FUNDAMENTOS DA COMPUTAÇÃO Aula 1 - Parte 2 Instrutor.: Frank S. Fernandes Bastos ([email protected]) Foco.: Adiquirir conhecimento preparatório para Concurso referente itens complementares sobre fundamentos Público.: Estudantes de concurso específico Local.: Sala de aula - Obcursos Número Slides.: 40 (incluindo este) OBJETIVOS Adquirir conhecimentos complementares sobre os fundamentos relativo a arquitetura de computadores. Mother Board Básica Slot´s Para que seja possível conectar placas que adicionam funções ao computador, é necessário fazer uso de slots de expansão. Esses conectores permitem a conexão de vários tipos de dispositivos. Placas de vídeo, placas de som, placas de redes, modems, etc, são conectados nesses encaixes. Os tipos de slots mais conhecidos atualmente são o PCI (Peripheral Component Interconnect) - item C1 -, o AGP (Accelerated Graphics Port) - item C2 -, o CNR (Communications Network Riser) - item C3 - e o PCI Express (PCI-E). As placas-mãe mais antigas apresentavam ainda o slot ISA (Industry Standard Architecture). A placa-mãe vista acima possui um slot AGP (usado exclusivamente por placas de vídeo), um slot CNR (usado para modems) e cinco slots PCI (usados por placas de rede, placas de som, modems PCI, etc). A tendência atual é que tanto o slot AGP quanto o slot PCI sejam substituídos pelo padrão PCI Express, que oferece mais recursos e possibilidades. Complemento de aula ANALISTA – TER - RN - Tipo A - 2005 BARRAMENTOS O Barramento ISA (Industry Standard Architecture) é formato por slots que trabalham com 8 e 16 bits por vez. Além disso, em placas-mãe antigas, o barramento ISA era usado internamente para a comunicação entre o processador e alguns chips presentes na placa-mãe. O ISA surgiu no computador IBM PC, na versão de 8 bits e posteriormente, chegou ao IBM PC AT, passando a usar 16 bits de dados por vez (provando que trata-se de um barramento antigo). BARRAMENTOS Criado pela Intel na época do desenvolvimento do processador Pentium, o barramento PCI (Peripheral Component Interconnect) é utilizado até hoje. O motivo de tanto sucesso se deve à capacidade do barramento de trabalhar a 32 ou 64 bits, o que oferecia altas taxas de transferência de dados. Só para dar uma noção, um slot PCI de 32 bits pode transferir até 132 MB por segundo. O PCI também foi considerado "revolucionário" por suportar, até então, o poderoso recurso Plug and Play (PnP), que permitia que a placa instalada num slot PCI fosse automaticamente reconhecida pelo computador. BARRAMENTOS Visando obter uma maior taxa de transferência entre a placa-mãe e as placas de vídeo (principalmente para uma melhor performance nas aplicações 3D), a Intel desenvolveu um barramento especialmente desenvolvido para a comunicação com o vídeo: o barramento AGP (Accelerated Graphics Port). BARRAMENTOS Universal Serial Bus (USB) é um tipo de conexão PLUG AND PLAY que permite a conexão de periféricos sem a necessidade de desligar o computador. O USB foi concebido na óptica do conceito de Plug and Play, revolucionário na altura da expansão dos computadores pessoais, bem como minimizar o esforço de concepção de periféricos, no que diz respeito ao suporte por parte dos sistemas operacionais (SO) e hardware. Assim, surgiu um padrão que permite ao SO e à placa-mãe diferenciar, transparentemente: BARRAMENTOS O padrão USB permite ao SO e à placa-mãe diferenciar, transparentemente: • A classe do equipamento (dispositivo de armazenamento, placa de rede, placa de som, etc); • As necessidades de alimentação elétrica do dispositivo, caso este não disponha de alimentação própria; • As necessidades de largura de banda (para um dispositivo de vídeo, serão muito superiores às de um teclado, por exemplo); • Eventuais modos de operação internos ao dispositivo (por exemplo, máquina digital pode operar, geralmente, como uma webcam ou como um dispositivo de armazenamento - para transferir as imagens). BARRAMENTOS A concepção do padrão USB, inicialmente, dividiu-se, formando dois grupos distintos: UHCI, Universal Host Controller Interface, apoiado pela Intel, que transferia parte do processamento do protocolo para o software (driver), simplificando o controlador eletrônico; OHCI, Open Host Controller Interface, apoiado pela Compaq, Microsoft e National Semiconductor, que transferia