A SAÚDE DO ADULTO
NA ATENÇÃO
PRIMÁRIA
Módulo 302E
Manual do Estudante
ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde
GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL
Agnelo Queiroz
SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL - SES-DF e PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE - FEPECS
Rafael de Aguiar Barbosa
DIRETOR-EXECUTIVO DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA
SAÚDE-FEPECS
Luciano Gonçalves de Souza Carvalho.
DIRETORA DA ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE-ESCS
Maria Dilma Alves Teodoro
COORDENADORA DO CURSO DE ENFERMAGEM
Leonora de Araújo Pinto Teixeira
ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS
Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS
A saúde do adulto na atenção primária
Manual do Estudante
Módulo 302
Grupo de planejamento:
Daniela Martins Machado
Djalma Ticinani Couto
Leila Gottëms
Lúcia da Conceição Barreiras Manso
Marta Peralba
Suderlan Sabino Leandro
Coordenação:
Lúcia da Conceição Barreiras Manso
Brasília
FEPECS/ESCS
ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde
Copyright © 2011 - Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS
Curso de Enfermagem – 3ª série
Módulo 302E: A saúde do adulto na Atenção Primária
Período: 27 março a 11 de maio de 2012
A reprodução do todo ou parte deste material é permitida somente com autorização formal da FEPECS/ ESCS.
Impresso no Brasil
Tiragem: 10 exemplares
Capa: Gerência de Recursos Audiovisuais – GERAV/CAO/FEPECS
Editoração Gráfica: Gerência de Recursos Audiovisuais – GERAV/CAO/FEPECS
Normalização Bibliográfica: BCENFE/ESCS/FEPECS
Coordenadora do Curso de Enfermagem: Leonora de Araújo Pinto Teixeira
Grupo de elaboração:
Martins Machado
Djalma Ticiani Couto
Leila Gottëms
Luciana Melo Moura
Marta Peralba
Simone Fidelis
Grupo de Revisão:
Daniela Martins Machado
Djalma Ticiani Couto
Leila Gottëms
Marta Peralba
Lúcia da Conceição Barreiras Manso
Suderlan Sabino Leandro
Coordenadora do Módulo:
Lúcia da Conceição Barreiras Manso
Tutores:
Daniela Martins Machado
Djalma Ticiani Couto
Leila Gottëms
Lúcia da Conceição Barreiras Manso
Suderlan Sabino Leandro
Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP)
BCENFE/ESCS/FEPECS
A saúde do adulto na atenção primária: manual do estudante: módulo 302 E. / Coord. Marta
Pazos Peralba – Brasília: Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde, Escola
Superior de Ciências da Saúde, 2012.
56 p.
1.Enfermagem. I. Manso, Lúcia da Conceição Barreiras.
CDU 616-083
Endereço: QR 301 conjunto 04 lote 01 - Samambaia Sul - DF - CEP: 72300-573
Tel/Fax: 55 61 3358-4208
Endereço eletrônico: http://www.saude.df.gov.br/escs
E-mail: [email protected]
ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO, p. 7
2. ÁRVORE TEMÁTICA, p. 9
3. OBJETIVOS, p. 11
3.1 Objetivo geral, p. 11
3.2 Objetivo específico, p. 11
4 CRONOGRAMA, p. 13
4.1 Palestras e oficinas, p. 11
4.2 Semana padrão da terceira série , p. 13
4.3 Atividades do módulo 302E, p. 14
5 AVALIAÇÃO DA UNIDADE EDUCACIONAL , p. 17
6 PROBLEMAS, p. 19
PROBLEMA 1: A APS depende de um bom acesso!!!, p. 19
PROBLEMA 2: “Homem não fica doente”, p. 21
PROBLEMA 3: Envelhecer é uma conquista!, p. 23
PROBLEMA 4: Parece mentira... , p. 25
PROBLEMA 5: É hora da Enfermeira entrar em cena., p. 27
PROBLEMA 6: E agora José, p. 29
PROBLEMA 7: Onde foi que eu errei, p. 31
PROBLEMA 8: Com a faca e o queijo na mão, p. 33
PROBLEMA 9: Se não acabar com o mosquito a próxima vítima pode ser você, p. 35
REFERÊNCIAS, p. 37
LINKS, p. 41
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ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde
1. INTRODUÇÃO
O percurso de formação da terceira série
vem promovendo questões de aprendizagem
que vão além da perspectiva cognitiva. Buscase desenvolver uma compreensão da dimensão
das atitudes em que, a partir de valores éticos
profissionais, o conhecimento seja aplicado à
intervenção das questões cotidianas.
