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Até que o Senhor volte
A
38ª Reunião Ordinária do
Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil (Natal
/ RN, 19-26.07.2014) é marco
notável demais de cem anos de
história. Uma jornada de fé, em
ambas as acepções dessa palavra.
Ao longo de mais de dez décadas, como antes vinham fazendo nossos amados pioneiros,
o Supremo Concílio tem batalhado “diligentemente, pela fé
que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Jd 1.3). As atas
desse período são testemunhas
da aspereza do combate muitas vezes travado e da firmeza
das posições do nosso concílio
maior em todas elas. Como bem
alertou a Escritura, “lobos vorazes” se infiltraram e não pouparam o rebanho, exigindo dos
seus pastores redobrada atenção
e incansável busca do Senhor da
Igreja em oração e súplicas. Do
mesmo modo, ainda consoante a
previsão apostólica, mesmo dentre nós se levantaram “homens
falando coisas pervertidas para
arrastar os discípulos atrás deles” (At 20.28-31). O confronto
mantido exigiu vigília constante
e uma férrea determinação de
não negociar a fé que nos foi
confiada.
A jornada percorrida até
aqui pelo Supremo Concílio
foi, desse modo, marcada pela
fidelidade. Mantivemos nossa
identidade presbiteriana, reformada, apesar dos modismos
insinuantes. Tomamos mais
consciência de quem somos, ao
definirmos os relacionamentos
com denominações e entidades
internacionais, sem nos fecharmos num gueto sectário, mas
igualmente sem comprometermos nosso caráter confessional.
O Supremo Concílio tomou as
medidas necessárias para ampliar e otimizar nosso preparo
ministerial,decidiu sempre com
prontidão para desenvolver e
fortalecer o trabalho de publicações e orientoude modo responsável e decisivo as áreas de
educação cristã e missões, de
ação social e de evangelização.
Neste momento histórico, o
Brasil Presbiteriano não poderia
deixar de expressar sua gratidão
a Deus pelo Supremo Concílio
da IPB, bem como não cessa de
rogar ao Senhor que continue a
iluminar aqueles que ele mesmo decidiu mandar adiante de
nós (Mq 6.4) nesta
jornada de fé. Nos
termos do Art. 2º de
sua
Constituição,
“A Igreja Presbiteriana do Brasil tem
por fim prestar culto
a Deus, em espírito
e verdade, pregar o
evangelho, batizar
os conversos, seus
filhos e menores sob
sua guarda e ensinar
os fiéis a guardar a
doutrina e prática das
Escrituras do Antigo
e Novo Testamentos,
na sua pureza e integridade, bem como
promover a aplicação dos princípios de
fraternidade cristã e
o crescimento de seus membros
na graça e no conhecimento de
Nosso Senhor Jesus Cristo”.
Isso a Igreja Presbiteriana
do Brasil tem feito. Com a graça de Deus e sob a condução do
Supremo Concílio, continuará a
fazê-lo, até o Senhor voltar.
A ele somente, toda a glória.
Rev. Cláudio Marra
Editor
Um evento histórico e
abençoador
2
Edição Especial
Editorial
Resolução de conflitos
Órgão oficial da
U
ma clara expressão
das bênçãos de Deus
sobre esta 38ª reunião do
Supremo Concílio foi o
modo como se conduziu
a resolução de conflitos.
Criados à imagem e
semelhança de um Deus
relacional, não podemos
deixar de nos relacionar.
Vivendo, porém, deste
lado da Queda, nossos
conflitos maiores ocorrem
precisamente no âmbito
dos relacionamentos. Isso
se dá em casa, na igreja e em toda parte. Daí a
importância de estarmos
preparados para a resolução de conflitos, colocando os interesses do Reino
acima de quaisquer outros, de suas preferências
pessoais ou de grupos.
Um dos episódios na
história de Israel que melhor ilustra a importância
de se lidar adequadamente com os conflitos é o
que relata o inusitado pedido dos rubenitas e dos
gaditas para ficar a leste
do Jordão (Dt 32.1-42).
Aproximava-se o momento da travessia do rio,
mas eles, possuidores de
grandes manadas e rebanhos de gado, desejavam
se estabelecer ali mesmo
em amplas áreas de pastagens. Numa reunião do
Conselho de Israel – estavam presentes Moisés,
o sacerdote Eleazar e os
www.ipb.org.br
Edição Especial –
Supremo Concílio de 2014
Natal – RN
19 a 26 de julho de 2014
Abertura dos trabalhos
príncipes da congregação
– o pedido foi respeitosamente apresentado: “Se
achamos mercê aos teus
olhos, dê-se esta terra em
possessão aos teus servos
e não nos faças passar o
Jordão” (32.5).
Moisés percebeu imediatamente o grande perigo por trás da solicitação.
Os líderes das tribos de
Rúben e Gade estavam
pensando nelas mesmas,
não na nação como um
todo. Quando a sua participação seria mais do
que nunca necessária na
conquista de Canaã, poderiam ser acusados de
desemparar os seus irmãos. Foi o que Moisés
ponderou: “Irão vossos
irmãos à guerra e ficareis
aqui?” (v.6). Seria desencorajador para todos
e Moisés lhes recorda o
que havia acontecido em
CadesBarneia: um grupo
de desanimados contaminou o restante – com ex-
ceção de Josué e Calebe
– e Israel experimentou
o castigo divino, permanecendo no deserto até
que morresse toda a geração incrédula. Moisés
foi muito lúcido na identificação do problema e
extremamente franco ao
confrontar rubenitas e gaditas: “Eis que vós, raças
de homens pecadores,
vos levantastes em lugar
de vossos pais para aumentardes ainda o furor
da ira do Senhor contra
Israel” (v.14).
