Relatório de Atividades Relatório de Atividades 2013 2013 Administração Regional de Saúde do Centro, I.P. Administração Regional de Saúde do Centro, IP www.arscentro.min-saude.pt 1 Relatório de Atividades 2013 Ficha Técnica Título: Relatório de Atividades 2013 Edição: Administração Regional de Saúde do Centro, IP Unidade de Estudos e Planeamento Coordenação Operacional: Maurício Alexandre Coordenação Técnica: Catarina Orfão Fernanda Ferreira Isabel Pechincha Alameda Júlio Henriques, Apartado 1087 3001 – 553 Coimbra Telefone: 239 796 800 Email: [email protected] Agradece-se a colaboração dos diretores de departamento, coordenadores de unidades orgânicas e responsáveis regionais pelos programas de saúde, na elaboração do Relatório de Atividades. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 2 Relatório de Atividades 2013 Administração Regional de Saúde do Centro, IP 3 Relatório de Atividades 2013 Índice Capítulo I Autoavaliação 20 1. Objetivos Definidos 21 2. Autoavaliação dos Objetivos 2.1. Eficácia 2.2. Eficiência 2.3. Qualidade 2.4. Recursos Humanos 2.5. Recursos Financeiros 23 23 24 25 26 26 3. Quadro de Avaliação e de Responsabilização 27 4. Avaliação do Sistema de Controlo Interno 36 Capítulo II A Região de Saúde do Centro 37 1. Missão e Estrutura Organizacional da ARS Centro 38 2. Território e População 40 3. Indicadores de Saúde 3. 1. Esperança Média de Vida 3. 2. Índice de Longevidade 3. 3. Índice de Envelhecimento 3. 4. Índices de Dependência (jovens e idosos) 3. 5. Taxa de Natalidade 3. 6. Taxas de Mortalidade 3.6.1. Taxa Bruta de Mortalidade 3.6.2. Taxa de Mortalidade Infantil 3.6.3. Taxas de Mortalidade Fetal, Perinatal e Neonatal 43 43 44 44 45 46 47 47 48 49 4. Rede de Prestações de Saúde 4. 1. Cuidados de Saúde Primários 4. 2. Cuidados de Saúde Hospitalares 4. 3. Cuidados Continuados Integrados 4. 4. Cuidados de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências 4. 5. Prestações Específicas 50 53 58 60 62 64 5. Balanço Social 65 6. Formação 69 7. Recursos Financeiros 7 1. Informação Contabilística e Financeira 7. 2. Proveitos e Ganhos 7.2.1. Proveitos 7.2.2. Recebimentos vs Cobranças 7. 3. Custos e Perdas 7.3.1. Encargos Assumidos 7.3.2. Encargos em Dívida 7. 4. Publicidade Institucional 71 72 73 73 73 74 74 75 75 Administração Regional de Saúde do Centro, IP 4 Relatório de Atividades 2013 Capítulo III Produção de Cuidados de Saúde 1. Produção em Cuidados de Saúde Primários 1.1. Indicadores de Acesso 1.1.1. Consultas Realizadas 1.1.2. Visitas Domiciliárias de Enfermagem 1.1.3. Taxa de Utilização Global de Consultas Médicas 1.1.4. Percentagem de Consultas Realizadas pelo próprio Médico de Família 1.2. Indicadores de Desempenho Assistencial 1.2.1. Taxa de Utilização de Consultas de Planeamento Familiar 1.2.2. Percentagem de Grávidas com Consulta Médica de Vigilância no primeiro trimestre de gravidez 1.2.3. Taxa de Realização de Diagnóstico Precoce em Recém-Nascidos até ao 6º dia de vida 1.2.4. Percentagem de Recém-Nascidos com Consultas Médicas de Vigilância até ao 28º dia de vida 1.2.5. Percentagem de Diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1C nos últimos 12 meses 1.2.6. Percentagem de Utentes Hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre 1.2.7. Percentagem de Embalagens de Medicamentos Genéricos Faturados 1.3. Indicadores de Eficiência 1.3.1. Custo Médio de Medicamentos Faturados por Utilizador do SNS 1.3.2. Despesa Média de MCDT Faturados por Utilizador do SNS 76 77 80 81 85 86 87 88 88 89 90 91 92 93 94 95 95 96 2. Produção em Cuidados de Saúde Hospitalares 2.1. Atividade Cirúrgica 2.2. Consultas Hospitalares 2.3. Internamento Hospitalar 2.4. Partos 2.5. Urgências Hospitalares 97 97 101 104 106 107 3. Produção em Cuidados Continuados Integrados 108 4. Produção em Cuidados de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências 4.1. Centro de Resposta Integrada 4.2. Comunidade Terapêutica Arco-íris 4.3. Unidade de Alcoologia 4.4. Unidade de Desabituação 109 109 109 109 109 Capítulo IV Áreas de Intervenção em Saúde 110 1. Programa de Prevenção e Controlo de Diabetes 111 2. Programa para as Doenças Oncológicas 2. 1. Programa de Rastreio do Cancro da Mama 2. 2. Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero 2. 3. Programa de Rastreio do Cancro do Cólon e Reto 121 121 125 130 3. Programa para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares 134 4. Programa para a Promoção da Alimentação Saudável 141 5. Programa de Prevenção e Controlo do Tabagismo 149 6. Programa de Problemas Ligados ao Álcool 153 7. Programa de Saúde Escolar 155 8. Programa de Promoção da Saúde Oral 161 9. Programa de Saúde Ocupacional 165 Administração Regional de Saúde do Centro, IP 5 Relatório de Atividades 2013 10. Programa de Gestão Ambiental 10. 1. 1. Plano de Contingência a Temperaturas Extremas Adversas 10. 1. 2. Programa de Águas Balneares 10. 1. 3. Programa de Vigilância Sanitária nas Piscinas 10. 1. 4. Programa de Vigilância e Controlo da Qualidade da Água Mineral nos Estabelecimentos Termais 10. 1. 5. Programa de Vigilância Sanitária de Água para Consumo Humano 167 174 176 178 180 181 11. Rede de Laboratórios de Saúde Pública 182 12. Programa de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis 12. 1. Plano Regional de Prevenção e Controlo da Infeção VIH/SIDA 12. 2. Programa de Prevenção e Luta contra a Tuberculose 12. 3. Programa de Controlo da Infeção 12. 4. Programa de Vacinação 12. 5. Vigilância e Investigação Epidemiológica 183 183 189 193 194 201 13. Outras Áreas Especificas 13. 1. Projeto do Sistema de Informação dos Certificados de Óbito 13. 2. Consultas de Medicina do Viajante 206 206 208 14. Comissão Regional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente 211 Capítulo V Avaliação 215 1. Avaliação do Plano de Atividades por Unidade Orgânica 1.1. Departamento de Gestão e Administração Geral 1.2. Departamento de Instalações e Equipamentos 1.3. Departamento de Planeamento e Contratualização 1.4. Departamento de Recursos Humanos 1.5. Departamento de Saúde Pública 1.6. Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências 1.7. Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicação 1.8. Gabinete Jurídico e do Cidadão 216 216 217 218 219 220 228 229 230 2. Avaliação do QUAR 231 ANEXO Administração Regional de Saúde do Centro, IP 234 6 Relatório de Atividades 2013 Índice de Figuras Figura 1 - Organograma da ARS Centro 39 Figura 2 - Mapa dos ACES e ULS da região de saúde do Centro 40 Figura 3 - Distribuição das UCCI na região de saúde do Centro 60 Figura 4 - Taxas de cobertura do rastreio do cancro da mama em 2013 na região de saúde do Centro (mulheres convocadas) 123 Figura 5 - Taxas de cobertura do rastreio do cancro da mama em 2013 na região de saúde do Centro (mulheres inscritas) 123 Figura 6 - Taxa de inidência da TB na região de saúde do Centro em 2013 190 Figura 7 - Concelhos com e sem DDO na região de saúde do Centro em 2013 201 Figura 8 - Taxa de incidência de TBDO na região de saúde do Centro por 100 000 indivíduos em 2013 203 Índice de Gráficos Gráfico 1 - População residente na região de saúde do Centro, por grupo etário 41 Gráfico 2 - Distribuição da população residente na região de saúde do Centro por idade e género 42 Gráfico 3 - Evolução da taxa de natalidade, por região (%) 46 Gráfico 4 - Evolução da taxa de mortalidade, por região (%) 47 Gráfico 5 - Evolução da taxa de mortalidade infantil, por região (‰) 48 Gráfico 6 - Evolução da taxa de mortalidade fetal, por residência da mãe (‰) 49 Gráfico 7 - Evolução da taxa de mortalidade perinatal, por residência da mãe (‰) 49 Gráfico 8 - Evolução da taxa de mortalidade neonatal, por residência da mãe (‰) 49 Gráfico 9 - Lotação praticada nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro em 2013 (n.º de camas de internamento) 59 Gráfico 10 - Pirâmide etária dos trabalhadores da ARS Centro 65 Gráfico 11 - Distribuição dos trabalhadores da ARS Centro por tipo de vínculo 66 Gráfico 12 - Distribuição dos trabalhadores da ARS Centro por categoria profissional 66 Gráfico 13 - Pirâmide etária dos profissionais médicos e de enfermagem efetivos na ARS Centro 67 Gráfico 14 - Percentagem dos trabalhadores segundo o nível de antiguidade 67 Gráfico 15 - Evolução dos proveitos em 2012 e 2013 (€) 73 Gráfico 16 - Evolução dos recebimentos em 2012 e 2013 (€) 73 Gráfico 17 - Evolução dos encargos assumidos em 2012 e 2013 (€) 74 Gráfico 18 - Evolução dos encargos com subcontratos em 2012 e 2013 (€) 74 Gráfico 19 - Evolução dos encargos em dívida em 2012 e 2013 (€) 75 Gráfico 20 - Variação percentual dos utentes inscritos em 2012 vs 2013 77 Gráfico 21 - Utentes inscritos em 2013 por grupo etário 78 Gráfico 22 - Percentagem de utentes inscritos com e sem médico de família em 2013 78 Gráfico 23 - Distribuição do total de consultas realizadas por ACES e ULS em 2013 81 Gráfico 24 - Número de consultas domiciliárias médicas por 1.000 inscritos em 2013 83 Gráfico 25 - Número de consultas de Saúde Pública realizadas em 2013 84 Gráfico 26 - Número de visitas domiciliárias de enfermagem por 1.000 inscritos em 2013 85 Gráfico 27 - Taxa de utilização global de consultas médicas em 2013 86 Administração Regional de Saúde do Centro, IP 7 Relatório de Atividades 2013 Gráfico 28 - Percentagem de consultas realizadas pelo próprio médico de familia em 2013 87 Gráfico 29 - Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar em 2013 88 Gráfico 30 - Percentagem de grávidas com consulta médica de vigilância no primeiro trimestre em 2013 89 Gráfico 31 - Taxa de realização do diagnóstico precoce em 2013 90 Gráfico 32 - Percentagem de recém-nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância até ao 28º dia em 2013 91 Gráfico 33 - Percentagem de diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1C nos últimos 12 meses 92 Gráfico 34 - Percentagem de utentes hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre em 2013 93 Gráfico 35 - Percentagem do consumo de medicamentos genéricos em 2013 94 Gráfico 36 - Custo médio de medicamentos faturados por utilizador do SNS em 2013 95 Gráfico 37 - Despesa média de MCDT faturados por utilizador do SNS em 2012 e 2013 96 Gráfico 38 - Distribuição das intervenções realizadas, por tipologia 97 Gráfico 39 - Evolução do número de doentes inscritos em lista de espera para cirurgia na região de saúde do Centro 99 Gráfico 40 - Evolução do tempo médio de espera para cirurgia (meses) na região de saúde do Centro 100 Gráfico 41 - Taxa de ocupação por instituição hospitalar na região de saúde do Centro (%) 105 Gráfico 42 - Demora média por instituição hospitalar na região de saúde do Centro (dias) 105 Gráfico 43 - Número médio de atendimentos urgentes diários por instituição hospitalar em 2013 107 Gráfico 44 - Evolução de camas na RNCCI 108 Gráfico 45 - Prevalência da hiperglicémia intermédia em Portugal, 2012 112 Gráfico 46 - Evolução dos anos de vida potencialmente perdidos por diabetes (por 100.000 indivíduos) por região de saúde 112 Gráfico 47 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de diabetes, por idade e género em 2013 113 Gráfico 48 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de diabetes, por ACES e ULS 113 Gráfico 49 – Percentagem de inscritos com diagnóstico de diabetes [18;76[ anos na região de saúde do Centro 114 Gráfico 50 - Percentagem de diabéticos tipo 2 com compromisso de vigilância [18:76[ anos na região de saúde do Centro 115 Gráfico 51 - Percentagem de utentes, com pelo menos um exame dos pés registado no ano na região de saúde do Centro 116 Gráfico 52 - Percentagem de diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1c nos últimos 12 meses 117 Gráfico 53 - Evolução dos anos de vida potencialmente perdidos por tumor maligno da mama feminina (por 100.000 mulheres) por região de saúde 121 Gráfico 54 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico principal neoplasia maligna da mama feminina por idade em 2013 122 Gráfico 55 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico principal neoplasia maligna da mama feminina, por ACES e ULS 122 Gráfico 56 - Evolução dos anos de vida potencialmente perdidos por tumor maligno do colo uterino (por 100.000 mulheres) por região de saúde 125 Gráfico 57 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico principal neoplasia do colo uterino por idade em 2013 126 Gráfico 58 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico principal neoplasia maligna do colo uterino, por ACES e ULS 126 Gráfico 59 - Tempos médios de espera, em dias, por patologia e UPC em 2013 128 Gráfico 60 - Evolução dos anos de vida potencialmente perdidos por tumor maligno do cólon, reto e ânus (por 100.000 individuos) por região de saúde Administração Regional de Saúde do Centro, IP 130 8 Relatório de Atividades 2013 Gráfico 61 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de neoplasia maligna do cólon e reto, por idade e género em 2013 131 Gráfico 62 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico principal neoplasia maligna do cólon e reto, por ACES e ULS 131 Gráfico 63 - Evolução dos anos de vida potencialmente perdidos por doenças cerebrovasculares (por 100.000 individuos) por região de saúde 135 Gráfico 64 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de AVC, por idade e género em 2013 135 Gráfico 65 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de AVC, por ACES e ULS 136 Gráfico 66 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de EAM, por idade e género em 2013 136 Gráfico 67 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de EAM, por ACES e ULS 137 Gráfico 68 - Número de padarias intervencionadas no âmbito do Projeto pão.come em 2013 142 Gráfico 69 - Número de análises realizadas no âmbito do projeto pão.come em 2013 143 Gráfico 70 - Percentagem de padarias com valores de NaCl <1% por 100g de pão 143 Gráfico 71 - Percentagem de padarias com valores NaCl <0,8% por 100g de pão 144 Gráfico 72 - Evolução dos anos de vida potencialmente perdidos por tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão (por 100.000 indivíduos) por região de saúde 149 Gráfico 73 - Número de consultas de cessação tabágica realizadas em 2013 151 Gráfico 74 - Número de consultas de tratamento intensivo de cessação tabágica realizadas em 2013 151 Gráfico 75 - Saúde oral na saúde infantil 162 Gráfico 76 - Referenciação higienista oral 162 Gráfico 77 - Saúde oral em crianças e jovens 162 Gráfico 78 - Saúde oral em crianças e jovens (idades intermédias) 162 Gráfico 79 - Saúde oral em crianças e jovens, por coortes 162 Gráfico 80 - Saúde na gravidez 162 Gráfico 81 - Saúde oral nas pessoas idosas 163 Gráfico 82 - Saúde oral em utentes com VIH 163 Gráfico 83 - Evolução dos anos de vida potencialmente perdidos por VIH/SIDA (por 100.000 indivíduos) por região de saúde 185 Gráfico 84 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico principal VIH, por idade e género em 2013 185 Gráfico 85 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de VIH, por ACES e ULS 186 Gráfico 86 - Evolução da taxa de incidência da TB na região Centro de 2009 a 2013 189 Gráfico 87 - Taxa de incidência da TB na região de saúde do Centro, em 2013 190 Gráfico 88 - Casos de TB na região, por localização da doença em 2013 191 Gráfico 89 - PNV recomendado: cobertura vacinal por coorte, vacina e dose 197 Gráfico 90 - PNV cumprido: cobertura vacinal por coorte e vacina 197 Gráfico 91 - PNV cumprido: cobertura vacinal por coorte e vacina 197 Gráfico 92 - Cobertura vacinal dos nascidos em 1999, 2006 e 2011 198 Gráfico 93 - Tipos de vacinas administradas nos CVI da região de saúde do Centro em 2013 209 Gráfico 94 - Percentagem de vacinas administradas por CVI na região de saúde do Centro em 2013 209 Gráfico 95 - Destino dos viajantes da região de saúde do Centro em 2013 (%) 210 Gráfico 96 - Percentagem de CV realizadas nos CVI da região de saúde do Centro em 2013 210 Administração Regional de Saúde do Centro, IP 9 Relatório de Atividades 2013 Índice de Quadros Quadro 1 - Objetivos de eficácia e indicadores - QUAR 2013 23 Quadro 2 - Objetivos de eficiência e indicadores - QUAR 2013 24 Quadro 3 - Objetivos de qualidade e indicadores - QUAR 2013 25 Quadro 4 - Recursos humanos planeados e executados em 2013 26 Quadro 5 - Recursos financeiros previstos e executados em 2013 26 Quadro 6 - QUAR 2013 28 Quadro 7 - Avaliação do Sistema de Controlo Interno 36 Quadro 8 - Resumo comparativo do território e população da região de saúde do Centro e da NUTS II Centro em 2012 40 Quadro 9 - Evolução da população residente na região de saúde do Centro 41 Quadro 10 - Evolução da população residente na região de saúde do Centro, por grupo etário 42 Quadro 11 - Evolução da esperança média de vida à nascença, por região 43 Quadro 12 - Evolução do índice de longevidade, por região (%) 44 Quadro 13 - Evolução do índice de envelhecimento, por região (%) 44 Quadro 14 - Evolução dos índices de dependência, por região (%) 45 Quadro 15 - Evolução da taxa de natalidade, por região (%) 46 Quadro 16 - Evolução da taxa bruta de mortalidade, por região (%) 47 Quadro 17 - Evolução da taxa bruta de mortalidade infantil, por região (‰) 48 Quadro 18 - Rede de cuidados de saúde na região, em 2013 50 Quadro 19 - Unidades funcionais de prestação de CSP na região de saúde do Centro a 31.12.2013 53 Quadro 20 - Caraterização das USF segundo o modelo de funcionamento 54 Quadro 21 - USF existentes na região de saúde do Centro a 31.12.2013 54 Quadro 22 - UCSP (formalizadas) existentes na região de saúde do Centro a 31.12.2013 55 Quadro 23 - UCC existentes na região de saúde do Centro a 31.12.2013 56 Quadro 24 - Rede hospitalar da ARS Centro a 31.12.2013 58 Quadro 25 - Lotação de psiquiatria nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro em 2013 59 Quadro 26 - Lotação da RNCCI na região Centro em 31.12.2013 (n.º de camas) 60 Quadro 27 - Número de entidades convencionadas (por área) com a ARS Centro a 31.12.2013 64 Quadro 28 - Atividades realizadas e cofinanciadas em 2013 69 Quadro 29 - Atividades realizadas e cofinanciadas no ano de 2012 e com continuidade em 2013 69 Quadro 30 - Atividades realizadas não cofinanciadas em 2013 69 Quadro 31 - Atividades realizadas com o apoio do Gabinete de Formação em 2013 70 Quadro 32 - N.º de utentes inscritos em 2012 vs 2013 77 Quadro 33 - Utentes inscritos sem médico de família atribuído 79 Quadro 34 - Produção dos CSP na região de saúde do Centro em 2012 e 2013 80 Quadro 35 - Consultas totais realizadas em 2013 81 Quadro 36 - Primeiras consultas de Medicina Geral e Familiar realizadas em 2013 82 Quadro 37 - Total de consultas de Medicina Geral e Familiar realizadas em 2013 82 Quadro 38 - Taxa de consultas domiciliárias médicas por 1.000 inscritos em 2012 e 2013 83 Administração Regional de Saúde do Centro, IP 10 Relatório de Atividades 2013 Quadro 39 - Número de consultas de Outras Especialidades realizadas em 2013 por ACES/ULS 84 Quadro 40 - Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem em 2012 e 2013 85 Quadro 41 - Taxa de utilização global de consultas médicas em 2012 e 2013 86 Quadro 42 - Percentagem de consultas ao utente pelo próprio médico de família em 2012 e 2013 87 Quadro 43 - Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar em 2012 e 2013 88 Quadro 44 - Percentagem de grávidas com consulta médica de vigilância no primeiro trimestre 89 Quadro 45 - Taxa de realização do diagnóstico precoce em 2012 e 2013 90 Quadro 46 - Percentagem de recém-nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância até ao 28º dia de vida 91 Quadro 47 - Percentagem de diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1C nos últimos 12 meses 92 Quadro 48 - Percentagem de utentes hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre 93 Quadro 49 - Percentagem de consumo de medicamentos genéricos em 2012 e 2013 94 Quadro 50 - Custo médio de medicamentos faturados por utilizador do SNS em 2012 e 2013 95 Quadro 51 - Despesa média de MCDT faturados por utilizador em 2012 e 2013 96 Quadro 52 - Número de intervenções cirúrgicas realizadas por tipologia 97 Quadro 53 - Percentagem de cirurgia de ambulatório sobre o total de cirurgias programadas nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro em 2012 e 2013 98 Quadro 54 - Número de doentes inscritos em lista de espera para cirurgia a 31.12.2013, por instituição 99 Quadro 55 - Tempo médio de espera (meses) para cirurgia a 31.12.2013 100 Quadro 56 - Consultas realizadas nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro 101 Quadro 57 - Peso das consultas realizadas via CTH no total de primeiras consultas médicas realizadas em 2013, por instituição 102 Quadro 58 - Peso das consultas realizadas via CTH em 2013, por tipo de prioridade e por instituição 102 Quadro 59 - Número de pedidos a aguardar consulta a 31.12.2013 103 Quadro 60 - Tempo médio de resposta prevista (dias) para consulta a 31.12.2013 103 Quadro 61 - Indicadores de internamento hospitalar na região de saúde do Centro 104 Quadro 62 - Número de partos realizados na região de saúde do Centro 106 Quadro 63 - Atendimentos em urgências nas instituições hospitalares da região da saúde do Centro 107 Quadro 64 - Indicadores da RNCCI na região Centro, por Unidade, em 2013 108 Quadro 65 - Diagnóstico (rastreio) sistemático e tratamento da retinopatia diabética na região Centro 118 Quadro 66 - Taxa de mortalidade padronizada por tumor maligno da mama feminina por 100.000 mulheres 121 Quadro 67 - Taxas de cobertura do rastreio do cancro da mama em 2013 na região de saúde do Centro (mulheres convocadas) 123 Quadro 68 - Taxas de cobertura do rastreio do cancro da mama em 2013 na região de saúde do Centro (mulheres inscritas) 123 Quadro 69 - Consultas de aferição e casos positivos por grupo etário em 2013 124 Quadro 70 - Taxa de mortalidade padronizada por tumor maligno do colo uterino por 100.000 mulheres, 2006-2010 125 Quadro 71 - Taxas de cobertura do RCCU (2011 - 2013) 128 Quadro 72 - Taxa de mortalidade padronizada por tumor maligno do cólon e reto antes dos 65 anos (por 100.000 indivíduos) 130 Quadro 73 - Pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF) em 2013 132 Quadro 74 - Taxa de mortalidade padronizada por doença isquémica cardíaca antes dos 65 anos (por 100.000 indivíduos) 134 Quadro 75 - Taxa de mortalidade padronizada por doença cerebrovascular antes dos 65 anos (por 100.000 indivíduos) 134 Quadro 76 - Projeto oleovitae em 2013 146 Quadro 77 - N.º de fumadores com registo ICPC (P17) tabagismo em 2013 150 Administração Regional de Saúde do Centro, IP 11 Relatório de Atividades 2013 Quadro 78 - N.º de profissionais aderentes em 2013 161 Quadro 79 - Atividades de saúde no trabalho realizadas em 2013 166 Quadro 80 - Formações realizadas em 2013 171 Quadro 81 - Análise e parecer de águas balneares e zona envolvente 177 Quadro 82 - Taxa de incidência da infeção VIH no grupo etário 15-64 anos, em Portugal e região Centro (NUT II e III) em 2011, por 100.000 indivíduos) 183 Quadro 83 - Novos casos notificados de infeção VIH da área geográfica da ARS Centro em 2012 184 Quadro 84 - Taxa de mortalidade padronizada por SIDA antes dos 65 anos (por 100.000 indivíduos) 184 Quadro 85 - Testes de rastreio do VIH realizados pelos CAD da ARS Centro em 2013 187 Quadro 86 - Casos novos de TB na região de saúde do Centro, por ACES e ULS em 2013 190 Quadro 87 - Cobertura de TOD em 2013 191 Quadro 88 - Casos novos de TB por nacionalidade em 2013 191 Quadro 89 - Mapa de inoculações administradas na região de saúde do Centro em 2013 – Total de doses por vacina 198 Quadro 90 - Vacinação contra a gripe sazonal, 2012-2013 – Profissionais de saúde 199 Quadro 91 - Vacinação contra a gripe sazonal, 2012-2013 – Lares de idosos abrangidos pela vacina gratuita 199 Quadro 92 - Vacinação contra a gripe sazonal, 2012-2013 – Unidades e equipas de RNNCI (unidades respondentes) 199 Quadro 93 - Vacinação contra a gripe sazonal, 2012-2013 – Internados em unidades de saúde ACES/ULS (unidades respondentes) 200 Quadro 94 - Vacinação contra a gripe sazonal, 2012-2013 – Internados em unidades residenciais de apoio a pessoas com deficiência (unidades respondentes) 200 Quadro 95 - DDO na região de saúde do Centro de 2011 a 2013 202 Quadro 96 - Vacinas administradas nos CVI da região de saúde do Centro 208 Quadro 97 - CV efetuadas nos CVI, por local de atendimento e distrito de proveniência do viajante 209 Quadro 98 - Continente de destino dos viajantes por CVI da região de saúde do Centro, em 2013 210 Quadro 99 - Autoavaliação final do QUAR 2013 233 Administração Regional de Saúde do Centro, IP 12 Relatório de Atividades 2013 Lista de Nomenclaturas ACES - Agrupamentos de Centros de Saúde ACSS - Administração Central do Sistema de Saúde, IP ADR - Aconselhamento, Deteção com teste rápido e Referenciação ADENE - Agência para a Energia AP 27 - Agrupador AP-DRG 27.0 ARS - Administração Regional de Saúde ARS Centro - Administração Regional de Saúde do Centro, IP AVC - Acidente Vascular Cerebral CAD - Centro de Aconselhamento e Deteção do VIH CDP - Centro de Diagnóstico Pneumológico CID 9MC - 9.ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças – Modificação Clínica CRI - Centro de Resposta Integrada CRSMCA - Comissão Regional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente CS - Centro de Saúde CSH - Cuidados de Saúde Hospitalares CSP - Cuidados de Saúde Primários CTFP - Contrato de Trabalho em Funções Públicas CTH - Consulta a Tempo e Horas CV - Consulta do Viajante CVI - Centro de Vacinação Internacional DDO - Doença de Declaração Obrigatória DGAG - Departamento de Gestão e Administração Geral DGS - Direção-Geral da Saúde DICAD - Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências DIE - Departamento de Instalações e Equipamentos DPC - Departamento de Planeamento e Contratualização DRH - Departamento de Recursos Humanos DSP - Departamento de Saúde Pública EAM - Enfarte Agudo do Miocárdio ECL - Equipa de Coordenação Local Eco-AP - Programa de Eficiência Energética na Administração Pública ECR - Equipa de Coordenação Regional ECCI - Equipas de Cuidados Continuados Integrados ERA - Equipa Regional de Apoio aos Cuidados de Saúde Primários EPE - Entidade Pública Empresarial FSE - Fornecimentos e Serviços Externos GACI - Gabinete de Auditoria e Controlo Interno GDH - Grupo de Diagnóstico Homogéneo Administração Regional de Saúde do Centro, IP 13 Relatório de Atividades 2013 GSIC - Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicações GJC - Gabinete Jurídico e do Cidadão GLEC - Gestores Locais de Energia e Carbono HTA - Hipertensão Arterial IACS - Infeção Associada aos Cuidados de Saúde IDT - Instituto da Droga e da Toxicodependência IMC - Índice de Massa Corporal INE - Instituto Nacional de Estatística INEM - Instituto Nacional de Emergência Médica INSA - Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge IP - Instituto Público IPSS - Instituição Particular de Solidariedade Social LIC - Lista de Inscritos para Cirurgia LPCC - Liga Portuguesa Contra o Cancro LSP - Laboratório de Saúde Pública LVCR - Lei de Vínculos, Carreiras e Remunerações MCDT - Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica MGF - Medicina Geral e Familiar NUTS - Unidades Territoriais Estatísticas de Portugal OE - Objetivo Estratégico OMS - Organização Mundial de Saúde ONG - Organização Não Governamental OOp - Objetivo Operacional PCTEA-Calor - Plano de Contingência para as Temperaturas Extremas Adversas - módulo Calor PDS - Plataforma de Dados de Saúde PEBC - Plano Estratégico do Baixo Carbono PIDDAC - Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Centra PLA - Problemas Ligados ao Álcool PNPSO - Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral PNS - Plano Nacional de Saúde PNV - Programa Nacional de Vacinação POCMS - Plano Oficial de Contabilidade para o Ministério da Saúde POPH - Programa Operacional Potencial Humano PORDATA - Base de Dados Portugal Contemporâneo PRPAS - Programa Regional de Promoção Alimentação Saudável PSOF - Pesquisa de sangue oculto nas fezes PVP - Preço de Venda ao Público QREN - Quadro de Referência Estratégica Nacional QUAR - Quadro de Avaliação e Responsabilização RCCR - Rastreio do Cancro do Cólon e Reto RCCU - Rastreio do Cancro do Colo Uterino Administração Regional de Saúde do Centro, IP 14 Relatório de Atividades 2013 RNCCI - Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados SAP - Serviço de Atendimento Permanente SIADAP 1 - Sistema de Avaliação do Desempenho dos Serviços da Administração Pública SIARS - Sistema de Informação das Administrações Regionais de Saúde SICA - Sistema de Informação para a Contratualização e Acompanhamento SICO - Sistema de informação dos certificados de óbito SIRAPA - Sistema de Informação ao Licenciamento de Operações de Gestão de Resíduos SISO - Sistema de Informação de Saúde Oral SINUS - Sistema de Informação para as Unidades de Saúde SIVIDA - Sistema de Informação para a Infeção VIH/SIDA SNS - Serviço Nacional de Saúde SNIPI - Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância SOCJ - Saúde Oral nas Crianças e Jovens SOCJi - Saúde Oral nas Crianças e Jovens em idades intermédias SOG - Saúde Oral na Gravidez SOPI - Saúde Oral nas Pessoas Idosas SOSI - Saúde Oral em Saúde Infantil SP - Saúde Pública SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde SVIG-TB - Sistema de Vigilância do Programa de Tuberculose TB - Tuberculose TOD - Toma de Observação Direta UALP - Unidade de Aprovisionamento, Logística e Património UCC - Unidade de Cuidados na Comunidade UCCI - Unidade de Cuidados Continuados Integrados UCF - Unidade Coordenadora Funcional UCFD - Unidade Coordenadora Funcional de Diabetes UCFih - Unidade Coordenadora Funcional inter-hospitalar UCSP - Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados UEP - Unidade de Estudos e Planeamento UIPS - Unidade de Investigação e Planeamento em Saúde ULS - Unidade Local de Saúde URAP - Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados USF - Unidade de Saúde Familiar USP - Unidade de Saúde Pública VIH/SIDA - Vírus da Imunodeficiência Humana / Síndrome da Imunodeficiência Adquirida Administração Regional de Saúde do Centro, IP 15 Relatório de Atividades 2013 Lista de Sinais Convencionais Km2 - quilómetro quadrado n.º - número % - percentagem ‰ - permilagem p. p. - pontos percentuais € - valor em euros ∆ - variação vs - versus ↓ - decréscimo ↑ - aumento = - igual ºC - grau celsius Administração Regional de Saúde do Centro, IP 16 Relatório de Atividades 2013 Nota Introdutória Administração Regional de Saúde do Centro, IP 17 Relatório de Atividades 2013 Decorrido o ano de 2013, a Administração Regional de Saúde do Centro, I.P. (ARS Centro), em cumprimento do estatutariamente determinado e indo ao encontro dos valores de transparência e de prestação de contas que lhe presidem, divulga o seu relatório de atividades de 2013. O ano de 2013 foi o primeiro ano de exercício dos novos agrupamentos de centros de saúde (ACES). Tratou-se de um processo de reorganização interna que decorreu sem intercorrências major. Foi preocupação deste Conselho Diretivo dotar aqueles serviços desconcentrados dos instrumentos necessários à prossecução da sua missão de prestação de cuidados de saúde primários (CSP) nos respetivos âmbitos geodemográficos. Nessa medida, há a realçar a abertura de 10 unidades de saúde familiar (USF) e de 19 unidades de cuidados na comunidade (UCC), bem como o início do processo de formalização das unidades de cuidados de saúde personalizados (UCSP). O ano de 2013 foi, igualmente, o ano da conclusão da integração dos serviços e estruturas regionais do ex-Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT), nos termos do decreto-lei n.º 124/2011 de 29 de dezembro. A ARS Centro ganhou novas competências e atribuições e acolheu, gratamente, 287 funcionários oriundos daqueles serviços. Também a rede nacional de cuidados continuados integrados (RNCCI) conheceu um processo de consolidação, traduzido por um aumento sustentável da sua lotação em mais de 184 camas. A parceria entre a Saúde e a Segurança Social, setores essenciais ao bem-estar das populações, é, para o Conselho Diretivo da ARS Centro, uma aliança a manter e, se possível, a reforçar. Quanto ao sistema hospitalar, há a destacar a compra agregada de medicamentos – projeto envolvendo todos os hospitais da região e a todos beneficiando (doentes incluídos). Mas porque nem só de cuidados curativos vive o sistema de saúde, esta Adminstração Regional de Saúde (ARS) mantém a sua aposta na prevenção da doença e na promoção da saúde. Foi alocada ao Departamento de Saúde Pública, enquanto serviço operativo de saúde pública regional, a atribuição da gestão integrada de todos os programas regionais de saúde. Tal desiderato visou a articulação mais efetiva entre os diversos programas regionais de saúde que julgamos ter sido conseguida. Comemoramos, no próximo ano de 2014, os 35 anos do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Criado ao abrigo da lei n.º 56/79 de 15 de setembro, afigura-se como um dos principais marcos civilizacionais de todo o século XX português, tendo contribuído, de forma determinante, para os ganhos em saúde do nosso País e desta região Centro de que todos nos orgulhamos e que são o orgulho de Portugal no Mundo. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 18 Relatório de Atividades 2013 Finalmente, mas não menos importante, uma palavra de apreço e de reconhecimento a todos quantos concorrem para a missão deste instituto público do Ministério da Saúde. Aos trabalhadores dos serviços centrais, desconcentrados e dependentes, o agradecimento do Presidente do Conselho Diretivo pelos resultados evidenciados neste relatório, espelho da vossa dedicação e competência em prol da saúde das populações da região de saúde do Centro. José Manuel Azenha Tereso Presidente do Conselho Diretivo Administração Regional de Saúde do Centro, IP 19 Relatório de Atividades 2013 Capítulo I Autoavaliação Administração Regional de Saúde do Centro, IP 20 Relatório de Atividades 2013 1. Objetivos Definidos No âmbito das atribuições e competências que estão acometidas à ARS Centro, foram definidos pelo Conselho Diretivo, para o ano 2013, os seguintes Objetivos Estratégicos (OE): Melhorar a acessibilidade das populações aos cuidados de saúde 1 4 2 Implementar na região os programas prioritários do PNS 2012-2016 3 Reforçar o papel dos CSP enquanto pilar dos cuidados de saúde Contribuir para a sustentabilidade do SNS na região Centro Para a sua concretização foram definidos 20 Objetivos Operacionais (OOp), de modo a abranger as várias áreas funcionais da organização, repartidos pelos parâmetros de eficácia, eficiência e qualidade. OOp1: Promover a vigilância e controlo das doenças cardiovasculares na população da região; OOp2: Promover a vigilância e controlo da doença diabética; OOp3: Aumentar a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde no apoio à cessação EFICÁCIA tabágica; OOp4: Promover o diagnóstico precoce da infeção por VIH/SIDA; OOp5: Planear e agilizar a implementação da Rede Nacional Cuidados Continuados e Integrados na região; OOp6: Elaborar um painel de indicadores de apoio à gestão do Conselho Diretivo, relativos a entradas e saída de pessoal, com base nos sistemas informáticos de suporte; OOp7: Manter a capacidade de oferta em resposta hospitalar programada; OOp8: Aumentar a eficácia do Programa Nacional para a Promoção da Saúde Oral. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 21 Relatório de Atividades 2013 OOp 9: Reforçar a implementação de programas de rastreio oncológicos organizados de elevada qualidade para os cancros do colo do útero, da mama e do cólon e reto; OOp10: Desenvolvimento de uma política de prevenção primária da doença cérebro vasculares e oncológica; OOp11: Implementar a redução prevista no ponto 3.68 da 5.ª alteração do Memorando de EFICIÊNCIA Entendimento; OOP12: Melhorar o sistema de gestão de transporte de doentes na ARS Centro; OOp13: Promover a adequação da oferta de cuidados de saúde às necessidades da população servida pela ARS Centro; OOp14: Contribuir, através dos processos de planeamento e de contratualização, para a sustentabilidade económico-financeira dos prestadores de cuidados de saúde da região; OOp15: Promover o diagnóstico precoce da tuberculose. OOp16: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação garantindo o controlo ou eliminação QUALIDADE das doenças alvo de vacinação / vacinação contra a gripe sazonal; OOp17: Promover a melhoria da qualidade e do desempenho assistencial dos prestadores de cuidados de saúde da região; OOp18: Melhorar o parque das instalações e equipamentos da ARS Centro; OOp19: Implementação de Unidades de Saúde Mental na Comunidade; OOp20: Monitorizar e promover ações de formação aos profissionais da ARS Centro. Nos quadros infra apresentam-se as metas fixadas e os resultados alcançados em cada indicador proposto em sede do Subsistema de Avaliação do Desempenho dos Serviços da Administração Pública (SIADAP 1), o qual assenta num Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR). No capítulo V do presente relatório procede-se à avaliação que a ARS Centro faz ao seu desempenho, dando cumprimento ao disposto na lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 22 Relatório de Atividades 2013 2. Autoavaliação dos Objetivos 2.1. Eficácia Quadro 1 - Objetivos de eficácia e indicadores - QUAR 2013 Objetivos e Indicadores Avaliação Meta Resultado Classificação 75% 75% Atingiu 2. Percentagem de pessoas com diabetes, com idade <65 anos, com HbA1c <6,5 27% 25% Atingiu 3. Percentagem de unidades coordenadoras funcionais da diabetes implementadas na região 90% 100% Superou 83% 89% Superou 5. Percentagem de estruturas dos CSP (USF,UCSP,CDP) que efetuam teste de diagnóstico rápido para deteção da infeção por VIH 10% 20% Superou 6. Percentagem de serviços públicos de obstetrícia com teste rápido de rastreio do VIH 85% 88% Atingiu 7. Número de doentes referenciados para a RNCCI 7.014 7.431 Superou 8. Taxa média de ocupação de camas nas unidades de internamento 91% 92% Atingiu OOp1: Promover a vigilância e controlo das doenças cardiovasculares na população da região (OE 2) 1. Percentagem de USF e UCSP que aplicam o programa de hipocoagulação OOp2: Promover a vigilância e controlo da doença diabética (OE 2) OOp3: Aumentar a capacidade de resposta do SNS no apoio à cessação tabágica (OE2) 4. Percentagem de ACES com oferta de pelo menos 3 consultas de apoio intensivo à cessação tabágica OOp4: Promover o diagnóstico precoce da infeção por VIH/SIDA (OE2) OOp5: Planear e agilizar a implementação da Rede Nacional Cuidados Continuados e Integrados na região (OE1) OOp6: Elaborar painel de indicadores de apoio à gestão do Conselho Diretivo, relativos a entradas e saída de pessoal, com base nos sistemas informáticos de suporte (OE4) 9. Elaboração do painel de indicadores (em meses) 11 10 Superou 53% 55% Superou 60% 59% Atingiu OOp7: Manter a capacidade de oferta em resposta hospitalar programada (OE1) 10. Percentagem de cirurgia em ambulatório, relativamente ao total de cirurgias programadas OOp8: Aumentar a eficácia do Programa Nacional para a Promoção da Saúde Oral (PNPSO) (OE2) 11. Taxa de utilização do primeiro cheque dentista no Projeto Saúde Oral de Crianças e Jovens no âmbito PNPSO Fonte: ARS Centro Administração Regional de Saúde do Centro, IP 23 Relatório de Atividades 2013 2.2. Eficiência Quadro 2 - Objetivos de eficiência e indicadores - QUAR 2013 Objetivos e Indicadores Avaliação Meta Resultado Classificação OOp9: Reforçar a implementação de programas de rastreio oncológicos organizados de elevada qualidade para os cancros do colo do útero, da mama e do cólon e reto (OE2) 12. Percentagem de mulheres em idade elegível que realizam rastreio do cancro do colo do útero 59% 61% Superou 13. Percentagem de mulheres em idade elegível que realizam rastreio do cancro da mama 69% 68% Atingiu 14. Taxa de cobertura do rastreio do cancro do cólon e reto na região Centro 5,5% 5,0% Atingiu 15. Taxa de cobertura do projeto "pão.come" na população da região Centro 92% 93% Atingiu 16. Taxa de cobertura do projeto "sopa.come" nas escolas do 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico da região Centro 12% 12% Atingiu 17. Taxa de cobertura do projeto "oleovitae" nos ACES da região Centro 91% 100% Superou 23% 26% Superou 1,97 1,93 Atingiu 20. Percentagem de primeiras consultas médicas, relativamente ao total de atendimentos urgentes 57% 54% Não atingiu 21. Taxa de ocupação do internamento das Unidades de Desabituação, de Alcoologia e de Comunidade Terapêutica 85% 88% Superou OOp10: Desenvolvimento de uma politica de prevenção primária da doença cerebro vasculares e oncológica (OE2) OOp11: Implementar a redução prevista no ponto 3.68 da 5.ª alteração do Memorando de Entendimento (OE 4) 18. Despesa com trabalho extraordinário de acordo com o Despacho n.º 5077/2013, de 15 de abril (CSH e CSP) OOP12: Melhorar o sistema de gestão de transporte de doentes na ARS Centro (OE4) 19. Índice de utilização de agrupamento de transporte de utentes OOp13: Promover a adequação da oferta de cuidados de saúde às necessidades da população servida pela ARS Centro (OE1) OOp14: Contribuir, através dos processos de planeamento e de contratualização, para a sustentabilidade económico-financeira dos prestadores de cuidados de saúde da região (OE4) 22. Faturação de medicamentos prescritos pelos hospitais na região(em euros) 35.956.600,00 € 36.244.375,79 € Atingiu 23. Custo médio de medicamentos faturados (PVP) por utilizador (CSP) 177,54 € 174,88 € Atingiu 24. Custo médio de MCDT faturados por utilizador SNS (CSP) 45,84 € 49,70 € Não atingiu 90% 93% Superou 10,5 11,2 Atingiu 25. Taxa de execução do QREN OOp15: Promover o diagnóstico precoce da tuberculose (OE2) 26. Taxa de incidência da tuberculose igual ou inferior a 12 por 100 mil/hab na região Centro Fonte: ARS Centro Administração Regional de Saúde do Centro, IP 24 Relatório de Atividades 2013 2.3. Qualidade Quadro 3 - Objetivos de qualidade e indicadores - QUAR 2013 Objetivos e Indicadores Avaliação Meta Resultado Classificação OOp16: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação garantindo o controlo ou eliminação das doenças alvo de vacinação / vacinação contra a gripe sazonal (OE3) 27. Taxa de cobertura vacinal da Pentavalente (DTPa Hib VIP) aos 2 anos 97% 99% Superou 28. Taxa de cobertura vacinal VASPR2 aos 7 anos de idade 98% 98% Atingiu 29. Taxa de cobertura vacinal na coorte feminina de 13 anos de idade que iniciou vacinação anti-HPV 91% 90% Atingiu 30. Taxa de cobertura vacinal contra a gripe sazonal em idosos institucionalizados 90% 92% Atingiu 31. Percentagem de utentes inscritos em USF e UCSP 70% 51% Não atingiu 32. Percentagem de consumo de embalagens de medicamentos genéricos no total de embalagens consumidas (CSP) 36% 39% Superou 50% 75% Superou 2 2 Atingiu 800 830 Superou 2 18 Superou 66% 60% Atingiu OOp17: Promover a melhoria da qualidade e do desempenho assistencial dos prestadores de cuidados de saúde da região (OE4) OOp18: Melhorar o parque das instalações e equipamentos da ARSC (OE4) (Relevante) 33. Atualizar a informação do estado de conservação dos edifícios, com idade superior a 20 anos, ocupados pela ARS Centro OOp19: Implementação de Unidades de Saúde Mental na Comunidade (OE4) 34. Número de novas unidades comunitárias de saúde mental na ARS Centro OOp20: Monitorizar e promover ações de formação aos profissionais da ARS Centro (OE4) 35. Número de colaboradores da ARS Centro, com formação no Registo Nacional de Utentes 36. Realizar ações de formação aos profissionais dos Gabinetes do Cidadão das unidades de saúde da região 37. Proporção de profissionais de saúde que obtiveram formação na respetiva área profissional de acordo com a Resolução do Conselho de Ministro n.º 89/2010, de 17 de novembro Fonte: ARS Centro Administração Regional de Saúde do Centro, IP 25 Relatório de Atividades 2013 2.4. Recursos Humanos Quadro 4 - Recursos humanos planeados e executados em 2013 ② Categoria / Carreira ④ ⑤ N.º efetivos 31/12/2013 Executados ⑤=①x ④ N.º de efetivos Planeados vs executados 14 280 4 80 -10 -200 10 160 -1 -16 N.