Para o tema deste módulo “A saúde
do adulto na Atenção Primária” a aplicação é
mais que pertinente. Afinal, estamos vivendo
um momento impar na consolidação do SUS
no Distrito Federal com a recém criada Subsecretaria de Atenção Primária à Saúde. Esse
momento requer de cada ator, aquilo que lhe
é próprio contribuir. A ESCS-ENF responde a
essa demanda oferecendo uma formação que
visa fazer a integração do conhecimento nas
dimensões do saber, fazer e ser, desafiando os
estudantes a incorporarem essa proposta nas
suas ações cotidianas (aprender/fazer) de forma consciente e transformadora.
Diante do desafio de consolidar o SUS,
a Política da Atenção Primária em Saúde é tomada como estratégia para reorientar o modelo assistencial. Entende-se aqui, modelo assistencial como a intermediação entre o técnico e
político. Uma dada concretização de diretrizes
de política sanitária em diálogo com o saber
técnico.
Assim, para mudar o modelo assistencial é necessário intervir além do aspecto técnico. É necessário pautar o compromisso ético
e político num contexto democrático, de crescente responsabilização do gestor público e do
controle social.
Veremos que nesse processo de transformação do modelo assistencial, o trabalho em
equipe interdisciplinar e a inclusão da família
como foco de atenção, ultrapassando o cuidado individualizado focado na doença, podem
ser ressaltados como progressos da atenção à
saúde para modificar o modelo biomédico de
cuidado em saúde. Ressaltamos também, que para o sucesso desse novo modelo, as escolas têm papel relevante no desenvolvimento de competências
profissionais sustentadas nesses princípios.
Assim é, que para essa construção, o
módulo “Saúde do adulto na Atenção Primária” tem como objetivo geral desenvolver a
capacidade de reflexão crítica e intervenção
na abordagem ao adulto na atenção primária
como eixo fundamental para a mudança de
modelo assistencial.
No desenvolvimento desse objetivo
serão abordados temas inovadores como a
Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares - Ações implementadas no
Distrito Federal e a abordagem estratégica das
Políticas de Atenção ao Homem e ao Idoso.
Sem deixar para trás os temas convencionais
dos programas e protocolos de atenção ao usuário com agravos transmissíveis emergentes e
principais aspectos do cuidado, da promoção
à saúde e da prevenção das doenças crônicas
não transmissíveis, porém abordados de forma
inovadora.
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2 ÁRVORE TEMÁTICA
SAÚDE DO ADULTO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Atenção Integral à Saúde
SAÚDE DO ADULTO NA ATENÇÃO PR
Prática Integrada
Em Saúde - PIS
PNPIC
Contextualização
das PIS no Brasil e
no DF
Saúde do Homem
Saúde do Idoso
PNAIH e sua
operacionalização
PNSPI e sua
operacionalização
Abordagem sobre
Gênero e necessidades
de saúde
Situação de
Adoecimento e
Agravo Crônico
Situação de
Atenção Integral à Saúde
Adoecimento
por Agravos
Transmissíveis
Endêmicos e
Emergentes
Hipertensão
Saúde do Homem
Arterial e Diabetes
Saúde do Idoso
Prática IntegradaMellitus
Tuberculose
Em Saúde - PIS
Hanseníase
Questões
Dengue
socioculturais do
PNAIH e sua
PNSPI e sua
Contexto
envelhecimento
operacionalização
PNPIC
operacionalização
socioeconômico e
Determinantes
prevenção
socioculturais,
Abordagem sobre
econômicos e Questões
Violência
Contextualização
Gênero e necessidades
Intrafamiliar
epidemiológicos
socioculturais do
das PIS no Brasil e
de saúde
envelhecimento
no DF
História
natural
das
Violência
doenças
Intrafamiliar
PNAMQ - PNAB
Protocolos de Atendimento
Educação para a Saúde
PNAMQ - PNAB
Protocolos de Atendimento
Educação para a Saúde
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ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde
3. OBJETIVOS
ção e prevenção;
3.1 Objetivo geral:
Desenvolver a capacidade de reflexão
crítica e intervenção na abordagem ao adulto
na atenção primária como eixo fundamental
para a mudança de modelo assistencial.