Seguiu-se então uma
negociação muito instrutiva quanto à resolução
de conflitos. Faríamos
bem em aprender com
ela. Rubenitas e gaditas
reconheceram o mérito das ponderações de
Moisés e propuseram um
acordo que lhes seria satisfatório sem prejuízo
para toda a nação. Eles
estabeleceriam suas famílias e seu gado na ter-
ra que pleiteavam e em
seguida acompanhariam
seus irmãos israelitas na
conquista além-rio. Aliás, não acompanhariam,
exatamente. Eles se propuseram ir à frente e não
voltar para casa “até que
os filhos de Israel [estivessem] de posse, cada um,
da sua herança” (v.18).
Prevaleceu naquele
dia a conhecida ideia de
que os interesses de todo
o povo devem estar sempre acima dos interesses
de grupos menores. Expressando melhor, nossos
interesses pessoais não
podem prevalecer sobre
os interesses do reino de
Deus.
Há muito mais o que
dizer sobre resolução de
conflitos a partir de Deuteronômio 32, mas aí está
um bom princípio que
certamente orientou nossos deputados nos trabalhos desta reunião do Supremo Concílio.
Conselho de Educação Cristã e
Publicações (CECEP)
Clodoaldo Waldemar
Furlan(Presidente)
Domingos da Silva Dias (Vicepresidente)
Alexandre Henrique Moraes de
Almeida (Secretário)
André Luiz Ramos
Anízio Alves Borges
José Romeu da Silva
Marcos Antônio Serjo da Costa
Mauro Fernando Meister
Conselho Editorial da CEP –
fevereiro 2014 a fevereiro 2016
Antônio Coine
Augustus Nicodemus Gomes
Lopes
Cláudio Marra (Presidente)
Heber Carlos de Campos Jr.
Misael Batista do Nascimento
Tarcízio José de Freitas Carvalho
Ulisses Horta Simões
Valdeci da Silva Santos
Conselho Editorial do BP –
fevereiro 2014 a fevereiro 2016
Alexandre Henrique Moraes de
Almeida, Anízio Alves Borges,
Clodoaldo Waldemar Furlan,
Hermisten Maia Pereira da Costa,
Márcio Roberto Alonso
Colaboraram nesta edição
Eli Medeiros, Marcelo Smeets
Editoração: Ideia Dois
Fotos: Estúdio Luciano Azevedo
Casa Editora Presbiteriana
www.editoraculturacrista.com.br
0800-0141963
Superintendente – Haveraldo
Ferreira Vargas
Editor – Cláudio Antônio Batista
Marra
3
Edição Especial
Artigo
O desafio de uma caminhada árdua
e gratificante
N
ossos irmãos Deputados às antigas
Assembleias Gerais ou
reuniões do Supremo
Concílio devem ter avaliado aqueles encontros
como estafantes. Imaginem, cerca de 33 pastores
e presbíteros participaram da primeira Assembleia Geral de 1910! O
Moderador, Rev. Álvaro
Reis, fez um bom trabalho... A Assembleia de
1932 teve como Moderador o Rev. Miguel Rizzo,
que dirigiu 46 Deputados
(28 pastores e 18 presbíteros)! O Supremo Concílio de 1946, presidido
pelo Rev. Natanael Cortez, teve 96 Deputados
dos quatro sínodos e 23
presbitérios. O gigantismo da IPB deslumbrava
a todos. Seu desenvolvimento era evidente.
Com o número de participantes do Supremo
Concílio sempre em franco crescimento, aquele
passado é mesmo... passado. Nossa Ata de Verificação de Poderes registrou neste SC de 2014
em Natal a presença de
1.134 Deputados, representando 310 presbitérios
e 78 sínodos. O número
de documentos e a complexidade deles são hoje
outra coisa. A participação nessa maratona exigiu como equipamento
dos Deputados disciplina
férrea, determinação, redobrado esforço físico,
doses extras de paciência
e boa vontade.
Esse
equipamento,
porém, não é diferente
do que empregam participantes de eventos similares, mesmo fora do
ambiente cristão. O que
nos diferenciou? Desde as primeiras horas da
manhã, formamos as primeiras filas e participamos das devocionais:“O
que viemos fazer aqui?”,
perguntou logo o Rev.
Juarez. Passamos pelas
agora 50 urnas eletrônicas. Seguiram-se longos
momentos no plenário aquecido com os “a
voto”, as indefectíveis
questões de ordem e os
aplausos; mais filas (exigentes, mesmo sem os
furadores), mais sessões
e comissões, muitas conversas ao pé do ouvido
ou em animados círculos.
Vieram alguns rápidos
e preocupados acessos
ao correio eletrônico e
Bandeiras apresentadas
ao iCalvinus, mais filas
com interpolações, alentados pratos ao jantar
(o regime alimentar não
tomou assento), inspiradoras palavras dirigidas
aos Deputados. Tudo isso
envolveu um grupo dedicado em sua maioria
não a promover os seus
próprios interesses, nem
mesmo o interesse de
seus campos específicos,
ou de seus grupos mais
chegados. A preocupação
que prevaleceu foi a de
promover o bem da Igre-
ja de Cristo; não fazer o
Concílio sua própria vontade, mas a do Senhor.