º de efetivos Pontuação DGS (previsão QUAR) 20 Dirigentes - Direção Superior Desvio ③ Planeados ③=①x ② ① Dirigentes - Direção Intermédia (1ª e 2ª) e Chefes de Equipa 16 11 176 Técnicos Superiores (inclui Especialista de Informática) 12 199 2.388 213 2.556 14 168 Coordenadores Técnicos (inclui Chefes de Secção) 9 24 216 25 225 1 9 Informáticos (não inclui Especialistas de Informática) 8 14 112 8 64 -6 -48 Assistentes Técnicos 8 975 7.800 1.055 8.440 80 640 593 2.965 14 70 Assistentes Operacionais 5 579 2.895 Outros 36 2.436 29.232 2.590 31.080 154 1.848 Médicos (inclui médicos internos) 12 1.099 13.188 1.206 14.472 107 1.284 Enfermeiros 12 1.115 13.380 1.156 13.872 41 492 Técnicos Superiores de Saúde e Técnicos de Diagnóstico e Terapéutica 12 222 2.664 228 2.736 6 72 Total - 4.252 43.099 4.498 45.570 246 2.471 Fonte: ARS Centro 2.5. Recursos Financeiros Quadro 5 - Recursos financeiros previstos e executados em 2013 Designação Orçamento Previsto (€) Orçamento Real (€) Execução Orçamental (€) Desvio (€) 577.230.082 605.423.015 593.421.836 -12.001.179 Despesas com Pessoal 161.594.961 183.985.884 154.626.801 -29.359.083 Aquisições de Bens e Serviços 406.494.259 393.198.329 424.291.119 31.092.790 9.140.862 28.238.802 14.503.916 -13.734.886 2.755.792 2.755.792 0 -2.755.792 579.985.874 608.178.807 593.421.836 -14.756.971 Orçamento de Funcionamento Outras Despesas Correntes PIDDAC Total Fonte: ARS Centro Administração Regional de Saúde do Centro, IP 26 Relatório de Atividades 2013 3. Quadro de Avaliação e de Responsabilização Para a concretização da missão da ARS Centro, no ano de 2013, em termos estratégicos e operacionais, elaborou-se o Plano de Atividades para 2013. Após final do ano realizou-se uma avaliação das metas/estratégias desenvolvidas face aos objetivos propostos para 2013. Divulga-se, através do Relatório de Atividades 2013, o trabalho desenvolvido pela ARS Centro ao longo do ano comparando-se face ao inicialmente planeado. No QUAR consta, essencialmente, a missão da instituição, os objetivos estratégicos, os objetivos operacionais anuais, as metas a alcançar, os indicadores de desempenho e respetivas fontes de verificação, os meios disponíveis (humanos e financeiros), o grau de realização dos resultados obtidos na prossecução dos objetivos, a identificação dos desvios e das respetivas causas e a avaliação final do desempenho da instituição. O QUAR 2013 é composto por 4 OE, 20 OOP e 37 indicadores. No quadro seguinte, é possível observar a avaliação dos 37 indicadores, porém, importa referir que o desempenho da ARS Centro não se esgota nestes indicadores. No capítulo V divulgam-se os restantes indicadores definidos em sede de plano de atividades 2013 e subdivididos por unidade orgânica. Plano de Atividades 2013 QUAR 2013 Administração Regional de Saúde do Centro, IP • 182 Indicadores • 4 OE • 20 OOp • 37 Indicadores 27 Relatório de Atividades 2013 Quadro 6 - QUAR 2013 ANO: 2013 Ministério da Saúde NOME DO ORGANISMO: Administração Regional de Saúde do Centro, IP (ARS Centro) MISSÃO DO ORGANISMO: Garantir à população da respetiva área geográfica de intervenção o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando os recursos disponíveis às necessidades em saúde, respeitando as regras de equidade, cumprindo e fazendo cumprir o Plano Nacional de Saúde e as leis e regulamentos em vigor. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS OE 1: Melhorar a acessibilidade das populações aos cuidados de saúde OE 2: Implementar na região os programas prioritários do PNS 2012-2016 OE 3: Reforçar o papel dos CSP enquanto pilar dos cuidados de saúde à população OE 4: Contribuir para a sustentabilidade do SNS na região Centro OBJECTIVOS OPERACIONAIS EFICÁCIA N.º 50% Indicador 2009 2010 2011 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização OOp1: Promover a vigilância e controlo das doenças cardiovasculares na população da região (OE 2) (Relevante) 1 Percentagem de USF e UCSP que aplicam o programa de hipocoagulação Peso: n.a. n.a. n.a. 68% 75% 5% 90% 100% dezembro 75% 100% OOp2: Promover a vigilância e controlo da doença diabética (OE 2) Classificação 12% Atingiu Peso: 5% 2 Percentagem de pessoas com diabetes, com idade <65 anos, com HbA1c <6,5 n.a. n.a. n.a. 24% 27% 2% 30% 50% dezembro 25% 100% Atingiu 3 Percentagem de unidades coordenadoras funcionais da diabetes implementadas na região n.a. n.a. n.a. n.a. 90% 5% 100% 50% dezembro 100% 125% Superou OOp3: Aumentar a capacidade de resposta do SNS no apoio à cessação tabágica (OE2) (Relevante) 4 Percentagem de ACES com oferta de pelo menos 3 consultas de apoio intensivo à cessação tabágica Peso: n.a. n.a. n.a. 0,67 83% 0 100% 100% dezembro 89% 109% OOp4: Promover o diagnóstico precoce da infeção por VIH/SIDA (OE2) 20% Superou Peso: 8% 5 Percentagem de estruturas dos CSP (USF,UCSP,CDP) que efetuam teste de diagnóstico rápido para deteção da infeção por VIH n.a. n.a. n.a. 9% 10% 1% 30% 50% dezembro 20% 113% Superou 6 Percentagem de serviços públicos de obstetrícia com teste rápido de rastreio do VIH n.a. n.a. n.a. 25% 85% 5% 100% 50% dezembro 88% 100% Atingiu Administração Regional de Saúde do Centro, IP 28 Relatório de Atividades 2013 (continuação) N.º Indicador 2009 2010 2011 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização OOp5: Planear e agilizar a implementação da Rede Nacional Cuidados Continuados e Integrados (RNCCI) na região (OE1) (Relevante) Peso: Classificação 15% 7 Número de doentes referenciados para a RNCCI (Cuidados Continuados) 4.944 5.318 5.959 6.979 7.014 30 7.200 60% dezembro 7.431 135% Superou 8 Taxa média de ocupação de camas nas unidades de internamento (Cuidados Continuados) 90% 91% 91% 92% 91% 1% 94% 40% dezembro 92% 100% Atingiu OOp6: Elaborar painel de indicadores de apoio à gestão do Conselho Diretivo, relativos a entradas e saída de pessoal, com base nos sistemas informáticos de suporte (OE4) (Relevante) 9 Elaboração do painel de indicadores (em meses) n.a. n.a. n.a. n.a. Peso: 11 0 10 100% dezembro 10 125% OOp7: Manter a capacidade de oferta em resposta hospitalar programada (OE1) (Relevante) 10 Percentagem de cirurgia em ambulatório, relativamente ao total de cirurgias programadas 49% 50% 52% 53% 1% 60% 100% dezembro 55% 107% OOp8: Aumentar a eficácia do Programa Nacional para a Promoção da Saúde Oral (PNPSO) (OE2) (Relevante) Taxa de utilização do primeiro cheque dentista no projeto Saúde Oral de Crianças e Jovens no âmbito 11 PNPSO Administração Regional de Saúde do Centro, IP Superou Peso: 48% 56% 57% 57% 60% 2% 80% 100% dezembro 59% 100% 10% Superou Peso: 47% 15% 15% Atingiu 29 Relatório de Atividades 2013 (continuação) EFICIÊNCIA N.º 50% Indicador 2009 2010 2011 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização OOp9: Reforçar a implementação de programas de rastreio oncológicos organizados de elevada qualidade para os cancros do colo do útero, da mama e do cólon e reto (OE2) (Relevante) Peso: Classificação 25% 12 Percentagem de mulheres em idade elegível que realizam rastreio do cancro do colo do útero 57% 54% 57% 58% 59% 1% 62% 40% dezembro 61% 116% Superou 13 Percentagem de mulheres em idade elegível que realizam rastreio do cancro da mama 66% 67% 68% 68% 69% 1% 72% 40% dezembro 68% 100% Atingiu 1,56% 1,91% 2,68% 4,16% 5,50% 1% 10% 20% dezembro 5,0% 100% Atingiu 14 Taxa de cobertura do rastreio do cancro do cólon e reto na região Centro OOp10: Desenvolvimento de uma politica de prevenção primária da doença cerebro vasculares e oncológica (OE2) Peso: 10% 15 Taxa de cobertura do projeto "pão.come" na população da região Centro 77% 83% 84% 91% 92% 1% 98% 40% dezembro 93% 100% Atingiu Taxa de cobertura do projeto "sopa.come" nas escolas do 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico da região 16 Centro n.a. n.a. n.a. 10% 12% 1% 20% 30% dezembro 12% 100% Atingiu 17 Taxa de cobertura do projeto "oleovitae" nos ACES da região Centro n.a. n.a. n.a. 89% 91% 1% 98% 30% dezembro 100% 132% Superou OOp11: Implementar a redução prevista no ponto 3.68 da 5.ª alteração do Memorando de Entendimento (OE 4) 18 Despesa com trabalho extraordinário de acordo com o Despacho n.º 5077/2013, de 15 de abril (Hospitais e CSP) Peso: n.a. n.a. n.a. n.a. 23% 1% 25% 100% dezembro 26% 135% OOP12: Melhorar o sistema de gestão de transporte de doentes na ARS Centro (OE4) 19 Índice de utilização de agrupamento de transporte de utentes Superou Peso: n.a. n.a. n.a. 1,97 1,97 0,20 2,50 100% dezembro 1,93 100% OOp13: Promover a adequação da oferta de cuidados de saúde às necessidades da população servida pela ARS Centro (OE1) 10% 10% Atingiu Peso: 14% 20 Percentagem de primeiras consultas médicas, relativamente ao total de atendimentos urgentes 49% 51% 51% 55% 57% 1% 70% 60% dezembro 54% 96% Não atingiu Taxa de ocupação do internamento das Unidades de Desabituação, de Alcoologia e de Comunidade 21 Terapêutica 87% 84% 87% 83% 85% 2% 90% 40% dezembro 88% 114% Superou OOp14: Contribuir, através dos processos de planeamento e de contratualização, para a sustentabilidade económico-financeira dos prestadores de cuidados de saúde da região (OE4) 22 Faturação de medicamentos prescritos pelos hospitais na região(em euros) Peso: 39.398.381,52 € 39.760.305,35 € 37.838.612,17 € 36.878.622,30 € 35.956.600,00 € 719.120,00 € 35.000.000,00 € 14% 25% dezembro 36.244.375,79 € 100% Atingiu 23 Custo médio de medicamentos faturados (PVP) por utilizador (CSP) 244,79 € 247,76 € 210,33 € 186,89 € 177,54 € 3,55 € 172,50 € 25% dezembro 174,88 100% Atingiu 24 Custo médio de MCDT faturados por utilizador SNS (CSP) 62,33 € 61,54 € 55,49 € 47,26 € 45,84 € 0,46 € 44,50 € 25% dezembro 49,70 93% Não atingiu 0% 10% 49% 79% 90% 3% 100% 25% dezembro 93% 108% Superou 25 Taxa de execução do QREN OOp15: Promover o diagnóstico precoce da tuberculose (OE2) (Relevante) 26 Taxa de incidência da tuberculose igual ou inferior a 12 por 100 mil/hab na região Centro Administração Regional de Saúde do Centro, IP Peso: 13,1 11,1 10,5 10,7 10,5 1,0 9,0 100% dezembro 11,2 100% 17% Atingiu 30 Relatório de Atividades 2013 (continuação) QUALIDADE N.º 20% Indicador 2009 2010 2011 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização OOp16: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação garantindo o controlo ou eliminação das doenças alvo de vacinação / vacinação contra a gripe sazonal (OE3) (Relevante) Peso: Classificação 30% 27 Taxa de cobertura vacinal da Pentavalente (DTPa Hib VIP) aos 2 anos n.a. n.a. n.a. n.a. 97% 1% 99% 25% dezembro 99% 125% Superou 28 Taxa de cobertura vacinal VASPR2 aos 7 anos de idade 97% 97% 98% 98% 98% 0,5% 99% 25% dezembro 98% 100% Atingiu 29 Taxa de cobertura vacinal na coorte feminina de 13 anos de idade que iniciou vacinação anti-HPV 86% 86% 90% 91% 91% 1% 93% 25% dezembro 90% 100% Atingiu 30 Taxa de cobertura vacinal contra a gripe sazonal em idosos institucionalizados 76% 81% 86% 90% 90% 2% 93% 25% dezembro 92% 100% Atingiu OOp17: Promover a melhoria da qualidade e do desempenho assistencial dos prestadores de cuidados de saúde da região (OE4) Peso: 10% 31 Percentagem de utentes inscritos em USF e UCSP 17% 32% 48% 50% 70% 10% 90% 30% dezembro 51% 85% Não atingiu Percentagem de consumo de embalagens de medicamentos genéricos no total de embalagens consumidas 32 (CSP) 20% 26% 31% 34% 36% 1% 40% 70% dezembro 39% 119% Superou OOp18: Melhorar o parque das instalações e equipamentos da ARS Centro (OE4) (Relevante) 33 Atualizar a informação do estado de conservação dos edifícios, com idade superior a 20 anos, ocupados pela ARS Centro Peso: n.a. n.a. n.a. n.a. 50% 5% 60% 100% dezembro 75% 135% OOp19: Implementação de Unidades de Saúde Mental na Comunidade (OE4) 34 Número de novas unidades comunitárias de saúde mental na ARS Centro Superou Peso: 0 1 0 1 2 0 4 100% desembro 2 100% OOp20: Monitorizar e promover ações de formação aos profissionais da ARS Centro (OE4) 30% 20% Atingiu Peso: 10% 35 Número de colaboradores da ARS Centro, com formação no Registo Nacional de Utentes n.a. n.a. n.a. n.a. 800 0 830 50% dezembro 830 125% Superou Realizar ações de formação aos profissionais dos Gabinetes do Cidadão das unidades de saúde da 36 região n.a. n.a. n.a. n.a. 2 0 3 30% dezembro 18 135% Superou n.a. n.a. 26% 33% 66% 10% 100% 20% dezembro 60% 100% Atingiu 37 Proporção de profissionais de saúde que obtiveram formação na respetiva área profissional de acordo com a Resolução do Conselho de Ministro n.º 89/2010, de 17 de novembro Administração Regional de Saúde do Centro, IP 31 Relatório de Atividades 2013 (continuação) Taxa de Realização dos Objetivos Planeado (%) Executado (%) Taxa de Realização (%) EFICÁCIA 50% 55% 108% OOp1: Promover a vigilância e controlo das doenças cardiovasculares na população da região (OE 2) (Relevante) 12% 100% 12% OOp2: Promover a vigilância e controlo da doença diabética (OE 2) 5% 113% 6% OOp3: Aumentar a capacidade de resposta do SNS no apoio à cessação tabágica (OE2) (Relevante) 20% 109% 22% OOp4: Promover o diagnóstico precoce da infeção por VIH/SIDA (OE2) 8% 107% 6% OOp5: Planear e agilizar a implementação da Rede Nacional Cuidados Continuados e Integrados (RNCCI) na região (OE1) (Relevante) 15% 121% 18% OOp6: Elaborar painel de indicadores de apoio à gestão do Conselho Diretivo, relativos a entradas e saída de pessoal, com base nos sistemas informáticos de suporte (OE4) (Relevante) 15% 125% 19% OOp7: Manter a capacidade de oferta em resposta hospitalar programada (OE1) (Relevante) 10% 107% 11% OOp8: Aumentar a eficácia do Programa Nacional para a Promoção da Saúde Oral (PNPSO) (OE2) (Relevante) 15% 100% 15% EFICIÊNCIA 30% 32% 104% OOp9: Reforçar a implementação de programas de rastreio oncológicos organizados de elevada qualidade para os cancros do colo do útero, da mama e do cólon e reto (OE2) (Relevante) 25% 106% 25% OOp10: Desenvolvimento de uma politica de prevenção primária da doença cerebro vasculares e oncológica (OE2) 10% 110% 11% OOp11: Implementar a redução prevista no ponto 3.68 da 5.ª alteração do Memorando de Entendimento (OE 4) 10% 135% 14% OOP12: Melhorar o sistema de gestão de transporte de doentes na ARS Centro (OE4) 10% 100% 10% OOp13: Promover a adequação da oferta de cuidados de saúde às necessidades da população servida pela ARS Centro (OE1) 14% 103% 14% OOp14: Contribuir, através dos processos de planeamento e de contratualização, para a sustentabilidade económico-financeira dos prestadores de cuidados de saúde da região (OE4) 14% 100% 14% OOp15: Promover o diagnóstico precoce da tuberculose (OE2) (Relevante) 17% 100% 17% QUALIDADE 20% 23% 116% OOp16: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação garantindo o controlo ou eliminação das doenças alvo de vacinação / vacinação contra a gripe sazonal (OE3) (Relevante) 30% 106% 32% OOp17: Promover a melhoria da qualidade e do desempenho assistencial dos prestadores de cuidados de saúde da região (OE4) 10% 109% 11% OOp18: Melhorar o parque das instalações e equipamentos da ARS Centro (OE4) (Relevante) 30% 135% 41% OOp19: Implementação de Unidades de Saúde Mental na Comunidade (OE4) 20% 100% 20% OOp20: Monitorizar e promover ações de formação aos profissionais da ARS Centro (OE4) 10% 123% Taxa de Realização Global Administração Regional de Saúde do Centro, IP 12% 110% 32 Relatório de Atividades 2013 (continuação) Objetivos Estratégicos por peso dos Objetivos Operacionais Tipologia de Indicadores pelo respetivo peso OE1; 15% Qualidade; 20% OE4; 40% Eficácia; 50% Eficiciência; 30% OE2; 40% OE3; 5% Peso dos Objetivos Operacionais por Unidade Orgânica DIE; 3% DGAG; 3% DICAD; 3% GJC; 3% GSIC; 3% Conselho Diretivo; 3% DRH; 5% DSP; 49% DPC; 30% Administração Regional de Saúde do Centro, IP 33 Relatório de Atividades 2013 (continuação) RECURSOS HUMANOS - 2013 Pontuação Planeados Realizados Desvio Dirigentes - Direção Superior Designação 20 280 80 -200 Dirigentes - Direção Intermédia (1ª e 2ª) e Chefes de Equipa 16 176 160 -16 Técnicos Superiores (inclui Especialistas de Informática) 12 2.388 2.556 168 Coordenadores Técnicos (inclui Chefes de Secção) 9 216 225 9 Informáticos (não inclui Especialistas de Informática) 8 112 64 -48 Assistentes Técnicos 8 7.800 8.440 640 Assistentes Operacionais 5 2.895 2.965 70 Outros - - - - Médicos (inclui médicos internos) 12 13.188 14.472 1284 Enfermeiros 12 13.380 13.872 492 Técnicos Superiores de Saúde e Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 12 2.664 2.736 72 - 43.099 45.570 2.471 31-12-2012 31-12-2013 4.343 4.498 Orçamento Previsto Orçamento Real Orçamento Executado Desvio Total Efetivos no Organismo Nº de efetivos a exercer funções RECURSOS FINANCEIROS - 2013 (Euros) Designação Orçamento de Funcionamento 577.230.082 € 605.423.015 € 593.421.836 € -12.001.179 € Despesas com Pessoal 161.594.961 € 183.985.884 € 154.626.801 € -29.359.083 € Aquisições de Bens e Serviços 406.494.259 € 393.198.329 € 424.291.119 € 31.092.790 € 9.140.862 € 28.238.802 € 14.503.916 € -13.734.886 € PIDDAC 2.755.792 € 2.755.792 € 0€ -2.755.792 € Outros 0€ 0€ 0€ 0€ 579.985.874 € 608.178.807 € 593.421.836 € -14.756.971 € Outras Despesas Total (Orçamento de Funcionamento + PIDDAC + Outros) Administração Regional de Saúde do Centro, IP 34 Relatório de Atividades 2013 (continuação) Indicadores Fontes de Verificação / Responsável 1 Percentagem de USF e UCSP que aplicam o programa de hipocoagulação MATRIZ DE DADOS-PROGRAMA DE HIPOCOAGULAÇÃO DSP 2 Percentagem de pessoas com diabetes, com idade <65 anos, com HbA1c <6,5 SIARS DSP 3 Percentagem de unidades coordenadoras funcionais da diabetes implementadas na região MATRIZ DE DADOS-PROGRAMA DIABETES DSP 4 Percentagem de ACES com oferta de pelo menos 3 consultas de apoio intensivo à cessação tabágica MATRIZ DE DADOS-PROGRAMA TABACO DSP 5 Percentagem de estruturas dos CSP (USF,UCSP,CDP) que efetuam teste de diagnóstico rápido para deteção da infeção por VIH MATRIZ DE DADOS-PROGRAMA VIH/SIDA DSP 6 Percentagem de serviços públicos de obstetrícia com teste rápido de rastreio do VIH MATRIZ DE DADOS-PROGRAMA VIH/SIDA DSP 7 Número de doentes referenciados para a RNCCI (Cuidados Continuados) GESTCARE DPC 8 Taxa média de ocupação de camas nas unidades de internamento (Cuidados Continuados) GESTCARE DPC 9 Elaboração do painel de indicadores (em meses) MATRIZ DE DADOS DE MONITORIZAÇÃO DRH 10 Percentagem de cirurgia em ambulatório, relativamente ao total de cirurgias programadas SICA DPC 11 Taxa de utilização do primeiro cheque dentista no projeto Saúde Oral de Crianças e Jovens no âmbito PNPSO SISO DSP 12 Percentagem de mulheres em idade elegível que realizam rastreio do cancro do colo do útero SiiMA DSP 13 Percentagem de mulheres em idade elegível que realizam rastreio do cancro da mama SIRCM DSP 14 Taxa de cobertura do rastreio do cancro do cólon e reto na região Centro SiiMA DSP 15 Taxa de cobertura do projeto "pão.come" na população da região Centro MATRIZ DE DADOS-PROGRAMA "pão come" DSP 16 Taxa de cobertura do projeto "sopa.come" nas escolas do 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico da região Centro MATRIZ DE DADOS-PROGRAMA "sopa.come" DSP 17 Taxa de cobertura do projeto "oleovitae" nos ACES da região Centro MATRIZ DE DADOS-PROGRAMA "oleovite" DSP 18 Despesa com trabalho extraordinário de acordo com o Despacho n.º 5077/2013, de 15 de abril (Hospitais e CSP) RELATÓRIOS MENSAIS DPC 19 Índice de utilização de agrupamento de transporte de utentes SGTD DGAG 20 Percentagem de primeiras consultas médicas, relativamente ao total de atendimentos urgentes SICA DPC 21 Taxa de ocupação do internamento das Unidades de Desabituação, de Alcoologia e de Comunidade Terapêutica MATRIZ DE DADOS DO INTERNAMENTO DICAD 22 Faturação de medicamentos prescritos pelos hospitais na região(em euros) SICA DPC 23 Custo médio de medicamentos faturados (PVP) por utilizador (CSP) SIARS DPC 24 Custo médio de MCDT faturados por utilizador SNS (CSP) SIARS DPC 25 Taxa de execução do QREN MATRIZ DE DADOS-QREN DPC 26 Taxa de incidência da tuberculose igual ou inferior a 12 por 100 mil/hab na região Centro SVIG-TB DSP 27 Taxa de cobertura vacinal da Pentavalente (DTPa Hib VIP) aos 2 anos SINUS/VACINAÇÃO DSP 28 Taxa de cobertura vacinal VASPR2 aos 7 anos de idade SINUS/VACINAÇÃO DSP 29 Taxa de cobertura vacinal na coorte feminina de 13 anos de idade que iniciou vacinação anti-HPV SINUS/VACINAÇÃO DSP 30 Taxa de cobertura vacinal contra a gripe sazonal em idosos institucionalizados SINUS/VACINAÇÃO DSP 31 Percentagem de utentes inscritos em USF e UCSP SIARS DPC 32 Percentagem de consumo de embalagens de medicamentos genéricos no total de embalagens consumidas (CSP) SIARS DPC 33 Atualizar a informação do estado de conservação dos edifícios, com idade superior a 20 anos, ocupados pela ARS Centro MATRIZ DE DADOS DE MONITORIZAÇÃO DIE 34 Número de novas unidades comunitárias de saúde mental na ARS Centro PROTOCOLOS CELEBRADOS CD 35 Número de colaboradores da ARS Centro, com formação no Registo Nacional de Utentes PARTICIPAÇÃO NAS AÇÕES DE FORMAÇÃO GSIC 36 Realizar ações de formação aos profissionais dos Gabinetes do Cidadão das unidades de saúde da região VERIFICAÇÃO FOLHAS DE PRESENÇA GJC 37 Proporção de profissionais de saúde que obtiveram formação na respetiva área profissional de acordo com a Resolução do Conselho de Ministro n.º 89/2010, de 17 de novembro VERIFICAÇÃO FOLHAS DE PRESENÇA DRH Administração Regional de Saúde do Centro, IP 35 Relatório de Atividades 2013 4. Avaliação do Sistema de Controlo Interno Quadro 7 - Avaliação do Sistema de Controlo Interno Aplicado Questões Sim Não Fundamentação Não Aplicado 1. Ambiente de controlo 1.1 Estão claramente definidas as especificações técnicas do sistema de Controlo Interno? Aprovação e implementação dos manuais de controlo interno, em 27 de junho e 3 de outubro de 2013. X 1.2 É efetuada internamente uma verificação efetiva sobre a legalidade, regularidade e boa gestão? X 1.3 Os elementos da equipa de controlo e auditoria possuem a habilitação necessária para o exercício da função? X 1.4 Estão claramente definidos valores éticos e de integridade que regem o serviço (ex. códigos de ética e de conduta, carta do utente, princípios do bom governo)? X 1.5 Existe uma política de formação do pessoal que garanta a adequação do mesmo às funções e complexidade das tarefas? X 1.6 Estão claramente definidos e estabelecidos contactos regulares entre a direção e os dirigentes das unidades orgânicas? X 1.7 O serviço foi objeto de ações de auditoria e controlo interno Não se dispõe de elementos suficientes para responder a esta questão. Até evidência em contrário, os vários serviços procedem às verificações em apreço. Sim, no que concerne aos princípios de bom governo, reconhecidos no manual de controlo interno de "Governance", aprovado e implementado em 27 de junho de 2013. X 2. Estrutura Organizacional 2.1 A estrutura organizacional estabelecida obedece às regras definidas legalmente? À partida, a estrutura organizacional está em conformidade com o enquadramento legal aplicável, apenas se ressalva a situação da Equipa Multidisciplinar e sua redundância face à criação da DICAD, sendo urgente a atualização do Regulamento Interno. X 2.2 Qual a percentagem de colaboradores do serviço avaliados de acordo com o SIADAP 2 e 3? 2.3 Qual a percentagem de colaboradores do serviço que frequentaram pelo menos uma ação de formação? X Só é possivel apurar o valor de colaboradores avaliados no ano de 2015 após a vigência do ciclo avaliativo de 2013/2014. X 17,6% 3.1 Existem manuais de procedimentos internos? X Aprovação e implementação dos manuais de controlo interno, em 27 de junho e 3 de outubro de 2013. 3.2 A competência para autorização da despesa está claramente definida e formalizada? X 3. Atividades e procedimentos de controlo administrativo implementados no serviço 3.3 É elaborado anualmente um plano de compras? X Embora não exista um documento formal e único onde esteja refletido o plano de compras, existe um conjunto de documentos elaborados entre julho e setembro (envolve as fases de preparação do orçamento bem como das agregações de necessidades para as Unidades Ministeriais de Compras Saúde) que traduzem as necessidades de aquisição do ano seguinte. 3.4 Está implementado um sistema de rotação de funções entre trabalhadores? X Na maior parte dos serviços. 3.5 As responsabilidades funcionais pelas diferentes tarefas, conferências e controlos estão claramente definidas e formalizadas? X Na maior parte dos serviços. 3.6 Há descrição dos fluxos dos processos, centros de responsabilidade por cada etapa e dos padrões de qualidade mínimos? X Na maior parte dos serviços. 3.7 Os circuitos dos documentos estão claramente definidos de forma a evitar redundâncias. X Na maior parte dos serviços. 3.8 Existe um plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas? X 3.9 O plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas é executado e monitorizado? X 4. Fiabilidade dos sistemas de informação 4.1 Existem aplicações informáticas de suporte ao processamento de dados, nomeadamente, nas áreas de contabilidade, gestão documental e tesouraria? X 4.2 As diferentes aplicações estão integradas permitindo o cruzamento de informação? X 4.3 Encontra‐se instituído um mecanismo que garanta a fiabilidade, oportunidade e utilidade dos outputs dos sistemas? X 4.4 A informação extraída dos sistemas de informação é utilizada nos processos de decisão? X 4.5 Estão instituídos requisitos de segurança para o acesso de terceiros a informação ou ativos do serviço? X 4.6 A informação dos computadores de rede está devidamente salvaguardada (existência de backups)? X 4.7 A segurança na troca de informações e software está garantida? X Administração Regional de Saúde do Centro, IP Algumas aplicações estão integradas através de ficheiros, nomeadamente, Recursos Humanos com a Área financeira, mas não existe nenhum ERP (Enterprise Resource Planning). 36 Relatório de Atividades 2013 Capítulo II A Região de Saúde do Centro Administração Regional de Saúde do Centro, IP 37 Relatório de Atividades 2013 1. Missão e Estrutura Organizacional da ARS Centro A ARS Centro é um instituto público integrado na administração indireta do Estado, dotado de autonomia administrativa, financeira e património próprio. É dirigida por um conselho diretivo, constituído por um presidente, um vice-presidente e dois vogais, possuindo no âmbito da sua área geográfica de atuação as atribuições elencadas no decreto-lei n.º 22/2012 de 30 de janeiro. A ARS Centro pretende ser reconhecida como uma organização que adota a seguinte missão, valores e visão: MISSÃO: garantir à população da respetiva área geográfica de intervenção o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando os recursos disponíveis às necessidades em saúde, respeitando as regras de equidade, cumprindo e fazendo cumprir o Plano Nacional de Saúde e as leis e regulamentos em vigor. A ARS Centro desenvolve a sua missão de acordo com os seguintes VALORES: Transparência Ética Equidade VISÃO: Excelência Qualidade Ser uma instituição que se diferencie, num Serviço Nacional de Saúde sustentável, por uma prestação de cuidados de excelência e enfoque no cidadão. A ARS Centro é constituída por: Serviços centrais organizados em cinco departamentos, Departamento de Gestão e Administração Geral (DGAG), Departamento de Instalações e Equipamentos (DIE), Departamento de Planeamento e Contratualização (DPC), Departamento de Recursos Humanos (DRH), Departamento de Saúde Pública (DSP) e uma divisão, Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (DICAD); Administração Regional de Saúde do Centro, IP 38 Relatório de Atividades 2013 Quatro unidades orgânicas flexíveis, Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicações (GSIC), Unidade de Aprovisionamento, Logística e Património (UALP), Unidade de Estudos e Planeamento (UEP), Unidade de Investigação e Planeamento em Saúde (UIPS); Um gabinete, Gabinete Jurídico e do Cidadão (GJC); Cinco estruturas de apoio especializado, Equipa Regional de Apoio aos Cuidados de Saúde Primários (ERA), Equipa de Licenciamentos, Gabinete de Auditoria e Controlo Interno (GACI), Gabinete de Relações Públicas e Comunicação e Gabinete de Farmácia e Medicamento conforme o regulamento interno da ARS Centro, publicado em diário da república, 2.ª série – n.º 35 de 19 de fevereiro de 2013, através da deliberação n.º 400/2013. Seis serviços desconcentrados, designados por ACES, criados ao abrigo do decreto-lei n.º 28/2008 de 22 de fevereiro e alterado pelo decreto-lei n.º 253/2012 de 27 de novembro, nomeadamente, ACES Baixo Mondego, ACES Baixo Vouga, ACES Cova da Beira, ACES Dão Lafões, ACES Pinhal Interior Norte e ACES Pinhal Litoral. Figura 1 - Organograma da ARS Centro CONSELHO DIRETIVO ACES Baixo Mondego Gabinete Jurídico e do Cidadão Fiscal Único ACES Baixo Vouga Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicações Conselho Consultivo ACES Cova da Beira Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências ACES Dão Lafões Equipa Regional de Apoio aos Cuidados de Saúde Primários Gabinete de Farmácia e Medicamento ACES Pinhal Interior Norte Gabinete de Relações Públicas e Comunicação Gabinete de Auditoria e Controlo Interno ACES Pinhal Litoral Equipa de Licenciamentos Departamento de Gestão e Administração Geral Departamento de Instalações e Equipamentos Unidade de Aprovisionamento, Logística e Património Departamento de Planeamento e Contratualização Unidade de Estudos e Planeamento Departamento de Recursos Humanos Departamento de Saúde Pública Unidade de Investigação e Planeamento em Saúde Fonte: ARS Centro Administração Regional de Saúde do Centro, IP 39 Relatório de Atividades 2013 2. Território e População A região de saúde do Centro corresponde, territorialmente, à NUTS II Centro prevista no decreto-lei n.º 244/2002, de 5 de novembro, com as alterações introduzidas pela lei n.º 21/2010, de 23 de agosto (transferência do concelho de Mação para o âmbito territorial da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP). Subdivide-se em 10 NUTS de nível III e atualmente integra 77 concelhos, distribuídos por 23.274 Km2, correspondendo a 17% do território de Portugal Continental. Quadro 8 - Resumo comparativo do território e população da região de saúde do Centro e da NUTS II Centro em 2012 Área População Densidade % População N.º de NUTS N.º de 2 (Km ) Residente Populacional Continente III Concelhos Região de Saúde do Centro 2012 23.274 1.712.884 74 17% 10 77 Centro (NUTS 2002) 28.202 2.327.755 83 23% 12 100 Região Fonte: PORDATA (estimativas anuais a 31 de dezembro), decreto-lei n.º 244/2002 de 5 de novembro Em 2012 contabilizavam-se 1.712.884 residentes no âmbito territorial da região de saúde do Centro correspondendo a 17% da população residente no Continente e integrados em seis ACES e duas Unidades Locais de Saúde (ULS). Figura 2 - Mapa dos ACES e ULS da região de saúde do Centro ACES: l Baix o Vouga l Baix o Mondego l Dão Lafões l Cov a da Beira l Pinhal Interior Norte l Pinhal Litoral l Guarda (ULS da Guarda) l Beira Interior Sul (ULS de Castelo Branco) l Pinhal Interior Sul (ULS de Castelo Branco) Fonte: ARS Centro Administração Regional de Saúde do Centro, IP 40 Relatório de Atividades 2013 Quadro 9 - Evolução da população residente na região de saúde do Centro População Residente Região Variação Populacional 2001 2011 2012 2001-2011 2011-2012 Portugal Continental 9.869.343 10.047.621 9.976.649 1,8% -0,7% Região de Saúde do Centro 1.775.154 1.737.216 1.712.884 -2,1% -1,4% Baixo Mondego 371.439 362.361 356.146 -2,4% -1,7% Baixo Vouga 364.973 370.394 367.764 1,5% -0,7% Cova da Beira 93.579 87.869 85.769 -6,1% -2,4% Dão Lafões 275.934 267.633 264.213 -3,0% -1,3% Pinhal Interior Norte 138.535 131.468 129.120 -5,1% -1,8% Pinhal Litoral 250.990 260.942 259.655 4,0% -0,5% ULS de Castelo Branco 114.484 108.395 105.944 -5,3% -2,3% ULS da Guarda 165.220 148.154 144.273 -10,3% -2,6% Fonte: INE (Censos 2001 e 2011), PORDATA (estimativas anuais a 31 de dezembro) O número de residentes na região de saúde do Centro tem vindo a diminuir, observando-se em 2012 um decréscimo de 3,5% (↓ 62.270 residentes) comparativamente a 2001. O ACES Baixo Vouga abrange a região com maior número de residentes, logo seguido do ACES Baixo Mondego. O âmbito territorial que abrange a ULS da Guarda é a região em que se tem verificado o maior decréscimo de residentes desde 2001, assistindo-se a uma redução de 20.947 residentes nos últimos 11 anos. Gráfico 1 - População residente na região de saúde do Centro, por grupo etário Região de Saúde Centro ULS Guarda ULS Castelo Branco Pinhal Litoral 0-14 15-24 25-64 > 65 Pinhal Interior Norte Dão-Lafões Cova da Beira Baixo Vouga Baixo Mondego 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Fonte: PORDATA (estimativas anuais a 31 de dezembro) Em 2012, 22% da população residente na região de saúde do Centro tinha mais de 65 anos e apenas 13% tinha menos de 15 anos de idade. O grupo etário dos 25 aos 64 anos representa 54% da população residente. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 41 Relatório de Atividades 2013 Quadro 10 - Evolução da população residente na região de saúde do Centro, por grupo etário 0-14 15-24 Região N.º Portugal Continental ∆ 2011/2012 N.º 25-64 ∆ 2011/2012 N.º >65 ∆ 2011/2012 N.º Total ∆ 2011/2012 1.464.380 -1% 1.054.929 -2% 5.495.334 -1% 1.962.006 1% 9.976.649 226.236 -3% 175.965 -2% 926.016 -1% 384.667 -2% 1.712.884 Baixo Mondego 45.440 -2% 33.587 -6% 196.483 -2% 80.636 ´0% 356.146 Baixo Vouga 52.496 -4% 39.855 -2% 206.468 ´0% 68.945 ´0% 367.764 Cova da Beira 10.311 -3% 8.037 -7% 45.993 -1% 21.428 -3% 85.769 Dão Lafões 36.033 -3% 28.708 ´0% 139.314 ´0% 60.158 -3% 264.213 Pinhal Interior Norte 16.305 -4% 13.473 4% 66.974 ´0% 32.368 -6% 129.120 Pinhal Litoral 37.867 -3% 28.407 ´0% 143.053 ´0% 50.328 ´0% 259.655 ULS de Castelo Branco 11.953 -2% 10.021 2% 53.298 -1% 30.672 -5% 105.944 ULS da Guarda 15.831 -6% 13.877 -3% 74.433 ´0% 40.132 -6% 144.273 Região de Saúde do Centro Fonte: PORDATA (estimativas anuais a 31 de dezembro) Na generalidade dos ACES e nas ULS, a estrutura etária é semelhante à da região, embora a prevalência dos idosos (mais de 65 anos) seja superior no interior (Pinhal Interior Norte e nas ULS). Registou-se em 2012 um decréscimo de 1% de crianças e jovens (idade inferior a 15 anos) e um aumento de 1% de idosos (mais de 65 anos) relativamente a 2011. Gráfico 2 - Distribuição da população residente na região de saúde do Centro por idade e género 85 e mais anos 80 - 84 anos 75 - 79 anos 70 - 74 anos 65 - 69 anos 60 - 64 anos 55 - 59 anos 50 - 54 anos 45 - 49 anos 40 - 44 anos 35 - 39 anos 30 - 34 anos 25 - 29 anos 20 - 24 anos 15 - 19 anos 10 - 14 anos 5 - 9 anos 0 - 4 anos 80.000 Homens 60.000 Mulheres 40.000 20.000 0 20.000 40.000 60.000 80.000 Fonte: INE (Censos 2011) A população residente feminina corresponde a 52,4% do total da população e a população masculina a 47,6%. A pirâmide etária da população residente apresenta um estreitamento na base, consequente do declínio da população jovem e um alargamento nas faixas etárias medianas, características dos países afetados pelo envelhecimento, através do aumento do número de idosos. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 42 Relatório de Atividades 2013 3. Indicadores de Saúde Nos subcapítulos seguintes expõem-se os indicadores do estado de saúde da região Centro em comparação com as restantes regiões de saúde e com os valores concretizados a nível nacional, nomeadamente: Esperança média de vida Índice de dependência (jovens e idosos) Índice de longevidade Taxa de natalidade Índice de envelhecimento Taxas de mortalidade Para alguns dos indicadores em análise e para efeitos de comparação consideraram-se também os valores que resultam da média dos países que integram a União Europeia. Nos casos em que não existem valores oficiais publicados relativamente a 2013 consideraram-se os valores publicados até o ano de 2012. Salienta-se que se apresentam os indicadores Esperança Média de Vida, Taxa de Natalidade e Taxa de Mortalidade Infantil por NUTS (de acordo com as respetivas fontes), os restantes são possíveis apresentar por ACES. 3. 1. Esperança Média de Vida Os últimos dados existentes relativamente à esperança média de vida reportam-se ao ano de 2012. A esperança média de vida à nascença na região de saúde do Centro em 2012 foi de 80,1 anos, evidenciando uma evolução favorável nos últimos anos, ligeiramente superior à de Portugal Continental. No contexto da região, a esperança de vida à nascença varia entre 78,3 anos no Pinhal Interior Sul e 80,6 anos no Pinhal Litoral. Quadro 11 - Evolução da esperança média de vida à nascença, por região 2006-2008 2008-2010 2010-2012 ∆ 2008-10/2010-12 Portugal Continental 79,0 79,4 79,9 Região de Saúde do Centro Região 79,2 79,6 80,1 Baixo Mondego 79,7 80,1 80,4 Baixo Vouga 79,3 79,4 80,1 Cova da Beira 79,1 79,2 79,7 Dão Lafões Pinhal Interior Norte 78,9 78,4 80,0 79,1 80,2 79,3 Pinhal Litoral 79,0 79,6 80,6 ULS de Castelo Branco Portugal Continental 79,9 anos Beira Interior Sul 79,0 78,7 78,9 Pinhal Interior Sul 77,4 77,6 78,3 Região Centro 80,1 anos ULS da Guarda Beira Interior Norte Serra da Estrela 78,8 79,2 79,7 78,2 78,2 78,5 Fonte: INE (metodologia 2007 - anos) por local de residência (NUTS 2002) Administração Regional de Saúde do Centro, IP 43 Relatório de Atividades 2013 3. 2. Índice de Longevidade Em 2012, o índice de longevidade na região de saúde do Centro foi de 51,8% tendo aumentado em todas as unidades administrativas. As ULS de Castelo Branco e da Guarda são as unidades territoriais com os índices mais elevados (59,6% e 56,4% respetivamente) em relação às restantes unidades da região. Quadro 12 - Evolução do índice de longevidade, por região (%) 2001 2011 2012 ∆ 2011/2012 Portugal Continental 41,4 47,9 49,0 Região de Saúde do Centro Baixo Mondego Baixo Vouga Cova da Beira Dão Lafões Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral ULS de Castelo Branco ULS da Guarda 43,6 42,2 41,1 44,3 44,1 46,7 39,8 46,8 47,3 50,0 49,0 47,6 51,7 49,5 51,8 46,8 55,8 53,7 51,8 50,2 48,4 54,1 51,6 54,7 48,4 59,6 56,4 Região Portugal Continental 49,0% Região Centro 51,8 % Fonte: INE 3. 3. Índice de Envelhecimento O índice de envelhecimento, em 2012, na região foi de 134,0%. As ULS são as unidades territoriais mais envelhecidas, com índices superiores a 250%. Observa-se, porém, relativamente à ULS de Castelo Branco e ACES Pinhal Interior Norte e Cova da Beira uma ligeira diminuição face a 2011. Quadro 13 - Evolução do índice de envelhecimento, por região (%) Região 2001 2011 2012 União Europeia (27 países) Portugal Continental Região de Saúde do Centro Baixo Mondego Baixo Vouga Cova da Beira Dão Lafões Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral ULS de Castelo Branco ULS da Guarda 94,0 104,5 130,1 135,6 93,0 153,4 123,7 163,0 97,1 231,4 184,6 113,3 130,6 168,5 173,7 126,9 209,0 166,9 203,4 129,3 265,7 253,0 115,4 134,0 170,0 177,5 131,3 207,8 167,0 198,5 132,9 256,6 253,5 ∆ 2011/2012 UE 115,4% Portugal Continental 134,0% Região Centro 170,0% Fonte: INE Administração Regional de Saúde do Centro, IP 44 Relatório de Atividades 2013 3. 4. Índices de Dependência (jovens e idosos) O cenário de envelhecimento da população que é visível no subcapítulo anterior (3.3 Índice de Envelhecimento) reflete-se no aumento do índice de dependência de idosos na região Centro, que se mantém superior ao do Continente. Consistentemente, o índice de dependência de jovens confirma a diminuição verificada nas últimas décadas. Atendendo a que os índices de dependência têm como denominador a população em idade ativa (dos 15 aos 64 anos), a sua evolução traduz um peso cada vez maior da população idosa (65 e mais anos), e um peso cada vez menor da população jovem, relativamente à população em idade ativa. Quadro 14 - Evolução dos índices de dependência, por região (%) Total Região 2001 2011 2012 União Europeia (27 países) 48,9 50,0 50,7 Portugal Continental 47,7 51,7 52,3 Região de Saúde do Centro 52,6 56,4 Baixo Mondego 48,2 Baixo Vouga 47,0 Cova da Beira Jovens ∆ 2001 2011 2012 25,2 23,5 23,5 23,3 22,4 22,4 55,4 22,8 21,0 53,8 54,8 20,4 50,1 49,3 24,4 54,5 59,5 58,7 Dão Lafões 55,0 58,8 57,2 Pinhal Interior Norte 61,5 63,9 60,5 Pinhal Litoral 47,5 52,1 ULS de Castelo Branco 67,4 ULS da Guarda 62,4 Idosos ∆ ∆ 2001 2011 2012 = 23,7 26,7 27,2 = 24,3 29,3 30,0 20,5 29,7 35,4 34,9 19,6 19,8 27,7 34,1 35,0 22,1 21,3 22,7 28,0 28,0 = 21,5 19,3 19,1 33,0 40,3 39,7 24,6 22,0 21,4 30,4 36,8 35,8 23,4 21,1 20,3 38,1 42,9 40,2 51,4 24,1 22,7 22,1 23,4 29,4 29,4 = 69,7 67,3 20,3 19,1 18,9 47,1 50,6 48,4 66,7 63,4 21,9 18,9 17,9 40,5 47,8 45,4 2011/2012 2011/2012 2011/2012 Fonte: INE Total Jovens Idosos UE 50,7% UE 23,5% UE 27,2% Portugal Continental 52,3% Portugal Continental 22,4% Portugal Continental 30,0% Região Centro 55,4% Região Centro 20,5% Região Centro 34,9% Administração Regional de Saúde do Centro, IP 45 Relatório de Atividades 2013 3. 5. Taxa de Natalidade Em 2013, observou-se em Portugal um decréscimo da taxa de natalidade para 7,9/1.000 habitantes, que corresponde a uma diminuição de cerca de 7.054 nados vivos face a 2012. Gráfico 3 - Evolução da taxa de natalidade, por região (‰) 15,0 10,0 8,5 8,5 8,3 7,8 7,2 5,0 0,0 2009 2010 2011 2012 Portugal Continental Norte Alentejo União Europeia (27 países) 2013 Centro Lisboa Algarve Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/2013 (DGS); PORDATA Na região Centro registou-se uma tendência de diminuição em todas as unidades territoriais (7,2/1.000 habitantes), com exceção da Serra da Estrela, cujo valor se mantem nos 5,3/1.000 habitantes. O Baixo Vouga apresentou o maior valor de taxa de natalidade (7,9/1.000 habitantes) da região, valor igual ao de Portugal Continental. A taxa mais baixa, não só da região Centro, como também de Portugal Continental, observa-se no Pinhal Interior Sul (4,7/1.000 habitantes). Quadro 15 - Evolução da taxa de natalidade, por região (‰) Região ∆ 2011 2012 2013 União Europeia (27 países) 10,7 10,4 n.d. - Portugal Continental Região de Saúde do Centro Baixo Mondego 9,2 8,3 8,3 8,5 7,8 7,5 7,9 7,2 7,0 Baixo Vouga Cova da Beira 8,8 6,9 8,7 6,1 7,9 5,9 Dão Lafões Pinhal Interior Norte 7,8 6,6 7,4 6,3 6,6 5,7 Pinhal Litoral ULS de Castelo Branco Beira Interior Sul 8,8 7,7 7,4 7,3 7,0 6,7 Pinhal Interior Sul ULS da Guarda 5,0 5,0 4,7 6,4 5,9 5,8 5,3 5,4 5,3 Norte Lisboa Alentejo 8,5 10,4 8,0 7,8 9,8 7,8 7,3 9,0 7,0 Algarve 10,2 8,9 8,0 Beira Interior Norte Serra da Estrela 2012/2013 = Região Centro / Posição ↓: Baixo Vouga – 1.ª Pinhal Litoral – 2.ª Baixo Mondego – 3.ª Beira Interior Sul – 4.ª Dão Lafões – 5.ª Cova da Beira – 6.ª Pinhal Interior Norte – 7.ª Beira Interior Norte – 8.ª Serra da Estrela – 9.ª Pinhal Interior Sul – 10.ª Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/2013 (DGS); PORDATA Administração Regional de Saúde do Centro, IP 46 Relatório de Atividades 2013 3. 6. Taxas de Mortalidade 3.6.1. Taxa Bruta de Mortalidade Relativamente à taxa bruta de mortalidade observa-se ao longo dos anos na região de saúde do Centro valores sempre acima da média da União Europeia e de Portugal Continental. Gráfico 4 - Evolução da taxa de mortalidade, por região (‰) 15,0 11,6 11,4 10,0 12,2 11,3 12,0 5,0 0,0 2009 2010 2011 2012 Portugal Continental Norte Alentejo União Europeia (27 países) 2013 Centro Lisboa Algarve Fonte: INE, PORDATA Em 2012, verifica-se uma tendência crescente da taxa bruta de mortalidade em todas as regiões em análise em comparação com o ano anterior. Quadro 16 - Evolução da taxa bruta de mortalidade, por região (‰) Região ∆ 2001 2011 2012 União Europeia (27 países) 9,9 9,6 9,9 Portugal Continental Região de Saúde do Centro 10,1 11,2 9,8 11,3 10,3 12,2 Baixo Mondego 10,1 10,9 11,5 Baixo Vouga 9,5 9,4 10,0 Cova da Beira Dão Lafões 12,2 11,3 12,8 11,3 13,7 12,1 Pinhal Interior Norte 14,5 13,6 15,0 Pinhal Litoral ULS de Castelo Branco 9,1 16,0 9,0 15,7 9,7 17,1 ULS da Guarda 14,3 14,7 16,7 Norte 8,7 8,6 9,0 Lisboa Alentejo 9,6 13,5 9,0 13,4 9,3 13,9 Algarve 11,5 10,3 10,9 2011/2012 Região Centro / Posição ↓: ULS de Castelo Branco – 1.ª ULS da Guarda – 2.ª Pinhal Interior Norte – 3.ª Cova da Beira – 4.ª Dão Lafões – 5.ª Baixo Mondego – 6.ª Baixo Vouga – 7.ª Pinhal Litoral – 8.ª Fonte: INE; PORDATA Administração Regional de Saúde do Centro, IP 47 Relatório de Atividades 2013 3.6.2. Taxa de Mortalidade Infantil Em Portugal Continental, em 2013, a mortalidade infantil foi de 2,97/1.000 habitantes tendo decrescido em relação ao ano de 2012, resultante da observação de menos 59 óbitos infantis. A região Centro apresentou igualmente uma tendência de decréscimo da taxa (2,2/1.000 habitantes). Gráfico 5 - Evolução da taxa de mortalidade infantil, por região (‰) 10,0 5,0 2,6 3,3 2,9 1,9 2,2 0,0 2009 2010 2011 2012 Portugal Continental Norte Alentejo União Europeia (27 países) 2013 Centro Lisboa Algarve Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/2013 (DGS); PORDATA Na região Centro, em 2013, observou-se um acréscimo da taxa de mortalidade infantil apenas no Baixo Mondego (3,5/1.000 habitantes) e na Beira Interior Sul (4,1/1.000 habitantes). As restantes unidades territoriais apresentaram uma tendência decrescente da taxa de mortalidade infantil. O valor mais elevado de 4,1/1.000 habitantes verificou-se na Beira Interior Sul. Destaca-se que no Pinhal Interior Sul, Beira Interior Norte e Serra da Estrela não se verificaram quaisquer óbitos infantis. Quadro 17 - Evolução da taxa de mortalidade infantil, por região (‰) Região ∆ Região Centro / Posição ↓: 2011 2012 2013 União Europeia (27 países) 3,9 3,8 n.d. - Portugal Continental Região de Saúde do Centro Baixo Mondego 3,1 2,9 2,9 3,3 3,3 2,5 2,9 2,2 3,5 Baixo Vouga Cova da Beira 3,1 1,7 3,1 3,8 2,1 2,0 Dão Lafões – 3.ª Dão Lafões Pinhal Interior Norte 3,3 1,2 4,0 2,4 2,8 1,3 Baixo Vouga – 4.ª Pinhal Litoral ULS de Castelo Branco Beira Interior Sul 1,3 5,0 1,6 3,7 1,9 4,1 Pinhal Interior Sul ULS da Guarda 0 5,0 0 7,6 7,8 3,4 0 0 0 Norte Lisboa Alentejo 3,1 3,3 2,2 2,8 3,5 3,8 2,8 3,2 2,8 Algarve 2,6 4,6 2,7 Beira Interior Norte Serra da Estrela 2012/2013 Beira Interior Sul – 1.ª Baixo Mondego – 2.ª = Cova da Beira – 5.ª Pinhal Litoral – 6.ª Pinhal Interior Norte – 7.ª Pinhal Interior Sul, Beira Interior Norte, Serra da Estrela – 8.