3.2 Objetivos específicos:
3.2.1 Explicitar os marcos regulatórios da Atenção Primária: PNAB,
PMAQ,
PNPIC
considerando
seus princípios e fundamentos;
3.2.7 Discutir os determinantes sociais,
econômicos, culturais e epedemiologicos e a fisiopatologia, dos
agravos transmissíveis com ênfase em Hanseníase, Tuberculose e
Dengue;
3.2.8 Relacionar os programas e os
protocolos de atenção ao usuário
com Hanseníase, Tuberculose e
Dengue aos cuidados de enf, com
ênfase em ações de promoção e
prevenção;
3.2.2 Conhecer a Politica Nacional de
Práticas Integrativas e Complementares e as ações implementadas no Distrito Federal;
3.2.3 Conhecer os pressupostos filosóficos que subsidiam as Práticas
Integrativas em Saúde;
3.2.4 Analisar a Atenção Integral a Saúde do Homem e do Idoso considerando seus marcos regulatórios;
3.2.5 Discutir os determinantes sociais,
econômicos, culturais e epidemiológicos dos agravos crônicos
e não transmissíveis, com ênfase
no Diabetes e Hipertensão Arterial;
3.2.6 Relacionar os programas e os
protocolos de atenção ao usuário
com Diabetes e Hipertensão Arterial aos cuidados de enfermagem,
com ênfase em ações de promo11
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4 CRONOGRAMA
4.1 Palestras:
Data
Horário
Local
Atividade
Palestrante
27/03
14-16h
Auditório
ESCS-SAM
Atenção Primária como estratégia reorganizadora
da atenção à saúde no SUS
Rosalina Aratani Sudo
03/04
14-16h
Auditório
ESCS-SAM
Oficina: Planejamento Estratégico
Daniela Martins Machado
10/4
08-10h
Auditório
ESCS-SAM
Uma abordagem diferenciada na atenção ao idoso
Neuza Matos
13/04
08-12h
Auditório
ESCS-SAM
PIS – A visão da saúde nos sistemas médicos tradicionais
Oficina: Musicoterapia
Equipe GERPIS/SAS
24/04
14-18h
Auditório
ESCS-SAM
Metodologia de pesquisa
Leila Gottëms
4.2 Semana Padrão: Período: 04 abril a 13 de maio (Duração: 7 semanas)
Semana Padrão do Estudante da 3ª Série
2ª feira
Manhã
8h às12h
Tarde
14h às18h
HPE/Cenário
3ª feira
4ª feira
5ª feira
6ª feira
DT
Horário Protegido
para Estudo
HPE/Cenário
DT
Palestra/Oficina
(14h – 16h)
Horário Protegido
para Estudo
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4.3 Atividades do Módulo 302E
1ª Semana do Módulo 302E – 3ª Série
2ª – 26/03/12
Manhã
8h às12h
HPE
3ª – 27/03/12
DT – Abertura do
Problema 1 – A
APS depende de
um bom acesso!!!
