1 Universidade Estácio de Sá – UNESA Plano de Desenvolvimento Institucional 2013 - 2017 Rio de Janeiro Dezembro de 2012 2 DADOS DA INSTITUIÇÃO UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ IES 163 Caracterização da IES: Instituição Privada Recredenciada pela Portaria MEC 1.095 de 31 de agosto de 2012. Localização Estado: Rio de Janeiro Município-sede: Rio de Janeiro Mantenedora: SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR ESTÁCIO DE SÁ Ltda. ENDEREÇOS1 CAMPI DA UNESA NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO CAMPUS Barra I - Tom Jobim ENDEREÇO Avenida das Américas, 4200 – Bl. 11 Centro Empresarial Barra Shopping CEP: 22640-102 – Barra da Tijuca Rio de Janeiro - RJ Barra II - Akxe Av. Prefeito Dulcídio Cardoso, 2.900 CEP: 22631-021 – Barra da Tijuca Rio de Janeiro - RJ Barra III - Vargem Pequena Estrada Boca do Mato, 850 CEP: 22783-320 – Vargem Pequena Rio de Janeiro - RJ Campo Grande Estrada do Mendanha, 555 - West Shopping CEP: 23087-280 – Campo Grande Rio de Janeiro - RJ Centro I – Presidente Vargas Av. Presidente Vargas, 642 CEP: 20071-001 – Centro Rio de Janeiro - RJ 1 www.estacio.br / e-mail: [email protected] 3 CAMPUS Centro III – Menezes Cortes ENDEREÇO Rua São José, 35 – 15º andar CEP: 20010-020 – Centro Rio de Janeiro - RJ Centro IV – Praça XI Av. Presidente Vargas, 2560 CEP: 20213-900 – Centro Rio de Janeiro - RJ Centro V – Arcos da Lapa Rua do Riachuelo, 27 CEP: 20230-010 – Centro Rio de Janeiro - RJ Dorival Caymmi Rua Raul Pompéia, 231 CEP: 22080-000 – Copacabana Rio de Janeiro - RJ Ilha do Governador Estrada do Galeão, 1900. CEP: 21931-420 - Jardim Carioca Rio de Janeiro - RJ Jacarepaguá Estrada do Capenha, 1535. CEP: 22743-041 – Freguesia Rio de Janeiro - RJ João Uchôa (antigo Rebouças) Rua do Bispo, 83 CEP: 20261-063 – Rio Comprido Rio de Janeiro - RJ Madureira Estrada do Portela, 222 –1º, 5º, 6º, 7º and. CEP: 21351-900 – Madureira Rio de Janeiro - RJ Norte Shopping Av. Dom Hélder Câmera, 5474. CEP: 20771-004 – Pilares Rio de Janeiro - RJ Nova América Av. Pastor Martin Luther King, 126 CEP: 20765-971 – Del Castilho Rio de Janeiro - RJ R9 – Taquara Rua André Rocha, 838 CEP: 22710-560 – Taquara Rio de Janeiro - RJ Recreio Av. Alfredo Baltazar da Silveira 580 – cobertura CEP: 22790-701 – Recreio dos Bandeirantes Rio de Janeiro - RJ 4 CAMPUS ENDEREÇO Santa Cruz Rua Felipe Cardoso, 1660 CEP: 23520-572 – Centro Rio de Janeiro - RJ Sulacap Av. Marechal Fontenelle, 2555 CEP: 21740-001 – Jardim Sulacap Rio de Janeiro - RJ Via Brasil Rua Itapera, 500 CEP: 21230-500 – Irajá Rio de Janeiro - RJ CAMPI DA UNESA FORA DE SEDE CAMPUS ENDEREÇO Angra dos Reis Em processo de credenciamento Av. dos Trabalhadores, 179 2 CEP: 23914-360 – Jacuecanga Angra dos Reis - RJ Cabo Frio Rodovia General Alfredo Bruno Gomes Martins, s/nº - Lote 19. CEP: 28905-000 – Bairro Braga Cabo Frio - RJ Campos dos Goytacazes Av. 28 de Março, 423 CEP: 28020-740 – Centro Campos dos Goytacazes - RJ Duque de Caxias Rua Major Corrêa de Melo, 86. CEP: 25075-015 - Jardim 25 de Agosto Duque de Caxias - RJ Macaé Rua Luis Carlos de Almeida, 113. CEP: 27930-050 - Granja Cavaleiros Macaé - RJ Niterói Rua Eduardo Luis Gomes, 134. CEP: 24020-340 – Centro Niterói - RJ Nova Friburgo Jardim Sans Souci s/nº CEP: 28610-020 – Braunes Nova Friburgo - RJ 2 Processo de credenciamento aprovado pelo CNE, aguardando portaria ministerial 5 CAMPUS ENDEREÇO Nova Iguaçu Estrada Dr. Plínio Casado, 1466. CEP: 26220-410 - Bairro Califórnia Nova Iguaçu - RJ Petrópolis Rua Bingen, 50 CEP: 25660-004 – Bingen Petrópolis - RJ Queimados Rua Eloi Teixeira s/nº CEP: 26383-080 – Centro Queimados - RJ Resende Rua Zenaide Vilela, s/nº. CEP: 27515-010 - Jardim Brasília Resende - RJ São Gonçalo Av. São Gonçalo, 100 CEP: 24445-370 – Rodovia Niterói - Manilha São Gonçalo - RJ São João de Meriti Av. Automóvel Clube, 2384 CEP: 25515-126 – Vilar dos Teles São João de Meriti - RJ Teresópolis Rua Pref. Sebastião Teixeira, 750 Em processo de credenciamento 3 CEP: 25953-201 – Várzea Teresópolis - RJ POLOS DA UNESA NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO POLO Rio de Janeiro (Centro V) Arcos da Lapa – RJ ENDEREÇO Rua do Riachuelo, 27 CEP: 20230-010 – Centro Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (Barra da Tijuca) Akxe – RJ Av. Pref. Dulcídio Cardoso, 2.900 CEP: 22631-021 – Barra da Tijuca Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (Campo Grande) - West Shopping Estrada do Mendanha, 555 - West Shopping – RJ CEP: 23087-280 – Campo Grande Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (Copacabana) - Dorival Caymmi – Rua Raul Pompéia, 231 RJ CEP: 22080-000 – Copacabana Rio de janeiro - RJ 3 Processo de credenciamento aprovado pelo CNE, aguardando portaria ministerial 6 POLO ENDEREÇO Rio de Janeiro (Jardim Carioca) - Ilha do Estrada do Galeão, 1900. Governador – RJ CEP: 21931-420 - Jardim Carioca Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (Jacarepaguá) - RJ Estrada do Capenha, 1535. CEP: 22743-041 - Freguesia Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (Madureira) - RJ Estrada do Portela, 222 –1º, 5º, 6º, 7º and. CEP: 21351-900 – Madureira Rio de Janeiro - RJ Rio de janeiro (Centro II) - Menezes Côrtes – RJ Rua São José, 35 – 15º andar CEP: 20010-020 – Centro Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (Del Castilho) - Nova América – RJ Av. Pastor Martin Luther King, 126 CEP: 20765-971 – Del Castilho Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (Pilares) - Norte Shopping - RJ Av. Dom Hélder Câmera, 5474. CEP: 20771-004 – Pilares Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (Centro IV) - Praça XI - RJ Av. Pres. Vargas, 2560 CEP: 20213-900 – Centro Rio de janeiro - RJ Rio de Janeiro (Centro I) - Presidente Vargas – RJ Av. Pres. Vargas, 642 CEP: 20071-001 – Centro Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (João Uchôa) antigo Rebouças - RJ Rua do Bispo, 83 CEP: 20261-063 – Rio Comprido Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (Taquara) - R9 - RJ Rua André Rocha, 838 CEP: 22710-560 – Taquara Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (Barra da Tijuca I) - Recreio – RJ Av. Alfredo Baltazar da Silveira 580 – cobertura CEP: 22790-701 – Recreio dos Bandeirantes Rio de janeiro - RJ Rio de Janeiro (Santa Cruz) - RJ Rua Felipe Cardoso, 1660 CEP: 23520-572 – Centro Rio de Janeiro - RJ 7 POLO ENDEREÇO Rio de Janeiro (Sulacap) antigo Vila Valqueire – Av. Marechal Fontenelle, 2555 RJ CEP: 21740-001 – Jardim Sulacap Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro – NEAD - RJ 4 Av. Venezuela, 43 CEP: 20081-311 – Saúde Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (Barra da Tijuca III) - Tom Jobim – Av. das Américas, 4200 – Bl. 11 RJ Centro Empresarial Barra shopping CEP: 22640-102 – Barra da Tijuca Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (Vargem Pequena) - RJ Estrada Boca do Mato, 850 CEP: 22783-320 – Vargem Pequena Rio de Janeiro - RJ Rio de Janeiro (Via Brasil) antigo Bangu – RJ Rua Itapera, 500 CEP: 21230-500 – Irajá Rio de Janeiro - RJ POLOS DA UNESA EM OUTROS MUNICÍPIOS DO RIO DE JANEIRO POLO Cabo Frio – RJ ENDEREÇO Rodovia General Alfredo Bruno Gomes Martins, s/nº - Lote 19. CEP: 28905-000 – Bairro Braga Cabo Frio - RJ Campos de Goytacazes - RJ Av. 28 de Março, 423 CEP: 28020-740 – Centro Campos dos Goytacazes - RJ Duque de Caxias – RJ Rua Major Corrêa de Melo, 86. CEP: 28020-740 - Jardim 25 de Agosto Duque de Caxias - RJ Macaé – RJ Rua Luis Carlos de Almeida, 113. CEP: 27930-050 - Granja Cavaleiros Macaé - RJ Niterói – RJ Rua Eduardo Luis Gomes, 134. CEP: 24020-340 – Centro Niterói - RJ 4 O atual cadastro do polo é: Rio de Janeiro (Barra da Tijuca II) -Terra Encantada – NEAD – RJ. Av. Ayrton Sena, 2800 . CEP: 22775-001 – Barra da Tijuca - Rio de Janeiro – RJ. A mudança para o novo endereço está prevista para o início do período de vigência deste PDI. 8 POLO Nova Friburgo – RJ ENDEREÇO Jardim Sans Souci s/n°. CEP: 28610-020 – Braunes Nova Friburgo - RJ Petrópolis – RJ Rua Bingen, 50 CEP: 25660-004 – Bingen Petrópolis - RJ Queimados – RJ Rua Eloi Teixeira s/nº CEP: 26383-080 – Centro Queimados – RJ Resende – RJ Rua Zenaide Vilela, s/n. CEP: 27515-010 - Jardim Brasília Resende - RJ São Gonçalo – RJ Av. São Gonçalo, 100 CEP: 24445-370 – Rodovia Niterói - Manilha São Gonçalo - RJ São João de Meriti - RJ Av. Automóvel Clube, 2384 CEP: 25515-126 – Vilar dos Teles São João de Meriti - RJ POLOS DA UNESA EM OUTROS ESTADOS POLO Aracaju - SE ENDEREÇO Rua Teixeira de Freitas, 10. CEP: 49020-530 – Grageru Aracaju - SE Belém - PA Rua da Municipalidade, 839 CEP: 66050-350 – Reduto Belém - PA Belo Horizonte - MG Rua Erê, 207 CEP: 30410-450 – Prado Belo Horizonte – MG Campo Grande - MS Rua Venâncio Borges do Nascimento, 377 CEP: 79050-700 – Jardim Morena Campo Grande – MS Florianópolis – SC Rua Laudelino Souza Filho, s/n. CEP: 88117-001 – Barreiros São José – SC 9 POLO Goiânia - GO ENDEREÇO Rua 67 – A, nº. 216 Quadra 140 CEP: 74063-321 – Setor Norte Ferroviário Goiânia – GO Juazeiro do Norte – CE Avenida Ten. Raimundo Rocha, s/nº CEP: 63040-360 – Planalto Juazeiro do Norte - CE Juiz de Fora - MG Avenida Presidente João Goulart, 600 CEP: 36030-000 – Cruzeiro do Sul Juiz de Fora - MG Macapá - AP Rodovia Juscelino Kubitscheck, s/nº. CEP: 68900-002 - Jardim Equatorial Macapá - AP Maceió - AL Rua Pio XII, 70 CEP: 57035-560 Jatiúca Maceió - AL Natal - RN Av. Almirante Alexandrino de Alencar, 708 CEP: 59030-350 – Alecrim Natal – RN Ourinhos - SP Av. Luiz Saldanha Rodrigues, quadra C-1-A CEP: 19900-970 – Nova Ourinhos Ourinhos – SP Recife - PE Av. Engenheiro Abdias de Carvalho, 1.678 CEP: 50720-635 – Madalena Recife – PE Salvador - BA Rua Xingu, 179 CEP: 41770-130 – Jardim Atalaia Stiep Salvador – BA Vila Velha - ES Rua Cabo Aylson Simões, 1.170 CEP: 29100-320 – Centro Vila Velha – ES Vitória - ES Rua Herwan Modenesi Wanderlei, 1.001 CEP: 29090-640 - Jardim Camburi Vitória - ES 10 LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Faixa Etária 2005.1/2011.1. 19 Figura 2 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Sexo 2005.1/2011.1. 20 Figura 3 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Renda Familiar 2005.1/2011.1. 20 Figura 4 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Escolaridade do Pai 2005.1/2011.1. 21 Figura 5 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Escolaridade da Mãe 2005.1/2011.1. 21 Figura 6 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Situação do Aluno 2005.1/2011.1. 22 Figura 7: Mapa de campi atuais da UNESA. 39 Figura 8: Participação no valor adicionado bruto (%) – Atividades Econômicas 2010. 40 Figura 9: Mapa do Município do Rio de Janeiro – Divisões Administrativas Setoriais com campi UNESA. 41 Figura 10: Campi/ Mesorregiões. 48 Figura 11: Quadro de Implantação de novos campi. 49 Figura 12: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Volta Redonda. 50 Figura 13: Tabela 2 - Taxa de Escolarização Líquida no Município de Volta Redonda. 50 Figura 14: Dados Populacionais de Rio das Ostras de 1996 - 2012. 51 Figura 15: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Rio das Ostras. 52 Figura 16: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Rio das Ostras. 52 Figura 17: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Maricá. 53 Figura 18: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Maricá. 53 Figura 19: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Barra do Piraí. 55 Figura 20: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Barra do Piraí. 55 Figura 21: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Três Rios. 56 Figura 22: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Três Rios. 57 Figura 23: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Itaboraí. 58 Figura 24: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Itaboraí. 58 Figura 25: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Valença. 59 Figura 26: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Valença. 59 Figura 27: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Itaperuna. 60 Figura 28: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Itaperuna. 61 Figura 29: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Barra Mansa. 62 Figura 30: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Barra Mansa. 62 Figura 31:Tabela do número de turmas presencial e EAD. 78 Figura 32: Tabela de quantitativos de curso/campi ativos 2011 e 2012. 79 Figura 33: Quadro de oferta de pós-graduação lato sensu presencial. 113 Figura 34: Quadro de oferta de pós-graduação lato sensu EAD. 114 Figura 35: Objetivos e estratégias da pós-graduação stricto sensu. 117 Figura 36: Quadro das linhas de pesquisa da pós-graduação stricto sensu. 135 Figura 37: Quadro de previsão de alunos 2013-2017 - Mestrado e Doutorado. 142 11 Figura 38: Quadro1 - Visão geral do conteúdo online. 163 Figura 39: Quadro2 - Interface do relatório sobre participação no fórum de discussão. 164 Figura 40: Quadro 3- Sala de aula virtual. 165 Figura 41: Quadro 4- Sala de aula virtual/ Disciplinas. 165 Figura 42: Quadro 5 – Interface do acesso logado ao Campus Virtual (integração AVA e SIA). 166 Figura 43: Quadro 6 – Interface das Orientações de Estudo, tópico de introdução ao conteúdo de cada aula online. 167 Figura 44: Políticas, Diretrizes e Dimensões de Sustentabilidade da Diretoria de Ensino. 202 Figura 45: Interação holística - a interseção entre os fatores social, econômico e ambiental. 204 Figura 46: Dimensões da Sustentabilidade: 3Cs 206 Figura 47: Educação para a Sustentabilidade - Conhecimento. 207 Figura 48: Educação para a Sustentabilidade - Conduta. 208 Figura 49: Educação para a Sustentabilidade – Comunicação. 210 Figura 50: Quadro de ações globais, específicas e respectivos desdobramentos do plano de ação para sustentabilidade. 211 Figura 51: Comunicação Interna e suas diferentes necessidades de informação. 215 Figura 52: Exemplo de aviso disponibilizado no carnê do aluno. 218 Figura 53: Campus Virtual. 219 Figura 54: Secretaria Virtual. 219 Figura 55: Exemplo de e-mail marketing. 220 Figura 56: Exemplo de página do Facebook. 221 Figura 57: Exemplo de página do Youtube. 222 Figura 58: Exemplo de página do Twitter. 222 Figura 59: Exemplo de cartaz nos murais dos campi da UNESA. 223 Figura 60: Exemplo de informação nas TVs dos elevadores dos campi da UNESA. 223 Figura 61: Relacionamento com o público externo. 225 Figura 62: Exemplo de anúncio em jornal. 227 Figura 63: Exemplo de banner na Internet. 227 Figura 64: Site da Universidade Estácio de Sá. 228 Figura 65: Quadro de projeção de titulação de docentes: 2011- 2017. 235 Figura 66: Quadro de projeção de docentes regime de trabalho. 236 Figura 67: Quadro de projeção de tutores. 237 Figura 68: Quadro de evolução de professores. 241 Figura 69: Quadro de corpo técnico-administrativo: composição por escolaridade em 2012. 244 Figura 70: Quadro de evolução professores e técnico-administrativos. 244 Figura 71: Quadro de ações preliminares, ações acadêmicas e ações administrativas. 256 Figura 72: Quadro de acervo das bibliotecas da Unesa. 257 Figura 73: Quadro de atendimentos anuais - 2012. 257 Figura 74: Quadro de projeção do acervo das bibliotecas da Unesa. 258 Figura 75: Quadro de cursos/campi participantes do ENADE 2010 e 2011. 265 12 Figura 76: Quadro do resumo institucional da UNESA. 266 Figura 77: Quadro de atos autorizativos. 278 Figura 78: Quadro de conceitos de curso – CC. 287 Figura 79: Quadro de oferta de vaga de estágios e empregos. 297 Figura 80: Quadro de quantitativo de alunos atendidos pelo PROUNI em 2010 e 2011. 298 Figura 81: Quadro de quantitativo de alunos atendidos pelo FIES em 2010 e 2011. 300 Figura 82: Quadro de previsão de alunos 2013 – 2017. 307 Figura 83: Quadro de resultados financeiros ao longo dos quatro últimos exercícios sociais. 309 Figura 84: Quadro de plano de crescimento: receitas e despesas (2012-2017). 310 Figura 85: Quadros de implantação de novos campi. 311 Figura 86: Quadros de projeção de novos cursos em novos campi fora da sede 312 Figura 87: Quadros de implantação de novos cursos em novos polos - 2013 333 Figura 88: Quadros de implantação de novos cursos em novos polos - 2014 339 Figura 89: Quadros de implantação de novos cursos em novos polos - 2015 342 Figura 90: Quadros de implantação de novos cursos em novos polos - 2016 345 Figura 91: Quadros de implantação de novos cursos em novos polos - 2017 348 13 SUMÁRIO 1.MISSÃO E PERFIL INSTITUCIONAL 26 1.1 MISSÃO 26 1.2 PRINCÍPIOS E OBJETIVOS ESTATUÁRIOS 27 1.3 BREVE HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 29 1.4 METAS INSTITUCIONAIS 37 1.5 INSERÇÃO REGIONAL COMO CARACTERÍSTICA FUNDAMENTAL 38 1.5.1 Novos campi 47 1.5.2 Contexto socioeconômico dos municípios com campi a instalar 49 1.5.2.1 Volta Redonda 49 1.5.2.2 Rio das Ostras 51 1.5.2.3 Maricá 52 1.5.2.4 Barra do Piraí 53 1.5.2.5 Três Rios 55 1.5.2.6 Itaboraí 57 1.5.2.7 Valença 58 1.5.2.8 Itaperuna 60 1.5.2.9 Barra Mansa 61 1.5.3 Implantação dos cursos de graduação 62 1.5.4 Implantação de cursos de graduação tecnológica 63 2 ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO 64 2.1 ENSINO 64 2.1.1 Novo Modelo de Ensino 64 2.1.2 Síntese do Projeto Pedagógico Institucional (PPI) – 2013-2017 66 2.1.3 Políticas de ensino 78 2.1.3.1 Para a Graduação 79 2.1.3.2 Para a Graduação Tecnológica 80 2.1.3.3 Cursos superiores modalidade presencial – posição 2012 81 2.1.4 Pós-graduação Lato Sensu 107 2.1.4.1 Pós-graduação Lato Sensu: histórico 107 2.1.4.2 Perspectivas para o quinquênio 2013-2017 112 2.1.5 Pós-graduação Stricto Sensu 115 14 2.1.5.1 Programas de Pós-graduação Stricto Sensu: histórico 115 2.1.5.2 Pós-graduação stricto sensu:políticas de ensino 116 2.1.5.3 Pós-graduação stricto sensu: estrutura e desempenho 118 2.1.5.4 Ações futuras para os Programas já existentes 129 2.1.5.4.1 Programa de Pós-graduação em Direito 129 2.1.5.4.2 Programa de Pós-graduação em Educação 130 2.1.5.4.3 Programa de Pós-graduação em Odontologia 130 2.1.5.4.4 Programa de Mestrado em Administração e Desenvolvimento Empresarial 131 2.1.5.4.5 Programa de Pós-graduação em Saúde da Família 132 2.1.5. 5 Propostas de programas 2013-2017 132 2.2 PESQUISA 134 2.2.1 Política de Pesquisa Institucional 134 2.2.2 Metas 139 2.2.3 Programa Ciência sem Fronteiras 140 2.2.4 Desafios detectados no primeiro ano do PCsF 141 2.2.4.1 Ações para os próximos anos 141 2.3 EXTENSÃO 143 2.3.1 Extensão: UNESA e o seu papel na sociedade 143 2.3.2 Política de Extensão: princípios 144 2.3.3 Política de Extensão: objetivos 145 2.3.4 Ações para os programas já existentes 145 2.3.5 Consequências da atuação estruturada 148 2.3.6 Balanço dos projetos 149 2.3.7 Eixos: Cidadania, Cultura, Meio Ambiente e Saúde 149 2.3.8 Programas, Projetos e Atividades de Extensão e Responsabilidade Socioambiental 150 2.3.9 Perspectivas para o quinquênio 2013-2017 155 2.4 A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NA UNESA 157 2.4.1 Concepção de ensino e aprendizagem na modalidade EAD 158 2.4.2 EAD: ensino e aprendizagem 160 2.4.3 Procedimento no ambiente virtual 162 2.4.4 Dinâmica de funcionamento do Campus Virtual 166 2.4.5 Cursos superiores na modalidade à distância - posição 2012 170 15 3 RESPONSABILIDADE SOCIAL 197 3.1 O ENSINO SUPERIOR NO MUNDO E NO BRASIL 197 3.2 A EDUCAÇÃO E A RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DA UNIVERSIDADE 199 3.3 OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO DE ADULTOS TRABALHADORES 200 3.4 SUSTENTABILIDADE COMO PARADIGMA 202 3.4.1 Conceito de sustentabilidade, tripé da sustentabilidade e o ensino na UNESA 203 3.4.2 Políticas e diretrizes da sustentabilidade no ensino da UNESA 204 3.4.2.1 Políticas da Universidade para a Sustentabilidade 205 3.4.2.2 Diretrizes da UNESA para a Sustentabilidade 205 3.4.3 Dimensões da sustentabilidade no ensino da UNESA 205 3.4.3.1 Dimensão: Conhecimento 207 3.4.3.2 Dimensão: Conduta 208 3.4.3.3 Dimensão: Comunicação 209 3.4.4 Plano de Ação para sustentabilidade no ensino da UNESA 210 3.4.5 Programas, projetos e atividades de sustentabilidade no ensino da UNESA 211 4 COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE 214 4.1 ESTRATÉGIAS E MEIOS 214 4.1.1 214 4.2 COMUNICAÇÃO COM O PÚBLICO INTERNO 214 4.2.1 Canais de Comunicação Interna 216 4.2.2 Comunicação com o Aluno 217 4.2.2.1 Carnê do Aluno 217 4.2.2.2 Campus Virtual 218 4.2.2.3 E-mail Marketing 220 4.2.2.4 SMS 221 4.2.2.5 Redes Sociais 221 4.2.2.6 Mídias Alternativas 222 4.3 COMUNICAÇÃO COM O PÚBLICO EXTERNO 224 4.4 AÇÕES FUTURAS 228 4.5 OUVIDORIA 228 5 POLÍTICAS DE PESSOAL 230 16 5.1 CAPACITAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DOCENTE 230 5.2 PLANO DE CARREIRA 231 5.3 PRODUÇÃO CIENTÍFICA 232 5.4 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL 233 5.4.1 Corpo docente 233 5.4.1.1 Corpo docente: composição 234 5.4.2 Atividades de tutoria 236 5.4.3 Políticas de qualificação 237 5.4.4 Plano de carreira 239 5.4.5 Cronograma de expansão do corpo docente e tutores 241 5.4.6 Corpo técnico-administrativo 241 5.5 VISÃO DE FUTURO 246 6 GESTÃO DA IES 247 6.1 ÓRGÃOS SUPERIORES E ESTRUTURA DE GESTÃO 247 6.2 A GESTÃO DOS CAMPI 249 6.3 A GESTÃO DOS POLOS 250 6.4 A REPRESENTAÇÃO DOCENTE E DISCENTE 252 7 INFRAESTRUTURA FÍSICA 254 7.1 INFRAESTRUTURA BÁSICA E PADRÃO DE QUALIDADE UNESA 254 7.2 PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE CURSO, CAMPUS OU POLO 254 7.3 BIBLIOTECA 256 7.3.1 Acervo 256 7.3.2 Sistema informatizado 258 7.3.3 Acervo virtual 258 8 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 260 8.1 A UNIVERSIDADE E O SINAES 260 8.2 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS ESTUDANTES NO ENADE 263 8.3 RESULTADO DO ENADE E CPC 2010 E 2011 267 8.4 AVALIAÇÃO DE CURSOS 277 8.5. AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 288 17 8.5.1 Formas de utilização dos resultados das avaliações 293 9 ATENDIMENTO AO ESTUDANTE 294 9.1 ESTÁGIOS E EMPREGOS 294 9.2 PROUNI E FIES 297 9.2.1 PROUNI 297 9.2.2 FIES 298 9.3 EGRESSOS 300 9.4 ATENDIMENTO AOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS 302 9. 5 ATENDIMENTO AO ALUNO DA UNESA 303 9.6 ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO 304 9. 7 PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO 304 9.8 MONITORIA 305 9.9 INICIAÇÃO CIENTÍFICA 305 9. 10 REPRESENTAÇÃO DISCENTE 306 9.11 AÇÕES A SEREM IMPLEMENTADAS (2012-2017) 307 10. SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA 308 10.1 VISÃO GERAL DO GRUPO ESTÁCIO 308 10.2 CENÁRIO E INDICADORES FINANCEIROS 308 11 CRESCIMENTO ORGÂNICO E VISÃO PARA O PRÓXIMO QUINQUÊNIO 311 11.1 PROJEÇÃO DE NOVOS CAMPI FORA DE SEDE 311 11.1.1 Projeção de novos cursos em novos campi fora de sede 312 11.2 PROJEÇÃO DE NOVOS CURSOS EM CAMPI FORA DE SEDE JÁ AUTORIZADOS 323 11.3 PROJEÇÃO DE NOVOS CURSOS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO 331 11.4 PROJEÇÃO DE EXPANSÃO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 333 11.4.1 Polos a serem implantados em 2013 e cronograma de oferta de cursos. 333 11.4.2 Polos a serem implantados em 2014 e cronograma de oferta de cursos. 339 11.4.3 Polos a serem implantados em 2015 e cronograma de oferta de cursos. 342 11.4.4 Polos a serem implantados em 2016 e cronograma de oferta de cursos. 345 11.4.5 Polos a serem implantados em 2017 e cronograma de oferta de cursos. 348 18 APRESENTAÇÃO Em seu último PDI (2008-2012), a Universidade Estácio de Sá afirmou que aquele documento estava construído sobre o binômio “Qualidade e Inclusão Social”. Agora, ao se debruçar sobre o trabalho coletivo que resultou na construção do atual PDI, a comunidade universitária (liderada pela CPA da IES) concluiu pela manutenção dos dois pilares citados e pela inclusão de um terceiro, que revela não apenas um objetivo nascido no interior da IES, mas também a atenção da IES para inputs externos fundamentais: a sustentabilidade. Neste sentido, o PDI que ora se apresenta está construído com base nesses três pilares: Qualidade, Inclusão Social e Sustentabilidade. Quanto à qualidade, cabe sinalizar que, em educação, a mesma “não pode estar desgarrada das políticas e das finalidades das sociedades em que as instituições educativas realizam suas atividades de formação e de construção do conhecimento e da cidadania”.5 Nesse enfoque, trata-se de educar, que não se restringe aos procedimentos de instrução, mas está vinculado à aprendizagem. Assim, tratando-se de uma instituição de ensino superior, volta-se à formação de cidadãos capazes de assumir, com ética, competência e responsabilidade social, o compromisso profissional vinculado ao curso no qual está inserido. Ainda sobre a qualidade como pilar fundamental, a mesma não se esgota no espaço da sala de aula ou mesmo na relação aluno e professor, embora não se questione a centralidade desses aspectos em um contexto universitário, mas a qualidade transcende à sala de aula e se impõe como mandamento em todos os momentos e contextos intersubjetivos da Universidade. A qualidade tem relação com pessoas e com processos, e se apresenta e se mede de maneira quantitativa, mas também de maneira qualitativa, daí o desafio de se buscar a excelência e os saltos de qualidade para todos os processos e para todos os contextos relacionais que se desenvolvem na Universidade, sem que se permita cair em um reducionismo simplificador que imagina que tudo pode ser traduzido em números e que a qualidade em uma universidade, qualquer que seja a dimensão, pode ser sempre expressada - fora de dúvida - em um único indicador ou índice. Nesse sentido, é necessário que se reconheça a complexidade da realidade sobre a qual se 5 DIAS SOBRINHO, J. (Org.) ; RISTOFF, Dilvo (Org.) . Avaliação e Compromisso Público. A Educação Superior em Debate. 1. ed. Florianópolis: Insular, 2003. v. 1, p.150. 19 atua. Essa necessidade de abertura para a complexidade dialoga também com a intensa produção de avaliações produzidas na Universidade e para a Universidade nos últimos anos; avaliações produzidas pela própria CPA da IES, mas também através de processos e eventos externos, como as avaliações in loco do INEP/MEC e o ENADE. Essa multiplicidade de avaliações, por vezes simultâneas, produz uma considerável quantidade de dados e informações que precisam ser trabalhados e articulados para que a Universidade se avalie corretamente e perceba sua evolução, mas também para que se mova e empreenda ações capazes efetivamente de produzir sempre mais qualidade. O movimento rumo à qualidade – e para a qualidade - é complexo, ainda, porque não pode ser dirigido apenas de fora para dentro, pois a Universidade, nesta busca, não pode se pautar apenas pela sociedade e pelo governo, mas, como entidade viva e madura, precisa saber o que deseja e espera de si mesma enquanto qualidade nas suas ações. No que tange à inclusão social, cumpre ressaltar o propósito de democratizar os processos de escolarização, incluindo os grupos sociais com menores possibilidades de acesso aos cursos superiores, o que consequentemente se configura na dimensão de responsabilidade social. Nesse sentido, cabem ser destacados os seguintes dados obtidos nas últimas pesquisas realizadas pela CPA acerca do perfil sociocultural do aluno da Universidade: Figura 1 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Faixa Etária 2005.1/2011.1. 20 Figura 2 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Sexo 2005.1/2011.1. Figura 3 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Renda Familiar 2005.1/2011.1. 21 Figura 4 – Gráfico Comparativo Sociocultural –Escolaridade do Pai 2005.1/2011.1. Figura 5 – Gráfico Comparativo Sociocultural –Escolaridade da Mãe 2005.1/2011.1. 22 Figura 6 – Gráfico Comparativo Sociocultural – Situação do Aluno 2005.1/2011.1. Em apertada síntese, o que pode ser afirmado sobre o perfil do aluno da UNESA é que: a) o corpo discente segue sendo majoritariamente composto pelo gênero feminino; b) cresceu o número de alunos acima de 35 anos; c) diminuiu o número de alunos cujos pai e mãe possuem diploma de ensino superior; d) a maior parte dos alunos é composta por alunos trabalhadores; e e) cresceu o número de alunos cuja renda familiar é de até três salários mínimos. Ora, algumas conclusões seriam possíveis, mas a primeira e que parece inevitável é a de que a Universidade avançou na sua Missão de incluir socialmente, através do acesso ao ensino superior, grupos e perfis sociais tradicionalmente afastados das universidades. Como consequência, a Universidade decide aprofundar esse processo ao longo dos próximos anos e ao mesmo tempo se obriga a refletir e a produzir meios concretos efetivos para lidar com a realidade na qual atua. É um desafio enorme, mas que, sem dúvida, gera uma realidade imensamente rica para a reflexão e a prática ligadas ao ensino, não apenas para os atores internos da Universidade, mas também para os interlocutores externos, entre os quais, o próprio MEC. Apesar dos compromissos históricos comuns das universidades, há de se perceber, Conforme Dias Sobrinho, de que “não se trata de homogeneidade. Cada 23 instituição, segundo suas características próprias e de acordo com a sua missão, exerce a seu modo aquilo que entende ser sua responsabilidade diante da sociedade”.6 Não se discute que toda e qualquer universidade (em realidade toda IES) deve cumprir um papel social relevante e capaz de fazer diferença no contexto social no qual se insere sua atuação. No caso concreto da Universidade Estácio de Sá, a relevância social de sua existência e de sua atuação está marcada historicamente pelo pilar da inclusão social, alcançada pela intensa capilaridade geográfica da IES e pelo perfil sociocultural de seus alunos, o que pode ser sintetizado na afirmação de que a Universidade escolheu e atingiu espaços e pessoas que não aqueles tradicionalmente atingidos pelo ensino superior no Brasil. Esse processo não é, sem dúvida, exclusivo da UNESA, mas os dados e a história da Universidade não permitiriam que fosse negado o protagonismo da mesma no processo de inclusão social pela educação superior no Estado do Rio de Janeiro. Com o Ensino a Distância, esse potencial de inclusão e acesso ao ensino superior ultrapassa os limites do estado e se pode fazer perceber em todos os locais nos quais existe um polo credenciado de EAD da UNESA. A inclusão social exige diálogo com as políticas públicas de inclusão de grupos no ensino superior, tais como o Prouni e o FIES. Uma Universidade com o tamanho e a abrangência da UNESA pode fazer diferença na promoção dessas políticas. Mas estar ancorada pelo objetivo da inclusão social não significa apenas permitir o acesso ao ensino superior para setores plurais da sociedade, mas permitir aos que ingressam na Universidade (e não apenas como alunos regulares, mas todos aqueles que passam pela Universidade) o acesso a um espaço público de discussão e de opinião fundamental para a constituição e o exercício da cidadania. Dessa maneira, incluir socialmente não se reduz a proporcionar uma formação que, em última análise, significará trabalho e renda, embora essa questão seja essencial e prioritária para homens e mulheres concretos, mas também permitir o acesso a contextos de debate público para formação da opinião e da vontade, tão essenciais para as democracias plurais contemporâneas. Quando esse espaço público, do qual a universidade é parte fundamental, se abre para grupos sociais afastados das institucionalidades 6 DIAS SOBRINHO, J. (Org.) ; RISTOFF, Dilvo (Org.) . Avaliação e Compromisso Público. A Educação Superior em Debate. 1. ed. Florianópolis: Insular, 2003. v. 1, p.92. 24 dominantes, a Universidade Estácio de Sá realiza seu projeto de inclusão e cumpre parte significativa de seu papel social. O terceiro pilar fundamental é o da sustentabilidade. Segundo o relatório Nosso futuro comum da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento das Nações Unidas, de 1987, presidida pela Primeira Ministra da Noruega Gro Harlem Brundtland, definiu o conceito de desenvolvimento sustentável como aquele que “atenda as necessidades das gerações presentes sem comprometer a habilidade das gerações futuras de suprirem suas próprias necessidades”. Nesse sentido, a sustentabilidade traz para a Universidade o dever de aprimorar seu modelo de atuação levando em conta um princípio de igualdade intergeracional. A construção de uma sociedade sustentável de fato demanda um aprendizado coletivo, permanente e compartilhado para fazer frente aos desafios sociais, econômicos e ambientais existentes. O presente PDI é, sem dúvida, uma obra coletiva, o que se percebe de maneira inequívoca através de uma leitura atenta de seus capítulos. Apesar de obra coletiva, coube a Comissão Própria de Avaliação, coordenar o processo de elaboração do presente documento, articulando, a partir da metodologia que lhe houve por bem, desde a coleta de dados e projeções para o futuro até a escolha de como se dividiriam os capítulos. Sobre os dados, as projeções, as metas e as estratégias, foram inúmeras as áreas, setores e órgãos internos consultados para a construção desse PDI. Ainda como material de trabalho, a CPA esteve atenta para os PDI anteriores e para os resultados das Avaliações Institucionais que aplicou nos últimos anos, bem como esteve atenta para as avaliações externas e para as normativas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES – instituído pela Lei nº. 10.861 de 14 de abril de 2004. A partir do recolhimento de todas essas informações e tendo em conta a Missão Institucional e Projeto Pedagógico da Instituição, a CPA organizou-se em grupos de trabalhos que partiram das 10 (dez) Dimensões que norteiam as avaliações institucionais, o que acabou por estruturar um PDI que tem justamente seus capítulos alinhados com as citadas 10 (dez) Dimensões. A produção coletiva, plural e discursiva do presente PDI foi consolidada pela Coordenação da CPA, a quem coube a produção da versão final levada para a análise e a aprovação do CONSEPE e do CONSUNI da Universidade. Ao aprovar o presente PDI, a Universidade conjuga um exercício de realismo, pois parte do concreto e da crítica de 25 sua atuação e de sua realidade presente, com um exercício de ousadia na antecipação de seu futuro, que deverá ser marcado pelo aprofundamento daquilo que caracteriza historicamente a Universidade: compromisso com a qualidade e descentralização geográfica na oferta de cursos – pontos esses considerados pela Universidade Estácio de Sá como patamares fundamentais para a democratização do ensino superior. 26 1 MISSÃO E PERFIL INSTITUCIONAL 1.1 MISSÃO A Universidade Estácio de Sá tem a seguinte Missão: A Universidade Estácio de Sá tem como missão, através da formação de recursos humanos qualificados, contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural e social do país com comprometimento ético e responsabilidade social, proporcionando o acesso de diferentes segmentos da população ao ensino de qualidade articulado aos benefícios da pesquisa, da extensão e da formação continuada, privilegiando a descentralização geográfica e o valor acessível das mensalidades; buscando ao mesmo tempo a inclusão social na construção, pelo conhecimento, de uma sociedade mais justa, mais humana e mais igual. A ambiciosa e importante Missão a que a Universidade se propõe articula os três pilares já destacados na apresentação desse documento – qualidade, inclusão social e a sustentabilidade. Quando se olha para o que a Universidade já construiu a partir de sua Missão, a comunidade acadêmica reconhece a diferença que esta IES fez na vida de tantos milhares de estudantes, professores e funcionários nos últimos 42 anos. Mas um PDI não reflete apenas sobre o passado, mas, sobretudo, antecipa e articula a visão e o planejamento para o futuro da IES. Para o futuro, a Missão da Universidade apresenta à UNESA vários desafios para sua atuação. O primeiro desafio é fazer com que a comunidade acadêmica de fato conheça e realize a sua práxis educacional de forma coerente com esta Missão. Esse desafio, que é constante e não tem fim, não é concretizado apenas fixando-se nos murais dos campi o quadro da Missão Institucional, mas, a partir de simbolismos como este, cabe a todos os envolvidos nessa tarefa popularizar a Missão Institucional como meio de garantir que a mesma exista como cultura e modo de ser da Universidade. O objetivo de tornar a Missão conhecida e efetiva nas práticas institucionais ganhou força com a permanência da mesma em relação ao PDI anterior (2008-2012), uma vez que diferentemente do que ocorreu quando da implementação do PDI anterior, a comunidade acadêmica, após intensas e extensas discussões, houve por bem não fazer reparos à Missão da Universidade, reafirmando o compromisso com a mesma e destacando a sua atualidade. Assim, a CPA organizou processos e momentos de debate acerca dos valores e princípios contidos na Missão Institucional e prevaleceu, entre os diferentes atores, a opinião e a vontade de manter a Missão, que já havia sido construída e alicerçada sobre o seu Projeto de Auto-Avaliação Institucional, que, por sua vez, é 27 fundamentado na metodologia do empowerment. Dessa forma, foi reafirmada através da aprovação do presente PDI, a Missão Institucional que teve sua gênese nas sugestões apresentadas no III Seminário de Avaliação Institucional, realizado em 26 de fevereiro de 2005. Ao manter a Missão, a Universidade não assume uma posição de conforto, mas sim reconhece que os desafios lançados pela Missão ainda são atuais e significativos para si e para a comunidade onde atua e, por isso, merecem permanecer norteando as ações e estratégias da Universidade. 1.2 PRINCÍPIOS E OBJETIVOS ESTATUÁRIOS Em sintonia com a Missão e com os pilares que sustentam o presente PDI, o Estatuto da Universidade Estácio de Sá7 traz os seguintes princípios e objetivos: CAPÍTULO II DOS PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS Art. 4 o São princípios da organização da Universidade: a) a preservação da liberdade de pensamento, de ensino, da pesquisa e da divulgação da cultura e da arte, com ênfase aos direitos fundamentais do homem; b) o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; c) a garantia do padrão de qualidade e a valorização do profissional da educação; d) a unidade de patrimônio e de administração; e) a estrutura orgânica dos cursos, vinculados à administração superior; f) a unidade das funções de ensino, pesquisa e extensão, vedada a duplicação de meios para fins idênticos ou equivalentes; g) a racionalização da organização com plena utilização dos recursos materiais e humanos; h) a universalidade de campo, pelo cultivo das áreas fundamentais do conhecimento humano, estudados em si mesmos ou em razão de ulteriores aplicações a uma ou mais áreas técnico-profissionais; e i) a flexibilidade de métodos e critérios, com vistas ao melhor aproveitamento das diferenças individuais dos alunos, das peculiaridades locais e regionais e das 7 Estatuto aprovado pela Resolução 170/CONSUNI/2011 de 28 de outubro de 2011. 28 possibilidades de combinações de conhecimento para novos cursos e programas de pesquisa. CAPÍTULO III DOS OBJETIVOS o Art. 5 Com o propósito de preservar, elaborar, desenvolver e transmitir o saber em suas várias formas de conhecimento puro e aplicado, a Universidade propõe-se a: a) estimular a criação artística e cultural; e o aprimoramento do espírito científico e do pensamento reflexivo; b) ministrar o ensino para formação de quadros destinados às atividades técnicoprofissionais e aos trabalhos da cultura, nos diferentes campos do conhecimento; c) realizar pesquisas e estimular criações que enriqueçam o acervo de conhecimentos e técnicas nos setores abrangidos; d) promover a divulgação de conhecimentos científicos, técnicos, culturais e artísticos, objetivando contribuir para o desenvolvimento e a preservação do patrimônio da humanidade; e) estender à comunidade o exercício das funções de ensino e pesquisa; f) incentivar a busca do conhecimento sobre o mundo globalizado, especialmente os nacionais e os regionais; g) prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; e h) promover a extensão, visando à difusão da cultura e da pesquisa científica e tecnológica geradas na Instituição. Parágrafo único. Para alcançar esses objetivos, a Universidade desenvolve esforços no sentido de: a) participar do processo de desenvolvimento do país, promovendo a educação, a ciência e a cultura, mediante a formação, em nível de excelência, de profissionais nos diferentes campos do conhecimento; b) fomentar a regionalização de sua atuação, através do oferecimento de atividades em áreas de ensino, pesquisa e extensão, com o objetivo de assegurar melhor integração do homem na sociedade em que vive, proporcionando-lhe os instrumentos adequados para entender e participar da resolução de seus problemas; c) oferecer à comunidade alternativas de formação permanente e continuada, com apoio em cursos de formação científica, tecnológica, cultural e artística, na elaboração de projetos de alcance social e na prestação de serviços; e 29 d) apoiar iniciativas culturais e artísticas que beneficiem tanto a comunidade interna quanto a externa. 1.3 BREVE HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ A Universidade Estácio de Sá originou-se de uma instituição que ministrava cursos livres, no final dos anos 1960, voltada ao aperfeiçoamento e à atualização profissional dos interessados em concursos públicos para a Defensoria, Magistratura, Ministério Público, dentre outros. Em 1970, a recém-criada Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá – SESES -, sem fins lucrativos, estabeleceu-se como Mantenedora da Faculdade de Direito. Após a autorização dos cursos de Administração e Economia, em 1971, e Comunicação Social, em 1972, constituíram-se as Faculdades Integradas Estácio de Sá. Em 1988, a Estácio de Sá foi reconhecida como Universidade pelo Parecer CFE n° 1.205, homologado pela Portaria Ministerial n° 592, de 29/11/1988. O projeto, apresentado ao Conselho Federal de Educação, tinha como filosofia uma Universidade voltada para a qualidade do ensino, a profissionalização, a prestação de serviços à comunidade e o desenvolvimento da pesquisa. Assim, segundo o Art. 1º do Estatuto da Universidade ora vigente,: o Art. 1 A Universidade Estácio de Sá – UNESA – é uma instituição privada de educação superior, doravante também denominada Estácio ou Universidade, com sede no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, credenciada pela Portaria MEC nº 592, publicada em 30 de novembro de 1988, e credenciada para oferta de cursos superiores na modalidade a distância pela Portaria MEC nº 442/2009, publicada no dia 12 de maio de 2009, mantida pela Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá Ltda. – SESES – inscrita no CNPJ/MF nº 34.075.739/0001-84, doravante denominada Mantenedora, sociedade empresarial com sede na Rua do Bispo, nº 83, no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, portadora do NIRE 33.2.0783899-0, com seu contrato social alterado, consolidado e registrado na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro, sob o nº 000021311868, em 30 de dezembro de 2010. É assegurada, ainda, no Art.2º à Universidade “autonomia administrativa, financeira, didático-científica e disciplinar, na forma da Legislação Federal, deste Estatuto, do Regimento Geral e, no que couber, dos ordenamentos da Mantenedora”. Em 2012, o CNE produziu parecer acerca do recredenciamento da Universidade destacando o voto do relator que se manifestou nos seguintes termos: 30 Voto favoravelmente ao recredenciamento da Universidade Estácio de Sá, com sede no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, mantida pela Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá Ltda., com sede no mesmo Município e Estado, observados tanto o prazo máximo de 10 (dez) anos, conforme o artigo 4º, da Lei nº 10.870/2004, como a exigência avaliativa prevista no artigo 10, § 7º, do 8 Decreto nº 5.773/2006, com a redação dada pelo Decreto nº 6.303/2007 . Ainda em 2012, foi publicada a Portaria n°. 1.095, de 31 de agosto de 2012, do Ministério da Educação, recredenciando a UNESA pelo período de 10 anos. Retornando à época de sua transformação em Universidade, as, então, Faculdades Integradas Estácio de Sá apresentavam um potencial e certos traços organizacionais que justificavam seu pedido. Reconhece-se, entretanto, que lhe afetavam, em maior ou menor grau, os mesmos problemas que atingiam as instituições de ensino superior do Brasil, sobretudo as particulares. Apontava-se ainda, a dispersão, a heterogeneidade e a fragmentação que comprometiam a expansão do ensino superior brasileiro no final da década de 1970, com crescimento linear, pela proliferação institucional dos mesmos cursos. Tal configuração caracterizava um modelo de educação superior desligado do desenvolvimento nacional, com perfil repetitivo, destituído de atributos de inovação, resultante de uma realidade contraditória, de uma educação, ao mesmo tempo, elitista e de massa. Com a união de sua comunidade acadêmica – professores, alunos, técnicoadministrativos e dirigentes –, a Universidade passou, então, a detalhar um projeto pedagógico que tivesse abrangência sobre todos os aspectos do cotidiano que constrói uma Instituição de ensino de boa qualidade. Esta preocupação deu origem, já em 1990, ao programa Qualidade e Participação definido como mecanismo de planejamento e acompanhamento das atividades da Universidade Estácio de Sá e da sua expansão, refletindo com nitidez um paradigma educacional que tem sua inspiração em uma visão da Universidade útil, com compromissos firmados com a destinação social. O projeto, construído há mais de 15 anos, aproximou-se de uma versão do moderno Plano de Desenvolvimento Institucional, tendo destacado entre suas prioridades de trabalho: administração acadêmica, atividades de ensino, atividades de pesquisa, atividades de extensão, monitoria estudantil, qualificação docente, melhoria do acervo bibliográfico, melhoria de equipamentos, ampliação e melhoria do espaço 8 Parecer CNE/CES – DECISÃO (99/2012) proferido no processo e-MEC n. 20075103. 31 físico, atuação comunitária, valorização e qualificação dos servidores técnicoadministrativos, comunidade estudantil, informatização e avaliação institucional. Os estudos e debates com vistas ao aperfeiçoamento do Projeto Institucional da Universidade prosseguiram e, em 1994, efetivaram-se em um novo programa intitulado A UNESA: Rumo ao Futuro, que ressaltou: O desafio da Universidade Estácio de Sá continuará sendo a oferta de um ensino de qualidade que deverá ser atendido através dos parâmetros da qualificação docente, unindo ao novo desafio - a pesquisa, a produção de conhecimento com qualidade formal e política, capaz de elevá-la à vanguarda do desenvolvimento. Foi a partir desse programa que as primeiras iniciativas de pesquisa foram se institucionalizando na Universidade, em consonância com as perspectivas de implementação de cursos stricto sensu, inicialmente nas áreas de Ciências Humanas e Sociais, vinculados aos cursos de graduação de Direito, Administração e Educação. Buscavam-se, assim, bases sólidas para a criação de programas de mestrado coerentes com a qualidade dos programas de graduação. Em 1996, na área do ensino, um estudo realizado pela então Vice-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento demonstrou que a oferta de bens e serviços era reduzida a pontos determinados, formando concentrações econômicas, demográficas e culturais geradoras, muitas vezes, de acentuados desequilíbrios regionais. A Universidade, diante desses resultados e consciente do seu papel social, passou a descentralizar suas ações, criando campi próximos aos locais de moradia ou trabalho do alunado. Assim, ao apresentar seu Plano de Desenvolvimento Institucional 20002005, o programa A Estácio Rumo ao Futuro havia evoluído para um projeto alicerçado na tríade: Qualidade, Localização e Preço. Foi este compromisso com a qualidade que levou a Universidade, ainda em 1996, a apresentar voluntariamente um Programa de Auto-Avaliação Institucional ao MEC para ser avaliado pelo Comitê do PAIUB - Programa de Avaliação das Universidades Brasileiras. Em decorrência, de 1997 a 2004, a Estácio de Sá desenvolveu o PAIUNES – Programa de Avaliação Interna da Universidade Estácio de Sá, orientando suas ações para a avaliação do aluno e do professor, com indicadores relacionados à avaliação da disciplina, do curso, dos serviços administrativos e acadêmicos, da biblioteca e da auto-avaliação discente. Neste período, todos os cursos de graduação passaram por diversas avaliações, que possibilitaram a construção de 32 séries históricas e de análises que fundamentaram a formulação de estratégias para tomadas de decisão. Esse processo também englobou os cursos de graduação tecnológica. Nessa linha de desenvolvimento e expansão, em 1997, consciente de sua responsabilidade social e da necessidade de se antecipar às exigências do mercado, da economia e da própria sociedade, a Estácio criou o Instituto Politécnico, através da Portaria nº. 33/97 do Conselho Universitário, concebido dentro do espírito da Lei nº. 9394/96 e do espírito inovador que caracteriza a Universidade Estácio de Sá. A Universidade foi, então, pioneira no oferecimento de cursos sequenciais de formação específica. Foram 48 cursos sequenciais reconhecidos - que formaram 4.849 alunos. Com a Resolução nº. 03 de 18 de dezembro de 2002, que estabeleceu as Diretrizes da Graduação Tecnológica, a Universidade entendeu que seria mais interessante para o aluno e para o mercado suspender a oferta dos cursos sequenciais e criar cursos de graduação tecnológica, muitos dos quais oriundos dos anteriores. Em 1997, a Universidade Estácio de Sá criou a DIREM – Diretoria de Relações Empresariais, tendo como objetivos principais: incrementar o acesso dos alunos ao mercado de trabalho; manter diálogo com o meio empresarial, recolher informações sobre as reais necessidades do mesmo visando contribuir para a consolidação da integração Universidade-Empresa; além de captar oportunidades de empregos para egressos. A DIREM deu origem à atual Diretoria de Estágios e Empregos, que conta com um Portal de vagas de Estágios e Empregos, o Espaço Estágio Emprego – E3 e os Postos de Atendimento do CIEE. Na área de extensão, a Universidade foi adquirindo uma vasta experiência. Atenta às carências e aspirações das comunidades onde atua, a UNESA aporta à contribuição de uma sinergia transformadora de que participam alunos, professores, dirigentes e ex-alunos. É o exercício efetivo da responsabilidade social como sentido de cidadania. Para a UNESA, a extensão complementa a vida acadêmica em sentido mais estrito, com a promoção de eventos culturais de diferentes gamas: shows, organização de grupos de dança, coral, exposição de arte e de museus. Programas de educação informal e de educação continuada à distância, através da mídia, ampliam e dão ressonância a este processo permanente de associação com a vida da comunidade. 33 Considerando a inovação e o pioneirismo como suas principais características, a Universidade Estácio de Sá propõe projetos e campanhas, em ações integradas de Inclusão Social desde 1999, abrangendo: A Universidade como um todo, em grandes programas sociais articulados, inclusive com o Governo Federal. Os cursos de graduação e de graduação tecnológica, considerando sua relevância para a comunidade, para as associações e conselhos afins. Os campi, considerando a participação social no seu entorno e sua importância para a comunidade atendida. As ações de Inclusão Social são geralmente oriundas de sugestões de alunos, professores e técnico-administrativos e contam, para seu planejamento, com ampla participação e pesquisa entre: (a) professores da própria Universidade; (b) profissionais com experiência relevante em cada uma das áreas atuantes no projeto; (c) sindicatos, associações e organizações. O pioneirismo tem sido a marca da Estácio, que iniciou suas ações de responsabilidade social de maneira organizada e multidisciplinar, envolvendo toda a comunidade universitária. Tal ação veio ao encontro do estabelecido pelo Ministério da Educação ao tornar obrigatória, em dezembro de 2003, a análise global e integrada das ações de responsabilidade social das universidades. O planejamento dessas ações de responsabilidade social faz parte do planejamento estratégico da Universidade e se articula com o planejamento estratégico da região, onde os campi estão localizados. Entre estas ações, podem ser destacadas: Cursos para a Comunidade; Programa de Saúde da Família – Associação Ressurgir; Alfabetização de Jovens e Adultos e NutriEstácio. Os trabalhos desenvolvidos se estendem, assim, a vários segmentos da comunidade interna, contribuindo para o alcance de diferentes atividades-fim: estágios curriculares, atividades complementares, participação em eventos científicos, culturais e artísticos, desenvolvimento do voluntariado através da inserção em projetos e ações de responsabilidade social. Ao desenvolverem tais atividades, por outro lado, ambos favorecem a criação de fortes elos com a comunidade externa: empresas, associações, organizações não governamentais, comunidade local; e consequentemente – são agentes facilitadores da comunicação com a sociedade. 34 Contudo, um novo desafio, assim, se apresentava à Universidade: a expansão de programas de investigação científica. Embora a pesquisa já fizesse parte de iniciativas em alguns cursos de Graduação, vinculados à ação de extensão e movidos pela responsabilidade social, era ainda realizada sem a necessária integração com as metas institucionais. A partir de sua experiência com um ensino de qualidade, a Universidade Estácio de Sá procurou identificar as chamadas “ilhas de competência”, cujo potencial científico e tecnológico de seus professores permitiria a germinação das primeiras sementes de pesquisa, de cunho científico. Os cursos de Pós-graduação stricto sensu, em nível de mestrado, que progressivamente vinham sendo programados, tiveram sua implantação em bases cuidadosas, obedecidos, sempre e simultaneamente, três critérios. Um deles, a nossa capacitação existente ou potencialmente disponível em curto prazo na área específica; outro, as reais possibilidades de uma instituição totalmente privada, como é o caso da Universidade Estácio de Sá e, finalmente, a demanda social por estas titulações acadêmicas, criteriosamente observadas, possibilitando alcançar estreita articulação entre a pesquisa e o exercício da profissão. Até 2003, a Universidade contava com quatro cursos de mestrado reconhecidos dos quais dois acadêmicos – Direito e Educação - e dois profissionalizantes – Administração e Desenvolvimento Empresarial; e Odontologia. Em 2004, foi procedida nova avaliação relativa aos anos de 2001, 2002 e 2003; tendo a Universidade encaminhado à CAPES o projeto de um novo curso de mestrado profissionalizante, parte do trabalho realizado pelo grupo de Saúde da Família do Curso de Medicina, que foi recomendado no mesmo ano. Com tradição na área jurídica e dando continuidade ao seu projeto para a área de pós-graduação stricto sensu, a Estácio apresentou à CAPES o projeto do seu Programa de Doutorado em Direito. Recomendado com nota 4, o Programa teve início em setembro de 2006. Em continuidade a este processo, em 2007, a avaliação da CAPES atribuiu ao Programa de Direito – Mestrado e Doutorado - Conceito 5; aos programas de Mestrado de Educação e de Odontologia, Conceito 4; e aos de Saúde da Família, e de Administração e Desenvolvimento Empresarial, Conceito 3. 35 Na última trienal CAPES, os cursos foram avaliados da seguinte forma: Direito – Mestrado e Doutorado, conceito 5; Odontologia – Mestrado e Doutorado, conceito 4; Educação – Mestrado e Doutorado, conceito 4; Saúde de Família, conceito 3. É de se ressaltar que os programas de Odontologia e Educação têm viés de alta, e não obtiveram avaliação 5 por não terem, na época da finalização da trienal, nenhuma tese já defendida. No ano de 2012, foram aprovadas quatro teses de doutorado em Educação e três teses de doutorado em Odontologia. A par de seu zelo com a pesquisa e a qualidade de cursos stricto sensu, a Universidade Estácio de Sá continua com sua missão de formar profissionais para o mundo do trabalho e para exercício da cidadania, porque não se pode ignorar que o progresso científico faz a ciência envelhecer rapidamente e que o conhecimento científico renova-se em curto espaço de tempo. Ciente da importância da necessidade de inovação contínua, em 2004, o PAIUNES – em sua concepção inicial – foi reformulado passando a ser coordenado pela Comissão Própria de Avaliação da Instituição, instituída em atendimento à Lei nº. 10.861 de 14 de abril de 2004; que encaminhou seu projeto alicerçado nos princípios de engajamento, integração, planejamento participativo e capacidade do grupo de criar seus projetos e tomar decisões. Em decorrência do Projeto de Auto-avaliação Institucional 2005, foram implementadas diversas ações e elaborado um projeto de continuidade. Como ação decorrente deste projeto, a CPA aplica todo semestre um questionário de avaliação de campi, cursos e disciplinas. Diante das novas expectativas e das mudanças no cenário sociopolítico e educacional, a Estácio de Sá prossegue trabalhando com base na participação e na responsabilidade dos atores sociais envolvidos, estruturando o presente PDI alicerçado em um Programa de Qualidade e Inclusão Social. Entenda-se, neste contexto, que a inclusão social deve ser o resultado de toda a política voltada para proporcionar de fato os direitos e garantias fundamentais definidos na Constituição de 1988. Com efeito, sem a ação direta de instituições que tenham esse objetivo, em especial as de ensino superior, cidadania poderia não passar de figura de retórica, deixando de ser consciência e prática de quem vive em estado de direito. Construir e manter projetos de qualidade inseridos na realidade atual e ampliar a inclusão social para além dos espaços físicos de seus campi determinou assim, em 36 2006, a criação do Campus Virtual, com a implantação de um projeto-piloto de oferecimento de disciplinas online em cursos presenciais. A questão da inclusão social, entretanto, deve ainda considerar o processo de tornar participantes do ambiente social total todos aqueles que se encontram, por razões de qualquer ordem, excluídos. A Universidade, em sua trajetória histórica, zelou sempre para que os seus projetos de extensão se tornassem uma realidade para a inserção de todos os grupos oferecendo alternativas - presenciais ou a distância voltadas para públicos diversos com necessidades e expectativas diferenciadas. No sentido de cumprir sua missão, ainda no ano de 2004, a Instituição submeteu-se ao processo de credenciamento9 para a oferta de cursos de Educação a Distância tendo sido credenciada para a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu na modalidade a distância pela Portaria nº. 126/2008 publicada no DOU de 23/01/2008. Em 2009, através da Portaria 442 de 11/05/2009, a Universidade foi credenciada para a oferta de cursos de graduação a distância em 54 polos localizados em vários pontos do Brasil. Esse credenciamento constitui-se como um momento importante e singular na história da Universidade, uma vez que, não apenas significou um aumento de abrangência da atuação da Universidade - que passou a contar com alunos de vários estados da federação-, mas representou também um momento importante para a reflexão acadêmica e para o incremento de tecnologias ligadas ao processo pedagógico. Atualmente, a Universidade possui processos de reconhecimento protocolados de seus primeiros cursos e, uma vez reconhecido o primeiro curso, ingressará com o pedido de credenciamento de novos polos, garantindo o aumento de sua abrangência e o alcance ainda mais significativo de seu Modelo de Ensino. Destaca-se, ainda, que ao longo de sua história, a Universidade Estácio de Sá vem procurando criar condições humanas e materiais, tais como: a qualificação do corpo docente e do corpo técnico-administrativo; a melhoria do acervo bibliográfico, dos laboratórios e equipamentos; a ampliação do espaço físico; a expansão das atividades comunitárias; a criação de estratégias para o atendimento à comunidade 9 Processo: 23000.015507/2004-03. Parecer CNE/CES 228/2007, publicado no D.O.U. de 14/11/2007. 37 estudantil; e a informatização dos processos de comunicação, informação e suporte visando expandir suas atividades de ensino, pesquisa e extensão para responder, com qualidade e inclusão, aos desafios presentes no contexto nacional, marcado pela modernização do país, pelos avanços tecnológicos e pelo aumento da complexidade das relações sociais. 1.4 METAS INSTITUCIONAIS A Universidade Estácio de Sá tem como objetivo, para o próximo quinquênio, dar continuidade ao seu desenvolvimento e à oferta de ensino universitário de qualidade, por meio de investimento contínuo na inovação do seu modelo de ensino, com cursos constantemente atualizados, em linha com as necessidades e perfis de nosso corpo discente e ministrados por um corpo docente cada vez mais capacitado. Nossos alunos e professores contarão sempre com as mais modernas metodologias e ferramentas pedagógicas e com instalações bem mantidas e convenientemente localizadas. A UNESA se empenha também, desde já, em oferecer ao aluno um atendimento de alto padrão. O período 2013-2017 marcará o reinício do processo de expansão da Universidade, com a abertura de novos campi e polos fora de sede. Este crescimento será orientado pelas seguintes metas: Ampliação do corpo discente com aumento de 30% na base total de alunos matriculados na graduação e na graduação tecnológica, tanto na modalidade presencial quanto na modalidade a distância. (Tabela p.307) Esta meta deverá ser atingida tanto pela captação de alunos ingressantes, quanto pela retenção de alunos já matriculados, a partir da melhoria de nossos serviços de atendimento e de apoio acadêmico. Cabe lembrar a contribuição dos programas governamentais como o FIES e o PROUNI. Ampliação e capacitação do corpo docente com aumento superior a 25% na base total de docentes, crescimento superior a 50% no número de doutores e igual a 50% no número de mestres. (Tabela p.235) Esta meta deverá ser atingida por meio de três estratégias: capacitação interna de docentes nos programas de pós-graduação stricto sensu da própria UNESA, bolsas de estudo para professores já contratados cursarem mestrado e doutorado em outras IES e contratação de professores com alta titulação. Ampliação, de cerca de 50%, do quadro de professores em tempo integral e de 90% de professores em regime tempo parcial. (Tabela p.236) Esta meta deverá ser atingida pelo envolvimento de cada vez mais professores nas atividades de apoio acadêmico ao aluno e nos projetos de pesquisa e extensão, sejam institucionais, sejam de cada curso em seu polo ou campus. 38 Abertura de 11 novos campi fora de sede. (Tabela pp. 49 e pp. 311 a 332) A partir de estudos de demanda, identificamos oportunidades de abertura de novos campi, em localidades ainda não atendidas por instituições de ensino superior ou municípios com forte crescimento populacional e econômico. Expansão da nossa atuação na educação a distância com 107 novos polos em todo o Brasil. (Tabelas pp.333 a 350) O segmento de EAD apresenta forte tendência de crescimento, dada a sua atratividade para alunos trabalhadores, com maior dificuldade de locomoção até um campus tradicional ou com menor poder aquisitivo, o que está em estreita consonância com a Missão da UNESA. Inovação e aumento de 100% na oferta de cursos de pós-graduação lato sensu. (Tabelas p.113 e p.114) Uma nova estratégia para a educação continuada partirá de uma reavaliação e ampliação da oferta de cursos em cada campus ou polo com base nas necessidades do mercado de trabalho e nas tendências do desenvolvimento econômico de cada região, tanto na modalidade presencial quanto na EAD. Duplicação do número de bolsas para Pesquisa e ampliação do Programa de Iniciação Científica para todos os campi e cursos até 2017. (Ver p. 139) As bolsas de IC deverão triplicar até 2017. Além do maior intercâmbio do Mestrado e Doutorado com IES nacionais e internacionais, planeja-se o envio de 15 a 20 alunos por ano ao exterior pelo programa Ciência sem Fronteiras. Forte crescimento das atividades de extensão com previsão de mais de 50 conferências referenciais, 400 cursos e 400 atividades anuais em 2017. (Tabela p. 155) Estas atividades incluem atividades culturais e comunitárias, oficinas, atendimento à população em diversas setores, em especial, na área legal e da Saúde. Os cursos são abertos à comunidade e as conferências são transmitidas a todos os campi e polos, por meio de nossa tecnologia de EAD. 1.5 INSERÇÃO REGIONAL COMO CARACTERÍSTICA FUNDAMENTAL O princípio da inclusão social fundamentou a expansão da Universidade por meio da implantação de campi em diferentes bairros da sede e diversos municípios do estado, caracterizando a Universidade Estácio de Sá (UNESA) como instituição multicampus. A consequente multiplicidade de cursos e unidades administrativas demonstrou a necessidade de que fossem garantidos os princípios de unicidade e 39 organicidade, assim como a continuidade do processo de auto-avaliação, além da manutenção do compromisso com as inovações e as melhorias institucionais. Figura 7: Mapa de campi atuais da UNESA: Na capital: Akxe (Barra da Tijuca), Arcos da Lapa (Centro), Campo Grande, Dorival Caymmi (Copacabana), Ilha do Governador, Jacarepaguá, João Uchôa (Rio Comprido), Madureira, Menezes Côrtes (Centro), Norte Shopping (Pilares), Nova América (Del Castilho), Praça XI (Centro), Presidente Vargas (Centro), R9-Taquara, Recreio, Santa Cruz, Sulacap, Tom Jobim (Barra da Tijuca), Vargem Pequena e Via Brasil (Irajá). No interior: Angra dos Reis – em processo de credenciamento -, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Macaé, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Petrópolis, Queimados, Resende, São Gonçalo, São João de Meriti e Teresópolis – em processo de credenciamento. O Estado do Rio de Janeiro constitui uma das 27 unidades federativas do Brasil e está localizado na Região Sudeste. É a segunda maior economia do Brasil com uma participação no PIB nacional de 10,8%10 e 8% da população brasileira11. Grande parte da economia fluminense basea-se na prestação de serviços (71,53%). Há pouca agropecuária (0,42%) e uma parte significativa de indústria (28,5%), com destaque crescente para as atividades ligadas à extração e ao refino de petróleo. Participação no valor adicionado bruto (%) Atividades Econômicas Total Agropecuária Agricultura, silvicultura e exploração vegetal Pecuária e pesca 10 11 Fontes: IBGE e CEPERJ/Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas - CEEP. Estimativa para 2012. Fonte: IBGE. 2010 100,00 0,42 0,22 0,20 40 Indústria Indústria extrativa Indústria de transformação Construção civil Produção e distribuição de eletricidade e gás, água e esgoto e limpeza urbana Serviços Comércio e serviços de reparação e manutenção Alojamento e alimentação Transportes, armazenagem e correios Serviços de informação Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados Serviços prestados às famílias e associativas e serviços domésticos Serviços prestados às empresas Atividades imobiliárias e aluguéis 28,05 9,82 9,91 5,57 2,75 71,53 10,72 2,74 5,26 4,53 6,48 4,16 6,67 8,88 Administração, saúde e educação públicas e seguridade social 18,71 Saúde e educação mercantis 3,37 Serviços domésticos ... Outros serviços ... Fontes: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro - CEPERJ/Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas - CEEP. Figura 8: Participação no valor adicionado bruto (%) – Atividades Econômicas 2010. O Município do Rio de Janeiro, capital do estado, é a segunda cidade mais populosa do Brasil, com 6.390.290 de habitantes12 e área de 1.200 km². Teve uma formação histórica particular por ter sido capital do Império, capital da República e capital de um estado/município, a Guanabara, até 1975. Devido a esta configuração relativamente recente, cada bairro da capital desenvolveu características muito específicas. Por outro lado, os demais municípios do Estado do Rio de Janeiro necessitaram de políticas de desenvolvimento próprias, porém integradas, a fim de formarem uma nova unidade federativa. Em decorrência desta diversidade, a Universidade Estácio de Sá oferece cursos em diversos bairros da cidade e diversos municípios do estado, o que permite que ela cumpra sua missão institucional no que se refere à inclusão social pela localização, aliada à qualidade de ensino. 12 Estimativa para 2012. Fonte: IBGE. 41 No município do Rio de Janeiro: há quatro campi no Centro (Arcos da Lapa, Menezes Côrtes, Praça XI e Presidente Vargas); dois campi na Barra da Tijuca (Akxe e Tom Jobim); dois campi em Jacarepaguá (Jacarepaguá e R9-Taquara); e um campus em cada um dos seguintes bairros: Copacabana (Dorival Caymmi), Rio Comprido (João Uchôa), Cachambi (Norte Shopping), Del Castilho (Nova América), Madureira, Jardim Sulacap (Sulacap), Irajá (Via Brasil), Ilha do Governador, Recreio, Vargem Pequena, Campo Grande e Santa Cruz. Figura 9: Mapa do Município do Rio de Janeiro – Divisões Administrativas Setoriais com campi UNESA. No Estado do Rio de Janeiro, a UNESA está presente em outros quatorze municípios. Na Região Metropolitana, há quatro campi na Baixada Fluminense (Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Queimados e São João de Meriti) e dois campi na área de influência da antiga capital do estado (Niterói e São Gonçalo). Os demais campi dividem-se pelas diversas regiões do estado, sendo três campi na Região Serrana (Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo), três campi ao norte da capital (Cabo Frio, Campos dos Goytacazes e Macaé) e dois campi ao sul (Resende e Angra dos Reis). Os quatro municípios da Baixada Fluminense em que a UNESA está localizada reunem mais de dois milhões de habitantes. Duque de Caxias tem população estimada em 867.067 habitantes13, enquanto registra o segundo PIB do estado e um dos vinte maiores do país (R$26,5 bilhões).14 É o principal polo de produção de derivados do petróleo no estado, pois lá está localizada uma das maiores refinarias da Petrobrás, a 13 14 Fonte: IBGE 2010. Fonte: CEPERJ. 42 REDUC. Enquanto a indústria contribui com quase 30% da renda do município, os serviços contribuem com cerca de 20%. O município é cortado por importantes vias de acesso à capital do estado, tais como a Linha Vermelha, as rodovias Washington Luiz (BR-040) e Santos Dumont (BR-493/BR116), que ligam o Rio de Janeiro a São Paulo, Minas Gerais e Bahia. O campus de Duque de Caxias iniciou suas atividades em 2004. Hoje são mais de mil alunos inscritos em dois cursos de graduação (Administração e Direito) e um curso superior de tecnologia (Gestão de Recursos Humanos). Nova Iguaçu, por sua vez, é cruzada pela Via Dutra, ligação principal entre Rio de Janeiro e São Paulo, e tem cerca de 800.000 habitantes15, com PIB próximo a dez bilhões de reais16. A Universidade Estácio de Sá está presente no município atendendo em seu campus, atualmente, a cerca de 6.000 alunos, em doze cursos de graduação (Administração, Ciências Contábeis, Direito, Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Letras, Matemática, Pedagogia, Psicologia, Sistemas de Informação e Turismo). O campus atende também a 600 alunos de graduação tecnológica em Gestão de Recursos Humanos, Marketing, Petróleo e Gás e Radiologia. Ainda na Baixada Fluminense, a UNESA encontra-se em Queimados e São João de Meriti, que têm 140.374 e 460.062 habitantes respectivamente17. Em especial para Queimados, cujo Índice de Desenvolvimento Humano é 0,66118, a chegada da Universidade representou uma oportunidade inédita de inclusão social. O campus localizado naquele município oferece três cursos de graduação (Administração, Direito e Pedagogia), com cerca de 600 alunos matriculados, e o curso superior de tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, com 140 alunos. Já em São João de Meriti, destaca-se a altíssima densidade demográfica de 13.024,56 hab/km², onde uma população estimada em 460.000 habitantes ocupa uma área de 35.216 km² 19 . Embora o município seja formado basicamente por zonas residenciais, a UNESA está localizada em um centro comercial no bairro de Vilar dos Teles, outrora conhecido por Capital do Jeans. Lá são oferecidos quatro cursos de graduação (Administração, Direito, Pedagogia e Sistemas de Informação), nos quais 1.400 alunos aproximadamente encontram-se matriculados, 15 Fonte: IBGE 2010. Fonte: CEPERJ. 17 Fonte: IBGE 2010. 18 Fonte: PNUD. Índice de Desenvolvimento Humano - Municipal, 1991 e 2000. 19 Esta densidade, considerada a maior da América Latina, rendeu ao município a alcunha de "Formigueiro das Américas". Fonte: Prefeitura Municipal de São João de Meriti. 16 43 enquanto o curso superior de tecnologia em Gestão de Recursos Humanos atende a cerca de 200 alunos. A UNESA está presente também na cidade de Niterói - capital, até 1975, do antigo Estado do Rio de Janeiro - e na vizinha São Gonçalo, segunda cidade mais populosa do estado na sua configuração atual. Niterói, cuja população é de aproximadamente 490.000 habitantes20, é ligada ao centro do Rio de Janeiro por um serviço de barcas (trajeto de 20 minutos21) e pela Ponte Rio-Niterói (13 Km22), que é trecho da rodovia BR-101. Destaca-se, naquela cidade, a qualidade de vida, refletida no terceiro melhor IDH do país (0,886 23 ) de acordo com os padrões da ONU. Em Niterói, a Universidade Estácio de Sá atende a cerca de 9.500 alunos, distribuídos em vinte e três cursos de graduação (Administração, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Contábeis, Comunicação Social, Direito, Enfermagem, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia de Petróleo, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Fisioterapia, Jornalismo, Letras, Marketing, Pedagogia, Psicologia, Publicidade e Propaganda, Relações Internacionais, Sistemas de Informação e Turismo) e oito cursos superiores de tecnologia (Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Design de Interiores, Gestão Ambiental, Gestão de Recursos Humanos, Petróleo e Gás, Produção Publicitária, Radiologia e Redes de Computadores). Com base nos dados do Censo 2010, estima-se que São Gonçalo já tenha superado a marca de um milhão de habitantes. Entretanto, a infraestrutura da cidade não acompanhou este crescimento. Além disso, a grande maioria desta população trabalha em Niterói ou no Rio de Janeiro, o que gera um imenso volume de deslocamentos diários. A implantação da Universidade no município visou, entre outros aspectos, a minimizar o custo e o desgaste de deslocamento dos moradores que buscam ensino superior de qualidade. Seu campus oferece cinco cursos de graduação (Administração, Direito, História, Letras e Pedagogia), com pouco mais de 1.000 alunos matriculados e quatro cursos superiores de tecnologia (Gestão de Recursos Humanos, Gestão de Segurança do Trabalho, Logística e Marketing) com 370 alunos inscritos. 20 Fonte: IBGE 2010. Fonte: CCR Barcas. 22 Fonte: CCR Ponte. 23 Fonte: PNUD. Índice de Desenvolvimento Humano - Municipal, 1991 e 2000. 21 44 A Região Serrana do estado guarda uma relação de proximidade e interdependência, mas, ao mesmo tempo, de certa autonomia em relação à capital. Por um lado, a região é destino de veraneio e abastece, principalmente de hortaliças, a capital. Por outro lado, além do turismo e da agropecuária, a indústria têxtil, a indústria de bebidas, a moda e a tecnologia da informação são outras atividades econômicas ligadas àquela região. A UNESA escolheu as três principais cidades da serra fluminense para oferecer seus cursos superiores. Petrópolis é o município mais industrializado e sua área de 795.798 km² abriga uma população de cerca de 300.000 habitantes24. A Universidade está localizada no bairro do Bingen, a pouca distância da rodoviária e da rodovia BR-040, para que possa receber com facilidade tanto alunos dos cinco distritos do município (Centro, Cascatinha, Itaipava, Pedro do Rio e Posse) quanto das cidades vizinhas como Areal, Miguel Pereira, Paraíba do Sul, Paty do Alferes e São José do Vale do Rio Preto. No campus Petrópolis, os alunos da região podem cursar: Administração, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Biológicas (Bacharelado e Licenciatura), Direito, Educação Física, Farmácia, Fisioterapia, Jornalismo, Letras, Pedagogia, Publicidade e Propaganda e Sistemas de Informação, como já fazem 2.500 alunos matriculados, ou optar por um curso superior de tecnologia em Design de Moda e Radiologia, como os 280 alunos inscritos na graduação tecnológica. Nova Friburgo tem estimados 183.391 habitantes, que ocupam 4% da área do município de 933,414 km² localizados em meio à Mata Atlântica e a uma altura de 1.000 metros acima do nível do mar. Além do turismo, as principais atividades econômicas são a indústria de moda íntima, as flores de corte e a olericultura, à frente da caprinocultura e da metalurgia25. A Universidade oferece em seu campus os cursos de graduação em Administração, Direito, Educação Física, Enfermagem, Engenharia Ambiental, Engenharia de Produção, Farmácia, Fisioterapia, Jornalismo, Letras, Psicologia e Publicidade e Propaganda, com 2.500 alunos matriculados, aproximadamente, além de ter 240 alunos inscritos nos cursos superiores de tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão de Recursos Humanos e Petróleo e Gás. Teresópolis era, até 2012, a unica cidade da Região Serrana com mais de 100.000 habitantes ainda não atendida pela UNESA. Ao término do processo de credenciamento do campus Teresópolis pelo Ministério da 24 25 Estimativa para 2012. Fonte: IBGE. Fonte: Prefeitura de Nova Friburgo. 45 Educação, previsto para o primeiro semestre de 2013, serão oferecidos, em um primeiro momento, os bacharelados em Administração e Ciências Contábeis, além dos cursos superiores de tecnologia em Gestão Ambiental, Gestão de Recursos Humanos, Logística e Processos Gerenciais. Os cursos da área de gestão foram priorizados pois o Produto Interno Bruto do município de 770.601 km² é concentrado na área de serviços (76%)26. Duas regiões do estado que têm sofrido forte impacto da crescente indústria do petróleo são: a Região das Baixadas Litorâneas – mais conhecida por Região dos Lagos - e a Região Norte. Cabo Frio é a cidade mais importante da Região dos Lagos, enquanto Campos dos Goytacazes tem proeminência econômica regional, seguida por Macaé. A UNESA está presente nestas três cidades, cuja receita tem participação dos royalties do petróleo acima dos 46%27. A economia de Cabo Frio está dividida entre a indústria (56%) e os serviços (44%) 28. O município apresenta um PIB de R$ 6,5 bilhões de reais com crescimento de receita real na última década superior a 200%29. O campus da Universidade atende, assim, às diversas áreas do conhecimento, com mais de 2.800 alunos matriculados em seus cursos de graduação em Administração, Direito, Educação Física, Engenharia Civil, Engenharia de Petróleo, Fisioterapia, História, Pedagogia, Serviço Social e Sistemas de Informação, e nos cursos superiores de tecnologia em Gestão Ambiental e Gestão de Recursos Humanos, que atendem, por sua vez, a cerca de 200 alunos. Campos dos Goytacazes é o município mais extenso do estado, com área superior a 4.000 km², e o que teve maior crescimento de receita nos últimos 10 anos, atingindo variação positiva de quase 500% 30, enquanto a população cresceu menos de 10% no mesmo período 31. Isto se deve à exploração de petróleo e gás natural na plataforma continental, aos royalties daí decorrentes e ao agronegócio de etanol. São previstos, ainda, 35 bilhões de dólares de investimentos de infraestrutura portuária para exportação de minério de ferro, além de estaleiros para a construção de embarcações de apoio à indústria offshore 26 32 . A oferta de cursos da Fonte: IBGE 2010. Fonte: Governo do Estado do Rio de Janeiro – Municípios em dados, 2010. 28 A agropecuária contribui com 0,5% do PIB do município. 29 Fonte: Governo do Estado do Rio de Janeiro – Municípios em dados, 2010. 30 Variação da receita corrente líquida entre 2000 e 2008: 488,6%. Fonte: Governo do Estado do Rio de Janeiro – Municípios em dados, 2010. 31 Crescimento demográfico entre 2000 e 2009: 6,6%. Fonte: Governo do Estado do Rio de Janeiro – Municípios em dados, 2010. 32 Fonte: Prefeitura da Cidade de Campos dos Goytacazes. 27 46 UNESA em Campos dos Goytacazes reflete esta realidade econômica na sua divisão de cursos de graduação, com 2.600 alunos matriculados em Administração, Direito, Enfermagem, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia de Petróleo, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Farmácia, Fisioterapia, Pedagogia, Psicologia e Sistemas de Informação e 100 alunos inscritos nos cursos superiores de tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, Logística e Radiologia. O município de Macaé apresenta índices de crescimento semelhantes aos de Campos dos Goytacazes com menos da metade da população, extensão e produção – e o mesmo PIB per capta: R$54 mil reais 33 . Em consonância com a especificidade e a demanda da região, a oferta de cursos em Macaé também inclui: Administração, Ciências Contábeis, Direito, Educação Física, Enfermagem, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia de Petróleo, Engenharia Química, Fisioterapia e Psicologia, que, em sua totalidade, atendem a 2.830 alunos aproximadamente, enquanto atende a mais de 160 alunos matriculados nos cursos superiores de tecnologia em Gestão Ambiental, Gestão de Recursos Humanos e Petróleo e Gás. O sul do estado conta hoje com um campus plenamente instalado, em Resende, com a oferta de cursos de graduação de Administração, Direito, Enfermagem, Engenharia de Produção e Psicologia, perfazendo um total de quase 1.400 alunos, enquanto os cursos superiores de tecnologia reúnem 250 alunos cursando Gestão da Produção Industrial, Gestão de Recursos Humanos e Logística. Estes cursos refletem o bom momento econômico da cidade que, a 143 km do Rio de Janeiro e a 250 km de São Paulo, já conta com um parque industrial de 23 milhões de metros quadrados, com destaque para os setores metal-mecânico e químicofarmacêutico. O parque industrial de Resende inclui, ainda, a Indústria Nuclear do Brasil (INB), responsável pelo enriquecimento de urânio, e a Volkswagen 34. O município apresenta o quinto IDH do estado (0,809) 35 e o décimo segundo PIB (R$6,4 bilhões) 36. O campus da UNESA atende também aos municípios vizinhos à Resende no chamado Médio Paraíba, tais como Barra Mansa, Itatiaia e Porto Real. Já na chamada Costa Verde, Angra dos Reis destaca-se pela presença, ao longo dos seus 770.601 km², da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto/Eletronuclear e do terminal petrolífero da 33 Fonte: CEPERJ. Fonte: Prefeitura Municipal de Resende. 35 Fonte: PNUD. Índice de Desenvolvimento Humano - Municipal, 1991 e 2000. 36 Fonte: IBGE 2010. 34 47 Petrobras na baía da Ilha Grande (TEBIG), além do estaleiro Keppel/Verolme, perto de onde a Universidade instalou um campus que se encontra em fase final de credenciamento pelo Ministério da Educação. Inicialmente, estão previstos os cursos de graduação em Administração e Ciências Contábeis e os cursos superiores de tecnologia em Gestão Ambiental, Gestão de Recursos Humanos e Logística. Este conjunto de cursos reflete as áreas de maior demanda local, pois o PIB do município, que gira em torno de 10 bilhões de reais, divide-se em 80% para serviços e 20% para a indústria 37. 1.5.1 Novos campi A Universidade Estácio de Sá tem como missão proporcionar “o acesso de diferentes segmentos da população ao ensino de qualidade”. E uma das estratégias para atingir este objetivo tem sido a descentralização geográfica, a princípio, dentro do município onde se encontra sua sede para, em um segundo momento, atender às diferentes regiões do estado de forma a potencializar suas respectivas vocações regionais. Em 2008, a Universidade já estava presente em diversas regiões administrativas da cidade e em cinco das oito mesorregiões do estado, nos municípios de Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Macaé, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Petrópolis, Queimados, Resende, São Gonçalo e São João de Meriti. Entretanto, o período 2008-2012 configurou-se como um período de grande reestruturação interna da instituição. A Universidade optou por consolidar-se no cenário do ensino superior fluminense, para só retomar o seu processo de expansão sustentável ao final daquele quinquênio. Dois novos campi já estão instalados: Angra dos Reis e Teresópolis. Ambos tiveram seus processos de credenciamento aprovados pelo Conselho Nacional de Educação e aguardam a publicação da portaria ministerial, prevista para o primeiro semestre de 2013, a fim de que se possam oferecer cursos de bacharelado e de graduação tecnológica, em especial, na área de Gestão. 37 Fonte: IBGE 2010. A participação da agropecuária é insignificante: 0,2%. 48 Mesorregiões Campi Implantados Região Metropolitana Processo em andamento Rio de Janeiro Processos a serem protocolados Maricá Duque de Caxias Itaboraí Niterói Nova Iguaçu Queimados São Gonçalo São João de Meriti Noroeste Fluminense Norte Fluminense Itaperuna Campos dos Goytacazes Macaé Região Serrana Nova Friburgo Teresópolis Petrópolis Baixadas Litorâneas Cabo Frio Rio das Ostras Médio Paraíba Resende Barra do Piraí Barra Mansa Valença Volta Redonda Centro Sul Costa Verde Três Rios Angra dos Reis Figura 10: Campi/ Mesorregiões. O Plano de Desenvolvimento Institucional tem por objetivo, entre outros, planejar a implantação de novos campi de modo a que se mantenham o compromisso com a qualidade, a inovação, o constante aperfeiçoamento e os bons resultados avaliativos da instituição até o momento. Não obstante, demandas internas da Universidade ou da própria sociedade poderão gerar modificações nos planos abaixo definidos: 49 Quadro de Implantação de novos Campi Municípios Previsão de Implantação Angra dos Reis 2013 Teresópolis 2013 Volta Redonda 2013 Rio das Ostras 2014 Maricá 2014 Barra do Piraí 2014 Três Rios 2015 Itaboraí 2015 Valença 2015 Itaperuna 2016 Barra Mansa 2017 Figura 11: Quadro de Implantação de novos campi. 1.5.2 Contexto socioeconômico dos municípios com campi a instalar 1.5.2.1 Volta Redonda A cidade de Volta Redonda está distante 125 km da capital do estado, no Médio Vale do Paraíba do Sul entre as Serras do Mar e da Mantiqueira. O município ocupa uma área de 182 km2 e faz limite com os municípios de Barra Mansa, Rio Claro, Piraí, Pinheiral e Barra do Piraí. Pela Rodovia Presidente Dutra (BR-116) e pelas BR-393/BR040, tem-se fácil acesso a Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. As principais atividades econômicas estão voltadas para os serviços e a indústria metal-mecânica. Volta Redonda tem uma população estimada em 260.000 habitantes38 e tem sido apontada como tendo o melhor índice de qualidade de vida do interior do Estado do Rio de Janeiro (IDH = 0,815) 39 . Contribui para isso: (i) a rede de ensino, que oferece desde o estudo básico até a pós-graduação, com cursos universitários distribuídos em cinco instituições de ensino superior - sendo duas universidades públicas - e oito instituições profissionalizantes (Em 2012, o município registrou 49.300 matrículas em 115 estabelecimentos de ensino fundamental e 16.245 matrículas em 27 estabelecimentos de ensino médio); (ii) a rede de saúde, que está entre as mais completas do interior do estado, contando com sete hospitais, sendo dois públicos, e 38 39 Fonte: IBGE. Estimativa para 2012. Apenas inferior a Niterói e Rio de Janeiro. Fonte: PNUD 2000. 50 clínicas particulares de diversas especialidades; (iii) a sede da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e de outras 9.800 empresas40; (iv) o PIB per capita de R$35.550 41. 42 Figura 12: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Volta Redonda . 43 Figura 13: Tabela 2 - Taxa de Escolarização Líquida no Município de Volta Redonda . 1.5.2.2 Rio das Ostras O município de Rio das Ostras localiza-se entre Barra de São João e Casimiro de Abreu, município de onde foi desmembrado em 1992. A cidade foi rota de tropeiros e 40 Fonte: Prefeitura de Volta Redonda. Fonte: IBGE 2010. 42 Fonte: MEC 2012. 43 Fonte: MEC 2012. 41 51 comerciantes durante todo o século XIX. O município possui 116.100 habitantes 44 em 229 km2. No período 2000-2009 teve o maior crescimento populacional do estado: 165,3% 45 . Com um PIB superior a 6 bilhões, tem forte participação dos royalties do petróleo na economia local. A indústria e o turismo são os dois principais vetores de desenvolvimento do município, que conta ainda com uma Zona Especial de Negócios (ZEN) com um milhão de metros quadrados e 29 empresas em atividade Ostras não possui instituições de ensino superior. 47 Figura 14: Dados Populacionais de Rio das Ostras de 1996 - 2012 . 44 Fonte: IBGE. Estimativa para 2012. Fonte: Governo do Estado do Rio de Janeiro. 46 Fonte: Prefeitura de Rio das Ostras. 47 Idem. 45 46 . Rio das 52 48 Figura 15: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Rio das Ostras . 49 Figura 16: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Rio das Ostras . 1.5.2.3 Maricá Localizado a leste de Niterói, o município de Maricá está no limite entre a Região Metropolitana e a Região dos Lagos. A população é estimada em 135.121 habitantes e o PIB é inferior a 1 bilhão de reais 50. A principal atividade econômica é o turismo, seguida da construção civil, uma vez que Maricá vem-se tornando opção de moradia permanente. Não há instituição de ensino superior na cidade. 51 48 Fonte: MEC 2012. Fonte: MEC 2012. 50 Fonte: IBGE. 51 Fonte: Prefeitura de Maricá. 49 53 52 Figura 17: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Maricá . 53 Figura 18: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Maricá . 1.5.2.4 Barra do Piraí Fundado em 1890 e situado no ponto de encontro dos rios Piraí e Paraíba do Sul, o município de Barra do Piraí foi constituído por áreas desmembradas de Piraí, Vassouras e Valença. A primeira fase da localidade foi marcada pela expansão da lavoura de café na Região do Médio Paraíba. A necessidade de construção de uma ponte de madeira sobre o Rio Piraí originou o povoado, batizado de “Freguesia de São Benedito da Barra do Piraí”. A história da localidade sempre esteve ligada à expansão da estrada de ferro. Primeiramente, escoando parte da produção cafeeira, tornou-se o 52 53 Fonte: MEC 2012. Idem. 54 maior entroncamento ferroviário da América Latina com um prestígio que perdurou até os anos 1950, quando as estradas de rodagem iniciaram seu processo de desenvolvimento incentivado pelo governo da época e pelas necessidades do país. Com isso, boa parte das linhas férreas que cortavam a cidade foi desativada ou tornouse secundária para o transporte das mercadorias. Em paralelo, com o declínio do cultivo do café na região na virada do século XIX para o século XX, as fazendas foram aos poucos passando da agricultura à pecuária. Atualmente, o município de Barra do Piraí possui uma área territorial de 578km2, estando a 127 km da capital do estado. Limitado pelas cidades de Valença, Mendes, Vassouras, Barra Mansa e Volta Redonda, estima-se sua população em 95.726 habitantes. As principais atividades econômicas são a agropecuária e a indústria metal-mecânica. O PIB divide-se em serviços (72%), indústria (26%) e agropecuária (2%) 54 . Na agricultura, destaca-se a produção de cana-de-açúcar, tomate, milho, feijão, banana e café. Na pecuária, há um pouco de avicultura, criação de suínos, bovinos de corte e de leite. No setor secundário, temos a indústria metalúrgica, extrativa mineral e de alimentos. No setor terciário, a prestação de serviços, o transporte e o comércio varejista. 54 Fonte: IBGE 2010. 55 55 Figura 19: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Barra do Piraí . 56 Figura 20: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Barra do Piraí . 1.5.2.5 Três Rios Situado na divisa com o Estado de Minas Gerais, em uma área de 325 Km 2, o município de Três Rios teve participação no ciclo do ouro. Posteriormente com a cultura cafeeira, atingiu significativo desenvolvimento econômico. Já no início do século XX, a pecuária de corte e a agricultura de subsistência ocuparam as terras. Atualmente, com um PIB de R$1,73 bilhão 55 Fonte: MEC 2012. Idem. 57 Fonte: CEPERJ. 