ª Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/2013 (DGS); PORDATA Administração Regional de Saúde do Centro, IP 48 Relatório de Atividades 2013 3.6.3. Taxas de Mortalidade Fetal, Perinatal e Neonatal Gráfico 6 - Evolução da taxa de mortalidade fetal, por residência da mãe (‰) 6,0 5,0 Em 4,0 3,0 2,9 2,7 2,0 3,0 2,7 2,1 2013, a taxa de mortalidade fetal (fetos mortos de 28 ou + semanas) na região 1,0 Centro fixou-se nos 3,0/1.000 0,0 2009 2010 2011 2012 nados vivos, o valor mais 2013 elevado que se observa entre 2009 e 2013. Portugal Continental Centro Norte Lisboa Alentejo Algarve Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/2013 (DGS) Gráfico 7 - Evolução da taxa de mortalidade perinatal, por residência da mãe (‰) 10,0 Em 8,0 2013, a taxa de mortalidade perinatal (óbitos 6,0 4,3 4,0 4,3 3,8 3,5 4,1 2,0 fetais de 28 ou + semanas de gestação e óbitos <7 dias de idade) foi de 4,1/1.000 nados 0,0 2009 2010 2011 2012 2013 vivos, tendo havido uma ligeira diminuição relativamente ao ano anterior. Portugal Continental Centro Norte Lisboa Alentejo Algarve Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/2013 (DGS) Gráfico 8 - Evolução da taxa de mortalidade neonatal, por residência da mãe (‰) 4,0 3,0 2,0 2,0 Observa-se, em 2013 uma 2,4 2,3 1,5 1,3 1,0 0,0 2009 2010 2011 2012 2013 diminuição da mortalidade neonatal dias) região na situando-se nos taxa de (<28 Centro, 1,5/1.000 nados vivos. Portugal Continental Lisboa Centro Alentejo Norte Algarve Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/2013 (DGS) Administração Regional de Saúde do Centro, IP 49 Relatório de Atividades 2013 4. Rede de Prestações de Saúde A rede de CSP da região de saúde do Centro inclui 84 centros de saúde (CS), sendo 20 integrados nas ULS de Castelo Branco e da Guarda e os restantes 64 nos ACES da ARS Centro. A rede de cuidados de saúde hospitalares (CSH) do SNS na região está organizada em 5 centros hospitalares, 2 hospitais centrais especializados, 1 hospital distrital, 3 hospitais de nível 1 e 3 hospitais integrados em ULS. A rede de RNCCI na região Centro integra 51 instituições de saúde, das quais resultam 84 unidades de internamento de diferentes tipologias, nomeadamente, Convalescença, Média Duração e Reabilitação, Longa Duração e Manutenção e Paliativos. Quadro 18 - Rede de cuidados de saúde na região, em 2013 ACES Baixo Mondego Centro de Saúde Celas Condeixa-a-Nova Eiras Fernão de Magalhães Norton de Matos Penacova S. Martinho do Bispo Santa Clara Mealhada Mortágua Cantanhede Mira Figueira da Foz Montemor-o-Velho Soure Instituição Hospitalar (por localização geográfica) Unidade de Cuidados Continuados Integrados (por localização geográfica) Lorsenior - Actividades Sociais, Lda Doce Viver, Lda Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE Hospital Arcebispo João Crisóstomo Centro de Medicina e Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE Administração Regional de Saúde do Centro, IP Associação Fernão Mendes Pinto ; Casa de Repouso de Coimbra; Cáritas Diocesana de Coimbra ; Farol - Cáritas Diocesana de Coimbra; Residências Montepio - Serviços de Saúde, S.A. Solar BillaDonnes Lar de 3ª Idade, Lda SCM Mealhada SCM Mortágua Hospital Arcebispo João Crisóstomo; Centro de Medicina e Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais; SCM Cantanhede Centro de Desenvolvimento Educativo de Cantanhede, Lda - 50 Relatório de Atividades 2013 (continuação) ACES Centro de Saúde Baixo Vouga Águeda Anadia Oliveira do Bairro Sever do Vouga Albergaria-a-Velha Aveiro Ílhavo Vagos Estarreja Murtosa Ovar Cova da Beira Dão Lafões Pinhal Interior Norte Belmonte Covilhã Fundão Viseu 1 Viseu 3 Aguiar da Beira Castro Daire Oliveira de Frades São Pedro do Sul Sátão Vila Nova de Paiva Vouzela Carregal do Sal Mangualde Nelas Penalva do Castelo Santa Comba Dão Tondela Arganil Góis Lousã Miranda do Corvo Oliveira do Hospital Pampilhosa da Serra Tábua Vila Nova de Poiares Alvaiázere Ansião Castanheira de Pera Figueiró dos Vinhos Pedrogão Grande Penela Instituição Hospitalar (por localização geográfica) Hospital José Luciano de Castro Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE Unidade de Cuidados Continuados Integrados (por localização geográfica) SCM Águeda Hospital Dr. José Luciano de Castro SCM Oliveira do Bairro SCM Ilhavo Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE Hospital Dr. Francisco Zagalo Hospital Dr. Francisco Zagalo Centro Hospitalar da Cova da Beira, EPE SCM Fundão SCM Aguiar da Beira SCM Castro Daire SCM Oliveira de Frades Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE SCM Vouzela SCM Mangualde SCM Santar SCM Santa Comba Dão Hospital Cândido de Figueiredo SCM Arganil Fundação ADFP Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE Administração Regional de Saúde do Centro, IP SCM Pampilhosa da Serra SCM Tábua Irmandade de Nossa Senhora das Necessidades Fundação Nossa Senhora da Guia SCM Figueiró dos Vinhos SCM Penela; Naturidade, Gestão de Alojamentos Geriátricos, SA 51 Relatório de Atividades 2013 (continuação) ACES Pinhal Litoral ULS Centro de Saúde Pombal Arnaldo Sampaio Gorjão Henriques Batalha Marinha Grande Porto de Mós Instituição Hospitalar (por localização geográfica) Unidade de Cuidados Continuados Integrados (por localização geográfica) SCM Leiria Centro Hospitalar de Leiria, EPE Centro de Saúde SCM Batalha SCM Marinha Grande SCM Porto de Mós Instituição Hospitalar (por localização geográfica) Unidade de Cuidados Continuados Integrados (por localização geográfica) Castelo Branco Castelo Branco Idanha-a-Nova SCM Idanha-a-Nova Oleiros Centro Social Padre Tomás de Aquino de Azevedo Penamacor Proença-a-Nova Hospital Amato Lusitano Lar Residencial D. Bárbara Tavares da Silva Sertã Centro de Assistência Social do Beato Nuno de Santa Maria Vila de Rei SCM Vila de Rei Vila Velha de Rodão Almeida Celorico da Beira Figueira de Castelo Rodrigo Guarda Fornos de Algodres SCM Fornos de Algodres Gouveia ABPG - Associação de Beneficência Popular de Gouveia Guarda Manteigas Hospital Sousa Martins, Hospital Nossa Senhora da Assunção SCM Guarda SCM Manteigas Meda Pinhel Sabugal Seia Hospital Nossa Senhora da Assunção; SCM Seia Trancoso Fonte: ARS Centro Administração Regional de Saúde do Centro, IP 52 Relatório de Atividades 2013 4. 1. Cuidados de Saúde Primários Os CSP estão organizados na área de influência da ARS Centro, em 6 ACES e 2 ULS e são o primeiro nível de acesso dos cidadãos à prestação de cuidados de saúde, assumindo importantes funções de promoção da saúde e prevenção da doença, prestação de cuidados na doença e ligação a outros serviços para a continuidade dos cuidados. Os ACES são serviços de saúde com autonomia administrativa, constituídos pelas seguintes unidades funcionais: A. Unidade de Saúde Familiar (USF); B. Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP); C. Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC); D. Unidade de Saúde Pública (USP); E. Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP); F. Outras unidades ou serviços, propostos pela respetiva ARS Centro, e aprovados por despacho do Ministério da Saúde, e que venham a ser considerados como necessários. Quadro 19 - Unidades funcionais de prestação de CSP na região de saúde do Centro a 31.12.2013 Centro de Saúde Unidade de Saúde Familiar Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (formalizada) Unidade de Cuidados na Comunidade Baixo Mondego 15 15 0 4 Baixo Vouga 11 13 0 9 Cova da Beira 3 0 0 0 Dão Lafões 15 10 0 6 Pinhal Interior Norte 14 3 0 5 Pinhal Litoral 6 4 3 3 ULS de Castelo Branco 8 0 0 3 ULS da Guarda 12 1 0 1 84 46 3 31 ACES / ULS Total Fonte: ARS Centro A. Unidade de Saúde Familiar As USF são unidades funcionais dos ACES que surgem de um movimento organizativo voluntário de um conjunto de profissionais de saúde e visam, a par das UCSP, a prestação de cuidados de saúde individuais. Em 2013 entraram em funcionamento 10 novas USF na região de saúde do Centro, assim, no final do ano encontravam-se em atividade 46 USF, 31 das quais a funcionar em modelo A e 15 a funcionar em modelo B. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 53 Relatório de Atividades 2013 Quadro 20 - Caraterização das USF segundo o modelo de funcionamento Modelo 2011 2012 2013 ∆ N.º % N.º % N.º % 2012/2013 A 21 62% 22 61% 31 67% 41% B 13 38% 14 39% 15 33% 7% Total 34 100% 36 100% 46 100% 28% Fonte: ARS Centro O ACES do Baixo Mondego (15 USF), Baixo Vouga (13 USF) e Dão Lafões (10 USF) são aqueles que detêm o maior número de USF em funcionamento, conforme se observa no quadro seguinte. Quadro 21 - USF existentes na região de saúde do Centro a 31.12.2013 ACES / ULS População residente USF Modelo A Modelo B Condeixa 04-09-2006 01-07-2008 Vitasaurium 30-10-2006 S.Julião 30-12-2006 Briosa 05-02-2007 01-07-2009 Cruz de Celas 05-02-2007 01-07-2009 Marquês de Marialva 02-07-2007 Buarcos 11-12-2007 As Gândaras 15-09-2008 CelaSaúde 18-11-2009 Progresso e Saúde 01-10-2010 Mondego 23-12-2010 Fernando Namora 02-11-2012 Rainha S. Isabel 26-11-2012 Topázio 03-06-2013 Araceti 18-06-2013 Moliceiro 14-05-2007 01-03-2010 Barrinha 27-12-2007 01-07-2009 Santa Joana 23-06-2008 Beira Ria 15-12-2008 João Semana 15-12-2008 S. João de Ovar 17-12-2008 Alpha 29-12-2009 Flor do Sal 26-03-2010 Rainha D. Tereza 09-12-2010 Águeda Mais Saúde 24-09-2013 Costa de Prata 01-10-2013 Salinas 18-10-2013 Terras de Antuã 30-12-2013 (2012) Baixo Mondego Baixo Vouga 356.146 367.764 Administração Regional de Saúde do Centro, IP Entrada em funcionamento N.º 01-01-2010 15 01-09-2013 01-04-2011 13 54 Relatório de Atividades 2013 (continuação) População residente ACES / ULS Modelo A Modelo B Grão Vasco 23-10-2006 01-09-2008 Infante D. Henrique 02-07-2007 01-12-2008 Lafões 02-12-2008 Viriato 09-12-2008 01-04-2011 Lusitana 28-07-2009 01-06-2012 Viseu Cidade 28-07-2009 Montemuro 09-12-2010 Estrela do Dão 16-05-2011 Alves Martins 01-04-2013 Rio Dão 01-11-2013 Serra da Lousã 19-11-2007 Trevim-Sol 16-09-2011 Penela 18-11-2013 Santiago 01-03-2007 01-07-2009 D. Dinis 29-11-2007 01-11-2008 Condestável 26-09-2011 Cidade do Lis 03-09-2013 A Ribeirinha 15-07-2009 (2012) Dão Lafões 264.213 Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral ULS da Guarda 129.120 259.655 144.273 Entrada em funcionamento USF N.º 10 01-10-2008 3 4 1 Fonte: ARS Centro B. Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados As UCSP, à semelhança das USF, prestam cuidados personalizados individualizados de saúde, garantindo as suas acessibilidades, continuidade e globalidade. Em 2013, estavam em funcionamento 3 UCSP formalizadas, não obstante estarem identificadas mais 33 UCSP no SIARS. Quadro 22 - UCSP (formalizadas) existentes na região de saúde do Centro a 31.12.2013 ACES / ULS Pinhal Litoral UCSP (formalizadas) Entrada em funcionamento Colipo - Gorjão Henriques 17-10-2013 Novos Horizontes - Porto de Mós 21-11-2013 A Cidade e as Serras - Gorjão Henriques 28-11-2013 Fonte: ARS Centro C. Unidades de Cuidados na Comunidade As UCC têm como missão a prestação de cuidados de saúde e apoio psicológico e social de âmbito domiciliário e comunitário, especialmente às pessoas, famílias e grupos mais vulneráveis, em situação de maior risco ou dependência física e funcional ou doença que necessite de acompanhamento próximo. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 55 Relatório de Atividades 2013 Estas equipas atuam, ainda, na educação para a saúde, na integração em redes de apoio à família e na implementação de unidades móveis de intervenção, garantindo a continuidade e qualidade dos cuidados prestados. Resultando de um processo de candidatura com a respetiva autorização e homologação pelo Conselho Diretivo, em 2013 iniciaram a sua atividade 19 UCC, conforme quadro infra, sendo que no total existiam em funcionamento 31 UCC. Quadro 23 - UCC existentes na região de saúde do Centro a 31.12.2013 ACES / ULS Baixo Mondego Baixo Vouga Cova da Beira Dão Lafões Pinhal Interior Norte População residente UCC (2012) 356.146 367.764 85.769 264.213 129.120 Entrada em funcionamento Soure 11-01-2011 Farol do Mondego 17-04-2012 Bairradinha 13-09-2013 Mortágua 13-09-2013 Vouga 11-07-2011 Albergaria-a-Velha 10-02-2013 Grei 01-03-2013 Anadia 03-05-2013 Cubo Mágico da Saúde 24-05-2013 Vagos 24-05-2013 Laços de Mar e Ria 30-07-2013 Ovar 01-11-2013 Terras da Ria 11-12-2013 Belmonte 01-02-2011 Cava Juliana 01-02-2013 Fundão 01-11-2013 Castro Daire 14-12-2010 Mirante do Seixo 01-11-2012 Nelas 19-11-2010 Aristides de Sousa Mendes 01-08-2013 Pena d´Alba 01-08-2013 Viseu 01-08-2013 Arouce 01-10-2010 Pedra da Sé-Tábua 11-08-2010 Torre de Sinos 20-03-2012 Por Poiares 17-04-2012 Nabão 29-11-2013 Castelo de Penela 18-12-2013 N.º 4 9 3 6 6 Pinhal Litoral 259.655 D. Fuas Roupinho Arnaldo Sampaio 04-06-2013 15-10-2013 2 ULS da Guarda 144.273 Seia 03-10-2011 1 Fonte: ARS Centro Administração Regional de Saúde do Centro, IP 56 Relatório de Atividades 2013 D. Unidades de Saúde Pública As USP abrangem toda a área geográfica do ACES e têm como competências elaborar informação e planos no domínio da saúde pública, proceder à vigilância epidemiológica, gerir e monitorizar programas de saúde no âmbito da prevenção, promoção e proteção da saúde e ainda colaborar no exercício das funções de autoridade de saúde. Nos termos da legislação em vigor, as USP detêm a missão de observatório de saúde da área geodemográfica correspondente ao ACES em que se integram, dotando desta forma, os decisores de informação em saúde necessária à tomada de decisão. Em 31.12.2013 encontravam-se em funcionamento 9 USP, correspondentes à totalidade dos 6 ACES da ARS Centro e às 2 ULS da região. A ULS de Castelo Branco dispõe de duas destas unidades, uma em cada ACES. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 57 Relatório de Atividades 2013 4. 2. Cuidados de Saúde Hospitalares A rede hospitalar da ARS Centro é constituída por 5 centros hospitalares (Centro Hospitalar do Baixo Vouga EPE, Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE, Centro Hospitalar de Leiria EPE, Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE e Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE), 2 hospitais centrais especializados (Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE e o Centro de Medicina Física e Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais), 1 hospital distrital (Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE), 3 hospitais de nível 1 (Hospital Arcebispo João Crisóstomo, Hospital Doutor Francisco Zagalo, Hospital José Luciano de Castro) e 3 hospitais integrados em 2 ULS (Hospital Sousa Martins, da Guarda, Hospital Nossa Senhora da Assunção, de Seia, e Hospital Amato Lusitano, de Castelo Branco), totalizando 22 entidades prestadoras de CSH do SNS, correspondentes a 13 instituições. Quadro 24 - Rede hospitalar da ARS Centro a 31.12.2013 Instituições Hospitalares EPE Hospitais integrados ● Hospital Distrital de Águeda Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE ● Hospital Infante D. Pedro, EPE ● Hospital Visconde Salreu de Estarreja ● Hospital Distrital da Covilhã Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE ● Hospital Distrital do Fundão ● Hospital Bernardino Lopes de Oliveira Centro Hospitalar de Leiria, EPE ● Hospital Distrital de Pombal ● Hospital de Santo André, EPE ● Hospital Cândido de Figueiredo Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE ● Hospital São Teotónio, EPE ● Centro Hospitalar de Coimbra, EPE Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE ● Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra ● Hospitais da Universidade de Coimbra, EPE Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE ULS de Castelo Branco, EPE ● Hospital Amato Lusitano ● Hospital Sousa Martins ULS da Guarda, EPE ● Hospital Nossa Senhora da Assunção Hospitais SPA Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais - Tocha Hospital Arcebispo João Crisóstomo - Cantanhede Hospital Doutor Francisco Zagalo - Ovar Hospital José Luciano de Castro - Anadia Fonte: ARS Centro Administração Regional de Saúde do Centro, IP 58 Relatório de Atividades 2013 A lotação praticada a dezembro de 2013 (excluindo berçário, quartos particulares, lar de doentes, cuidados paliativos na rede, psiquiatria – forenses, residentes e reabilitação psicossocial) corresponde a 4.839 camas. No âmbito da Reforma Hospitalar, nomeadamente no que respeita à reorganização da rede hospitalar no ano de 2013, reduziram-se 134 camas na região. Destaca-se que o Centro Hospitalar de Leiria, EPE passou a integrar desde 9 de agosto de 2013 o Hospital Bernardino Lopes de Oliveira (Alcobaça), pertencente anteriormente à ARS Lisboa e Vale do Tejo, IP. Gráfico 9 - Lotação praticada nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro em 2013 (n.º de camas de internamento) Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE 1.864 Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE 636 Centro Hospitalar de Leiria, EPE 557 Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE 428 Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE 328 Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 309 Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, EPE 248 Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE 191 Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE 154 Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais 96 Hospital Dr. Francisco Zagalo 28 0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 1.800 2.000 Fonte: SICA O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE, a maior entidade hospitalar do País, destaca-se com um total de 1.864 camas, correspondentes a 38,5% da lotação praticada na região, seguida do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE e do Centro Hospitalar de Leira, EPE com pesos respetivos de 13,1% e 11,5% no total da região. Em 2013, relativamente à lotação de psiquiatria (não incluída na lotação anterior), na região Centro, existia um total de 241 camas. Face a 2012 ocorreu um decréscimo de 2,8%, que se traduz numa diminuição de 7 camas (de residentes). Quadro 25 - Lotação de psiquiatria nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro em 2013 Instituições Hospitalares Forenses Residentes Reabilitação Psicossocial Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 0 1 0 Centro Hospitalar de Leiria, EPE 0 50 0 110 70 10 110 121 10 Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE Total Fonte: SICA Administração Regional de Saúde do Centro, IP 59 Relatório de Atividades 2013 4. 3. Cuidados Continuados Integrados A RNCCI foi criada através do decreto-lei n.º 101/2006 de 6 de junho. A sua implementação tem vindo a ser realizada de uma forma sustentada e baseada na integralidade, globalidade, interdisciplinaridade, intersetorialidade (setores social e da saúde), inserção na comunidade, qualidade e continuidade assistencial, garantindo o princípio da autonomia e desenvolvendo a participação da família, fomentando a permanência das pessoas no seu domicílio e assente na metodologia do trabalho por objetivos. No final do ano de 2013 existiam em funcionamento 1.850 camas distribuídas por 51 Instituições e 84 Unidades de Cuidados Continuados Integrados (UCCI). Quadro 26 - Lotação da RNCCI na região Centro em 31.12.2013 (n.º de camas de internamento) Distrito / Tipologia Unidade de Convalescença Unidade de Média Unidade de Longa Duração e Reabilitação Duração e Manutenção Unidade de Cuidados Paliativos Total Aveiro 40 80 77 0 197 Castelo Branco 18 66 139 0 223 Coimbra 110 242 435 14 801 Guarda 34 69 89 11 203 Leiria 0 96 91 0 187 Viseu 0 54 165 20 239 202 607 996 45 1.850 Total Fonte: ARS Centro A figura seguinte apresenta a distribuição geográfica na região em termos de unidades de internamento e equipas domiciliárias de cuidados continuados integrados. Figura 3 - Distribuição das UCCI na região de saúde do Centro ● ● ● ● ● Unidade de Cuidados Paliativos Unidade de Convalescença Unidade de Média Duração e Reabilitação Unidade de Longa Duração e Manutenção Equipa de Cuidados Continuados Integrados Fonte: ARS Centro Administração Regional de Saúde do Centro, IP 60 Relatório de Atividades 2013 A coordenação da Rede, tal como é indicado no artigo 9.º do decreto-lei n.º 101/ 2006 de 6 de junho, assenta em três níveis: Nível nacional - Núcleo Funcional para os Cuidados Continuados Integrados da Administração Central do Sistema de Saúde, IP (ACSS); Nível regional - Equipas de Coordenação Regionais (ECR); Nível local - Equipas de Coordenação Local (ECL). Atualmente a ECR da região Centro é constituída por sete elementos, dos quais dois pertencem ao Centro Distrital da Segurança Social de Coimbra e os restantes à ARS Centro. No final do ano de 2013 encontravam-se em funcionamento 16 ECL que integram no mínimo um médico e um enfermeiro do Ministério da Saúde e um técnico de serviço social do Ministério do Trabalho e Segurança Social. Relativamente ao número de lugares no domicílio, cuja prestação de cuidados é efetuada pelas Equipas de Cuidados Continuados Integrados (ECCI), existiam 42 equipas com capacidade para 763 lugares. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 61 Relatório de Atividades 2013 4. 4. Cuidados de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências Com a publicação da nova orgânica do Ministério da Saúde, aprovada pelo decreto-lei n.º 124/2011, de 29 de dezembro, o Governo criou o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências, extinguindo, em consequência, o Instituto da Droga e da Toxicodependência, I.P. (IDT), e atribuiu às Administrações Regionais de Saúde (ARS) parte da operacionalização das políticas no domínio dos comportamentos aditivos e dependências, o que levou à integração nas ARS das unidades de intervenção local do IDT. Através da portaria n.º 214/2013 de 27 de junho os estatutos da ARS Centro são alterados sendo criada a DICAD. A DICAD tem por missão promover a integração, harmonização e qualificação das intervenções preventivas e terapêuticas no campo das adições na região Centro. Funciona no âmbito territorial de jurisdição da ARS Centro e exerce as suas competências em estreita articulação com os diferentes departamentos, bem como com as unidades de intervenção local do ex-IDT, ACES, ULS, rede hospitalar e outras instituições, públicas ou privadas, com intervenção na área dos comportamentos aditivos e dependências. Compete à DICAD assegurar a execução dos programas de intervenção local com vista à redução do consumo de substâncias psicoativas, a prevenção dos comportamentos aditivos e a diminuição das dependências. Compete ainda avaliar e supervisionar o funcionamento das unidades de intervenção local, prestadoras de cuidados de saúde nesta área e assegurar o planeamento e gestão dos recursos necessários à respetiva atividade. Para além desta estrutura regional existem ainda as seguintes unidades de intervenção local: Centro de Resposta Integrada, Comunidade Terapêutica Arco-Íris, Unidade de Alcoologia e Unidade de Desabituação. A. Centro de Resposta Integrada São constituídos por equipas técnicas multidisciplinares que prestam cuidados integrados e globais a pessoas com comportamentos aditivos e dependências, em regime ambulatório, seguindo intervenções terapêuticas baseadas em evidência científica, com vista ao tratamento, redução de riscos e minimização de danos e reinserção destes doentes. Existem 6 Centros de Resposta Integrada (CRI), um por cada distrito (Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu) e a sua organização assenta em 10 equipas de Tratamento e 9 equipas de Prevenção Indicada. B. Comunidade Terapêutica Arco-íris É uma unidade de internamento para indivíduos com um elevado grau de desestruturação psicológica, familiar e/ou social, que tenham necessidade de um afastamento temporal do meio em que estavam inseridos. Dispõe de uma equipa técnica multidisciplinar, sendo objetivo do tratamento a reabilitação do utente. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 62 Relatório de Atividades 2013 C. Unidade de Alcoologia É uma unidade especializada de referência na prestação de cuidados integrados a doentes com problemas de abuso e dependência de álcool. Tem uma equipa técnica multidisciplinar e realiza tratamentos em regime de internamento ou em ambulatório de acordo com a necessidade do tipo de desintoxicação. O tratamento tem vários componentes e um período de acompanhamento, com vista à manutenção da abstinência, à prevenção das recaídas e à reabilitação social e familiar. D. Unidade de Desabituação Realiza tratamentos de desabituação de substâncias em regime de internamento. A desabituação de substâncias pressupõe apenas a estabilização do utente ao longo de uma diversificada cadeia terapêutica, que deve continuar após a alta do internamento. Para além dos tratamentos de desabituação de substâncias em doentes com dependência de substâncias psicoativas e estabilização de programas com agonistas opióides realiza também internamentos para estabilização de doentes com comorbilidades psiquiátricas. Para a realização destas atividades a unidade possui uma equipa técnica multidisciplinar. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 63 Relatório de Atividades 2013 4. 5. Prestações Específicas Considerando o caráter evolutivo da política de saúde, a qual se deve ir adaptando às condições da realidade nacional, às suas necessidades e recursos, a ARS Centro gere, no quadro estabelecido pelo n.º 3 da Base XII da lei n.º 48/90, de 24 de agosto, as convenções oportunamente celebradas com o setor privado, bem como os acordos de cooperação celebrados com o setor social de acordo com a legislação que lhe é própria. O quadro seguinte identifica o número de entidades do setor privado e do setor social a operar na área de jurisdição da ARS Centro, com as quais foram celebrados convenções e acordos de cooperação visando garantir o acesso direto dos utentes do SNS às unidades de cada uma das entidades que prestam serviços de saúde na área dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT). Quadro 27 - Número de entidades convencionadas (por área) com a ARS Centro a 31.12.2013 Aveiro Castelo Branco Coimbra Guarda Leiria Viseu Prestadores Privado Social Privado Social Privado Social Privado Social Privado Social Privado Social Análises Clínicas 8 5 16 Anatomia Patológica 2 7 2 1 9 13 1 Cardiologia 6 Diálise 4 2 Eletroencefalografia Endoscopia gastrenterológica 7 Especialidades médico-cirúrgicas (consultas) 1 4 1 17 1 4 1 1 2 1 Medicina nuclear 5 8 8 3 39 13 Pneumologia e imunoalergologia Radiologia Total 2 2 1 3 19 Total 1 61 1 1 1 9 3 2 2 2 48 2 14 2 11 2 9 2 2 6 2 2 2 3 7 1 1 1 1 8 6 6 1 40 21 29 4 1 Medicina física e de reabilitação Oficial do SNS (Público) 3 1 1 1 5 12 2 1 4 1 1 19 2 1 6 88 23 12 3 37 17 1 2 3 49 10 58 4 301 Fonte: ARS Centro Administração Regional de Saúde do Centro, IP 64 Relatório de Atividades 2013 5. Balanço Social A 31.12.2013, de acordo com as regras para a construção do Balanço Social (em anexo), existiam 4.498 trabalhadores (mais 162 trabalhadores relativamente a 2012) em funções na ARS Centro, incluindo sede e serviços desconcentrados. É preciso realçar que em 2013 houve a integração dos serviços e estruturas regionais do ex-IDT na ARS Centro, o que correspondeu à entrada de mais 287 funcionários. No seu global os funcionários são maioritariamente do sexo feminino (79%), representando o sexo masculino apenas 21%. A idade dos trabalhadores estava compreendida entre os 25 e os 69 anos, sendo que a maioria tinha mais de 45 anos de idade (62%) e o grupo etário com uma maior proporção de efetivos é o dos 55 a 59 anos (23%). Gráfico 10 - Pirâmide etária dos trabalhadores da ARS Centro Homens Mulheres Fonte: ARS Centro Para além destes, existiam 28 trabalhadores em prestação de serviços (avença). Considerando a modalidade de vinculação, 99,3% dos trabalhadores possuía Contratos de Trabalho em Funções Públicas (CTFP), ou seja, 89,3% por tempo indeterminado e 10% a termo resolutivo (certo e incerto). Os restantes trabalhadores estavam em comissão de serviço (0,3%) no âmbito da lei de vínculos, carreiras e remunerações (LVCR), em contratos de trabalho por tempo indeterminado no âmbito do código do trabalho (0,3%) e cargo político/mandato (0,1%). Administração Regional de Saúde do Centro, IP 65 Relatório de Atividades 2013 Gráfico 11 - Distribuição dos trabalhadores da ARS Centro por tipo de vínculo CT por tempo indeterminado no âmbito Código de Trabalho; 0,3% CTFP por termo resolutivo certo; 4,2% Comissão de serviço no âmbito LVCR; 0,3% Cargo político/mandato; 0,1% CTFP por termo resolutivo incerto; 5,8% CTFP por tempo indeterminado; 89,3% Fonte: ARS Centro As carreiras médicas e de enfermagem são as mais prevalentes, correspondendo a 53% dos trabalhadores da ARS Centro. A proporção de assistentes técnicos e de assistentes operacionais é também notória, com cerca de 37% dos trabalhadores. Gráfico 12 - Distribuição dos trabalhadores da ARS Centro por categoria profissional Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 154 Técnico Superior de Saúde 74 Enfermeiro 1.156 Médico Informático 1.206 22 Assistente Operacional 593 Assistentes Técnico 1.080 Técnico Superior Dirigente Intermédio Dirigente Superior 199 10 4 Fonte: ARS Centro Entre as carreiras mais prevalentes (enfermeiros e médicos), a maioria dos médicos tinha mais de 50 anos de idade (61%) e a distribuição por sexos era equivalente. No que respeita aos enfermeiros, 79% tinham idades inferiores a 50 anos e na sua maioria eram do sexo feminino (88%). Administração Regional de Saúde do Centro, IP 66 Relatório de Atividades 2013 Gráfico 13 - Pirâmide etária dos profissionais médicos e de enfermagem efetivos na ARS Centro Médicos Enfermeiros Mulheres Homens Mulheres Homens >70 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 < 20 300 200 100 0 100 200 300 300 200 100 0 100 200 300 Fonte: ARS Centro Em mobilidade geral encontravam-se 56 trabalhadores (menos 15 trabalhadores relativamente a 2012), designadamente 39 em cedência de interesse público e 17 em mobilidade interna, predominantemente pertencentes às carreiras de enfermagem e assistente técnico. No que diz respeito ao nível de antiguidade, verifica-se que 44% dos trabalhadores têm entre 5 a 20 anos de serviço. Considerando as carreiras mais prevalentes, é de referir que 45% dos médicos trabalha há mais de 30 anos na carreira e cerca de 68% dos enfermeiros tem menos de 20 anos de serviço; por outro lado, 36% dos assistentes técnicos tem mais de 30 anos de serviço. Gráfico 14 - Percentagem dos trabalhadores segundo o nível de antiguidade 100% 66% 48% 40% 36% 30% 20% 10% 0% 0% 0% Dirigente Superior Dirigente Intermédio 6% 1% 36% 0% 0% Assistentes Assistente Informático Técnico Operacional até 5 anos 5-20 29% 24%22% 16% 1% 68% 57% 45% 41% 41% 16% 15%13% Técnico Superior 68% 64% 20-30 9% Médico 6% 22% 9% Enfermeiro + 30 anos 1% 9% 13%17% 3% Técnico Técnico de Superior de Diagnóstico e Saúde Terapêutica Fonte: ARS Centro Administração Regional de Saúde do Centro, IP 67 Relatório de Atividades 2013 No ano de 2013, a saída de trabalhadores foi mais significativa nas carreiras de enfermagem (39%), médica (24%), assistente técnico (19%) e assistente operacional (14%), tendo ocorrido maioritariamente por motivos de Outros (48%) e por reforma / aposentação (32%). As ausências ao trabalho dos profissionais da ARS Centro totalizaram 71.780 dias em 2013, menos 8% relativamente ao ano anterior, e deveram-se principalmente a doença (52%) e a proteção na parentalidade (19%). O total de encargos com pessoal no ano de 2013 somou 122.806.510,13 € (excluem-se os encargos com a entidade patronal) e destinaram-se essencialmente ao pagamento da remuneração base (83%) e suplementos remuneratórios (13%). De entre os encargos com suplementos remuneratórios, destaca-se o pagamento de trabalho extraordinário (46%) e o pagamento de outros suplementos remuneratórios (34%). Cerca de 71% dos suplementos remuneratórios foram pagos a médicos, devido principalmente a trabalho extraordinário (43%) e a outros suplementos remuneratórios (36%). Os enfermeiros auferiram 16% dos suplementos remuneratórios pelos mesmos motivos dos médicos (53% e 34%, respetivamente, por trabalho extraordinário e outros suplementos remuneratórios). Os encargos com prestações sociais representaram 4% das despesas com pessoal em 2013, 87% dos quais devidos a subsídio de refeição, seguindo-se o pagamento de subsídios no âmbito da parentalidade (7%) e o abono de família (4%). Em 2013 registaram-se 62 acidentes de trabalho (57 acidentes no local de trabalho e 5 In Itinere), e em 68% houve necessidade de baixa do funcionário. Dos acidentes de trabalho resultaram 1.230 dias de trabalho perdidos. Não foram declarados casos de incapacidade permanente relativamente aos trabalhadores vítimas de acidente de trabalho, no entanto, a 29 funcionários foi considerada incapacidade temporária. No âmbito das atividades de medicina no trabalho efetuaram-se 488 exames médicos (mais 392 face ao ano anterior), totalizando os encargos correspondentes 73.152 € (mais 68.815 € face ao período homólogo). No que diz respeito a ações de formação profissional no ano de 2013, registaram-se 1.854 participações, internas e externas, e na sua maioria (79%) com duração inferior a 30 horas. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 68 Relatório de Atividades 2013 6. Formação As ações organizadas pelo Gabinete de Formação da ARS Centro são dirigidas aos profissionais da ARS Centro de todas as áreas e inclui também formandos externos, de outras instituições de saúde, fomentando assim uma colaboração de proximidade entre a ARS Centro e a comunidade. O financiamento destas ações é feito a partir do orçamento da ARS Centro e do Fundo Social Europeu através de candidaturas apresentadas ao Programa Operacional do Potencial Humano (POPH). Quadro 28 - Atividades realizadas e cofinanciadas em 2013 N.º de formandos N.º de Ações N.º de horas Custo Total (€) Formações destinadas à qualificação para os profissionais de Saúde (projeto n.º 096048/2013/36) 70 2 973 324,59 Programa Estágios Profissionais (projeto n.º 098034/2013/521) 11 - - 49.702,30 81 - - 50.026,89 Atividades Realizadas Total Fonte: ARS Centro Quadro 29 - Atividades realizadas e cofinanciadas no ano de 2012 e com continuidade em 2013 N.º de formandos N.º de Ações N.º de horas Custo Total (€) Formações destinadas à qualificação para os profissionais de Saúde (projeto n.º 078419/2012/36) 52 2 1.511 29.805,27 Formações destinadas aos profissionais da Administração Pública Central (projeto n.º 082613/2012/33) 732 35 8.469 104.754,71 Projeto de Intervenção no combate à violência de género (projeto n.º 084281/2012/77) 229 10 - 29.303,58 1.013 - - 163.863,56 Atividades Realizadas Total Fonte: ARS Centro Ao longo do ano de 2013 foi também dado apoio a outros departamentos, em formações próprias dirigidas a profissionais que integram esses departamentos, não sendo cofinanciadas. Quadro 30 - Atividades realizadas não cofinanciadas em 2013 N.º de formandos N.º de Ações N.º de horas Custo Total (€) Módulo de Informação e Monitorização das Unidades Funcionais (MIM@UF) 61 4 732 180,00 Legislação sobre o Gabinete de Utente 73 66 2.847 842,75 Estatuto Disciplinar dos trabalhadores em Função Pública 18 2 234 195,00 152 72 3.813 1.217,75 Atividades Realizadas Total Fonte: ARS Centro Administração Regional de Saúde do Centro, IP 69 Relatório de Atividades 2013 O Gabinete de Formação deu também apoio logístico às seguintes ações de formação: Quadro 31 - Atividades realizadas com o apoio do Gabinete de Formação em 2013 N.º de formandos N.º de Ações N.º de horas II Curso de Higiene e Qualidade Alimentar 16 1 288 Workshop Exercício da Ação Disciplinar nos Estabelecimentos e Serviços de Saúde 35 1 245 Ação de Saúde sobre Género, Violência e Ciclo de Vida 47 2 752 Apresentação do Programa Nacional de saúde Infantil e Juvenil 268 1 1.876 Ação de sensibilização da Prescrição Eletrónica de Medicamentos 71 1 213 437 6 3.374 Atividades Realizadas Total Fonte: ARS Centro Entre 2011 e 2013, 60% dos profissionais de saúde obtiveram formação na respetiva área profissional de acordo com a Resolução do Conselho de Ministros n.º 89/2010, de 17 de novembro. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 70 Relatório de Atividades 2013 7. Recursos Financeiros Em 2013, a atividade desenvolvida pela ARS Centro, apresenta-se sustentada na implementação de ações e processos reorganizativos, diretamente relacionados com a alteração estrutural ocorrida no exercício anterior, tanto na prestação de cuidados de saúde como na organização administrativa e financeira. O ano de 2013 constitui o primeiro exercício completo, após a conclusão do processo de reorganização dos ACES, os quais tinham passado de um total de 14, no início de 2012, para 6 em 30 de novembro do mesmo ano, daqui tendo resultado algumas economias de escala, designadamente através da redução das estruturas administrativas e de uma maior concentração dos recursos existentes. A esta alteração orgânica acrescenta-se também o facto de em 2013 ter sido aprovada, pelo Conselho Diretivo, a deliberação n.º 1393/2013, publicada no Diário da República, II série, em 13 de julho de 2013, através da qual se pretendeu criar condições para uma maior proximidade de intervenção e decisão, resultante da delegação, nos diretores executivos dos ACES, de um conjunto de competências de gestão, anteriormente concentradas nos serviços centrais. Na sequência da publicação do decreto-lei n.º 124/2011 de 29 de dezembro, verificou-se que foi considerada concluída, em 2013, a integração dos serviços e estruturas regionais do IDT, tal como se refere no despacho n.º 251/2013, publicado em Diário da República, II série de 7 de janeiro e, neste processo foi constituída a DICAD. Com a concretização destes processos de reestruturação de serviços procurou-se criar condições para tornar possível retirar proveito de uma maior interligação dos diversos serviços sectoriais da saúde com atividade na região, em resultado de um processo de integração vertical, com unificação de estruturas dirigentes, de recursos humanos, financeiros e patrimoniais. Ao nível dos recursos humanos, em resultado da implementação da lei n.º 68/2013 de 29 de agosto assistiu-se à alteração da duração do período normal de trabalho dos trabalhadores em funções públicas, tendo a mesma passado das 35 horas semanais para as 40 horas, a partir de 28 de setembro de 2013. Ainda a este nível, e por via da portaria n.º 221-A/2013, de 8 de julho, houve lugar à implementação do Programa de Rescisões por Mútuo Acordo da Administração Pública, donde resultou a rescisão de 18 contratos de trabalho com colaboradores da ARS Centro (assistentes operacionais e assistentes técnicos). Note-se, contudo, que os encargos financeiros referentes às compensações por rescisão do contrato de trabalho foram suportados pelo Orçamento de Estado de 2014, não tendo, como tal, impacto financeiro no exercício de 2013. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 71 Relatório de Atividades 2013 7 1. Informação Contabilística e Financeira A ARS Centro adota, como sistema contabilístico, o Plano Oficial de Contabilidade para o Ministério da Saúde (POCMS), aprovado pela portaria n.º 898/2000, de 28 de setembro. Este sistema é suportado, em termos informáticos, na aplicação Sistema de Informação Descentralizado de Contabilidade que, para a dimensão da estrutura atual, se tem revelado insuficiente na sua capacidade de resposta e como sistema de informação de gestão. Num único módulo agrega a Contabilidade Orçamental, Contabilidade Patrimonial e Contabilidade Analítica e integra a informação gerada pelas aplicações de Recursos Humanos e Gestão de Stocks. Na elaboração da Conta de Gerência de 2013 deu-se cumprimento aos princípios e regras definidos pelo POCMS e pela Lei do Enquadramento Orçamental e respetivos diplomas regulamentares, em articulação com o disposto na Instrução n.º 1/2004 do Tribunal de Contas. No que concerne aos serviços descentralizados (ACES), optou-se pela atribuição de financiamentos internos através de fundos permanentes, para fazer face às despesas principais e mais urgentes por eles realizadas (despesas de funcionamento, reembolsos, eletricidade, água, combustíveis, oxigénio e reparações urgentes). Ao longo do exercício económico manteve-se o princípio da centralização dos procedimentos de autorização da despesa, tendo como objetivo um maior controlo dos encargos a assumir em cada ACES. A ARS Centro dispôs, igualmente, no exercício em apreço, de diversos fundos de maneio, num total de 19, com utilização e gestão atribuída a ACES, Laboratórios de Saúde Pública (LSP) e unidades orgânicas do DICAD, usado nos termos do regulamento de fundos de maneio para fazer face a pequenas despesas urgentes ou imprevistas. No segundo trimestre de 2013, a ARS Centro foi notificada, por Tribunal Arbitral, da decisão que recaiu no pedido de indemnização interposto, em 2009, pela Firma Somague, S.A. relativo à empreitada de construção do Novo Hospital Pediátrico de Coimbra. Tratou-se de uma decisão que, apesar de decorrer de um processo iniciado e desenvolvido em anos anteriores, teve um significativo impacto no exercício de 2013, resultando em encargos financeiros de cerca de 17.000.000 €. Merece também relevo pelo seu impacto financeiro, a orientação recebida em maio de 2013, no âmbito das orientações para a elaboração do Orçamento Retificativo, através de despacho do Senhor Secretário de Estado da Saúde (despacho n.º166/2013 de 7 de maio). Nos termos do referido despacho, a ARS Centro procedeu à “redução das dotações orçamentais das despesas com pessoal” no montante de 17.000.000 €. Esta decisão da tutela, implicou de facto uma redução efetiva do orçamento do exercício, no montante indicado, o que naturalmente teve um impacto relevante na gerência de 2013, tendo sido necessário a implementação de medidas de controlo interno, de forma a minorar o seu impacto ao longo do exercício. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 72 Relatório de Atividades 2013 7. 2. Proveitos e Ganhos 7.2.1. Proveitos Os proveitos e ganhos atingiram em 2013, o valor de 605.292.152,21 €, o que representa um decréscimo de 13,55% face ao período homólogo ( 94.838.275,82 €). Esta situação decorre, principalmente da redução dos valores na rubrica – Transferências e Subsídios Correntes Obtidos, inferiores ao mesmo período do ano transato, 7,28% ( 44.648.152,85 €). Gráfico 15 - Evolução dos proveitos em 2012 e 2013 (€) 613.586.236,33 2012 568.938.083,48 84.994.569,03 Transferência e Subsídios Correntes Obtidos 2013 92.960.000,05 Outros Proveitos Fonte: ARS Centro 7.2.2. Recebimentos vs Cobranças No que toca aos recebimentos, em 2013 verifica-se um decréscimo de cerca de 6,44% ( 1.388.391,84 €) face o período homólogo 2012, conforme se demonstra no gráfico seguinte. Gráfico 16 - Evolução dos recebimentos em 2012 e 2013 (€) 21.550.271,50 20.161.879,66 2012 2013 Fonte: ARS Centro O decréscimo de recebimentos é caraterizado essencialmente pela diminuição de 879.762,47 € das cobranças na rubrica 712 – Prestação de Serviços, o que representa uma redução de 5% face a 2012. No que respeita às cobranças, em termos globais enquanto em 2012 ficaram por cobrar 9,1% dos proveitos, em 2013 o nível de cobranças foi menor, uma vez que ficaram por cobrar 11% do volume total de proveitos. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 73 Relatório de Atividades 2013 7. 3. Custos e Perdas 7.3.1. Encargos Assumidos A nível dos custos e perdas constata-se, conforme pode ser confirmado no gráfico apresentado, comparando as importâncias assumidas entre os períodos em análise, um aumento de 4,69% (↑ 26.648.202,58 €). Gráfico 17 - Evolução dos encargos assumidos em 2012 e 2013 (€) Custos e Perdas Extraordinárias Outros Custos 20.056.171,87 2013 3.675.844,79 3.317.010,36 129.810.636,34 Custos com Pessoal 110.631.852,67 15.818.243,33 FSE - Outros 16.201.080,86 418.351.673,82 FSE - Subcontratos CMVMC 2012 3.781.934,98 424.691.035,68 7.401.254,11 9.842.707,13 Fonte: ARS Centro Da análise das principais rubricas, destaca-se claramente como rubrica dominante na estrutura dos custos a rubrica – Fornecimentos e Serviços Externos (FSE) - Subcontratos, com um peso relativo de 70,3% em 2013. Esta rubrica apresenta um decréscimo de 1,49%, correspondendo em termos de valor, um decréscimo de 6.339.361,86 €. Este decréscimo é consubstanciado pelos encargos de subcontratos de maior peso, nomeadamente: prescrição de medicamentos, cuidados farmacêuticos e produtos complementares aos dispositivos utilizados pelos utentes diabéticos. Gráfico 18 - Evolução dos encargos com subcontratos em 2012 e 2013 (€) 2012 2013 246.865.125,60 240.341.562,25 104.376.148,14 112.062.174,94 MCDT 73.449.761,94 65.947.927,34 Medicamentos Outros Fonte: ARS Centro Em 2013 os encargos com medicamentos registam um decréscimo de cerca de 2,64% a que corresponde em valor a um decréscimo de 6.523.563,35 €. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 74 Relatório de Atividades 2013 7.3.2. Encargos em Dívida No que concerne aos encargos em dívida, verifica-se em 2013 um aumento de cerca de 60,82%, (↑ 29.939.717,14 €) tal como é possível observar no gráfico seguinte. Gráfico 19 - Evolução dos encargos em dívida em 2012 e 2013 (€) 2012 2013 79.164.837,84 49.225.120,20 Fonte: ARS Centro Esta variação é caraterizada por um decréscimo no volume de pagamentos dos encargos, sobre os quais se destacam as seguintes rúbricas: Subcontratos 2012 2013 92,6% 87,7% 86,4% 72,1% Correções relativas a anos anteriores 7. 