Certamente, houve às
vezes desacordo quanto ao modo de se atingir
esse objetivo. O moderador do SC, Rev. Roberto Brasileiro, já lidou
com semelhante impasse
em Concílios anteriores,
chegando a interromper
os debates para que o plenário orasse e buscasse
orientação divina. Neste
SC de Natal não foi diferente. Buscou-se fide-
lidade ao texto de nossa
Carta Magna e aos nossos Símbolos de Fé numa
expressão de fidelidade
ao Espírito Santo que
nos fala nas Escrituras e
que nos orientou em cada
decisão, como fez no primeiro SC de Jerusalém
(At 15.28).
De debate em debate,
avançamos, para a Glória de Deus. Ao longo de
uma caminhada árdua e
gratificante, esse é o crescimento principal que
queremos.
4
Edição Especial
GALERIA
A Editora Cultura Cristã - sempre
presente - saúda o SC de Natal
A chegada cheia de expectativas
Entrada das bandeiras
Rev. Ligon
Duncanda IP de
Jackson (MS)
pregou e foi interpretado pelo
Rev. Valdeci da
Silva Santos do
Andrew Jumper
Ana Maria Prado, Presidente
da Confederação Nacional
da SAF lidera o desfile das
bandeiras
Recursos multimídia garantiram a
possibilidade de acompanhamento da mensagem mesmo aos mais
distantes do púlpito
Entoai-lhe novo cântico, tangei com arte e júbilo
Grupo vocal participa da adoração
5
Edição Especial
GALERIA
Início do culto de domingo
Para momentos edificantes
O povo de Deus em oração
Para momentos inesquecíveis
Plenário no início dos trabalhos
O povo de Deus em oração
6
Edição Especial
GALERIA
Rev. Roberto Brasileiro, presidente eleito para seu
quarto mandato, fala ao povo
Visão panorâmica do momento de culto
Visão panorâmica dos adoradores
7
Edição Especial
resumo histórico
supremo concílio da IPB –
114 ANOS DE HISTÓRIA (1910-2014)
Breve resumo da trajetória do SC da IPB, feito a partir do texto do historiador oficial da IPB, Rev. Alderi
Souza de Matos, preparado por ocasião do centenário do SC.
D
urante 23 anos (1865 -1888), a
IPB teve somente presbitérios,
o primeiro dos quais foi o do Rio
de Janeiro, organizado em 16 de
dezembro de 1865. A seguir, por
outros 22 anos, o órgão máximo da
igreja foi o Sínodo, surgido em 6 de
setembro de 1888. O Sínodo de 1906
reuniu-se na antiga sede da Igreja
Presbiteriana Unida de São Paulo
e dirigiu consulta aos presbitérios
sobre a conveniência da organização
da Assembleia Geral. Ano seguinte,
no Rio de Janeiro, foi decidida “a
dissolução do Sínodo e a organização da Assembleia Geral” que ficou
convocada para 7 de janeiro de 1910.
1. A Assembleia Geral (1910)
Local: Igreja Presbiteriana do
Rio de Janeiro
Moderador: Rev. Álvaro Emídio Gonçalves dos Reis
Participantes: cerca de 33 pastores e presbíteros
Destaques: Decisão de enviar
ao exterior o primeiro missionário
da IPB, Rev. João Marques da Mota
Sobrinho, que partiu para Portugal
no ano seguinte. A IPB era então a
maior denominação evangélica do
Brasil.
2. Períodode consolidação
(1912-1932)
2ªreunião da Assembleia Geral
Data: 10 a 18 de janeiro de 1912
Local: Igreja Presbiteriana do
Rio de Janeiro
Participantes: 28 deputados dos
8 presbitérios da IPB
Moderador: Rev. Roberto Frederico Lenington
Destaques: Comemoração do
cinquentenário da Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro. O concílio
solicitou à Missão Brasil Central
o início da evangelização de Mato
Grosso, o que ocorreu nos anos
seguintes com os pioneiros Franklin
Floyd Graham e Filipe Landes.
3ªreunião da Assembleia Geral
Data: 10 a 16 de fevereiro de
1915
Local: Seminário Presbiteriano,
em Campinas
Moderador: Rev. John Rockwell Smith
Destaque: Rev. Tho-mas Jackson
Porter reativou a antiga Revista das
Missões Nacionais, incentivando
os presbitérios e as igrejas a serem
fiéis emsuas contribuições para as
causas da IPB.
4ª reunião da Assembleia
Data: fevereiro de 1916
Local: Igreja Presbiteriana de
Valença, RJ
Moderador: Rev. Horace Selden
Allyn
Destaque: Foi discutida a união
dos dois ramos do presbiterianismo
no Brasil, superando as amarguras
e recriminações de anos anteriores.
Reunião extraordinária
Data: 22 a 26 de fevereiro de
1917
Local: Valença, RJ
Moderador: (vice) Rev. Mata-
tias Gomes dos Santos
Destaques: Aprovação de um
plano de cooperação entre a IPB
e as missões norte-americanas, o
Modus Operandi. Aprovadoprojeto
de implantação de um Seminário
Unido para as igrejas evangélicas do Brasil, uma das propostas
do Congresso da Obra Cristã na
América Latina, mais conhecido
como Congresso do Panamá, realizado no ano anterior.
6ª reunião da Assembleia Geral
Data: 14 a 20 de fevereiro de
1918
Local: Lavras, Minas Gerais
Moderador: Rev. Constâncio
Homero Omegna
Destaque: Surgiram as primeiras manifestações contrárias ao
Seminário Unido, sediado no Rio
de Janeiro.
7ª reunião da Assembleia Geral
Data: 11 a 19 de fevereiro de
1920
Local: Botucatu
Moderador: Rev. Álvaro Reis
Destaque: Existia agora um terceiro sínodo na igreja (Sínodo Central), organizado em junho de 1919.