4ª – 28/03/12
Horário Protegido
para Estudo
5ª -29/03/12
6ª – 30/03/12
HPE
DT –Fechamento
do Problema 1
e Abertura do
Problema 2 –
“Homem não fica
doente”
Palestra: Atenção
Primária como
estratégia
reorganizadora
da atenção à saúde
no SUS
Tarde
14h às18h
Horário Protegido
para Estudo
2ª Semana do Módulo 302E – 3ª Série
Manhã
8h às12h
2ª – 02/04/12
3ª – 03/04/12
4ª – 04/04/12
5ª – 05/04/12
6ª – 06/04/12
HPE
DT –Fechamento
do Problema 2
e Abertura do
Problema 3 –
Envelhecer é uma
conquista
Horário Protegido
para Estudo
RECESSO
FERIADO
5ª – 12/04/12
6ª – 13/04/12
HPE
Palestra: PIS – A
visão da saúde nos
sistemas médicos
tradicionais
e Oficina de
Musicoterapia
Oficina:
Planejamento
Estratégico
Tarde
14h às18h
3ª Semana do Módulo 302E – 3ª Série
Manhã
8h às12h
2ª – 09/04/12
3ª – 10/04/12
HPE
Palestra: Uma
abordagem
diferenciada na
atenção ao idoso
DT – Fechamento
do Problema 3
Tarde
14h às18h
14
DT –Abertura
do Problema 4 –
Parece mentira!...
4ª – 11/04/12
Horário Protegido
para Estudo
Horário Protegido
para Estudo
ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde
4ª Semana do Módulo 302E – 3ª Série
Manhã
8h às12h
2ª – 16/04/12
3ª – 17/04/12
4ª – 18/04/12
HPE
DT – Fechamento
do Problema
4 e Abertura
do Problema
5 – É hora da
Enfermeira entrar
em cena
Horário Protegido
para Estudo
5ª – 19/04/12
6ª – 20/04/12
HPE
DT – Fechamento
do Problema 5
e Abertura do
Problema 6 – E
agora José?
Atividade de
HPE e TutorialElaboração de
Estdo de Caso
Tarde
14h às18h
Horário Protegido
para Estudo
5ª Semana do Módulo 302E – 3ª Série
Manhã
8h às12h
2ª - 23/04/12
3ª – 24/04/12
4ª – 25/04/12
HPE
DT Fechamento
do Problema 6
e Abertura do
Problema 7 – Onde
foi que eu errei?
Horário Protegido
para Estudo
5ª – 26/04/12
6ª – 27/04/12
HPE
DT Fechamento
do Problema 7
e Abertura do
Problema 8 –Com
o queijo e a faca
na mão
Palestra:
Metodologia de
Pesquisa
Tarde
14h às18h
Horário Protegido
para Estudo
6ª Semana do Módulo 302E – 3ª Série
2ª – 30/04/12
Manhã
8h às12h
Tarde
14h às18h
3ª –01/05/12
FERIADO
4ª – 02/05/12
Horário Protegido
para Estudo
5ª – 03/05/12
6ª – 04/05/12
HPE
DT – Fechamento
do Problema 8
e Abertura do
Problema 9 – Se
não acabar com
o mosquito a
próxima vítima
pode ser você
Horário Protegido
para Estudo
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ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde
7ª Semana do Módulo 302E – 3ª Série
Manhã
8h às12h
Tarde
14h
às18h
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2ª – 07/05/12
3ª –08/05/12
4ª – 09/05/12
5ª – 10/05/12
6ª – 11/05/12
HPE
DT –
Fechamento do
Problema 9
Horário
Protegido para
Estudo
HPE
EAC
Horário Protegido
para Estudo
ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde
5 AVALIAÇÃO DA UNIDADE EDUCACIONAL
A avaliação do estudante no Módulo 302E será
formativa e somativa.
5.1 Avaliação formativa
A auto-avaliação, avaliação interpares e avaliação do estudante pelo tutor serão realizadas
oralmente ao final de cada sessão de tutoria.
5.2 Avaliação somativa
Os estudantes serão avaliados pelos docentes,
com base nos seguintes formatos e instrumentos:
Formato 3ST: Avaliação do desempenho nas
sessões de tutoria. No final do Módulo 302E,
o tutor realizará, utilizando-se do formato 3ST,
uma síntese do desempenho dos estudantes
nas sessões de tutoria, principalmente quanto à
habilidade de explorar problemas e às atitudes
em relação ao trabalho de grupo e nas relações
interpessoais.
