A razão de ser de
uma empresa
Lucro a qualquer
preço?
1
Por quê algumas empresas sobrevivem
séculos...
E



outras não?
Por quê 80% das empresas brasileiras não passam do
seu segundo ano? E só duas de 100 chegam na 2a.
geração?
O que fez a Stora sobreviver 700 anos? E a Sumitomo há
mais de 400? E Mitsui e Mitsubishi há mais de 300? Na
Inglaterra tem o clube das tricentenárias...
Por quê a idade média das empresas no Japão e Europa
é de 12,5 anos? (Quem dera esta média no Brasil...)
O que é uma empresa?
Vida
Significado
Por quê e para quê existe?
“Empresa existe
para gerar lucro
para seus
acionistas”
Quem está pirando a cabeça das empresas?
O rebanho eletrônico
das velhinhas de
Cincinatti!
(ou seja, os investidores anônimos)
As que buscaram o lucro...
E as que pensam Perenidade...
Empresas
Visionárias: $6.356
Empresas “lucro”: $955
Mercado: $415
Então, para que existe uma
empresa?


A empresa existe para se perpetuar,
antes de mais nada.
Konosuke Matsushita, fundador da Matsushita Electric (Panasonic), em
1932, quando tinha 38 anos, fez o planejamento de sua recém
formada empresa para...
250 anos!
E como parte definiu a missão, a razão de ser de sua empresa:
“Servir a sociedade através da indústria”
A Shell identificou 5 fatores comuns
às empresas perenes
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
Sensíveis aos seus ambientes;
Coesas, com forte senso de identidade;
Tolerantes ;
Conservadoras em suas finanças;
Expoentes no seu profundo senso de orgulho
corporativo.
Collins e Porras, por sua vez,
falam de empresas que:
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
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
São construtoras de relógios, não contadoras
de tempo;
Iniciaram sem grandes idéias;
Não têm (necessariamente) líderes
carismáticos e visionários;
Não priorizam o lucro;
Não têm um “kit” comum de valores
“corretos”;
Seus valores básicos não mudam;
Encaram CRISES com ousadia;
E também:
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Somente os que se encaixam se sentem bem;
Fazem seus melhores movimentos por tentativa e
erro, e não por planejamento estratégico brilhante;
Escolhem seus CEO’s de dentro de casa;
Não colocam a concorrência em alta prioridade;
Não são escravas do “Ou”.
Abraçam sim, o gênio do “E”.
Não se transformaram em visionárias através de
suas declarações de visão.
A Empresa Viva
Como qualquer organismo vivo, a empresa
viva existe, primariamente, para sua
própria sobrevivência e melhoria:
maximizar o seu potencial e tornar-se tão
grande quanto possível.
Ela se movimenta do nascimento até a
morte, buscando estender seu próprio
potencial.
Mude ou Morra!
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

Não importante quão bom você é. A
fórmula do sucesso de hoje pode ser a
garantia do fracasso amanhã.
E mudar não é fácil.
Aprenda com os elefantes...
Já leu “Quem mexeu no meu queijo?”
Core Business
A experiência de empresas
centenárias mostra que
mudanças fundamentais e
dolorosas são necessárias,
incluindo, em muitos casos,
abandono do core business
da empresa.
O Futuro
O
futuro não pode ser previsto.
Mesmo se pudéssemos, não
ousaríamos agir em cima desta
previsão.
 Então, para que servem os
cenários?
Os dois tipos de empresas
Econômica;
Comunidade.
A Empresa Econômica
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

Tem menos opções de práticas de
gestão;
Só um pequeno grupo é “um de nós”;
Os “outros” são agregados à máquina
de fazer dinheiro;
É a empresa “poça”. Se não chover
logo, seca.
A Empresa Comunidade
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

Busca sua perpetuação;
É a “empresa-rio”, pode aumentar ou
diminuir, conforme a chuva, mas
raramente seca;
É dinâmica - as gotas não param;
Visa o lucro, mas como complemento à
otimização das pessoas;
Os limites da identidade
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


A identidade se forma através de um processo de
introspeção, que é a consciência dos valores próprios e
como estes se mesclam com os valores do mundo
externo.
Quem pertence? Quem é “um de nós”? E quem não é?
Quando a identidade é clara, não dúvida sobre quem
pertence e quem não. Os membros devem compartilhar
o kit de valores da “persona” da companhia.
Saber quem pertence e quem não é a base para a
coesão da empresa.
Princípios da Mitsui - 1694!
 Organizacionais,
Ética...


Pessoas e
Em 1945 Harry Truman decretou a dissolução das
empresas do grupo. Todo o poder das Zaibatsu´s foi
reduzido a pó. Nenhuma empresa podia ter mais de
dois executivos do grupo, ou mais de 100
empregados. Como resultado o grupo foi dissolvido
em 170 empresas, que não podia usar o nome Mitsui
ou Mitsubishi. Em 1952, com o fim da ocupação,
começou um movimento de reconstrução das
Zaibatsu´s.
Até pouco tempo atrás a Keiretsu Mitsubishi faturava
mais do que o PIB do Brasil.
A Identidade Estratégica não é um Obelisco
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

É um processo de Learning.
É um processo de inovação constante.
Para isto a organização tem que dar o
espaço e tempo para os inovadores
atuarem.
Ela precisa ser uma LEARNING
ORGANIZATION.
Tolerância Vs Core Business
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Sistemas tolerantes sobrevivem.
Diversificação “estratégica”, vindo do topo,
sobrevive muito menos que diversificação
por tolerância.
Provavelmente o topo não é o melhor
lugar para se tomar iniciativas, a não ser
em momentos de crise.
A Raison D’Être da Shell
“A Shell não existe para
produzir petróleo ou
energia. Ela produz
petróleo para existir”
Quem viverá e quem morrerá

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
Na natureza aquele que sobrevive adquire o
direito de viver. No nível puramente biológico,
este questionamento nem é feito.
Empresas vivas, por definição, tem um
tremendo desejo interno de sobreviver.
Raramente uma empresa comete suicídio.
Aliás, o índice de suicídio entre pessoas é
maior.
A Empresa Viva
A empresa viva e saudável é aquela que
tem membros, tanto humanos, como
outras instituições, que subscrevem-se
ao mesmo conjunto de valores e que
acreditam que os objetivos da empresa
permitem e os ajudam atingir seus
objetivos pessoais.
Preserve o núcleo...
... e estimule
o progresso
A Tirania do “Ou”
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As empresas visionárias abraçaram o
gênio do “E”:
Ter propósito além do lucro E perseguir pragmaticamente o lucro;
Ideologia nuclear relativamente fixa E mudança e movimentos vigorosos;
Conservadorismo com os valores básicos E comprometimento com
movimentos arriscados;
Visão clara e senso de direção E experimentação oportunística;
BHAG’s E processo de evolução incremental;
Controle ideológico E autonomia operacional;
Investimentos de longo prazo E demanda de performance imediata.
David Packard, da HP
“... Nós inevitavelmente chegamos à
conclusão que um grupo de pessoas se
unem e existem como uma instituição que
chamamos de companhia para que eles
possam juntos realizar coisas que não
poderiam sozinhos - e fazer uma
contribuição para a sociedade” ...
Bom, mesmo, nunca está


Já pelos idos de 1940, David Packard
usava incessantemente o termo “melhoria
contínua”;
A questão crítica para as empresas que
querem sobreviver é: “Como podemos
melhorar amanhã aquilo que fizemos
hoje?”
Bibliografia Indicada

The Living Company


Built to Last


James Belasco
The Agenda
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
Al Ries & Jack Trout
Ensinando o Elefante a Dançar


Steven Pinker
Positioning - The Battle for your Mind


Peters & Waterman
How the Mind Works


Collins & Porras
In Search of Excellence


Arie de Geus
Michael Hammer
The Age of Access

Jeremy Rifkin
Qual o nosso Papel?
Mudar a
percepção
Download

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