8ª reunião da Assembleia
Data: 25 de janeiro a 3 de fevereiro de 1922
Local: Rio de Janeiro
Moderador: Rev. Alva Hardie
Destaque: A IPB decidiu manter
o apoioao Seminário Unido do Rio
de Janeiro; todavia, caso fosse for-
çada a optar, ficaria com sua própria
instituição, o Seminário Presbiteriano de Campinas.
9º encontro da Assembleia Geral
Data: 16 a 26 de fevereiro de
1924
Local: Recife (primeira vez no
Nordeste)
Moderador: Rev. Erasmo de
Carvalho Braga
Destaque: O Seminário Evangélico do Norte, sediado na capital
pernambucana, foi reconhecido
como uma instituição da igreja nacional. Essa casa de profetas havia
sido iniciada em 1899, na cidade de
Garanhuns, pelo Rev. Martinho de
Oliveira.
10ªreunião da Assembleia Geral
Data: 10 a 17 de fevereiro de
1926
Local: São Sebastião do Paraíso,
oeste de Minas Gerais
Moderador: Rev. Matatias
Gomes dos Santos
Destaque: Decidiu-se apoiar a
Sociedade Brasileira de Evangelização em Portugal, entidade particular
que no ano anterior havia enviado
àquele país o segundo missionário
da IPB, Rev. Pascoal Luiz Pitta, para
continuar o trabalhoiniciado pelo
Rev. Mota Sobrinho.
11ª reunião da Assembleia Geral
Data: 8 a 18 de fevereiro de 1928
Local: Campinas
Moderador: Rev. José Carlos
Nogueira
8
Edição Especial
resumo histórico
Destaque: Aprovou-se um plano
para o trabalho nacional das senhoras, sendo eleito secretário geral
o Rev. Jorge Thompson Goulart.
Nesse ano, a Missão Sul da Igreja
Presbiteriana do Norte (PCUSA)
iniciou na localidade de Jandira, nos
arredores de São Paulo, o Curso José
Manoel da Conceição, uma escola
secundária que se tornaria célebre
nas décadas seguintes.
12ª reunião da Assembleia Geral
Data: 12 a 22 de fevereiro de
1930
Local: Rio de Janeiro
Moderador: Rev. Coriolano de
Assumpção
Destaque: A estatística parcial
da igreja apontava 30 mil membros
comungantes e 25 mil menores.
Foram nomeados os primeiros
representantes junto à Associação
de Catequese dos Índios, a futura
Missão Evangélica Caiuá, que no
ano anterior havia iniciado o seu
trabalho em Dourados, Mato Grosso,
sob a liderança do Rev. Albert Sidney Maxwell.
Participantes: 45 deputados
representando 14 dos 16 presbitérios
3. Transição para o
Supremo Concílio (1932-1954)
13ª reunião da Assembleia Geral
Data: 9 a 16 de março de 1932
Local: Igreja Presbiteriana de
Alto Jequitibá (Presidente Soares),
MG
Moderador: Rev. Miguel Rizzo
Júnior
Destaque: Reconsiderando a
resolução de 1928, resolveu-se
retirar o apoio ao Seminário Unido
e concentrar todos os recursos no
Seminário do Sul, em Campinas. O
Curso José Manoel da Conceição
(JMC) foi reconhecido como um
curso pré-teológico.
Participantes: 46 deputados (28
pastores e 18 presbíteros)
14ª reunião da Assembleia Geral
Data: 7 a 21 de março de 1934
Local: Igreja Presbiteriana Unida
de São Paulo
Moderador: Rev. Cícero Siqueira
Destaques: Foi aprovado o
plano de criação da Confederação
Evangélica do Brasil (CEB), sendo
nomeados os primeiros representantes da IPB (Galdino Moreira,
Júlio Camargo Nogueira e Matatias
Gomes dos Santos). Estudou-se um
novo plano de união com a Igreja
Presbiteriana Independente.
Participantes: 28 pastores e 17
presbíteros
15ª reunião da Assembleia Geral
Data: 18 a 27 de fevereiro de
1936
Local: Caxambu, sul de Minas
Moderador: Rev. Galdino
Moreira
Destaques: Foi criado o Fundo de Pensões e Aposentadorias,
para pastores jubilados, viúvas de
pastores e funcionários da igreja.
Decidiu-se fazer a reforma do Livro
de Ordem “no seu todo”, sendo nomeada uma comissão para preparar
o anteprojeto a ser encaminhado aos
presbitérios. Foi convocada para o
ano seguinte uma Assembleia Geral
Extraordinária Constituinte.
Assembleia Geral Constituinte
Data: 9 a 21 de dezembro de
1937
Local: Rio de Janeiro
Moderador: Rev. Galdino
Moreira
Destaques: No dia 21 de dezembro foi promulgada a Constituição
da IPB, com 237 artigos, que entrou
em vigor em 1º de fevereiro de 1938.
O nome da denominação passou
a ser “Igreja Cristã Presbiteriana
do Brasil”. A Assembleia Geral
passou a denominar-se “Supremo
Concílio”, sendo constituído de
deputados eleitos pelos sínodos.
Outras mudanças foram aadmissão
de mulheres ao ofício diaconal, a
criação do novo cargo de provisionado e o surgimento de novas designações, como “Conselho”(em vez de
Sessão);”confirmação” (em vez de
profissão de fé) e”carta de transferência” (em vez de carta demissória).
