Na escola de Maria Compreendendo e aprendendo a Mãe de Deus Maria na Bíblia Embora haja muitas perguntas a respeito de Maria não encontramos respostas para elas. A Bíblia não nos dá informações sobre detalhes da vida de Maria. A Igreja crê firmemente que, embora os Evangelhos falem pouco sobre Maria, nos falam o suficiente, não enquanto nos enchem a cabeça de informações ou satisfazem nossa curiosidade, mas enquanto nos revelam a chave para entender e acolher a sua pessoa, procurando imitá-la. O que falaremos sobre Maria nesta formação tem por base os textos bíblicos lidos à luz da Tradição e do Magistério da Igreja. É dentro dessa moldura que devemos compreender a pessoa e a missão de Nossa Senhora. O evangelista que mais cita Maria é São Lucas. Com um pincel delicado e cores vivas, pinta habilmente os traços da figura de Maria. Normalmente, nós católicos, dizemos que Maria é importante porque foi a mãe de Jesus. São Lucas mostra que Maria tem muitas outras qualidades, que a caracterizam como verdadeira seguidora de Jesus. Lc 1,26-38: Maria acolhe a proposta de Deus Lc 2, 19.51 Maria medita e guarda a Palavra no coração Lc 1,39-45 Maria é a árvore que dá bons frutos Lc 2,21-40 Maria é a peregrina na fé Lc 1, 46-56 Maria é a mulher de coração pobre e solidária com os pobres. Jo 2, 1-11 Maria em Caná: o vinho novo Jo 19,25-27 Maria ao pé da cruz: a mãe da comunidade cristã. Mt 1,1-16 Maria e a genealogia de Jesus Mt 2, 11 Maria ao lado de Jesus Ap 12, 1-6 Maria: imagem da Igreja Maria na fé da Igreja O dogma da Maternidade divina Maria, a Theotókos (Mãe de Deus) O dogma da virgindade de Maria O dogma da Imaculada Conceição (1854) O dogma da Assunção de Maria ao Céu (1950) A questão das aparições As aparições existem mesmo ou são invenção das pessoas? Por que só algumas pessoas vêem Nossa Senhora? Elas têm mais fé? Para que existem aparições, se Deus deixou sua revelação na Bíblia? Por que hoje há tantas prováveis aparições? Como saber se uma aparição é verdadeira ou não? Equilíbrio mental do vidente: ver se a pessoa tem boa saúde psíquica. Honestidade do vidente e de seu grupo: por vezes a busca da fama, poder ou dinheiro, ou a pressão de parentes e amigos acaba provocando falsas aparições. Qualidade da mensagem: a mensagem deve estar de acordo com o Evangelho e com a caminhada da Igreja. Tem que ser Boa Notícia, atualização do Evangelho para nós e não ameaça de castigo e ira de Deus sobre a humanidade. Deve também buscar a glória de Deus e não o engrandecimento de Nossa Senhora. Os frutos: se o movimento de uma aparição leva muitos cristãos a viver melhor a fé, a esperança e a caridade, isso é um bom sinal. Também as curas e os milagres podem atestar que Deus está agindo ali. Somos obrigados a acreditar nas aparições? Quando uma aparição é desaprovada pela autoridade da Igreja o que devemos fazer?