/WV _ N2 43 - OUTUBRO / 1983 - SANTA MARIA DA VITÚRIA - BAHIA - Cr$
100,00
51BUOTEGA GAWPfcS
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f_l& u^Afa ^dLçah
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VIÜLÊNGIA GERA INJUSTIÇA AÚS AUTüRÊS DA VIOLÊNCIA - página 2
OS OITO MITOS DAFÜME (2a. Parte) - pêg. 3
GRILASBM EM:RI/CH0 DE FORA E SERRA DOURADA - pag, 4
0 ASSASSINATO DE "BILA" - pág. 5
VI ENCONTRO DE LIDERANÇAS SINDICAIS EM CORRENTINA - pág. 6
MOVIMENTO SINDICAL: GGNGLAT UNITÁRIO EM PRAIA GRANDE - pág. 7" ,
COOPERATIVISMO, UM INFORME DA COOPERATIVA AGRÍCOLA M1GTA DO RIO CORRENTE CÜOARC - pág, B
- BRASIL: O QUE SERÁ QUE SERÁ? Do "milagre" ao "desastre ecunômico" - pág. 9
- I EXPOSIÇÃO DE PRODUTOS RURAIS E ARTES/|.JATO, ÈXIIO TOTAL - pág, 11
- COMERCIANTES S/MTAMARIENSES RECLAMAM ÜRGANIZAÇAD NA FEIRA ~ pág. 11
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I^M^TI;!■ -'■.■■'
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Findava trannuiÍo' o primeiro semestre
dq< ano de 1893 e com. ele o mandato dos
Membros:do Conselho Municipal, dos Jui >
; zes ^dé- Paz;;. Adiranistrador'Municipal^-T ,;
Membros da "'Junta Administrativa ,Di st ri"'';; ..
tal e o mandado do primeiro ale ai de,
:
Ten.-Cel. José Augusto Pereira de Carvalho, .;>
Pelo Prof. MANUEL CRUZ
"
T
'
*
As^éleições realizafvse-iam a 22 de
março deste ano (1896J. A' 7 de março
[1896),. em plena campanha eleitoral-,
Mánoe.1 Antônio de Sevilha, Olivio Odi
lon e Silva e Salustiano Soares de DII
liveira, compareceram;'.aos locais desig
nadoSppe.lb Conselho Municipal para a
participação na formação das Mesas Eleitorais da Ia. e:2a. Secções. Entre
Para a sucessão do intendente, ■Consetanto.,;.'não puderam; faze-lõ porque ilho Municipal,: Juizes de Paz, Administrador e Junta Administrativa Distrinadmitidos pelo Presidente da Junta,
tal, o universo político agitou-se,,Cel. João Affonso de Oliveira e seu
abnndo-se em duas alas: a dos "RaDo—
Secretário, Major deaá de Souza Borba,
Mole", chefiada pelo Cel. João Afonso
de Oliveira e a dos "Peba",. dirigida .,,' / Prejudicados em seus direitos, interpuseram protesto- contra o ato ilegal
pelo Cel,: Bruno Martins da.Cruz.
•"e prepotente do Presidente da Juntaj
Designadas as eleições, deram pressa
Capitão Salustiano Soares de Albuquer
os "Rabo-MÕle" -.na apresentação tios;?
que, Olivio Odilon e Silva e Manoel
seus candidatos;: para Intendente, ' Izi—■■
Antônio de Sevilha, dizendo-se memdoro Affonsb de Oliveira, renomauo cro:
nista com valioso cabedal de experiên- ' bros mais votados dos dois primeiros
terços do Conselho Municipal, também
,cia e conhecimento da terra e das necessidades do seu povo, ornado da traMembros da Junta Alistadora,dição de família tradicional
fundadora
Os subscreventes do protesto:argumenda Vila a que defendeu nos1 idos de
taram que o Cel.'João Affonso de Oli1379 e 1680, de armas em punho. Para o
Conselho Municipal: Benedito da Silva -i veira earquia que Manoel Antônio Sevilha, 3 Suplente de Juiz de Paz, não
Lopes, João Moreira de Moura, João Ca-^
havia prestado o compromisso do cargo
simiro Rocha, Dionísio Moreira dos Sajn
embára
haja servido na mesma Junta,
tos^ Antônio da Gosta Athayde, Jovino
nas eleições de Governador e de Sena'José do Bonfim, Manoel Xavier do Nasci
dores do Estado, realizadas a 28 de
^fnento, Ernesto José do Bonfim, Francis
janeiro do mesmo ano,
■:'
co^da Silva Braga. Para Juizes de Paz:
''João Affonso de Oliveira, José de Sou0 Juiz de Paz foi ao cartório e trou'za Borba, Manoel Joaquim Ramos, Martixe de lá certidão de que se achava
niano José de Oliveira. Para Adrpiniscompromissado, nem assim lhe atendetrador Municipal: Reginaldo José Barbo
ram.
'
...pa. Para Membros da Junta Distrital:
Francisco Correia do Nascimento, José
Em vista disso, contando o Presidente
Bornardino de Almeida, Galdino Paim e
da Junte, para a decisão, com mais de
João Alves de Souza.
