/WV _ N2 43 - OUTUBRO / 1983 - SANTA MARIA DA VITÚRIA - BAHIA - Cr$ 100,00 51BUOTEGA GAWPfcS .4 %.^ ^"^^'^^Zw 'os <^e ífoi f_l& u^Afa ^dLçah - VIÜLÊNGIA GERA INJUSTIÇA AÚS AUTüRÊS DA VIOLÊNCIA - página 2 OS OITO MITOS DAFÜME (2a. Parte) - pêg. 3 GRILASBM EM:RI/CH0 DE FORA E SERRA DOURADA - pag, 4 0 ASSASSINATO DE "BILA" - pág. 5 VI ENCONTRO DE LIDERANÇAS SINDICAIS EM CORRENTINA - pág. 6 MOVIMENTO SINDICAL: GGNGLAT UNITÁRIO EM PRAIA GRANDE - pág. 7" , COOPERATIVISMO, UM INFORME DA COOPERATIVA AGRÍCOLA M1GTA DO RIO CORRENTE CÜOARC - pág, B - BRASIL: O QUE SERÁ QUE SERÁ? Do "milagre" ao "desastre ecunômico" - pág. 9 - I EXPOSIÇÃO DE PRODUTOS RURAIS E ARTES/|.JATO, ÈXIIO TOTAL - pág, 11 - COMERCIANTES S/MTAMARIENSES RECLAMAM ÜRGANIZAÇAD NA FEIRA ~ pág. 11 >v Vi->^£t>ic>B C€f«P .A I^M^TI;!■ -'■.■■' IL : ''.:'■; Findava trannuiÍo' o primeiro semestre dq< ano de 1893 e com. ele o mandato dos Membros:do Conselho Municipal, dos Jui > ; zes ^dé- Paz;;. Adiranistrador'Municipal^-T ,; Membros da "'Junta Administrativa ,Di st ri"'';; .. tal e o mandado do primeiro ale ai de, : Ten.-Cel. José Augusto Pereira de Carvalho, .;> Pelo Prof. MANUEL CRUZ " T ' * As^éleições realizafvse-iam a 22 de março deste ano (1896J. A' 7 de março [1896),. em plena campanha eleitoral-, Mánoe.1 Antônio de Sevilha, Olivio Odi lon e Silva e Salustiano Soares de DII liveira, compareceram;'.aos locais desig nadoSppe.lb Conselho Municipal para a participação na formação das Mesas Eleitorais da Ia. e:2a. Secções. Entre Para a sucessão do intendente, ■Consetanto.,;.'não puderam; faze-lõ porque ilho Municipal,: Juizes de Paz, Administrador e Junta Administrativa Distrinadmitidos pelo Presidente da Junta, tal, o universo político agitou-se,,Cel. João Affonso de Oliveira e seu abnndo-se em duas alas: a dos "RaDo— Secretário, Major deaá de Souza Borba, Mole", chefiada pelo Cel. João Afonso de Oliveira e a dos "Peba",. dirigida .,,' / Prejudicados em seus direitos, interpuseram protesto- contra o ato ilegal pelo Cel,: Bruno Martins da.Cruz. •"e prepotente do Presidente da Juntaj Designadas as eleições, deram pressa Capitão Salustiano Soares de Albuquer os "Rabo-MÕle" -.na apresentação tios;? que, Olivio Odilon e Silva e Manoel seus candidatos;: para Intendente, ' Izi—■■ Antônio de Sevilha, dizendo-se memdoro Affonsb de Oliveira, renomauo cro: nista com valioso cabedal de experiên- ' bros mais votados dos dois primeiros terços do Conselho Municipal, também ,cia e conhecimento da terra e das necessidades do seu povo, ornado da traMembros da Junta Alistadora,dição de família tradicional fundadora Os subscreventes do protesto:argumenda Vila a que defendeu nos1 idos de taram que o Cel.'João Affonso de Oli1379 e 1680, de armas em punho. Para o Conselho Municipal: Benedito da Silva -i veira earquia que Manoel Antônio Sevilha, 3 Suplente de Juiz de Paz, não Lopes, João Moreira de Moura, João Ca-^ havia prestado o compromisso do cargo simiro Rocha, Dionísio Moreira dos Sajn embára haja servido na mesma Junta, tos^ Antônio da Gosta Athayde, Jovino nas eleições de Governador e de Sena'José do Bonfim, Manoel Xavier do Nasci dores do Estado, realizadas a 28 de ^fnento, Ernesto José do Bonfim, Francis janeiro do mesmo ano, ■:' co^da Silva Braga. Para Juizes de Paz: ''João Affonso de Oliveira, José de Sou0 Juiz de Paz foi ao cartório e trou'za Borba, Manoel Joaquim Ramos, Martixe de lá certidão de que se achava niano José de Oliveira. Para Adrpiniscompromissado, nem assim lhe atendetrador Municipal: Reginaldo José Barbo ram. ' ...pa. Para Membros da Junta Distrital: Francisco Correia do Nascimento, José Em vista disso, contando o Presidente Bornardino de Almeida, Galdino Paim e da Junte, para a decisão, com mais de João Alves de Souza. 