O Amor de Deus pelo Órfão é o Mesmo Amor que Ele Possui por Você Por Jedd Medefind (originalmente publicado em inglês no site http://purposedriven.com/blogs/dailyhope/index.html?contentid=10405) “Pai de órfãos e juiz de viúvas é Deus, no seu lugar santo. Deus faz que o solitário viva em família...” (Salmos 68:5-6) Os deuses adorados no mundo antigo se preocupavam com pessoas poderosas — os valentes e astutos, os ágeis e deslumbrantes. O resto da humanidade servia como um simples pano de fundo para os grandes planos dos reis, generais e deidades. Não é assim com o Deus da Bíblia. Nós vemos o estranho interesse de Deus pelos desprezados, esculpido em cada página das Escrituras. Era evidente pela escolha de Jeová por uma nação de escravos para ser o seu povo em especial. Isto ecoa em Sua escolha pelos pastores para serem os primeiros a ouvirem as boas novas da vinda de seu Filho. Mas, talvez em nenhum outro lugar vejamos esta curiosa realidade mais claramente do que no amor de Deus pelo órfão. Talvez não percebamos quão estranho isto é porque vivemos em uma cultura profundamente moldada por pressupostos cristãos. Embora muitas vezes violado, o cuidado pelos fracos e vulneráveis continua a ser uma virtude ocidental. Isso normalmente não era o caso nas culturas que rodeavam os judeus e as primeiras comunidades cristãs. Como os modernos darwinistas, sociedades antigas viam os fracos como indignos para viverem. Como o filósofo romano Sêneca descreveu a cultura romana na época de Cristo: “Nós afogamos as crianças que nascem frágeis ou defeituosas” Consideramos, então, a maravilha de um Deus que não só tolera os frágeis e humildes, mas coloca em um lugar especial a sua defesa e cuidado. Que contraste. Nós vemos Deus, o poder mais potente e auto-suficiente que se possa imaginar, continuamente expressando profunda preocupação com o incapaz — com o órfão e suas necessidades. A Lei nos descreve que Ele “faz justiça ao órfão e a viúva...” (Deuteronômio 10:18). Os profetas ecoam a mesma verdade: “... porque por ti o órfão alcança misericórdia” (Oseias 14:3b). E, novamente, nos Salmos, “Pai de órfãos e juiz de viúvas é Deus, no seu lugar santo. Deus faz que o solitário viva em família...” (Salmo 68: 5-6). Quando entendemos esta estranha e maravilhosa realidade, nos deparamos com a realidade do coração do Pai, coração que pulsa não somente pelo órfão, mas por cada um de nós também. Ele nos buscou quando nós estávamos abandonados e sozinhos. Ele nos adotou como seus filhos. Ele nos convida a chamá-Lo de “Aba” e vivermos como seus filhos e filhas. Sem dúvida, não podemos deixar de lado o fato que Deus nos chama para fazermos o mesmo. Nós devemos viver a “religião pura e imaculada,” visitando o órfão e a viúva em suas necessidades. (Tiago 1:27). Quando fazemos isto, revelamos o coração de Deus para o mundo. Seja pela adoção, acolhimento familiar ou apoio à igreja local nos cuidados dos órfãos em toda parte do mundo, nós demonstramos a grandiosa realidade que o Grande Eu Sou se importa apaixonadamente com os desprovidos. E no processo experimentamos o amor de Deus mais profundamente em nós mesmos — um peculiar e maravilhoso amor pelo órfão. Um peculiar e maravilhoso amor por nós. Para refletir e discutir: • O que a preocupação constante de Deus pelo órfão te diz sobre Seu caráter? • O que isso revela sobre como Ele se sente sobre você? • De que maneira você poderia revelar ao mundo este peculiar e belo senso de prioridade de Deus? Jedd Medefind é o presidente da Aliança Cristã pelos Órfãos.