50 homens armados, entre estes o candidato Antônio da Costa Athayde que,
Do mesmo mbdo, Os "Peba" apresentaram
seus candidatos, Para Intendente Munisacando do paletó um "estoque" [punhal
cipal: Cel. Bruno Martins da Cruz que,
ameaçou badernar a reunião, resolvecomo simples barqueiro, ancorou neste
ram, para garantia do direito in^lieporto em 1875, tornando-se,'., pelo seu
.navel, interpor protesto em cartório.
trabalho fecundo e honesto, comercianFiguraram como testemunhas do proteste prospero e proprietário abastado,
senhor de dezenas de casas na vila e
to: Manoel Joaquim de Araújo, Jesuíno
de muitos sítios. Boníssimo coração,
de Medeiros Borges, Gasimiro da Mata
tolerante, compreensivo, dele podendo
Lima e Antônio Pereira Façanhg.
dizer-se que nunca servira do poder pa
ra perseguir o adversário. Para o ConEsse protesto acha-se registrado ãs
selho Municipal:^Salustiano Soares de
fls. 56v. a 58 do Livro nS 01 de NoAlbuquerque, José Cândido de Deus, Jotas e datado de 07 de março de .1895,
ão Marques de Araújo, Juvêncio de Frari
ça Barbosa, Martiniano Marques de SouCartório dos Feitos Cíveis desta
za, Jesuíno de Medeiros Borges e José
Comarca.
■ .
Francisco de Araújo Alfaiate. Para Juí
[continua no próximo número)
zes de Paz: Manoel Antônio de Sevilha.
,Pedro Marques das Naves, Antônio Perex— .
ra César e Aureliano Batista de Souza
e Almeida. Para Administrador Municipal: José de Abreu Neiva. Para a Junta
Administrativa Municipal: Valentin Pereira Ramos e Manoel Alvares de Moura.
pag.
0 POSSEIRO-- Outubro/83
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o. VíS^T
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novas tecnicns(adubos, pesticidas, ma
quinas...) nno beneficiam senao
aos
que ja sao proprietários, tem capital
ou tem influencia política. Aqueles /
que precisam mesmo desses melhoramentos nao tem meios de se beneficiar.Ao
contrario, a quantidade de desemprega
dos o dos "sem-terra" tem crescida,
EXEMPLOS:
- Em Sonora, México, o tamanho mcdio/1
das prpriedodes antes da "Revolução /■
Verde" era de 160 hectares. Após
20:
anos de modernização, está média, só
na região de Hermosillo, passou a 800
hectares, certas propriedades tendo /
mesmo ate 10 mil hectares, enquanto /
que os três quartos dos lavradores /
nao possuem mais terra. Por outro lado as empresas alimentares concentram
a produção de alimentos de alto valgç
(legumes, carnes, etc..} nos países /
em desenvolvimento, onde a terra o a
mao-dc-obra sao baratos, Estes produtos sao em seguida•exportados para os
países ricos o a maioria
pobre :/
<ios países produtores nao podem pagar
por eles.
1
- Nos Estados Unidos, menos de D^/o'/
das empresas do alimento controlam '/
cerca de SC/o desta industria.
F/ilTO f\I9 5: "Os grandes proprietários/
sozinhos podem resolver o problema da
fome" .
í
"E preciso contar unicamente com
'os
grandes proprietários para garantir a
segurança da alimentação, porque essa
e a maneira mais rápida de aumentar a
produção de alimentos".
'
MENTIRA;
Na realidade,
io os pequenos
agricultores que se revelam os
mais produtivos, como mostraram estudas realizados na America Latina, nos
Estados Unidos c na Rússia. Concontran
do-sc os investimentos nos grandes pro
:;■».
prietarios, estos aumentam seus domínios D orientam sua produção para as
culturas de exportação,: mais rentáveis
c que nao sao os alimentos básicos.ca
pazes de resolver os problemas
dos
que tem fome. Alem disto, esta politi
ca nao proporciona aos pobres os ro - :;
tornos necessários para a compra
de j
alimentos.
■
EXEMPLOS:
- No Senegal, os fundos de desenvolvi
mento serviram para irrigar desertos/ .
para cultivar frutas destinadas a ali
mentaçao dos europeus.
MliüO NP 6: "E preciso aumentar a produção, independente do sacrificar o
:
meio ambiente" .
'■
MENTIRA;
As soluções alternativas ao uso de in;
seticidas químicos-sao numerosas.Alem;
do mais, os inseticidas custam muito/:
caro.
EXEMPLOS:
- A China reduziu ao mínimo o emprego
dos inseticidas, graças a um sistema/
de informação preventivo a nível nacio
nal%
- A Agencia Americana para a proteção
do mnio—ambiento estima que há 30 anos os agricultores americanos utilizavam 2.265 toneladas rio inseticidas,
e perdiam 7°/* da sua cultura antes da
safra. Hoje cm dia, eles empregam 12
vezes mais inseticidas e entretanto a
pcrcnntagcm de perda chegou pratica—
mentra a dobrar.
MITO N? 7 : "Cada país deve especiali
zar-so naquilo que produz mais facilmente" .
MENTIRA;
E perigoso para um país contar somente com um ou dois produtos para financiar a totalidade do suas importações.