a maior parte do esforço para o controlador eletrônico, simplificando o controlador lógico (driver). Isto gerou algumas incompatibilidades e lançou a ameaça de dispersão do padrão. Na versão 2.0 deste protocolo, desta vez unidos sob o modelo EHCI, Enhanced Host Controller Interface, permitiu eliminar as falhas e reunir as qualidades dos dois modelos anteriores. BARRAMENTOS Complemento de aula FCC – TRE – RN – 2005 – Tipo 1 Barramentos proprietários Nos computadores, existiram outros barramentos, como o VLB, o MCA e o EISA. Mas também, existiram os barramentos proprietários, que consistiam em barramentos de, geralmente, 32 bits, que certos fabricantes criaram para a conexão de placas especiais à seus produtos. O grande problema desses barramentos, que foi inclusive, o motivo de sua extinção, era a falta de padronização. Alimentação O item D mostra o local onde deve-se encaixar o cabo da fonte que leva energia elétrica à placa-mãe. Para isso, tanto a placa-mãe como a fonte de alimentação devem ser do mesmo tipo. Existem, atualmente, dois padrões para isso: o ATX e o AT (este último saiu de linha, mas ainda é utilizado). A placa-mãe da foto usa o padrão ATX. É importante frisar que a placa-mãe sozinha consegue alimentar o processador, as memórias e a grande maioria dos dispositivos encaixados nos slots. No entanto, HDs, unidades de CD e DVD, drive de disquete e cooler (um tipo de ventilador acoplado ao processador que serve para manter sua temperatura em limites aceitáveis de uso) devem receber conectores individuais de energia. Complemento de aula FCC – CEAL - Tipo 2 - 2005 Conectores I/O O item E2 mostra as entradas padrão IDE (Intergrated Drive Electronics) onde devem ser encaixados os cabos que ligam HDs e unidades de CD/DVD à placa-mãe. Esses cabos, chamados de "flat cables", podem ser de 40 vias ou 80 vias (grossamente falando, cada via seria um "fiozinho"), sendo este último mais eficiente. Cada cabo pode suportar até dois HDs ou unidades de CD/DVD, totalizando até quatro dispositivos nas entradas IDE. Note também que E1 aponta para o conector onde deve ser encaixado o cabo que liga o drive de disquete à motherboard. Existe também, um tipo de HD que não segue o padrão IDE, mas sim o SATA (Serial ATA) BIOS O item F2 aponta para o chip Flash-ROM e o F1, para a bateria que o alimenta. Esse chip contém um pequeno software chamado BIOS (Basic Input Output System), que é responsável por controlar o uso do hardware do computador e manter as informações relativas à hora e data. Cabe ao BIOS, por exemplo, emitir uma mensagem de erro quando o teclado não está conectado. Na verdade, quando isso ocorre, o BIOS está trabalhando em conjunto com o Post, um software que testa os componentes de hardware após o computador ser ligado. Através de uma interface denominada Setup, também presente na FlashROM, é possível alterar configurações de hardware, como velocidade do processador, detecção de discos rígidos, desativação de portas USB, etc. CHIPSET O chipset é um chip responsável pelo controle de uma série de itens da placa-mãe, como acesso à memória, barramentos e outros. Principalmente nas placas-mãe atuais, é bastante comum que existam dois chips para esses controles: Ponte Sul (I1) e Ponte Norte (I2): Ponte Sul (South Bridge): este geralmente é responsável pelo controle de dispositivos de entrada e saída, como as interfaces IDE ou SATA. Placas-mãe que possuem som onboard (visto adiante), podem incluir o controle desse dispositivo também na Ponte Sul; Ponte Norte (North Bridge): este chip faz um trabalho "mais pesado" e, por isso, geralmente requer um dissipador de calor para não esquentar muito. Repare que na foto da placa-mãe em que esse chip é apontado, ele, na verdade, está debaixo de uma estrutura metálica. Essa peça é dissipador. Cabe à Ponte Norte as tarefas de controle do FSB (Front Side Bus - velocidade na qual o processador se comunica com a memória e com componentes da placa-mãe), da freqüência de operação da memória, do barramento AGP, etc. Complemento de aula ANALISTA – TER - RN - Tipo A - 2005 INTERFACES SCSI é sigla para Small Computer System Interface. Trata-se de uma tecnologia criada para acelerar a taxa de transferência de dados entre dispositivos de um computador, desde que tais periféricos sejam compatíveis com a tecnologia. O