56 57 , sua economia divide-se em serviços 56 (67,5%), indústria (29%) e agropecuária (3,5%) 58 . O município produz: charque, leite, farinha de trigo, café, aipim, hortaliças, tomate, embalagens de plástico, cachaça, biscoito, macarrão, jeans, panelas, telas e instrumentos musicais. Com uma população estimada em 78.256 habitantes, a região faz limite com os municípios de Comendador Levy Gasparian, Paraíba do Sul, Areal, São José do Vale do Rio Preto, Sapucaia, e Chiador (MG), distando 121 km da capital do Estado. Originalmente denominado de Entre-Rios, o município teve seu nome trocado por decreto-lei em 31 de dezembro de 1943, devido à coincidência de nome com outros dois municípios brasileiros e numa clara conotação aos três mais importantes rios que cortam o seu território: Paraíba do Sul, Piabanha e Paraibuna 59. 60 Figura 21: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Três Rios . 58 Fonte: CEPERJ. Fonte: Prefeitura Municipal de Três Rios. 60 Fonte: MEC 2012. 59 57 61 Figura 22: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Três Rios . 1.5.2.6 Itaboraí Itaboraí é um município com uma população estimada de 222.618 habitantes distribuídos por 425km2, que fazem limite com os municípios de Guapimirim, Cachoeiras de Macacu, Tanguá, Maricá e São Gonçalo. Distante 45 km da capital do estado, o município tem um IDH de 0,74 apresentando-se como uma perspectiva de alto crescimento econômico devido à instalação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ), para o qual se estima a geração de 240 mil empregos diretos e indiretos. A origem da cidade remonta ao século XVI e à história da extinta Vila de Santo Antônio de Sá. Foi considerado o principal entreposto da época por receber toda a produção de gêneros do Norte Fluminense, a ser transportada pelo rio Macacu até a Baía de Guanabara. Atualmente, destacam-se como principais atividades do município: manufatura cerâmica, fruticultura, agricultura de subsistência, apicultura, pecuária extensiva, extrativismo mineral e, principalmente, comércio e serviços (84% 62). 61 62 Fonte: MEC 2012. Fonte: IBGE 2010. 58 63 Figura 23: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Itaboraí . 64 Figura 24: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Itaboraí . 1.5.2.7 Valença Com 72.679 habitantes e uma área de 1.305 km2, o Município de Valença está localizado na região Sul Fluminense, no conhecido Vale do Café do Médio Paraíba. O cultivo do café no século XIX trouxe desenvolvimento e opulência para a, então, Freguesia de Nossa Senhora da Glória de Valença. O município foi criado em 1842 e na fase áurea do ciclo do café contou com a maior população de escravos da província. No século XX, com as mudanças econômicas, a agropecuária passou a ocupar um lugar de destaque no crescimento local, tanto que atualmente possui o maior rebanho da 63 64 Fonte: MEC 2012. Idem. 59 região. Valença já foi sede do bispado, de uma tecelagem e de sete faculdades, hoje um centro universitário. Com um PIB próximo a um bilhão de reais, o município possui suas atividades distribuídas pelo setor de serviços (72%), seguido pela indústria (26%) e pela agropecuária (1%) 65. 66 Figura 25: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Valença . 67 Figura 26: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Valença . 65 Fonte: IBGE 2010. Fonte: MEC 2012. 67 Idem. 66 60 1.5.2.8 Itaperuna Localizado no Noroeste Fluminense, o município de Itaperuna tem uma população estimada em 97.219 habitantes para uma área de 1.109.5 km 2. O município possui na agropecuária sua atividade econômica mais tradicional. Ainda antes do século XIX, a região era ocupada por bandeirantes. Com o passar do tempo, a criação de gado e a cultura cafeeira contribuíram para impulsionar o desenvolvimento econômico da região. A posição geográfica sempre favoreceu o crescimento, uma vez que contava com os rios, a ferrovia e a proximidade com Campos dos Goytacazes. No século XX, a pecuária de corte e de leite expandiu-se substituindo o cultivo de café. Hoje, com um PIB de R$1.408.393, possui nos setores de serviços (81%) e industrial (17%), a sua maior expressão econômica. 68 Figura 27: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Itaperuna . 68 Fonte: MEC 2012. 61 69 Figura 28: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Itaperuna . 1.5.2.9 Barra Mansa O município de Barra Mansa tem uma população estimada em 178.880 habitantes, em uma área territorial de 547 km2 . Na margem direita do Rio Paraíba do Sul. Mantém limites com os municípios de Barra do Piraí, Rio Claro, Piraí, Valença, Quatis, Resende e o estado de São Paulo, além de Volta Redonda, cidade com que forma uma conurbação de influência direta sobre grande parte da Região do Médio Paraíba e indireta sobre o Centro-Sul Fluminense e a Costa Verde. Por outro lado, Barra Mansa está a 130 km da capital do estado. Com uma economia distribuída por serviços (70%), indústria (29,5%), e agropecuária (0,5%); o município dispõe de 100 estabelecimentos de ensino fundamental e médio – dos quais 67 na rede pública – e um único estabelecimento de ensino superior, que é privado. 69 Fonte: MEC 2012. 62 70 Figura 29: Tabela 1 - Informações sobre o Município de Barra Mansa . 71 Figura 30: Tabela 2 – Taxa de Escolarização Líquida no Município de Barra Mansa . 1.5.3 Implantação dos cursos de graduação A Universidade Estácio de Sá analisa os aspectos sócio-demográficos e econômicos de cada município, além dos anseios da população de cada região, e, a partir de carências, demandas e potenciais, define a oferta de cursos de bacharelado e licenciatura de cada campus. Esta estratégia combina o cumprimento de sua missão – “contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural e social do país” – com a sustentabilidade financeira da instituição, no sentido de oferecer, em cada município do estado, os cursos mais adequados e as melhores condições de ensino. 70 71 Fonte: MEC 2012. Idem. 63 1.5.4 Implantação de cursos de graduação tecnológica A Universidade Estácio de Sá tem por tradição permanecer sintonizada com as demandas da sociedade. No caso dos cursos superiores de tecnologia - ou de graduação tecnológica-, a demanda do mercado de trabalho local e regional é quesito determinante na seleção de oferta de cursos. A instituição mantém sempre sua preocupação no sentido de que existam vagas em campi diversificados, possibilitando aos alunos: acesso, mobilidade e permanência no curso. 64 2 ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO 2.1 ENSINO 2.1.1 Novo Modelo de Ensino A Universidade Estácio de Sá, com o objetivo de reafirmar seu espírito inovador e pioneiro, que é a sua marca mais característica, e a partir das experiências acadêmicas acumuladas ao longo de seus 44 anos de trajetória, constituiu um grupo de trabalho composto por representantes de seu corpo docente para pensar um novo modelo de ensino. Um modelo de ensino que pretende ser capaz de desenvolver habilidades e competências em seus discentes para que possam, em suas futuras áreas profissionais de atuação, acompanhar as rápidas e constantes mudanças deste mundo globalizado. Um modelo de ensino que caminha em consonância com as expectativas e anseios do mercado de trabalho. Entretanto, cabe ressaltar que este modelo respeita integralmente o que é determinado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação bem como nas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e funcionamento dos cursos superiores de tecnologia, além do Catálogo Nacional para os Cursos Superiores de Tecnologia. Vale, ainda, evidenciar que esta nova proposta mantém garantidos os princípios metodológicos expressos no Projeto Pedagógico Institucional (PPI): flexibilização, interdisciplinaridade, ação-reflexão-ação e contextualização. Assim, este novo modelo aponta para a elaboração de currículos que dotam os estudantes de um manancial técnico em suas áreas de conhecimento, estimulando a capacidade empreendedora, criativa e a formação geral, de modo mais competitivo no mercado de trabalho local, nacional e global. A UNESA assume um papel proativo em relação à sua missão e ao seu compromisso em formar profissionais qualificados cônscios de suas responsabilidades como agentes de construção de uma nação melhor e sustentável em todas as suas nuances. Este modelo de ensino, além dos pilares qualitativos que o norteiam, ele, também, é constituído de diferenciais tecnológicos que vêm ao encontro do perfil esperado para o estudante contemporâneo. Este novo modelo demandou diferentes ações para sua implantação. Dentre elas, destacam-se: (i) o Sistema de Gestão do Conhecimento – SGC. Este sistema permite a todos os docentes da Universidade a oportunidade da construção coletiva 65 para elaboração dos Projetos Pedagógicos dos Cursos, além dos Planos de Ensino, Planos de Aula e Atividades Estruturadas de cada uma das disciplinas. A participação docente visa a busca permanente da excelência de ensino e a constante atualização dos conteúdos, de acordo com a evolução do mercado de trabalho, criando um ambiente integrador e construtivo para a relação ensino – aprendizagem; (ii) o Sistema Webaula, que é um ambiente tecnológico que permite o acesso por docentes e discentes a todo o conteúdo desenvolvido coletivamente e postado no SGC. Desta forma, estudantes e professores acompanham o conteúdo básico a ser lecionado nas disciplinas, com constante interação por meio de fóruns de discussão, participação em chats, comunicação por e-mail, postagem de trabalhos, entre outras opções; (iii) o Material Didático Impresso ou Digital (Tablet), resultado de um processo de elaboração de conteúdos pelos professores, em que foram escolhidos os melhores capítulos dos mais importantes livros de cada disciplina. Após o devido consentimento autoral, o estudante recebe estes capítulos impressos em um fichário ou em arquivo digitais em tablets, a cada semestre, como mais uma forma partilhada do conhecimento. Este material é distribuído aos estudantes e professores, gratuitamente; (iv) Atividades Estruturadas, que passaram a integrar a matriz curricular dos cursos, vinculadas a determinadas disciplinas, como mais uma opção para consolidar um dos princípios metodológicos institucional: a ação-reflexão-ação. Estas atividades possibilitam a construção do conhecimento, com autonomia, a partir do trabalho discente. A concepção destas atividades deve privilegiar a articulação entre a teoria e a pratica, a reflexão crítica e o processo de autoaprendizagem. A proposta destas atividades está amparada pelo Art. 2º, inciso II da Resolução CNE/CES nº 3 de 2 de julho de 2007. Dessa forma, UNESA, alicerçada pelos pilares qualitativos que sustentam o novo modelo de ensino e com a autorização de seu Conselho de Ensino e Pesquisa (CONSEPE), implantou, a partir do segundo semestre de 2010, o referido modelo em seus cursos de graduação e graduação tecnológica. Importante ressaltar que a Universidade Estácio de Sá mantém seu foco no aprimoramento do espirito científico, no pensamento reflexivo e nos projetos de responsabilidade social e sustentabilidade. 66 2.1.2 Síntese do Projeto Pedagógico Institucional (PPI) - 2013 O Projeto Pedagógico Institucional pretende marcar a diferenciação e a originalidade da Instituição, orientando as decisões acadêmicas, políticas e administrativas e definindo a qualidade que a Instituição deseja imprimir no ensino, na pesquisa e na extensão. Tem a preocupação de atender às novas exigências emanadas da sociedade e busca imprimir uma direção ao trabalho pedagógico realizado na Universidade, respeitando as especificidades e singularidades dos diferentes cursos e segmentos nela incluídos. A Estácio de Sá tem como uma de suas metas viabilizar uma proposta educacional dinâmica e capaz de gerar novas ideias, de renovar carreiras existentes, e de antecipar as tendências do mercado, formando indivíduos que possam contribuir para a construção de uma nova realidade. Essa meta vem se traduzindo em objetivos e estratégias fundamentados nos princípios de qualidade e de participação e vem sendo perseguida ao longo da história da Universidade marcando o pioneirismo e o caráter inovador da Instituição. Assim o Projeto Pedagógico da Universidade Estácio de Sá tem seu projeto de educação focado na qualidade do processo de ensino-aprendizagem, tendo por referência a concepção de homem e de sociedade que se pretende construir. O Projeto Pedagógico Institucional da Universidade Estácio de Sá tem como objetivos específicos: Estimular a criação artística e cultural, além do aprimoramento do espírito científico e do pensamento reflexivo; Ministrar o ensino para formação de quadros destinados às atividades técnicoprofissionais e aos trabalhos da cultura nos diferentes campos do conhecimento; Realizar pesquisas e estimular produções que enriqueçam o acervo de conhecimentos e técnicas nas diferentes áreas do saber científico e tecnológico; Promover a divulgação de conhecimentos culturais, artísticos, científicos e técnicos, objetivando contribuir para o desenvolvimento e a preservação do patrimônio da humanidade; 67 Incentivar a busca do conhecimento sobre o mundo presente, especialmente sobre a realidade nacional e o contexto regional; Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão da cultura e da pesquisa científica e tecnológica geradas na Instituição; Promover intercâmbio e cooperação com instituições educacionais, científicas e culturais nacionais e internacionais para garantir o atendimento da atividademeio e da atividade-fim da Universidade. Na esteira deste pensamento, o PPI da UNESA é norteado por determinados princípios tais como: (i) o compromisso com a produção e a divulgação da arte, da cultura e do conhecimento científico e tecnológico; (ii) a preservação dos valores éticos e democráticos; (iii) o compromisso com a inclusão social; (iv) o respeito às diferenças de gênero, idade, etnia e de origem social; (v) o compromisso com a inclusão digital da comunidade interna e externa; (vi) a interlocução permanente com a sociedade e com o mundo do trabalho; (vii) a integração e a prestação de serviços à comunidade; (viii) a qualidade como busca permanente; (ix) a abertura para o novo como disposição constante para experimentar e incorporar as inovações da ciência e da tecnologia e as mudanças do mundo do trabalho; (x) a interação sistemática dos cursos oferecidos como fonte de renovação constante dos currículos e o desenvolvimento de estudos e pesquisas interdisciplinares; e (xi) a garantia das condições de identidade institucional nos diversos campi da Universidade. A identidade institucional foi sendo construída ao longo da história da Universidade e pode ser expressa nos pressupostos filosóficos, psicopedagógicos e didático-metodológicos que norteiam a prática pedagógica da Estácio de Sá. O ser humano, visto como sujeito da educação, está inserido num contexto sócio-econômico-cultural-político e histórico. Tem, então, uma dimensão ativa, criadora e renovadora. Na sua interação com os outros seres e com o meio, produz conhecimento. A Universidade entende que o conhecimento é o produto desta interação social e compreende que seu papel é trabalhar o conhecimento na perspectiva da sua produção e da sua preservação, colocando-as a serviço da sociedade. 68 Dessa forma, a Universidade Estácio de Sá compreende a necessidade de promover a participação dos indivíduos como sujeitos da sociedade, da cultura e da história, priorizando a autonomia, a problematização e a conscientização. Compreendendo a aprendizagem como um processo eminentemente social, como um processo ativo e integral do sujeito na construção do conhecimento, no qual se destaca a influência da cultura e das relações sociais, a Universidade Estácio de Sá considera o aluno como sujeito de seu processo educativo, buscando implementar um fazer pedagógico comprometido com o processo de construção e reconstrução do conhecimento, com as dimensões social e afetiva, com o relacionamento teoria e prática e com a contextualização dos saberes. Em articulação com esses pressupostos, são considerados, na organização dos cursos, os eixos estruturais “aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a viver, aprender a ser“, encaminhados pela UNESCO. Os cursos da Universidade Estácio de Sá são, então, organizados de modo a oferecerem ao aluno referenciais teórico-práticos que colaborem na aquisição de competências cognitivas, habilidades e atitudes e que promovam o seu pleno desenvolvimento como pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. Cabe lembrar que tais referenciais teórico-práticos estão sempre alinhados com as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação e dos Cursos Superiores de Tecnologia previstas para cada curso, atendendo às orientações do Conselho Nacional de Educação-CNE. Pretende-se que as competências profissionais em formação sejam construídas processualmente, o que implica na adoção de métodos de ensino que envolvam práticas de ação/reflexão/ação. Nesse sentido, a concepção curricular privilegia uma abordagem metodológica que traz para o lugar central da formação as práticas e a reflexão sobre elas. Privilegia-se, ainda, a adoção de metodologias ativas, coerentes com os objetivos e os conteúdos de ensino e que considerem a experiência concreta do estudante como ponto de partida do trabalho pedagógico. Busca-se, então, promover ações pedagógicas que articulem os saberes e as práticas, vinculando-os aos ideais da ética, da responsabilidade, da cidadania, da solidariedade e do espírito coletivo, e direcionando-as ao atendimento das 69 necessidades da comunidade regional e local. Nesta perspectiva, a UNESA, a partir de 2010, implantou o seu Novo Modelo de Ensino 72. A proposta curricular deste modelo tem como norte os seguintes princípios metodológicos: a) flexibilização, b) interdisciplinaridade, c) ação-reflexão-ação e d) contextualização. a) A flexibilização curricular possibilita a ampliação dos horizontes do conhecimento e o desenvolvimento de uma visão crítica mais abrangente, pois permite ao aluno ir além de seu campo específico de atuação profissional, oferecendo condições de acesso a conhecimentos, habilidades e atitudes formativas em outras áreas profissionais. A flexibilização do currículo se caracteriza tanto pela verticalidade, quanto pela horizontalidade. A flexibilização vertical prevê diferentes formas de organização do saber ao longo do período de formação, esta se materializa na proposta curricular dos cursos através da oferta de disciplinas eletivas e optativas. A flexibilização curricular horizontal possibilita ao aluno o aproveitamento, para fins de integralização do curso, de várias atividades acadêmicas complementares. Essas atividades são importantes para a formação do aluno e constituem o pilar de apoio para a diversidade, proporcionando o cenário no qual o aluno possa, de fato, ter à disposição as variadas alternativas de percurso curricular. Essa flexibilização é assegurada pela oferta de um conjunto de atividades acadêmicas complementares articuladas à formação do aluno, planejadas pela Coordenação de Curso, ouvidos o Núcleo Docente Estruturante (NDE) e o Colegiado do Curso. O coordenador do curso deve criar as condições para a realização de atividades como: seminários, congressos, colóquios, oficinas, encontros, festivais, palestras, exposições, cursos de curta duração, cursos online, dentre outras. Essas atividades fazem parte da estrutura curricular do Curso e estão voltadas para a ampliação das experiências científicas, socioculturais e profissionais dos alunos. Propiciam uma melhor compreensão das relações existentes entre a prática social e o trabalho acadêmico, a integração teoria/prática, a integração 72 Ver 2.1.1 Novo Modelo de Ensino 70 universidade/sociedade, orientando os alunos para a solução de problemas enfrentados na atuação profissional e no contexto local. b) A interdisciplinaridade propicia o diálogo entre os vários campos do conhecimento e a integração do conhecimento. Visa superar uma organização curricular tradicional, que coloca as disciplinas como realidades estanques, fragmentadas, isoladas e dificulta a apropriação do conhecimento pelo aluno. A interdisciplinaridade, ao contrário, busca favorecer uma visão contextualizada e uma percepção sistêmica da realidade, permitindo uma compreensão mais abrangente do saber. A interdisciplinaridade tem sua origem na necessidade de corrigir os desvios causados pela fragmentação disciplinar, resultante da compartimentação que marca a produção científica de caráter positivista. A integração entre as disciplinas do currículo propicia condições para a pesquisa e para a criação de modelos explicativos que efetivamente consigam captar a complexidade da realidade. Propicia, também, a reorganização e a recomposição dos diferentes âmbitos do saber por meio do estabelecimento de intercâmbios cognitivos. A interdisciplinaridade, dessa forma, permite integrar o saber, propiciando a compreensão da relevância e do significado dos problemas estudados, favorecendo, consequentemente, os processos de intervenção e busca de soluções. Expressa ainda a necessidade de reconstruir o pensamento em novas bases, recuperando dimensões como a criatividade, a imaginação e a capacidade de lidar com a incerteza. A interdisciplinaridade não significa uma justaposição de saberes, nem implica uma comunicação reduzida entre as disciplinas. Envolve a elaboração de um contexto mais geral, no qual as disciplinas em contato são modificadas, passando a depender claramente umas das outras. Promove, portanto, intercâmbios mútuos e recíprocas integrações entre as disciplinas. As propostas de ensino baseadas na interdisciplinaridade têm um grande poder estruturador, pois as definições, os contextos e os procedimentos estudados pelos alunos passam a ser organizados em torno de unidades mais globais, que agregam estruturas de conceitos e metodologias compartilhadas por várias disciplinas, capacitando os alunos para enfrentar problemas que transcendem os limites de uma disciplina concreta e para detectar, analisar e solucionar novas questões. Além disso, a 71 interdisciplinaridade favorece a realização de transferências das aprendizagens já adquiridas em outros contextos e contribui para ampliar a motivação para aprender. c) Ação-reflexão-ação é um princípio norteador do processo ensinoaprendizagem da Estácio, que se concretiza, dentre outras, através da realização das atividades estruturadas. Sabe-se que existe um consenso de que o processo de aprendizagem do aluno não pode estar limitado à sala de aula, ao contrário do que acontecia até bem recentemente. É fundamental alargar esse espaço, de forma a expor o aluno a diferentes experiências, em diferentes ambientes, implicando na construção de conhecimento, com autonomia, a partir do trabalho discente. A concepção das atividades estruturadas privilegia a articulação entre a teoria e a prática, a reflexão crítica e o processo de autoaprendizagem. Busca-se, então, promover ações pedagógicas que articulem os saberes e as práticas, vinculando-os aos ideais da ética, da responsabilidade, da cidadania, da solidariedade e do espírito coletivo, e direcionando-as ao atendimento das necessidades da comunidade regional e local. O ensino tem sido entendido como um processo que visa associar a construção do conhecimento à crítica ao conhecimento produzido, num processo contínuo e articulado. Assim, ele é concebido como um processo de investigação do conhecimento, e não como um processo que se limita à transmissão de conteúdos; como uma prática voltada para a construção da progressiva autonomia do aluno na busca do domínio científico e profissional de um determinado campo do conhecimento. É na esteira deste pensamento que surge a proposta de serem agregadas a determinadas disciplinas as atividades estruturadas. Estas atividades têm amparo legal no Art. 2º, inciso II da Resolução CNE/CES nº 3, de 2 de julho de 2007. Elas possibilitam a construção de conhecimento, com autonomia, a partir do trabalho discente. A concepção destas atividades deve privilegiar a articulação entre a teoria e a prática, a reflexão crítica e o processo de autoaprendizagem. Para atender a este propósito, o ensino deve ser centrado na aprendizagem, tendo o professor como mediador entre o conhecimento acumulado e os interesses e necessidades do aluno. Assim, o currículo do curso foi concebido como um conjunto integrado e articulado de situações organizadas de modo a promover aprendizagens significativas e seus conteúdos são apenas um dos meios para o desenvolvimento de competências 72 que ampliem a formação dos alunos e sua interação com a realidade, de forma crítica e dinâmica. O conhecimento é trabalhado de forma intertransdisciplinar, contextualizado, privilegiando a construção de conceitos e a criação do sentido, visando mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações etc.) para solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações 73. Para tanto, as atividades são estruturadas em projetos, bem como por resolução de problemas, além de pesquisas. Devem, ainda, privilegiar análises, sínteses, inferências, generalizações, analogias, associações e transferências. As tarefas propostas devem constituir desafios que incitem os alunos a mobilizar seus conhecimentos, habilidades e valores. As atividades estruturadas atendem também ao paradigma da complexidade, de Edgar Morin74, propondo um ensino fundamentado em múltiplas visões que proporcionem aos alunos aprendizagens que desenvolvam a visão crítica, criativa e transformadora. Nesse contexto, de acordo com Behrens 75, situa-se a problematização que possibilita uma visão pluralista, tendo como ponto de partida o questionamento que vincula articulações diferenciadas, com a finalidade de produzir conhecimento. Os alunos podem simultaneamente realizar a apropriação de conceitos, quando os examinam minuciosamente; articular essas aquisições à medida que as relacionam ao problema a ser resolvido e mobilizar essas aquisições na prática 76. Dessa forma, a aprendizagem se dará como resultado do aprendizado ativo, com base na própria prática do sujeito e nas sucessivas mudanças provocadas pela informação gradativamente assimilada. Assim, a metodologia de ação das atividades estruturadas visa trazer uma mudança no processo de aprendizagem, integrando sociedade – educação – trabalho, com o planejamento de atividades que surgem das situações do próprio cotidiano social do aluno e do trabalho profissional, envolvendo participação individual e em grupo, convivência com a diversidade de opiniões, oportunidade de autonomia de 73 Fonte: Cf. PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2001. Fonte: Cf. MORIN, E. A religação dos saberes: o desafio do século XXI. Jornadas temáticas idealizadas e dirigidas por Edgar Morin. Tradução e notas de Flávia Nascimento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. 75 Fonte: CF.BEHRENS, M.A. Metodologia de aprendizagem baseada em problemas. In: VEIGA, I. P. A. (Org.). Técnicas de ensino: novos tempos, novas configurações. Campinas, SP: Papirus, 2006.p.163-187. 76 Fonte: Cf.ROEGIERS, Xavier; DE KETELE, Jean-Marie. Uma pedagogia da integração: competências e aquisições no ensino. Tradução de Carolina Huang. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 74 73 estudos e o acesso a diferentes modos de aprender, especialmente, de aprender a aprender. d) A contextualização refere-se à busca de adequação do currículo às características dos alunos e do seu ambiente socioeconômico e cultural, permitindo relacionar as atividades curriculares com o cotidiano dos alunos e com o contexto social. Assim, para atender a esse princípio, busca-se adequar o processo ensinoaprendizagem à realidade local e regional, articulando as diferentes ações curriculares às características, demandas e necessidades de cada contexto. Busca-se ainda desenvolver estratégias para articular o processo de ensino à realidade dos alunos, propiciando uma aprendizagem referida aos diferentes âmbitos e dimensões da vida pessoal, social e cultural dos discentes. Nessa perspectiva, as práticas curriculares implementadas na Instituição estão pautadas no conhecimento das características dos alunos, buscando respeitar sua personalidade e sua identidade. O princípio da contextualização permite pensar o currículo de forma abrangente, com uma ampla rede de significações, e não apenas como um lugar de transmissão e reprodução do saber. A contextualização envolve o estabelecimento de uma relação de reciprocidade entre o aluno e o objeto de conhecimento, favorecendo uma aprendizagem significativa, uma vez que está baseada nos diferentes âmbitos e dimensões da vida pessoal, social e cultural dos alunos. Em obediência ao princípio da contextualização curricular, a Estácio de Sá optou também pela ampliação das ações educativas à distância, compreendendo a EAD como uma modalidade educativa que permite eliminar barreiras e atender níveis, ritmos e estilos de aprendizagem diferenciados, garantindo uma maior adaptação às características psicopedagógicas dos alunos e favorecendo uma aprendizagem mais significativa. Assim, o currículo dos cursos, desenvolvido na perspectiva da educação continuada, é concebido como uma realidade dinâmica, flexível, propiciando a integração teoria e prática, o diálogo entre as diferentes ciências e saberes, e as atividades facilitadoras da construção de competências. Com base nesses princípios, são organizadas as matrizes curriculares dos cursos, com a intenção de promover a 74 produção e a construção do conhecimento de modo sistematizado, partindo da reflexão, do debate e da crítica, numa perspectiva criativa e interdisciplinar. O processo de ensino visa, em última instância, ao desenvolvimento das capacidades cognitivas dos alunos e à sua preparação para a vida social e profissional. Ensinar é um processo, intencional e sistemático, direcionado para o desenvolvimento de competências e habilidades dos alunos. Tem um caráter bilateral, já que combina a atividade do professor com a do aluno. A atuação do professor é vista como inseparável das condições sociais, culturais e emocionais dos alunos. Nesse sentido, ela busca referência na realidade dos alunos. O ensino, assim, é compreendido como uma prática concretamente situada, voltada para a aprendizagem de alunos determinados, com características socioculturais específicas. Na Universidade Estácio de Sá, a avaliação ocupa espaço relevante no conjunto das práticas pedagógicas aplicadas ao processo de ensino e aprendizagem. A avaliação, neste contexto, não se resume à mecânica do conceito formal e estatístico; não é simplesmente atribuir notas, obrigatórias à decisão de avanço ou retenção em determinadas disciplinas, mas é compreendida como uma prática que possibilita a tomada de decisão e a melhoria da qualidade de ensino, informando as ações em desenvolvimento e a necessidade de regulações constantes. A Estácio de Sá oferece atividades de ensino nas modalidades presencial e a distância, atendendo aos dispositivos legais estabelecidos pela legislação vigente e concebendo essas atividades como uma prática que se caracteriza pela busca da excelência, pela formação abrangente e pela integração com as atividades de pesquisa e extensão. Acreditando que a Educação a Distância contribui para a formação de profissionais capacitados para atender às novas características da economia e da sociedade da informação, a Instituição está empenhada em disponibilizar para o seu corpo docente e discente o ferramental das tecnologias de informação e comunicação para facilitar o processo de aprendizagem dos alunos. Com essa intenção, a Universidade define duas grandes diretrizes de ação política: a expansão da oferta das ações educativas na modalidade on-line no ensino de graduação, pós-graduação e nas atividades de extensão, além da inclusão digital 75 dos participantes do processo educativo. Essas duas diretrizes caminham juntas e são vistas de forma indissociável. A inclusão digital dos participantes é entendida como uma condição indispensável à viabilização dessa expansão. Na perspectiva da expansão das ações educativas à distância, optou-se pelo desenvolvimento e a implantação de disciplinas online na proposta curricular dos cursos de graduação, tendo como meta a oferta de até 20% da carga horária total destes cursos na modalidade semipresencial, conforme previsto na Portaria no 4.059 de 10 de dezembro de 2004. Ainda nesta perspectiva, respaldada pela Portaria MEC nº 442 de 11 de maio de 2009, que trata do credenciamento para oferta de cursos de graduação à distância, a UNESA passou a oferecer cursos de graduação na modalidade à distância que têm como norte os princípios filosóficos, psicopedagógicos e didático-metodológicos que norteiam a prática pedagógica institucional. Assim, estes pressupostos são a base das novas estruturas curriculares dos cursos superiores de graduação e devem estar explicitados nos diferentes projetos pedagógicos destes cursos, tanto na modalidade presencial quanto na modalidade à distância. Cabe, ainda, ressaltar que todos os projetos pedagógicos dos cursos superiores de graduação expressam uma proposta curricular que aponta para a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, configurando-se como um processo educacional único e integrado, garantindo, assim, a formação de um sujeito competente, crítico, reflexivo, criativo e propositivo capaz de intervir na sociedade em prol da transformação da realidade. A política da Universidade Estácio de Sá para o ensino de graduação está orientada para o enfrentamento da realidade social, buscando disponibilizar oportunidades educacionais a uma parcela expressiva da população, independentemente da origem econômica, racial e cultural, oferecendo uma formação generalista, voltada para a aplicação dos conhecimentos aprendidos na resolução de problemas do cotidiano. Ainda, em consonância com a missão da Instituição e com seus princípios metodológicos, os cursos de pós-graduação lato sensu devem: especializar, qualificar e capacitar profissionais através de uma educação superior de qualidade, do 76 investimento de recursos na construção do conhecimento e da busca permanente da excelência, visando atender às demandas sociais por meio da democratização de ensino de pós-graduação e da educação continuada. A política de ensino de pós-graduação stricto sensu da Universidade Estácio de Sá prevê que à formação profissional alinha-se a visão da sociedade de forma integrada, ou seja, o conhecimento e a pesquisa fundamentam a participação de profissionais docentes e não docentes na vida humana e na vida em sociedade. O ensino de pós-graduação stricto sensu está voltado para a formação do profissional capaz de promover pesquisas por iniciativa própria ou em colaboração com instituições integradas à sociedade e pretende, ainda, a formação de profissionais de perfis variados que atendam aos setores acadêmicos e não acadêmicos. A pósgraduação stricto sensu compreende cursos independentes e conclusivos em níveis de mestrado acadêmico, mestrado profissional e doutorado; cursos oferecidos de forma regular, aglutinando o ensino e a pesquisa. A UNESA assume, também, o compromisso com a busca constante do conhecimento novo, que conduza à solução dos problemas, contribuindo, sobretudo, para o desenvolvimento regional/local. Este é o ponto central da preocupação institucional no campo da pesquisa. A pesquisa institucionalizada da Estácio, em consonância com os objetivos institucionais e com sua relevância social e científica, se concretiza nas áreas de concentração de seus programas de pós-graduação, em sentido lato e stricto, em linhas de pesquisa. Elas servem como um direcionamento para capacitação de docentes e para o desenvolvimento de programas de iniciação científica, no nível dos cursos de graduação e de pós-graduação. A Estácio busca priorizar linhas de pesquisa e eixos temáticos que atendam às demandas externas, consideradas as suas áreas de competência. A Universidade Estácio de Sá, ao longo de sua história, vem desenvolvendo e apoiando várias iniciativas de cunho social, visando partilhar com a sociedade os conhecimentos obtidos com as atividades de ensino e pesquisa realizadas por seus diversos cursos. A instituição considera como primordiais as necessidades e demandas do entorno social. Nessa perspectiva, entende que sua responsabilidade social está relacionada, sobretudo, à sua contribuição para a inclusão social, o desenvolvimento 77 econômico e social, a defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural. O trabalho de extensão da Estácio tem como missão sistematizar e intensificar a troca de conhecimentos entre a universidade e a comunidade. Articuladas aos projetos pedagógicos dos cursos, as ações de extensão promovem um transbordamento das ações educacionais para além dos muros da instituição, ao mesmo tempo em que se submetem a um controle acadêmico que garante sua qualidade e adequação às demandas mais locais e específicas. A Universidade Estácio de Sá tem procurado desenvolver as competências internas para assumir sua corresponsabilidade na realização da regulação e da avaliação educativa, em suas dimensões interna e externa, tal como proposto no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, o SINAES. Nesse sentido, a Universidade vem buscando responder às ações de controle e supervisão estatal, entendendo-as como oportunidades efetivas para aperfeiçoamento das ações institucionais, integrando e articulando os resultados dessa ação regulatória à sua prática avaliativa interna. Assim, as dimensões externas da avaliação, materializadas no Exame Nacional de Cursos, ENADE, na Avaliação dos Cursos de Graduação, são vistas pela Estácio de Sá como tendo também um caráter formativo, já que não se esgotam em si mesmas. São vistas como espaços e momentos de reflexão e diagnóstico, contribuindo para a construção de novos ordenamentos para o trabalho acadêmico institucional. Por sua vez, a avaliação interna, compreendida como centro do processo avaliativo e como ponto de partida para a realização da regulação e da auto-avaliação, está voltada mais especificamente para a análise do trabalho pedagógico e dos compromissos sociais da instituição. Busca identificar as qualidades e os problemas enfrentados e adequar a atuação institucional às demandas sociais, sempre direcionando seu trabalho para o aperfeiçoamento das pessoas e da instituição. Nessa perspectiva, a Universidade Estácio de Sá entende a avaliação como uma prática que, tomando por referência a globalidade institucional e o cumprimento da sua missão, privilegia as funções emancipatórias e formativas e está comprometida efetivamente com a transformação e a melhoria das atividades de ensino, pesquisa e extensão. 78 Por fim, é importante ressaltar que a UNESA continua com seu foco no aprimoramento do espírito científico, no pensamento reflexivo e nos projetos de responsabilidade social e sustentabilidade. 2.1.3 Políticas de ensino As políticas de ensino na Universidade são definidas pelos objetivos e estratégias referentes às diferentes áreas de ensino, resguardadas as finalidades expressas no Art. 43 da Lei nº. 9.394 de 1996 que ressaltam a produção cultural, o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; a formação em diversas áreas de conhecimento de modo a contribuir para o desenvolvimento da sociedade brasileira; o trabalho de pesquisa e investigação científica; a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos; o permanente aperfeiçoamento cultural e profissional; a promoção da extensão e a importância do conhecimento dos problemas do mundo presente. A UNESA atua intensamente na oferta de cursos superiores. Desde sua criação, na modalidade presencial, com cursos de graduação (bacharelado e licenciatura) e, após, também com cursos de graduação tecnológica. Na vigência do PDI anterior (2008 a 2012), em 2009, após seu credenciamento para ensino a distância, atua, ainda, com cursos na modalidade EAD. Em relação à organização didático-pedagógica da UNESA, em 2012.2 foram ofertadas 16.779 turmas para os cursos da modalidade presencial e 2.321 turmas para os cursos da modalidade a distância. Projetou-se, para a vigência deste PDI, conforme tabela abaixo, aumento gradual do número de turmas integrado às projeções de crescimento das demais dimensões deste PDI (corpo discente, corpo docente, número de campi e polos etc.) Presencial EAD 2012.2 16.779 2.321 Número de turmas 2013 2014 34.565 35.571 2.460 2.600 2015 36.578 2.739 2016 37.585 5.756 2017 38.592 6.035 Figura 31: Tabela do número de turmas presencial e EAD. Em 2012, a UNESA sofreu visita para autorização de curso em novo campus em outro município, fora do município sede, além de, usando sua autonomia, ter autorizado e criado outros 17 cursos/campi. Ainda em 2012, a Universidade teve 16 79 cursos/campi reconhecidos e 18 cursos/campi tiveram renovação de seu reconhecimento de curso. A tabela, a seguir, indica os quantitativos de cursos/campi ativos em 2011 e 2012 77: Cursos 2011 2012 Autorizados 102 104 Reconhecidos 143 141 Com Renovação de Reconhecimento 72 90 Total 317 335 Figura 32: Tabela de quantitativos de cursos/campi ativos 2011 e 2012. 2.1.3.1 Para a Graduação A política da Universidade Estácio de Sá para o ensino de Graduação está orientada para o enfrentamento da realidade social, buscando disponibilizar oportunidades educacionais a uma parcela expressiva da população, independentemente da origem econômica, racial e cultural, oferecendo uma formação generalista, voltada para a aplicação dos conhecimentos aprendidos na resolução de problemas do cotidiano. Nessa perspectiva, os cursos de Graduação, orientados pelos seus projetos pedagógicos, em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional da Universidade Estácio de Sá e com as Diretrizes Curriculares Nacionais, pretendem favorecer a formação de profissionais com uma visão ampla e crítica da realidade local e regional. Na Graduação, ensino, pesquisa e extensão estão articulados, integrando as três vertentes que compõem o conhecimento: socialização, produção e diálogo com a sociedade. Tais pressupostos constituem a base das estruturas curriculares dos cursos estão explicitados nos diferentes Projetos Pedagógicos. O estímulo ao desenvolvimento acadêmico - através de oportunidades de inserção em projetos de monitoria, iniciação científica, intercâmbio científico e cultural, e apoio à realização e à participação em eventos científicos – acompanha, assim, os diversos projetos. Neste contexto, o curso de Hotelaria exemplifica o dinamismo e a modernidade que a UNESA vem propiciando aos seus Cursos. O curso de Hotelaria, grau bacharelado, desde 2006, tem parceria firmada com a École Hôteliére de Lausanne, 77 Ver 8.3 para a distribuição destes resultados por curso/campus. 80 passando a oferecer, além da chancela da mais renomada instituição de ensino em hotelaria do mundo, a possibilidade de uma dupla certificação acadêmica a seus alunos. 2.1.3.2 Para a Graduação Tecnológica A UNESA, respeitando os princípios estabelecidos pela missão institucional, desde 2002, com o advento da Resolução CNE/CP Nº 3 DE 18 de dezembro de 2002, definiu como um de seus propósitos “promover ensino superior profissionalizante, de forma a atender às demandas de mercado do trabalho democratizando o acesso à Universidade e incentivando a formação continuada” (CPA, 2005). Desta forma, estes cursos encontram-se alinhados com os objetivos institucionais. O Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia, por exemplo, tem, desde 2006 até a presente data, parceria acadêmica, exclusiva no Brasil, firmada com Alain Ducasse Formation. 81 2.1.3.3 Cursos superiores modalidade presencial – posição 2012 Vagas no turno Vespertino Vagas no turno Noturno 80 Município Nível Vagas no turno Matutino Akxe Rio de Janeiro G 120 Akxe Rio de Janeiro T CST em Design de Interiores Akxe Rio de Janeiro T 50 25 CST em Design de Moda Akxe Rio de Janeiro T 40 20 CST em Design Gráfico CST em Gestão da Tecnologia da Informação Akxe Rio de Janeiro T 40 25 Akxe Rio de Janeiro T CST em Gestão de Turismo Akxe Rio de Janeiro T 100 CST em Redes de Computadores Akxe Rio de Janeiro T 80 Desenho industrial (Prog Visual) Akxe Rio de Janeiro G 80 60 Design de Moda Akxe Rio de Janeiro G 120 120 Educação Física Akxe Rio de Janeiro G 120 Educação Física B Akxe Rio de Janeiro G 60 Curso Campus Arquitetura e Urbanismo CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas 80 50 60 100 Educação Física L Akxe Rio de Janeiro G 60 60 Enfermagem Akxe Rio de Janeiro G 80 Engenharia Civil Akxe Rio de Janeiro G 60 100 Engenharia de Petróleo Akxe Rio de Janeiro G 80 80 Engenharia de Produção Akxe Rio de Janeiro G 60 60 Engenharia Elétrica (Ênfase em Comp) Akxe Rio de Janeiro G 60 60 Engenharia Elétrica (Ênfase em Telecom) Akxe Rio de Janeiro G 60 60 Farmácia Akxe Rio de Janeiro G 100 60 Fisioterapia Akxe Rio de Janeiro G 60 80 Vagas Integral 82 Vagas no turno Vespertino Vagas no turno Noturno Município Nível Vagas no turno Matutino Akxe Rio de Janeiro G 11 25 Psicologia Akxe Rio de Janeiro G 80 60 Sistemas de Informação Akxe Rio de Janeiro G Administração Cabo Frio Cabo Frio G CST em Gestão Ambiental CST em Gestão de Recursos Humanos Cabo Frio Cabo Frio T Cabo Frio Cabo Frio T CST em Gestão de Turismo Cabo Frio Cabo Frio T 40 CST em Petróleo e Gás Cabo Frio Cabo Frio T 70 CST em Produção Pesqueira Cabo Frio Cabo Frio T 100 40 120 200 Curso Campus Nutrição 80 100 100 40 80 Direito Cabo Frio Cabo Frio G Educação Física Cabo Frio Cabo Frio G 100 Educação Física B Cabo Frio Cabo Frio G 80 Educação Física L Cabo Frio Cabo Frio G 80 Engenharia Civil Cabo Frio Cabo Frio G Engenharia de Petróleo Cabo Frio Cabo Frio G Fisioterapia Cabo Frio Cabo Frio G História Cabo Frio Cabo Frio G 80 Pedagogia Cabo Frio Cabo Frio G 80 Serviço Social Cabo Frio Cabo Frio G 80 Sistemas de Informação Cabo Frio Cabo Frio G 100 Administração Campo Grande Rio de Janeiro G Ciências Contábeis CST em Fotografia Campo Grande Campo Grande Rio de Janeiro Rio de Janeiro G T 20 80 120 20 100 32 200 80 60 Vagas Integral 83 Curso Campus CST em Gestão de Recursos Humanos Vagas no turno Matutino Vagas no turno Vespertino Vagas no turno Noturno Município Nível Campo Grande Rio de Janeiro T CST em Logística Campo Grande Rio de Janeiro T CST em Petróleo e Gás Campo Grande Rio de Janeiro T CST em Redes de Computadores Campo Grande Rio de Janeiro T Direito Campo Grande Rio de Janeiro G História Campo Grande Rio de Janeiro G 60 Letras - Língua Portuguesa Campo Grande Rio de Janeiro G 60 Letras - Português e Espanhol Campo Grande Rio de Janeiro G Letras - Português e Inglês Campo Grande Rio de Janeiro G 60 140 40 40 40 200 100 120 140 100 Pedagogia Campo Grande Rio de Janeiro G Publicidade e Propaganda Campo Grande Rio de Janeiro G Sistemas de Informação Campo Grande Rio de Janeiro G 140 Administração Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G 100 CST em Gestão Ambiental CST em Logística Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes T T CST em Petróleo e Gás Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes T 40 100 360 CST em Radiologia Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes T 100 CST em Segurança no Trabalho Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes T 40 Direito Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G 50 60 120 Vagas Integral 84 Curso Campus Educação Física Vagas no turno Matutino Vagas no turno Vespertino Vagas no turno Noturno Município Nível Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G 100 Educação Física L Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G 100 Enfermagem Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G Engenharia Ambiental e Sanitária Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G 120 Engenharia Civil Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G 120 Engenharia de Petróleo Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G 120 Engenharia de Produção Engenharia Elétrica (Ênfase em Comp) Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G 80 Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G Farmácia Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G 120 Fisioterapia Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G 24 Letras - Língua Portuguesa Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G 80 Pedagogia Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G 140 Psicologia Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G Sistemas de Informação Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes G Administração Centro I Rio de Janeiro G Ciências Atuariais Centro I Rio de Janeiro G Ciências Contábeis Centro I Rio de Janeiro G 60 120 80 30 34 60 100 24 140 100 160 280 60 Ciências Econômicas Centro I Rio de Janeiro G 60 CST em Comércio Exterior Centro I Rio de Janeiro T 50 100 CST em Eventos Centro I Rio de Janeiro T 50 80 CST em Gestão Ambiental Centro I Rio de Janeiro T 80 80 CST em Gestão Comercial Centro I Rio de Janeiro T 80 Vagas Integral 85 Curso Vagas no turno Matutino Vagas no turno Vespertino Vagas no turno Noturno Campus Município Nível Centro I Rio de Janeiro T Centro I Rio de Janeiro T Centro I Rio de Janeiro T CST em Gestão de Seguros CST em Gestão de Serviços em Atendimento (Call Center) Centro I Rio de Janeiro T Centro I Rio de Janeiro T CST em Gestão de Turismo Centro I Rio de Janeiro T 100 100 CST em Gestão Financeira Centro I Rio de Janeiro T 70 100 CST em Gestão Hospitalar CST em Investigação e Perícia Judicial Centro I Rio de Janeiro T Centro I Rio de Janeiro T CST em Logística Centro I Rio de Janeiro T CST em Marketing Centro I Rio de Janeiro T 60 140 CST em Petróleo e Gás Centro I Rio de Janeiro T 100 300 CST em Processos Gerenciais Centro I Rio de Janeiro T CST em Produção Fonográfica Centro I Rio de Janeiro T 50 CST em Produção Publicitária Centro I Rio de Janeiro T 80 Geografia Centro I Rio de Janeiro G 80 História Centro I Rio de Janeiro G 120 Letras - Português e Inglês Centro I Rio de Janeiro G 100 Marketing Centro I Rio de Janeiro G 60 80 Pedagogia Centro I Rio de Janeiro G 100 100 G 160 100 CST em Gestão de Recursos Humanos CST em Gestão de Segurança Privada CST em Gestão de Segurança Pública Relações Internacionais Centro I Rio de Janeiro 150 150 80 100 80 100 100 80 70 100 120 50 140 Vagas Integral 86 Vagas no turno Matutino Vagas no turno Vespertino Vagas no turno Noturno Curso Campus Município Nível Secretariado Executivo Trilíngue Centro I Rio de Janeiro G Turismo Centro I Rio de Janeiro G 80 Direito Centro III Rio de Janeiro G 220 Arquitetura e Urbanismo Ciências aeronáuticas (Aeronaves de Asas Fixas) Ciências aeronáuticas (Aeronaves de Asas Rotativas) CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Centro IV Rio de Janeiro G 80 80 Centro IV Rio de Janeiro G 80 80 Centro IV Rio de Janeiro G 60 80 Centro IV Rio de Janeiro T 100 200 CST em Automação Industrial CST em Beleza, Estética e Imagem Pessoal Centro IV Rio de Janeiro T Centro IV Rio de Janeiro T CST em Carnaval Centro IV Rio de Janeiro T CST em Conservação e Restauro Centro IV Rio de Janeiro T CST em Construção de Edifícios CST em Dança de Salão e Coreografia Centro IV Rio de Janeiro T Centro IV Rio de Janeiro T CST em Design Gráfico Centro IV Rio de Janeiro T 100 100 CST em Estética e Cosmética Centro IV Rio de Janeiro T 100 100 CST em Gastronomia CST em Gestão da Tecnologia da Informação Centro IV Rio de Janeiro T 160 80 Centro IV Rio de Janeiro T 80 100 CST em Gestão de Aviação Civil Centro IV Rio de Janeiro T CST em Jogos Digitais Centro IV Rio de Janeiro T 80 60 160 240 100 60 40 40 40 40 40 100 40 Vagas Integral 87 Curso Campus Município Nível CST em Produção Multimídia para Jogos Digitais Centro IV Rio de Janeiro T CST em Redes de Computadores Centro IV Rio de Janeiro CST em Redes de Telecomunicações Centro IV CST em Segurança no Trabalho Vagas no turno Matutino Vagas no turno Vespertino Vagas no turno Noturno 100 100 T 100 240 Rio de Janeiro T 70 140 Centro IV Rio de Janeiro T CST em Sistemas para Internet Centro IV Rio de Janeiro T 80 80 Design (Desenho industrial) Centro IV Rio de Janeiro G 40 40 Engenharia Ambiental e Sanitária Centro IV Rio de Janeiro G Engenharia Civil Engenharia de Controle e Automação Centro IV Rio de Janeiro G Centro IV Rio de Janeiro G Engenharia de Petróleo Centro IV Rio de Janeiro G 100 100 Engenharia de Produção Centro IV Rio de Janeiro G 120 100 Engenharia de Telecomunicações Engenharia Elétrica (Ênfase em Comp) Engenharia Elétrica (Ênfase em Telecom) Centro IV Rio de Janeiro G 120 120 Centro IV Rio de Janeiro G 60 120 Centro IV Rio de Janeiro G 60 80 Engenharia Mecânica Centro IV Rio de Janeiro G 20 80 Estética Centro IV Rio de Janeiro G 50 50 Sistemas de Informação Centro IV Rio de Janeiro G 80 120 Medicina Centro V Rio de Janeiro G Administração CST em Gestão de Recursos Humanos Dorival Caymmi Rio de Janeiro G Dorival Caymmi Rio de Janeiro T Direito Dorival Caymmi Rio de Janeiro G Vagas Integral 40 60 30 70 60 240 30 70 80 80 60 100 88 Vagas no turno Vespertino Vagas no turno Noturno Município Nível Vagas no turno Matutino Dorival Caymmi Rio de Janeiro G 120 Publicidade e Propaganda Dorival Caymmi Rio de Janeiro G Relações Internacionais Dorival Caymmi Rio de Janeiro G Turismo Dorival Caymmi Rio de Janeiro G Administração CST em Gestão de Recursos Humanos Duque de Caxias Duque de Caxias G Duque de Caxias Duque de Caxias T Direito Duque de Caxias Duque de Caxias G 200 Sistemas de Informação Duque de Caxias Duque de Caxias G 100 Administração Ilha Rio de Janeiro G CST em Gestão Comercial CST em Gestão de Recursos Humanos Ilha Rio de Janeiro T Ilha Rio de Janeiro T CST em Marketing Ilha Rio de Janeiro T 100 CST em Petróleo e Gás Ilha Rio de Janeiro T 150 Direito Ilha Rio de Janeiro G Educação Física B Ilha Rio de Janeiro G 80 Educação Física L Ilha Rio de Janeiro G 80 Enfermagem Ilha Rio de Janeiro G 60 Letras - Português e Inglês Ilha Rio de Janeiro G 40 Pedagogia Ilha Rio de Janeiro G 100 Psicologia Ilha Rio de Janeiro G Sistemas de Informação Ilha Rio de Janeiro G Turismo Ilha Rio de Janeiro G 120 Administração Jacarepaguá Rio de Janeiro G 60 Curso Campus Hotelaria 120 60 60 30 30 200 80 60 140 50 80 80 60 60 100 60 80 120 Vagas Integral 89 Curso Campus Ciências Contábeis Vagas no turno Matutino Vagas no turno Vespertino Vagas no turno Noturno Município Nível Jacarepaguá Rio de Janeiro G CST em Gestão Ambiental CST em Gestão de Recursos Humanos Jacarepaguá Rio de Janeiro T Jacarepaguá Rio de Janeiro T CST em Petróleo e Gás Jacarepaguá Rio de Janeiro T CST em Processos Gerenciais Jacarepaguá Rio de Janeiro T CST em Produção Publicitária Jacarepaguá Rio de Janeiro T Direito Jacarepaguá Rio de Janeiro G História Jacarepaguá Rio de Janeiro G 60 Letras - Língua Portuguesa Jacarepaguá Rio de Janeiro G 50 Letras - Português e Espanhol Jacarepaguá Rio de Janeiro G Letras - Português e Inglês Jacarepaguá Rio de Janeiro G Pedagogia Jacarepaguá Rio de Janeiro G Sistemas de Informação Jacarepaguá Rio de Janeiro G 80 Administração Macaé Macaé G 200 Ciências Contábeis Macaé Macaé G 120 CST em Gestão Ambiental CST em Gestão de Recursos Humanos Macaé Macaé T 60 Macaé Macaé T CST em Petróleo e Gás Macaé Macaé T 320 Direito Macaé Macaé G 200 Educação Física B Macaé Macaé G 40 Educação Física L Macaé Macaé G 100 50 80 80 120 60 100 120 120 100 60 60 120 160 60 60 Vagas Integral 90 Vagas no turno Vespertino Vagas no turno Noturno Curso Campus Município Nível Vagas no turno Matutino Enfermagem Macaé Macaé G 30 39 Engenharia Ambiental e Sanitária Macaé Macaé G 60 160 Engenharia Civil Macaé Macaé G 100 Engenharia de Petróleo Macaé Macaé G 200 Engenharia Química Macaé Macaé G 60 Fisioterapia Macaé Macaé G Psicologia Macaé Administração 20 20 100 Macaé G Madureira Rio de Janeiro G Ciências Contábeis Madureira Rio de Janeiro G 180 CST em Design Gráfico Madureira Rio de Janeiro T 80 CST em Fotografia Madureira Rio de Janeiro T 50 CST em Gestão Ambiental Madureira Rio de Janeiro T 80 CST em Gestão Comercial CST em Gestão de Recursos Humanos Madureira Rio de Janeiro T 50 Madureira Rio de Janeiro T CST em Jogos Digitais Madureira Rio de Janeiro T 60 CST em Logística Madureira Rio de Janeiro T 60 CST em Petróleo e Gás Madureira Rio de Janeiro T 140 300 100 100 180 50 CST em Produção Publicitária Madureira Rio de Janeiro T 100 Direito Madureira Rio de Janeiro G 80 100 História Madureira Rio de Janeiro G 100 120 Jornalismo Madureira Rio de Janeiro G 40 Letras - Língua Portuguesa Madureira Rio de Janeiro G 50 Letras - Português e Espanhol Madureira Rio de Janeiro G 120 Matemática - 8 Madureira Rio de Janeiro G 40 40 100 80 Vagas Integral 91 Vagas no turno Vespertino Vagas no turno Noturno Município Nível Vagas no turno Matutino Madureira Rio de Janeiro G 140 Publicidade e Propaganda Madureira Rio de Janeiro G 40 Serviço Social Madureira Rio de Janeiro G 100 100 Sistemas de Informação Madureira Rio de Janeiro G 100 100 Administração CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas N. Friburgo N. Friburgo G N. Friburgo N. Friburgo T CST em Gestão Ambiental CST em Gestão de Recursos Humanos N. Friburgo N. Friburgo T N. Friburgo N. Friburgo T CST em Petróleo e Gás - 6 N. Friburgo N. Friburgo T Direito N. Friburgo N. Friburgo G 100 Educação Física N. Friburgo N. Friburgo G 100 Educação Física L N. Friburgo N. Friburgo G 20 40 80 80 Curso Campus Pedagogia 220 40 40 100 40 40 80 80 100 Enfermagem - 10 N. Friburgo N. Friburgo G Engenharia Ambiental e Sanitária N. Friburgo N. Friburgo G 70 Engenharia de Produção N. Friburgo N. Friburgo G 120 Farmácia - 10 N. Friburgo N. Friburgo G Fisioterapia - 10 N. Friburgo N. Friburgo G 80 Jornalismo N. Friburgo N. Friburgo G 20 Letras - Língua Portuguesa N. Friburgo N. Friburgo G 40 Pedagogia N. Friburgo N. Friburgo G 100 Psicologia - 10 N. Friburgo N. Friburgo G 80 Publicidade e Propaganda N. Friburgo N. Friburgo G 20 100 100 Vagas Integral 92 Vagas no turno Matutino Vagas no turno Vespertino Vagas no turno Noturno Curso Campus Município Nível Sistemas de Informação N. Friburgo N. Friburgo G Administração N. Iguaçu N. Iguaçu G Ciências Contábeis CST em Gestão de Recursos Humanos N. Iguaçu N. Iguaçu G N. Iguaçu N. Iguaçu T CST em Marketing N. Iguaçu N. Iguaçu T CST em Petróleo e Gás - 6 N. Iguaçu N. Iguaçu T 40 90 CST em Radiologia N. Iguaçu N. Iguaçu T 40 110 Direito N. Iguaçu N. Iguaçu G 70 Educação Física N. Iguaçu N. Iguaçu G 100 Educação Física L N. Iguaçu N. Iguaçu G Enfermagem - 10 N. Iguaçu N. Iguaçu G 100 100 Fisioterapia - 10 N. Iguaçu N. Iguaçu G 60 80 Letras - Língua Portuguesa N. Iguaçu N. Iguaçu G 80 Matemática - 8 N. Iguaçu N. Iguaçu G 100 Pedagogia N. Iguaçu N. Iguaçu G 100 100 Psicologia N. Iguaçu N. Iguaçu G 100 100 Sistemas de Informação N. Iguaçu N. Iguaçu G 120 Turismo - 6 N. Iguaçu N. Iguaçu G 80 Administração Niterói Niterói G 100 200 Arquitetura e Urbanismo Niterói Niterói G 120 120 Ciências Biológicas B Niterói Niterói G 50 Ciências Contábeis Niterói Niterói G 100 160 260 80 140 80 70 260 80 60 80 Vagas Integral 93 Curso Campus Município Nível CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Niterói Niterói T CST em Design de Interiores - 4 Niterói Niterói T CST em Gestão Ambiental CST em Gestão de Recursos Humanos CST em Gestão de Serviços em Atendimento (Call Center) Niterói Niterói T Niterói Niterói T Niterói Niterói T CST em Gestão Financeira Niterói Niterói T Vagas no turno Matutino Vagas no turno Vespertino Vagas no turno Noturno 40 30 10 40 160 40 40 20 20 CST em Petróleo e Gás - 6 Niterói Niterói T CST em Produção Publicitária Niterói Niterói T 40 CST em Radiologia Niterói Niterói T 70 CST em Redes de Computadores Niterói Niterói T 70 Direito Niterói Niterói G 140 Educação Física Niterói Niterói G 80 Educação Física L Niterói Niterói G 80 Enfermagem - 10 Niterói Niterói G 90 60 120 180 40 90 Engenharia Ambiental e Sanitária - 8 Niterói Niterói G 20 Engenharia Civil Niterói Niterói G 120 120 Engenharia de Petróleo Niterói Niterói G 80 120 Engenharia de Produção Niterói Niterói G 120 100 Engenharia Mecânica Niterói Niterói G 20 60 Fisioterapia - 10 Niterói Niterói G 20 20 Jornalismo Niterói Niterói G 50 30 Vagas Integral 94 Vagas no turno Vespertino Vagas no turno Noturno Curso Campus Município Nível Vagas no turno Matutino Letras - Língua Portuguesa Niterói Niterói G 80 100 Letras - Português e Inglês Niterói Niterói G 120 120 Marketing Niterói Niterói G Pedagogia Niterói Niterói G 120 140 Psicologia - 10 Niterói Niterói G 80 60 Publicidade e Propaganda Niterói Niterói G 50 Relações Internacionais Niterói Niterói G Sistemas de Informação Niterói Niterói G Turismo - 6 Niterói Niterói G Administração Norte Shopping Rio de Janeiro G 40 60 Ciências Biológicas B Norte Shopping Rio de Janeiro G 50 30 Ciências Biológicas L Norte Shopping Rio de Janeiro G CST em Automação Industrial CST em Beleza, Estética e Imagem Pessoal - 5 Norte Shopping Rio de Janeiro T Norte Shopping Rio de Janeiro T CST em Estética e Cosmética CST em Gestão de Recursos Humanos Norte Shopping Rio de Janeiro T Norte Shopping Rio de Janeiro T CST em Petróleo e Gás - 6 Norte Shopping Rio de Janeiro T CST em Radiologia Norte Shopping Rio de Janeiro T CST em Segurança no Trabalho Norte Shopping Rio de Janeiro T 50 Direito Norte Shopping Rio de Janeiro G 80 Educação Física L Norte Shopping Rio de Janeiro G Enfermagem - 10 Norte Shopping Rio de Janeiro G 80 50 60 60 100 100 100 50 50 80 80 100 100 100 80 100 60 120 120 20 40 200 Vagas Integral 95 Curso Campus Engenharia Ambiental e Sanitária Vagas no turno Matutino Vagas no turno Vespertino Vagas no turno Noturno Município Nível Norte Shopping Rio de Janeiro G Engenharia Civil Norte Shopping Rio de Janeiro G 20 60 Engenharia de Petróleo Norte Shopping Rio de Janeiro G 20 100 Engenharia de Produção Norte Shopping Rio de Janeiro G 20 100 Engenharia de Telecomunicações Engenharia Elétrica (Ênfase em Comp) - 10 Engenharia Elétrica (Ênfase em Telecom) - 10 Norte Shopping Rio de Janeiro G Norte Shopping Rio de Janeiro G Norte Shopping Rio de Janeiro G Estética Norte Shopping Rio de Janeiro G Fisioterapia - 10 Norte Shopping Rio de Janeiro G Letras - Língua Portuguesa Norte Shopping Rio de Janeiro G 40 Letras - Português e Espanhol - 8 Norte Shopping Rio de Janeiro G 60 Letras - Português e Inglês - 8 Norte Shopping Rio de Janeiro G Psicologia Norte Shopping Rio de Janeiro G 140 200 Administração Nova América Rio de Janeiro G 80 200 Ciências Contábeis CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Nova América Rio de Janeiro G Nova América Rio de Janeiro T CST em Comércio Exterior Nova América Rio de Janeiro T CST em Gestão Ambiental Nova América Rio de Janeiro T CST em Gestão Comercial Nova América Rio de Janeiro T 100 120 20 140 80 50 50 60 60 50 80 80 100 100 100 Vagas Integral 96 Curso Vagas no turno Matutino Vagas no turno Vespertino Vagas no turno Noturno Município Nível Nova América Rio de Janeiro T Nova América Rio de Janeiro T CST em Gestão Financeira Nova América Rio de Janeiro T CST em Logística Nova América Rio de Janeiro T 80 120 CST em Gestão da Tecnologia da Informação CST em Gestão de Recursos Humanos Campus 100 100 80 CST em Marketing Nova América Rio de Janeiro T CST em Processos Gerenciais Nova América Rio de Janeiro T CST em Redes de Computadores Nova América Rio de Janeiro T CST em Sistemas para Internet Nova América Rio de Janeiro T Direito Nova América Rio de Janeiro G História Nova América Rio de Janeiro G Marketing Nova América Rio de Janeiro G Pedagogia Nova América Rio de Janeiro G Relações Internacionais Nova América Rio de Janeiro G Sistemas de Informação Nova América Rio de Janeiro G Turismo - 6 Nova América Rio de Janeiro G Administração Petrópolis Petrópolis G Arquitetura e Urbanismo Petrópolis Petrópolis G Ciências Biológicas B Petrópolis Petrópolis G 60 Ciências Biológicas L Petrópolis Petrópolis G 60 CST em Design de Moda Petrópolis Petrópolis T 30 50 100 80 100 60 180 60 100 80 100 50 60 120 100 140 80 20 80 40 Vagas Integral 97 Vagas no turno Matutino Vagas no turno Vespertino Vagas no turno Noturno Curso Campus Município Nível CST em Gestão de Turismo Petrópolis Petrópolis T 40 CST em Marketing Petrópolis Petrópolis T 40 CST em Petróleo e Gás Petrópolis Petrópolis T 50 CST em Radiologia Petrópolis Petrópolis T 120 Direito Petrópolis Petrópolis G Educação Física B Petrópolis Petrópolis G 90 Educação Física L Petrópolis Petrópolis G 60 Farmácia - 10 Petrópolis Petrópolis G 80 Fisioterapia - 10 Petrópolis Petrópolis G 80 Jornalismo Petrópolis Petrópolis G 40 Letras - Língua Portuguesa Petrópolis Petrópolis G Letras - Português e Inglês - 8 Petrópolis Petrópolis G Pedagogia Petrópolis Petrópolis G Publicidade e Propaganda Petrópolis Petrópolis G 40 240 90 220 90 60 100 100 Sistemas de Informação Petrópolis Petrópolis G 100 Administração CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas CST em Gestão de Recursos Humanos Queimados Queimados G 80 Queimados Queimados T Queimados Queimados T Direito Queimados Queimados G 80 Enfermagem - 10 Queimados Queimados G 120 Letras - Língua Portuguesa Queimados Queimados G 50 Letras - Português e Inglês Queimados Queimados G 50 40 50 Vagas Integral 98 Vagas no turno Matutino Vagas no turno Vespertino Vagas no turno Noturno Curso Campus Município Nível Pedagogia Queimados Queimados G 80 Ciências Biológicas B R9 Rio de Janeiro G 30 Ciências Biológicas L R9 Rio de Janeiro G 30 CST em Radiologia R9 Rio de Janeiro T 80 Educação Física R9 Rio de Janeiro G 80 Educação Física B R9 Rio de Janeiro G 40 80 40 80 Educação Física L R9 Rio de Janeiro G 60 60 Enfermagem - 10 R9 Rio de Janeiro G 80 Engenharia Civil R9 Rio de Janeiro G 60 Engenharia de Petróleo R9 Rio de Janeiro G 60 Engenharia de Produção R9 Rio de Janeiro G 60 Engenharia Elétrica R9 Rio de Janeiro G 60 Fisioterapia - 10 R9 Rio de Janeiro G 80 Nutrição R9 Rio de Janeiro G 20 Psicologia - 10 R9 Rio de Janeiro G 80 Administração João Uchôa Rio de Janeiro G 80 Biomedicina João Uchôa Rio de Janeiro G 60 Cinema e Audiovisual João Uchôa Rio de Janeiro G 100 160 CST em Fotografia CST em Gestão de Recursos Humanos João Uchôa Rio de Janeiro T 50 50 João Uchôa Rio de Janeiro T CST em Produção Audiovisual João Uchôa Rio de Janeiro T CST em Produção Publicitária João Uchôa Rio de Janeiro T CST em Radiologia João Uchôa Rio de Janeiro T Direito João Uchôa Rio de Janeiro G 60 60 80 80 80 80 80 80 100 100 60 60 200 Vagas Integral 99 Vagas no turno Vespertino Vagas no turno Noturno Município Nível Vagas no turno Matutino João Uchôa Rio de Janeiro G 160 160 Educação Física B João Uchôa Rio de Janeiro G 80 80 Educação Física L João Uchôa Rio de Janeiro G 80 60 Enfermagem - 10 João Uchôa Rio de Janeiro G 80 Engenharia de Alimentos - 9 João Uchôa Rio de Janeiro G Farmácia - 10 João Uchôa Rio de Janeiro G 60 60 60 Curso Campus Educação Física 60 100 Fisioterapia - 10 João Uchôa Rio de Janeiro G 60 Fonoaudiologia João Uchôa Rio de Janeiro G 60 Fonoaudiologia João Uchôa Rio de Janeiro G 60 Jornalismo João Uchôa Rio de Janeiro G 70 Letras - Língua Portuguesa João Uchôa Rio de Janeiro G 40 Letras - Português e Espanhol João Uchôa Rio de Janeiro G Letras - Português e Inglês João Uchôa Rio de Janeiro G 40 25 Matemática - 8 João Uchôa Rio de Janeiro G 120 80 13 60 60 40 40 Nutrição João Uchôa Rio de Janeiro G 10 Pedagogia João Uchôa Rio de Janeiro G 160 100 Psicologia - 10 João Uchôa Rio de Janeiro G 100 80 Publicidade e Propaganda João Uchôa Rio de Janeiro G 60 60 Serviço Social João Uchôa Rio de Janeiro G Teatro L João Uchôa Rio de Janeiro G 60 Administração Recreio Rio de Janeiro G 20 20 Direito Recreio Rio de Janeiro G 100 120 Letras - Português e Espanhol Recreio Rio de Janeiro G 60 40 Vagas Integral 100 Vagas no turno Vespertino Vagas no turno Noturno Curso Campus Município Nível Vagas no turno Matutino Letras - Português e Inglês Recreio Rio de Janeiro G 60 60 Odontologia (Cirurgião Dentista) Recreio Rio de Janeiro G 60 60 Pedagogia Recreio Rio de Janeiro G 120 Administração Resende Resende G 100 CST em Gestão Ambiental CST em Gestão da Produção Industrial CST em Gestão de Recursos Humanos Resende Resende T 40 Resende Resende T Resende Resende T CST em Logística Resende Resende T 100 CST em Petróleo e Gás CST em Produção Industrial e Automotiva Resende Resende T 40 Resende Resende T Direito Resende Resende G Enfermagem - 10 Resende Resende G 120 Engenharia de Produção Resende Resende G 150 Fisioterapia - 10 Resende Resende G Psicologia - 10 Resende Resende G 100 Administração Santa Cruz Rio de Janeiro G 80 CST em Automação Industrial Santa Cruz Rio de Janeiro T 50 CST em Petróleo e Gás - 6 Santa Cruz Rio de Janeiro T 220 CST em Segurança no Trabalho - 6 Santa Cruz Rio de Janeiro T 80 Direito Santa Cruz Rio de Janeiro G 100 Enfermagem - 10 Santa Cruz Rio de Janeiro G 60 110 80 80 120 80 80 100 Vagas Integral 101 Curso Campus Engenharia Civil Vagas no turno Matutino Vagas no turno Vespertino Vagas no turno Noturno Município Nível Santa Cruz Rio de Janeiro G 120 Engenharia de Petróleo Santa Cruz Rio de Janeiro G 50 Engenharia de Produção Santa Cruz Rio de Janeiro G Engenharia Elétrica Santa Cruz Rio de Janeiro G 100 Psicologia - 10 Santa Cruz Rio de Janeiro G 120 Administração CST em Gestão de Recursos Humanos São Gonçalo São Gonçalo G 180 São Gonçalo São Gonçalo T CST em Logística São Gonçalo São Gonçalo T CST em Marketing São Gonçalo São Gonçalo T 40 60 80 60 40 150 280 CST em Petróleo e Gás São Gonçalo São Gonçalo T CST em Segurança no Trabalho - 6 São Gonçalo São Gonçalo T 40 Direito São Gonçalo São Gonçalo G 160 História São Gonçalo São Gonçalo G 60 Letras - Língua Portuguesa São Gonçalo São Gonçalo G 40 Pedagogia São Gonçalo São Gonçalo G 100 Administração CST em Gestão de Recursos Humanos São João de Meriti São João de Meriti G 160 São João de Meriti São João de Meriti T CST em Marketing São João de Meriti São João de Meriti T 40 CST em Petróleo e Gás São João de Meriti São João de Meriti T 60 CST em Segurança no Trabalho São João de Meriti São João de Meriti T 40 70 Direito São João de Meriti São João de Meriti G 180 História São João de Meriti São João de Meriti G 60 Letras - Língua Portuguesa São João de Meriti São João de Meriti G 80 Vagas Integral 102 Curso Campus Pedagogia Vagas no turno Matutino Vagas no turno Vespertino Vagas no turno Noturno Município Nível São João de Meriti São João de Meriti G 100 Sistemas de Informação São João de Meriti São João de Meriti G 80 Administração Sulacap Rio de Janeiro G Ciências Contábeis CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Sulacap Rio de Janeiro G Sulacap Rio de Janeiro T CST em Automação Industrial CST em Gestão da Tecnologia da Informação CST em Gestão de Recursos Humanos CST em Gestão de Segurança Privada Sulacap Rio de Janeiro T Sulacap Rio de Janeiro T Sulacap Rio de Janeiro T Sulacap Rio de Janeiro T CST em Petróleo e Gás - 6 Sulacap Rio de Janeiro T CST em Radiologia Sulacap Rio de Janeiro T CST em Redes de Computadores Sulacap Rio de Janeiro T 100 CST em Segurança no Trabalho - 6 Sulacap Rio de Janeiro T 100 Direito Sulacap Rio de Janeiro G 80 100 Enfermagem - 10 Sulacap Rio de Janeiro G 80 100 Engenharia Civil Engenharia de Controle e Automação Sulacap Rio de Janeiro G Sulacap Rio de Janeiro G Engenharia de Produção Sulacap Rio de Janeiro G 100 Letras - Português e Inglês Sulacap Rio de Janeiro G 40 Marketing Sulacap Rio de Janeiro G Psicologia Sulacap Rio de Janeiro G 30 50 60 25 80 30 40 35 200 80 120 100 100 80 100 100 Vagas Integral 103 Curso Campus Município Nível Sistemas de Informação Sulacap Rio de Janeiro G Administração Tom Jobim Rio de Janeiro G Ciências Contábeis Tom Jobim Rio de Janeiro G Cinema e Audiovisual Tom Jobim Rio de Janeiro G CST em Fotografia Tom Jobim Rio de Janeiro T CST em Gastronomia Tom Jobim Rio de Janeiro T CST em Gestão Comercial CST em Gestão de Recursos Humanos Tom Jobim Rio de Janeiro T Tom Jobim Rio de Janeiro T CST em Produção Audiovisual Tom Jobim Rio de Janeiro T Vagas no turno Matutino Vagas no turno Vespertino Vagas no turno Noturno Vagas Integral 60 120 120 60 100 60 100 160 80 80 100 40 40 80 CST em Produção Fonográfica Tom Jobim Rio de Janeiro T CST em Produção Publicitária Tom Jobim Rio de Janeiro T 100 Direito Tom Jobim Rio de Janeiro G 160 Hotelaria - 8 Tom Jobim Rio de Janeiro G 50 Jornalismo Tom Jobim Rio de Janeiro G 60 Marketing Tom Jobim Rio de Janeiro G Publicidade e Propaganda Tom Jobim Rio de Janeiro G 60 Relações Internacionais Tom Jobim Rio de Janeiro G 80 160 100 120 50 40 100 50 40 40 100 Teatro L Tom Jobim Rio de Janeiro G Turismo - 6 Tom Jobim Rio de Janeiro G Ciências Biológicas B Vargem Pequena Rio de Janeiro G Ciências Biológicas L Vargem Pequena Rio de Janeiro G Medicina Veterinária Vargem Pequena Rio de Janeiro G Administração Via Brasil Rio de Janeiro G 100 Ciências Contábeis Via Brasil Rio de Janeiro G 80 80 60 60 280 104 Vagas no turno Matutino Vagas no turno Vespertino Vagas no turno Noturno Curso Campus Município Nível CST em Gestão de Recursos Humanos Via Brasil Rio de Janeiro T CST em Logística Via Brasil Rio de Janeiro T 80 CST em Marketing Via Brasil Rio de Janeiro T 80 CST em Processos Gerenciais Via Brasil Rio de Janeiro T 80 Direito CST em Gestão de Negócios em Surfe Via Brasil Rio de Janeiro G 100 Akxe Rio de Janeiro T CST em Interpretação Cênica Akxe Rio de Janeiro T Fonoaudiologia Akxe Rio de Janeiro G CST em Segurança no Trabalho Cabo Frio Cabo Frio T 100 Engenharia Ambiental e Sanitária Cabo Frio Cabo Frio G 100 Marketing CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Cabo Frio Cabo Frio G 100 Campo Grande Rio de Janeiro T Marketing Campo Grande Rio de Janeiro G 80 Matemática Campo Grande Rio de Janeiro G 60 Letras - Língua Portuguesa Centro I Rio de Janeiro G 50 Letras - Português e Espanhol - 8 Centro I Rio de Janeiro G 50 Engenharia de Alimentos Centro IV Rio de Janeiro G 60 CST em Gestão de Turismo Dorival Caymmi Rio de Janeiro T 25 25 Ciências Contábeis Duque de Caxias Duque de Caxias G 100 100 CST em Processos Gerenciais Duque de Caxias Duque de Caxias T 100 Letras - Língua Portuguesa Duque de Caxias Duque de Caxias G 100 História Duque de Caxias Duque de Caxias G 80 40 80 80 25 100 100 Vagas Integral 105 Curso Campus Educação Física Vagas no turno Matutino Vagas no turno Vespertino Vagas no turno Noturno Município Nível Ilha Rio de Janeiro G 80 Fisioterapia Ilha Rio de Janeiro G 60 Engenharia Elétrica Jacarepaguá Rio de Janeiro G CST em Gestão Financeira Madureira Rio de Janeiro T 80 CST em Gestão Hospitalar Madureira Rio de Janeiro T 100 Marketing Madureira Rio de Janeiro G 120 Sistemas de Informação Méier Rio de Janeiro G CST em Gestão de Turismo CST em Gestão da Tecnologia da Informação N. Friburgo N. Friburgo T N. Iguaçu N. Iguaçu T CST em Gestão Hospitalar N. Iguaçu N. Iguaçu T CST em Processos Gerenciais N. Iguaçu N. Iguaçu T História N. Iguaçu N. Iguaçu G CST em Gestão Comercial Niterói Niterói T 50 CST em Redes de Telecomunicações Niterói Niterói T 40 CST em Sistemas para Internet Niterói Niterói T 200 Serviço Social Niterói Niterói G 50 Educação Física B Norte Shopping Rio de Janeiro G 100 Educação Física L Norte Shopping Rio de Janeiro G 100 Letras - Língua Portuguesa Nova América Rio de Janeiro G 40 CST em Gestão Ambiental CST em Gestão de Recursos Humanos Petrópolis Petrópolis T 100 Petrópolis Petrópolis T 60 40 80 80 80 80 40 100 100 100 Vagas Integral 106 Vagas no turno Matutino Vagas no turno Vespertino Vagas no turno Noturno Curso Campus Município Nível CST em Redes de Computadores Petrópolis Petrópolis T 40 CST em Sistemas para Internet Petrópolis Petrópolis T 40 CST em Logística Queimados Queimados T 40 CST em Petróleo e Gás Queimados Queimados T 40 CST em Radiologia Queimados Queimados T 100 História Queimados Queimados G 60 Matemática - 8 Queimados Queimados G Secretariado Executivo Trilíngue Queimados Queimados G Administração R9 Rio de Janeiro G CST em Resgate e Socorro R9 Rio de Janeiro T 40 CST em Segurança no Trabalho R9 Rio de Janeiro T 100 Direito R9 Rio de Janeiro G CST em Citotecnologia Interpretação da Língua Brasileira de Sinais CST em Gestão de Recursos Humanos João Uchôa Rio de Janeiro T João Uchôa Rio de Janeiro T Recreio Rio de Janeiro T CST em Prótese Dentária Recreio Rio de Janeiro T 100 CST em Redes de Computadores Resende Resende T 40 CST em Segurança no Trabalho Resende Resende T 100 CST em Autor e Roteirista Tom Jobim Rio de Janeiro T Serviço Social Vila Valqueire Rio de Janeiro G Vagas Integral 60 20 20 60 44 40 40 60 40 40 107 2.1.4 Pós-graduação Lato Sensu: 2.1.4.1 Pós-graduação Lato Sensu: histórico A Pós-graduação lato sensu oferece cursos voltados à qualificação e à capacitação de profissionais de nível superior desde 1978 nas áreas de Direito, Gestão, Humanas, Saúde e Tecnologia. Na busca constante da excelência, dispõe de um programa permanente de planejamento, controle e avaliação dos cursos. Regidos pela Resolução CNE/CES nº. 1 de 8 de junho de 2007, do Conselho Nacional de Educação, os cursos de pós-graduação lato sensu habilitam à docência superior e são reconhecidos como especialização profissional pela maioria dos conselhos de classe profissional. A Universidade Estácio de Sá possui um programa de pós-graduação que, também se valendo de parcerias e convênios, tem abrangência nacional que visa a expandir e atender às mais diferentes demandas regionais, com a qualidade e a seriedade já reconhecidas no mercado do Rio de Janeiro. Presente nos principais bairros da cidade do Rio de Janeiro e em várias regiões do Estado, além de contar com unidades, próprias ou locais, em mais de 10 estados brasileiros, a Pós-graduação lato sensu possui, atualmente, 15.000 alunos distribuídos nas modalidades presencial e a distância. A Pós-graduação lato sensu vem apresentando progresso no desenvolvimento das metas e estratégias estabelecidas pelo setor. O número de docentes titulados de mestres e doutores atesta o esforço empreendido pela Diretoria de Pós-graduação lato sensu para o oferecimento de cursos que atinjam de fato o interesse de profissionais de diversas áreas do conhecimento, que poderão ter contato regular com um corpo docente altamente qualificado e diversificado. Em consonância com a missão da Instituição, a Pós-graduação lato sensu assume o compromisso de especializar, qualificar e capacitar profissionais através de uma educação superior de qualidade, do investimento de recursos na construção do conhecimento e da busca permanente da excelência, visando atender às demandas sociais por meio da democratização de ensino de pós-graduação e da educação continuada. Assim, ao tomar como norteadores os quatro pilares da educação ― aprender a aprender, aprender a ser, aprender a conviver, aprender a fazer 78 78 ―a DELORS, Jacques. Educação: Um tesouro a Descobrir: Relatório para a comissão internacional sobre educação para o século XXI. 8.ed São Paulo. Cortez; Brasilia, DF: MEC: UNESCO, 2003. 108 UNESA busca oferecer cursos voltados à qualificação e à capacitação de profissionais de nível superior capazes de se adaptarem à dinâmica complexa da sociedade atual. Para tanto, os objetivos específicos da Diretoria foram definidos tomando como principais referências os seguintes princípios: (a) atendimento às orientações legais expressas pelo MEC; (b) aperfeiçoamento do processo de controle acadêmico dos cursos; (c) promoção acentuada da percepção de qualidade dos cursos, seja para o público interno e seja para o público externo; (d) articulação estreita com as demandas do mercado profissional. Tendo em vista esses princípios norteadores, sua ação é pautada constantemente para a busca de resultados gerais e específicos e pelo constante incremento de qualidade de seus programas e procedimentos. Além disso, a UNESA tem procurado oferecer cursos que contribuam para o progresso técnico-científico em suas áreas de atuação e para a realização de atividades junto à comunidade, tais como o atendimento em ambulatórios, clínicas de fisioterapia e clínicas odontológicas. Atenta à capacitação profissional exigida pelo mercado de trabalho no mundo contemporâneo, a Universidade Estácio de Sá oferece cursos para que seus discentes e funcionários continuem sempre em constante atualização profissional, assimilando os avanços mercadológicos e tecnológicos com a mesma rapidez com que eles acontecem. Os cursos de Pós-graduação da Universidade Corporativa abrangem as mais diferentes áreas do conhecimento, tais como Gestão, Humanas e Saúde, podendo enfocar de modo aprofundado temas que as empresas considerem de maior interesse. São ministrados em qualquer ponto do território nacional (como por exemplo, nos estados de Alagoas, Bahia, Brasília, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Sergipe), seja em dependências da UNESA, seja em outro espaço selecionado para a realização de determinado projeto educacional. Comprometida com o ensino, a pesquisa e a extensão, a Pós-graduação lato sensu tem também efetivado um trabalho integrado com a Graduação e a Pósgraduação stricto sensu, incentivando a articulação entre os corpos docentes e discentes através de atividades como palestras, oferecimento de cursos e publicação em revistas editadas pela Instituição, 109 Para o quinquênio 2013-2017, a Pós-graduação Lato Sensu está comprometida, com a oferta dos cursos que já são tradição na Instituição e constantemente demandados por profissionais de diferentes áreas interessados no seu aperfeiçoamento. É objetivo da Pós-graduação Lato Sensu oferecer aproximadamente 100 cursos anuais, promovendo a especialização de profissionais que, cada vez mais, disputam seu lugar num mercado de trabalho cada vez mais exigente. Para alicerçar esta implantação favorecendo a tomada de decisão, a Diretoria de Pós-graduação Lato Sensu desenvolve a avaliação interna de seus cursos em consonância com o coordenado pela Comissão Própria de Avaliação - CPA. Neste sentido, a fundamentação teórica de seu Programa de Avaliação visa a auto-avaliação crítica baseada numa abordagem emancipatória,79 direcionada à melhoria do ensino e da aprendizagem. Para o quinquênio 2013-2017, estão previstas avaliações semestrais dos Cursos de Pós-graduação Lato Sensu oferecidos pela Universidade Estácio de Sá no período, na sede e fora de sede; assim como a socialização dos resultados da avaliação aos diretores de campi e coordenadores de curso, professores, alunos e demais interessados. No interesse de reforçar e desdobrar consistentemente as ações iniciadas, diferentes estratégias foram desenvolvidas para dar continuidade ao controle da qualidade dos serviços prestados pela Pós-graduação lato sensu, e metas foram estabelecidas para o quinquênio 2013-2017, conforme apresentamos a seguir. a) Quanto ao atendimento às orientações legais expressas pelo MEC: Revisão e formatação de todos os cursos de Pós-graduação lato sensu dentro das dimensões e especificações do CNE/CES; Verificação acadêmica dos objetivos e conteúdos de todos os Cursos de Pósgraduação lato sensu, acompanhada pela coordenação acadêmica e por profissional responsável pela coordenação de área; Cadastramento no INEP de todos os Cursos de Pós- Graduação lato sensu; Intensificação da articulação com o Centro de Ensino para incremento dos cursos oferecidos; 79 SAUL, Ana Maria. Avaliação emancipatória. São Paulo: Cortez, 2001. 110 Detecção de novas e mais específicas tendências de cada nicho de mercado para o oferecimento de cursos de especialização e aperfeiçoamento; Atualização periódica dos cursos oferecidos em função da demanda de mercado; Oferta de cursos e disciplinas na modalidade à distância; Implantação de banco de docentes avaliados pela Direção de Gente; Incremento da integração com a Pós-graduação stricto sensu para o compartilhamento de professores titulados e para a publicação conjunta de trabalhos acadêmicos; Continuidade e expansão dos projetos de Iniciação Científica e Residência com os Mestrados em Administração, Educação e Saúde da Família (Medicina) e outros cursos de Pós-graduação stricto sensu que forem criados. b) Quanto ao aperfeiçoamento dos processos de controle acadêmico dos cursos de Pós-graduação lato sensu: Atualização e divulgação do Manual do Aluno, Regulamento e Manual de Operações da Pós-graduação, nos meios de comunicação; Padronização visual do material didático-pedagógico; Padronização textual de correspondência interna e externa, de relatórios de área e setor e de atas de reuniões, com fixação de procedimentos padronizados para organização e arquivamento do material; Elaboração de Guia para Orientação dos atendentes das Secretarias Setoriais de Alunos (SSA), de modo a explicitar e fixar padrões de exigência para instruir e dar entrada aos diversos tipos de requerimento, assim como para fixar fluxos preferenciais para encaminhamento posterior dos mesmos, até a fase de conclusão; Analisar a implementação de ações mais específicas como a organização de um Banco Digital de Monografias, inclusive os Trabalhos de Conclusão de Curso; Continuidade e ampliação do Programa de Avaliação dos Cursos de Pósgraduação lato sensu para os cursos fora de sede; Elaboração e implementação de novo instrumento avaliativo, para controle mais eficaz da qualidade dos Cursos de Pós-graduação lato sensu oferecidos pela instituição; 111 Socialização dos resultados da avaliação a todos os interessados por meio de reuniões, internet e intranet para promoção de alterações nos processos e procedimentos (meta-avaliação). c) Quanto à promoção acentuada da percepção de qualidade do setor para o público interno e externo: Revisão do conteúdo programático de todas as disciplinas que compõem a estrutura curricular dos cursos de Pós-graduação lato sensu no SIA (Sistema de Informação Acadêmica); Consolidar a utilização da Pauta Eletrônica; Implementação de ações diretas para manutenção de alunos através de informes constantes sobre ações específicas relacionadas a cada curso através da organização de grupos de e-mails de alunos e professores por turma, curso e área; Organização, expansão e refino permanente do FAQ (Frequently Asked Questions) destinado à orientação dos funcionários responsáveis pela Central de Atendimento; Intensificação das ações de divulgação do catálogo da Pós-graduação lato sensu junto à população de alunos formados da Graduação e antecipação das ações junto aos alunos formandos, como, por exemplo, palestras, oficinas, encontros e demais tipos de eventos, além da utilização da internet e intranet; Realizar eventos que contribuam para maior visibilidade da Pós-graduação, incluindo-se aí eventos acadêmicos de captação junto ao público alvo de alunos formandos e avaliar promoção da Feira da Pós, para apresentar os cursos aos alunos da Graduação; Avaliar a publicação de cinco revistas científicas indexadas com periodicidade semestral, uma para cada área para impulsionar e estabilizar a divulgação da produção acadêmica dos corpos docente e discente dentro e fora da Instituição; Organização e implementação de Biblioteca Virtual no site da Pós-graduação, disponibilizando material de orientação ponto a ponto para elaboração de trabalhos acadêmicos, lista de sites genéricos e específicos de pesquisa recomendados com comentários específicos sobre origem e confiabilidade, 112 conteúdo, organograma, itens interativos e navegabilidade, de modo a evidenciar seus principais atrativos e eventuais fragilidades. d) Quanto à articulação estreita com as demandas do mercado profissional. Promoção de pesquisas de mercado periódicas internas e externas; Criação de novos cursos de Pós-graduação Internacional, por exemplo, na área de Direito, Finanças, Meio Ambiente e Educação e outros cursos que venham atender as exigências do mercado; Estímulo à criação e implementação de atividades práticas e visitas a empresas; Abertura de novas turmas de cursos de Pós-graduação fora de sede num ritmo anual de crescimento da ordem de 10%, nas áreas de Direito, Gestão, Humanas, Saúde e Tecnológica nos estados onde a Universidade Estácio de Sá já oferece cursos e em outros estados/instituições que desejam estabelecer parcerias com a UNESA; Desenvolvimento de pelo menos três projetos agregados anuais por meio do estabelecimento de parcerias institucionais visando a atender as exigências do mercado e da sociedade; Estabelecimento de novas parcerias em outros Estados, chanceladas pela UNESA, conforme as tendências mercadológicas identificadas nos próximos períodos; Expansão de cursos de Pós-graduação na modalidade à distância num ritmo anual da ordem de 20%. 2.1.4.2 Pós-graduação Lato Sensu: perspectivas para o quinquênio 2013-2017 A expectativa de crescimento da Pós-graduação lato sensu obedece à particularidade de cada curso e às diretrizes estabelecidas pelo setor, procurando espelhar o compromisso com a especialização, a qualificação e a capacitação de diferentes profissionais por meio de uma educação superior de qualidade, do investimento de recursos na construção do conhecimento e da busca permanente da excelência. Os cursos oferecidos pela UNESA atendem às demandas sociais através da democratização de ensino de pós-graduação e da educação continuada. Neste sentido, estima-se um crescimento gradual de ofertas para que se possa atender, ao final do próximo quinquênio, ao dobro de alunos em diferentes campi. 113 QUADRO DE OFERTAS - MODALIDADE PRESENCIAL CAMPUS 2013 2014 2015 2016 2017 Akxe 305 359 422 497 584 Angra dos Reis 38* 45 53 62 73 Arcos da Lapa 222 261 307 361 425 Cabo Frio 81 95 112 132 155 Campos dos Goytacazes 79 93 109 129 151 Duque de Caxias 58 68 80 94 111 Jacarepaguá 92 108 127 150 176 João Uchoa 77 57 37 17 0 Macaé 87 102 120 142 167 Madureira 336 395 465 547 644 Menezes Cortes 1506 1772 2084 2452 2885 Niterói 469 552 649 764 898 Nova América 633 745 876 1031 1213 Nova Friburgo 186 219 257 303 356 Nova Iguaçu 180 212 249 293 345 Petrópolis 61 72 84 99 117 Praça XI 670 788 927 1091 1284 Presidente Vargas 2198 2586 3042 3579 4211 R9 Taquara 183 215 253 298 351 Recreio 157 185 217 256 301 Resende 120 141 166 195 230 Santa Cruz 75 88 104 122 144 Sulacap 154 181 213 251 295 Teresópolis 20* 24 28 33 38 Tom Jobim 551 648 763 897 1056 Vargem Pequena 39 46 54 64 75 West Shopping 115 135 159 187 220 *campus aguardando Portaria Ministerial de credenciamento Figura 33: Quadro de oferta de pós-graduação lato sensu presencial. Pretende-se, ainda, que este objetivo, ligado à democratização do acesso à educação continuada, possa ser alcançado por meio da combinação de oferta de cursos também na modalidade de Educação a Distância. Esta modalidade poderá atender àqueles egressos da graduação que já estejam posicionados no mercado de trabalho e tenham pouca disponibilidade de comparecer às aulas nos turnos presenciais pré-estabelecidos, embora possam desfrutar em outros horários de toda a estrutura instalada nos polos da UNESA, tais como: biblioteca e laboratórios. 