0 Posseiro - üutubro/83
1
D;
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íl Lurfl
PELA'"
TEí?Rfl
õsmn
Estou enviando a esse jornal uma denuncia de invasão para ser publicada.
Eu e mais alguns'parentes nos apossea
mos de uma área de terra no Riacho de
Fora no ano de 1959, fizemos declaração na coletoria de 60 hectares e logo depois o sr. Jaime Novidade cercou
55 hectares, restando apenas para nos
j 5 hectares.
Em 1932, o sr. Jaime Novidade entrou
na justiça, alegando que eu tinha invadido sua terra e o juiz deu a manutenção de posse para Jaime,, o que dis
cordamos da decisão do juiz, pois a
área pertence na verdade a nós.
Além disso, tem um problema muito sério aqui, com relação ao morador de
Jaime, este vive ameaçando a nos
e
por aqui se comenta que ele e pistoleiro, inclusive já botou fogo na minha roça â mando de Jaime, que destru
iu o capim e por pouco não matou o
nosso gado no fogo.
Neste momento, pedimos o solidariedade dos companheiros do jornal "0 POSSEIRO" para prosseguirmos na luta cqn
tra esta violência da qual estamos
sendo vítimas.
assina: NICOLAU JOÃO DA SILVA.
pag. 4
mhfKSEM Eu*
ifftÊM UOuRR&a
No município de Serra Dourada também
ocorrem casos de grilagem, como verão
os leitores.
0 senhor üilson Lopes da Silva, residente naquela cidade, possui uma área
de terra com mais ou menos 40 tarefas.
Acontece que o senhor Sindulfo Everi_s
simo Neves residente em Santana,
entrou na área de üilson, acompanhado
de dois pistoleiros de nomes ignorados, conforme declarações do proprietário vítima da grilagem.
/pesar de Üilson ter entrado na justi
ça para se defender da invasão, o gri
leiro ainda continua ocupando a área
que está, por sinal, cultivada com
pasto, mandioca, além de estar cercarda de arame e com um tanque.
Segundo üilson Lopes da Silva, a Dele,
gacia Regional tem se empenhadib bastante para resolver o caso o mais rápido possível,
0 grileiro Sindulfo buscou anular a
audiência marcada, apelando inclusive
para a mentira no seu contato com o
delegado de terras.
Ai está a grilagem tomando conta de
mais um município desta região,
Esperamos que o povo de Serra Dourada saiba combater este rnal antes que
ele cresça e mate lavradores, cometem ocorrido por esse Brasil afora.
0 POSSEIRO,- 0utubro/83
tA ssçS
O Diretório Municipal do PMDB de Santa
o Jornal 0 POSSEIRO, a BIBLIOTECA CAMPESINA, a CASA DA'CULTURA "ANTÔNIO LIS
BOA DE MORAIS", a GOMISS/CI PA3TORAL DA
TERRA CCPT}, a IGREJA CATÓLICA e a /£SOCIAÇTO COMERCIAL E INDUSTRI/iL DE SAN
TA MARIA DA VITÚRIA (ACISAMJ, vêm
a
publico repudiar veementemente o crime
de homicídio praticado pelo soldado da
Polícia Militar do destacamento desta
cidade - CARLOS ALBERTO BORGES DO NASCIMENTO - contra o doente mental J0Ã3
D/eiANO DA SILVA, conhecido por BILA,
fato este ocorrido em frente à Casa
Globo, à rua Juracy Magalhães, nesta
cidade,-na madrugada do último dia 13.
Exigem das autoridades competentes
As circunstâncias em que este crime
foi praticado são por demais revoltantes, não so porque a vítima era pessoa
indefesa e o motivo era fútil,'como
tarnbem por ter sido praticado ptor um
Policial, o qual deveria antes de mais
nada zelar pela segurança, paz pública
e a vida dos cidadãos.
Poesia
Segundo as testemunhas que presenciaram o crime, o Policial assassino, mes
mo sem estar usando a farda, portando
no entanto o seu revólver, agrediu injustamente a vítima, deu-lhe ordem de
prisão e, debaixo de pancadas, forçou
a caminhada da infortunada vítima até
em frente a Casa Globo, onde, após novas agressões físicas, desferiu-lhe
três tiros, matando-o.
A opinião pública santarnariense vem
sondo constantemente violentada com a
pratica de crimes absurdos como este e
muito mais ainda pela impunidade dos
criminosos.
As entidades que assinam esta nota,
preocupadas em alertar as autoridades
a quem compete investigar e punir fatos como este, denunciam ao povo em
geral e interpretando os anseios do
Povo Santarnariense. . .
A punição dos criminosos.'
assinam: Diretório Municipal do PMDB,
Jornal "0 POSSEIRO",
Biblioteca Conpesina,
Casa da Cultura "ANTÔNIO
LISBOA DE MORAIS",
Comissão Pastoral da TerraCPT,
Igreja Católica,
Associação Comercial e Industrial de Santa Maria da Vitória - ACISAM.
S/tVE ADHEMAR
Salve Adhemar de Sarros, / brasileiro
eminente, / que em 55 será, / do Brasil,, o Presidente.
Democrata cem por cento, / esse ilustre brasileiro, / Ha de ser de nossa
Pátria / o seu fiel timoneiro.