padrão SCSI é muito utilizado para conexões de HD (disco rígido), scanners, impressoras, CDROM ou qualquer outro dispositivo que necessite de alta transferência de dados. As vantagens do SCSI não se resumem apenas à questão da velocidade, mas também da compatibilidade e estabilidade. É possível conectar até 15 periféricos numa única implementação SCSI. Cada um recebe um bit que o identifica (ID SCSI). INTERFACES Adaptadores Wide SCSI e Narrow SCSI É possível encontrar adaptadores Wide SCSI e Narrow SCSI. Ambos permitem uma velocidade maior no barramento (de 5 a 10 MHz). No entanto, o Wide SCSI usa um cabo adicional de 16 ou 32 bits de largura para enviar dados, o que permite o dobro ou quádruplo da velocidade, respectivamente. Já o Narrow SCSI usa somente 8 bits de largura. A tabela abaixo mostra o comparativo entre esses adaptadores: INTERFACES O FireWire consegue ser até 30 vezes mais veloz que o padrão USB 1.1 (50 MB/s contra 1,5 MB do USB 1.1) e 60 vezes mais rápido que este último com o FireWire 800, uma versão recente, que trabalha à taxas de 100 MB/s. É um barramento usado por vários tipos de equipamentos, entre eles drives removíveis, pen-drives, câmeras digitais, televisões, impressoras, scanners, dispositivos de som, etc. É possível conectar ao mesmo tempo, até 63 aparelhos em um único barramento. INTERFACES O padrão Fibre Channel foi definido pelo ANSI em 1994, como uma interface de transferência de dados, visando oferecer uma alternativa para substituição das interfaces de armazenamento existentes, como a SCSI, por exemplo. O padrão foi projetado para endereçar um meio comum de interligação para os três tipos diferentes de tráfego de uma rede de comunicação: voz, dados e imagem. Suporta diversos protocolos de transporte, incluindo IP e SCSI, permitindo a utilização de cabeamento metálico ou óptico na interface física, o que torna essa tecnologia única para atender às necessidades de armazenamento de dados e de comunicação em redes de computadores. Complemento de aula FCC – TRE – RN – 2005 – Tipo 3 INTERFACES DISTÂNCIA VELOCIDADE DISCOS RÍGIDOS O disco rígido não é um dispositivo novo, mas sim uma tecnologia que evoluiu com o passar do tempo. Um dos primeiros HDs que se tem notícia é o IBM 305 RAMAC. Disponibilizado no ano de 1956, era capaz de armazenar até 5 MB de dados (um avanço para a época) e possuía dimensões enormes: 14 x 8 polegadas. Seu preço também não era nada convidativo: o 305 RAMAC custava cerca de 30 mil dólares. DISCOS RÍGIDOS DISCOS RÍGIDOS As trilhas são círculos que começam no centro do disco e vão até a sua borda, como se estivesse um dentro do outro. Essas trilhas são numeradas de dentro para fora, isto é, a trilha que fica mais próxima ao centro é denominada trilha 0, a trilha que vem em seguida é chamada trilha 1 e assim por diante, até chegar à trilha da borda. Cada trilha é dividida em trechos regulares chamados de setor. Cada setor possui uma determinada capacidade de armazenamento (geralmente, 512 bytes). Cilindro é a posição das cabeças sobre as mesmas trilhas de seus respectivos discos. DMA e UDMA Antigamente, somente o processador tinha acesso direto aos dados da memória RAM. Com isso, se qualquer outro componente do computador precisasse de algo na memória, teria que fazer esse acesso por intermédio do processador. Com os HDs não era diferente e, como conseqüência, havia um certo "desperdício" dos recursos de processamento. A solução não demorou muito a aparecer. Foi criada uma tecnologia chamada DMA (Direct Memory Access). Como o próprio nome diz, essa tecnologia tornou possível o acesso direto à memória pelo HD ou pelos dispositivos que usam a interface IDE, sem necessidade do "auxílio" do processador. Quando o DMA não está em uso, normalmente é usado um esquema de transferência de dados conhecido como modo PIO (Programmed I/O), onde, grossamente falando, o processador executa a transferência de dados entre o HD e a memória RAM. Cada modo PIO existente trabalha com uma taxa distinta de transferência de dados, conforme mostra a seguinte tabela: DMA e UDMA Os HDs IDE mais recentes trabalham com um padrão conhecido como Ultra-DMA (UDMA). Essa tecnologia permite a transferência de dados em uma taxa de, pelo menos, 33,3 MB/s (megabytes por segundo). O padrão UDMA não funciona se somente