O PAPEL DOS CONSELHOS NA ARTICULAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS CRIAÇÃO Os Conselhos foram criados a partir da Constituição de 1988 e previstos especificamente na Lei Nº 10.741/99. COMPOSIÇÃO Devem ser Paritários (Governo e Sociedade Civil) COMPETÊNCIAS Articulação, Formulação, Supervisão, Acompanhamento, Fiscalização, Avaliação de Políticas Públicas, dentre outros. Para que os Conselhos são criados? Para que a população possa participar das decisões e atos governamentais. Isso é possível? Sim, mas a simples criação de um Conselho não implica na realização disso. ARTICULANDO POLÍTICAS PÚBLICAS Algumas questões precisam ser postas para que se compreenda onde consiste a dificuldade ou dificuldades para que os Conselhos cumpram seu papel. A composição do Conselho é paritária e seu caráter é deliberativo? A criação do Conselho criou também o Fundo e a Política? Sim ou Não??? Se Não... Isto é grave e precisa ser reparado. Se Sim... Este Fundo funciona? São alocados recursos neste Fundo? O Conselho tem autonomia para geri-lo? O Conselho tem estrutura fisíca, material e recursos humanos? De que estrutura estamos falando??? Qual a relação do Conselho com a Gestão? Qual a relação do Conselho com a Sociedade Civil? Existe essa relação?? Qual a relação do Conselho com o Ministério Público??? Qual a relação do Conselho com seus pares??? Qual a imagem que o Conselho tem perante a sociedade e a sua cidade? Se ele for atacado, como pode se proteger?? Para que possamos avançar no raciocínio do papel dos Conselhos na proposição e articulação das Políticas Públicas, precisávamos destas respostas, e como vocês podem ver, serão as respostas que dirão na prática, se o Conselho vem exercendo o seu papel, porque na teoria quase todas as leis e regimentos prevêem como suas competências: A Formulação A Supervisão O Acompanhamento A Fiscalização A Avaliação Dentre outros. Das Políticas Públicas Então... Para que o Conselho possa articular Políticas Públicas é necessário que haja uma série de elementos que sejam capazes de construir uma ação. No Brasil a Atuação dos Conselhos é uma experiência muito recente e varia de acordo com: A região em que esta situado; O porte do Município; O perfil do Gestor; O perfil da Sociedade Civil; O perfil dos Conselheiros; O grau de articulação de rede do município, dentre outros fatores. Por isso, é preciso que se pense, primordialmente, na articulação e mobilização do trabalho feito com toda a rede do município, para que quando um ou mais destes agentes estiverem vulneráveis os outros possam supri-los e fortalecê-los. Apesar de tudo que foi dito é possível o Conselho fazer a articulação das políticas. Como fazer??? Buscar o envolvimento dos Conselheiros nas ações do Conselho; “Impor” o papel do Conselho junto à administração e a sociedade; Dar publicidade as ações exitosas do Conselho; Manter uma relação de intersetorialidade e transversalidade com outras políticas; “Exigir”do poder público e da sociedade civil que reconheçam o papel do Conselho; Comportar-se de forma autônoma e independente, sem subserviência. Com isso o que queremos??? Exercer intermediação estratégica entre os demais mecanismos de participação democráticas; Suprir as omissões dos governos na administração; Colaborar com as ações desenvolvidas pelos governos; Transformar os representados, ou seja, os idosos em coresponsáveis na proposição das políticas públicas; Descentralizar as tomadas de decisões; Permitir o surgimento de novas lideranças políticas identificadas com as demandas e necessidades populares; Fortalecer o regime democrático pelo constante público de decisões, dentre outros. Como articular Políticas Públicas? Saúde; Transporte; Assistência Social; Educação; Habitação; Esporte; Planejamento; Segurança Pública. De fato, o que temos conseguido??? Fica a reflexão... Conselho Municipal do Idoso do Natal/RN Thelma Indhira Caldas Targino Presidente Ana Maria de Araújo Vice-Presidente Luciana Sampaio F. de Oliveira Secretária Executiva [email protected] Telefone: (84) 3232 – 2895/ 8589