4. Publicidade Institucional Durante o ano de 2013, a ARS Centro registou na rubrica 62233 – Publicidade e Propaganda, um gasto com 7.471 €, valor este significativamente superior ao do ano 2012, pois representa um acréscimo de 2.169,28%. A referida rubrica engloba os custos com bens e serviços inerentes a publicidade, propaganda e promoção, nomeadamente, catálogos, folhetos publicitários, cartazes, anúncios em jornais, pavilhões em feiras e exposições entre outros. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 75 Relatório de Atividades 2013 Capítulo III Produção de Cuidados de Saúde Administração Regional de Saúde do Centro, IP 76 Relatório de Atividades 2013 1. Produção em Cuidados de Saúde Primários Em dezembro de 2013, a região de saúde do Centro tinha um total de 1.774.533 utentes inscritos, 86% dos quais inscritos nos serviços desconcentrados da ARS Centro (ACES) e 14% em ULS. Comparativamente ao ano anterior verificou-se uma diminuição de 7% do número de inscritos o que corresponde a menos 132.766 utentes, pelo processo que decorreu a nível nacional de atualização da lista de utentes. Salienta-se que 51% dos utentes estão inscritos em USF e UCSP (devidamente formalizadas). Quadro 32 - Número de utentes inscritos em 2012 vs 2013 2012 2013 ∆ 2012/2013 Baixo Mondego 408.038 380.309 -6,8% Baixo Vouga 404.813 381.930 -5,7% Cova da Beira 97.631 85.314 -12,6% Dão Lafões 294.247 274.599 -6,7% Pinhal Interior Norte 139.987 130.624 -6,7% Pinhal Litoral 285.722 266.678 -6,7% ULS de Castelo Branco 115.370 107.829 -6,5% ULS da Guarda 161.491 147.250 -8,8% 1.907.299 1.774.533 -7,0% ACES / ULS Região de Saúde do Centro Fonte: SIARS O comportamento entre 2012 e 2013 é sempre o de decréscimo em todos os ACES, correspondendo a maior diminuição ao ACES Cova da Beira (↓ 12.317 utentes), enquanto a menor diminuição corresponde ao ACES Baixo Vouga (↓ 22.883 utentes). Gráfico 20 - Variação percentual dos utentes inscritos em 2012 vs 2013 Cova da Beira -12,6% ULS da Guarda -8,8% -6,8% Baixo Mondego -6,7% Pinhal Interior Norte -6,7% Dão Lafões -6,7% Pinhal Litoral -6,5% ULS de Castelo Branco Baixo Vouga -5,7% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% Fonte: SIARS Administração Regional de Saúde do Centro, IP 77 Relatório de Atividades 2013 Olhando à caraterização dos utentes inscritos, a faixa etária dos 35-39 anos é a que apresenta maior volume de utentes para ambos os géneros. No sexo feminino, o grupo etário com menor número situa-se nos 0-4 anos, e no sexo masculino, nas idades superiores aos 85 anos. Gráfico 21 - Utentes inscritos em 2013 por grupo etário >=85 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-4 Mulheres Homens 100.000 80.000 60.000 40.000 20.000 0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 Fonte: SIARS A maioria dos utentes inscritos nos CSP tem médico de família atribuído (93%), no entanto, é de salientar que dos utentes sem médico de família atribuído (124.868 utentes), e que representam 7% do total de inscritos nesta região, 0,2% (3.586 utentes) não têm médico de família por opção e 6,8% (121 282 utentes) não têm médico de família. Gráfico 22 - Percentagem de utentes inscritos com e sem médico de família em 2013 ULS da Guarda ULS de Castelo Branco Pinhal Litoral Pinhal Interior Norte Dão Lafões Cova da Beira Baixo Vouga Baixo Mondego 0% 20% Sem Médico de Família 40% 60% Sem Médico de Família por opção 80% 100% Com Médico de Família Fonte: SIARS Administração Regional de Saúde do Centro, IP 78 Relatório de Atividades 2013 Verifica-se que a proporção de utentes sem médico de família é notoriamente mais elevada no ACES Pinhal Litoral (14,9%), em oposição à ULS de Castelo Branco, que regista a menor proporção de utentes sem médico de família (1,0%). No quadro seguinte é possível observar a distribuição dos utentes sem médico de família, por região e em comparação com o ano anterior. Quadro 33 - Utentes inscritos sem médico de família atribuído Inscritos sem médico de família ACES / ULS 2012 2013 Baixo Mondego 35.501 29.380 Baixo Vouga 23.799 Cova da Beira ∆ % inscritos sem médico / total inscritos 2012 2013 -17,2% 8,7% 7,7% 8.205 -65,5% 5,9% 2,1% 8.766 7.369 -15,9% 9,0% 8,6% Dão Lafões 43.443 29.089 -33,0% 14,8% 10,6% Pinhal Interior Norte 6.093 3.115 -48,9% 4,4% 2,4% Pinhal Litoral 27.359 39.684 45,0% 9,6% 14,9% ULS de Castelo Branco 1.287 1.102 -14,4% 1,1% 1,0% ULS da Guarda 2.027 3.338 64,7% 1,3% 2,3% 148.275 121.282 -18,2% 7,8% 6,8% Região de Saúde do Centro 2012/2013 Fonte: SIARS Assiste-se no ACES Baixo Vouga ao maior decréscimo de utentes inscritos sem médico de família (↓ 65,5%) e na ULS da Guarda ao maior acréscimo de utentes inscritos sem médico de família ( ↑ 64,7%). Nos subcapítulos seguintes passa-se a descrever os indicadores que medem a performance do trabalho desenvolvido na área dos CSP, nomeadamente: 1.1. Indicadores de Acesso 1.2. Indicadores de Desempenho Assistencial 1. 3. Indicadores de Eficiência Administração Regional de Saúde do Centro, IP 79 Relatório de Atividades 2013 1.1. Indicadores de Acesso Em 2013 realizou-se um total de 5.950.634 consultas na região de saúde do Centro observando-se uma diminuição de 2,5% relativamente ao ano anterior, o que se traduziu na realização de menos 153.315 consultas. Porém, este é ainda um valor provisório que se justifica pela existência de problemas informáticos em algumas unidades de saúde, o que impossibilita o apuramento do valor definitivo. O número de atendimentos nos Serviços de Atendimento Permanente (SAP) e afins foi o que apresentou a maior descida (↓ 8,3%). Quanto aos contactos de enfermagem nos diversos programas de saúde, verificou-se um aumento de 14,9% comparativamente ao período homólogo. Quadro 34 - Produção dos CSP na região de saúde do Centro em 2012 e 2013 Designação Total de Consultas: Consultas de MGF ∆ 2012 2013 6.103.949 5.950.634 -2,5% 2012/2013 5.336.173 5.244.794 -1,7% Atendimentos em SAP e Afins 713.234 654.164 -8,3% Domicílios Médicos 22.917 22.457 -2,0% Outras Especialidades 31.625 29.219 -7,6% Domicílios de Enfermagem 241.069 241.541 0,2% 4.229.422 4.858.489 14,9% N.º de Contactos de Enfermagem em Programas de Saúde Fonte: SIARS Administração Regional de Saúde do Centro, IP 80 Relatório de Atividades 2013 1.1.1. Consultas Realizadas No quadro seguinte é possível observar o número de consultas realizadas por ACES/ULS, evidenciando-se o facto de ser no ACES Baixo Mondego que se verifica a maior diminuição de consultas (↓ 4,2%). É preciso realçar que nem todas as consultas inseridas no Sistema de Informação Vitacare estavam disponíveis aquando da elaboração deste relatório. Quadro 35 - Consultas totais realizadas em 2013 MGF ACES / ULS (inclui consultas no domicílio) ∆ 2012/2013 SAP e Afins Baixo Mondego 1.108.748 -2,8% ↘ 117.881 Baixo Vouga 1.199.900 -1,4% ↘ Cova da Beira 229.886 -1,3% ↘ Dão Lafões 823.682 -1,6% ↘ Pinhal Interior Norte 458.134 0,7% ↗ Pinhal Litoral 693.427 -1,4% ↘ ULS de Castelo Branco 323.184 -2,9% ↘ ULS da Guarda 430.290 -2,2% 5.267.251 -1,7% Região de Saúde do Centro ∆ Outras ∆ 2012/2013 Especialidades 2012/2013 -13,7% ↘ 10.011 105.410 -8,3% ↘ 29.982 -10,1% ↘ 84.846 -7,9% 109.748 -11,7% 42.989 67.509 ↘ ↘ Total ∆ 2012/2013 -21,7% ↘ 1.236.640 -4,2% ↘ 7.015 3,5% ↗ 1.312.325 -2,0% ↘ 243 -32,5% ↘ 260.111 -2,5% ↘ ↘ 4.191 -18,1% ↘ 912.719 -2,3% ↘ ↘ 1.052 -47,0% ↘ 568.934 -2,1% ↘ -17,7% ↘ 6.116 54,1% ↗ 742.532 -2,2% ↘ -0,6% ↘ 297 -1,7% ↘ 390.990 -2,5% ↘ 95.799 4,3% ↗ 294 -9,8% ↘ 526.383 -1,1% ↘ 654.164 -8,3% ↘ 29.219 -7,6% ↘ 5.950.634 -2,5% ↘ Fonte: SIARS Gráfico 23 - Distribuição do total de consultas realizadas por ACES e ULS em 2013 22,1% Baixo Vouga Baixo Mondego 20,8% Dão Lafões 15,3% Pinhal Litoral 12,5% Pinhal Interior Norte 9,6% ULS da Guarda 8,8% ULS de Castelo Branco Cova da Beira 6,6% 4,4% Fonte: SIARS Apresentam-se as consultas efetuadas desagregadas por consultas de medicina geral e familiar (MGF), consultas domiciliárias médicas e consultas de outras especialidades. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 81 Relatório de Atividades 2013 A. Consultas de Medicina Geral e Familiar Quadro 36 - Primeiras consultas de medicina geral e familiar realizadas em 2013 Primeiras Consultas de Medicina Geral e Familiar (incluí consultas no domicílio) ACES / ULS Saúde Materna Baixo Mondego 1.956 Baixo Vouga Cova da Beira Dão Lafões Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral ULS de Castelo Branco ULS da Guarda Região de Saúde do Centro ∆ Planeamento ∆ Saúde Infantil ∆ Saúde Juvenil ∆ 2012/2013 Familiar 2012/2013 até 13 anos 2012/2013 14 aos 18 anos 2012/2013 -4,5% ↘ 30.865 7,9% ↗ 29.621 -2,8% 2.686 3,0% ↗ 30.901 -2,8% ↘ 34.498 315 -9,2% ↘ 6.025 -5,2% ↘ 5.180 1.628 -1,9% ↘ 19.324 -3,6% ↘ 676 -4,7% ↘ 7.061 -0,8% ↘ 1.329 -3,7% ↘ 18.949 -1,0% 597 -10,5% ↘ 7.304 -12,8% 793 -2,6% ↘ 9.668 -2,1% 9.980 -2,5% ↘ 130.097 -0,9% ∆ Saúde do Adulto Total 2012/2013 ∆ 2012/2013 ↘ 8.998 -1,1% ↘ 218.243 -1,3% ↘ 289.683 -0,6% ↘ 0,0% = 11.130 2,2% ↗ 235.500 4,6% ↗ 314.715 3,2% ↗ 2,5% ↗ 1.618 7,5% ↗ 49.365 1,8% ↗ 62.503 1,2% ↗ 22.747 -5,0% ↘ 7.557 -1,6% ↘ 164.997 -1,2% ↘ 216.253 -1,9% ↘ 11.641 1,2% ↗ 3.894 5,5% ↗ 91.126 3,6% ↗ 114.398 3,1% ↗ ↘ 21.372 -2,0% ↘ 6.666 0,6% ↗ 159.073 3,5% ↗ 207.389 2,3% ↗ ↘ 7.258 0,1% ↗ 2.373 -1,3% ↘ 69.627 -1,9% ↘ 87.159 -2,8% ↘ ↘ 10.696 -1,8% ↘ 3.242 2,9% ↗ 93.724 -1,0% ↘ 118.123 -1,0% ↘ ↘ 143.013 -1,7% ↘ 45.478 1,0% ↗ 1.081.655 1,2% ↗ 1.410.223 0,6% ↗ Fonte: SIARS Quadro 37 - Total de consultas de medicina geral e familiar realizadas em 2013 Consultas Totais de Medicina Geral e Familiar (incluí consultas no domicílio) ACES / ULS Saúde Materna Saúde Juvenil ∆ Revisão ∆ Planeamento ∆ Saúde Infantil ∆ 2012/2013 Puerpério 2012/2013 Familiar 2012/2013 até 13 anos 2012/2013 dos 14 aos 18 anos ∆ 2012/2013 Saúde do Adulto ∆ 2012/2013 Total ∆ 2012/2013 Baixo Mondego 12.855 -5,0% ↘ 819 0,9% ↗ 52.343 8,6% ↗ 78.015 -2,9% ↘ 18.237 0,1% ↗ 946.479 -14,6% ↘ 1.108.748 -2,8% ↘ Baixo Vouga 19.310 -4,2% ↘ 1.283 -11,3% ↘ 39.529 -7,7% ↘ 91.492 -4,0% ↘ 23.823 1,0% ↗ 1.024.463 -9,1% ↘ 1.199.900 -1,4% ↘ Cova da Beira 1.230 -18,1% ↘ 23 -47,7% ↘ 10.169 -1,0% ↘ 11.903 6,9% ↗ 2.938 8,2% ↗ 203.623 -4,5% ↘ 229.886 -1,3% ↘ Dão Lafões 12.185 -6,4% ↘ 855 11,3% ↗ 29.073 0,4% ↗ 57.917 -5,8% ↘ 15.769 0,6% ↗ 707.883 -9,1% ↘ 823.682 -1,6% ↘ Pinhal Interior Norte 4.675 1,3% ↗ 247 -15,7% ↘ 10.966 1,2% ↗ 29.719 -0,6% ↘ 8.134 8,5% ↗ 404.393 -7,1% ↘ 458.134 0,7% ↗ Pinhal Litoral 7.572 -1,2% ↘ 471 10,8% ↗ 26.441 -0,9% ↘ 48.650 -3,8% ↘ 12.178 0,5% ↗ 598.115 -7,6% ↘ 693.427 -1,4% ↘ ULS de Castelo Branco 3.740 -7,5% ↘ 191 1,1% ↗ 11.964 -13,3% ↘ 16.424 -0,7% ↘ 4.488 -6,1% ↘ 286.377 -5,0% ↘ 323.184 -2,9% ↘ ULS da Guarda 5.445 -3,6% ↘ 262 -5,8% ↘ 16.848 7,2% ↗ 26.278 -1,9% ↘ 6.137 3,9% ↗ 375.320 -3,8% ↘ 430.290 -2,2% ↘ 67.012 -4,5% ↘ 4.151 -2,5% ↘ 197.333 0,0% = 360.398 -3,1% ↘ 91.704 1,3% ↗ 4.546.653 -6,7% ↘ 5.267.251 -1,7% ↘ Região de Saúde do Centro Fonte: SIARS Administração Regional de Saúde do Centro, IP 82 Relatório de Atividades 2013 Ao total de consultas de MGF realizadas em 2013 (5.267.251 consultas) na região, correspondeu a uma diminuição de 1,7% em relação ao ano anterior (↓ 91.379 consultas). Em 2013, observa-se um ligeiro aumento das primeiras consultas de MGF em 0,6% em relação ao ano anterior. No que diz especificamente respeito aos ACES, estes apresentam uma diminuição de 1,6% do total de consultas de MGF em relação ao ano anterior, o que em termos absolutos representa um decréscimo de 72.613 consultas. B. Consultas Domiciliárias Médicas Em 2013, o número de visitas domiciliárias médicas aumentou relativamente ao ano anterior e correspondeu a um valor de 12,1 visitas por 1.000 utentes inscritos. Quadro 38 - Taxa de consultas domiciliárias médicas por 1.000 inscritos em 2012 e 2013 2012 2013 ∆ 2012/2013 Baixo Mondego 13,9 13,6 ↘ Baixo Vouga 14,0 14,0 = Cova da Beira 1,5 0,9 ↘ Dão Lafões 13,6 14,3 ↗ Pinhal Interior Norte 9,3 9,7 ↗ Pinhal Litoral 7,3 7,7 ↗ ULS de Castelo Branco 2,4 1,9 ↘ ULS da Guarda 18,5 23,2 ↗ 11,6 12,1 ↗ ACES / ULS Região de Saúde do Centro Fonte: SIARS (2013.003.01FX) A ULS da Guarda revela ter o maior número de visitas por 1.000 inscritos em 2013 (23,2) e o ACES Cova da Beira o menor número de visitas (0,9 por 1.000 inscritos). Gráfico 24 - Número de consultas domiciliárias médicas por 1.000 inscritos em 2013 ULS da Guarda 23,2 Dão Lafões 14,3 Baixo Vouga 14,0 Baixo Mondego 13,6 Região de Saúde do Centro 12,1 Pinhal Interior Norte 9,7 Pinhal Litoral 7,7 ULS de Castelo Branco 1,9 Cova da Beira 0,9 0 5 10 15 20 25 Fonte: SIARS (2013.003.01FX) Administração Regional de Saúde do Centro, IP 83 Relatório de Atividades 2013 C. Consultas de Outras Especialidades As consultas de “Outras Especialidades” referem-se a consultas de Medicina Dentária, Oftalmologia, Ortopedia, Pediatria Médica, Pneumologia, Psiquiatria e Saúde Pública. Quadro 39 - Número de consultas de Outras Especialidades realizadas em 2013, por ACES/ULS Designação N.º de Consultas ACES / ULS Saúde Pública 19.889 Baixo Mondego, Baixo Vouga, Cova Beira, Dão Lafões, Pinhal Interior Norte, Pinhal Litoral e ULS da Guarda Medicina Dentária 3.253 Baixo Vouga e Dão Lafões Oftalmologia 2.533 Baixo Mondego Pediatria Médica 2.139 Baixo Mondego Psiquiatria 1.002 Baixo Mondego, Dão Lafões e ULS de Castelo Branco Ortopedia 261 Baixo Mondego Pneumologia 142 Dão Lafões Região de Saúde do Centro 29.219 - Fonte: SIARS A Saúde Pública foi a especialidade que realizou maior número de consultas (19.889 consultas), realizando 68% do total de consultas de Outras Especialidades. Do total de consultas de Saúde Pública, 33,8% foram realizadas no ACES Baixo Vouga e 30,8% pelo ACES Pinhal Litoral. A produção dos dois ACES corresponde a 64,4% do total de consultas realizadas. Gráfico 25 - Número de consultas de Saúde Pública realizadas em 2013 Baixo Vouga 6.699 Pinhal Litoral 6.116 Baixo Mondego 4.511 Pinhal Interior Norte 1.052 Dão Lafões 974 ULS da Guarda 294 Cova da Beira 243 ULS de Castelo Branco 0 Fonte: SIARS Administração Regional de Saúde do Centro, IP 84 Relatório de Atividades 2013 1.1.2. Visitas Domiciliárias de Enfermagem Em 2013, o número de visitas domiciliárias de enfermagem aumentou relativamente ao ano anterior e correspondeu a um valor de 124,1 visitas por 1.000 utentes inscritos. Quadro 40 - Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem em 2012 e 2013 2012 2013 ∆ 2012/2013 Baixo Mondego 141,4 131,9 ↘ Baixo Vouga 126,7 125,1 ↘ Cova da Beira 67,2 79,6 ↗ Dão Lafões 108,7 111,0 ↗ Pinhal Interior Norte 120,9 134,1 ↗ Pinhal Litoral 114,0 119,1 ↗ ULS de Castelo Branco 122,3 124,6 ↗ ULS da Guarda 143,6 152,4 ↗ 122,9 124,1 ↗ ACES / ULS Região de Saúde do Centro Fonte: SIARS (2013.004.01FX) A ULS da Guarda realizou o maior número de visitas domiciliárias de enfermagem por 1.000 inscritos em 2013 (152,4) e o ACES Cova da Beira o menor número de visitas (79,6 por 1.000 inscritos). Gráfico 26 - Número de visitas domiciliárias de enfermagem por 1.000 inscritos em 2013 ULS da Guarda 152,4 Pinhal Interior Norte 134,1 Baixo Mondego 131,9 Baixo Vouga 125,1 ULS de Castelo Branco 124,6 Região de Saúde do Centro 124,1 Pinhal Litoral 119,1 Dão Lafões 111,0 Cova da Beira 79,6 0 20 40 60 80 100 120 140 160 Fonte: SIARS (2013.004.01FX) Administração Regional de Saúde do Centro, IP 85 Relatório de Atividades 2013 1.1.3. Taxa de Utilização Global de Consultas Médicas A taxa de utilização global de consultas médicas em 2013 na região foi de 71,5%, correspondendo a um aumento em 4,7 p.p., comparativamente com o ano anterior. Quadro 41 - Taxa de utilização global de consultas médicas em 2012 e 2013 2012 2013 ∆ ACES / ULS N.º de N.º de Taxa de N.º de N.º de Taxa de Utilizadores Inscritos Utilização Utilizadores Inscritos Utilização Baixo Mondego 271.066 408.038 66,4% 264.530 380.309 69,6% ↗ Baixo Vouga 275.686 404.813 68,1% 276.906 381.930 72,5% ↗ Cova da Beira 57.886 97.631 59,3% 57.589 85.314 67,5% ↗ Dão Lafões 197.672 294.247 67,2% 198.633 274.599 72,3% ↗ Pinhal Interior Norte 104.183 139.987 74,4% 103.575 130.624 79,3% ↗ Pinhal Litoral 179.866 285.722 63,0% 179.911 266.678 67,5% ↗ ULS de Castelo Branco 78.972 115.370 68,5% 78.825 107.829 73,1% ↗ ULS da Guarda 108.852 161.491 67,4% 109.481 147.250 74,4% ↗ 1.274.183 1.907.299 66,8% 1.269.450 1.774.533 71,5% ↗ Região de Saúde do Centro 2012/2013 Fonte: SIARS (2013.002.01FX) O ACES Pinhal Interior Norte alcançou a taxa de utilização global de consultas médicas mais elevada da região em 2013 (79,3%) e o ACES Pinhal Litoral a menor taxa de utilização (67,5%). Gráfico 27 - Taxa de utilização global de consultas médicas em 2013 Pinhal Interior Norte 79,3% ULS da Guarda 74,4% ULS de Castelo Branco 73,1% Baixo Vouga 72,5% Dão Lafões 72,3% Região de Saúde do Centro 71,5% Baixo Mondego 69,6% Cova da Beira 67,5% Pinhal Litoral 67,5% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Fonte: SIARS (2013.002.01FX) Administração Regional de Saúde do Centro, IP 86 Relatório de Atividades 2013 1.1.4. Percentagem de Consultas Realizadas pelo próprio Médico de Família Em 2013, na região Centro, efetuaram-se 3.208.426 consultas médicas realizadas pelo médico de família atribuído, correspondendo a uma diminuição de 2,0% relativamente ao período homólogo. Verificou-se que 78,6% destas consultas são presenciais com o médico de família, traduzindo, assim a manutenção do valor obtido em 2012. Quadro 42 - Percentagem de consultas realizadas pelo respetivo médico de família em 2012 e 2013 2012 N.º de consultas ACES / ULS presenciais realizadas pelo próprio médico de família N.º de consultas presenciais 2013 Proporção de consultas N.º de consultas realizadas pelo presenciais realizadas respetivo médico de pelo próprio médico de família família Proporção de consultas N.º de realizadas pelo consultas presenciais ∆ 2012/2013 respetivo médico de família Baixo Mondego 668.579 847.978 78,8% 635.609 803.580 79,1% ↗ Baixo Vouga 770.946 943.779 81,7% 756.804 942.879 80,3% ↘ Cova da Beira 130.519 160.700 81,2% 122.482 155.040 79,0% ↘ Dão Lafões 497.076 641.979 77,4% 523.857 660.500 79,3% ↗ Pinhal Interior Norte 253.664 366.870 69,1% 254.177 364.251 69,8% ↗ Pinhal Litoral 417.438 514.660 81,1% 393.366 483.935 81,3% ↗ ULS de Castelo Branco 221.214 282.433 78,3% 213.560 270.490 79,0% ↗ ULS da Guarda 313.273 403.527 77,6% 308.571 403.835 76,4% ↘ 3.272.709 4.161.926 78,6% 3.208.426 4.084.510 78,6% = Região de Saúde do Centro Fonte: SIARS (2013.001.01FX) No entanto, embora havendo uma diminuição do número de consultas realizadas pelo próprio médico de família, a proporção de consultas realizadas pelo respetivo médico de família manteve-se igual, pois também houve uma redução do número total de consultas. O ACES Pinhal Litoral concretizou a percentagem mais elevada da região de consultas realizadas pelo próprio médico de família em 2013 (81,3%) e o ACES Pinhal Interior Norte a menor taxa percentagem (69,8%). Gráfico 28 - Percentagem de consultas realizadas pelo próprio médico de família em 2013 Pinhal Litoral 81,3% Baixo Vouga 80,3% Dão Lafões 79,3% Baixo Mondego 79,1% Cova da Beira 79,0% ULS de Castelo Branco 79,0% Região de Saúde do Centro 78,6% ULS da Guarda 76,4% Pinhal Interior Norte 69,8% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Fonte: SIARS (2013.001.01FX) Administração Regional de Saúde do Centro, IP 87 Relatório de Atividades 2013 1.2. Indicadores de Desempenho Assistencial 1.2.1. Taxa de Utilização de Consultas de Planeamento Familiar Em 2013, o número de mulheres em idade fértil (15-50 anos) inscritas nas unidades funcionais da região era de 398.792, correspondendo a uma diminuição de 7,8% em relação ao ano de 2012. O número de mulheres com pelo menos uma consulta médica de planeamento familiar (PF) tem vindo a aumentar, tendo-se verificado uma taxa de crescimento positiva de 2,2 p.p. em 2013, relativamente ao ano anterior. Quadro 43 - Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar em 2012 e 2013 2012 N.º de mulheres em idade ACES / ULS fértil que tiveram pelo menos uma consulta médica de PF [15; 50[ 2013 N.º de mulheres em idade N.º de mulheres em idade fértil Taxa de Utilização fértil que tiveram pelo menos uma consulta médica de PF [15; 50[ N.º de mulheres em idade fértil ∆ Taxa de 2012/2013 Utilização Baixo Mondego 24.624 93.915 26,2% 25.329 86.608 29,2% ↗ Baixo Vouga 28.023 96.632 29,0% 27.525 90.741 30,3% ↗ Cova da Beira 3.377 20.676 16,3% 3.157 17.855 17,7% ↗ Dão Lafões 14.809 66.885 22,1% 15.441 61.701 25,0% ↗ Pinhal Interior Norte 5.865 29.724 19,7% 6.377 27.246 23,4% ↗ Pinhal Litoral 13.764 67.899 20,3% 13.280 62.702 21,2% ↗ ULS de Castelo Branco 5.056 23.331 21,7% 4.968 21.572 23,0% ↗ ULS da Guarda 5.907 33.554 17,6% 6.369 30.367 21,0% ↗ 101.425 432.616 23,4% 102.446 398.792 25,7% ↗ Região de Saúde do Centro Fonte: SIARS (2013.002.01FX) O ACES Baixo Vouga obteve a taxa de utilização de consultas de planeamento familiar mais elevada da região em 2013 (30,3%) e o ACES Cova da Beira a menor taxa de utilização (17,7%). Gráfico 29 - Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar em 2013 Baixo Vouga 30,3% Baixo Mondego 29,2% Região de Saúde do Centro 25,7% Dão Lafões 25,0% Pinhal Interior Norte 23,4% ULS de Castelo Branco 23,0% Pinhal Litoral 21,2% ULS da Guarda 21,0% Cova da Beira 0,0% 17,7% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Fonte: SIARS (2013.002.01FX) Administração Regional de Saúde do Centro, IP 88 Relatório de Atividades 2013 1.2.2. Percentagem de Grávidas com Consulta Médica de Vigilância no primeiro trimestre de gravidez Em 2013 realizou-se um total de 7.874 primeiras consultas de vigilância no primeiro trimestre de gravidez, tendo havido uma diminuição de 1,3% em relação ao ano anterior. Existiam 9.269 grávidas inscritas no âmbito territorial da ARS Centro, correspondendo a um decréscimo de 2,5% em relação ao ano anterior. Porém, como a diminuição do número de grávidas inscritas foi superior à diminuição do número de grávidas que realizaram a primeira consulta de vigilância, a percentagem de grávidas vigiadas no decurso do primeiro trimestre de gravidez aumentou na região (84,9%). Quadro 44 - Percentagem de grávidas com consulta médica de vigilância no primeiro trimestre 2012 N.º de grávidas que ACES / ULS realizaram a 1ª consulta N.º de médica de vigilância no 1º grávidas trimestre 2013 % grávidas com N.º de grávidas que consulta médica de realizaram a 1ª consulta N.º de grávidas vigilância da gravidez, médica de vigilância no 1º realizada no 1º trimestre trimestre % grávidas com ∆ consulta médica de 2012/2013 vigilância da gravidez, realizada no 1º trimestre Baixo Mondego 1.710 2.017 84,8% 1.572 1.846 85,2% ↗ Baixo Vouga 2.029 2.396 84,7% 2.036 2.370 85,9% ↗ Cova da Beira 225 292 77,1% 203 272 74,6% ↘ 1.363 1.567 87,0% 1.360 1.511 90,0% ↗ 500 604 82,8% 529 650 81,4% ↘ 1.144 1.432 79,9% 1.198 1.440 83,2% ↗ ULS de Castelo Branco 452 530 85,3% 418 505 82,8% ↘ ULS da Guarda 553 664 83,3% 558 675 82,7% ↘ 7.976 9.502 83,9% 7.874 9.269 84,9% ↗ Dão Lafões Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral Região de Saúde do Centro Fonte: SIARS (2013.6.9M FX) É no ACES Dão Lafões que se observa a maior percentagem de vigilância da gravidez no primeiro trimestre (90,0%) e no ACES Cova da Beira a menor percentagem (74,6%). Gráfico 30 - Percentagem de grávidas com consulta médica de vigilância no primeiro trimestre em 2013 Dão Lafões 90,0% Baixo Vouga 85,9% Baixo Mondego 85,2% Região de Saúde do Centro 84,9% Pinhal Litoral 83,2% ULS de Castelo Branco 82,8% ULS da Guarda 82,7% Pinhal Interior Norte 81,4% Cova da Beira 0,0% 74,6% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Fonte: SIARS (2013. 6.9M FX) Administração Regional de Saúde do Centro, IP 89 Relatório de Atividades 2013 1.2.3. Taxa de Realização de Diagnóstico Precoce em Recém-Nascidos até ao 6º dia de vida Em 2013 verificou-se uma ligeira diminuição da proporção de recém-nascidos com registo de diagnóstico precoce (até ao 6º dia de vida), em relação ao ano anterior. Evidencia-se também a diminuição de 6,2% do número de nascimentos (↓ 691 nascimentos) em 2013. Quadro 45 - Taxa de realização do diagnóstico precoce em 2012 e 2013 2012 N.º de recém-nascidos ACES / ULS com diagnóstico precoce (TSHPKU) realizado até ao 6.º dia de vida 2013 N.º de recém nascidos N.º de recém-nascidos Taxa de com diagnóstico precoce realização (TSHPKU) realizado até N.º de recém nascidos ao 6.º dia de vida ∆ Taxa de 2012/2013 realização Baixo Mondego 2.056 2.381 86,4% 1.873 2.314 80,9% ↘ Baixo Vouga 2.505 2.705 92,6% 2.290 2.444 93,7% ↗ Cova da Beira 323 459 70,4% 343 457 75,1% ↗ 1.457 1.738 83,8% 1.377 1.556 88,5% ↗ Dão Lafões Pinhal Interior Norte 516 738 69,9% 461 658 70,1% ↗ 1.652 1.793 92,1% 1.585 1.741 91,0% ↘ ULS de Castelo Branco 499 597 83,6% 481 580 82,9% ↘ ULS da Guarda 671 740 90,7% 637 710 89,7% ↘ 9.679 11.151 86,8% 9.047 10.460 86,5% ↘ Pinhal Litoral Região de Saúde do Centro Fonte: SIARS (2013.57.01 FL) O ACES Baixo Vouga obteve a maior taxa de realização do diagnóstico precoce em 2013 (93,7%) e o ACES Pinhal Interior Norte a menor taxa de realização (70,1%). Gráfico 31 - Taxa de realização do diagnóstico precoce em 2013 Baixo Vouga 93,7% Pinhal Litoral 91,0% ULS da Guarda 89,7% Dão Lafões 88,5% Região de Saúde do Centro 86,5% ULS de Castelo Branco 82,9% Baixo Mondego 80,9% Cova da Beira 75,1% Pinhal Interior Norte 70,1% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Fonte: SIARS (2013.57.01 FL) Administração Regional de Saúde do Centro, IP 90 Relatório de Atividades 2013 1.2.4. Percentagem de Recém-Nascidos com Consultas Médicas de Vigilância até ao 28º dia de vida Em 2013 realizaram-se 8.784 consultas médicas neonatais de vigilância (até aos 28 dias de vida) na região, tendo-se observado uma diminuição de 4,8% comparativamente ao período homólogo. Pese embora a diminuição de consultas, a percentagem de recém-nascidos com vigilância médica aumentou 1,2 p.p. comparativamente a 2012. Quadro 46 - Percentagem de Recém-Nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância até ao 28º dia de vida 2012 N.º de recém-nascidos com ACES / ULS pelo menos uma consulta médica de vigilância nos primeiros 28 dias de vida 2013 % de recém-nascidos N.º de recém- com pelo menos uma cons. médica de nascidos vigilância até 28 dia vida % de recém-nascidos N.º de recém-nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância nos primeiros 28 dias de vida N.º de recém- com pelo menos uma cons. médica de nascidos vigilância até 28 dia ∆ 2012/2013 vida Baixo Mondego 1.931 2.378 81,2% 1.794 2.308 77,7% ↘ Baixo Vouga 2.365 2.701 87,6% 2.155 2.442 88,2% ↗ Cova da Beira 333 458 72,7% 356 454 78,4% ↗ 1.523 1.731 88,0% 1.373 1.554 88,4% ↗ 555 735 75,5% 537 655 82,0% ↗ 1.420 1.791 79,3% 1.432 1.740 82,3% ↗ ULS de Castelo Branco 506 595 85,0% 515 577 89,3% ↗ ULS da Guarda 597 736 81,1% 622 708 87,9% ↗ 9.230 11.125 83,0% 8.784 10.438 84,2% ↗ Dão Lafões Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral Região de Saúde do Centro Fonte: SIARS (2013.014.01FX) É na ULS de Castelo Branco que se observa a maior percentagem de recém-nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância até ao 28º dia (89,3%). O ACES Baixo Mondego obteve a menor percentagem da região, situandose nos 77,7%. Gráfico 32 - Percentagem de Recém-Nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância até ao 28º dia de vida ULS de Castelo Branco 89,3% Dão Lafões 88,4% Baixo Vouga 88,2% ULS da Guarda 87,9% Região de Saúde do Centro 84,2% Pinhal Litoral 82,3% Pinhal Interior Norte 82,0% Cova da Beira 78,4% Baixo Mondego 77,7% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Fonte: SIARS (2013.014.01FX) Administração Regional de Saúde do Centro, IP 91 Relatório de Atividades 2013 1.2.5. Percentagem de Diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1C nos últimos 12 meses Em 2013 existia um total de 61.581 utentes diabéticos que apresentavam pelo menos 2 registos de HbA1C na região de saúde do Centro, um aumento de 11,2% relativamente ao ano anterior. Assiste-se a um ligeiro aumento da percentagem de utentes com diabetes inscritos com pelo menos 2 registos (2 p.p.). Quadro 47 - Percentagem de diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1C nos últimos 12 meses 2012 2013 N.º de utentes inscritos ACES / ULS com diabetes com pelo N.º de utentes % de utentes com diabetes, com pelo % de utentes com diabetes, com pelo N.º de utentes inscritos com diabetes com pelo N.º de utentes menos 2 HgbA1c menos 2 HgbA1c menos 2 HgbA1c no inscritos com menos 2 HgbA1c no inscritos com no último ano, desde no último ano, desde último ano, desde que diabetes último ano, desde que diabetes que abranjam os 2 que abranjam os 2 abranjam os 2 semestre abranjam os 2 semestre semestres semestres ∆ 2012/2013 Baixo Mondego 13.873 27.343 50,7% 15.198 28.578 53,2% ↗ Baixo Vouga 15.143 26.113 58,0% 16.178 27.210 59,5% ↗ Cova da Beira 998 5.493 18,2% 1.015 6.232 16,3% ↘ Dão Lafões 9.026 18.036 50,0% 10.315 19.051 54,1% ↗ Pinhal Interior Norte 5.115 10.652 48,0% 5.641 11.158 50,6% ↗ Pinhal Litoral 6.698 15.737 42,6% 7.607 17.022 44,7% ↗ ULS de Castelo Branco 1.712 7.306 23,4% 2.197 8.140 27,0% ↗ 2.832 9.678 29,3% 3.430 10.887 31,5% ↗ 55.397 120.358 46,0% 61.581 128.278 48,0% ↗ ULS da Guarda Região de Saúde do Centro Fonte: SIARS (2013.038.01FX) Observa-se no ACES Baixo Vouga a percentagem mais elevada de diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1C em 2013 (59,5%) e o ACES Cova da Beira a menor percentagem (16,3%). Gráfico 33 - Percentagem de diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1C nos últimos 12 meses Baixo Vouga 59,5% Dão Lafões 54,1% Baixo Mondego 53,2% Pinhal Interior Norte 50,6% Região de Saúde do Centro 48,0% Pinhal Litoral 44,7% ULS da Guarda 31,5% ULS de Castelo Branco Cova da Beira 0,0% 27,0% 16,3% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Fonte: SIARS (2013.038.01FX) Administração Regional de Saúde do Centro, IP 92 Relatório de Atividades 2013 1.2.6. Percentagem de Utentes Hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre Em 2013 existia um total de 361.727 utentes inscritos com hipertensão arterial na região de saúde do Centro, um aumento de 7,9% relativamente ao ano anterior. Assiste-se a um ligeiro aumento da percentagem de utentes com hipertensão arterial e com registo de pressão arterial em cada semestre (0,3 p.p.). Quadro 48 - Percentagem de utentes hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre 2012 2013 N.º de utentes inscritos com hipertensão arterial, N.º de utentes ACES / ULS com registo de pelo menos 2 pressões inscritos com hipertensão arteriais nos últimos 12 arterial % de utentes com hipertensão arterial, com registo de pressão arterial em meses cada semestre N.º de utentes inscritos com hipertensão arterial, N.º de utentes com registo de pelo menos 2 pressões inscritos com hipertensão arteriais nos últimos 12 arterial meses % de utentes com hipertensão arterial, com registo de pressão arterial em ∆ 2012/2013 cada semestre Baixo Mondego 33.064 80.538 41,1% 36.050 84.305 42,8% ↗ Baixo Vouga 34.343 72.132 47,6% 36.276 75.850 47,8% ↗ Cova da Beira 3.403 11.818 28,8% 3.386 13.688 24,7% ↘ Dão Lafões 23.957 47.959 50,0% 26.066 51.415 50,7% ↗ Pinhal Interior Norte 12.139 29.016 41,8% 13.694 30.497 44,9% ↗ Pinhal Litoral 18.329 43.099 42,5% 19.497 47.821 40,8% ↘ ULS de Castelo Branco 10.839 23.778 45,6% 11.878 27.103 43,8% ↘ 12.362 26.995 45,8% 14.399 31.048 46,4% ↗ 148.436 335.335 44,3% 161.246 361.727 44,6% ↗ ULS da Guarda Região de Saúde do Centro Fonte: SIARS (2013.019.01FX) Observa-se no ACES Dão Lafões a percentagem mais elevada de hipertensos com registo de pressão arterial em 2013 (50,7%) e o ACES Cova da Beira a menor percentagem (24,7%). Gráfico 34 - Percentagem de utentes hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre em 2013 Dão Lafões 50,7% Baixo Vouga 47,8% ULS da Guarda 46,4% Pinhal Interior Norte 44,9% Região de Saúde do Centro 44,6% ULS de Castelo Branco 43,8% Baixo Mondego 42,8% Pinhal Litoral 40,8% Cova da Beira 0,0% 24,7% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Fonte: SIARS (2013.019.01FX) Administração Regional de Saúde do Centro, IP 93 Relatório de Atividades 2013 1.2.7. Percentagem de Embalagens de Medicamentos Genéricos Faturados No ano de 2013 a percentagem de embalagens de medicamentos genéricos, relativamente ao total de medicamentos faturados na região de saúde do Centro, foi de 38,7%. Tal representa uma evolução positiva de 4,2 p.p. em relação ao ano anterior, traduzindo uma tendência crescente de prescrição deste tipo de medicamento em todas as unidades territoriais da região. Quadro 49 - Percentagem do consumo de medicamentos genéricos faturados em 2012 e 2013 2012 N.º de embalagens ACES / ULS de medicamentos genéricos faturados 2013 N.º de embalagens de medicamentos faturadas % medicamentos N.º de embalagens faturados, que são genéricos de medicamentos genéricos faturados N.º de embalagens de medicamentos faturadas % medicamentos faturados, que são genéricos ∆ 2012/2013 Baixo Mondego 1.414.509 4.030.469 35,1% 1.558.030 3.967.873 39,3% ↗ Baixo Vouga 1.263.791 3.742.134 33,8% 1.401.044 3.753.268 37,3% ↗ Cova da Beira 252.577 824.384 30,6% 280.518 804.842 34,9% ↗ Dão Lafões 942.282 2.726.638 34,6% 1.086.947 2.774.174 39,2% ↗ Pinhal Interior Norte 610.035 1.706.039 35,8% 675.325 1.684.270 40,1% ↗ Pinhal Litoral 852.289 2.445.940 34,8% 940.292 2.421.375 38,8% ↗ ULS de Castelo Branco 388.352 1.138.609 34,1% 447.657 1.138.016 39,3% ↗ ULS da Guarda 546.271 1.582.047 34,5% 610.847 1.552.388 39,3% ↗ 6.270.106 18.196.260 34,5% 7.000.660 18.096.206 38,7% ↗ Região de Saúde do Centro Fonte: SIARS (2013.066.01 FX) O ACES Pinhal Interior Norte obteve a maior percentagem de consumo de medicamentos genéricos (40,1%) e o ACES Cova da Beira a menor percentagem de consumo (34,9%). Gráfico 35 - Percentagem do consumo de medicamentos genéricos faturados em 2013 Pinhal Interior Norte 40,1% ULS da Guarda 39,3% ULS de Castelo Branco 39,3% Baixo Mondego 39,3% Dão Lafões 39,2% Pinhal Litoral 38,8% Região de Saúde do Centro 38,7% Baixo Vouga 37,3% Cova da Beira 0,0% 34,9% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Fonte: SIARS (2013.066.01 FX) Administração Regional de Saúde do Centro, IP 94 Relatório de Atividades 2013 1.3. Indicadores de Eficiência 1.3.1. Custo Médio de Medicamentos Faturados por Utilizador do SNS O custo médio de medicamentos faturados por utilizador SNS, em 2013, foi de 174,9 € na região de saúde do Centro e corresponde a uma diminuição de 12 € relativamente ao ano anterior. Quadro 50 - Custo médio de medicamentos faturados por utilizador do SNS em 2012 e 2013 2012 2013 Somatório do ACES / ULS Despesa média de Somatório do PVP de N.º de utentes medicamentos PVP de N.º de utentes medicamentos medicamentos utilizadores faturados, por utente medicamentos utilizadores faturados, por utente utilizador (PVP) (€) faturados faturados Despesa média de ∆ 2012/2013 utilizador (PVP) (€) Baixo Mondego 52.524.330 275.362 190,7 48.698.498 268.727 181,2 ↘ Baixo Vouga 50.285.251 279.656 179,8 47.667.945 280.813 169,7 ↘ Cova da Beira 11.508.621 58.711 196,0 10.342.971 58.608 176,5 ↘ Dão Lafões 36.170.902 200.735 180,2 34.685.437 201.634 172,0 ↘ Pinhal Interior Norte 21.900.326 106.188 206,2 30.601.562 182.411 167,8 ↘ Pinhal Litoral 32.918.814 182.017 180,9 20.243.704 105.909 191,1 ↗ ULS Castelo Branco 15.379.897 80.608 190,8 14.034.681 80.748 173,8 ↘ 21.171.320 111.043 190,7 19.434.280 111.819 173,8 ↘ 241.859.461 1.294.320 186,9 225.709.078 1.290.669 174,9 ↘ ULS Guarda Região de Saúde do Centro Fonte: SIARS (2013.068.01 FX) O ACES Pinhal Interior Norte obteve o menor custo médio de medicamentos faturados (167,8 €) e o ACES Pinhal Litoral o maior custo médio faturado (167,8 €). Gráfico 36 - Custo médio de medicamentos faturados por utilizador do SNS em 2013 (€) Pinhal Interior Norte 167,8 Baixo Vouga 169,7 Dão Lafões 172,0 ULS Guarda 173,8 ULS Castelo Branco 173,8 Região de Saúde do Centro 174,9 Cova da Beira 176,5 Baixo Mondego 181,2 Pinhal Litoral 191,1 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 Fonte: SIARS (2013.068.01 FX) Administração Regional de Saúde do Centro, IP 95 Relatório de Atividades 2013 1.3.2. Despesa Média de MCDT Faturados por Utilizador do SNS Na região de saúde do Centro, o custo médio de MCDT faturados por utilizador SNS, em 2013, foi de 49,7 € e corresponde a um aumento, no valor de 2,4 € relativamente ao ano anterior. Quadro 51 - Despesa média de MCDT faturados por utilizador em 2012 e 2013 2012 Somatório do preço dos MCDT ACES / ULS 2013 N.º de utentes Despesa média de MCDT utilizadores faturados, por utente pertencentes SNS utilizador SNS (preço convencionado) (€) faturados, por entidades convencionadas Somatório do preço dos MCDT faturados, por entidades convencionadas N.º de utentes Despesa média de MCDT utilizadores faturados, por utente pertencentes SNS utilizador SNS (preço convencionado) (€) ∆ 2012/2013 Baixo Mondego 11.218.756 235.332 47,7 11.711.522 226.204 51,8 ↗ Baixo Vouga 15.174.582 258.373 58,7 15.440.851 255.293 60,5 ↗ Cova da Beira 1.895.516 53.271 35,6 2.199.083 53.051 41,5 ↗ Dão Lafões 7.289.261 180.344 40,4 7.736.050 179.471 43,1 ↗ Pinhal Interior Norte 5.159.055 96.559 53,4 5.212.753 95.512 54,6 ↗ Pinhal Litoral 8.888.352 171.487 51,8 8.803.241 168.504 52,2 ↗ ULS de Castelo Branco 2.641.179 70.369 37,5 2.533.619 70.498 35,9 ↘ ULS da Guarda 2.709.337 97.643 27,7 3.337.706 98.380 33,9 ↗ 54.976.038 1.163.378 47,3 56.974.825 1.146.913 49,7 ↗ Região de Saúde do Centro Fonte: SIARS (2013.069.01 FX) A ULS da Guarda obteve o menor valor de despesa média de MCDT faturados (33,9 €) e o ACES Baixo Vouga o maior valor de despesa média faturado (60,5 €). Gráfico 37 - Despesa média de MCDT faturados por utilizador do SNS em 2013 (€) ULS da Guarda 33,9 ULS de Castelo Branco 35,9 Cova da Beira 41,5 Dão Lafões 43,1 Região de Saúde do Centro 49,7 Baixo Mondego 51,8 Pinhal Litoral 52,2 Pinhal Interior Norte 54,6 Baixo Vouga 60,5 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Fonte: SIARS (2013.069.01 FX) Administração Regional de Saúde do Centro, IP 96 Relatório de Atividades 2013 2. Produção em Cuidados de Saúde Hospitalares 2.1. Atividade Cirúrgica Em 2013, o volume de produção cirúrgica aumentou 1,3% comparativamente com o ano anterior. Este acréscimo que se refletiu na realização de mais 1.600 intervenções, relativamente ao ano de 2012, deve-se ao aumento da produção de ambulatório. Quadro 52 - Número de intervenções cirúrgicas realizadas por tipologia Cirurgia Convencional Instituição Hospitalar ∆ 2012 2013 Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE 4.049 3.775 Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 2.860 2.320 Centro Hospitalar de Leiria, EPE 5.442 5.477 0,6% Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE 6.748 7.245 7,4% Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE 17.335 16.241 0 Cirurgia Ambulatório 2012 2013 -6,8% 4.314 4.939 -18,9% 1.624 2.257 5.208 9.415 -6,3% 16.067 0 - 3.153 2.321 Hospital Doutor Francisco Zagalo 491 Hospital José Luciano de Castro 0 Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE Cirurgia Urgente ∆ 2012 2013 14,5% 2.314 2.194 39,0% 784 934 5.818 11,7% 2.424 2.433 11.970 27,1% 3.350 3.206 17.579 9,4% 8.089 8.111 1.650 1.390 -15,8% 0 -26,4% 3.340 2.744 -17,8% 502 2,2% 1.400 1.086 0 - 986 575 3.345 3.092 -7,6% 1.773 ULS de Castelo Branco, EPE 2.734 2.436 -10,9% ULS da Guarda, EPE 2.856 2.904 49.013 46.313 Hospital Arcebispo João Crisóstomo Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE Total Total de cirurgias ∆ ∆ 2012/2013 2012 2013 -5,2% 10.677 10.908 2,2% ↗ 19,1% 5.268 5.511 4,6% ↗ 0,4% 13.074 13.728 5,0% ↗ -4,3% 19.513 22.421 14,9% ↗ 0,3% 41.491 41.931 1,1% ↗ 0 - 1.650 1.390 -15,8% ↘ 936 771 -17,6% 7.429 5.836 -21,4% ↘ -22,4% 0 0 - 1.891 1.588 -16,0% ↘ -41,7% 0 0 - 986 575 -41,7% ↘ 1.762 -0,6% 0 0 - 5.118 4.854 -5,2% ↘ 2.320 2.765 19,2% 1.329 1.244 -6,4% 6.383 6.445 1,0% ↗ 1,7% 4.468 4.313 -3,5% 1.148 1.148 0,0% 8.472 8.365 -1,3% ↘ -5,5% 52.565 57.198 8,8% 20.374 20.041 -1,6% 121.952 123.552 1,3% ↗ 2012/2013 2012/2013 2012/2013 Fonte: SICA Por tipo de intervenção, assistiu-se em 2013 a: Acréscimo do número de intervenções de produção programada em 1,9%, realizando-se mais 1.933 intervenções do que em 2012: aumento em 8,8% na cirurgia de ambulatório diminuição de 5,5% na cirurgia convencional Diminuição do número de intervenções urgentes em 1,6%, realizando-se menos 333 intervenções do que no período homólogo. → Gráfico 38 - Distribuição das intervenções realizadas, por Cirurgia Urgente; 16,2% Cirurgia Ambulatório; 46,3% Cirurgia Convencional ; 37,5% tipologia Do total de intervenções realizadas, a cirurgia de ambulatório é o tipo de cirurgia com maior peso, 46,3%. Fonte: SICA Administração Regional de Saúde do Centro, IP 97 Relatório de Atividades 2013 A tendência de aumento da cirurgia de ambulatório (acréscimo de 8,8% relativamente ao ano de 2012) vai ao encontro das orientações da Tutela no que respeita a esta prática, ou seja, privilegiar os cuidados prestados em ambulatório (médicos e cirúrgicos), em benefício da qualidade e conforto assistenciais, em detrimento dos cuidados prestados em internamento. Na região, a percentagem de cirurgia de ambulatório no total de cirurgias programadas foi de 55,3% e com exceção da Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE e do Hospital Doutor Francisco Zagalo, as instituições da região, em 2013, aumentam este indicador. Quadro 53 - Percentagem de cirurgia de ambulatório sobre o total de cirurgias programadas nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro em 2012 e 2013 2012 2013 ∆ 2012/2013 Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE 51,6% 56,7% ↗ Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 36,2% 49,3% ↗ Centro Hospitalar de Leiria, EPE 48,9% 51,5% ↗ Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE 58,3% 62,3% ↗ Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE 48,1% 52,0% ↗ Hospital Arcebispo João Crisóstomo 100,0% 100,0% ↗ Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE 51,4% 54,2% ↗ Hospital Doutor Francisco Zagalo 74,0% 68,4% ↘ Hospital José Luciano de Castro 100,0% 100,0% ↗ Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE 34,6% 36,3% Região Centro ↗ ULS de Castelo Branco, EPE 45,9% 53,2% 55,3% ↗ ULS da Guarda, EPE 61,0% 59,8% ↘ 51,7% 55,3% ↗ Instituição Hospitalar Total Portugal Continental 55,7% Fonte: SICA As questões relacionadas com o acesso aos cuidados de saúde são críticas quanto ao sucesso da política regional e nacional de saúde. Planear e dimensionar a oferta e orientar a procura é uma tarefa essencial, básica e estruturante no âmbito das competências da ARS Centro. Em 2013, a dimensão da Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC) subiu 0,4%, o que corresponde a um aumento de 160 doentes relativamente ao período homólogo Desde 2006 que a tendência de evolução da LIC tem sido decrescente com exceção dos anos de 2011 em que se verifica um acréscimo relativamente a 2010 e 2013. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 98 Relatório de Atividades 2013 Gráfico 39 - Evolução do número de doentes inscritos em lista de espera para cirurgia na região de saúde do Centro 70.000 60.000 58.519 50.000 47.151 40.000 38.902 38.939 42.624 37.934 38.488 38.328 30.000 20.000 10.000 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte: SIGLIC Apenas o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE e o Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE vêm a sua LIC diminuir. Quadro 54 - Número de doentes inscritos em lista de espera para cirurgia a 31.12.2013, por instituição N.