Instrumento um: 1º Exercício de Avaliação
Cognitiva (EAC) - é uma avaliação escrita,
sob a forma de problemas, versando sobre o
conteúdo do módulo. Esse exercício constará
Tiver freqüência mínima obrigatória de 75%
nas sessões de tutoria, nas palestras e nas atividades práticas;
Tiver conceito “satisfatório” em todas as avaliações somativas do módulo.
O estudante que não obtiver conceito “satisfatório” no Módulo 302E será submetido ao
plano de recuperação. Esse plano, elaborado
pelo coordenador do módulo, será cumprido
na unidade subseqüente.
5.4 Avaliação dos docentes e do Módulo
302E pelo estudante
O Módulo 302E e os docentes serão avaliados
pelos estudantes, utilizando-se dos seguintes
formatos:
Formato 4ST: Avaliação do desempenho do
tutor / instrutor. O estudante realizará, por
meio do formato 4ST, uma síntese das observações sobre o desempenho do tutor/instrutor,
ao longo do módulo.
Formato 5MT: Avaliação do Módulo 302E.
Os estudantes realizarão, ao final do módulo, por meio do formato 5MT, a avaliação do
Módulo 302E, considerando os seguintes aspectos: objetivos, estratégias educacionais, palestras, consultorias, recursos educacionais e
organização geral.
de problemas, com duas a quatro questões de
resposta curta ou ensaio sintético, por problema.
Essa avaliação será realizada no 11/05/2011
(6ª. Feira) das 08h às 12h.
OBSERVAÇÃO
Todos os formatos deverão ser obrigatoriamente preenchidos conforme prazo estabelecido pela Gerência de Avaliação.
5.3 Critérios para obtenção de conceito “satisfatório” no módulo 302E
Ao final do Módulo 302E, obterá conceito “satisfatório” o estudante que:
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6. PROBLEMAS:
PROBLEMA 1- A APS depende de um
bom acesso!!!
Os profissionais de saúde da Região
Sudoeste (Taguatinga, Recanto das Emas e Samambaia), realizaram uma oficina para discutir a metodologia de reorganização da Atenção
Primária e as etapas de avaliação deste processo propostas pela nova Política Nacional de
Atenção Básica (PNAB/2011) e pelo PMAQ.
Motivados pelos novos marcos regulatórios e contando com o apoio do Núcleo de
Apoio ao Saúde da Família (NASF), discutiram o caso do seu João, que era como o de
tantos outros que tinham dificuldade de acesso
à Rede de Atenção à Saúde.
Como o NASF era recém implantado,
sua equipe aproveitou a oficina para esclarecer
o grupo sobre seu papel e modus operandi.
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PROBLEMA 2 – “Homem não fica doente”
Walquíria, enfermeira do CS-SAM 05
há 10 anos; questiona-se sobre os motivos da
baixa adesão dos homens daquela região ao
Programa de Atenção Integral a Saúde do Homem (PAISH) desenvolvido na unidade desde
janeiro deste ano. Ela conta que foram afixados
cartazes sobre a campanha de prevenção do
câncer de próstata no CS, no comércio local,
escolas, igrejas e outros pontos de convívio da
comunidade, além do trabalho de divulgação
dos ACSs durante as visitas domiciliares.
Em março, quando os estudantes de
Enfermagem da ESCS chegaram à Unidade
para as atividades de HPE com sua tutora, a
enfermeira Walquíria compartilhou a sua preocupação com a situação da baixa adesão masculina e pediu ajuda para discutir sobre essa
dificuldade.
A tutora tomou o tema “Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem”
como mote para mobilizar os estudantes na formação de um grupo de estudos que envolvesse
a Escola e a equipe do CS. Além da pesquisa
bibliográfica, coube a Walquíria e sua equipe
construir um instrumento para conhecer a percepção dos homens sobre sua saúde e sobre o
programa. Na entrevista com os homens, o depoimento que mais lhes chamou atenção foi:
“homem não fica doente”.