Participantes: 17 pastores e 13
presbíteros representando 12 dos
18 presbitérios.Nenhum dos quatro
presbitérios do Sínodo do Norte
se fez representar (Bahia-Sergipe,
Pernambuco, Sul de Pernambuco e
do Norte).
17ª reunião do Supremo Concílio
da IPB (1ª com o novo nome)
Data: 18 a 24 de fevereiro de
1938
Local: Fortaleza, CE
Presidente: Rev. William C.
Kerr
Destaques: A estatística da igreja
apresentava os seguintes números: 3
sínodos, 18 presbitérios, 266 igrejas,
140 congregações, 183 ministros, 9
licenciados, 38 candidatos, 43.000
membros, 900 escolas dominicais e
48.000 alunos.
Participantes: 30 delegados (19
pastores e 11 presbíteros), representando 11 dos 18 presbitérios
18ª reunião do Supremo Concílio
Data:18 a 28 de junho de 1942
Local: Botucatu
Presidente: Rev. José Carlos
Nogueira
Destaques: Foi referendada a
criação da Junta Mista de Missões
Nacionais (1940), precursora da
atual JMN.Dois anos mais tarde
também seria criada a Junta de
Missões Estrangeiras. O Rev. Júlio
Andrade Ferreira, pastor da Igreja
Presbiteriana de Franca (SP), foi
nomeado historiador da IPB. Em
virtude da insatisfação de muitos
setores da igreja, principalmente no
Norte/Nordeste, decidiu-se elaborar
um amplo projeto de emendas à
Constituição.
19ª reunião do Supremo Concílio
Data: 20 a 29 de junho de 1946
Local: Igreja Presbiteriana de
Copacabana, Rio de Janeiro
Presidente: Rev. Natanael Cortez
Destaques: Decidiu-se criar
a Casa Editora Presbiteriana. Foi
aprovado um plano de unificação da
IPB, IPI e Igreja Presbiteriana Conservadora. Resolveu-se convocar
uma Assembleia Geral Constituinte
para fazer ampla reforma da Constituição da igreja.
Participantes: 96 deputados
dos quatro sínodos e 23 presbitérios
(havia sido criado o Sínodo MinasEspírito Santo)
20ªreunião do Supremo Concílio
Data:julho de 1950
Local:Caratinga (dias 5-14) e
Alto Jequitibá (dias 15-22), MG
Presidente:Rev. Benjamim Morais Filho
Destaques: Foi concluída a nova
Constituição da IPB e promulgada
a 20 de julho de 1950, devendo
entrar em vigor em 31 de outubro,
o Dia da Reforma Protestante.O
Supremo Concílio também aprovou
a resolução de manter-se “equidistante” tanto do Conselho Mundial de
Igrejas (CMI), criado recentemente,
quanto do Conselho Internacional de
Igrejas Cristãs, liderado pelo líder
fundamentalista norte-americano
Carl McIntire. Estavam à frente do
trabalho feminino e da mocidade
duas notáveis mulheres, respectivamente Cecília Rodrigues Siqueira
(1938-1954) e Billy Gammon (19461958).
Participantes:66 delegados
Reunião extraordinária
Data:6 a 16 de fevereiro de 1951
Local:Instituto José Manoel da
Conceição, Jandira (SP)
9
Edição Especial
resumo histórico
Presidente:Rev. Benjamim Morais Filho
Destaques:Aprovados o Código de Disciplina, os Princípios
de Liturgia e os Regimentos Internos para uso dos concílios. Os
dois primeiros documentos foram
promulgados solenemente na Igreja
Presbiteriana Unida de São Paulo
no dia 13 de fevereiro. Os padrões
administrativos e litúrgicos aprovados nessas reuniões permanecem
em vigor até o dia de hoje, 63 anos
mais tarde.
4. Celebração e conflitos
(1954-1974)
22ªreunião do Supremo Concílio
Data:7 a 22 de julho de 1954
Local:Recife
Presidente:Rev. José Borges dos
Santos Júnior
Destaques:
Participantes:delegados dos 28
presbitérios da igreja
Aprovaram-se os estatutos do
Conselho Inter-Presbiteriano (CIP),
órgão encarregado de administrar
um novo acordo de cooperação entre
a IPB e as missões presbiterianas
norte-americanas.
23ª reunião do Supremo Concílio
Data:julho de 1958
Local:Instituto Gammon, em
Lavras, MG
Presidente:Rev. José Borges dos
Santos Júnior.Foi a primeira vez que
houve reeleição para o cargo mais
destacado da igreja.
Destaques:A IPB tinha seis
sínodos e 41 presbitérios. O visitante
mais ilustre foi o Dr. John Mackay,
presidente da Aliança Presbiteriana
Mundial. O assunto principal foi o
centenário da chegada de Simonton
ao Brasil. Foi apresentado o novo
órgão oficial da igreja (Brasil Presbiteriano) e criado o Seminário do
Centenário, sediado inicialmente em
Alto Jequitibá, na área do Sínodo
Minas-Espírito Santo.
Reunião Extraordinária do Supremo Concílio
Data: agosto de 1959
Local:Igreja Presbiteriana do Rio
de Janeiro
Presidente:Rev. José Borges dos
Santos Júnior
Destaques:O culto solene do dia
12 em comemoração do centenário
da IPB contou com a presença do
Presidente Juscelino Kubitschek de
Oliveira. Poucos dias antes havia
sido realizada em São Paulo a 18ª
Assembleia da Aliança Presbiteriana Mundial, com cerca de 400
delegados de mais de 50 países. Foi
dado novo impulso à implantação do
presbiterianismo em Brasília, com os
pioneiros Waldemar Rose e Natanael
Emmerich. Após quase meio século
atuando somente em Portugal, a IPB
começou a enviar missionários a
alguns países sul-americanos – Argentina, Chile e Venezuela.
