UoO
SINOPSE.
ECONÔMICA
Centro de raslwal kmm
N.ofá, Oâ.p*i
B I B L IO T E C A
CPT-Secretariado Nacional
M'
DATA
Caixa Postal-749
74000-Goiãnia-GO
SINOPSE ECOHOIüICi.
W 4
/iBRIl
19 84.
SITII^ClC SCCi^iaCi: sc ?^is
1.1. /. coi;cE:;TP:/.n7>o
DO PODER DO C^PIT/.I
"Relatório Reservado" publicou numa das edições de abril
una analise da concentração do capital no pais, apartir de pes
o'uisa da revista Exame.
Aglutinou as 500 maiores empresas
p-ivadas, as 50 maiores emoresas estatais, e os 50 maiores
0 resultado está na integra abaixo, e os números
do paiLb .
indicam o que poderia se chamar de capitalismo de estado aliado
ao capitalismo' financeiro, os Bancos e as empresas estatais despontam disparado com o maior capital e os maiores lucros.
Uma verdadeira galinha dos ovos de ouro
500 maiores empresas privadas
EX5 maiores estatais
SO maiores bancos
Tn,«l
Patrimônio
liquido
(CrS bilhões)
%
Lucro
liquido
(CrS bilhõosl
%
8 460
1 3 932
2 519
24.911
34
55
10
100
835
849
424
2.108
40
40
20
100
Rentabilidade
em 1982
LL/PL" (%)
9.8
6.1
17.6
• LL Lucro liquido - PL:Pairimônio liquido.
Fone Revista Exame.
O sclui bancário c.scni dúvida, o mais
lucrativo da economia brasikira. Isso IíCJ
comprovado auavcs daanáiisc comparativa dos dados sobre lucro líquido c pau;
momo líquido das maiores empresas pn.adas c estatais r.ão financeira^ e dos ban
vOS.
As 500 maioics empresas privadas li
nham cm 1982 um patrimônio líquido di.
Clí 8.46 trilhões C apresemaiam um lucro líquido de CrS 835 bilhões. Assim, a
ulj^ão iucro líquido- palnmõmo líquido
c Jc M.fc ,. As 50 maiores estatais, por sua
\C7.. imham um patrimônio líquido de
CiS 13,1) trilhões e obiiveiam um lucro
liquido de CrS 840 bilhões. Poitantü. sua
icmabilidadc foi de b.i ' .
Jj os 50 maiores bancos cornavam cm
com um patiimõiuo liquido de CrS
2.5 uiliiões r coiisesmiiam um lucro líquido de CiS 424 bilhões. Portanto, sua renlabiiidadc (medida pela relação lucro líquido- patrimônio líquido) aimc,iu nada
menos que 17.Cv, Loco. a rentabilidade
dos bancos foi quase três vezes maior que
a das pandes empresas estatais c quase o
dobro da alcançada pelas 500 maiores empresas privadas.
N2
L2.
-nnciou ou i^o ^ ^(TEiriAiAOAC ECOHC::IC^ DO P^fe ?
inicio do mes de abril divulearaiB-se dados de oue o consumo de energia elétrica no pais, havia crescido em meaxa 10^ no
pri^iro írirnestre do ano.(FSP ol/04)
Como o consto de enerS eíetrica é apontado como indicador de crescimento econômico,
logo Tardos Jornais passaram a publicar de oue a recessão estava
acabando e o crescimento voltando.
Delfim disse a um Grupo de empresários que se continuarmos
assim no segundo semestre a industria poderá crescer a 5;(FSP oi.o4.84)
S0 entanto,aos poucos, outros dados e informações começaram a
vir a publico :
_ comercio em SP : O Presidente da Federação do comercio de ^SP
afl^TW^^vimento do comercio em sp de cresceu em 5,37 /;
^os dois primeiros meses do ano e que se tudo der cer o, deveremos fechar 1984, com crescimento zero.
{ FSP 11.o.;
_ comercio no Rio: Segundo o Clube de Diretores Lojistas do Rio
cjLte o orimeiro trimestre de 84, as vendas a vare.o no Rxo decaíram em nada menos do que Al*.
(FSP 23.o4.)
_ vendas de automóveis: Segundo a associação Nacional de fabrica^s de V.eicul^ri"venda de automóveis no mes de março caiu
1^2*. em relação a março. Contrariando ^da. expecxa.ivas de
iniciou de recuperação do mercaao interno. (Gi. 25.o4.^J
Ro
Lias não faltam otimistas "anteriores"..
O IBPE, Instituto Brasileiro de Economia, da FGV, divulgou
" uma ankise conhecida como carta do 1BRE, afirmando de que o
o^is já tomou todas as medidas cabiveis e que daqui pra frenxe
a HIFLAçlO começara a cair.
( FSP ol.o4.84)
Ro entanto, existem ainda alguns Ponderadores..
Técnicos da E1ETR0BRAS explicaram que o aumento do consumo de
InerSl elétrica não representa recuperação econômica, e apresentar^'a maior prova: em 1983 a energia aumentou o consumo em ££
mas a economiea decresceu em 3»3/^.
.
.
Is explicações para o aumenxo do consumo oe energia em 10^ nesse primeiro trimestre são as seguintes:
1S Sitas indústrias mudaram de energia de petróleo e gaz par.
a energia elétrica.
2? As indSstrias metalúrgicas e siderúrgicas que respondem por
41^ do consumo de energia industrial aumentarem muito^o consumo em função de programas de exportação, mas isso nao representa que todo setor industrial aumentou o consumo.
^o lambem houve um crescimento do consumo de energia residencial
oue oesa 2lf. no total, porque as pessoas, com a crise passaram a ficar mais em casa, e o consumo aumentou em 9,8/..
40 o crescimento do consumo no comercio e educado pela inagu'ração de grandes Shopings, e redes bancarias, que aumentaram
o consumo de energia.
( GIJ o4.o4.84)
o~
C0K5E1.H0 DE íECONÒLIISTAS: O Conselho de economistas cie SP
se
reuniu oars analisar a possível reativação da economia, mas considerou' a situação ainda muito pessimista, e que cora a nova carta de intenções ao FMI não há perspectivas de melhoras para esse
ano.
( G K o5.o4.84)
- Eleva ção dos juros deverá agravar ainda mais a crise brasileira
declarou o Economista luciano Cojitinho analisando o fato de aumen
tar as taxas dos empréstimos norteamericanos.
A ?axa dos empréstimos passaram de 11 ,,5^ para 12^ ao ano ( em
dólares) o que significa uma taxa acima da inflação.
Segundo o economista, para cada IJÍ de aumento na taxa de juros
aumenta em 8 bilhões de dólares o que o Brasil devera pagar esse
ano. Por isso essa elevação era meio por cento representou
u^
custo adicional de A bilhões de dólares ou 6 trilhões de cruzeiros .
.
Para 1984 o Brasil devera pagar 12 bilhões de dólares se a taxa
se mantiver nos 1295 atuais,
( ESP o8.o4.84)
Finalmente acèeditaram...
- Economistas da Secretaria de Planejamento estão vendo com cetiscis mos os indicadores de reativação da economia e afirmaram que
a curto prazo o aperto da economia será ainda maior.
E a longo
prazo, os indicadores nos apontam apenas para uma estabilização
da aueda, mais do que retomada do crescimento.
(GLT 2o.o4.84)
PCIITIC/ ECOHOIJIÇA
2.1. A BEPENBEE Hk INElAÇlO. .
0 comportamento da economia brasileira nesse ano de .84 e o sucesso da política econômica do governo depende apenas da
ínílação.
Essas foram informações oificiais..
Por outro lado
se disse de que as medidas do governo da riam resultados se
a
taxa de inflação no segundo semestre alcance de 6 a 7 $> ao mes.
( G LI 25.o4.)
2.2. SUBSÍDIOS ;. EXPORTAPÁQ
O Governo do estado de são Paulo perdeu em 1983 cerca
de 400 bilhões de cruzeiros em Isenção de ICK a produtos exportados, poroue 18,45* de toda produção industrial do estado foi
exportada.
( GLI 24.O4.4;4)
2.3. PRODUTIVIDADE EIDUSgRIAL
Segundo dados da FIESP no primeiro bimestre de 1984, a
aumento da produtividade da mão-de-obra na industria foi
de
9,4$.
Esse crescimento foi o maior dos últimos oito anos.
( GI32Í- 2o. 04.84)
Ma s o Presidente Figuceiredo decretou que nesse ano, para
efeito de calculo de XH^IEHXE reajustes salariais, a taxa de crescimento da produtividade da mão-de-obra que deve s er considerad;
é de Z-E-E-0 .'
-42J:
^i^i^^^-no Br.sil que atince hoje 11 niilhoes ae xrab-raaoÍ'es totalizara 30 íBilhôes no final do século. A preva "o
d'o econo^ta Mau^ Fassy assessor do ^minxstro João
P^ ino Reis Valioso e atualmente consulxor aa ONU.
Essj av^
liaSo ! "esultado de uma pesquisa apartir do estudo dos efe.xos
da s medidas reoomendaàas pelo FUI na economia brasxleira.
Seeundo ele, graças a essas medidas, estão *\™^\*^^
8C5.Í1 empregos novos por ano, e entram no mercado d trab^ho
urbano 1,8 milhão de trabalhadores.
(ISP 10.o4.84;
2.5
n ZTT^ Alov-io Piondi editor de economia da Folha de Sao
O Economista Aloy^o i
criticandc as medidas do governo
g
p lo P-f —^^^T^^ °A%w
c. ECONOÍãlCA, e enumerou
■n£U
n nue chamou aa lí.iUiiiíiJ-xii.a/^ u*-- -^ 01ITI
t
riZs exemplos, que preíerinoe putaiear na integra.
Lj, RefinanciaiTjento.de dividas de
[cooperativas do'Sul do Tais. no
montante de ;CrS -400 bilhões em
novembro de 1982 (cerca de CrS 1.5
trilhão, hoje). 30 prazo de dez anos e
juros de 45% ao ano (com a diferença
', paga pelo Tesouro):■ Uma "ajuda 'í.
em muitos casos, para cobrir Tombos" provocados por manobras especulativas nas bolsas iniernacwnais
(impunes), fraudes na obtenção de
empréstimos (adiantamento de cambio) etc. também impunes.
2 Cessão neste momento, de 40
áreas com ocorrência (jazidas 1 de
ouro descobertas e pertencentes a
. empresas estatais, e transferidas a
grupos privados.
3 Venda de milho, a CrS 1.00 o quilo.
ou CrS 60.00 a saca. dos estoques do
governo tCFP). até em outubro-de
'. 1983 quando o preço do mercado era
: de CrS 12.000.00 a saca. as cooperati. vas produtoras de frango, a pretexto
. de "permitira exportação . .—• -"
■ 4 Empréstimos a juros de 40'rn ao
ano (Resolução 674). a industrias de
óleo de soja. como adiantamento por
exportações que não foram realizadaV-e permissão para que esses
empréstimos '.subsidiados pelo lesouro) fossem .utilizados para a
fabricação do produto vendido no
mercado interno
5 Autorização para empresas importarem com base em "guias gene%cas- (até outubro de im.vuandoa
divida externa "estourou ). torrando
dólares e permitindo a importação de
tens produzidos no Pais tisto e.
■.-roubando" renda e empregos_aqui
.dentro).. .^-'^ -. T-£L *t
6 Anistia aos sonegadores de impostos enquanto'a classe„ media -e
assalariados são vioieníamenfe Taxa'rios-'' —• *" ' "^
" ~
! -7 Aiiísfía aos sonegadores da Previ\ déncia Social, enquanto a população
não tem assistência medica.»— -^
i 8 Exportação de aço com prejuízos.
■ isto é. com base apenas nos -custos
variáveis" (matéria-pnma, mao de
obra etc.1. sem levar em conta os
■ investimentos feitos -como Tesouro
[acabando por arcar com a diferença.
í 9 Exportação-de produtos:petrol^quimicosjxlo n^mosistema-^JÍjZ*
""jO. Ilerinanciamènto_ 3as "dividas
1 externas '. dos usineirôs^ssumidas
7*;]o~LÃA - qüfTsêrii pago. em dez
anos. com "açúcar", wvendavel —
enquanto os mesmos usmeiros compram arrendam, alugam terras sem
cessar expandindo a lavoura da cana
para produzir quantidades crescentes
de açúcar e álcool sem mercaoo
(desviando recursos de atividades
que poderiam gerar mais empregos,
renda e divisas). , r
- T ■•
II Concessão de crédito subsidiado
„a "tradings" (empresas exportadoras) a furos de 40% ao ano. nao com
base nãs exportações que elas reab■jariam. mas com base em seu capital
Upermitindo o desvio de dinheiro
subsidiado pelo Tesouro, para outras
atividades), atéreceniemente.^
.._.