Após a pesquisa de campo e bibliográfica, o
grupo tinha uma série de elementos para subsidiar novas discussões. Os principais referenciais identificados giravam em torno das representações do homem quanto à saúde, cuidado
e gênero. O grupo construiu uma proposta de
intervenção, com vistas a melhorar a adesão
dos homens ao Programa.
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ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde
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ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde
PROBLEMA 3 - Envelhecer é uma conquista!
Sr. Félix, 68 anos, aposentou-se como
motorista de ônibus aos 57 anos. Há 3 anos,
quando ficou viúvo foi morar com seu filho
mais velho que é casado e tem 2 filhos menores.
No início deste ano, buscou a UBS para
dar prosseguimento ao tratamento da diabetes
e hipertensão, diagnosticadas aos 65 anos e
para os quais fazia acompanhamento médico
com cardiologista e endocrinologista. Contava
com o plano de saúde pago por seu filho, até
que o mesmo perdeu o emprego e não pôde
mais manter o benefício.
Como o Sr. Félix vinha se sentindo cansado, pernas inchadas e com a glicemia alterada, procurou a UBS que fica perto da sua casa.
Na consulta de Enfermagem, foi preenchida a
Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa e agendados os próximos atendimentos para o desenvolvimento do Projeto Terapêutico Singular.
O Sr. Felix não tinha qualquer restrição motora ou intelectual que o impedisse de
realizar suas atividades diárias sozinho. A filha
mais nova que o acompanhava na consulta disse “que ele apenas precisava de consulta medica e remédios para tratar a diabetes e a hipertensão, as reuniões de grupo e esse negócio de
automassagem não vão ajudá-lo em nada e eu
não tenho tempo para acompanhá-lo. Além de
inútil ainda fica inventando frescuras...”
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ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde
PROBLEMA 4 - Parece mentira!...
- Boa noite, Rodrigo!... Após falar com
o filho, Clarisse comentou com o marido: - Estou muito preocupada com Rodrigo, ele anda
se queixando de medo do escuro e piorou da
prisão de ventre. Vou levá-lo ao Centro de
Saúde do Riacho Fundo III. Bento concordou
com a mulher e queixou-se: - Estou todo entrevado e amanhã pego cedo na obra.
Quanto a Clarisse, no último sábado, ela foi ao
Hospital de Apoio, visitar sua irmã Bete, em
estágio terminal de adoecimento. Na enfermaria, Soraya, nutricionista, conduzia uma sessão
de musicoterapia. Bete dizia: - Parece até mentira que tem uma coisa tão boa acontecendo
na rede pública, né?! Clarisse aproveitou para
falar que, depois das PIS, ela se sentia cada vez
mais disposta, assim como Rodrigo e Bento.
No dia seguinte, Clarisse consultou
Rodrigo com a médica Isabel, especialista
em Homeopatia. Ela comentou com a doutora também sobre o marido e Isabel se lembrou
do colega acupunturista do Núcleo de Apoio a
Saúde da Família- NASF.
Nos meses subseqüentes, Clarisse, Bento e Rodrigo passaram a freqüentar os grupos
de Automassagem e de Lian Gong, Práticas Integrativas em Saúde (PIS) facilitadas por Marisa, enfermeira do PSF. A servidora, por sua
vez, freqüentava o grupo de meditação voltado
para a saúde do trabalhador.
Marisa coordenava as PIS naquela regional e andava preocupada com a crescente
demanda de usuários para estas práticas e resolveu ir a Gerência de Práticas Integrativas
em Saúde da SES-DF para verificar a agenda
de capacitações de novos facilitadores.
Lá, foi recebida por Alba, assistente social, coordenadora central da Arteterapia, que
comentou como as PIS têm contribuído para
o fortalecimento da Rede de Atenção à Saúde
comunidade e acrescentou que estavam escrevendo a Política Distrital, à exemplo da Politica Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, o que fortaleceria as PIS enquanto
ferramentas importantes para Ampliação da
Atenção Primária.
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ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde
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ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde
PROBLEMA 5 – É hora da Enfermeira entrar em cena.