25ª reunião do Supremo Concílio
Data:3 a 14 de julho de 1962
Local:Rio de Janeiro
Presidente:Rev. AmantinoVassão
Destaques:Pronunciamento sobre temas políticos e sociais. Foi
referendada uma ampla reestruturação do trabalho de jovens, que ficou
a cargo da Junta de Orientação da
Mocidade. Houve manifestações de
regozijo pelo recebimento do patrimônio do Instituto Mackenzie, mediante doação feita pela PCUSA no
final do ano anterior. A igreja tinha
oito sínodos, 55 presbitérios, mais
de 1.600 igrejas e congregações,
465 ministros e 182.000 membros
adultos e menores. Nesse período,
foram desdobrados todos os sínodos,
exceto o Bahia-Sergipe.
26ª reunião do Supremo Concílio
Data: julho de 1966
Local: Fortaleza, CE
Presidente: Rev. Boanerges
Ribeiro
Destaques: Foram criados o
Conselho de Curadores do Instituto
Mackenzie e a Comissão Especial
de Seminários. Houve o desligamento de vários docentes do Seminário do Sul, entre os quais o Rev.
Júlio Andrade Ferreira. Na política
eclesiástica, intensificou-se a polarização entre situação e oposição,
conservadores e progressistas, o que
resultou nos anos seguintes em muitos processos disciplinares contra
pastores e concílios e na suspensão
das atividades do Seminário do Centenário, agora sediado em Vitória
(ES). Ao mesmo tempo, resolveuse fazer um forte investimento nas
áreas de evangelização e missões,
especialmente ao longo da Rodovia
Belém-Brasília.
27ª reunião do Supremo Concílio
Data: 12 a 19 de julho de 1970
Local: Garanhuns (PE)
Presidente: Rev. Boanerges
Ribeiro
Destaques: Aprovou-se resolução contra a participação de
pastores e oficiais em cerimônias
ecumênicas. Foi criada a Comissão
do Hinário Presbiteriano e aprovado
o início do trabalho presbiteriano
no Paraguai. Colocou-se diante da
igreja o alvo de construir mil templos ao longo da década. Foi nomeada uma comissão para planejar
e executar a ocupação das rodovias
Transamazônica e Cuiabá-Santarém,
que estavam sendo construídas pelo
governo federal.Em 1973, devido a
crescentes divergências teológicas
e missiológicas, a IPB encerrou
suas relações com a antiga Igreja
do Norte (PCUSA), que vinha atuando no Brasil desde a chegada de
Simonton.
Participantes:delegados de 70
dos 73 presbitérios da igreja
5. Caminhando para a estabilidade (1974-1994)
28ªreunião do Supremo Concílio
Data:7 a 12 de julho de 1974
Local:1ª Igreja Presbiteriana de
Belo Horizonte
Presidente:Rev. Boanerges Ribeiro foi reeleito para um terceiro
mandato consecutivo, a primeira
vez que isso ocorreu na história da
denominação.
Destaques:Sob a alegação de
práticas ecumênicas e insubordinação, os Sínodos Bahia-Sergipe e
Espiritossantense foram dissolvidos,
o primeiro deles pela Comissão
Executiva, na véspera da abertura
dos trabalhos conciliares. Poucos
meses antes havia sido dissolvido o
Presbitério de Salvador. Mediante
decisões dos tribunais, a igreja assumiu o pleno controle do Instituto
Mackezie. A Comissão Nacional
de Evangelização (CNE), presidida
pelo Rev. Antônio Souza Lima, realizava grandes campanhas em muitas
cidades. Por meio de uma parceria
com a Igreja Cristã Reformada, foi
criada a organização Luz Para o
Caminho (LPC), dirigida pelo Rev.
Wilson Castro Ferreira.
29ª reunião do Supremo Concílio
Data: 8 a 13 de julho de 1978
Local:Colégio Agnes Erskine,
Recife
Presidente:Dr. Paulo Breda
Filho.Pela primeira vez um presbítero regente foi eleito presidente
do Supremo Concílio.
Destaques:A estatística oficial
da igreja apontava 15 sínodos, 88
presbitérios, pouco mais de 1.000
igrejas, 728 ministros e 252.000
membros adultos e menores. Entre
outras resoluções, foi autorizada a
criação de cursos de extensão dos
seminários. Deu-se início à reorganização da Confederação Nacional
da Mocidade, que havia sido extinta
em 1960. Sob a liderança do Pb.
10
Edição Especial
resumo histórico
Dirceu Cerzósimo Souza, a Junta
de Missões Nacionais mantinha
trabalhos em mais de 200 localidades através do país. A Missão
Presbiteriana no Brasil, da Igreja
do Sul (PCUS), estava entregando
muitos de seus campos à IPB. Nesse
período, o número de sínodos passou
de 14 para 26.
30ªreunião do Supremo Concílio
Data:17 a 22 de julho de 1982
Local:Goiânia
Presidente: Pb. Paulo Breda
Filho
Destaques:A Comissão Especial
de Seminários foi transformada na
Junta de Educação Teológica (JET)
e a extensão do Seminário Presbiteriano do Sul em São Paulo passou a
ser o Seminário Teológico Rev. José
Manoel da Conceição. Começou a
funcionar nesse seminário um curso
de mestrado em teologia com professores norte-americanos, entre os
quais o Dr. Gerard Van Groningen,
falecido recentemente. Após mais
de um século de atividade no Brasil,
estava se encerrando o trabalho missionário da Igreja Presbiteriana do
Sul (PCUS). Em 1983, essa igreja
se uniu à antiga Igreja do Norte
para formar a atual PC(USA).Ao
mesmo tempo, a IPB começou a
estabelecer laços com a Igreja Presbiteriana Evangélica (EPC) e a Igreja
Presbiteriana da América (PCA),
denominações norte-americanas de
orientação reformada tradicional.