\ 12 Vendas de 750 mil toneladas de ■.
jnilho dos estoques do governo
síCFP). no prazo de um més e meio. a
.atravessadores. permitindo que eles
açambarcassem o produto e duplicassem seu preço, em dez dias. em
.setembro de 1983.
^[
Não é possível alongar a lista. Em
todos esses casos, trata-se de decisões aparentemente legais — e. no
entanto, claramente ilegais quando
se leva em conta que a lei determina
a defesa do interesse e do dinheiro
público. Além delas, há as decisões
ostensivamente ilegais, como a tolerância para com o contrabando
realizado por grandes grupos, as
operações triangulares nas exportações o subfaturamento. o superfaturamento (todas.-com perda de doía
res para o Pajs». a tolerância para
i-oni a especulação com alimentos
que Infringe a Lei de Defesa da
zEconomia^ Popular), e assim por
diante.^Z^l :'.-'ri;\:V— "
Em todas as áreas da economia
brasileira, estão presentes os reflexos da política "pragmàúca
do
ministro Delfim .Veto..a explicar por
que o Pais chegou ao ponto que
.chegou. E a.-explicar, lambem, a
i saturação que tomou conta da Aaçai?
TC tnie parece ter contagiado até os
\escâlõesTnIeriores do Banco Central,
"que sompemlum silêncio de anos
[para apontar que a podridão é maior.
^aisgeperalizada.4o que se pensa.-^
-5-
(L, o.
'
-n-.-rt-iTdo mcz
O b0Vfc:iI
Governo enunciou,,0 cue
apdrxu
uu ue maio o
V
;,
5 97.120,00 e que será
3^10 ^2%T^orZ^lo^ -o\0ntrkrÍO dos
ÍEU£a e:
.oa0 ^^^^
estEva
anos
por regioe.
aiviaiao
eeo-
rc^oTico: e-pS cai região u. tipo ae salário viereste.
""
-\~A 000
instituiu
ae 10-58.
0
ru
Sprundo ow Decreto-lei
39c> np^^^rpo-retado
' cue
^fc^uiiuu
-^ ^
deve ser
„ q^T-rio -ânimo no pais, o valor a ser ce.rexc.Qo
o Salário ..anin
^
necessid&ões básicas ae uma fa^^r^eIr^oShfdor cLfosta Por dois adultos e duas crian
^s^cr^^ aíi-nta^o, habitação, vestuário, s.uoe e
transporte.
Departamento Irxersindicai de
Estudos sooio-econo.ioos aos s no c. o-Jr^r^
Ia anualmenxe quanto deverxa ser
^ ^
rio nim^io.
^o-^^n^n-r-i HS do mes de abril
2?ois bem, aos preços das ^ercaãoria* °;0 ;
o salário" mmimo em vez de 97.120, oevena ser de
crC 337.459,oo por mes.
aoresantara. u. es.oòo òe oo.o o salário real ve. decres
«nõo aesõe 1960.
Veja onadro aooixo.
(IW 27.01.WJ
E
SALÁRIO MÍNIMO^EAL
Variação em números-índices * {iul/1940 = 100)
120-
_ i _
.
,
-.,,.■,.....v.....^^:«ar.,.'.''
«io. portanto, o porlir ei» ÍV62. o 1
♦ Il^^»rt« o volo™. -T^d«» onuo». incorpore
-6-
■3
3.1. ^TTnAf-7.C
IJ;.
^GRICUITUR^
- Aumentou a venda de tratores :
~
-, „
G^ ^ a os bons preços dos produtos agrícolas de exporxaçpao. bene?"Çifdos pela política de equiparação cariai ^governo - fazendeiros voltam a investir em maquinas na agricultura, e a venaa^ de
maquinas agrícolas está crescendo o equivalente a 140^ em relação
ao ano passado.
(Glà lo.o4.84)
Em Sio Paulo, entre os anos de 1974 e 1982 as lavouras de soja e
' fanl cresceram 38 e 47^ respectivamente.
E as lavouras de arroz
etLndioca decresceram 40 e 16^ respectivamente. Informações
da
Secretaria da agricultura.
( FSP 25.o..84)
. No Paraná, a área plantada de trigo deste ano(84) deverá ser 26^
inferior a safra de 1982.
Os agricultores estão aleganao que os
^ecos do"governo nâo compensam.
Por outro lado o governo esta
reíirando os subsidies ao consumo de trigo, de formas que o resultado final mesmo e: menor produç~ao e menor consumo de trxgoe os preços cada vez maiores.
Entendam quem puder 1 ( &M 17.04.tí4J
—
h
influencia do nosso modelo de transportes nos custos dos produtos
^^"de -om saco de soja para transportar numa aistancaa ae 400
KK! de local de colheita até o porto, nos Estados Unzdos cusxa
1 o62?90 oor saca.
Ko Brasil custa crS 5.192,00 por saca.
cr^
n-n oeia 5 vezes mais.
Causai nás levamos com caminhões comprados da FORD, eles que
donos da FORD levam de trem.
(FSP 22.o4.84)
~
sao
3.2. Ã POLÍTICA .AC-R^C0L.fe DO C-OVSENO
TRIGO- Os emoresarios moageiros apoiaram alegremenxe a proposta
" âf^*vo Ministro da agricultura, Nestor Yost de liberar totalmente
a comercialização do trifo para as empresas mo age iras, que sao
em
nu-m-ro de 300 em todo pais.
Segundo a proposta, se eliminaria totalmente o subdidio do governo e as empresas comercializariam ae
acordo com as forças de mercado, assumindo inclusive ocontrole oos
volumes importados de -crigo.
Coitados de nás consumidores de derivados de trigo.
Isso na prática s ignifica liberar as taxas de lucro das empresas moageiras,_
que até o momento era controlado pelo governo por ser um proauto ce
importância fundamental.
Engraçado, no meio urbano, os sindicatos etc. ninguém' está reclamando!'
( FSP o4.o4.84)
-7-
L Política do roverno na afea de pesquisa acropecuaria:
" üSdo o PesoSisador Fernando Dali'acauã, entre os anos 1960 /1980
e^ío as orodutividades níedias da so^a e da cana alentara. eQ
Z T\^ respectivamente.
As produtividades do arroz sequexro,
do feinioe da mandioca caíram em 2^ 3^ e 12^ respectivamente
SeeLdo o pesquisador da EHBRAPA isso se deve estrxctamenÍe'a poliSca de pesouisa agropecuária desenvolvida pelo governo
oue-so se interessa pelos produtos de exportação.
(FSP ...04/84)
ATTT^TTÍ
AOS GR/wDES PECPRI3TÁRT0S
' Híl^S^-^^^
portaria autorizando reauçao
do SE (imoosto territorial rural) que os fazenaexros pagam
das
' groes Morte e nordeste do país.
Determina que o I.E para 19 84
lelk o mesmo do ano de 1983 (ou seja um desconto ae 21050 e .an
da os proprietários Que estiveram nos municipios consxderaaos^ de
emergenoia terão uma"redução ainda de 90* sobre o valor encontrado no calculo anterior.
Portaria 9/84 de 1C/O4/84..
C ITE s egundo o Estatuxo da Terra, deveria ser utilizado para pro^s de Som.a agraria.
Mas o governo nem recolher, recolhe^.
(Gi.: 12.04. 84)
" tSc^eaaçirrL.co Cenxral> nesse ano a eenta PEO^^, ,«
re^ os Suteidios õe governo para os usineiros do açuoar e o0 al^ool vai representar vur. subsidio total da crE 3/0 balhoe .
Esse subs idio o governo nao pensa ar. retirar..
(GL 30.04.tWJ
rorrecão monetária oara as cooperativas
' p p^sidente Figneiredo enviou ao conE?esso projero de le^ que
oíSa ^ ooooaStivas a aplicarer. oarreção monetária sobre as oontZ To ^triaônio e aistribuierem na contrapartida nas contas md!■ir-í rTnn ^ c
ÕOS
SSSOciadOS.
IÍ'e agora não havia uma lei especial, e apenas algumas cooperativas
nais interessadas realxzavam. a correção monetária, porque ^0 aumenta em muito o capital individual de cada associado e consequentemente seu ooder de harganha junto a .diretoria,
Igora! cL essa iniciativa o governo esta demonstrando, nesse caso,
sfr mais progressista oue as próprias diretorias de cooperativas.
Issa lei vLl beneficiai por tanto os pequenos agricultores suxxsxa^
associados nas cooperativas.
( FSP 18.o4.84)
T-;-IS
DHÍFÜRC PEO LTCEDESSE
" yoíf irmada nesees dias uma-L-iauta de entendimento" entre o ^anco
í^di^e a Secretaria de planejamento^ Ministério do Inxerxor
E^e atendimento representa a aprovação do_projeto^Iíordestao, pelo
ZI o B-co LTundial vai liberar
2,4 bilhões de dólares para serem
Sficados no nordeste. Sendo que parte desse dinheiro oevera
Segar ainda no segundo semestre de 1984.