114 QUADRO DE OFERTAS – MODALIDADE EAD CAMPUS 2013 2014 Polo – Akxe* 42 52 Polo - Angra dos Reis 53 66 Polo - Cabo Frio 59 73 Polo - Campos dos Goytacazes 167 209 Polo - Dorival Caymmi 109 136 Polo - Duque de Caxias 43 53 Polo - Ilha do Governador 45 57 Polo - Jacarepaguá 111 139 Polo - João Uchoa 233 291 Polo - Macaé 109 136 Polo - Madureira 83 103 Polo - Menezes Cortes 86 108 Polo - Niterói 205 256 Polo - Norteshopping 55 68 Polo - Nova América 239 299 Polo - Nova Friburgo 145 182 Polo - Nova Iguaçu 95 119 Polo - Petrópolis 132 165 Polo - Presidente Vargas 219 274 Polo - Queimados 41 51 Polo - R9 Taquara 52 64 Polo - Recreio 49 61 Polo - Resende 105 132 Polo - Santa Cruz 43 54 Polo - São Gonçalo 72 90 Polo - São João de Meriti 47 59 Polo - Sulacap 123 154 Polo - Teresópolis 44 55 Polo - Tom Jobim 129 161 Polo - Via Brasil 54 68 Polo - West Shopping 120 150 * polo a ser credenciado em 2013 Figura 34: Quadro de oferta de pós-graduação lato sensu EAD. 2015 65 83 91 261 170 66 71 174 364 170 129 135 321 85 374 227 148 206 342 64 81 76 165 68 112 74 193 69 201 85 187 2016 81 103 114 327 213 83 89 218 454 212 161 168 401 107 467 284 185 258 427 79 101 96 206 85 140 92 241 86 251 106 234 2017 102 129 143 408 266 104 111 272 568 265 201 210 501 133 584 355 232 323 534 99 126 119 257 106 176 115 301 108 314 133 293 115 2.1.5 Pós-graduação Stricto Sensu Ao longo dos anos, a UNESA conjugou crescimento e qualidade, o que se manifesta por meio de seus números e resultados nos diversos instrumentos de avaliação. Dentre os aspectos recentes mais relevantes, destacam-se os resultados de seus programas de pós-graduação stricto sensu. O desenvolvimento destes programas exigiu a composição de equipes de pesquisadores em torno de um projeto acadêmico consistente, além de um esforço continuado por vários anos. 2.1.5.1 Programas de Pós-graduação Stricto Sensu: histórico Os cursos de Pós-graduação stricto sensu tiveram sua implantação baseada nos grupos de pesquisa consolidados que se organizavam na Universidade sob a liderança de professores pesquisadores. Três critérios foram, sempre e simultaneamente, obedecidos: a capacitação existente ou potencialmente disponível na área específica; as reais possibilidades do financiamento da pesquisa em uma instituição totalmente privada, como é o caso da Universidade Estácio de Sá; e a demanda social por titulações acadêmicas nesse nível de ensino. A estreita articulação entre a pesquisa e o exercício da docência norteou a criação e o funcionamento dos cursos stricto sensu. Até 2003, a Universidade contava com quatro cursos de mestrado reconhecidos dos quais dois acadêmicos – Direito e Educação – e dois profissionais – Administração e Desenvolvimento Empresarial e Odontologia. Em 2004, realizada a avaliação relativa ao triênio 2001 a 2003, os cursos foram bem avaliados pela CAPES/MEC. Como resultado desta avaliação, aos Mestrados de Direito, Educação e Odontologia foi atribuída a nota 4; e ao de Administração e Desenvolvimento Empresarial, a nota 3. Ainda em 2004, a CAPES aprovou a proposta de um novo curso de mestrado profissional, fruto do trabalho realizado pelo grupo de Saúde da Família do Curso de Medicina. O Mestrado Profissional em Saúde da Família iniciou suas atividades em 2005 com a nota 3, mantendo-a nas avaliações seguintes, esperando-se uma nota mais elevada na próxima avaliação. Em 2006, a Universidade Estácio de Sá deu mais um passo na consolidação do seu programa stricto sensu com a criação do Doutorado em Direito, recomendado com a nota 4 no mesmo ano em que foi submetida a proposta à CAPES. 116 Na avaliação trienal de 2007, o Programa de Pós-graduação em Direito, com os cursos de Mestrado e Doutorado, recebeu a nota 5, renovada na avaliação trienal de 2010. Em 2008, a proposta de criação do Doutorado em Educação foi aprovada pela CAPES e a primeira turma iniciou o curso em 2009. No triênio 2007-2009, o Programa manteve a nota 4, apesar do conceito Muito Bom em todos os quesitos da ficha de avaliação, por não ter havido defesas de doutorado, até a época da avaliação. Em 2012, foram aprovadas quatro teses de doutorado. Em 2009, a aprovação do Doutorado em Odontologia constituiu um marco por ser um dos poucos programas do país a ter um mestrado profissional e um doutorado. A avaliação trienal 2010 manteve a nota 4 do primeiro reconhecimento, também por não ter havido defesas de doutorado até a época da avaliação, embora tenha crescido a produção intelectual de seus docentes. .Em 2012, foram aprovadas três teses de doutorado e a próxima avaliação será em 2013. O Mestrado em Administração e Desenvolvimento Empresarial obteve a nota 4 na avaliação trienal 2010, destacando-se entre os mestrados profissionais da área de conhecimento. Assim, atualmente, a Universidade Estácio de Sá oferece 5 (cinco) cursos de mestrado - 3 (três) profissionais e 2 (dois) acadêmicos -, e 3 (três) doutorados, todos reconhecidos. 2.1.5.2 Pós-graduação stricto sensu:políticas de ensino As políticas de ensino da Universidade para a Pós-graduação stricto sensu seguem as normas do Conselho Nacional de Educação e da Capes/MEC exaradas em resoluções e portarias. Os Programas de Pós-graduação Stricto Sensu compreendem os cursos de mestrado - acadêmico e profissional - e de doutorado e pretendem contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico do País, produzir novos conhecimentos e formar pessoal qualificado para o exercício das atividades profissionais, de pesquisa e de docência no ensino superior, conduzindo aos graus de Mestre e de Doutor. A política de ensino de Pós-graduação stricto sensu da Universidade Estácio de Sá prevê que à formação profissional alinha-se a visão da sociedade de forma integrada, ou seja, o conhecimento e a pesquisa fundamentam a 117 participação de profissionais docentes e não docentes na vida humana e na vida em sociedade. A produção de conhecimento está ancorada nas linhas de pesquisa que constituem recortes temáticos da área de conhecimento a qual está circunscrito cada um dos Cursos. As dissertações de mestrado e as teses de doutorado contribuem para a difusão do conhecimento em nível nacional e internacional, juntamente com a produção intelectual dos docentes e discentes publicada em livros e periódicos. As pesquisas desenvolvidas nos programas têm como eixo norteador a responsabilidade social da Universidade. O corpo docente compõe-se de professores doutores contratados em tempo integral pela Instituição e dedicados ao ensino, à pesquisa e à orientação de alunos. A Pós-graduação stricto sensu se propõe a produzir e divulgar conhecimentos, a formar pesquisadores e docentes para o ensino superior, preparando profissionais aptos a contribuir para o desenvolvimento da sociedade brasileira. A concepção do ensino da Pós-graduação stricto sensu valoriza os comportamentos éticos e humanistas, além do fomento do desenvolvimento científico e tecnológico do País. A integração com os demais níveis de ensino - Graduação, Graduação Tecnológica, Pósgraduação lato sensu, Extensão – procura enfatizar a importância da pesquisa como fundamento do ensino. O quadro abaixo sintetiza os principais objetivos da área de ensino e as estratégias para alcançá-los. Objetivos Estratégias Evolução das linhas de pesquisa para adequação às necessidades sociais. Celebração de convênios com instituições de ensino e Produzir conhecimento necessidades sociais articulado às pesquisa nacionais e estrangeiras. Celebração de programas interinstitucionais (mestrado e doutorado) para atender exigências da Capes/MEC no que se refere à solidariedade entre instituições de ensino, item de avaliação anual. Ampliação da produção acadêmica de professores e alunos. Divulgar conhecimentos Aumento do número de publicações em periódicos nacionais e internacionais qualificados pela Capes. Diversificação dos canais de divulgação da produção 118 intelectual. Organização de coletâneas com a produção docente e discente Expandir a Pós-graduação para novas áreas Promoção de de conhecimento identificação e desenvolvimento de novas vocações. Consolidação ações da multidisciplinares iniciação científica, para visando a melhoria da qualidade da pesquisa na Graduação. Aumento do número de alunos da Graduação em Formar pesquisadores e docentes para o Ensino Superior projetos de iniciação científica sob a supervisão dos professores da Pós-graduação stricto sensu. Entrosamento dos professores da Graduação nos projetos de pesquisa institucionais. Integração com os diferentes níveis de ensino da Universidade. Divulgação do cadastro de projetos de pesquisa. Articular os cursos de Pós-graduação stricto sensu com a Graduação, considerando a especificidade de cada curso. Organização de eventos em conjunto com os cursos de Graduação. Ampliação da participação de professores nas disciplinas de graduação e na orientação de iniciação científica e de trabalhos de conclusão de curso. Desenvolver competências técnicas habilidades de profissionais não docentes e Qualificação de profissionais para diferentes atividades e funções. Figura 35: Objetivos e estratégias da pós-graduação stricto sensu. 2.1.5.3 Pós-graduação stricto sensu: estrutura e desempenho A estrutura acadêmica dos programas de Pós-graduação stricto sensu é integrada por uma coordenação e um corpo docente composto por professores titulados em nível de doutorado em áreas de conhecimento que apresentem afinidade com o curso. A área de concentração e as linhas de pesquisa orientam a organização curricular de cada curso. Os cursos são presenciais, prevendo-se a possibilidade do uso das modernas ferramentas da educação online para a disponibilidade de parte do conteúdo das disciplinas, seguindo a orientação da CAPES/MEC sobre o assunto. O Plano Curricular é periodicamente revisto pelo Colegiado de cada Programa para adequação aos novos conhecimentos e atualização do conteúdo das disciplinas. A organização acadêmica é baseada na pesquisa institucional sob a responsabilidade dos docentes. Todos os programas organizaram grupos de pesquisa certificados pela 119 Universidade no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq, fato que colabora para a projeção do nome dos programas, dos docentes e da própria Instituição. Do desenvolvimento dos projetos de pesquisa, emerge a produção intelectual dos docentes e dos discentes. Duas são as modalidades de avaliação dos cursos de Pós-graduação stricto sensu: a avaliação externa, realizada pela CAPES/MEC, e a avaliação interna, feita pelos discentes ao final de cada período letivo. A CAPES/MEC utiliza dois processos distintos para o cumprimento da finalidade de avaliar a Pós-graduação nacional: avaliação trienal e acompanhamento anual. A avaliação, obrigatória para todos os programas de mestrado e doutorado, tem como princípios contribuir para o aprimoramento dos programas stricto sensu e para o aumento da eficiência desses programas no atendimento das necessidades nacionais e regionais, além de estabelecer um padrão de qualidade. A avaliação trienal atribui notas que variam de 3 a 7 para os cursos reconhecidos, sendo 5 a nota mais alta para os cursos de mestrados em programas sem doutorado. Ao final de cada semestre letivo é realizada uma avaliação com o objetivo de apreender as perspectivas dos alunos acerca das atividades desenvolvidas durante o semestre. Os dados são coletados por meio de um instrumento formulado especialmente para esta finalidade e aplicado desde 2002 em todos os cursos. Inicialmente, utilizavam-se formulários impressos, porém, a partir de 2006, a avaliação passou a ser feita online. O instrumento compreende itens referentes aos seguintes aspectos: a Instituição; a proposta do Curso; as disciplinas e atividades; o desempenho de cada professor. O aluno avalia cada um dos itens segundo uma escala de cinco pontos: muito bom, bom, regular, deficiente e muito deficiente. Esses resultados são tabulados e servem para que o programa se auto-avalie a partir da visão do aluno. 120 Programa de Pós-graduação em Direito MESTRADO ACADÊMICO ATOS OFICIAIS Resolução 14/CONSUNI/1994, de Ato de Criação Recomendação 17/11/1994 para funcionamento - Capes/MEC o Ofício Nº Ref. CAA/CTC/16/CAPES, de 13/03/2000 Portaria MEC Nº 966, 1º Reconhecimento de 11/07/2000 2º Reconhecimento Portaria MEC Nº 2.530, (Avaliação Trienal 2001) de 04/09/2002 3º Reconhecimento Portaria MEC Nº 2.878, (Avaliação Trienal 2004) de 24/08/2005 4º Reconhecimento Portaria MEC Nº 524, (Avaliação Trienal 2007) de 29/04/2008 5º Reconhecimento (Avaliação Trienal 2010) (*) NOTA DE AVALIAÇÃO -- 3 3 3 4 5 5 DOUTORADO ATOS OFICIAIS NOTA DE AVALIAÇÃO Resolução 12/CONSUNI/AR/2006, de 22/02/2006 Atos de Criação Resolução 34/CONSUNI/2006, de -- 29/03/2006 Recomendação para funcionamento - Capes/MEC 1º Reconhecimento o Ofício Nº 497-04/2006/CTC/CAPES, de 14/07/2006 Portaria MEC N° 73, de 17/01/2007 2º Reconhecimento Portaria MEC Nº 524, (Avaliação Trienal 2007) de 29/04/2008 3º Reconhecimento (Avaliação Trienal 2010) (*) 4 4 5 5 Obs.: A partir da avaliação trienal 200, o Mestrado e Doutorado passaram a ser avaliados de forma unitária como um Programa. (*) A portaria ainda não foi publicada. As notas da avaliação trienal encontram-se na página da Capes: http://trienal.capes.gov.br/wp-content/uploads/2011/08/Resultados-Finais-Trienal-2010_2.pdf 121 O Programa de Pós-graduação em Direito tem por objetivos: (a) incentivar a pesquisa jurídica e os estudos dogmáticos e interdisciplinares como base formativa do conhecimento jurídico; (b) formar professores capazes de explicar o funcionamento da ordem jurídica e de aprimorar o desenvolvimento do raciocínio jurídico; (c) preparar profissionais aptos a contribuir para as exigências da sociedade brasileira e formar pesquisadores em condições de compreender a ordem jurídica no seu entrelaçamento com a realidade circundante; (d) aprimorar o raciocínio jurídico e a compreensão da ordem jurídica no contexto mais amplo da realidade, capacitando os profissionais para atender as demandas da sociedade brasileira. Área de Concentração Linhas de Pesquisa Acesso à Justiça e Efetividade do Processo Direito Público e Evolução Social Direitos Fundamentais e Novos Direitos Defesas Concluídas Ano Dissertações de Mestrado Teses de Doutorado 2000 20 -- 2001 17 -- 2002 42 -- 2003 51 -- 2004 48 -- 2005 34 -- 2006 37 -- 2007 45 -- 2008 47 -- 2009 18 -- 2010 31 3 2011 29 4 2012 (*) 16 2 Total 435 9 (*) até 31/7/2012 122 Programa de Pós-graduação em Educação MESTRADO ACADÊMICO ATOS OFICIAIS NOTA DE AVALIAÇÃO Resolução 253/CONSUNI/2000/AR, de 18/09/2000 Atos de Criação Resolução 299/CONSUNI/2000, --- de 19/10/2000 Recomendação para o Ofício Nº 534/2002/CTC/CAPES, funcionamento – Capes/MEC de 11/12/2002 Portaria MEC Nº 1.584, 1º Reconhecimento de 20/06/2003 2º Reconhecimento Portaria MEC Nº 2.878, (Avaliação Trienal 2004) de 24/08/2005 3º Reconhecimento Portaria MEC Nº 524, (Avaliação Trienal 2007) de 29/04/2008 4º Reconhecimento (Avaliação Trienal 2010) (*) 3 3 4 4 4 DOUTORADO ATOS OFICIAIS Resolução 031/CONSUNI/2008, Ato de Criação Recomendação de 06/03/2008 para funcionamento – Capes/MEC 1º Reconhecimento 2º Reconhecimento (Avaliação Trienal 2010) o NOTA DE AVALIAÇÃO --- Ofício Nº 148-18 / CTC/CAA II/CGAA/DAV, 4 de 16/12/2008 Portaria MEC Nº 589, de 18/06/2009 (*) 4 4 Obs.: A partir da avaliação trienal 2010, o Mestrado e Doutorado passaram a ser avaliados de forma unitária como um Programa. (*) A portaria ainda não foi publicada. As notas da avaliação trienal encontram-se na página da Capes: http://trienal.capes.gov.br/wp-content/uploads/2011/08/Resultados-Finais-Trienal-2010_2.pdf O Doutorado em Educação iniciou suas atividades em 2009, tendo havido quatro defesas de tese em 2012. 123 O Programa de Pós-graduação em Educação tem como objetivo produzir conhecimentos e oferecer condições que propiciem a formação de profissionais capazes de enfrentar os desafios postos à educação pelas profundas mudanças que caracterizam a cultura contemporânea. A este objetivo geral vinculam-se os objetivos específicos: (a) contribuir para o desenvolvimento de teorias que possibilitem uma visão inovadora e crítica da educação brasileira; (b) apreender os problemas educacionais em suas articulações com as questões socioculturais contemporâneas; (c) produzir estudos e pesquisas sobre problemas que atravessam as instituições escolares, bem como outras instâncias de transmissão de conhecimentos e valores. Área de Concentração Linhas de Pesquisa Políticas Públicas e Gestão Educação e Cultura Contemporânea Representações Sociais e Práticas Educativas Tecnologias de Informação e Comunicação nos Processos Educacionais Defesas Concluídas Ano Dissertações de Mestrado 2003 25 2004 22 2005 34 2006 22 2007 39 2008 29 2009 35 2010 28 2011 40 2012 (*) 20 Total 294 (*) até 31/7/2012 124 Programa de Pós-graduação em Administração e Desenvolvimento Empresarial MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO E DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL ATOS OFICIAIS Resolução 37/CONSUNI/1998, Ato de Criação Recomendação de 17/12/1998 para funcionamento - Capes/MEC 1º Reconhecimento o Ofício Nº 99/2002/CTC/CAPES, de 18/03/2002 Portaria MEC Nº 2.530, de 04/09/2002 2º Reconhecimento Portaria MEC Nº 2.878, (Avaliação Trienal 2004) de 24/08/2005 3º Reconhecimento Portaria MEC Nº 524, (Avaliação Trienal 2007) de 29/04/2008 4º Reconhecimento (Avaliação Trienal 2010) (*) NOTA DE AVALIAÇÃO -- 3 3 3 3 4 (*) A portaria ainda não foi publicada. As notas da avaliação trienal encontram-se na página da Capes: http://trienal.capes.gov.br/wp-content/uploads/2011/08/Resultados-Finais-Trienal-2010_2.pdf O Mestrado em Administração e Desenvolvimento Empresarial tem como missão produzir conhecimento e qualificar profissionais em gestão empresarial para atuação em docência, pesquisa e prática de negócios, estimulando consciência crítica que contribua para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural e social do País, com compromisso ético e responsabilidade social. Pretende ainda: (a) desenvolver produção técnico-científica que possa contribuir para o debate acadêmico e profissional sobre os temas interdisciplinares que se constroem em torno da gestão de organizações e negócios em âmbitos nacional e internacional; (b) formar profissionais, docentes e pesquisadores capacitados à produção de conhecimento técnico-científico aplicável à gestão e ao desenvolvimento empresariais; (c) aprimorar metodologias de gestão, de modo a contribuir para a formação de profissionais capazes de lidar com as contínuas mudanças de cenários no ambiente de organizações e negócios nacionais e internacionais; (d) consolidar a aproximação entre a Universidade Estácio de Sá, o meio empresarial, agências de desenvolvimento e organismos de integração regional no sentido de promover um intercâmbio permanente de experiências e conhecimentos; (e) promover atividades de consultoria 125 em negócios, com a participação dos corpos docente e discente, de forma integrada às disciplinas e linhas de pesquisa do curso. Área de Concentração Linhas de Pesquisa Administração e Desenvolvimento Empresarial Organizações Tecnologias Gerenciais Defesas Concluídas Ano Dissertações de Mestrado 2000 06 2001 14 2002 22 2003 21 2004 18 2005 31 2006 31 2007 30 2008 29 2009 29 2010 28 2011 23 2012 (*) 14 Total 296 (*) até 31/7/2012 126 Programa de Pós-graduação em Odontologia MESTRADO PROFISSIONAL EM ODONTOLOGIA NOTA DE ATOS OFICIAIS AVALIAÇÃO Resolução 474/CONSUNI/2001/AR, de 04/09/2001 Atos de Criação -- Resolução 507/CONSUNI/2001, de 14/12/2001 Recomendação para o Ofício Nº 02/2002/CTC/CAPES, funcionamento – Capes/MEC 3 de 18/03/2002 Portaria MEC Nº 2.530, 1º Reconhecimento 3 de 04/09/2002 2º Reconhecimento Portaria MEC Nº 2.878, (Avaliação Trienal 2004) de 24/08/2005 3º Reconhecimento Portaria MEC Nº 524, (Avaliação Trienal 2007) de 29/04/2008 4º Reconhecimento 4 4 (*) (Avaliação Trienal 2010) 4 (*) A portaria ainda não foi publicada. As notas da avaliação trienal encontram-se na página da Capes: http://trienal.capes.gov.br/wp-content/uploads/2011/08/Resultados-Finais-Trienal-2010_2.pdf DOUTORADO ATOS OFICIAIS Resolução 042/CONSUNI/2009, Ato de Criação Recomendação --- de 12/03/2009 para funcionamento – Capes/MEC 1º Reconhecimento NOTA DE AVALIAÇÃO o Ofício Nº CTC/CAAI/CGAA/DAV/CAPES, 209-5/ 4 de 05/10/2009 Portaria MEC Nº 1.045, de 18/08/2010 4 O Programa de Pós-graduação em Odontologia apresenta objetivos diferentes para o Mestrado Profissional e o Doutorado: Doutorado: (a) formar docentes altamente qualificados, com mentalidade inovadora e empreendedora, apto a exercer a docência em qualquer nível de formação superior em Instituições de Ensino Superior do País ou do exterior; (b) formar o pesquisador de excelência, inteiramente capaz de idealizar, projetar e 127 orientar projetos de pesquisa e outras atividades da Pós-graduação, incluindo a aquisição de fomento, liderança de linhas de pesquisa, articulação com empresas e outras instituições privadas e públicas para captação de recursos e elaboração de projetos de cursos e programas de ensino, bem como de estratégias para melhoria da qualidade de vida da população. Mestrado Profissional: (a) formar profissionais qualificados tecnicamente e conscientes da necessidade da inserção social da Odontologia; (b) preparar docentes com mentalidade inovadora capacitados a exercer o magistério do ensino superior; (c) desenvolver projetos de pesquisa relevantes para a Odontologia clínica. Área de Concentração Linhas de Pesquisa Princípios Biológicos Aplicados à Endodontia Endodontia Instrumentos, Técnicas e Materiais Endodônticos Defesas Concluídas Ano Dissertações de Mestrado Teses de Doutorado 2004 03 -- 2005 04 -- 2006 06 -- 2007 03 -- 2008 06 -- 2009 07 -- 2010 09 -- 2011 07 -- 2012 (*) 08 3 Total 53 3 (*) até 31/7/2012 128 Programa de Pós-graduação em Saúde da Família ATOS OFICIAIS Resolução NOTA DE AVALIAÇÃO 107/CONSUNI/2004/AR, 25/05/2004 Atos de Criação Resolução 183/CONSUNI/2004, de --- de 09/09/2004 Recomendação para o funcionamento Capes/MEC Reconhecimento Ofício Nº 477/2004/CTC/CAPES, de 12/11/2004 Portaria MEC N° 1.919, de 03/06/2005 2º Reconhecimento Portaria MEC Nº 524, (Avaliação Trienal 2007) de 29/04/2008 3º Reconhecimento (Avaliação Trienal 2010) (*) 3 3 3 3 (*) A portaria ainda não foi publicada. As notas da avaliação trienal encontram-se na página da Capes: http://trienal.capes.gov.br/wp-content/uploads/2011/08/Resultados-Finais-Trienal-2010_2.pdf O Programa de Pós-graduação em Saúde da Família se propõe a formar profissionais aptos a: (a) atender demandas do mercado de trabalho e as políticas públicas do Ministério da Saúde, das secretarias estaduais e municipais de saúde para a implantação e supervisão de equipes de saúde da família; (b) desenvolver pesquisas básicas, clínicas, epidemiológicas, organizacionais, operacionais e avaliativas que gerem conhecimentos e técnicas para a melhoria da qualidade e da resolubilidade dos cuidados básicos de saúde; (c) atuar na formação, supervisão, capacitação e educação permanente para a consolidação do Sistema Único de Saúde; (d) desenvolver programas de ensino-aprendizagem em cursos de graduação e Pós-graduação lato sensu em Medicina, Enfermagem, Odontologia, Farmácia e em outras profissões da Saúde e das Ciências Sociais. 129 Área de Concentração Saúde da Família Linhas de Pesquisa Diagnósticos Locais e Cuidados Básicos em Saúde da Família Organização, Gestão e Avaliação de Serviços Básicos de Saúde Defesas Concluídas Ano Dissertações de Mestrado 2006 01 2007 31 2008 19 2009 26 2010 24 2011 25 2012 (*) 13 Total 139 (*) até 31/7/2012 2.1.5.4 Ações futuras para os Programas já existentes 2.1.5.4.1 Programa de Pós-graduação em Direito Programa de Pós-graduação em Direito – PPGD: estreitamento de intercâmbio com outros Programas da área do Direito por meio de projetos de pesquisa em conjunto e projetos de cooperação acadêmica apoiados com recursos de agências de fomento. Efetiva inserção internacional para consolidação e projeção do PPGD como um programa de excelência e elevação da nota de avaliação. Integração cada vez mais maior das pesquisas dos docentes com a área de concentração. Implantado em 2011, o Pós-Doutorado recebeu um pesquisador em 2012 e pretende-se sua continuidade como um reflexo da qualidade do corpo docente procurado por pesquisadores oriundos ou não de instituições de ensino. O prosseguimento de convênios para a realização de Minter e Dinter com outras instituições de ensino superior é outra das metas do PPGD. No ano de 2012, foi aprovado pela CAPES um Minter com a Faculdade Guanambi na Bahia e um Dinter com a Faculdade Meridional de Passo Fundo no Rio Grande do Sul. Projeta-se a adoção do formato eletrônico da Revista Juris Poiesis, sem prejuízo da versão impressa, e o lançamento da Revista Discente, em formato eletrônico, em 2013. Atualização constante da página web contribuindo para a divulgação do Programa. 130 2.1.5.4.2 Programa de Pós-graduação em Educação Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE: o convênio com o Centro Internacional de Estudos em Representações Sociais e Subjetividade – Educação (CIERS-Ed) - Fundação Carlos Chagas, vigente desde 2006 e em 2010 agraciado com uma cátedra da UNESCO, será mantido. Além disso, o Programa pretende consolidar as parcerias internacionais atuais com a Communalis – Société Internationale de Communication et Logique Naturelle, do Canadá, com a London School of Economics e com a Open University do Reino Unido. Novos convênios estão previstos para os próximos anos na intenção de aumentar a inserção internacional do Programa. Com as defesas de tese dos alunos da 1ª turma de Doutorado, a serem realizadas no 2º semestre de 2012, o Programa deverá alcançar a nota 5 na avaliação trienal 2013 (período 2010-2012). Em consequência, já se planeja a implantação de Dinter com uma das instituições de ensino que procuram a qualificação de seus professores no Programa da Universidade Estácio de Sá. Contando, atualmente, com dois pesquisadores com bolsa de produtividade em pesquisa do CNPq, o Programa pretende ampliar a captação de recursos nas agências de fomento por meio de projetos de pesquisa. A Revista Educação e Cultura Contemporânea, com qualidade reconhecida pela classificação B1 no Qualis da Capes, em versão eletrônica desde 2011, torna-se cada vez mais exigente na publicação de artigos. 2.1.5.4.3 Programa de Pós-graduação em Odontologia Programa de Pós-graduação em Odontologia – PPGO: até 2012, estruturado em um curso de Mestrado Profissional e um curso de Doutorado, ambos com área de concentração em Endodontia. Em 2012, foi apresentada à Capes uma solicitação de abertura de um novo curso de Mestrado Acadêmico, a iniciar em 2013, substituindo o Mestrado Profissional. Foram estabelecidas metas acadêmicas com os docentes permanentes, visando principalmente alcançar o conceito 5 pela Capes, o que permitirá implantar o projeto Minter Odontologia em 2014. Está em andamento um processo de estímulo aos doutorandos para submeterem projetos ao programa Ciência sem Fronteiras (MEC/Capes e MCTI), de forma a realizar parte do curso em instituições estrangeiras de reconhecida relevância no meio científico; a segunda etapa deste processo envolve a atração de doutorandos e professores destas mesmas instituições 131 estrangeiras para realizarem um período acadêmico em nossas instalações, aprofundando o intercâmbio internacional. No ano de 2012, o programa recebeu um aluno de doutorado da comunidade europeia para realizar seu trabalho e experimentos nos laboratórios da Universidade Estácio de Sá sob a orientação de professores do programa. Internamente, o corpo docente conta atualmente com três pesquisadores com bolsa de produtividade em pesquisa do CNPq e dois pesquisadores com bolsa de bancada da FAPERJ (Programa Jovem Cientista do Nosso Estado), perfazendo um percentual de 50% do corpo docente com bolsa de pesquisador. Entretanto, o corpo docente permanente continuará a ser estimulado a submeter projetos às agências de fomento de forma a obter recursos para a instalação do quarto laboratório de pesquisas nas dependências do PPGO e para a instalação do espaço clínico exclusivo. O espaço clínico possuirá equipamentos de alta tecnologia em Odontologia e será mais uma via de aproximação com empresas interessadas em desenvolvimento conjunto de novas tecnologias e metodologias em pesquisa e clínica odontológica. 2.1.5.4.4 Programa de Mestrado em Administração e Desenvolvimento Empresarial Mestrado em Administração e Desenvolvimento Empresarial – MADE: contratação de um docente permanente em 2013 com experiência na área de administração pública para atender ao crescente afluxo de candidatos provenientes de organizações públicas. Alteração da estrutura curricular objetivando reforçar a identidade de cada linha de pesquisa. Implementação das normas do processo de seleção, utilizando somente os resultados de testes ANPAD para a pré-seleção de candidatos. Continuidade da realização anual do Seminário do Mestrado em Administração e Desenvolvimento Empresarial, promovido desde 2003 com temáticas específicas a cada edição, fortalecendo o foco das pesquisas de campo direcionadas ao mundo empresarial em constante transformação. Realização do IV e V Congresso Nacional de Administração e Ciências Contábeis - AdCont, em parceria com a Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 2013 e 2014. Aumento progressivo da nucleação dos temas de dissertações em torno dos projetos de pesquisa dos professores. Submissão de proposta do Doutorado. Implantação, em 2015, de cursos de Pós-graduação lato sensu ligados diretamente ao MADE, em espaços adequados. 132 2.1.5.4.5 Programa de Pós-graduação em Saúde da Família Programa de Pós-graduação em Saúde da Família: o Mestrado Profissional em Saúde da Família foi o primeiro do gênero implantado no País e vem estabelecendo parcerias com entidades nacionais e internacionais, como a Escuela Nacional de Sanidad, Instituto de Salud Carlos III, em Madri; Université du Québec au Montreal; e o Departamento de Atenção Básica à Saúde, do Ministério da Saúde. A cada ano vem ampliando a captação de recursos em agências de fomento como o CNPq e a FAPERJ através de projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Atualmente vem articulando-se com outros cursos para a criação de uma Rede Nacional de Pósgraduação em Saúde da Família, aos moldes da que já existe na região nordeste, cujo nome é RENASF. O projeto se baseia na criação de uma espécie de consórcio entre os vários programas espalhados no País que, contando com o apoio já manifesto do Ministério da Saúde, passariam a se valer de mecanismos de financiamento (como bolsas estudantis) para melhor distribuir demandas. 2.1.5. 5 Propostas de programas 2013-2017 A Universidade Estácio de Sá possui atualmente cinco cursos de Mestrado e três de Doutorado, oriundos da maturação e da consolidação dos Mestrados existentes. A agregação de novos programas de Pós-graduação stricto sensu será uma consequência da qualidade acadêmica e do incentivo à pesquisa na Universidade. Novos cursos de Doutorado poderão ser viabilizados quando da consolidação dos atuais cursos de Mestrado avaliados pela CAPES com nota superior a 4. Há potencial para a abertura de novos cursos de Mestrado como consequência da qualidade da pesquisa realizada por equipes de docentes de cursos de graduação. Todos os programas, tanto os existentes como aqueles a serem propostos, têm como objetivo a qualificação de profissionais docentes e não docentes por meio do aprimoramento da reflexão científica e da formação teórica sólida. 133 A criação de novos cursos de Mestrado estará vinculada à institucionalização e ao desenvolvimento da pesquisa em cursos de graduação em outras áreas de conhecimento além das atuais. Há possibilidade de abertura de cursos de Mestrado nas áreas da saúde e tecnológica. A consolidação dos núcleos de pesquisa, além do cumprimento às exigências da Capes para criação de novos cursos, constitui o caminho natural para o fortalecimento da própria graduação, sendo, assim, objetivo básico da Universidade. 134 2.2 PESQUISA 2.2.1 Política de Pesquisa Institucional A implantação da proposta de pesquisa institucional da Universidade Estácio de Sá tem, de acordo com a sua missão, o propósito de contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico e social do País com comprometimento ético e responsabilidade social, no sentido de proporcionar o acesso de seus alunos ao ensino de qualidade e aos benefícios da pesquisa, da extensão e da formação continuada. Para viabilização da missão da Universidade foram adotados procedimentos que respeitem a história e cultura da instituição, as características do entorno, das formas de inserção regional ou nacional, sua identidade e complexidade, e a participação dos diversos atores no processo de avaliação de curso e da Instituição. Nessa perspectiva, a Universidade Estácio de Sá prosseguirá constituindo a pesquisa como base para o desenvolvimento do ensino. Além de gerar riqueza e bem estar para a sociedade, a pesquisa aplicada tem elevado potencial para ativar a economia, o que vem ao encontro de uma das linhas mestras do projeto de Educação Superior da Universidade. A aproximação da atividade de pesquisa com o setor empresarial promove a inovação tecnológica e induz sua realimentação com foco na aplicabilidade e, portanto, é componente prioritária deste projeto. A realização de atividades de pesquisa extramuros induz processos de oxigenação necessários para reduzir a endogenia na atividade de pesquisa. A existência da pesquisa associada ao ensino superior beneficia, não só alunos e professores diretamente envolvidos, mas tem elevado poder de irradiar espírito crítico e investigativo em todo o conjunto de alunos e professores da UNESA e adicionar um componente norteador do projeto de educação superior da Universidade Estácio de Sá. A pesquisa tem dimensão acadêmica especialmente representada na Pósgraduação stricto sensu, visto que a meta fundamental desta é produzir e divulgar conhecimentos e formar pesquisadores e docentes para o ensino superior, fomentando o desenvolvimento científico e tecnológico do País e contribuindo, de forma integrada com os diversos cursos oferecidos pela universidade, com vistas à formulação de políticas educacionais. No âmbito dos cursos de Mestrado e Doutorado podem ser destacados os polos de pesquisa no campo das Ciências da Saúde, Humanas e Sociais. Esses polos de pesquisa têm se desenvolvido processualmente, de acordo 135 com as relações que se vão tecendo entre os projetos de pesquisa dos mestrandos e doutorandos, projetos de iniciação científica e trabalhos de final de curso – monografias, dissertações e teses. Linhas de pesquisa desenvolvidas nos cursos de Mestrado e Doutorado Programa Administração Área de Concentração e Administração Desenvolvimento Desenvolvimento Empresarial Empresarial Direito Linhas de Pesquisa e Organizações Tecnologias Gerenciais Direito Público e Evolução Acesso à Justiça e Efetividade do Processo Social Direitos Fundamentais e Novos Direitos Políticas Públicas e Gestão Educação Educação e Contemporânea Cultura Representações Sociais e Práticas Educativas Tecnologias de Informação e Comunicação nos Processos Educacionais Princípios Biológicos Aplicados à Endodontia Odontologia Endodontia Instrumentos, Técnicas e Materiais Endodônticos Diagnósticos Locais e Cuidados Básicos em Saúde da Família Saúde da Família Saúde da Família Organização, Gestão e Avaliação de Serviços Básicos de Saúde Figura 36: Quadro das linhas de pesquisa da pós-graduação stricto sensu. Os eixos temáticos indicados nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação da Universidade Estácio de Sá buscam o alinhamento com os cursos de Pósgraduação stricto sensu quando pertencentes à mesma área de conhecimento. Com isso, a pesquisa torna-se um canal para a integração entre os níveis de ensino. Nesse contexto, tendo em vista as relações entre os cursos de Mestrado e Doutorado, com suas linhas de pesquisa, e os cursos de graduação, com seus eixos temáticos, considera-se que se têm constituído progressivamente as bases para a institucionalização dos processos de investigação nesta Universidade. 136 Nos últimos 5 anos, muito se avançou na institucionalização da pesquisa. É possível elencar as ações: Diretoria de Pesquisa Aplicada – criação da página da Diretoria, com informações sobre as atividades desenvolvidas e divulgação de editais e anais do Seminário de Pesquisa da Estácio. http://portal.estacio.br/quem-somos/pesquisa-aplicada/apresentacao.aspx Seminário de Pesquisa da Estácio: realizado desde 2009, pretende proporcionar à comunidade acadêmica um espaço para a apresentação e discussão de trabalhos científicos das diversas áreas de conhecimento. Despertando interesse crescente em todos os níveis de ensino, já na 2ª edição começou a receber trabalhos de Unidades da Estácio sediadas em outros estados. Em 2012 foram inscritos trabalhos de alunos de outras instituições de ensino superior do Rio de Janeiro e de vários estados. Cada resumo inscrito é submetido a dois pareceristas, conferindo qualidade aos trabalhos selecionados para o evento. Todos os resumos aprovados na seleção são incluídos nos anais, mesmo que não tenha sido apresentado oralmente. Seminário Ano Trabalhos inscritos Trabalhos apresentados I 2009 29 29 II 2010 460 145 III 2011 515 330 IV 2012 625 365 Os anais do Seminário foram organizados a partir de 2010 e o IV Seminário terá anais com registro do ISSN, valorizando a publicação. A partir de 2011, o Seminário passou a receber suporte financeiro da FAPERJ. Assim, o Seminário de Pesquisa da Estácio em pouco tempo de existência pode ser considerado consolidado, comprovando o interesse pela pesquisa entre seu corpo docente e discente. Boletim Pesquisa: com o objetivo de difundir as atividades dos docentes, o Boletim apresenta publicação de artigos, livros, comunicações em eventos, palestras, aprovação de projetos de pesquisa, assinatura de convênios, 137 participação em comitês científicos e promoção de eventos. Divulgado toda segunda-feira, desde fevereiro de 2011, em vários meios – intranet, facebook, portal da Estácio, mural das unidades, assessoria de imprensa da Estácio, SIA – atrai o interesse para a pesquisa e publica fatos que seriam de conhecimento restrito. InformEditais: com notícias sobre financiamento de projetos de pesquisa, convênios de cooperação, bolsas de estudo para alunos e professores, apoio à participação em eventos científicos, apoio à editoração, apoio a visitas de pesquisadores de outras IES, dentre outras, o informativo é publicado na primeira segunda feira de cada mês no portal da Estácio, no SIA e na intranet. Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre as Novas Institucionalidades do Ensino Superior no Brasil: com edital aberto a professores doutores da Estácio, o Núcleo objetiva produzir conhecimento sobre a dimensão do setor de educação superior privado com fins lucrativos no País. A produção intelectual do Núcleo preencherá lacunas na literatura acadêmica ao estudar um segmento do ensino até agora pouco pesquisado. Iniciação Científica: o Programa de Iniciação Científica – PIBIC da Universidade Estácio de Sá vem se consolidando e aprimorando a seleção de professores orientadores e de projetos de alunos, concedendo carga horária extra aos professores, específica para a orientação de projetos de pesquisa desenvolvidos com alunos de graduação, e aperfeiçoando o controle das atividades, a cargo de uma comissão mista de professores doutores. O PIBIC Institucional de 2012 envolveu 105 alunos de Iniciação Científica. Também no ano de 2012, foram concedidas 18 bolsas de Iniciação Científica pela FAPERJ e 12 alunos no programa PET do MEC. Grupos de pesquisa certificados pela Universidade Estácio de Sá no Diretório dos Grupos de Pesquisa – DGP do CNPq: a Resolução nº 07/CONSEPE/2011, de 17/2/2011, estabeleceu as normas para o credenciamento de professores doutores como líderes de grupos de pesquisa e para a certificação desses 138 grupos no DGP. Exige-se produção científica e comprovação de envolvimento anterior com atividades de pesquisa. Em 2012, há 15 grupos certificados totalizando 53 linhas de pesquisa. Desses, 6 são liderados por professores de cursos de graduação. Lattes Institucional: em 2007, a Universidade Estácio de Sá obteve do CNPq a condição de Lattes Institucional, eficaz ferramenta que permite acompanhar e identificar a produção acadêmica dos docentes da Universidade na Plataforma Lattes. Em decorrência, a Diretoria de Pesquisa Aplicada concebeu um sistema que permite avaliar o desenvolvimento da pesquisa nos cursos de graduação. Periodicamente, divulga-se o índice de produtividade cuja leitura apresenta um panorama da pesquisa acadêmica e permite o cruzamento de dados entre os cursos. Com o incentivo aos docentes para a atualização constante dos currículos Lattes, verifica-se que 93% dos professores da UNESA constam da Plataforma Lattes. Ciência sem Fronteiras: programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. Promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Ministério da Educação (MEC), o programa prevê bolsas para o intercâmbio de alunos, especialmente de graduação. Em 2012, há 29 graduandos realizando estágios nos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Itália, Espanha, Portugal e Austrália. Até 2015, outros alunos de graduação devem participar do programa. Projetos de pesquisa submetidos a agências de fomento: em 2012, dentre projetos de pesquisa de variados tipos – desde bolsa pesquisador até projetos de curta duração com finalidade de apoio específico a determinada atividade de pesquisa com cerca de 200 projetos - foram cadastrados na Diretoria de Pesquisa Aplicada. 139 Assessoria de Cooperação Internacional: com apoio da FAPERJ, a Assessoria está em fase de estruturação e será um importante instrumento para a projeção da Universidade Estácio de Sá no exterior pela inserção internacional dos programas de Pós-graduação stricto sensu, intercâmbio de docentes, professor visitante do exterior, promoção de projetos conjuntos de cooperação técnica e acadêmica. Bolsas de produtividade em pesquisa CNPQ e FAPERJ contando atualmente com oito professores com bolsas de produtividade em pesquisa. 2.2.2 Metas Pretende-se dar continuidade a todas as ações desenvolvidas e o incentivo a um efetivo envolvimento de alunos e professores da UNESA com a pesquisa. Duplicar a quantidade de bolsas de produtividade CNPQ e FAPERJ até 2017; Aumento progressivo do número de projetos aprovados e em desenvolvimento por curso de graduação e de Pós-graduação stricto sensu com acréscimo de 5% anuais ate 2017; Financiamento de projetos de pesquisa: todos os professores permanentes dos cursos de Mestrado e Doutorado devem submeter pelo menos um projeto de pesquisa por ano às agências de fomento ate 2017; Jornada Científica: promoção de, no mínimo, uma Jornada por ano, por Campus ou por curso, com a publicação de anais eletrônicos de participação; Implantação de, no mínimo, um grupo de pesquisa adicional por ano e certificado no Diretório do CNPq coerente com o projeto pedagógico de cada curso graduação; Ampliação do Programa de Iniciação Científica da UNESA de forma a atender todos os campi e cursos; Aumento progressivo do número de bolsas de Iniciação Científica, fornecidas pela FAPERJ atualmente 12 para 30 ate 2017. Manutenção do Boletim Pesquisa e do InformEditais; Manutenção do Lattes Institucional e incentivo aos professores para atualização frequente de seus currículos e consequente aperfeiçoamento do 140 sistema de apuração do índice de produtividade da pesquisa na graduação, IPPGR3 Organização anual do Seminário de Pesquisa da Estácio necessariamente agregando os projetos de IC da FAPERFJ e CNPQ. Consolidação dos programas de apoio à pesquisa dos professores da graduação e sua articulação com os programas de PG Stricto Sensu na mesma área. Atualmente além dos professores da graduação que orientam IC há 35 docentes da graduação em atividade de pesquisa com apoio institucional. Prevê-se, além da ampliação da quantidade de projetos de IC, a extensão deste programa para 150 docentes da graduação ate 2017. Incorporar mais programa de PG Stricto Sensu ate 2017 a partir dos resultados obtidos no sistema de apuração do IPPGR3. Atingir o conceito mínimo de 4 na avaliação da CAPES em todos os programas de PG. Atingir conceito 5 na avaliação da CAPES em no mínimo três programas. 2.2.3 Programa Ciência sem Fronteiras Implantado em agosto de 2011, o Programa Ciência sem fronteiras (PCsF) já lançou 20 chamadas incluindo países da Europa, além de Estados Unidos, Austrália e Coréia do Sul. Conta com um total de 101.000 bolsas até 2014, sendo 75% de verbas provenientes do governo, e o restante da iniciativa privada, através de empresas como: FEBRABAN, FIRJAN, SESC/SENAI, GERDAU, VALE. Na primeira chamada (2011), com bolsas apenas para os EUA a UNESA teve 16 alunos inscritos e homologados, com cinco aprovados pelas IES americanas; quatro estão atualmente em intercâmbio e um desistiu. Os oito candidatos não aprovados pelas IES americanas não apresentaram proficiência dentro do mínimo exigido. Total de vagas oferecidas: 3.500. Um bloco de cinco chamadas foi lançado de uma só vez para (2011): Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Estados Unidos. Houve interesse e inscrições de 19 alunos da UNESA. 15 foram aprovados pelo PCsF: desses, 11 foram aprovados pelas IES estrangeiras, oito estão atualmente em intercâmbio e três desistiram. Além desses, um candidato da FIC foi aprovado para a Itália e está atualmente em intercâmbio. Total de vagas oferecidas: 7.000. 141 Em 2012 foi lançado um bloco com sete chamadas para: Austrália, Bélgica, Canadá, Coréia do Sul, Espanha, Holanda e Portugal. Total de vagas oferecidas: cerca de 11.000. A UNESA foi representada por 104 candidatos homologados. Desses, 14 foram aprovados pelo PCsF e 9 pelas IES estrangeiras. Em agosto/2012 foi lançado o último bloco de chamadas para: Austrália, Canadá, Coréia do Sul, Estados Unidos, Holanda, Reino Unido. A CAPES e o CNPq informaram que só há número de vagas firmado para EUA, que é de 5.000. As inscrições se encerraram em 14/09, com interesse entre alunos da UNESA, principalmente, num total aproximado de 3.000 (através de contatos por email direto). O total de alunos efetivamente inscritos só será conhecido na época da homologação. Em maio de 2012 foi submetido projeto à FAPERJ para implantação da Assessoria Internacional na UNESA, com o objetivo de estabelecer um local de atendimento aos alunos, organização das ações e planejamento das estratégias para divulgação, inscrições e estímulo à participação. O projeto foi aprovado pela FAPERJ que entrará com recursos da ordem de R$ 51.400,00 para compra de equipamentos, obras e manutenção. A participação da UNESA desde o início e a aprovação satisfatória de nossos alunos, levou a instituição a estar entre as 63 IES brasileiras que mais enviaram alunos aos EUA pelo programa. Essa posição proporcionou duas coisas: 1. Recebemos dois vouchers para alunos realizarem o TOEFL iBT gratuitamente; 2. Recebemos convite para implantarmos um centro de aplicação dos exames do TOEFL IBT no Rio de Janeiro. 2.2.4 Desafios detectados no primeiro ano do PCsF Os candidatos carecem de proficiência ou desconhecem os exames; Os candidatos desconhecem o que seja CR (um dos quesitos exigidos); Poucos candidatos participam de programas de IC dentro e fora da Estácio. 2.2.4.1 Ações para os próximos anos Estimular os alunos a fazerem um curso de segunda língua. Informar ao aluno desde o ingresso na universidade o que significa o CR, a importância da excelência acadêmica e em se engajar em projetos de pesquisa. Firmar convênios de cooperação internacional com universidades dos países para onde nossos alunos têm demonstrado interesse, para facilitar o trâmite de 142 avaliação e aprovação dos nossos candidatos. Espera-se firmar um total de cinco convênios nos próximos cinco anos. Com o estabelecimento dos convênios, espera-se trazer pesquisadores de universidades estrangeiras para participarem em pesquisas com nossos professores/pesquisadores, dentro da Universidade, além de contribuírem com aulas, cursos de extensão e palestras para discentes e docentes. A partir do estabelecimento da Assessoria Internacional, pretende-se manter uma média de aprovação e envio de 15 a 20 alunos da UNESA por ano às universidades estrangeiras. A partir de 2013, os alunos que estão regressando deverão participar de palestras e outras atividades voltadas à informação, divulgação e estímulo de novos alunos para conhecerem como é a realidade do ensino nas universidades do exterior e de que forma essa oportunidade pode ser aproveitada. Pretende-se, a partir das informações dos alunos que estão chegando, repensar estratégias didático-pedagógicas para melhoria da qualidade de ensino, inclusive com inovação tecnológica. Para os próximos anos, prevê-se, uma pequena variação no número de alunos inscritos nos programas de Mestrado e Doutorado da UNESA. Espera-se, no entanto, um aumento considerável de alunos e professores como consequência da implantação dos três novos programas de mestrado e dos programas Minter e Dinter/CAPES/MEC. Programa Administração Direito Educação Odontologia Saúde da Família Previsão de alunos 2013-2017 Nível 2013 2014 Mestrado 28 28 Mestrado 60 70 Doutorado 37 36 Total 97 106 Mestrado 40 37 Doutorado 27 25 Total 67 62 Mestrado 24 23 Doutorado 19 15 Total 43 38 Mestrado 35 36 2015 32 60 38 98 40 26 66 22 16 38 36 Figura 37: Quadro de previsão de alunos 2013-2017 - Mestrado e Doutorado. 2016 32 56 40 96 50 26 76 24 15 39 36 2017 32 59 35 94 50 25 75 24 15 39 36 143 2.3 EXTENSÃO De acordo com o artigo 43, VII, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9394, de 1996), a educação superior tem por finalidade promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição. O reconhecimento legal dessa atividade acadêmica, com sua inclusão na Constituição Federativa de 1988, concedeu à comunidade acadêmica as condições e o lugar para uma conceituação precisa da Extensão, assim expressa no I Encontro Nacional de Pró-Reitores de Extensão80: “A Extensão Universitária é o processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade”. A Extensão deve ser uma via de mão-dupla, com trânsito assegurado à comunidade acadêmica, que encontrará na sociedade a oportunidade de elaboração da práxis de um conhecimento acadêmico. No retorno à Instituição de Ensino Superior, docentes e discentes trarão um aprendizado que, submetido à reflexão teórica, será acrescido ao conhecimento adquirido. Essa troca de saberes terá como consequências a produção do conhecimento resultante do diálogo com a realidade brasileira e regional, bem como a democratização do conhecimento acadêmico e a participação efetiva da comunidade na atuação da instituição de ensino. Além de instrumentalizadora do processo dialético entre a teoria e a prática, a Extensão se exterioriza de forma interdisciplinar, o que favorece a visão integrada da Educação para um Mundo Sustentável. 2.3.1 Extensão: A UNESA e o seu papel na sociedade A conceituação assumida expressa a postura de uma Instituição de Ensino Superior destinada aos interesses e às necessidades da maioria da população, contribuindo para a sociedade em que se insere como: 80 Produtora e socializadora do conhecimento; Referência ao encontro de 1987, quando foi criado o Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras. 144 Agente de intervenção na realidade para dimensioná-la como filosofia, política e estratégia democratizante; Metodologia voltada aos problemas sociais; Transformação concreta na realidade. Ao se afirmar que a extensão é parte indispensável do pensar e do fazer acadêmicos, assume-se um movimento pela institucionalização dessas atividades, o que implica a adoção de medidas e procedimentos que justifiquem a criação de uma política institucional. É importante ressaltar que a intervenção na realidade não visa levar a Instituição de Ensino Superior a substituir funções de responsabilidade do Estado, mas sim produzir saberes científicos, tecnológicos, artísticos e filosóficos, tornando-os acessíveis à população. 2.3.2 Política de Extensão: princípios As atividades de extensão devem ser traduzidas em projetos e respectivos planos de ação; Os projetos de Extensão devem alicerçar-se nas prioridades locais e regionais; Os projetos devem buscar contribuir em alguma medida para a superação das atuais condições de desigualdade e exclusão existentes no Brasil; A prestação de serviços integrada aos projetos de extensão deve ser objeto de interesse acadêmico, científico, filosófico, tecnológico e/ou artístico; Privilegiar a formação do profissional cidadão; Utilizar o potencial da comunidade discente e docente da UNESA como instrumento de transformação social; Reafirmar a Extensão universitária como processo acadêmico definido e efetivado em função das exigências da realidade, indispensável na formação do aluno, na qualificação do professor e no intercâmbio com a sociedade; Assegurar a relação bidirecional entre a academia e a sociedade, de tal modo que os problemas sociais urgentes recebam maior atenção. 145 2.3.3 Política de Extensão: objetivos Os projetos de Extensão devem objetivar: A formação do indivíduo enquanto ser humano e social, a formação do cidadão, do profissional e do profissional cidadão; As ações junto às comunidades de baixo poder aquisitivo, potencializando nossa atuação socialmente responsável; As ações em parceria com lideranças e instituições das comunidades e dos movimentos sociais; As parcerias no âmbito do poder público e da sociedade civil; O processo de integração e de autonomia das comunidades; A construção coletiva, com todos os parceiros, de projetos e atividades, permitindo a imediata legitimidade das prioridades demandadas, absorvendo valores culturais próprios das comunidades; O diálogo aberto entre academia e comunidade, ao articular o saber popular e as práticas sociais das comunidades com o saber acadêmico e a prática social da vida universitária. 2.3.4 Ações para os programas já existentes Estimular a estruturação de projetos de extensão que articulem as diversas ações realizadas de forma dispersa; Mensurar os resultados objetivos dos projetos; Estimular projetos cujo desenvolvimento implique relações multi, inter e/ou transdisciplinares; Enfatizar a utilização de tecnologia disponível para ampliar a oferta de oportunidades e melhorar a qualidade da educação, aí incluindo a educação continuada e a distância; Considerar as atividades voltadas para o desenvolvimento, produção e preservação cultural e artística como relevantes para a afirmação do caráter nacional e de suas manifestações regionais ou locais; 146 Inserir a educação para a sustentabilidade como componente da atividade extensionista; Tornar permanente a avaliação institucional das atividades de Extensão como um dos parâmetros de avaliação da própria instituição; Possibilitar novos meios e processos de produção, inovação e transferência de conhecimento, permitindo a ampliação do acesso ao saber e o desenvolvimento tecnológico e social do país. Aumentar a probabilidade de que as pessoas e as instituições utilizem, da melhor maneira possível, o conhecimento existente na realização de suas atividades; Avaliar as contribuições para o desenvolvimento da sociedade; Facilitar e melhorar a articulação do ensino e da pesquisa com as necessidades da comunidade social, a começar pelas comunidades mais próximas dos campi, mas não se limitar a elas; Tornar acessível à sociedade o conhecimento de domínio da UNESA, seja por sua própria produção, seja pela sistematização ou pelo estudo do conhecimento universal disponível; Valorizar a importância do professor no desenvolvimento da ação educacional; Estimular a participação dos docentes e discentes nos projetos e programas instituídos; Incentivar e apoiar projetos e programas institucionais voltados à comunidade; Incentivar atividades, estimulando vocações e organizando programas, particularmente vinculados às necessidades regionais e nacionais; Ampliar a oferta de cursos, oficinas, eventos, projetos e programas de extensão; Articular a programação realizada no município do Rio de Janeiro com outras, realizadas em outros municípios, inclusive fora do estado; Ampliar a integração com a comunidade, por meio de parcerias com instituições, empresas e órgãos públicos e privados; Desenvolver cursos e atividades específicas para professores e alunos do Ensino Médio, visando contribuir para a atualização de professores e para a formação de futuros universitários mais bem qualificados para o exercício da carreira escolhida. 147 Investir nas áreas de treinamento e capacitação corporativos, ampliando a oferta de cursos para empresas e instituições Promover atividades culturais, esportivas e assistenciais; Estabelecer parcerias com empresas e instituições para a implementação de programas de interesse mútuo; Contribuir para a circulação de saberes por meio de eventos promovidos por diversas unidades da universidade, articulando-os com grandes unidades, definidoras dos objetivos gerais; Incrementar a divulgação dos conhecimentos científicos e técnicos por meio de ações de extensão vinculadas ao ensino, como publicações, impressas e eletrônicas; Oferecer palestras, cursos curtos de atualização, capacitação, complementação curricular, nivelamento, treinamento, de interesse social e outros que atendam à demanda dos alunos ou projetados pelos docentes, por criação espontânea; Manter a integração dos egressos com a comunidade acadêmica, apoiando a realização de eventos de educação continuada; Implementar e apoiar projetos voltados para a preservação ambiente; Articular pedagogicamente as atividades complementares acadêmicas oferecidas nos diferentes segmentos de ensino, pesquisa, cultura, mercado de trabalho e cidadania; Aperfeiçoar o Projeto Conferencistas da Estácio; Incrementar o oferecimento de seminários, congressos e eventos acadêmicos, atendendo às necessidades e sugestões da Graduação, da Pós-graduação lato sensu, em face das novas exigências do mercado. Fortalecer os atuais cursos e atividades e criar novos cursos, adequados às suas características culturais e lúdicas; Promover ações de planejamento Integradas com a graduação e a pósgraduação, incluindo parceiros externos para transferência de conhecimento; Promover uma extensa programação de cursos de extensão e de pósgraduação lato sensu voltados à complementação das matrizes curriculares da graduação tradicional e de outras graduações, como as tecnológicas; 148 Manter constante interação entre a Universidade e alunos e professores do Ensino Médio, com o fim de garantir universitários mais bem preparados para o mercado e para o exercício da carreira escolhida. Aprimorar e expandir os canais de contato entre a Extensão, a Pós-graduação lato sensu e as respectivas comunidades onde estão sediados os campi; Aumentar o quantitativo de alunos nos Cursos de Pós-graduação lato sensu e de Extensão, mediante convênios com instituições públicas e privadas que venham a ocupar espaços (salas de aula, auditórios etc.) nos campi, com palestras e cursos de curta e média duração; Integrar todas as ações da área em torno de um gestor que seja o principal responsável pelos eventos previstos; Realizar projetos que integrem tecnologia e gestão para uma maior troca de soluções entre Universidade e Empresa; Aprimorar a qualidade dos cursos oferecidos, por meio da implementação do processo de avaliação; Sensibilizar o público discente em relação à necessidade de avaliar os cursos oferecidos; Aprimorar instrumento e meios de avaliação; Proceder às ações corretivas, de acordo com os resultados; Proceder a uma constante auditoria dos certificados emitidos; Acompanhar impactos dos projetos e atividades de extensão. Democratizar o acesso aos textos e publicações de críticos e artistas, efetuando parcerias nacionais e internacionais, como instrumento facilitador de eventos e projetos de arte. 2.3.5 Consequências da atuação estruturada Além dos objetivos já declarados, a estruturação dos projetos e o acompanhamento e o controle de seus resultados garantem à UNESA o caráter de instituição sustentável. 149 2.3.6 Balanço dos projetos Alinhada às oito metas do milênio, estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU), a UNESA aproxima seus alunos de diferentes cursos em todo o país da realidade de comunidades que carecem de atendimento e atenção. São estas atividades que melhoram a qualidade de vida de milhares de pessoas e funcionam como aprendizado prático para os estudantes. A redução da mortalidade infantil a partir do atendimento à gestante durante o período gestacional faz parte das metas do milênio, que visa reduzir em três quartos, até 2015, a taxa de mortalidade materna e também o óbito de crianças até cinco anos de idade em dois terços, no mesmo período. É também uma das atividades da Estácio. Na área de Meio Ambiente, está descrito nas oito metas do milênio promover o desenvolvimento sustentável, reduzir a perda de diversidade biológica e reduzir pela metade, até 2015, a proporção da população sem acesso a água potável e esgotamento sanitário. O trabalho da UNESA já vem sendo feito, pensando em sustentabilidade aliada à educação e geração de renda. 2.3.7 Eixos: Cidadania, Cultura, Meio Ambiente e Saúde Os projetos de Extensão da UNESA são organizados e mensurados de acordo com quatro eixos: cidadania, saúde, cultura e meio ambiente. Vale ressaltar que tais eixos não serão limitadores dos projetos interdisciplinares, servindo apenas para categorizar os resultados. A descrição dos eixos foi assim estabelecida: Cidadania: eixo que valoriza as competências do ser humano na vida em sociedade. Promove o desenvolvimento sustentável da comunidade por meio da inclusão, igualdade social, capacitação e formação da cidadania. Saúde: eixo que trata do cuidado humano individual e coletivo por meio de serviços de saúde, esporte, lazer e outras ações educativas com vistas à qualidade de vida. São promovidos atendimentos à população, serviços de orientação, prevenção, assistência e reabilitação, além do bem-estar dos outros seres vivos e do seu ecossistema. 150 Cultura: eixo que fortalece a importância da preservação do patrimônio e da memória cultural por meio de ações culturais e educacionais que ressaltem a arte e a cultura como agentes de transformação, para detectar tendências e gerando oportunidades. Meio Ambiente: eixo que desenvolve a consciência socioambiental, realiza projetos e ações de educação ambiental e melhoria da qualidade de vida. 2.3.8 Programas, Projetos e Atividades de Extensão e Responsabilidade Socioambiental 81 Cidadania Programa, Projeto ou Atividade Cursos Alunos e professores Beneficiários participantes II Congresso de Direito Direito 2163 2163 Em nome do pai Direito 500 59000 Módulo da Criança e do Direito 300 3000 Turismo 10 80 Biologia, 10 100 10 110 1000 170000 8 50 Contemporâneo Adolescente Turismo Acessível: atendimento a pessoas com deficiência e doação de sangue Hemorio Instituto Emanuel Pedagogia, Letras Brinquedoteca Pedagogia NPJ/NPA Direito Educação Sustentabilidade e Doutorado e Gestão Democrática: as Mestrado em potencialidades na articulação Educação e entre os espaços formais de Graduação em ensino e os espaços não escolares Pedagogia Projeto Turismo Pedagógico Turismo 20 120 Projeto de preparação para o Automação 99 99 Trabalho – Curso de Extensão Industrial, Petróleo gratuito para alunos e e Gás e Segurança funcionários do Trabalho 81 Valores referentes à vigência do PDI anterior (2008-2012) 151 Programa, Projeto ou Atividade Cursos Alunos e professores Beneficiários participantes Projeto Estudar para Trabalhar Matemática e 6 120 12 500 400 500 13 4000 Direito 243 4000 Enfermagem 11 35 Empresa Junior Administração 5 130 Palestras Educativas em Escolas Enfermagem 358 300 Projeto a Ética em Ação e Administração, 17 710 Cidadania Comunicação Não informado 2000 Letras Campanhas “Tudo por um Direito, Sorriso...” Administração, Recursos Humanos e Sistemas de Informação Semana do Administrador Administração, Sustentável Direito, Recursos Humanos e Sistemas de Informação Pesquisa Comunitária – O Perfil Direito, Psicologia e do Usuário da Justiça na Serviço Social Comunidade de Madureira Redes Comunitárias SESC – Intercâmbio Social e Cultural Reinserção dos clientes de alta hospitalar da Casa de Transição do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Henrique Roxo Públicas Social, Gestão de Recursos Humanos e Petróleo e Gás Um Dia de Cidadania Direito, Biologia, Administração, Letras, Pedagogia, Educação Física, Fisioterapia, Comunicação Social, Moda 152 Programa, Projeto ou Atividade Cursos Alunos e professores Beneficiários participantes A experiência de Turismo 59 59 Farmácia 5 1000 Psicologia 3 200 Direito 20 200 Enfermagem, 300 70000 Responsabilidade Social da Fundação Clefs d’Or Produção de sabonetes e detergentes a partir do rejeito de óleo – Projeto Piloto Representações sobre a Injustiça Social Projeto de Prática Jurídica – NPJ e NPA Resende Saudável Itinerante Direito, Psicologia, Recursos Humanos e Fisioterapia Quem Eu Sou Faz a Diferença Direito 232 254 Planejamento participativo – um Turismo e Hotelaria 20 120 Administração 135 20 Projeto de Integração "UNESA Administração, 5 150 Escola Pública" Letras estudo sobre a Agenda 21 em Santa Teresa Cidadania e Cultura: pertencimento a dois mundos e realidades - adolescentes músicos carentes e crianças soropositivas Cultura Programa, Projeto ou Atividade Cursos Alunos e professores Beneficiários participantes Visita Técnica à Ilha de Paquetá Turismo 16 15 Saber Universitário Direito 48 50 Projeto de Iniciação científica Administração 4 130 Aula Magna Direito 123 120 Semana da Comunicação 2011 Jornalismo e 125 600 “Tecnologia e Sustentabilidade” Publicidade 153 Meio Ambiente Programa, Projeto ou Atividade Cursos Alunos e professores Beneficiários participantes Engenharia Elétrica 14 250 Administração 13 50 Administração 55 250 Publicidade e 65 50 125 1200 8 70 45 45 20 150 300 2000 100 500 Gestão Ambiental 32 10000 Programa Integrado de Nutrição Nutrição, Medicina, 7 2600 – Programa de Saúde da Família – Enfermagem, Lapa Fisioterapia, e Engenharia de Produção Trabalhos de Conclusão de Propaganda, Cursos e Programas de Iniciação Jornalismo Científica na área de Automação Pedagogia Industrial e Residencial, Engenharia Elétrica Tecnologia da Informação, e de Engenharia de Sistemas Embarcados e de Telecomunicações Energia Aviação e meio ambiente Ciências Aeronáuticas Avaliação dos índices de poluição Engenharia atmosférica e hídrica do Ambiental, Civil, município de Niterói - RJ Produção e CST em Gestão Ambiental Palestras, Painel de Engenharias de Sustentabilidade e TCC Produção, Petróleo, Elétrica e Biologia Uma folha que não é impressa é Sistemas de uma árvore que não cai Informação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Sistemas para Internet, Redes de Computadores e Gestão de T.I. Educação Ambiental nas Associações de Moradores do Município de Nova Friburgo-RJ 154 Programa, Projeto ou Atividade Cursos Alunos e professores Beneficiários participantes Odontologia e Fonoaudiologia O Impacto das Novas Tecnologias Psicologia 5 50 Enfermagem 60 1000 3ª Idade em Movimento Educação Física 10 25 Implantação do Centro de Farmácia 2 50 106 4000 Enfermagem 46 500 Fisioterapia 20 94 Consulta de Enfermagem Enfermagem 50 100 Lar Abrigo Amor a Jesus Enfermagem 32 70 Assistência Compartilhada aos Fonoaudiologia 6 50 Fonoaudiologia 4 1066 Ambulatório de Estomatologia Odontologia 7 183 Banco de Dentes Odontologia 12 303 Histopatologia Bucal Odontologia 2 114 Pré Clínica de Odontopediatria Odontologia 32 30 na Subjetividade do Adolescente Atividades para a comunidade: prevenção e promoção à saúde Informações Toxicológicas da Universidade Estácio de Sá – Campos dos Goytacazes Projeto de Extensão em Fonoaudiologia, Fonoaudiologia no Programa Medicina, Saúde da Família Odontologia, Fisioterapia, Nutrição e Psicologia Palestras para Acadêmicos de Enfermagem e Atividades Externas e Internas com a Comunidade Práticas em Psicologia e Inclusão Social em Semanas de Psicologia com Atendimento ao Público e os Serviços do SPA portadores de Deficiência Visual Instituto Benjamin Constant / Ministério da Educação Estágio Supervisionado – ClínicaEscola 155 Programa, Projeto ou Atividade Cursos Alunos e professores Beneficiários participantes Pró-criança Cardíaca Odontologia 6 100 Projeto Trauma Odontologia 33 400 NutriEstácio na Escola Nutrição 602 1820 Oficina Saber do Sabor Nutrição 21 176 2.3.9 Perspectivas para o quinquênio 2013-2017 Na área da extensão e da cultura, a Universidade Estácio de Sá fixa as seguintes diretrizes para desenvolvimento de seus futuros projetos: Articulação necessária e obrigatória com o ensino e a pesquisa; Interdisciplinaridade e interprofissionalidade, como interação de modelos e conceitos complementares, buscando uma consistência teórica e operacional. Relação bilateral com a comunidade externa, com troca de saberes e a aplicação de metodologias participativas e com consequente difusão do conhecimento. Atuação social articulada aos movimentos sociais, priorizando ações que visem ao desenvolvimento regional e nacional e, especialmente, à superação das condições de desigualdade existentes no Brasil; Privilegiar a cada ano ações nas seguintes áreas estratégicas: educação, saúde, ecologia e entretenimento; SÍNTESE DOS PROJETOS DE EXTENSÃO, CULTURA E EDUCAÇÃO CONTINUADA Projetos/Ano Previsão de Eventos 2013 2014 2015 2016 2017 Total Número de conferências referenciais Número de Atividades Culturais (incluindo workshops e oficinas) Número de cursos de extensão 12 18 24 36 52 142 70 105 150 275 400 1000 70 105 150 275 400 1000 Difusão de melhores momentos da TV Estácio nos campi Atividades permanentes no Monumento Estácio de Sá Instituto da Palavra: textos postados 21.900 minutos 2.912 horas 104 21.900 minutos 2.912 horas 104 21.900 minutos 2.912 horas 104 21.900 minutos 2.912 horas 104 21.900 minutos 2.912 horas 104 109.500 minutos 14.560 horas 520 156 Pretende-se, ainda, realizar, aperfeiçoar ou desenvolver: projetos nas áreas da saúde, da ecologia, da inclusão social; convênios com empresas e o programa de aulas magnas semestrais, entre outros. A divulgação destas atividades será feita na TV Estácio e, por meio dela, deixando disponíveis amostras desses programas: (1) Nos campi onde são realizados; (2) na rede UTV de TVs Universitárias, na grade de programação habitual; (3) nos campi mediante ofertas de cópias em CD de projetos escolhidos; (4) na intranet; (5) na internet; (6) na mídia nacional (rádio, TV, revistas e jornais); (7) no Monumento Estácio de Sá; (8) no Instituto da Palavra; 157 2.4 A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NA UNESA O ser humano está inserido em um contexto social, econômico, cultural, político e histórico e, quando tomado como sujeito, intervém na realidade a partir de uma percepção do contexto que o encerra. Pressupõe-se, assim, uma dimensão ativa, criadora e renovadora. Na sua interação com outros sujeitos e com a realidade, produz e dissemina conhecimento. A Universidade Estácio de Sá entende que o conhecimento é produto dessa interação social e compreende que seu papel é trabalhar o conhecimento na perspectiva da sua produção e atualização, colocando-o a serviço da sociedade. Para tal, entende ser necessário provocar um papel ativo desse sujeito da/na educação. Sob esse diapasão, há necessidade de se promover a participação dos indivíduos como sujeitos da sociedade, da cultura e da história, priorizando a autonomia, a problematização e a conscientização, materializando assim aquilo que epistemologicamente se entende por educação. De acordo com a identidade da Universidade Estácio de Sá e sua interpretação sobre os conceitos de sociedade, sujeito e educação, a concepção de Educação a Distância incorpora o rompimento dos paradigmas de tempo e espaço, as novas tecnologias de informação e comunicação e uma proposta pedagógica alicerçada na concepção do sujeito sócio-histórico (cf. Vygotsky, 1984) 82 . Ainda, considera a aprendizagem como fruto da interação entre indivíduos em contextos sócio-técnicos específicos (cf. Lévy, 1993) 83 , e objetiva um processo no qual o aluno seja capaz de construir conhecimentos e aprender a aprender, aprender a ser, aprender a conviver e aprender a fazer (cf. Informe Delors, UNESCO, 1996). Nesse sentido, aprender a aprender é um princípio norteador que visa a uma prática pedagógica reflexiva, com ênfase em estratégias que ofereçam perspectivas de mudanças, construção de conhecimentos gerais e específicos e desenvolvimento de habilidades cognitivas aplicáveis ao projeto de vida pessoal e profissional. Aprender a aprender é saber investigar e buscar elementos que auxiliem na produção acadêmica. 82 VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984. LÉVY, P. As novas tecnologias da inteligência e o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: Editora 34, 1993. 83 158 Aprender a ser possibilita a construção e a busca da identidade pessoal e coletiva, estimuladas pelas relações sociais através do desenvolvimento psicossocial, da moral, da ética e da construção do cidadão que pretendemos formar. Aprender a conviver propicia a construção do desenvolvimento de atitudes, opiniões, crenças, esperanças e representações necessárias à capacidade de iniciativa, de comunicação, além de permitir propostas de soluções e abertura para o desenvolvimento de valores de qualidade e de produtividade. Nessa convivência, inclui-se a capacidade de realizar trabalhos diversificados, de tomar decisões, de trabalhar em equipe e de conviver com as diferenças locais e regionais. Aprender a fazer estimula o desenvolvimento das habilidades necessárias à atividade profissional, cujas dimensões de prática científica (teóricas e técnicas) precisam ser adquiridas formalmente, ou por meio da vivência de estágio e prática profissional. Atenta ao objetivo de contribuir para o crescimento político-econômico e social brasileiro, partindo do pressuposto de que a educação constitui mola propulsora do conhecimento, do desenvolvimento e da melhoria da qualidade de vida, a Universidade Estácio de Sá ampliou a oferta de cursos também na modalidade à distância, desde 2008, para Pós-graduação, e 2009, para graduação. 2.4.1 Concepção de ensino e aprendizagem na modalidade EAD Aprender e ensinar no universo educativo da EAD, constituído de atores humanos e recursos tecnológicos organizados em rede (cf. Latour, 1992) 84, nos quais é necessário aprender permanentemente em contínuas trocas de conhecimento, exige uma nova forma de educar que carece de novas estratégias para aprender e ensinar de forma cooperativa. Compreendendo a aprendizagem como um processo eminentemente social, como um processo ativo e integral do sujeito na construção do conhecimento, no qual se destaca a influência da cultura e das relações sociais, os cursos ofertados na modalidade EAD consideram o aluno como sujeito de seu processo educativo. Sendo assim, busca estabelecer um fazer pedagógico comprometido com o processo de construção e reconstrução do conhecimento, unindo as dimensões social e afetiva ao 84 LATOUR, B. One More Turn after the Social Turn.In: MCMULLIN, Ernan (ed.). The Social Dimensions of Science. Notre Dame: University of Notre Dame Press, 1992. 159 relacionamento entre teoria e prática, através da contextualização dos saberes evocados neste curso. O processo de aprender em rede inclui a contribuição ativa do aluno e ocorre no âmbito de uma situação interativa, através de modalidades tecnológicas, como fóruns de discussão, compartilhamento de arquivos online e troca de mensagens (emails), via Central de Mensagens, nas quais o tutor a distância atua como mediador e facilitador, provocando e estimulando novos descobrimentos, propondo estratégias em uma prática pedagógica que deve levar o aluno a produzir e refletir, com autonomia, experimentando e registrando o resultado de suas observações. Paralelamente, o ensino visa associar a construção do conhecimento à crítica ao conhecimento produzido, num processo contínuo e articulado. Assim, ele é concebido como um processo de investigação do conhecimento, e não como um processo que se limita à transmissão de conteúdos; como uma prática voltada para a construção da progressiva autonomia do aluno na busca do domínio científico e profissional de um determinado campo do conhecimento. O processo de ensino busca, em última instância, o desenvolvimento das capacidades cognitivas dos alunos e a sua preparação para a vida social e profissional. Ensinar é um processo intencional e sistemático, direcionado para o desenvolvimento de competências e habilidades dos alunos. Tem um caráter bilateral, já que combina a atividade do docente com a do discente. O papel reservado ao tutor à distância, no que tange ao processo de ensino, é, sobretudo, o de orientar e não mais o de ser o único detentor do saber. Não lhe cabe somente saber as respostas para as perguntas dos alunos, mas também saber problematizar e estimular os alunos a fazerem o mesmo. A modalidade EAD, de acordo com os princípios balizadores da Universidade Estácio de Sá, valoriza o professor-tutor orientador, instigador, aquele que vai levar os alunos ao trabalho cooperativo e colaborativo. O tutor à distância85 que potencializa o diálogo, a troca de conhecimentos, a produção coletiva dos seus discentes. Em última instância, o tutor a distância é tido como um profissional da aprendizagem, e não exclusivamente do ensino. 85 No projeto de EAD da Universidade, tutor à distância, tutor online ou professor-tutor é a função docente no que se refere às atividades acadêmicas do curso. 160 Em ambos, ensino e aprendizagem, pretende-se que as competências profissionais em formação sejam construídas processualmente, o que implica na adoção de métodos de ensino que envolvam práticas de ação/reflexão/ação. Privilegia-se ainda a adoção de metodologias ativas, coerentes com os objetivos e os conteúdos de ensino e que considerem a experiência concreta do estudante como ponto de partida do trabalho pedagógico. Busca-se então promover ações pedagógicas que articulem os saberes e as práticas, vinculando-os aos ideais da ética, da responsabilidade, da cidadania, da solidariedade e do espírito coletivo, e direcionando-as ao atendimento das necessidades da comunidade regional e local. Para tal, valem-se tutores e alunos de um modelo de concepção de curso no qual a disponibilização deste se dá por intermédio da convergência de meios de oferta de conteúdo e informação, com ênfase à exploração do conhecimento acadêmicoprofissional que integre e convirja tais meios através de um ambiente virtual de aprendizagem especialmente concebido para promover a colaboração e a cooperação como vetores dos processos de ensino e aprendizagem. Nos polos de apoio presencial os tutores presenciais apoiam os alunos de forma contínua, no que tange à organização de estudo, o domínio e a proficiência tecnológica na interação e uso das ferramentas e meios disponíveis na sala de aula virtual, inclusive, nas demais atividades pedagógicas previstas no PPC de curso, estabelecendo uma capilaridade física ao atuar na formação de uma rede integradora. 2.4.2 EAD: ensino e aprendizagem O desenvolvimento de uma metodologia para educação a distância que tenha como objetivo repensar o papel do professor-tutor e do aluno no processo de ensinar e aprender motivou um processo de reflexão sobre as experiências individuais de cada participante juntamente com a abordagem pedagógica, as quais conduzirão ao autodesenvolvimento, à aprendizagem colaborativa e à interação entre professortutor e alunos para a formação de sujeitos críticos, autônomos e cidadãos. A partir dessa reflexão, a Universidade Estácio de Sá desenvolveu um modelo híbrido, proprietário, cuja metodologia valoriza os processos de ensino e de 161 aprendizagem, que se constituem pela convergência de meios na oferta de conteúdo e pela integração em rede através da interação entre aluno e professor-tutor. Essa metodologia toma como ponto focal o ambiente virtual de aprendizagem, já que este integra um conjunto de interfaces de conteúdos e de comunicação, encerrando um espaço de objetos técnicos e tecnológicos aliados às redes sociais ali constituídas, permitindo integrar conteúdo à comunicação entre atores durante os processos de ensino e de aprendizagem. No que se refere à convergência de meios86 para a construção do conhecimento, concebeu-se um ambiente virtual de aprendizagem que integraliza i) aulas transmitidas via web, ii) conteúdo online; iii) material didático; iv) biblioteca virtual; v) ferramentas comunicacionais. Além do aspecto de disponibilização dos conteúdos programáticos previstos nos planos de ensino, tanto o ambiente virtual de aprendizagem quanto o polo de apoio presencial foram concebidos como um espaço de comunicabilidade constante, de modo a garantir a efetividade do aprendizado a partir dos desdobramentos estimulados na comunicação entre alunos e professores/tutores/coordenadores. Nesse sentido, busca-se desenvolver o espírito científico e a formação de sujeitos autônomos e cidadãos, tendo como propulsores desse movimento a interação, a cooperação e a colaboração entre os diversos atores, bem como a interatividade na construção e reconstrução do conhecimento. Portanto, os princípios que sustentam a metodologia EAD adotada nos cursos da modalidade a distância da Universidade Estácio de Sá, defendem a educação online para além das práticas exclusivamente auto instrucionais, afastando-se também da concepção de “interação” (virtual ou presencial) pautada apenas na formalização de “tira-dúvidas”, ou pela intervenção pedagógica no ambiente virtual de aprendizagem como uma ação restrita a organizar um repositório para arquivamento de textos, esquivando-se da necessária mediação integrada às Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). 86 As particularidades de cada meio de oferta/entrega de conteúdo serão detalhadas no item “material didático” deste projeto. 162 2.4.3 Procedimento no ambiente virtual Os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), de maneira geral, possibilitam compartilhar informações e desenvolver o pensamento crítico e a capacidade de análise, síntese e avaliação (Bloom, 1972) 87, ao estimularem o aluno a buscar e gerir a informação, assim como colaborar com os pares. Essa dinâmica faz com que o estudante seja, ao mesmo tempo, consumidor e produtor de conhecimento, em um processo de aprendizagem que o estimula a desenvolver uma conduta que favoreça o trabalho individual e coletivo. O AVA adotado pela Universidade Estácio de Sá88 disponibiliza canais de interatividade89 para serem utilizados efetivamente, favorecendo o processo de aprendizagem, da construção e reconstrução do conhecimento. A colaboração e a cooperação, palavras-chave nesta concepção de educação, são valorizadas no ambiente virtual por levarem ao aprofundamento do conteúdo, à reflexão, à avaliação de diversos pontos de vista, à aplicação de conceitos e à reconstrução do conhecimento. O trabalho cooperativo, igualmente, está presente na troca e na busca por um objetivo comum para a construção do saber. Acontece por meio do compartilhamento de informações e de conhecimentos entre os atores do processo. Na aprendizagem colaborativa, estimula-se o trabalho em conjunto a fim de que se alcance um propósito em comum. A interação é encorajada visando principalmente ao estímulo ao conhecimento compartilhado; todos podem contribuir uns com os outros, desenvolvendo suas competências e habilidades. O trabalho cooperativo, no qual todos efetivamente cooperam, colaboram e interagem, torna a aprendizagem significativa, pois com as trocas o conhecimento é construído em conjunto e, a partir daí, individualiza-se. No ambiente virtual de aprendizagem, os meios de comunicação favorecem o trabalho cooperativo. Esse trabalho pode ser feito através das comunidades virtuais, dos fóruns de discussão, de compartilhamento de arquivos online, da publicação compartilhada de resumos e rascunhos de alunos, por mensagem, entre outros mecanismos de comunicação. 87 BLOOM, B. S. Taxionomia dos objetivos Educacionais - domínio cognitivo. Porto Alegre: Ed Globo, 1972. 88 Atualmente a Universidade Estácio de Sá adota o AVA webaula, customizado especialmente para esta instituição. 89 Esses canais serão pormenorizados neste projeto no item Sistemas de Comunicação. 163 Além disso, o AVA integra as interfaces relacionadas à publicação de conteúdo, através de tecnologias específicas para a hospedagem de aulas online, aulas transmitidas via web, biblioteca de apoio individualizada por disciplina e biblioteca virtual utilizada pela IES, dentre outras ferramentas para armazenamento, distribuição e construção de conteúdo. Quadro 1 – visão geral do conteúdo online Figura 38: Quadro1-Visão geral do conteúdo online. Integração ao sistema de gestão acadêmico-administrativa da Universidade Estácio de Sá. Tal integração permite aos alunos, professores-tutores e gestores que atuam na modalidade EAD, o mesmo acesso aos serviços disponíveis aos que atuam na modalidade presencial (matrículas, inscrições, requisições, acesso às informações institucionais, secretaria, tesouraria, requerimentos etc.). Não obstante, o AVA também possui ferramentas internas de gestão acadêmica, em especial no que se refere ao andamento, progressão e atuação do corpo discente e corpo docente durante os eventos de acesso e do uso das funcionalidades ali disponibilizadas. Destacam-se, entre outros, os relatórios gerenciais específicos que tratam do registro de participação de alunos no fórum (tanto quantitativo quanto qualitativo), a conclusão de tópicos de conteúdo, o registro de exercícios e atividades, tempo de acesso etc. 164 Quadro 2 – Interface do relatório sobre participação no fórum de discussão Figura 39: Quadro2-Interface do relatório sobre participação no fórum de discussão. Para os alunos, tutores e gestores, paralelamente, o AVA é parte do Campus Virtual. Este, portanto, é o campus universitário no qual seus usuários compartilham um espaço logado90 de ensino e aprendizagem, sistematicamente integrado ao sistema da Universidade Estácio de Sá e ao AVA. Mediada pela internet e concebida para ser uma interface simples, não ambígua e intuitiva, a sala de aula virtual é a extensão acadêmica do Campus Virtual. Trata-se de um espaço específico para docentes e discentes em que se apresentam as disciplinas e os módulos extracurriculares deste curso. No entorno educativo proporcionado pela sala de aula virtual, no qual há o rompimento das fronteiras de tempo e espaço, o aluno é o centro do processo de ensino-aprendizagem, que ocorre de maneira interativa. Já o tutor a distância tem papel fundamental, pois oferece ao estudante as ferramentas para construção do seu próprio processo de aprendizagem, como protagonista, em seu ritmo, de forma personalizada, com autonomia e como sujeito ativo e participativo. Tendo seu modelo pedagógico centrado no estudante, a sala de aula virtual está baseada em um projeto que prevê as práticas educativas em um contexto de mudança constante e de volatilidade das informações, que apresenta materiais didáticos multimídia e estimula o tutor a distância para que ele estabeleça estratégias diferenciadas de aprendizagem, bem como uma avaliação contínua como meio de 90 O acesso ao ambiente virtual exige número de matrícula e senha individual. 165 favorecer o êxito dos estudantes, com vistas ao ensino para a competência e ao atendimento às necessidades individuais e coletivas. Quadro 3 – Sala de aula virtual Figura 40: Quadro 3- Sala de aula virtual. Quadro 4 – Sala de aula virtual/ Disciplinas Figura 41: Quadro 4- Sala de aula virtual/ Disciplinas. A sala de aula virtual traz muitas possibilidades de interações online, criando um clima afetivo nos intercâmbios comunicativos entre alunos e tutores a distância, o 166 que proporciona uma influência positiva na motivação dos estudantes e uma nova forma de conviver: em rede. 2.4.4 Dinâmica de funcionamento do Campus Virtual De acordo com nosso modelo, resumidamente, o curso toma corpo, em cada um de seus componentes curriculares, a partir da publicação do conteúdo instrucional no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) para cada disciplina. Após a publicação, ocorre a alocação de docentes nas turmas dentro do AVA, por intermédio de integração deste ao Sistema de Informações Acadêmicas da instituição (SIA). Em termos de administração acadêmica, o aluno presta vestibular91 e, após aprovação, inicia o processo de matrícula acadêmica no SIA. Após ter sua matrícula efetivada, o acesso ao ambiente logado (Campus Virtual) se efetiva, e é nesse ambiente que o aluno pode utilizar o sistema acadêmico e acessar o AVA. Quadro 5 – Interface do acesso logado ao Campus Virtual (integração AVA e SIA). Figura 42: Quadro 5 – Interface do acesso logado ao Campus Virtual (integração AVA e SIA). No tocante à metodologia, após o acesso ao AVA (sala de aula virtual), o aluno visualiza toda a oferta de disciplinas do período acadêmico em questão (além dos 91 Salvo nos casos em que há outra forma de ingresso, tais como reabertura de matrícula, transferência, segunda graduação e/ou ENEM. 167 módulos de ambientação e de nivelamento). Trata-se do conteúdo92, organizado em aulas e atividades, nas quais a convergência de meios é efetivada. Em relação à convergência de meios, no que se refere à aplicação da metodologia online, foi desenvolvida uma ferramenta para organizar a entrega do material didático (livro) e das aulas/atividades transmitidas via web, de modo a garantir efetividade na entrega de conteúdo e, ao mesmo tempo, balizar a organização de estudo do corpo discente. Concebeu-se, assim, o tópico denominado Orientações de Estudo, constante de todas as aulas, no qual se apresentam as orientações sobre o conteúdo online, sobre a aula transmitida via web, sobre o material impresso e como ocorre a interação com o professor-tutor à distância e colegas de sua turma, em particular no fórum de discussão. Em outras palavras, o tópico Orientações de Estudo funciona como guia para que o aluno possa efetivar a convergência de meios (online, aula transmitida via web e leitura da bibliografia básica) de modo a direcionar suas ações no ambiente virtual – e na disciplina como um todo. Cada estudo dirigido, em cada aula, apresenta abas específicas para cada meio de disponibilização de conteúdo, incluindo-se a biblioteca virtual e o tópico relacionado àquela aula no fórum de discussão. Quadro 6 – Interface das Orientações de Estudo, tópico de introdução ao conteúdo de cada aula online Figura 43: Quadro 6 – Interface das Orientações de Estudo, tópico de introdução ao conteúdo de cada aula online. 92 As especificações sobre conteúdo serão pormenorizadas no item Material Didático. 168 No tocante à atuação docente, o tutor a distância media o diálogo entre os diversos meios que são utilizados na composição do arcabouço teórico das disciplinas, estando todos esses meios sob moderação dele, em particular no que se refere aos desdobramentos do conhecimento e ao estímulo frequente para a cooperação e colaboração nos espaços de interação93professor tutor - aluno, aluno - professor tutor, aluno-aluno. Esse processo ocorre em cada turma, de cada disciplina, continuamente, consolidando assim o atributo online da metodologia, justamente por concentrar as principais ações acadêmicas do corpo discente no AVA ou no Campus Virtual. Nesse diapasão entre a enturmação94, a entrega de conteúdo e a atuação docente, os princípios aprender a aprender e aprender a fazer são concretizados. A metodologia online adotada neste curso exige do aluno o desenvolvimento de habilidades particulares e, ao mesmo tempo, gerais, pois se apropria de um ambiente virtual no qual todos os usuários são estimulados a aprender a usar o ferramental e os procedimentos essenciais para seu estudo visando à construção coletiva e cooperativa do conhecimento. Paralelamente, cabe ao aluno demonstrar a efetividade de tal domínio para cumprir as etapas do processo de aprendizagem exigidas durante a disciplina/curso. Em outras palavras, o desempenho do aluno está diretamente relacionado ao desenvolvimento de habilidades inerentes à instrução/ensino mediados e ao domínio dos recursos e funcionalidades envolvidas no processo de aprendizagem, de acordo com o conteúdo programático e os objetivos de cada disciplina. Essa perspectiva demanda uma atitude responsiva e funcional no decorrer da formação do discente, e que se reflete nos objetos de aprendizagem adotados no desenho didático das aulas. O aprender a fazer, muito mais do que uma perspectiva auto instrucional focada na individualização do processo de aprendizagem, está associado ao desenho didático do conteúdo online. Enfatiza-se, portanto, a construção de atividades e ações baseadas na resolução de problemas, na capacidade de autoavaliação e de autorregularão pelo próprio desenvolvimento acadêmico. Paralelamente, o ensino a distância na Universidade Estácio de Sá entende o aluno como sujeito ativo do processo, e a metodologia adotada para este curso 93 A interação entre corpo docente e corpo discente será pormenorizada no item Sistemas de Comunicação. 94 Enturmação é o processo de alocação dos tutores a distância nas turmas, atendendo os critérios acadêmicos e regulatórios. 