º de doentes em lista de espera Instituição Hospitalar Δ 2012/2013 Peso na dimensão da região 2012 2013 Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE 5.018 5.091 1,5% ↗ 13,2% Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 966 1.252 29,6% ↗ 3,3% Centro Hospitalar de Leiria, EPE 3.110 3.261 4,9% ↗ 8,5% Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE 5.640 5.027 -10,9% ↗ 13,1% Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE 17.249 17.120 -0,7% ↘ 44,5% 187 225 20,3% ↗ 0,6% 1.564 1.491 -4,6% ↘ 3,9% Hospital Doutor Francisco Zagalo 318 412 29,6% ↗ 1,1% Hospital José Luciano de Castro 33 86 160,6% ↗ 0,2% Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE 724 780 7,7% ↗ 2,0% ULS de Castelo Branco, EPE 1.312 1.334 1,7% ↗ 3,5% Uls da Guarda, EPE 2.207 2.409 9,2% ↗ 6,3% 38.328 38.488 0,4% ↗ - Hospital Arcebispo João Crisóstomo Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE Total Fonte: SIGLIC O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE é a instituição da região Centro com maior dimensão de doentes inscritos em lista de espera, isto é, 44,5% dos doentes em LIC são da responsabilidade daquela instituição, seguida do Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE e do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE, com pesos respetivos de 13,2% e 13,1%. Na região, o tempo médio de espera para cirurgia a 31.12.2013 foi de 6,1 meses o que revela um decréscimo muito favorável quando em comparação com o ano anterior (8,4 meses). Administração Regional de Saúde do Centro, IP 99 Relatório de Atividades 2013 Gráfico 40 - Evolução do tempo médio de espera para cirurgia (meses) na região de saúde do Centro 14,0 12,0 12,0 10,0 8,3 8,0 6,7 6,0 7,1 7,4 8,1 8,4 6,1 4,0 2,0 0,0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte: SIGLIC Destaca-se o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE (8 meses) por ser a única instituição a apresentar um tempo médio de espera superior à média da região (6,1 meses). É também de evidenciar o facto de que o Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE, o Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE e a ULS da Guarda, EPE aumentarem o tempo médio de espera em 2013. Quadro 55 - Tempo médio de espera (meses) para cirurgia a 31.12.2013 Instituição Hospitalar Δ 2012 2013 Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE 6,2 6,0 ↘ Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 3,7 3,9 ↗ Centro Hospitalar de Leiria, EPE 3,5 2,9 ↘ Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE 9,9 3,8 ↘ Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE 8,9 8,0 ↘ Hospital Arcebispo João Crisóstomo 2,1 1,9 ↘ Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE 5,0 5,7 ↗ Hospital Doutor Francisco Zagalo 3,0 2,7 ↘ Hospital José Luciano de Castro 1,4 1,3 ↘ Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE 3,0 2,7 ↘ ULS de Castelo Branco, EPE 4,8 5,2 ↗ Uls da Guarda, EPE 8,4 6,1 ↘ 7,6 6,1 ↘ Total 2012/2013 Fonte: SIGLIC Administração Regional de Saúde do Centro, IP 100 Relatório de Atividades 2013 2.2. Consultas Hospitalares Em 2013 realizou-se um total de 2.274.823 consultas hospitalares (inclui consultas médicas e não médicas), correspondente a um acréscimo de 2,2% relativamente ao ano anterior e que se traduz na realização de mais 49.860 consultas do que no período homólogo. Relativamente às primeiras consultas, no conjunto das unidades hospitalares da região, houve um ligeiro acréscimo (0,1%) comparativamente ao ano anterior. Do total de consultas realizadas, 96,1% (2.186.306 consultas) correspondem a consultas médicas e representam um peso de 19% no contexto de produção nacional. Quadro 56 - Consultas realizadas nas instituições hospitalares na região de saúde do Centro Primeiras Consultas (médicas e não médicas) Instituição Hospitalar ∆ 2012/2013 2012 2013 Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE 69.491 61.713 -11,2% Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 50.996 50.589 -0,8% Centro Hospitalar de Leiria, EPE 70.787 78.702 Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE 75.115 80.646 Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE 208.164 1.933 Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais Total de Consultas (médicas e não médicas) % Primeiras Consultas Médicas / Total de Consultas Médicas ∆ 2012/2013 2012 2013 ∆ 2012/2013 ↗ 33,4% 28,8% ↘ ↗ 30,6% 29,7% ↘ 9,8% ↗ 34,8% 35,3% ↗ 9,3% ↗ 32,1% 31,6% ↘ 898.534 1,1% ↗ 23,7% 23,2% ↘ 4.299 3,9% ↗ 46,7% 45,0% ↘ 2012 2013 ↘ 213.975 217.571 1,7% ↘ 166.379 169.665 2,0% 11,2% ↗ 206.351 226.532 7,4% ↗ 236.522 258.508 205.987 -1,0% ↘ 888.961 1.936 0,2% ↗ 4.138 Hospital Arcebispo João Crisóstomo 9.103 9.713 6,7% ↗ 19.437 19.126 -1,6% ↘ 46,1% 51,6% ↗ Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE 26.764 24.737 -7,6% ↘ 90.967 83.383 -8,3% ↘ 29,1% 29,3% ↗ Hospital Doutor Francisco Zagalo 10.349 10.373 0,2% ↗ 32.130 32.770 2,0% ↗ 32,7% 32,5% ↘ Hospital José Luciano de Castro 5.938 5.090 -14,3% ↘ 15.764 13.999 -11,2% ↘ 37,9% 36,7% ↘ Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE 22.316 22.565 1,1% ↗ 132.252 129.889 -1,8% ↘ 16,9% 17,3% ↗ ULS de Castelo Branco, EPE 27.490 26.771 -2,6% ↘ 91.294 91.873 0,6% ↗ 31,0% 30,2% ↘ 49.651 50.094 0,9% ↗ 126.793 128.674 1,5% ↗ 36,7% 35,7% ↘ 628.097 628.916 0,1% ↗ 2.224.963 2.274.823 2,2% ↗ 28,2% 27,6% ↘ ULS da Guarda, EPE Total Fonte: SICA A proporção das primeiras consultas médicas no total de consultas médicas (primeiras e subsequentes) foi de 27,6%, um valor inferior ao alcançado em 2012 (28,2%). Portugal Continental 29,9% Região Centro 27,6% Administração Regional de Saúde do Centro, IP 101 Relatório de Atividades 2013 Do universo de primeiras consultas médicas (com exceção das consultas de medicina do trabalho) realizadas, 27,5% (164.633 consultas) tiveram como via de referenciação a Consulta a Tempo Horas (CTH). Quadro 57 - Peso das consultas realizadas via CTH no total de primeiras consultas médicas realizadas em 2013, por instituição Peso das primeiras consultas realizadas via CTH Instituição Hospitalar Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE 36,9% Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 6,7% Centro Hospitalar de Leiria, EPE 30,3% Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE 33,0% Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE 23,5% Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais 39,3% Hospital Arcebispo João Crisóstomo 57,7% Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE 32,4% Hospital Doutor Francisco Zagalo 43,1% Hospital José Luciano de Castro 66,3% Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE 20,4% ULS de Castelo Branco, EPE 25,6% ULS da Guarda, EPE 29,4% Total 27,5% Fonte: ADW-CTH e SICA As quatro instituições hospitalares SPA da região Centro apresentam os melhores resultados no que respeita à percentagem de consultas realizadas com referenciação via CTH, com valores acima dos 39%. O Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE apresenta a percentagem mas baixa (6,7%). Relativamente aos níveis de prioridade clínica, e que dizem respeito ao tempo máximo que o utente deverá aguardar pela primeira consulta de especialidade hospitalar, 72,8% das consultas foram realizadas dentro do tempo. Quadro 58 - Peso das consultas realizadas via CTH em 2013 por tipo de prioridade e por instituição Peso das consultas realizadas por tipo de prioridade Instituição Hospitalar Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE N.º de consultas realizadas via CTH Muito Prioritárias Prioritárias Prioridade Normal Realizadas fora do realizadas dentro realizadas dentro realizadas dentro tempo do tempo do tempo do tempo 21.532 0,7% 5,1% 43,5% Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 3.233 Centro Hospitalar Leiria, EPE 23.447 Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE 0,2% 2,5% 95,3% 2,0% 1,2% 11,6% 63,7% 23,5% 25.933 0,5% 6,4% 54,1% 39,0% 47.821 0,9% 7,0% 66,8% 25,3% 649 5,7% 16,0% 78,3% 0,0% Hospital Arcebispo João Crisóstomo 4.827 1,3% 10,5% 77,3% 10,9% Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE 7.644 0,4% 11,2% 86,8% 1,6% Hospital Doutor Francisco Zagalo 4.260 0,3% 6,3% 75,6% 17,9% Hospital José Luciano de Castro 3.335 0,0% 1,4% 72,5% 26,1% Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE 4.491 7,7% 23,5% 63,5% 5,5% ULS de Castelo Branco, EPE 6.500 1,1% 6,6% 83,7% 8,5% ULS da Guarda, EPE 10.961 2,2% 13,1% 57,5% 27,2% 164.633 1,1% 8,3% 63,5% 27,2% Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais Total 50,7% Fonte: ADW-CTH Administração Regional de Saúde do Centro, IP 102 Relatório de Atividades 2013 Destaca-se o Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais pelo facto de todas as consultas terem sido realizadas dentro do tempo legislado. Em contrapartida, o Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE apresenta a maior percentagem de consultas (50,7%) realizadas fora do tempo. Quadro 59 - Número de pedidos a aguardar consulta a 31.12.2013 Instituição Hospitalar N.º de Pedidos a aguardar consulta Δ 2012/2013 2012 2013 Centro Hospitalar do Baix o Vouga, EPE 29.355 28.155 -4,1% ↘ Centro Hospitalar Cov a da Beira, EPE 727 1.494 105,5% ↗ Centro Hospitalar Leiria, EPE 13.378 17.845 33,4% ↗ Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE 13.217 12.302 -6,9% ↘ Centro Hospitalar e Univ ersitário de Coimbra, EPE 25.299 28.814 13,9% ↗ 26 80 207,7% ↗ Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rov isco Pais Hospital Arcebispo João Crisóstomo 526 1.962 273,0% ↗ Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE 1.743 1.774 1,8% ↗ Hospital Doutor Francisco Zagalo 2.915 1.458 -50,0% ↘ Hospital José Luciano de Castro 1.464 1.075 -26,6% ↘ Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE 2.052 2.669 30,1% ↗ ULS de Castelo Branco, EPE 2.055 2.891 40,7% ↗ ULS da Guarda, EPE 8.456 7.333 -13,3% ↘ 101.187 107.772 6,5% ↗ Total Fonte: ADW-CTH À data de 31.12.2013 existiam 107.772 pedidos a aguardar consulta, o que representa um aumento de 6,5% ( ↑ 3.585 consultas) comparativamente ao período homólogo. Relativamente ao tempo médio de resposta média (em dias), ou seja, o tempo que medeia entre o pedido de primeira consulta hospitalar e o dia de realização da consulta, é possível observar no quadro seguinte os respetivos valores por instituição hospitalar. Quadro 60 - Tempo médio de resposta prevista (dias) para consulta a 31.12.2013 Instituição Hospitalar Tempo médio de resposta prevista (dias) Δ 2012/2013 2012 2013 Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE 235,5 183,3 -52,2 ↘ Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 59,2 61,3 2,1 ↗ Centro Hospitalar de Leiria, EPE 108,3 105,3 -3,1 ↘ Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE 165,5 143,6 -21,9 ↘ Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE 111,3 105,4 -5,9 ↘ Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais 38,7 34,7 -4,0 ↘ Hospital Arcebispo João Crisóstomo 63,6 72,8 9,2 ↗ Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE 55,7 58,5 2,8 ↗ Hospital Doutor Francisco Zagalo 74,2 78,7 4,6 ↗ Hospital José Luciano de Castro 73,9 110,3 36,5 ↗ Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE 23,6 44,8 21,2 ↗ ULS de Castelo Branco, EPE 86,2 81,1 -5,1 ↘ ULS da Guarda, EPE 141,5 102,8 -38,7 ↘ Fonte: ADW-CTH Administração Regional de Saúde do Centro, IP 103 Relatório de Atividades 2013 2.3. Internamento Hospitalar Ocorreram 172.342 episódios de internamento nas instituições hospitalares da região em 2013, um decréscimo de 1,9% em relação ao ano anterior e que se reflete na diminuição de 3.305 episódios. Quadro 61 - Indicadores de internamento hospitalar na região de saúde do Centro Episódios Instituição Hospitalar Demora Média (dias) ∆ 2012/2013 2012 2013 Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE 18.235 16.903 -7,3% Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 12.528 12.164 Centro Hospitalar de Leiria, EPE 22.497 23.073 Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE 22.745 Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE 65.962 Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE Hospital Doutor Francisco Zagalo Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE 2012 2013 ↘ 7,63 8,05 -2,9% ↘ 7,69 2,6% ↗ 6,22 23.360 2,7% ↗ 64.177 -2,7% ↘ Taxa de Ocupação (% ) ∆ 2012/2013 2012 2013 ∆ 2012/2013 5,5% ↗ 89,3% 87,0% ↘ 7,72 0,4% ↗ 83,0% 83,2% ↗ 5,92 -4,8% ↘ 76,0% 67,2% ↘ 8,14 8,04 -1,2% ↘ 77,8% 80,8% ↗ 8,51 8,12 -4,6% ↘ 79,4% 76,6% ↘ 246 258 4,9% ↗ - - - - 89,8% 90,1% ↗ 6.393 6.135 -4,0% ↘ 6,52 6,96 6,7% ↗ 79,1% 75,9% ↘ 856 926 8,2% ↗ 9,59 9,58 -0,1% ↘ 64,1% 86,8% ↗ 6.631 6.439 -2,9% ↘ 7,51 7,46 -0,7% ↘ 73,2% 68,9% ↘ ULS de Castelo Branco, EPE 9.233 8.599 -6,9% ↘ 7,60 7,78 2,4% ↗ 72,4% 73,8% ↗ ULS da Guarda, EPE 10.321 10.308 -0,1% ↘ 8,84 9,14 3,4% ↗ 69,1% 78,7% ↗ 175.647 172.342 -1,9% ↘ 8,1 7,9 -1,4% ↘ 78,6% 77,4% ↘ Total Fonte: SICA A lotação praticada a dezembro de 2013 (excluindo berçário, quartos particulares, lar de doentes, cuidados paliativos na rede, psiquiatria – forenses, residentes e reabilitação psicossocial) corresponde a 4.839 camas (vide gráfico 9). Em 2013, os hospitais da região de saúde do Centro registaram uma taxa de ocupação de 77,4%, assistindo-se a um decréscimo de 1,2 pontos percentuais, comparativamente a 2012 e a demora média na região foi de 7,9 dias. Taxa de Ocupação Administração Regional de Saúde do Centro, IP Demora Média Portugal Continental 84,2% Portugal Continental 7,8 dias Região Centro 77,4% Região Centro 7,9 dias 104 Relatório de Atividades 2013 O Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais, o Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE e o Hospital Dr. Francisco Zagalo foram as unidades hospitalares que apresentaram as taxas de ocupação mais elevadas, 90,1%, 87,0% e 86,8%, respetivamente, e acima da taxa de ocupação nacional (84,2%). Gráfico 41 - Taxa de ocupação por instituição hospitalar na região de saúde do Centro (%) Centro de Medicina da Reabilitação Rovisco Pais 90,1% Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE 87,0% Hospital Dr. Francisco Zagalo 86,8% Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 83,2% Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE 80,8% ULS da Guarda, EPE 78,7% Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra de Coimbra, EPE 76,6% Hospital Distritral da Figueira da Foz, EPE 75,9% ULS de Castelo Branco, EPE 73,8% Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE 68,9% Centro Hospitalar de Leiria, EPE 67,2% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Fonte: SICA O Hospital Dr. Francisco Zagalo, a Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE, o Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE e o Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE foram as instituições hospitalares que apresentaram as demoras médias acima da média nacional (7,8 dias) e da região (7,9 dias), com 9,6 dias, 9,1 dias, 8,1 dias e 8 dias, respetivamente. Gráfico 42 - Demora média por instituição hospitalar na região de saúde do Centro (dias) Hospital Dr. Francisco Zagalo 9,6 ULS da Guarda, EPE 9,1 Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra de Coimbra, EPE 8,1 Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE 8,1 Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE 8,0 ULS de Castelo Branco, EPE 7,8 Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 7,7 Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE 7,5 Hospital Distritral da Figueira da Foz, EPE 7,0 Centro Hospitalar de Leiria, EPE 5,9 0 2 4 6 8 10 12 Fonte: SICA Administração Regional de Saúde do Centro, IP 105 Relatório de Atividades 2013 2.4. Partos Tal como anteriormente mencionado, a taxa de natalidade nos últimos anos tem apresentado uma tendência decrescente em Portugal. Na região de saúde do Centro esta taxa em 2013 foi de 7,2 ‰. O número de partos na região decresceu 7,1% (↓ 901 partos) relativamente ao período homólogo. Também se assistiu a um decréscimo de 11,0% no número de cesarianas , o que se refletiu no decréscimo do peso de cesarianas no total de partos em 2013. Quadro 62 - Número de partos realizados na região de saúde do Centro Cesarianas Instituição Hospitalar 2012 2013 Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE 566 500 Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 186 Centro Hospitalar de Leiria, EPE 590 Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE Partos ∆ 2012/2013 2012 2013 1.813 1.691 -11,7% ↘ 169 -9,1% ↘ 568 506 -14,2% ↘ 1.911 % Cesarianas / Total de Partos ∆ 2012/2013 2012 2013 ∆ 2012/2013 -6,7% ↘ 31,2% 29,6% ↘ 591 4,0% ↗ 32,7% 28,6% ↘ 1.814 -5,1% ↘ 30,9% 27,9% ↘ 695 562 -19,1% ↘ 2.152 1.922 -10,7% ↘ 32,3% 29,2% ↘ 1.508 1.411 -6,4% ↘ 5.202 4.823 -7,3% ↘ 29,0% 29,3% ↗ ULS de Castelo Branco, EPE 111 101 -9,0% ↘ 419 370 -11,7% ↘ 26,5% 27,3% ↗ ULS da Guarda, EPE 223 205 -8,1% ↘ 607 560 -7,7% ↘ 36,7% 36,6% ↘ 3.879 3.454 -11,0% ↘ 12.672 11.771 -7,1% ↘ 30,6% 29,3% ↘ Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE Total Fonte: SICA Apenas o Centro Hospitalar da Cova da Beira, EPE aumentou o número de partos em 2013 comparativamente a 2012. O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE e a ULS de Saúde de Castelo Branco, EPE são as únicas instituições da região que aumentam o peso das cesarianas no total de partos. Observa-se na região de saúde do Centro uma percentagem de cesarianas de 29,3%, um resultado muito positivo quando comparado com o resultado obtido a nível nacional (30,5%). Portugal Continental 30,5% Região Centro 29,3% Administração Regional de Saúde do Centro, IP 106 Relatório de Atividades 2013 2.5. Urgências Hospitalares O total de atendimentos em urgências em 2013 foi de 1.116.660, um acréscimo de 1,2% o que se traduz na assistência a mais 13.379 urgências do que em 2012. A nível nacional a tendência também foi a de um acréscimo dos atendimentos de urgência (um aumento de 2,4%). Quadro 63 - Atendimentos em urgências nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro Instituição Hospitalar ∆ 2012 2013 Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE 176.896 171.450 -3,1% ↘ Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 77.831 79.292 1,9% ↗ Centro Hospitalar de Leiria, EPE 169.957 182.581 7,4% ↗ Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE 169.301 173.743 2,6% ↗ Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE 287.530 286.842 -0,2% ↘ Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE 71.674 71.679 0,0% ↗ ULS de Castelo Branco, EPE 64.811 64.794 0,0% ↘ ULS da Guarda, EPE 85.281 86.279 1,2% ↗ 1.103.281 1.116.660 1,2% ↗ Total 2012/2013 Fonte: SICA Por tipologia de urgência, a urgência geral tem um peso de 72,5% no total de urgências, seguida da urgência pediátrica com um peso representativo de 21,7% e da urgência obstétrica com um peso de 5,8%. Na região, em média assistem-se a 3.059 atendimentos urgentes por dia. Gráfico 43 - Número médio de atendimentos urgentes diários por instituição hospitalar em 2013 ULS de Castelo Branco, EPE Hospital Distritral da Figueira da Foz, EPE Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE ULS da Guarda, EPE 178 196 217 236 Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE 470 Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE 476 Centro Hospitalar de Leiria, EPE Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra de Coimbra, EPE 500 786 Fonte: SICA No ano 2013, a percentagem de primeiras consultas médicas, relativamente ao total de atendimentos urgentes na região foi de 54%. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 107 Relatório de Atividades 2013 3. Produção em Cuidados Continuados Integrados No final do ano 2013 existiam em funcionamento 1.850 camas distribuídas por 51 Instituições e 84 UCCI. Gráfico 44 - Evolução do número de camas na RNCCI 2.000 1.500 1.000 1.406 1.607 1.666 2011 2012 1.850 1.196 Experiência piloto 816 535 500 229 0 2006 2007 2008 2009 2010 2013 Fonte: ARS Centro Em 2013 deu-se continuidade à implementação da RNCCI na região Centro. Neste ano foram integradas 8 novas Instituições, acrescentando à oferta regional 184 camas, o que representou um aumento de 11% , e foram admitidos 5.920 doentes na RNCCI da região Centro. O valor médio mensal da taxa de ocupação das unidades de convalescença, média duração e reabilitação, longa duração e manutenção e paliativos foi de, respetivamente, 93%, 95%, 96% e 84% – valores similares aos do ano anterior. A taxa média de ocupação de camas nas unidades de internamento foi de 92%. Quadro 64 - Indicadores da RNCCI na região Centro, por Unidade, em 2013 Unidade de Convalescença Unidade de Média Duração e Reabilitação Unidade de Longa Duração e Manutenção Unidade de Cuidados Paliativos 2012 93% 95% 96% 83% 2013 93% 95% 96% 84% 2012 41 94 200 40 2013 42 83 149 38 2012 1.768 2.639 2.259 381 2013 1.566 2.268 1.724 362 Indicadores Taxa de Ocupação Demora Média Utentes Admitidos Fonte: Gestcare CCI, 2013 Em 2013 o número de utentes referenciados para todas as tipologias da RNCCI, incluindo ECCI, foi de 7.431, valor superior em 6% relativamente ao ano anterior (↑ 452 utentes referenciados). Administração Regional de Saúde do Centro, IP 108 Relatório de Atividades 2013 4. Produção em Cuidados de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências 4.1. Centro de Resposta Integrada Na área do Tratamento, em 2013, recorreram pela primeira vez a tratamento em ambulatório nas Equipas de Tratamento 1 030 utentes, tendo-se mantido em tratamento um total de 5.282 utentes ativos, a quem foram realizadas 86.207 consultas. A média de idade dos utentes ativos que estiveram em seguimento foi de 40 anos, sendo maioritariamente do sexo masculino (85%) e solteiro (59%). No âmbito da consulta de Prevenção, no ano de 2013, foram observados 458 utentes , sendo que 278 recorreram a esses serviços pela primeira vez. Foram efetuadas 3.161 consultas, sendo 2.466 de psicologia, 673 do serviço social e 22 médicas. Em Programas de Manutenção Opiácea estiveram in tegrados 2.066 utentes dos quais 1.660 utentes em Programa de Metadona e 406 utentes em Buprenorfina. Na disponibilização da metadona, em 2013, contou-se também com o apoio de outras estruturas da região Centro: 5 hospitais e maternidades, 89 CS e extensões, 6 estabelecimentos prisionais. 4.2. Comunidade Terapêutica Arco-íris No ano de 2013 internou 27 utentes, dos quais 7 utentes concluíram o tratamento, 2 foram excluídos, 10 abandonaram o tratamento e 8 transitaram para 2014. 4.3. Unidade de Alcoologia Em 2013 foram seguidos em consulta 2.048 utentes, destes 558 foram primeiras consultas. Foram realizadas 8.964 consultas, sendo 5.183 efetuadas por médico, 1.493 por psicólogo, 1.812 pelo serviço social e 476 de enfermagem. A média de idades dos utentes em tratamento foi de 49 anos. A nível do internamento tem uma lotação de 30 camas e no ano de 2013 foram internados 480 utentes, tendo concluído o tratamento 456 (95%) utentes. 4.4. Unidade de Desabituação Tem uma lotação de 12 camas e no ano de 2013, internou um total de 281 utentes dos quais 219 (78%) concluíram o tratamento. A taxa de ocupação de internamento das Unidades de Desabituação, de Alcoologia, e de Comunidade Terapêutica em 2013 foi de 88%. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 109 Relatório de Atividades 2013 Capítulo IV Áreas de Intervenção em Saúde Administração Regional de Saúde do Centro, IP 110 Relatório de Atividades 2013 1. Programa de Prevenção e Controlo de Diabetes 1. 1. Enquadramento A diabetes mellitus é uma doença crónica cada vez mais frequente na nossa sociedade. As pessoas com diabetes podem vir a desenvolver uma série de complicações, passíveis de prevenção e controlo mediante um controlo rigoroso da hiperglicemia, da hipertensão arterial, da dislipidémia, entre outros, bem como de uma vigilância periódica dos órgãos mais sensíveis (retina, nervos, rim, coração, etc). Dada a frequente associação da diabetes com a hipertensão arterial e o colesterol elevado, o controlo destes dois fatores de risco faz parte integrante do controlo da diabetes. Um passo importante no tratamento da diabetes tipo 2 implica uma alimentação nutricionalmente equilibrada e a promoção da atividade física. Este passo é, muitas vezes, suficiente para manter a diabetes controlada. Portugal posiciona-se entre os países europeus que registam uma elevada taxa de prevalência da diabetes. A prevalência da diabetes, em 2012, foi de 12,9% na população portuguesa com idades compreendidas entre os 20 e os 79 anos, o que corresponde a um total de aproximadamente 100.000 indivíduos. Em 7,3% da população portuguesa referida, esta já havia sido diagnosticada e em 5,6% ainda não tinha sido diagnosticada. 12,90% Taxa de Prevalência da Diabetes (diagnosticada e não diagnosticada) População total 20-79 anos (prevalência ajustada à população estimada em 2012) Fonte: PREVADIAD – SPD;OND 7,30% da população total 5,60% da população total Taxa de Prevalência da Diabetes (diagnosticada) População total 2012 Fonte: PREVADIAD – SPD;OND Taxa de Prevalência da Diabetes (não diagnosticada) – População total 2012 Fonte: PREVADIAD – SPD;OND A diabetes e hiperglicemia intermédia em Portugal, em 2012, atingiu 39,6% da população portuguesa com idades compreendidas entre os 20 e os 79 anos (3,1 milhões de indivíduos), desagregada conforme o gráfico seguinte. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 111 Relatório de Atividades 2013 Gráfico 45 - Prevalência da hiperglicémia intermédia em Portugal, 2012 3% 14% 60% 27% 10% 13% Diabetes Normoglicemia Hiperglicemia Intermédia AGJ + TDG TDG AGJ AGJ - alteração da glicémia em jejum; TDG - Tolerância diminuída à glucose Fonte: PREVDIB – SPD; tratamento OND Relativamente ao valor de anos de vida potencialmente perdidos por diabetes, em 2012, a região de saúde do Centro em comparação com as restantes regiões de saúde, situa-se na segunda melhor posição. Gráfico 46 - Evolução dos anos de vida potencialmente perdidos por diabetes (por 100.000 indivíduos) por região de saúde 120 100 Centro = 2.ª posição 80 60 49,1 40 45,8 42,6 41,4 40,2 37,0 33,8 33,7 33,5 29,1 20 0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Portugal Continental Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve 2012 Fonte: GeoSaúde, informação extraída a 25.06.14 (DGS) Em 2013 do total de episódios de internamento hospitalar na região de saúde do Centro, verificou-se que 14,2% dos episódios tinham como diagnóstico (principal ou secundário) a diabetes, um acréscimo de 0,4 p.p. quando em comparação com o ano de 2012. Se se tiver em conta apenas os episódios cujo diagnóstico principal foi a diabetes, estes tiveram um peso de 0,9% em 2013, enquanto que em 2012 o seu peso tinha sido de 1,2%. Esta pesquisa teve como fonte as bases de dados de Grupos de Diagnóstico Homogéneo (GDH) da ACSS, segundo a 9.ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças - Modificação Clinica (CID 9MC), com aplicação do agrupador AP-DRG versão 27.0 (AP 27) e com seleção dos códigos de diagnósticos de 250.00 a 250.93. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 112 Relatório de Atividades 2013 Dos doentes que em 2013 tiveram como diagnóstico principal ou secundário a diabetes, 51,9% são do sexo masculino e os restantes 48,1% do sexo feminino. A média de idades destes doentes é de 72,5 anos. Gráfico 47 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de diabetes, por idade e género em 2013 Homens ≥ 100 Mulheres 80 - 99 60 - 79 40 - 59 20 - 39 ≤ 19 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0 2.000 4.000 6.000 8.000 Fonte: Base de dados GDH, ACSS A percentagem de óbitos, de doentes internados com diagnóstico principal ou secundário a diabetes, atingiu, em 2013, o valor de 8,6%. Se se tiver apenas em conta, os doentes que foram internados com causa principal de diagnóstico a diabetes, a percentagem de óbitos foi de 0,2%. Dos doentes internados nas instituições hospitalares da região Centro, em 2013, é no ACES Baixo Mondego que se verifica a maior prevalência de doentes com diagnóstico principal ou secundário de diabetes (21,2%) e na ULS de Castelo Branco a menor prevalência (4,7%). Gráfico 48 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de diabetes, por ACES e ULS ULS de Castelo Branco; 4,7% Baixo Mondego; 21,2% Baixo Vouga; 15,6% Dão Lafões; Pinhal Litoral; 14,0% 15,5% Fora da influência da ARS Centro; 5,9% ULS da Guarda; 7,2% Cova da Beira; 7,5% Pinhal Interior Norte; 8,4% Fonte: Base de dados GDH, ACSS No ano 2013 foram planeados os seguintes objetivos gerais: Gerir de forma integrada a diabetes; Reduzir a prevalência da diabetes; Atrasar o início das complicações major da diabetes e reduzir a sua incidência; Reduzir a morbilidade e mortalidade por diabetes. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 113 Relatório de Atividades 2013 1. 2. Indicadores 1.2.1. Percentagem de inscritos com diagnóstico de diabetes Verificou-se um aumento em 0,3% de utentes inscritos com diagnóstico de diabetes relativamente ao ano de 2012, no conjunto dos ACES e ULS da região de saúde do Centro. O ACES Pinhal Litoral é o que apresenta o valor mais baixo (6,1%) e o Pinhal Interior Norte o mais elevado (8,0%). A ULS da Guarda apresentou a maior variação (0,6%). Gráfico 49 - Percentagem de inscritos com diagnóstico de diabetes [18;76[ anos na região de saúde do Centro 9 Resultados (%) 8 7 8,0 7,0 7,1 6,5 6,7 6,9 6,8 0,3 0,5 0,6 6,1 6 5 4 3 2 1 0 0,5 0,2 Baixo Vouga Cova da Beira 0,3 Baixo Mondego 0,3 0,3 Pinhal Interior Pinhal Litoral Dão Lafões ULS Castelo ULS Guarda Norte Branco Resultados 2013 Reg. Saúde Centro 2013 9 8,0 8 7 Percentagem Var.12-13 6 5,4 5 6,5 6,0 6,8 6,1 4 3 2 1 0 Resultado 2010 Reg. Saúde Centro Resultado 2011 Resultado 2012 Pinhal Litoral (Mín.) Resultado 2013 Pinhal Interior Norte (Máx.) Fonte: ARS Centro Administração Regional de Saúde do Centro, IP 114 Relatório de Atividades 2013 1.2.2. Percentagem de diabéticos tipo 2 com compromisso de vigilância [18;76[ anos Em 2013 verificou-se um aumento de 0,7% de utentes diabéticos tipo 2 com compromisso de vigilância, relativamente a 2012, na região de saúde do Centro. Esta variação é observada devido a aumento maior do número de utentes com compromisso de vigilância (5,5%) comparativamente ao aumento do número de utentes com diagnóstico de diabetes (4,5%). No ACES Cova da Beira verificou-se o valor mais baixo (62,7%) e nos ACES Baixo Vouga e Dão Lafões os mais elevados (77,8%). No que respeita à variação 2012-2013, esta situa-se entre os 0,03% negativos no ACES Baixo Vouga e os 2,6% positivos na ULS da Guarda. Gráfico 50 - Percentagem de diabéticos tipo 2 com compromisso de vigilância [18;76[ anos na região de saúde do Centro 90 77,8 Resultados (%) 80 70 77,4 77,7 77,4 77,8 76,8 0,3 2,1 0,9 0,8 0,6 71,5 62,7 60 50 40 30 20 10 -0,03 0,6 Baixo Vouga Cova da Beira 0 2,6 -10 Baixo Pinhal Interior Pinhal Litoral Dão Lafões ULS Castelo ULS Guarda Mondego Norte Branco Resultados 2013 Reg. Saúde Centro 2013 90 77,8 80 Percentagem 70 Var.12-13 68,7 75,6 74,1 76,3 62,7 60 50 40 30 20 10 0 Resultado 2010 Reg. Saúde Centro Resultado 2011 Resultado 2012 Cova da Beira (Mín.) Resultado 2013 Dão Lafões (Máx.) Fonte: ARS Centro Administração Regional de Saúde do Centro, IP 115 Relatório de Atividades 2013 1.2.3. Percentagem de utentes com diabetes, com pelo menos um exame dos pés registado no ano Verificou-se uma diminuição de 2012 para 2013 na percentagem de utentes com diabetes, com pelo menos um exame dos pés registado no ano (↓ 1,1%), resultante de um menor aumento do número de utentes vigiados com pelo menos um registo de exame aos pés no ano (3,6%) do que o do número de utentes com compromisso de vigilância (5,5%). No ACES Cova da Beira verificou-se o valor mais baixo (24,2%) e no ACES Baixo Vouga, o mais elevado (75,5%). No que respeita à variação 2012-2013, esta situa-se entre os 4,8% negativos da ULS de Castelo Branco e os 7,2% positivos do ACES Dão Lafões. Resultados (%) Gráfico 51 - Percentagem de utentes com diabetes, com pelo menos um exame dos pés registado no ano na região de saúde do Centro 80 70 60 50 40 30 20 10 0 -10 75,5 67,2 70,2 61,2 61,1 29,3 24,2 7,2 -2,1 -1,3 Baixo Vouga Cova da Beira -1,9 -3,3 -1,7 -4,8 -4,2 Baixo Pinhal Interior Pinhal Litoral Dão Lafões ULS Castelo ULS Guarda Mondego Norte Branco Resultados 2013 Reg. Saúde Centro 2013 Var. 12-13 80 75,5 70 60 Percentagem 35,4 59,5 55,4 50 62,9 61,8 40 30 24,2 20 10 0 Resultado 2010 Resultado 2011 Reg. Saúde Centro Resultado 2012 Cova da Beira (Mín.) Resultado 2013 Baixo Vouga (Máx.) Fonte: ARS Centro Administração Regional de Saúde do Centro, IP 116 Relatório de Atividades 2013 1.2.4. Percentagem de diabéticos com pelo menos 2HbA1c nos últimos 12 meses Em 2013, verificou-se um aumento de 4,4% de diabéticos com pelo menos 2HgbA1c nos últimos 12 meses, relativamente ao ano anterior. O ACES Cova da Beira obteve o valor mais baixo (23,7%) e o ACES Baixo Vouga, o mais elevado (71,2%). No que respeita à variação 2012-2013, esta situa-se entre os 0,4% negativos do ACES Cova da Beira e os 6,3% positivos do ACES Dão Lafões. Gráfico 52 - Percentagem de diabéticos com pelo menos 2HbA1c nos últimos 12 meses na região de saúde do Centro Resultados (%) 80 70 71,2 61,8 61,0 60 50 63,8 54,2 40 32,5 23,7 30 20 10 0 38,8 4,4 4,3 -0,4 4,1 4,5 6,3 4,4 4,8 -10 Baixo Vouga Cova da Beira Baixo Pinhal Pinhal Litoral Dão Lafões ULS Castelo ULS Guarda Mondego Interior Norte Branco Resultados 2013 Reg. Saúde Centro Var.12-13 80 71,2 70 Percentagem 60 50 58,2 53,9 51,2 49,3 40 30 23,7 20 10 0 Resultado 2010 Resultado 2011 Reg. Saúde Centro Resultado 2012 Cova da Beira (Mín.) Resultado 2013 Baixo Vouga (Máx.) Fonte: ARS Centro Administração Regional de Saúde do Centro, IP 117 Relatório de Atividades 2013 1. 3. Atividades Desenvolvidas A. Implementação de consultas autónomas e multidisciplinares da diabetes nas Unidades de Saúde e Hospitais Conforme orientações do Conselho Diretivo da ARS Centro, todos os médicos de família dispõem de um período do seu horário para consultas de diabetes - autónomas, em equipa médico/enfermeiro. Nos locais onde existem recursos humanos disponíveis integram-se outros profissionais no tratamento e gestão da diabetes tipo 2 (nutricionistas, psicólogos e outros). A nível dos CSP, tem-se incentivado a consulta de “pé diabético” e, para o efeito, procedeu-se à aquisição de material, nomeadamente, cadeiras de podologia, micromotores, fresas. Na generalidade, os hospitais da região Centro realizam consultas de pé diabético, havendo alguns que têm em funcionamento, hospital de dia de diabetes. B. Diagnóstico (rastreio) sistemático e tratamento da retinopatia diabética na região A prevalência de retinopatia diabética em diabéticos tipo 1 é de cerca 40% enquanto que em diabéticos tipo 2 é de 20%. A faixa etária mais atingida situa-se entre 30-65 anos, sendo o sexo feminino o mais afetado. Estão envolvidos no rastreio sistemático da retinopatia diabética, nomeadamente, na seleção, convocação e realização de retinografias de rastreio (2 fotos em cada olho), todos os CS do âmbito territorial da ARS Centro, à exceção dos que pertencem à ULS da Guarda. O tratamento da retinopatia diabética, com laser, é realizado nos serviços de oftalmologia dos seguintes hospitais: Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE, Centro Hospitalar de Tondela-Viseu, EPE, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE, Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE e ULS de Castelo Branco, EPE. Quadro 65 - Diagnóstico (rastreio) sistemático e Tratamento da retinopatia diabética na região Centro Resultados Ano Total rastreios 2011 15.258 772 5,06% 14.486 94,9% 2012 18.496 770 4,16% 17.726 95,8% 2013 11.856 518 4,40% 11.338 95,6% Doentes que necessitam tratamento Doentes que não necessitam de tratamento Fonte: ARS Centro Relativamente a 2012, verificou-se uma diminuição no número de rastreios realizados em 35,9% (↓ 6.640 rastreios) que se deveu à não substituição de uma ortoptista desde fevereiro 2013 e às ausências durante vários meses de duas profissionais, uma por motivo de licença de parto e outra por doença. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 118 Relatório de Atividades 2013 C. Articulação com as unidades prestadoras de cuidados de saúde Em todos os ACES dando cumprimento ao despacho n.º 3052/2013 do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, foram criadas as Unidades Coordenadoras Funcionais de Diabetes (UCFD) e as Unidades Integradas de Diabetes nos Hospitais. Na região Centro tomaram posse 10 UCFD no dia 14 de novembro de 2013. As UCFD são as estruturas responsáveis, a nível de cada ACES, pela promoção da interligação entre os serviços hospitalares e os prestadores de cuidados de saúde primários, no âmbito da diabetes. A Equipa Coordenadora Regional do Programa de Diabetes esteve envolvida ativamente nos contatos e dinamização da implementação das UCFD na região. D. Comemoração do dia mundial da diabetes (14 de novembro) Em todos os ACES e ULS da região Centro foram desenvolvidas várias atividades no âmbito destas comemorações. A coordenação regional do programa da diabetes esteve diretamente envolvida no desenvolvimento de algumas atividades que decorreram em Coimbra, nomeadamente: Em parceria com o Serviço de Higiene e Saúde no Trabalho da Câmara Municipal de Coimbra, Escola Superior de Enfermagem de Coimbra e ACES Baixo Mondego, realizaram-se 10 ações de sensibilização, que incluíram a determinação da avaliação do risco de diabetes tipo 2 e rastreio de diabetes, destinadas aos cerca de 1.400 funcionários da Câmara Municipal de Coimbra. Realização de um workshop sobre diabetes, no dia 29 de novembro no Mercado Municipal D. Pedro V – Coimbra, aberto à população em geral. Esta ação resultou de uma parceria com a Câmara Municipal de Coimbra, Serviço de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE, Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra, Fundação Portuguesa de Cardiologia - Delegação do Centro e ACES Baixo Mondego. Participação nas atividades comemorativas dinamizadas pelo Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE, nomeadamente: Tertúlia no café Santa Cruz, “A Diabetes e a Sociedade” realizada no dia 15 de novembro. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 119 Relatório de Atividades 2013 1. 4. Resultados Indicadores Meta Percentagem de unidades coordenadoras funcionais da diabetes implementadas na região 90,0% 100% Superou Prevalência da diabetes gestacional 4,5% 2,3% Superou 90.000 135.273 Superou Percentagem de utentes diabéticos com HbA1c > 8 25% 13,8% Superou Percentagem de pessoas com diabetes com microalbuminúria > 30 20% 47,6% Superou Percentagem de unidades funcionais (USF e UCSP) com consulta de diabetes autónomas implementadas 75% 80% Superou Percentagem de pessoas com diabetes, com idade <65 anos, com HbA1c < 6,5 27% 25% Atingiu Prevalência da diabetes na região Centro 7,2% 7,6% Atingiu Taxa de mortalidade por diabetes por 100 000 indivíduos 50 54,7 Atingiu Incidência da diabetes (novos casos por 100 000 indivíduos) 90 780 Não atingiu 70% 50,3% Não atingiu 18.000 11.856 Não atingiu 40 54 Não atingiu Número de pessoas com diabetes registada nos CSP Percentagem de pessoas com diabetes com observação do pé Número de pessoas com diabetes sujeita a rastreio da retinopatia Taxa de anos potenciais de vida perdidos por diabetes por 100 000 indivíduos Resultado Classificação QUAR QUAR Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP No que se refere aos indicadores em que se verificam diferenças significativas entre o planeado e o verificado: O elevado número de novos casos de diabetes deve-se a um melhor rastreio e diagnóstico precoce; A melhoria na prevalência da diabetes gestacional resulta de uma prevenção de diabetes mais cuidadosa nas mulheres em idade fértil; O aumento do número de pessoas com diabetes registada nos CSP revela uma melhor identificação e registo e não um aumento do número de casos; A diminuição da percentagem de diabéticos com HbA1c > 8 revela um melhor controlo metabólico dos mesmos; O aumento da percentagem de diabéticos com microalbuminúria > 30 deve-se ao melhor cuidado nos registos efetuados; A diminuição no número de rastreios realizados deveu–se à não substituição de uma profissional e às ausências durante vários meses de duas profissionais. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 120 Relatório de Atividades 2013 2. Programa para as Doenças Oncológicas 2. 1. Programa de Rastreio do Cancro da Mama 2. 1. 1. Enquadramento Em Portugal, o tumor maligno da mama é aquele que apresenta maior incidência no sexo feminino, sendo a segunda causa de morte oncológica neste género. Em 2008, a taxa de incidência padronizada (população padrão mundial) era de 60,0 por 100.000 habitantes e em 2010, a taxa de mortalidade padronizada (população padrão europeia) era de 20,1 por 100.000 habitantes (média europeia de 22,6 por 100.000). Quadro 66 - Taxa de mortalidade padronizada por tumor maligno da mama feminina por 100.000 mulheres (padronização pelo método direto, população padrão europeia) Região 2006 2007 2008 2009 2010 Portugal 18,9 20 19,8 20,2 20,1 Centro 18,3 18 19 19,4 19,6 Fonte: INE De acordo com os últimos dados disponíveis (INE), a taxa de mortalidade padronizada no triénio 2009-2011 em mulheres com idade inferior a 75 anos é de 14,0 por 100.000 mulheres na região Centro, enquanto no Continente é de 15,3. Relativamente ao valor de anos de vida potencialmente perdidos por tumor maligno da mama feminina, em 2012, a região de saúde do Centro em comparação com as restantes regiões de saúde, situava-se na segunda melhor posição. Gráfico 53 - Evolução dos anos de vida potenciais perdidos por tumor maligno da mama feminina (por 100.000 mulheres) por região de saúde 350 Centro = 2.ª posição 300 250 211,7 200 159,5 150 152,9 146,3 142,7 139,0 136,6 180,9 179,0 134,1 100 50 0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Portugal Continental Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve 2012 Fonte: GeoSaúde, informação extraída a 25.06.14 (DGS) Administração Regional de Saúde do Centro, IP 121 Relatório de Atividades 2013 Em 2013, do total de episódios de internamento hospitalar na região de saúde do Centro, verificou-se que, 0,9% dos episódios eram relativos a doentes com neoplasia maligna da mama feminina como diagnóstico principal, um acréscimo de 0,1 p.p. quando em comparação com o ano de 2012. Esta pesquisa teve como fonte as bases de dados de GDH da ACSS, segundo a CID 9MC, com aplicação do AP 27 e com seleção dos códigos de diagnósticos de 174.0 a 174.9, 198.81 e 233.0. A média de idade dos doentes que em 2013 tiveram como diagnóstico principal neoplasia maligna da mama feminina foi de 59,9 anos. Gráfico 54 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico principal neoplasia maligna da mama feminina, por idade em 2013 ≥ 100 0 80-99 141 60-79 660 40-59 665 20-39 ≤ 19 112 0 Fonte: Base de dados GDH, ACSS Para este diagnóstico, a taxa de letalidade, atingiu em 2013 na ARS Centro o valor de 6,5%. Dos doentes internados, em 2013, é no ACES Baixo Mondego em que se verifica a maior prevalência de doentes com diagnóstico principal de neoplasia maligna da mama feminina (24,7%) e no ACES Cova da Beira a menor prevalência (5,2%). Gráfico 55 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico principal neoplasia maligna da mama feminina, por ACES e ULS Cova da Beira; 5,2% ULS de Castelo Branco; 5,4% Pinhal Interior Norte; 8,0% Baixo Mondego; 24,7% Fora da área de influência da ARS Centro; 8,4% Pinhal Litoral; 14,2% Dão-Lafões; 13,1% Baixo Vouga; 12,2% ULS da Guarda; 8,7% Fonte: Base de dados GDH, ACSS No ano 2013 foram planeados os seguintes objetivos gerais: Reduzir a mortalidade por cancro da mama feminina na região Centro; Incrementar o diagnóstico precoce do cancro da mama (estádios 0 e II). Administração Regional de Saúde do Centro, IP 122 Relatório de Atividades 2013 2. 1. 2. Atividades Realizadas O rastreio do cancro da mama, iniciado na região Centro em 1990 e abrangendo todos os concelhos desde 2001, tem execução técnica da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) e tem como população-alvo as mulheres inscritas com idade compreendida entre os 45 e 69 anos. As mulheres são convocadas por CS de acordo com as listas fornecidas pela LPCC, sendo excluídas as que não podem ou não devem fazer rastreio, ou seja, mulheres em tratamento de patologia mamária, mastectomizadas ou com antecedentes de cancro da mama, com próteses (de silicone ou outras) ou grávidas. A. Taxas de cobertura do rastreio do cancro da mama considerando-se como população alvo todas as mulheres a quem foram enviados convites. Quadro 67 - Taxas de cobertura do rastreio do cancro da mama em Figura 4 - Taxas de cobertura do rastreio do cancro da mama 2013 na região de saúde do Centro (mulheres convocadas) em 2013 na região de saúde do Centro (mulheres convocadas) Mulheres Mulheres Convocadas rastreadas Baixo Mondego 29.862 18.649 62,5% Baixo Vouga 20.589 12.994 63,1% Cova da Beira 15.245 10.365 68,0% Dão Lafões 26.728 20.844 78,0% Pinhal Interior Norte 4.490 2.886 64,3% Pinhal Litoral 40.062 24.389 60,9% ULS de Castelo Branco 7.259 4.492 61,9% ACES / ULS ULS da Guarda Região de Saúde do Centro Cobertura 14.434 10.073 69,8% 158.669 104.692 66,0% Fonte: Liga Portuguesa Contra o Cancro B. Taxas de cobertura do rastreio do cancro da mama considerando-se como população alvo metade da população feminina, de idade compreendida entre os 45 e os 69 anos, inscrita nos CS da região Centro (não são contabilizadas as mulheres excluídas). Quadro 68 - Taxas de cobertura do rastreio do cancro da mama em 2013 na região de saúde do Centro (mulheres inscritas) Mulheres Mulheres Inscritas/2 rastreadas Baixo Mondego 34.113 18.649 Baixo Vouga 33.030 12.994 39,3% Cova da Beira 7.761 10.365 133,6% Dão Lafões 23.418 20.844 89,0% Pinhal Interior Norte 10.994 2.886 26,3% Pinhal Litoral 22.437 24.389 108,7% ACES / ULS Cobertura 54,7% ULS de Castelo Branco 9.019 4.492 49,8% ULS da Guarda 12.996 10.073 77,5% 153.768 104.692 68,1% Região de Saúde do Centro Figura 5 - Taxas de cobertura do rastreio do cancro da mama em 2013 na região de saúde do Centro (mulheres inscritas) Fonte: Liga Portuguesa Contra o Cancro Administração Regional de Saúde do Centro, IP 123 Relatório de Atividades 2013 As discrepâncias que se observam nos quadros 67 e 68 têm justificação nas rotas do rastreio realizadas uma vez que se realizam através de Unidades Móveis que percorrem os mesmos locais de 2 em 2 ano. Tal facto explica também as taxas de cobertura superiores a 100% no ACES Cova da Beira e Pinhal Litoral. Das 104 692 mulheres rastreadas resultaram 3 556 consultas de aferição e destas, 489 encaminhamentos hospitalares, sendo 263 para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE, 153 para o Instituto Português de Oncologia de Coimbra e 73 para o Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE. De salientar que mais de 40% das consultas de aferição resultaram de mamografias realizadas a mulheres dos 45 aos 50 anos de idade e daqui resultaram cerca de 23% de todos os encaminhamentos hospitalares. Quadro 69 - Consultas de aferição e casos positivos por grupo etário em 2013 Utentes Rastreadas Consultas de aferição Grupo Etário Casos positivos Encaminhamentos Hospitalares N.