D. Rosalva, aposentada, cadastrada no
SIAB, recebeu Marcos, ACS, em visita domiciliar. Ela queixou-se de “dor e agonia na
cabeça”. Diante disto, Marcos lhe deu orientações ao tempo em que aferiu sua pressão arterial sistêmica, com aparelho digital: 160/100
mmHg, verificou peso, com balança portátil
digital: 86kg e anotou a altura: 1,50m informada pela paciente. D. Rosalva ainda lembrou
que sua mãe costumava tomar Captopril quando tinha sintomas semelhantes. Neste momento ela se emocionou e contou do falecimento
de sua mãe por derrame na cabeça há um ano,
o que a deixou bastante ansiosa, pois poderia
ter o mesmo fim.
Ao retornar à UBS, Marcos solicitou
que Júlia, enfermeira da ESF, o acompanhasse na próxima visita à D. Rosalva, a qual ela
agendou para o dia seguinte.
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ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde
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ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde
PROBLEMA 6 – E agora José?
Uma equipe da ESF de São Sebastião
realiza reuniões mensais com diferentes grupos
de pacientes cadastrados no Hiperdia. É rotina iniciar o grupo com a aferição da Pressão
Arterial e da glicemia em jejum e, logo após,
servir chá com adoçante e bolachas de água e
sal. No dia 07/02 foram reunidos os pacientes
portadores de diabetes e foi aberta uma roda
de conversa para esclarecimento das eventu-
“- Tem que ter fé, acreditar, só o Pai
pode tudo. A oração me curou e desde então
não uso nenhuma medicação.”
Na ocasião da reunião, foram desenvolvidas outras atividades como renovação do
cartão de crônico, agendamento de consultas
com o clínico, com a enfermeira, distribuição
das medicações prescritas, orientações gerais
e pedido exames de controle. Para finalizar foi
realizada uma sessão de automassagem.
ais dúvidas dos pacientes em relação à doença, tratamento e repercussões na vida pessoal.
Participaram do grupo a enfermeira coordenadora da equipe, uma auxiliar de enfermagem,
um ACS e a farmacêutica do NASF. No grupo
havia pacientes que receberam o diagnóstico
há pouco tempo, que participam do grupo há
mais de 5 anos, alguns insulino-dependentes,
outros usuários de hipoglicemiantes orais e
aqueles que usam tanto a insulina quanto os
hipoglicemiantes orais. Durante a reunião do
grupo os pacientes fizeram perguntas e deram
depoimentos:
“- Qual a causa do aumento do açúcar
no sangue? É uma doença transmissível?”
“- Eu não sentia mais nada, parei de
tomar o Atenolol, a Metformina e a Insulina.
Deixei de frequentar o grupo e vir às consultas. Três anos depois fui parar no pronto socorro com derrame. Hoje não consigo mexer o
braço esquerdo e arrasto a perna!”
“- Chá de pata de vaca é um santo remédio. Eu controlo meu açúcar com ele e não
preciso mais tomar remédio.”
“- Eu tomo remédio todo santo dia.
Tive um calo no dedo do pé, quando dei fé virou uma ferida enorme e acabei perdendo o
dedo!”
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PROBLEMA 7: Onde foi que eu errei?
Dona Inácia e Alceu, seu marido, de
47 anos procuraram atendimento médico no
PSF do Areal. Alceu apresentava manchas em
MMII e face há mais de um ano. Durante o
atendimento, Marina, médica da equipe, explicou se tratar de uma alergia e prescreveu pomada de dexametasona.
Dona Inácia, um mês depois, sem ver
solução para o problema procurou a emergência do HRT, sendo seu marido internado durante dois dias para investigação diagnóstica.
Por ocasião de sua alta foi referenciada para
acompanhamento em programa específico no
Centro de Saúde de Taguatinga- CST-05.
à esquerda; mancha extensa na parte posterior
da coxa esquerda; glúteo direito e esquerdo e
raiz da coxa direita, com sensibilidade térmica
duvidosa. Foi colhido baciloscopia no lóbulo
da orelha direita.”