50 homens armados, entre estes o candidato Antônio da Costa Athayde que, Do mesmo mbdo, Os "Peba" apresentaram seus candidatos, Para Intendente Munisacando do paletó um "estoque" [punhal cipal: Cel. Bruno Martins da Cruz que, ameaçou badernar a reunião, resolvecomo simples barqueiro, ancorou neste ram, para garantia do direito in^lieporto em 1875, tornando-se,'., pelo seu .navel, interpor protesto em cartório. trabalho fecundo e honesto, comercianFiguraram como testemunhas do proteste prospero e proprietário abastado, senhor de dezenas de casas na vila e to: Manoel Joaquim de Araújo, Jesuíno de muitos sítios. Boníssimo coração, de Medeiros Borges, Gasimiro da Mata tolerante, compreensivo, dele podendo Lima e Antônio Pereira Façanhg. dizer-se que nunca servira do poder pa ra perseguir o adversário. Para o ConEsse protesto acha-se registrado ãs selho Municipal:^Salustiano Soares de fls. 56v. a 58 do Livro nS 01 de NoAlbuquerque, José Cândido de Deus, Jotas e datado de 07 de março de .1895, ão Marques de Araújo, Juvêncio de Frari ça Barbosa, Martiniano Marques de SouCartório dos Feitos Cíveis desta za, Jesuíno de Medeiros Borges e José Comarca. ■ . Francisco de Araújo Alfaiate. Para Juí [continua no próximo número) zes de Paz: Manoel Antônio de Sevilha. ,Pedro Marques das Naves, Antônio Perex— . ra César e Aureliano Batista de Souza e Almeida. Para Administrador Municipal: José de Abreu Neiva. Para a Junta Administrativa Municipal: Valentin Pereira Ramos e Manoel Alvares de Moura. pag. 0 POSSEIRO-- Outubro/83 A* S'Í\. <* torTo-" t!» .-r?«3 ^p.1 .J^'> •■_:. \-- o. VíS^T **. novas tecnicns(adubos, pesticidas, ma quinas...) nno beneficiam senao aos que ja sao proprietários, tem capital ou tem influencia política. Aqueles / que precisam mesmo desses melhoramentos nao tem meios de se beneficiar.Ao contrario, a quantidade de desemprega dos o dos "sem-terra" tem crescida, EXEMPLOS: - Em Sonora, México, o tamanho mcdio/1 das prpriedodes antes da "Revolução /■ Verde" era de 160 hectares. Após 20: anos de modernização, está média, só na região de Hermosillo, passou a 800 hectares, certas propriedades tendo / mesmo ate 10 mil hectares, enquanto / que os três quartos dos lavradores / nao possuem mais terra. Por outro lado as empresas alimentares concentram a produção de alimentos de alto valgç (legumes, carnes, etc..} nos países / em desenvolvimento, onde a terra o a mao-dc-obra sao baratos, Estes produtos sao em seguida•exportados para os países ricos o a maioria pobre :/ <ios países produtores nao podem pagar por eles. 1 - Nos Estados Unidos, menos de D^/o'/ das empresas do alimento controlam '/ cerca de SC/o desta industria. F/ilTO f\I9 5: "Os grandes proprietários/ sozinhos podem resolver o problema da fome" . í "E preciso contar unicamente com 'os grandes proprietários para garantir a segurança da alimentação, porque essa e a maneira mais rápida de aumentar a produção de alimentos". ' MENTIRA; Na realidade, io os pequenos agricultores que se revelam os mais produtivos, como mostraram estudas realizados na America Latina, nos Estados Unidos c na Rússia. Concontran do-sc os investimentos nos grandes pro :;■». prietarios, estos aumentam seus domínios D orientam sua produção para as culturas de exportação,: mais rentáveis c que nao sao os alimentos básicos.ca pazes de resolver os problemas dos que tem fome. Alem disto, esta politi ca nao proporciona aos pobres os ro - :; tornos necessários para a compra de j alimentos. ■ EXEMPLOS: - No Senegal, os fundos de desenvolvi mento serviram para irrigar desertos/ . para cultivar frutas destinadas a ali mentaçao dos europeus. MliüO NP 6: "E preciso aumentar a produção, independente do sacrificar o : meio ambiente" . '■ MENTIRA; As soluções alternativas ao uso de in; seticidas químicos-sao numerosas.Alem; do mais, os inseticidas custam muito/: caro. EXEMPLOS: - A China reduziu ao mínimo o emprego dos inseticidas, graças a um sistema/ de informação preventivo a nível nacio nal% - A Agencia Americana para a proteção do mnio—ambiento estima que há 30 anos os agricultores americanos utilizavam 2.265 toneladas rio inseticidas, e perdiam 7°/* da sua cultura antes da safra. Hoje cm dia, eles empregam 12 vezes mais inseticidas e entretanto a pcrcnntagcm de perda chegou pratica— mentra a dobrar. MITO N? 7 : "Cada país deve especiali zar-so naquilo que produz mais facilmente" . MENTIRA; E perigoso para um país contar somente com um ou dois produtos para financiar a totalidade do suas importações. 0 Posseiro - üutubro/83 1 D; 1 íl Lurfl PELA'" TEí?Rfl õsmn Estou enviando a esse jornal uma denuncia de invasão para ser publicada. Eu e mais alguns'parentes nos apossea mos de uma área de terra no Riacho de Fora no ano de 1959, fizemos declaração na coletoria de 60 hectares e logo depois o sr. Jaime Novidade cercou 55 hectares, restando apenas para nos j 5 hectares. Em 1932, o sr. Jaime Novidade entrou na justiça, alegando que eu tinha invadido sua terra e o juiz deu a manutenção de posse para Jaime,, o que dis cordamos da decisão do juiz, pois a área pertence na verdade a nós. Além disso, tem um problema muito sério aqui, com relação ao morador de Jaime, este vive ameaçando a nos e por aqui se comenta que ele e pistoleiro, inclusive já botou fogo na minha roça â mando de Jaime, que destru iu o capim e por pouco não matou o nosso gado no fogo. Neste momento, pedimos o solidariedade dos companheiros do jornal "0 POSSEIRO" para prosseguirmos na luta cqn tra esta violência da qual estamos sendo vítimas. assina: NICOLAU JOÃO DA SILVA. pag. 4 mhfKSEM Eu* ifftÊM UOuRR&a No município de Serra Dourada também ocorrem casos de grilagem, como verão os leitores. 0 senhor üilson Lopes da Silva, residente naquela cidade, possui uma área de terra com mais ou menos 40 tarefas. Acontece que o senhor Sindulfo Everi_s simo Neves residente em Santana, entrou na área de üilson, acompanhado de dois pistoleiros de nomes ignorados, conforme declarações do proprietário vítima da grilagem. /pesar de Üilson ter entrado na justi ça para se defender da invasão, o gri leiro ainda continua ocupando a área que está, por sinal, cultivada com pasto, mandioca, além de estar cercarda de arame e com um tanque. Segundo üilson Lopes da Silva, a Dele, gacia Regional tem se empenhadib bastante para resolver o caso o mais rápido possível, 0 grileiro Sindulfo buscou anular a audiência marcada, apelando inclusive para a mentira no seu contato com o delegado de terras. Ai está a grilagem tomando conta de mais um município desta região, Esperamos que o povo de Serra Dourada saiba combater este rnal antes que ele cresça e mate lavradores, cometem ocorrido por esse Brasil afora. 0 POSSEIRO,- 0utubro/83 tA ssçS O Diretório Municipal do PMDB de Santa o Jornal 0 POSSEIRO, a BIBLIOTECA CAMPESINA, a CASA DA'CULTURA "ANTÔNIO LIS BOA DE MORAIS", a GOMISS/CI PA3TORAL DA TERRA CCPT}, a IGREJA CATÓLICA e a /£SOCIAÇTO COMERCIAL E INDUSTRI/iL DE SAN TA MARIA DA VITÚRIA (ACISAMJ, vêm a publico repudiar veementemente o crime de homicídio praticado pelo soldado da Polícia Militar do destacamento desta cidade - CARLOS ALBERTO BORGES DO NASCIMENTO - contra o doente mental J0Ã3 D/eiANO DA SILVA, conhecido por BILA, fato este ocorrido em frente à Casa Globo, à rua Juracy Magalhães, nesta cidade,-na madrugada do último dia 13. Exigem das autoridades competentes As circunstâncias em que este crime foi praticado são por demais revoltantes, não so porque a vítima era pessoa indefesa e o motivo era fútil,'como tarnbem por ter sido praticado ptor um Policial, o qual deveria antes de mais nada zelar pela segurança, paz pública e a vida dos cidadãos. Poesia Segundo as testemunhas que presenciaram o crime, o Policial assassino, mes mo sem estar usando a farda, portando no entanto o seu revólver, agrediu injustamente a vítima, deu-lhe ordem de prisão e, debaixo de pancadas, forçou a caminhada da infortunada vítima até em frente a Casa Globo, onde, após novas agressões físicas, desferiu-lhe três tiros, matando-o. A opinião pública santarnariense vem sondo constantemente violentada com a pratica de crimes absurdos como este e muito mais ainda pela impunidade dos criminosos. As entidades que assinam esta nota, preocupadas em alertar as autoridades a quem compete investigar e punir fatos como este, denunciam ao povo em geral e interpretando os anseios do Povo Santarnariense. . . A punição dos criminosos.' assinam: Diretório Municipal do PMDB, Jornal "0 POSSEIRO", Biblioteca Conpesina, Casa da Cultura "ANTÔNIO LISBOA DE MORAIS", Comissão Pastoral da TerraCPT, Igreja Católica, Associação Comercial e Industrial de Santa Maria da Vitória - ACISAM. S/tVE ADHEMAR Salve Adhemar de Sarros, / brasileiro eminente, / que em 55 será, / do Brasil,, o Presidente. Democrata cem por cento, / esse ilustre brasileiro, / Ha de ser de nossa Pátria / o seu fiel timoneiro. Do Amazonas ao PEaép,/ Do Rio Grande ao Poro, / De SQO Paulo a Mato Grosso, / de Goiás ao Paraná, / do Espírito Santo à Bahia, / do Rio ao Ceará, / Da Paraíba do Norte / ao Território do Amapá, / o povo sabe o que quer / Por isso quer Adhemar. Eia, avante, brasileiro! / Eia, avante gente forte.1 / seja o gaúcho dos pampas / Ou o vaqueiro do Norte, Marcharemos com Adhemar / Confiantes na vitória, / Pois ele traz o seu nome / nureolado de glória. autor: OSIAS DE ALMEIDA,- colaboração espontânea à candidatura do eminente brasileiro, Dr. Adhemar de Barres à Presidência da República (conforme folheto). 0 POSSEIRO - Outubro/83 pag. 5 CoRPEWTlNft í/ VT thíCÊMTfíú:iD£ Lm^fíÊMçm ■■^:' Nos dias 28, 29 & 30 de julho do Cdr*-' rente ano reuniram-se lideranças sindicais de Correntina, com a particip_a ção dé trinta eiüUQS comunidades, :_ PIADA" ■' ■- Constatou-se um grande avanço por par te das lideranças, tanto pelas exposjL çOBE como pela participação ativa nosdebates, •" SUICÍDIO NO íj£FL0REST^MíNT0 Vitorino Nunes de Aquino, desesperado pela situação que estava vivencjo na firma PRESTEC, suicidou-se conj golpes de faca na choça em que vivia»' Neste mesmo dia, Geraldd Almaj/Ja Ne-; ves, tratprista, foi atingido t.or umagrande queimadura, obrigando-^B a ficar alguns dias hospitalizado em Cor-, rentina, ■ ■,' *J* 0 prefeito que conpeguir fazer a maior obra ganhara'um gpande prêmio. ^S •■ ■ ■■ , k'- '" ' Candidatos"",' inscravarrv-seJ 'MArg.UMA DO INÇRA : . 0 Sindicato dos Trabalhadores Rurais .'. de:Çorfentina tem sua sede sempre cheie de proprietários , e posseiros revoltados com o descaso do INCRA, quanto ao IrçW posto Territorial. . 0 referido aumentou rnais de cinco ve- .zes em relação ao. ano passado. E o pior.é que as primeiras, guias so . chasgaram às mãos dos proprietários e , pCisseiros a apenas dezessete dias do ■ pegamento sem multa. . Além disso, a grande maioria que não /ecebeu a guia antes do vencimento foi obrigada a pagar com multa. As vítimas vieram com mais de 500 as/ba lariadds, entre' menqjres e mulheres cia cidade de Cocos-Bahia, para trabalharem na Pí-ESTÊC, Rio Santo Antônio, ' Correntina. ÁGUA CARA Proprietários de canais ern Correntina estão assustados pelo alto preço da água de irrigação em Mocambo., que está fixada ern 12^(duze por cento} do s_a lário mínimo, isto é, CrS3.672,00(tres mil, seiscentos e setenta e dois cruzeiros) por hectare ao ano. Qual o motivo da água estar tão car^? pág. 6 , ' PRÊMIO ,AOS PREFEITO^: Houve a colabor&ção da 'Igreja Católica, alem de outras instituições, tais como a Prefeitura fsíunicipal B a C£RB. Os assuntos tratados foram; crise nacional, grilagem, rcflorestamento, ir rigaçTío, assalariados, educação, estradaá, seca e sindicalismo no município. ;:.;,, 0 POSSEIRO - 0utubro/B3 MoviMtMro >SirvíJM6flL ^ ** . ■* Mírmm £M PmmGmMúÊ Transcrevemos trechos, a seguir, do deputado federal Domingos Leonelli (PHIOBBA), acerca do Movimento Sindical Brasi leiro e em especial, sobre; o CONCLAT a ser realizado em Praia Grande. "Aconpanhei, como observador, juntamente com outros companheiros deputados fe derais e do Deputado Estadual Carlos Ma righella, um dos maiores encontros sindicais dos últimos anos na sede da Confederação dos Trabalhadores da Agricultura. Neste encontro reuniram-se 216 das mais importantes entidades sindicais brasile iras, a nível de confederação, federação e sindicato, para discutir e delibe rar sobre o Congresso das Classes Traba lhadoras, o CONCLAT do qual deverá nascer a Central Única dos Trabalhadores. A integração das confederações sindicais brasileiras à luta pela CUT e contra :á aprovação por esta Casa do decreto lei 2.045 representa um dado de qualid_a ^e no desenvolvimento da luta sindical. E como tudo tem um preço, esta integração mais ativa das confederações exigiu, no entanto, do movimento sindical a acei tação de certas limitações que do nosso ponto de vista terão que ser revistas e aperfeiçoadas estão es que colocam na total dependência das diretorias de sin dicatos a convocação das assembléias que elegerão CE representantes dos trabalhadores para o CONCLAT e também aquela que admite apenas as organizações de servidores públicos em âmbito nacional B estadual. Este aspecto do regimento impede, por exemplo, que a /FUB-Associação dos Professores Universitários da Bahia _ com sede ern Salvador, participe autonomamen te do CONCLAT. Os trabalhadores baianos nao podem aceitar tão estapafúrdia limitação a uma categoria profissional que se tom destacado nas suas lutas específicas e no exercício permanente de' solidariedade a todos os justos movimentos sociais na Bahia. à realismo e a consciência de que como políticos conseqüentes temos que buscar identificar sempre o que há de fundamen tal, o nue há de mais importante em cada acontecimento, obriga-nos a reconhecer, no entanto, que no encontro de Bra silia está o eixo fundamental do sindicalismo brasileiro. A força de maior peso dos trabalhadores. E mais importante do que seus erros foram os acertos deste Encontro Sindical cm Brasília: as decisões de concentrar todas os esforços na derrubada do decre to lei 2.045 e de realizar durante os dias 4, 5 c 6 de novembro o verdadeiro C0NGFESS0 DAS CLASSES TRABALHADORAS em PRATA GRANDE. " 0 peso das 216 organizações sindicais na sede da CONTAG em Brasília esmagou o divisionismo que algumas correntes do movimento sindical vinculadas a orienta çao da ANAMPOS tentam impor ao sindica-lismo brasileiro, Divisionismo que se baseia numa concepção de paralelismo ou seja trabalhar com os grupos que se autodenominam de oposições sindicais, des conhecendo o próprio sindicato, ferramenta primeira da luta dos trabalhadores. Este paralelismo se levado a última conseqüência será o principal aliado dos patrões nacionais e internacionais, que querem a todo custo impedir a forma ção de uma CENTRA. ÚNICA DE TRABALH/ÍDORES. A decisão da Comissão Nacional PRÚ-CUT agora reforçada com o decidido apoio das grandes confederações sindicais de realizar um grande movimento por todo o Brasil para a derrubada do decreto lei 2,045 fornece a chave da reunificação do movimento sindical e de sua articula çao com toda a sociedade," 0 POSSEIRO _ Outubro/83 paç Ha três anos atras,exatamente ho dia 12,09«SO,reuniu-se nesta Cidade de Santa liaria da Vitória / um grupa depeouenos agriculto-/ res con a finalidade de fundar uma Sociedade Cooperativa destinada a prestar serviços e defender os interesses dos pequenos produtores rurais. Passaran-se três anca e hoje esta sociedade encontra-se. era fran ca expansão.Iniciando suas ativi dades com uma casa de. revenda de insumos na sede,conta atualiiente coia nais cinco casas Se revenda de insumos em Canápolis,Descober to e Alagoinhas-Coribe,Jaborandi C orrent ina, Inhaui^ias-S .Maria. Sendo que a Cooperativa foi cona tituida com a principal finalida de de comercializar a produção / dos associadosjneste ano desenvolveu-se esforços neste sentido começando por comercializar milho, feijão e farinha.No caso específico do feijão,que concluiu a comercialização,foram distrihu idas as sobras correspondentes / às quantidades do produto entregue a Cooperativa pelos associados.Poi distribuido um'valor total de Ci$-333.096j00(Trezentos e trinta e três mil e noventa -e / seis cruzeiros),Ho total da comercialização do excedente da / produção (farinha, milho e feijão) a Cooperativa aplicou a quantia de C$-19.000.000,00(Dezenove milhões de cruzeiros). íTa revenda de insumos observouse o seguinte movimento no exercício de 83; 52.019.140,00 Compras 61.319.124,00 Vendas 2.319.888,00 Pagou de ICM Salários e encargos 3.344.521,00 sociais pág. 8 Encerrando o balancete de agosto foi totalizado ativo e passivo em C4-146.341.214,00(Cento e quarenta e seis .milhões trezentos e qua renta e ura mil e duzentos e quatorze cruzeiros).Alem da comercialização do excedente da produção e da revenda de insumos houve investimentos na compra da sede pro pria,construção de armazém em Sao Peljx com capacidade para dez mil sacos e de mais três armazéns em Descoberto,Alagoinhas e Inhaúmas. Nestes armazéns funcionarão postos de revenda de insumos e merca do de todos os produtos alimentícios, além de uma capacidade de armazenar três mil sacos cada um, 0 .número de associados cresce a cada dia,principalmente depois / que 03 agricultores constataram que realmente esta Cooperativa c_s tá na prática defendendo seus interêscs,protegendo-os da exploração, devolvendo as sobras da comer cialização dos seus excedentes,djB . senvolvendo trabalhos de conscien tizaçao,etc. Agora caros leitores deste Jornal "0 POSSEIROS,aahemoa perfeitamente que "as grandes coisas sao fei tas de pequenas coisas".Aquele / grupo de pequenoa agricultores / que se reuniu em 1980^conta hoje com mais de seisccntos companheiros aásociados dispostos a lutar por seus interesses e principalmente pelo desenvolvimento da nos sa região.Temos certeza,enquanto existir trabalhadores dispostos a vencer o egoismo c o individualia mo,caracteriaticaa dos homens de_s ta nossa sociedade,esta Sociedade Cooperativa vai se firmar e crescer e inevitavelmente será o orgu , Iho daqueles que trabalham pela organização dos camponezes e pela distribuição justa das riquezas / ü a,. n o QS.a-. t c vi:3..Z 0 POSa-IIRO - DutubrQ/83 Vivemos hoje dias bastante h.egrod- da história» Arma-se a terjpestade e a auéétaa e^ saber-se "será meramente üma chuva de verão, ou se e o mxcio de um desses longos invernos, com s_e manas e semanas de dias sombrios e nebulosos, . ,;• ; ■ t -.. ; No momento íto'â&s3*as- diretrizes econo micas e atíe políticas do pais estão sendo ditadas pelos banqueiros inter nacionais disfarçados de FMl(Fundo : Monetário Internacional). Estamos •' sendo tratados qual criança: se nos comportarmos direitinho, isto e, fazemos o que eles querem, então rece— bsnos o prêmio. Concedendo-nos um em ' prestimo para pagar empréstimos.1 Isto é, nos concedem uma quantia de d± ' nheiro para gue este lhes possa ser devolvido, so que, face ao juro exp_r Ipitante, a quantidade a ser devolvida e sempre muito maior que aquela que nos foi emprestada. Conclusão: cada vez devemos mais.' M . , « ^ . <■ . E o que é que eles querem? Querem diminuir o poder aquisitivo da população, diminuindo os salários- reais. ' Pois acham, ou, o que é bastante dife rente, dizem que acham, que são os s_a lários ou o excesso de poder aquisiti vo que levam a alta dos preços. Gomo se não soubessem que a verdade esta exatamente no polo oposto. Não é o ex cesso de demanda, mas sim a falta de' produção ocasionada pelo dinheiro encaminhado a atividades especulativas ao invés de atividades produtivas,e o êxodo rural diminuindo ja produção no campo e aumentando o consumo nas cida des, são os juros exorbitantes pagos a banqueiros nacionais e internacionais, e a excessiva ênfase na exportação fazendo com que boa parte dos pro dutos sejam encaminhados para fora do Brasil, em detrimento das necessidades da população, são as grandes empre.sas e os grandes intermediários quedomina_n do o mercado, dominam os preços, jcolo cando estes últimos a serviço da; sua voraz sede de lucros, são as mamata?; a corrupção, etc... as verdadeiras ca usas da inflação. Que mais nuerem os banqueiros interna cioneas? Querem diminuir os gastos ga vernamentais, isto e, enfraquecer a qusla área da economia que esta, ou melhor, deveria estar a serviço de to da o população. Pois acham, ou, o que e bastante diferente, dizem que acham, que são os excessivos gastos estatais que causam a inflação. E o que e que o grande capital internacional quer efetivamente? Ora, isto não é muito difícil de se adivinhar ■em se sabendo que e serrpre o lucro, a. sede pelos bons, negócios que jprienta o seus pènáamentds.0' De um lado 'djuerem diminuir os salários reais pois ^e efingl aí, ou sejaj éno fato de alguém receoer menos do quç o valor daquilo que se pro duz que esta e sempre esteve a origem do lucro„ Querem obrigar o Cjçve.rnn a gastar menos f ao invés de, comp.Wt.i.a correto, obrigar o governo a ga/vt^r^de forma mais válida, em beneficio''u't>lf .Saio i ria da populaçãor para com isco Bn/i-ircquecer toda a economia estatal qüeieQ-i j sim torna-se mais fácil de ser abocanhai da. E o golpe já está surtindo efeito. Já se fala em vender parte do Vale do 1 Rio Doce e a PETRDBF.&T .que um dia >:". nossa, já está na mira. ■ a? 0 povap. não! E o pdvO, o que e que è de hoje que sofre,, E se sobreviva, e, diga-se de passagemj que sobrevive ! mal, ou mal sobrevive, ^então e. por, ue toda a família: pci, ij.ae e filhrjs ccdr vez trabalham maior numero..de. horrp:c, Na cidade há muito se tornou comum'cer dois errpregós eu fazer dois turres;, ira balham para garantir o prato de cômica que os possioilita centinuer trabejlhen- i fícil^sc^ media, issr.efi .■cem a c Ia. -'as agora ciada de certa forma cor,: o, ."milanre eco nômico" c indu.íi.ga pela propaganda e me ios de comunicr.çoo a um consumismo de-"" senfreado, eató" senbitido na carne o fim da ilusão do Prasil-Grande. Milagre est que não o rr '. òrn riadaj pois meramente significou alguns anos de bem estar oc_a sionado pelo uinheiro fácil que entrou de fora Investimentos de capita"' I estrangeiro, petrodólares, empréstimos) e que hoje no's sufoca através da divida externa» Dinheiro este que foi gasto em consumo e na montagem-de uma imensa maquina de produção de bens superfluoo pa ro uma minoria, ao invés de ser gasto na produção de^bens básices para c. maio ria, da população, Hoje, torrando o di--"| nheiro, qual fogo de palha, visando .prqj piciar alguns instantes de Calorji;aí cs| tamos: sem palha e correndo o risco üc ficar sem o celeiro, desalojades a mer-j cê do frio e do relentoc ] I Tudo isso tem levado a que, aos poupes,\\ ainda timidamente, tem surgido no L.eio [j da população, movimentos de cortestaçocjj como gi^eves, atos públicos, passe^/oeGj i etc... Em parte trata-se de movir.ento- li ainda pouco estruturados, pouco organi-l zedos, cem uma^base ainda muito espor.tfj, nea, mas que já se constituem em ur.a n ■ !; meaça ao sistema vigente, suficiente c_ajj ra que este^se tenha sencido obrigedo ai tomar uma^série de medidas repressivas,ji 'como prisão de licores,- intervenção nos j j sindicatos, ameaças mais ou menos vela-!! das, etc... ■ j , ._ 0 POSSEIRO - Outubro/93 -continua na pagina seguinte!] pagt POQÁUI RfiSli.: eS£f?íi AU£S£Rtíi Evidentemante o violento arrocho que sofre Q população, a queda de nível da nossa classe média, só fazem e fa cilitar e estimular os movimentos de protesto, Isso por sua vez pode levar a uma repressão mais intensa que pode•culminar em um fechamento do re gime, Na pratica o efeito da repressão pode ser comparado ao efeito de um antibiótico. Quando administrado em do sagens fracas só faz«fs é fortalecer, ao menos a longo prazo, a oposição âo sistema. Em dosagens fortes pode, no entanto, efetivamente acabar com esta oposição. Na secunda parte deste artigo preteri do analisar um possível desfecho para esta situação, caso não se possa contar com uma mobilização mais eficiente da população. por: CLÁUDIO THOMÂS BORNSTEIN autor do livro "A Reforma Agrária na Nicarágua" - Ed, Brasiliense-SP. 0 POSSEIRO - publicação mensal independente Reg. n2 1.315 no Cartório de Títulos e Documentos de Santa Maria da Vitória - Bahia Ano V - N2 43 - Setembro / 1983 CONSELHO DE DIREÇÃO: Admardo Serafim de Oliveira, Cláudio Thomás Bomstein, Decio Paulo Spaniol, Emiliano José, Hornoldo Teixeira, Hélio Neri Leite, José de Sousa Lisboa, Jehová de Carvalho, Jairo Rodrigues da Silva, José Luiz Gomes, Joaquim Lisboa Neto, Martinho Neto Leite, Paulo Cezar Cer queira Lisboa, Vanderlei Marques Fe_r reira. . Porque a Pátria"sou eu / Eu, indefeso, precisando de :ajuda / Eu, fraco, nece_s sitando do seu braço forte para me con duzir / Pobre sozinho / Rico contigo. Sou livre porque amo e saio / às ruas 'para ver gente. / Feliz ou não-/ Independente porque levanto às seis. / Mas eu volto para casa com a mesma liberdade do meu patrão.' / Porque a Pátria e 'minha insônia, / minha dor de cabeça pela conta vencida. / Mas foi necessário como a própria água, / Pendurado no banco, mas vivo / confian te.' / Eu nunca deixei de acreditar em mim porque eu sou a vida.' / Um punhgdo de dias jogados / sobre as costas. / E se não me cuido eu me acabo. / Então eu brigo, corro, saio, / madrugo e grito no estádio da vida / 0 gol do meu time que batalha / pela vitória que e nossa. / Eu sou o suor do cansaço / A roupa listrada do erro / 0 júri do perdão / ã bondade mais forte. Olheiras pela manhã/ 0 lado sério da inflação / 0 final da fita / A? vagas esgotadas do emprego / Rosto inchado / Gente no parque / Sol de verão / Eu sou o ladrão / A greve nas ruas / 0 prejuízo na boca / A conta aumentando. / Eu SQU a paz porque a Pátria / é o meu lado ordeiro, sério, responsável. / Ela e o resumo das nossas derrotas e vitórias / Das nossas fraquezas, da coragem / Então eu me enterro no otimismo / Me viro e acabo chegando lá Eu sou brasileiro sem máscaras e sem medo. autora: ItDA MARIA S, DE ALMEIDA Santa Maria-Bahia, 28-05-83. DIRETOR-RESPONSÁVEL: Joaquim L.Neto DIRETOR ADMINISTRATIVO: Hélio N.Leite ASSINATURAS: Nice Cerqueira Inderecp: Praça do Bandeira,, 72-A'- ita,Maria da Vitona-Bahi; pag. 10 rasil. 0 POSSEIRO - Dutubro/83 . "í1 v '*■ .. *■ '■, '.:: -: . ■■..;.■ ''-1''.: T '4 \/(\ Io 9 UfíütfX £M: £ fík tir; Mfí §ài 'Nos dias 7, 8,. 9 e 10, deste rriês-, d u st ri a Rural ('queijo, a.In-, rapadura, Novdia .30 de agosto último, alguns comerciantes foram ã Prefeitura Municipal ..■ desta . cicladè e lá.fizeram algumas", re ivindicanões . ao prefeittt^j.sr. Francisco "Alves, no sentido de organizar melhor a feira local. _ ' ;>. reque . i j a o, e t c. J' e o Art e s a nat o, . de S àn t a; M a . : ria,-da-Vitória è cidades- vizinhas tive ■ram o seu grande momento, com a reali- çaçao-ne"sta "cidãfie ,-. no'Clube;.. 2; de Ju-:*" lho,-da í EXPOSIÇÃO DE PRODUTOS RURAIS vE ARTESANATO. 0 evento foi promovido pela EMATER-QA (U.O. de Sta. Maria' da Vitória} e CASA " DA CULTURA "AMTONIO LISBOA DE MORAIS", ^.■^O motivo dessa mobilização-:consiste na % forma de'como os comerciantes''estão sendo prejudicados com a vinda de mas: cates de outras cidades,, que, aqui che gando, ligam serviço de som, fazendo "queimas de mercadorias" e^atl provocam congestionamento no transito de acesso as 'casas comerciais. contando com a colaboração da Prefeitu Entre as propostas reivindicadas duas. ''..-.tiveram ampla discussão: a primeira se ' ria a proibição de som na feira e a sj3 ratioa Agrícola Mista do Rio Corrente. gunda seria estudar a possibilidade de COOARG. , ,.■.■„;.--. vv '. i ^"'■^■■':^ . Golpear todos: os. mascates viftdos de fo. rárpara trabalharem ha Praça do "Fifa"", Seguramente, a Exposição foi plena de que fica localizada em frente ao açou;; gue novo. ■.■ : ■êxito, na medida em que conseguiu'atra • ra Municipal, ) - Mobral, Inter-Ba-e Cqopj! '.■* ', -'-•-,'/■■■ ir a atenção de toda a população local. Como prova disto, 0 prefeito explicou aos presentes que nao poderia impedir a! vinda de mascate: acrescentando que os direitos dos ...mesmos não podem ser feridos, mas, ■mes.mo assim, iria visitar o local e, em seguida, estudaria a viabilidade de acatar as reivindicações dos comerciantes que reconhecia justas e se ..solidarizava naquele momepto .com eles. ^ cerca de três mil pessoas visitaram o salão, onde estavatit expostos os produtos, da mostra. nos quatro dias .... . _'■■'_ E todos os visitantes foram unânimes em reconhecer a importância da Exposição para o povo do campo e da cidade. Os agricultores e artesãos, mais ou me- nos 70, participaram conscientes de qüe com seus trabalhos expostos à visitação publica, terão daqui por diante maior valor para o .povo emg geral. . *• •' - : Espera-se que pára a II EXPOSIÇÃO o" nu mero de participantes e visitantes seja bem maiprj divulgando a. arte e a indústria rural de nossa região. As entidades promotoras da.EXPOSIÇÃD agradecem a todos' que,' de uma maneira ou de outra, prestigiaram o evento. Nao poderíamos deixar de agradecer de forma especial à Dr. Maria do.Socorro Sobral Santos, responsável pela decoração, e ao senhor'Clemente Santos'B.arros, presidente do Clube 2 de Julho, que nos cedeu o Iqcgl para'.a Exposição^- . . aa) EMATER-BA (U.O.de S.M.Vitória}, -Na minha observação, considerd válidas as reivindicações. Quem trabalha com serviço de som em feira reconhece a irí fluência do'som para vender mais, enquanto os demais mascates e comerciantes ficam, às vezes, sem vender nada. E o'uso' do som é mais para competir com os demais concorrentes, o, que .é ruim, pois as'mercadorias sa' tornarti' mais baratas e ' aí desaparece D- lucro. Tenho, certeza-.que a f ase^ruim^queVos cc ■ merciantes ^sãrftamariehseis '"estão através sando não' e'somente por causa do problema da concorrência, é muito mais do que isso. Se olharem um pouco a políti ca econômica do governo irão encontrar ■ o "milagre econômico" do''ndnistro Delfim'Netto,. submissão dos ministérios da área econômica, ao .FMI., etc'-. . '; 0 que se vê é um cqmprametimento com os explora do rei capitalistas, e. em 'especial ao capital americano. Isso reflete no v comercio. - '.,,•. , f.V . .> ' Enfim, toda a sociedade brasileira paga Um'-preço alto pelo que não. cometeu. ,-, Por: V/^DERLEI MARQUES FERREIRA. CASA DA CULTURA "ANTOMIÒ LISBOA DE MURAIS''. '.'IS'~S.-.'11,'~. '.'.'. '"'....-: 0 POSSEIRO - uutubro/83 pag.' 11 v '-: iT'- Sr/?i//fos UtAü TiPOGRôntí Mir Õ31K íS"';; «f.Oíí» GRáFICOS CfM PD/? 3r f' EM GERüL CEhtTÓ SfíMTflMfíRlENSE Rua Maneei Cc£(/>o,2. - .SawfQ Maria da l/z/oV/a-B4 «-S ro i«9 >,t3 p/í l^sa 1 Í^Lu. a í l jda d £ , Hí.qL&.iXfe < £ SOM h. Ptte ç 0J1 FTííal.' Pita flfL+LLH. Poc^a. <5? CENTRO. /. GUEDES LT^S Casa bo fírjniculion ScTo h^Ux - .Santa ^^f ^ íf^ S I M a iffLU k O KOK. Maaifv rifl XlironiCL- B- ÈS NJ ei+O HhiiV^ Ixocka r SÍtJ CJ k/m. TTOCL^ L^/Uà LjtZ.fã. C^auta Mítrua o/a focalLMxdú VL/OMú-B- dã C.LíJoi.oleJ ã kpJsia. ao Rio, R(Lu.y?\(LAl/-i Uüe- DDIJLA h ^ 1 m^aíx-olõ ^ò pag. 12 jJJCLUüuJfíA- LiuLfrca dí>. bcjüO . iLDUckA - OLau.LzfLíhA - '- SL . ÜDÂÃD M/i f CúaL>QjTjja.iiolo a A ü PQSSEIRO - üutubro/83 , ÚAJJLQíIâ* J