Diário
DIVERSÃO
& ARTE
SANTA MARIA
QUINTA-FEIRA, 28 DE JANEIRO DE 2010
2
EDUARDO LIMA – 06/09/08
BONINHO
COMANDA
O ‘BBB 10’
PELO
TWITTER
Página 3
Editor: Francisco Dalcol ☎ 3220.1872
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FOTOS SÍLVIA MEDEIROS
Assim como em ‘Marley & Eu’, o público
se emociona e chora com ‘Sempre ao Seu
Lado’, em cartaz nos cinemas da cidade
Entre latidos e
lágrimas
MAIS
Continua
Sempre ao Seu
Lado continuará na
programação das
salas de cinema
da cidade. Ele fica,
pelo menos, até a
próxima quinta-feira
SÍLVIA MEDEIROS
U
m ano depois, a história se repete. O personagem principal? Um
simpático cachorro – e
a fiel relação entre ele
e o seu melhor amigo, o homem. Em
janeiro do ano passado, o Diário flagrou, em uma sessão do filme Marley
& Eu, diversas pessoas chorando nas
salas de cinema do Santa Maria Shopping. Na última terça-feira, no Royal
Plaza Shopping, a cena era a mesma
nas sessões de Sempre ao Seu Lado,
filme do diretor Lasse Hallström, em
cartaz nos dois cinemas da cidade.
Não foi difícil encontrar gente com
os olhos vermelhos após a sessão.
Quem foi às sessões do filme em Santa Maria presenciou essas cenas, com
direito ao som de boa parte do público
balbuciando no escurinho do cinema.
Emoções à parte, o sucesso alcançado
por Marley & Eu ganhou um empurrãozinho do livro de mesmo
nome, do autor John Grogan,
que ficou entre os mais vendidos durante várias semanas no Brasil.
Desta vez, as salas de
cinema não estão tão
cheias como há um ano,
mas Sempre ao Seu Lado,
baseado em uma história
real e muito conhecida no
Japão, também provoca
lágrimas e comoção na
plateia. É uma refilmagem de um longa-metragem japo-
nês de 1987. O protagonista é o akita
Hachiko, que recebeu até uma estátua
em sua homenagem, em Tóquio.
Hachi, como é chamado por todos
em Sempre ao Seu Lado, é o fiel companheiro do professor universitário
Parker Wilson (Richard Gere). Parker
foi quem encontrou Hachi perdido na
estação de trem, quando ainda era
pequeno, recém-chegado de viagem.
O cãozinho não demorou muito para
conquistar o professor: Hachi ganhou
colo, comida e casa. Com o tempo, tornou-se o fiel companheiro de Parker,
levando o professor todos os dias até
a estação e retornando, pontualmente
e sozinho, às 17h, para buscá-lo após
um dia inteiro de trabalho.
Mas o que mais emociona no filme é o que acontece depois que Parker morre. Hachi continua indo até
a estação para esperar o seu melhor
amigo. Apesar de ser abrigado pela família da filha do professor, ele não
desiste de voltar à estação todos
os dias, no mesmo horário. A fidelidade e a esperança de Hachi
duraram, pelo menos, 10 anos.
– Durante o filme, a gente percebe que há várias pessoas suspirando, com vontade de chorar.
No final, quando elas saem das
salas, a gente vê quem estava
chorando – comenta Luiz Aurélio, 28 anos, recepcionista dos
Cinemas Arcoplex Royal Plaza.
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Confira a programação
completa de cinema na
página 2
O labrador Marley (à esquerda)
e o akita Hachiko: dois
sucessos do cinema
FOTOS DIVULGAÇÃO
Entre amigas
Ao ver a história de Hachi e Parker, Flavia Freitas (à esquerda),
35 anos, não conteve as lágrimas. Há cinco meses, a massoterapeuta, que nunca teve animal de estimação, adotou a vira-lata
Penólope.
– Ela é uma excelente terapia para toda a minha família. Acho
que foi uma das melhores coisas que eu fiz – diz Flavia, que foi
influenciada pela amiga Angelita Kuhn, 35 anos, para adotar a
cadela.
– Também me emocionei com a história, porque achei a Sofia,
minha vira-lata, abandonada na Rua Serafim Valandro. Hoje, ela
está linda – conta a estudante de Direito Angelita.
Na família
Os irmãos Lucas (à esq.), 18 anos, e Leonardo
Iop Tavares, 15, também não seguraram o choro.
Saíram da sessão com os olhos vermelhos. A
família dos meninos tem três cadelas e cinco
gatos. Acha pouco?
– Quando morre um (animal de estimação
da família), adotamos dois – diz Leonardo.
Lucas já assistiu ao Marley & Eu diversas
vezes. Em todas, ele chorou. Desta vez, não
foi diferente.
– Não vivemos sem bichos – afirma Lucas.
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