31ª reunião do Supremo Concílio
Data: 12 a 16 de julho de 1986
Local: 1ª Igreja Presbiteriana de
Vitória
Presidente: Rev. Edésio de
Oliveira Chequer
Destaques: Aprovou-se uma
resolução abrangente sobre divórcio
e novo casamento. Suspendeu-se
todo e qualquer relacionamento
com a Aliança Mundial de Igrejas
Reformadas (Amir), sucessora da
Aliança Presbiteriana Mundial.
Foram criadas as Secretarias Gerais
da Infância e de Adolescentes, sendo
plenamente reorganizada a Confederação Nacional da Mocidade.
Aprovou-se um acordo de cooperação com a EvangelicalPresbyterianChurch nas áreas de educação
teológica e missões. No mesmo
ano foram instalados os Seminários
Presbiterianos de Belo Horizonte e
do Rio de Janeiro.
Reunião Extraordinária do SC
Data: 18 a 23 de julho de 1988
Local: Instituto Gammon,
Lavras, MG
Presidente: Rev. Edésio de
Oliveira Chequer
Destaques: Encaminhamento
das propostas de emenda dos documentos administrativos da igreja.
Nesse período aumentou o investimento em evangelização e missões.
Surgiu um forte interesse por Angola
e foi iniciado o trabalho missionário
na Bolívia. No quadriênio, foram
criados nada menos que 40 novos
presbitérios, metade dos quais em
1989. No início de 1990, a IPB tinha
36 sínodos e pouco menos de 160
presbitérios.
32ª reunião do Supremo Concílio
Data: 17 a 24 de julho de 1990
Local: Governador Valadares,
MG
Presidente: Rev. EdésioChequer
Destaques: Foi criado o Seminário Presbiteriano Brasil Central,
sediado em Goiânia. Aumentaram os
contatos com igrejas reformadas de
outros países, como Austrália, Chile,
Coreia e Holanda.
Em fins de 1992, o Rev. EdésioChequerfoi substituído pelo vicepresidente, Rev. Wilson de Souza
Lopes. Nesse ano, foi instalado no
Seminário Rev. José Manoel da
Conceição, em São Paulo, o Centro
de Pós-Graduação em Teologia. A
estatística da IPB referente a 1993
apontava a existência de 45 sínodos,
182 presbitérios, 1.554 igrejas, 1.550
pastores, 225.000 membros comungantes e 105.000 não-comungantes.
Nesse período aumentou consideravelmente o investimento em
missões estrangeiras.
6. Em busca da identidade
reformada (1994-2010)
33ª reunião do Supremo Concílio
Data:11 a 16 de julho de 1994
Local: Instituto Mackenzie
Presidente: Rev. Guilhermino
Silva da Cunha
Destaques: Foi nomeada uma
comissão paritária para estudar
a questão “maçonaria e igreja” e
criada a Federação Nacional de
Escolas Presbiterianas (Fenep).
Decidiu-se pelo não reatamento
das relações com a PC(USA). Nos
anos seguintes, foram aprovadas
as seguintes iniciativas: criação
do Plano Missionário Cooperativo
(PMC); elaboração do Planejamento
Estratégico da IPB; lançamento do
portal da igreja na Internet. Também
foi criada uma comissão paritária de
diálogo com a IPI (1996) e institucionalizado o Centro Presbiteriano
de Pós-Graduação Andrew Jumper
(1997). Em 1997, a IPB filiou-se
à Fraternidade Mundial de Igrejas
Reformadas, uma organização de
linha teológica conservadora que no
ano 2000 passaria a denominar-se
Fraternidade Reformada Mundial.
Participantes: 650 representantes dos 175 presbitérios da igreja
34ªreunião do Supremo Concílio
Data: 13 a 17 de julho de 1998
Local: Igreja Presbiteriana Nacional, em Brasília
Presidente: Rev. Guilhermino
Cunha
Destaques: Decidiu-se reativar
a participação da IPB na Aliança
Mundial de Igrejas Reformadas,
entidade de orientação ecumênica
e progressista. O Supremo Concílio
continuava a debater-se com influências externas que afetavam a liturgia
e a doutrina presbiterianas, como
tendências carismáticas, expressões
corporais no culto, movimento de
células e outras questões.
Participantes: 721 deputados
representando mais de 200 presbitérios e 53 sínodos
Reunião Extraordinária do SC
(Essa reunião foi considerada simplesmente a continuação da reunião
ordinária, não recebendo um número
de ordem.)
Data: 18 a 22 de julho de 1999
Local: Recife
Presidente: Rev. Guilhermino
Cunha
Destaques: Foram criadas as
Secretarias Gerais de Apoio Pastoral
e da Terceira Idade. Foi reconhecido
oficialmente o Instituto Bíblico de
Rondônia e decidida a transferência
do Seminário Teológico do Nordeste
(Teresina) da missão coreana para a
IPB. No ano seguinte foram criadas a
Rede Presbiteriana de Comunicação
(RPC) e a Agência Presbiteriana de
Missões Transculturais (APMT). Em
2001, ocorreu séria crise envolvendo
a Junta de Educação Teológica e o
Centro de Pós-Graduação Andrew
Jumper, resultando no desligamento
de sete professores.