Discutido caso com o clínico e decidido por iniciar PQT/MB e Tiabendazol e Mebendazol. Após o término do anti-helmíntico,
prescrever Prednisona 30mg uma vez ao dia
durante 15 dias.
Alceu terminou o esquema medicamentoso no CST-05 pouco esperançoso, pois evoluiu com neurite em MMII e MMSS, anestesia
do 4º e 5º QD à D, além de garra móvel no 5ª
QD à D.
No CST-05 Alceu e sua esposa foram
atendidos pela enfermeira Tânia, a qual estava
escalada na sala da vigilância epidemiológica.
Lá, ela leu o encaminhamento feito pelo dermatologista do HRT e prosseguiu com a evolução de enfermagem:
“Paciente de 47 anos de idade, sexo
masculino, natural do Maranhão, pedreiro.
Reside em chácara. A casa possui dois cômodos onde moram 4 pessoas. Vem a esta UBS
acompanhado pela esposa, após sua insistência. Ao exame físico: apresenta manchas com
bordas hipercrômicas definidas e centro hipocrômico em bochechas, queixo, lóbulos das
orelhas, prega axilar e fossa cubital do MSE
com sensibilidade térmica preservada. A face
interna do braço possui sensibilidade térmica
duvidosa por apresentar queimadura em cotovelo, antebraço e 4º quirodáctilo-QD do MSD.
Relata não ter percebido o momento da queimadura, só após o rompimento das bolhas.
Apresenta ainda, mancha na região lombar à
esquerda; nódulo doloroso na região inguinal
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PROBLEMA 8 - Com a faca e o queijo nas
mãos
Dona Maria procurou a equipe de ESF
com queixa de tosse seca há um ano e corpo
quente no final da tarde. A auxiliar de enfermagem que a recepcionou na ESF – Equipe
Morro da Cruz, agendou uma consulta com a
enfermeira da unidade chamada Marli.
Durante a consulta de enfermagem, a
paciente informou: ter 44 anos de idade, morar
com o seu companheiro e 4 filhos adolescentes,
em uma casa com dois cômodos, de madeirite
e papelão, sem janelas, localizada em área de
invasão; trabalha como empregada doméstica
com carteira assinada. Foi evidenciada perda
de peso de aproximadamente 12 kg no último
ano.
Devido ao quadro de D. Maria, Marli
suspeitou de Tb. Por não possuir material especifico para realização de exames, fez contato
telefônico com Doralice, chefe de enfermagem
do Centro de Saúde mais próximo da equipe de
ESF, informando que encaminharia a paciente
para ser atendida naquela unidade, ainda no período da manhã, dada a facilidade de acesso.
Dois dias depois, Marli ligou perguntando se a paciente havia comparecido ao centro de saúde e se haviam dado prosseguimento
ao caso de D. Maria. A enfermeira Doralice
disse que a paciente não compareceu.
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PROBLEMA 9 – Se não acabar com o mosquito a próxima vitima pode ser você....
Sandra, estudante da 1ª série do curso
de enfermagem da ESCS, comentou com Catarina da 4ª série, sobre seu receio quanto aos diversos casos de dengue noticiados na imprensa. Ambas começaram uma discussão sobre as
diferentes formas de transmissão deste agravo,
como as condições socioeconômicas e sociais
influenciam no perfil epidemiológico da população e quais medidas preventivas e terapêuticas devem ser tomadas para o manejo destes
casos.
Certa ocasião Catarina acompanhou um
ACS para cadastramento de uma família e observou focos do mosquito, aproveitaram o momento e prestaram as orientações e remoção
do foco. Ao retornar a unidade, a estudante e o
ACS comunicaram a Enfermeira da Equipe que
tomou as providências cabíveis. A preceptora,
Catarina e os colegas de grupo aproveitaram
o caso e problematizaram sobre os principais
cuidados que o enfermeiro deve prestar ao individuo acometido por dengue.
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ENFERMAGEM NA DENGUE. Acesso em: 10 mar. 2012.
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A SAÚDE DO ADULTO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA