EDI ÇÃ OE SPE CIA L Até que o Senhor volte A 38ª Reunião Ordinária do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil (Natal / RN, 19-26.07.2014) é marco notável demais de cem anos de história. Uma jornada de fé, em ambas as acepções dessa palavra. Ao longo de mais de dez décadas, como antes vinham fazendo nossos amados pioneiros, o Supremo Concílio tem batalhado “diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Jd 1.3). As atas desse período são testemunhas da aspereza do combate muitas vezes travado e da firmeza das posições do nosso concílio maior em todas elas. Como bem alertou a Escritura, “lobos vorazes” se infiltraram e não pouparam o rebanho, exigindo dos seus pastores redobrada atenção e incansável busca do Senhor da Igreja em oração e súplicas. Do mesmo modo, ainda consoante a previsão apostólica, mesmo dentre nós se levantaram “homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles” (At 20.28-31). O confronto mantido exigiu vigília constante e uma férrea determinação de não negociar a fé que nos foi confiada. A jornada percorrida até aqui pelo Supremo Concílio foi, desse modo, marcada pela fidelidade. Mantivemos nossa identidade presbiteriana, reformada, apesar dos modismos insinuantes. Tomamos mais consciência de quem somos, ao definirmos os relacionamentos com denominações e entidades internacionais, sem nos fecharmos num gueto sectário, mas igualmente sem comprometermos nosso caráter confessional. O Supremo Concílio tomou as medidas necessárias para ampliar e otimizar nosso preparo ministerial,decidiu sempre com prontidão para desenvolver e fortalecer o trabalho de publicações e orientoude modo responsável e decisivo as áreas de educação cristã e missões, de ação social e de evangelização. Neste momento histórico, o Brasil Presbiteriano não poderia deixar de expressar sua gratidão a Deus pelo Supremo Concílio da IPB, bem como não cessa de rogar ao Senhor que continue a iluminar aqueles que ele mesmo decidiu mandar adiante de nós (Mq 6.4) nesta jornada de fé. Nos termos do Art. 2º de sua Constituição, “A Igreja Presbiteriana do Brasil tem por fim prestar culto a Deus, em espírito e verdade, pregar o evangelho, batizar os conversos, seus filhos e menores sob sua guarda e ensinar os fiéis a guardar a doutrina e prática das Escrituras do Antigo e Novo Testamentos, na sua pureza e integridade, bem como promover a aplicação dos princípios de fraternidade cristã e o crescimento de seus membros na graça e no conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo”. Isso a Igreja Presbiteriana do Brasil tem feito. Com a graça de Deus e sob a condução do Supremo Concílio, continuará a fazê-lo, até o Senhor voltar. A ele somente, toda a glória. Rev. Cláudio Marra Editor Um evento histórico e abençoador 2 Edição Especial Editorial Resolução de conflitos Órgão oficial da U ma clara expressão das bênçãos de Deus sobre esta 38ª reunião do Supremo Concílio foi o modo como se conduziu a resolução de conflitos. Criados à imagem e semelhança de um Deus relacional, não podemos deixar de nos relacionar. Vivendo, porém, deste lado da Queda, nossos conflitos maiores ocorrem precisamente no âmbito dos relacionamentos. Isso se dá em casa, na igreja e em toda parte. Daí a importância de estarmos preparados para a resolução de conflitos, colocando os interesses do Reino acima de quaisquer outros, de suas preferências pessoais ou de grupos. Um dos episódios na história de Israel que melhor ilustra a importância de se lidar adequadamente com os conflitos é o que relata o inusitado pedido dos rubenitas e dos gaditas para ficar a leste do Jordão (Dt 32.1-42). Aproximava-se o momento da travessia do rio, mas eles, possuidores de grandes manadas e rebanhos de gado, desejavam se estabelecer ali mesmo em amplas áreas de pastagens. Numa reunião do Conselho de Israel – estavam presentes Moisés, o sacerdote Eleazar e os www.ipb.org.br Edição Especial – Supremo Concílio de 2014 Natal – RN 19 a 26 de julho de 2014 Abertura dos trabalhos príncipes da congregação – o pedido foi respeitosamente apresentado: “Se achamos mercê aos teus olhos, dê-se esta terra em possessão aos teus servos e não nos faças passar o Jordão” (32.5). Moisés percebeu imediatamente o grande perigo por trás da solicitação. Os líderes das tribos de Rúben e Gade estavam pensando nelas mesmas, não na nação como um todo. Quando a sua participação seria mais do que nunca necessária na conquista de Canaã, poderiam ser acusados de desemparar os seus irmãos. Foi o que Moisés ponderou: “Irão vossos irmãos à guerra e ficareis aqui?” (v.6). Seria desencorajador para todos e Moisés lhes recorda o que havia acontecido em CadesBarneia: um grupo de desanimados contaminou o restante – com ex- ceção