169 justamente valoriza intensamente a interação do aluno com seus colegas e tutores a distância. Nesse sentido, o princípio aprender a conviver toma forma pela mobilização de competências inerentes à metodologia adotada, tais como a capacidade de iniciativa, a cooperação e a aprendizagem em comunidade. Concomitantemente, a exigência de interação como espinha dorsal da metodologia permite (e enfatiza) uma melhor compreensão dos mecanismos sociais envolvidos na troca constante de opiniões, conhecimento, visão crítica e questionamentos, indiretamente associados aos eventos em que a participação do aluno frente aos colegas e tutores a distância é obrigatória (como fóruns de discussão, por exemplo). 170 2.4.5 Cursos superiores na modalidade à distância – posição 2012 Curso Polo Vagas por polo CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Cabo Frio 30 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Campos dos Goytacazes 20 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Duque de Caxias 40 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Macaé 30 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Niterói 100 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Aracaju 40 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Belém 60 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Campo Grande 30 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Estácio Natal (FCC) 30 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo FESBH - Prado 200 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Florianópolis 80 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Fortaleza CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Goiânia 80 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Juazeiro do Norte 20 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Juiz de Fora 30 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Maceió 30 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Ourinhos 30 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Recife (FIR) CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Salvador 80 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Vila Velha 40 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Polo Vitória 60 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Queimados 15 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Resende 20 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Rio de Janeiro (Akxe) 60 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 10 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 20 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Rio de Janeiro (Pilares) 60 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Rio de Janeiro (Sulacap) 30 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Rio de Janeiro (Taquara) 20 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Rio de Janeiro (Via Brasil) 60 CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas São João de Meriti 30 Letras - Língua Portuguesa Campos dos Goytacazes 60 Letras - Língua Portuguesa Niterói Letras - Língua Portuguesa Nova Friburgo 60 Letras - Língua Portuguesa Petrópolis 60 Letras - Língua Portuguesa Polo Aracaju 60 Letras - Língua Portuguesa Polo Belém 60 Letras - Língua Portuguesa Polo Campo Grande 60 Letras - Língua Portuguesa Polo Estácio Natal (FCC) 60 Letras - Língua Portuguesa Polo FESBH - Prado 60 120 120 100 171 Curso Polo Vagas por polo Letras - Língua Portuguesa Polo Florianópolis 60 Letras - Língua Portuguesa Polo Fortaleza 60 Letras - Língua Portuguesa Polo Goiânia 60 Letras - Língua Portuguesa Polo Juazeiro do Norte 60 Letras - Língua Portuguesa Polo Juiz de Fora 60 Letras - Língua Portuguesa Polo Maceió 60 Letras - Língua Portuguesa Polo Ourinhos 60 Letras - Língua Portuguesa Polo Recife (FIR) 60 Letras - Língua Portuguesa Polo Salvador 320 Letras - Língua Portuguesa Polo Vila Velha 60 Letras - Língua Portuguesa Polo Vitória 60 Letras - Língua Portuguesa Rio de Janeiro (Campo Grande) Letras - Língua Portuguesa Rio de Janeiro (Madureira) Letras - Língua Portuguesa Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 200 Letras - Língua Portuguesa Rio de Janeiro (Recreio) 100 Pedagogia Cabo Frio 80 Pedagogia Campos dos Goytacazes 60 Pedagogia Duque de Caxias 60 Pedagogia Macaé 60 Pedagogia Niterói 160 Pedagogia Nova Friburgo Pedagogia Nova Iguaçu Pedagogia Petrópolis 60 Pedagogia Polo Aracaju 60 Pedagogia Polo Belém 60 Pedagogia Polo Campo Grande 60 Pedagogia Polo Estácio Natal (FCC) 60 Pedagogia Polo FESBH - Prado 220 Pedagogia Polo Florianópolis 60 Pedagogia Polo Fortaleza 60 Pedagogia Polo Goiânia 80 Pedagogia Polo Juazeiro do Norte 60 Pedagogia Polo Juiz de Fora 60 Pedagogia Polo Macapá 60 Pedagogia Polo Maceió 60 Pedagogia Polo Ourinhos 80 Pedagogia Polo Recife (FIR) 60 120 60 60 120 172 Curso Polo Vagas por polo Pedagogia Polo Salvador 80 Pedagogia Polo Vila Velha 140 Pedagogia Polo Vitória 100 Pedagogia Queimados 60 Pedagogia Resende 60 Pedagogia Rio de Janeiro (Campo Grande) Pedagogia Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 60 Pedagogia Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 60 Pedagogia Rio de Janeiro (João Uchôa) 60 Pedagogia Rio de Janeiro (Madureira) 100 Pedagogia Rio de Janeiro (Nova América) 80 Pedagogia Rio de Janeiro (Pilares) 60 Pedagogia Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 80 Pedagogia Rio de Janeiro (Recreio) 60 Pedagogia Rio de Janeiro (Taquara) 60 Pedagogia Rio de Janeiro (Vila Valqueire) 60 Pedagogia São Gonçalo Pedagogia São João de Meriti 60 Sistemas de Informação Cabo Frio 15 Sistemas de Informação Campos dos Goytacazes 15 Sistemas de Informação Duque de Caxias 30 Sistemas de Informação Macaé 20 Sistemas de Informação Niterói 80 Sistemas de Informação Nova Friburgo 20 Sistemas de Informação Nova Iguaçu 30 Sistemas de Informação Petrópolis 30 Sistemas de Informação Polo Aracaju 20 Sistemas de Informação Polo Belém 40 Sistemas de Informação Polo Campo Grande 15 Sistemas de Informação Polo Estácio Natal (FCC) 20 Sistemas de Informação Polo FESBH - Prado 100 Sistemas de Informação Polo Florianópolis 60 Sistemas de Informação Polo Fortaleza 80 Sistemas de Informação Polo Goiânia 40 Sistemas de Informação Polo Juazeiro do Norte 20 Sistemas de Informação Polo Juiz de Fora 40 140 100 173 Curso Polo Vagas por polo Sistemas de Informação Polo Maceió 20 Sistemas de Informação Polo Ourinhos 20 Sistemas de Informação Polo Recife (FIR) 80 Sistemas de Informação Polo Salvador 60 Sistemas de Informação Polo Vila Velha 30 Sistemas de Informação Polo Vitória 40 Sistemas de Informação Queimados 15 Sistemas de Informação Resende 20 Sistemas de Informação Rio de Janeiro (Campo Grande) 60 Sistemas de Informação Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 20 Sistemas de Informação Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 20 Sistemas de Informação Rio de Janeiro (Madureira) 30 Sistemas de Informação Rio de Janeiro (Nova América) 40 Sistemas de Informação Rio de Janeiro (Pilares) 15 Sistemas de Informação Rio de Janeiro (Praça XI) 80 Sistemas de Informação Rio de Janeiro (Sulacap) 20 Sistemas de Informação Rio de Janeiro (Taquara) 15 Sistemas de Informação Rio de Janeiro (Via Brasil) 20 Sistemas de Informação São João de Meriti 30 Administração Cabo Frio 100 Administração Campos dos Goytacazes 100 Administração Duque de Caxias 100 Administração Macaé 160 Administração Niterói 280 Administração Nova Friburgo 100 Administração Nova Iguaçu 180 Administração Petrópolis 100 Administração Polo Aracaju 80 Administração Polo Belém 140 Administração Polo Campo Grande 60 Administração Polo Estácio Natal (FCC) 60 Administração Polo FESBH - Prado 400 Administração Polo Florianópolis 180 Administração Polo Fortaleza 300 Administração Polo Goiânia 100 174 Curso Polo Vagas por polo Administração Polo Juazeiro do Norte 40 Administração Polo Juiz de Fora Administração Polo Maceió 60 Administração Polo Ourinhos 40 Administração Polo Recife (FIR) 180 Administração Polo Salvador 220 Administração Polo Vila Velha 160 Administração Polo Vitória 200 Administração Queimados 60 Administração Resende 100 Administração Rio de Janeiro (Campo Grande) 180 Administração Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 80 Administração Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 80 Administração Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 60 Administração Rio de Janeiro (João Uchôa) 80 Administração Rio de Janeiro (Madureira) 120 Administração Rio de Janeiro (Nova América) 180 Administração Rio de Janeiro (Pilares) 100 Administração Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 300 Administração Rio de Janeiro (Recreio) 80 Administração Rio de Janeiro (Santa Cruz) 60 Administração Rio de Janeiro (Sulacap) 60 Administração Rio de Janeiro (Taquara) 60 Administração Rio de Janeiro (Tom Jobim) Administração Rio de Janeiro (Via Brasil) Administração São Gonçalo Administração São João de Meriti 80 Ciências Contábeis Cabo Frio 40 Ciências Contábeis Campos dos Goytacazes 20 Ciências Contábeis Duque de Caxias 40 Ciências Contábeis Macaé 40 Ciências Contábeis Niterói 100 Ciências Contábeis Nova Friburgo 40 Ciências Contábeis Nova Iguaçu 80 Ciências Contábeis Petrópolis 40 Ciências Contábeis Polo Aracaju 40 Ciências Contábeis Polo Belém 100 Ciências Contábeis Polo Campo Grande 40 Ciências Contábeis Polo Estácio Natal (FCC) 40 120 100 80 160 175 Curso Polo Vagas por polo Ciências Contábeis Polo FESBH - Prado 200 Ciências Contábeis Polo Florianópolis Ciências Contábeis Polo Fortaleza Ciências Contábeis Polo Goiânia 80 Ciências Contábeis Polo Juazeiro do Norte 20 Ciências Contábeis Polo Juiz de Fora 60 Ciências Contábeis Polo Macapá 15 Ciências Contábeis Polo Maceió 30 Ciências Contábeis Polo Ourinhos 40 Ciências Contábeis Polo Recife (FIR) 120 Ciências Contábeis Polo Salvador 100 Ciências Contábeis Polo Vila Velha 60 Ciências Contábeis Polo Vitória 60 Ciências Contábeis Queimados 20 Ciências Contábeis Resende 40 Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Campo Grande) 60 Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 15 Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 40 Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 20 Ciências Contábeis Rio de Janeiro (João Uchôa) 20 Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Madureira) 40 Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Nova América) Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Pilares) Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Presidente Vargas) Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Recreio) 10 Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Santa Cruz) 15 Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Sulacap) 40 Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Taquara) 40 Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Tom Jobim) 40 Ciências Contábeis Rio de Janeiro (Via Brasil) 15 Ciências Contábeis São Gonçalo 60 Ciências Contábeis São João de Meriti 40 CST em Comércio Exterior Cabo Frio 20 CST em Comércio Exterior Campos dos Goytacazes 15 CST em Comércio Exterior Duque de Caxias 60 CST em Comércio Exterior Macaé 60 CST em Comércio Exterior Niterói 20 60 160 100 40 160 176 Curso Polo Vagas por polo CST em Comércio Exterior Polo Aracaju 30 CST em Comércio Exterior Polo Belém 20 CST em Comércio Exterior Polo Campo Grande 20 CST em Comércio Exterior Polo Estácio Natal (FCC) 15 CST em Comércio Exterior Polo FESBH - Prado 40 CST em Comércio Exterior Polo Fortaleza 15 CST em Comércio Exterior Polo Goiânia 15 CST em Comércio Exterior Polo Juazeiro do Norte 15 CST em Comércio Exterior Polo Juiz de Fora 15 CST em Comércio Exterior Polo Maceió 30 CST em Comércio Exterior Polo Ourinhos 15 CST em Comércio Exterior Polo Recife (FIR) 15 CST em Comércio Exterior Polo Salvador 15 CST em Comércio Exterior Polo Vila Velha 15 CST em Comércio Exterior Polo Vitória 20 CST em Comércio Exterior Resende 15 CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (Campo Grande) 15 CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 20 CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 60 CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 15 CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (João Uchôa) 15 CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (Madureira) 15 CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (Nova América) 20 CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (Pilares) 15 CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 40 CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (Recreio) 60 CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (Santa Cruz) 15 CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (Sulacap) 15 CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (Taquara) 20 CST em Comércio Exterior Rio de Janeiro (Tom Jobim) 15 CST em Comércio Exterior São Gonçalo 60 CST em Gestão Ambiental Campos dos Goytacazes 30 CST em Gestão Ambiental Duque de Caxias 30 CST em Gestão Ambiental Macaé 40 177 Curso Polo Vagas por polo CST em Gestão Ambiental Niterói 60 CST em Gestão Ambiental Nova Friburgo 40 CST em Gestão Ambiental Nova Iguaçu 30 CST em Gestão Ambiental Petrópolis 30 CST em Gestão Ambiental Polo Aracaju 30 CST em Gestão Ambiental Polo Belém 50 CST em Gestão Ambiental Polo Campo Grande 80 CST em Gestão Ambiental Polo Estácio Natal (FCC) 40 CST em Gestão Ambiental Polo FESBH - Prado 100 CST em Gestão Ambiental Polo Florianópolis 40 CST em Gestão Ambiental Polo Fortaleza 40 CST em Gestão Ambiental Polo Goiânia 40 CST em Gestão Ambiental Polo Juazeiro do Norte 15 CST em Gestão Ambiental Polo Juiz de Fora 40 CST em Gestão Ambiental Polo Maceió 20 CST em Gestão Ambiental Polo Ourinhos 20 CST em Gestão Ambiental Polo Recife (FIR) 70 CST em Gestão Ambiental Polo Salvador 70 CST em Gestão Ambiental Polo Vila Velha 40 CST em Gestão Ambiental Polo Vitória 60 CST em Gestão Ambiental Queimados 30 CST em Gestão Ambiental Resende 60 CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Akxe) 60 CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Campo Grande) 40 CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 30 CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 30 CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 30 CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (João Uchôa) 20 CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Madureira) 40 CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Nova América) 40 CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Pilares) 15 CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 70 CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Recreio) 20 CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Santa Cruz) 30 CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Sulacap) 20 CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Taquara) 15 CST em Gestão Ambiental Rio de Janeiro (Tom Jobim) 15 CST em Gestão Ambiental São Gonçalo 90 CST em Gestão Ambiental São João de Meriti 15 CST em Gestão Comercial Cabo Frio 20 178 Curso Polo Vagas por polo CST em Gestão Comercial Campos dos Goytacazes 15 CST em Gestão Comercial Duque de Caxias 15 CST em Gestão Comercial Macaé 15 CST em Gestão Comercial Niterói 40 CST em Gestão Comercial Nova Friburgo 15 CST em Gestão Comercial Nova Iguaçu 15 CST em Gestão Comercial Petrópolis 15 CST em Gestão Comercial Polo Aracaju 15 CST em Gestão Comercial Polo Belém 20 CST em Gestão Comercial Polo Campo Grande 15 CST em Gestão Comercial Polo Estácio Natal (FCC) 20 CST em Gestão Comercial Polo FESBH - Prado 80 CST em Gestão Comercial Polo Florianópolis 20 CST em Gestão Comercial Polo Fortaleza 30 CST em Gestão Comercial Polo Goiânia 30 CST em Gestão Comercial Polo Juazeiro do Norte 15 CST em Gestão Comercial Polo Juiz de Fora 15 CST em Gestão Comercial Polo Maceió 15 CST em Gestão Comercial Polo Ourinhos 15 CST em Gestão Comercial Polo Recife (FIR) 30 CST em Gestão Comercial Polo Salvador 30 CST em Gestão Comercial Polo Vila Velha 15 CST em Gestão Comercial Polo Vitória 30 CST em Gestão Comercial Resende 15 CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (Campo Grande) 40 CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 15 CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 20 CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 20 CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (João Uchôa) 15 CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (Madureira) 20 CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (Nova América) 40 CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (Pilares) 30 CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 60 CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (Recreio) 15 CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (Santa Cruz) 15 CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (Sulacap) 15 CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (Taquara) 15 CST em Gestão Comercial Rio de Janeiro (Tom Jobim) 20 179 Curso Polo Vagas por polo CST em Gestão Comercial São Gonçalo 15 CST em Gestão Comercial São João de Meriti 15 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Cabo Frio 20 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Campos dos Goytacazes 15 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Duque de Caxias 15 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Macaé 15 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Niterói 60 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Nova Friburgo 15 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Nova Iguaçu 40 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Petrópolis 15 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Aracaju 30 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Belém 30 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Campo Grande 20 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Estácio Natal (FCC) 20 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo FESBH - Prado 100 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Florianópolis 40 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Fortaleza 60 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Goiânia 30 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Juazeiro do Norte 15 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Juiz de Fora 20 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Maceió 20 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Ourinhos 15 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Recife (FIR) 80 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Salvador 60 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Vila Velha 20 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Polo Vitória 30 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Queimados 15 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Resende 15 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Rio de Janeiro (Akxe) 40 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 20 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 20 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Rio de Janeiro (Nova América) 80 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Rio de Janeiro (Pilares) CST em Gestão da Tecnologia da Informação Rio de Janeiro (Presidente Vargas) CST em Gestão da Tecnologia da Informação Rio de Janeiro (Sulacap) 30 CST em Gestão da Tecnologia da Informação Rio de Janeiro (Taquara) 15 20 120 180 Curso Polo Vagas por polo CST em Gestão da Tecnologia da Informação Rio de Janeiro (Via Brasil) 15 CST em Gestão da Tecnologia da Informação São Gonçalo 15 CST em Gestão da Tecnologia da Informação São João de Meriti 15 CST em Gestão de Recursos Humanos Cabo Frio 40 CST em Gestão de Recursos Humanos Campos dos Goytacazes 50 CST em Gestão de Recursos Humanos Duque de Caxias 70 CST em Gestão de Recursos Humanos Macaé 70 CST em Gestão de Recursos Humanos Niterói 190 CST em Gestão de Recursos Humanos Nova Friburgo CST em Gestão de Recursos Humanos Nova Iguaçu CST em Gestão de Recursos Humanos Petrópolis 40 CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Aracaju 40 CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Belém 45 CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Campo Grande 30 CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Estácio Natal (FCC) 40 CST em Gestão de Recursos Humanos Polo FESBH - Prado 310 CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Florianópolis 95 CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Fortaleza 85 CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Goiânia 70 CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Juazeiro do Norte 25 CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Juiz de Fora 55 CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Maceió 30 CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Ourinhos 30 CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Recife (FIR) 115 CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Salvador 140 CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Vila Velha 85 CST em Gestão de Recursos Humanos Polo Vitória 90 CST em Gestão de Recursos Humanos Queimados 30 CST em Gestão de Recursos Humanos Resende 65 CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Campo Grande) 150 CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 20 CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 55 CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 65 CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (João Uchôa) 65 CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Madureira) 125 CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Nova América) 150 CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Pilares) CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 60 110 70 240 181 Curso Polo Vagas por polo CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Recreio) 15 CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Santa Cruz) 30 CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Sulacap) 45 CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Taquara) 30 CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Tom Jobim) 65 CST em Gestão de Recursos Humanos Rio de Janeiro (Via Brasil) 35 CST em Gestão de Recursos Humanos São Gonçalo CST em Gestão de Recursos Humanos São João de Meriti 70 CST em Gestão de Turismo Cabo Frio 20 CST em Gestão de Turismo Campos dos Goytacazes 20 CST em Gestão de Turismo Duque de Caxias 20 CST em Gestão de Turismo Macaé 20 CST em Gestão de Turismo Niterói 20 CST em Gestão de Turismo Nova Friburgo 20 CST em Gestão de Turismo Nova Iguaçu 20 CST em Gestão de Turismo Petrópolis 20 CST em Gestão de Turismo Polo Aracaju 20 CST em Gestão de Turismo Polo Belém 20 CST em Gestão de Turismo Polo Campo Grande 20 CST em Gestão de Turismo Polo Estácio Natal (FCC) 20 CST em Gestão de Turismo Polo FESBH - Prado 20 CST em Gestão de Turismo Polo Florianópolis 20 CST em Gestão de Turismo Polo Fortaleza 20 CST em Gestão de Turismo Polo Goiânia 20 CST em Gestão de Turismo Polo Juazeiro do Norte 20 CST em Gestão de Turismo Polo Juiz de Fora 20 CST em Gestão de Turismo Polo Maceió 20 CST em Gestão de Turismo Polo Ourinhos 20 CST em Gestão de Turismo Polo Recife (FIR) 20 CST em Gestão de Turismo Polo Salvador 20 CST em Gestão de Turismo Polo Vila Velha 20 CST em Gestão de Turismo Polo Vitória 20 CST em Gestão de Turismo Queimados 20 CST em Gestão de Turismo Resende 20 CST em Gestão de Turismo Rio de Janeiro (Campo Grande) 20 CST em Gestão de Turismo Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 20 CST em Gestão de Turismo Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 20 CST em Gestão de Turismo Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 20 CST em Gestão de Turismo Rio de Janeiro (João Uchôa) 20 CST em Gestão de Turismo Rio de Janeiro (Madureira) 20 110 182 Curso Polo Vagas por polo CST em Gestão de Turismo Rio de Janeiro (Nova América) 20 CST em Gestão de Turismo Rio de Janeiro (Pilares) 20 CST em Gestão de Turismo Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 20 CST em Gestão de Turismo Rio de Janeiro (Santa Cruz) 20 CST em Gestão de Turismo Rio de Janeiro (Sulacap) 20 CST em Gestão de Turismo Rio de Janeiro (Taquara) 20 CST em Gestão de Turismo Rio de Janeiro (Tom Jobim) 20 CST em Gestão de Turismo São Gonçalo 20 CST em Gestão de Turismo São João de Meriti 20 CST em Gestão Financeira Cabo Frio 15 CST em Gestão Financeira Campos dos Goytacazes 20 CST em Gestão Financeira Duque de Caxias 15 CST em Gestão Financeira Macaé 15 CST em Gestão Financeira Niterói 40 CST em Gestão Financeira Nova Friburgo 15 CST em Gestão Financeira Nova Iguaçu 15 CST em Gestão Financeira Petrópolis 20 CST em Gestão Financeira Polo Aracaju 30 CST em Gestão Financeira Polo Belém 30 CST em Gestão Financeira Polo Campo Grande 30 CST em Gestão Financeira Polo Estácio Natal (FCC) 20 CST em Gestão Financeira Polo FESBH - Prado 100 CST em Gestão Financeira Polo Florianópolis 20 CST em Gestão Financeira Polo Fortaleza 60 CST em Gestão Financeira Polo Goiânia 40 CST em Gestão Financeira Polo Juazeiro do Norte 15 CST em Gestão Financeira Polo Juiz de Fora 30 CST em Gestão Financeira Polo Maceió 15 CST em Gestão Financeira Polo Ourinhos 20 CST em Gestão Financeira Polo Recife (FIR) 70 CST em Gestão Financeira Polo Salvador 40 CST em Gestão Financeira Polo Vila Velha 20 CST em Gestão Financeira Polo Vitória 40 CST em Gestão Financeira Queimados 15 CST em Gestão Financeira Resende 30 CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (Campo Grande) 30 CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 15 CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 20 183 Curso Polo Vagas por polo CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 15 CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (João Uchôa) 20 CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (Madureira) 20 CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (Nova América) 40 CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (Pilares) 30 CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 80 CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (Recreio) 30 CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (Santa Cruz) 15 CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (Sulacap) 20 CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (Taquara) 20 CST em Gestão Financeira Rio de Janeiro (Tom Jobim) 20 CST em Gestão Financeira São Gonçalo 40 CST em Gestão Financeira São João de Meriti 15 CST em Gestão Hospitalar Cabo Frio 60 CST em Gestão Hospitalar Campos dos Goytacazes 60 CST em Gestão Hospitalar Duque de Caxias 60 CST em Gestão Hospitalar Macaé 60 CST em Gestão Hospitalar Niterói 60 CST em Gestão Hospitalar Nova Friburgo 60 CST em Gestão Hospitalar Nova Iguaçu 60 CST em Gestão Hospitalar Petrópolis 60 CST em Gestão Hospitalar Polo Aracaju 60 CST em Gestão Hospitalar Polo Belém 60 CST em Gestão Hospitalar Polo Campo Grande 60 CST em Gestão Hospitalar Polo Estácio Natal (FCC) 60 CST em Gestão Hospitalar Polo FESBH - Prado 60 CST em Gestão Hospitalar Polo Florianópolis 60 CST em Gestão Hospitalar Polo Fortaleza 60 CST em Gestão Hospitalar Polo Goiânia 60 CST em Gestão Hospitalar Polo Juazeiro do Norte 60 CST em Gestão Hospitalar Polo Juiz de Fora 60 CST em Gestão Hospitalar Polo Maceió 60 CST em Gestão Hospitalar Polo Ourinhos 60 CST em Gestão Hospitalar Polo Recife (FIR) 60 CST em Gestão Hospitalar Polo Salvador 60 CST em Gestão Hospitalar Polo Vila Velha 60 CST em Gestão Hospitalar Polo Vitória 60 CST em Gestão Hospitalar Queimados 60 CST em Gestão Hospitalar Resende 60 CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (Akxe) 60 184 Curso Polo Vagas por polo CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (Campo Grande) 60 CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 60 CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 60 CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (João Uchôa) 60 CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (Madureira) 60 CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (Nova América) 60 CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (Pilares) 60 CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (Praça XI) 60 CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 60 CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (Recreio) 60 CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (Santa Cruz) 60 CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (Taquara) 60 CST em Gestão Hospitalar Rio de Janeiro (Tom Jobim) 60 CST em Gestão Hospitalar São Gonçalo 60 CST em Gestão Hospitalar São João de Meriti 60 CST em Gestão Pública Cabo Frio 15 CST em Gestão Pública Campos dos Goytacazes 15 CST em Gestão Pública Duque de Caxias 15 CST em Gestão Pública Macaé 15 CST em Gestão Pública Niterói 20 CST em Gestão Pública Nova Friburgo 15 CST em Gestão Pública Nova Iguaçu 30 CST em Gestão Pública Petrópolis 15 CST em Gestão Pública Polo Aracaju 40 CST em Gestão Pública Polo Belém 30 CST em Gestão Pública Polo Campo Grande 15 CST em Gestão Pública Polo Estácio Natal (FCC) 20 CST em Gestão Pública Polo FESBH - Prado 80 CST em Gestão Pública Polo Florianópolis 30 CST em Gestão Pública Polo Fortaleza 40 CST em Gestão Pública Polo Goiânia 40 CST em Gestão Pública Polo Juazeiro do Norte 15 CST em Gestão Pública Polo Juiz de Fora 20 CST em Gestão Pública Polo Maceió 15 CST em Gestão Pública Polo Ourinhos 15 CST em Gestão Pública Polo Recife (FIR) 60 CST em Gestão Pública Polo Salvador 40 CST em Gestão Pública Polo Vila Velha 20 CST em Gestão Pública Polo Vitória 15 185 Curso Polo Vagas por polo CST em Gestão Pública Resende 20 CST em Gestão Pública Rio de Janeiro (Campo Grande) 40 CST em Gestão Pública Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 20 CST em Gestão Pública Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 15 CST em Gestão Pública Rio de Janeiro (Madureira) 15 CST em Gestão Pública Rio de Janeiro (Nova América) 20 CST em Gestão Pública Rio de Janeiro (Pilares) 30 CST em Gestão Pública Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 40 CST em Gestão Pública Rio de Janeiro (Recreio) 15 CST em Gestão Pública Rio de Janeiro (Santa Cruz) 15 CST em Gestão Pública Rio de Janeiro (Sulacap) 15 CST em Gestão Pública Rio de Janeiro (Taquara) 15 CST em Gestão Pública Rio de Janeiro (Tom Jobim) 15 CST em Gestão Pública Rio de Janeiro (Via Brasil) 15 CST em Gestão Pública São Gonçalo 40 Serviço Social Cabo Frio 140 Serviço Social Niterói 140 Serviço Social Nova Friburgo Serviço Social Nova Iguaçu 140 Serviço Social Polo Aracaju 60 Serviço Social Polo Belém 60 Serviço Social Polo Campo Grande 60 Serviço Social Polo Estácio Natal (FCC) 60 Serviço Social Polo FESBH - Prado 80 Serviço Social Polo Florianópolis 80 Serviço Social Polo Fortaleza 80 Serviço Social Polo Goiânia 60 Serviço Social Polo Juazeiro do Norte 60 Serviço Social Polo Juiz de Fora 60 Serviço Social Polo Maceió 60 Serviço Social Polo Ourinhos 60 Serviço Social Polo Recife (FIR) 100 Serviço Social Polo Salvador 100 Serviço Social Polo Vila Velha 60 Serviço Social Polo Vitória 60 60 186 Curso Polo Vagas por polo Serviço Social Resende 60 Serviço Social Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 60 Serviço Social Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 20 Serviço Social Rio de Janeiro (João Uchôa) 60 Serviço Social Rio de Janeiro (Madureira) 200 Serviço Social Rio de Janeiro (Recreio) 60 Serviço Social Rio de Janeiro (Taquara) 20 Serviço Social São João de Meriti 60 Publicidade e Propaganda Polo Campo Grande 60 Publicidade e Propaganda Polo FESBH - Prado 60 Publicidade e Propaganda Polo Florianópolis 40 Publicidade e Propaganda Polo Maceió 60 Publicidade e Propaganda Polo Salvador 60 Publicidade e Propaganda Polo Vila Velha 60 Publicidade e Propaganda Polo Vitória 60 Letras - Port./Inglês Cabo Frio 60 Letras – Port./Inglês Campos dos Goytacazes 60 Letras – Port./Inglês Duque de Caxias 60 Letras – Port./Inglês Macaé 60 Letras – Port./Inglês Niterói 60 Letras – Port./Inglês Nova Friburgo 60 Letras – Port./Inglês Nova Iguaçu 60 Letras – Port./Inglês Petrópolis 60 Letras – Port./Inglês Polo Aracaju 60 Letras – Port./Inglês Polo Belém 60 Letras – Port./Inglês Polo Campo Grande 60 Letras – Port./Inglês Polo Estácio Natal (FCC) 60 Letras – Port./Inglês Polo FESBH - Prado 60 Letras – Port./Inglês Polo Florianópolis 60 Letras – Port./Inglês Polo Fortaleza 60 Letras – Port./Inglês Polo Goiânia 60 Letras – Port./Inglês Polo Juazeiro do Norte 60 Letras – Port./Inglês Polo Juiz de Fora 60 Letras – Port./Inglês Polo Macapá 60 Letras – Port./Inglês Polo Maceió 60 Letras – Port./Inglês Polo Ourinhos 60 Letras - Port./Inglês Polo Recife (FIR) 60 Letras – Port./Inglês Polo Salvador 60 Letras – Port./Inglês Polo Vila Velha 60 Letras – Port./Inglês Polo Vitória 60 Letras – Port./Inglês Queimados 60 Letras - Port./Inglês Resende 60 Letras – Port./Inglês Rio de Janeiro (Akxe) 60 Letras – Port./Inglês Rio de Janeiro (Arcos da Lapa) 60 187 Curso Polo Vagas por polo Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Campo Grande) 60 Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 60 Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 60 Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 60 Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (João Uchôa) 60 Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Madureira) 60 Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Menezes Côrtes) 60 Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Nova América) 60 Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Pilares) 60 Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Praça XI) 60 Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Recreio) 60 Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Santa Cruz) 60 Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Sulacap) 60 Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Taquara) 60 Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Tom Jobim) 60 Letras - Port./Inglês Rio de Janeiro (Vargem Pequena) 60 Letras - Port./Inglês São Gonçalo 60 Letras - Port./Inglês São João de Meriti 60 Matemática Cabo Frio 60 Matemática Campos dos Goytacazes 60 Matemática Duque de Caxias 60 Matemática Macaé 60 Matemática Niterói 60 Matemática Nova Friburgo 60 Matemática Nova Iguaçu 60 Matemática Petrópolis 60 Matemática Polo Belém 60 Matemática Polo Estácio Natal (FCC) 60 Matemática Polo FESBH - Prado 60 Matemática Polo Fortaleza 60 Matemática Polo Goiânia 60 Matemática Polo Juazeiro do Norte 60 Matemática Polo Juiz de Fora 60 Matemática Polo Maceió 60 Matemática Polo Ourinhos 60 Matemática Polo Recife (FIR) 60 Matemática Polo Salvador 60 Matemática Polo Vila Velha 60 Matemática Polo Vitória 60 Matemática Resende 60 Matemática Rio de Janeiro (Akxe) 60 Matemática Rio de Janeiro (Campo Grande) 60 188 Curso Polo Vagas por polo Matemática Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 60 Matemática Rio de Janeiro (Madureira) 60 Matemática Rio de Janeiro (Nova América) 60 Matemática Rio de Janeiro (Pilares) 60 Matemática Rio de Janeiro (Praça XI) 60 Matemática Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 60 Matemática Rio de Janeiro (Recreio) 60 Matemática Rio de Janeiro (Taquara) 60 Matemática Rio de Janeiro (Tom Jobim) 60 Matemática São Gonçalo 60 Matemática São João de Meriti 60 CST em Logística Campos dos Goytacazes 60 CST em Logística Polo Aracaju 60 CST em Logística Polo Belém 60 CST em Logística Polo Campo Grande 60 CST em Logística Polo Estácio Natal (FCC) 60 CST em Logística Polo FESBH - Prado 120 CST em Logística Polo Florianópolis 60 CST em Logística Polo Fortaleza 60 CST em Logística Polo Goiânia 60 CST em Logística Polo Juazeiro do Norte 60 CST em Logística Polo Juiz de Fora 60 CST em Logística Polo Maceió 60 CST em Logística Polo Ourinhos 60 CST em Logística Polo Recife (FIR) 60 CST em Logística Polo Salvador 60 CST em Logística Polo Vila Velha 60 CST em Logística Polo Vitória 60 CST em Logística Resende 60 CST em Logística Rio de Janeiro (Akxe) 60 CST em Logística Rio de Janeiro (Campo Grande) 60 CST em Logística Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 200 CST em Logística São Gonçalo 100 CST em Marketing Cabo Frio 20 CST em Marketing Campos dos Goytacazes 15 CST em Marketing Duque de Caxias 35 CST em Marketing Macaé 10 CST em Marketing Niterói 60 CST em Marketing Nova Friburgo 15 CST em Marketing Nova Iguaçu 50 CST em Marketing Petrópolis 30 CST em Marketing Polo Aracaju 25 CST em Marketing Polo Belém 20 189 Curso Polo Vagas por polo CST em Marketing Polo Campo Grande 10 CST em Marketing Polo Estácio Natal (FCC) CST em Marketing Polo FESBH - Prado 135 CST em Marketing Polo Florianópolis 40 CST em Marketing Polo Fortaleza 65 CST em Marketing Polo Goiânia 40 CST em Marketing Polo Juazeiro do Norte 10 CST em Marketing Polo Juiz de Fora 30 CST em Marketing Polo Maceió 20 CST em Marketing Polo Ourinhos 15 CST em Marketing Polo Recife (FIR) 65 CST em Marketing Polo Salvador 40 CST em Marketing Polo Vila Velha 35 CST em Marketing Polo Vitória 35 CST em Marketing Resende 15 CST em Marketing Rio de Janeiro (Campo Grande) 30 CST em Marketing Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 15 CST em Marketing Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 25 CST em Marketing Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 20 CST em Marketing Rio de Janeiro (João Uchôa) 25 CST em Marketing Rio de Janeiro (Madureira) 15 CST em Marketing Rio de Janeiro (Nova América) CST em Marketing Rio de Janeiro (Pilares) CST em Marketing Rio de Janeiro (Presidente Vargas) CST em Marketing Rio de Janeiro (Recreio) 15 CST em Marketing Rio de Janeiro (Santa Cruz) 15 CST em Marketing Rio de Janeiro (Sulacap) 25 CST em Marketing Rio de Janeiro (Taquara) 30 CST em Marketing Rio de Janeiro (Tom Jobim) 65 CST em Marketing Rio de Janeiro (Via Brasil) 10 CST em Marketing São Gonçalo 45 CST em Marketing São João de Meriti 30 CST em Processos Gerenciais Cabo Frio 20 CST em Processos Gerenciais Campos dos Goytacazes 15 CST em Processos Gerenciais Duque de Caxias 15 CST em Processos Gerenciais Macaé 15 CST em Processos Gerenciais Niterói 30 CST em Processos Gerenciais Nova Friburgo 15 CST em Processos Gerenciais Nova Iguaçu 20 CST em Processos Gerenciais Petrópolis 20 CST em Processos Gerenciais Polo Aracaju 20 CST em Processos Gerenciais Polo Belém 15 20 110 25 115 190 Curso Polo Vagas por polo CST em Processos Gerenciais Polo Campo Grande 20 CST em Processos Gerenciais Polo Estácio Natal (FCC) CST em Processos Gerenciais Polo FESBH - Prado 150 CST em Processos Gerenciais Polo Florianópolis 40 CST em Processos Gerenciais Polo Fortaleza 90 CST em Processos Gerenciais Polo Goiânia 20 CST em Processos Gerenciais Polo Juazeiro do Norte 15 CST em Processos Gerenciais Polo Juiz de Fora 20 CST em Processos Gerenciais Polo Maceió 15 CST em Processos Gerenciais Polo Ourinhos 15 CST em Processos Gerenciais Polo Recife (FIR) 60 CST em Processos Gerenciais Polo Salvador 20 CST em Processos Gerenciais Polo Vila Velha 20 CST em Processos Gerenciais Polo Vitória 30 CST em Processos Gerenciais Resende 15 CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (Campo Grande) 20 CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 15 CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 15 CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 15 CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (João Uchôa) 20 CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (Madureira) 20 CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (Nova América) 30 CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (Pilares) 20 CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 60 CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (Recreio) 15 CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (Santa Cruz) 15 CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (Sulacap) 15 CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (Taquara) 15 CST em Processos Gerenciais Rio de Janeiro (Tom Jobim) 20 CST em Processos Gerenciais São Gonçalo 20 CST em Processos Gerenciais São João de Meriti 15 15 191 Curso Polo Vagas por polo História Campos dos Goytacazes 40 História Duque de Caxias 15 História Macaé 40 História Niterói 80 História Nova Iguaçu 70 História Petrópolis 40 História Polo Aracaju 15 História Polo Belém 80 História Polo Campo Grande 15 História Polo Estácio Natal (FCC) História Polo FESBH - Prado 120 História Polo Florianópolis 60 História Polo Fortaleza 40 História Polo Goiânia 20 História Polo Juazeiro do Norte 15 História Polo Juiz de Fora 20 História Polo Maceió 15 História Polo Ourinhos 40 História Polo Recife (FIR) 40 História Polo Salvador 100 História Polo Vila Velha 30 História Polo Vitória 30 História Queimados 15 20 192 Curso Polo Vagas por polo História Resende 40 História Rio de Janeiro (Campo Grande) 80 História Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 15 História Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 40 História Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 20 História Rio de Janeiro (João Uchôa) 15 História Rio de Janeiro (Madureira) 80 História Rio de Janeiro (Nova América) 60 História Rio de Janeiro (Pilares) 40 História Rio de Janeiro (Praça XI) História Rio de Janeiro (Presidente Vargas) História Rio de Janeiro (Recreio) 20 História Rio de Janeiro (Santa Cruz) 15 História Rio de Janeiro (Taquara) 20 História Rio de Janeiro (Tom Jobim) 15 História São Gonçalo 50 História São João de Meriti 50 Jornalismo Cabo Frio 60 Jornalismo Campos dos Goytacazes 60 Jornalismo Duque de Caxias 60 Jornalismo Macaé 60 Jornalismo Niterói 60 Jornalismo Nova Friburgo 60 Jornalismo Nova Iguaçu 60 Jornalismo Petrópolis 60 Jornalismo Polo Aracaju 60 Jornalismo Polo Belém 60 Jornalismo Polo Estácio Natal (FCC) 60 Jornalismo Polo FESBH - Prado 60 Jornalismo Polo Florianópolis 60 Jornalismo Polo Fortaleza 60 Jornalismo Polo Goiânia 60 Jornalismo Polo Juazeiro do Norte 60 Jornalismo Polo Juiz de Fora 60 Jornalismo Polo Macapá 60 Jornalismo Polo Maceió 60 Jornalismo Polo Ourinhos 60 Jornalismo Polo Recife (FIR) 60 Jornalismo Polo Salvador 60 Jornalismo Polo Vila Velha 60 Jornalismo Polo Vitória 60 15 120 193 Curso Polo Vagas por polo Jornalismo Queimados 60 Jornalismo Resende 60 Jornalismo Rio de Janeiro (Akxe) 60 Jornalismo Rio de Janeiro (Arcos da Lapa) 60 Jornalismo Rio de Janeiro (Campo Grande) 60 Jornalismo Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 60 Jornalismo Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 60 Jornalismo Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 60 Jornalismo Rio de Janeiro (João Uchôa) 60 Jornalismo Rio de Janeiro (Madureira) 60 Jornalismo Rio de Janeiro (Menezes Côrtes) 60 Jornalismo Rio de Janeiro (Nova América) 60 Jornalismo Rio de Janeiro (Pilares) 60 Jornalismo Rio de Janeiro (Praça XI) 60 Jornalismo Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 60 Jornalismo Rio de Janeiro (Recreio) 60 Jornalismo Rio de Janeiro (Santa Cruz) 60 Jornalismo Rio de Janeiro (Sulacap) 60 Jornalismo Rio de Janeiro (Taquara) 60 Jornalismo Rio de Janeiro (Tom Jobim) 60 Jornalismo Rio de Janeiro (Vargem Pequena) 60 Jornalismo São Gonçalo 60 Jornalismo São João de Meriti 60 CST em Redes de Computadores Cabo Frio 60 CST em Redes de Computadores Campos dos Goytacazes 60 CST em Redes de Computadores Duque de Caxias 60 CST em Redes de Computadores Macaé 60 CST em Redes de Computadores Niterói 60 CST em Redes de Computadores Nova Friburgo 60 CST em Redes de Computadores Nova Iguaçu 60 CST em Redes de Computadores Petrópolis 60 CST em Redes de Computadores Polo Aracaju 60 CST em Redes de Computadores Polo Belém 60 CST em Redes de Computadores Polo Campo Grande 60 CST em Redes de Computadores Polo Estácio Natal (FCC) 60 CST em Redes de Computadores Polo FESBH - Prado 60 CST em Redes de Computadores Polo Florianópolis 60 CST em Redes de Computadores Polo Fortaleza 60 CST em Redes de Computadores Polo Goiânia 60 CST em Redes de Computadores Polo Juazeiro do Norte 60 CST em Redes de Computadores Polo Juiz de Fora 60 CST em Redes de Computadores Polo Macapá 60 CST em Redes de Computadores Polo Maceió 60 CST em Redes de Computadores Polo Ourinhos 60 194 Curso Polo Vagas por polo CST em Redes de Computadores Polo Recife (FIR) 60 CST em Redes de Computadores Polo Salvador 60 CST em Redes de Computadores Polo Vila Velha 60 CST em Redes de Computadores Queimados 60 CST em Redes de Computadores Resende 60 CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Akxe) 60 CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Arcos da Lapa) 60 CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Campo Grande) 60 CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 60 CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 60 CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 60 CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (João Uchôa) 60 CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Madureira) 60 CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Menezes Côrtes) 60 CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Nova América) 60 CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Pilares) 60 CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Praça XI) 60 CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 60 CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Recreio) 60 CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Santa Cruz) 60 CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Sulacap) 60 CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Taquara) 60 CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Tom Jobim) 60 CST em Redes de Computadores Rio de Janeiro (Vargem Pequena) 60 CST em Redes de Computadores São Gonçalo 60 CST em Redes de Computadores São João de Meriti 60 Enfermagem Cabo Frio 60 Enfermagem Campos dos Goytacazes 60 Enfermagem Duque de Caxias 60 Enfermagem Macaé 60 Enfermagem Niterói 60 Enfermagem Nova Friburgo 60 Enfermagem Nova Iguaçu 60 Enfermagem Petrópolis 60 Enfermagem Polo Aracaju 60 Enfermagem Polo Belém 60 Enfermagem Polo Estácio Natal (FCC) 60 Enfermagem Polo FESBH - Prado 60 Enfermagem Polo Florianópolis 60 Enfermagem Polo Fortaleza 60 Enfermagem Polo Goiânia 60 Enfermagem Polo Juazeiro do Norte 60 Enfermagem Polo Juiz de Fora 60 Enfermagem Polo Macapá 60 195 Curso Polo Vagas por polo Enfermagem Polo Maceió 60 Enfermagem Polo Ourinhos 60 Enfermagem Polo Recife (FIR) 60 Enfermagem Polo Salvador 60 Enfermagem Polo Vila Velha 60 Enfermagem Polo Vitória 60 Enfermagem Queimados 60 Enfermagem Resende 60 Enfermagem Rio de Janeiro (Akxe) 60 Enfermagem Rio de Janeiro (Arcos da Lapa) 60 Enfermagem Rio de Janeiro (Campo Grande) 60 Enfermagem Rio de Janeiro (Dorival Caymmi) 60 Enfermagem Rio de Janeiro (Ilha do Governador) 60 Enfermagem Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 60 Enfermagem Rio de Janeiro (João Uchôa) 60 Enfermagem Rio de Janeiro (Madureira) 60 Enfermagem Rio de Janeiro (Menezes Côrtes) 60 Enfermagem Rio de Janeiro (Nova América) 60 Enfermagem Rio de Janeiro (Pilares) 60 Enfermagem Rio de Janeiro (Praça XI) 60 Enfermagem Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 60 Enfermagem Rio de Janeiro (Recreio) 60 Enfermagem Rio de Janeiro (Santa Cruz) 60 Enfermagem Rio de Janeiro (Sulacap) 60 Enfermagem Rio de Janeiro (Taquara) 60 Enfermagem Rio de Janeiro (Tom Jobim) 60 Enfermagem Rio de Janeiro (Vargem Pequena) 60 Enfermagem São Gonçalo 60 Enfermagem São João de Meriti 60 Engenharia de Produção Cabo Frio 40 Engenharia de Produção Campos dos Goytacazes 120 Engenharia de Produção Duque de Caxias 120 Engenharia de Produção Macaé 140 Engenharia de Produção Niterói 40 Engenharia de Produção Nova Friburgo 40 Engenharia de Produção Nova Iguaçu 40 Engenharia de Produção Petrópolis 40 Engenharia de Produção Polo Belém 40 Engenharia de Produção Polo Estácio Natal (FCC) 40 Engenharia de Produção Polo FESBH - Prado 100 Engenharia de Produção Polo Florianópolis 40 Engenharia de Produção Polo Fortaleza 40 Engenharia de Produção Polo Goiânia 40 196 Curso Polo Vagas por polo Engenharia de Produção Polo Maceió 40 Engenharia de Produção Polo Ourinhos Engenharia de Produção Polo Recife (FIR) 40 Engenharia de Produção Polo Salvador 40 Engenharia de Produção Polo Vila Velha 100 Engenharia de Produção Polo Vitória 120 Engenharia de Produção Resende 40 Engenharia de Produção Rio de Janeiro (Akxe) 40 Engenharia de Produção Rio de Janeiro (Campo Grande) 40 Engenharia de Produção Rio de Janeiro (Praça XI) 60 Engenharia de Produção Rio de Janeiro (Presidente Vargas) 40 Engenharia de Produção Rio de Janeiro (Santa Cruz) 40 Engenharia de Produção Rio de Janeiro (Taquara) 40 Engenharia de Produção São Gonçalo 40 280 197 3 RESPONSABILIDADE SOCIAL Como já destacado, além da busca pela qualidade, duas premissas deixam marcas fundamentais nas políticas da UNESA: a inclusão social – pela inserção (e ascensão) de jovens e adultos no mercado de trabalho - e a sustentabilidade. Nesse sentido, para o próximo quinquênio essas premissas continuarão a marcar a atuação da IES e a sua relação com a sociedade. 3.1 O ENSINO SUPERIOR NO MUNDO E NO BRASIL No que diz respeito ao ensino superior, pesquisas mostram que nos países desenvolvidos, principalmente nos Estados Unidos, as mudanças neste nível de ensino têm sido expressivas nos últimos 50 anos. O ensino tradicional, baseado em cursos de quatro anos e fornecido por universidades públicas e privadas, tem migrado para o ensino superior de massa, com cursos curtos e concentrados nas instituições privadas. No Brasil, estudos recentes apontam que, apesar da educação superior ter recebido grande investimento financeiro nos últimos anos, o acesso ao ensino superior ainda é pouco democratizado, mesmo com programas como a Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), o Programa Universidade para Todos (Prouni), o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) e o mais recente Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Ao ter seu acesso restrito, o ensino superior não atende com eficiência seu primeiro papel social. Há que se considerar, porém, que o ensino superior no Brasil teve sua organização sistemática iniciada em 1934, com a fundação da Universidade de São Paulo. Entretanto, apenas no pós-guerra o país expandiu seu sistema de educação como um todo. Apesar de parecer recente, a educação ambiental remete ao século XIX, quando Patrick Geddes 95 já dizia que a criança em contato com a realidade de seu ambiente, aprende melhor e desenvolve atitudes criativas. Esta ideia reflete a situação ambiental da época, que vivia sob a influência da revolução industrial. Nesse momento, começa a se formar o movimento ambientalista. A partir daí, começam a ser promovidos encontros sobre o tema, como a Primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, em 1949 e a promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU, em 1976. 95 Sir Patrick Geddes (1854–1932), britânico biólogo por formação , tornou-se renomado urbanista e professor. Pevsner, N. The Penguin dictionary or architecture. Londres: Penguin, 1980. 198 De 1950 a 1970, um novo entendimento de meio ambiente surge, por conta dos constantes desastres ecológicos ocorridos nestas décadas, principalmente nos Estados Unidos e na Europa. Neste contexto, o meio ambiente passa a integrar a educação escolar. A Conferência de Estocolmo, em 1972, oficializa a educação ambiental internacionalmente. A partir da conferência, são criados o Programa das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente (PNUMA) e o Programa Internacional de Educação Ambiental (PIEA). No Brasil, surgem as Secretarias de Meio Ambiente (1973) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (IBAMA). Na década de 1990, o evento de maior destaque relacionado ao tema foi a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, Rio 92, que representa um marco muito importante para uma educação ético-ambiental de sustentabilidade. A preocupação com a educação socioambiental tem se mostrado presente no Ensino Superior brasileiro e no resto do mundo de diferentes formas. De modo mais claro, ele foi responsável pelo surgimento de cursos como o de Engenharia do Meio Ambiente. Segundo o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (CREA-SP), a missão destes profissionais é transformar recursos naturais em bens à sociedade, melhorando a qualidade de vida, sem prejuízo ao meio ambiente. O curso só foi reconhecido pelo Ministério da Educação do Brasil, em 1994. Já a profissão de engenheiro ambiental só foi regulamentada no ano 2000. Inicialmente, o curso era voltado apenas para o saneamento básico, mas com as novas demandas do mercado ele passou abranger novas áreas, como a gestão ambiental. Entretanto, o meio acadêmico como um todo é responsável por uma formação socioambiental crítica e mais pró-ativa, por se tratar de um ambiente extremamente favorável ao debate. Dito isso, fica claro que é cada vez maior a necessidade da inserção de disciplinas e discussões nos mais variados cursos. A UNESA fornece serviços qualitativos de Educação a amplos segmentos da população e, mais que isso, busca viabilizar a inclusão social, promovendo a cidadania e a melhoria da qualidade de vida dos públicos que atende, contribuindo para a inclusão social e o acesso ao mercado de trabalho, promovendo o desenvolvimento educacional, econômico e social da região, preservando a memória e o patrimônio cultural, estimulando a produção artística e atuando na defesa do meio ambiente. Tendo como papel a disseminação do conhecimento e formação de cidadãos aptos a contribuir para o desenvolvimento da sociedade, a UNESA adota a sustentabilidade 199 como um tema de fundamental presença e influência nas funções de ensino, pesquisa e extensão, mantendo uma postura ética e transparente com todos os públicos de relacionamento, dentro de uma perspectiva de responsabilidade social e de valorização da diversidade. 3.2 A EDUCAÇÃO E A RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DA UNIVERSIDADE As mudanças socioambientais ocorridas no planeta desde a época de nossos pais e avós são perceptíveis. Hoje, vivemos as consequências de anos de omissão e desconhecimento, no que se refere ao meio ambiente e à sociedade. No setor ambiental, os inúmeros desastres que influenciam o clima, a diversidade ambiental e até mesmo as condições de vida de populações inteiras são a prova de que a industrialização trouxe os frutos de desenvolvimento, mas também incontáveis revezes à vida no planeta. Antes, os recursos naturais eram abundantes e não havia nem por parte das pessoas e muito menos das corporações a preocupação com a poluição e a destruição da natureza. Estes fatores somados levam a urgência e a necessidade de discussão de um novo tema: o desenvolvimento sustentável, combinação difícil entre o ecológico, o econômico e o social. Este debate não é apenas importante, como estratégico tanto para as pessoas como as instituições, em todas as partes do mundo. As legislações vigentes mostram-se insuficientes e defasadas, além de serem invariavelmente desrespeitadas pela maioria. A preservação da natureza é dever de todos e se torna urgente a mobilização social em prol de melhor qualidade de vida. No mundo contemporâneo, as relações sociais estão se desumanizando, o que torna o desafio ainda maior. É neste hiato que a educação se faz necessária como meio de conscientizar o ser humano no desenvolvimento do senso de responsabilidade pelo futuro do planeta. As regras da natureza não podem ser mudadas, temos que reformular as nossas práticas para melhorar a condição de vida humana, em consonância com a natureza. Do gesto que parece mais simples, como não jogar lixo no chão, aos que exigem maior conhecimento, como técnicas de reciclagem e reaproveitamento de resíduos, tudo tem peso e valor. Para isso, devem se tornar uma atitude e não um gesto mecânico. Hoje, diferente do que ocorria há anos atrás os investimentos de gestores começam a incluir a questão socioambiental como um ativo nas empresas. O 200 lucro vem também das boas práticas de sustentabilidade. Mas a formação de gestores conscientes de que o respeito ao meio ambiente garante mais qualidade de vida hoje e para gerações futuras passa pela educação. Que vem da mais tenra idade até o momento crucial na vida das pessoas: a hora da escolha profissional. As instituições de ensino têm papel essencial na formação da consciência socioambiental, por serem ambientes mantenedores e de disseminação de cultura e de valores. É nela que aprendemos os conceitos básicos em todas as áreas de nossas vidas. Logo, um aprendizado baseado em educação sustentável e cidadã gera indivíduos mais preocupados e engajados nas questões ambientais e sociais, pensando seu bairro, sua cidade, seu país para o futuro. Não importa a escolha profissional futura, em cada uma delas há espaço para a prática da sustentabilidade. E é preciso ir além da teoria, estimulando alunos e professores a colocar o conhecimento teórico em prática na vida diária. Por fim, cabe ressaltar que a UNESA, comprometida com as Políticas de Educação Ambiental e respeitando o disposto na Lei nº9795 de 27 de abril de 1999 e no Decreto nº4281 de 25 de junho de 2002, tornou obrigatória a inclusão de conteúdos que tratem desta temática de forma transversal nas disciplinas dos cursos de bacharelado, licenciatura e graduação tecnológica. 3.3 OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO DE ADULTOS TRABALHADORES O termo andragogia remete à compreensão do processo de aprendizagem do adulto. Vem de andros, que significa homem em grego. Ele não se opõe a pedagogia que, por sua vez, remete à compreensão do processo de aprendizagem da criança. Paidós significa criança, também em grego. Mas o fato de haver um termo específico para a educação de adultos denota que os gregos já sabiam que os adultos possuem estratégias específicas de aprendizagem decorrente justamente da sua situação. Os estudiosos de educação, neste ponto, estão em dívida com os adultos, pois se encontramos uma abundante produção sobre pedagogia, quase nada se produziu até hoje sobre andragogia. O que se encontra é uma tentativa de adaptarem-se princípios e métodos da pedagogia para a andragogia, como se a última não constituísse um campo de estudo. Essa é uma realidade mundial, porém no Brasil ela toma contornos especiais: o nosso país está ampliando o acesso ao ensino superior. A chamada nova classe média 201 está chegando às universidades e esse perfil de alunos tem importantes características como: em geral, é um adulto que já está no mercado de trabalho e entende que voltar a estudar é uma maneira de seguir progredindo no mesmo. Tem entre 22 e 30 anos, muitas vezes é o primeiro membro da família a ingressar na universidade e, não raro, já tem a sua própria família, ou seja, é um adulto com responsabilidades já estabelecidas, que estuda à noite e que não tem tempo a perder. Essa é uma mudança extremamente relevante para o país. A questão é: as instituições estão preparadas ou procurando se preparar para proporcionar a esse jovem adulto um processo de aprendizagem que seja potencializado pela sua história de vida? Esse adulto aprende melhor quando tem previsibilidade do seu plano de estudos, quando consegue saber com antecedência o que será desenvolvido em cada aula e o que se espera dele. Assim, ele pode se preparar, pode se concentrar nos objetivos, convergir e relacionar memórias e experiências que tragam maior significado àquele aprendizado. Diferente de uma criança, esse adulto já traz ricas experiências de vida, chega à sala de aula com uma carga de memória racional e emocional que não pode ser desprezada - ao contrário, deve ser usada a seu favor. Os conceitos devem ser contextualizados e os motivos para a aprendizagem de determinado conteúdo devem estar claros. Não é apenas o conhecimento aplicado que interessa a esse aluno. Ele sabe dar valor ao conhecimento reflexivo desde que o mesmo faça sentido, que fuja da categoria do mero devaneio. A relação professor-aluno também tem suas peculiaridades, pois o professor ali é alguém que detém maior domínio sobre um determinado tema ou competência específicos, mas não é alguém que saiba mais ou que tenha maior experiência sobre a vida do que o estudante, como acontece nas salas de aula infantis. Esse aluno adulto, boa parte das vezes, chega às universidades trazendo algumas competências. Por exemplo, sabe escolher dados e elementos para a resolução de problemas – muitas vezes ferramentas de sobrevivência. A academia precisa ampliar a discussão sobre a educação de adultos, sobre como as experiências, as memórias, as diversas histórias que esses sujeitos trazem podem servir de alavancas para o seu aprendizado. 202 3.4 SUSTENTABILIDADE COMO PARADIGMA A prática da sustentabilidade no ensino da Universidade Estácio de Sá objetiva contribuir para uma postura ética e transparente com todos os públicos de relacionamento, dentro de uma perspectiva de responsabilidade social e de valorização da diversidade. É orientada pelas Políticas, Diretrizes e Dimensões de Sustentabilidade da Diretoria de Ensino do Grupo Estácio e operacionalizada de acordo com o Plano de Ação para a Sustentabilidade e por intermédio dos seus programas, projetos e atividades. Figura 44: Políticas, Diretrizes e Dimensões de Sustentabilidade da Diretoria de Ensino. 203 A agenda de sustentabilidade da UNESA se apoia no trabalho colaborativo com a Diretoria de Operações e na construção coletiva realizada pela UNESA em parceria com a sociedade, tanto o setor público quanto o privado, tendo o seu processo e os seus resultados continuamente acompanhados e avaliados, na busca da efetividade. 3.4.1 Conceito de sustentabilidade, tripé da sustentabilidade e o ensino na UNESA O conceito de sustentabilidade que orienta o ensino da Universidade Estácio de Sá está fundamentado no relatório Nosso Futuro Comum 96, elaborado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU e reiterado na Agenda 21 - Rio 92, como já exposto na apresentação deste trabalho. Consequentemente, entendemos que sustentabilidade é "suprir as necessidades das gerações presentes sem comprometer a habilidade das gerações futuras de suprirem suas próprias necessidades”. Este conceito incorpora também a visão de que sustentabilidade é a consequência de um complexo padrão de organização, com características de interdependência, reciclagem, parceria, flexibilidade e diversidade97. Neste sentido, destaca-se a importância com a atuação sistêmica e holística da Instituição em relação à preservação do meio ambiente e respeito a seus stakeholders. 98 Na Sustentabilidade busca-se o equilíbrio entre os aspectos econômicos, sociais e de meio ambiente, de modo que não sejam agravadas as desigualdades sociais, que sejam superados os novos desafios da economia e que haja cuidado sobre os impactos das ações humanas sobre a natureza. A interação holística - a intercessão - entre os fatores social, econômico e ambiental é o Tripé da Sustentabilidade. 96 97 Relatório de Brundtland, 1987. Capra, F. 1996. A Teia da Vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix. 98 Termo utilizado para designar todos que são atingidos de forma positiva ou negativa pelas ações que uma empresa possa praticar. 204 Figura 45: Interação holística - a interseção entre os fatores social, econômico e ambiental. O fator social, que está relacionado às pessoas, se refere ao capital humano alunos e professores – e às comunidades do entorno dos campi da Universidade. O fator meio ambiente se refere ao capital natural, ou seja, o impacto ambiental produzido pelas atividades de ensino e as formas de amenizar e compensar as perdas, levando-se em conta a adequação à legislação ambiental e aos aspectos do Protocolo de Kyoto99. O fator econômico leva em conta as dimensões pessoas e meio ambiente na busca de um resultado econômico positivo. A UNESA, de acordo com o tripé da Sustentabilidade, atua sustentada na ética e na transparência, e observando os impactos gerados pelas atividades de ensino tanto nos aspectos sociais, quanto no meio ambiente e nas condições econômicas do entorno dos campi da UNESA. 3.4.2 Políticas e diretrizes da sustentabilidade no ensino da UNESA Com base no conceito de Sustentabilidade e no tripé da Sustentabilidade foram estabelecidas as Políticas, Diretrizes da Universidade para a Sustentabilidade no Ensino, alinhadas aos padrões de qualidade e aos requisitos regulatórios, assim como às necessidades locais e regionais das comunidades nas quais a UNESA está inserida, levando em conta os fatores social, econômico e ambiental e buscando suprir as necessidades da geração presente sem prejudicar as possibilidades das gerações 99 http://www.onu-brasil.org.br/doc_quioto.php 205 futuras. Desse modo, as Políticas, Diretrizes e Dimensões da Sustentabilidade no Ensino têm em vista a Educação para a Sustentabilidade. 3.4.2.1 Políticas da Universidade para a Sustentabilidade As políticas para a Sustentabilidade no Ensino da UNESA são as seguintes: Adotar a Sustentabilidade como um dos valores organizacionais abraçados por alunos, professores e colaboradores; Estabelecer os Planos de Desenvolvimento Institucional – PDI, o Projeto Pedagógico Institucional – PPI e os Projetos Pedagógicos dos Cursos – PPC levando em conta o Desenvolvimento Sustentável; Assumir postura ética e transparente com os alunos, colaboradores, parceiros e fornecedores; Gerar oportunidades de inclusão social, econômica e educacional para os alunos e para a comunidade; Contribuir para o desenvolvimento da cidadania. 3.4.2.2 Diretrizes da UNESA para a Sustentabilidade As diretrizes para a Sustentabilidade no Ensino da UNESA são as seguintes: Assumir práticas educacionais que contribuam para o desenvolvimento sustentável; Adotar a Sustentabilidade como matéria de disciplinas e cursos; Estabelecer linhas de pesquisa interdisciplinar na área de Sustentabilidade; Incrementar a extensão universitária no segmento de Sustentabilidade; Promover a defesa do meio ambiente, da memória e do patrimônio cultural; Estimular a produção artística e a inclusão digital; Estabelecer relações com a sociedade, com os setores público e privado, e com mercado de trabalho; Disseminar o conceito de Sustentabilidade junto aos públicos-alvo. 3.4.3 Dimensões da sustentabilidade no ensino da UNESA Com vistas à Educação para a Sustentabilidade e de acordo com as Políticas e Diretrizes estabelecidas, a Sustentabilidade no Ensino da Universidade Estácio de Sá – 206 tendo por base o Tripé da Sustentabilidade e levando em conta o conceito de Sustentabilidade adotado se constitui em três Dimensões, em 3Cs: Conhecimento Conduta Comunicação Figura 46: Dimensões da Sustentabilidade: 3Cs O Conhecimento sobre Sustentabilidade disseminado no Ensino da Universidade Estácio de Sá é construído, no processo de ensino, por seus professores e alunos e, para tal, a integração dos currículos à Sustentabilidade se dá através da impregnação deste tema às disciplinas nos cursos de Graduação, Cursos Superiores de Tecnologia e cursos de Pós-graduação. Além disso, as atividades de pesquisa terão o desenvolvimento sustentável como uma de suas linhas de orientação. As atividades de extensão também contribuem para incentivar a produção de conteúdo pela comunidade interna e do entorno, assim como para desenvolver uma Conduta que promova a Sustentabilidade, onde cada público-alvo seja tratado de forma digna, ética e transparente e se torne um multiplicador dos conhecimentos e atitudes relacionadas ao desenvolvimento sustentável. Para tal, o incentivo à disseminação se faz presente em todos os eventos e na prática pedagógica, buscandose efetivas formas de Comunicação interna e externa com múltiplos e diferenciados públicos (alunos, professores, colaboradores, fornecedores, comunidade) para defender a causa do desenvolvimento sustentável. 207 3.4.3.1 Dimensão: Conhecimento Quanto à Dimensão Conhecimento, a UNESA, buscando propagar a Educação para a Sustentabilidade e de acordo com a natureza da Missão das suas IES, produz saberes de acordo com as funções de Ensino, Pesquisa e Extensão das IES. Figura 47: Educação para a Sustentabilidade - Conhecimento. No âmbito do Ensino, com base no entendimento de que a Sustentabilidade permeia todas as áreas de conhecimento e que o profissional requerido pelo mercado de trabalho necessita conhecimentos, habilidades e atitudes que contribuam para o desenvolvimento sustentável, a diretriz da UNESA estabelece que os projetos pedagógicos dos cursos de Graduação e Superiores de Tecnologia adotem a Sustentabilidade como tema transversal. A integração com o currículo se dá também na oferta de disciplinas com a temática de Sustentabilidade nos cursos de Graduação, Graduação Tecnológica e Pósgraduação. Por outro lado, atenta às demandas do mercado de trabalho, a UNESA já oferece cursos no segmento de Sustentabilidade, como é o caso do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental e dos cursos de Pós-graduação em Gestão de Planejamento Ambiental e em Gestão Estratégica de SMS (Segurança, Meio Ambiente e Saúde) e Responsabilidade Social. A Sustentabilidade será uma das linhas de Pesquisa da Universidade Estácio de Sá, sob uma perspectiva multidisciplinar, à qual estarão integrados projetos de iniciação científica, dissertações, trabalhos de conclusão de curso e teses de mestrado e doutorado. 208 A Extensão consiste em projetos e atividades tais como Criança e Adolescente, Saúde da Família e campanhas diversas. A Extensão contempla também os Seminários de Sustentabilidade abertos à comunidade. 3.4.3.2 Dimensão: Conduta No que se refere à dimensão Conduta, o relacionamento da UNESA com cada um dos seus públicos se pautará de maneira ética e transparente na busca do desenvolvimento sustentável. Figura 48: Educação para a Sustentabilidade - Conduta. A Conduta da UNESA junto aos seus diversos públicos-alvo será operacionalizada da seguinte forma: Alunos: Oferta de educação de alta qualidade e busca permanente pela excelência no relacionamento com o aluno; Sensibilização e capacitação desses atores para uma Conduta socialmente responsável e incentivação para se tornarem multiplicadores; Formação de profissionais que contribuam para a Educação para a Sustentabilidade; 209 Professores: Incentivo ao aperfeiçoamento profissional; Sensibilização e capacitação dos professores para uma Conduta socialmente responsável e incentivação para se tornarem multiplicadores; Incentivo ao uso racional dos recursos naturais, à minimização da geração de resíduos, à reciclagem de resíduos e à redução do impacto das atividades sobre o meio ambiente; Incentivo à redução de consumo de energia e ao controle de emissão de poluentes; Fornecedores: Os fornecedores devem adotar boas práticas de Responsabilidade Social (exemplo: garantia de que as aquisições não são provenientes de falsificação, pirataria, roubo e nem fruto de trabalho forçado); Comunidade: Desenvolvimento de projetos baseados de Educação para a Sustentabilidade; Estimulo ao uso racional dos recursos naturais, minimização da geração e reciclagem de resíduos e redução do impacto das atividades sobre o meio ambiente; Incentivo à redução de consumo de energia e controle de emissão de poluentes; 3.4.3.3 Dimensão: Comunicação A Dimensão Comunicação com múltiplos e diferenciados públicos deverá servir como fator multiplicador e de disseminação dos conhecimentos e atitude, tendo como foco a defesa da causa da Sustentabilidade, tanto para o público interno quanto para o externo. 210 Figura 49: Educação para a Sustentabilidade – Comunicação. A Comunicação para o público interno se dará por intermédio de campanhas de conscientização e mensagens nos materiais didáticos e no campus virtual, aulas magnas e palestras. O público externo será contemplado com o Relatório de Sustentabilidade da UNESA, no qual constarão os projetos e atividades de extensão da Universidade. O Campus Virtual e a Universidade Interativa possuirão área específica para informar aos alunos, aos professores e à comunidade quanto às ações para a Sustentabilidade servindo, assim, como veículo para promoção do tema e defesa da causa, como também para oportunizar que cada um dos atores se transforme em multiplicador. 3.4.4 Plano de Ação para sustentabilidade no ensino da UNESA O Plano de Ação da Universidade Estácio de Sá para a Sustentabilidade é resultante das Políticas, Diretrizes e Dimensões estabelecidas, leva em conta os aspectos sociais, econômicos e de meio ambiente, está focado no relacionamento com o corpo discente e com o corpo docente, e é constituído de ações globais, de ações específicas e de seus desdobramentos. O Plano de Ação para Sustentabilidade no Ensino da Universidade Estácio de Sá possui as seguintes ações globais: Relacionamento com o corpo discente; 211 Relacionamento com o corpo docente. Estas ações globais possuem as seguintes ações específicas que, por sua vez, possuem desdobramentos: Atualizar as Políticas de Educação; Instituir mecanismos para disseminação do tema; Fortalecer o relacionamento com corpo docente. As ações globais do Plano de Ação para Sustentabilidade, suas ações específica e os respectivos desdobramentos estão relacionados no quadro a seguir. Figura 50: Quadro de ações globais, específicas e respectivos desdobramentos do plano de ação para sustentabilidade. 3.4.5 Programas, projetos e atividades de sustentabilidade no ensino da UNESA Os programas, projetos e atividades de Sustentabilidade no Ensino estão contidos na dimensão Conhecimento, tanto na sua função de Ensino quanto na de Extensão, assim como estão integrados ao Plano de Ação para a Sustentabilidade, no que se refere ao desenvolvimento da educação e sensibilização quanto à sustentabilidade para corpo discente e discente. 212 Os programas, projetos e atividades de Sustentabilidade no Ensino se caracterizam por: Viabilizar a inclusão social, promovendo a cidadania e a melhoria da qualidade de vida da sua comunidade interna e externa; Contribuir para a inclusão social, promover e estimular o desenvolvimento educacional, econômico e social da região, preservando a memória e o patrimônio cultural, estimulando a produção artística e atuando na defesa do meio ambiente; Implementar parcerias com a sociedade, com os setores público e privado; Incrementar o acompanhamento contínuo dos processos e avaliação dos resultados, na busca da efetividade. Promover a educação através da integração do ensino com a pesquisa e a extensão, segundo a perspectiva da Sustentabilidade e da responsabilidade social, resgatando a base axiológica da cidadania e contribuindo para a inserção no mercado de trabalho. Os Programas de Sustentabilidade no Ensino são os seguintes: Educação para a Sustentabilidade e Cidadania: Consiste em desenvolver projetos e atividades sociais que colaborem para minimizar as desigualdades e promover o desenvolvimento sustentável da comunidade, que estejam voltados para a inclusão, igualdade social, preparação para o trabalho e formação da cidadania. Busca valorizar as competências do ser humano e acolher a todos, independentemente de suas diferenças. Educação para a Sustentabilidade e Saúde: Está focado no cuidado humano, traduzido em serviços de saúde, esporte e lazer, dentre outras ações educativas com vistas à saúde individual e grupal. Promove atendimento acessível à população, com serviços de orientação, prevenção, assistência e reabilitação. Cuida também do bem-estar do animal e do seu ecossistema. Educação para a Sustentabilidade e Cultura: Almeja estabelecer mecanismos concretos de intervenção social por intermédio de ações culturais e educacionais capazes de contribuir para o 213 desenvolvimento das pessoas e da comunidade e preservação do patrimônio e da memória cultural. Ressalta a arte e a cultura como agentes de transformação, detectando tendências e gerando oportunidades para a comunidade. Educação para a Sustentabilidade e Meio-Ambiente: Busca desenvolver, por intermédio de atividades educativas, uma postura socialmente responsável dos indivíduos e da comunidade em relação ao meio ambiente. Pretende desenvolver projetos e ações de educação ambiental e melhoria da qualidade de vida. Os Programas Cidadania, Saúde, Cultura e Meio Ambiente, que fazem parte da prática da Sustentabilidade no Ensino estabelecem relações com a sociedade em geral, com o mercado de trabalho e com os setores público e privado. Cada um destes Programas é composto de Projetos ou Atividades que integram alunos e professores de diversos cursos, assim como membros da comunidade e voluntários. A prática da Sustentabilidade no Ensino se dá inspirada no conceito e no tripé da Sustentabilidade, de acordo com as Políticas, Diretrizes e Dimensões da Sustentabilidade no Ensino, e consistente com o Plano de Ação para a Sustentabilidade da UNESA – é o Plano de ação colocado em prática. Esta prática inclui, dentre outras iniciativas, desde a concepção da transversalidade do tema Sustentabilidade nos projetos pedagógicos e currículos dos cursos, assim como a criação de disciplinas específicas relacionadas ao desenvolvimento sustentável, até a implementação dos projetos e atividades dos programas de Sustentabilidade no Ensino da UNESA. 214 4 COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE 4.1 ESTRATÉGIAS E MEIOS A Universidade Estácio de Sá mantém canais de comunicação, como uma das formas de viabilizar sua missão institucional, representada pela busca em proporcionar acesso de diferentes segmentos da população ao ensino universitário, bem como aos benefícios da pesquisa e da extensão. Considera-se que este diálogo com a comunidade universitária e com o público em geral abre as portas da universidade para quaisquer interessados. Para garantir a precisão e a agilidade das informações, a comunicação é dividida em interna (professores, administrativos e alunos) e com o público externo, pois assim se atende de maneira mais eficiente os diferentes públicos, em suas peculiaridades. 4.1.1 Áreas da UNESA envolvidas na comunicação com a sociedade a) Diretoria de Mercado Comunicação com o Mercado Relacionamento com Alunos Estágios e Empregos Comercial Empresas Conveniadas b) Diretoria de Relações Institucionais (Governo e Imprensa) c) Diretoria de Relacionamento com Investidores d) Diretoria de Gente e Gestão Comunicação Interna Relacionamento com Docentes 4.2 COMUNICAÇÃO COM O PÚBLICO INTERNO Considerando o público interno da Universidade Estácio de Sá uma comunidade composta de centenas de milhares de pessoas de diferentes segmentos – alunos, colaboradores administrativos, professores, parceiros e terceirizados – faz-se necessária a aplicação de canais de comunicação adequados. 215 Assim, a comunicação interna ocorre a partir da percepção dos públicos e suas diferentes necessidades de informação: Figura 51: Comunicação Interna e suas diferentes necessidades de informação. Diante da diversidade de públicos e da capilaridade da Universidade, com 34 campi e diversos cursos, a UNESA definiu canais de comunicação específicos para atender às demandas de informação; privilegiando as mídias digitais por considerar o meio mais eficaz para fazer a informação chegar de forma instantânea e segmentada para seus públicos. O objetivo da Comunicação Interna é estabelecer e cristalizar, como prática permanente o diálogo entre empresa e empregados, fortalecendo o relacionamento entre a direção e o corpo funcional, bem como a UNESA e seus alunos. Benefícios Operacionais da Comunicação Interna: Alinhamento da Informação disponível na IES; Entendimento dos funcionários sobre o seu papel no fluxo de informações da Instituição; Diminuição de retrabalho; Aumento do nível de conhecimento e comprometimento dos funcionários e Colaboradores em relação aos objetivos da Universidade; 216 Melhoria dos setores que mantêm contato com alunos e clientes em potencial. Atribuições da Comunicação Interna: Promover a clareza nos processos de comunicação; Apontar soluções que resultem na eficiência da comunicação; Apontar fontes de informação acessíveis aos funcionários, alunos e professores; Monitorar os resultados; Liderar e articular ações integradas com os demais setores de comunicação da UNESA visando a otimizar resultados; Apoiar setores e projetos da Universidade com o objetivo de promover seus produtos e serviços internamente; Conduzir a informação de forma adequada, por canais adequados, para públicos adequados. Dentre suas atividades diárias a comunicação interna desempenha um papel consultivo no sentido de orientar os setores para a correta disponibilização da informação em seus diversos canais de comunicação e ainda desenvolve planos integrados contemplando campanhas motivacionais internas tanto para alunos como para funcionários. 4.2.1 Canais de Comunicação Interna Conecta Público: FUNCIONÁRIOS E PROFESSORES O que é: Rede social da Universidade, inicialmente aberta para os professores e funcionários. Todos os colaboradores podem compartilhar conhecimento em um só ambiente. Como uma rede de colaboração institucional, a Conecta tem o propósito de ser estendida à toda a comunidade acadêmica (alunos, egressos, professores e funcionários), na vigência do presente PDI. Intranet Público: FUNCIONÁRIOS 217 O que é: Portal interno contendo informações de interesse dos funcionários da Instituição. Todos os funcionários podem disponibilizar informações, procedimentos e normas do seu setor e suas atividades na Intranet. Boletim Estácio Público: FUNCIONÁRIOS O que é: Notícias diárias sobre o que acontece na Estácio. Os setores podem noticiar o que acontece no seu campus ou setor através do Boletim diário. Informativo aos Diretores Público: DIRETORES E GESTORES O que é: Veiculo quinzenal com informações estratégicas para diretores e gestores da Instituição. Informações estratégicas são enviadas por e-mail aos diretores quinzenalmente. Painel do Professor Público: PROFESSORES O que é: Site com informações e notícias de interesse dos professores da Estácio. O site é atualizado diariamente e o acesso pode ser feito da residência do professor. 4.2.2 Comunicação com o Aluno Este é o nosso público prioritário e nossa razão de existir. Sendo assim, dispomos de uma série de canais de comunicação com os nossos alunos, de forma a prover informações claras, coerentes e de fácil acesso. 4.2.2.1 Carnê do Aluno Público: ALUNOS E RESPONSÁVEIS FINANCEIROS O que é: Boleto de cobrança de mensalidade possui espaço para informações relevantes à vida acadêmica do aluno da Estácio. Avisos importantes são disponibilizados no Carnê do Aluno. 218 Figura 52: Exemplo de aviso disponibilizado no carnê do aluno. 4.2.2.2Campus Virtual Público: ALUNOS O que é: Site com serviços e notícias de interesse dos alunos da Estácio. Informações disponibilizadas de forma ultra-segmentada, por campus, turno e turma. Por meio do Campus Virtual o aluno tem acesso ao SIA – Sistema de Informações Acadêmicas, de interesse dos corpos discente e docente. Neste ambiente os alunos têm acesso a todas as informações acadêmicas de acordo com seu curso e período, desde aquelas referentes à Secretaria até oportunidades de estágio. Já os professores podem disponibilizar informações como programa de curso e notas de provas. 219 Figura 53: Campus Virtual. Figura 54: Secretaria Virtual. 220 4.2.2.3 E-mail Marketing A UNESA também utiliza o e-mail como ferramenta de comunicação, enviando para os alunos informações de acordo com o seu interesse. Este envio respeita o código de ética da ABEMD e não é feito para quem não autoriza. Esta ação é gerenciada pela área de relacionamento com o aluno que controla a régua de contatos para que as informações sejam enviadas aos alunos pertinentes. Figura 55: Exemplo de e-mail marketing. 221 4.2.2.4 SMS Mensagem enviada para os celulares cadastrados dos alunos. Esta ação é gerenciada pela área de relacionamento com o aluno que controla a régua de contatos para que as informações sejam enviadas aos alunos pertinentes. Exemplo de SMS: “Participe do I CONGRESSO NACIONAL DE FISIOTERAPIA DA ESTÁCIO, de 25 a 28/10, em Petrópolis. Informações www.estacio.br/congressodefisioterapia”. 4.2.2.5 Redes Sociais Com o crescimento do mundo virtual a Estácio entra nas redes sociais (Facebook, Youtube e Twitter) para melhorar o relacionamento com o público, divulgar eventos e informações que sejam do interesse do nosso aluno. Principais objetivos: Gerir conteúdo institucional, sobre empregabilidade no ambiente da rede, ampliando o relacionamento com os alunos. Ativação de colaboradores e formadores de opinião. Comunicação personalizada de acordo com o perfil de cada curso. Figura 56: Exemplo de página do Facebook. 222 Figura 57: Exemplo de página do Youtube. Figura 58: Exemplo de página do Twitter. 4.2.2.6 Mídias Alternativas Outra forma amplamente utilizada são cartazes nos murais dos campi da UNESA, e de ações com camisas, adesivos, folders, flyers, entre outros. 223 Figura 59: Exemplo de cartaz nos murais dos campi da UNESA. Nas unidades que possuem elevadores temos, por meio de uma parceria com Elemídia, TVs que podemos inserir informações para nossos alunos. Figura 60: Exemplo de informação nas TVs dos elevadores dos campi da UNESA. 224 A UNESA lançou, no segundo semestre de 2012, o programa Didátic@, um aplicativo online em que se forma uma rede exclusiva de alunos e professores para o compartilhamento de estudos. Os conteúdos acadêmicos são compartilhados e podem ser comentados e enriquecidos por todos os participantes da rede, inclusive, com inserção de notas multicoloridas, links referentes aos temas estudados, vídeos, marcação de página e de texto, entre outras funcionalidades. Pretende-se estimular a capacidade de avaliação e colaboração do aluno, indispensável para sua inserção no campo profissional, e reiterar o princípio da inovação no modelo de ensino da Universidade. O projeto da Didátic@ foi desenvolvido em parceria com o Instituto Eldorado, de Campinas (SP), recebeu um investimento de R$ 1 milhão e é mais uma etapa do Projeto Tablet, iniciado em 2011, que já entregou 20 mil tablets aos alunos de diversos cursos selecionados. 4.3 COMUNICAÇÃO COM O PÚBLICO EXTERNO Diferentemente do público interno, que é mais restrito, de fácil delimitação e identificação de interesses, o público externo da UNESA é muito amplo e heterogêneo. De uma maneira geral, é possível se apontar os seguintes subgrupos: Estudantes do Ensino Médio e trabalhadores, que buscam graduação tradicional ou tecnológica; Ex-alunos; Alunos graduados em busca de outra graduação, Pós-graduação, mestrado e doutorado; Alunos diversos, que buscam cursos de extensão; Empresários; Órgãos Governamentais; Alunos e docentes, que acessam o sistema acadêmico através do site; Imprensa, que busca informações sobre as atividades da Estácio. 225 Figura 61: Relacionamento com o público externo. A comunicação com o público externo é feita com o cuidado para garantir informações precisas e transparentes. Na sua maior parte a divulgação a este público da UNESA é feita nos grandes meios de comunicação, de modo tradicional, através de mídia impressa (jornais, revistas, catálogos, filipetas, busdoor, outdoor, entre outras), rádio, TV e internet. O objetivo é que todos tenham conhecimento do que a Estácio pode oferecer em termos de cursos, campi e formas de ingresso. A UNESA possui a área Comunicação com o Mercado que gerencia, por meio de uma agência de publicidade, a produção e veiculação dos anúncios da Estácio nos meios de comunicação acima mencionados. A mídia, um dos departamentos da agência de Publicidade, é responsável por escolher o melhor veículo de comunicação para cada produto a ser anunciado; levando sempre em consideração o perfil do veículo, público-alvo e circulação que melhor se adequar ao produto. A UNESA possui o portal www.estacio.br para falar com o público de forma mais segmentada e, consequentemente, mais eficaz. Por meio de Canais Virtuais o Depto. de Comunicação com o Mercado é responsável por este portal. Nele consta todos os cursos que a Instituição oferece tanto presenciais como a distância e informações e inscrição para estes cursos. Temos também informações institucionais, 226 uma parte para os órgãos reguladores (MEC, CAPES, etc.) e outra para empresários e imprensa. O site da UNESA tem uma média de 150 mil acessos por dia. O Portal possui cinco entradas: Já sou Estácio – canal onde o aluno navega pelo campus virtual e o SIA e tem acesso as informações acadêmicas. Graduação – divulga cursos com informações e canal de inscrição. Uma abordagem de venda direta ao público-alvo. Pós-graduação – divulga cursos de pós e MBA com informações e canal de inscrição. Uma abordagem de venda direta ao público-alvo. Professor – canal onde o professor navega pelo campus virtual e o SIA onde pode encontrar e inserir informações acadêmicas. Constituem atribuições da Comunicação Externa: Informar ao público externo sobre os cursos oferecidos e seus diferenciais; Primar pela transparência na comunicação e pela marca Estácio; Facilitar a entrada de futuros alunos. Principais meios de comunicação da UNESA com o público externo são: Anúncios em geral (mídia impressa, mídia exterior, internet, rádio e TV). Público: comunidade universitária e público em geral. O que é: Anúncios dos serviços. A escolha do veículo de comunicação é feita de forma estratégica, levando sempre em consideração o perfil deste em relação ao público-alvo e circulação que melhor se adequar ao produto. 227 Figura 62: Exemplo de anúncio em jornal. Figura 63: Exemplo de Banner na Internet. Site da Universidade Estácio de Sá Público: COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA E PÚBLICO EM GERAL O que é: Site com serviços e notícias. Site atualizado diariamente. 228 Figura 64: Site da Universidade Estácio de Sá. 4.4 AÇÕES FUTURAS A comunicação externa da Estácio tem como ideal estar presente onde o nosso público estiver buscando informações relacionadas à educação. Seja nas mídias virtuais ou impressas. E sempre buscando a excelência na comunicação e novas ferramentas para viabilizar seus objetivos. Inovando em campanhas e em canais onde possamos melhor comunicar tanto os nossos atuais alunos, como os ex e futuros alunos. 4.5 OUVIDORIA A Ouvidoria da Universidade Estácio de Sá foi criada na gestão do PDI anterior visando prover atendimento de segundo reporte a toda a comunidade acadêmica. A Ouvidoria está subordinada diretamente à Reitoria, de forma a tratar e dar prioridade aos pleitos a ela enviados e cumpre o papel de elo de ligação entre a comunidade interna e externa e as instâncias administrativas e acadêmicas. Tem seu regulamento aprovado pelo Conselho Universitário da UNESA com base em seus objetivos precípuos: (i) assegurar a participação da comunidade na Instituição, para promover a melhoria das atividades desenvolvidas, e (ii) reunir informações sobre diversos aspectos da Universidade, a fim de contribuir para a sua melhor gestão. 229 A Ouvidoria atua na prevenção de conflitos, evitando ou inibindo discriminação e assédio de toda e qualquer natureza. E, se por um lado, apura reclamações sobre os serviços prestados pela Universidade em quaisquer campi ou setores - eventualmente contribuindo para sua solução -, por outro, recebe, analisa e, oportunamente, ajuda a adotar sugestões para a melhoria tanto das instalações quanto dos serviços prestados pela UNESA, sempre com integridade, transparência e imparcialidade. A Ouvidoria não atende a solicitação anônima, garantindo, no entanto, o sigilo sobre o nome e os dados pessoais do usuário, que pode ser um aluno, um professor, um funcionário técnico-administrativo ou uma pessoa da comunidade. Responde, ainda, a consultas sobre processos institucionais, assim como transmite elogios aos professores e aos funcionários técnico-administrativos pelos serviços prestados. São consideradas instalações da UNESA, sobre as quais a Ouvidoria pode receber reclamações, sugestões, consultas e elogios: salas de aula, ginásios de esporte, estacionamentos, portões, calçadas, vias pavimentadas, banheiros, laboratórios e demais áreas de convivência. São considerados setores da UNESA - e seus serviços: secretaria de alunos, tesouraria, biblioteca, telefonia, vigilância, gerência acadêmica e gestão da unidade, além de empresas que atuem dentro da Universidade e seus serviços, tais como: restaurantes, lanchonetes, papelarias, livrarias e copiadoras. 