Do Amazonas ao PEaép,/ Do Rio Grande
ao Poro, / De SQO Paulo a Mato Grosso,
/ de Goiás ao Paraná, / do Espírito
Santo à Bahia, / do Rio ao Ceará, / Da
Paraíba do Norte / ao Território do
Amapá, / o povo sabe o que quer / Por
isso quer Adhemar.
Eia, avante, brasileiro! / Eia, avante
gente forte.1 / seja o gaúcho dos pampas / Ou o vaqueiro do Norte,
Marcharemos com Adhemar / Confiantes
na vitória, / Pois ele traz o seu nome / nureolado de glória.
autor: OSIAS DE ALMEIDA,- colaboração espontânea à candidatura do
eminente brasileiro, Dr. Adhemar
de Barres à Presidência da República (conforme folheto).
0 POSSEIRO - Outubro/83
pag. 5
CoRPEWTlNft
í/
VT thíCÊMTfíú:iD£ Lm^fíÊMçm
■■^:'
Nos dias 28, 29 & 30 de julho do Cdr*-'
rente ano reuniram-se lideranças sindicais de Correntina, com a particip_a
ção dé trinta eiüUQS comunidades,
:_ PIADA" ■' ■-
Constatou-se um grande avanço por par
te das lideranças, tanto pelas exposjL
çOBE como pela participação ativa nosdebates,
•"
SUICÍDIO NO íj£FL0REST^MíNT0
Vitorino Nunes de Aquino, desesperado
pela situação que estava vivencjo na
firma PRESTEC, suicidou-se conj golpes
de faca na choça em que vivia»'
Neste mesmo dia, Geraldd Almaj/Ja Ne-;
ves, tratprista, foi atingido t.or umagrande queimadura, obrigando-^B a ficar alguns dias hospitalizado em Cor-,
rentina, ■
■,' *J*
0 prefeito que conpeguir fazer a maior
obra ganhara'um gpande prêmio.
^S •■
■ ■■ , k'-
'" '
Candidatos"",' inscravarrv-seJ
'MArg.UMA DO INÇRA
:
. 0 Sindicato dos Trabalhadores Rurais
.'. de:Çorfentina tem sua sede sempre cheie
de proprietários , e posseiros revoltados
com o descaso do INCRA, quanto ao IrçW
posto Territorial.
. 0 referido aumentou rnais de cinco ve- .zes em relação ao. ano passado.
E o pior.é que as primeiras, guias so
. chasgaram às mãos dos proprietários e ,
pCisseiros a apenas dezessete dias do ■
pegamento sem multa.
. Além disso, a grande maioria que não
/ecebeu a guia antes do vencimento foi
obrigada a pagar com multa.
As vítimas vieram com mais de 500 as/ba
lariadds, entre' menqjres e mulheres cia
cidade de Cocos-Bahia, para trabalharem na Pí-ESTÊC, Rio Santo Antônio,
'
Correntina.
ÁGUA CARA
Proprietários de canais ern Correntina
estão assustados pelo alto preço da
água de irrigação em Mocambo., que está fixada ern 12^(duze por cento} do s_a
lário mínimo, isto é, CrS3.672,00(tres
mil, seiscentos e setenta e dois cruzeiros) por hectare ao ano.
Qual o motivo da água estar tão car^?
pág. 6
, '
PRÊMIO ,AOS PREFEITO^:
Houve a colabor&ção da 'Igreja Católica, alem de outras instituições, tais
como a Prefeitura fsíunicipal B a C£RB.
Os assuntos tratados foram; crise nacional, grilagem, rcflorestamento, ir
rigaçTío, assalariados, educação, estradaá, seca e sindicalismo no município.
;:.;,,
0 POSSEIRO - 0utubro/B3
MoviMtMro >SirvíJM6flL
^ **
.
■*
Mírmm £M PmmGmMúÊ
Transcrevemos trechos, a seguir, do deputado federal Domingos Leonelli (PHIOBBA), acerca do Movimento Sindical Brasi
leiro e em especial, sobre; o CONCLAT
a
ser realizado em Praia Grande.
"Aconpanhei, como observador, juntamente com outros companheiros deputados fe
derais e do Deputado Estadual Carlos Ma
righella, um dos maiores encontros sindicais dos últimos anos na sede da Confederação dos Trabalhadores da Agricultura.
Neste encontro reuniram-se 216 das mais
importantes entidades sindicais brasile
iras, a nível de confederação, federação e sindicato, para discutir e delibe
rar sobre o Congresso das Classes Traba
lhadoras, o CONCLAT do qual deverá nascer a Central Única dos Trabalhadores.
A integração das confederações sindicais brasileiras à luta pela CUT e contra
:á aprovação por esta Casa do decreto
lei 2.045 representa um dado de qualid_a
^e no desenvolvimento da luta sindical.
E como tudo tem um preço, esta integração mais ativa das confederações exigiu,
no entanto, do movimento sindical a acei
tação de certas limitações que do nosso
ponto de vista terão que ser revistas e
aperfeiçoadas estão es que colocam na
total dependência das diretorias de sin
dicatos a convocação das assembléias que
elegerão CE representantes dos trabalhadores para o CONCLAT e também aquela
que admite apenas as organizações de
servidores públicos em âmbito nacional
B estadual.
Este aspecto do regimento impede, por
exemplo, que a /FUB-Associação dos Professores Universitários da Bahia _ com
sede ern Salvador, participe autonomamen
te do CONCLAT. Os trabalhadores baianos
nao podem aceitar tão estapafúrdia limitação a uma categoria profissional que
se tom destacado nas suas lutas específicas e no exercício permanente de' solidariedade a todos os justos movimentos
sociais na Bahia.
à realismo e a consciência de que como
políticos conseqüentes temos que buscar
identificar sempre o que há de fundamen
tal, o nue há de mais importante em cada acontecimento, obriga-nos a reconhecer, no entanto, que no encontro de Bra
silia está o eixo fundamental do sindicalismo brasileiro. A força de maior
peso dos trabalhadores.
E mais importante do que seus erros foram os acertos deste Encontro Sindical
cm Brasília: as decisões de concentrar
todas os esforços na derrubada do decre
to lei 2.045 e de realizar durante os
dias 4, 5 c 6 de novembro o verdadeiro
C0NGFESS0 DAS CLASSES TRABALHADORAS em
PRATA GRANDE. "
0 peso das 216 organizações sindicais
na sede da CONTAG em Brasília esmagou
o divisionismo que algumas correntes do
movimento sindical vinculadas a orienta
çao da ANAMPOS tentam impor ao sindica-lismo brasileiro, Divisionismo que se
baseia numa concepção de paralelismo ou
seja trabalhar com os grupos que se autodenominam de oposições sindicais, des
conhecendo o próprio sindicato, ferramenta primeira da luta dos trabalhadores. Este paralelismo se levado a última conseqüência será o principal aliado
dos patrões nacionais e internacionais,
que querem a todo custo impedir a forma
ção de uma CENTRA. ÚNICA DE TRABALH/ÍDORES.
A decisão da Comissão Nacional PRÚ-CUT
agora reforçada com o decidido apoio
das grandes confederações sindicais de
realizar um grande movimento por todo o
Brasil para a derrubada do decreto lei
2,045 fornece a chave da reunificação
do movimento sindical e de sua articula
çao com toda a sociedade,"
0 POSSEIRO _ Outubro/83
paç
Ha três anos atras,exatamente ho
dia 12,09«SO,reuniu-se nesta Cidade de Santa liaria da Vitória /
um grupa depeouenos agriculto-/
res con a finalidade de fundar
uma Sociedade Cooperativa destinada a prestar serviços e defender os interesses dos pequenos
produtores rurais.
Passaran-se três anca e hoje esta sociedade encontra-se. era fran
ca expansão.Iniciando suas ativi
dades com uma casa de. revenda de
insumos na sede,conta atualiiente
coia nais cinco casas Se revenda
de insumos em Canápolis,Descober
to e Alagoinhas-Coribe,Jaborandi
C orrent ina, Inhaui^ias-S .Maria.
Sendo que a Cooperativa foi cona
tituida com a principal finalida
de de comercializar a produção /
dos associadosjneste ano desenvolveu-se esforços neste sentido
começando por comercializar milho, feijão e farinha.No caso específico do feijão,que concluiu
a comercialização,foram distrihu
idas as sobras correspondentes /
às quantidades do produto entregue a Cooperativa pelos associados.Poi distribuido um'valor total de Ci$-333.096j00(Trezentos e
trinta e três mil e noventa -e /
seis cruzeiros),Ho total da comercialização do excedente da /
produção (farinha, milho e feijão)
a Cooperativa aplicou a quantia
de C$-19.000.000,00(Dezenove milhões de cruzeiros).
íTa revenda de insumos observouse o seguinte movimento no exercício de 83;
52.019.140,00
Compras
61.319.124,00
Vendas
2.319.888,00
Pagou de ICM
Salários e encargos
3.344.521,00
sociais
pág. 8
Encerrando o balancete de agosto
foi totalizado ativo e passivo em
C4-146.341.214,00(Cento e quarenta e seis .milhões trezentos e qua
renta e ura mil e duzentos e quatorze cruzeiros).Alem da comercialização do excedente da produção
e da revenda de insumos houve investimentos na compra da sede pro
pria,construção de armazém em Sao
Peljx com capacidade para dez mil
sacos e de mais três armazéns em
Descoberto,Alagoinhas e Inhaúmas.
Nestes armazéns funcionarão postos de revenda de insumos e merca
do de todos os produtos alimentícios, além de uma capacidade de armazenar três mil sacos cada um,
0 .número de associados cresce
a
cada dia,principalmente depois /
que 03 agricultores constataram
que realmente esta Cooperativa c_s
tá na prática defendendo seus interêscs,protegendo-os da exploração, devolvendo as sobras da comer
cialização dos seus excedentes,djB
. senvolvendo trabalhos de conscien
tizaçao,etc.
Agora caros leitores deste Jornal
"0 POSSEIROS,aahemoa perfeitamente que "as grandes coisas sao fei
tas de pequenas coisas".Aquele /
grupo de pequenoa agricultores /
que se reuniu em 1980^conta hoje
com mais de seisccntos companheiros aásociados dispostos a lutar
por seus interesses e principalmente pelo desenvolvimento da nos
sa região.Temos certeza,enquanto
existir trabalhadores dispostos a
vencer o egoismo c o individualia
mo,caracteriaticaa dos homens de_s
ta nossa sociedade,esta Sociedade
Cooperativa vai se firmar e crescer e inevitavelmente será o orgu
, Iho daqueles que trabalham pela
organização dos camponezes e pela
distribuição justa das riquezas /
ü a,. n o QS.a-. t c vi:3..Z
0 POSa-IIRO - DutubrQ/83
Vivemos hoje dias bastante h.egrod- da
história» Arma-se a terjpestade e
a
auéétaa e^ saber-se "será meramente
üma chuva de verão, ou se e o mxcio
de um desses longos invernos, com s_e
manas e semanas de dias sombrios
e
nebulosos,
. ,;• ; ■ t
-..
;
No momento íto'â&s3*as- diretrizes econo
micas e atíe políticas do pais estão
sendo ditadas pelos banqueiros inter
nacionais disfarçados de FMl(Fundo :
Monetário Internacional). Estamos •'
sendo tratados qual criança: se nos
comportarmos direitinho, isto e, fazemos o que eles querem, então rece—
bsnos o prêmio. Concedendo-nos um em '
prestimo para pagar empréstimos.1 Isto é, nos concedem uma quantia de d± '
nheiro para gue este lhes possa ser
devolvido, so que, face ao juro exp_r
Ipitante, a quantidade a ser devolvida
e sempre muito maior que aquela que
nos foi emprestada. Conclusão: cada
vez devemos mais.'
M
.
,
«
^
.
<■
.
E o que é que eles querem? Querem diminuir o poder aquisitivo da população, diminuindo os salários- reais.
'
Pois acham, ou, o que é bastante dife
rente, dizem que acham, que são os s_a
lários ou o excesso de poder aquisiti
vo que levam a alta dos preços. Gomo
se não soubessem que a verdade esta
exatamente no polo oposto. Não é o ex
cesso de demanda, mas sim a falta de'
produção ocasionada pelo dinheiro encaminhado a atividades especulativas
ao invés de atividades produtivas,e o
êxodo rural diminuindo ja produção no
campo e aumentando o consumo nas cida
des, são os juros exorbitantes pagos
a banqueiros nacionais e internacionais, e a excessiva ênfase na exportação fazendo com que boa parte dos pro
dutos sejam encaminhados para fora do
Brasil, em detrimento das necessidades
da população, são as grandes empre.sas
e os grandes intermediários quedomina_n
do o mercado, dominam os preços, jcolo
cando estes últimos a serviço da; sua
voraz sede de lucros, são as mamata?;
a corrupção, etc... as verdadeiras ca
usas da inflação.
Que mais nuerem os banqueiros interna
cioneas? Querem diminuir os gastos ga
vernamentais, isto e, enfraquecer
a
qusla área da economia que esta, ou
melhor, deveria estar a serviço de to
da o população. Pois acham, ou, o que
e bastante diferente, dizem que acham,
que são os excessivos gastos estatais
que causam a inflação.
E o que e que o grande capital internacional quer efetivamente? Ora, isto
não é muito difícil de se adivinhar ■em se sabendo que e serrpre o lucro, a.
sede pelos bons, negócios
que jprienta o
seus pènáamentds.0' De um lado 'djuerem diminuir os salários reais pois ^e efingl
aí, ou sejaj éno fato de alguém receoer
menos do quç o valor daquilo que se pro
duz que esta e sempre esteve a origem
do lucro„ Querem obrigar o Cjçve.rnn a
gastar menos f ao invés de, comp.Wt.i.a
correto, obrigar o governo a ga/vt^r^de
forma mais válida, em beneficio''u't>lf .Saio i
ria da populaçãor para com isco Bn/i-ircquecer toda a economia estatal qüeieQ-i j
sim torna-se mais fácil de ser abocanhai
da. E o golpe já está surtindo efeito.
Já se fala em vender parte do Vale do 1
Rio Doce e a PETRDBF.&T .que um dia >:".
nossa, já está na mira.
■ a? 0 povap. não!
E o pdvO, o que e que
è de hoje que sofre,, E se sobreviva,
e, diga-se de passagemj que sobrevive !
mal, ou mal sobrevive, ^então e. por, ue
toda a família: pci, ij.ae e filhrjs ccdr
vez trabalham maior numero..de. horrp:c,
Na cidade há muito se tornou comum'cer
dois errpregós eu fazer dois turres;, ira
balham para garantir o prato de cômica
que os possioilita centinuer trabejlhen-
i
fícil^sc^ media, issr.efi
.■cem a c Ia.