º N.º % N.º % 45-49 19.912 1.519 7,63 114 0,57 50-54 21.329 693 3,25 90 0,42 55-59 20.787 468 2,25 74 0,36 60-64 20.965 451 2,15 92 0,44 65-69 21.699 425 1,96 119 0,55 Região de Saúde do Centro 104.692 3.556 3,39 489 0,47 Fonte: ARS Centro 2. 1. 3. Resultados Indicadores Meta Resultado Classificação Percentagem de mulheres em idade elegível que realizam rastreio do cancro da mama 69,0% 68,1% Atingiu Taxa de participação (n.º de mulheres rastreadas / n.º de mulheres convidadas para rastreio x 67,0% 66,0% Atingiu Tempo médio entre mamografia de rastreio e aferição 21 dias 12 dias Atingiu 18,0 19,6 Não atingiu 100) (somatório dos tempos entre a mamografia e a aferição / n.º de aferições disponibilizadas no período) Taxa de mortalidade por cancro da mama feminina por 100 mil mulheres QUAR Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Administração Regional de Saúde do Centro, IP 124 Relatório de Atividades 2013 2. 2. Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero 2. 2. 1. Enquadramento Em Portugal, a taxa de mortalidade padronizada (população padrão europeia) por cancro do colo uterino era, em 2010, de 2,9 por 100.000 mulheres. Em 2008, a taxa de incidência padronizada (população padrão mundial) era de 12,2 por 100.000 mulheres. De acordo com os últimos dados (INE), a taxa de mortalidade padronizada por tumor maligno do colo do útero, no triénio 2009-2011 é inferior à taxa nacional em todas as idades e grupos etários considerados: Taxa de mortalidade padronizada para todas as idades: região Centro = 2,4; Continente = 3,3 Taxa de mortalidade padronizada idade < a 65 anos: região Centro = 1,8; Continente = 2,3 Taxa de mortalidade padronizada idade < a 75 anos: região Centro = 2,2; Continente = 2,9 Quadro 70 - Taxa de mortalidade padronizada por tumor maligno do colo uterino por 100.000 mulheres, 2006-2010 (padronização pelo método direto, usando a população padrão europeia) Região 2006 2007 2008 2009 2010 Portugal 2,6 3,3 3,4 3,7 2,9 Centro 2,1 3,1 3,1 3,5 2,1 Fonte: INE Relativamente ao valor de anos de vida potencialmente perdidos por tumor maligno do colo uterino, em 2012, a região de saúde do Centro em comparação com as restantes regiões de saúde, situava-se na terceira posição. Gráfico 56 - Evolução dos anos de vida potenciais perdidos por tumor maligno do colo uterino (por 100.000 mulheres) por região de saúde 120 100 Centro = 3.ª posição 80 60 40 37,0 31,1 20 25,3 25,0 24,6 46,4 41,9 33,3 22,4 20,2 0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Portugal Continental Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve 2012 Fonte: GeoSaúde, informação extraída a 25.06.14 (DGS) Os doentes internados nas instituições hospitalares da região Centro, em 2013, com neoplasia maligna do colo uterino como diagnóstico principal tiveram um peso de 0,1% no total de internamentos ocorridos na região, um acréscimo de 0,02 p.p. quando em comparação com o ano de 2012. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 125 Relatório de Atividades 2013 Esta pesquisa teve como fonte as bases de dados de GDH da ACSS, segundo a CID 9MC, com aplicação do AP 27 e com seleção dos códigos de diagnósticos de 180.0 a 180.9 e 233.1. A média de idade dos doentes que em 2013 tiveram como diagnóstico principal neoplasia maligna do colo uterino foi de 57,6 anos. Gráfico 57 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico principal neoplasia maligna do colo uterino, por idade em 2013 ≥ 100 0 80-99 20 60-79 66 40-59 69 20-39 26 ≤ 19 1 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Fonte: Base de dados GDH, ACSS Para este diagnóstico, a taxa de letalidade, atingiu em 2013 na ARS Centro o valor de 9,9%. Dos doentes internados, em 2013, é no ACES Pinhal Litoral que se verifica a maior prevalência de doentes com diagnóstico principal de neoplasia maligna da mama feminina (19,8%) e no ACES Pinhal Interior Norte a menor prevalência (2,7%). Gráfico 58 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico principal neoplasia maligna do colo uterino, por ACES e ULS Pinhal Interior Norte; 2,7% ULS de Castelo Branco; 4,9% Pinhal Litoral; 19,8% Baixo Vouga; 17,0% Fora da influência Baixo Mondego; 13,2% da ARS Centro; 16,5% Cova da Beira; 6,0% ULS da Guarda; 9,3% Dão Lafões; 10,4% Fonte: Base de dados GDH, ACSS No ano 2013 foram planeados os seguintes objetivos gerais: Diminuir a taxa de mortalidade por cancro do colo uterino; Diminuir a incidência de cancro do colo do útero invasivo; Conhecer a proporção de cancros do colo do útero diagnosticados precocemente (estádio I e II) através do rastreio do cancro do colo uterino. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 126 Relatório de Atividades 2013 2. 2. 2. Atividades Desenvolvidas O rastreio do cancro do colo uterino (RCCU) assenta na realização de colpocitologia (teste de Papanicolau) pelas Unidades Funcionais às mulheres do grupo-alvo a cada 3 anos e no envio das lâminas de citologia para os Laboratórios de Citopatologia do Instituto Português de Oncologia de Coimbra e do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE, com encaminhamento (pelas respetivas Unidades) de todos os casos positivos para a Unidade de Patologia Cervical (UPC) da área de residência. A informatização do programa de rastreio estende-se a toda a ARS Centro com exceção da ULS da Guarda. Em dezembro de 2013 foi informatizado o processo no ACES Cova da Beira. Existem algumas dificuldades na avaliação do RCCU, nomeadamente: Necessidade de conjugar a colheita de dados oriunda de duas fontes: os serviços de Anatomia Patológica (Instituto Português de Oncologia de Coimbra e do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE), por um lado, e o SiiMA Rastreios, por outro, já que os primeiros disponibilizam informação relativa a citologias efetuadas e os segundos, a mulheres rastreadas; Em relação aos ACES que entraram em produção (com o SiiMA Rastreios) durante 2013 ter-se-ão que associar ambas as fontes. Já no decorrer de 2013, integraram este programa, 8 dos 11 CS do ACES Baixo Vouga (entre janeiro e março) e 6 dos 15 CS do ACES Baixo Mondego (entre abril e maio); Os CS da ULS da Guarda ainda não estão informatizados com o Programa SiiMA Rastreios e a informatização do ACES Cova da Beira apenas se desenvolveu no final do ano; A população elegível é uma população teórica tendo por base a população-alvo, sendo consideradas exclusões que podem ser questionáveis (ex.: mulheres que recusam integrar o rastreio); esta população é dividida por três uma vez que se trata de um rastreio trienal. A população elegível foi encontrada subtraindo à população-alvo as mulheres excluídas. É preciso ter em conta que a obtenção desta informação apenas é possível através do SiiMArastreios e a partir do momento em que cada CS começou a trabalhar com este sistema. Por exemplo, a ULS da Guarda ao não integrar o SiiMARastreios, não tem a informação das mulheres excluídas, sendo os cálculos efetuados com toda a população-alvo. Com o objetivo de apurar o valor da taxa de cobertura do rastreio de 2011 a 2013 foi necessário considerar para os anos de 2011 e de 2012, as citologias efetuadas em 2011 e 2012 e para o ano de 2013 o valor das mulheres rastreadas. A taxa de cobertura do rastreio de 2011 a 2013 na região de saúde do Centro foi de 51,3%, porém, se se tiver em conta apenas o ano de 2013, a taxa de cobertura do rastreio foi de 61,0%. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 127 Relatório de Atividades 2013 Quadro 71 - Taxas de cobertura do RCCU (2011 - 2013) Citologias efetuadas/mulheres rastreadas ACES / ULS População Elegível Cobertura 2011 a 2013 (%) 2011 2012 2013 Total Baixo Mondego 101.136 19.814 18.513 18.548 56.875 56,2% Baixo Vouga 98.297 20.852 20.473 17.235 58.560 59,6% Cova da Beira 22.988 3.459 3.673 3.380 10.512 45,7% Dão Lafões 71.828 14.098 11.428 10.545 36.071 50,2% Pinhal Interior Norte 32.794 5.337 4.694 3.756 13.787 42,0% Pinhal Litoral 73.481 9.024 8.880 7.910 25.814 35,1% ULS de Castelo Branco 23.132 4.463 4.813 4.646 13.922 60,2% ULS da Guarda 38.678 6.887 7.112 7.694 21.693 56,1% Região de Saúde do Centro 462.334 83.934 79.586 73.714 237.234 51,3% Fonte: SiimaRastreios Observa-se que relativamente à taxa de cobertura do RCCU de 2011 a 2013, os ACES Cova da Beira, Dão Lafões, Pinhal Interior Norte e Pinhal Litoral, apresentam taxas de cobertura inferiores aos dos restantes ACES e à da região. A ULS de Castelo Branco, apresenta resultados acima do esperado (o que provavelmente tem a ver com as exclusões temporárias resultantes do facto de muitas mulheres terem realizado a citologia há menos de 3 anos). Para além da acessibilidade ao rastreio é essencial existir preocupação com a garantia de continuidade em consulta e tratamento, quando alguma situação anómala é detetada. Para avaliar esse seguimento foram analisados os tempos médios de espera por patologia e por UPC. 200 Gráfico 59 - Tempos médios de espera, em dias, por patologia e UPC em 2013 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 Centro Hospitalar Hospital de Santo Hospital de São Hospital Distrital Hospital Infante Hospital de Coimbra André - Leiria Teotónio - Viseu da Figueira da D. Pedro - Aveiro Universidade de Foz Coimbra AGC ASC-H ASC-US HSIL IPO Coimbra LSIL Fonte: SiimaRastreios Legenda: AGC: Atipia do Epitélio Glandular; ASC-H: Atipia de significado indeterminado do epitélio escamoso (não exclui lesão de alto grau); ASC-US: Atipia de significado indeterminado do epitélio escamoso; HSIL: Lesão de Alto Grau; LSIL: Lesão de Baixo Grau Administração Regional de Saúde do Centro, IP 128 Relatório de Atividades 2013 Observam-se algumas discrepâncias entre Hospitais relativamente à mesma patologia, por exemplo, uma mulher a quem foi detetada uma LSIL será chamada para consulta dentro de meio ano (em média) se pertencer à UPC de Aveiro e terá a consulta realizada em menos de um mês se a sua UPC de referência for o Instituto Português de Oncologia de Coimbra. De acordo com o Programa Regional de RCCU, as UPC deverão dar resposta em consulta num prazo máximo de três semanas. Note-se que o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE surge ainda em dois polos distintos (Centro Hospitalar de Coimbra e Hospital da Universidade de Coimbra), porém, verifica-se que em ambos, as consultas apresentam tempos de espera razoáveis. O Centro Hospitalar de Leiria, EPE e o Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE, apresentam as situações mais preocupantes verificando-se, apesar de tudo, a existência de triagem, uma vez que as situações mais urgentes têm tempos de espera mais curtos. Algumas medidas corretoras terão que ser consideradas, nomeadamente alteração da referenciação no ACES Baixo Vouga ou limitação de tempos de espera com referenciação automática. 2. 2. 3. Resultados Indicadores Percentagem de mulheres em idade elegível que realizam rastreio do cancro do colo do útero Meta Resultado Classificação 59% 61% Superou 30 dias 9 dias Superou 1% 2,2% Atingiu Manter a taxa de mortalidade por cancro do colo uterino inferior a 2,2 p/100.000 2,2 2,4 Atingiu Proporção de citologias insatisfatória por técnica de colheita insatisfatória 1% 2% Atingiu 30 dias 57 dias Não atingiu Reduzir o tempo médio entre a receção da citologia e a disponibilização do resultado para 30 dias (somatório dos tempos entre a receção da citologia e disponibilização do resultado / n.º de citologias com resultado efetuadas no período) Proporção de citologias insatisfatórias (n.º de citologias insatisfatórias por técnica de colheita insatisfatória / n.º total de citologias efetuadas no período x 100) (padronizada pela população europeia) Reduzir o tempo médio entre o resultado da citologia e a consulta na UPC para 30 dias (somatório dos tempos entre o resultado da citologia e a consulta na UPC / n.º de citologias com resultado efetuadas no período) QUAR Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP No que se refere aos indicadores em que se verificam diferenças significativas entre o planeado e o verificado: Face ao resultado de 2% de citologias insatisfatórias por técnica de colheita insatisfatória foi proposto no âmbito do Grupo de Trabalho do Cancro do Colo do Útero reiniciar formação nos CS; A redução do tempo médio entre o resultado da citologia e a consulta na UPC, para 30 dias, não foi conseguido devido aos tempos concretizados pelos Centros Hospitalares do Baixo Vouga e de Leiria. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 129 Relatório de Atividades 2013 2. 3. Programa de Rastreio do Cancro do Cólon e Reto 2. 3. 1. Enquadramento Em Portugal, o cancro do cólon e reto é o tumor maligno com maior peso na mortalidade e morbilidade oncológica. Em 2008, a taxa de incidência padronizada (população padrão mundial) era de 31,4 por 100.000 indivíduos. De acordo com os dados do INE, a taxa de mortalidade padronizada por tumor maligno do cólon e reto, no triénio 2009-2011 na população total e nos grupos etários considerados é sempre inferior na região Centro aos valores nacionais. Taxa de mortalidade padronizada para todas as idades: região Centro = 20,8; Continente = 21,5 Taxa de mortalidade padronizada idade < a 65 anos: região Centro = 7,3; Continente = 7,4 Taxa de mortalidade padronizada idade < a 75 anos: região Centro = 12,8; Continente = 13,3 A taxa de mortalidade padronizada por tumor maligno do cólon e reto antes dos 65 anos, na região Centro, em 2012, foi de 7,2 (por 1000.000 indivíduos), o valor mais baixo que se verificou desde 2006 (à semelhança do ano 2009). Quadro 72 - Taxa de mortalidade padronizada por tumor maligno do cólon e reto antes dos 65 anos (por 100.000 indivíduos) Região 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Portugal 7,2 7,1 7,7 7,3 7,6 7,5 7,3 Centro 7,9 7,6 8,1 7,2 7,9 7,6 7,2 Fonte: GeoSaúde, informação extraída a 25.06.14 (DGS) Relativamente ao valor de anos de vida potencialmente perdidos por tumor maligno do cólon, reto e ânus, em 2012, a região de saúde do Centro em comparação com as restantes regiões de saúde, situava-se na quarta posição. Gráfico 60 - Evolução dos anos de vida potenciais perdidos por tumor maligno do cólon, reto e ânus (por 100.00 indivíduos) por região de saúde Centro = 4.ª posição 160 140 120 100 80 60 40 20 0 2003 117,5 105,9 98,9 87,8 2004 2005 89,5 83,0 76,6 2006 2007 89,5 2008 113,9 89,4 2009 2010 2011 Portugal Continental Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve 2012 Fonte: GeoSaúde, informação extraída a 25.06.14 (DGS) Administração Regional de Saúde do Centro, IP 130 Relatório de Atividades 2013 Em 2013, do total de episódios de internamento hospitalar na região de saúde do Centro, verificou-se que, 1,2% dos episódios são referentes a doentes com neoplasia maligna do cólon e reto como diagnóstico principal, um acréscimo de 0,2 p.p. quando em comparação com o ano de 2012. Esta pesquisa teve como fonte, as bases de dados de GDH da ACSS, segundo a CID 9MC, com aplicação do AP 27 e com seleção dos códigos de diagnósticos de 153.0 a 153.9, 154.0 a 154.1, 197.5 e 230.3 a 230.4. Dos doentes que em 2013 tiveram como diagnóstico principal neoplasia maligna do cólon e reto, 62,1% são do sexo masculino e os restantes 37,9% do sexo feminino. A média de idade destes doentes foi de 70,2 anos. Gráfico 61 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de neoplasia maligna do cólon e reto, por idade e género em 2013 Mulheres Homens ≥ 100 80 - 99 60 - 79 40 - 59 20 - 39 ≤ 19 800 600 400 200 0 200 400 600 Fonte: Base de dados GDH, ACSS A percentagem de óbitos, de doentes internados com diagnóstico principal neoplasia maligna do cólon e reto, atingiu, em 2013, o valor de 14,0%. Dos doentes internados nas instituições hospitalares da região Centro, em 2013, é no ACES Baixo Mondego em que se verifica a maior prevalência de doentes com diagnóstico principal de neoplasia maligna do cólon e reto (23,1%) e na ULS de Castelo Branco a menor prevalência (6,1%). Gráfico 62 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de neoplasia maligna do cólon e reto, por ACES e ULS ULS de Castelo Branco; 6,1% Baixo Mondego; 23,1% Fora da influência da ARS Centro; 7,0% Pinhal Interior Norte; 7,4% Cova da Beira; 7,5% Baixo Vouga; 15,0% Dão Lafões; 13,5% Pinhal Litoral; 10,4% ULS da Guarda; 10,0% Fonte: Base de dados GDH, ACSS Administração Regional de Saúde do Centro, IP 131 Relatório de Atividades 2013 No ano 2013 foram planeados os seguintes objetivos gerais: Contribuir para a redução da mortalidade por cancro do cólon e reto; Contribuir para a redução da incidência de cancro invasivo; Aumentar a cobertura de rastreio do cancro do cólon e reto na região Centro. 2. 3. 2. Atividades Desenvolvidas O Programa de Rastreio do Cancro do Cólon e Reto (RCCR) iniciou-se na região Centro em 2009 e com a utilização do sistema informático SiiMA Rastreios. A fase de implementação tem sido morosa apesar de contínua. Neste momento estão abrangidos 35 dos 77 concelhos da região, em 4 dos 6 ACES. Os ACES abrangidos são: Pinhal Interior Norte (14 concelhos), Dão-Lafões (14 concelhos), Pinhal Litoral (5 concelhos) e Baixo Mondego (2 concelhos e apenas em 3 USF, USF Briosa do CS Norton de Matos, USF Cruz de Celas do CS de Celas e USF Condeixa do CS Condeixa-a-Nova). De referir que dos 14 Concelhos do Pinhal Interior Norte não há registo de testes em 4 (Arganil, Lousã, Góis e Pedrogão) e dos 14 concelhos do ACES Dão Lafões não há registos de testes em 3 (Mangualde, Carregal do Sal e Nelas). Nenhuma das duas ULS aderiu ainda ao RCCR. O RCCR consiste na realização bienal de pesquisa de sangue oculto nas fezes aos utentes entre os 50 e 70 anos, com encaminhamento dos casos positivos para realização de colonoscopia total num dos três hospitais de referência da região (Instituto Português de Oncologia de Coimbra e Centros Hospitalares de Leiria, EPE e Tondela-Viseu, EPE). Porém, a maior dificuldade na implementação do rastreio tem sido a resposta hospitalar em termos de colonoscopias. Quadro 73 - Pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF) em 2013 ACES População Alvo Testes realizados Taxa cobertura (entrados no LSP em 2013) Testes Positivos Inconclusivos n % n % Pinhal Interior Norte 16.489 1.567 9,5 64 4,08 94 6,0 Pinhal Litoral 32.012 4.663 14,6 202 4,33 207 4,4 Dão Lafões 34.526 3.740 10,8 207 5,53 170 4,5 Baixo Mondego 4.032 720 17,9 30 4,17 39 5,4 Região de Saúde do Centro 87.059 10.690 12,3 503 4,71 510 4,8 Fonte: Laboratório de Saúde Pública, SiimaRastreios Foram realizados 10.690 testes de PSOF a 10.305 utentes rastreados. Em 503 dos testes realizados, os resultados foram positivos mas, destes, apenas 391 foram submetidos a colonoscopia. Destes 391 utentes, 229 (mais de 58%) tiveram resultado positivo, traduzido em adenomas (289), pólipos (29) e, em 6 casos, adenocarcinomas. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 132 Relatório de Atividades 2013 De acordo com os resultados dos serviços de Anatomia Patológica, foram estimadas as seguintes taxas de deteção para o ano de 2013: ● 28,0 adenomas por 1.000 participantes; ● 0,58 cancros por 1.000 participantes. Os 6 adenocarcinomas foram encaminhados, 4 para o Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE e 2 para o Centro Hospitalar de Leiria, EPE. Existe preocupação no desconhecimento relativamente ao sucedido a 112 pessoas que tiveram resultado positivo no teste PSOF e não realizaram colonoscopia dentro do programa de rastreios. É possível que alguns destes utentes tenham realizado a colonoscopia fora do programa (convencionado, privado), tenham as colonoscopias marcadas para o ano de 2014 ou tenham desistido do rastreio. Em qualquer das situações torna-se necessário averiguar para tentar encontrar soluções. 2. 3. 3. Resultados Indicadores Proporção de colonoscopias totais Meta Resultado Classificação 90% 99% Superou 5,5% 5,0% Atingiu 5 4 Atingiu Taxa de cobertura (n.º de participantes no período / população elegível no período X 100) 25% 12% Não atingiu Proporção de testes inconclusivos (n.º de testes inconclusivos / n.º de testes efetuados x 100) 2% 4,8% Não atingiu Taxa de referenciação para colonoscopia 90% 78% Não atingiu 90% 19% Não atingiu 15 0 Não atingiu (n.º de colonoscopias totais realizadas / n.º total de colonoscopias realizadas) Taxa de cobertura do rastreio do cancro do cólon e reto na região Centro Número de ACES com programa de rastreio do cancro do cólon e reto (n.º de colonoscopias realizadas / n.º total de colonoscopias solicitadas) Proporção de colonoscopias efetuadas até 30 dias (n.º de colonoscopias efetuadas até 30 dias após o pedido/n.º de colonoscopias solicitadas x 100) Número de novos concelhos abrangidos pelo programa de rastreio do cancro do cólon e reto QUAR Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP No que se refere aos indicadores em que se verificam diferenças significativas entre o planeado e o verificado: Não foi possível superar a meta planeada para o número de ACES com este programa, devido à falta de resposta hospitalar na realização de colonoscopias; A taxa de cobertura atingida (12%) foi muito inferior ao planeado, no entanto, caso se tivesse atingido os 25%, não haveria nas condições atuais, capacidade hospitalar para a realização das colonoscopias; Para reduzir a percentagem de testes inconclusivos, como a colheita depende do utente, é necessário que na primeira consulta no CS, seja transmitida a forma correta de a fazer, de forma a realizar o teste; A informação sobre as colonoscopias efetuadas até 30 dias refere-se apenas ao Instituto Português de Oncologia de Coimbra e ao Centro Hospitalar de Leiria, EPE (valor distante do desejável); Não houve novos concelhos abrangidos por este programa o que se deve à falta de resposta hospitalar, na realização de colonoscopias. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 133 Relatório de Atividades 2013 3. Programa para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares 3. 1. Enquadramento As doenças do aparelho circulatório são uma das principais causas de morte e de incapacidade nas sociedades ocidentais, nas quais Portugal se inclui. A região Centro não é exceção neste aspeto, sendo de prever que o impacto nefasto destas doenças nesta região se venha a agravar com o crescente envelhecimento da população e com o aumento da prevalência dos vários fatores de risco a elas associadas, particularmente na população mais jovem. De acordo com os dados da Direção Geral de Saúde (DGS), a taxa de mortalidade padronizada por doença isquémica cardíaca antes dos 65 anos, na região Centro tem sido inferior relativamente aos valores nacionais. Quadro 74 - Taxa de mortalidade padronizada por doença isquémica cardíaca antes dos 65 anos (por 100.000 indivíduos) Região 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Portugal 11 10,4 10,1 9,2 9,1 8,6 7,8 Centro 5,3 4,8 5,4 4,8 5,1 4,7 4,5 Fonte: GeoSaúde, informação extraída a 25.06.14 (DGS) A taxa de mortalidade padronizada por doença cerebrovascular antes dos 65 anos, na região Centro, em 2012 foi de 7,5 (por 100.000 indivíduos), o valor mais baixo que se verificou desde 2006. Quadro 75 - Taxa de mortalidade padronizada por doença cerebrovascular antes dos 65 anos (por 100.000 indivíduos) Região 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Portugal 10,5 10 9,9 9,5 8,8 8,3 8,3 Centro 10,9 9,7 8,7 9,5 8,5 8,4 7,5 Fonte: GeoSaúde, informação extraída a 25.06.14 (DGS) Relativamente ao valor de anos de vida potencialmente perdidos por doenças cerebrovasculares, em 2012, a região de saúde do Centro em comparação com as restantes regiões de saúde, situou-se na quinta posição. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 134 Relatório de Atividades 2013 Gráfico 63 - Evolução dos anos de vida potenciais perdidos por doenças cerebrovasculares (por 100.000 indivíduos) por região de saúde Centro = 5.ª posição 350 300 307,5 281,1 250 226,7 203,4 200 177,8 150 152,3 134,6 100 116,8 115,4 113,9 50 0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Portugal Continental Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve 2012 Fonte: GeoSaúde, informação extraída a 25.06.14 (DGS) 3. 1. 1. Acidente Vascular Cerebral Em 2013, do total de episódios de internamento hospitalar na região de saúde do Centro, verificou-se que, 2,8% dos episódios eram relativos a doentes com acidente vascular cerebral (AVC) como diagnóstico principal, um ligeiríssimo decréscimo de 0,012 p.p. quando em comparação com o ano de 2012. Esta pesquisa teve como fonte as bases de dados de GDH da ACSS, segundo a CID 9MC, com aplicação do AP 27 e com seleção dos códigos de diagnósticos de 430 a 432.9, 433.00 a 434.91 e 436. Dos doentes que em 2013 tiveram como diagnóstico principal AVC, 50,1% são do sexo masculino e os restantes 49,9% do sexo feminino. A média de idade destes doentes foi de 75,5 anos. Gráfico 64 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de AVC, por idade e género em 2013 ≥ 100 Mulheres Homens 80 - 99 60 - 79 40 - 59 20 - 39 ≤ 19 1.500 1.000 500 0 500 1.000 1.500 Fonte: Base de dados GDH, ACSS A percentagem de óbitos, de doentes internados com diagnóstico principal AVC, atingiu, em 2013, o valor de 13,7%. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 135 Relatório de Atividades 2013 Dos doentes internados nas instituições hospitalares da região Centro, em 2013, é no ACES Dão Lafões em que se verifica a maior prevalência de doentes com diagnóstico principal AVC (21,4%) e no ACES Cova da Beira a menor prevalência (4,2%). Gráfico 65 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico AVC, por ACES e ULS Cova da Beira; 4,2% Fora da influência da ARS Centro; 4,8% Dão Lafões; 21,4% Pinhal Interior Norte; 7,0% ULS de Castelo Branco; 7,1% Baixo Mondego; 17,9% Baixo Vouga; 15,1% ULS da Guarda; 8,0% Pinhal Litoral; 14,4% Fonte: Base de dados GDH, ACSS 3. 1. 2. Enfarte Agudo do Miocárdio Em 2013, do total de episódios de internamento hospitalar na região de saúde do Centro, verificou-se que, 0,95% dos episódios eram referentes a doentes com enfarte agudo do miocárdio (EAM) como diagnóstico principal, um ligeiro decréscimo de 0,02 p.p. quando em comparação com o ano de 2012. Esta pesquisa teve como fonte as bases de dados de GDH da ACSS, segundo a CID 9MC, com aplicação do AP 27 e com seleção dos códigos de diagnósticos de 410.00 a 410.92. Dos doentes que em 2013 tiveram como diagnóstico principal o EAM, 67,3% são do sexo masculino e os restantes 32,7% do sexo feminino. A média de idade destes doentes foi de 70 anos. Gráfico 66 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de EAM, por idade e género em 2013 Mulheres Homens ≥ 100 80 - 99 60 - 79 40 - 59 20 - 39 ≤ 19 600 400 200 0 200 400 Fonte: Base de dados GDH, ACSS A percentagem de óbitos, de doentes internados com diagnóstico principal enfarte agudo do miocárdio, atingiu, em 2013, o valor de 10,4%. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 136 Relatório de Atividades 2013 Dos doentes internados nas instituições hospitalares da região Centro, em 2013, é no ACES Baixo Mondego em que se verifica a maior prevalência de doentes com diagnóstico principal EAM (22,0%) e na ULS de Castelo Branco a menor prevalência (6,3%). Gráfico 67 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de EAM, por ACES e ULS ULS de Castelo Branco; 6,3% Baixo Mondego; 22,0% Cova da Beira; 6,9% Fora da influência da ARS Centro; 7,3% Baixo Vouga; 14,8% Pinhal Litoral; 13,7% Pinhal Interior Norte; 6,6% Dão Lafões; 13,5% ULS da Guarda; 8,8% Fonte: Base de dados GDH, ACSS No ano 2013 foram planeados os seguintes objetivos gerais: Reduzir a mortalidade e a morbilidade por doenças isquémicas do coração, e por AVC, através da redução da mortalidade intra-hospitalar do enfarte agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST abaixo dos 7%, aumentar para 25% os doentes com AVC enviados pela via verde com pelo menos 5% sujeitos a fibrinólise, e aumento da percentagem de doentes com Hipertensão Arterial (HTA) controlada na região Centro para níveis superiores a 15% da população com HTA; Sensibilizar a população e os profissionais de saúde para a prevenção dos fatores de risco, criar ou melhorar as condições logísticas para o seu diagnóstico e controle nas unidades de saúde da periferia; Introduzir novas ferramentas de intervenção, apoio e controle, utilizando as novas tecnologias de informação e comunicação, como será o caso da telemedicina e do portal do utente e portal do profissional. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 137 Relatório de Atividades 2013 3. 2. Atividades Desenvolvidas A. Programa de Hipocoagulação Sabendo-se que as novas terapêuticas têm elevados custos para o SNS e utentes, e que a sua utilização, em vez dos hipocoagulantes normais, apenas se justifica em casos específicos, o incremento da hipocoagulação “tradicional” e respetivo controlo, terão uma importância acrescida, pelo que este programa se continua a justificar cada vez mais. Assim, para 2012-2013 deu-se continuidade ao programa desenvolvido em 2009, 2010 e 2011 que consistiu na distribuição de coagulómetros por todos os CS da ARS Centro que se mostraram interessados e dada formação básica sobre a sua utilização, promover e ampliar no terreno a sua utilização corrente mediante apoio em termos de material de controlo do valor da Relação Normalizada Internacional e formação contínua dos profissionais de saúde. Pretendeu-se ainda melhorar e agilizar as normas e vias para aquisição das tiras a utilizar, havendo ainda a assinalar algumas situações de insuficiência e rotura de stocks. O programa está, em finais de 2013, a funcionar de forma regular e efetiva com os hipocoagulómetros e tiras fornecidos pela ARS Centro, em 92 das 122 unidades de saúde (75,4%), pelo que, foi atingido o objetivo previsto no PA 2013. De referir ainda que, mesmo nas unidades de saúde onde estes aparelhos não são utilizados, o programa de hipocoagulação (entenda-se instituição da terapêutica e sua monitorização e controlo) é efetuado com recurso aos laboratórios convencionados, pelo que o programa está, em termos clínicos efetivos, a ser aplicado em 100% das unidades de saúde. B. Vias Verdes Coronária e Acidente Vascular Cerebral Este trabalho está a ser efetuado pela Coordenação Nacional das Doenças Cardiovasculares que centraliza e distribui os dados. A ARS Centro encontra-se disponível para intervir nas situações em que haja necessidades detetadas de apoio. C. Telemedicina aplicada às Doenças Cardiovasculares A reativação deste programa passou pelo desenvolvimento e instalação no terreno da Plataforma Digital da Saúde (PDS) Live com a colaboração direta da ARS Centro como entidade consultora e promotora, enquanto integrada no Grupo Técnico da Telemedicina do Ministério da Saúde. Esta plataforma, que funciona diretamente sobre a PDS, permite a ligação por telemedicina entre qualquer plataforma com o programa instalado e as devidas credenciações, podendo, por isso, efetuar-se consultas de telemedicina entre qualquer computador, tablet ou smartphone, veiculando ficheiros, videoconferência, relatórios e imagens de qualquer “device” (ecg, ecógrafo, espirómetro, estetoscópio eletrónico, etc.) que se possa ligar por Bluetooth, wi-fi ou USB. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 138 Relatório de Atividades 2013 Desta forma, poder-se-ão fazer ligações “ad-hoc” sempre que necessário, não só entre profissionais, como inclusive profissionais de saúde e utentes (via Portal do Utente). Ocorreram alguns atrasos na implementação técnica do projeto, mas no final de 2013 encontrava-se praticamente em fase operacional, perspetivando-se que em 2014 as ligações se possam fazer a partir de todos os postos de trabalho, seja nas instituições hospitalares, seja nos ACES. Dada a especificidade e premência da área em causa, será prioritária a implementação no âmbito do diagnóstico e orientação clínica nas situações agudas de âmbito cardiovascular, eventualmente abrangendo mais do que os 20% de casos previstos no Plano de Atividades de 2013, e alargando o acesso a telemedicina, de forma gradual, a todas as unidades de saúde hospitalares e de cuidados primários, uma vez que esta aplicação é instalada centralmente pela Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), apenas sendo necessária a instalação local de uma webcam. D. Adesão aos Portais do Profissional e do Utente Com a criação do Portal do Utente e do Portal do Profissional, integrados na PDS, tornou-se possível aos profissionais terem acesso a informação sobre saúde de qualquer utente, em qualquer momento, e aos utentes poderem interagir com o SNS através do preenchimento e atualização de dados de saúde na sua página (do Portal do Utente), que será personalizada para cada um, com alertas e conselhos em função das suas patologias e dados regularmente atualizados, como sejam TA, glicemias, medicação, patologias, etc. Foi objetivo da ARS Centro incentivar os utentes a inscreverem-se e preencherem a sua página no portal, bem como a consultarem-na com regularidade. E. Cartão de Risco Cardiovascular Face à implementação do Portal do Utente, foi considerada redundante a entrega e preenchimento do Cartão de Risco Cardiovascular e utilização de mais um sistema informático, uma vez que, através da utilização do primeiro, se poderão alcançar resultados muito mais abrangentes e atualizados, em permanência. Foi entregue para aprovação da DGS, a tabela de avaliação de risco cardiovascular que foi aprovada e irá ser incluída no portal, durante o ano de 2014. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 139 Relatório de Atividades 2013 3. 3. Resultados Indicadores Meta Resultado Classificação Percentagem de USF e UCSP que aplicam o programa de hipocoagulação 75% 75% Atingiu Percentagem de doentes com AVC enviados pela via verde 25% 30% Atingiu Percentagem de doentes com AVC enviados pela via verde sujeitos a fibrinólise 5% 8% Atingiu Percentagem de utentes inscritos no portal do utente 20% 6,4% Não atingiu QUAR Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP No que se refere aos indicadores em que se verificam diferenças significativas entre o planeado e o verificado: Foram transportados 418 doentes com AVC pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) no âmbito da Via Verde AVC na região Centro. No entanto, acrescem a este número os doentes encaminhados para a Via Verde AVC que foram transportados por outros meios. Ainda não existem dados de 2013, mas em 2012 a percentagem de doentes encaminhados para as Unidades de AVC (U-AVC) através da Via Verde, na região Centro, foi de 59% (em 2008 tinha sido de 18%, o que demonstra uma grande evolução). Da totalidade dos AVC admitidos nos hospitais, 50% vão para as U-AVC e a percentagem global de doentes com AVC enviados pela Via Verde foi aproximadamente de 30%, ou seja, foi ultrapassado em 5 p.p. o objetivo proposto. A percentagem média dos doentes com AVC enviados pela Via Verde AVC e sujeitos a fibrinólise, extrapolando os dados possíveis de obter até ao momento, foi de 8% (ou superior), sendo de considerar também a chamada Via Verde intra-hospitalar, ou seja, os doentes entrados por outras vias que não a Via Verde do INEM (ambulâncias de outras instituições, nomeadamente). Relativamente ao Portal do Utente, o objetivo no final de 2013 era que 20% dos utentes estivessem inscritos, porém, ocorreram alguns atrasos na sua estruturação, bem como mudanças na equipa técnica e a sua divulgação massiva foi algo protelada, pelo que o resultado alcançado na ARS Centro foi de 6,4% (no universo de 1.774.533 utentes inscritos). Administração Regional de Saúde do Centro, IP 140 Relatório de Atividades 2013 4. Programa para a Promoção da Alimentação Saudável 4. 1. Enquadramento Ao longo dos últimos anos o Programa Regional para a Promoção da Alimentação Saudável (PRPAS) tem vindo a desenvolver as suas atividades com base em estratégias desenhadas, tendo em vista a diminuição da mortalidade e morbilidade por doenças crónicas mais prevalentes no nosso país e região. Este processo de intervenção obrigou os serviços de saúde mais dedicados à área da prevenção a estruturarem-se em projetos, que servem de pilares e consubstanciam todas as estratégias definidas pelos profissionais alocados à área da promoção da alimentação saudável. 4. 2. Atividades Desenvolvidas A. Integrar.saúde Tendo em consideração o impacto na saúde que a crise económica apresenta, direcionou-se uma especial atenção para a desnutrição por carências alimentares através do início de um novo projeto com a designação integrar.saúde. Para a operacionalização do integrar.saúde foi criado um grupo multidisciplinar fazendo parte do mesmo, técnicas superiores de serviço social, nutricionistas, uma técnica de saúde ambiental e uma médica de saúde pública. O referido projeto baseia-se numa rede de referenciação de casos socialmente carenciados, apresentando uma articulação com a sociedade civil. Este projeto com uma articulação estreita com o Movimento Zero Desperdício da responsabilidade da Associação Dariacordar, pretende canalizar os desperdícios alimentares de restaurantes e hipermercados, padarias e outros estabelecimentos do ramo alimentar para as pessoas com maiores carências alimentares, seguindo a filosofia do referido movimento, pretendendo assim mitigar o seu impacto na saúde da população da região Centro. B. Estratégia minorsal.saúde B. 1. Projeto pão.come Para o ano 2013 foi planeado o seguinte objetivo geral: Reduzir o sal de adição ao pão na região centro, para valores de 0,8g/100g de pão. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 141 Relatório de Atividades 2013 O projeto de intervenção comunitária tem 7 anos de evolução e abrange 73, dos 77 concelhos da região de saúde do Centro. Os concelhos envolvidos encontram-se em fases diferente do projeto, não podendo em termos operacionais ser comparáveis entre si. Houve uma grande aceitação deste projeto por parte da indústria da panificação o que levou ao sucesso dos resultados atingidos. Os profissionais de saúde responsáveis pela operacionalização do mesmo, são os Técnicos de Saúde Ambiental da rede dos Serviços de Saúde Pública (SP), que em articulação com os outros técnicos (médicos de SP, nutricionistas e enfermeiros de SP), se têm revelado cruciais para o desenvolvimento do pão.come. Este projeto é considerado como a maior intervenção comunitária, com o objetivo de redução de sal na alimentação a nível nacional, pelo que se encontra referido, desde 2013, como exemplo nas estratégias nacionais de redução de sal na alimentação, documento do Programa Nacional de Promoção da Alimentação Saudável da DGS. O Projeto pão.come foi aplicado em: 73 concelhos; Mais de 1.000 padarias aderentes ao projeto; Mais de 150 profissionais envolvidos; Cerca de 1g de sal de redução de ingestão diária, numa média de consumo de 3 pães/dia. Em 2013 foram intervencionadas cerca de 50% das padarias aderentes ao projeto (511 padarias) uma vez que o método consiste em follow-ups de dois em dois anos às padarias. Gráfico 68 - Número de padarias intervencionadas no âmbito do Projeto pão.come em 2013, por ACES Pinhal Litoral 131 Baixo Mondego 117 ULS da Guarda 108 Baixo Vouga 108 Pinhal Interior Norte 47 Fonte: ARS Centro Existem três ACES que não incluíram o projeto: O ACES Dão Lafões no ano de 2013 teve algumas dificuldades em implementar o projeto por constrangimentos relacionados com a reorganização de serviços, tendo feito contudo algumas análises de avaliação de duas novas padarias. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 142 Relatório de Atividades 2013 A ULS de Castelo Branco e o ACES Cova da Beira, também não incluíram o projeto em 2013, por constrangimentos decorrentes do encerramento do Laboratório de Castelo Branco, estando prevista a continuidade da monitorização do projeto referido no ano de 2014. No ano de 2013 realizaram-se 565 análises de NaCl ao pão de padarias incluídas no projeto (excluem-se as análises realizadas pelo ACES Dão Lafões). Gráfico 69 - Número de análises realizadas no âmbito do projeto pão.come em 2013, por ACES Baixo Mondego 132 Pinhal Litoral 131 Baixo Vouga 108 ULS da Guarda 107 Pinhal Interior Norte 87 Fonte: ARS Centro Relativamente aos resultados operacionais do projeto de 2012 para 2013 houve uma diminuição dos valores de adição de NaCl por 100g de pão, por parte das padarias avaliadas. A percentagem de padarias pão.come, com valores iguais ou inferiores a 1 g de NaCl por 100g de pão, na região Centro foi de 76%. Gráfico 70 - Percentagem de padarias com valores de NaCl <1% por 100g de pão, por ACES Baixo Vouga 100% ULS da Guarda 86% Pinhal Litoral 81% Baixo Mondego 51% Pinhal Interior Norte 51% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Fonte: ARS Centro Da leitura do gráfico que se segue, pode-se inferir que as padarias aderentes tiveram maior dificuldade em atingir o objetivo NaCl <0,8 % por 100g de pão. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 143 Relatório de Atividades 2013 Gráfico 71 - Percentagem de padarias com valores de NaCl <0,8 % por 100g de pão Baixo Vouga 100% ULS da Guarda 56% Pinhal Litoral 37% Pinhal Interior Norte 26% Baixo Mondego 20% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Fonte: ARS Centro Existe uma grande disparidade dos valores de adição de sal no pão nos diversos ACES da região Centro o que leva a uma percentagem de cumprimento do projeto inequivocamente distinta. Tendo em conta que a meta final do projeto pão.come é bastante ambiciosa, sendo que legalmente os industriais só precisam de atingir valores de 1,4g de NaCl por 100g de pão, e que de acordo com a avaliação dos resultados agora apresentados é possível constatar que esses valores foram há muito superados. Considera-se haver uma evolução positiva neste projeto, com todos os reflexos que o mesmo tem para a saúde da população da região Centro. B. 2. Projeto sopa.come No ano 2013 foi planeado o seguinte objetivo geral: Reduzir o sal de adição à sopa nos estabelecimentos de restauração e restauração coletiva (cantinas escolares e IPSS) da região Centro, para valores de 0,2g por 100g de sopa. Uma das áreas de intervenção desta estratégia é a articulação como as grandes empresas de catering que operam a nível do país e consequentemente na região Centro. A grande influência que estas empresas podem ter na alimentação de grupos populacionais como as crianças, jovens e mesmo os idosos é evidente. A restauração coletiva está implementada numa grande maioria de escolas, públicas e privadas, dos diversos níveis de escolaridade, assim como em Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e algumas das grandes empresas. Assim, todas as alterações que se queiram introduzir nos programas de alimentação têm que passar pelas empresas de catering. Baseados nestes princípios, convidou-se estas empresas a participarem na estratégia minorsal.saúde, através da sua integração no Projeto sopa.come. Realizaram-se três reuniões, tendo sido abrangidas as 6 maiores empresas do país, e com estas, foram definidas as linhas de orientação pretendidas para a diminuição de sal nos refeitórios escolares. Avançou-se com uma prospeção de custos para criação de medidas standard de sal para as sopas, porém, face à perspetiva de um elevado custos das mesmas, a proposta foi abandonada. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 144 Relatório de Atividades 2013 Em 2013, foram incluídos mais 10 concelhos ao Projeto sopa.come que já engloba cerca de 37 dos 77 concelhos da região de saúde do Centro. Estes novos concelhos, que fazem parte do ACES Baixo Vouga encontram-se na fase de diagnóstico dos teores de sal das sopas confecionadas para as escolas do ensino básico do 1.º, 2.º,3.º e secundário. Em 2013 foram realizadas 717 análises de NaCl à sopa de mais de 600 estabelecimentos da região Centro. A taxa de cobertura na população escolar do ensino básico foi de 12%. Relativamente ao número de concelhos que entraram na terceira fase, é necessário salientar que, após uma avaliação de resultados da segunda fase, foi necessário suspender a realização da terceira fase do projeto, tendo o mesmo sido reformulado atendendo ao elevado número de incumprimentos de metas analíticas propostas. Não obstante, a ULS da Guarda mantém o modelo inicialmente previsto, tendo em consideração os bons resultados conseguidos. Foi distribuído a todos os concelhos aderentes ao projeto, material pedagógico e foi realizada uma reunião com todas as equipas coordenadoras do PRPAS. Tendo em conta as diversas fases em que se encontra o projeto sopa.come, apenas se reporta ao valor médio de adição de NaCl por 100g de sopa, no diagnóstico realizado a 60 estabelecimentos escolares no ACES Baixo Vouga e que foi de 0,68g de NaCl por 100g. O valor esperado para esta meta era de 0,5g de NaCl por 100g de sopa, encontrando-se todas as sopas dos estabelecimentos avaliados acima deste valor. B. 3. Projeto viver saúde.come Este é um projeto-piloto e foi desenhado tendo em vista a redução do sal nas IPSS do concelho de Cantanhede. No ano 2013 foi planeado o seguinte objetivo geral: Contribuir para melhorar a qualidade de vida e saúde dos idosos institucionalizados, diminuindo os fatores de risco das patologias mais prevalentes neste grupo etário. O projeto não foi integralmente levado a cabo por falta de adesão das instituições convidadas. Apenas uma IPSS manifestou interesse em colaborar com a USP do Baixo Mondego. A falta de adesão inviabilizou o projeto, que se pretendia abrangente, com várias vertentes nomeadamente, investigação, vigilância da segurança alimentar, formação de manipuladores e intervenção comunitária. Não obstante o descrito, a intervenção comunitária está a ser realizada na instituição comprometida no processo, através da monitorização do sal da refeição completa. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 145 Relatório de Atividades 2013 C. Projeto Oleovitae No ano 2013 foi planeado o seguinte objetivo geral: Contribuir para a diminuição de algumas neoplasias que têm como um dos fatores determinantes a ingestão de gorduras com altos teores de compostos polares, contribuir também para a diminuição da obesidade, e das doenças cérebro-cardiovasculares. No ano de 2013 o projeto oleovitae foi implementado em 3 ACES e 1 ULS. Em alguns casos, a falta de implementação a outros ACES deveu-se à falta de sonda para a deteção destas substâncias. Em 2013, existiam 705 estabelecimentos incluídos no projeto e nestes foram realizadas 400 avaliações de compostos polares. Relativamente à sua avaliação, 57% dos estabelecimentos encontravam-se nos valores de segurança (< 17), 31% encontravam-se nos valores limites da mesma e 12% excediam estes valores. Quadro 76 - Projeto oleovitae em 2013 ACES / ULS Estabelecimentos Estabelecimentos Cadastrados no Projeto % N.º de Determinações N.º de determinações distribuídas pela % de Compostos Polares < 17 % 17 a 23 % > 24 % Baixo Mondego 196 165 84% 125 79 63% 36 29% 10 8% Pinhal Interior Norte 275 269 98% 174 84 48% 58 33% 32 18% Pinhal Litoral 984 61 6% 63 45 71% 16 25% 2 3% ULS da Guarda n.d. 210 n.d. 38 20 53% 15 39% 3 8% Região de Saúde do Centro n.d. 705 n.d. 400 228 57% 125 31% 47 12% Fonte: ARS Centro D. Projeto tãodoce.não Este projeto foi desenhado e estruturado, encontrando-se em fase de consenso pelo grupo de trabalho a que foi adstrito. No ano 2013 foi planeado o seguinte objetivo geral: Contribuir para a diminuição da incidência da diabetes tipo 2, na região Centro. Neste âmbito, um técnico superior de laboratório frequentou uma formação no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA). Administração Regional de Saúde do Centro, IP 146 Relatório de Atividades 2013 E. Projetos/Programa de Formação E. 1. Aguarela Alimentar e Três Pontos em Movimento No ano 2013 foi planeado o seguinte objetivo geral: Contribuir para a prevenção e diminuição da prevalência da obesidade/desnutrição, diabetes, neoplasias e dislipidémias. No ano de 2012 tinham sido apresentadas candidaturas ao POPH para a realização de 8 formações: 4 para o Projeto Aguarela Alimentar e 4 para o Projeto Três Pontos em Movimento, porém, nenhuma das candidaturas referenciadas foi aprovada no ano de 2013. Na área de formação foi desenhada em 2013 uma estratégia de Educação para a Saúde, designada QI, que será alvo de candidatura ao POPH no ano de 2014. E. 2. Programa de Alimentação Saudável em Saúde Escolar Em 2013 foi realizada uma formação da responsabilidade da ARS Norte no âmbito do Programa de Alimentação Saudável em Saúde Escolar que tem como objetivo criar competências nos profissionais de saúde na área da nutrição. Esta formação que teve a duração de 41 horas e abrangeu 23 profissionais (médicos de saúde pública, enfermeiros de saúde pública, nutricionistas e técnicos de saúde ambiental) teve também a participação de profissionais da ARS Centro. O Programa de Alimentação Saudável em Saúde Escolar “está estruturado de forma a cruzar os contributos da Psicologia da Saúde com os da Nutrição e com os da Saúde Pública, permitindo desta forma que a intervenção assuma um carácter multidisciplinar”. 4. 3. Resultados Indicador Meta Resultado Classificação Projeto pão.come Taxa de cobertura do projeto “pão.come” nos concelhos da região Centro Administração Regional de Saúde do Centro, IP 92% 93% Superou QUAR 147 Relatório de Atividades 2013 (continuação) Indicador Meta Resultado Classificação Projeto sopa.come Percentagem de concelhos aderentes ao projeto "sopa.come" a quem foi distribuído material pedagógico 90% 100% Superou Taxa de cobertura do projeto "sopa.come" das escolas do 1.º, 2.º e 3.º ciclo do ensino básico da região Centro 12% 12% Atingiu Número de reuniões realizadas com os responsáveis do projeto "sopa.come" a nível dos ACES e ULS 2 1 Atingiu 100% 100% Atingiu 91% 100% Superou Número de ACES e ULS que foram munidos com sondas de deteção de compostos polares e onde se inicia a segunda fase do projeto "oleovitae" 5 5 Atingiu Número de sondas adquiridas para deteção de compostos polares: "oleovitae" 3 0 Não Atingiu Percentagem de concelhos aderentes ao projeto a quem foi distribuído o material pedagógico Projeto oleovitae Taxa de cobertura do projeto "oleovitae" nos ACES/ULS em que foi implementado QUAR Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Administração Regional de Saúde do Centro, IP 148 Relatório de Atividades 2013 5. Programa de Prevenção e Controlo do Tabagismo 5. 1. Enquadramento O tabagismo é um importante problema de saúde pública, não só pela magnitude do problema, mas também pelas consequências na saúde e nos elevados custos económicos e sociais. É uma doença silenciosa, sendo os efeitos de inalação do fumo nos fumadores e nos fumadores passivos, cumulativos e com manifestação a curto, a médio e a longo prazo. O comportamento de fumar tem início na experimentação, principalmente na infância e na adolescência, que são as etapas de maior vulnerabilidade psicossocial. O consumo de tabaco é um dos fatores de risco mais importante para a saúde das populações, sendo causa de várias doenças, como a doença pulmonar obstrutiva crónica, o cancro e doenças cardiovasculares. É o agente responsável pela 1ª causa evitável de doença, invalidez e morte no mundo atual; é também a principal causa prevenível de perda de saúde e morte prematura nos países desenvolvidos, constituindo um fator de risco modificável conhecido. Em 2008, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou que morrem anualmente cerca de 5,4 milhões de pessoas como consequência deste consumo, se não forem adotadas medidas efetivas de prevenção e controlo, poderão vir a morrer anualmente cerca de 10 milhões de pessoas, dentro das próximas duas décadas. Relativamente ao valor de anos de vida potenciais perdidos por tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão (por 100.000 indivíduos), em 2012, a região de saúde do Centro em comparação com as restantes regiões de saúde, situava-se na primeira posição. Gráfico 72 - Evolução dos anos de vida potenciais perdidos por tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão (por 100.000 indivíduos) por região de saúde 300 250 Centro = 1.ª posição 200 150 135,7 133,9 100 97,3 93,1 88,9 94,7 92,1 121,7 102,4 97,2 50 0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Portugal Continental Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve 2012 Fonte: GeoSaúde, informação extraída a 25.06.14 (DGS) Administração Regional de Saúde do Centro, IP 149 Relatório de Atividades 2013 O Programa Nacional de Prevenção e Controlo do Tabagismo visa promover um futuro mais saudável, totalmente livre de tabaco, tendo como finalidade aumentar a expetativa de vida saudável na população, através da redução das doenças e da mortalidade prematura associadas ao seu consumo. As suas estratégias são: Prevenir a iniciação e o consumo de tabaco nos jovens; Promover e apoiar a cessação tabágica; Proteger da exposição do fumo de tabaco ambiental; Informar, alertar e promover um clima social favorável ao não tabagismo; Monitorizar, avaliar e promover a formação profissional, a investigação e o conhecimento. As estratégias para prevenir e controlar a epidemia tabágica são fundamentais para evitar o hábito de fumar nos jovens e para o aumento de ex-fumadores. O profissional de saúde, em particular o médico, tem um papel em três níveis: ser um exemplo, participar em programas de saúde e controlo do tabagismo e realizar consultas de cessação tabágica. No ano 2013 foram planeados os seguintes objetivos gerais: Promover estilos de vida saudáveis; Prevenir o consumo de tabaco entre os adolescentes e jovens; Sensibilizar os profissionais para a consulta de tratamento intensivo na cessação tabágica; Promover a cessação e a intervenção breve; Prevenir o consumo de tabaco nos grupos vulneráveis. Na região Centro, em 2013, existem 85.390 fumadores identificados, registando o ACES Baixo Vouga o valor mais elevado (29,4%). Quadro 77 - N.º de fumadores com registo ICPC (P17) (tabagismo) em 2013 ACES / ULS Baixo Mondego Baixo Vouga Cova da Beira Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral Dão Lafões ULS de Castelo Branco ULS da Guarda Total N.º Peso 18.753 25.122 3.097 4.748 13.412 10.908 4.679 4.671 22,0% 29,4% 3,6% 5,6% 15,7% 12,8% 5,5% 5,5% 85.390 100% Fonte: ARS Centro Administração Regional de Saúde do Centro, IP 150 Relatório de Atividades 2013 Realizaram-se 2.221 consultas de cessação tabágica no entanto, evidencia-se o facto de este valor não contemplar, a totalidade das consultas realizadas, pois em alguns ACES não existem registos de todas as consultas realizadas. Gráfico 73 - Número de consultas de cessação tabágica realizadas em 2013 Baixo Vouga 701 Pinhal Litoral 559 Cova da Beira 341 Baixo Mondego 276 ULS da Guarda Pinhal Interior Norte ULS de Castelo Branco Dão Lafões 168 75 56 45 Fonte: ARS Centro Realizaram-se 37 consultas de tratamento intensivo de cessação tabágica, no âmbito da ARS Centro, com a sua repartição por ACES e ULS, de acordo com o gráfico seguinte. O maior registo verificou-se no ACES Baixo Mondego. Gráfico 74 - Número de consultas de tratamento intensivo de cessação tabágica realizadas em 2013 Baixo Mondego 9 Baixo Vouga 8 ULS da Guarda 7 Pinhal Interior Norte 4 Pinhal Litoral 3 Cova da Beira 2 ULS de Castelo Branco 2 Dão Lafões 2 Fonte: ARS Centro No ACES Baixo Vouga do total de mulheres grávidas registadas (5.549 grávidas), 11,7% são fumadoras. Nos restantes ACES e ULS, não se dispõe desta informação. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 151 Relatório de Atividades 2013 5. 2. Atividades Desenvolvidas Participação no 1.º Encontro Nacional de Boas Práticas de Controlo e Prevenção do Tabagismo, organizado pela DGS, que decorreu em Coimbra; Participação no X Congresso no EMASH – “Tabaco, Não?!” realizado em Coimbra; Participação em reuniões com o Grupo Operacional Nacional do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo na DGS; Parceria com a Coordenação Regional de Saúde Escolar com o Projeto “In-dependências”, que incide em meio escolar, abrangendo os alunos do 5º ao 9ºano. Este projeto decorre no período entre 2013-2018 (5 anos), tendo aderido escolas do ACES Baixo Vouga e Pinhal Litoral; Formação em cursos de tratamento intensivo de cessação tabágica, assim como na formação das equipas que aderiram ao projeto “In-dependências”. 5. 3. Resultados Indicadores Meta Resultado Classificação Percentagem de ACES com oferta de pelo menos 3 consultas de apoio intensivo à cessação tabágica 83% 89% Superou Proporção de inscritos com idade igual ou superior a 14 anos e com hábitos tabágicos, a quem foi realizada consulta relacionada com tabagismo, no último ano 25% 23,3% Atingiu 50 37 Não atingiu Percentagem de grávidas que deixaram de fumar no 1º T, 2ºT e 3ºT de gravidez 50% 11,7% Não atingiu Percentagem de inscritos maiores de 13 anos com quantificação dos hábitos tabágicos nos últimos 3 anos 40% 28,8% Não atingiu Número de consultas de tratamento intensivo em cessação tabágica QUAR Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Uma das dificuldades apresentadas pelos profissionais é a ausência de informatização da ficha clínica. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 152 Relatório de Atividades 2013 6. Programa de Problemas Ligados ao Álcool 6. 1. Enquadramento Os Problemas Ligados ao Álcool (PLA) têm vindo a assumir uma gravidade crescente, comprovada por estudos recentes que evidenciam um preocupante consumo global a nível mundial. Numerosos estudos demonstram que existe uma relação entre o consumo de álcool e a frequência e gravidade de várias doenças. Deste modo, a maiores níveis de consumo correspondem taxas de mortalidade e morbilidade mais elevadas, por cirrose hepática, neoplasias, acidentes nos locais de trabalho e sinistralidade rodoviária. Influenciam ainda outras situações, como o absentismo laboral, comportamentos sexuais de risco, gravidez na adolescência, agressividade e violência. O conhecimento científico daqueles fatores de risco e suas consequências justifica que a política atual em relação aos PLA deverá apontar para a necessidade de uma sensibilização ao nível da população, no sentido da redução do consumo global e dos consumos de risco, sem perder de vista a necessidade de intervenção específica junto dos utentes com consumos nocivos e dos dependentes alcoólicos. A identificação do consumidor de risco e nocivo em etapas precoces, diminui o risco de complicações ligadas à saúde, possibilitando que as alterações comportamentais necessárias na abordagem e no tratamento sejam mais facilmente alcançadas e/ou mantidas. Os CSP ocupam uma posição privilegiada em termos da intervenção quanto aos problemas relacionados com o consumo de bebidas alcoólicas, no que respeita a deteção e primeira linha de intervenção. Há que valorizar e destacar o desenvolvimento de projetos de abordagem precoce dos consumidores excessivos através do treino e preparação adequados dos técnicos de saúde, particularmente daqueles que trabalham na área dos CSP. No ano 2013 foram planeados os seguintes objetivos gerais: Reduzir, a nível regional, a prevalência e a incidência dos PLA na comunidade; Elaborar o diagnóstico da situação regional no âmbito dos PLA, identificando as equipas de alcoologia a funcionar nos ACES da área de influência da ARS Centro (coordenadores, consultas e respetiva carga horária); Confirmar a nomeação dos responsáveis / interlocutores na área da alcoologia, em cada um dos ACES da ARS Centro; Programar ações de formação para todos profissionais (priorizando os que nunca tiveram formação nesta área), de modo a aumentar as suas competências para a deteção e intervenção precoce dos consumos risco/nocivos, a nível dos CSP; Uniformizar os indicadores de avaliação, participando ativamente com os parceiros envolvidos; Organizar a nível regional a rede de referenciação de alcoologia, de acordo com o SICAD. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 153 Relatório de Atividades 2013 6. 2. Atividades Desenvolvidas Foi efetuado o diagnóstico da situação regional no âmbito dos PLA e identificadas as equipas de Alcoologia a funcionar nos ACES da área de influência da ARS Centro, assim como os Assessores para os Conselhos Clínicos, consultas e respetiva carga horária; Elaboração e apresentação da Rede de Referenciação/Articulação para os Comportamentos Aditivos e/ou Dependências da região Centro, após reuniões com os parceiros envolvidos, a nível dos CSP, da Unidade de Alcoologia e dos vários Serviços de Saúde Mental; Foram definidos, em colaboração com a Unidade de Alcoologia, indicadores para as consultas de alcoologia (durante o ano de 2013), para futura avaliação das consultas realizadas na área dos PLA, na ARS Centro (indicadores simples, tendo em conta a não existência de programa informático específico, que permitiria uma colheita de dados muito mais simplificada). Estes mesmos indicadores serão válidos até a ACSS definir indicadores a nível nacional nesta área (n.º total de consultas, n.º de primeiras consultas, n.º de consultas seguintes, n.º de casos novos, n.º de abstinentes aos 6 meses, ou mais); Participação na elaboração do Manual da Abordagem dos PLA nos CSP, preparado no âmbito do Projeto Europeu de Cuidados Primários e Álcool, que se encontra traduzido e revisto para publicação, conforme proposta apresentada pelo Núcleo de Comportamentos Aditivos, assim como Manual de Bolso simplificado; Foram definidos, em colaboração com o Núcleo de Comportamentos Aditivos, os conteúdos de duas brochuras para os CSP, uma para utentes e outra para profissionais de saúde. 6. 3. Resultados Devido ao tempo de mudança organizacional (formação de novas Unidades de Saúde Funcionais e a substituição do IDT pelo SICAD, passando a parte operacional das respostas oferecidas à população, nas diversas áreas, nomeadamente no que diz respeito aos PLA, para a dependência das ARS), levou a que não fosse possível atingir algumas metas propostas para 2013, nomeadamente: Realização de reuniões ao longo do ano com os assessores dos Conselhos Clínicos dos ACES para a área dos PLA; Uniformização de indicadores de avaliação (foram propostos pela ACSS às UCSP/USF indicadores a contratualizar nesta área); Promoção de formação de profissionais de saúde que permitam a criação de novas equipas de alcoologia. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 154 Relatório de Atividades 2013 7. Programa de Saúde Escolar 7. 1. Enquadramento O Programa de Saúde Escolar (PSE) assenta na execução sistemática de um conjunto de atividades organizadas, que contemplam uma intervenção integrada em quatro áreas: a saúde individual e coletiva, a inclusão escolar, o ambiente e os estilos de vida. Para estas áreas de intervenção prioritárias foram definidos indicadores que permitiram evidenciar mudanças numa realidade que se pretende modificar. A avaliação quantitativa visa monitorizar a execução do PSE e traduz-se em taxas de cobertura. Apesar das dificuldades na recolha da informação em tornar visível as atividades de saúde escolar desenvolvidas pelos profissionais, devido à inexistência de uma base de dados informática que permita o registo sistematizado de todas as atividades desenvolvidas e posterior avaliação do programa, existiu desde sempre um sistema de avaliação, que ao longo do tempo tem permitido monitorizar as atividades nesta área. A intervenção da saúde em contexto escolar incide frequentemente sobre problemas multifatoriais, decorrentes de uma população-alvo muito heterogénea com contextos e realidades muito variáveis. Os profissionais que trabalham em saúde escolar direcionam a sua intervenção, dando resposta às necessidades reais e sentidas da comunidade educativa. Com a evolução e consolidação da reorganização dos CSP, apesar de alguns constrangimentos ainda existentes, verifica-se que as equipas de saúde escolar encontram-se numa fase de maior estabilidade, com reflexos positivos na maioria dos indicadores do programa. Seja qual for a realidade vivenciada, torna-se cada vez mais necessário definir e sedimentar estratégias regionais de ação pertinentes neste domínio, com a cooperação e o envolvimento de todos os parceiros internos e externos, definindo metodologias de trabalho e formas de articulação entre as diferentes unidades e os múltiplos parceiros. No ano 2013 foi planeado o seguinte objetivo geral: Melhorar as taxas de cobertura e a qualidade das intervenções das atividades de saúde escolar na comunidade educativa da região Centro. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 155 Relatório de Atividades 2013 7. 2. Atividades Desenvolvidas No ano letivo de 2012-2013 todos os ACES/ULS da região Centro desenvolveram atividades de saúde escolar, à semelhança dos anos anteriores. A população-alvo do PNSE são alunos, professores, educadores de infância, assistentes operacionais e pais a que genericamente se designa por Comunidade Educativa. Verificou-se que 92% das escolas foram abrangidas por atividades de saúde escolar, tendo aumentado a taxa de cobertura em todos os níveis de ensino: 82% do pré-escolar; 88% do 1º ciclo; 81% do 2º ciclo; 76% do 3º ciclo; 69% do secundário. Das 3.264 crianças com necessidades de saúde especiais detetadas no âmbito deste programa (nomeadamente, casos de défice visual, auditivo, doença crónica ou outro), foi possível o encaminhamento de cerca de 86%, tendo ficado tratadas ou em tratamento cerca de 98% destas. Cerca de 55% das escolas têm Programa de Prevenção de Acidentes e foram monitorizados cerca de 7.711 acidentes, dos quais em 88% houve necessidade de recorrer aos serviços de saúde para tratamento. As equipas de saúde escolar apoiaram/desenvolveram projetos específicos de promoção da saúde, abrangendo alunos de todos os graus de ensino em áreas diversas como: Vida ativa saudável (36.760 alunos); Educação alimentar (56.564 alunos); Educação sexual (30.035 alunos); Relações interpessoais (4.411 alunos); Cidadania (4.258 alunos); Absentismo escolar (834 alunos); Consumos nocivos (2.680 alunos); Prevenção da violência (5 626 alunos); Outras temáticas (20.844 alunos), tendo sido realizadas parcerias com associações de pais e de alunos, nomeadamente, Rainha Santa Isabel, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, autarquias, Instituto Português da Juventude, IDT, Associação para o Planeamento da Família e outras. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 156 Relatório de Atividades 2013 No âmbito das orientações n.º9 e n.º10 de 14/10/2010 da DGS – Educação Sexual e Reprodutiva, as Unidades de Saúde Pública acompanharam e apoiaram 559 escolas. Das atividades de execução corrente, a realização dos exames de saúde global aos 6 anos mantiveram-se em 73%, tendo um ligeiro aumento aos 13 anos (51%). O Programa Básico de Saúde Oral foi desenvolvido por 48% dos alunos do pré-escolar e por 54% do 1º ciclo. Também os educadores/professores foram abrangidos (61%), bem como os auxiliares de ação educativa (60%). A avaliação das condições de segurança, higiene e saúde das escolas foi realizada em 60% das estruturas. A. Programa 5 ao dia – Faz Crescer com Energia O Programa 5 ao dia iniciou a sua atividade na região Centro no ano de 2009, ano em que foi assinado protocolo entre o Mercado Abastecedor de Coimbra e a ARS Centro. Desde essa data o DSP tem participado no desenvolvimento deste programa, que tem como objetivos promover o consumo diário de, pelo menos, 5 porções de fruta e hortícolas, para potenciar uma alimentação saudável e contribuir para a prevenção das doenças crónicas associadas aos maus hábitos alimentares e obesidade. Os destinatários do programa são as escolas em geral, professores e crianças/jovens em idade escolar entre os 7 e os 12 anos. No ano letivo de 2012-2013, participaram nas sessões 649 crianças, havendo um decréscimo no número de alunos envolvidos em relação ao ano letivo anterior. A programação, desenvolvimento e avaliação deste tipo de atividades resultam de um trabalho de cooperação e parceria entre todos os seus executores, quer tenham a sua génese na escola, saúde ou outros. B. Programa Regional + ContigJ - Prevenção do Suicídio em contexto escolar Constitui-se como um projeto de investigação longitudinal, baseado no modelo ecológico de intervenção, com uma intervenção multinível em rede no âmbito da promoção da saúde mental e bem-estar e da prevenção de comportamentos da esfera suicidária dirigido a toda a comunidade educativa (agentes educativos, pais e encarregados de educação, estudantes e profissionais de saúde). Neste sentido, a população alvo do projeto são os adolescentes do 3º ciclo e ensino secundário e as pessoas com maior proximidade com os mesmos, tendo a equipa de saúde escolar do CS da área da escola um papel determinante no desenvolvimento do processo. Tem como objetivos gerais promover a saúde mental e bem-estar em jovens do 3º ciclo e secundário; prevenir comportamentos da esfera suicidária; combater o estigma em saúde mental; criar uma rede de atendimento de saúde mental. No ano letivo 2012-2013, o Projeto + Contigo esteve implementado em 4 ACES da ARS Centro: Baixo Mondego, Baixo Vouga, Dão Lafões e Pinhal Litoral. Neste contexto, estiveram envolvidos 16 Agrupamentos de Escolas / Instituições Administração Regional de Saúde do Centro, IP 157 Relatório de Atividades 2013 Escolares: Anadia (Agrupamento de Escolas de Anadia e Escola de Viticultura e Enologia da Bairrada), Estarreja (Agrupamento de Escolas de Avanca – Professor Dr. Egas Moniz), Figueira-da-Foz (Agrupamento de Escolas da Figueira Mar – Escola Dr. Bernardino Machado e Agrupamento de Escolas da Figueira Norte – Alhadas), Coimbra (Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro e Escola Secundária José Falcão), Mealhada (Agrupamento de Escolas da Mealhada), Oliveira do Bairro (Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro e Instituto Promoção Social de Bustos), Leiria (Agrupamento EB 2,3 Dr. José Saraiva), Ovar (Agrupamento de Escolas de Esmoriz - Ovar Norte), Sátão (Agrupamento de Escolas de Satão), Tocha (Agrupamento de Escolas de Gândara Mar), Soure (Agrupamento de Escolas de Soure) e Santa Comba (Agrupamento de Escolas de Santa Comba Dão). B.1. Sensibilização à comunidade educativa Pais e encarregados de educação: As equipas locais + Contigo dirigiram convites a todos os pais e encarregados de educação dos alunos envolvidos em projeto. Os elementos da equipa coordenadora + Contigo asseguraram a realização de 6 sessões de sensibilização com o envolvimento de 52 participantes. Agentes educativos: Os elementos da Equipa Coordenadora + Contigo asseguraram a realização de 8 sessões de sensibilização com o envolvimento de 161 participantes. B.2. Intervenção global com os alunos Estiveram envolvidos 1.699 alunos em projeto durante o ano letivo de 2012-2013. Contudo, para efeitos de análise de dados e interpretação dos mesmos, foram apenas validados 1.363 questionários na Fase 1, 1.438 na Fase 2 e 1.340 na Fase 3. Observa-se predomínio do sexo masculino (52,8%), pertencentes ao 7º ano e com média de idades de 13,6 anos e destaca-se que: Aumento do índice de bem-estar ao longo das três fases, no grupo alvo de intervenção; Aumento das médias da escala de coping da Fase 2 para Fase 3; Diminuição da média da escala auto-conceito na Fase 2 e Fase 3; Na Fase 1, existência de 27,9% dos adolescentes com sintomatologia depressiva; Diminuição da sintomatologia depressiva na Fase 2 e Fase 3. B.3. Assessoria e encaminhamento de casos Ao longo do ano letivo, a equipa coordenadora acompanhou de forma próxima todas as equipas locais, em momentos de caráter formal e informal, esclarecendo-as e apoiando-as ao longo das diferentes etapas do Projeto + Contigo. Foi solicitada a colaboração da Equipa Coordenadora para dinamizar/assessorar o desenvolvimento de 6 intervenções em sala de aula, tendo-se deslocado um elemento da Equipa às escolas em causa. A Equipa Coordenadora prestou orientações e colaborou no encaminhamento e referenciação de 13 casos (alunos em Administração Regional de Saúde do Centro, IP 158 Relatório de Atividades 2013 projeto) para o médico de família e 6 casos para consultas da especialidade, 2 das quais para a Consulta de Prevenção do Suicídio. Acresce ainda a assessoria e encaminhamento de 4 adolescentes que não estavam envolvidos em projeto. Ao longo do ano letivo, foram realizadas 10 reuniões de trabalho. Foram também publicados vários artigos e apresentadas várias comunicações e um workshop no âmbito do projeto. C. Projeto “conta, peso e medida” A OMS define a obesidade como uma doença em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afetar a saúde. Os fatores que determinam este desequilíbrio são complexos e incluem fatores genéticos, metabólicos, ambientais e comportamentais. Devido à sua elevada prevalência e aos riscos que acarreta, tornou-se indispensável encontrar estratégias que visem a sua redução. Ao longo do ano de 2013 procurou-se: Sensibilizar toda a comunidade educativa para a problemática da obesidade; Promover mudanças na comunidade educativa, de forma a favorecer a adoção do consumo de alimentos saudáveis, de baixo valor energético e a prática regular do exercício físico como estilo de vida; Prevenir o desenvolvimento de novos casos; Diminuir a prevalência da obesidade e fatores de risco associados. D. Projeto “in-dependências” O projeto “in-dependências” tem como principal finalidade diminuir a incidência e prevalência de fumadores através de dois projetos, um de natureza prevenção/capacitação e outro de natureza curativa/intervenção terapêutica. Ao longo do ano de 2013 procurou-se: Sensibilizar toda a comunidade educativa para a problemática dos consumos de tabaco e álcool; Diminuir a incidência e prevalência destes consumos na comunidade educativa; Motivar, encaminhar e facilitar o acesso dos “casos” identificados para as respetivas consultas específicas. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 159 Relatório de Atividades 2013 7. 3. Resultados Indicadores Meta Resultado Classificação Percentagem de alunos abrangidos por atividades e/ou projetos no âmbito PSE 71% 99% Superou Percentagem de alunos do 2º ciclo abrangidos por saúde escolar 67% 81% Superou Percentagem de alunos do 3º ciclo abrangidos por saúde escolar 65% 76% Superou Percentagem de alunos do secundário abrangidos por saúde escolar 55% 69% Superou 2 4 Superou 741 1.699 Superou Percentagem de ACES a implementar o PSE 100% 100% Atingiu Percentagem de escolas abrangidas por saúde escolar 90% 92% Atingiu Percentagem de alunos do pré-escolar abrangido por saúde escolar 85% 82% Atingiu Percentagem de alunos do 1º ciclo abrangidos por saúde escolar 88% 88% Atingiu Percentagem de alunos do jardim-de-infância abrangidos pelo PSE 55% 48% Atingiu Percentagem de alunos de 6 anos com exames de saúde global 73% 73% Atingiu Percentagem de alunos de 13 anos com exames de saúde global 57% 50% Atingiu Percentagem de alunos de 6 anos com plano de vacinação atualizado 95% 96% Atingiu Percentagem de alunos de 13 anos com plano da vacinação atualizado 92% 89% Atingiu Número de ACES a implementar o projeto regional “conta, peso e medida” 50% 50% Atingiu 2 2 Atingiu 54% Não atingiu Número de ACES a implementar o projeto regional “+ Contig@” Número de alunos no projeto + Contig@” Número de ACES a implementar o projeto regional "in-dependências" Percentagem de alunos do 1º ciclo abrangidos pelo Plano Básico de Saúde Oral 70% Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Administração Regional de Saúde do Centro, IP 160 Relatório de Atividades 2013 8. Programa de Promoção da Saúde Oral 8. 1. Enquadramento O Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral (PNPSO) corresponde a uma estratégia global de intervenção assente na promoção da saúde e prevenção primária e secundária da cárie dentária. A promoção da saúde e prevenção da doença são asseguradas pelas equipas de saúde escolar com o suporte da intervenção curativa, operacionalizada maioritariamente através da contratualização. O PNPSO inclui 5 projetos: Saúde Oral em Saúde Infantil (SOSI) destinado a crianças com idade até aos 6 anos que apresentam situações de cárie dentária de considerável gravidade avaliadas pelo médico de família; Saúde Oral Crianças e Jovens (SOCJ) que permite prestar cuidados médico-dentários a coortes (7, 10 e 13 anos) de crianças escolarizadas integradas em programa de saúde oral e que desenvolvem cárie dentária; Saúde Oral na Gravidez (SOG) destinado a grávidas seguidas no SNS; Saúde Oral nas Pessoas Idosas (SOPI) destinado a beneficiários do complemento solidário para idosos; Saúde Oral em utentes com vírus da imunodeficiência humana (VIH) destinados a utentes com o vírus VIH e portadores do Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA). Em 2013 existiam 650 médicos aderentes ao PNPSO na região de saúde do Cento. Quadro 78 - Número de profissionais aderentes em 2013 Profissionais Centro Nacional Peso (%) Médicos 650 3.074 21,1% Locais 901 4.977 18,1% Fonte: ARS Centro Para o ano 2013 foram planeados os seguintes objetivos gerais: Implementar o PNPSO como programa prioritário em todos os ACES e ULS da região Centro; Implementar auditorias, em colaboração e articulação com a DGS, aos ACES/ULS selecionados. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 161 Relatório de Atividades 2013 8. 2. Atividades Desenvolvidas Gráfico 75 - Saúde oral na Saúde Infantil – SOSI Taxa de execução – 63% Gráfico 76 - Referenciação higienista oral Taxa de execução – 66% 3.372 4.122 5.000 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 2.584 3.000 2.000 1.000 0 Cheques emitidos Ref. Emitidas Cheques utilizados Gráfico 77 - Saúde oral em crianças e jovens – SOCJ Taxa de execução – 58% 50.000 Ref. Utilizadas Gráfico 78 - Saúde Oral em Crianças e Jovens (idades intermédias) – SOCJi Taxa de execução – 76% 1.481 44.077 1.500 40.000 25.710 1.124 1.000 30.000 20.000 500 10.000 0 0 Cheques emitidos Cheques emitidos Cheques utilizados Gráfico 79 - Saúde oral em crianças e jovens, por coortes Cheques emitidos 18.000 16.000 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0 2.239 Gráfico 80 - Saúde oral na gravidez – SOG Taxa de execução – 54% Cheques utilizados 15.181 16.188 Cheques utilizados 6.689 7.000 6.000 12.708 8.428 7.960 9.322 5.000 3.623 4.000 3.000 2.000 1.000 0 7 anos 10 anos Administração Regional de Saúde do Centro, IP 13 anos Cheques emitidos Cheques utilizados 162 Relatório de Atividades 2013 Gráfico 82 - Saúde oral em utentes com VIH Taxa de execução – 63% Gráfico 81 - Saúde oral nas pessoas idosas - SOPI Taxa de execução – 80% 923 1000 742 50 800 40 600 30 400 20 200 10 43 27 0 0 Cheques emitidos Cheques utilizados Cheques emitidos Cheques utilizados Fonte: Gráficos 75 a 82 SISO Aderiram ao programa 650 prestadores de cuidados médico-dentários, distribuídos por toda a área da região Centro; No SOSI foram abrangidas 4.122 crianças com emissão de cheque dentista pelos médicos de família; No SOCJ foram abrangidas 44.077 crianças com emissão do respetivo cheque dentista pelas equipas de saúde escolar; Foram abrangidas mais de 3.372 crianças por consultas de saúde oral prestadas pelos Higienistas Orais dos CS; Na continuidade deste projeto surgiu o SOCJi (idades intermédias), tendo sido abrangidas 1.471 crianças, com emissão de cheque dentista pelos médicos de família; No SOG foram abrangidas 6.689 grávidas que frequentam o SNS com emissão de cheque dentista pelos médicos de família; No SOPI foram abrangidos 923 idosos beneficiários do complemento solidário para idosos, com emissão de cheques dentistas pelos médicos de família; No VIH/SIDA foram abrangidos 43 utentes portadores do vírus VIH com emissão de cheques dentistas pelos médicos de família; Todos os dados foram colhidos diretamente na aplicação informática SISO, que monitoriza os 5 projetos. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 163 Relatório de Atividades 2013 8. 3. Resultados Em 2013, as taxas de execução subiram na SOSI e SOCJ e, baixaram SOG, SOPI e VIH relativamente a 2012. Indicadores Meta Resultado Classificação Taxa de utilização do primeiro cheque dentista no projeto SOCJ no âmbito do PNPSO 60% 59% Atingiu Aumentar as taxas de utilização dos cheques dentistas por projeto específico do PNPSO 2% 0% Não Atingiu Diminuir a taxa de inconformidades detetadas em auditoria 10% 0% Não Atingiu QUAR Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP No que se refere aos indicadores em que se verificam diferenças significativas entre o planeado e o verificado: Desde a implementação dos cheques dentistas que as taxas de utilização por projeto específico registam uma evolução crescente, não obstante, em 2013 verificou-se uma estabilização nos valores das taxas, motivo pelo qual não se conseguiu cumprir o objetivo proposto. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 164 Relatório de Atividades 2013 9. Programa de Saúde Ocupacional 9. 1. Enquadramento A saúde ocupacional tem como finalidades a prevenção dos riscos profissionais e a promoção da saúde dos trabalhadores. A qualidade de vida no trabalho, conducente à realização pessoal e profissional, tem de se inserir numa matriz de desenvolvimento que integra como pilar fundamental as adequadas condições de segurança e saúde nos locais de trabalho. As atividades deste programa englobam uma dupla vertente: Interna, de prestação de cuidados com o objetivo de proteção e promoção da saúde dos trabalhadores que desempenham funções nos estabelecimentos da área de influência da ARS Centro, independentemente do vínculo e contrato laboral, bem como de apoio técnico em conformidade, às USP. Externa, de representação da DGS no processo de licenciamento e auditoria de ”Serviços Externos de Segurança e Saúde no Trabalho”, de acordo com a legislação aplicável. Para o ano 2013 foram planeados os seguintes objetivos gerais: Proteção e promoção da saúde dos trabalhadores da área geográfica de influência da ARS Centro; Proteção e promoção da saúde dos trabalhadores que desempenham funções nos estabelecimentos ARS Centro, independentemente do vínculo e contrato laboral. 9. 2. Atividades Desenvolvidas No âmbito da vigilância e promoção da saúde dos trabalhadores que desempenham funções nos estabelecimentos da área de influência da ARS Centro foram realizadas as seguintes atividades: Administração Regional de Saúde do Centro, IP 165 Relatório de Atividades 2013 Quadro 79 - Atividades de saúde no trabalho realizadas em 2013 Atividades de Saúde no Trabalho N.º ● Exames médicos de saúde no trabalho 488 Iniciais e Periódicos 480 Ocasionais (a pedido do trabalhador e do serviço) 8 ● Avaliações de Enfermagem 480 ● Ações de sensibilização, informação e formação sobre riscos profissionais e medidas preventivas 488 ● Exames Complementares 953 Eletrocardiogramas 480 Rastreios da Visão (Titmus) 400 Vacinação contra a gripe sazonal 73 Fonte: ARS Centro No âmbito dos processos de licenciamento de empresas prestadoras de ”Serviços Externos de Saúde no Trabalho” na área de influência da ARS Centro, realizaram-se 17 vistorias. O responsável deste programa integrou a Comissão Técnica de Acompanhamento do Programa Nacional de Saúde Ocupacional na DGS e manteve-se envolvido com os profissionais da Autoridade das Condições de Trabalho, na realização das vistorias de licenciamento e auditorias conjuntas aos ”Serviços Externos de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho”, de acordo com a legislação aplicável. 9. 3. Resultados Indicadores Meta Resultado Classificação Percentagem de colaboração nos licenciamentos dos Serviços de Segurança e Saúde no Trabalho 80% 82% Superou Percentagem de Serviços de Segurança e Saúde no Trabalho implementados nos ACES da ARS Centro 50% 50% Atingiu Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Administração Regional de Saúde do Centro, IP 166 Relatório de Atividades 2013 10. Programa de Gestão Ambiental 10. 1. Enquadramento A gestão sustentável de instalações e serviços implica o conhecimento das especificidades do sistema e da estrutura funcional existente, para, através de uma análise integrada em matéria de otimização de recursos e de uma abordagem eco-eficiente, conduzir estratégias que viabilizem a redução de custos e a obtenção de ganhos económicos e ambientais pela aplicação de soluções win-win. Tendo a gestão sustentável para o sector como um dos principais eixos de intervenção para a qualidade da prestação de cuidados de saúde, a Resolução do Conselho de Ministros n.º 67/2012, de 9 de agosto, veio dar sequência ao Programa de Eficiência Energética na Administração Pública (ECO.AP), aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 2/2011, de 12 de janeiro, que constitui um instrumento de execução do Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética, o qual visa alterar comportamentos de consumo energético e promover uma gestão racional do mesmo, nomeadamente através da contratação de empresas de serviços energéticos para implementar e gerir medidas de melhoria da eficiência energética nos edifícios e equipamentos públicos. O despacho n.º 8662/2012, de 21 de junho, do Secretário de Estado da Saúde, teve como principal objetivo dar continuidade aos trabalhos no âmbito do Plano Estratégico do Baixo Carbono (PEBC) e do ECO.AP. A coordenação do programa é feita pelo Gabinete do Ministro da Saúde, pela ACSS e pelas ARS, através do Gestor Local de Energia (GLEC) de cada ARS. Para o ano 2013 foram planeados os seguintes objetivos gerais: Assegurar a implementação e avaliação dos projetos regionais na área da saúde ambiental em curso; Melhorar a eficácia das políticas de prevenção, controlo e redução de riscos para a saúde com origem em fatores ambientais, promovendo a integração do conhecimento e a inovação, contribuindo também, desta forma, para o desenvolvimento socioeconómico. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 167 Relatório de Atividades 2013 10. 2. Atividades Desenvolvidas Durante o ano de 2013 a operacionalização do programa permitiu a recolha e tratamento de dados fundamentais para a caraterização de consumos (eletricidade, água e gás e produção de resíduos) e avaliação de eficiência, conducente à obtenção de alguns indicadores, em especial no que concerne aos hospitais, mas também pela primeira vez, em todos os ACES e ULS, cobrindo a quase totalidade dos edifícios, permitindo uma análise crítica das instalações e dos custos associados. Outro objetivo estabelecido reportava-se à continuidade da gestão da qualidade do ar e das emissões das fontes fixas existentes, com atualização permanente da base de dados, que constitui uma ferramenta de trabalho fundamental para a sua efetivação. A gestão de resíduos tem sido mais uma das áreas de intervenção, correspondendo a um objetivo crítico no que concerne à prevenção de riscos, estando já consolidada a declaração anual no Sistema Integrado de Registo da Agência Portuguesa do Ambiente (SIRAPA) de todos os estabelecimentos da organização ARS Centro, correspondente à intervenção efetiva na gestão de resíduos, cuja necessidade de atualização é permanente. A prossecução do Projeto Data Dose Med2, (DDM2) – avaliação da exposição da população portuguesa a radiações ionizantes devido a exames médicos de radiodiagnóstico e medicina nuclear, coordenado pelo Instituto Tecnológico e Nuclear e promovido pela Comissão Europeia (Radiation Protection 154), tem sido igualmente considerada como um objetivo fundamental na perspetiva da proteção da saúde, sendo diversas as áreas para desenvolvimento de estudos e intervenções. Considerando a prevenção da exposição da população da radiação ionizante resultante de exames médicos e tendo em atenção alguns pontos críticos em saúde pública, foi efetuada uma investigação na área da braquiterapia prostática com a realização de um estudo para análise das condições existentes nas unidades que procedem a essas intervenções na região da ARS Centro, cuja colaboração foi essencial para a viabilização do trabalho e respetivas conclusões e propostas, apresentado no Congresso Internacional sobre Proteção Radiológica na Saúde, de 18 a 20 de setembro de 2013, em Lisboa. De um modo global foram atingidos os objetivos propostos, tendo sido concluídas as etapas previstas, em que foi fundamental a realização de reuniões periódicas direcionadas de acordo com o âmbito de intervenção, nomeadamente: Apresentação aos diretores dos ACES das áreas de trabalho com articulação direta – PEBC, SIRAPA; Monitorização das Emissões Gasosas e Inventário de emissões, em que foram necessárias adaptações decorrentes da nova estrutura organizacional da ARS Centro; Coordenação, acompanhamento e avaliação da implementação dos programas; Reuniões com os GLEC, dos ACES e/ou das instituições hospitalares; Reuniões conjuntas realizadas no DSP com todos os ACES, para acompanhamento dos programas e avaliação da implementação; Administração Regional de Saúde do Centro, IP 168 Relatório de Atividades 2013 Formação nas áreas de intervenção a nível do DSP ou nos ACES; Conclusão da formação de 35h para todos os GLEC da ARS Centro, realizada pela Agência para a Energia (ADENE), com a realização da última ação que abrangeu o ACES da Cova da Beira, o Centro Hospitalar da Cova da Beira, EPE e as ULS da Guarda e Castelo Branco; Reunião de trabalho em junho, destinada aos responsáveis dos ACES, ULS e hospitais e respetivos GLEC, para análise crítica das diferentes abordagens em matéria de eficiência, e discussão de metodologias; Preparação de documentos técnicos de fundamentação e divulgação de resultados; Realização do estudo Prevenção de riscos em braquiterapia, e apresentação do mesmo no Seminário Internacional – “Proteção Radiológica na Saúde”, realizado em setembro, em Lisboa. 10. 3. Resultados As metas dos indicadores de saúde ambiental estabelecidas para 2013 foram na generalidade atingidas ou superadas. A única exceção foi o relativo ao Projeto “Escolas sem ruído” que, apesar de ter sido concluído e feita a apresentação interna do relatório e discussão dos dados, a sua divulgação pública ficou pendente de articulação com a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares da Região Centro (DGEstE). A avaliação específica de cada programa decorre da especificidade da sua aplicação, de acordo com seguintes os idicadores: A. Gestão da qualidade do ar B. PEBC e ECO.AP C. Gestão de resíduos C. DDM2 A. Gestão da qualidade do ar Foi efetivada a caraterização das fontes fixas de emissão da ARS Centro, com a realização das duas campanhas previstas no decreto-lei n.