNANDES • O passado escravista com toda a sua violência não nos dissera adeus. (p. 36); • O negro à margem do corpo social e a ter de render-se aos valores do branco para em seu universo, a duras penas, ingressa o negro no mundo dos brancos... (p. 36) • Eram também cidadãos de segunda, o índio, os mestiços e o branco encardido, porque pobre. (p. 36) Carnavais, malandros e heróis (1979) • ROBERTO DA MATTA Chama a atenção para o gosto dos brasileiros por paradas militares, desfiles de escola de samba e as procissões • O povo brasileiro (1955): DARCY RIBEIRO – O brasileiro é, antes de mais nada um mestiço.