(antes do colégio ele_•tn-rpl se reunir, e claro .')
.
'
Íon esses recursos o Ministério do Interior Uario Andreazza será
o executor deTários programas de desenvolvimento: PEOC^JOE ( de
apoio a populações pobres) P0101ICE0ESTI -região do semi-anao, e
SERTMEJO C
(FSP 19.o4.84)
-o-
POTIílCÂ PAK/ /• CAEHI
,
. .
^ ^ ^
Todos os anos,"no período do inverno que e conhecido como <entresafra d& produção de carne, o roverno mantinha estoques ae c.
ne dos frigoríficos; aue para isso recehiam emprestxmos ou adiantamentos íari adouirir .ais carne no verão e depois esxocar.
0 governo co^ tumava 'estocar 260 mil toneladas de carne por ano.
no cos tuma^ ^_^ ^ ^.^ importante, porque ajudava a regular o
abastecimento de carne durante todo ano, e forçava os preços para
Sfxo ouando escasseava o boi e. pé, pois o governo liberava seus
esxooues.
E com isso mantinha^o preço da ^r^^-^^rz carne para o
onnsumidor
nos niveis da inflação.
C
L ano passado o governo empregou 200 bilhões de cr^ezros
nessa« operação,
Esse ano devido a sua nova política ae "poupar
recursos ^blicos, o governo resolveu não mais estocar a carne
nos
frigorificos.
E vai liberar apenas 80 Bilhões para que os próprias
pecuaristas façam empréstimo para estocar o boi-vivo na fazena.
I^so ê um absurdo e vai gerar as maiores distorsoes como Da ocorreu
fo Rio Grande do sul, quando se financiou o estoque ae vacas-vx^as.
XmaSnem o Fazendeiro vai no Banco e diz: tenho 100 boxs na fazenaa
e ícebe um X de dinheiro por boi, para manter esse estoque de boxs
vivos
Pode acontecer de tudo.
Ite as famosas boxaaas que .xcam
passeando de fazenda em fazenda, sendo financiada varxas vezes.
Mas o principal é que assa medida não vai resolver o problema do abastecimento interno.
0 próprio Presidente da Socxeaaae bra
Sleira de Pecuaristas João Carlos Meirelles, acusou de o governo de
irresponsabilidade" (FSP 21/04/84) porque vamos passar um longo perlodo sem uma grama de carne esxocada.
E nem mesmo as frxgorxíxcos
estão contentes com a medida.
„„,-+.. ^n T.^
Basta lembrar ur. pouco os números: Consumo per capita no Bra^
sil, em 1977: 21,4 quilos de carne por pessoa ano. 1983: ^i»^ q^
los
Por outro lado, em 1940 o rebanho bovino brasileiro representava o,8 cabeças de boi por habitante, e em 1983 hateia o,9 cabeças
ée boi por habitante.
Cor essa nova política do governo o que provavelmente acontecerá: 1« Escassez de carne durante o inverno em algumas capxtaxs do
pais.
2- 0 Preço vai subir bem acima da média da inflação, levando
o preço a um novo patamar, e COIB isso reduzindo violentamente o consumo per capita interno.
^ o Preço .interno da carne deverá se eq uiparar aos preços
externos. {Xa prometido ao FKI)
Daqui pra frente vax
ser: subiu em Londres, sobe no mercadinho do Ze Bueno.'
4« Aumentarão os "saldos" exportáveis tornando nossa carne
mais "competitiva" no exterior.
E o Sr. Viacava se orgulhar de mais um saldo positivo...
(Fontes: GLI o5.o4,
FSP dias 12/o4,
20/4
e 21/4)
-wNEGOCIC:
Ti : MpWTTJ L tf
-LZITEi
0 Brasil vai importar 50 mil, toneladas de leixe em po
dos Estados Unidos.
Detalhe: vai ser doação do governo nortea mericano em virtude das d ificuldades que o governo brasileiro
enfrenta no setor.
(GIvl o4.o4.84)
-CACAU:
O Brasil está dando de prêmio, 160 dólares por tonelada
de cacau que os estrangeiros nos compziErem.