for suportada pelo HD. É necessário que a placa-mãe também a suporte (através de seu chipset), caso contrário, o HD trabalhará com uma taxa de transferência mais baixa. Veja o porquê: existe 4 tipos básicos de Ultra-DMA: UDMA 33, UDMA 66, UDMA 100 e UDMA 133. Os números nestas siglas representam a quantidade de megabytes transferível por segundo. Assim, o UDMA 33 transmite ao computador dados em até 33 MB/s. Complemento de aula FCC - UFT - SP - Tipo 3 - 2005 Arquitetura SUN Na arquitetura SUN o conceito de placa mãe tornou-se obsoleto. Blades,Board´s, I/O´s tomaram o lugar das antigas formas de atribuição de recursos. Arquitetura SUN e450 6500 e10000 f15000 Família produtiva de servidores SUN f25000 Arquitetura RISC Processadores de Conjunto Reduzido de Instruções Computacionais ('Reduced Instruction Set Computing' ou, abreviadamente RISC) são muito mais velozes do que os processadores comuns (CISC). O termo 'Conjunto Reduzido de Instruções' refere-se ao número de ciclos de clock que o processador leva para selecionar uma instrução. Processadores comuns levam vários ciclos de clock para selecionar uma única instrução. Um chip RISC, por outro lado, pode selecionar e executar uma instrução a cada ciclo de clock. Vantagens RISC Velocidade Devido a tecnologia pipelined os processadores RISC alcançam duas a quatro vezes a performance dos processadores CISC usando tecnologia de semicondutor equivalente e os mesmos valores de clock. Simplicidade do Hardware Pelo fato de um processador RISC trabalhar com instruções simples, o processador utiliza de menos espaço no chip, funções extras como circuito de gerenciamento de memória e unidade aritmética armazenada num mesmo chip. Chips menores permitem que o fabricante armazenem mais dispositivos em uma única pastilha, o que pode baixar consideravelmente o custo. Instrução de máquina simples As instruções construídas para um processador RISC são simples e pequenas o que aumenta a sua performance. Desvantagens RISC A transição da arquitetura CISC para arquitetura RISC pode apresentar alguns problemas devido ao fato que os engenheiros de software podem ter problemas para fazer a transição do código de memória de maneira correta. Qualidade do Código A performance de um processador RISC depende diretamente do código gerado pelo programador. No caso de um código mal desenvolvido o processador pode gastar um tempo demasiado na execução das instruções, isto faz com que a performance de uma máquina RISC dependa em grande parte da qualidade do código, gerado pelo programador. Expansão do Código O fato da arquitetura CISC trabalhar com instrução única com ações complexas e as máquinas RISC trabalharem com instrução simples a transição do código pode acarretar problemas. O termo "expansão do código" refere-se ao aumento de tamanho que se obtém de um programa originalmente compilado para uma máquina CISC, ter sido recompilado para uma máquina RISC. A expansão vai depender da capacidade do programador e a natureza do conjunto de instruções de máquina. Composição de domínios A arquitetura SUN prevê a utilização de domínios como sendo a estrutura básica de disponibilização ao usuário. Um Domínio contém um sistema, que pode conter, uma ou mais board´s que por sua vez estão associados à um número específico de processadores, memória e pode estar vinculado a uma ou mais I/O board´s. As I/O board´s por sua vez estão ligadas à periféricos, sub-sistemas de discos e outros. SPARC SPARC (Scalable Processar ARChitecture - Arquitetura de Processadores Escaláveis) é uma arquitetura definida pela Sun Microsystems. A arquitetura SPARC é inspirada na máquina RISC I de Berkeley, e seu conjunto de instruções e organização de registradores é fortemente baseado no modelo RISC de Erkeley Entre 1984 e 1987 a SUN Microsystems definiu o SPARC [SUN87]. O SPARC [GAR88] é uma arquitetura aberta com várias implementações em silício, com compatibilidade binária assegurada através da obediência às definições propostas. O SPARC é uma arquitetura RISC de 32 bits com "pipeline". Está dividido em duas partes: uma UNIDADE INTEIRA e uma UNIDADE DE PONTO FLUTUANTE. Cada uma destas unidades tem seu próprio conjunto de registradores, todos de 32 bits. Contato Frank S. F. Bastos E-MAIL.: [email protected] MSN.: [email protected] Skype.: frankbastos