-'as agora
ciada de certa forma cor,: o, ."milanre eco
nômico" c indu.íi.ga pela propaganda e me
ios de comunicr.çoo a um consumismo de-""
senfreado, eató" senbitido na carne o fim
da ilusão do Prasil-Grande. Milagre est
que não o rr '. òrn riadaj pois meramente
significou alguns anos de bem estar oc_a
sionado pelo uinheiro fácil que entrou
de fora
Investimentos de capita"' I estrangeiro, petrodólares, empréstimos) e
que hoje no's sufoca através da divida
externa» Dinheiro este que foi gasto em
consumo e na montagem-de uma imensa maquina de produção de bens superfluoo pa
ro uma minoria, ao invés de ser gasto
na produção de^bens básices para c. maio
ria, da população, Hoje, torrando o di--"|
nheiro, qual fogo de palha, visando .prqj
piciar alguns instantes de Calorji;aí cs|
tamos: sem palha e correndo o risco üc
ficar sem o celeiro, desalojades a mer-j
cê do frio e do relentoc
] I
Tudo isso tem levado a que, aos poupes,\\
ainda timidamente, tem surgido no L.eio [j
da população, movimentos de cortestaçocjj
como gi^eves, atos públicos, passe^/oeGj i
etc... Em parte trata-se de movir.ento- li
ainda pouco estruturados, pouco organi-l
zedos, cem uma^base ainda muito espor.tfj,
nea, mas que já se constituem em ur.a n ■ !;
meaça ao sistema vigente, suficiente c_ajj
ra que este^se tenha sencido obrigedo ai
tomar uma^série de medidas repressivas,ji
'como prisão de licores,- intervenção nos j j
sindicatos, ameaças mais ou menos vela-!!
das, etc...
■ j
, ._
0 POSSEIRO - Outubro/93
-continua na pagina seguinte!]
pagt
POQÁUI
RfiSli.:
eS£f?íi AU£S£Rtíi
Evidentemante o violento arrocho que
sofre Q população, a queda de nível
da nossa classe média, só fazem e fa
cilitar e estimular os movimentos de
protesto, Isso por sua vez pode levar a uma repressão mais intensa que
pode•culminar em um fechamento do re
gime,
Na pratica o efeito da repressão pode ser comparado ao efeito de um antibiótico. Quando administrado em do
sagens fracas só faz«fs é fortalecer,
ao menos a longo prazo, a oposição
âo sistema. Em dosagens fortes pode,
no entanto, efetivamente acabar com
esta oposição.
Na secunda parte deste artigo preteri
do analisar um possível desfecho para esta situação, caso não se possa
contar com uma mobilização mais eficiente da população.
por: CLÁUDIO THOMÂS BORNSTEIN autor do livro "A Reforma Agrária
na Nicarágua" - Ed, Brasiliense-SP.
0 POSSEIRO - publicação mensal
independente
Reg. n2 1.315 no Cartório de Títulos
e Documentos de Santa Maria da Vitória - Bahia
Ano V - N2 43 - Setembro / 1983
CONSELHO DE DIREÇÃO: Admardo Serafim
de Oliveira, Cláudio Thomás Bomstein,
Decio Paulo Spaniol, Emiliano José,
Hornoldo Teixeira, Hélio Neri Leite,
José de Sousa Lisboa, Jehová de Carvalho, Jairo Rodrigues da Silva,
José Luiz Gomes, Joaquim Lisboa Neto,
Martinho Neto Leite, Paulo Cezar Cer
queira Lisboa, Vanderlei Marques Fe_r
reira.
. Porque a Pátria"sou eu / Eu, indefeso,
precisando de :ajuda / Eu, fraco, nece_s
sitando do seu braço forte para me con
duzir / Pobre sozinho / Rico contigo.
Sou livre porque amo e saio / às ruas
'para ver gente. / Feliz ou não-/ Independente porque levanto às seis. /
Mas eu volto para casa com a mesma liberdade do meu patrão.' / Porque a Pátria e 'minha insônia, / minha dor de
cabeça pela conta vencida. / Mas foi
necessário como a própria água, /
Pendurado no banco, mas vivo / confian
te.' / Eu nunca deixei de acreditar em
mim porque eu sou a vida.' / Um punhgdo
de dias jogados / sobre as costas. /
E se não me cuido eu me acabo. / Então
eu brigo, corro, saio, / madrugo e
grito no estádio da vida / 0 gol do
meu time que batalha / pela vitória
que e nossa. / Eu sou o suor do cansaço / A roupa listrada do erro / 0 júri
do perdão / ã bondade mais forte.
Olheiras pela manhã/ 0 lado sério da
inflação / 0 final da fita / A? vagas
esgotadas do emprego / Rosto inchado /
Gente no parque / Sol de verão / Eu
sou o ladrão / A greve nas ruas / 0
prejuízo na boca / A conta aumentando.
/
Eu SQU a paz porque a Pátria / é o meu
lado ordeiro, sério, responsável. /
Ela e o resumo das nossas derrotas e
vitórias / Das nossas fraquezas, da
coragem / Então eu me enterro no
otimismo / Me viro e acabo chegando lá
Eu sou brasileiro sem máscaras e sem
medo.
autora: ItDA MARIA S, DE ALMEIDA
Santa Maria-Bahia, 28-05-83.
DIRETOR-RESPONSÁVEL: Joaquim L.Neto
DIRETOR ADMINISTRATIVO: Hélio N.Leite
ASSINATURAS: Nice Cerqueira
Inderecp: Praça do Bandeira,, 72-A'-
ita,Maria da Vitona-Bahi;
pag. 10
rasil.