de Josué e Calebe – e Israel experimentou o castigo divino, permanecendo no deserto até que morresse toda a geração incrédula. Moisés foi muito lúcido na identificação do problema e extremamente franco ao confrontar rubenitas e gaditas: “Eis que vós, raças de homens pecadores, vos levantastes em lugar de vossos pais para aumentardes ainda o furor da ira do Senhor contra Israel” (v.14). Seguiu-se então uma negociação muito instrutiva quanto à resolução de conflitos. Faríamos bem em aprender com ela. Rubenitas e gaditas reconheceram o mérito das ponderações de Moisés e propuseram um acordo que lhes seria satisfatório sem prejuízo para toda a nação. Eles estabeleceriam suas famílias e seu gado na ter- ra que pleiteavam e em seguida acompanhariam seus irmãos israelitas na conquista além-rio. Aliás, não acompanhariam, exatamente. Eles se propuseram ir à frente e não voltar para casa “até que os filhos de Israel [estivessem] de posse, cada um, da sua herança” (v.18). Prevaleceu naquele dia a conhecida ideia de que os interesses de todo o povo devem estar sempre acima dos interesses de grupos menores. Expressando melhor, nossos interesses pessoais não podem prevalecer sobre os interesses do reino de Deus. Há muito mais o que dizer sobre resolução de conflitos a partir de Deuteronômio 32, mas aí está um bom princípio que certamente orientou nossos deputados nos trabalhos desta reunião do Supremo Concílio. Conselho de Educação Cristã e Publicações (CECEP) Clodoaldo Waldemar Furlan(Presidente) Domingos da Silva Dias (Vicepresidente) Alexandre Henrique Moraes de Almeida (Secretário) André Luiz Ramos Anízio Alves Borges José Romeu da Silva Marcos Antônio Serjo da Costa Mauro Fernando Meister Conselho Editorial da CEP – fevereiro 2014 a fevereiro 2016 Antônio Coine Augustus Nicodemus Gomes Lopes Cláudio Marra (Presidente) Heber Carlos de Campos Jr. Misael Batista do Nascimento Tarcízio José de Freitas Carvalho Ulisses Horta Simões Valdeci da Silva Santos Conselho Editorial do BP – fevereiro 2014 a fevereiro 2016 Alexandre Henrique Moraes de Almeida, Anízio Alves Borges, Clodoaldo Waldemar Furlan, Hermisten Maia Pereira da Costa, Márcio Roberto Alonso Colaboraram nesta edição Eli Medeiros, Marcelo Smeets Editoração: Ideia Dois Fotos: Estúdio Luciano Azevedo Casa Editora Presbiteriana www.editoraculturacrista.com.br 0800-0141963 Superintendente – Haveraldo Ferreira Vargas Editor – Cláudio Antônio Batista Marra 3 Edição Especial Artigo O desafio de uma caminhada árdua e gratificante N ossos irmãos Deputados às antigas Assembleias Gerais ou reuniões do Supremo Concílio devem ter avaliado aqueles encontros como estafantes. Imaginem, cerca de 33 pastores e presbíteros participaram da primeira Assembleia Geral de 1910! O Moderador, Rev. Álvaro Reis, fez um bom trabalho... A Assembleia de 1932 teve como Moderador o Rev. Miguel Rizzo, que dirigiu 46 Deputados (28 pastores e 18 presbíteros)! O Supremo Concílio de 1946, presidido pelo Rev. Natanael Cortez, teve 96 Deputados dos quatro sínodos e 23 presbitérios. O gigantismo da IPB deslumbrava a todos. Seu desenvolvimento era evidente. Com o número de participantes do Supremo Concílio sempre em franco crescimento, aquele passado é mesmo... passado. Nossa Ata de Verificação de Poderes registrou neste SC de 2014 em Natal a presença de 1.134 Deputados, representando 310 presbitérios e 78 sínodos. O número de documentos e a complexidade deles são hoje outra coisa. A participação nessa maratona exigiu como equipamento dos Deputados disciplina férrea, determinação, redobrado esforço físico, doses extras de paciência e boa vontade. Esse equipamento, porém, não é diferente do que empregam participantes de eventos similares, mesmo fora do ambiente cristão. O que nos diferenciou? Desde as primeiras horas da manhã, formamos as primeiras filas e participamos das devocionais:“O que viemos fazer aqui?”, perguntou logo o Rev. Juarez. Passamos pelas agora 50 urnas eletrônicas. Seguiram-se longos momentos no plenário aquecido com os “a voto”, as indefectíveis questões de ordem e os aplausos; mais filas (exigentes, mesmo sem os furadores), mais sessões e comissões, muitas conversas ao pé do ouvido ou em animados círculos. Vieram alguns rápidos e preocupados acessos ao correio eletrônico e Bandeiras apresentadas ao iCalvinus, mais filas com interpolações, alentados pratos ao jantar (o regime alimentar não tomou assento), inspiradoras palavras dirigidas aos Deputados. Tudo isso envolveu um grupo dedicado em sua maioria não a promover os seus próprios interesses, nem mesmo o interesse de seus campos específicos, ou de seus grupos mais chegados. A preocupação que prevaleceu foi a de promover o bem da Igre- ja de Cristo; não fazer o Concílio