O pronome relativo estabelece relação sintática entre um verbo posterior e um substantivo anterior. - Inicia oração subordinada adjetiva. -A função sintática que parece ser do substantivo anterior pertence ao pronome relativo. Se houver preposição nessa relação sintática, ela tem de ser colocada antes do pron. rel. A casa em que moro é magnífica. - O substantivo casa parece ser o A.A de lugar relativamente ao verbo morar. O A. A, de lugar é, na verdade, o pronome relativo que. Por isso, a prep. em antes dele. - Que: substitui “coisas” ou “pessoas”. Pode sempre ser substituído por “o qual, a qual, os quais, as quais”. Ex. A casa em que moro é magnífica. A casa na qual moro é magnífica. - Quem: substitui “pessoas”. Pode sempre ser substituído por “o qual, a qual, os quais, as quais”. Não pode ser sujeito e, quando for OD, é antecedido da prep. a. Ex. As pessoas com que convivemos nos conhecem de fato? (ou com as quais) O professor a quem mais respeito é o de Sânscrito (ou o qual). - Quanto: usado quando antecedido de tudo, todos, todas. Pode ser substituído por o que, os que, as que. Ex. Fale tudo quanto quiser falar (ou tudo o que quiser falar). Venham todos quantos puderem (ou todos os que puderem). - Onde: Funciona como A. A. de lugar. Pode ser substituído por em que. Se o verbo da or. sub. adjetiva exigir a prep. a, usa-se a que ou aonde; se exigir a prep. de, usa-se de que ou donde. Ex. A casa onde moro é magnífica (ou em que moro ou na qual moro). A cidade donde venho é Londrina (ou de que venho ou da qual ou de onde). A cidade aonde vou toda semana é Cuiabá (ou a que vou ou à qual). - Cujo: indicador de posse: é antecedido pelo possuidor e sucedido pelo possuído: algo de alguém = alguém cujo algo O artigo definido que antecede o substantivo possuído se contrai ao pronome cujo: cujo + o = cujo; cujo + a = cuja; cujo + os = cujos; cujo + as = cujas. Se houver preposição na relação sintática entre o verbo da or. sub. adjetiva e o elemento possuído, ela tem de ser colocada antes do pron. rel. - O deputado elegeu-se prefeito. Duvido da honestidade do deputado. - O deputado de cuja honestidade duvido elegeu-se prefeito. - Oração subordinada adjetiva restritiva: faz parte da função sintática da substantivo antecedente, como se fosse adjunto adnominal, e não é separada por vírgula. - Oração subordinada adjetiva explicativa: funciona como aposto explicativo do substantivo antecedente e sempre está entre vírgulas. - Os amigos que não trabalham o influenciam mal. O sujeito do verbo influenciar é Os amigos que não trabalham. A oração que não trabalham é adjetiva restritiva. Significa que há amigos que trabalham e os que não trabalham e que somente estes o influenciam. - Os amigos, que não trabalham, o influenciam mal. O sujeito do verbo influenciar é Os amigos; a oração que não trabalham é adjetiva explicativa. Significa que todos os amigos o influenciam mal, pois eles não trabalham. - A filha dele que estuda fora vai casar-se. Ele tem uma filha que estuda fora e outra(s) que não estuda(m) fora; somente aquela vai casar-se. - A filha dele, que estuda fora, vai casar-se. Ele tem somente uma filha; ela estuda fora e vai casar-se. - A janela do quarto, através da qual ele jogou a menina, tinha marcas estranhas. Ele jogou a menina através da única janela do quarto; a janela tinha marcas estranhas. - A janela do quarto através da qual ele jogou a menina tinha marcas estranhas. Ele jogou a menina através de uma das janelas do quarto; somente esta janela tinha marcas estranhas.