35ªreunião do Supremo Concílio
Data:14 e 21 de julho de 2002
Local:Igreja Presbiteriana do Rio
de Janeiro
Presidente: Rev. Roberto
Brasileiro Silva
Destaques: Resolução proibindo
que membros filiados à maçonaria
fossem eleitos oficiais da igreja.
Foi reconhecida a idoneidade dos
docentes do Andrew Jumper afastados no ano anterior, sendo determinada a sua readmissão ao Centro
11
Edição Especial
resumo histórico
de Pós-Graduação. Decidiu-se pela
criação do Seminário Presbiteriano
de Brasília. Em 2003, o número total
de membros da igreja foi estimado
em 536 mil.
36ªreunião do Supremo Concílio
Data:17 a 22 de julho de 2006
Local: Sesc de Praia Formosa,
em Aracruz, ES
Presidente: Rev. Roberto
Brasileiro
Destaques: Desligamento da
Aliança Mundial de Igrejas Reformadas. O evento mais importante
do quadriênio foi a comemoração do
sesquicentenário da chegada do Rev.
Simonton, que atingiu seu ponto cul-
minante nos dias 11 e 12 de agosto
de 2009, na Igreja Presbiteriana do
Rio de Janeiro.Nessa ocasião, foram
recepcionadas delegações de igrejas
reformadas de mais de dez países,
bem como recebeu-se a visitado
Presidente da República, Luiz Inácio
Lula da Silva.
Participantes: 900 deputados
37ª reunião do Supremo Concílio
Data: julho de 2010,
Local: Curitiba, PR. Pela primeira vez esse evento ocorreu no sul
do país.
Presidente: Rev. Roberto
Brasileiro
Destaques: Ao iniciar o seu
segundo século de existência,são
muitos os desafios com que se defronta o concílio maior da igreja:
tornar mais eficientes as próprias
reuniões do Supremo Concílio;
fazer emendas necessárias na Constituição da IPB; resolver os problemas doutrinários e litúrgicos que
comprometem a identidade presbiteriana; buscar dados estatísticos
confiáveis sobre a igreja; ampliar os
contatos com outras denominações
não só no exterior, mas dentro do
país; redobrar esforços nas missões
nacionais e transculturais; zelar
pela educação teológica, acadêmica
e cristã; investir no campo da
responsabilidade social; ter uma
presença mais forte na sociedade
brasileira.
38ª reunião do Supremo Concílio
Data:19 a 26 de julho de 2014
Local: Natal, RN
Presidente: Rev. Roberto
Brasileiro. Pela primeira vez um
presidente do SC da IPB é eleito
para um quarto mandato consecutivo.
Destaques: Que o Senhor conceda sabedoria e coragem aos
líderes da IPB,a fim de buscarem
as melhores resoluções para os
conflitos que enfrentamos, segundo
as Escrituras, consoante a fé reformada.
Rir é a melhor emenda
HUMOR VIRTUAL
Não é realmente engraçado...
Causo conciliar: Em uma das noites de reunião do Supremo Concílio,
no retorno para os hotéis, um grupo de conciliares havia entrado no
ônibus e estava já quase saindo das dependências do Centro de Convenções de Natal, quando alguém parou o ônibus e o motorista fez
subir. Tratava-se de um senhor bem magro, nariz adunco, de cabelos
e bigode pretos. Seus cabelos estavam bastante eriçados, provavelmente pelo vento. Ao ver aquele homem subir no ônibus, um pastor
que estava no primeiro banco perguntou: “De onde você vem?”. O
homem lhe respondeu e chegou a contar uma piada, descendo logo
em seguida. O pastor que havia perguntado sobre a origem daquele
homem, então nos disse: “Rapaz, eu fui à igreja dele há uns 20 anos,
e ele já estava assim. Pensei que tivesse morrido. Por isso quando ele
entrou eu me assustei”. Risos por todo o ônibus.
Suspeito: Certo pastor tem buscado perambular ao redor do que escreve
estas linhas, afirmando que se vir algum comentário sobre ele no
jornal Brasil Presbiteriano ou na revista Servos Ordenados, o autor
corre sérios riscos. Será?
O Editor tranquilizou ambos. O segredo da fonte é inviolável... Não
diremos que foi esse perambulador desconfiado nem que nos ameacem
com jubilação compulsória aos 70 anos!
Urna eletrônica: Não foram poucos os que presenciaram a agitação de
alguns irmãos ao ter de entrar na urna. Certo Deputado tentou entrar
e saiu várias vezes.
Precisamos de mais treinamento cívico... ou tratamento para claustrofobia.
Tragédia anunciada: Houve os que preferiram “estranhar”, como muitas
vezes faz um concílio. Mas esses estranharam a comida, com efeitos
devastadores, nunca antes vistos na história do SC. Cautela e caldo
de galinha não fazem mal a ninguém. Aliás, caldo de galinha é tudo
o que esses Deputados vão tomar por algum tempo...
Conforto: Alguém aí está com saudade do colchão da sua casinha?
Imagine Jacó com a cabeça naquela pedra.
Tempos modernos: Repararam quantos Deputados com seus inseparáveis tablets? Não estariam tão exibidos se tivessem de desfilar
com dois pesados tabletsde pedra, como fez Moisés. E a turma dos
smartphones? Sabem tudo da configuração daqueles pequenos ídolos,
mas alguns não entenderam a configuração do SC...
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Até que o Senhor volte - Editora Cultura Cristã