0 POSSEIRO - Dutubro/83
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\/(\ Io 9 UfíütfX £M: £ fík tir; Mfí §ài
'Nos dias 7,
8,. 9 e 10, deste rriês-,
d u st ri a Rural
('queijo,
a.In-,
rapadura,
Novdia .30 de agosto último, alguns comerciantes foram ã Prefeitura Municipal
..■ desta . cicladè e lá.fizeram algumas", re ivindicanões . ao prefeittt^j.sr. Francisco
"Alves, no sentido de organizar melhor
a feira local. _
' ;>.
reque
. i j a o, e t c. J' e o Art e s a nat o, . de S àn t a; M a .
: ria,-da-Vitória è cidades- vizinhas tive
■ram o seu grande momento,
com a reali-
çaçao-ne"sta "cidãfie ,-. no'Clube;.. 2; de Ju-:*"
lho,-da í EXPOSIÇÃO DE PRODUTOS RURAIS vE ARTESANATO.
0 evento foi promovido pela EMATER-QA
(U.O.
de Sta. Maria' da Vitória} e CASA
"
DA CULTURA "AMTONIO LISBOA DE MORAIS",
^.■^O motivo dessa mobilização-:consiste na
%
forma de'como os comerciantes''estão
sendo prejudicados com a vinda de mas:
cates de outras cidades,, que, aqui che
gando, ligam serviço de som, fazendo
"queimas de mercadorias" e^atl provocam congestionamento no transito de
acesso as 'casas comerciais.
contando com a colaboração da Prefeitu
Entre as propostas reivindicadas duas.
''..-.tiveram ampla discussão: a primeira se
' ria a proibição de som na feira e a sj3
ratioa Agrícola Mista do Rio Corrente. gunda seria estudar a possibilidade de
COOARG.
,
,.■.■„;.--. vv
'. i
^"'■^■■':^
. Golpear todos: os. mascates viftdos de fo.
rárpara trabalharem ha Praça do "Fifa"",
Seguramente, a Exposição foi plena de
que fica localizada em frente ao açou;;
gue novo.
■.■ :
■êxito, na medida em que conseguiu'atra •
ra Municipal,
)
-
Mobral, Inter-Ba-e Cqopj!
'.■*
',
-'-•-,'/■■■
ir a atenção de toda a população local.
Como prova disto,
0 prefeito explicou aos presentes que
nao poderia impedir a! vinda de mascate:
acrescentando que os direitos dos ...mesmos não podem ser feridos, mas, ■mes.mo
assim, iria visitar o local e, em seguida, estudaria a viabilidade de acatar as reivindicações dos comerciantes
que reconhecia justas e se ..solidarizava naquele momepto .com eles. ^
cerca de três mil
pessoas visitaram o salão, onde estavatit
expostos
os produtos,
da mostra.
nos quatro dias
....
.
_'■■'_
E todos os visitantes foram unânimes em
reconhecer a importância da Exposição
para o povo do campo e da cidade.
Os agricultores e artesãos,
mais ou me-
nos 70, participaram conscientes de qüe
com seus trabalhos expostos à visitação
publica,
terão daqui por diante maior
valor para o .povo emg geral.
. *• •'
-
:
Espera-se que pára a II EXPOSIÇÃO o" nu
mero de participantes e visitantes seja
bem maiprj divulgando a. arte e a indústria rural de nossa região.
As entidades promotoras da.EXPOSIÇÃD
agradecem a todos' que,' de uma maneira
ou de outra, prestigiaram o evento.
Nao poderíamos deixar de agradecer de
forma especial à Dr.
Maria do.Socorro
Sobral Santos, responsável pela decoração, e ao senhor'Clemente Santos'B.arros,
presidente do Clube 2 de Julho,
que nos
cedeu o Iqcgl para'.a Exposição^-
.
.
aa) EMATER-BA (U.O.de S.M.Vitória},
-Na minha observação, considerd válidas
as reivindicações. Quem trabalha com
serviço de som em feira reconhece a irí
fluência do'som para vender mais, enquanto os demais mascates e comerciantes ficam, às vezes, sem vender nada.
E o'uso' do som é mais para competir
com os demais concorrentes, o, que .é
ruim, pois as'mercadorias sa' tornarti'
mais baratas e ' aí desaparece D- lucro.
Tenho, certeza-.que a f ase^ruim^queVos cc
■ merciantes ^sãrftamariehseis '"estão através
sando não' e'somente por causa do problema da concorrência, é muito mais do
que isso. Se olharem um pouco a políti
ca econômica do governo irão encontrar
■ o "milagre econômico" do''ndnistro Delfim'Netto,. submissão dos ministérios
da área econômica, ao .FMI., etc'-. .
';
0 que se vê é um cqmprametimento com os
explora do rei capitalistas, e. em 'especial
ao capital americano. Isso reflete no
v comercio. - '.,,•.
, f.V . .> '
Enfim, toda a sociedade brasileira paga Um'-preço alto pelo que não. cometeu.
,-,
Por:
V/^DERLEI MARQUES FERREIRA.
CASA DA CULTURA "ANTOMIÒ LISBOA
DE MURAIS''. '.'IS'~S.-.'11,'~. '.'.'.
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0 POSSEIRO - uutubro/83
pag.' 11
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