230 5 POLÍTICAS DE PESSOAL 5.1 CAPACITAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DOCENTE A partir de 2008 foi elaborado e implantado o Programa de Incentivo à Qualificação Docente (PIQ) voltado para o aprimoramento acadêmico, na perspectiva da formação continuada. Seus objetivos são: oferecer aos docentes da Estácio cursos de aperfeiçoamento/ atualização nas práticas de ensino e de integração com o modelo de qualidade de ensino da Estácio, visando à sua formação continuada; possibilitar, mediante a discussão de alternativas metodológicas, a ruptura da tradição de um ensino voltado à mera transmissão de conteúdos, a adoção de práticas que tenham como foco a construção do conhecimento e permitam desenvolver maior interação entre professor e aluno e criar alternativas que subsidiem a formação stricto sensu, possibilitando maior qualidade no ensino, na pesquisa e na extensão e a titulação de professores para atender as diretrizes normativas. O Programa de Incentivo à Qualificação Docente é voltado para todos os docentes ativos na Instituição e congrega diferentes ações dentre as quais se destacam aquelas voltadas para o aprimoramento acadêmico, na perspectiva da formação continuada, e as voltadas para a titulação acadêmica e reconhecimento. A primeira, PIQ Formação Continuada, foi elaborada com o objetivo de propor uma reflexão sobre a prática docente. Para tanto foi organizada uma matriz aberta em que são periodicamente incluídos temas ligados à prática pedagógica, tais como: Planejamento de Ensino, Metodologia e Estratégias de Ensino, Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem e Relação Professor aluno, entre outros. Dada à necessidade de abrangência nacional, optou-se pela metodologia de ensino a distância. Todos os módulos são oferecidos online, permitindo maior flexibilidade de acesso. Os conteudistas e tutores são professores da Estácio selecionados pela excelência da sua formação e exercício profissional. A oferta dos módulos é permanente com entradas a cada trimestre. As inscrições são realizadas online, pelo sistema de informações acadêmicas – SIA, no limite das vagas disponibilizadas por turma. Para sua divulgação são utilizados veículos de comunicação institucionais. A cada ano são oferecidos novos temas para discussão, sempre voltados a questões do cotidiano da sala de aula, por se perceber que a maioria dos professores necessita de capacitação ou aprimoramento na área pedagógica. 231 A segunda, PIQ Mérito, se desdobra em três ações: uma é a concessão de bolsas para cursos de Pós-graduação stricto sensu, de programas internos e externos, com o objetivo de estimular a titulação do professor para atender as necessidades das áreas de conhecimento: Ciências Jurídicas, Comunicação e Artes, Educação e Licenciaturas, Tecnologias da Informação, Saúde, Engenharias, e Gestão. O Programa de Bolsas recebe candidatos duas vezes por ano para concorrerem a bolsas de Pósgraduação stricto sensu. Para programas externos os professores recebem mensalmente o valor de R$1.000, por 24 meses, para cursar o Mestrado e R$1.500, por 36 meses, para cursar o Doutorado. Para o programa interno, os docentes recebem o investimento integral do curso. Outra ação é o Concurso Nacional Interno de Produção Científica, Trabalhos de Extensão e Ensaio que premia, anualmente, 70 trabalhos e oferece subsídio à participação em eventos científicos para apresentação de trabalhos desenvolvidos na IES. A terceira ação é o PIQ Remuneração, programa de remuneração variável que contempla 20% dos docentes que se destacarem pelo seu desempenho. Sustentado pela meritocracia, o desempenho docente é aferido por meio de avaliações comparativas e individuais a partir de critérios de fácil compreensão e de simples medição. Ao final citamos o PIQ Fórum, evento anual que congrega representantes de todas as unidades e de todos os cursos em torno de um tema. Nele são realizadas palestras com profissionais de renome, grupos de trabalhos, além de ações de reconhecimento como a apresentação de melhores práticas. O PIQ foi criado para permitir a integração e o desenvolvimento desses profissionais de modo a assegurar uma postura que reflita a convicção na educabilidade, o respeito ao outro, o conhecimento das próprias representações, a abertura à colaboração e o engajamento profissional. 5.2 PLANO DE CARREIRA As formas de ingresso, progressão e atribuições encontram-se amparados no artigo 58 do Estatuto da Universidade e previstos nos Planos de Carreira Docente e Administrativo. 232 O Corpo Técnico Administrativo é constituído por um quadro de pessoal de acordo com as normas da Legislação Trabalhista em vigor e regulamentado no artigo 115 do capítulo III do Regimento Interno da Instituição. O regime de trabalho do quadro efetivo do Corpo Docente, de acordo com o título IV, capítulo I e artigo 102 do Regimento Interno, compreende as modalidades de Regime em Tempo Integral, Parcial e Horista em consonância com o estabelecido na Convenção Coletiva de Trabalho vigente. O atual Plano de Carreira do Corpo Docente, aprovado pela Resolução nº 213/CONSUNI/2006, homologado pela DRT-RJ em 09/10/2006, publicado no DOU nº 197, seção 1, p. 126 de 13 /10/2006, prevê, em seu artigo 2º, a distribuição do quadro de pessoal pelas classes de Professor: Titular, Adjunto, Assistente e Auxiliar. O Plano de Carreira do Corpo Administrativo, protocolo de registro na DRT-RJ n° 46215-46952, estabelece em seu artigo 4.1- Estrutura Administrativa, um quadro de pessoal composto pelos cargos: Executivos, Liderança, Especialistas, Administrativos e Operacionais. 5.3 PRODUÇÃO CIENTÍFICA A atividade de pesquisa na Universidade Estácio de Sá se realiza nos seus programas de mestrado e doutorado fundamentalmente nos trabalhos de dissertação e tese de seus alunos e projetos de pesquisa de seus professores. No âmbito da graduação a Universidade dispõe de um programa de Iniciação Cientifica sob orientação de docentes da graduação e da pós graduação. Em adição ao programa de Iniciação Cientifica IC, anualmente são submetidas propostas de planos de trabalho de pesquisa para os quais a Universidade atribui carga horária docente exclusivamente para esta finalidade. Os professores cujas propostas de plano de trabalho são aprovadas compõem um grupo de docentes com os quais são realizadas reuniões de trabalho Regulares (mensais) para acompanhamento do desenvolvimento da pesquisa, sendo o desenvolvimento acompanhado regularmente (mensalmente), em reunião de trabalho com a Vice Reitoria de Pós Graduação e Pesquisa. As atividades de pesquisa dos docentes e alunos, e os respectivos editais dos órgãos de fomento a pesquisa são divulgados semanalmente a toda comunidade acadêmica por meio do “Boletim Pesquisa”. 233 Os indicadores da produção científica da Pós-graduação stricto sensu são registrados no COLETA CAPES. O acompanhamento da produção cientifica de todos os docentes se realiza semestralmente com uma métrica institucional definida a partir de específicos itens de produção cientifica da Plataforma Lattes incluindo orientação a alunos de graduação e Pós-graduação. Com esta sistemática é possível capturar a produção cientifica de todos os docentes. A consolidação da atividade de pesquisa de cada docente no seu respectivo curso de Graduação e centro de Conhecimento produz um indicador de pesquisa por curso IPPGR3 (índice de produtividade de pesquisa na graduação no intervalo de três anos). Semestralmente são divulgados relatórios contendo parâmetros que sinalizam a evolução da produtividade dos docentes de cada curso e as respectivas consolidações por curso e área de conhecimento. Anualmente se realiza um seminário institucional com apresentação de trabalhos de pesquisa de alunos e professores da graduação e da Pós-graduação. Os resumos de cada trabalho são submetidos a um comitê editorial que seleciona aqueles que serão apresentados no seminário institucional. Durante o evento também são expostos painéis. Os trabalhos selecionados são reunidos para publicação nos anais do evento. Esta atividade se iniciou em 2009 e vêm se mostrando como um das mais eficazes formas de estimular o desenvolvimento da pesquisa e integração entre a graduação e a Pós-graduação. Em 2011, foram submetidos 515 resumos e apresentados 331 trabalhos simultaneamente em 32 salas. O IV Seminário de Pesquisa da Estácio aconteceu no dia 20 de outubro de 2012. 5.4 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL Este item trata das estruturas dos corpos docente, tutores e técnicoadministrativo e das ações voltadas para a sua capacitação e aperfeiçoamento. 5.4.1 Corpo docente Desde sua criação, ainda como Faculdade, a Estácio de Sá vem privilegiando a atenção a seus docentes por entender que apenas com um quadro de professores adequado e motivado pode e poderá cumprir com sucesso seus objetivos. Nesta linha, mantém, por mais de vinte anos, sucessivos acordos coletivos de trabalho com o sindicato da categoria. Com o advento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB, 234 em 1996, além de continuar a respeitar os acordos coletivos de trabalho dos professores, vem adequando seu Quadro Docente ao estabelecido na respectiva lei. Por meio de políticas internas, conseguiu ultrapassar o limite estabelecido para a titulação docente, evidenciando-se, assim, sua preocupação com o aprimoramento dos professores, um dos alicerces para o oferecimento de cursos – comprovadamente – de qualidade. 5.4.1.1 Corpo docente: composição A Universidade Estácio de Sá, em 2006, já contava com 52% do seu corpo docente qualificado com Mestrado e Doutorado; embora a implantação de diferentes cursos em campi novos mais distantes do município do Rio de Janeiro, juntamente com a expansão dos cursos de graduação tecnológica, tenha determinado, no ano de 2003, um crescimento do quantitativo de professores especialistas. Convém ressaltar, entretanto, que muitos destes professores já se encontram em processo de titulação stricto sensu. O ajuste realizado nos períodos posteriores, entretanto, não permitiu ainda que a Instituição atingisse a meta a que se propunha. De fato, procurando aliar-se à proposta nacional de abertura de maiores oportunidades de formação de nível superior, confrontou-se a Universidade com um impasse: encontrar professores já qualificados em alguns municípios do Estado do Rio de Janeiro, especialmente para carreiras que não são tradicionalmente acadêmicas, como Enfermagem e Fisioterapia; e para as áreas de graduação profissional. Percebeu, assim, que seria premente consolidar duas ações: preparar os jovens que se apresentavam para o ensino superior e, ao mesmo tempo, qualificar seus professores através de um Programa Institucional contínuo de incremento da titulação acadêmica em todos os níveis. 235 Projeção de Docentes – Titulação 100 Titulação Dez/2011 2013 2014 2015 2016 2017 Doutor 539 580 633 696 764 827 Mestre 1086 1320 1430 1510 1497 1622 856 980 950 844 795 733 45 0 0 0 0 0 2526 2880 3013 3050 3056 3182 Especialista Graduado Total Figura 65: Quadro de projeção de titulação de docentes - 2011 a 2017. A Universidade Estácio de Sá estabeleceu parâmetros que lhe permite atender as demandas e as expectativas da sociedade no que tange a um ensino superior de qualidade, contrabalançando, de forma responsável, com sua sustentabilidade financeira. Assim, absorvendo mais de 100 mil alunos em seus cursos de graduação e graduação tecnológica, oferecendo cursos de pós-graduação lato sensu, criando condições de implantação e desenvolvimento de cinco mestrados e de um doutorado avaliados e credenciados, preparando-se para o encaminhamento a CAPES de novos Projetos de implantação de Doutorado e oferecendo programas de extensão em todos os campi; a UNESA continuou a trabalhar com o conceito de tempo contínuo definido desde a década de 1990 em seu Programa Qualidade e Participação. A alteração do panorama socioeconômico brasileiro contribuiu, também, para que a proposta apresentada pela Instituição em 1998 para atender ao Art.52 da LDB encontrasse obstáculos para se viabilizar no que tangia ao Regime de Trabalho Docente. A homologação do Decreto 3.860 de 09 de julho de 2001 trouxe, por outro lado, novo entendimento à definição sobre regime de trabalho levando as IES particulares a terem que atender a dois instrumentos legais com óticas diferenciadas: o contido no Decreto e o contido no Acordo Coletivo de Trabalho Docente. Consciente de que o atendimento açodado ao determinado pelo Decreto poderia afetar seu equilíbrio financeiro, a Estácio buscou medida alternativa para, de forma progressiva, atender ao preceito legal. Desta forma, através da Norma de Admissão e Alocação de Professores, do Plano de Cargos e Salários e de novos critérios de alocação dos docentes, a 100 Os dados referentes ao ano corrente (2012) são consolidados ao final do período. 236 Universidade vem cumprindo o estabelecido na LDB quanto ao regime de trabalho; continuando a investir – paralelamente - no aprimoramento acadêmico. Regime Dez/2011 2013 2014 2015 2016 2017 Tempo Integral 881 1036 1115 1159 1161 1272 Tempo Parcial 499 634 723 793 825 955 Horista 1146 1210 1175 1098 1070 955 Total 2526 2880 3013 3050 3056 3182 Figura 66: Quadro Projeção de Docentes – Regime de Trabalho 101 5.4.2 Atividades de Tutoria A modalidade EAD iniciou-se na UNESA em 2009, através da Portaria MEC 442, de 11/05/2009 atendendo aos preceitos contidos nos Decretos 5.622 e 5.776. A base fundamental para uma atuação com êxito nesta modalidade, no que se refere aos processos de ensino e de aprendizagem é a interação condizente à facilitação do binômio informação/conhecimento, às tecnologia selecionadas e ao público alvo do processo de formação. Sob essa perspectiva, tanto o MEC quanto às Instituições de Ensino Superior que vem se aperfeiçoando na modalidade, tem sugerido “atores e atuações” a cerca do papel de interação, onde surgem as figuras de “ tutoria e/ou tutores”. A UNESA atua com uma não distinção de Qualidade entre ofertas na modalidade presencial e na modalidade a distância, pois como uma Instituição de Ensino que inova e empreende, compreende as modalidades apenas como flexibilizações diferentes de tempo e/ou de espaço para atendimentos a seus alunos. Desse viés, a ideia de tutoria se estabelece em duas atuações, na tutoria presencial e na tutoria a distância (ou tutoria on line); a tutoria presencial segue os preceitos do próprio instrumento de avaliação de cursos de graduação presencial e a distância (de fevereiro de 2012) e se caracteriza como um atendimento “metodológico” ao aluno no polo, onde, com horários pré estabelecidos ocorrem auxílios sobre o uso da tecnologia e distribuição dos conteúdos e sobre possibilidades para uma interação eficaz; compreende também, atuações em momentos presenciais obrigatórios em acordo às naturezas dos cursos. O papel de tutoria presencial na Unesa é exercido hoje, por um 101 Os dados referentes ao ano corrente (2012) são consolidados ao final do período. 237 profissional com formação acadêmica na área do curso em que presta o papel de tutoria . A tutoria a distância (on line ou veiculada por outro meio tecnológico condizente) predispõe-se à interação com uma mediação predominantemente assíncrona. A tutoria ocorre a partir de atividades permeadas pelo Modelo de Ensino da Instituição onde todas as interfaces midiáticas possíveis para o momento “temporal” tecnológico e acesso do aluno, estão à disposição do mesmo, desde a plataforma virtual com suas ferramentas de interatividade, o material didático, os vídeos de apoio e a mobilidade inserida em dispositivos como tablets e celulares. A tutoria a distância, embora também compreendida com a possibilidade de atuação de uma figura de facilitação denominada “tutor”, é hoje desenvolvida na UNESA, por profissionais acadêmicos que podem exercer outras atuações acadêmicas, tanto na modalidade em questão, quanto na modalidade presencial. Dez/2011 2013 2014 2015 2016 2017 Tutor a distância 762 811 876 956 1021 1083 Tutor presencial 193 210 231 256 277 301 Total 955 1021 1107 1212 1298 1384 Figura 67: Quadro Projeção de Tutores 102 5.4.3 Políticas de qualificação O Plano de Capacitação do Corpo Docente - PCCD tem por objetivo promover a melhoria na qualidade das funções de ensino pesquisa e extensão dos docentes e gestores acadêmicos da Universidade. Estruturalmente, o PCCD está dividido em três grandes programas: a) Programa de Seleção Docente destinado a regulamentar os procedimentos para preenchimento de vagas para uma determinada disciplina, em um determinado curso, em uma determinada unidade, abrangendo tanto o público interno ou quanto o externo. Deve ser operacionalizado pelo Coordenador de Curso a quem cabe escolher, entre as ações disponibilizadas, as mais adequadas ao processo. 102 Os dados referentes ao ano corrente (2012) são consolidados ao final do período. 238 Entre as ações destacam-se: (a) verificação do banco de dados de professores a fim de identificar a possibilidade do aproveitamento de docentes internos, que já trabalham para a instituição; (b) concurso; (c) prova de aula; (d) entrevista; (e) análise de currículo. Cumpre observar que os critérios de definição do perfil e seleção dos docentes deverão atender à filosofia institucional, às especificidades de cada curso e do local da unidade onde ele deverá ministrar aulas. b) Programa de Incentivo à Capacitação Docente (PIQ): programa contínuo que visa atingir todos os docentes da Instituição. Tem por objetivo fortalecer a compreensão e a incorporação da filosofia institucional e da proposta pedagógica de cada curso, através das seguintes ações: Concessão de bolsas de estudos para a participação nos cursos de Pósgraduação lato sensu e stricto sensu oferecidos pela Universidade, ou em outras Instituições. Concessão de bolsas de estudos a recém-graduados, para os cursos de Pósgraduação oferecidos pela Universidade, com preferência para os monitores e tutores, como incentivo ao ingresso na carreira de magistério. Oferta de programa de qualificação de docência superior, em forma semipresencial, de forma a garantir a qualidade do projeto pedagógico de cada curso e a unicidade dos cursos nas diversas unidades. Promoção de oficinas pedagógicas, mesas-redondas, cursos temáticos, etc., na modalidade presencial, semipresencial ou à distância, para o aperfeiçoamento dos projetos pedagógicos dos cursos e da relação docente-discente. Incentivo à ampliação da carga horária objetivando consolidar o relacionamento do professor com a Universidade. Incentivo à participação nos diversos programas de iniciação científica da Universidade, na orientação de alunos. Incentivo à participação nos programas de Pós-graduação stricto sensu, de pesquisa e de extensão. O docente dedica parte de sua carga horária semanal a atividades de coordenação, planejamento, orientação e aconselhamento do corpo discente. Concessão de auxílio para a participação em congressos, seminários, simpósios e eventos similares, em sua área de atuação ou em área afim. 239 Realização de oficinas para a capacitação de docentes de disciplinas e cursos online, dentro do programa de educação a distância da Universidade. Incentivo à produção intelectual institucionalizada mediante o estudo sistemático dos temas e problemas mais relevantes, tanto do ponto de vista científico e cultural, quanto regional e nacional; Divulgação/ publicação de material acadêmico produzido pelos docentes; Realização de reuniões periódicas entre os coordenadores de cursos, professores e gestores de unidades para a discussão de questões pertinentes aos cursos e às unidades. Confecção e publicação de material pedagógico de auxílio à atividade de ensino. c) Programa de Avaliação Docente: tem como objetivo acompanhar, através de avaliação continuada, o desempenho docente, a fim de instruir as ações de seleção e capacitação. A avaliação é realizada pelos alunos e pelos gestores acadêmicos semestralmente. Os professores são avaliados em cada disciplina que eles ministram, levando em consideração o seu conhecimento da matéria, apresentação, didática e aspectos comportamentais. A pesquisa é feita pela internet. 5.4.4 Plano de carreira A Universidade Estácio de Sá encaminhou à Delegacia Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, um novo Plano de Carreira do Corpo Docente, aprovado internamente pela Resolução nº. 213/CONSUNI/2006 de 09/08/2006. Este Plano foi homologado pela DRT-RJ em 09/10/2006, com publicação no DOU nº197, seção 1, p.126 de 13/10/2006. Foram definidos como objetivos do Plano pelo Parágrafo 1º, Art.1º: a) Orientar o ingresso, a promoção, a ascensão e progressão funcional, o regime de trabalho e as atividades do Corpo Docente; b) Contribuir para o aprimoramento pessoal e profissional do Docente, de modo a assegurar um Quadro qualificado; c) Estimular o Docente para o exercício eficiente e eficaz das funções que lhe cabe desempenhar. 240 O Plano trata, ainda, neste artigo da conceituação sobre as atividades próprias do corpo docente: a) As aulas ministradas no Ensino de Graduação, Pós-graduação e Extensão; b) As atividades desenvolvidas na área da Pesquisa ou concernentes à produção, ampliação, revisão, aprofundamento do conhecimento; c) As atividades desenvolvidas no exercício de Direção ou Coordenação de curso; d) As atividades que atendam à comunidade sob forma de projetos de Extensão. O Plano de Carreira do Corpo Docente dispõe também sobre: (a) Composição do Quadro de Pessoal pelas classes de: Titular, Adjunto, Assistente, Auxiliar e Instrutor; (b) Critérios de progressão e promoção; (c) Normas de seleção; (d) Critérios de contratação e Plano de demissão; (e) Professor Visitante; (f) Regime de trabalho; (g) Remuneração, Valores e Vantagens; (h) Aprimoramento Acadêmico; e (i) Afastamento. O Regime de Trabalho está tratado no Capítulo V, conforme transcrito: Art. 11. O Professor integrante do Plano de Carreira Docente do Ensino Superior fica sujeito aos Regimes de Trabalho previstos no parágrafo 2º deste artigo e a sua jornada de trabalho corresponderá principalmente ao desempenho das atividades inerentes ao ensino, pesquisa e extensão. Parágrafo 1º. A distribuição da jornada de trabalho será apresentada semestralmente a Reitoria, nos meses de janeiro e julho, através de proposta encaminhada pela Vice-Reitoria Acadêmica. Parágrafo 2º. O Plano de Carreira Docente compreende quatro regimes de trabalho: I. Regime de dedicação exclusiva – Docentes contratados com 40 horas semanais de trabalho na instituição, nelas reservado tempo de pelo menos 20 horas semanais destinadas a estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de alunos. Não podendo ter outro vínculo empregatício além do com a Universidade Estácio de Sá. II. Regime integral – Docentes contratados com 40 horas semanais de trabalho na instituição, nelas reservado tempo de pelo menos 20 horas semanais destinadas a estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de alunos. III. Regime parcial – Docentes contratados com 12 ou mais horas semanais de trabalho na instituição, nelas reservado pelo menos 25% do tempo para estudos, planejamento, avaliação e orientação de alunos. IV. Regime horista – Docentes contratados pela instituição exclusivamente para ministrar horas-aula, independentemente da carga horária contratada ou que não se enquadrem nos outros regimes de trabalho acima definidos. Parágrafo 3º. Os Regimes de Trabalho previstos nos incisos I, II, III e IV deste artigo, observam o disposto nas diretrizes vigentes à época deste Plano, pelo Ministério da Educação (MEC) no que tange às exigências básicas para atender os padrões de qualidade. 241 5.4.5 Cronograma de expansão do corpo docente e tutores O Quadro de expansão do Corpo Docente acompanhará as normas da legislação brasileira, as estabelecidas internamente e o cronograma de expansão de matrículas projetado para o período, pretendendo-se manter uma relação quantitativa professor-aluno que tenha a qualidade como princípio norteador. Esta expansão, entretanto, poderá sofrer alterações a partir de fatores, que são, em igual medida, tão inerentes ao contexto atual e futuro da educação superior no Brasil e no mundo quanto derivados da própria Missão da Universidade no que tange à inclusão social e ao acesso ao ensino superior de qualidade por diferentes classes sociais, a saber: (i) a expansão de oferta de cursos na modalidade EAD, (ii) a abertura de novos polos de EAD em diferentes localidades do Brasil e (iii) a abertura de novos campi e cursos para a oferta na modalidade presencial em diferentes municípios do Estado. Estes fatores, por sua vez, estão ligados diretamente à perspectiva de aumento provável de matrículas do ensino superior brasileiro nos próximos anos. Dez/2011 Docentes 2526 2013 2014 2880 Figura 68: Quadro Evolução de professores 3013 2015 3050 2016 3056 2017 3182 103 5.4.6 Corpo técnico-administrativo Em seus programas de desenvolvimento, a área de Recursos Humanos - RH se responsabiliza pela concepção das matrizes de capacitação por grupos de funções, busca parceiros internos para desenvolvimento e execução dos cursos, mapeia os professores com boa avaliação e aderentes aos cursos que estão sendo propostos, fomenta a troca de boas práticas entre as áreas, acompanha a realização das ações de capacitação e atualiza e inova os cursos disponibilizados na plataforma de desenvolvimento on-line criada para possibilitar o acesso dos funcionários em 60 cursos, estimulando o autodesenvolvimento. Todas as capacitações para o corpo técnico administrativo estão alinhadas à Política de Treinamento e Desenvolvimento da Instituição, que tem como principais premissas: Prioridade do corpo docente da Instituição na construção e condução das capacitações propostas, a partir do levantamento de necessidades; 103 Os dados referentes ao ano corrente (2012) são consolidados ao final do período. 242 Estímulo ao auto desenvolvimento dos funcionários; Incentivo aos funcionários na realização de cursos universitários na graduação bem como em cursos de extensão e em Pós-graduação; Identificação de recursos humanos internos com o objetivo de formá-los como multiplicadores de determinados temas a serem apresentados para outros funcionários. São oferecidos programas institucionais, presenciais ou à distância, onde se destacam: Portfólio de Treinamento, Pós-graduação de Gestão de IES, Ciclo de Treinamentos e Ambientação. O Portfólio de Treinamentos foi criado para oferecer a possibilidade de acesso a cursos de diversas áreas de conhecimento, todos on-line, através da plataforma de desenvolvimento institucional “Gente ensinando Gente”. São disponibilizados 60 cursos divididos nas categorias: ambientação, atendimento, administração e direito, comportamental, contabilidade e fiscal, gestão, informática, língua portuguesa, marketing, processos e sistemas e qualidade. Desde sua implantação, em 2009, mais de 18 mil funcionários se inscreveram nos cursos disponibilizados. Após a realização da disciplina e aprovação na avaliação que é aplicada, o funcionário recebe o certificado de conclusão do curso. A Pós-graduação de Gestão de IES preconiza a formação de novos gestores de unidades, com modalidade semipresencial e com 15 meses de duração. O curso oferece 360 horas de aula e 30 horas para o trabalho de conclusão de curso, com cerca de 20 disciplinas voltadas aos pilares regulatórios, acadêmicos e de gestão sendo oferecido anualmente. O ciclo de treinamentos é presencial, onde o profissional de RH realiza a capacitação dos funcionários do corpo técnico-administrativo in loco, em conteúdos que abordam a cultura organizacional, o trabalho em equipe, a eficácia e a qualidade na prestação do serviço. Aos novos funcionários é fornecido um programa de ambientação que apresenta a Instituição, a nossa missão, o código de ética e conduta da IES, as áreas de trabalho, os canais de comunicação existentes, os sistemas, os principais processos e outras informações relevantes do dia-a-dia visando facilitar a chegada deste profissional. 243 Há também matrizes de capacitação definidas para algumas funções da Instituição. Ao que se refere aos funcionários do corpo técnico-administrativo que atuam no atendimento aos alunos da Estácio, é praticada uma matriz de capacitação de 30 disciplinas nas modalidades on-line e presencial. São abordados na modalidade on-line os temas técnicos voltados para os processos acadêmicos e financeiros da Instituição e na modalidade presencial os temas voltados para atitudes e comportamentos esperados pelos nossos atendentes. Desde 2009 a área de Recursos Humanos vem trabalhando na consolidação de seus programas e no desenvolvimento de melhorias para os mesmos, bem como na concepção de novos programas, garantindo ao funcionário técnico-administrativo a capacitação técnica e comportamental necessária para a realização de um trabalho com qualidade. A Diretoria de Administração de Pessoas desenvolve um projeto de valorização de seu Quadro Técnico-administrativo promovendo programas de capacitação em serviço para os diferentes níveis hierárquicos. Paralelamente, mantém o Projeto de Recrutamento Interno oferecendo aos funcionários oportunidades de ingressarem em processos seletivos para novos cargos. Atenta, ainda, a seu capital humano procura acompanhar a formação universitária de seus funcionários, realizada por uma grande parcela na própria Instituição, transferindo-os para setores afins visando obter uma melhor satisfação profissional e, consequentemente, melhor produtividade e qualidade nos serviços desenvolvidos. Nesse sentido, criou a Norma Administrativa de Administração de Pessoas com o objetivo de: Estabelecer políticas e critérios, que possibilitem o reconhecimento e a valorização do desempenho funcional excepcional, a garantia de oportunidades de desenvolvimento e o estabelecimento e manutenção do equilíbrio da estrutura organizacional no que tange a cargos e salários, bem como a motivação do quadro de colaboradores da Instituição. O documento define, ainda, que a concessão de progressões salariais está vinculada à previsão orçamentária, fundamentando a política salarial em duas diretrizes principais: equilíbrio interno e equilíbrio externo. Estabelece, ainda, que a movimentação de salário pode ocorrer de forma horizontal e vertical; definindo critérios para concessão de promoção e enquadramento salarial. 244 Integra, também, a política o Programa de Avaliação dos Funcionários. Realizada semestralmente, a avaliação envolve toda a equipe, inclusive a avaliação do gestor pelos funcionários do setor. Escolaridade Feminino Masculino Total Doutorado 8 6 14 Mestrado 12 12 24 Especialização 116 117 233 Ensino Superior 529 458 987 Ensino Médio 711 857 1568 Fundamental Completo 121 162 283 Fundamental Incompleto 21 113 134 Total 1518 1725 3243 Figura 69: Quadro de corpo técnico-administrativo: composição por escolaridade em 2012 A expansão do Quadro Administrativo ocorrerá gradativamente, atendendo às necessidades decorrentes da implantação de novos campi; assim como da criação de cursos, programas e projetos. Dez/2011 2013 2014 2015 2016 2017 Docentes 2526 2627 2753 2904 3056 3182 Técnico-administrativos 3243 3372 3567 3761 3956 4151 Figura 70: Quadro de evolução de professores e técnico-administrativos O Plano de Carreira é um instrumento de gestão que objetiva o desenvolvimento profissional dos colaboradores da Instituição. As diretrizes para a administração de funções e salários foram concebidas de maneira a valorizar o colaborador e dotar a Instituição de um dos instrumentos de gestão de pessoas. Com o objetivo de regular as relações de trabalho entre a Instituição e seus colaboradores, o Plano estabelece: Critérios claros e transparentes para o preenchimento dinâmico de vagas; Oferecimento de oportunidades de progresso funcional; Estímulo ao desempenho e à produtividade; Promoção do desenvolvimento e da melhoria contínua dos colaboradores; 245 Encorajamento aos colaboradores na exploração de suas capacidades e potenciais; Maior integração do colaborador com a Instituição, através do aumento de comprometimento com os objetivos institucionais. Considerando a natureza das atividades executadas na Instituição, o Plano de Carreira define ainda quatro Divisões Ocupacionais e quatro classificações de cargos: Divisão Ocupacional de Funções de Nível Operacional (cargos operacionais): São as funções iniciais das carreiras técnica e administrativa. Seus ocupantes executam funções básicas de suporte nas áreas respectivas. Cargos Operacionais – São aqueles cujas atribuições envolvem todo o processo prático de execução das rotinas vinculadas ao funcionamento da unidade na qual operam. Divisão Ocupacional de funções de Nível Médio (cargos administrativos): - São funções com tarefas de natureza diversificada e abrangente, permitindo um maior aproveitamento do colaborador na Instituição. Seus ocupantes utilizam conhecimentos técnicos sistematizados ou executam funções de suporte administrativo. Cargos Administrativos – Predominam as tarefas de cunho administrativo. Estão presentes em todas as unidades da Instituição. Divisão Ocupacional de Funções de Nível Universitário (cargos de liderança e especialistas): - Exige de seus ocupantes formação de nível superior conforme as necessidades da Instituição. Várias destas funções são de natureza diversificada, pois implicam em conhecimentos diversificados. Cargos de Liderança – Têm como pressuposto a existência de subordinados e a responsabilidade por um projeto, setor, área ou unidade da Instituição. Aplicam-se de forma diferenciada a todas as unidades. Cargos Especialistas – Relacionam-se à execução de tarefas que exijam formação e/ou experiência específica e compõem a estrutura de determinados setores ou áreas das unidades administrativas e alguns setores específicos dos campi. Divisão Ocupacional de Funções Isoladas (cargos executivos): - São de natureza específica e com atribuições de acordo com as exigências da Universidade. Cargos Executivos – Estão relacionados ao planejamento, direção e controle de atividades sob sua gestão, além da representatividade da Instituição. 246 5.5 VISÃO DE FUTURO Para os próximos cinco anos, tanto para o seu corpo docente quanto para o seu corpo técnico-administrativo, a Universidade pretende investir fortemente em qualificação, em avaliação de desempenho e gratificação por mérito e incentivar a cultura interna de editais e concursos para preenchimento das oportunidades e postos existentes. 247 6 GESTÃO DA IES 6.1 ÓRGÃOS SUPERIORES E ESTRUTURA DE GESTÃO A organização e gestão da Universidade, previstas em seu Estatuto, podem ser consideradas a partir da análise das políticas e diretrizes retratadas no PDI, que permeiam todos os documentos institucionais, da representação da estrutura organizacional adotada e das instâncias de decisão existentes. As políticas e diretrizes orientam as ações operacionais da Universidade e servem de referencial para a tomada de decisões, consolidando práticas coerentes com a efetivação do projeto educacional. A administração da Universidade está estruturada a partir dos órgãos normativo-deliberativos, executivos e suplementares. As funções e órgãos previstos no organograma estão modelados de acordo com o Estatuto, apresentando Reitoria e Órgãos Colegiados. Os Conselhos existentes representam formas participativas de análise e decisão, sendo sua estrutura e sua funcionalidade descritas e estabelecidas em normas internas. Os Conselhos podem ser considerados em grupos distintos: Órgãos Colegiados da Administração Superior (Conselho Universitário - CONSUNI e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE), Comitê de Ética e Colegiados de Curso. Os Conselhos (CONSEPE e o CONSUNI), além de atender à legislação, foram se adequando às mudanças da Instituição, buscando, nas composições e maneiras de deliberação, formatos condizentes com o tempo, traçando uma rota de competência em seus atos, discutindo e validando os rumos da Universidade. Sua representatividade pode ser expressa pelos segmentos que os constituem, dos quais destacamos, além dos docentes, a participação estudantil e da sociedade. O Comitê de Ética em Pesquisa da UNESA (CEP/UNESA) foi instalado pela Portaria 130/GR/98 e aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP MINISTÉRIO DA SAÚDE). Atualmente, o CEP-UNESA utiliza o Sistema Nacional de Ética em Pesquisas Envolvendo Seres Humanos (SISNEP) para acompanhamento da tramitação dos projetos submetidos aos diversos CEPs e ao CONEP no país. Esse processo, totalmente informatizado, permite uma maior rapidez e transparência no trâmite e no julgamento dos projetos. 248 Os Colegiados de Curso existem desde a criação do primeiro curso da Universidade em 1970, tendo evoluído de acordo com o desenvolvimento dos mesmos. Os cursos adaptaram sua estrutura em função da implantação nos campi da Universidade. O Colegiado de curso é formado pela coordenação, representação discente e pelo corpo docente que se reúne sistematicamente para discutir aspectos pedagógicos, sua implementação, metodologias de ensino e avaliação, iniciação científica e projetos de extensão. Com as recentes orientações do MEC, foi formalizada a criação do Núcleo Docente Estruturante – NDE, constituído do coordenador e de docentes do curso, com a finalidade de atuar sobre o respectivo Projeto Pedagógico. Os Colegiados de Cursos e os NDE são a garantia de realizar o projeto pedagógico único numa estrutura multicampi. Também em forma de Colegiado, a UNESA possui a sua CPA – Comissão Própria de Avaliação, composta de docentes, discentes, técnico-administrativos e representantes da sociedade civil, que, de acordo com a legislação vigente possui autonomia de operação. A CPA central possui representações nos campi da Universidade de forma a poder cumprir plenamente seu papel. A Reitoria é constituída de órgãos executivos, de apoio e suplementares. À Reitora, estão subordinadas as Vice-Reitorias de: Graduação; Pós-graduação e Pesquisa; Extensão, Cultura e Educação Continuada; Relações Institucionais e Administração e Finanças. À Reitoria e às Vice-Reitorias estão subordinados órgãos de gestão acadêmica (gestão de cursos – presenciais e a distância e gestão de campi e de polos) e órgãos de apoio e suplementares (Ouvidoria, Secretaria Geral e Expedição de Diplomas, Biblioteca e Diretoria de Educação a Distância). A UNESA, por sua estrutura matricial, busca, sempre, a integração de seus campi, de forma a possibilitar as melhores condições de implementação de seu projeto institucional e do funcionamento de seus cursos e de suas atividades, sendo indispensável o uso de canais de comunicação internos e externos, baseados em tecnologia de ponta. 249 6.2 A GESTÃO DOS CAMPI O sistema de administração/gestão previsto para os campi é parte do sistema mais amplo da Universidade Estácio de Sá – UNESA – por estar a ela ligado organicamente ao conjunto de estruturas dos demais campi e que, por sua vez, se ligam aos Órgãos Superiores de administração/gestão da IES. Uma das premissas da estruturação e do funcionamento do sistema em questão é articulação contínua entre as áreas ditas acadêmica e administrativa do campus, e isso no sentido de que se construam ações e atividades cotidianas orientadas para a concretização com qualidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas de forma isolada pelo campus ou de forma mais ampla pelo corpo inteiro da Universidade. A estrutura de cargos prevê, então, no nível do campus: a) Diretor responsável pelo campus; b) Gestor de administração e de finanças; c) Gestor geral acadêmico; d) Bibliotecário; e) Secretário-chefe; f) Responsável pelos equipamentos de informática, g) Coordenador geral de laboratórios e h) Responsável pelo setor de estágio e emprego. Os responsáveis pelos cargos citados acima trabalham de maneira articulada com outras áreas e/ou coordenações, como (i) as coordenações de curso; (ii) a coordenação de NAAP (Núcleo de Apoio e Atendimento Psicopedagógico) e nivelamento e (iii) a coordenação de extensão e pesquisa do campus. O campus conta, ainda, com uma série de outras funções administrativas, tais como inspetoria, vigilância, limpeza, portaria, apoio de secretaria e sala de professores e help-desk, todas importantes e essenciais para seu funcionamento adequado. A realidade descrita para o campus se liga à Reitoria através das Vice-Reitorias: de Graduação; de Pós-graduação e Pesquisa; de Extensão, Cultura e Educação Continuada; de Administração e Finanças; de Relações Institucionais. A relação do campus com as Vice-Reitorias não é excludente, de modo que o responsável por um 250 cargo específico do campus pode se relacionar com várias Vice-Reitorias, conforme a natureza da questão. De maneira transversal e autônoma funciona no campus a CPA Setorial, que integra a estrutura da CPA da Universidade. Para permitir o trabalho de todas essas áreas, é utilizado um grande sistema de Tecnologia de Informação e Comunicação - Sistema de Informações Acadêmicas (SIA) -, de caráter administrativo, no qual o aluno tem acesso aos seus processos acadêmicos, ao atendimento virtual, à consulta de notas, calendário de prova, requerimentos, entre outras opções. Aos alunos é disponibilizada uma gama de serviços que os auxiliam no dia-a-dia acadêmico. Também há, dentro do SIA, alguns aspectos relacionados diretamente à gestão acadêmico-administrativa do curso que são disponibilizados para o aluno, facilitando assim a obtenção de informações sobre a progressão na(s) disciplina(s) oferecida na modalidade à distância, por exemplo. Nesse caso, o aluno pode visualizar as disciplinas já cursadas e as em andamento, bem como tempo de acesso, tempo de permanência por tópico de conteúdo, entre outros pontos. Há, ainda, em operação, um sistema integrado de bibliotecas – Pergamum – que permite uma gestão integrada do acervo, facilitando a administração por parte da Biblioteca, bem como o acesso ao acervo e sua utilização pelo aluno. 6.3 A GESTÃO DOS POLOS A gestão dos polos de apoio presencial é liderada pelo Coordenador de Polo, a quem compete acompanhar e coordenar as atividades administrativas (supervisão da secretaria acadêmica, biblioteca, laboratórios etc.) e as atividades dos tutores presenciais, além de supervisionar as atividades relacionadas aos discentes. Este coordenador responde pela infraestrutura, pela gestão acadêmica, pelo acompanhamento e geração de relatórios, pelo atendimento ao aluno sobre questões administrativas e pela gestão do corpo social alocado no polo de sua responsabilidade. Ao Coordenador de Polo cabe, em suma, garantir que sejam cumpridos os critérios e procedimentos estabelecidos pela Diretoria de Educação a Distância no Manual de Procedimentos do Polo de Apoio Presencial da Universidade Estácio de Sá. Já o tutor presencial é responsável pelo atendimento aos discentes nos polos. Tem como principal papel orientar o processo de estudos dos alunos e esclarecer suas 251 dúvidas sobre a metodologia de ensino, já que as dúvidas de conteúdo são orientadas pelo tutor à distância. Esse profissional detém conhecimento sobre a área do curso, além de aderência acadêmica e domínio das técnicas indicadas para o desenvolvimento da ação docente nesta modalidade de ensino. O atendimento aos alunos será presencial e individual, conforme agendamento prévio, ocorrendo em sala de estudos apropriada, localizada no polo de apoio presencial. O tutor presencial está subordinado administrativamente ao coordenador do polo, enquanto interage academicamente com o tutor à distância, para questões relacionadas ao conteúdo das disciplinas, e com o coordenador de curso para questões relacionadas à metodologia e à progressão acadêmica do curso. O aluno conta, ainda, com um orientador de inclusão digital, que atua nos laboratórios de informática dos polos com a finalidade de promover a inclusão digital de estudantes, assim como orientar os alunos no acesso ao Campus Virtual e ao AVA, respondendo por questões técnicas e tecnológicas. À secretaria do polo cabe atender ao aluno no que se refere aos aspectos administrativos e de gestão acadêmica, além de catalogar, organizar, registrar e arquivar os documentos inerentes à sua vida acadêmica. Todo polo de apoio presencial possui as instalações preconizadas pelo órgão regulador, constando de biblioteca (e respectivo acervo bibliográfico, bem como disponibilização de terminais de computadores para consulta ao acervo virtual), sala de estudos, laboratório próprio de informática - com acesso à internet de banda larga e maquinário compatível com as exigências dos cursos oferecidos e com a possibilidade de uso inclusive fora de eventos acadêmicos -, laboratório específico de ensino, sala de teletransmissão, sala de tutoria, sala de atendimento ao aluno, secretaria e sala para exames presenciais. O espaço físico do polo é sinalizado, com placas indicativas representando toda sua infraestrutura física, bem como quadros informativos sobre horários de tele transmissão, de atendimento do tutor, do coordenador do polo e do orientador de inclusão digital. Sua estrutura é adequada ao número de alunos ali matriculados, guardando-se a proporção necessária para atendimento aos estudantes em todas as suas necessidades. No âmbito do Estado do Rio de janeiro, os polos de apoio presencial à EAD estão localizados em campi da própria Universidade Estácio de Sá, guardadas as 252 características acima descritas em termos de identidade e relativa autonomia. Os demais polos da UNESA já credenciados pelo Ministério da Educação encontram-se em IES pertencentes ao Grupo Estácio, com quem a UNESA estabelece convênios institucionais. Nestes casos, compete ao Coordenador do Polo interagir com o gestor da respectiva unidade para as ações de compartilhamento da infraestrutura física necessária. O desafio que se apresenta para o próximo quinquênio é reproduzir este sistema de gestão em polos pertencentes a parceiros institucionais que não pertencem ao Grupo Estácio. Para tanto, os coordenadores destes novos polos contarão, assim como já ocorre com seus pares, com a orientação do gestor de polo do Núcleo de Ensino a Distância (NEAD) da Universidade. O NEAD da UNESA terá uma nova sede na Zona Portuária central da Cidade do Rio de Janeiro104. O NEAD concentra as salas de trabalho dos tutores a distância, dos coordenadores de curso e da gerência acadêmica de EAD, além dos estúdios de gravação. Esses estúdios contam com equipamentos e recursos didáticos de última geração, como quadros interativos, além do ferramental próprio do meio, como ilhas de edição de áudio e vídeo, entre outros105. 6.4 A REPRESENTAÇÃO DOCENTE E DISCENTE A Comunidade Universitária encontra-se definida no artigo 55 do título V capítulo 1° do Estatuto da UNESA, sendo composta pelos Corpos Docente, Discente e Técnico Administrativo. A representação estudantil está amparada nos artigos 62 e 63 do Estatuto, garantindo o direito a voz e voto nos Órgãos Colegiados, bem como a liberdade de organizar Diretórios e Associações, obedecendo ao estabelecido no Regimento Interno e nos termos da legislação em vigor. A constituição dos Conselhos Superiores (CONSUNI/CONSEPE) determinados no Estatuto prevê três representantes do corpo docente, dois representantes do corpo discente e dois representantes do corpo administrativo. 104 A mudança para o novo endereço – Av. Venezuela 43 Rio de Janeiro RJ - está prevista para o início do período de vigência deste PDI (janeiro de 2013). 105 Esta é a estrutura atual do NEAD. 253 A Universidade incentiva e apoia a organização da sua comunidade acadêmica, tendo como principais interlocutores a ASSOCIAÇÃO DE DOCENTES DA ESTÁCIO DE SÁ – ADESA a ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA ESTÁCIO SÁ – AFESA e o DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES – DCE A representação docente e discente nos colegiados dos Cursos da UNESA está prevista no Regimento Interno da IES. O Regulamento da CPA em atendimento à legislação vigente prevê a participação de docentes, funcionários técnico-administrativos, discentes e representante(s) da sociedade civil na sua composição. A representação docente e discente prevista nos documentos oficiais da UNESA pode ser comprovada através dos registros em atas dos Conselhos e Comissões. Estas atas fazem parte do acervo documental da Universidade e são sempre disponibilizados às Comissões de avaliadores do INEP no momento das visitas in loco. 254 7 INFRAESTRUTURA FÍSICA 7.1 INFRAESTRUTURA BÁSICA E PADRÃO DE QUALIDADE UNESA A expansão da Universidade Estácio de Sá caracterizou-se primordialmente como um processo de inclusão social, pois permitiu levar ensino superior de qualidade a diversos bairros da cidade e municípios do estado do Rio de Janeiro desatendidos, até então, por este nível de educação, além de evitar deslocamentos muito longos entre o local de estudo e o local de trabalho ou a residência do estudante. Esta expansão só cumpre plenamente seu papel porque a UNESA estabelece a priori a infraestrutura física básica necessária e indispensável para a instalação de um curso em um determinado campus. Esta estrutura faz parte de um caderno de encargos e especificações que inclui dimensão, cronograma de implantação, equipamentos específicos, capacidade de alunos para cada laboratório, além da relação de equipamento/aluno sempre de acordo com as condições estabelecidas pelos requisitos pedagógicos ou pelas normas de uso do fabricante. Tais especificações advêm também de: requisitos preconizados pelas diretrizes curriculares dos cursos e demais recomendações do Ministério da Educação, de exigências estabelecidas pelas normas de segurança ou, ainda, de determinações adicionais estabelecidas pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso, além das inovações tecnológicas que a UNESA sempre incorpora ao seu parque. A partir da oferta, em 2009, de cursos na modalidade de ensino a distância, este compromisso com a legislação acadêmica, com a segurança de alunos e professores e com os padrões de qualidade definidos em cada projeto pedagógico foi estendido aos respectivos polos localizados em quinze estados do Brasil. 7.2 PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE CURSO, CAMPUS OU POLO O processo tem início com um estudo de demanda regional no que se refere à carência de oferta de determinados cursos naquele bairro, região ou município, assim como leva em conta as necessidades do campo profissional daquela localidade, sempre com sua devida projeção no tempo, de que trata o presente Plano de Desenvolvimento Institucional. O estudo é encaminhado ao Conselho Superior de Ensino e Pesquisa (CONSEPE) para que seja analisado e votado. Concomitantemente a este estudo, é realizada uma análise de viabilidade financeira da implantação de cada 255 curso e sua estrutura de laboratórios, biblioteca, recursos de informática e necessidades específicas de acordo com o número pré-estabelecido de vagas e a legislação vigente somada aos perfis e padrões de qualidade definidos pela própria instituição. Esta análise considera, ainda, a sustentabilidade financeira do curso no campus ou polo ao longo da implantação inicial de cada período letivo e a evolução projetada de matrículas, inclusive, no que se refere à formação de um corpo docente de qualidade com a devida titulação e a desejada atuação em atividades de ensino, pesquisa e extensão. Oportunamente, a análise é encaminhada ao Conselho Universitário (CONSUNI) para que seja analisada, a partir dessa outra perspectiva, e votada. Garantem-se, deste modo, a relevância da oferta do curso para determinada região, a excelência acadêmica do corpo docente e a qualidade da estrutura a ser utilizada pelo corpo discente e a ser compartilhada com a comunidade local. Neste sentido, tanto o plano de implantação de um campus ou polo quanto a proposta de início de oferta de um curso em uma determinada unidade seguem três linhas concomitantes formadas por: (i) ações preliminares; (ii) ações acadêmicas e (iii) ações administrativas. 256 Ações preliminares Estudo de demanda regional Pesquisa de mercado Identificação do local Criação do plano de implantação Análise de viabilidade Aprovação executiva preliminar Análise jurídica Aquisição ou locação do imóvel Seleção da oferta de cursos Negociação do contrato Verificação de documentação Ações acadêmicas Elaboração do(s) Projeto(s) Pedagógico(s) do(s) Curso(s) (PPC) Envio ao CONSEPE para análise Envio ao CONSUNI para análise Parecer e resolução do CONSEPE Parecer e resolução do CONSUNI Pagamento da taxa de avaliação in loco Simulação do processo e-MEC Input do processo no e-MEC Preenchimento do formulário eletrônico com vistas à visita in loco Preenchimento de dados para fins de cadastro ou autorização do curso para análise documental e PPC Agendamento de visita ao campus/polo Registro legal do imóvel Visita dos avaliadores do MEC Elaboração e ata de abertura Registro da ata na junta comercial Obtenção de CNPJ Análise do relatório de visita Procedimentos no CNE/CES Inscrição no INSS Ações administrativas Aprovação do projeto arquitetônico Condições estruturais: Acessibilidade (Dec. 5296/2004) Espaços de convivência Instalações administrativas Infraestrutura de segurança Instalações sanitárias Infraestrutura de serviços Elaboração de identidade visual Plano de divulgação do(s) curso(s)/campus/polo para a comunidade Licitação de obra, orçamento e aquisição de equipamentos Plano de T.I. (dados e voz) Criação da página do curso/campus/polo Levantamento do acervo bibliográfico Contato com o sindicato local para contratação de docentes Processo seletivo de docentes Inscrição municipal (fora da sede) Obtenção de talonário fiscal Criação da base de alunos Licença do Corpo de Aplicação de vestibular Bombeiros Licença de funcionamento Planejamento acadêmico Figura 71: Quadro de ações preliminares, ações acadêmicas e ações administrativas. 7.3 BIBLIOTECA 7.3.1 Acervo A Universidade Estácio de Sá possui uma rede informatizada de bibliotecas e disponibiliza a seus alunos, professores e funcionários - além da comunidade em geral - um acervo composto por 225.481 títulos e 890.057 volumes de livros (divididos por área conforme a tabela abaixo), 4.335 periódicos, 7.224 volumes de filmes e documentários, 26.305 monografias e 1.495 teses. 257 Livros Área Títulos Volumes Ciências Agrárias 1.061 3.802 Ciências Biológicas 2.028 8.454 Ciências da Saúde 12.910 59.608 Ciências Exatas e da Terra 15.134 67.657 Ciências Humanas 43.628 145.374 121.650 506.036 4.055 17.029 25.015 82.097 225.481 890.057 Ciências Sociais Aplicadas Engenharias Linguística, Letras e Artes Total Figura 72: Quadro do acervo das bibliotecas da Unesa. A expectativa de ampliação da oferta de cursos em novos campi e polos indica uma projeção gradual de aumento do acervo bibliográfico e de espaço destinado a estudo e pesquisa bibliográfica em uma proporção equivalente ao aumento do número de pessoas atendidas, sejam alunos, professores, funcionários ou visitantes. Apenas de janeiro a novembro de 2012, já foram mais de um milhão de atendimentos divididos entre os grupos da comunidade acadêmica como demonstra a tabela abaixo. Atendimentos anuais (jan-nov. 2012) Alunos 1.061.074 Professores 23.682 Funcionários 12.524 Visitantes Total de Atendimentos 3.416 1.100.696 Figura 73: Quadro de atendimentos anuais 2012. Neste sentido, a política de aquisição de acervo bibliográfico acompanha o plano de expansão da Universidade. Estimam-se aquisições constantes de acervo a fim de garantir uma provisão proporcional ao número de vagas ofertadas, seja para os cursos novos, seja para os cursos já autorizados em sua evolução curricular, sempre de acordo com padrões institucionais e os critérios de avaliação dos órgãos reguladores. Cabe ressaltar que estes padrões e critérios têm revelado um caráter dinâmico na 258 medida em que novas tecnologias têm sido apropriadas como ferramentas de apoio ao ensino e à pesquisa. Portanto, revisões dos valores abaixo reproduzidos poderão ocorrer, tanto para patamares superiores – no caso de a demanda por ensino superior em determinadas regiões precipitar a oferta de cursos - quanto para patamares inferiores – desde que sejam assegurados meios complementares de acesso à informação como, por exemplo, a implantação de uma rede virtual de bibliotecas universitárias internacionais ou a consolidação da própria biblioteca virtual da Estácio. Titulação 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Títulos 225.481 241.265 258.153 276.224 295.560 316.249 Volumes 890.057 952.361 1.019.026 1.090.358 1.166.683 1.248.351 Total 1.115.538 1.193.626 1.277.179 1.366.582 1.462.243 1.564.600 Figura 74: Quadro de projeção do acervo das bibliotecas UNESA. As bibliotecas da rede funcionam durante quatorze horas diárias de segunda à sexta-feira e durante quatro horas aos sábados, a fim de permitir o atendimento em três turnos e o devido apoio aos estudos acadêmicos. A Universidade disponibiliza, também, por meio de seus bibliotecários, apoio geral ao estudante e o serviço de elaboração de fichas catalográficas e orientação para trabalhos acadêmicos de acordo com a ABNT – NBR 6023. As bibliotecas funcionam em espaço adequado e climatizado, com salão de consultas e espaços reservados para: pesquisa individual e em grupo, exibição de multimídia e consulta informatizada. 7.3.2 Sistema informatizado A consulta ao acervo institucional é realizada por meio de portal eletrônico (Meu Pergamum). A UNESA adotou o sistema integrado de bibliotecas Pergamum, a partir de outubro de 2011, devido aos seus diversos atributos tais como: leitor biométrico, filtros múltiplos e navegação por hipertexto, além de reserva e renovação de empréstimos on-line. 7.3.3. Acervo virtual Além do acervo próprio, todos os alunos e professores da UNESA têm acesso gratuito ao Portal de Periódicos da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de 259 Pessoal de Nível Superior) 106 - com cerca de 20 bases de dados com periódicos de diversas áreas do conhecimento – e uma Biblioteca Virtual com 2.106 livros, fruto de convênio com a Editora Pearson, a que alunos e professores podem ter acesso tanto nas bibliotecas e laboratórios da instituição quanto em casa ou no trabalho. Os campi também possuem acesso à rede sem fio (wi-fi) e o software DOS_VOX para atender aos deficientes visuais. 106 O acesso está liberado para qualquer computador dentro da Instituição por estar disponível em seu IP institucional. 260 8 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 8.1 A UNIVERSIDADE E O SINAES A promoção da qualidade da educação superior tem sido preocupação de políticas de educação superior nas últimas décadas em diversos países do mundo ocidental, incluindo o Brasil. A qualidade, quando se refere a instituições e a processos educativos e científicos que, por natureza, desenvolvem uma prática social que afeta e modifica as pessoas, assume perspectiva histórica, plena de sentidos e valores. No campo da Educação Superior, a qualidade é um atributo ou conjunto de atributos que existe no seio das instituições e que, no cumprimento de suas missões próprias, satisfazem as expectativas de seus membros e da sociedade e atingem padrões aceitáveis de desempenho. Na concepção avaliativa do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - Lei n.º 10.861, de 14 de abril de 2004), a qualidade da IES é referenciada e dinamizada pela participação dos diferentes atores institucionais, o que lhe confere um estatuto de responsabilidade democrática, desenvolvido e divulgado pela criação de uma cultura de qualidade, que se estabelece com a combinação de critérios científicos de avaliação e participação de atores acadêmicos e sociais. A condição valorativa da qualidade nem sempre aponta para uma mesma direção, pois os parâmetros que a definem podem decorrer de projetos educativos e científicos diferenciados. Ou seja, a definição de padrões de qualidade está ligada aos objetivos que direcionam o processo educativo e o projeto pedagógico e científico da Instituição. No entanto, cabe destacar a existência de referentes universais de qualidade, que dizem respeito à natureza, condição e formato da instituição. Podem ser considerados referentes universais: a adequação e a pertinência dos processos de formação, o rigor acadêmico e científico, a condição social, científica e cultural da produção acadêmica, a construção da cidadania e o exercício da democracia. Do mesmo modo, há referentes específicos particulares de qualidade, vinculados à missão e natureza da instituição que reafirmam as suas peculiaridades e caracterizam seus propósitos auto instituídos. Neste caso, os indicadores estão balizados pela missão e pelo projeto pedagógico institucional, próprios e dependentes da dimensão, da natureza e dos propósitos que a UNESA define para si. 261 A sistemática de avaliação institucional estabelecida pelo SINAES é construída com base em três processos de avaliação: • Avaliação da Instituição (Auto-Avaliação e Avaliação Externa); • Avaliação do Desempenho dos Estudantes (ENADE); • Avaliação dos Cursos de Graduação. Estes processos, na perspectiva de constituírem um sistema, estão ligados e articulados entre si. Buscam captar indicadores de qualidade, em distintos níveis e enfoques, cujos resultados serão analisados de modo sistemático e integrado oferecendo elementos fundamentais para a avaliação da instituição. O SINAES representa, portanto, importante mudança de direção no sentido de superar uma lógica de avaliação fragmentária e classificatória, por estabelecer maior abrangência e a integração de diferentes procedimentos avaliativos comprometidos com a qualidade acadêmica. Vai além da verificação, realizada verticalmente (do MEC para as instituições e cursos), ao gerar um processo de avaliação compreensivo e pedagógico, que parte da IES e a ela retorna, passando pela ação mediadora do poder público. Desta forma, o SINAES representa uma concepção de avaliação que se constitui em instrumento de política educacional, voltada para a construção e consolidação da qualidade, da participação e da ética na educação superior - seja no plano da formação de profissionais, seja no plano do desenvolvimento científico e tecnológico – com respeito às diferentes identidades institucionais e regionais. No campo dos avanços propiciados pelo SINAES, cabe destacar os seguintes aspectos: • Avaliação do processo de formação acadêmica – ENADE: consiste de um exame que, ao avaliar o desempenho do estudante no início e ao final do curso, permite analisar os conhecimentos adquiridos ao longo do seu processo de formação. • Interação entre avaliação e regulação: com um perfil e propósito formativo, a avaliação deverá aprimorar a missão e o compromisso social da instituição que, legitimados pelo Estado, gera um conjunto de recomendações indicadoras de resultados que serão contemplados nos processos de regulação. Em coerência com a concepção de avaliação que orienta o SINAES, o processo de avaliação externa é realizado de acordo com os seguintes princípios: • respeito às peculiaridades históricas e características institucionais da IES; 262 • observação da missão e do processo de auto-avaliação da instituição como pontos de partida e elementos fundamentais da avaliação realizada por pares externos; • realização de um adequado processo de auto-avaliação, com identificação das potencialidades e fragilidades de cada IES, com a finalidade de desenvolver projetos voltados à melhoria da qualidade acadêmica; • constante manutenção do processo de auto-avaliação, com a assimilação das recomendações resultantes do processo de avaliação externa; • elaboração de relatório de avaliação externa que sirva como referencial básico para o aperfeiçoamento da instituição, que ofereça subsídios para o aperfeiçoamento da política de educação superior e que forneça elementos para os processos regulatórios do sistema educativo. A integração entre avaliação interna e externa parte do princípio de que a qualidade da Instituição depende do exercício permanente de auto-reflexão, considerando referentes universais e particulares de qualidade. Sendo assim, a avaliação externa está ancorada e tem como principal fonte de informação sobre a IES um sistemático e bem realizado processo de avaliação interna ou autoavaliação. O processo de avaliação externa tem como referências: • a concepção de avaliação formativa e emancipatória, que tem como objetivo central o aperfeiçoamento da missão e das atividades da instituição; • a auto-avaliação da IES, construída com visão global e integrada da instituição, de modo a contextualizá-la em sua complexidade e características históricas e em sintonia com os seus objetivos e missão; • o conjunto de informações fornecidas pela IES quando do seu pedido de credenciamento; • as informações fornecidas pela IES no momento da solicitação de avaliação externa; • informações e dados constantes dos cadastros e censos do MEC; • a observação atenta e isenta de cada avaliador integrante da comissão externa de avaliação. A Avaliação Externa constitui-se de bases de informações quantitativas e qualitativas. As bases quantitativas são constituídas por informações fornecidas pela IES, referentes às dimensões de infraestrutura material e física, bem como de seus 263 recursos humanos (docentes, discentes e corpo técnico-administrativo). Também inclui os dados e informações coletados pelo INEP através do Cadastro e do Censo da Educação Superior, assim como das avaliações anteriormente realizadas pelo MEC. As bases qualitativas são estruturadas a partir da análise do referencial quantitativo e da comparação, em diferentes níveis de observação, entre o que a IES se propõe a cumprir e a sua capacidade para tal. Envolve a interação dos avaliadores com o contexto avaliado, incluindo os espaços, locais e atores institucionais. Pressupõe um comportamento ético e independente do avaliador no cotejamento entre as metas presentes na missão e no projeto pedagógico e o nível de realização alcançado. A dimensão qualitativa tem o objetivo de captar os movimentos institucionais na direção das referências de qualidade estabelecidas nas dez dimensões do Sistema Nacional de Avaliação. A avaliação qualitativa desenvolve-se a partir de indicadores que objetivam compreender e analisar a qualidade dos processos e práticas vivenciados, em uma perspectiva dinâmica e auto-referenciada. Esses indicadores se identificam com os propostos no Roteiro de Auto-Avaliação, explicitando elementos que, para além da mera presença de determinado atributo, denotam condições, relações, interações, aplicações e dinâmicas resultantes do projeto da instituição e da perspectiva que esta assume para assegurar a formação profissional e cidadã e o desenvolvimento científico-tecnológico. A UNESA postou seu pedido de recredenciamento em 2007, tendo recebido a visita de avaliação em 2009. Com avaliação positiva, cumpridas todas as formalidades avaliativas, o processo seguiu para o CNE, conforme preceito legal, merecendo aprovação do CNE/CES e do plenário do CNE. A Portaria de Recredenciamento MEC n. 1095, de 31/08/2012, recredenciou a UNESA pelo prazo de 10 anos, ou seja, até 2022. A UNESA, com seu PDI para a vigência 2013/2017 tem plena consciência dos desafios e responsabilidades que terá pela frente para manter e elevar seus padrões de qualidade. 8.2 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS ESTUDANTES NO ENADE O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), tendo por objetivo aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos 264 programáticos, suas habilidades e competências. O ENADE, realizado, para cada curso de três em três anos, originalmente por amostragem de alunos ingressantes e formandos, a partir de 2009, passa a ser censitário e, a partir de 2011, passa a ser obrigatório, para os alunos formandos, sendo a participação dos alunos ingressantes substituída por sua nota no ENEM. Os indicadores de qualidade do ensino superior levam em conta o Índice Geral de Cursos (IGC), além do Conceito Preliminar de Curso (CPC), criados a partir de 2008, ambos com base no desempenho dos estudantes (ENADE). O CPC será considerado no ato autorizativo de Renovação de Reconhecimento de Curso, enquanto o IGC será levado em consideração na liberação de vários atos da IES. O cálculo do IGC inclui a média ponderada dos conceitos preliminares de curso e os conceitos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que avaliam os programas de Pós-graduação das instituições. Enquanto o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) é um indicador que avalia as IES, o CPC avalia o rendimento dos alunos, infraestrutura, organização didático-pedagógica e corpo docente. Na nota do CPC, o desempenho dos estudantes (ENADE) conta 55% do total, enquanto a infraestrutura e organização didáticopedagógica, obtidas do questionário respondido pelos estudantes participantes do ENADE, representam 15% da nota e o corpo docente, 30%. Na nota dos docentes, obtido de insumos do Censo da IES, a quantidade de doutores pesa 15% do total, já dedicação integral e mestres representam 7,5% da nota. Os cursos, classificados em três áreas pelo MEC, repetem sua participação no ENADE de três em três anos. A divulgação dos IGC’s e CPC’s ocorre no ano seguinte à realização do ENADE. Os primeiro CPC’s foram divulgados em 2009, referentes ao ENADE 2008. No ENADE 2009, notadamente com cursos da área de Gestão e Direito foram divulgados os CPC’s e IGC’s em 2010, sendo que os cursos já reconhecidos que obtiveram CPC menor do que 3 tiveram que protocolar processo de renovação de reconhecimento de curso no e-MEC (MEC) e os cursos com CPC maior do que 2 tiveram sua renovação de reconhecimento automaticamente efetuada, sem visita de avaliação. No ENADE 2010, para os cursos da área da Saúde, além da divulgação, em 2011, dos CPC’s e IGC’s, o MEC obrigou as IES a elaborarem Planos de Melhoria para seus cursos, já reconhecidos, que obtiveram CPC menor do que 3 e diminuiu as vagas 265 para estes cursos. Tais cursos também foram obrigados a protocolar processo para visita de avaliação e sofreram restrições quanto a uso do FIES e PROUNI. No ENADE 2011, participaram os cursos das áreas técnicas e licenciaturas com a mesma sistemática descrita. Como estes cursos já tinham CPC do ENADE 2008, o MEC avaliou conjuntamente o desempenho suspendeu o vestibular dos cursos que obtiveram CPC menor do que 3 nos ENADE de 2008 e 2011. Para os cursos com CPC menor do que 3 apenas no ENADE 2011, o ENADE congelou sua vagas de vestibular, obrigou a elaboração de plano de melhorias e protocolo de compromisso. A UNESA, conforme pode se verificar nos anexos, vem participando dos ENADE’s, obtendo significativos conceitos positivos de IGC e CPC. Disponibiliza ações internas e uma página de internet específica (hotsite) para apoiá-los nas dúvidas e questões referentes ao ENADE, de forma a garantir a participação responsável dos mesmos nas provas e respostas dos questionários. No ENADE 2011, a UNESA inscreveu 4.119 alunos dos quais 3.409 (82,76%) participaram da prova. Estes alunos estavam matriculados em 21 cursos distribuídos em 13 municípios do Estado Rio de Janeiro, sendo que, no Município do Rio de Janeiro, participaram alunos de 15 campi. CPC ENADE 2010 ENADE 2011 S/C 15 10 1 0 1 2 11 11 3 48 81 4 1 8 5 0 1 Total 75 112 Figura 75: Quadro de cursos/campi participantes dos ENADE 2010 e 2011 Ao compararmos os conceitos dos cursos/campi participantes dos ENADE 2010 e 2011 podemos constatar a evolução dos CPC’s obtidos, conforme indicado no quadro acima. A UNESA, no ENADE 2010, divulgado em 2011, obteve 81,7% de CPC positivo (CPC 3, 4 ou 5) e 18,3% de CPC negativo (CPC 1 ou 2). No ENADE 2011, divulgado no final de 2012, foi obtido 88,2% de CPC positivo (CPC 3, 4 ou 5) e 11,8% de CPC negativo 266 (CPC 1 ou 2), demonstrando uma evolução nos CPC’s positivos, não obstante ter participado no ENADE 2011, 42 cursos/campi a mais (41,1%) do que no ENADE 2010. A UNESA vai manter e aperfeiçoar sua estratégia em relação ao ENADE, na vigência deste PDI (2013/2017), projetando atingir, ao final do mesmo, a participação da totalidade de seus alunos no comparecimento e participação responsável na prova do ENADE, da mesma forma que projeta buscar a totalidade de CPC’s positivos em seus cursos. Quanto ao IGC, a UNESA vem mantendo o conceito 3 desde a criação do mesmo. Em relação ao IGC contínuo, a Universidade obteve 1,99 em 2009, 2,05 no ENADE 2010 e 2,095653534 no ENADE 2011. Em alinhamento à estratégia estabelecida para o ENADE e o CPC, na vigência deste PDI (2013 a 2017), projeta-se o IGC para o conceito 4 para o final desta vigência com base no trabalho projetado especificado nas demais partes deste PDI. Atualmente, o Conceito Institucional da UNESA é 4, como demonstra o quadro-resumo abaixo reproduzido. Índice Valor Ano CI - Conceito Institucional: 4 2012 IGC - Índice Geral de Cursos: 3 2011 2.1000 2011 IGC Contínuo: Figura 76: Quadro do resumo Institucional da UNESA. Fonte: e-MEC 2012 267 8.3 RESULTADO DO ENADE E CPC 2010 E 2011 Curso Educação Física Educação Física B Enfermagem - 10 Campus Akxe Akxe Akxe Município Vagas Totais Anuais Autorizadas Reconhec. Conceito Final Reconhec. Renov. Renov. Data Data da visita Conceito da visita In In Loco Final Loco Fim Fim ENADE 2010 CPC 2010 Rio de Janeiro 120 SC 3 3 3 Rio de Janeiro 220 SC 3 3 3 Rio de Janeiro 80 CB 08/07/2004 2 3 CB 25/09/2004 3 3 2 3 2 2 3 SC SC SC Farmácia - 10 Akxe Rio de Janeiro 160 Fisioterapia - 10 Akxe Rio de Janeiro 140 SC Nutrição Akxe Rio de Janeiro 60 A 26/09/2001 CST em Gestão Ambiental Cabo Frio Cabo Frio 40 4 08/12/2010 Educação Física Cabo Frio Cabo Frio 100 Fisioterapia - 10 Cabo Frio Cabo Frio 52 4 27/10/2010 1 2 Cabo Frio Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes 80 4 20/04/2011 3 3 3 19/03/2011 2 SC 4 13/08/2008 2 3 SC SC 2 2 3 3 1 3 05/10/2006 4 3 11/11/2006 3 3 3 3 Serviço Social Cabo Frio Campos de CST em Gestão Ambiental Goytacazes Campos de CST em Radiologia Goytacazes Campos de Educação Física Goytacazes Campos de Enfermagem - 10 Goytacazes Campos de Farmácia - 10 Goytacazes Campos de Fisioterapia - 10 Goytacazes 40 100 3 100 64 120 CB 22/06/2005 4 13/08/2008 48 CST em Gestão Ambiental Centro I Rio de Janeiro 200 CST em Gestão Hospitalar Centro I Rio de Janeiro 100 Medicina Rio de Janeiro 240 Centro V 3 3 3 4 CMB 14/12/2002 3 25/10/2008 ENADE 2011 CPC 2011 268 Município Vagas Totais Anuais Autorizadas Reconhec. Conceito Final Reconhec. Renov. Renov. Data Data da visita Conceito da visita In In Loco Final Loco Fim Fim ENADE 2010 CPC 2010 Rio de Janeiro 80 SC 3 3 3 Rio de Janeiro 50 4 3 CST em Gestão Ambiental Macaé Macaé 60 5 20/08/2011 3 SC Educação Física B Macaé 40 4 18/09/2010 3 2 Macaé 69 3 11/05/2011 2 2 Macaé 40 3 24/11/2010 2 2 CST em Gestão Ambiental Madureira Rio de Janeiro 80 05/10/2006 4 3 Serviço Social Rio de Janeiro 100 3 13/09/2006 3 3 CST em Gestão Ambiental N. Friburgo N. Friburgo 40 SC 06/08/2011 3 4 Educação Física N. Friburgo N. Friburgo 100 3 SC Enfermagem - 10 N. Friburgo N. Friburgo 160 CMB 25/06/2005 3 3 Farmácia - 10 N. Friburgo N. Friburgo 200 3 20/11/2010 SC SC N. Friburgo 80 3 3 N. Iguaçu 150 2 3 4 SC SC SC 2 3 3 2 2 3 2 3 1 2 2 3 2 3 2 3 Curso Educação Física B Campus Ilha CST em Gestão Ambiental Jacarepaguá Enfermagem - 10 Fisioterapia - 10 Fisioterapia - 10 CST em Radiologia Macaé Macaé Macaé Madureira N. Friburgo N. Iguaçu 3 4 Educação Física N. Iguaçu N. Iguaçu Enfermagem - 10 N. Iguaçu N. Iguaçu 200 Fisioterapia - 10 N. Iguaçu N. Iguaçu 140 SC 16/08/2008 CST em Gestão Ambiental Niterói Niterói 40 3 04/06/2011 CST em Radiologia Niterói Niterói 70 Enfermagem - 10 Niterói Niterói 220 Niterói 40 Rio de Janeiro 220 CB SC CST em Radiologia Niterói Norte Shopping Enfermagem - 10 Norte Shopping Rio de Janeiro 320 Fisioterapia - 10 Norte Shopping Rio de Janeiro 120 CMB 23/05/2009 03/08/2011 180 Fisioterapia - 10 3 03/09/2005 4 4 3 08/07/2004 07/11/2012 27/05/2009 ENADE 2011 CPC 2011 269 Curso Campus CST em Gestão Ambiental Nova América Município Vagas Totais Anuais Autorizadas Rio de Janeiro 100 Reconhec. Conceito Final Reconhec. Renov. Renov. Data Data da visita Conceito da visita In In Loco Final Loco Fim Fim ENADE 2010 CPC 2010 4 3 CST em Radiologia Petrópolis Petrópolis 60 4 14/09/2011 2 2 Farmácia - 10 Petrópolis Petrópolis 80 3 05/12/2012 SC SC Fisioterapia - 10 Petrópolis Petrópolis 80 CMB 31/08/2005 2 3 Educação Física PetrópolisI Petrópolis 2 3 SC SC Enfermagem - 10 Queimados Queimados 120 4 3 04/03/2009 30/10/2010 CST em Radiologia R9 Rio de Janeiro 80 2 3 Educação Física R9 Rio de Janeiro 160 SC 3 3 3 Educação Física B R9 Rio de Janeiro 160 SC 3 3 3 Enfermagem - 10 R9 Rio de Janeiro 220 CB Fisioterapia - 10 R9 Rio de Janeiro 220 SC Nutrição R9 Rio de Janeiro 79 A Rio de Janeiro 100 SC Rio de Janeiro 320 SC SC CST em Radiologia Educação Física João Uchôa João Uchôa 4 08/07/2004 26/09/2001 Educação Física B João Uchôa Rio de Janeiro 160 Enfermagem - 10 João Uchôa Rio de Janeiro 240 CB 08/07/2004 Farmácia - 10 João Uchôa Rio de Janeiro 120 CB 25/09/2004 Fisioterapia - 10 João Uchôa Rio de Janeiro 120 SC Fonoaudiologia João Uchôa Rio de Janeiro 60 SC Nutrição João Uchôa Rio de Janeiro 60 A 26/09/2001 Rio de Janeiro 60 3 13/09/2006 Serviço Social João Uchôa 11/12/2010 3 25/10/2008 2 3 2 25/10/2008 2 3 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 2 3 3 3 2 3 3 2 SC 3 2 2 3 3 3 3 ENADE 2011 CPC 2011 270 Curso Odontologia (Cirurgião Dentista) Campus Reconhec. Reconhec Data da visita . Conceito In Loco Final Fim Renov. Conceito Final Renov. Data da visita In Loco Fim CB / 3 13/04/05 - Não teve visita in loco - CPC ENADE 2011 CPC 2011 2 3 08/07/2006 2 3 01/07/2006 2 2 3 3 2 3 120 Recreio CST em Gestão Ambiental Resende Enfermagem - 10 Município Vagas Totais Anuais Autorizadas Resende Rio de Janeiro B ENADE 2010 CPC 2010 3 3 Resende 40 4 19/10/2011 2 SC Resende 120 3 30/10/2010 SC SC 2 SC CB 08/07/2004 2 3 2 3 2 3 3 3 Fisioterapia - 10 Resende Resende 80 Enfermagem - 10 Santa Cruz Rio de Janeiro 180 CST em Radiologia Sulacap Rio de Janeiro 200 Enfermagem - 10 Sulacap Rio de Janeiro 180 Medicina Veterinária Vargem Pequena Rio de Janeiro Educação Física Bangu Rio de Janeiro Educação Física Ilha Serviço Social 280 3 CB 08/07/2004 02/07/05 20/10/07 CB CMB / 4 100 SC 3 3 3 Rio de Janeiro 80 SC 3 3 3 Millôr Fernandes Rio de Janeiro 120 3 3 3 Arquitetura e Urbanismo CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas CST em Redes de Computadores Akxe Rio de Janeiro 200 CB Akxe Rio de Janeiro Akxe Rio de Janeiro Educação Física L Akxe Rio de Janeiro 120 SC Engenharia Civil Akxe Rio de Janeiro 160 4 Engenharia de Petróleo Akxe Rio de Janeiro 160 2 3 Engenharia de Produção Engenharia Elétrica (Ênfase em Telecom) - 10 Akxe Rio de Janeiro 120 2 3 Akxe Rio de Janeiro 3 4 13/09/2006 80 80 120 B 3 20/08/2011 CR 04/12/2002 271 Curso Campus Reconhec. Reconhec Data da visita . Conceito In Loco Final Fim Município Vagas Totais Anuais Autorizadas Rio de Janeiro 80 CB Renov. Conceito Final CPC 2010 ENADE 2011 CPC 2011 2 3 Akxe Educação Física L Cabo Frio Cabo Frio 80 4 13/08/2008 2 3 Engenharia de Petróleo Cabo Frio Cabo Frio 120 4 10/12/2011 3 3 Pedagogia Cabo Frio Cabo Frio 200 CB 15/06/2005 3 3 Sistemas de Informação CST em Redes de Computadores Letras - Língua Portuguesa Letras - Português e Inglês Cabo Frio Cabo Frio 100 CMB 26/10/2005 3 3 01/07/2006 2 2 CMB 08/11/2003 2 3 2 3 05/10/2005 3 3 2 3 100 Rio de Janeiro Campo Grande Rio de Janeiro Campo Grande Rio de Janeiro Pedagogia Campo Grande Rio de Janeiro 140 CMB Sistemas de Informação Rio de Janeiro Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes 140 CMB Pedagogia Campo Grande Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes Campos de Goytacazes Geografia Centro I Rio de Janeiro 80 3 História Centro I Rio de Janeiro 120 SC CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Centro IV Rio de Janeiro CST em Automação Industrial Centro IV Rio de Janeiro Engenharia Civil Engenharia de Petróleo Letras - Língua Portuguesa 60 4 04/12/2002 ENADE 2010 Sistemas de Informação Campo Grande CR Renov. Data da visita In Loco Fim 26/04/2012 60 120 120 80 CR 04/12/2002 4 21/05/2011 3 3 3 06/04/2011 2 2 CMB 22/06/2005 1 SC 2 3 5 5 3 4 08/07/2006 2 3 30/04/2011 2 3 140 22/06/2005 01/06/2011 4 26/04/2012 300 100 5 272 Curso CST em Redes de Computadores Engenharia Civil Campus Centro IV Centro IV Município Rio de Janeiro Vagas Totais Anuais Autorizadas 340 CPC 2011 2 2 2 3 2 3 13/06/2012 2 3 3 4 2 3 220 Centro IV Rio de Janeiro Centro IV Rio de Janeiro Centro IV Rio de Janeiro Sistemas de Informação Centro IV Rio de Janeiro 120 180 140 SC B CMB 01/06/2005 3 4 200 C CR 04/12/2002 2 3 Duque de Caxias 100 3 19/11/2011 2 SC Rio de Janeiro 80 SC 3 3 CMB 3 3 2 3 3 4 2 3 2 3 3 3 Pedagogia Ilha Rio de Janeiro 100 Sistemas de Informação Ilha Rio de Janeiro 80 CMB História Letras - Língua Portuguesa Letras - Português e Inglês Jacarepaguá Rio de Janeiro 60 SC Jacarepaguá Rio de Janeiro Jacarepaguá Rio de Janeiro Jacarepaguá ENADE 2011 06/04/2011 Rio de Janeiro Pedagogia CPC 2010 3 Rio de Janeiro Centro IV Ilha 01/07/2006 ENADE 2010 4 Centro IV Engenharia de Produção Engenharia de Telecomunicações Engenharia Elétrica (Ênfase em Comp) - 10 Engenharia Elétrica (Ênfase em Telecom) - 10 Educação Física L Renov. Data da visita In Loco Fim Rio de Janeiro Engenharia de Petróleo Duque de Caxias Renov. Conceito Final 100 200 Sistemas de Informação Reconhec. Reconhec Data da visita . Conceito In Loco Final Fim 100 CMB 16/08/2008 3 3 05/10/2005 CR 04/12/2002 08/11/2003 120 Rio de Janeiro 180 CMB C 05/10/2005 Sistemas de Informação Jacarepaguá Rio de Janeiro 80 2 3 Educação Física L Macaé Macaé 120 4 18/12/2010 3 3 Engenharia de Petróleo Macaé Macaé 200 4 24/09/2011 2 2 História Madureira Rio de Janeiro 120 SC 3 4 CR 04/12/2002 273 Curso Letras - Língua Portuguesa Letras - Português e Espanhol Matemática - 8 Pedagogia Sistemas de Informação CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Campus Município Vagas Totais Anuais Autorizadas 150 Reconhec. Reconhec Data da visita . Conceito In Loco Final Fim Madureira Rio de Janeiro Madureira Rio de Janeiro Madureira Rio de Janeiro 80 SC Rio de Janeiro 360 CMB Madureira Rio de Janeiro 200 CMB N. Friburgo N. Friburgo Madureira CMB Renov. Conceito Final Renov. Data da visita In Loco Fim ENADE 2011 CPC 2011 2 3 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 27/02/2013 5 SC 23/11/2002 SC SC 2 3 2 2 08/11/2003 120 05/10/2005 CR 04/12/2002 ENADE 2010 CPC 2010 40 3 11/12/2010 60 Educação Física L Letras - Língua Portuguesa N. Friburgo N. Friburgo N. Friburgo N. Friburgo Sistemas de Informação N. Friburgo N. Friburgo 100 N. Iguaçu 60 3 19/04/2008 N. Iguaçu 100 4 17/05/2008 4 29/03/2008 3 3 5 10/05/2008 3 3 3 08/12/2010 2 2 Educação Física L Matemática - 8 N. Iguaçu N. Iguaçu 40 Pedagogia N. Iguaçu N. Iguaçu 200 Sistemas de Informação CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas CST em Redes de Computadores N. Iguaçu N. Iguaçu 120 Engenharia Civil Engenharia de Petróleo Engenharia de Produção 3 CMB 08/04/2006 CMB 4 26/04/2012 40 Niterói Niterói Niterói Niterói Niterói Niterói Niterói 70 3 15/12/2010 1 1 Niterói 240 3 22/09/2010 SC SC Niterói 200 4 06/04/2011 2 2 Niterói 220 4 11/05/2011 2 2 274 Curso Campus Município Vagas Totais Anuais Autorizadas Reconhec. Reconhec Data da visita . Conceito In Loco Final Fim Renov. Conceito Final Renov. Data da visita In Loco Fim ENADE 2010 CPC 2010 ENADE 2011 CPC 2011 2 2 2 3 3 3 Pedagogia Niterói Niterói 260 CB Sistemas de Informação Niterói Niterói 200 C Ciências Biológicas B Norte Shopping Rio de Janeiro 80 CB Engenharia Civil Norte Shopping Rio de Janeiro 80 2 3 Engenharia de Petróleo Norte Shopping Rio de Janeiro 120 2 3 120 2 3 2 3 2 3 2 2 3 3 2 3 23/11/2005 13/04/2005 Engenharia de Produção Letras - Língua Portuguesa CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas CST em Redes de Computadores Norte Shopping Rio de Janeiro Norte Shopping Rio de Janeiro Nova América Rio de Janeiro Nova América Rio de Janeiro Pedagogia Nova América Rio de Janeiro 180 CMB Sistemas de Informação Nova América Rio de Janeiro 180 C Ciências Biológicas L Petrópolis Petrópolis 60 3 07/08/2010 4 4 Educação Física L Letras - Língua Portuguesa Petrópolis Petrópolis 60 CB 19/10/2005 3 3 Petrópolis Petrópolis CB 15/06/2005 3 3 Pedagogia Petrópolis Petrópolis 200 CB 15/06/2005 4 4 Sistemas de Informação CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Letras - Língua Portuguesa Petrópolis Petrópolis 100 CB 19/10/2005 3 3 Polos EAD Polos EAD 2 3 Polos EAD Polos EAD 2 3 40 CMB 08/11/2003 80 08/07/2006 3 05/10/2011 100 180 05/10/2005 CR 04/12/2002 3120 1560 275 Curso Campus Município Vagas Totais Anuais Autorizadas Reconhec. Reconhec Data da visita . Conceito In Loco Final Fim Renov. Conceito Final Renov. Data da visita In Loco Fim ENADE 2010 CPC 2010 ENADE 2011 CPC 2011 Pedagogia Polos EAD Polos EAD 3240 3 3 Sistemas de Informação CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Letras - Língua Portuguesa Polos EAD Polos EAD 3120 2 3 Queimados Queimados Queimados Queimados Pedagogia 40 Queimados 50 4 08/12/2010 1 SC CMB 31/08/2005 3 SC Queimados 80 CMB 31/08/2005 3 3 Ciências Biológicas B R9 Rio de Janeiro 30 CB 13/04/2005 3 3 Ciências Biológicas L R9 Rio de Janeiro 30 CB 13/04/2005 3 3 Educação Física L R9 Rio de Janeiro 120 SC 3 3 3 Educação Física L Letras - Língua Portuguesa Letras - Português e Espanhol Letras - Português e Inglês João Uchôa Rio de Janeiro 140 SC 3 3 3 João Uchôa Rio de Janeiro 2 3 João Uchôa Rio de Janeiro 2 3 João Uchôa Rio de Janeiro 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3 Matemática - 8 Pedagogia Letras - Português e Inglês Pedagogia 80 65 Rio de Janeiro João Uchôa Rio de Janeiro 260 Recreio Rio de Janeiro Recreio 08/11/2003 40 200 João Uchôa CMB SC SC 3 05/10/2005 120 Rio de Janeiro 120 Engenharia de Produção Santa Cruz Rio de Janeiro 120 História Letras - Língua Portuguesa São Gonçalo São Gonçalo 60 São Gonçalo São Gonçalo 80 05/12/2012 CMB 05/10/2005 2 3 4 07/08/2010 3 3 CMB 05/10/2005 1 2 276 Curso Pedagogia História Letras - Língua Portuguesa Pedagogia Sistemas de Informação CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas CST em Automação Industrial CST em Redes de Computadores Letras - Português e Inglês Campus São Gonçalo São João de Meriti São João de Meriti São João de Meriti São João de Meriti Município São Gonçalo São João de Meriti São João de Meriti São João de Meriti São João de Meriti Vagas Totais Anuais Autorizadas 100 60 80 100 80 Reconhec. Reconhec Data da visita . Conceito In Loco Final Fim Renov. Conceito Final Renov. Data da visita In Loco Fim ENADE 2010 CPC 2010 ENADE 2011 CPC 2011 CMB 05/10/2005 3 3 3 13/08/2008 3 SC CB 07/09/2005 4 SC CMB 08/10/2005 3 3 C 29/11/2006 3 SC 08/07/2006 2 3 2 3 2 2 2 3 25 Sulacap Rio de Janeiro Sulacap Rio de Janeiro Sulacap Rio de Janeiro Sulacap Rio de Janeiro Ciências Biológicas B Vargem Pequena Rio de Janeiro 60 CB 13/04/2005 3 3 Ciências Biológicas L Letras - Português e Espanhol Vargem Pequena Rio de Janeiro 60 CB 13/04/2005 3 3 Millôr Fernandes Rio de Janeiro 2 3 80 100 80 277 8.4 AVALIAÇÃO DE CURSOS A avaliação de Cursos, juntamente com o ENADE, a Auto-avaliação e a Avaliação Externa constituem o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). As avaliações feitas pelas comissões de avaliadores designadas pelo INEP/MEC caracterizam-se pela visita in loco aos cursos das instituições públicas e privadas, incluindo-se os cursos de graduação, graduação tecnologia e de licenciatura, e se destinam a verificar as condições de ensino, em especial aquelas relativas ao perfil do corpo social (docente, tutor, técnico-administrativo), as instalações físicas e a organização didático-pedagógica. No âmbito do SINAES e da regulação dos cursos superiores no País, prevê-se que os cursos sejam avaliados periodicamente. Assim, os cursos de educação superior passam por três tipos de avaliação: para autorização, para reconhecimento e para renovação de reconhecimento. Por ser Universidade, a UNESA goza de prerrogativa de abertura de cursos presenciais em campi no Município do Rio de Janeiro, seu município sede, sem necessidade de autorização prévia. Fora de seu município sede, a UNESA, como IES com CI e IGC positivos, com base na legislação atual, pode abrir cursos presenciais em campi já autorizados em municípios do Estado do Rio de Janeiro sem necessidade de visita in loco. Cursos presenciais em novos campi no Estado do Rio de Janeiro e cursos de Direito, Medicina, Odontologia e Psicologia, em qualquer local, dependem de visita de avaliação in loco. Por ser credenciada para a modalidade de ensino a distancia e ter recebido visita de avaliação para o primeiro curso de graduação EAD (Administração), a UNESA também tem autonomia para abertura de cursos superiores à distância com abrangência em seus polos já autorizados. Baseado nesta sistemática, a UNESA protocola poucos processos para autorização de cursos superiores, conforme se pode constatar no quadro abaixo e no anexo respectivo. Quando a primeira turma do curso superior novo entra na segunda metade do curso, a instituição solicita seu reconhecimento, protocolando processo de reconhecimento de curso junto ao MEC. O quadro a seguir, mostra a quantidade de cursos reconhecidos em 2011 e 2012. 278 Ato 2011 2012 Autorização de curso 2 1 Reconhecimento de curso 68 16 Renovação de reconhecimento de curso 15 18 Total 85 35 Figura 77: Quadro de atos autorizativos. 279 AVALIAÇÃO DE CURSOS 2011/2012 Curso CST em Manutenção Industrial CST em Segurança do Trabalho CST em Gestão de Recursos Humanos CST em Gestão de Recursos Humanos CST em Gestão de Recursos Humanos CST em Gestão de Recursos Humanos CST em Gestão de Recursos Humanos Campus Data da visita Ato do Protocolo Ano de aval. Dimensão 1 Organização Didático-pedagógica Dimensão 2 Conceito Dimensão 3 Corpo docente, de curso discente e técnico- Instalações CC administrativo Centro IV 02/02/2011 a 05/02/2011 Reconhecimento 2011 4 3 4 4 Centro IV 13/02/2011 a 16/02/2011 Reconhecimento 2011 5 4 5 5 Cabo Frio 13/02/2011 a 16/02/2011 Reconhecimento 2011 4 4 3 4 Resende 23/02/2011 a 26/02/2011 Reconhecimento 2011 5 5 4 5 Queimados 27/02/2011 a 02/03/2011 Reconhecimento 2011 5 4 4 4 Nova Friburgo 02/03/2011 a 05/03/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4 13/03/2011 a 16/03/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4 16/03/2011 a 19/03/2011 Reconhecimento 2011 3 4 3 3 CST em Jogos Digitais São João de Meriti Campos dos Goytacazes Centro IV 16/03/2011 a 19/03/2011 Reconhecimento 2011 4 3 3 3 CST em Gestão Financeira Niterói 27/03/2011 a 30/03/2011 Reconhecimento 2011 4 3 3 3 CST em Produção Publicitária Niterói 30/03/2011 a 02/04/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4 CST em Design de Moda Petrópolis Campos dos Engenharia de Petróleo e Gás Goytacazes Engenharia de Petróleo e Gás Niterói 03/04/2011 a 06/04/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4 03/04/2011 a 06/04/2011 Reconhecimento 2011 3 4 3 3 03/04/2011 a 06/04/2011 Reconhecimento 2011 4 3 4 4 Engenharia de Petróleo e Gás Centro IV São João de CST em Marketing Meriti 03/04/2011 a 06/04/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4 06/04/2011 a 09/04/2011 Reconhecimento 2011 4 4 3 4 CST em Gestão Ambiental 280 Curso Campus Data da visita Ato do Protocolo Ano de aval. Dimensão 1 Organização Didático-pedagógica Dimensão 2 Conceito Dimensão 3 Corpo docente, de curso discente e técnico- Instalações CC administrativo Engenharia de Produção Centro IV 13/04/2011 a 16/04/2011 Reconhecimento 2011 3,1 4,2 2,6 3 CST em Petróleo e Gás Cabo Frio 17/04/2011 a 20/04/2011 Reconhecimento 2011 3 4 3 3 Serviço Social CST em Gestão de Recursos Humanos CST em Gestão de Turismo Cabo Frio 17/04/2011 a 20/04/2011 Reconhecimento 2011 3 4 4 4 Macaé 24/04/2011 a 27/04/2011 Reconhecimento 2011 5 4 4 4 Petrópolis 24/04/2011 a 27/04/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4 CST em Automação Industrial Centro IV 27/04/2011 a 30/04/2011 Reconhecimento 2011 4 5 5 5 CST em Design de Interiores CST em Redes de Computadores Niterói 27/04/2011 a 30/04/2011 Reconhecimento 2011 3 4 3 3 Resende 03/05/2011 a 06/05/2011 Reconhecimento 2011 3 3 2 3 CST em Gastronomia Tom Jobim 04/05/2011 a 07/05/2011 2011 3 4 4 4 Engenharia de Produção CST em Segurança do Trabalho Ciências Biológicas (Bacharelado) Enfermagem CST em Conservação e Restauro CST em Criação e Gestão de Ambientes Internet CST em Segurança do Trabalho CST em Controladoria Empresarial Niterói 08/05/2011 a 11/05/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4 São Gonçalo 08/05/2011 a 11/05/2011 Reconhecimento 2011 4 4 3 4 Petrópolis 08/05/2011 a 11/05/2011 Reconhecimento 2011 3 3 3 3 Macaé 08/05/2011 a 11/05/2011 Reconhecimento 2011 3 4 3 3 Centro IV 08/05/2011 a 11/05/2011 Reconhecimento 2011 5 4 4 4 Petrópolis 09/05/2011 a 12/05/2011 Reconhecimento 2011 3 3 3 3 Campos dos Goytacazes 11/05/2011 a 14/05/2011 Reconhecimento 2011 3 3 3 3 Nova Iguaçu 11/05/2011 a 14/05/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4 Renovação de Reconhecimento 281 Curso Campus Data da visita Ato do Protocolo Ano de aval. Dimensão 1 Organização Didático-pedagógica Dimensão 2 Conceito Dimensão 3 Corpo docente, de curso discente e técnico- Instalações CC administrativo Tom Jobim São João de Meriti Campos dos Engenharia Civil Goytacazes CST em Produção Audiovisual Tom Jobim CST em Gestão de Turismo e Nova Friburgo Hotelaria Ciências Biológicas Niterói (Licenciatura) CST em Gestão de Centro IV Construção Civil Geografia Centro I 15/05/2011 a 18/05/2011 Renovação de Reconhecimento Renovação de Reconhecimento Reconhecimento 18/05/2011 a 21/05/2011 Reconhecimento 2011 4 4 3 4 18/05/2011 a 21/05/2011 Reconhecimento 2011 3 4 4 4 22/05/2011 a 25/05/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4 22/05/2011 a 25/05/2011 Reconhecimento 2011 4 1 4 3 22/05/2011 a 25/05/2011 Reconhecimento 2011 3 4 4 4 22/05/2011 a 25/05/2011 Reconhecimento 2011 3 3 4 3 29/05/2011 a 01/06/2011 Reconhecimento 2011 3 4 3 3 CST em Petróleo e Gás Niterói 29/05/2011 a 01/06/2011 Reconhecimento 2011 3 3 3 3 CST em Gestão Ambiental Niterói 01/06/2011 a 04/06/2011 2011 3 4 3 3 Turismo Centro I 19/06/2011 a 22/06/2011 2011 4 4 4 4 Hotelaria Copacabana 19/06/2011 a 22/06/2011 Reconhecimento Renovação de Reconhecimento Renovação de Reconhecimento 2011 4 3 4 4 29/06/2011 a 02/07/2011 Reconhecimento 2011 3 4 3 3 29/06/2011 a 02/07/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4 29/06/2011 a 02/07/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4 CST em Gestão Financeira Centro I 11/05/2011 a 14/05/2011 Turismo Nova Iguaçu 15/05/2011 a 18/05/2011 CST em Autor e Roteirista CST em Segurança do Trabalho Administração São João de Meriti Nova Friburgo Design de Moda Akxe CST em Petróleo e Gás 2011 3 3 5 4 2011 5 5 4 5 2011 3 4 3 3 282 Curso Campus Data da visita Ato do Protocolo Ano de aval. Dimensão 1 Organização Didático-pedagógica Dimensão 2 Conceito Dimensão 3 Corpo docente, de curso discente e técnico- Instalações CC administrativo CST em Gestão de Turismo Cabo Frio 31/07/2011 a 03/08/2011 Reconhecimento 2011 4 3 4 4 CST em Redes Avançadas em Telecomunicações Niterói 31/07/2011 a 03/08/2011 Reconhecimento 2011 3 2 3 3 CST em Radiologia Nova Iguaçu 31/07/2011 a 03/08/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4 CST em Gestão Ambiental Nova Friburgo 03/08/2011 a 06/08/2011 2011 3 4 4 4 Direito Macaé 03/08/2011 a 06/08/2011 Reconhecimento Renovação de Reconhecimento. 