Em miúdos, para cada quilo'de cacau exportado o governo brasileiro dá um desconto
de 240 cruzeiros ou seja 240 mil por tonelada,
( 6Lr o4 . o4 . 84 )
-ÃLGOUÃO:
Apesar da boa safra do Paraná, o governo a utorizou a
importação de 150 mil toneladas de algodão, oriundo da argentina»
(Indicador rural- abril/84)
NOTICIAS C-EEAIS DO CALÍPO,
4.1. PASSARINHO CONFIRI,!A
FHAUBE NAS APOSENTADORIAS
0 Kinistro da Previdência confirmou declarações anteriores de
oue e xiste
300 mil aposentadorias do Eunrural de forma frauduíenta, destas
3&/o foram de aposentadorias por invalidez.
SÓ não disse quem são os responsáveis, nem porque não regulariza ;
(ESP 10/4/84) '
4.2. PROFESSORAS EUEAIS
Gr-ande numero de escolas do sertão pernambuco permaneceram fechadas nesse trimestre, porque as professoras preferiram se escrever
como trabalhadoras rurais nas frentes de trabalho, para ganhar
crS 15.300 por mes carregando pedra, em vez de ensinar para as
crianças e ganhar apenas crS 7.800,00 por mes.
(ESP 01.o4.84)
4.3. COIRIJUI VENLE SEU POETO
A Cooperativa de ijui vendeu seu porto em Eio Grande, que havia
construído por conta própria (nos anos do milagre) para a P0ET03RAS
pelo valor de 30 milhões de dólares.
0 Porto racebeu um investimento de 43 milhões de dólares da cooperativas, mas como ela andava em apuros resolveu vender por isso mesmo.
(G K 27.o4.54)
4.4.
rfPORTAE £
0 QUE
ILÍPORTA
0 J^rof. Pinheiro Machado denunciou oue a política de voltar nossa
agricultura para o mercado externo e contraditória e irracional,
segundo ele
em 1965, para cada 1 dólar importado em produtos destina dos para a agricultura se exportava 8 dólares em produtos
agrícolas".
Agora, em 1980 essa relação havia baixado para 1 dólar
importado e
2 dólares exportados.
E atualmente (1984) a relação
deve ter se equiparado: 1 por 1.
(ESP 7-04-84)
-lo-
4,5. AGEOTOXICCS
Secretários de agricultura, saúde e meio-ambiente {25^ representando 12 estados (RJ, KG,P-A,PE, Go, SC, SP, RS, ES, ES, uL,l^)
ela boraram UJD dociunento durante o 11? encontro nacional de
agricultura alternativa, se comprometendo a diversas coisas:
1° Realizar diagnósticos estaduais sobre a situação da ecologia.
2? Implantar legislações estaduais para controle do uso de
agrotoxicos,
3? Estabeleceram o prazo de 30 diais para formação de conselhos
Estaduais o.ue irão implementar essas medidas.
4? Propor mudanças na política de pesquisa agropecuária.
Por tanto, vamos cobrar,
e tudo
compromisso é co mpromisso, assinado
'.
( FSP o7.o4.84)
4>6# Q LIQJISLC DO G0VER1TC BRASILEIRO ?/E^. IJOSS/. ■fiGHlÇUirJR.A
OLACH PE LíORAES, iniciou como um modesto criador de gados na
década de 1950 em Goiás.
logo, em 19 67 conseguiu diversos
créditos subsidiados da SUPAIu e implantou três fazendas de gado
no Mato C-rosso.
Em 1973 conseguiu adquirir a fazenda Itamaraty, de 50 mil hecatares no município de Ponta Porã, Mato Grosso do Sul.
Koje ele tem 40 mil hectares cultivados de soja, onde colhera
1,5 milhão de eafias de s oja ( a 3o.CC0,oo a saca, faça a conta)
Possui ali 150 colheitadeiras, 65 caminhões, 250 traxores e 125 veículos.
Tem 1.400 empregados fixos e nas épocas
de safra contrata mais 1.500 trabalhadores avulsos.
Possui outras fazendas no Mato Grosso onde cria
de boi.
80 mil cabeças
Possui uma grande empreiteira, e um Banco: 0 ITMKÃMTÍ,
SÓ na soja ele vai lucrar esse ano 12.000,oo a saca, o que dará
um lucro total de 18 bilhões.
Tudo fruto do seu trabalho, e claro ,'
(como vêem não s era muito difícil fazer reforma agraria nesse
oals disfarsadamente somocistas..)
(Indicador rural, abril/84)
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ECONÔMICA