sua própria vontade, mas a do Senhor. Certamente, houve às vezes desacordo quanto ao modo de se atingir esse objetivo. O moderador do SC, Rev. Roberto Brasileiro, já lidou com semelhante impasse em Concílios anteriores, chegando a interromper os debates para que o plenário orasse e buscasse orientação divina. Neste SC de Natal não foi diferente. Buscou-se fide- lidade ao texto de nossa Carta Magna e aos nossos Símbolos de Fé numa expressão de fidelidade ao Espírito Santo que nos fala nas Escrituras e que nos orientou em cada decisão, como fez no primeiro SC de Jerusalém (At 15.28). De debate em debate, avançamos, para a Glória de Deus. Ao longo de uma caminhada árdua e gratificante, esse é o crescimento principal que queremos. 4 Edição Especial GALERIA A Editora Cultura Cristã - sempre presente - saúda o SC de Natal A chegada cheia de expectativas Entrada das bandeiras Rev. Ligon Duncanda IP de Jackson (MS) pregou e foi interpretado pelo Rev. Valdeci da Silva Santos do Andrew Jumper Ana Maria Prado, Presidente da Confederação Nacional da SAF lidera o desfile das bandeiras Recursos multimídia garantiram a possibilidade de acompanhamento da mensagem mesmo aos mais distantes do púlpito Entoai-lhe novo cântico, tangei com arte e júbilo Grupo vocal participa da adoração 5 Edição Especial GALERIA Início do culto de domingo Para momentos edificantes O povo de Deus em oração Para momentos inesquecíveis Plenário no início dos trabalhos O povo de Deus em oração 6 Edição Especial GALERIA Rev. Roberto Brasileiro, presidente eleito para seu quarto mandato, fala ao povo Visão panorâmica do momento de culto Visão panorâmica dos adoradores 7 Edição Especial resumo histórico supremo concílio da IPB – 114 ANOS DE HISTÓRIA (1910-2014) Breve resumo da trajetória do SC da IPB, feito a partir do texto do historiador oficial da IPB, Rev. Alderi Souza de Matos, preparado por ocasião do centenário do SC. D urante 23 anos (1865 -1888), a IPB teve somente presbitérios, o primeiro dos quais foi o do Rio de Janeiro, organizado em 16 de dezembro de 1865. A seguir, por outros 22 anos, o órgão máximo da igreja foi o Sínodo, surgido em 6 de setembro de 1888. O Sínodo de 1906 reuniu-se na antiga sede da Igreja Presbiteriana Unida de São Paulo e dirigiu consulta aos presbitérios sobre a conveniência da organização da Assembleia Geral. Ano seguinte, no Rio de Janeiro, foi decidida “a dissolução do Sínodo e a organização da Assembleia Geral” que ficou convocada para 7 de janeiro de 1910. 1. A Assembleia Geral (1910) Local: Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro Moderador: Rev. Álvaro Emídio Gonçalves dos Reis Participantes: cerca de 33 pastores e presbíteros Destaques: Decisão de enviar ao exterior o primeiro missionário da IPB, Rev. João Marques da Mota Sobrinho, que partiu para Portugal no ano seguinte. A IPB era então a maior denominação evangélica do Brasil. 2. Períodode consolidação (1912-1932) 2ªreunião da Assembleia Geral Data: 10 a 18 de janeiro de 1912 Local: Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro Participantes: 28 deputados dos 8 presbitérios da IPB Moderador: Rev. Roberto Frederico Lenington Destaques: Comemoração do cinquentenário da Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro. O concílio solicitou à Missão Brasil Central o início da evangelização de Mato Grosso, o que ocorreu nos anos seguintes com os pioneiros Franklin Floyd Graham e Filipe Landes. 3ªreunião da Assembleia Geral Data: 10 a 16 de fevereiro de 1915 Local: Seminário Presbiteriano, em Campinas Moderador: Rev. John Rockwell Smith Destaque: Rev. Tho-mas Jackson Porter reativou a antiga Revista das Missões Nacionais, incentivando os presbitérios e as igrejas a serem fiéis emsuas contribuições para as causas da IPB. 4ª reunião da Assembleia Data: fevereiro de 1916 Local: Igreja Presbiteriana de Valença, RJ Moderador: Rev. Horace Selden Allyn Destaque: Foi discutida a união dos dois ramos do presbiterianismo no Brasil, superando as amarguras e recriminações de anos anteriores. Reunião extraordinária Data: 22 a 26 de fevereiro de 1917 Local: Valença, RJ Moderador: (vice) Rev. Mata- tias Gomes dos Santos Destaques: Aprovação de um plano de cooperação entre a IPB e as missões norte-americanas, o Modus Operandi. Aprovadoprojeto de implantação de um Seminário Unido para as igrejas evangélicas do Brasil, uma das propostas do Congresso da Obra Cristã na América Latina, mais conhecido como Congresso do Panamá, realizado no ano anterior. 6ª reunião da Assembleia Geral Data: 14 a 20 de fevereiro de 1918 Local: Lavras, Minas Gerais Moderador: Rev. Constâncio Homero Omegna Destaque: Surgiram as primeiras manifestações contrárias ao Seminário Unido, sediado no Rio de Janeiro. 