2011 5 4 5 5 CST em Gestão de Festas e Eventos Carnavalescos Centro IV 07/08/2011 a 10/08/2011 Reconhecimento 2011 4 1 4 3 Psicologia Niterói 07/08/2011 a 10/08/2011 2011 3 4 3 3 CST em Design de Moda Akxe 07/08/2011 a 10/08/2011 2011 5 5 4 5 CST em Gestão Ambiental Macaé Terra Encantada 17/08/2011 a 20/08/2011 Renovação de Reconhecimento Renovação de Reconhecimento Reconhecimento 2011 5 4 5 5 17/08/2011 a 20/08/2011 Reconhecimento 2011 3 4 4 4 CST em Redes de Computadores Petrópolis 17/08/2011 a 20/08/2011 Reconhecimento 2011 4 1 3 3 CST em Marketing Nova América 17/08/2011 a 20/08/2011 2011 3 4 4 4 CST em Radiologia Petrópolis 11/09/2011 a 14/09/2011 Renovação de Reconhecimento Reconhecimento 2011 4 4 3 4 CST em Petróleo e Gás Nova Friburgo 21/09/2011 a 24/09/2011 Reconhecimento 2011 3 3 3 3 21/09/2011 a 24/09/2011 Reconhecimento 2011 3 4 4 4 21/09/2011 a 24/09/2011 Reconhecimento 2011 4 1 3 3 21/09/2011 a 24/09/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4 Engenharia Civil Engenharia de Petróleo e Gás Macaé CST em Gestão de Serviços Centro I Call Center Ciências Biológicas Niterói (Bacharelado) 283 Curso Campus Data da visita CST em Petróleo e Gás Resende 21/09/2011 a 24/09/2011 Administração Niterói 28/09/2011 a 01/10/2011 Nova América R9 - Taquara Ato do Protocolo Ano de aval. Dimensão 1 Organização Didático-pedagógica Dimensão 2 Conceito Dimensão 3 Corpo docente, de curso discente e técnico- Instalações CC administrativo 2011 3 4 3 3 2011 4 4 3 4 02/10/2011 a 05/10/2011 Reconhecimento Renovação de Reconhecimento Renovação de Reconhecimento 2011 3 4 3 3 25/09/2011 a 28/09/2011 Reconhecimento 2011 4 4 3 4 CST em Gestão Ambiental Resende CST em Investigação e Perícia Centro I judicial CST em Gestão de Negócios Akxe em Surf 16/10/2011 a 19/10/2011 Reconhecimento 2011 4 3 4 4 19/10/2011 a 22/10/2011 Reconhecimento 2011 5 5 4 5 16/10/2011 a 19/10/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4 CST em Processos Gerenciais 09/11/2011 a 12/11/2011 2011 3 4 4 4 2011 4 2 3 3 2011 3 5 4 4 CST Análise e Desenvolvimento de Sistemas CST em Resgate e Socorro 16/11/2011 a 19/11/2011 Renovação de Reconhecimento Renovação de Reconhecimento Autorização Teresópolis 20/11/2011 a 23/11/2011 Autorização 2011 4 5 4 4 CST em Produção Pesqueira Cabo Frio 27/11/2011 a 30/11/2011 2011 5 4 4 4 Direito Santa Cruz 30/11/2011 a 03/12/2011 Reconhecimento Renovação de Reconhecimento 2011 3 2 3 3 CST em Gestão de Recursos Humanos CST em Gestão de Serviços Call Center Engenharia de Petróleo Duque de Caxias 30/11/2011 a 03/12/2011 Reconhecimento 2011 4 4 4 4 Niterói 07/12/2011 a 10/12/2011 Reconhecimento 2011 3 3 3 3 Cabo Frio 07/12/2011 a 10/12/2011 Reconhecimento 2011 3 4 4 4 CST em Prótese Dentária Recreio 07/12/2011 a 10/12/2011 Reconhecimento 2011 3 4 4 4 Centro I Administração Duque de Caxias Angra dos Reis Ciências Contábeis Sistemas de Informação 16/11/2011 a 19/11/2011 284 Curso CST em Gestão de Recursos Humanos CST em Citotecnologia Campus Data da visita Ato do Protocolo Ano de aval. Dimensão 1 Organização Didático-pedagógica Dimensão 2 Conceito Dimensão 3 Corpo docente, de curso discente e técnico- Instalações CC administrativo São Gonçalo 01/02/2012 a 04/02/2012 Reconhecimento 2012 3 4 4 4 Rebouças 27/02/2012 a 01/03/2012 2012 5 4 3 4 Ciências Contábeis Nova Iguaçu 14/03/2012 a 17/03/2012 Reconhecimento Renovação de Reconhecimento 2012 4 2 4 3 CST em Interpretação de Sinais para Surdo Rebouças 04/03/2012 a 07/03/2012 Reconhecimento 2012 3 4 3 3 CST em Petróleo e Gás Norte Shopping 23/04/2012 a 26/04/2012 2012 3.6 4.1 3.6 4 Psicologia Nova Friburgo 23/04/2012 a 26/04/2012 2012 4.1 4.5 4.2 4 Pedagogia Campos dos Goytacazes 23/04/2012 a 26/04/2012 2012 3.4 3.8 3.9 4 Pedagogia Cabo Frio 23/04/2012 a 26/04/2012 2012 3.9 3.9 3.5 4 Matemática Nova Iguaçu 23/04/2012 a 26/04/2012 2012 3.9 4.1 4.0 4 Engenharia de Produção Engenharia Ambiental e Sanitária CST em Logística Centro IV 10/06/2012 a 13/06/2012 Renovação de Reconhecimento Renovação de Reconhecimento Renovação de Reconhecimento Renovação de Reconhecimento Renovação de Reconhecimento Reconhecimento 2012 3,1 4,2 2,6 3 Niterói 17/06/2012 a 20/06/2012 Reconhecimento 2012 4 4 4 4 Angra dos Reis 13/06/2012 a 16/06/2012 2012 3.6 4.6 3.7 4 Marketing Niterói 24/06/2012 a 27/06/2012 2012 3.4 3.5 3.8 4 Ciências Atuariais Centro I 17/06/2012 a 20/06/2012 2012 3.6 4.1 3.4 4 CST em Fotografia Rebouças 24/06/2012 a 27/06/2012 2012 3.7 4.2 3.7 4 CST em Logística Centro I 24/06/2012 a 27/06/2012 Autorização Renovação de Reconhecimento Renovação de Reconhecimento Renovação de Reconhecimento Renovação de Reconhecimento 2012 3.5 3.9 4 4 285 Curso Campus Data da visita CST em Produção Fonográfica Centro I 24/06/2012 a 27/06/2012 CST em Design de Interiores Akxe 24/06/2012 a 27/06/2012 História Cabo Frio 01/08/2012 a 04/08/2012 CST em Logística São Gonçalo 01/08/2012 a 04/08/2012 Desenho Industrial Centro IV 26/09/2012 a 29/09/2012 Administração São Gonçalo São João de Meriti 03/10/2012 à 06/10/2012 Administração Queimados 03/10/2012 à 06/10/2012 Administração Duque de Caxias 21/10/2012 a 24/10/2012 Administração 03/10/2012 à 06/10/2012 Ato do Protocolo Renovação de Reconhecimento Renovação de Reconhecimento Reconhecimento Ano de aval. Dimensão 1 Organização Didático-pedagógica Dimensão 2 Conceito Dimensão 3 Corpo docente, de curso discente e técnico- Instalações CC administrativo 2012 3,6 4 2,8 3 2012 4,1 3,9 3,4 4 2012 4,1 4,4 3,1 4 Reconhecimento Renovação de Reconhecimento Renovação de Reconhecimento Renovação de Reconhecimento Renovação de Reconhecimento Renovação de Reconhecimento Renovação de Reconhecimento Renovação de Reconhecimento 2012 3.6 3.6 3.3 4 2012 3.2 3.7 3.5 3 2012 3.5 3.6 3.3 3 2012 3.2 3.8 3.8 4 2012 3.7 4,1 3,9 4 2012 4.2 4.2 3.6 4 2012 3.9 4,3 4,5 4 2012 3,3 4 3,3 4 CST em Produção Publicitária Tom Jobim 04/11/2012 a 07/11/2012 CST em Gestão Ambiental Niterói 04/11/2012 a 07/11/2012 Nova Friburgo 07/11/2012 a 10/11/2012 Reconhecimento 2012 3.0 4.3 3.2 3 Petrópolis 25/11/2012 a 28/11/2012 2012 3.7 3.4 4.2 4 Matemática Rebouças 02/12/2012 a 05/12/2012 2012 2.6 3,8 3 3 Farmácia Petrópolis 02/12/2012 a 05/12/2012 Reconhecimento Renovação de Reconhecimento Reconhecimento 2012 2.9 3.6 3 3 Teatro Educação Física (Bac) Tom Jobim Petrópolis 02/12/2012 a 05/12/2012 09/12/2012 a 12/12/2012 Reconhecimento 2012 3 4 3 3 Reconhecimento 2012 3.5 3.8 3.6 4 Engenharia Ambiental e Sanitária CST em Petróleo e Gás 286 Curso Relações Internacionais CST em Design Gráfico Letras (Português/Inglês) Campus Niterói Praça XI Petrópolis Data da visita 09/12/2012 a 12/12/2012 16/12/2012 a 19/12/2012 16/12/2012 a 19/12/2012 Ato do Protocolo Renovação de Reconhecimento Renovação de Reconhecimento Reconhecimento Ano de aval. Dimensão 1 Organização Didático-pedagógica Dimensão 2 Conceito Dimensão 3 Corpo docente, de curso discente e técnico- Instalações CC administrativo 2012 4.1 4.2 4.1 4 2012 3.2 3.5 3.4 3 2012 2.9 3.8 3.6 3 287 A renovação de reconhecimento está atrelada ao CPC do curso. Cursos com CPC positivo (CPC 3, 4 ou 5) são automaticamente renovados, sem necessidade de visita in loco. Cursos com CPC negativo (CPC 1 ou CPC 2) e cursos sem conceito (S/C) devem protocolar processo de renovação de reconhecimento de curso e receber avaliação in loco, sendo que os cursos com CPC negativo devem postar, também, no processo de renovação, o Plano de Melhorias, que será analisado através do Relatório de Cumprimento do Plano de Melhorias quando da visita in loco. No quadro acima, encontra-se a quantidade de cursos avaliados para renovação de reconhecimento, em 2011 e 2012. No quadro a seguir, indica-se a quantidade por conceito de avaliação de cursos (CC) obtidos pelos cursos com avaliação in loco, em 2011 e 2012 para os atos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de curso. Observa-se que, em 2012, a UNESA só obteve conceitos de avaliação de cursos positivos, tendência que projeta manter na vigência deste PDI. Conceito 2011 2012 S/C 7 0 1 0 0 2 1 0 3 24 6 4 45 29 5 8 0 Total 85 35 Figura 78: Quadro de conceitos de curso - CC Para a vigência deste PDI (2013 a 2017), projeta-se, com base dos resultados de 2012, a manutenção dos quantitativos para o ato de reconhecimento de curso; o aumento para o ato de autorização de curso, face à proposta de abertura de novos cursos em novos campi, e a redução para o ato de renovação de reconhecimento de curso, por estar, este ato, diretamente relacionado ao conceito obtido no CPC. Qualitativamente, estima-se para a vigência deste PDI (2013 a 2017): a obtenção apenas de conceitos positivos, da mesma forma que foi conseguida em 2012; a manutenção percentual do conceito 4 obtido em 2012 (82,85%) em relação ao 288 total dos conceitos e a obtenção do percentual do Conceito 5 em relação ao total dos conceitos, idêntico ao obtido em 2011 (9,41%). 8.5 AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL A UNESA aderiu ao Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras – PAIUB;MEC, e implantou, em 1997, o Projeto de Avaliação Institucional da Universidade Estácio de Sá – PAIUNES. Implementado de forma gradativa, o PAIUNES constituiu-se em uma ferramenta avaliativa que contribuiu para a aquisição de informações capazes de favorecer a definição de estratégias, de ações e de programas visando à melhoria do processo ensino-aprendizagem, a efetividade institucional e a prestação de contas à sociedade. O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior instituído pela Lei n° 10.861, de 14/04/2004, destacou a avaliação institucional como um processo permanente, planejado, conduzido e realizado de modo a transformar resultados em subsídios capazes de promover mudanças. O novo sistema ressalta a necessidade de promover a melhoria da qualidade da educação superior, “a importância da avaliação institucional nos seus aspectos internos e externos; o caráter público dos procedimentos, dados e resultados dos processos avaliativos; o respeito à identidade institucional e a participação dos membros da comunidade interna e externa”. (Art. 2º) Dessa forma, atendendo à nova legislação, em consonância com a urgência de ampliar para a comunidade acadêmica as preocupações geradas pelas novas demandas e reconhecendo que a educação interfere decisivamente nos destinos da sociedade e das empresas metanacionais foi instalada, em continuidade ao PAIUNES, a Comissão Própria de Avaliação – CPA, com o objetivo de coordenar e articular o processo avaliativo da Universidade, atendendo aos dispositivos legais e às exigências atuais do processo de avaliação. Em conformidade com o SINAES, selecionou-se uma metodologia que melhor se adequasse à complexidade da Instituição e subsidiasse a elaboração do seu Projeto de Auto-Avaliação Institucional. Especificamente, a CPA se estruturou para que este projeto estivesse alicerçado em responsabilidade, participação, comprometimento, 289 compartilhamento democrático de ideias e projetos, integração, autonomia e permanente busca de aperfeiçoamento através da análise crítica de seus projetos e serviços. O Projeto de Auto-Avaliação Institucional da Universidade Estácio de Sá não só foi resultante de um processo participativo desenvolvido de forma matricial, como permanece como tal em sua implementação; norteado pelos princípios do empowerment, propiciando tecer - através de uma exposição transversal de dados e ações - a pluralidade, a diversidade e a riqueza contidas no Projeto de uma Universidade que – multicampi e de grande porte – mantém, com qualidade, seu principio de unicidade e organicidade. A dinâmica utilizada tem, assim, privilegiado sempre a intercomunicação quer através de reuniões com pequenos grupos, de encontros individuais, de seminários com todos os gestores, quer utilizando-se de novas tecnologias, através de canais abertos de comunicação e de Fóruns on-line. Tais reuniões tiveram, entre outros objetivos, os de traçar estratégias, expor as fundamentações teóricas sobre avaliação a diferentes grupos, discutir novos cenários, acompanhar a evolução dos subprojetos, subsidiar a elaboração dos relatórios parciais de setores e áreas, acompanhar as exposições dos grupos, emitir Parecer sobre os Relatórios visando ao acompanhamento das ações e à superação das dificuldades, mantendo-se sempre comprometida com a meta-avaliação. De acordo com as Dimensões propostas pelo SINAES e considerando as peculiaridades da Universidade foram estabelecidos os objetivos gerais abaixo discriminados. 290 Dimensão Objetivo Geral Contribuir para o fortalecimento de ações relacionadas ao planejamento estratégico da Instituição. 1ª Missão e PDI 2ª Políticas para o ensino, a pesquisa e a extensão Graduação Desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão, com a missão de formar profissionais humanistas e competentes, capazes de intervir na sociedade e no mercado de trabalho, com ética, senso crítico e responsabilidade social. Graduação Tecnológica Promover ensino superior profissionalizante, de forma a atender as demandas do mercado de trabalho, democratizando o acesso à universidade e incentivando a formação continuada. Pesquisa Desenvolver projetos de pesquisa que possibilitem prioritariamente a implementação dos Núcleos de Pesquisa de sustentação dos Programas de Pósgraduação stricto sensu e a inserção dos alunos na iniciação científica, favorecendo concomitantemente a divulgação da produção acadêmica do corpo docente e do discente. Pós-graduação lato sensu Capacitar profissionais de nível superior, através de uma educação de qualidade, visando atender as demandas sociais por meio da democratização do ensino de Pós-graduação e da educação continuada. Pós-graduação stricto sensu Produzir e divulgar conhecimentos e formar pesquisadores e docentes para o ensino superior, fomentando o desenvolvimento científico e tecnológico do país e contribuindo para a integração com a graduação, a Pós-graduação lato sensu e a extensão, com vista a contribuir para a formulação de políticas, no âmbito dos cursos de Pós-graduação stricto sensu. Extensão Apoiar, implementar, difundir e promover ações para a comunidade universitária e a sociedade, visando ao seu desenvolvimento, à inclusão social, à democratização, à construção do conhecimento e ao acesso às novas tecnologias e soluções, articulando as atividades da extensão ao ensino e à pesquisa em função das demandas da sociedade. Produção Acadêmica Estimular e apoiar a produção acadêmica visando divulgar conhecimentos elaborados pelo corpo docente e discente, contribuindo para a ampliação dos diversos campos do saber. Educação a Distância Planejar, desenvolver, promover, administrar e avaliar as políticas, planos, programas, projetos, ações, produtos e serviços de Educação a Distância, atuando como agente inovador dos processos qualitativos de ensino-aprendizagem, de forma integrada e cooperativa com os diversos setores da Universidade em consonância com a Missão da Estácio de Sá. 291 3ª Dimensão Responsabilidade Social Objetivo Geral Fortalecer as políticas institucionais voltadas para processos de inclusão social, ampliação e aprimoramento de projetos e ações sociais, articulados ao ensino, à pesquisa e à extensão, no âmbito da arte, cultura, cidadania, educação, mercado de trabalho, inclusão de portadores de necessidades especiais - PNE, meio ambiente, sustentabilidade e saúde. 4ª Comunicação com a Sociedade Garantir informações precisas, imediatas e em linguagem accessível à comunidade universitária e ao público em geral. 5ª Políticas de Pessoal, de carreiras Captar, reter e administrar o corpo docente e o técnicodo corpo docente e do corpo administrativo, oferecendo desenvolvimento, técnico-administrativo. proporcionando bem-estar e estimulando a motivação através de políticas formais, visando a prestar um serviço de excelência ao alunado. 6ª Organização e Gestão da Instituição Estrutura Organizacional e Estabelecer, gerir e organizar procedimentos como Operacional também subsidiar informações para a operacionalização das atividades acadêmicas. Órgãos Colegiados Deliberar e normatizar, de forma participativa, aspectos relacionados ao ensino, à pesquisa, à extensão, à administração geral e acadêmica, e/ou à sustentabilidade financeira da Universidade. Campi e Polos Realizar a missão institucional da Universidade, através de uma gestão eficaz que garanta a excelência e a credibilidade dos serviços oferecidos, com sustentabilidade e responsabilidade social; respeitando a descentralização geográfica; respeitados os princípios de unidade e organicidade. 7ª Infraestrutura Física Infraestrutura física, Dar continuidade aos procedimentos de adequação e laboratórios e equipamentos. modernização do espaço físico, dos laboratórios e de equipamentos, de modo a garantir a qualidade e a credibilidade dos serviços oferecidos. Biblioteca Dar prosseguimento à disseminação de informações à comunidade acadêmica, incentivando a pesquisa e contribuindo para o desenvolvimento educacional e organizacional, através de programas de treinamento para usuários e profissionais da informação, atualização permanente do acervo, espaço físico adequado e disponibilização de suporte técnico informatizado, objetivando a qualidade total de produtos e serviços. Tecnologia da Informação Dar suporte operacional às áreas responsáveis pelas atividades-fim, procurando maximizar os resultados. 292 8ª 9ª Dimensão Planejamento e avaliação Políticas de Atendimento Estudantes Secretaria de Alunos Comissão de Vestibular Setor de Estágios Egressos 10ª Sustentabilidade Financeira Objetivo Geral Aprimorar o desenvolvimento de ações institucionais realizadas pelos diferentes setores, contribuindo através de diagnósticos contínuos e meta-avaliação. Encantar o público interno e externo com uma metodologia de trabalho adequada e precisa, cumprindo metas e prazos com compromisso e qualidade, visando atender as necessidades pedagógicas e operacionais. Viabilizar o acesso ao ensino superior, utilizando formas diversificadas de ingresso. Facilitar a inserção de alunos, como estagiários, no mercado de trabalho, visando ao desenvolvimento de habilidades e competências necessárias à correlação teoria-prática. Favorecer a inserção dos graduados pela Universidade Estácio de Sá no mercado de trabalho. Manter o egresso vinculado à Universidade através de ações que contribuam para sua formação continuada, inserção no mercado de trabalho e divulgação de suas experiências profissionais favorecendo, paralelamente, o aperfeiçoamento dos cursos e serviços oferecidos pela Instituição. Atender às necessidades orçamentárias e garantir a segurança das operações financeiras visando ao cumprimento da Missão da Instituição. Acredita-se que a apropriação dos dados pela comunidade acadêmica constitui o primeiro passo do trabalho. Assim, todos os projetos implementados precisam ser avaliados apontando-se as ações realizadas, as potencialidades e as fragilidades detectadas; constituindo base para a proposição de novos projetos. Desta forma a Universidade trabalhou ao longo de todo o PAIUNES e continua trabalhando com o Projeto de Auto-Avaliação Institucional, através da CPA e das CPA’s setoriais, no seu conjunto e nas suas subáreas. Na vigência da nova legislação, a CPA reuniu-se com os avaliadores do Recredenciamento da UNESA e tem se reunido com os avaliadores de curso, designados pelo MEC/INEP. Durante todas estas visitas, percebeu-se mais uma vez que a participação é fator fundamental para perceber e demonstrar a qualidade da Instituição em um 293 processo de transversalidade; muito contribuindo os avaliadores para a reflexão dos grupos. Anualmente, a Comissão Própria de Avaliação prepara e elabora, de forma participativa, o Relatório de Auto-Avaliação e, em consonância com as normas legais, posta o referido relatório no e- MEC. Para a Universidade o processo de auto-avaliação nunca estará findo, porque alguns objetivos demandarão mais tempo para serem atingidos; assim como outros surgirão em decorrência das considerações apresentadas, das recomendações e dos resultados dos processos de avaliação externa – de Curso, do ENADE, da CAPES e da Instituição - e/ou de novas demandas internas e externas. Esta mesma metodologia norteou o trabalho de construção do presente PDI, demandando a análise crítica do PDI anterior por todos os setores envolvidos. Assim, a Universidade prossegue desenvolvendo sua auto-avaliação calcada no Projeto de Auto-Avaliação para 2013-2017, elaborado dentro da mesma metodologia que vem norteando as ações da CPA. 8.5.1 Formas de utilização dos resultados das avaliações Acredita-se que a apropriação dos dados pela comunidade acadêmica constitui o primeiro passo do trabalho. Assim, todos os projetos implementados precisam ser avaliados apontando-se as ações realizadas, as potencialidades e as fragilidades detectadas; constituindo base para a proposição de novos projetos. Desta forma a Universidade trabalhou ao longo de todo o PAIUNES e continua trabalhando com o Projeto de Auto-Avaliação Institucional, no seu conjunto e nas suas subáreas. Esta mesma metodologia norteou o trabalho de construção do presente PDI, demandando a análise crítica do PDI anterior por todos os setores envolvidos. A partir de 2008, pretende-se mudar a periodicidade da avaliação do Plano de Desenvolvimento Institucional para anual, à luz das ações implementadas pela Universidade; dos resultados advindos de processos de avaliação interna e externa; e da releitura do cenário externo – relacionado às demandas sociais e tecnológicas; e à legislação vigente. Estes dados analisados e compartilhados pelos diferentes setores e segmentos deverão reabastecer o PDI permitindo os ajustes necessários. 294 9 ATENDIMENTO AO ESTUDANTE 9.1 ESTÁGIOS E EMPREGOS A política de estágio e empregos da UNESA tem os seguintes documentos normativos como referência: Lei 11.788, de 25/09/2008, publicada no D.O.U. em 26/09/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes em âmbito nacional. Lei 9.394, de 20/12/1996, publicada no D.O.U. em 23/12/1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional e os seguintes documentos dela decorrentes: a) Diretrizes curriculares nacionais do MEC (site http://portal.mec.gov.br/cne) b) Projetos pedagógicos dos cursos da UNESA c) Regulamentos internos dos cursos sobre estágios obrigatórios Lei 8.666, de 21/06/1993, publicada no D.O.U. em 22/06/1993, que regulamenta o Art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, que institui normas para licitação e contratos da Administração Pública e dá outras providências. Manual Operacional da Central de Estágios e Empregos da Estácio. A partir desses documentos, a UNESA estabeleceu nos últimos anos os seguintes atores e responsabilidades: 1) Central de Estágios e Empregos Analisar e validar, em conformidade com os parâmetros legais, quaisquer inclusões e alterações de atos, níveis e limites, nos procedimentos e documentos pertinentes a estágios. Manter atualizada esta Política, visando sua adequação e consistência. Estabelecer padrões mínimos que possibilitem o cumprimento desta Política e de todas as determinações legais pertinentes. 2) Secretarias Receber, analisar, assinar e liberar o Termo de Compromisso de Estágio. 295 Arquivar os Termos de Compromisso de Estágio na pasta do aluno por, no mínimo, 5 (cinco) anos. Executar as atividades decorrentes das determinações legais, desta Política e das normas estabelecidas pelo Manual de Operações da Central. Comunicar situações diferenciadas e especiais à Central de Estágios e Empregos Corporativa que possibilitem alterações ou adaptações nas normas vigentes. 3) Espaço Estágio Emprego – E3 As principais atribuições do E3 são: Dar aos alunos a oportunidade de conhecer as tendências do cenário corporativo, de receber orientação de carreira e para o desenvolvimento profissional, ampliando as suas possibilidades de inserção no mercado de trabalho. Atender presencialmente aos alunos e graduados nas unidades em suas demandas quanto à sua inserção no mercado de trabalho. Divulgar permanentemente, junto a alunos (calouros e veteranos), graduados e às empresas, a existência do E3 e do sistema de ofertas de estágios e empregos no SIA. Reforçar a divulgação das principais ofertas, mantendo atualizado o mural de Estágios e Empregos e atuando presencialmente junto aos coordenadores de curso e aos alunos. Planejar, executar e coordenar as ações que visem: 1) aproximar as empresas dos discentes e graduados, aumentando-lhes as oportunidades de estágios e empregos; 2) proporcionar conhecimentos a esses públicos, aumentando-lhes o grau de empregabilidade. Participar de eventos relacionados a áreas afins. Gerar uma agenda de eventos focados em empregabilidade. Interagir com professores e coordenadores de curso na prospecção de oportunidades no mercado de trabalho. Interagir com o Gerente Comercial da IES na prospecção de vagas no mercado, quer em volume, quer em qualidade. 296 Cumprir as diretrizes estabelecidas pela Central de Estágios e Empregos Corporativa. Apresentar relatórios com indicadores de acompanhamento de resultados para aferição das ações vinculadas à Central. 4) Campi Responsabilizar-se pela veracidade das informações relativas aos alunos e à instituição de ensino constantes no Termo de Compromisso de Estágio e por seu ajustamento aos ditames da Lei 11.788. Assinar o Termo de Compromisso de Estágio, cujo recebimento das mãos do estudante representa o conhecimento oficial por parte da IES da realização do estágio e que terá validade jurídica somente após sua assinatura por um de seus representantes. O representante legal autorizado a assinar Termos de Compromisso de Estágio, na qualidade de Interveniente, é o diretor ou gestor de unidade. Este pode delegar tal autorização à Secretária Adjunta, ao Supervisor de Secretaria ou ao Responsável pela Secretaria, conforme a administração local. Estabelecer convênio, quando exigidos pela Concedente, com ou sem contrapartidas, de acordo com a realidade do momento e local, visando à concessão de estágios obrigatórios. Quando se tratar de convênio para cursos de EAD, deve ser celebrado em nome da SESES – Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá, mantenedora da UNESA - Universidade Estácio de Sá, em razão de esta última ser responsável pelos cursos EAD. Lançar no sistema SAP as previsões e despesas decorrentes de seguros contra acidentes pessoais, decorrentes dos estágios obrigatórios, e de convênios para a concessão de estágios obrigatórios que apresentem contrapartidas (Requisição de Pagamento) ou SIA (lançamento de bolsas), conforme o caso acordado em cada situação. Prever valores em seus orçamentos anuais para o cumprimento das possíveis contrapartidas a serem exigidas por convênios, particularmente, as IES que ministram cursos com estágios obrigatórios. A previsão deve ser feita a partir 297 de análise da realidade de mercado de cada curso, executada em parceria pelo coordenador do curso e pela direção da IES. A base para a análise é o número de alunos matriculados no semestre e a se matricularem no semestre vindouro nas disciplinas de estágio obrigatório. Informar a Central de Estágios e Empregos Corporativa as disciplinas de estágios obrigatórios, com seus respectivos códigos, dos currículos vigentes e sempre que houver alterações curriculares, a fim de que sejam cadastradas e possibilite a inclusão de alunos nelas matriculados na apólice de seguro. 5) Professor-orientador Receber, analisar, assinar e liberar o Plano de Atividades de Estágio, anexo ou integrante do Termo e Compromisso de Estágio, se de acordo com o conteúdo do plano em relação ao curso do aluno e de sua maturidade acadêmica. A partir dessa estruturação a Universidade espera alcançar os seguintes números, nos que se refere à oferta de vagas de estágios e empregos: VAGAS 2012 2013 2014 2015 2016 2017 EMPREGO 30.540 33.594 36.953 40.649 44.714 49.185 ESTÁGIO 58.198 64.018 70.420 77.462 85.208 93.728 Figura 79: Quadro de oferta de vagas de estágios e empregos. 9.2 PROUNI E FIES 9.2.1 PROUNI O Programa Universidade para Todos (PROUNI) é um programa não reembolsável do Ministério da Educação, criado pelo Governo Federal em 2004, que concede bolsas de estudo integrais e parciais (50%) em instituições privadas de ensino superior, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica a estudantes brasileiros. Podem participar os estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais da própria escola, os estudantes 298 com deficiência e os professores da rede pública de ensino do quadro permanente que concorrerem a cursos de licenciatura, nesse caso não é necessário comprovar renda. Para concorrer às bolsas integrais, o candidato deve comprovar renda bruta familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Para as bolsas parciais (50%), a renda bruta familiar deve ser de até três salários mínimos por pessoa. Para se inscrever no Prouni é preciso ter feito a prova do Enem e ter obtido no mínimo 450 pontos, a partir do PROUNI 2013, na média das cinco notas (ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias e redação). É preciso, ainda, ter obtido nota superior a zero na redação. O PROUNI é considerado financiamento estudantil não reembolsável, sendo que as instituições que aderem ao programa recebem isenção de tributos, como contrapartida. A UNESA aderiu ao PROUNI desde o seu inicio. A tabela a seguir mostra a quantidade de alunos PROUNI em 2010 e 2011, conforme informado no Censo da Educação Superior. Como o programa é ofertado em todos os seus cursos e existe limite, imposto pelo Governo, ao quantitativo ofertado, o crescimento da adesão ao programa fica restrito ao crescimento da base de alunos, o que, também, deverá ocorrer na vigência do presente PDI. O quadro abaixo apresenta o quantitativo de alunos atendidos pelo PROUNI em 2010 e 2011: Modalidade PROUNI 2010 PROUNI 2011 5419 5136 EAD 81 635 Total 5500 5771 Presencial Figura 80: Quadro de quantitativo de alunos atendidos pelo PROUNI em 2010 e 2011. 9.2.2 FIES O Programa de Financiamento Estudantil - FIES é um programa reembolsável do Ministério da Educação destinado a financiar, prioritariamente, a graduação no Ensino Superior de estudantes que não têm condições de arcar com os custos de sua 299 formação e estejam regularmente matriculados em instituições não gratuitas, cadastradas no Programa e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC. Em 2010, o FIES passou a funcionar em um novo formato. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) passou a ser o Agente Operador do Programa, os juros caíram para 3,4% ao ano e o Governo Federal destinou considerável recurso financeiro para o Programa. Além disso, passou a ser permitido ao estudante solicitar o financiamento em qualquer período do ano. Após o atendimento prioritário aos cursos de graduação, havendo disponibilidade de recursos e autorização do Agente Operador do Programa, o FNDE , o FIES poderá financiar também cursos de mestrado e doutorado e cursos técnicos de nível médio. Criado em 1999 para substituir Programa de Crédito Educativo – PCE/CREDUC, o FIES já beneficiou mais de 560 mil estudantes, com uma aplicação de recursos da ordem de R$ 6,0 bilhões entre contratações e renovações semestrais dos financiamentos. A partir de 2005, o FIES passou a conceder financiamento também aos bolsistas parciais, beneficiados com bolsa de 50%, do PROUNI – Programa Universidade para Todos. Apenas para este público já foram realizadas mais de 9,2 mil contratações. O FIES é um dos programas do Governo que apresenta o maior padrão tecnológico. Praticamente todas as operações do processo, iniciando-se pela adesão das instituições de ensino, passando pela inscrição dos estudantes e divulgação dos resultados e entrevistas são realizadas pela Internet. Os critérios de seleção, impessoais e objetivos, têm como premissa atender à população com efetividade, destinando e distribuindo os recursos de forma justa e igualitária, garantindo a prioridade no atendimento aos estudantes de situação econômica menos privilegiada. Esta iniciativa é mais um passo importante para a democratização do acesso à educação superior sendo que a UNESA participa desde o CREDUC e, no momento, 300 ativamente deste programa, conforme se pode verificar no quadro abaixo. Deve-se ressaltar o percentual significativo de crescimento entre os dois anos, projetando-se crescimento da mesma ordem na vigência deste PDI. O quadro abaixo apresenta o quantitativo de alunos atendidos pelo FIES em 2010 e 2011: Modalidade FIES 2010 FIES 2011 Presencial 2316 4783 EAD 6 17 Total 2322 4800 Figura 81: Quadro de quantitativo de alunos atendidos pelo FIES em 2010 e 2011. 9.3 EGRESSOS A UNESA participou da colação de grau e diplomou 14.506 discentes em 2010; 17.276 em 2011 e 5.226 no primeiro semestre de 2012, não estando disponível, no momento de fechamento deste PDI, a quantidade de diplomados no segundo semestre de 2012, por estarem os atos públicos de colação de grau ainda sendo realizados. Ressalte-se que o quantitativo de diplomados, no segundo semestre é, sempre, majoritário, em relação ao primeiro semestre. Caso se projete, com a mesma proporção entre 2010 e 2011, o quantitativo de alunos que deverão colar grau e serem diplomados na vigência deste PDI (2013 a 2017), estima-se que teremos 102.790 novos egressos, cidadãos aptos a exercerem suas atividades oriundas de seu curso superior concluído. A UNESA, desde a sua fundação, vem acompanhando a trajetória de seus egressos. Para realizar este acompanhamento, os cursos contam com o apoio institucional do Programa de Acompanhamento de Egressos (PAE) , cuja atuação está centrada em três grandes focos. O primeiro se refere ao acompanhamento da trajetória do ex-aluno na sua vivência profissional através de seus avanços e vitórias, investigando, também, as dificuldades que se relacionem à sua formação acadêmica. O segundo, vinculado ao primeiro e desenhado num formato avaliativo, possibilita que este mesmo aluno, baseando-se na experiência conquistada no mercado de trabalho, registre sua percepção sobre aspectos do seu curso, tais como a biblioteca, as atividades acadêmicas, laboratórios etc. Com isto, além do 301 acompanhamento, este Programa estimula o fornecimento, por parte dos nossos egressos, de um feedback avaliativo, que subsidie a reflexão não só a respeito dos aspectos gerais do trabalho institucional, mas também sobre as dimensões mais específicas dos Projetos Pedagógicos dos diferentes Cursos. Finalmente, o terceiro foco está relacionado à inserção no mercado de trabalho. A Universidade, buscando favorecer essa inserção e dando continuidade à política praticada para o encaminhamento a estágios, oferece aos ex-alunos orientação para as vagas de trabalho oferecidas pelas instituições conveniadas. O Campus Virtual Estácio promove ainda a educação continuada e contribui para o desenvolvimento profissional dos seus ex-alunos oferecendo serviços gratuitos como: comunidades virtuais para encontros entre os colegas de turma; espaço para divulgar a produção científica; local para divulgar o curriculum vitae; divulgação das empresas dos egressos; links para instituições profissionais e bibliotecas nacionais e internacionais; e acesso às Bibliotecas Virtuais da Estácio. Em 2013, a UNESA pretende implantar o Programa ALUMNI ESTÁCIO – Egressos em Movimento, um programa de relacionamento desenvolvido para fortalecer os laços afetivos e profissionais dos ex-alunos com a Universidade, criando o sentimento de orgulho e pertencimento à instituição em que o atual diplomado estudou. Com o objetivo de incentivar a cultura de relacionamento e demonstrar o papel da UNESA na construção da vida pessoal e profissional de cada egresso, será realizada uma série de projetos. O primeiro deles é o Diploma Diamante Estácio, uma homenagem aos egressos que se destacaram com atuações relevantes em iniciativas sociais, educacionais, culturais, ações empreendedoras, atos de bravura, realizaram trabalho voluntário, atuaram com destaque em momentos de calamidade pública, aqueles que vivenciaram histórias de superação, crescimento pessoal e profissional que servem de motivação para toda comunidade universitária: alunos, professores e colaboradores. O Diploma Diamante Estácio será entregue para os egressos em destaque, a partir do primeiro semestre de 2013, em todas as formaturas e eventos institucionais importantes como a Aula Inaugural. 302 9.4 ATENDIMENTO AOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Preocupada, ainda, em adaptar-se às normas e princípios que garantem os direitos do aluno com necessidades educacionais especiais e, sobretudo, em estabelecer uma política institucional, a Universidade vem também desenvolvendo ainda uma série de ações para manter a qualidade de ensino para todos os seus alunos e, especificamente, assegurar aos alunos com necessidades educacionais especiais as condições necessárias para o seu pleno aprendizado. Assim, para o integral atendimento às recomendações internacionais e aos dispositivos legais nacionais, é fundamental a busca de novas formas de responder aos proclamos de uma Educação Inclusiva, garantindo não só o acesso, mas sobretudo a permanência dos alunos com necessidades educacionais especiais na Universidade, através de uma prática pedagógica, que esteja centrada na aprendizagem desses alunos. Dessa forma, a Estácio elaborou um documento “Sugestões e procedimentos metodológicos para alunos com necessidades educacionais especiais matriculados nos cursos de graduação (bacharelado e licenciatura) e nos cursos superiores de tecnologia na modalidade presencial e na modalidade a distância.” A preocupação da Instituição vai além da sala de aula, pois foi elaborado também um documento orientador dirigido aos gestores dos campi e aos gestores dos polos com a finalidade de permitir a esses alunos a acessibilidade aos diferentes espaços físicos dos campi e dos polos. Todos os cursos da UNESA seguem as sugestões e procedimentos recomendados nos documentos em questão, buscando criar um ambiente educacional que reconheça as possibilidades e as limitações dos alunos com necessidades educacionais especiais, garantindo, assim, a sua plena inclusão no processo educativo. Conforme indicado nos inúmeros relatórios de avaliação de curso de que foi objeto a Universidade e também no seu relatório de recredenciamento, a UNESA vem atendendo aos alunos quanto às condições de acessibilidade e atendimento prioritário, imediato e diferenciado às pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais ou com mobilidade reduzida. 303 9. 5 ATENDIMENTO AO ALUNO DA UNESA A Universidade Estácio de Sá oferece três canais principais de comunicação com seus estudantes, que podem ser utilizados oportunamente pelo público externo: atendimento presencial, call center e chat. A UNESA mantém um sistema de agendamento para o atendimento presencial em que os alunos selecionam data, hora e motivo e são, então, direcionados automaticamente para a pessoa ou setor mais indicado para tratar daquele assunto determinado: atendentes de secretaria, supervisores de atendimento, secretária adjunta ou coordenador de curso. O aluno também pode ligar para uma central de atendimento (call center, que utiliza o sistema Personata para registro) e fazer solicitações sobre a sua situação acadêmica e financeira ou, no caso de um candidato ou interessado, buscar orientação e tirar dúvidas sobre a oferta de cursos. O mesmo pode ser feito por um canal de chat via web disponível no Portal da Estácio e no Campus Virtual e que opera sob o sistema Live Person. Ao final de cada atendimento é realizada uma avaliação, onde o aluno, candidato ou interessado responde se ficou Muito Satisfeito, Satisfeito ou Insatisfeito com o atendimento prestado. Por meio do Atendimento Presencial, foram realizados, até novembro de 2012, mais de 600 mil atendimentos com índice de 84% de satisfação. No mesmo período, o call center realizou mais de 1 milhão de atendimentos com índice de 85% de satisfação. Foram, ainda, 350 mil atendimentos via chat com índice de 76% de satisfação. Os índices de satisfação atestam o sucesso do atendimento agendado. Os requerimentos abertos pelos alunos no Sistema de Informações Acadêmicas também foram centralizados a fim de diminuir o prazo de resposta e terão seus fluxos analisados periodicamente. O sistema de chat terá um assistente virtual automatizado, que deverá reduzir o tempo de espera pelo atendimento. Um programa de disseminação da cultura de hospitalidade ao aluno e prestação de serviços em educação também está sendo desenvolvido. Todos os processos que envolvem o aluno terão indicadores de qualidade. O Canal de Ouvidoria da UNESA, criado na gestão do PDI anterior, está sendo aperfeiçoado com vistas a ter ampla atuação em toda a comunidade acadêmica. 304 9.6 ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO A Universidade proporciona atendimento psicopedagógico aos seus estudantes, dentro de uma dimensão preventiva, a fim de facilitar o bom desempenho acadêmico. Para tanto, oferece aos seus alunos, em diversos campi, o Serviço de Psicologia Aplicada – SPA. O SPA, unidade de ensino e prática em Psicologia, é um órgão ligado ao Curso de Psicologia e tem como objetivo oferecer aos estudantes assistência psicoterápica, psicodiagnóstico, orientação preventiva, orientação vocacional e trabalho com grupo de estudantes com dificuldades de aprendizagem. A meta institucional é conjugar o potencial humano e técnico da área acadêmica, em uma perspectiva interdisciplinar. O Núcleo de Apoio e Atendimento Psicopedagógico - NAAP é constituído por representantes da área psicológica, pedagógica e da saúde; e de forma temporária, por representantes de segmentos que se fizerem necessários, determinados pela avaliação das demandas existentes. Como função principal, o NAAP desenvolve propostas, diretrizes e programas destinados à comunidade acadêmica (coordenações de cursos, gerências acadêmicas, professores e pessoal técnico administrativo) visando à orientação e ao assessoramento quanto às estratégias a serem adotadas. O Núcleo inclui ainda outros serviços, como o atendimento prestado com técnicas reparatórias e recuperação funcional nas clínicas de Fisioterapia; e o atendimento ambulatorial em diversas especialidades médicas. 9.7 PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO A partir do segundo semestre de 2012, a UNESA implantou o Programa de Apoio Pedagógico ao Ingressante – PAPI, que oferece oficinas gratuitas de Matemática e Língua Portuguesa aos alunos ingressantes da Universidade. Apenas no campus Nova Iguaçu, já foram atendidos cerca de 500 alunos. Além das oficinas, é designado um professor que fornece orientação pedagógica àqueles estudantes que demonstrem dificuldades de aprendizagem. Pretende-se ampliar o PAPI a todos os campi da Universidade até 2017. 305 9.8 MONITORIA A monitoria é uma atividade auxiliar à docência, exercida por alunos regularmente matriculados, que auxiliam o professor na orientação dos demais alunos, no esclarecimento de dúvidas, na realização de exercícios, na condução de trabalhos práticos e na preparação de material didático e experimental, tanto em sala de aula como em laboratório. No caso das disciplinas on-line, tanto da modalidade presencial quanto da modalidade a distância, a monitoria tem ainda a finalidade de promover a inclusão digital dos estudantes auxiliando-os na utilização das ferramentas disponíveis na sala de aula virtual ou no Campus Virtual. O monitor não pode, em qualquer hipótese, substituir o docente em aulas teóricas ou práticas nem desempenhar atividades administrativas, assim como não tem vínculo empregatício com a Universidade. Ao término de cada período letivo, o monitor deverá apresentar relatório das atividades desempenhadas, devidamente apreciado e avaliado pela Coordenação do Curso em conjunto com o professor da disciplina. No caso das disciplinas on-line, ao final de cada período letivo, o monitor também apresentará relatório das atividades desenvolvidas, devidamente apreciado e avaliado pela gerência acadêmica do campus ou pela coordenação do polo em que exerce a função – na modalidade presencial e a distância respectivamente. A monitoria pode ser remunerada – com remuneração a ser fixada pela Universidade, a título de bolsa - ou voluntária. Em ambos os casos, o monitor deverá ter sido aprovado na disciplina com média superior a 7,0 (sete) e ter coeficiente de rendimento também superior a 7,0 (sete). Cabe aos professores das disciplinas a elaboração do plano de monitoria, contendo as orientações específicas para a disciplina, tais como atividades, cronograma, metodologia e avaliações de desempenho. O aluno receberá certificado ao final do período de monitoria e esta contará como Atividade Acadêmica Complementar. 9.9 PROGRAMA DE INCIAÇÃO CIENTÍFICA O Programa de Iniciação Científica – PIBIC da Universidade Estácio de Sá seleciona anualmente cerca de cem projetos de pesquisa desenvolvidos com alunos de 306 graduação, que são orientados por professores remunerados com carga horária extra específica para a orientação. A seleção de projetos e o controle de atividades está a cargo de uma comissão mista de professores doutores. Cabe lembrar que o PIBIC Institucional de 2012 envolveu 105 alunos de Iniciação Científica. Também no ano de 2012, foram concedidas 18 bolsas de Iniciação Científica pela FAPERJ e 12 alunos no programa PET do MEC. 9. 10 REPRESENTAÇÃO DISCENTE O direito de estabelecer organizações estudantis está assegurado pelo Regimento da UNESA a alunos regulares, ficando vedadas as atividades de natureza político-partidária e a participação em entidades estranhas ao propósito da Universidade. A estrutura e o funcionamento das organizações estudantis são regidas por estatutos próprios elaborados nos termos da legislação vigente, respeitadas as disposições do Regimento e do Estatuto da Universidade. As representações eleitas pelas organizações estudantis deverão requerer credenciamento junto à Reitoria, demonstrando haverem sido eleitos na forma regimental e legal em vigor e são mantidas por contribuições dos associados e por doação, devendo prestar contas publicamente sobre a origem e a aplicação dos recursos financeiros. Os alunos podem se organizar em Diretórios e Centros Acadêmicos cujas diretorias se constituem por eleição dos próprios alunos na forma regimental e da legislação em vigor. Quando a representação estudantil está organizada de acordo como previsto no Regimento, é garantido em cada campus o espaço físico para que a mesma possa estabelecer suas bases de funcionamento. Os alunos contam, também, com o apoio para divulgação de suas iniciativas e para a participação em eventos. A importância desta representatividade tem sido evidenciada pela inclusão da participação dos discentes nos colegiados dos cursos, na Comissão Própria de Avaliação - CPA Central e de cada campus e pela presença da representação estudantil nos órgãos colegiados: CONSEPE e CONSUNI, onde é possível consolidar o acesso dos estudantes à Reitoria e a seus órgãos técnicos de decisão para a formalização das propostas que representem o anseio dos estudantes no que tange às suas necessidades e interesses vinculados à trajetória acadêmica e à inserção profissional. 307 9. 11 AÇÕES A SEREM IMPLEMENTADAS (2013-2017) A UNESA conta hoje com 152.837 alunos nas modalidades presencial e EAD. Projeta-se para 2017, a quantidade próxima a 200.000 alunos, conforme a tabela abaixo, estimando-se um crescimento similar entre as duas modalidades a partir das premissas estabelecidas neste PDI, inclusive no que se refere à abertura de novos campi e novos polos. Presencial EAD Total 2012 109.637 43.200 152.837 Previsão de alunos 2013-2017 2013 2014 2015 116.215 122.793 129.372 45.792 48.384 50.976 162.007 171.177 180.348 Figura 82: Quadro de previsão de alunos 2013 - 2017. 2016 135.950 53.568 189.518 2017 142.528 56.160 198.688 308 10. SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA A Universidade Estácio de Sá tem como sua mantenedora a Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá (SESES) que, por sua vez, integra o grupo econômico denominado Estácio Participações (ou apenas Estácio). A correta apreensão da sustentabilidade financeira da Universidade está, portanto, relacionada necessariamente à compreensão da solidez financeira do Grupo Estácio, entendido como um grupo econômico integrado. 10.1 VISÃO GERAL DO GRUPO ESTÁCIO A Estácio é uma das maiores organizações privadas no setor de ensino superior do Brasil em total de alunos matriculados. Em 30 de setembro de 2012, este total era de 284.400 alunos matriculados em cursos de graduação e pós-graduação oferecidos nas modalidades presencial e à distância. O Grupo Estácio configura-se como uma rede de ensino superior formada por uma Universidade – a UNESA, que representa 50% da Estácio Participações, quatro centros universitários e 33 faculdades, com uma capilaridade nacional representada por 75 campi e 54 polos de ensino a distância credenciados pelo MEC e distribuídos por 20 estados brasileiros. 10.2 CENÁRIO E INDICADORES FINANCEIROS O setor de ensino superior no Brasil apresenta uma grande perspectiva de crescimento, em decorrência de: (i) crescimento econômico brasileiro; (ii) alta demanda por mão de obra qualificada; (iii) incentivos fiscais e regulatórios promovidos pelo governo brasileiro; (iv) aumento do poder aquisitivo da população brasileira e da crescente disponibilidade de crédito educacional, tanto por parte do Governo Federal (FIES e PROUNI) como por instituições privadas; e (v) potencial de crescimento do segmento de jovens de classes média e média baixa. Com base nos dados do Censo da Educação Superior 2011, do Ministério da Educação, estima-se que apenas 14,6% dos jovens brasileiros de 18 a 24 anos estejam matriculados em cursos superiores. Neste contexto, o Grupo Estácio, gestor da mantenedora SESES, tem apresentado variações positivas em seus resultados financeiros ao longo dos quatro 309 últimos exercícios sociais. Enquanto a receita líquida atingiu R$1.148,4 milhões ao longo de todo o ano de 2011, foram contabilizados R$1.021,6 milhões de receita líquida já no final de setembro de 2012, o que projeta um crescimento próximo a 20%. Figura 83: Quadro de resultados financeiros ao longo dos quatro últimos exercícios sociais. A Universidade Estácio de Sá representa, em termos financeiros, cerca de 50% do Grupo Estácio, tanto no que se refere à arrecadação quanto ao que se refere a custos e investimentos. A solidez financeira do Grupo Estácio é o que permite à SESES e, por conseguinte, à UNESA elaborar um plano de crescimento racional e realista, ancorado na responsabilidade com os compromissos financeiros assumidos, como demonstra a tabela abaixo reproduzida. 310 Receitas (valores em reais) Anuidade/Mensalidade (+) 2012 2013 2014 2015 2016 2017 1.080.247.539,27 1.188.272.293,19 1.307.099.522,51 1.437.809.474,76 1.581.590.422,24 1.739.749.464,46 296.723.217,80 326.395.539,58 355.771.138,14 384.232.829,19 411.129.127,24 435.796.874,87 Diversos (+) 12.418.344,62 13.660.179,08 14.889.595,20 16.080.762,82 17.206.416,21 18.238.801,19 Inadimplência (-) 10.802.475,39 11.882.722,93 13.070.995,23 14.378.094,75 15.815.904,22 17.397.494,64 7.542.803,68 8.297.084,05 9.126.792,45 10.039.471,70 11.043.418,87 12.147.760,75 Bolsas (-) Taxas (+) Despesas (valores em reais) Acervo Bibliográfico (-) 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2.133.514,31 2.346.865,74 2.581.552,32 2.839.707,55 3.123.678,30 3.436.046,13 Aluguel (-) 23.255.213,09 25.115.630,14 27.124.880,55 29.294.871,00 31.638.460,68 34.169.537,53 Encargos (-) 172.839.606,28 190.123.566,91 209.135.923,60 230.049.515,96 253.054.467,56 278.359.914,31 Equipamentos (-) 3.265.159,84 3.591.675,83 Figura 84: Quadro de plano de crescimento: receitas e despesas (2012 – 2017). 3.950.843,41 4.345.927,75 4.780.520,53 5.258.572,58 311 11 CRESCIMENTO ORGÂNICO E VISÃO PARA O PRÓXIMO QUINQUÊNIO 11.1 PROJEÇÃO DE NOVOS CAMPI FORA DE SEDE Quadro de Implantação de novos Campi Municípios Previsão de Implantação Angra dos Reis 2013 Teresópolis 2013 Volta Redonda 2013 Rio das Ostras 2014 Maricá 2014 Barra do Piraí 2014 Três Rios 2015 Itaboraí 2015 Valença 2015 Itaperuna 2016 Barra Mansa 2017 Figura 85: Quadro de Implantação de novos Campi. 312 11.1.1 Projeção de novos cursos em novos campi fora de sede ANGRA DOS REIS Graduação Fases Grau107 Cursos B X X 1ª Administração Ciências Contábeis 2ª Arquitetura e Urbanismo Direito Engenharia de Produção Pedagogia Psicologia X X X Ciências Biológicas Ciências Biológicas Enfermagem Educação Física Educação Física Engenharia Ambiental Engenharia de Petróleo Fisioterapia Matemática Sistemas de Informação X Farmácia História Hotelaria Letras (Português/Espanhol) Letras (Português/Inglês) Letras (Português/Literatura) Medicina Odontologia Turismo X 3ª 4ª 5ª L 120 120 X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Geografia Jornalismo Publicidade e Propaganda X X X Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 Graduação Tecnológica Fases Cursos Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 120 120 1ª Gestão Ambiental Gestão de Recursos Humanos Logística 2ª Gestão da Produção Industrial Gestão de Segurança Privada Gestão da Tecnologia da Informação Gestão de Turismo Processos Gerenciais 120 120 120 120 120 3ª Análise e Desenvolvimento de Sistemas Marketing Radiologia 120 120 120 107 B – Bacharelado / L – Licenciatura 313 TERESÓPOLIS Graduação Fases Cursos Grau B X X 1ª Administração Ciências Contábeis 2ª Arquitetura e Urbanismo Direito Engenharia de Produção Pedagogia Psicologia X X X X 3ª Ciências Biológicas Ciências Biológicas Educação Física Educação Física Enfermagem Engenharia Ambiental Engenharia de Petróleo Fisioterapia Sistemas de Informação X 4ª Farmácia História Hotelaria Letras (Português/Inglês) Letras (Português/Literatura) Medicina Odontologia Turismo 108 B – Bacharelado / L – Licenciatura 108 L X X X X X X X X X X X X X X X X X Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 314 Graduação Tecnológica Fase s 1ª Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 120 120 120 Cursos Gestão Ambiental Gestão de Recursos Humanos Logística Processos Gerenciais VOLTA REDONDA Graduação Fases Cursos 1ª Administração Ciências Contábeis 2ª Arquitetura e Urbanismo Educação Física Educação Física Pedagogia Turismo Direito Geografia 3ª 4ª 109 Letras (Português/Espanhol) Letras (Português/Inglês) Letras (Português/Literatura) Matemática Sistemas de Informação Ciências Biológicas Ciências Biológicas Enfermagem Engenharia de Petróleo Serviço Social Design Psicologia B – Bacharelado / L – Licenciatura Grau B X X 109 L X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 315 Graduação Tecnológica Fases Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 120 120 Cursos 1ª Análise e Desenvolvimento de Sistemas Logística Gestão de Recursos Humanos 2ª Gestão Ambiental Radiologia Processos Gerenciais 120 120 120 3ª Estética e Cosmética Telemática 120 120 4ª Segurança do Trabalho 120 RIO DAS OSTRAS Graduação Fases 1ª Cursos Administração Ciências Contábeis Design Educação Física Educação Física Grau B X X X X 110 L X Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 120 120 120 120 Direito Letras (Português/Espanhol) Letras (Português/Inglês) Letras (Português/Literatura) Pedagogia Sistemas de Informação X X 3ª Ciências Biológicas Ciências Biológicas Hotelaria Turismo X X 120 120 120 120 4ª Enfermagem Medicina Veterinária Serviço Social X X X 120 120 120 5ª Psicologia Relações Internacionais X X 120 120 2ª 110 B – Bacharelado / L – Licenciatura X X X X X X 120 120 120 120 120 120 316 Graduação Tecnológica Fas es Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 120 Cursos 1ª Gestão Comercial Gestão de Recursos Humanos 2ª Marketing 120 MARICÁ Graduação Fases Grau Cursos 111 L Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 120 1ª Administração Ciências Contábeis B X X 2ª Direito Sistemas de Informação X X 120 120 X 3ª Ciências Biológicas Ciências Biológicas Hotelaria Turismo 120 120 120 120 X X X Graduação Tecnológica Fases Cursos 1ª Gestão Comercial Gestão de Recursos Humanos 2ª Marketing 111 B – Bacharelado / L – Licenciatura Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 120 120 317 BARRA DO PIRAÍ Graduação Fases Grau Cursos B X 1ª Administração Matemática Pedagogia 2ª Jornalismo Publicidade e Propaganda Direito Engenharia Ambiental Letras (Português/Espanhol) Letras (Português/Inglês) Letras (Português/Literatura) X X X X Educação Física Educação Física Enfermagem Fisioterapia Psicologia X 3ª 112 X X Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 120 120 X X X 120 120 120 120 120 120 120 L X X X X 120 120 120 120 120 Graduação Tecnológica 1ª Fotografia Logística Processos Gerenciais Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 120 120 2ª Gestão Comercial Produção Audiovisual Produção Publicitária 120 120 120 Fases 112 Cursos B – Bacharelado / L – Licenciatura 318 TRÊS RIOS Graduação Fases Grau Cursos B X X 113 X X Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 120 120 120 X X X X X 120 120 120 120 120 120 120 120 120 L 1ª Administração Ciências Contábeis História Pedagogia X X X X 2ª Arquitetura e Urbanismo Direito Engenharia de Produção Fisioterapia Geografia Letras (Português/Espanhol) Letras (Português/Inglês) Letras (Português/Literatura) Matemática Educação Física Educação Física Sistemas de Informação X 3ª X 120 120 120 Enfermagem Jornalismo Psicologia Publicidade e Propaganda Serviço Social Turismo X X X X X X 120 120 120 120 120 120 4ª X Graduação Tecnológica Fases 1ª 113 Cursos Gestão de Turismo Marketing Redes de Computadores B – Bacharelado / L – Licenciatura Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 120 120 319 ITABORAÍ Graduação Fases Grau Cursos B X X Administração Ciências Biológicas Ciências Biológicas Pedagogia Sistemas de Informação 1ª 114 L X X X Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 120 120 120 120 Direito Letras (Português/Espanhol) Letras (Português/Inglês) X 2ª X X 120 120 120 3ª Design Engenharia Ambiental Engenharia de Petróleo Engenharia de Produção Matemática X X X X X 120 120 120 120 120 4ª Enfermagem Serviço Social X X 120 120 X 5ª Educação Física Educação Física Fisioterapia Marketing Psicologia 120 120 120 120 120 X X X X Graduação Tecnológica Fases Cursos Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 120 120 1ª Gestão Ambiental Gestão da Tecnologia da Informação Gestão de Recursos Humanos 2ª Gestão da Produção Industrial Logística Negócios Imobiliários 120 120 120 3ª Redes de Computadores Segurança do Trabalho 120 120 4ª Automação Industrial Gestão de Segurança Privada Gestão de Turismo Marketing 120 120 120 120 114 B – Bacharelado / L – Licenciatura 320 VALENÇA Graduação Fases Grau Cursos B X X Administração Marketing Matemática Sistemas de Informação 1ª 115 L X X X X 2ª Direito Fisioterapia Letras (Português/Espanhol) Letras (Português/Inglês) Pedagogia 3ª Jornalismo Publicidade e Propaganda Psicologia X X X Educação Física Educação Física Serviço Social X 4ª X X X 120 120 120 120 120 120 120 120 X X Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 120 120 120 120 120 120 Graduação Tecnológica Fases Cursos 1ª Análise e Desenvolvimento de Sistemas Gestão de Turismo 2ª Gestão Ambiental Gestão Comercial 115 B – Bacharelado / L – Licenciatura Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 120 120 120 321 ITAPERUNA Graduação Fases Grau Cursos B X X 1ª Administração Ciências Contábeis Letras (Português/Espanhol) Letras (Português/Inglês) Letras (Português/Literatura) Pedagogia 2ª Direito Fisioterapia Geografia Hotelaria Matemática Serviço Social Sistemas de Informação X X X X Design Educação Física Educação Física Enfermagem Engenharia Ambiental Engenharia de Petróleo Jornalismo Psicologia Publicidade e Propaganda X X 3ª 116 L X X X X X X X X X X X X X X Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 Graduação Tecnológica Fases Cursos 1ª Gestão Ambiental Gestão de Segurança do Trabalho Produção Publicitária 2ª Fotografia Gestão de Turismo Radiologia Redes de Computadores 116 B – Bacharelado / L – Licenciatura Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 120 120 120 120 120 120 322 BARRA MANSA Graduação Fases Grau Cursos B X X X X Administração Ciências Contábeis Ciências Econômicas Geografia Matemática Pedagogia Relações Internacionais 1ª 117 L X X X X X X 2ª Direito Engenharia de Petróleo Engenharia de Produção História Letras (Português/Espanhol) Letras (Português/Inglês) Letras (Português/Literatura) X X 3ª Design Educação Física Educação Física Enfermagem Fisioterapia Marketing Psicologia Sistemas de Informação X X X X X X X X X X Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 Graduação Tecnológica 1ª Gestão Ambiental Gestão de Segurança Privada Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 120 2ª Gestão Comercial Gestão de Recursos Humanos Radiologia 120 120 120 Fases 117 Cursos B – Bacharelado / L – Licenciatura 323 11.2 PROJEÇÃO DE NOVOS CURSOS EM CAMPI FORA DE SEDE JÁ CREDENCIADOS MUNICÍPIO: CABO FRIO Graduação Ano Grau Cursos Enfermagem Engenharia de Produção Farmácia Jornalismo 2014 Psicologia Turismo X X 120 120 2015 Publicidade e Propaganda X 120 2016 Medicina X 120 2017 Engenharia Química X 120 2013 L Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 120 120 120 B X X X X Graduação Tecnológica Ano Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais Cursos 2013 Comércio Exterior 120 2014 Gestão Comercial 120 2015 Redes de Computadores 120 2016 Logística 120 2017 Análise de Desenvolvimento de Sistemas 120 MUNICÍPIO: CAMPOS DOS GOYTACAZES Graduação Ano Cursos Grau L Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 2013 Medicina B X 2014 Engenharia Mecânica Arquitetura e Urbanismo X X 120 120 2015 Engenharia Química X 120 2016 Biomedicina X 120 2017 Jornalismo Publicidade e Propaganda X X 120 120 324 Graduação Tecnológica Ano Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais Cursos 2013 Comércio Exterior 120 2014 Gestão Comercial 120 2015 Gestão Ambiental 120 2016 Ciências Contábeis 120 2017 Marketing 120 MUNICÍPIO: DUQUE DE CAXIAS Graduação Ano Grau Cursos B Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 2013 Pedagogia L X 2014 Letras (Português/Literatura) X 120 2015 Letras (Português/Espanhol) Letras (Português/Inglês) X X 120 120 2016 Geografia X 120 2017 História X 120 Graduação Tecnológica Ano Cursos Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 2013 Gestão Financeira 120 2014 Logística Gestão da Qualidade 120 120 2015 Marketing 120 2016 Petróleo e Gás Comércio Exterior 120 120 2017 Redes de Computadores 120 325 MUNICÍPIO: MACAÉ Graduação Grau Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 Ano Cursos 2013 Engenharia de Produção B X 2014 Sistemas de Informação Secretariado Executivo Trilíngue Serviço Social X X X 120 120 120 2015 Engenharia Mecânica X 120 2016 Engenharia de Controle e Automação Engenharia Elétrica X X 120 120 2017 Engenharia Civil X 120 L Graduação Tecnológica Ano Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais Cursos 2013 Comércio Exterior 120 2014 Gestão Comercial Gestão da Qualidade 120 120 2015 Gestão Financeira 120 2016 Logística 120 2017 Marketing 120 MUNICÍPIO: NITERÓI Graduação Ano Cursos Grau L Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 2013 Engenharia Química B X 2014 Design Secretariado Executivo Trilíngue X 120 120 2015 Engenharia de Telecomunicações X 120 2016 Geografia X 120 2017 História X 120 326 Graduação Tecnológica Ano Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais Cursos 2013 Design de Moda 120 2014 Design Gráfico 120 2015 Jogos Digitais 120 2016 Comércio Exterior 120 2017 Gestão Comercial 120 MUNICÍPIO: NOVA FRIBURGO Graduação Ano 2013 Grau Cursos B X Engenharia Civil História X Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 120 X 120 120 L 2014 Ciências Biológicas Ciências Biológicas X 2015 Pedagogia X 120 2016 Design X 120 2017 Arquitetura e Urbanismo X 120 Graduação Tecnológica Ano Cursos Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 2013 Marketing 120 2014 Turismo 120 2015 Gestão Ambiental Logística 120 120 2016 Design Gráfico 120 2017 Design de Interiores 120 327 MUNICÍPIO: NOVA IGUAÇU Graduação Ano Grau Cursos L Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 2013 Educação Física B X 2014 Engenharia de Produção Farmácia X X 120 120 2015 Jornalismo Publicidade e Propaganda X X 120 120 2016 Engenharia Civil X 120 2017 Engenharia Elétrica X 120 Graduação Tecnológica Ano Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais Cursos 2013 Análise e Desenvolvimento de Sistemas 120 2014 Gestão Financeira Gestão da Qualidade 120 120 2015 Logística Gestão Comercial 120 120 2016 Comércio Exterior 120 2017 Redes de Computadores 120 MUNICÍPIO: PETRÓPOLIS Graduação Ano Cursos Grau L Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 2013 Ciências Contábeis B X 2014 Design de Moda X 120 2015 Design Logística X X 120 120 2016 Engenharia Civil X 120 2017 Engenharia Ambiental e Sanitária X 120 328 Graduação Tecnológica Ano Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais Cursos 2013 Design de Interiores 120 2014 Gestão de Recursos Humanos 120 2015 Design Gráfico 120 2016 Negócios Imobiliários 120 2017 Gestão Ambiental 120 MUNICÍPIO: QUEIMADOS Graduação Tecnológica Ano 2015 Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais Cursos Gestão da Qualidade 120 MUNICÍPIO: RESENDE Graduação Ano Grau Cursos 2013 Ciências Contábeis 2014 Engenharia Mecânica X 120 2015 Engenharia de Controle e Automação X 120 Educação Física Educação Física Engenharia Química X 2016 X 120 120 120 Engenharia Ambiental e Sanitária X 120 2017 L Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 B X X Graduação Tecnológica Ano Cursos Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 2013 Automação Industrial 120 2014 Processos Gerenciais Gestão da Qualidade 120 120 2015 Marketing 120 2016 Análise e Desenvolvimento de Sistemas 120 2017 Redes de Computadores 120 329 MUNICÍPIO: SÃO GONÇALO Graduação Grau L Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 Geografia Educação Física X X 120 120 2015 Matemática X 120 2016 Letras (Português/Espanhol) X 120 2017 Letras (Português/Inglês) X 120 Ano Cursos 2013 Engenharia de Produção 2014 B X Graduação Tecnológica Ano Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais Cursos 2013 Gestão Financeira 120 2014 Gestão Comercial Gestão de Seguros 120 120 2015 Processos Gerenciais 120 2016 Análise e Desenvolvimento de Sistemas 120 2017 Redes de Computadores 120 MUNICÍPIO: SÃO JOÃO DE MERITI Graduação Ano Cursos Grau B X L Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 120 2013 Ciências Contábeis 2014 Geografia X 120 2015 Letras (Português/Espanhol) X 120 2016 Letras (Português/Inglês) X 120 2017 Matemática X 120 330 Graduação Tecnológica Ano Cursos Turnos Manhã / Noite Nº de vagas anuais 2013 Gestão Comercial 120 2014 Gestão Financeira 120 2015 Logística Processos Gerenciais 120 120 2016 Gestão da Qualidade 120 2017 Comércio Exterior 120 331 11.3 PROJEÇÃO DE NOVOS CURSOS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO Barra I - Tom Jobim Barra II - Akxe Barra III - Vargem Pequena Barra World - Recreio Centro I - Presidente Vargas Centro III - Menezes Cortes Centro IV - Praça XI Centro V - Arcos da Lapa Dorival Caymmi Ilha do Governador Jacarepaguá Madureira Norte Shopping Nova América R9 - Taquara Rebouças Santa Cruz Sulacap Via Brasil West Shopping - Campo Grande GRADUAÇÃO Ano 2013 2014 Curso B L JORNALISMO PUBLICIDADE E PROPAGANDA SERVIÇO SOCIAL GEOGRAFIA MATEMÁTICA HISTÓRIA LETRAS PEDAGOGIA X X X X FISIOTERAPIA ENFERMAGEM PSICOLOGIA MEDICINA BIOMEDICINA NUTRIÇÃO DIREITO ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO ENGENHARIA MECÂNICA ENGENHARIA AMBIENTAL ENGENHARIA CIVIL ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ARQUITETURA E URBANISMO CIÊNCIAS ECONÔMICAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS X X X X X X X 2015 SECRETARIADO EXECUTIVO TRILÍNGUE 2016 Sem previsão 2017 Sem previsão X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Barra I - Tom Jobim Barra II - Akxe Barra III - Vargem Pequena Barra World - Recreio Centro I - Presidente Vargas Centro III - Menezes Cortes Centro IV - Praça XI Centro V - Arcos da Lapa Dorival Caymmi Ilha do Governador Jacarepaguá Madureira Norte Shopping Nova América R9 - Taquara Rebouças Santa Cruz Sulacap Via Brasil West Shopping - Campo Grande 332 GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA Ano 2013 2014 Curso ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE X SISTEMAS SISTEMAS DE X INFORMAÇÃO AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL X PETRÓLEO E GÁS X COMÉRCIO EXTERIOR GASTRONOMIA GESTÃO DE SEGUROS 2015 GESTÃO DA QUALIDADE 2016 Sem previsão 2017 Sem previsão X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 333 11.4 PROJEÇÃO DE EXPANSÃO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (Os cursos serão ofertados com 40 vagas totais anuais.) CST EM PROCESSOS GERENCIAIS CST EM MARKETING CIÊNCIAS CONTÁBEIS CST EM GESTÃO DO TURISMO PEDAGOGIA ADMINISTRAÇÃO CST EM GESTÃO AMBIENTAL CST EM LOGÍSTICA UF LETRAS - LICENCIATUA EM LÍNGUA PORTUGUESA Município CST EM RECURSOS HUMANOS 11.4.1 Polos a serem implantados em 2013 e cronograma de oferta de cursos. Manaus AM 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Macapá AP 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Feira de Santana BA 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Camaçari BA 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Itabuna BA 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Salvador BA 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Fortaleza CE 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Brasília DF 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 São Mateus ES 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Ceres GO 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 São Luís MA 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Imperatriz MA 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Ubá MG 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Governador Valadares MG 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Araguari MG 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Montes Claros MG 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Sete Lagoas MG 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Contagem MG 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Barbacena MG 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Cuiabá MT 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 João Pessoa PB 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Recife PE 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 334 CST EM PROCESSOS GERENCIAIS CST EM MARKETING CIÊNCIAS CONTÁBEIS 2014 2014 CST EM GESTÃO DO TURISMO PEDAGOGIA ADMINISTRAÇÃO CST EM GESTÃO AMBIENTAL UF CST EM LOGÍSTICA Município 2013 2014 2014 2014 2014 2014 LETRAS - LICENCIATUA EM LÍNGUA PORTUGUESA PE CST EM RECURSOS HUMANOS Carpina Paulista PE 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Jaboatão dos Guararapes PE 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Caruaru PE 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Maringá PR 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Cascavel PR 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 São José dos Pinhais PR 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Curitiba PR 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Paranaguá PR 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Umuarama PR 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Volta Redonda RJ 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Natal RN 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Boa Vista RR 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Porto Alegre RS 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Santa Rosa RS 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Joinville SC 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Florianópolis SC 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 São Paulo SP 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Bauru SP 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Ibiúna SP 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Santo André SP 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 Cotia SP 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 HISTÓRIA MATEMÁTICA CST EM GESTÃO PÚBLICA CST EM GESTÃO FINANCEIRA CST EM GESTÃO COMERCIAL CST EM COMÉRCIO EXTERIOR CST EM SEGURANÇA PÚBLICA CST EM GESTÃO DE NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS UF LETRAS - LICENCIATUA EM LÍNGUA INGLESA Município LETRAS - LICENCIATURA EM LÍNGUA ESPANHOLA 335 Manaus AM 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 Macapá AP Feira de Santana BA 2015 2015 2015 2015 Camaçari BA 2015 2015 2015 2015 Itabuna BA 2015 2015 2015 2015 Salvador BA 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 Fortaleza CE 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 Brasília DF 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 São Mateus ES 2015 2015 2015 2015 Ceres GO 2015 2015 2015 2015 São Luís MA 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 Imperatriz MA 2015 2015 2015 2015 Ubá MG 2015 2015 2015 2015 Governador Valadares MG 2015 2015 2015 2015 Araguari MG 2015 2015 2015 2015 Montes Claros MG 2015 2015 2015 2015 Sete Lagoas MG 2015 2015 2015 2015 Contagem MG 2015 2015 2015 2015 Barbacena MG 2015 2015 2015 2015 Cuiabá MT 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 João Pessoa PB 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 Recife PE 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 Carpina PE 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 Paulista HISTÓRIA MATEMÁTICA CST EM GESTÃO PÚBLICA CST EM GESTÃO FINANCEIRA CST EM GESTÃO COMERCIAL CST EM COMÉRCIO EXTERIOR CST EM SEGURANÇA PÚBLICA CST EM GESTÃO DE NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS UF LETRAS - LICENCIATUA EM LÍNGUA INGLESA Município LETRAS - LICENCIATURA EM LÍNGUA ESPANHOLA 336 PE 2015 2015 2015 2015 Jaboatão dos Guararapes PE 2015 2015 2015 2015 Caruaru PE 2015 2015 2015 2015 Maringá PR 2015 2015 2015 2015 Cascavel PR 2015 2015 2015 2015 São José dos Pinhais PR 2015 2015 2015 2015 Curitiba PR Paranaguá PR 2015 2015 2015 2015 Umuarama PR 2015 2015 2015 2015 Volta Redonda RJ 2015 2015 2015 2015 Natal RN 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 Boa Vista RR 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 Porto Alegre RS 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 Santa Rosa RS 2015 2015 2015 2015 Joinville SC 2015 2015 2015 2015 Florianópolis SC 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 São Paulo SP 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 Bauru SP 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 Ibiúna SP 2015 2015 2015 2015 Santo André SP 2015 2015 2015 2015 Cotia SP 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 GASTRONOMIA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ENGENHARIA CIVIL CST EM REDES DE COMPUTADORES PSICOLOGIA FISIOTERAPIA ENFERMAGEM SERVIÇO SOCIAL CST EM ANÁLISE E DESENV. DE SISTEMAS UF CST EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Município SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 337 Manaus AM 2016 2016 2016 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Macapá AP 2016 2016 2016 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Feira de Santana BA 2016 2016 2016 Camaçari BA 2016 2016 2016 Itabuna BA 2016 2016 2016 Salvador BA 2016 2016 2016 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Fortaleza CE 2016 2016 2016 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Brasília DF 2016 2016 2016 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 São Mateus ES 2016 2016 2016 Ceres GO 2016 2016 2016 São Luís MA 2016 2016 2016 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Imperatriz MA 2016 2016 2016 Ubá MG 2016 2016 2016 Governador Valadares MG 2016 2016 2016 Araguari MG 2016 2016 2016 Montes Claros MG 2016 2016 2016 Sete Lagoas MG 2016 2016 2016 Contagem MG 2016 2016 2016 Barbacena MG 2016 2016 2016 Cuiabá MT 2016 2016 2016 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 João Pessoa PB 2016 2016 2016 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Recife PE 2016 2016 2016 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Carpina PE 2016 2016 2016 GASTRONOMIA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ENGENHARIA CIVIL CST EM REDES DE COMPUTADORES PSICOLOGIA FISIOTERAPIA ENFERMAGEM SERVIÇO SOCIAL CST EM ANÁLISE E DESENV. DE SISTEMAS UF CST EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Município SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 338 Paulista PE 2016 2016 2016 Jaboatão dos Guararapes PE 2016 2016 2016 Caruaru PE 2016 2016 2016 Maringá PR 2016 2016 2016 Cascavel PR 2016 2016 2016 São José dos Pinhais PR Curitiba PR Paranaguá PR Umuarama PR Volta Redonda RJ Natal RN 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Boa Vista RR 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Porto Alegre RS 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Santa Rosa RS Joinville SC Florianópolis SC 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 São Paulo SP 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Bauru SP 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Ibiúna SP Santo André SP Cotia SP 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 339 CST EM PROCESSOS GERENCIAIS CST EM MARKETING CIÊNCIAS CONTÁBEIS CST EM GESTÃO DO TURISMO PEDAGOGIA ADMINISTRAÇÃO CST EM GESTÃO AMBIENTAL CST EM LOGÍSTICA UF LETRAS - LICENCIATUA EM LÍNGUA PORTUGUESA Município CST EM RECURSOS HUMANOS 11.4.2 Polos a serem implantados em 2014 e cronograma de oferta de cursos. Araraquara SP 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 Campinas SP 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 Criciúma SC 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 Foz do Iguaçu PR 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 Ipatinga MG 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 Jundiaí SP 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 Linhares ES 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 Mogi das Cruzes SP 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 Osasco SP 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 Pelotas RS 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 Porto Velho RO 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 Rio Branco AC 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 Santos SP 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 São José dos Campos SP 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 Teresina PI 2014 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO HISTÓRIA MATEMÁTICA CST EM GESTÃO PÚBLICA CST EM GESTÃO FINANCEIRA CST EM GESTÃO COMERCIAL CST EM COMÉRCIO EXTERIOR CST EM SEGURANÇA PÚBLICA CST EM GESTÃO DE NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS UF LETRAS - LICENCIATUA EM LÍNGUA INGLESA Município LETRAS - LICENCIATURA EM LÍNGUA ESPANHOLA 340 Araraquara SP 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Campinas SP 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Criciúma SC 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Foz do Iguaçu PR 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Ipatinga MG 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Jundiaí SP 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Linhares ES 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Mogi das Cruzes SP 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Osasco SP 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Pelotas RS 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Porto Velho RO 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Rio Branco AC 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Santos SP 2016 2016 2016 2016 2016 2016 São José dos Campos SP 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Teresina PI 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 SERVIÇO SOCIAL UF CST EM ANÁLISE E DESENV. DE SISTEMAS Município CST EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 341 Araraquara SP 2017 2017 Campinas SP 2017 2017 Criciúma SC 2017 2017 Foz do Iguaçu PR 2017 2017 Ipatinga MG 2017 2017 Jundiaí SP 2017 2017 Linhares ES 2017 2017 Mogi das Cruzes SP 2017 2017 Osasco SP 2017 2017 Pelotas RS 2017 2017 Porto Velho RO 2017 2017 2017 Rio Branco AC 2017 2017 2017 Santos SP 2017 2017 São José dos Campos SP 2017 2017 Teresina PI 2017 2017 2017 342 CST EM PROCESSOS GERENCIAIS CST EM MARKETING CIÊNCIAS CONTÁBEIS CST EM GESTÃO DO TURISMO PEDAGOGIA ADMINISTRAÇÃO CST EM GESTÃO AMBIENTAL CST EM LOGÍSTICA UF LETRAS - LICENCIATUA EM LÍNGUA PORTUGUESA Município CST EM RECURSOS HUMANOS 11.4.3 Polos a serem implantados em 2015 e cronograma de oferta de cursos. Ananindeua PA 2015 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Blumenau SC 2015 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Caucaia CE 2015 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Diadema SP 2015 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Franca SP 2015 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Itajaí SC 2015 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Lages SC 2015 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Londrina PR 2015 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Montes Claros MG 2015 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Palmas TO 2015 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Piracicaba SP 2015 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Presidente Prudente SP 2015 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Rio Verde GO 2015 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 São Bernardo do Campo SP 2015 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Serra ES 2015 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Uberlândia MG 2015 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 CST EM COMÉRCIO EXTERIOR CST EM GESTÃO COMERCIAL CST EM GESTÃO FINANCEIRA CST EM SEGURANÇA PÚBLICA CST EM GESTÃO DE NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS LETRAS - LICENCIATUA EM LÍNGUA INGLESA LETRAS - LICENCIATURA EM LÍNGUA ESPANHOLA 343 2017 2017 2017 2017 2017 2017 CE 2017 2017 2017 Diadema SP 2017 2017 2017 Franca SP 2017 2017 2017 Itajaí SC 2017 2017 2017 Lages SC 2017 2017 2017 Londrina PR 2017 2017 2017 Montes Claros MG 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Palmas TO 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Piracicaba SP 2017 2017 2017 Presidente Prudente SP 2017 2017 2017 Rio Verde GO 2017 2017 2017 São Bernardo do Campo SP 2017 2017 2017 Serra ES 2017 2017 2017 Uberlândia MG 2017 2017 2017 Município UF Ananindeua PA Blumenau SC Caucaia 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 CST EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO CST EM ANÁLISE E DESENV. DE SISTEMAS 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 SP 2017 2017 2017 2017 Franca SP 2017 2017 2017 2017 Itajaí SC 2017 2017 2017 2017 Lages SC 2017 2017 2017 2017 Londrina PR 2017 2017 2017 2017 Montes Claros MG 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Palmas TO 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Piracicaba SP 2017 2017 2017 2017 Presidente Prudente SP 2017 2017 2017 2017 Rio Verde GO 2017 2017 2017 2017 São Bernardo do Campo SP 2017 2017 2017 2017 Serra ES 2017 2017 2017 2017 Uberlândia MG 2017 2017 2017 2017 Ananindeua PA 2017 Blumenau SC 2017 Caucaia CE Diadema 2017 2017 HISTÓRIA MATEMÁTICA UF CST EM GESTÃO PÚBLICA Município 2017 2017 SERVIÇO SOCIAL SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 344 2017 2017 345 CST EM LOGÍSTICA CST EM GESTÃO AMBIENTAL ADMINISTRAÇÃO PEDAGOGIA GO 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Cachoeiro de Itapemirim ES 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Caxias do Sul RS 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Divinópolis MG 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Guarapuava PR 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Itapevi SP 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Lauro de Freitas BA 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Marília SP 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Mossoró RN 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Passo Fundo RS 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Ponta Grossa PR 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Ribeirão das Neves MG 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Rondonópolis MT 2016 2016 2016 2016 2016 2016 São Carlos SP 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Sorocaba SP 2016 2016 2016 2016 2016 2016 Várzea Grande MT 2016 2016 2016 2016 2016 2016 CIÊNCIAS CONTÁBEIS LETRAS - LICENCIATUA EM LÍNGUA PORTUGUESA Anápolis Município CST EM GESTÃO DO TURISMO UF CST EM RECURSOS HUMANOS 11.4.4 Polos a serem implantados em 2016 e cronograma de oferta de cursos. 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 2016 ES 2016 2016 Caxias do Sul RS 2016 Divinópolis MG Guarapuava CST EM GESTÃO COMERCIAL Cachoeiro de Itapemirim CST EM COMÉRCIO EXTERIOR 2016 CST EM SEGURANÇA PÚBLICA 2016 CST EM GESTÃO DE NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS GO LETRAS - LICENCIATUA EM LÍNGUA INGLESA CST EM PROCESSOS GERENCIAIS Anápolis LETRAS - LICENCIATURA EM LÍNGUA ESPANHOLA CST EM MARKETING 346 2017 2017 2017 2017 2016 2017 2017 2016 2016 2017 2017 PR 2016 2016 2017 2017 Itapevi SP 2016 2016 2017 2017 Lauro de Freitas BA 2016 2016 2017 2017 Marília SP 2016 2016 2017 2017 Mossoró RN 2016 2016 2017 2017 Passo Fundo RS 2016 2016 2017 2017 Ponta Grossa PR 2016 2016 2017 2017 Ribeirão das Neves MG 2016 2016 2017 2017 Rondonópolis MT 2016 2016 2017 2017 São Carlos SP 2016 2016 2017 2017 Sorocaba SP 2016 2016 2017 2017 Várzea Grande MT 2016 2016 2017 2017 Município UF 2016 2016 2016 2016 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 CST EM ANÁLISE E DESENV. DE SISTEMAS 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 PR 2017 2017 2017 2017 2017 Itapevi SP 2017 2017 2017 2017 2017 Lauro de Freitas BA 2017 2017 2017 2017 2017 Marília SP 2017 2017 2017 2017 2017 Mossoró RN 2017 2017 2017 2017 2017 Passo Fundo RS 2017 2017 2017 2017 2017 Ponta Grossa PR 2017 2017 2017 2017 2017 Ribeirão das Neves MG 2017 2017 2017 2017 2017 Rondonópolis MT 2017 2017 2017 2017 2017 São Carlos SP 2017 2017 2017 2017 2017 Sorocaba SP 2017 2017 2017 2017 2017 Várzea Grande MT 2017 2017 2017 2017 2017 CST EM GESTÃO FINANCEIRA CST EM GESTÃO PÚBLICA Anápolis GO 2017 2017 Cachoeiro de Itapemirim ES 2017 2017 Caxias do Sul RS 2017 Divinópolis MG Guarapuava 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 SERVIÇO SOCIAL CST EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2017 UF HISTÓRIA 2017 Município MATEMÁTICA SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 347 2017 2017 2017 2017 348 CST EM LOGÍSTICA CST EM GESTÃO AMBIENTAL ADMINISTRAÇÃO PEDAGOGIA SP 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Campina Grande PB 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Chapecó SC 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Dourados MS 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Guarulhos SP 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Itaquaquecetuba SP 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Limeira SP 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Mauá SP 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Novo Hamburgo RS 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Paulista PE 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Porto Alegre RS 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Ribeirão Preto SP 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Santa Maria RS 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 São José do Rio Preto SP 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Taubaté SP 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 Vitória da Conquista BA 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 CIÊNCIAS CONTÁBEIS LETRAS - LICENCIATUA EM LÍNGUA PORTUGUESA Araçatuba Município CST EM GESTÃO DO TURISMO UF CST EM RECURSOS HUMANOS 11.4.5 Polos a serem implantados em 2017 e cronograma de oferta de cursos. 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 PB 2017 2017 Chapecó SC 2017 Dourados MS Guarulhos CST EM GESTÃO COMERCIAL Campina Grande CST EM COMÉRCIO EXTERIOR 2017 CST EM SEGURANÇA PÚBLICA 2017 CST EM GESTÃO DE NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS SP LETRAS - LICENCIATUA EM LÍNGUA INGLESA CST EM PROCESSOS GERENCIAIS Araçatuba LETRAS - LICENCIATURA EM LÍNGUA ESPANHOLA CST EM MARKETING 349 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 SP 2017 2017 2017 2017 Itaquaquecetuba SP 2017 2017 2017 2017 Limeira SP 2017 2017 2017 2017 Mauá SP 2017 2017 2017 2017 Novo Hamburgo RS 2017 2017 2017 2017 Paulista PE 2017 2017 2017 2017 Porto Alegre RS 2017 2017 2017 2017 Ribeirão Preto SP 2017 2017 2017 2017 Santa Maria RS 2017 2017 2017 2017 São José do Rio Preto SP 2017 2017 2017 2017 Taubaté SP 2017 2017 2017 2017 Vitória da Conquista BA 2017 2017 2017 2017 Município UF 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 CST EM ANÁLISE E DESENV. DE SISTEMAS 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 2017 SP 2017 2017 2017 2017 2017 Itaquaquecetuba SP 2017 2017 2017 2017 2017 Limeira SP 2017 2017 2017 2017 2017 Mauá SP 2017 2017 2017 2017 2017 Novo Hamburgo RS 2017 2017 2017 2017 2017 Paulista PE 2017 2017 2017 2017 2017 Porto Alegre RS 2017 2017 2017 2017 2017 Ribeirão Preto SP 2017 2017 2017 2017 2017 Santa Maria RS 2017 2017 2017 2017 2017 São José do Rio Preto SP 2017 2017 2017 2017 2017 Taubaté SP 2017 2017 2017 2017 2017 Vitória da Conquista BA 2017 2017 2017 2017 2017 CST EM GESTÃO FINANCEIRA CST EM GESTÃO PÚBLICA Araçatuba SP 2017 2017 Campina Grande PB 2017 2017 Chapecó SC 2017 Dourados MS Guarulhos 2017 2017 2017 2017 2017 2017 SERVIÇO SOCIAL CST EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2017 UF HISTÓRIA 2017 Município MATEMÁTICA SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 350 2017 2017 2017 351 ANEXO I – ESTATUTO 352 353 SUMÁRIO TÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO, DOS PRINCÍPIOS, DOS OBJETIVOS E DAS FINALIDADES CAPÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO 3 3 CAPÍTULO II DOS PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS CAPÍTULO III DOS OBJETIVOS TÍTULO II DA ADMINISTRAÇÃO UNIVERSITÁRIA CAPÍTULO I DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR Seção I Da Reitoria Seção II Dos Órgãos Suplementares Seção III Dos Órgãos Colegiados Superiores Subseção I Dos Conselhos Superiores: Conselho Universitário (CONSUNI) Subseção II Dos Conselhos Superiores: Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) Seção IV Dos Órgãos Essenciais De Apoio Subseção I Comissão Própria de Avaliação – CPA Subseção II Da Ouvidoria Subseção III Da Secretaria Geral e Expedição de Diplomas 4 5 6 6 7 9 9 9 11 13 13 13 13 Subseção IV Diretoria de Educação a Distância – EAD CAPÍTULO II DA ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA 13 14 Seção I Da Coordenação dos Cursos de Graduação Seção II Dos Colegiados de Curso 14 14 Seção III Da Coordenação de Programas de Mestrado e Doutorado 14 Seção IV Dos Colegiados de Programas de Mestrado e Doutorado Seção V Dos Campi e dos Polos TÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA CAPÍTULO I DOS CURSOS CAPÍTULO II DA PESQUISA 14 15 15 15 17 CAPÍTULO III DA EXTENSÃO TÍTULO IV DO REGIME ESCOLAR E DIDÁTICO CAPÍTULO I DO CALENDÁRIO ESCOLAR CAPÍTULO II 17 17 17 DA MATRÍCULA, APROVEITAMENTO DE DISCIPLINAS, TRANCAMENTO, CANCELAMENTO E TRANSFERÊNCIAS TÍTULO V DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA CAPÍTULO I DA COMPOSIÇÃO Seção I Do Corpo Docente Seção II Do Corpo Discente e da Representação Estudantil 17 18 18 19 19 354 Seção III Do Corpo Técnico-Administrativo TÍTULO VI DA COMPETÊNCIA DA MANTENEDORA TÍTULO VII DO PATRIMÔNIO, SUA UTILIZAÇÃO E DO REGIME FINANCEIRO TÍTULO VIII DOS GRAUS, DIPLOMAS, CERTIFICADOS E TÍTULOS HONORÍFICOS TÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES GERAIS UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 20 20 20 21 21 TÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO, DOS PRINCÍPIOS, DOS OBJETIVOS E DAS FINALIDADES CAPÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO Art. 1o A Universidade Estácio de Sá – UNESA – é uma instituição privada de educação superior, doravante também denominada Estácio ou Universidade, com sede no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, credenciada pela Portaria MEC nº 592, publicada em 30 de novembro de 1988, e credenciada para oferta de cursos superiores na modalidade a distância pela Portaria MEC nº 442/2009, publicada no dia 12 de maio de 2009, mantida pela Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá Ltda. – SESES – inscrita no CNPJ/MF nº 34.075.739/0001-84, doravante denominada Mantenedora, sociedade empresarial com sede na Rua do Bispo, nº 83, no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, portadora do NIRE 33.2.0783899-0, com seu contrato social alterado, consolidado e registrado na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro, sob o nº 000021311868, em 30 de dezembro de 2010. Art. 2o A Universidade goza de autonomia administrativa, financeira, didático-científica e disciplinar, na forma da Legislação Federal, deste Estatuto, do Regimento Interno e, no que couber, dos demais ordenamentos da Mantenedora. §1º A autonomia administrativa compreende a competência para: a) elaborar e reformar o presente Estatuto e o Regimento Interno, para aprovação pela Mantenedora, no que for de sua competência, na forma da Legislação em vigor; b) aprovar a regulamentação de seus órgãos e serviços; c) dispor sobre o pessoal docente e técnico-administrativo, quanto ao provimento, estabelecendo direitos e deveres com vistas ao desempenho das suas funções e competências; e d) fixar e definir os objetivos da administração, acompanhar as avaliações de desenvolvimento dos seus serviços e assegurar a manutenção dos bens e do patrimônio. §2º A autonomia financeira compreende a competência para: 355 a) zelar pelo patrimônio da Mantenedora colocado a seu serviço e dele dispor nos limites por ela fixados; b) aceitar subvenções, doações e legados, bem como buscar cooperação financeira através de convênios com entidades nacionais e estrangeiras, públicas e privadas, de acordo com Legislação vigente, mediante anuência prévia da Mantenedora; e c) elaborar e executar o orçamento anual, submetendo-o à aprovação da Mantenedora. §3º A autonomia didático-científica compreende a competência para: a) estabelecer sua política de ensino, pesquisa e extensão; b) criar, organizar, modificar e extinguir cursos, segundo as exigências da realidade socioeconômica e demanda do mercado de trabalho, obedecendo à Legislação em vigor; c) organizar, reformular e aprovar os currículos de seus cursos; d) estabelecer o regime escolar e didático; e e) fixar critérios para seleção, admissão e promoção dos alunos. §4º A autonomia disciplinar compreende a competência para: a) estabelecer normas disciplinares visando ao relacionamento solidário da comunidade universitária, em conformidade com a Legislação vigente, o Regimento Interno, o presente Estatuto e as demais regras estabelecidas pela Mantenedora; e b) fixar o regime de sanções disciplinares e aplicá-las, em conformidade com a Legislação vigente, o Regimento Interno, o presente Estatuto e as demais regras estabelecidas pela Mantenedora. Art. 3o Além do presente Estatuto, que encerra as definições e as formulações básicas, a organização e o funcionamento da Universidade reger-se-ão pelas disposições constantes dos seguintes documentos legais: a) o Regimento, que regulará a partir do Estatuto, todos os aspectos comuns da vida universitária; e b) os Regulamentos específicos de cada setor. CAPÍTULO II DOS PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS Art. 4o São princípios da organização da Universidade: 356 a) a preservação da liberdade de pensamento, de ensino, da pesquisa e da divulgação da cultura e da arte, com ênfase aos direitos fundamentais do homem; b) o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; c) a garantia do padrão de qualidade e a valorização do profissional da educação; d) a unidade de patrimônio e de administração; e) a estrutura orgânica dos cursos, vinculados à administração superior; f) a unidade das funções de ensino, pesquisa e extensão, vedada a duplicação de meios para fins idênticos ou equivalentes; g) a racionalização da organização com plena utilização dos recursos materiais e humanos; h) a universalidade de campo, pelo cultivo das áreas fundamentais do conhecimento humano, estudados em si mesmos ou em razão de ulteriores aplicações a uma ou mais áreas técnicoprofissionais; e i) a flexibilidade de métodos e critérios, com vistas ao melhor aproveitamento das diferenças individuais dos alunos, das peculiaridades locais e regionais e das possibilidades de combinações de conhecimento para novos cursos e programas de pesquisa. CAPÍTULO III DOS OBJETIVOS Art. 5o Com o propósito de preservar, elaborar, desenvolver e transmitir o saber em suas várias formas de conhecimento puro e aplicado, a Universidade propõe-se a: a) estimular a criação artística e cultural; e o aprimoramento do espírito científico e do pensamento reflexivo; b) ministrar o ensino para formação de quadros destinados às atividades técnico-profissionais e aos trabalhos da cultura, nos diferentes campos do conhecimento; c) realizar pesquisas e estimular criações que enriqueçam o acervo de conhecimentos e técnicas nos setores abrangidos; d) promover a divulgação de conhecimentos científicos, técnicos, culturais e artísticos, objetivando contribuir para o desenvolvimento e a preservação do patrimônio da humanidade; e) estender à comunidade o exercício das funções de ensino e pesquisa; 357 f) incentivar a busca do conhecimento sobre o mundo globalizado, especialmente os nacionais e os regionais; g) prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; e h) promover a extensão, visando à difusão da cultura e da pesquisa científica e tecnológica geradas na Instituição. Parágrafo único. Para alcançar esses objetivos, a Universidade desenvolve esforços no sentido de: a) participar do processo de desenvolvimento do país, promovendo a educação, a ciência e a cultura, mediante a formação, em nível de excelência, de profissionais nos diferentes campos do conhecimento; b) fomentar a regionalização de sua atuação, através do oferecimento de atividades em áreas de ensino, pesquisa e extensão, com o objetivo de assegurar melhor integração do homem na sociedade em que vive, proporcionando-lhe os instrumentos adequados para entender e participar da resolução de seus problemas; c) oferecer à comunidade alternativas de formação permanente e continuada, com apoio em cursos de formação científica, tecnológica, cultural e artística, na elaboração de projetos de alcance social e na prestação de serviços; e d) apoiar iniciativas culturais e artísticas que beneficiem tanto a comunidade interna quanto a externa. TÍTULO II DA ADMINISTRAÇÃO UNIVERSITÁRIA CAPÍTULO I DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR Art. 6o A Administração Superior é exercida pelos seguintes órgãos: I – Reitoria; e II – Órgãos Colegiados. Seção I 358 Da Reitoria Art. 7o A Reitoria, órgão executivo superior da Universidade, é exercida pelo reitor, de livre escolha e nomeação da Mantenedora, com mandato de 1 (um) ano, podendo ser reconduzido. Art. 8º A Reitoria é constituída pelo reitor e 5 (cinco) Vice-Reitorias. Parágrafo único. Nas faltas ou nos impedimentos do reitor, este será substituído por um dos vice-reitores, especialmente por ele designado. Art. 9º As Vice-Reitorias são órgãos de assessoria do reitor e seus titulares são por ele designados e nomeados. Parágrafo único. A Reitoria indicará entre os membros do Corpo Docente, ou do Corpo Técnico-Administrativo, uma pessoa para o exercício da função de procurador institucional (PI), cabendo ao mesmo atuar na forma do Regimento Interno e da Legislação vigente. Art. 10. São atribuições do reitor, sem prejuízo daquelas previstas no Regimento Interno da Universidade: a) representar a Universidade ou promover-lhe representação em juízo ou fora dele; b) coordenar a definição das políticas e o planejamento da Universidade; c) coordenar e supervisionar todas as atividades universitárias; d) convocar e presidir o Conselho Universitário e o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão; e) presidir os atos universitários; f) conferir graus e expedir diplomas e títulos honoríficos; g) coordenar a elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional e encaminhá-lo ao Conselho Universitário, nos prazos estabelecidos; h) autorizar transferências de dotações orçamentárias e a abertura de créditos adicionais, de acordo com as normas fixadas pelo Conselho Universitário; i) instituir comissões especiais de caráter permanente ou temporário, para o estudo de problemas específicos; j) fixar a pauta das sessões dos Órgãos Colegiados Superiores, propondo ou encaminhando assuntos que devam ser por eles apreciados; k) tomar, em casos excepcionais, decisões ad referendum dos Órgãos Colegiados da Universidade; 359 l) baixar resoluções, portarias e provimentos decorrentes de decisões do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão ou do Conselho Universitário, que julgar necessárias; m) apresentar relatório de atividades ao Conselho Universitário, no início de cada ano; e n) desempenhar qualquer função que, por sua natureza, lhe seja afeta. Art. 11. São 5 (cinco) as Vice-Reitorias: a) Vice-Reitoria de Graduação; b) Vice-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa; c) Vice-Reitoria de Extensão, Cultura e Educação Continuada; d) Vice-Reitoria de Relações Institucionais; e) Vice-Reitoria de Administração e Finanças. §1º A Vice-Reitoria de Graduação, órgão executivo que coordena e supervisiona as atividades acadêmicas docentes e discentes relativas aos Cursos de Graduação, que incluem bacharelados, licenciaturas e superiores de tecnologia, é exercida por um vice-reitor e tem as suas atribuições previstas no Regimento Interno da Universidade. §2º A Vice-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, órgão executivo que coordena e supervisiona as atividades acadêmicas docentes e discentes relativas aos Cursos de PósGraduação Stricto Sensu e às atividades de pesquisa, é exercida por um vice-reitor e tem as suas atribuições previstas no Regimento Interno da Universidade. §3º A Vice-Reitoria de Extensão, Cultura e Educação Continuada, órgão executivo que superintende e coordena as atividades extensionistas, as de promoção cultural e as de especialização e aperfeiçoamento da formação, é exercida por um vice-reitor e tem as suas atribuições previstas no Regimento Interno da Universidade. §4º A Vice-Reitoria de Relações Institucionais, órgão executivo que superintende e coordena as relações com instituições e organismos externos, é exercida por um vice-reitor e tem as suas atribuições previstas no Regimento Interno da Universidade. §5º A Vice-Reitoria de Administração e Finanças, órgão executivo que superintende e coordena as atividades administrativas, operacionais e financeiras é exercida por um vicereitor e tem as suas atribuições previstas no Regimento Interno da Universidade. Art. 12. Por iniciativa do reitor podem ser criadas, suprimidas ou alteradas as Vice-Reitorias e as Diretorias, submetidos os atos aos Órgãos Colegiados. Parágrafo único. Para os casos de criação ou alteração de órgãos que tenham impacto orçamentário, deverá ser ouvida a Mantenedora. Seção II 360 Dos Órgãos Suplementares Art. 13. Os Órgãos Suplementares desenvolvem atividades específicas de suporte às ações da Universidade. §1º Por iniciativa do reitor, mediante anuência da Mantenedora, podem ser criados, suprimidos ou alterados órgãos suplementares, submetidos os atos aos Órgãos Colegiados. §2º Os órgãos suplementares são vinculados à Reitoria e seus dirigentes são designados pelo reitor. §3º As atribuições e estruturas específicas de cada Órgão Suplementar são reguladas por normas próprias e submetidas à aprovação da Reitoria e dos Órgãos Colegiados. Seção III Dos Órgãos Colegiados Superiores Art. 14. Os Órgãos Colegiados Superiores são vinculados diretamente à Reitoria e apoiados em seu funcionamento por uma Secretaria comum. São Órgãos Colegiados Superiores da Universidade Estácio de Sá - UNESA: I – Conselho Universitário (CONSUNI); e II – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE). Subseção I Dos Conselhos Superiores: Conselho Universitário (CONSUNI) Art. 15. O Conselho Universitário (CONSUNI) é o órgão de instância máxima referente à deliberação da Universidade, cabendo-lhe definir as políticas universitárias e as diretrizes de administração geral e acadêmica, e decidir em matéria administrativa na forma deste Estatuto e do Regimento Interno, e será constituído por: a) Reitor, como seu Presidente; b) Vice-Reitor de Graduação; c) Vice-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa; d) Vice-Reitor de Extensão, Cultura e Educação Continuada; e) Vice-Reitor de Relações Institucionais; f) Vice-Reitor de Administração e Finanças; g) um representante da Comissão Própria de Avaliação; h) três representantes do Corpo Docente; i) dois representantes de Diretorias de Campi; j) um representante da Diretoria de Educação a Distância; k) dois representantes da Mantenedora; l) três Coordenadores de Cursos; m) dois representantes do Corpo Discente; n) dois representantes do Corpo Técnico-Administrativo; e 361 o) um representante da Comunidade. §1º Os representantes relativos às alíneas h, i, j, k, l, m, n e o são indicados pelo Reitor. §2º O mandato dos representantes referidos nas alíneas h, i, j, k, l, m, n e o é de 1 (um) ano, permitida a recondução. §3º Um dos representantes do Corpo Docente, mencionados na alínea “h”, deve ser, necessariamente, da Pós-Graduação. §4º Um dos Coordenadores de Cursos, mencionados na alínea “l”, deve ser, necessariamente, de curso de modalidade a distância. §5º O representante da Comunidade deve ser escolhido dentre os integrantes de associações e órgãos representativos da comunidade, credenciados pela Universidade. §6º Os representantes nomeados na condição de suplentes devem substituir os titulares em seus impedimentos legais e eventuais. §7º A indicação dos suplentes, bem como suas atribuições, obedecem aos mesmos critérios adotados para os titulares. §8º Os conselheiros suplentes devem ser escolhidos prioritariamente entre os membros do CONSEPE. §9º Em caso de empate na votação das decisões do Conselho Universitário – CONSUNI – cabe ao reitor um voto de desempate. Art. 16. Compete ao Conselho Universitário – CONSUNI – sem prejuízo das atribuições previstas no Regimento Interno da Universidade e na Legislação vigente: a) propor a política geral da Universidade e aprovar o Plano de Desenvolvimento Institucional, bem como os Programas de Investimento, de acordo com os instrumentos e os recursos disponíveis; b) aprovar as alterações e as emendas ao Estatuto e ao Regimento Interno, bem como discutir e aprovar o próprio Regimento e aprovar os Regimentos específicos dos setores, incluídos os Regimentos da Pós-Graduação stricto sensu e lato sensu; c) deliberar sobre matéria de interesse geral da Universidade, ressalvada a competência atribuída a outros órgãos; d) deliberar, como instância superior, sobre matéria de recursos previstos na Legislação, no Estatuto e no Regimento Interno, bem como aprovar o orçamento, a prestação de contas e o relatório de atividades, submetendo-os à apreciação da Mantenedora; e 362 e) exercer o poder disciplinar originariamente e em grau de recurso para toda a comunidade acadêmica, na forma do Regimento Interno da Universidade. Subseção III Dos Conselhos Superiores: Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) Art. 17. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) é o órgão superior consultivo e deliberativo da Universidade, em matéria de ensino, pesquisa e extensão, e tem a seguinte composição: a) b) c) d) e) f) g) h) i) j) k) l) m) n) Reitor, como seu Presidente; Vice-Reitor de Graduação; Vice-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa; Vice-Reitor de Extensão, Cultura e Educação Continuada; Vice-Reitor de Relações Institucionais; Vice-Reitor de Administração e Finanças; um representante da Comissão Própria de Avaliação; três representantes do Corpo Docente; dois representantes de Diretorias de Campi; um representante da Diretoria de Educação a Distância; dois representantes da Mantenedora; três Coordenadores de Cursos; dois representantes do Corpo Discente; e dois representantes do Corpo Técnico-Administrativo. §1º Os representantes relativos às alíneas h, i, j, k, l, m e n são indicados pelo reitor. §2º O mandato dos representantes referidos nas alíneas h, i, j, k, l, m e n é de 1 (um) ano, permitida a recondução. §3º Um dos representantes do Corpo Docente, mencionados na alínea “h”, deve ser, necessariamente, da Pós-Graduação. §4º Um dos Coordenadores de Cursos, mencionados na alínea “l”, deve ser, necessariamente, de curso de modalidade a distância. §5º Os representantes nomeados na condição de suplentes devem substituir os titulares em seus impedimentos legais e eventuais. §6º A indicação dos suplentes bem como suas atribuições obedecem aos mesmos critérios adotados para os titulares. §7º Os conselheiros suplentes devem ser escolhidos prioritariamente entre os membros do CONSUNI. 363 §8º Em caso de empate na votação das decisões do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE – cabe ao reitor um voto de desempate. Art. 18. Compete ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE – sem prejuízo daquelas previstas no Regimento Interno da Universidade e na Legislação vigente: a) determinar as diretrizes do ensino, da pesquisa e da extensão; b) estabelecer normas complementares às do Regimento sobre processo seletivo classificatório, currículos e programas, matrículas, transferências, rendimento escolar, aproveitamento de estudos, normas de pesquisa e extensão, além de outras matérias da sua competência; c) aprovar os Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação e pós-graduação, bem como as suas respectivas alterações, respeitadas as especificidades da natureza do Curso e da Legislação pertinente; d) criar, desmembrar, incorporar ou extinguir cursos de graduação e pós-graduação, e programas ou serviços educacionais; e e) manifestar-se sobre a política, as diretrizes e as normas de avaliação, da qualidade de ensino, do desempenho docente e da relevância das atividades de pesquisa e de extensão. Seção IV Dos Órgãos Essenciais De Apoio Art. 19. Os Órgãos Essenciais de Apoio são vinculados diretamente à Reitoria e desenvolvem atividades específicas de suporte às ações da Universidade. Parágrafo único. São Órgãos Essenciais de Apoio da Universidade Estácio de Sá - UNESA: I – Comissão Própria de Avaliação – CPA; II – Ouvidoria; III – Secretaria Geral e Expedição de Diplomas; e IV – Diretoria de Educação a Distância – EAD. Subseção I Comissão Própria de Avaliação – CPA Art. 20. A Comissão Própria de Avaliação – CPA – de acordo com a Legislação vigente, possui Regulamento próprio, homologado pelo Conselho Universitário (CONSUNI) e autonomia em relação aos Órgãos Colegiados e demais órgãos existentes na Universidade para executar suas atividades. 364 Subseção II Da Ouvidoria Art. 21. A Ouvidoria é um órgão subordinado à Reitoria e possui Regulamento próprio, em conformidade com a Legislação em vigor. Subseção III Da Secretaria Geral e Expedição de Diplomas Art. 22. A Secretaria Geral e Expedição de Diplomas é um órgão subordinado à Reitoria, desenvolvendo atividades específicas, de emissão e registro de diplomas e certificados. Parágrafo único. Mediante convênio, a Secretaria Geral e Expedição de Diplomas pode registrar diplomas de outras Instituições de Ensino Superior, na forma da Legislação em vigor. Subseção IV Diretoria de Educação a Distância – EAD Art. 23. A Diretoria de Educação a Distância – EAD – é um órgão subordinado à Reitoria e possui Regulamento próprio, destacado o caráter transversal de suas atividades em relação a todos os órgãos de ensino da Universidade. Parágrafo único. O Diretor de Educação a Distância – EAD – pode, por definição dos Conselhos Superiores, e em conformidade com a Legislação vigente e os Projetos Pedagógicos dos cursos da Universidade, ser apoiado na sede e nos polos por cargos a serem definidos. CAPÍTULO II DA ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA Seção I Da Coordenação dos Cursos de Graduação Art. 24. A Coordenação de Curso de Graduação está vinculada à Vice-Reitoria de Graduação e tem sua constituição e suas competências aprovadas pelos Conselhos Superiores e definidas no Regimento Interno da Universidade. Parágrafo único. A Coordenação de Curso de Graduação tem por objetivo o planejamento, o acompanhamento, o controle e a avaliação das atividades de ensino, pesquisa e extensão do respectivo curso. Art. 25. A Coordenação de Curso de Graduação é exercida por docente proposto pelo ViceReitor de Graduação e designado pelo Reitor. Seção II 365 Dos Colegiados de Curso Art. 26. Os Colegiados de Curso estão vinculados à Coordenação de Curso e terão sua constituição e suas competências aprovadas pelos Conselhos Superiores e definidas no Regimento Interno da Universidade. Seção III Da Coordenação de Programas de Mestrado e Doutorado Art. 27. A Coordenação de Programas de Mestrado e Doutorado está vinculada à Vice-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa e tem sua constituição e suas competências aprovadas pelos Conselhos Superiores e definidas no Regimento Interno da Universidade. Art. 28. A Coordenação de Programas de Mestrado e Doutorado é exercida por docente proposto pelo vice-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa e designado pelo reitor. Seção IV Dos Colegiados de Programas de Mestrado e Doutorado Art. 29. Os Colegiados de Programas de Mestrado e Doutorado estão vinculados à Coordenação do Programa de Mestrado e Doutorado e têm a sua constituição e suas competências aprovadas pelos Conselhos Superiores e definidas no Regimento Interno da Universidade. Seção V Dos Campi e dos Polos Art. 30. A Universidade, objetivando sua regionalização, estrutura-se em unidades universitárias, que abrangem, em suas áreas de competência, a autoridade acadêmica, nos campi, localizados nos municípios do Rio de Janeiro, Niterói, Nova Friburgo, Resende, Campos dos Goytacazes, Petrópolis, Cabo Frio, Macaé, Queimados, São Gonçalo, São João de Meriti, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Teresópolis e Angra dos Reis e outros que venham a ser criados, previstos no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), em função das necessidades sociais de atendimento às suas comunidades de abrangência e em outras localidades no país e no exterior, para os polos em todos os casos, mediante prévia autorização do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE – do Conselho Universitário – CONSUNI – e de Órgãos Reguladores, nos termos da Legislação em vigor. Art. 31. A descentralização das bases físicas da Universidade, em cumprimento da sua vocação regional, tem como referência geográfica o estado do Rio de Janeiro e, conforme a Legislação, outras localidades no país e no exterior, atendidas as suas necessidades regionais e sociais. Art. 32. Cada campus conta com um diretor, que pode acumular a direção de mais de um campus, e que atua em conjunto com a Reitoria. 366 Art. 33. Cada polo conta com um coordenador, que pode acumular a gestão de mais de um polo, e que atua em conjunto com a Diretoria do Campus Virtual. Parágrafo único. A operação do ensino a distância é garantida em seu funcionamento pelo Diretor de Campus Virtual que atua como elo entre a sede da Universidade e os polos de Educação a Distância – EAD. TÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA CAPÍTULO I DOS CURSOS Art. 34. A Universidade pode ministrar cursos nas modalidades presencial e a distância, bem como qualquer outra que venha a existir de acordo a Legislação vigente. Art. 35. O ensino a distância é organizado para possibilitar a aprendizagem, com o uso de recursos didáticos apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação. Art. 36. Os cursos de graduação elaborados segundo as diretrizes emanadas do Poder Público têm por finalidade habilitar o estudante para a obtenção do devido grau. Art. 37. Os cursos de graduação estão abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido aprovados em processo seletivo classificatório de admissão à Universidade, nos limites das vagas oferecidas. Art. 38. Os cursos de Pós-graduação lato sensu destinam-se a diplomados de cursos superiores, tendo como objetivo a preparação para atuação em setores específicos de estudos ou a atualização de conhecimentos e técnicas de trabalho, observada a Legislação vigente. Art. 39. Os cursos de Pós-graduação stricto sensu conduzem aos graus de Mestre e Doutor, destinando-se a graduados de Cursos Superiores. §1º O Mestrado objetiva enriquecer a competência científica e profissional, podendo constituir fase preliminar do Doutorado ou nível terminal. §2º O Doutorado proporciona ampla formação científica e cultural, desenvolvendo a capacidade de pesquisa e o poder criador nos diferentes ramos do saber. Art. 40. Cada curso tem seu Projeto Pedagógico, na forma prevista no Regimento e na Legislação vigente. 367 Art. 41. Os programas de ensino, contidos no Projeto Pedagógico, assumem a forma relativa à composição curricular integrando disciplinas e atividades exigidas para obtenção de grau acadêmico, diploma ou certificado. §1º Disciplina é um conjunto de conhecimentos a ser estudado de forma sistemática, de acordo com programa desenvolvido num período letivo, com determinada carga horária. §2º Atividade é um conjunto de trabalhos, exercícios e tarefas pertinente ao sistema indissociável de ensino e pesquisa, com cunho de aprofundamento ou aplicação de estudos. §3º A responsabilidade pela organização do programa e pelo ensino de cada disciplina cabe ao corpo docente do curso ao qual a matéria estiver afeta, observadas as diretrizes e a aprovação da Coordenação do Curso e da Administração Superior. Art. 42. Nos cursos de graduação e pós-graduação, a avaliação do rendimento escolar é feita por disciplina abrangendo sempre os aspectos de assiduidade e eficiência nos estudos, ambos eliminatórios por si mesmos, nos termos da Legislação em vigor. Art. 43. Os cursos de extensão objetivam difundir e atualizar conhecimentos e técnicas para contribuir com a interlocução entre a Universidade e a comunidade, aplicando-se aos mesmos, no que couber, as normas deste Capítulo. CAPÍTULO II DA PESQUISA Art. 44. A pesquisa na Universidade exerce caráter investigativo, voltada para a busca de novos conhecimentos técnico-científicos, indispensáveis a uma sólida formação de grau superior. Art. 45. Os projetos de pesquisa podem ser realizados em parcerias ou apoiados por outras instituições públicas ou privadas. CAPÍTULO III DA EXTENSÃO Art. 46. A Universidade participa do desenvolvimento da comunidade através das atividades de extensão, bem como é renovada pelo diálogo com as diferentes formas de saber. Art. 47. Os projetos de extensão podem ser realizados em parcerias ou apoiados por outras instituições públicas ou privadas. TÍTULO IV DO REGIME ESCOLAR E DIDÁTICO CAPÍTULO I DO CALENDÁRIO ESCOLAR 368 Art. 48. O ano letivo regular, independente do ano civil, tem, no mínimo, 200 (duzentos) dias de trabalho acadêmico efetivo, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver. Parágrafo único. A Universidade disponibiliza aos alunos matriculados, antes do início de cada período letivo, o Catálogo de cursos que contém os componentes curriculares, o programa das disciplinas, o tempo de duração do curso, a relação do corpo docente e a respectiva titulação, o sistema de avaliação do rendimento escolar e os dados informativos sobre os recursos materiais disponibilizados para o curso, conforme a Legislação vigente. CAPÍTULO II DA MATRÍCULA, APROVEITAMENTO DE DISCIPLINAS, TRANCAMENTO, CANCELAMENTO E TRANSFERÊNCIAS Art. 49. O ingresso nos cursos é feito mediante processo seletivo classificatório de admissão à Universidade, regulamentado pelo Regimento Interno, nos termos da Legislação em vigor. §1º Podem ser admitidos, em substituição ao processo seletivo dos cursos de graduação da Universidade, à matrícula inicial os candidatos que tenham participado do Exame Nacional de Ensino Médio – ENEM – ou qualquer outra sistemática de avaliação realizada pelo MEC, desde que a presente substituição tenha sido aprovada pelos Conselhos Superiores, na forma e no conteúdo estabelecidos pelos mesmos. §2º O ingresso de candidatos portadores de diploma de curso superior ou transferidos de outras Instituições de Ensino pode ser efetuado, desde que sejam observados os critérios estabelecidos pelos Conselhos Superiores e o limite de vagas de cada curso. Art. 50. Ao aluno é facultado requerer transferência para outra Instituição de Ensino Superior, desde que cumpridas as exigências previstas no Regimento Interno e na Legislação em vigor. Parágrafo único. É admitida, em atenção ao Regimento Interno da Universidade e aos critérios definidos pelos Conselhos Superiores, a solicitação de transferência interna entre os cursos. Art. 51. O trancamento de matrícula, respeitado o período determinado no Calendário Acadêmico, pode ser feito pelo prazo máximo previsto no Regimento Interno, respeitado o prazo de integralização do curso. Art. 52. A Universidade adota a periodicidade semestral e trimestral, mas pode adotar qualquer outra, em conformidade com o Regimento Interno e por deliberação dos Conselhos Superiores. Art. 53. O aproveitamento de estudos estará pautado pelas regras estabelecidas no Regimento Interno, cabendo ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE – a interpretação, a integração e a aplicação das mesmas. 369 Art. 54. O cancelamento de matrícula é admitido a pedido do aluno ou por ato da Universidade, na forma do Regimento Interno. TÍTULO V DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA CAPÍTULO I DA COMPOSIÇÃO Art. 55. A Comunidade Universitária é composta pelos corpos docente, discente e técnicoadministrativo. Seção I Do Corpo Docente Art. 56. O corpo docente é constituído de professores, devidamente qualificados, que assumem o compromisso de respeitar os princípios e os valores explícitos neste Estatuto e no Regimento Interno. Art. 57. Os membros do corpo docente são selecionados em processo seletivo específico e o resultado enviado à Vice-Reitoria respectiva, para encaminhamento à Mantenedora para admissão, nos termos da Legislação trabalhista em vigor. Art. 58. As formas de ingresso, promoção e atribuições específicas de cada categoria do corpo docente e seu escalonamento são previstas no Plano de Carreira Docente e no Regimento Interno. Art. 59. A admissão e a dispensa de docentes, obedecida à Legislação trabalhista em vigor, conta com a participação da Mantenedora. §1º Em face das atividades desempenhadas pela Comissão Paritária, instituída por acordo sindical de 13 de dezembro de 2006, celebrado pelo Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá Ltda. – SESES – fica consignado que as atribuições do extinto Conselho Departamental, no que concerne a análise de desligamento de docentes, passaram a ser desempenhadas pela referida Comissão Paritária, enquanto vigente. §2º Em caso de extinção da Comissão Paritária, a decisão do desligamento dos professores ficará a exclusivo critério da Mantenedora, na qualidade de empregadora do corpo docente, nos termos que dispõe a Legislação trabalhista. Seção II Do Corpo Discente e da Representação Estudantil Art. 60. Constituem o corpo discente da Universidade os alunos regularmente matriculados. 370 Art. 61. O ato de matrícula importa em compromisso formal de conhecimento e respeito a este Estatuto, ao Regimento Interno e às normas baixadas pelos órgãos competentes, constituindo falta punível o seu descumprimento. Art. 62. O corpo discente tem representação, com direito a voz e voto, nos Órgãos Colegiados, na forma deste Estatuto e do Regimento Interno. Art. 63. Os alunos, regularmente matriculados, podem organizar Diretórios e Associações, obedecendo ao estabelecido pelo Regimento Interno e nos termos da Legislação em vigor. Seção III Do Corpo Técnico-Administrativo Art. 64. O corpo técnico-administrativo, de acordo com o Plano de Carreira da categoria, é selecionado pela Universidade, e contratado pela Mantenedora, de acordo com as normas da Consolidação das Leis Trabalhistas. Art. 65. Cabe aos órgãos de Gestão da Universidade, no âmbito de suas competências, a supervisão das atividades técnico-administrativas. Art. 66. A admissão e a dispensa do corpo técnico-administrativo, obedecida à Legislação trabalhista em vigor, ficam a exclusivo critério da Mantenedora, na qualidade de empregadora. TÍTULO VI DA COMPETÊNCIA DA MANTENEDORA Art. 67. Compete à Mantenedora: a) escolher e nomear o reitor e referendar as indicações deste para cargos de Direção da Universidade; b) respeitar a autonomia acadêmica e aprovar o planejamento financeiro da Universidade, por ela previamente elaborado; c) aprovar, em última instância, as indicações para admissão e demissão de pessoal docente e técnico-administrativo; d) prover a Universidade de recursos financeiros necessários ao cumprimento de seus objetivos; e) criar condições para estabelecimento de convênios que favoreçam as atividades de ensino, pesquisa e extensão; 371 f) vetar decisões do Conselho Universitário que impliquem ônus, por ela não autorizados; e g) assinar acordos, convênios e contratos. TÍTULO VII DO PATRIMÔNIO, SUA UTILIZAÇÃO E DO REGIME FINANCEIRO Art. 68. O exercício do ano financeiro coincide com o ano civil. Art. 69. O patrimônio da Mantenedora, colocado a serviço da Universidade, é por esta administrado de pleno direito, nos limites da lei, deste Estatuto, do Regimento Interno e das normas da Mantenedora. Art. 70. Os recursos financeiros, de que dispõe a Universidade, são provenientes de: a) mensalidades, taxas e emolumentos; b) aceitação de legado, doações e heranças; c) dotações financeiras da Mantenedora; d) receitas de atividade de prestação de serviços; e) subvenções, auxílios, contribuições, verbas atribuídas a ela por entidades públicas ou privadas; f) receitas de aplicação de bens e valores patrimoniais; g) receitas provenientes de projetos de pesquisa financiados com recursos externos; h) receitas decorrentes do registro de direitos e de patentes, obedecidas a Legislação em vigor e as normas estabelecidas pela Mantenedora; e i) receitas eventuais de qualquer natureza. TÍTULO VIII DOS GRAUS, DIPLOMAS, CERTIFICADOS E TÍTULOS HONORÍFICOS Art. 71. A Universidade concede Diplomas aos que concluírem Cursos de Graduação e de PósGraduação Stricto Sensu, após colação de grau em sessão solene e pública; e certificados aos que concluírem os cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, e quaisquer outros para os quais esteja prevista a entrega deste documento. Art. 72. A Universidade concede Títulos Honoríficos, na forma preceituada pelo Regimento Interno. 372 TÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 73. Incumbe aos corpos docente, discente e técnico-administrativo a fiel observância dos preceitos exigidos para a boa ordem e dignidade da Universidade. Art. 74. Os ocupantes de cargos da Administração Superior, bem como o corpo docente e o corpo técnico-administrativo, devem zelar para que o exercício das liberdades de associação, de manifestação e de pensamento, nas unidades da Universidade, não cause embaraço ou constrangimento a pessoas ou grupos, ou prejudique a realização das atividades-fim da Universidade. Art. 75. A Universidade pode se articular com Instituições nacionais e internacionais para a realização de cooperação técnica, científica e cultural, para o intercâmbio de docentes, técnico-administrativos e alunos relacionados com os seus objetivos e funções. Art. 76. O presente Estatuto e o Regimento Interno somente poderão ser reformados ou alterados por proposta de iniciativa do reitor, de 2/3 (dois terços) dos membros do Conselho Universitário ou da Mantenedora, no que for de sua competência. Parágrafo único. Serão necessários votos de 2/3 (dois terços) dos membros do Conselho para aprovação ou alteração do presente Estatuto ou do Regimento Interno. Art. 77. O presente Estatuto entrará em vigor, após sua aprovação, revogadas as disposições em contrário. [Estatuto da Universidade Estácio de Sá – UNESA aprovado através da Resolução nº 170/CONSUNI/2011.] 373 ANEXO II – PLANOS DE CARREIRA 374 PLANO DE CARREIRA DOCENTE 375 PLANO DE CARREIRA DOCENTE DA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Capítulo I Das Disposições Preliminares Art. 1º. A Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá implanta o Plano de Carreira Docente da Universidade Estácio de Sá, aprovado pelo CONSUNI E CONSEPE. Parágrafo Primeiro. Os objetivos deste Plano são: a) Orientar o ingresso, a promoção, a ascensão e progressão funcional, o regime de trabalho e as atividades do Corpo Docente; b) Contribuir para o aprimoramento pessoal e profissional do Docente, de modo a assegurar um Quadro qualificado; c) Estimular o Docente para o exercício eficiente e eficaz das funções que lhe cabem desempenhar. Parágrafo Segundo. São consideradas atividades próprias do Corpo Docente: a) As aulas ministradas no Ensino de Graduação, Pós-Graduação e Extensão; b) As atividades desenvolvidas na área da Pesquisa ou concernentes à produção, ampliação, revisão, aprofundamento do conhecimento; c) As atividades desenvolvidas no exercício de Direção ou Coordenação de curso; d) As atividades que atendam à comunidade sob forma de projetos de Extensão. Art. 2º. O Cargo de Professor de Ensino Superior é o constante do Quadro de Pessoal da Carreira Docente de Ensino Superior e se distribui pelas seguintes classes: Professor Titular Professor Adjunto Professor Assistente Professor Auxiliar Professor Instrutor Parágrafo Primeiro. O número de docentes em cada classe, obedecerá aos percentuais máximos de 20% Professor Titular, 10% Professor Adjunto e 10% Professor Assistente, aplicados à totalidade dos professores pertencentes ao quadro de pessoal docente em efetivo exercício deduzidos deste cálculo os que não possuírem titulação mínima de especialização. Parágrafo Segundo. Cada classe funcional compreende até 3(três) níveis de referência I, II e III, excetuando-se as classes de Professor Auxiliar e Professor Instrutor, que somente possuirão o nível de referência I. Para determinação do número de vagas em cada referência, com vistas à progressão funcional, ficam estabelecidos os seguintes percentuais de vagas para cada referência: 376 1. Referência II de cada classe Funcional – até 20% (vinte por cento) do total de professores na categoria funcional; 2. Referência III de cada classe Funcional – até 10% (dez por cento) do total de professores na categoria funcional; Parágrafo Terceiro. A cada 2 (dois) anos, à partir da vigência deste Plano, a Reitoria e os Conselhos, CONSUNI E CONSEPE, salvo para as classes de professor Instrutor e Auxiliar, fixarão a lotação de cada classe nos termos do parágrafo primeiro do artigo 2º, de acordo com a disponibilidade orçamentária da Mantenedora. Capítulo II Da Admissão e Promoção Art. 3º. A admissão em cargo de Professor será feita pela mantenedora, mediante seleção e contrato na forma da legislação trabalhista em vigor. Parágrafo Primeiro. A Reitoria fixará as normas para seleção de que trata o ‘caput’ deste artigo, que poderá ocorrer mediante concurso de provas e títulos ou outros tipos de seleção aprovados pelos órgãos competentes da IES, respeitados os pré-requisitos estabelecidos nas especificações de cada categoria. Parágrafo Segundo. A qualificação para a contratação atenderá à forma estabelecida pela legislação em vigor. Parágrafo Terceiro. A qualificação mínima indispensável ao Professor será a Graduação, sendo que para as categorias de Professor Auxiliar, Assistente, Adjunto e Titular, devem ser demonstrados também a posse de Título de Pós-Graduação ‘latosensu’, Mestre, Doutor e/ou Livre Docência, devidamente registrado, expedido por cursos reconhecidos de instituições credenciadas pelos órgãos competentes, na área em que se ministre a matéria/disciplina. Art. 4º. Para os respectivos cargos de Professor são exigidos, além do Diploma de Curso Superior, os seguintes requisitos: I – Professor Instrutor: 1. Título de Graduado ou Curso Superior, devidamente registrado, obtido em curso e Instituição Superior reconhecida; 2. Experiência no magistério superior ou experiência profissional não acadêmico – pedagógica na área, ou experiência em tutoria, ou capacidade técnico-profissional relevante, para docência em disciplinas profissionais, na forma desta carreira; II – Professor Auxiliar: 377 1. Mínimo título de Especialista com certificado registrado, com carga horária mínima de 360 horas, obtido em Instituição credenciada; 2. Experiência no magistério superior ou experiência profissional não acadêmico – pedagógica na área; III – Professor Assistente: 1. Título de Especialização, Mestrado, Doutorado ou Livre-Docência, devidamente registrado; 2. Mínimo 5 (cinco) anos de experiência no magistério superior; 3. Mínimo 3 (três) anos de efetivo exercício de docência na Universidade Estácio de Sá, com contrato de tempo parcial, integral ou dedicação exclusiva. IV – Professor Adjunto: 1. Título de Mestre, Doutor ou Livre-Docência, devidamente registrado; 2. Mínimo 8 (oito) anos de experiência no magistério superior; 3. Mínimo 5 (cinco) anos de efetivo exercício de docência na Universidade Estácio de Sá, com contrato de tempo parcial, integral ou dedicação exclusiva. V – Professor Titular: 1. Título de Doutor ou Livre-Docência, devidamente registrado; 2. Mínimo 12 (doze) anos de experiência no magistério superior; 3. Mínimo 8 (oito) anos de efetivo exercício de docência na Universidade Estácio de Sá, com contrato de tempo parcial, integral ou dedicação exclusiva. Parágrafo Primeiro. Para o previsto nos itens III, IV e V deverão ainda ser observados os seguintes requisitos: 1. Respeitar o previsto nos parágrafos 1º e 3º, do Artigo 2º; 2. Produção científica relevante na área de conhecimento da(s) disciplina(s) ministrada(s); 3. Experiência profissional comprovada na área de conhecimento do curso de graduação ou outro(s) título(s) que comprove(m) aderência à(s) disciplina(s) ministrada(s). 4. Para os itens IV e V será exigido participação ativa em congressos, simpósios, seminários, jornadas de trabalho entre outros eventos; Parágrafo Segundo. Em casos excepcionais, o Professor poderá ter ingresso em níveis iniciais de classe mais elevada que a de Auxiliar, observadas a disponibilidade orçamentária e as necessidades da Instituição, respeitado a formação e/ou titulação do Professor ou a natureza da matéria e/ou disciplina a ser ministrada e os requisitos mínimos para ascensão funcional, além da existência de vaga. Parágrafo Terceiro. Ressalvados os direitos adquiridos dos atuais Professores Titulares, o preenchimento de vagas de Titulares, na proporção máxima estipulada nos Parágrafos 1º e 3º do Artigo 2º, dar-se-á, na ausência de Professores Doutores ou Livre-Docentes, respeitado a disponibilidade orçamentária, por Professores Adjuntos 378 portadores de Título de Mestre com no mínimo 12 (doze) anos de experiência no magistério superior e no mínimo 10 (dez) anos como integrante do corpo docente da Universidade Estácio de Sá. Parágrafo Quarto. Para as contratações preconizadas nos Artigos 3º e 4º e seus incisos, concernentes às disciplinas que serão objeto de previsão em Portaria a ser emanada pela Reitoria, apenas 50% do total de docentes da Instituição deverão comprovar a experiência profissional não acadêmica, assim previsto no parágrafo primeiro item 3 deste artigo, podendo, portanto, os demais, ficar dispensados desta exigência, para fins de enquadramento, sendo este elemento válido para critério de desempate. Art. 5º. O professor ingressante, independentemente de atender aos requisitos preconizados nos incisos I a V do artigo 4º e o seu parágrafo primeiro, será contratado na categoria de professor Instrutor ou Auxiliar, de acordo com os requisitos exigidos para cada categoria, podendo posteriormente ser promovido. Art. 6º. A contratação ou demissão do Docente é de competência da entidade Mantenedora, por proposta da Reitoria, nos termos do Estatuto e do Regimento da Universidade Estácio de Sá, observada a legislação vigente aplicável à matéria. Capítulo III Do Professor Visitante Art. 7º. Poderá haver, fora do Plano de Carreira Docente, a presença de Professor Visitante, na forma da legislação e de acordo com o Estatuto e Regimento Interno da Universidade Estácio de Sá. Parágrafo Único. O Professor Visitante é o profissional de renomada competência no país ou no exterior, convidado para proferir conferências, palestras, participar de pesquisas ou outras atividades por tempo determinado, podendo neste caso ser enquadrado para efeito de remuneração, em classe funcional compatível, independentemente de vaga ou cumprimento dos pré-requisitos estabelecidos para o cargo. Capítulo IV Da Promoção e dos Níveis de Referência Art. 8º. Para promoção nas várias classes funcionais serão necessários: I – classificação a ser realizada a cada 2 (dois) anos, utilizando-se dos seguintes mecanismos: 1. Avaliação que pode compreender provas, entrevistas, análise de memorial; 2. As avaliações realizadas pela Comissão Própria de Avaliação com o objetivo de atender ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior; 3. Sistema de avaliação que aponte o desempenho do professor. 379 II – preenchimento dos requisitos previstos no artigo 4º e seus incisos e parágrafos; III – existência de vagas fixada pela Reitoria; Parágrafo 1º. A classificação dar-se-á no mês de janeiro preferencialmente a cada 2 (dois) anos, sendo precedido pela publicação do Edital que ocorrerá no mês de dezembro, desde que seja constatada a existência de vagas. Parágrafo 2º. Para concorrer à promoção nas categorias funcionais, o professor deverá inscrever-se para participar da classificação, mediante requerimento protocolado na área de Recursos Humanos, com a documentação comprobatória completa dos requisitos necessários, nos prazos estabelecidos em Edital para a promoção nas diferentes classes funcionais. Parágrafo 3º. A constatação de qualquer irregularidade nos documentos apresentados implicará na anulação da promoção nas classes funcionais, sem prejuízo das sanções legais cabíveis. Parágrafo 4º. Em caso de empate na classificação, será contemplado, na ordem de prioridade a seguir descrita, o docente: I – que contar com maior tempo de exercício docente na Universidade Estácio de Sá; II – com maior média de horas/aula nos últimos 2(dois) anos de efetivo exercício na Universidade Estácio de Sá; III – com maior número de horas de trabalho voluntário em ações, projetos, cursos para comunidade e programas de responsabilidade social da Universidade Estácio de Sá; IV – que contar com maior titulação; V – com maior produção cientifica; VI - que contar com maior tempo de docência no Ensino Superior; VII – que contar com maior tempo de experiência profissional não Acadêmico – Pedagógica na área; VIII – que contar com a maior idade. Art. 9º. Os critérios para classificação para obtenção de Progressão Funcional aos níveis de referência I, II, III, previsto no artigo 2º, parágrafo 2º, para as classes de Assistente, Adjunto e Titular, ocorrerá preferencialmente a cada 2 (dois) anos, no mês de julho, e obedecerão critérios de antiguidade e merecimento de forma alternada, 380 baseado em um sistema de pontuação descrita na tabela I, anexa a este Plano, que levarão em consideração os seguintes requisitos: I - tempo de exercício docente da Universidade Estácio de Sá; II - média de horas/aula nos últimos 2(dois) anos na Universidade Estácio de Sá; III – número de horas/aula de trabalho voluntário em ações, projetos, cursos para comunidade e programas de responsabilidade social da Universidade Estácio de Sá; IV – titulação; V – produção científica; VI – experiência profissional; VII – conceito obtido nas avaliações realizadas pela Universidade Estácio de Sá; VIII – freqüência às aulas igual a 100%, excetuando-se as faltas justificadas; IX – cumprimento integral das tarefas relacionadas com a vida escolar, tais como o lançamento de notas e freqüência dos alunos nos períodos estabelecidos no calendário acadêmico, participação em reuniões de colegiados, em bancas de concurso ou em comissões especiais; Parágrafo 1º. O sistema de pontuação será estabelecido em Edital, no mês de junho, a cada 2 (dois) anos, pela Reitoria. Parágrafo 2º. Para concorrer à Progressão Funcional para referência superior o docente deve estar a pelo menos 2 (dois) anos na classe funcional. Parágrafo 3º. Em caso de empate na classificação, será aplicado o estabelecido no artigo 8º parágrafo 4º. Art. 10. O Docente fará jus ao recebimento da remuneração correspondente no mês subseqüente ao da homologação do enquadramento, através de Portaria da Reitoria, ficando estabelecido que para Ascensão funcional à classe superior os efeitos ocorrerão à partir de 01 de março e para a Progressão funcional à referência superior os efeitos ocorrerão a partir de 01 de agosto, a cada 2(dois) anos de acordo com a dotação orçamentária da Mantenedora. Parágrafo 1º. Caso, por motivos fortuitos, não ocorra dotação orçamentária no ano da aplicação da Ascensão ou Progressão Funcional, os efeitos financeiros somente serão aplicados no ano seguinte e não caracterizarão direito ou efeitos retroativos. Parágrafo 2º. Não será aplicada a Progressão ou Ascensão em caso de não existência de vagas conforme o estabelecido no artigo segundo e seus parágrafos. 381 Capitulo V Do Regime de Trabalho Art. 11. O Professor integrante do Plano de Carreira Docente do Ensino Superior fica sujeito aos Regimes de Trabalho previstos no parágrafo 2º deste artigo e a sua jornada de trabalho corresponderá principalmente ao desempenho das atividades inerentes ao ensino, pesquisa e extensão. Parágrafo 1º. A distribuição da jornada de trabalho será apresentada semestralmente a Reitoria, nos meses de janeiro e julho, através de proposta encaminhada pela Vice-Reitoria Acadêmica. Parágrafo 2º. O Plano de Carreira Docente compreende quatro regimes de trabalho: I. Regime de dedicação exclusiva – Docentes contratados com 40 horas semanais de trabalho na instituição, nelas reservado tempo de pelo menos 20 horas semanais destinadas a estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de alunos. Não poderá ter outro vínculo empregatício além daquele mantido com a Universidade Estácio de Sá. II. Regime integral – Docentes contratados com 40 horas semanais de trabalho na instituição, nelas reservado tempo de pelo menos 20 horas semanais destinadas a estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de alunos III. Regime parcial – Docentes contratados com 12 ou mais horas semanais de trabalho na mesma instituição, nelas reservado pelo menos 25% do tempo para estudos, planejamento, avaliação e orientação de alunos. IV. Regime horista – Docentes contratados pela instituição exclusivamente para ministrar horas-aula, independentemente da carga horária contratada ou que não se enquadrem outros regimes de trabalho acima definidos. Parágrafo 3º. Os Regimes de Trabalho previstos nos incisos I, II, III e IV deste artigo, observam o disposto nas diretrizes vigentes à época deste Plano, pelo Ministério da Educação (MEC) no que tange às exigências básicas para atender os padrões de qualidade. Capítulo VI Da Remuneração, Valores e Vantagens Art. 12. Os Docentes integrantes do Plano de Carreira Docente serão remunerados segundo a classe funcional, o nível de referência, o regime de trabalho docente e/ou natureza da função, de acordo com os valores expressos na Tabela 382 Salarial da Universidade Estácio de Sá, fixada e aprovada pela Mantenedora no mês de abril de cada ano, tendo seus efeitos financeiros no mês subseqüente, respeitada a legislação trabalhista. Art. 13. A hora-aula compreende, para efeito da remuneração, a aula efetivamente ministrada e registrada, conforme previsto na convenção coletiva da categoria. Art. 14. A remuneração das horas-aula nos cursos e programas de PósGraduação, Especialização e Extensão, quando ministradas em módulos, serão fixadas, especificamente, caso a caso, em função das características do evento, a serem pagos em titulo próprio, cessando essa remuneração com o fim da prestação de serviços, sem gerar, em hipótese alguma, direito de continuidade, reflexo ou qualquer obrigação trabalhista. Art. 15. Para fins deste Plano de Carreira Docente e para todos os demais fins em que venha ser aplicado, compreende-se: I. Por Hora-Atividade (HA): conforme preconizado nas convenções e/ou acordos coletivos de trabalho, as tarefas e atribuições executadas pelo professor dentro da sala de aula, conforme previsto no artigo 13, será remunerada como hora-aula/atividade. II. Por Hora-Atividade de Carreira (HAC): toda e qualquer tarefa ou atribuição exercida pelo professor, dentro e fora do estabelecimento de ensino na preparação de aulas, provas e exercícios bem como na correção dos mesmos, excluída da definição da hora-aula mencionada no artigo 13 deste Plano, será remunerada como Gratificação de Função, Cargo em Comissão ou Gratificação de Tempo Parcial, Integral ou Dedicação Exclusiva. Art. 16. Os docentes integrantes do Plano de Carreira, sem prejuízo das atribuições e vantagens decorrentes de suas funções e independentemente de suas atividades em sala de aula, e, inclusive, obedecendo às disposições específicas formalizadas, poderão, por ato de nomeação da Reitoria, ouvida a Mantenedora, exercer mandato de prazo certo e determinado igual ou inferior a 2 (dois) anos, podendo ser renovado sucessivamente por igual período ou não, a critério da Instituição, percebendo por essas funções valor denominado Gratificação de Função ou Cargo em Comissão. Parágrafo 1º. Os valores da Gratificação de Função, Cargos em Comissão, Gratificação de Tempo Parcial, Integral ou Dedicação Exclusiva, não se incorporam ao salário ou à remuneração nos moldes previstos e determinados na CLT, tratando-se de gratificação por exercício de cargo de confiança em retribuição ao exercício de atribuição eventual ou especial, sendo devida única e exclusivamente enquanto vigente o mandato de nomeação previsto no caput deste artigo. 383 Parágrafo 2º. Da mesma forma o valor da Gratificação de Função ou Cargo em Comissão não se incorporam à remuneração da carreira Docente, de forma que, ao término do mandato, seja por decorrência do transcurso do prazo mandamental ou por qualquer outra motivação, inclusive em decorrência de ato revogatório da Reitoria, tal gratificação de função ou salário referente será suprimida, na forma do Artigo 468 da CLT, permanecendo o membro integrante da carreira Docente em função originária de professor. Parágrafo 3º. Os valores de Gratificação de Tempo Parcial, Integral ou Dedicação Exclusiva somente serão devidos enquanto o Docente estiver com contrato de Tempo Parcial, Integral ou Dedicação Exclusiva, cessando sua remuneração em caso de mudança de regime, ou seja, a gratificação de função ou salário referente será suprimida, na forma do Artigo 468 da CLT, permanecendo o membro integrante da carreira Docente em função originária de professor horista. Art. 17. As tabelas dispondo os valores referentes às Gratificações de Função, Cargo em Comissão, Gratificação de Tempo Parcial, Integral e Dedicação Exclusiva, bem como eventuais atualizações, serão determinadas e fixadas anualmente. Capítulo VII Do Aprimoramento Acadêmico Art.18. A título de aprimoramento acadêmico será concedido ao professor, sobre o valor da sua remuneração percebida mensalmente como docente, excluídos os valores percebidos como Gratificação de Função ou Cargo em Comissão, os percentuais estabelecidos na convenção coletiva ou acordo coletivo do Sindicato da categoria. Parágrafo 1º. Os percentuais não são cumulativos, aplicando-se o percentual correspondente à titulação de maior importância. Parágrafo 2º. No caso de acesso a níveis ou categorias funcionais que apresentam o adicional de aprimoramento, o professor deve comprovar sua titulação para fazer jus ao novo nível ou categoria e remuneração. Parágrafo 3º. Os efeitos financeiros da aplicação do aprimoramento acadêmico somente serão devidos à partir dos seguintes períodos: I – Os títulos e ou diplomas apresentados e validados pela área competente no período de agosto a fevereiro, à partir de 01 de março; II – Os títulos e ou diplomas apresentados e validados pela área competente no período de março a julho, à partir de 01 de agosto; Capítulo VIII 384 Do Afastamento Art. 19. O ocupante de cargo da Carreira Docente poderá ser licenciado, por prazo determinado, com ou sem remuneração, ouvidas a Direção e/ou Coordenação de Curso ao qual pertence e a Reitoria, nos seguintes casos: I - Para aperfeiçoar-se em Instituições nacionais ou estrangeiras; II - Para prestar colaboração temporária a outra instituição de ensino superior ou de pesquisas; III - Para comparecer a congresso ou reunião, relacionados com sua atividade de ensino ou pesquisa. Parágrafo Único. É facultado à Instituição acatar ou não os pedidos de licença dos docentes, observada a Legislação pertinente. Art. 20. Os afastamentos de professores para realização de cursos de PósGraduação, participação em Congressos ou Seminários e outros eventos serão objeto de regulamentação pelos Conselhos Superiores, nos termos das normas propostas pela Reitoria. Art. 21. Para as promoções previstas neste Plano de Carreira Docente é necessário que o docente esteja no efetivo exercício das suas funções, independentemente do regime de trabalho. Parágrafo Único. O docente que se encontrar afastado da instituição, devidamente autorizado pela Reitoria, será considerado para efeito de classificação para Ascensão ou Progressão Funcional, no efetivo exercício das suas funções. Art. 22. Visando a preservação e valorização do vínculo empregatício, o docente que tenha sua carga horária zerada em razão de ausência de formação de turmas, curso ou não oferecimento de disciplinas para a qual está habilitado, ou em número insuficiente para atendimento ao quantitativo de docentes da Universidade, será considerado em licença sem vencimento/remuneração por período máximo de 1 (um) ano, e somente depois deste período será feita sua rescisão, caso permaneçam as mesmas situações. Parágrafo Único. A instituição poderá convocar o professor licenciado a qualquer tempo em que esta situação se normalize. Capítulo IX Das Disposições Finais e Transitórias Art. 23. Os atuais ocupantes das classes funcionais, mesmo desprovidos da formação e titulação exigidas para o exercício das respectivas categorias funcionais de que tratam os artigos 2º, 4º, 8º e 9º, serão também enquadrados no Plano de Carreira 385 Docente de Ensino Superior adotado na Universidade Estácio de Sá, sem a perda dos direitos adquiridos, e suas vagas se extinguirão à medida que forem desocupadas. Art. 24. O Plano de Capacitação Docente será objeto de regulamentação própria. Art. 25. A Reitoria, ouvida a Mantenedora, regulamentará os assuntos relacionados ao Plano de Carreira Docente da Universidade Estácio de Sá, respeitadas as legislações trabalhista e de ensino superior vigentes. Art. 26. Na hipótese do docente se julgar prejudicado nos seus direitos, à época das classificações e promoções, poderá recorrer à Reitoria, em formulário próprio disponível do Departamento de Administração de Pessoal, no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da data da publicação da Portaria de promoção, cabendo recurso em última instância, em igual prazo a partir da resposta, ao CONSEPE/CONSUNI. Art. 27. Este Plano de Carreira Docente poderá ser reformulado ou alterado, mediante proposta da Reitoria. Art. 28. Os casos omissos ou excepcionais serão resolvidos pela Reitoria e o Departamento de Recursos Humanos. Art. 29. O Plano de Carreira Docente da Universidade Estácio de Sá entrará em vigor na data da Homologação na Delegacia Regional do Trabalho, revogando-se toda e qualquer disposição em contrário. 386 PLANO DE CARREIRA ADMINISTRATIVO 387 SUMÁRIO 2 – OBJETIVOS GERAIS 3 – CONCEITOS BÁSICOS 4 – ESTRUTURA ADMINISTRATIVA 5 – CONDIÇÕES DE ACESSO E DIVULGAÇÃO DO PROCESSO DE MOBILIDADE FUNCIONAL 6 – REQUISITOS BÁSICOS PARA MOBILIDADE FUNCIONAL 7 – DISPOSIÇÕES FINAIS 388 1. INTRODUÇÃO O Plano de Carreira é um instrumento de gestão que objetiva o desenvolvimento profissional dos colaboradores da Instituição. As diretrizes para a administração de funções e salários foram concebidas de maneira a valorizar o colaborador e dotar a Instituição de um dos instrumentos de gestão de pessoas. 2. OBJETIVOS GERAIS 2.1 – O Plano de Carreira servirá para regular as relações de trabalho entre a Instituição e seus colaboradores, estabelecendo: Critérios claros e transparentes para o preenchimento dinâmico de vagas; Oferecendo oportunidades de progresso funcional; Estimulando o desempenho e a produtividade; Promovendo o desenvolvimento e a melhoria contínua dos colaboradores; Encorajando os colaboradores na exploração de suas capacidades e potenciais; Permitindo maior integração do colaborador com a Instituição, através do aumento de comprometimento com os objetivos institucionais; Definindo carreira compatível com as necessidades e objetivos da Instituição. 2.2 – Com esse enfoque, foi elaborado esse plano de carreira, buscando a aplicação imediata de políticas claras e consistentes que orientem e dêem suporte ao processo em todo quadro de pessoal das áreas de apoio administrativo. 2.3 – Foram considerados critérios que buscassem garantir o melhor equilíbrio da estrutura administrativa em relação aos níveis hierárquicos de carreiras estabelecidos, às funções, aos cargos e aos salários praticados em cada um deles. E, com isso, permitir que tenham valor relativo dentro da Instituição e que proporcionem a visualização de parâmetros e padrões, traduzindo transparência e eqüidade nas ações do planejamento de carreira. Nesse sentido, destacamos, a seguir, os principais aspectos positivos do Plano de Carreira: 389 Valorização do colaborador por meio da reestruturação da carreira; Vinculação da carreira ao desenvolvimento institucional; Incentivo à qualificação do colaborador; Reconhecimento dos colaboradores da Instituição; Estabelecimento de acompanhamento da carreira; Permanente adequação institucionais. do quadro de pessoal às necessidades 3. CONCEITOS BÁSICOS PLANO DE CARREIRA Conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional dos colaboradores que integram determinada carreira, constituindo-se em instrumento de gestão da Instituição. CARREIRA É um conjunto de funções dispostas hierarquicamente, segundo os diferentes níveis de complexidade e responsabilidade. NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO Conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições. CARGO Conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que são cometidas a um colaborador. NÍVEL DE CAPACITAÇÃO Posição do colaborador em decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso. AMBIENTE ORGANIZACIONAL Área específica de atuação do colaborador, integrada por atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais. TRAJETÓRIA E um conjunto de funções que possuem encadeamento lógico e natural, distintas pelo grau de complexidade e responsabilidade das atribuições e pré-requisitos exigidos. 390 FUNÇÃO AMPLA É a denominação da ocupação do colaborador com atribuições distintas e com características semelhantes quanto ao seu nível de responsabilidade e complexidade. FUNÇÃO ISOLADA É aquela que, por sua natureza, não permite encadeamento lógico e natural com outras, por ser única na sua categoria. ESPECIALIDADE Especificação da profissão do colaborador, inicialmente as regulamentadas, com base na tabela. CBO (Código Brasileiro de Ocupações). 4. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA A Divisão Ocupacional é o conjunto de funções amplas cujos pré-requisitos ou natureza do trabalho são considerados semelhantes e que recebem um tratamento distinto no Plano de Carreira, Vencimentos e Salários. Considerando a natureza das atividades executadas na Instituição temos quatro Divisões Ocupacionais e quatro classificações de cargos: Divisão Ocupacional de Funções de Nível Operacional (cargos operacionais): - São as funções iniciais das carreiras técnica e administrativa. Seus ocupantes executam funções básicas de suporte nas áreas respectivas. Cargos Operacionais – São aqueles cujas atribuições envolvem todo o processo prático de execução das rotinas vinculadas ao funcionamento da unidade na qual operam. Divisão Ocupacional de funções de Nível Médio (cargos administrativos): - São funções com tarefas de natureza diversificada e abrangente, permitindo um maior aproveitamento do colaborador na Instituição. Seus ocupantes utilizam conhecimentos técnicos sistematizados ou executam funções de suporte administrativo. Cargos Administrativos – Predominam as tarefas de cunho administrativo. Estão presentes em todas as unidades da Instituição. 391 Divisão Ocupacional de Funções de Nível Universitário (cargos de liderança e especialistas): - Exige de seus ocupantes formação de nível superior conforme as necessidades da Instituição. Várias destas funções são de natureza diversificada, pois implicam em conhecimentos diversificados. Cargos de Liderança – Pressupõe a existência de subordinados e a responsabilidade por um projeto, setor, área ou unidade da Instituição. Aplicam-se de forma diferenciada a todas as unidades. Cargos Especialistas – Estão relacionados à execução de tarefas que exijam formação e/ou experiência específica e compõem a estrutura de determinados setores ou áreas das unidades administrativas e alguns setores específicos dos campi. Divisão Ocupacional de Funções Isoladas (cargos executivos): - São de natureza específica e com atribuições de acordo com as exigências da Universidade. Cargos Executivos – Estão relacionados à planejamento, direção e controle de atividades sob sua gestão, além da representatividade da Instituição. 4.1 - MODELO DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA Trabalhar com uma estrutura administrativa de carreira em Y, na qual os cargos operacionais e administrativos compõem a base do Y (início das carreiras) e os cargos de liderança (um dos ramos do Y) e os cargos de funções especializadas (outro ramo do Y) definem a direção para a continuidade da carreira administrativa ou para a especialização. A inter-relação entre as duas opções é direta permitindo total mobilidade entre ambas. 392 4.1.1 - A estrutura administrativa teria o desenho do esquema abaixo: CARGOS EXECUTIVOS CARGOS DE LIDERANÇA CARGOS ESPECIALISTAS CARGOS ADMINISTRATIVOS CARGOS OPERACIONAIS Obs.: A área de interseção no esquema representa a equivalência relativa de algumas funções e, conseqüentemente, a sobreposição de algumas classes salariais; demonstrando claramente que a diversidade de estruturas da Instituição, não permite que haja uma linha clara de separação entre valores relativos. 4.1.2 - A estrutura de cargos é composta de 25 (vinte e cinco) classes, e 9 (nove) níveis salariais e 3 (três) níveis de capacitação: I – Os níveis salariais dos Cargos Operacionais: 393 a) Grupo de funções da classe I: Agente Comunitário, Ascensorista, Auxiliar de Jardinagem, Auxiliar de Operações I, Auxiliar de Produção I, Auxiliar de Serviços Gerais, Copeira, Manobreiro, Mensageiro, Porteiro, Vigia; b) Grupo de funções da classe II: Auxiliar de Laboratório I, Auxiliar de Operações II, Auxiliar de Produção II, Auxiliar de Veterinária, Inspetor, Monitor, Videotecário, Zelador; c)Grupo de funções da classe III: Auxiliar de Enfermagem, Auxiliar de Laboratório II, Auxiliar de Operações III, Auxiliar de Produção III, Auxiliar Técnico, Guardião de Piscina, Motorista, Telefonista; d) Grupo de funções da classe IV: Assistente de Produção I, Assistente Operacional I, Auxiliar de Laboratório III; e) Grupo de funções da classe V: Assistente de Produção II, Assistente Operacional II; f) Grupo de funções da classe VI: Assistente de Produção III, Assistente Operacional III. II – Os níveis salariais dos Cargos Administrativos compreendem: a) Grupo de funções da classe II: Auxiliar Administrativo I, Recepcionista; b) Grupo de funções da classe III: Auxiliar Administrativo II; c) Grupo de funções da classe IV: Auxiliar Administrativo III; d) Grupo de funções da classe V: Assistente Administrativo I; e) Grupo de funções da classe VI: Assistente Administrativo II, Secretária I; f) Grupo de funções da classe VII: Assistente Administrativo III, Secretária II; g) Grupo de funções da classe VIII: Assistente de Área I, Secretária III; h) Grupo de funções da classe IX: Assistente de Área II, Secretária Executiva I; i) Grupo de funções da classe X: Assistente de Área III, Secretária Executiva II; j) Grupo de funções da classe XI: Secretária Executiva III. III – Os níveis salariais dos Cargos Especialistas compreendem: 394 a) Grupo de funções da classe IV: Editor de Cinema I, Iluminador Eletricista, Técnico I, Técnico em Radiologia; b) Grupo de funções da classe V: Editor de Cinema II, Operador de Áudio I, Operador de Câmera I, Técnico II, Técnico de Segurança do Trabalho, Webdesigner Auxiliar; c) Grupo de funções da classe VI: Analista de Conteúdo, Editor de Cinema III, Editor I, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo Orientador, Instrutor, Operador de Áudio II, Operador de Câmera II, Operador de Computação Gráfica I, Psicólogo, Técnico III, Técnico de Telecomunicação; d) Grupo de funções da classe VII: Analista de Compras I, Designer, Editor II, Enfermeiro, Médico Veterinário, Operador de Computação Gráfica II, Operador de Áudio III, Operador de Câmera III, Programador Visual I; e) Grupo de funções da classe VIII: Advogado Assistente Jr., Analista de Compras II, Analista de RH I, Assistente Social, Bibliotecário, Cadista, Editor III, Farmacêutico, Jornalista I, Operador de Computação Gráfica III, Orientador Técnico, Programador Visual II; f) Grupo de funções da classe IX: Analista de Compras III, Analista de Marketing I, Analista de Planejamento I, Analista de RH II, Analista de Suporte I, Analista de Tecnologia I, Jornalista II, Programador I, Programador Visual III, Redator, Técnico de Engenharia I, Técnico de Luz, Técnico de Som, Webdesigner I; g) Grupo de funções da classe X: Administrador de Dados I, Analista de Planejamento II, Analista de Rede I, Analista de RH III, Analista de Suporte II, Analista de Tecnologia II, Analista Financeiro I, Analista de Marketing II, Arquiteto Assistente, Desenhista, Jornalista III, Programador II, Revisor, Técnico de Engenharia II, Webdesigner II; h) Grupo de funções da classe XI: Administrador de Dados II, Advogado I, Advogado Orientador, Analista de Marketing III, Analista de Planejamento III, Analista de Programação Visual, Analista de Rede II, Analista de Tecnologia III, Analista Financeiro II, Analista de Suporte III, Arquiteto, Designer Instrucional I, Engenheiro I, Médico, Programador III, Protético, Redator, Webdesigner III, Zootecnista; i) Grupo de funções da classe XII: Administrador de Dados III, Advogado II, Analista de Qualidade I, Analista de Rede III, Analista de Segurança I, Analista de Sistemas I, Analista Financeiro III, Designer Instrucional II, Engenheiro II; 395 j) Grupo de funções da classe XIII: Advogado III, Analista de Negócios I, Analista de Qualidade II, Analista de Segurança II, Analista de Sistemas II, Designer Instrucional III, Engenheiro III, Engenheiro de Segurança do trabalho; k) Grupo de funções da classe XIV: Analista de Negócios II, Analista de Qualidade III, Analista de Segurança III, Analista de Sistemas III; l) Grupo de funções da classe XV: Analista de Negócios III. IV – Os níveis salariais dos Cargos de Liderança compreendem: a) Grupo de funções da classe VII: Supervisor I; b) Grupo de funções da classe VIII: Supervisor II; c) Grupo de funções da classe IX: Supervisor III, Supervisor de Operações, Supervisor de Patrimônio, Supervisor de Projetos, Supervisor III; d) Grupo de funções da classe X: Coordenador I; e) Grupo de funções da classe XI: Coordenador II, Preceptor de Enfermagem; f) Grupo de funções da classe XII: Coordenador III, Coordenador de PCMSO; g) Grupo de funções da classe XIII: Coordenador de Projetos, Coordenador Corporativo I; h) Grupo de funções da classe XIV: Coordenador Corporativo II; i) Grupo de funções da classe XV: Coordenador Corporativo III; V – Os níveis salariais que contemplam os Cargos Executivos compreendem: a) Grupo de funções da classe XIII: Gerente Acadêmico I; b) Grupo de funções da classe XIV: Gerente Acadêmico II; c) Grupo de funções da classe XV: Gerente Acadêmico III e Diretor de Campus I; d) Grupo de funções da classe XVI: Diretor de Campus II e Gerente I; e) Grupo de funções da classe XVII: Diretor de Campus III e Gerente II; f) Grupo de funções da classe XVIII: Gerente III; 396 g) Grupo de funções da classe XIX: Diretor de Assuntos Educacionais; h) Grupo de funções da classe XX: Diretor I; i) Grupo de funções da classe XXI: Vice Reitor; j) Grupo de funções da classe XXII: Diretor II; k) Grupo de funções da classe XXIII: Reitor e Diretor Executivo. 4.1.3 – A fim de possibilitar a movimentação e sustentação profissional do colaborador bem como dar maior flexibilidade à Instituição, foram instituídas novas funções. 4.1.4 – O resultado desse tipo de projeto fará com que haja uma substancial redução no quantitativo de funções (cargo), procurando preservar as características específicas das áreas técnicas e administrativas e, também, dar suporte técnico às necessidades organizacionais. 5. CONDIÇÕES DE ACESSO E DIVULGAÇÃO DO PROCESSO DE MOBILIDADE FUNCIONAL 5.1 – PROGRESSÃO VERTICAL POR SUBSTITUIÇÃO 5.1.1 – Toda vaga disponibilizada no quadro de pessoal a área de RH oferecerá ao Gestor da área as opções de recrutamento interno ou externo. Caso haja interesse por parte da área que o recrutamento seja interno, será então divulgada aos colaboradores da Instituição, com os requisitos exigidos para o exercício da função e cada etapa do processo. 5.1.2 – Os colaboradores candidatos que possuírem o perfil da função deverão se inscrever conforme regulamentos a serem disponibilizados à rede de comunicação interna. 5.1.3 – Os candidatos à função deverão ser submetidos ao processo específico, conforme a sua condição de movimentação interna. 5.1.4 – Ficará assegurada à unidade do colaborador escolhido pelo processo seletivo – se necessário – o preenchimento da vaga aberta pelo seu aproveitamento interno, observadas as disposições vigentes. A liberação do colaborador selecionado para a unidade requisitante dar-se-á no período máximo de 30 (trinta) dias. 397 5.1.5 – Quando não houver candidatos internos ou os que se candidatarem não atenderem aos requisitos da função e demais critérios de elegibilidade, depois de esgotadas as possibilidades de novo processo de mobilidade funcional, se dará o preenchimento por recrutamento externo que será providenciado pela área de Recursos Humanos. 5.2 – PROGRESSÃO VERTICAL POR VAGA NOVA É um processo de transferência qualificada de colaboradores, que visa assegurar o preenchimento de funções de forma objetiva, dinâmica e transparente, aproveitando o potencial e a qualificação dos colaboradores, a partir da existência de vagas. O aproveitamento interno se dá através de progressão vertical representada pela mudança do colaborador de uma função ampla para outra de maior complexidade, desde que atendidos os requisitos exigidos, e condições estabelecidas. 6. CRITÉRIOS BÁSICOS PARA MOBILIDADE FUNCIONAL 6.1 – REQUESITOS ESPECÍFICOS 6.1.1 – É requisito básico para promoção dos colaboradores ocupantes dos cargos operacionais o cumprimento do interstício mínimo de 1 (um) ano de efetivo exercício, mudando apenas o nível de capacitação. 6.1.2 – É requisito básico para promoção dos cargos operacionais para cargos administrativos o cumprimento do interstício mínimo de 1 (um) ano de efetivo exercício no cargo. 6.1.3 – É requisito básico para promoção dos cargos administrativos o cumprimento do interstício mínimo de 1 (um) ano de efetivo exercício, mudando apenas o nível de capacitação. 6.1.4 – É requisito básico para promoção dos cargos administrativos para cargos especialistas e/ou de liderança o cumprimento do interstício mínimo de 2 (dois) anos de efetivo exercício no cargo de nível III, e desde que atenda o requisito das competências previstas para a nova função, inclusive com nível de escolaridade técnico e/ou superior. 398 6.1.5 – É requisito básico para promoção dos cargos especialistas ou de liderança aos cargos executivos o cumprimento do interstício mínimo de 3 (três) anos de efetivo exercício no cargo de nível III, que atenda o requisito das competências previstas para a nova função e nível superior obrigatório, acrescido de especialização. 6.2 – CRITÉRIOS DE VALIDAÇÃO 6.2.1 - Para que ocorram as progressões verticais nas várias classes funcionais serão necessários: a. Avaliação que poderá compreender provas, entrevistas, análises curricular; b. Resultado histórico das avaliações de desempenho; c. Preenchimento dos requisitos do cargo; d. Permanência no cargo (1 ano, 2 anos e 3 anos); e. Existência de vaga fixada pela Direção da Instituição, em consonância com o Plano de Desenvolvimento Organizacional. 6.3 – CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 6.3.1 – Todo colaborador ao ser admitido na Instituição, receberá o salário inicial da classe de seu cargo. 6.3.2 – Somente poderão participar da progressão vertical os colaboradores enquadrados nas funções de mesma trajetória e classes de cargos anteriores à função apresentada como vaga, conforme a estrutura de funções deste Plano de Carreira. 6.3.3 – A progressão vertical dar-se-á no mês de junho preferencialmente a cada 2 (dois) anos, sendo precedido pela publicação de edital, que ocorrerá no mês de maio, desde que seja constatada a existência de vagas. 6.3.4 – Para concorrer à promoção nas categorias funcionais, os colaboradores deverão inscrever-se para participar da classificação, mediante requerimento protocolado na área de Recursos Humanos, com a documentação 399 comprobatória completa dos requisitos necessários, nos prazos estabelecidos para a promoção nas diferentes classes funcionais. 6.3.5 – Em caso de empate na classificação, será contemplado, na ordem de prioridade a seguir descrita, o colaborador: Maior grau de escolaridade; Maior tempo de exercício na Instituição; Maior tempo de experiência profissional na área em que atua. 6.3.6 – O colaborador fará jus ao recebimento da remuneração correspondente no mês subseqüente ao da homologação do enquadramento, através de procedimento da Diretoria de Administração de Pessoas - DAP, ficando estabelecido que para a classe superior os efeitos ocorrerão a partir de 01 de agosto, a cada dois anos, de acordo com a dotação orçamentária da Instituição. 6.3.7 – Caso, por motivos fortuitos, não ocorra dotação orçamentária no ano da aplicação da Progressão Funcional, os efeitos financeiros somente serão aplicados no ano seguinte e não caracterizarão direito ou efeitos retroativos. 6.3.8 – Não será aplicada a progressão vertical em caso de não existência de vagas, conforme estabelecido no item 6.2.1 “e”. 7 – DISPOSIÇÕES FINAIS 7.1 – Este Plano de Carreira Administrativo poderá ser reformulado, mediante propostas da Diretoria Executiva e Diretoria de Administração de Pessoas – DAP. 7.2 – Cabe à Gerência de Remuneração e Benefícios zelar pela aplicação do Plano de Carreira e, se necessário, elaborar normas administrativas complementares – de divulgação, orientação ou execução – conforme as necessidades organizacionais. 7.3 – O Plano de Carreira Administrativo da Universidade Estácio de Sá entrará em vigor na data da Homologação na Delegacia Regional do Trabalho. 7.4 – Os casos omissos ou excepcionais serão resolvidos pela Diretoria de Administração de Pessoas e pela área de Recursos Humanos. 400 ANEXO III – ESTÁGIOS 401 402 CAPÍTULO I DAS CONSIDERAÇÔES GERAIS Art.1º - O Estágio Supervisionado é a oportunidade proporcionada pelo currículo ao aluno para que este atue em seu campo profissional, sob a supervisão de um profissional da área, em ação integrada com a Supervisão de Estágios da UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ. CAPÍTULO II SEÇÃO I DAS FINALIDADES Art. 2º - O presente regulamento tem por finalidade normatizar o Estágio Supervisionado da Universidade Estácio de Sá, ao qual devem submeter-se os alunos dos Cursos de Graduação, atendendo a carga prevista na estrutura curricular dos mesmos. Art. 3º - A disciplina de Estágio Supervisionado tem um sentido de revisão do saber específico do curso e de suas práticas profissionais, dentro do futuro campo de atuação, com a finalidade de garantir ao egresso fundamentação consistente em relação aos conhecimentos teórico-práticos, adquiridos no decorrer do curso. Art. 4º - O Estágio supervisionado caracteriza-se como um conjunto de atividades de aprendizagem profissional e de ensino sob a forma de ações instituídas segundo a especificidade de cada curso de graduação, devidamente orientadas acompanhadas e supervisionadas pelas Coordenações dos referidos cursos. SEÇÃOII DOS FUNDAMENTOS Art. 5º O sistema de estágio supervisionado da Estácio é fundamentado nas determinações constantes na Constituição da República Federativa do Brasil, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), na legislação específica de estágio e em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação. Parágrafo único - O estágio deve ser considerado como o espaço ideal para o cumprimento do que determina a LDB no que diz respeito ao aprimoramento de conhecimentos e habilidades adquiridas fora do ambiente escolar, ao fortalecimento da relação teoria-prática e à valorização da pesquisa individual. Art. 6º - Do ponto de vista educacional têm-se como uma das premissas básicas que o aluno seja construtor do seu conhecimento, aprendendo a desenvolver sua capacidade de percepção, de apreensão, de análise e a tomar decisões. 403 Art. 7º - A Universidade estimulará as ações que possam fortalecer a formação técnica, acadêmica, política e ética de seus estudantes, no sentido de viabilizar uma capacitação eficaz para que os mesmos possam se inserir no mercado de trabalho com competência e espírito crítico, mesmo que seja como estagiários. Art. 8º - A Universidade respeitará as legislações específicas de cada profissão, bem como a dos respectivos órgãos fiscalizadores, como instrumentos orientadores e não como cerceadores do livre arbítrio de um estudante em tomar suas atitudes, conforme propulgnado pela Constituição (Art. 5º) e pela LDB (Art. 2º). SEÇÃO III DAS DIRETRIZES Art. 9º - A efetivação das parcerias com Instituições Públicas e Privadas deve objetivar o desenvolvimento de atividades de práticas profissionais pelos alunos como complemento à sua formação acadêmica. Art. 10º - A efetivação dessas parcerias deve apoiar-se no que determina a Lei nº11788 de 25 de setembro de 2008. Art.11 - As atitudes coibitivas ao desenvolvimento de atividades em estágios, não caracterizadas como competências profissionais, devem ser evitadas na Universidade, mesmo quando se tratar de estágios curriculares. Art.12 - Nesse contexto, deve-se estimular o desenvolvimento de estágios, em quaisquer períodos, que proporcionem complementação formal escolar ao aluno, viabilizem seu desenvolvimento pessoal, o preparem para o exercício da cidadania e para a sua qualificação ao trabalho, desde que as atividades não se caracterizem como competências profissionais regulamentadas por leis específicas. Art.13 - O aluno deverá ser orientado e educado para compreender e decidir sobre a sua permanência ou não num determinado estágio, respeitando-se, assim, a sua tomada de decisão. 404 Art.14 - A indicação de professor para ser o responsável pelo acompanhamento, controle e avaliação do estágio, deverá ter como exigência o fato do professor ter formação pertinente à atividade a ser desempenhada. CAPÍTULO III SEÇÃO I DAS COMPETÊNCIAS GERAIS Art.15 - As diretrizes de estágio são da competência da Vice-reitoria de graduação. Art.16 - As atividades administrativas oriundas da legislação de estágio serão da competência do Espaço Estágio Emprego-E3 e das Secretarias Setoriais de Alunos onde não há o E3. Art.17 - As atividades pedagógicas, relacionadas às atividades em estágio, serão da competência do Coordenador de Curso em conjunto com o Supervisor de estágio. Art.18 - As atividades pedagógicas a que se refere o item anterior serão administradas pelo Supervisor. 405 SEÇÃO II CENTRAL DE ESTÀGIOS E EMPREGOS Art.19 – Criar e Implantar e atualizar a Política Nacional de Estágios e Empregos Art.20 - Criar, implantar,, controlar e avaliar os órgãos localizados nos campi, no que se referir ao desenvolvimento de funções operacionais de estágios e empregos. Art.21 - Manter contato com organizações do mercado com vistas à captação de ofertas de estágios e/ou de empregos. Art.22 - Propor políticas de relacionamento com as empresas e com os agentes de integração. Art.23 - Estabelecer e divulgar procedimentos específicos, de estágio e/ou de emprego, para os diversos campi. Art.24 - Delegar, quando necessário, autorização para assinatura de Termos de Compromisso de Estágio, visando a flexibilização e agilização do processo de estágio. Art.25 - Desenvolver atividades de incremento para o acesso dos alunos da Universidade ao mercado de trabalho. 406 SESÂO III ESPAÇO ESTÁGIO EMPREGO – E3 Art.26 - Estabelecer e efetivar parcerias que representem ofertas de vagas para estágio e/ou de empregos para os alunos e graduados pela Universidade Estácio de Sá. Art.27 - Realizar, periodicamente, visitas às organizações conveniadas e às não conveniadas. Art.28 - Promover eventos relacionados a estágios e/ou empregos, assim como, orientar os alunos sobre a devida apresentação em entrevistas. Art.29 - Atender o aluno da Universidade no que diz respeito a estágio e/ou a emprego. Art.30 - Encaminhar o aluno para oportunidades de estágio, e providenciar a sua respectiva legalização, bem como de emprego. Art.31 - Divulgar, de forma democrática, junto aos alunos e graduados, as oportunidades de estágios e/ou empregos. Art.32 - Manter atualizado o banco de dados das organizações parceiras. 407 SEÇÃO IV DO DEPARTAMENTO JURÍDICO Art.33 - Analisar e dar parecer jurídico sobre os convênios para estágio dos alunos da Universidade. Art.34 - Providenciar a assinatura, quando necessário, dos representantes legais da SESES, nos convênios. Art.35 - Dirimir dúvidas relativas a Termos de Compromisso e/ou a Convênios de Estágio. SEÇÃO V DA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAS Art.36 - Definir, junto à Diretoria de Relações Empresariais, os procedimentos específicos para a efetivação dos estágios em qualquer órgão que compõe a estrutura da Universidade. Art.37 - Apoiar, no que couber, a Central de Estágios e Empregos em convênios específicos. 408 SEÇÃO VI DO COORDENADOR DE CURSO Art.38 - Avaliar o aproveitamento do estágio em termos pedagógicos, apresentando, sempre que possível, sugestões de melhoria. Art.39 - Sugerir organizações, a serem visitadas pelo Espaço Estágio Emprego - E3, para futuras parcerias. Art.40 - Colaborar com a Central de Estágios e Empregos na divulgação das ofertas de estágios e/ou de empregos, junto aos alunos de seus respectivos cursos. Art.41 - Propor à Central de Estágios e Empregos sugestões para melhoria das atividades operacionais realizadas pelo setor. Art.42 – Validar as avaliações trimestrais de estágio validadas pelo Sistema de Estágio. 409 SEÇÃO VII DO COORDENADOR DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Art.43 - Coordenar a elaboração da proposta de Regulamento de Estágio do Curso, submetendo-se à apreciação do Colegiado de Curso; Art.44 - Coordenar o planejamento, execução e avaliação das atividades de estágios do curso, em conformidade com o Projeto Pedagógico do Curso; Art.45 - Contatar, selecionar e cadastrar instituições potencialmente concedentes de estágios; Art.46 - Promover reunião com os estagiários, quando se fizer necessário; Art.47 - Favorecer, mediante orientação, a articulação ensino-pesquisa-extensão, numa perspectiva interdisciplinar do estágio supervisionado obrigatório; Art.48 - Zelar pelo cumprimento da legislação aplicável aos estágios; Art.49 - Garantir um processo de avaliação continuada da atividades de estágio, envolvendo alunos, professores supervisores, profissionais da área e representantes dos campos de estágio; Art.50 - Manter e gerenciar o sistema de informações do estágio do curso; Art.51 - Apresentar ao colegiado de curso, anualmente, relatório sobre as atividades desenvolvidas; SEÇÃO VIII DO SUPERVISOR DE ESTÁGIO Art.60 - São atribuições do Supervisor de Estágio: I. Orientar o aluno/estagiário na elaboração do Plano Individual de Estágio; II. Realizar grupos de estudos com os alunos/estagiários, para o aprofundamento dos conhecimentos teóricos a partir das práticas vivenciadas; III. Acompanhar e avaliar as atividades realizadas pelo aluno/estagiário; 410 IV. Orientar a elaboração do Relatório Final de Estágio pelo aluno/estagiário, que deverá ser encaminhado ao Professor da disciplina Estágio Supervisionado; V. Incentivar o aluno/estagiário a dar continuidade ao processo de aprofundamento e aperfeiçoamento acadêmico, no sentido de acompanhar a evolução e o avanço biotecnológico de sua profissão; VI. Orientar o aluno/estagiário a construir uma postura profissional ética e de qualidade; VII. Registrar, ao término do estágio um parecer qualitativo sobre as atividades desenvolvidas pelo aluno/estagiário. SEÇÃO IX DO PROFESSOR DA DISCIPLINA ESTÁGIO SUPERVISIONADO Art.61 - São atribuições do Professor da Disciplina Estágio Supervisionado: I. Orientar e acompanhar as atividades teórico-práticas realizadas pelo aluno/estagiário. II. Identificar no aluno/estagiário possíveis desvios quanto à postura profissional ética e fazer as intervenções necessárias III. Participar das reuniões periódicas com os Supervisores e/ou com o Coordenador de Estágio, cuja finalidade é avaliar e planejar as estratégias utilizadas nos estágios. IV. Avaliar os Relatórios Finais de Estágio Supervisionado. 411 SEÇÃO X DO ALUNO ESTAGIÁRIO Art. 62 - Para a realização e consecução do Estágio Curricular Supervisionado o aluno estagiário deverá ter as seguintes atribuições: I. Contatar a Instituição em que pretende estagiar para que sejam definidas as atividades a serem desenvolvidas no estágio; II. Abrir um requerimento no Sia: assinatura de Termo de Compromisso de Estágio e levar as 3 vias do Termo assinadas pelo representante legal da Instituição concedente do estágio para que sejam assinadas no E3 e pela Secretaria Setorial de Alunos onde não há E3. III. Uma via do Termo ficará na Universidade, uma em poder do aluno e a outra com a Instituição onde será realizado o estágio supervisionado IV. Conhecer e cumprir o Regulamento da Instituição onde estagiará mantendo uma postura profissional ética e de qualidade; V. Elaborar o Plano de Atividades de Estágio sob a orientação do Professor da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado; VI. Cumprir o Plano de Atividades de Estágio; VII. Apresentar as dificuldades teóricas e práticas encontradas no campo de estágio ao Professor da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado para análise e discussão de alternativas de solução; VIII. Encaminhar relatório das atividades de estágio ao Professor da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado; IX. Encaminhar, no prazo pré-determinado, os documentos comprobatórios de Estágio Supervisionado ao Professor da disciplina Estágio Curricular Supervisionado. X. Guardar as cópias finais do Estágio Supervisionado (I , II,...), devidamente avaliadas até a emissão de declaração de conclusão do Curso, diploma e registro nos órgãos de classe CAPÍTULO IV DOS OBJETIVOS 412 Art.63 - O objetivo primordial do Estágio Supervisionado é a aplicabilidade da teoria à prática profissional. § 1º - A proposta de estágio supervisionado é proporcionar ao aluno/estagiário uma sólida construção de conhecimentos através da integração das teorias com as práticas multidisciplinares. § 2º - No decorrer do estágio supervisionado, serão oferecidas ao aluno/estagiário oportunidades que o levem a desenvolver competências necessárias ao trabalho em equipe, tais como: cooperação, iniciativa e respeito aos princípios éticos inerentes ao exercício da profissão. § 3º - O aluno/estagiário será capaz de identificar possibilidades e limitações de seu campo de atuação, buscando superá-las dentro de uma prática nas diferentes áreas e níveis de atuação. CAPÍTULO V DO ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO Art.64 - O processo de acompanhamento do estágio permite que se detectem distorções e se faça a correção necessária em tempo hábil. Este processo será realizado em conjunto pelo Supervisor de Estágio, pelo Professor da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado e pelo profissional responsável pelo Estágio no campo de atuação do aluno. Art.65 - A avaliação do aluno estagiário será feita pelo Professor da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado, levando em consideração aspectos qualitativos e quantitativos, ouvido o supervisor de estágio. §1º - A avaliação quantitativa compreenderá os resultados alcançados nas Provas exigidas pelo Regimento da Universidade, o cômputo da freqüência à disciplina de Estágio Curricular Supervisionado e o cumprimento da carga horária mínima de estágio, consoante com a legislação específica. § 2º - A avaliação qualitativa compreenderá a apreciação do desempenho do aluno estagiário frente às competências inerentes ao egresso. Art.66 - Além dessa avaliação, caso o aluno esteja estagiando com Termo de Compromisso, deverá realizar a avaliação trimestral disponibilizada pelo SIA, exigência do Ministério do Trabalho. CAPÍTULO VI 413 DA APROVAÇÃO DO ALUNO Art.67 - Serão considerados para aprovação do aluno na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado os seguintes quesitos: I. Parecer do Professor da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado II. Comprovação do cumprimento da carga horária mínima de estágio; III. Apresentação de todos os documentos comprobatórios de estágio; IV. Apresentação do Relatório das Atividades de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino V. Freqüência igual ou superior ao mínimo exigido na carga teórica da disciplina; VI. Desempenho acadêmico com pontuação igual ou superior ao mínimo exigido no Regimento da Universidade. DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 68 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Coordenador do Curso e/ou pela Central de Estágios e Empregos, de acordo com suas respectivas competências. Art.69 - Este regulamento entrará em vigor nesta data, revogado as disposições em contrário. 414 APROVADO PELAS RESOLUÇÕES Nº074/CONSEPE/2008 e Nº62/CONSEPE/2012 415 CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO Art. 1º. Considerando o Parecer CNE/CP 28 de 2 de outubro de 2001, o Estágio Curricular Supervisionado de Ensino é atividade obrigatória, a ser realizada em Unidade Escolar, que propicia a complementação do ensino e da aprendizagem, orientada pelo princípio da ação-reflexão-ação, podendo ser entendido como “o tempo de aprendizagem que através de um período de permanência, alguém se demora em algum lugar ou ofício para aprender a prática do mesmo e depois poder exercer uma profissão ou ofício. Assim o Estágio supõe uma relação pedagógica entre alguém que já é um profissional reconhecido em um ambiente institucional de trabalho e um aluno estagiário”. CAPÍTULO II DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Art.2º. As disposições legais para a implantação e implementação dos estágios de estudantes de estabelecimentos de ensino superior devem respeitar a legislação vigente: I. Lei nº 11788 de 25 de setembro de 2008 que dispõe sobre estágio de estudantes; II. Lei nº9394 de 20 de dezembro de 1996; III. Parecer 09/2001 de 8 de maio de 2001, com alterações dadas pelo Parecer CNE/CP 27/2001 de 2 de outubro de 2001; IV. Parecer CNE/CP 28/2001 de 02 de outubro de 2001; V. Resoluções CNE/CP 1 e 2, respectivamente de 18 e 19 de fevereiro de 2002. CAPÍTULO III DA FINALIDADE 416 Art.3º. O Estágio Curricular Supervisionado de Ensino deverá proporcionar ao aluno experiência prática que leve ao desenvolvimento de competências e habilidades necessárias à sua formação. CAPÍTULO IV DOS OBJETIVOS Art. 4º. O Estágio Curricular Supervisionado de Ensino terá os seguintes objetivos: I. possibilitar ao futuro professor a integração de conhecimentos teóricos e práticos, mediante a atuação em unidades escolares de educação básica, sempre de modo a ensejar uma formação global; II. oferecer ao futuro professor conhecimento do real em situação de trabalho na unidade escolar; III. propiciar ao aluno estagiário oportunidade de atuação em instituições não escolares, desde que as atividades desenvolvidas estejam sob a responsabilidade de um profissional habilitado na área; IV. promover a verificação e a prova da realização das competências exigidas na prática profissional, especialmente quanto à regência de turma; V. contribuir para a melhoria e excelência da aprendizagem, através da realização de atividades práticas envolvendo situações de ensino-aprendizagem e sua respectiva avaliação; VI. possibilitar ao futuro professor a oportunidade de vivenciar e acompanhar as dimensões pedagógica e administrativa necessárias à dinâmica da unidade escolar. CAPÍTULO V DOS PRÉ-REQUISITOS Art.5º. Para desenvolver as atividades de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino, o aluno estagiário deverá: I. estar matriculado na(s) disciplina(s) de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino do Curso de Licenciatura; 417 II. ter sido aprovado na(s) disciplina(s) estabelecida(s) como pré-requisito(s) na matriz curricular do Curso de Licenciatura. CAPÍTULO VI DOS CAMPOS DE ESTÁGIO Art. 6º. Serão considerados como campos de estágio as Instituições de Ensino (públicas e privadas) e instituições não escolares conveniadas com a Universidade Estácio de Sá que atendam aos diferentes níveis e modalidades de educação básica. CAPÍTULO VII DA CARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO Art. 7º. De acordo com a Resolução CNE/CP Nº 2 de 19 de fevereiro de 2002, o Estágio Curricular Supervisionado de PRÁTICA DE Ensino terá a carga horária total de 400 horas que deverá ser cumprida obrigatoriamente a partir da segunda metade do Curso. Parágrafo único: A carga horária total de estágio curricular supervisionado para os alunos matriculados no curso de licenciatura em Pedagogia será de 300 horas, atendendo ao disposto na Resolução CNE/CP Nº 1 de 15 de maio de 2006. Art. 8º. Os alunos, regularmente matriculados na(s) disciplina(s) de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino, que estejam no efetivo exercício regular comprovado da atividade docente na educação básica poderão ter a carga horária total de estágio reduzida para 200 horas. Esta redução de carga horária deverá obedecer aos seguintes critérios: I. os alunos que comprovarem até 90 dias consecutivos de trabalho regular como docente, redução de 60 horas; II. os alunos que comprovarem de 91 a 180 dias consecutivos de trabalho regular como docente, redução de 120 horas; 418 III. os alunos que comprovarem mais de 180 dias consecutivos de trabalho regular como docente, redução de 200 horas; IV. quando houver concomitância (isto é, o aluno atua em uma das áreas de formação e está fazendo estágio para outra) a redução não poderá ser superior a 50% da carga horária total de estágio em cada semestre. Art. 9º. Serão consideradas horas de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino somente aquelas cumpridas dentro das Unidades Escolares de Educação Básica e no período letivo. CAPÍTULO VIII DAS ATRIBUIÇÕES DO ALUNO ESTAGIÁRIO Art. 10º. Para a realização e consecução do Estágio Curricular Supervisionado de Ensino o aluno estagiário deverá ter as seguintes atribuições: I. Contatar a Direção da Unidade Escolar em que pretende estagiar para que sejam definidas as estratégias para o desenvolvimento das atividades de estágio; II. Solicitar a direção da Unidade Escolar ou Professor-orientador de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino o Termo de Compromisso de Estágio em três vias para serem assinadas pela Direção da Unidade Escolar onde será realizado o Estágio Curricular Supervisionado de Ensino; III. Solicitar ao Professor-orientador de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino a Carta de Apresentação a ser entregue na Unidade Escolar onde será realizado o Estágio Curricular Supervisionado de Ensino (Anexo 1); IV. Abrir um requerimento no SIA: assinatura de Termo de Compromisso de Estágio obrigatório, abrir um atendimento agendado e levar as 3 vias do Termo de Compromisso no Espaço Estágio Emprego – E3 ou Secretaria Setorial de Alunos onde não há E3, para serem assinadas pelo representante legal da IES. V. Retirar duas vias do Termo de Compromisso assinadas pela Universidade Estácio de Sá (uma via ficará em poder do aluno e a outra com a unidade escolar onde será realizado o estágio supervisionado); 419 VI. Elaborar o Plano de Atividades de Estágio sob a orientação do Professororientador de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino (Anexo II), respeitando as especificidades de cada curso; VII. Cumprir o Plano de Atividades de Estágio; VIII. Apresentar as dificuldades teóricas e práticas encontradas no campo de estágio ao Professor-orientador da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino para análise e discussão de alternativas de solução; IX. Encaminhar relatório das atividades de estágio ao Professor-orientador da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino, conforme roteiro estabelecido pelo Curso de Licenciatura (Anexo III); X. Encaminhar, no prazo pré-determinado, os documentos comprobatórios de Estágio Supervisionado ao Professor-orientador da disciplina Estágio Curricular Supervisionado de Ensino (Anexos IV a VII). XII. Fazer um requerimento na secretaria solicitando ao coordenador do curso redução da carga horária de estágio curricular supervisionado. Esta atribuição destinase apenas aos alunos amparados pela Resolução CNE/CP nº 2 de 19 de fevereiro de 2002.Deverão estar anexados ao requerimento a que se refere o caput do artigo, os seguintes documentos: a) declaração da unidade escolar onde o aluno está exercendo regularmente a atividade docente, informando tempo de serviço, horário e função efetivamente desempenhada; b) cópia das páginas iniciais da carteira profissional. CAPÍTULO IX DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR-ORIENTADOR DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DE ENSINO Art. 11º. Só poderá exercer a função de Professor-orientador da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino aquele que tiver experiência profissional comprovada na área em que prestará a orientação de estágio. 420 Art.12º. São atribuições do Professor-orientador de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino : I. Identificar as unidades escolares que ofereçam condições acadêmicocientíficas para a realização das atividades de estágio supervisionado; II. Propor ao supervisor de estágio a relação de unidades escolares a serem conveniadas para oferta de estágios; III. Encaminhar o aluno estagiário à unidade escolar ; IV. Apresentar e fazer cumprir o Regulamento para Estágio Curricular Supervisionado de Ensino dos Cursos de Licenciatura; V. Orientar o aluno estagiário no planejamento das atividades de estágio que serão desenvolvidas na unidade escolar; VI. Realizar visitas periódicas às unidades escolares com o fim de acompanhar e avaliar o desenvolvimento pelo aluno das atividades de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino; VII. Participar de reuniões promovidas pelo supervisor de estágio, pelo coordenador de curso e pelo diretor do curso; VIII. Avaliar relatórios e documentos de estágio entregues pelos alunos ao final do semestre; IX. Elaborar e encaminhar ao supervisor de estágio, relatório semestral das atividades de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino (Anexo IX); X. Encaminhar toda a documentação comprobatória pertinente à conclusão do estágio supervisionado ao supervisor de estágio do Curso de Licenciatura para análise e posterior arquivamento na Secretaria de Alunos. CAPÍTULO X DAS ATRIBUIÇÔES DO SUPERVISOR DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DE ENSINO Art. 13º. São atribuições do Supervisor de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino: 421 I. Elaborar o Plano Geral de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino em ação conjunta com o Diretor do Curso, observando as diretrizes estabelecidas no Projeto Pedagógico; II. Zelar para que as atividades de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino estejam em consonância com o Projeto Pedagógico do Curso e o Plano Geral de Estágio; III. Elaborar o Modelo do Plano de Atividades de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino dos cursos de licenciatura; IV. Elaborar o Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino; V. Elaborar instrumentos de acompanhamento de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino a serem utilizados pelos professores orientadores e alunos estagiários; VI. Elaborar instrumentos de avaliação de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino a serem utilizados pelos professores orientadores de Estágio Supervisionado e pelos professores responsáveis pelo Estágio Supervisionado na Unidade Escolar; VII. Organizar o cronograma de reuniões com os professores orientadores de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino; VIII. Propor a Vice-Reitoria de Graduação o estabelecimento de convênios com unidades escolares e instituições não escolares para a oferta de campos de estágio; IX. Realizar, a cada início de período letivo, reunião com coordenadores de curso e com professores orientadores de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino com a finalidade de discutir as estratégias de operacionalização das propostas relativas a Estágio Curricular Supervisionado de Ensino constantes do Projeto Pedagógico do Curso; X. Promover reuniões quando se fizerem necessárias com os professores orientadores de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino, a fim de acompanhar e avaliar as atividades por eles desenvolvidas; XI. Realizar ao final de cada período letivo reuniões com Diretores e Coordenadores de Curso para avaliação das atividades de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino ; XII. Deferir ou não o Requerimento apresentado pelos alunos amparados pela Resolução CNE/CP de 19 de fevereiro de 2002 e encaminhá-lo à secretaria de alunos. 422 XIII. Analisar os documentos comprobatórios de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino realizado pelos alunos encaminhados pelo Professororientador; XIV. Encaminhar os documentos comprobatórios de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino à Secretaria de Alunos do Campus para arquivamento. CAPÍTULO XI DO ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO Art. 14º. O processo de acompanhamento do estágio permite que se detectem distorções e se faça a correção necessária em tempo hábil. Este processo será realizado em conjunto pelo Supervisor de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino, pelo Professor-orientador da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino e pelo professor responsável pelo Estágio na Unidade Escolar. Art. 15º. A avaliação do aluno estagiário será feita pelo Professor-orientador da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino, levando em consideração aspectos qualitativos e quantitativos. Parágrafo 1º. A avaliação quantitativa compreenderá os resultados alcançados nas Provas exigidas pelo Regimento da Universidade, o cômputo da freqüência à disciplina de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino e o cumprimento da carga horária mínima de estágio na unidade escolar, consoante com a legislação específica. Parágrafo 2º. A avaliação qualitativa compreenderá a apreciação do desempenho do aluno estagiário frente às competências inerentes à função docente. Esta avaliação deverá ser realizada pela Universidade em parceria com a Unidade Escolar onde se realizou o Estágio Supervisionado. 423 CAPÍTULO XII DA APROVAÇÃO DO ALUNO Art.16º. Serão considerados para aprovação do aluno na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino os seguintes quesitos: I. Parecer do Professor-orientador da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino, levando em consideração as observações registradas na Ficha de Avaliação do Estágio – Unidade Escolar; II. Comprovação do cumprimento da carga horária mínima de estágio; III. Apresentação de todos os documentos comprobatórios de estágio; IV.Apresentação do Relatório das Atividades de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino, segundo as normas da ABNT e respeitando o calendário escolar, sob a responsabilidade do Professor-orientador de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino; V. Freqüência igual ou superior ao mínimo exigido na carga teórica da disciplina; VI. Desempenho acadêmico com pontuação igual ou superior ao mínimo exigido pela Universidade. CAPÍTULO XIII DA DOCUMENTAÇÃO DE ESTÁGIO Art. 17º. Considerar-se-ão documentos de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino : I. Termo de Compromisso de Estágio, deve ser assinado pela Instituição concedente do Estágio, pela Universidade e pelo Estagiário ; II. Plano de Atividades de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino III. Ficha de Acompanhamento das Atividades, a ser preenchida diariamente no local de estágio pelo aluno estagiário e assinada pelo coordenador de estágio da unidade escolar ou pelo professor da turma onde se realiza o estágio ; 424 IV. Fichas de avaliação, uma a ser preenchida pelo professor responsável pelo estágio na Unidade Escolar e outra a ser preenchida pelo Professor-orientador do Estágio, na Universidade; V. Declaração da carga horária cumprida, dada, em papel timbrado, pela unidade escolar onde o Estágio Supervisionado se realizou; VI. Relatório do Estágio, feito pelo aluno, ao final do Estágio Supervisionado, com base nos registros realizados no dia a dia. DISPOSIÇÕES FINAIS Art.18º. Os casos omissos serão resolvidos pelo supervisor de estágio do curso, ouvido o coordenador do curso. Art.19º. Este regulamento entrará em vigor nesta data, revogado as disposições em contrário. 425 ANEXO I ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DE ENSINO Rio de Janeiro, ___ de ___________ de ______ Do: Professor-orientador de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino Ao: ________________________________________________________ Assunto: Apresentação de Estagiário Prezado (a) Senhor (a) Apresentamos o(a) aluno(a): ________________________________________, matrícula ________, do período _______, Curso de: ______________________________ da Universidade Estácio de Sá e solicitamos a colaboração de V.Sª no sentido de recebê-lo(a) afim de realizar o estágio curricular supervisionado de ensino. 1. Nesta oportunidade, vimos declarar, para fins de Estágio Curricular, de acordo com a Lei 6.494, de 7 de dezembro de 1977, regulamentada pelo Decreto 87.497, de 18 de Agosto de 1982, que o(a) aluno(a) mencionado(a) encontra-se devidamente matriculado(a) e com frequência regular nesta Universidade, devendo em caso de aprovação, ser firmado Termo de Compromisso antes do início do seu estágio. 2. O(a) estagiário(a)__________________________________, CPF_________________, nascido(a) em _________________________________, estará incluído(a) na cobertura do SEGURO CONTRA ACIDENTES PESSOAIS, proporcionado pela APÓLICE nº_____________, sob responsabilidade da Universidade Estácio de Sá, a partir do dia_________________ e findará em __________________. 3. A carga horária do estágio terá um total de _________ horas. 4. O Curso de __________________________ da Universidade Estácio de Sá é composto de ______ períodos. 5. O(a) aluno(a) acima referido(a) está cursando a disciplina _________________________________. 6. Certos de sua valiosa colaboração, aproveitamos o ensejo para manifestar nossos agradecimentos. Cordialmente, _________________________________ Professor-orientador de Estágio Supervisionado de Ensino _________________________________ Coordenador do Curso Ilmo (a) Sr (a) _______________________________ 426 M.D. Diretor do____________________________________ ANEXO II PLANO DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO IDENTIFICAÇÃO Campus:___________________Curso: _______________________________ Nome:______________________________________ Matrícula: ___________ Professor-orientador:____________________ Estágio de: ________________ Nome da Unidade Escolar:________________ Telefone: _________________ Endereço: _______________________________________________________ Contexto sócio-econômico da Unidade Escolar: _________________________ Prof. responsável pelo Estágio na U.E.: ______________________________ Carga horária do Estágio: _____ (________________________________) Início do Estágio: ____ / ____/_____. Término do Estágio: ____ / __/_____. OBJETIVOS 1. __________________________________________________________ 2. __________________________________________________________ 3. __________________________________________________________ 4. __________________________________________________________ 5. __________________________________________________________ FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________ 427 METODOLOGIA (técnicas, métodos e recursos didáticos) Fundo teórico _______________________________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ ATIVIDADES PREVISTAS: _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________ ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 428 _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ CRONOGRAMA MANHÃ TARDE NOITE DIAS DA SEMANA Segunda-feira de ___ às ____ h de ___ às ____ h de ___ às ____ h Terça-feira de ___ às ____ h de ___ às ____ h de ___ às ____ h Quarta-feira de ___ às ____ h de ___ às ____ h de ___ às ____ h Quinta-feira de ___ às ____ h de ___ às ____ h de ___ às ____ h Sexta-feira de ___ às ____ h de ___ às ____ h de ___ às ____ h Sábado de ___ às ____ h de ___ às ____ h de ___ às ____ h OBSERVAÇÕES _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ Rio de Janeiro, ____ de ____________________ de ________. ______________________________ ______________________________ Aluno Estagiário Professor-Orientador de Estágio 429 ANEXO III ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DE ENSINO O que é o Relatório? É a descrição objetiva de fatos, acontecimentos, observações e observações seguida de uma análise visando a tirar conclusões e fazer recomendações acerca da realidade. O relatório deve ser redigido de acordo com as normas da ABNT (NBR 14724/2002, NBR 6023/2002 e NBR 10520/2002). Observação: No site da Estácio encontram-se dicas sobre como elaborar trabalhos científicos de acordo com as normas da ABNT (www.estacio.br/biblioteca). ESTRUTURA DO RELATÓRIO A estrutura do relatório compõe-se de três partes: a pré-textual, a textual e a póstextual. PARTE PRÉ-TEXTUAL: capa, folha de rosto, sumário, lista de ilustrações e lista de anexos. CAPA: logotipo da instituição, título do relatório e subtítulo se houver, nome do autor, local, mês e ano. FOLHA DE ROSTO: nome do autor, título do trabalho, natureza do trabalho (o trabalho é pré-requisito para aprovação na disciplina X, do Curso Y, Prof. Fulano), nome da instituição, campus e data. SUMÁRIO: deve conter a estrutura do trabalho com as divisões e subdivisões acompanhadas da numeração das páginas. LISTA DE ILUSTRAÇÕES: deve apresentar separadamente, por folha, uma lista própria a cada tipo de ilustração (exemplos: Lista de Quadros; Lista de Fotografias; Lista de Gráficos etc.) LISTA DE ANEXOS: apresenta a relação dos títulos dos anexos que aparecem ao final do Relatório e que, na verdade, constituem parte do pós-texto. 430 PARTE TEXTUAL: Esta parte deverá contemplar os seguintes itens: introdução, desenvolvimento e considerações finais. Todo o trabalho deve fazer referências bibliográficas diretas ou indiretas e estas referências serão incluídas ao final. As referências teóricas devem ser buscadas principalmente nos textos das disciplinas cursadas anteriormente e também nos textos oferecidos pelo Professor-orientador de Estágio. INTRODUÇÃO: É a parte inicial do texto. Na introdução, o aluno poder: apresentar o tema que vai ser tratado; delimitar, justificar e contextualizar este tema; expor que aspectos foram trabalhados, relacionar estes aspectos com a Teoria estudada; estabelecer os objetivos do trabalho; explicitar a metodologia utilizada no trabalho; descrever o que foi feito? Por quê? Quando? Onde? Como? A função da Introdução é dar uma ideia geral do que será encontrado no corpo do relatório. Pode fazer referência, ainda, à composição do documento (em seções?; em tópicos? etc). DESENVOLVIMENTO: É o momento do relato das atividades de observação, participação e/ou intervenção. É importante o registro de dados ou períodos de realização das atividades descritas. No desenvolvimento podem ser feitas: descrição e análise da estrutura do campo de estágio: aspectos físicos, humanos e históricos; um relato do trabalho desenvolvido na escola; uma exposição do Projeto Político Pedagógico; estudos e comentários sobre os planos de aula, o trabalho docente, a relação professor x aluno, a relação entre as crianças, a relação com a comunidade, a avaliação, a formação docente em serviço. Tópicos mínimos para construir esta parte do relatório: 1. Estrutura e funcionamento da Escola: 1.1. Aspecto físico, humano e material da Escola: nº de salas (tem salas-ambiente? Tem biblioteca? Auditório? Refeitório? Pátio para brincadeiras? Quadras?); qualidade das instalações; 431 espaço adequado para os professores: sala de estudo? Sala de repouso?) mobiliário (suficiente? Adequado?); nº de turnos; nº de alunos; nº de turmas (verificar quais os critérios adotados para a organização das turmas; pessoal disponível: equipe administrativa, equipe técnico-pedagógica, equipe docente, funcionários; Setores e serviços oferecidos; formação de equipe? Existe conhecimento em relação aos objetivos, atribuição de responsabilidades e distribuição de tarefas. 1.2. Projeto Político da Escola Existe projeto político-pedagógico na escola? Os professores têm conhecimento do projeto? Os professores trabalharam na construção deste projeto? Existe coerência entre a proposta pedagógica e a prática? Quanto ao currículo escolar? 1.3. A Escola como grupo social: Caracterização da escola como grupo social atuando sobre o educando (na escola há interação entre os seus componentes: professor, aluno, funcionário? Como se dá essa interação? Como é o relacionamento entre os alunos? E entre os professores? E entre professores e alunos? Como é o relacionamento entre os funcionários? E entre estes e os alunos? Existe cooperação, trabalho de equipe? As reuniões entre os professores têm uma periodicidade sistemática? 1.4. As atividades docentes : Avaliação, construção do conhecimento, clima sócio-afetivo e recursos materiais. 1.5. As atividades discentes : Contribuem efetivamente para a participação na construção do conhecimento? 432 CONSIDERAÇÕES FINAIS : Apresentação da análise feita no item anterior, de forma crítica e fundamentada. Exposição de alternativas para melhorar a qualidade de ensino naquela unidade escolar PARTE PÓS-TEXTUAL: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS : Registrar as fontes consultadas e referenciadas no corpo do relatório. ANEXOS : Podem ser anexados o plano de estágio, o projeto político-pedagógico da escola, os documentos de estágio do aluno e outros documentos que sejam importantes. Observações: O relatório deve ser digitado em fonte tipo Arial ou Times New Roman, tamanho 12 para o texto corrido e tamanho 10 para as citações em destaque (com mais de três linhas), em papel A4 branco. O espaço entre as linhas deve ser duplo, exceto nas citações em destaque de parágrafo, quando se usa espaço simples. Os títulos do texto e os subtítulos devem ser separados por espaço duplo. O parágrafo deve ser iniciado com recuo de 1,25cm a partir da margem esquerda. Os títulos das seções devem ser centralizados sem numeração (exemplo: SUMÁRIO, LISTA DE ILUSTRAÇÕES, REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS). As margens para digitação do texto são as seguintes: superior: 3cm; esquerda: 3cm; direita: 2cm e inferior: 2cm. A numeração das páginas é colocada no canto superior direito da página, em algarismos arábicos (a 2cm da borda superior). As páginas são contadas a partir da folha de rosto (que não é numerada). A numeração inicia a partir da primeira folha da parte textual que corresponde à Introdução (inclusive). Havendo anexos, deve-se numerar as folhas de maneira contínua. 433 ANEXO IV FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO – UNIDADE ESCOLAR Curso: ______________________________ Estágio de: _________________ Nome: ______________________________ Matrícula: ___________________ Nome da Unidade Escolar: ______________ Telefone: ___________________ Endereço: _______________________________________________________ Prof. responsável pelo Estágio na U.E.: _______________________________ Classifique na escala abaixo o grau (entre 0 e 10) em que se encontram presentes no estagiário cada uma das habilidades seguintes: COMPETÊNCIA: ORGANIZAÇÃO Autoconfiança CLASSIFICAÇÃO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Organização 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Decisão 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 COMUNICAÇÃO PESSOAL Cooperação Expressão oral Expressão escrita Diálogo constante Argumentação objetiva CLASSIFICAÇÃO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 434 COMPETÊNCIA: INTELECTUAL Capacidade de solucionar problemas CLASSIFICAÇÃO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Leitura e interpretação de textos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Domínio do conteúdo pertinente COMPETÊNCIA: AUTONOMIA E RESPONSABILIDADE Iniciativa CLASSIFICAÇÃO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Disciplina 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Pontualidade 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Assiduidade 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Reconhecimento das suas limitações 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 COMPETÊNCIA: RESISTÊNCIA E PRESSÃO Atenção CLASSIFICAÇÃO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Flexibilidade 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Interesse pelo trabalho 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Persistência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Parecer do Prof. responsável pelo Estágio na U.E.: _______________________________________________________________________ _______________________________________________________ _____________________________________________ Assinatura do Prof. responsável pelo Estágio na U.E. 435 ANEXO V FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO – UNIVERSIDADE Campus: ____________________ Curso: _____________________________ Estágio de: ______________________________________________________ Nome: ________________ Matrícula: _________________________________ Nome da Unidade Escolar: __________________ Telefone: ______________ Endereço: _______________________________________________________ Prof. responsável pelo Estágio na U.E.: _______________________________ Ao final do estágio, o Aluno: SIM Teve parecer favorável do Professor responsável pelo Estágio da U.E.? Cumpriu a carga mínima de ______ horas de estágio? Obteve na disciplina pontuação igual ou superior ao mínimo exigido pela Universidade? Apresentou relatório de estágio? Teve freqüência igual ou superior ao mínimo exigido na disciplina? Parecer sobre o relatório apresentado: __________________________________________ _______________________________________________________________________ _____ _______________________________________________________________________ _____ Considerando os itens acima assinalados, o Professor-orientador de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino de ___________________________________________ do Curso de _________________________, Campus _________________, considera o aluno estagiário ___________________________________________________. (aprovado/não aprovado) Rio de Janeiro, _____de __________________de _______. ___________________________________________________________ Professor-Orientador do Estágio Curricular Supervisionado de Ensino NÃO 436 ANEXO VII Papel timbrado ou timbre da Unidade Escolar MODELO PARA DECLARAÇÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DE ENSINO DECLARAÇÃO Declaro, para fins de comprovação de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino de: _________________na (o)_________________________________, que o(a) (nome da disciplina) (etapa da educação básica) aluno(a): __________________________________________, regularmente matriculado no ____ período do Curso de:_____________________________ da Universidade Estácio de Sá, cumpriu: _____ (________________________) horas de Estágio de Observação e Participação, nessa Instituição. Rio de Janeiro, ______de _________________de _________. ________________________________________________ Representante Legal da Unidade de Ensino Registro n°_____________________ Observação: A declaração deverá ser impressa em papel timbrado da Instituição de Ensino onde foi realizado o Estágio. 437 ANEXO VI FICHA DE REGISTRO DE FREQÜÊNCIA Campus: ____________________________________ Curso: ____________________________ Semestre: ____________ Estágio Curricular Supervisionado de Ensino de: ________________________________________________________ Nome: _______________________________________________Matrícula: ______________________________ Nome da Unidade Escolar: ________________________________ Telefone: ______________________________ Endereço: _______________________________________________________________________ ______________ Prof. responsável pelo Estágio na U.E.: ______________________________________________________________ Data Horário Total de horas Principais atividades desenvolvidas Rub. do Prof. Responsável pelo Estágio da U.E _________________________________________________________ Professor orientador de estágio curricular supervisionado de ensino 438 ANEXO VIII COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PRÁTICA DE ENSINO RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DO PROFESSOR –SUPERVISOR DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PRÁTICA DE ENSINO Curso: _______________________________________ Ano: ____________________________ Semestre: ____________ Diretor do Curso: _________________________________________________________________ Disciplina: ______________________________________________________________________ Professor – Supervisor:_____________________________________________________________ Nº alunos inscritos na disciplina:______ Nº de concluintes: (aprovados):_____ Nº total de reprovados: _______ Motivo: (a) desistência: _________ (b) frequência: ________ (c) aproveitamento acadêmico: _______ Nome do Nome da aluno escola Esfera Terminou Apresentou administrativ no prazo documentos comprobatórios a do local de (S/N) estágio * * federal, estadual, municipal, privada ou não-escolar AVALIAÇÃO QUALITATIVA Observações 439 Principais dificuldades: _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ ___________________________ Alternativas de soluções encontradas: _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ ___________________________ Comentários, sugestões e/ou observações: _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ ___________________________ _____________________________________________ Assinatura do Prof. supervisor de estágio 440 441 CAPÍTULO I DAS CONSIDERAÇÔES GERAIS Art.1º - O Estágio não obrigatório é a oportunidade proporcionada ao aluno como atividade opcional, acrescida à carga horária regular obrigatória do curso. Art.2º - O Estágio não obrigatório deve constar do projeto pedagógico do curso. CAPÍTULO II SEÇÃO I DAS FINALIDADES Art. 3º - O presente regulamento tem por finalidade normatizar o disposto na Lei nº 11788 de 25 de setembro de 2008 que trata sobre o estágio de estudantes. SEÇÃO II DOS FUNDAMENTOS Art. 4º O estágio não obrigatório deve ser considerado uma atividade complementar ao estágio curricular supervisionado previsto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação. SEÇÃO III DAS DIRETRIZES Art. 5º - A efetivação das parcerias com pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, Estados, do Distrito Federal e dos Municípios deve objetivar o desenvolvimento de atividades de práticas profissionais pelo aluno como complemento à sua formação acadêmica. Art. 6º - As atividades desenvolvidas pelo aluno no estágio não obrigatório deverão ser compatíveis com sua maturidade acadêmica pertinentes às competências e habilidades já alcançadas pelo mesmo. Parágrafo único – As atividades citadas no caput deste artigo podem ser oferecidas ao longo de seu percurso acadêmico 442 CAPÍTULO III SEÇÃO I DAS COMPETÊNCIAS GERAIS Art.7º - As políticas de estágio não obrigatório são da competência da Vice-Reitoria de Graduação. Art.8º - As atividades administrativas oriundas da legislação de estágio são da competência do Espaço Estágio Emprego – E3 ou na Secretaria Setorial de Alunos na unidade onde não houver o E3. Art.9º - As atividades pedagógicas (Plano de Estágio), relacionadas às atividades em estágio não obrigatório, são da competência do Coordenador e do Supervisor de Estágio do Curso em conjunto com o profissional da parte concedente do estágio bem como com a participação do aluno. SEÇÃO II DO ESPAÇO ESTÁGIO EMPREGO – E3 Art.10º - Estabelecer e efetivar parcerias que representem ofertas de vagas para estágio não obrigatório. 443 Art.11º – Celebrar termo de compromisso com o aluno e com a parte concedente para o estágio não obrigatório. Parágrafo único – Zelar pelo cumprimento da jornada de atividades em estágio não obrigatório, atendendo ao disposto na Lei nº 11788, de 25 de setembro de 2008. SEÇÃO III DO COORDENADOR DE CURSO Art.12º – Responsabilizar-se pelas atividades pedagógicas inerentes ao estágio não obrigatório, a saber: I) Avaliar a adequação profissional do supervisor da parte concedente; II) Avaliar as instalação físicas da parte concedente; III) Validar os relatórios de estágio não obrigatório enviados pelos alunos. DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 13º – Deve-se, ainda, considerar para a consecução deste Regulamento outros procedimentos cabíveis presentes na Lei nº 11788, de 25 de setembro de 2008 e no Regulamento Institucional de Estágio Curricular Supervisionado da Universidade Estácio de Sá. 444 ANEXO IV – REGULAMENTO DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES 445 (Aprovado pela Resolução/CONSEPE nº16 de 06/03/2008) 446 Capítulo I DAS FINALIDADES Art. 1º - As Atividades Acadêmicas Complementares (AAC) se constituem como componentes curriculares enriquecedores e implementadores do perfil do formando, sem que se confundam com estágio curricular supervisionado e com as atividades de campo, como parte integrante do currículo dos cursos de graduação. §1º - As atividades complementares aqui descritas absorvem e substituem as atividades realizadas pelo Programa de Treinamento Profissional(PTP) §2º - As Atividades Acadêmicas Complementares serão desenvolvidas dentro do prazo de integralização do curso, conforme definido em seu Projeto Pedagógico, sendo componente curricular obrigatório para a graduação do aluno. §3º - Caberá ao aluno participar de Atividades Acadêmicas Complementares que privilegiem a construção de vivências sociais, humanos, culturais e profissionais. Tais atividades deverão contemplar os grupos de atividades descritos neste Regulamento. Art. 2º - As Atividades Acadêmicas Complementares têm por objetivo enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, privilegiando: I. atividades de complementação da formação social, humana e cultural; II. atividades de cunho comunitário e de interesse coletivo; III. atividades de iniciação científica, tecnológica e de formação profissional. Art. 3º - Atividades Acadêmicas Complementares compreendem as ações educativas desenvolvidas com o propósito de aprimorar a formação acadêmica do aluno, sendo desenvolvidas em três níveis: ensino, pesquisa e extensão. Parágrafo único - As Atividades Acadêmicas Complementares dos Cursos de Graduação e de Graduação Tecnológica deverão respeitar o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais de cada Curso, conforme estabelecido nas estruturas curriculares dos mesmos. Capítulo II DA TIPOLOGIA DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES Art. 4º - A relação das Atividades Acadêmicas Complementares a serem realizadas e suas respectivas cargas horárias serão definidas pelos Coordenadores de Curso. Art. 5º - No cômputo das Atividades Acadêmicas Complementares, respeitarse-ão as descrições e limites de carga horária estabelecidos pelos Coordenadores de Curso. 447 Capítulo III DO REGISTRO DE PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES Art. 6º - A participação do aluno em atividades acadêmicas complementares será registrada no histórico de atividades complementares do aluno. CAPÍTULO IV DAS ATRIBUIÇÕES SEÇÃO I DOS COORDENADORES DE CURSO Art. 7 º Ao Coordenador de Curso compete: I. Coordenar o processo de planejamento, execução e acompanhamento relativo às atividades acadêmicas do Curso, estabelecendo diretrizes, metodologias e orientações gerais. II. Propor Regulamento específico para atividades acadêmicas complementares ,em atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso. SEÇÃO II DO PROFESSOR ORIENTADOR Art. 8º - O professor orientador das Atividades Acadêmicas Complementares será designado pelo Diretor da Diretoria de Graduação em conjunto com o coordenador de Curso. Art. 9º - O professor orientador será responsável pelo planejamento, acompanhamento e controle das Atividades Acadêmicas Complementares por curso/campus. Parágrafo único- O curso que só funciona em um campus, o coordenador do curso acumulará a função de professor orientador de Atividades Acadêmicas complementares. Art. 10 - Ao professor orientador das Atividades Acadêmicas Complementares compete; I. Planejar, através de uma ação conjunta com o coordenador de curso e com o corpo docente, as Atividades Acadêmicas Complementares em consonância com o projeto pedagógico do curso; 448 II. Encaminhar, no início de cada semestre letivo, ao coordenador do curso, o planejamento das Atividades Acadêmicas Complementares nos âmbitos acadêmico-científico-cultural; Parágrafo único- O curso que só funciona em um campus, o coordenador encaminhará o planejamento de AAC para o diretor de graduação. III. Cadastrar as atividades no SIA; IV. Implantar e acompanhar a realização das Atividades Acadêmicas Complementares nos âmbitos acadêmico-científico-cultural; V. Realizar atendimento e orientação aos alunos quanto às normas e exigências para o desenvolvimento das Atividades Acadêmicas Complementares; VI. Participar das reuniões promovidas pelo Coordenador de Curso ; VII. Enviar, semestralmente, quadro síntese das Atividades Acadêmicas Complementares realizadas ao Coordenador do Curso ; VIII. Orientar o aluno quanto aos procedimentos relativos às Atividades Acadêmicas Complementares; IX. Fixar e divulgar locais, datas e horários para atendimento aos alunos; X. Controlar as Atividades Acadêmicas Complementares desenvolvidas pelo aluno, bem como os procedimentos administrativos inerentes a essa atividade; XI. Participar das reuniões necessárias para a operacionalização das ações referentes às Atividades Acadêmicas Complementares; XII. Zelar pelo arquivamento do planejamento e dos quadros síntese de atividades realizadas. SEÇÃO IV DO ALUNO Art. 11 – Ao aluno matriculado nos cursos de graduação e graduação tecnológica compete: I. Informar-se sobre o Regulamento e as atividades acadêmicas complementares oferecidas dentro ou fora da Estácio; II. Responsabilizar-se pelo cumprimento da carga horária de atividades acadêmicas complementares ao longo do curso; III. Participar efetivamente das atividades acadêmicas complementares. 449 IV. Preencher corretamente os relatórios individuais de Atividades Acadêmicas Complementares, anexando documentos comprobatórios de sua participação, assinados por pessoa responsável pela organização ou coordenação da atividade; V. Entregar a documentação necessária para a avaliação das Atividades Acadêmicas Complementares, até a data limite estabelecida no Calendário Acadêmico,conforme orientação do professor da disciplina; VI. Manter conduta ética e acadêmica na realização das Atividades Acadêmicas Complementares ocorridas dentro ou fora da Instituição. CAPÍTULO V DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES Art. 12 - As Atividades Acadêmicas Complementares têm como objetivo contribuir para a formação acadêmica-científica-cultural dos alunos matriculados nos cursos de graduação e graduação tecnológica. §1º- Não haverá dispensa das Atividades Acadêmicas Complementares. §2º- A documentação comprobatória da realização da atividade deverá ser devidamente legitimada pela Instituição emitente, contendo carimbo e assinatura do responsável, especificação de carga horária, período de execução e descrição da atividade; Art. 13 - As Atividades Acadêmicas Complementares devem privilegiar atividades de iniciação científica, tecnológica , de formação profissional bem como aquelas de cunho comunitário e de interesse coletivo tais como: I. Participação em palestras, congressos e seminários; II. Apresentação seminários; III. Participação em projetos de iniciação científica e tecnológicos; IV. Publicação em revista técnico-científicas; V. Participação em visitas técnicas; VI. Exercício da Monitoria de trabalhos em palestras, congressos e VII. Participação em atividades da Empresa Junior, Núcleos de Prática ou Laboratórios dos Cursos; 450 VIII. Participação em atividades artísticas e culturais; IX. Participação efetiva na organização de exposições e seminários de caráter artístico ou cultural; X. XI. Participação como expositor em eventos artísticos ou culturais. Participação em atividades voluntárias; XII. Participação em projetos de extensão; XIII. Participação em atividades de responsabilidade social. CAPÍTULO VII DA AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES Art. 14 - Na avaliação das Atividades Acadêmicas Complementares, desenvolvidas pelo aluno, serão considerados: I. A compatibilidade e a relevância das atividades desenvolvidas, de acordo com o Regulamento e com os objetivos do curso em que o aluno estiver matriculado; II. O total de horas dedicadas à atividade. Parágrafo único: Somente será considerada, para efeito de pontuação, a participação em atividades desenvolvidas a partir do ingresso do aluno no Curso. CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 15 - Os casos omissos neste Regulamento serão tratados pelo professor orientador de AAC por área /campus e pelo coordenador do curso. Art. 16 – Serão consideradas válidas as atividades promovidas pelo PTP, já realizadas pelos alunos e registradas em seus respectivos históricos de atividades complementares. 451 ANEXO V – ATIVIDADES ESTRUTURADAS 452 (Aprovado pela Resolução/CONSEPE nº60 de 13/11/2012) EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS O Modelo Estácio de Educação Superior está fundamentado no paradigma da complexidade, no uso da problematização, na participação ativa do estudante e na aprendizagem significativa para a construção do conhecimento. Seu objetivo central é formar sujeitos ativos, reflexivos, criativos, inovadores, empreendedores e autônomos. Para atender a este propósito, o ensino deve ser centrado na aprendizagem, tendo o professor como mediador entre o conhecimento e os interesses e necessidades do estudante. O ensino precisa ser desafiador para: - despertar no estudante a vontade de pensar, criticar, dialogar, de aprender a aprender; - favorecer a autonomia intelectual e a independência nos estudos; - promover uma aprendizagem significativa, relacionada com os conhecimentos prévios, experiências e vivências do estudante. O desenvolvimento da autonomia do estudante está relacionado, principalmente, à possibilidade dele tomar decisões sobre o planejamento de seu trabalho e responsabilizar-se por suas tarefas, conhecendo os critérios por meio dos quais será avaliado. As Atividades Estruturadas exteriorizam tais fundamentos, integrando os Planos de Ensino de algumas disciplinas do Modelo Estácio de Educação Superior. 2 453 REGULAMENTO DAS ATIVIDADES ESTRUTURADAS TÍTULO I DA NATUREZA DAS ATIVIDADES ESTRUTURADAS Art. 1º As Atividades Estruturadas estão contextualizadas no âmbito da disciplina e compõem a sua carga horária, privilegiando a articulação entre a teoria e a prática, a reflexão crítica, o interesse pela pesquisa e o processo de autoaprendizagem. Art. 2º As Atividades Estruturadas estão embasadas no Art. 2º, inciso II, da Resolução CNE/CES nº 3, de 2 de julho de 2007. Art. 3º Na organização das atividades estruturadas são contemplados: tema, objetivos, competências/habilidades, desenvolvimento e produto/resultado. TÍTULO II DA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES ESTRUTURADAS Art. 4º As atividades estruturadas estão apresentadas nos planos de ensino e/ou planos de aula de algumas disciplinas e disponibilizadas na webaula de estudantes e professores, cujo acesso é feito por meio do ícone ”minhas disciplinas presenciais”, no SIA. §1º No primeiro dia de aula, ao fazer a apresentação do plano de ensino da disciplina, o professor deverá: a) destacar a importância das atividades estruturadas e estimular o interesse dos estudantes em realizá-las. b) enunciar o tema, os objetivos e as competências/habilidades, apresentando as etapas da atividade estruturada a ser desenvolvida pelos estudantes. c) informar que o produto/resultado das atividades estruturadas deverá, na maioria dos casos, ser postado pelos estudantes na webaula, possibilitando o acompanhamento pelo professor da disciplina. d) nas atividades estruturadas cujo produto, por sua natureza (filmes, clipes, produção fonográfica, maquetes etc.) não possa ser postado na webaula, caberá ao professor arquivar, por amostragem, o produto/resultado junto à Gerência Acadêmica, para registro e apresentação a eventuais Comissões do MEC. 3 454 §2º Os acessos de estudantes e professores ficam registrados na webaula, podendo ser objeto de relatórios. Art. 5º Ao longo do período letivo, o professor deverá abordar a temática das atividades estruturadas nas aulas, promovendo discussões/debates e outras ações que acompanhem e estimulem o desenvolvimento da produção dos estudantes. TÍTULO III DA AVALIAÇÃO Art. 6º O desenvolvimento, bem como os resultados das atividades estruturadas devem integrar os debates em sala de aula, podendo o professor fazer a avaliação, por amostragem, dos produtos das atividades estruturadas postados pelos estudantes de cada turma na webaula, com o propósito de abordar em aula suas impressões sobre o conjunto da obra e sugerir caminhos, fontes de consulta etc. Art. 7º Compete ao professor elaborar questões sobre a temática objeto das atividades estruturadas e inseri-las, obrigatoriamente, nas AV1 e AV3. TÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 8º Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria de Ensino. Art. 9º Este Regulamento entra em vigor a partir de 20 de junho de 2012, revogadas as disposições em contrário. Rio de Janeiro, 20 de junho de 2012 Profa. Paula Caleffi Diretora Executiva de Ensino 455 ANEXO VI – MONITORIA 456 Circular VRG no – 001/09 Normas do Programa de Monitoria 06/04/09 1- FINALIDADE A presente Norma estabelece critérios e procedimentos para a execução do Programa de Monitoria nos Cursos de Graduação e Politécnico da Universidade Estácio de Sá. 2- DA MONITORIA 2.1- A monitoria é uma atividade auxiliar à docência, exercida por alunos regularmente matriculados e que atendam às condições desta Circular. No caso das disciplinas On-line dos Cursos de Graduação e Politécnico, a monitoria tem a finalidade de promover a inclusão digital de estudantes e professores. 2.2- Compete ao Monitor: 2.2.1- das disciplinas presenciais: . Auxiliar o professor na condução de trabalhos práticos e na preparação de material didático e experimental, tanto em sala de aula como em laboratório; . Auxiliar o professor na orientação dos alunos, para esclarecimento de dúvidas e/ou realização de exercícios, tanto em sala de aula como em laboratório; . Cumprir carga horária de 10 (dez) horas semanais, em horário elaborado pelo professor da disciplina e que não entre em conflito com as suas obrigações discentes, em função das disciplinas em que estiver matriculado. 2.2.2- das disciplinas On-line: . Orientar os alunos no acesso ao Campus Virtual e às disciplinas On-line; . Auxiliar os alunos na utilização das ferramentas disponíveis na sala de aula virtual; . Cumprir carga horária de 10 (dez) horas semanais, no laboratório de informática no Pólo de EAD, em horário elaborado pela Gerência Acadêmica do Campus de origem e que não entre em conflito com suas obrigações discentes, em função das disciplinas em que estiver matriculado. 2.3- O Monitor desempenhará suas funções durante 2 (dois) períodos letivos consecutivos. 2.4- O Monitor não pode, em qualquer hipótese, substituir o docente em aulas teóricas ou práticas nem desempenhar atividades administrativas. 2.5- O Monitor não terá vínculo empregatício com a Universidade. 2.6- Ao término de cada período letivo, o Monitor deverá apresentar relatório das atividades desempenhadas, devidamente apreciado e avaliado pela Coordenação do Curso em conjunto com o professor da disciplina. Nos casos de disciplinas On-line, ao final de cada período letivo, o Monitor também apresentará relatório das atividades 457 desenvolvidas, devidamente apreciado e avaliado pela Gerência Acadêmica do Campus em que exerce a função e encaminhado à Supervisão Pedagógica do Campus Virtual. 2.7- Durante os períodos de férias, o Monitor está desobrigado de suas funções, tendo em vista a inexistência de vínculo empregatício com a Universidade. 2.8- A dispensa da monitoria poderá ser solicitada, a qualquer tempo, tanto pelos alunos como pela Coordenação do Curso, orientadores acadêmicos do Campus Virtual e Gerência Acadêmica do Campus de atuação, após fundamentação. A vaga, decorrente da dispensa do Monitor, será preenchida pelo candidato classificado imediatamente após o dispensado e pelo período restante da validade da prova de seleção. 2.9- Caberá ao professores das disciplinas presenciais e aos orientadores pedagógicos do Campus Virtual a elaboração do plano de monitoria, contendo as orientações específicas para a disciplina, tais como atividades, cronograma, metodologias, avaliações de desempenho e as diretrizes específicas para orientação às disciplinas On-line. 2.10- Nos casos das disciplinas presenciais, a freqüência às atividades de monitoria será acompanhada pelo professor da disciplina e nos casos das disciplinas On-line terá a assistência da Gerência Acadêmica do Campus de atuação, em conjunto com os orientadores pedagógicos do Campus Virtual, registrando as faltas ocorridas no período. 3- TIPOS DE MONITORIA 3.1- Monitoria Remunerada 3.1.1- Nos casos de Monitoria Remunerada, os alunos receberão uma remuneração a ser fixada pela Universidade, a título de bolsa. 3.1.2- Nos meses de janeiro e julho (férias) não haverá remuneração de monitoria. Nos meses de fevereiro, agosto e dezembro a remuneração será proporcional aos dias em que exerceu a monitoria. 3.1.3- Não é permitida a acumulação da monitoria, com qualquer bolsa fornecida pela Universidade, excetuando-se a bolsa de campus. 3.1.4- Ao final da vigência da monitoria, que será de 2(dois) períodos consecutivos, será concedido ao aluno o Certificado da Universidade pela atividade realizada. 3.2- Monitoria Voluntária 3.2.1- Nos casos de Monitoria Voluntária, os alunos selecionados não farão jus à bolsa remunerada. 3.2.2- Somente as disciplinas práticas poderão ter Monitores Voluntários. 3.2.3- Os Monitores Voluntários poderão, conforme tabela de padronização de Atividades Acadêmicas Complementares, receber até 45 horas por período de atividades desenvolvidas para os Cursos de Graduação e até 15 horas por período de atividades desenvolvidas para os Cursos de Graduação Tecnológica. 4- DAS VAGAS 458 4.1- Caberá à Coordenação Líder do Curso estabelecer as disciplinas que terão monitoria, informando aos Gerentes Acadêmicos dos campi onde existe o curso, para aprovação orçamentária. Caberá a cada campus que possua disciplinas On-line 1 (um) Monitor para exercer a função. 4.2- Com base nas disciplinas aprovadas e disponibilidade orçamentária, o Gerente Acadêmico do campus proporá à Coordenação Líder do Curso, a quantidade desejada de Monitores por disciplina para o seu Curso. 4.3- Nos casos das disciplinas presenciais, caberá à Coordenação do Curso comunicar aos professores responsáveis pelas disciplinas, as monitorias aprovadas, para início do processo seletivo. No caso das disciplinas On-line, a Gerência Acadêmica do Campus, em conjunto com os orientadores pedagógicos do Campus Virtual, informará aos professores e alunos das disciplinas On-line as monitorias aprovadas, para início do processo seletivo. 5- DA SELEÇÃO 5.1- O aluno só poderá se inscrever para a monitoria de determinada disciplina caso cumpra os seguintes pré-requisitos: Ter sido aprovado na disciplina com nota maior do que 7,0 (sete); Possuir Coeficiente de Rendimento (CR) maior ou igual a 7,0 (sete). 5.1.1- Nos casos das disciplinas On-Line, além dos pré-requisitos acima, o aluno deverá comprovar fluência tecnológica e ambientação na Sala de Aula Virtual. 5.2- Os alunos serão classificados em ordem decrescente, dentro do número de vagas, mediante prova de seleção específica, organizada por uma Comissão de Exame de Monitoria do Curso, considerando-se aprovados os candidatos que obtiverem nota mínima 8,0 (oito). Nos casos de disciplinas On-line será aplicada prova prática de laboratório. 5.2.1- Nos casos das disciplinas presenciais, a Comissão de Exame de Monitoria será composta pela Gerência Acadêmica do Campus, como Presidente, pelo Coordenador Local do Curso e pelos professores das disciplinas objeto da seleção como membros; 5.2.2- Nos casos das disciplinas On-line, a Comissão de Exame de Monitoria será composta pela Gerência Acadêmica do Campus, como Presidente, e pelos orientadores pedagógicos do Campus Virtual como membros; 5.3- A Gerência Acadêmica do Campus, em conjunto com o Coordenador Local do Curso, divulgarão o processo seletivo com antecedência mínima de 15 (quinze) dias do dia da prova, através de Edital que conterá a(s) disciplina(s) oferecida(s), as condições de realização da(s) prova(s) e a execução da monitoria, bem como o número de vagas. 5.4- O candidato será considerado inscrito no processo seletivo através de Requerimento Geral dirigido à Gerência Acadêmica do Campus, conforme procedimentos constantes no item 7 desta Circular. A Gerência Acadêmica após verificar se o candidato preenche as condições definidas no edital, em conjunto com o Coordenador do Curso, nos casos de disciplinas presenciais, ou em conjunto com os orientadores pedagógicos do Campus Virtual, nos casos de disciplinas On-line, o deferirá ou não. 5.5- A Comissão de Exame de Monitoria do Curso e das disciplinas On-line preencherá a Ata de Comparecimento à Prova de Seleção, conforme modelo (anexo 1), no qual deverão constar todos os candidatos inscritos com as respectivas notas obtidas em ordem decrescente, assim como as faltas ocorridas. 459 5.6- Caberá à Gerência Acadêmica do Campus a elaboração do(s) Termo(s) de Compromisso a serem assinados pelos alunos classificados (anexo 2). Na Disciplina On-line, a Gerência Acadêmica do Campus em conjunto com os orientadores pedagógicos do Campus Virtual serão responsáveis pela elaboração do(s) Termo(s) de Compromisso a serem assinados pelos alunos classificados (anexo 2). 5.7- Toda documentação referente ao processo seletivo de monitoria ficará arquivada na Gerência Acadêmica do Campus, para eventuais consultas e auditorias. Nos casos de disciplinas On-line, deverá ser remetida cópia da documentação para a Supervisão Pedagógica do Campus Virtual. 6- DA CONCESSÃO DA BOLSA DOS MONITORES REMUNERADOS 6.1- A remuneração dos Monitores será efetuada através de crédito em conta-corrente bancária, no valor estipulado pela Universidade. As informações relativas ao CPF e à conta-corrente têm de ser do próprio aluno, não sendo válida a utilização do CPF e conta-corrente de parentes; Não será permitida a utilização de conta de poupança; 6.2- Mensalmente, conforme prazo estabelecido no cronograma da Intranet (Mundo Colaborador -Procedimentos de RH - Cronograma da Folha de Pagamento), a Gerência Acadêmica do Campus deverá solicitar o pagamento dos Monitores remunerados, remetendo ao Centro de Serviços Compartilhados - Serviços de Gente, uma planilha (anexo 3), contendo as seguintes informações: nome do aluno, CPF do aluno, início da atividade, nome do curso, disciplina, centro de resultado, período do pagamento, nome do banco, agência e conta-corrente do aluno e o valor da monitoria. 6.3- Será de responsabilidade da Gerência Acadêmica do Campus a validade das informações de pagamento, devendo informar ao Centro de Serviços Compartilhados - Serviços de Gente, toda e qualquer alteração efetuada. 7- PROCEDIMENTOS PARA REQUERIMENTO Para requerimento de inscrição para monitoria deverão ser observados os seguintes procedimentos: 7.1- Aluno a) Deverá utilizar a opção Requerimentos na página do SIA na Internet ou através da Secretaria de Alunos. b) Texto de Fundamentação, informar: - Disciplinas presenciais -> Solicito inscrição no processo seletivo para monitoria da disciplina (código) - (nome), do Curso de (nome do Curso). - Disciplinas On-line -> Solicito inscrição no processo seletivo para monitoria das disciplinas On-line; - Nos casos de Monitoria Remunerada, efetuar a seguinte declaração: “Declaro que satisfaço as condições do Edital de (data do Edital) e não exerço qualquer atividade remunerada através de bolsa da Universidade Estácio de Sá.” - Nos casos de Monitoria Voluntária, efetuar a seguinte declaração: “Declaro que satisfaço as condições do Edital de (data do Edital) para exercer a Monitoria Voluntária sem remuneração.” 460 c) Teclar o botão “Confirmar” da tela de Requerimentos, para processamento da solicitação. 7.2- Gerência Acadêmica do Campus a) Deverá analisar a solicitação do aluno, em conjunto com o Coordenador do Curso, verificando o(s) resultado(s) na(s) disciplina(s) requeridas e o CR do aluno. b) Deverá dar o parecer final no Requerimento: Deferido ou Indeferido (motivo). 8- EFEITO A presente Circular cancela e substitui a Circular DRH no 005/07, de 04 de setembro de 2007. Vice-Reitoria de Graduação / Graduação Tecnológica 461 Anexo 1 Exame de Monitoria - Ata de Comparecimento à Prova de Seleção ____/____/____ Candidatos inscritos Notas Observações ______________, ____/____/____ ______________________________________ Local e data Orientador Pedagógico Assinatura do Coord. de Curso / ______________, ____/____/____ ______________________________________ Local e data Assinatura da Gerência Acadêmica 462 Anexo 2 Termo de Compromisso Monitoria Remunerada Monitoria Voluntária _____________________________________________________ , aluno do curso de ___________________________________________ da Universidade Estácio de Sá, Campus ______________________________________ , tendo sido selecionado para integrar o Programa de Monitoria da disciplina ______________________________, código _____________ , declaro conhecer e concordar, em todos os seus termos, com a Circular VRG no 001 / 2009, que trata do assunto. ___________________, ____/____/____ _______________________________ Local e data Assinatura 463 ANEXO VII – OUVIDORIA 464 (APROVADO PELA RESOLUÇÃO Nº 007/CONSEPE/2009) 465 CAPÍTULO I Art. 1º - A Ouvidoria da Universidade Estácio de Sá é um elo de ligação da Universidade, entre a comunidade interna e externa e as instâncias administrativas e acadêmicas visando agilizar as demandas emanadas destes segmentos. Art. 2º - São objetivos da Ouvidoria da UNESA: I – Assegurar a participação da comunidade na Instituição, para promover a melhoria das atividades desenvolvidas; II – Reunir informações sobre diversos aspectos da universidade, a fim de contribuir para a gestão; III – Potencializar a imagem de seriedade da instituição. CAPÍTULO II DOS REQUESITOS PARA O CARGO DE OUVIDOR Art. 3º - O cargo de ouvidor da UNESA exige os seguintes requisitos: I – Nível superior; II – Possuir competências e habilidades inerentes às funções previstas, envolvendo responsabilidade, discrição e organização; III – Ter comunicação fluente; IV – Ser sensível para compreender os problemas dos solicitantes e ao mesmo tempo, as limitações institucionais. CAPÍTULO III DO CARGO DE OUVIDOR E DE SUAS ATRIBUIÇÕES Art. 4º - o cargo de Ouvidor e a própria Ouvidoria estão ligados ao Gabinete do Reitor, estando o Ouvidor subordinado diretamente ao Reitor; 466 Art. 5º - o Ouvidor da UNESA age de acordo com as seguintes prerrogativas: I - facilitar e simplificar ao máximo o acesso do usuário ao serviço de Ouvidoria; II - atuar na prevenção de conflitos; III - atender às pessoas com cortesia e respeito, evitando qualquer discriminação ou pré-julgamento; IV - agir com integridade, transparência e imparcialidade; V - resguardar o sigilo das informações; e VI - promover a divulgação da Ouvidoria, tornando-a conhecida dos vários públicos que podem ser beneficiados pelo seu trabalho; Art. 6º - O Ouvidor da Universidade UNESA tem as seguintes atribuições: I - receber demandas - reclamações, sugestões, consultas ou elogios – provenientes tanto de pessoas da comunidade acadêmica quanto da comunidade externa; II - encaminhar às unidades envolvidas as solicitações para que possam: a) no caso de reclamações: explicar o fato, corrigi-lo ou não reconhecê-lo como verdadeiro; b) no caso de sugestões: adotá-las, estudá-las ou justificar a impossibilidade de sua adoção; c) no caso de consultas: responder às questões dos solicitantes; e d) no caso de elogios: conhecer os aspectos positivos e admirados do trabalho; III - transmitir aos solicitantes, no prazo máximo de cinco dias úteis, contados do recebimento da resposta do reclamado, as posições das unidades envolvidas; IV - registrar todas as solicitações encaminhadas à Ouvidoria e as respostas oferecidas aos usuários; V - encaminhar, bimestralmente, a Listagem das Solicitações à Ouvidoria, não podendo constar os nomes dos usuários: a) para o Reitor da Universidade, a listagem completa; VI - elaborar e divulgar relatórios bimestrais sobre o andamento da Ouvidoria; VII - manter permanentemente atualizadas as informações e estatísticas referentes às suas atividades; VIII – sugerir às instâncias administrativas medidas de aperfeiçoamento da organização e do funcionamento das Instituições: e IX – retomar a sugestão, quando aceita pela unidade, mas não realizada. CAPÍTULO IV DO ATENDIMENTO Art. 7º - Na Ouvidoria, as pessoas podem ser atendidas por telefone, de segunda a sexta-feira, nos turnos da manhã, tarde e noite, por e-mail ou ainda através do 467 formulário on-line, disponível no site da UNESA na Internet, durante 24h, todos os dias. CAPÍTULO V DOS USUÁRIOS Art. 8º - A Ouvidoria da UNESA pode ser utilizada por: I - professores; II - alunos; III – funcionários técnico-administrativos; IV – pessoas da comunidade. Parágrafo Único – A ouvidoria não atenderá a solicitação anônima, garantindo, no entanto, o sigilo sobre o nome e os dados pessoais dos usuários. CAPÍTULO VI DAS CATEGORIAS DE DEMANDA Art. 9º - A Ouvidoria receberá: I – reclamações, sobre quaisquer unidades ou setores das Instituições e sobre serviços prestados pela UNESA; II – sugestões para a melhoria das unidades, dos setores, dos serviços prestados e/ou as instalações da UNESA; III – consultas sobre várias informações; IV – elogios para funcionários técnico-administrativos e/ou docentes, pelos serviços prestados. CAPÍTULO VII DAS UNIDADES ENVOLVIDAS 468 ART. 10 - São consideradas unidades da UNESA, sobre as quais a Ouvidoria pode receber reclamações, sugestões, consultas e elogios: I - as instalações físicas da Universidade, como: salas de aula, ginásio de esporte, estacionamento, portões, calçadas, vias pavimentadas, banheiros, laboratórios, Centro de Convivência, piscina, dentre outros: II – os setores da UNESA e seus serviços, como: secretaria de alunos, tesouraria, biblioteca, Telefonia, vigilância e gerência acadêmica. III - as empresas que atuam dentro da Universidade e seus serviços, como: restaurantes, lancherias, serviço de reprografia, dentre outros; CAPÍTULO VIII DAS INSTÂNCIAS Art. 11 – Para fornecer respostas aos solicitantes, a Ouvidoria procura as seguintes instâncias, dentro das unidades envolvidas: I – no caso de solicitações ligadas às instalações físicas, o gerente administrativo; II - no caso de solicitações ligadas a Setores e a seus serviços, o gestor do setor; III - no caso de solicitações ligadas a empresas que atuam dentro da Universidade e a seus serviços, o proprietário do estabelecimento, expondo, depois, a solicitação e a resposta ao gerente Administrativo; IV - no caso de solicitações ligadas especificamente a um funcionário técnico administrativo, o gestor do Setor; V - no caso de solicitações ligadas especificamente a um funcionário docente, o Coordenador do Curso; VI – no caso de solicitações ligadas a um curso, o Coordenador do Curso; VII – no caso de solicitações ligadas aos em assuntos ligados às atividades de pós-graduação, pesquisa e extensão, os Coordenadores de Pós-Graduação, de Pesquisa e de Extensão. Parágrafo Único: Quando procuradas, as unidades e setores têm até cinco dias úteis para receber o Ouvidor e o mesmo prazo para responder ou posicionar-se sobre o encaminhamento feito. 469 CAPÍTULO IX DA DOCUMENTAÇÃO Art. 12 - Todas as solicitações à Ouvidoria são documentadas em ordem cronológica, em cujo registro deve constar: I - data do recebimento da demanda; II - data da resposta; III - nome do solicitante; IV - endereço/telefone/e-mail do solicitante; V - forma de contato mantido - pessoal, por telefone, e-mail ou formulário on line; VI - proveniência da demanda - estudante, funcionário técnico-administrativo, docente ou comunidade; VII - tipo de demanda - reclamação, sugestão, consulta ou elogio; VIII - unidade ou setor envolvido; IX situação apresentada; e X - resposta. Art. 13 - A documentação das solicitações pode ser acessada durante um ano, por qualquer pessoa, exceto no que diz respeito aos incisos III e IV do artigo anterior, ou seja, o nome e o endereço do solicitante. Art. 14 - O Reitor da Universidade recebe, bimestralmente, a listagem das solicitações ~\l~~-:1inhadas à Ouvidoria, contendo o tipo de demanda, a unidade envolvida, a situação apresentada e a resposta dada ao solicitante. CAPÍTULO X DA DIVULGAÇÃO Art. 15 - A Ouvidoria divulga, bimestralmente, na home page da UNESA na Internet e na Intranet da Instituição, os dados gerais do serviço dos dois meses antecedentes. Art 16 - A divulgação abrange os seguintes dados gerais: I - o número total das demandas recebidas em cada mês e a soma das demandas dos dois meses; II - o movimento das demandas recebidas por mês, com o número de solicitações registradas de acordo com cada grupo de usuários; III - o movimento das demandas por categorias, com o número de solicitações definidas como: reclamações, sugestões, consultas e elogios; 470 IV - o movimento das demandas por meio de acesso, com o número de contatos realizados pessoalmente, através de e-mail, por telefone/fax e pelo formulário on line; CAPÍTULO XI DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 17 – O presente regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Universitário, revogas as disposições em contrário. 471 ANEXO VIII – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC 472 (APROVADO PELA RESOLUÇÃO Nº 072/CONSEPE/2008) 473 CAPÍTULO I DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO, CARACTERIZAÇÃO, OBJETIVOS, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO Art.1º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) deve ser uma reflexão sobre tema específico mediante investigação científica ou elaboração de projeto com aplicação prática sistematizada de competências e habilidades desenvolvidas. I - O Trabalho de Conclusão de Curso pode ser o resultado de atividades vivenciadas pelos alunos nas áreas de ensino, pesquisa e extensão. II - O TCC pode apresentar-se nas modalidades de monografia, projeto final e artigo científico. §1º - As monografias e as pesquisas científicas tratarão de temas circunscritos com uma abordagem que implica análise, crítica e reflexão. Resultam em revisão da literatura (pesquisa bibliográfica) ou relato de pesquisa de campo (sustentada por conhecimento consolidado), além de apresentarem tanto o produto da investigação, criticamente, articulada, quanto o relato da experiência profissional e técnica do autor, analiticamente abordada. §2º - Os projetos finais são trabalhos práticos que resultam em propostas de realizações aplicativas. §3º - Os artigos científicos deverão apresentar e discutir idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento. III - O TCC poderá ser realizado individualmente ou em grupo composto de 3 alunos, no máximo. Art. 2º - São objetivos do TCC: a) consolidar e aprofundar os conhecimentos na área de formação; b) habilitar os futuros profissionais a desenvolver projetos de pesquisa com competência técnica e científica; c) despertar nos alunos o interesse pela atividade de pesquisa; d) oportunizar a reflexão crítica sobre os temas profissionais e acadêmicos, a partir da compreensão de seu papel no contexto político-sócio-econômico; e) desenvolver a capacidade de expressão escrita e de elaboração de trabalhos acadêmicos. Art.3º - A Estrutura Organizacional do TCC é representada por: I - Coordenador do Curso; 474 II - Coordenador Assistente do Curso no campus; III - Professor da Disciplina TCC; IV - Professor Orientador; V - Orientando. Art.4º - Só podem desenvolver Trabalhos de Conclusão de Curso os alunos regularmente matriculados nas disciplinas tipificadas Como TCC ou Monografia ou Projeto Final. CAPÍTULO II Do Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso Art.5º - O aluno deve elaborar seu projeto de TCC de acordo com as orientações dadas pelo professor responsável pela disciplina de Projeto de Pesquisa ou similar a qual ele está matriculado, acrescidas das recomendações ministradas por seu orientador. Parágrafo único - O Projeto de Pesquisa deverá estar alinhado às linhas de pesquisa do Curso. Art.6º - A estrutura formal do projeto deve seguir os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT, devendo conter: problemática, objetivos, justificativas, fundamentação teórica, procedimentos metodológicos, conhecimento e contato com fontes primárias, cronograma e referências bibliográficas. Art.7º - Aprovado o projeto de TCC, a mudança de tema só é permitida mediante a elaboração de um novo projeto e preenchimento dos seguintes requisitos: I - ocorrer a mudança dentro de um prazo não superior a quinze dias, contados da data de início do período letivo, no qual o aluno estiver matriculado na disciplina de TCC; II - ter a aprovação do professor orientador; III - existir a concordância do professor orientador em continuar com a orientação ou a concordância expressa de outro docente em substituí-lo. Parágrafo único - Pequenas mudanças que não comprometam as linhas básicas do projeto são permitidas a qualquer tempo, desde que com autorização do orientador. CAPÍTULO III DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Art.8º - A proposta para o Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser entregue ao orientador constando de título, tema, problema, objetivos, justificativa, metodologia, 475 cronograma de execução e bibliografia, acompanhada da Ficha de Identificação.( ANEXOI) Art.9º - O Trabalho de Conclusão de Curso será elaborado pelo aluno sob a supervisão do orientador, e deverá abordar tópico específico de conhecimentos relativos a atividades de iniciação científica, ensino ou extensão, em consonância com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. CAPÍTULO IV DA ORIENTAÇÃO Art.10 - O Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser orientado por professor do curso, sempre com titulação mínima de especialista. Art.11- A orientação deve abranger as seguintes atividades: I - discussão e escolha do tema; II - elaboração da proposta de trabalho; III - acompanhamento no desenvolvimento das atividades; IV - elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso. Art.12 - São atribuições do professor orientador: I - Avaliar a viabilidade da proposta de trabalho ponderando sobre a relevância do tema e condições de operacionalização bem como o alinhamento com as linhas de pesquisa do Curso; II - Registrar na Ficha de Acompanhamento de Orientação: as datas dos encontros, a evolução da do trabalho do aluno. (Anexo II); III - Acompanhar, orientar e aprovar todas as etapas que antecedem o produto final (Anexos III e IV); IV - Solicitar ao Coordenador Assistente do Curso no campus o Protocolo de Defesa do TCC, para as devidas providências. (Anexo V); V - Orientar e avaliar o desenvolvimento do trabalho de forma sistemática, indicando fontes primárias ou secundárias (bibliografia), estatísticas e outros instrumentos de coleta de dados; VI - Orientar todos os aspectos do trabalho, desde os elementos relacionados ao conteúdo, até os relativos a normas técnicas de apresentação e redação do texto; 476 VII - Informar ao Coordenador Assistente do Curso no campus toda e qualquer irregularidade durante a execução das atividades, com o propósito de preservar a eficiência do Trabalho de Conclusão de Curso; VIII - Estimular o aluno a participar e apresentar os resultados de seu trabalho em eventos técnico-científicos, bem como publicá-los em revistas especializadas; IX - Indicar e submeter à apreciação do Colegiado de Curso, os membros que irão compor a Banca Examinadora para a avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso; X - Apresentar este Regulamento ao orientando e dele exigir seu fiel cumprimento. Art.13 - As situações de dificuldades na relação orientador/orientando que indicarem necessidade de alterações no processo de orientação deverão ser comunicadas, por escrito, pelo aluno ou pelo professor orientador à Coordenação de Curso, para avaliação e solução junto ao Colegiado de Curso. CAPÍTULO V DAS ATRIBUIÇÕES DO ALUNO ORIENTANDO Art. 14 - São atribuições do aluno orientando: I - manter contato freqüente com seu professor orientador; Parágrafo único - Os alunos que não mantiverem a freqüência mínima de 75% serão reprovados por falta e não poderão fazer a defesa frente à Banca Examinadora. II - escolher o tema e apresentar a proposta de trabalho ao orientador para sua apreciação e aprovação; III - desenvolver o Trabalho de Conclusão de Curso levantando dados e a bibliografia necessária à sua elaboração; IV - redigir as versões e o texto final do trabalho, seguindo as orientações e normas estabelecidas; V - apresentar os resultados parciais de sua produção e eventuais revisões quando solicitadas pelo orientador; VI - submeter a versão final do texto à análise do professor orientador, antes do prazo estabelecido para a entrega do Trabalho de Conclusão de Curso. 477 CAPÍTULO VI DA BANCA EXAMINADORA Art.16 - A Banca Examinadora será composta por membros, designados pela Coordenação do Curso, observando os seguintes critérios: I - o professor orientador é membro nato; II - o segundo membro deverá ser escolhido dentre os professores do Curso de origem do aluno; III - o terceiro membro poderá ser de outra Instituição ou da própria Universidade. Parágrafo único - Fica permitido aos coordenadores dos cursos de Graduação substituir a Banca Examinadora por outras estratégias para o julgamento do TCC. Art.17 - Cada membro da Banca Examinadora receberá do Coordenador Assistente do Curso no campus uma das vias do Trabalho de Conclusão de Curso para análise. § 1º A data de defesa do Trabalho de Conclusão de Curso será publicada previamente pelo professor orientador e demais membros da Banca Examinadora. § 2º Os critérios para a apresentação oral do trabalho para a Banca Examinadora serão definidos pelo Coordenador do Curso e o colegiado. CAPÍTULO VII DA AVALIAÇÃO Art. 18 - O mérito do Trabalho de Conclusão de Curso caberá à Banca Examinadora que emitirá parecer aprovado, aprovado com correções ou reprovado. a) A Banca poderá atribuir os seguintes conceitos: “E” (excelente), “MB” (muito bom), “B” (bom), “C” (incompleto) ou “D” (insuficiente). b) A Banca pode conceder ”aprovação com louvor” para os trabalhos que se destacarem por sua excelência, inclusive recomendação para publicação. c) O aluno que obtiver conceitos “E”,”MB” ou “B” estará automaticamente aprovado. d) O aluno que obtiver conceito “C” deverá acatar os problemas identificados pela Banca no trabalho apresentado e submeter-se à nova Banca. e) O aluno que obtiver conceito ”D” deverá matricular-se na disciplina e refazer o trabalho. 478 Parágrafo único - Fica permitido aos coordenadores dos cursos de Graduação substituir os conceitos supra citados por notas, respeitando o disposto no Regimento da Universidade. Art.19 - O resultado, expresso através dos conceitos aprovado, aprovado com correções ou reprovado, será comunicado ao aluno logo após a homologação pela Coordenação do Curso. Art.20 - O aluno quando aprovado pela Banca Examinadora, deverá providenciar uma cópia do trabalho,encadernada em capa dura, para ser entregue à Coordenação do Curso, que deverá encaminhá-la à Biblioteca . Art.21 - A Banca Examinadora é soberana na avaliação dos trabalhos, não cabendo qualquer recurso ao conceito concedido. Art.22 - A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso abrangerá: I - conteúdo do trabalho: qualidade e consistência do conteúdo, fundamentação teórica, procedimentos utilizados e alcance dos objetivos propostos, unidade e coerência das idéias apresentadas; II - apresentação oral: exposição das idéias essenciais, capacidade de síntese, domínio e clareza na exposição. Art. 23 - O aluno que não entregar ao orientador o Trabalho de Conclusão de Curso com as devidas correções num prazo de 30 (trinta) dias após a sua apresentação estará automaticamente impedido de concluir o curso, até que se cumpra essa exigência. Art.24 - O aluno quando aprovado deverá entregar uma cópia do TCC à Coordenação do Curso, que deverá encaminhá-la à Biblioteca. CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 25 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Coordenador do Curso. 479 ANEXO IX – COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO CPA 480 Art. 1º A Comissão Própria de Avaliação, criada pela Portaria nº 105/2004 da Reitoria da Universidade Estácio de Sá, em cumprimento ao que determina a Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, é integrada pelos seguintes membros, representantes da comunidade universitária e da sociedade civil organizada: I. Oito representantes do corpo docente; II. Seis representantes do corpo técnico‐administrativo; III. Dois representantes do corpo discente; IV. Dois representantes da sociedade civil organizada; § 1º: Os representantes escolhidos terão mandato de 1(hum) ano, podendo ser reconduzidos. § 2º: A indicação destes representantes será submetida à homologação do CONSUNI – Conselho Universitário da Universidade Estácio de Sá. § 3º: A CPA contará com um Coordenador e um Coordenador‐adjunto, eleito por maioria absoluta dos seus membros. § 4º: Para as categorias docente, discente e técnico‐administrativo de representação, a CPA contará com suplência. §5º: A CPA contará com CPA‐Setoriais em cada campus, constituídas por representatividade de todos os segmentos da comunidade acadêmica, conforme legislação em vigor. Art. 2º Compete à CPA assegurar a evolução contínua e sistemática do processo avaliativo institucional, criando, mantendo e fomentando a sua cultura através da condução dos processos internos de avaliação, da análise dos resultados e dos relatórios de Avaliações Externas prestando, quando solicitada, informações ao MEC. Art. 3º São atribuições do Coordenador da CPA: I. convocar e definir a pauta das reuniões; II. manter a ordem, cumprir e fazer cumprir as presentes normas de funcionamento; III. submeter a matéria em pauta à discussão, bem como anunciar o seu resultado; IV. convocar representantes de qualquer setor da instituição para participar de sessões ordinárias ou extraordinárias ou prestar informações relativas ao processo interno de avaliação; V. assinar e expedir as decisões tomadas pela CPA; VI. encaminhar à Reitoria, para publicação, toda matéria que deva ser divulgada VII. representar a CPA junto aos órgãos do Ministério da Educação integrantes do SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. VIII. Orientar a atualização técnica da Comissão quanto aos assuntos pertinentes à 481 avaliação. Art.4º São atribuições do Coordenador‐Adjunto da CPA : I. Exercer as atribuições do coordenador em sua ausência Art. 5º São atribuições dos Membros da CPA: I. Atualizar‐se nos assuntos vinculados à avaliação institucional; II. comparecer às reuniões da CPA, sempre que agendadas; III. analisar relatórios de resultados e disseminar as informações; IV. esclarecer os aspectos vinculados à concepção, procedimentos e resultados da avaliação nos diferentes espaços da Universidade, contribuindo para o fortalecimento da cultura avaliativa; V. acompanhar o impacto das ações da Universidade, subsidiando a CPA de informações relevantes para o processo avaliativo; VI. realizar trabalhos necessários ao adequado funcionamento da CPA, solicitados pelo Coordenador da CPA. Art. 6º São atribuições dos suplentes: I. Participar das reuniões da CPA, mas só terá poder de voto se estiver substituindo um membro. Art. 7º São atribuições da CPA‐Setorial: I.Representar a CPA‐Central no Campus, multiplicando as suas ações; II.Assessorar a direção do campus na condução dos processos avaliativos; III.Prestar informações à comunidade acadêmica (alunos, professores, técnicoadministrativos e a sociedade civil), divulgando os resultados das avaliações realizadas e demais ações do processo avaliativo; IV.Apresentar periodicamente à CPA‐Central relatório das atividades da CPA‐Setorial. Art. 8º A CPA reunir‐se‐á, ordinariamente, semestralmente e, extraordinariamente, quando convocada por seu Coordenador. § 1º A convocação será feita por escrito e individualmente, com antecedência mínima de setenta e duas horas, devendo conter a respectiva pauta. § 2º Em caso de urgência, a critério do Coordenador da Comissão, poderá ser dispensada a observância do interstício e da forma de convocação, ficando a pauta da reunião restrita à matéria considerada urgente. Art. 9º A CPA funcionará com a presença da maioria absoluta dos seus membros. § 1º As decisões da Comissão serão tomadas por maioria simples dos presentes. § 2º Havendo empate na votação, o Coordenador terá o voto de desempate. § 3º A ausência do representante de determinada categoria não impedirá o funcionamento da Comissão, nem invalidará suas decisões, respeitado o disposto no caput deste artigo. Art. 10 De cada reunião lavrar‐se‐á ata, que será assinada pelo Coordenador e pelos demais membros presentes à reunião. § Único – A Ata será de responsabilidade do Coordenador da CPA e preparada por secretário definido pela Coordenação. Art. 11 A CPA, para garantir a realização de seus objetivos e atender ao SINAES e ao INEP, poderá solicitar à Reitoria a constituição de grupos de trabalho com finalidade 482 especifica. Art. 12 O comparecimento dos membros às reuniões da CPA da Universidade Estácio de Sá é obrigatório. § 1º Perderá o mandato o membro que deixar de pertencer à categoria que representa. § 2º A ausência de membro da Comissão a duas reuniões ordinárias acarretará perda do mandato, salvo impedimento justificado por escrito e aceito pelo Coordenador. Art. 13 Não serão admitidas representações e procurações ou substituições de membros ausentes à reunião da CPA. Art. 14 Os casos de urgência serão resolvidos pelo Coordenador, ad referendum dos demais membros da Comissão e homologados posteriormente. Art. 15 Excluída a hipótese de imperativo legal, estatutário ou regimental, as modificações destas normas podem ser propostas pelo Coordenador, ou por, no mínimo, um terço dos membros da CPA. Art. 16 Estas normas entram em vigor após a aprovação pela CPA e homologação pelo Conselho Universitário. Rio de Janeiro, 10 de setembro de 2010 483