7ª reunião da Assembleia Geral Data: 11 a 19 de fevereiro de 1920 Local: Botucatu Moderador: Rev. Álvaro Reis Destaque: Existia agora um terceiro sínodo na igreja (Sínodo Central), organizado em junho de 1919. 8ª reunião da Assembleia Data: 25 de janeiro a 3 de fevereiro de 1922 Local: Rio de Janeiro Moderador: Rev. Alva Hardie Destaque: A IPB decidiu manter o apoioao Seminário Unido do Rio de Janeiro; todavia, caso fosse for- çada a optar, ficaria com sua própria instituição, o Seminário Presbiteriano de Campinas. 9º encontro da Assembleia Geral Data: 16 a 26 de fevereiro de 1924 Local: Recife (primeira vez no Nordeste) Moderador: Rev. Erasmo de Carvalho Braga Destaque: O Seminário Evangélico do Norte, sediado na capital pernambucana, foi reconhecido como uma instituição da igreja nacional. Essa casa de profetas havia sido iniciada em 1899, na cidade de Garanhuns, pelo Rev. Martinho de Oliveira. 10ªreunião da Assembleia Geral Data: 10 a 17 de fevereiro de 1926 Local: São Sebastião do Paraíso, oeste de Minas Gerais Moderador: Rev. Matatias Gomes dos Santos Destaque: Decidiu-se apoiar a Sociedade Brasileira de Evangelização em Portugal, entidade particular que no ano anterior havia enviado àquele país o segundo missionário da IPB, Rev. Pascoal Luiz Pitta, para continuar o trabalhoiniciado pelo Rev. Mota Sobrinho. 11ª reunião da Assembleia Geral Data: 8 a 18 de fevereiro de 1928 Local: Campinas Moderador: Rev. José Carlos Nogueira 8 Edição Especial resumo histórico Destaque: Aprovou-se um plano para o trabalho nacional das senhoras, sendo eleito secretário geral o Rev. Jorge Thompson Goulart. Nesse ano, a Missão Sul da Igreja Presbiteriana do Norte (PCUSA) iniciou na localidade de Jandira, nos arredores de São Paulo, o Curso José Manoel da Conceição, uma escola secundária que se tornaria célebre nas décadas seguintes. 12ª reunião da Assembleia Geral Data: 12 a 22 de fevereiro de 1930 Local: Rio de Janeiro Moderador: Rev. Coriolano de Assumpção Destaque: A estatística parcial da igreja apontava 30 mil membros comungantes e 25 mil menores. Foram nomeados os primeiros representantes junto à Associação de Catequese dos Índios, a futura Missão Evangélica Caiuá, que no ano anterior havia iniciado o seu trabalho em Dourados, Mato Grosso, sob a liderança do Rev. Albert Sidney Maxwell. Participantes: 45 deputados representando 14 dos 16 presbitérios 3. Transição para o Supremo Concílio (1932-1954) 13ª reunião da Assembleia Geral Data: 9 a 16 de março de 1932 Local: Igreja Presbiteriana de Alto Jequitibá (Presidente Soares), MG Moderador: Rev. Miguel Rizzo Júnior Destaque: Reconsiderando a resolução de 1928, resolveu-se retirar o apoio ao Seminário Unido e concentrar todos os recursos no Seminário do Sul, em Campinas. O Curso José Manoel da Conceição (JMC) foi reconhecido como um curso pré-teológico. Participantes: 46 deputados (28 pastores e 18 presbíteros) 14ª reunião da Assembleia Geral Data: 7 a 21 de março de 1934 Local: Igreja Presbiteriana Unida de São Paulo Moderador: Rev. Cícero Siqueira Destaques: Foi aprovado o plano de criação da Confederação Evangélica do Brasil (CEB), sendo nomeados os primeiros representantes da IPB (Galdino Moreira, Júlio Camargo Nogueira e Matatias Gomes dos Santos). Estudou-se um novo plano de união com a Igreja Presbiteriana Independente. Participantes: 28 pastores e 17 presbíteros 15ª reunião da Assembleia Geral Data: 18 a 27 de fevereiro de 1936 Local: Caxambu, sul de Minas Moderador: Rev. Galdino Moreira Destaques: Foi criado o Fundo de Pensões e Aposentadorias, para pastores jubilados, viúvas de pastores e funcionários da igreja. Decidiu-se fazer a reforma do Livro de Ordem “no seu todo”, sendo nomeada uma comissão para preparar o anteprojeto a ser encaminhado aos presbitérios. Foi convocada para o ano seguinte uma Assembleia Geral Extraordinária Constituinte. Assembleia Geral Constituinte Data: 9 a 21 de dezembro de 1937 Local: Rio de Janeiro Moderador: Rev. Galdino Moreira Destaques: No dia 21 de dezembro foi promulgada a Constituição da IPB, com 237 artigos, que entrou em vigor em 1º de fevereiro de 1938. O nome da denominação passou a ser “Igreja Cristã Presbiteriana do Brasil”. A Assembleia Geral passou a denominar-se “Supremo Concílio”, sendo constituído de deputados eleitos pelos sínodos. Outras mudanças foram aadmissão de mulheres ao ofício diaconal, a criação do novo cargo de provisionado e o surgimento de novas designações, como “Conselho”(em vez de Sessão);”confirmação” (em vez de profissão de fé) e”carta de transferência” (em vez de carta demissória). Participantes: 17 pastores e 13 presbíteros representando 12 dos 18 presbitérios.Nenhum dos quatro presbitérios do Sínodo do Norte se fez representar (Bahia-Sergipe, Pernambuco, Sul de Pernambuco e do Norte). 17ª reunião do Supremo Concílio da IPB (1ª com o novo nome) Data: 18 a 24 de fevereiro de 1938 Local: Fortaleza, CE Presidente: Rev. William C. Kerr Destaques: A estatística da igreja apresentava os seguintes números: 3 sínodos, 18 presbitérios, 266 igrejas, 140 congregações, 183 ministros, 9 licenciados, 38 candidatos, 43.000 membros, 900 escolas dominicais e 48.000 alunos. Participantes: 30 delegados (19 pastores e 11 presbíteros), representando 11 dos 18 presbitérios 18ª reunião do Supremo Concílio Data:18 a 28 de junho de 1942 Local: Botucatu Presidente: Rev. José Carlos Nogueira Destaques: Foi referendada a criação da Junta Mista de Missões Nacionais (1940), precursora da atual JMN.Dois anos mais tarde também seria criada a Junta de Missões Estrangeiras. O Rev. Júlio Andrade Ferreira, pastor da Igreja Presbiteriana de Franca (SP), foi nomeado historiador da IPB. Em virtude da insatisfação de muitos setores da igreja, principalmente no Norte/Nordeste, decidiu-se elaborar um amplo projeto de emendas à Constituição. 19ª reunião do Supremo Concílio Data: 20 a 29 de junho de 1946 Local: Igreja Presbiteriana de Copacabana, Rio de Janeiro Presidente: Rev. Natanael Cortez Destaques: Decidiu-se criar a Casa Editora Presbiteriana. Foi aprovado um plano de unificação da IPB, IPI e Igreja Presbiteriana Conservadora. Resolveu-se convocar uma Assembleia Geral Constituinte para fazer ampla reforma da Constituição da igreja. Participantes: 96 deputados dos quatro sínodos e 23 presbitérios (havia sido criado o Sínodo MinasEspírito Santo) 20ªreunião do Supremo Concílio Data:julho de 1950 Local:Caratinga (dias 5-14) e Alto Jequitibá (dias 15-22), MG Presidente:Rev. Benjamim Morais Filho Destaques: Foi concluída a nova Constituição da IPB e promulgada a 20 de julho de 1950, devendo entrar em vigor em 31 de outubro, o Dia da Reforma Protestante.O Supremo Concílio também aprovou a resolução de manter-se “equidistante” tanto do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), criado recentemente, quanto do Conselho Internacional de Igrejas Cristãs, liderado pelo líder fundamentalista norte-americano Carl McIntire. Estavam à frente do trabalho feminino e da mocidade duas notáveis mulheres, respectivamente Cecília Rodrigues Siqueira (1938-1954) e Billy Gammon (19461958). Participantes:66 delegados Reunião extraordinária Data:6 a 16 de fevereiro de 1951 Local:Instituto José Manoel da Conceição, Jandira (SP) 9 Edição Especial resumo histórico Presidente:Rev. Benjamim Morais Filho Destaques:Aprovados o Código de Disciplina, os Princípios de Liturgia e os Regimentos Internos para uso dos concílios. Os dois primeiros documentos foram promulgados solenemente na Igreja Presbiteriana Unida de São Paulo no dia 13 de fevereiro. Os padrões administrativos e litúrgicos aprovados nessas reuniões permanecem em vigor até o dia de hoje, 63 anos mais tarde. 4. Celebração e conflitos (1954-1974) 22ªreunião do Supremo Concílio Data:7 a 22 de julho de 1954 Local:Recife Presidente:Rev. José Borges dos Santos Júnior Destaques: Participantes:delegados dos 28 presbitérios da igreja Aprovaram-se os estatutos do Conselho Inter-Presbiteriano (CIP), órgão encarregado de administrar um novo acordo de cooperação entre a IPB e as missões presbiterianas norte-americanas. 23ª reunião do Supremo Concílio Data:julho de 1958 Local:Instituto Gammon, em Lavras, MG Presidente:Rev. José Borges dos Santos Júnior.Foi a primeira vez que houve reeleição para o cargo mais destacado da igreja. Destaques:A IPB tinha seis sínodos e 41 presbitérios. O visitante mais ilustre foi o Dr. John Mackay, presidente da Aliança Presbiteriana Mundial. O assunto principal foi o centenário da chegada de Simonton ao Brasil. Foi apresentado o novo órgão oficial da igreja (Brasil Presbiteriano) e criado o Seminário do Centenário, sediado inicialmente em Alto Jequitibá, na área do Sínodo Minas-Espírito Santo. Reunião Extraordinária do Supremo Concílio Data: agosto de 1959 Local:Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro Presidente:Rev. José Borges dos Santos Júnior Destaques:O culto solene do dia 12 em comemoração do centenário da IPB contou com a presença do Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira. Poucos dias antes havia sido realizada em São Paulo a 18ª Assembleia da Aliança Presbiteriana Mundial, com cerca de 400 delegados de mais de 50 países. Foi dado novo impulso à implantação do presbiterianismo em Brasília, com os pioneiros Waldemar Rose e Natanael Emmerich. Após quase meio século atuando somente em Portugal, a IPB começou a enviar missionários a alguns países sul-americanos – Argentina, Chile e Venezuela. 25ª reunião do Supremo Concílio Data:3 a 14 de julho de 1962 Local:Rio de Janeiro Presidente:Rev. AmantinoVassão Destaques:Pronunciamento sobre temas políticos e sociais. Foi referendada uma ampla reestruturação do trabalho de jovens, que ficou a cargo da Junta de Orientação da Mocidade. Houve manifestações de regozijo pelo recebimento do patrimônio do Instituto Mackenzie, mediante doação feita pela PCUSA no final do ano anterior. A igreja tinha oito sínodos, 55 presbitérios, mais de 1.600 igrejas e congregações, 465 ministros e 182.000 membros adultos e menores. Nesse período, foram desdobrados todos os sínodos, exceto o Bahia-Sergipe. 26ª reunião do Supremo Concílio Data: julho de 1966 Local: Fortaleza, CE Presidente: Rev. Boanerges Ribeiro Destaques: Foram criados o Conselho de Curadores do Instituto Mackenzie e a Comissão Especial de Seminários. Houve o desligamento de vários docentes do Seminário do Sul, entre os quais o Rev. Júlio Andrade Ferreira. Na política eclesiástica, intensificou-se a polarização entre situação e oposição, conservadores e progressistas, o que resultou nos anos seguintes em muitos processos disciplinares contra pastores e concílios e na suspensão das atividades do Seminário do Centenário, agora sediado em Vitória (ES). Ao mesmo tempo, resolveuse fazer um forte investimento nas áreas de evangelização e missões, especialmente ao longo da Rodovia Belém-Brasília. 27ª reunião do Supremo Concílio Data: 12 a 19 de julho de 1970 Local: Garanhuns (PE) Presidente: Rev. Boanerges Ribeiro Destaques: Aprovou-se resolução contra a participação de pastores e oficiais em cerimônias ecumênicas. Foi criada a Comissão do Hinário Presbiteriano e aprovado o início do trabalho presbiteriano no Paraguai. Colocou-se diante da igreja o alvo de construir mil templos ao longo da década. Foi nomeada uma comissão para planejar e executar a ocupação das rodovias Transamazônica e Cuiabá-Santarém, que estavam sendo construídas pelo governo federal.Em 1973, devido a crescentes divergências teológicas e missiológicas, a IPB encerrou suas relações com a antiga Igreja do Norte (PCUSA), que vinha atuando no Brasil desde a chegada de Simonton. Participantes:delegados de 70 dos 73 presbitérios da igreja 5. Caminhando para a estabilidade (1974-1994) 28ªreunião do Supremo Concílio Data:7 a 12 de julho de 1974 Local:1ª Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte Presidente:Rev. Boanerges Ribeiro foi reeleito para um terceiro mandato consecutivo, a primeira vez que isso ocorreu na história da denominação. Destaques:Sob a alegação de práticas ecumênicas e insubordinação, os Sínodos Bahia-Sergipe e Espiritossantense foram dissolvidos, o primeiro deles pela Comissão Executiva, na véspera da abertura dos trabalhos conciliares. Poucos meses antes havia sido dissolvido o Presbitério de Salvador. Mediante decisões dos tribunais, a igreja assumiu o pleno controle do Instituto Mackezie. A Comissão Nacional de Evangelização (CNE), presidida pelo Rev. Antônio Souza Lima, realizava grandes campanhas em muitas cidades. Por meio de uma parceria com a Igreja Cristã Reformada, foi criada a organização Luz Para o Caminho (LPC), dirigida pelo Rev. Wilson Castro Ferreira. 29ª reunião do Supremo Concílio Data: 8 a 13 de julho de 1978 Local:Colégio Agnes Erskine, Recife Presidente:Dr. Paulo Breda Filho.Pela primeira vez um presbítero regente foi eleito presidente do Supremo Concílio. Destaques:A estatística oficial da igreja apontava 15 sínodos, 88 presbitérios, pouco mais de 1.000 igrejas, 728 ministros e 252.000 membros adultos e menores. Entre outras resoluções, foi autorizada a criação de cursos de extensão dos seminários. Deu-se início à reorganização da Confederação Nacional da Mocidade, que havia sido extinta em 1960. Sob a liderança do Pb. 10 Edição Especial resumo histórico Dirceu Cerzósimo Souza, a Junta de Missões Nacionais mantinha trabalhos em mais de 200 localidades através do país. A Missão Presbiteriana no Brasil, da Igreja do Sul (PCUS), estava entregando muitos de seus campos à IPB. Nesse período, o número de sínodos passou de 14 para 26. 30ªreunião do Supremo Concílio Data:17 a 22 de julho de 1982 Local:Goiânia Presidente: Pb. Paulo Breda Filho Destaques:A Comissão Especial de Seminários foi transformada na Junta de Educação Teológica (JET) e a extensão do Seminário Presbiteriano do Sul em São Paulo passou a ser o Seminário Teológico Rev. José Manoel da Conceição. Começou a funcionar nesse seminário um curso de mestrado em teologia com professores norte-americanos, entre os quais o Dr. Gerard Van Groningen, falecido recentemente. Após mais de um século de atividade no Brasil, estava se encerrando o trabalho missionário da Igreja Presbiteriana do Sul (PCUS). Em 1983, essa igreja se uniu à antiga Igreja do Norte para formar a atual PC(USA).Ao mesmo tempo, a IPB começou a estabelecer laços com a Igreja Presbiteriana Evangélica (EPC) e a Igreja Presbiteriana da América (PCA), denominações norte-americanas de orientação reformada tradicional. 31ª reunião do Supremo Concílio Data: 12 a 16 de julho de 1986 Local: 1ª Igreja Presbiteriana de Vitória Presidente: Rev. Edésio de Oliveira Chequer Destaques: Aprovou-se uma resolução abrangente sobre divórcio e novo casamento. Suspendeu-se todo e qualquer relacionamento com a Aliança Mundial de Igrejas Reformadas (Amir), sucessora da Aliança Presbiteriana Mundial. Foram criadas as Secretarias Gerais da Infância e de Adolescentes, sendo plenamente reorganizada a Confederação Nacional da Mocidade. Aprovou-se um acordo de cooperação com a EvangelicalPresbyterianChurch nas áreas de educação teológica e missões. No mesmo ano foram instalados os Seminários Presbiterianos de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro. Reunião Extraordinária do SC Data: 18 a 23 de julho de 1988 Local: Instituto Gammon, Lavras, MG Presidente: Rev. Edésio de Oliveira Chequer Destaques: Encaminhamento das propostas de emenda dos documentos administrativos da igreja. Nesse período aumentou o investimento em evangelização e missões. Surgiu um forte interesse por Angola e foi iniciado o trabalho missionário na Bolívia. No quadriênio, foram criados nada menos que 40 novos presbitérios, metade dos quais em 1989. No início de 1990, a IPB tinha 36 sínodos e pouco menos de 160 presbitérios. 32ª reunião do Supremo Concílio Data: 17 a 24 de julho de 1990 Local: Governador Valadares, MG Presidente: Rev. EdésioChequer Destaques: Foi criado o Seminário Presbiteriano Brasil Central, sediado em Goiânia. Aumentaram os contatos com igrejas reformadas de outros países, como Austrália, Chile, Coreia e Holanda. Em fins de 1992, o Rev. EdésioChequerfoi substituído pelo vicepresidente, Rev. Wilson de Souza Lopes. Nesse ano, foi instalado no Seminário Rev. José Manoel da Conceição, em São Paulo, o Centro de Pós-Graduação em Teologia. A estatística da IPB referente a 1993 apontava a existência de 45 sínodos, 182 presbitérios, 1.554 igrejas, 1.550 pastores, 225.000 membros comungantes e 105.000 não-comungantes. Nesse período aumentou consideravelmente o investimento em missões estrangeiras. 6. Em busca da identidade reformada (1994-2010) 33ª reunião do Supremo Concílio Data:11 a 16 de julho de 1994 Local: Instituto Mackenzie Presidente: Rev. Guilhermino Silva da Cunha Destaques: Foi nomeada uma comissão paritária para estudar a questão “maçonaria e igreja” e criada a Federação Nacional de Escolas Presbiterianas (Fenep). Decidiu-se pelo não reatamento das relações com a PC(USA). Nos anos seguintes, foram aprovadas as seguintes iniciativas: criação do Plano Missionário Cooperativo (PMC); elaboração do Planejamento Estratégico da IPB; lançamento do portal da igreja na Internet. Também foi criada uma comissão paritária de diálogo com a IPI (1996) e institucionalizado o Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (1997). Em 1997, a IPB filiou-se à Fraternidade Mundial de Igrejas Reformadas, uma organização de linha teológica conservadora que no ano 2000 passaria a denominar-se Fraternidade Reformada Mundial. Participantes: 650 representantes dos 175 presbitérios da igreja 34ªreunião do Supremo Concílio Data: 13 a 17 de julho de 1998 Local: Igreja Presbiteriana Nacional, em Brasília Presidente: Rev. Guilhermino Cunha Destaques: Decidiu-se reativar a participação da IPB na Aliança Mundial de Igrejas Reformadas, entidade de orientação ecumênica e progressista. O Supremo Concílio continuava a debater-se com influências externas que afetavam a liturgia e a doutrina presbiterianas, como tendências carismáticas, expressões corporais no culto, movimento de células e outras questões. Participantes: 721 deputados representando mais de 200 presbitérios e 53 sínodos Reunião Extraordinária do SC (Essa reunião foi considerada simplesmente a continuação da reunião ordinária, não recebendo um número de ordem.) Data: 18 a 22 de julho de 1999 Local: Recife Presidente: Rev. Guilhermino Cunha Destaques: Foram criadas as Secretarias Gerais de Apoio Pastoral e da Terceira Idade. Foi reconhecido oficialmente o Instituto Bíblico de Rondônia e decidida a transferência do Seminário Teológico do Nordeste (Teresina) da missão coreana para a IPB. No ano seguinte foram criadas a Rede Presbiteriana de Comunicação (RPC) e a Agência Presbiteriana de Missões Transculturais (APMT). Em 2001, ocorreu séria crise envolvendo a Junta de Educação Teológica e o Centro de Pós-Graduação Andrew Jumper, resultando no desligamento de sete professores. 35ªreunião do Supremo Concílio Data:14 e 21 de julho de 2002 Local:Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro Presidente: Rev. Roberto Brasileiro Silva Destaques: Resolução proibindo que membros filiados à maçonaria fossem eleitos oficiais da igreja. Foi reconhecida a idoneidade dos docentes do Andrew Jumper afastados no ano anterior, sendo determinada a sua readmissão ao Centro 11 Edição Especial resumo histórico de Pós-Graduação. Decidiu-se pela criação do Seminário Presbiteriano de Brasília. Em 2003, o número total de membros da igreja foi estimado em 536 mil. 36ªreunião do Supremo Concílio Data:17 a 22 de julho de 2006 Local: Sesc de Praia Formosa, em Aracruz, ES Presidente: Rev. Roberto Brasileiro Destaques: Desligamento da Aliança Mundial de Igrejas Reformadas. O evento mais importante do quadriênio foi a comemoração do sesquicentenário da chegada do Rev. Simonton, que atingiu seu ponto cul- minante nos dias 11 e 12 de agosto de 2009, na Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro.Nessa ocasião, foram recepcionadas delegações de igrejas reformadas de mais de dez países, bem como recebeu-se a visitado Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Participantes: 900 deputados 37ª reunião do Supremo Concílio Data: julho de 2010, Local: Curitiba, PR. Pela primeira vez esse evento ocorreu no sul do país. Presidente: Rev. Roberto Brasileiro Destaques: Ao iniciar o seu segundo século de existência,são muitos os desafios com que se defronta o concílio maior da igreja: tornar mais eficientes as próprias reuniões do Supremo Concílio; fazer emendas necessárias na Constituição da IPB; resolver os problemas doutrinários e litúrgicos que comprometem a identidade presbiteriana; buscar dados estatísticos confiáveis sobre a igreja; ampliar os contatos com outras denominações não só no exterior, mas dentro do país; redobrar esforços nas missões nacionais e transculturais; zelar pela educação teológica, acadêmica e cristã; investir no campo da responsabilidade social; ter uma presença mais forte na sociedade brasileira. 38ª reunião do Supremo Concílio Data:19 a 26 de julho de 2014 Local: Natal, RN Presidente: Rev. Roberto Brasileiro. Pela primeira vez um presidente do SC da IPB é eleito para um quarto mandato consecutivo. Destaques: Que o Senhor conceda sabedoria e coragem aos líderes da IPB,a fim de buscarem as melhores resoluções para os conflitos que enfrentamos, segundo as Escrituras, consoante a fé reformada. Rir é a melhor emenda HUMOR VIRTUAL Não é realmente engraçado... Causo conciliar: Em uma das noites de reunião do Supremo Concílio, no retorno para os hotéis, um grupo de conciliares havia entrado no ônibus e estava já quase saindo das dependências do Centro de Convenções de Natal, quando alguém parou o ônibus e o motorista fez subir. Tratava-se de um senhor bem magro, nariz adunco, de cabelos e bigode pretos. Seus cabelos estavam bastante eriçados, provavelmente pelo vento. Ao ver aquele homem subir no ônibus, um pastor que estava no primeiro banco perguntou: “De onde você vem?”. O homem lhe respondeu e chegou a contar uma piada, descendo logo em seguida. O pastor que havia perguntado sobre a origem daquele homem, então nos disse: “Rapaz, eu fui à igreja dele há uns 20 anos, e ele já estava assim. Pensei que tivesse morrido. Por isso quando ele entrou eu me assustei”. Risos por todo o ônibus. Suspeito: Certo pastor tem buscado perambular ao redor do que escreve estas linhas, afirmando que se vir algum comentário sobre ele no jornal Brasil Presbiteriano ou na revista Servos Ordenados, o autor corre sérios riscos. Será? O Editor tranquilizou ambos. O segredo da fonte é inviolável... Não diremos que foi esse perambulador desconfiado nem que nos ameacem com jubilação compulsória aos 70 anos! Urna eletrônica: Não foram poucos os que presenciaram a agitação de alguns irmãos ao ter de entrar na urna. Certo Deputado tentou entrar e saiu várias vezes. Precisamos de mais treinamento cívico... ou tratamento para claustrofobia. Tragédia anunciada: Houve os que preferiram “estranhar”, como muitas vezes faz um concílio. Mas esses estranharam a comida, com efeitos devastadores, nunca antes vistos na história do SC. Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. Aliás, caldo de galinha é tudo o que esses Deputados vão tomar por algum tempo... Conforto: Alguém aí está com saudade do colchão da sua casinha? Imagine Jacó com a cabeça naquela pedra. Tempos modernos: Repararam quantos Deputados com seus inseparáveis tablets? Não estariam tão exibidos se tivessem de desfilar com dois pesados tabletsde pedra, como fez Moisés. E a turma dos smartphones? Sabem tudo da configuração daqueles pequenos ídolos, mas alguns não entenderam a configuração do SC...