º 78/2004 de 3 de abril, e decorrente da anterior periodicidade estabelecida pela entidade competente, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDRC), estando os relatórios de monitorização em fase de análise e emissão de parecer por aquela entidade. Foi dado início à atualização da base de dados das fontes fixas de emissão da ARS Centro, com os valores de 2013, permitindo a consulta das caldeiras instaladas, valores da monitorização dos efluentes gasosos, de acordo com o estabelecido no decreto-lei, disponível em: http://www.arscentro.min-saude.pt/SaudePublica/Sa%c3%bade%20Ambiental/Paginas/default.aspx Administração Regional de Saúde do Centro, IP 169 Relatório de Atividades 2013 A conclusão da atualização será feita mediante a emissão dos pareceres pela entidade da tutela. Na gestão da qualidade do ar, a qualidade do ar interior (QAI) constitui uma parte essencial, tanto mais que é uma das áreas de intervenção da eficiência energética e da sustentabilidade. Por imprevistos associados à manutenção e calibração dos equipamentos, e a uma avaria inusitada, não foi viável, a retoma do plano de caraterização da qualidade do ar interior nas unidades de prestação de cuidados de saúde. O equipamento encontra-se em upgrade e calibração. Foi contudo dada sequência à formação da equipa, de acordo com o previsto. Indicadores Meta Resultado Classificação Efetivação da monitorização das emissões por entidade creditada, com realização das duas campanhas legalmente previstas 100% 100% Atingiu Reposição das condições de monitorização dos equipamentos e definição de nova equipa 100% 90% * Atingiu Fonte: ARS Centro Legenda: * = devido a avaria no aparelho de monitorização de compostos gasosos Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP B. PEBC e ECO.AP Foi continuado o programa de intervenção conforme o despacho n.º 8662/2012, de 21 de junho, mediante os timings estabelecidos, sendo aprovada a Política de Sustentabilidade da ARS Centro por despacho do Conselho Diretivo em 18.04.2013, que traduz o compromisso na execução de uma política de sustentabilidade, na utilização de recursos de forma racional e otimizada, para prossecução dos objetivos em saúde, reduzindo os impactes resultantes da orientação, organização e funcionamento das instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde da Região, promovendo: A integração de aspetos ambientais nos processos de planeamento e tomada de decisão; A identificação e gestão de riscos decorrentes dos impactes ambientais da atividade; O sucessivo alinhamento entre a política de sustentabilidade e responsabilidade extensível aos fornecedores; O apoio a iniciativas que contribuam para fomentar a literacia da população em geral, e a saúde e a segurança das pessoas no âmbito dos determinantes ambientais da saúde, sustentabilidade e ambiente; A realização de iniciativas que contribuam para o desenvolvimento pessoal dos colaboradores e suas famílias; A garantia da existência de canais de comunicação que permitam um diálogo construtivo e a integração das respetivas conclusões nos processos de gestão e decisão decorrentes das boas práticas de sustentabilidade; A partilha das boas práticas com todos os públicos interessados. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 170 Relatório de Atividades 2013 Indicadores Meta Resultado Classificação Nomeação dos GLEC pelos Conselhos de Administração das instituições hospitalares e ULS ou pelo Diretor Executivo dos ACES 100% 100% Atingiu Diagnóstico para caraterização de consumos de energia 100% 100% Atingiu Avaliação de consumos anuais de eletricidade, água, gás e produção de resíduos, em 2013 100% 100% Atingiu Número de edifícios 100% 90% * Atingiu Indicação da área útil / edifício 100% 100% Atingiu Fonte: ARS Centro Legenda: * = Os dados apresentados referem-se aos ACES/ULS (484 edifícios) e hospitais da ARS Centro (122 edifícios) Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Relativamente aos ACES foram detetadas algumas dificuldades na obtenção de dados decorrentes do elevado número, tipologia e uso, de instalações reportadas a unidades de prestação de cuidados de saúde, que conduziu a uma segunda avaliação posterior. Relativamente aos hospitais foram conseguidos os objetivos inicialmente propostos, tendo sido aplicados indicadores de eficiência a nível nacional para obtenção de um ranking, onde nas primeiras unidades com menor eficiência não consta nenhuma pertencente à ARS Centro, a serem divulgados no âmbito do PEBC. Outro ponto fundamental do PEBC é a formação dos GLEC, que é da responsabilidade da ADENE. Quadro 80 - Formações realizadas em 2013 Hospitais ACES ARS Centro (sede) Total GLEC com formação ADENE 2012/2013 27 37 4 68 Formação na Covilhã (18 a 22 de março) 9 11 0 20 Formação Fonte: ARS Centro Foi realizada uma reunião de trabalho em junho, destinada aos responsáveis dos ACES, ULS e hospitais e respetivos GLEC, para análise crítica das diferentes abordagens (disponíveis em http://www.arscentro.min- saude.pt/Institucional/Paginas/Pol%C3%ADticadesustentabilidade.aspx) matéria de eficiência, e discussão de metodologias, nomeadamente: Análise do despacho n.º 4860/2013 e do PEBC - Metas de Intervenção e Manual de sustentabilidade; A política de sustentabilidade da ARS Centro - Trabalho desenvolvido e metas a atingir; A eficiência energética e a qualidade do ar Interior; A redução de consumo de água e a eficiência hídrica; A otimização da análise de consumos e da validação e registo de faturação; A intervenção para a redução de consumos energéticos - Práticas da ARS Centro. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 171 Relatório de Atividades 2013 Finalmente é de referir que no que concerne à eficiência energética das unidades hospitalares, foi publicada a portaria n.º 60/2013, de 5 de fevereiro, que aprova o caderno de encargos tipo dos procedimentos para a formação de contratos de gestão de eficiência energética, estando em curso a análise e preparação de aplicabilidade. C. Gestão de Resíduos Foi dada continuidade à gestão de resíduos, com particular relevância à gestão do registo do SIRAPA. A partir de 2013, devido à caraterística do perfil da ARS Centro, como sendo apenas de preenchimento dos MIRR (Mapas Integrados de Registo de Resíduos), a organização e todos os estabelecimentos passaram para a aplicação do Sistema Integrado de Licenciamento do Ambiente (SiliAmb). Relativamente ao cumprimento das obrigações legalmente impostas, constatou-se: 100% dos estabelecimentos dos ACES da ARS Centro estão inscritos no SIRAPA; 100% dos registos estão regularizados e os responsáveis devidamente nomeados; 100% dos pagamentos dos Documentos Únicos de Cobrança (DUC) efetuados; 90% dos MIRR corretamente preenchidos . D. DDM2 De acordo com a Comissão Internacional de Proteção das Radiações (ICRP), a utilização de implantes radioativos para o tratamento do cancro da próstata, tem vindo a aumentar a nível mundial, nos últimos anos. Sendo igualmente uma realidade em Portugal (com o aumento progressivo de intervenções anualmente), dando continuidade à intervenção em saúde pública sobre a prevenção à exposição de radiação ionizante, foi efetuado um estudo sobre a utilização de implantes permanentes radioativos (sementes de 125I ou 103Pd), para tratamento de cancros da próstata, tendo sido relevante a colaboração total de todas as unidades existentes na área de intervenção da ARS Centro. Os pacientes, familiares e público em geral têm recorrido aos serviços de saúde pública para esclarecimentos de algumas questões, sendo necessário para uma correta informação, a realização de uma avaliação de riscos. O estudo, apresentado no congresso internacional sobre Proteção Radiológica na Saúde, realizado em setembro, no Infarmed, teve como pontos críticos: Avaliação da realidade nos estabelecimentos licenciados existentes na ARS Centro (11), por questionário com as seguintes conclusões: É necessário preparar informação para divulgação junto do público e profissionais de saúde; É necessário colaborar com as unidades que efetuam os implantes, e na promoção de Administração Regional de Saúde do Centro, IP 172 Relatório de Atividades 2013 interações entre os agentes envolvidos, para harmonização da informação divulgada; Preparar o modelo de cartão individual a ser elaborado pelas unidades; Dar continuidade ao trabalho, otimizando os métodos utilizados para a estimativa, e sensibilizando os profissionais e a população para a problemática da utilização das radiações ionizantes em medicina. Número de intervenções efetuados em 2013, por estabelecimentos; Aspetos considerados para a prevenção de riscos ao longo do procedimento, de acordo com o decreto-lei n.º 180/202, de 8 de agosto, nomeadamente, proteção nas instalações, dos profissionais, pacientes e familiares. Medidas a implementar para minimização de riscos e proteção de exposições, nas instalações, para os profissionais, pacientes e familiares. Indicadores Meta Resultado Classificação Percentagem de unidades organizacionais (ACES e sede da ARS Centro) com caraterização efetuada no âmbito do PEBC e EcoAP 90% 100% Superou Percentagem de aplicação dos indicadores estabelecidos no âmbito do PEBC e EcoAP nos ACES 90% 100% Superou Percentagem de hospitais com caraterização efetuada no âmbito dos indicadores do PEBC e EcoAP 95% 100% Atingiu Percentagem de unidades hospitalares com identificação de consumos críticos no âmbito do PEBC e EcoAP 95% 100% Atingiu Apresentação da base de dados da gestão sustentável das fontes fixas de emissão na página da web da ARS Centro 100% 100% Atingiu Efetuar reuniões periódicas da área da saúde ambiental para discussão dos resultados de intervenção, avaliação de carências e otimização de recursos 100% 100% Atingiu Garantir a gestão do SIRAPA e a atualização da aplicação e do registo de resíduos dos estabelecimentos da ARS Centro 100% 100% Atingiu Divulgação dos resultados do projeto “escolas sem ruído” e promoção de debates para análise 100% de resultados e soluções para correção de níveis de exposição 50% Não Atingiu Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Administração Regional de Saúde do Centro, IP 173 Relatório de Atividades 2013 10. 1. 1. Plano de Contingência a Temperaturas Extremas Adversas 10. 1. 1. 1. Enquadramento As alterações de frequência e intensidade dos fenómenos climáticos extremos constituem graves riscos para a saúde humana, com o potencial aumento do número de mortes associadas ao calor intenso. Os efeitos das temperaturas elevadas e das ondas de calor dependem do nível de exposição (frequência, gravidade e duração) da população exposta e da sensibilidade da população. Desta forma, não é surpreendente que a relação entre a temperatura e os seus efeitos na saúde mostre alguma heterogeneidade entre populações e em função da sua localização geográfica. Além dos riscos para a saúde humana resultantes da agudização de problemas do foro cardiorespiratório e metabólico, o calor está associado a doenças transmitidas através da água e alimentos (toxinfecções alimentares) e a doenças vetoriais. Tendo em consideração o excesso de mortalidade e a sua preventabilidade (mediante a adoção de medidas de gestão do risco assentes na sua comunicação efetiva), foi implementado pela primeira vez em 2004, o Plano de Contingência para as Ondas de Calor um processo dinâmico que tem sofrido progressivas atualizações, em função das necessidades encontradas, de forma a melhorar a eficácia e cumprimento dos seus objetivos – desde 2011 designado Plano de Contingência para as Temperaturas Extremas Adversas/Módulo Calor (PCTEA-Calor). Para o ano 2013 foi planeado o seguinte objetivo geral: Minimizar os efeitos das temperaturas extremas/calor na saúde das populações da região Centro. 10. 1. 1. 2. Atividades Desenvolvidas Elaboração do PCTEA Regional, coordenação e operacionalização da sua implementação, monitorização e avaliação final; Avaliação diária do risco e emissão de alertas diários de âmbito regional; Disponibilização diária de informação ao Grupo Operacional da Saúde sobre o nível de alerta decretado e das ocorrências relacionadas com o efeito do calor; Distribuição de suportes de informação destinados à população, divulgação de notas à imprensa e divulgação de informação aos profissionais de saúde; Articulação com outras entidades/estruturas relevantes; Monitorização da afluência aos cuidados de saúde, no sentido da procura de eventuais ocorrências relacionadas com o calor; Reforço da vigilância da qualidade da água de consumo humano por parte das autoridades de saúde e serviços de saúde pública; Administração Regional de Saúde do Centro, IP 174 Relatório de Atividades 2013 Divulgação de medidas adequadas à minimização dos efeitos na saúde do excesso de raios ultravioletas; Avaliação e monitorização dos circuitos de informação; Disponibilização de orientações técnicas no site da ARS Centro. 10. 1. 1. 3. Resultados Durante o período de vigência do PCTEA 2013, as temperaturas máximas observadas na região Centro variaram entre 7ºC (distrito da Guarda) e 41ºC (distrito de Castelo Branco). As temperaturas mínimas oscilaram entre 2ºC (Guarda) e 26ºC (Castelo Branco), ultrapassando em 7 dias no distrito de Castelo Branco, 2 dias no distrito de Coimbra e 3 dias no distrito de Viseu o valor considerado como temperatura de conforto (21ºC a 23ºC). De um modo geral, a monitorização diária do nível de risco, a definição e a divulgação diária dos níveis de alerta, assim como os meios utilizados para a sua divulgação consideram-se adequados: Os alertas foram enviados diariamente para a DGS e a articulação entre as diversas instituições, os meios de comunicação social e a população funcionou, de modo geral, positivamente; As principais medidas adotadas pelos serviços de saúde foram a divulgação de informação à população, aos profissionais de saúde e identificação de grupos de risco e abrigos; Nos períodos de maior calor o plano funcionou de modo adequado, com articulação entre todas as entidades envolvidas e a tomada das diligências necessárias no sentido de minimizar os efeitos das temperaturas extremas/calor na saúde das populações da região Centro. Não houve relato de alterações anormais durante o período de vigência do PCTEA, relativamente à procura dos serviços de urgência e consultas nos CS. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 175 Relatório de Atividades 2013 10. 1. 2. Programa de Águas Balneares 10. 1. 2. 1. Enquadramento A frequência pela população de zonas balneares marítimas e interiores constitui uma atividade recreativa popular, representando um importante fator na saúde e bem-estar da população, bem como no desenvolvimento local ou regional. No entanto, a prática balnear poderá estar na origem de vários problemas de saúde relacionados com situações indesejáveis de exposição (água imprópria, areia contaminada, sol em excesso) ou com a falta de segurança (afogamento, acidentes). O decreto-lei n.º 135/2009, de 3 de junho, estabelece o regime jurídico de identificação, gestão, monitorização e classificação da qualidade das águas balneares e de prestação de informação ao público, explicitando igualmente as competências dos serviços de saúde no âmbito da vigilância sanitária, um papel fundamental na avaliação, gestão e comunicação do risco para a saúde da população utilizadora das zonas balneares. Para o ano 2013 foram planeados os seguintes objetivos gerais: Evoluir da mera amostragem e monitorização da qualidade da água para uma intervenção com enfoque na saúde que privilegie a avaliação, gestão e comunicação do risco, e a identificação e investigação de problemas de saúde relacionados com a qualidade da água; Proceder uma melhor organização e registo de informação, sobretudo relativa à ocorrência de problemas de saúde da população e a uniformização da intervenção das USP; Promover e reforçar a articulação entre as várias entidades intervenientes nas campanhas anuais de águas balneares. 10. 1. 2. 2. Atividades Desenvolvidas Participação com os serviços desconcentrados da Agência Portuguesa do Ambiente, na definição de procedimentos e no estabelecimento de canais de comunicação entre entidades; Divulgação de informação sobre águas balneares às USP; Recolha e análise contínua de resultados analíticos, durante a época balnear; Avaliação do risco com base nos dados de monitorização ambiental e de saúde; Colaboração na implementação de medidas de gestão de risco em 7 casos de ocorrências ambientais; Coordenação da recolha de informação sobre a avaliação das zonas envolventes, efetuada pelas USP; Análise e emissão de parecer sobre identificação de 8 águas balneares. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 176 Relatório de Atividades 2013 10. 1. 2. 3. Resultados Quadro 81 - Análise e parecer de águas balneares e zona envolvente Águas Balneares Marítimas % Interiores % Total 36 39 56 61 92 Com bandeira azul 19 66 10 34 29 Com avaliação da zona envolvente 34 38 55 62 89 Com ocorrências 1 14 6 86 7 Interdições 0 - 0 - 0 Marítimas % Interiores % Total Excelente 5 15 0 - 5 Bom 22 65 37 67 59 Satisfatório 5 15 13 24 18 Mau 2 5 5 9 7 34 100 55 100 89 Identificadas Zona Envolvente Total Fonte: ARS Centro Administração Regional de Saúde do Centro, IP 177 Relatório de Atividades 2013 10. 1. 3. Programa de Vigilância Sanitária nas Piscinas 10. 1. 3. 1. Enquadramento Os principais efeitos adversos para a saúde associados a piscinas são as lesões traumáticas e as ligadas á exposição agentes biológicos, nomeadamente: conjuntivites, otites, sinusites, gastroenterites, febre faringo-conjuntivital, doença dos legionários, pneumonites, leptospirose, verruga plantar, pé de atleta, entre outras. Existem também os potenciais perigos para o epitélio respiratório dos subprodutos da desinfeção em piscinas interiores mal ventiladas (rinite atópica, asma e hiper-reactividade das vias respiratórias). Assim, atendendo à multiplicidade de perigos em termos de saúde pública associados à frequência ou à laboração em piscinas, os profissionais de saúde desta área exerceram no ano de 2013 ações de vigilância sanitária a piscinas e asseguraram o cumprimento dos planos de monitorização e controlo dos perigos para a saúde acima mencionados. Para o ano 2013 foi planeado o seguinte objetivo geral: Prevenir riscos para a saúde dos utilizadores e trabalhadores de piscinas do tipo I e II. 10. 1. 3. 2. Atividades Desenvolvidas Dando cumprimento às orientações da circular normativa nº 14/DA, de 21 de agosto de .2009 da DGS foram adotados critérios e procedimentos normalizados por parte dos profissionais que intervêm nas ações de vigilância sanitária de piscinas ao nível da região Centro; Deu-se reforço à articulação e complementaridade de intervenção com entidades exploradoras das piscinas. 10. 1. 3. 3. Resultados Indicadores Percentagem de USP da região Centro com cadastro das piscinas atualizado Percentagem de USP da região Centro que realizaram as ações inspetivas previstas e efetuaram o preenchimento do questionário (anexo II-B da Circular Normativa n.º 14/DA de 21 de agosto de 2008) Percentagem de USP da região Centro que executaram a vertente analítica do programa de acordo com as diretrizes constantes na Circular Normativa n.º 14/DA de 21 agosto 2008 Percentagem de USP da região Centro às quais foram divulgadas as informações referentes às piscinas cadastradas Percentagem de USP da região Centro que têm a informação recolhida organizada Administração Regional de Saúde do Centro, IP Meta Resultado Classificação 90% 100% Superou 60% 78% Superou 60% 78% Superou 90% 100% Superou 60% 100% Superou 178 Relatório de Atividades 2013 (continuação) Indicadores Meta Resultado Classificação Percentagem de piscinas com Serviços de Segurança e Saúde no Trabalho organizados 50% 66% Superou Percentagem de USP da região Centro às quais foi divulgado o Livro de Registo Sanitário 80% 100% Superou Percentagem de piscinas que adotaram e implementaram o registo sanitário 60% 65% Atingiu Percentagem de USP da região Centro que participaram em reuniões para apresentação do programa (uniformização de critérios e procedimentos) 100% 89% Não Atingiu Percentagem de USP da região Centro às quais foram divulgadas as orientações da Circular Normativa n.º 14/DA 21 de agosto 2008 100% 89% Não Atingiu Percentagem de USP da região Centro às quais foi divulgado o material pedagógico elaborado 100% 89% Não Atingiu Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Administração Regional de Saúde do Centro, IP 179 Relatório de Atividades 2013 10. 1. 4. Programa de Vigilância e Controlo da Qualidade da Água Mineral nos Estabelecimentos Termais 10. 1. 4. 1. Enquadramento A atividade termal na região Centro continua assumir, particular importância no desenvolvimento económico e social desta zona do país. A sua tradicional ligação à prestação de cuidados de saúde tem vindo a consolidar-se, o que aliado ao número de estâncias termais, e à sua frequência, determina que também aqui os serviços de saúde elaboraram e cumpriram em 2013 planos de controlo de qualidade, particularmente ao nível da água, das instalações e do funcionamento dos equipamentos. Este envolvimento direto da saúde em tão importante área do lazer e do recreio, assenta no cumprimento do decreto-lei n.º 142/2004 de 11 de junho e, nos programas de controlo de qualidade de água mineral nos estabelecimentos termais da responsabilidade da DGS. Para o ano 2013 foram planeados os seguintes objetivos gerais: Controlar a qualidade da água utilizada nos estabelecimentos termais; Verificar a satisfação dos requisitos técnicos e legais exigidos nas estâncias, incluindo o funcionamento dos equipamentos existentes. 10. 1. 4. 2. Atividades Desenvolvidas Atualização do levantamento do número de estâncias termais existentes; Deslocação às estâncias termais por parte das equipas de saúde pública para ações de vistoria e vigilância sanitária. 10. 1. 4. 3. Resultados Indicadores Meta Resultado Classificação Percentagem de estâncias termais às quais foi feita verificação da realização de três análises microbiológicas, com resultados negativos antes da abertura do estabelecimento 100% 84% Atingiu Percentagem de estâncias termais às quais foi feita verificação da realização semanal de uma análise microbiológica, com resultado negativo durante o período de funcionamento 100% 94% Atingiu Percentagem de estâncias termais às quais foi feita verificação da realização da pesquisa de leogionela não pneumophilia com resultado negativo 100% 100% Atingiu Percentagem de estâncias termais às quais foi feita verificação da realização de uma análise química mineral, dentro dos parâmetros normais 100% 100% Atingiu Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Administração Regional de Saúde do Centro, IP 180 Relatório de Atividades 2013 10. 1. 5. Programa de Vigilância Sanitária de Água para Consumo Humano 10. 1. 5. 1. Enquadramento De acordo com as guidelines da OMS, a segurança da água para consumo humano decorre da intervenção conjunta de vários parceiros, nomeadamente, as entidades concessionárias das redes e os serviços de saúde pública responsáveis pela monitorização da qualidade. Esta monitorização integra a vigilância da qualidade das instalações e equipamentos, bem como, a determinação dos parâmetros analíticos. Os programas de vigilância complementam a gestão sustentável da água na perspetiva da saúde pública de acordo com os princípios fundamentais: O ciclo da água, incluindo as reservas de água; A gestão das interações do espaço território, incluindo a utilização agrícola e o desenvolvimento urbano; A recolha e tratamento das águas residuais; O conhecimento da bacia hidrográfica e dos instrumentos de gestão. Para o ano 2013 foram planeados os seguintes objetivos gerais: Verificar e avaliar as condições de higiene e segurança ao nível das instalações e do funcionamento dos equipamentos das redes; Monitorizar a qualidade da água através da realização de análises bacteriológicas, físico-químicas e outras, relacionando-as e interpretando-as à luz do controle, a cargo das entidades gestoras, e tendo sempre em atenção a avaliação do risco efetuada em cada momento pela Autoridade de Saúde; Desenvolver estudos epidemiológicos que correlacionem o estado de saúde da população consumidora com a utilização da água. 10. 1. 5. 2. Atividades Desenvolvidas Apresentação dos planos de vigilâncias por todas as USP; Conclusão da base de dados das redes de abastecimento na região dentro, num trabalho conjunta entre as USP e o DSP; Elaboração de planos de segurança em todas as USP. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 181 Relatório de Atividades 2013 11. Rede de Laboratórios de Saúde Pública 11. 1. Enquadramento Os LSP da ARS Centro prestam serviços analíticos destinados a apoiar a investigação epidemiológica, a implementação de programas de saúde, sobretudo no âmbito da prevenção da doença e da proteção e promoção da saúde, e geram evidência e conhecimento necessários à avaliação e gestão de riscos e à fundamentação da tomada de decisão no âmbito da intervenção das autoridades de saúde. O rigor e a qualidade técnica e científica que atualmente são exigidos ao desempenho dos profissionais de saúde implicam, necessariamente, uma maior capacitação e qualidade nos serviços laboratoriais prestados. Em 2013 ocorreu a cessação de funções de dois dos seis laboratórios existentes na área geográfica da ARS Centro, passando a existir agora quatro unidades: três dirigidas pelo DSP (Aveiro, Coimbra, Leiria), e uma na Guarda, integrada na ULS da Guarda. É tendo em consideração esta nova realidade que se pretende dar continuidade à reestruturação dos serviços laboratoriais da ARS Centro e dotá-los de maior eficiência, potencializando as infraestruturas existentes, tal como previsto no despacho n.º 11322/2012 de 21 de agosto de 2012. Para o ano 2013 foram planeados os seguintes objetivos gerais: Reestruturar a rede de LSP da ARS Centro, de acordo com o citado despacho; Melhorar a organização, gestão, qualidade e segurança dos LSP; Alinhar a oferta de serviços dos LSP com as necessidades dos programas de saúde da ARS Centro; Rentabilizar os LSP. 11. 2. Atividades Desenvolvidas Atualização da lista de equipamentos dos LSP e respetivos contratos de manutenção; Definição de circuitos e procedimentos de aquisições de materiais e reagentes; Apoio a processos de aquisição de reagentes e materiais; Reuniões com a empresa AMBIDATA e LSP para acompanhamento do projeto de preparação para a acreditação e análise/avaliação do contrato de manutenção ao sistema de informação e gestão dos LSP; Participação na análise e emissão de contributos para a elaboração e atualização do documento que está a ser elaborado pelo grupo de trabalho nacional coordenado pelo INSA para a restruturação dos LSP; Colaboração na redefinição da rede de apoio laboratorial consequente à cessação de funções do LSP de Castelo Branco e do LSP de Viseu. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 182 Relatório de Atividades 2013 12. Programa de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis 12. 1. Plano Regional de Prevenção e Controlo da Infeção VIH/SIDA 12. 1. 1. Enquadramento Em todo o mundo tem-se vindo a assistir à diminuição de novas infeções VIH/SIDA e dos óbitos relacionados, parecendo também estar a diminuir a nível nacional e da região centro de forma moderada. Mas, dado o atraso que se tem verificado na sua notificação, estes dados devem ser interpretados ainda com cautela. A promoção de comportamentos preventivos, da deteção precoce do VIH, incluindo com teste rápido, nos CS, Centros de Diagnóstico Pneumológico (CDP) e Centros de Resposta Integrada para os Comportamentos Aditivos e Dependências, bem como do acesso hospitalar para acompanhamento/tratamento adequado da infeção VIH, têm fundamentado todas as intervenções da ARS Centro nesta área. As notificações referentes aos casos de infeção VIH são contabilizadas a nível nacional, após a introdução do programa informático dos hospitais Sistema de Informação para a Infeção VIH/SIDA (SI.VIDA), que permite o conhecimento epidemiológico mais célere e criterioso da realidade nacional. Os dados referentes a 2013 ainda não estão disponíveis. Em 2011, o NUT III Baixo Vouga apresentava a quinta maior taxa nacional de novos casos de infeção diagnosticados na população geral (Baixo Vouga = 12,3; região Centro = 8,2 por 100.000 indivíduos) e a quarta maior taxa de novos casos no grupo etário 15-64 anos (Baixo Vouga = 17,4; região Centro = 12,8 por 100.000 indivíduos). Quadro 82 - Taxa de incidência da infeção VIH no grupo etário 15-64 anos, em Portugal e região Centro (NUT II e III) em 2011, por 100.000 indivíduos Região Taxa de Incidência Portugal 18,9 Região Centro 12,8 Baixo Mondego 16,3 Baixo Vouga 17,4 Cova da Beira 0 Dão Lafões 11,6 Pinhal Interior Norte 11,3 Pinhal Litoral 14,6 ULS de Castelo Branco Beira Interior Sul 13,5 Pinhal Interior Sul 0 ULS da Guarda Beira Interior Norte 4,9 Serra da Estrela 3,9 Fonte: DGS/PNVIH (dados a 15.05.2013 da DDI-URVE do INSA) Administração Regional de Saúde do Centro, IP 183 Relatório de Atividades 2013 A proporção de notificações de casos de infeção em imigrantes também tem vindo a aumentar no país, apresentando a NUT III Baixo Mondego, em 2011, o quarto lugar a nível nacional (13,6%). Na região Centro, até 2012, verificaram-se 4.033 casos de infeção VIH (9,5% dos casos nacionais), sendo Aveiro o quinto distrito com maior número de casos notificados em Portugal (4,8%). Foram notificados 2 911 casos acumulados relativos a infeções sexualmente transmissíveis, 52,8% referentes a portadores assintomáticos, 12,9% com sintomas não SIDA e 34,3% com SIDA, sendo 18,4% óbitos. Em 2012, a taxa de incidência de infeção VIH foi de 5,8 por 100.000 indivíduos, com o ACES Baixo Vouga e o ACES Cova da Beira a apresentarem a maior e menor taxa, respetivamente (10,6 e 1,2 por 100.000). Quadro 83 - Novos casos notificados de infeção VIH da área geográfica da ARS Centro em 2012 ACES / ULS N.º Taxa Baixo Mondego 23 6,5 Baixo Vouga 39 10,6 Cova da Beira 1 1,2 Dão Lafões 5 1,9 Pinhal Interior Norte 9 7,0 Pinhal Litoral 13 5,0 ULS de Castelo Branco 7 6,6 ULS da Guarda 3 2 100 5,8 Região de Saúde do Centro Fonte: INSA - DDI-URVE A taxa de mortalidade padronizada por SIDA antes dos 65 anos (por 100.000 indivíduos), na região Centro, em 2012, foi de 2,1 (por 100.000 indivíduos), um valor bastante inferior ao de Portugal Continental que foi de 4,4 (por 100.000 indivíduos) (o melhor valor nacional obtido desde 2006). Quadro 84 - Taxa de mortalidade padronizada por SIDA antes dos 65 anos (por 100.000 indivíduos) Região 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Portugal 7 7,3 6,8 6,2 5,9 5,3 4,4 Centro 2,6 2,1 1,9 1,9 1,8 2,2 2,1 Fonte: GeoSaúde, informação extraída a 25.06.14 (DGS) Relativamente ao valor de anos de vida potencialmente perdidos por VIH/SIDA (por 100.000 indivíduos), em 2012, a região de saúde do Centro em comparação com as restantes regiões de saúde, situou-se na primeira posição. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 184 Relatório de Atividades 2013 Gráfico 83 - Evolução dos anos de vida potenciais por perdidos por VIH/SIDA (por 100.000 indivíduos) por região de saúde 500 400 300 200 100 55,2 49,0 0 2003 2004 2005 46,5 44,7 42,9 2006 2007 44,9 2008 2009 54,4 45,1 43,3 2010 2011 Portugal Continental Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve 50,1 2012 Fonte: GeoSaúde, informação extraída a 25.06.14 (DGS) Em 2013, do total de episódios de internamento hospitalar na região de saúde do Centro, verificou-se que, 0,1% dos episódios são referentes a doentes com VIH como diagnóstico principal, um decréscimo de 0,1 p.p. quando em comparação com o ano de 2012. É de referir também que 0,07% dos episódios de internamento (114 episódios) em 2013, são relativos a doentes com diagnóstico secundário de estado de infeção assintomática de VIH, ou seja, portadores deste vírus. Esta pesquisa teve como fonte, as bases de dados de GDH da ACSS, segundo a CID 9MC, com aplicação do AP 27 e com seleção dos códigos de diagnósticos 042 e V08. Dos doentes que em 2013 tiveram como diagnóstico principal o VIH, 73,4% são do sexo masculino e os restantes 26,6% do sexo feminino. A média de idade destes doentes foi de 46,5 anos. Gráfico 84 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico principal VIH, por idade e género em 2013 ≥ 100 Mulheres Homens 80 - 99 60 - 79 40 - 59 20 - 39 ≤ 19 120 100 80 60 40 20 0 20 40 60 Fonte: Base de dados GDH, ACSS A percentagem de óbitos, de doentes internados com diagnóstico principal VIH, atingiu, em 2013, o valor de 7,9%. Dos doentes internados nas instituições hospitalares da região Centro, em 2013, é no ACES Baixo Mondego em que se verifica a maior prevalência de doentes com diagnóstico principal de VIH (25,8%) e no ACES Cova da Beira a menor prevalência (4,0%). Administração Regional de Saúde do Centro, IP 185 Relatório de Atividades 2013 Gráfico 85 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico principal de VIH, por ACES e ULS Cova da Beira; 4,0% ULS da Guarda; 5,2% Baixo Mondego; 25,8% Baixo Vouga; 21,4% Pinhal Litoral; 12,3% ULS de Castelo Branco; 12,3% Pinhal Interior Norte; 5,6% Dão Lafões; 6,7% Fora da influência da ARS Centro; 6,7% Fonte: Base de dados GDH, ACSS No ano 2013 foram planeados os seguintes objetivos gerais: Prevenir a infeção por VIH/SIDA; Diminuir o risco e vulnerabilidade à infeção; Detetar precocemente e tratar adequadamente a infeção VIH/SIDA; Minimizar o impacto da epidemia. 12. 1. 2. Atividades Desenvolvidas Distribuição de material informativo e preventivo nos Centros de Atendimento de Jovens (CAJ), Centros de Aconselhamento e Deteção precoce do VIH (CAD), USF, UCSP e outras instituições públicas ou privadas; Comemoração do dia mundial da SIDA (1 de dezembro), nomeadamente, workshops e rastreios do VIH pelos CAD utilizando unidades móveis, em articulação com os ACES, Organizações Não Governamentais (ONG) e escolas, bem como publicação de artigos no site da ARS Centro e comunicação social; Formação dirigida à população/grupos específicos sobre a infeção VIH/SIDA, dinamizadas pelos CAD, ACES e ULS, nomeadamente no âmbito da Saúde Escolar; Distribuição de 8.064 seringas (4.032 kits) nos CS e CRI da Covilhã, no âmbito do Programa de Troca de Seringas - “Diz não a uma seringa em 2ª mão” (3.840 no ACES Baixo Vouga; 2.542 no ACES Dão Lafões; 1.642 no ACES Pinhal Interior Norte e 40 seringas no ACES Cova da Beira); Realização de testes de deteção do VIH em todas as Equipas de Tratamento do DICAD efetuados a 1.090 toxicodependentes/aditos dos CRI da ARS Centro (20,7%), sendo 1.050 por teste rápido com aconselhamento pré e pós teste, com 14 novos casos positivos (1,3%); Realização de duas reuniões com os responsáveis dos ACES/ULS (Diretores Executivos/Presidentes do Conselho de Administração, Presidentes do Conselho Clínico e Coordenadores das USP) para colaboração no Administração Regional de Saúde do Centro, IP 186 Relatório de Atividades 2013 Programa de Troca de Seringas e para a implementação dos testes rápidos do VIH nos CS; Efetuadas duas ações de formação de 7 horas (3 horas teóricas + 4 horas práticas em CAD) para implementação dos testes rápidos do VIH nos CS a 32 profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e psicólogos); Realização de 194 testes rápidos para deteção do VIH nos CS; Efetuados 2.474 atendimentos nos CAD da ARS Centro e 2.048 testes de deteção do VIH com testes rápidos, anónima e gratuitamente, com aconselhamento pré e pós-teste e referenciação hospitalar dos casos positivos (14). Quadro 85 - Testes de rastreio do VIH realizados pelos CAD da ARS Centro em 2013 Testes de rastreio do VIH Taxa de positivos para o VIH nos rastreios (por mil) Aveiro 205 9,8 Castelo Branco 397 0 Coimbra 747 9,4 Leiria 285 0 Viseu 414 12,1 2.048 6,8 CAD Total Fonte: ARS Centro A taxa de seropositivos para o VIH nos utentes dos CAD em 2013 continua a ser superior (6,8 por mil rastreados) à taxa de novos casos de infeção VIH/SIDA verificada na população em geral, embora com tendência decrescente (2012=8,8; 2011=9,5; 2010=5,2 por mil rastreios). A distribuição geográfica da taxa de infeção por VIH detetada nos CAD difere completamente do valor encontrado na população geral, provavelmente pelas caraterísticas da sua população utente (mais comportamentos de risco), tendose verificado a maior taxa de seropositivos para o VIH (12,1 por mil) no CAD de Viseu que pelo contrário, foi nula, nos CAD de Leiria e de Castelo Branco. 12. 1. 3. Resultados Indicadores Meta Resultado Classificação Percentagem de estruturas dos CSP (USF,UCSP,CDP) que efetuam teste de diagnóstico rápido para deteção da infeção por VIH 10% 20% Superou Percentagem de ACES/ULS que desenvolvem projetos de saúde escolar em parceria com escolas do ensino básico e secundário nesta área 60% 88% Superou N.º de testes de pesquisa de AC-VIH efetuados pelos hospitais 35.000 37.806 Superou N.º de testes de pesquisa de AC-VIH efetuados pelos ACES/ULS 15.000 17.852 Superou Administração Regional de Saúde do Centro, IP QUAR 187 Relatório de Atividades 2013 (continuação) Indicadores Meta Resultado Classificação Percentagem de Equipas de Tratamento (ET) de Toxicodependentes com aconselhamento, diagnóstico rápido do VIH e referenciação hospitalar (ADR) implementado 80% 100% Superou Percentagem de utentes das ET de Toxicodependentes com ADR 15% 21% Superou 10 14 Superou Percentagem de testes confirmatórios (Western-Blot) efetuados através dos CAD 50% 100% Superou Percentagem de atendimentos/rastreios efetuados pelos CAD a trabalhadores, utilizadores de sexo pago, migrantes e/ou HSH 10% 20% Superou Percentagem de Unidades de Saúde/CS dos ACES e ULS com teste rápido do VIH 10% 24% Superou Percentagem de serviços públicos de obstetrícia com parto com teste rápido de rastreio do VIH 85% 88% Atingiu N.º de casos VIH positivos detetados pelos CDP 10 9 Atingiu N.º de casos VIH positivos detetados pelos ACES/ULS 100 105 Atingiu N.º de testes de pesquisa de AC-VIH efetuados pelos CAD 2.000 2.048 Atingiu Percentagem de doentes com tuberculose sujeitos a rastreio de VIH pelos CDP 90% 65% Não atingiu Percentagem de testes confirmatórios para o VIH1 e para o VIH2 no total de testes de rastreio do VIH, efetuados pelos hospitais e ACES/ULS 10% 1% Não atingiu N.º de casos VIH positivos detetados pelos CAD QUAR Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Administração Regional de Saúde do Centro, IP 188 Relatório de Atividades 2013 12. 2. Programa de Prevenção e Luta contra a Tuberculose 12. 2. 1. Enquadramento Apesar dos progressos recentes, a tuberculose (TB) continua a ser um importante problema de saúde pública (segunda principal causa de morte de doenças infeciosas) em todos os países do mundo e, embora seja uma doença evitável e curável, constitui uma ameaça grave, na medida em que está fortemente associada à pobreza e à infeção VIH/SIDA. A co-infeção com VIH aumenta significativamente o risco de vir a desenvolver TB, duplicando o número de casos e de mortes. Simultaneamente, a multirresistência, que se deve a medidas de tratamento inadequado, representa um problema crescente e muito preocupante, ameaçando minar anos de progresso no controlo da tuberculose, já que o tratamento exige medicação diferente e mais onerosa. O Programa de Luta contra a Tuberculose, publicado em Diário da República n.º 218, de 20 de setembro de 1995, é coordenado e avaliado pela DGS, em colaboração com a Comissão Nacional de Luta contra a Tuberculose e tem como finalidade a redução sustentada do impacto da tuberculose na saúde da comunidade, traduzindo-se numa diminuição anual da taxa de incidência, a qual será atingida através do aumento da taxa de deteção de casos novos de tuberculose bacilífera e da melhoria do sucesso terapêutico. Assim, um diagnóstico precoce da TB, uma maior informação da população, forte articulação entre profissionais e investimento na estratégia TOD (Toma de Observação Direta) é fundamental para o combate a esta doença, que deve ser encarada como uma “pandemia” a controlar. A incidência de TB na região Centro em 2013 cifra-se em 11,2%000 o que revela uma subida relativamente a 2012 (10,7%000), invertendo assim a tendência decrescente que se verificou em 2012 após a reconfiguração dos CS. Gráfico 86 - Evolução da taxa de incidência da TB na região Centro 2009 a 2013 Taxa p/100.000 individuos 25 20 15 13,1 11,1 10 11,2 10,7 10,5 5 0 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte: SVIG TB (10.03.2014, dados provisórios) Em 2013, foram notificados 223 casos (dados preliminares), dos quais 218 novos e 5 retratamentos. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 189 Relatório de Atividades 2013 Quadro 86 - Casos novos de TB na região de saúde do Centro, por ACES e ULS em 2013 Gráfico 87 - Taxa de incidência da TB na região Centro de saúde do Centro, em 2013 N.º Taxa de incidência Baixo Mondego 32 9,0 ULS de Castelo Branco 18,9 Baixo Vouga 73 19,8 Cova da Beira 18,7 Cova da Beira 16 18,7 Dão Lafões Dão Lafões 36 13,6 Região de Saúde do Centro Pinhal Interior Norte 11 8,5 Baixo Mondego Pinhal Litoral 22 8,5 Pinhal Litoral 8,5 ULS de Castelo Branco 20 19 Pinhal Interior Norte 8,5 ULS da Guarda 8 5,5 ULS da Guarda ACES / ULS Baixo Vouga Fonte: SVIG TB (10.03.2014) 19,8 13,6 12,7 9 5,5 0 5 10 15 20 Figura 6 - Taxa de incidência da TB na região de saúde do Centro em 2013 Fonte: SVIG TB (28.02.2014) Em 2013, o ACES Baixo Vouga apresentou a maior incidência (19,8%000), seguido pela ULS de Castelo Branco (18,9%000), ACES Cova da Beira (18,7%000) e ACES Dão Lafões (13,6%000). As restantes unidades de saúde apresentaram valores abaixo da média da região de saúde do Centro (12,7%000). Dos casos novos notificados, 92,2% foram detetados por rastreio passivo após sintomas e 5,05% através do rastreio de contactos. O teste VIH foi realizado em 64,7% (141) dos casos novos diagnosticados, destes, em 4,13% (9) a TB foi indicativa de SIDA. A TOD foi registada em 54,1% dos doentes (118), existe porém uma percentagem de 8,3% dos doentes (18) em que não houve registo desse indicador, desconhecendo-se se estão ou não em TOD. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 190 25 Relatório de Atividades 2013 Quadro 87 - Cobertura de TOD em 2013 TOD N.º % VIH + 9 4,1 VIH - 132 Desconhecido Total TOD N.º % Com TOD 118 54,1 60,6 Sem TOD 82 37,6 77 35,3 Sem registo 18 8,3 218 100 218 100 Total Fonte: SVIG TB (10.03.2014) Dos 218 casos notificados, 91,3% (199) eram de nacionalidade portuguesa e apenas 8,3% (18) eram estrangeiros. Relativamente aos imigrantes dominam os Moçambicanos, Angolanos e Brasileiros com 4 casos cada. Quadro 88 - Casos novos de TB por nacionalidade em 2013 Nacionalidade N.º Peso Portugueses 199 91,3% Estrangeiros 18 8,3% Angola 4 1,8% Brasil 4 1,8% Moçambique 4 1,8% Espanha 1 0,5% França 1 0,5% Guiné Bissau 1 0,5% Índia 1 0,5% Roménia 1 0,5% Ucrânia 1 0,5% 1 0,5% 218 100% Desconhecida Total Fonte: SVIG TB (10.03.2014) Em 66,06% (144 doentes) dos casos de TB notificados a localização principal da doença foi nos pulmões, em 27,52% (60 doentes) a localização foi extra pulmonar e em 5,96% (13 doentes) apresentavam lesões a nível pulmonar e em outros órgãos. Não existe conhecimento da localização referente a apenas 1 doente. Gráfico 88 - Casos de TB na região, por localização da doença em 2013 Desconhecida; 0,46% Pulmonar e Outra; 5,96% Extra Pulmonar (exclusiva); 27,52% Pulmonar (exclusiva); 66,06% Fonte: SVIG TB (10.03.2014) Administração Regional de Saúde do Centro, IP 191 Relatório de Atividades 2013 O sucesso terapêutico (relativo ao ano de 2012) cifra-se em 86,21%, com 7 doentes a continuarem o tratamento em 2013. Evidencia-se que não ocorreu nenhuma notificação de casos de tuberculose multirresistente. No ano 2013 foi planeado o seguinte objetivo geral: Melhorar e consolidar o plano nacional da tuberculose, a nível da região Centro, de forma a permitir reduzir a taxa de incidência da tuberculose para um valor inferior a 11%000. 12. 2. 2. Atividades Desenvolvidas Reuniões parcelares com Coordenadores das Unidades Funcionais e Coordenadores das USP; Análise do Sistema de Vigilância do Programa de Tuberculose (SVIG TB) com respetivo feedback e correção dos indicadores. 12. 2. 3. Resultados Indicadores Meta Resultado Classificação Taxa de incidência da tuberculose igual ou inferior a 12 por 100 mil/habitantes na região Centro 10,5 11,2 Atingiu Taxa de sucesso terapêutico 86% 86% Atingiu Taxa de multirresistência aos fármacos antituberculosos 0,5% 0% Atingiu QUAR Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Administração Regional de Saúde do Centro, IP 192 Relatório de Atividades 2013 12. 3. Programa de Controlo da Infeção 12. 3. 1. Enquadramento A infeção associada aos cuidados de saúde (IACS) é uma infeção adquirida pelos doentes, em consequência dos cuidados e procedimentos de saúde prestados e que pode também afetar os profissionais de saúde durante o exercício da sua atividade. A OMS reconhece que as IACS são uma causa importante de morbilidade e mortalidade, bem como do consumo acrescido de recursos, quer hospitalares quer da comunidade. À medida que a esperança de vida aumenta e dispomos de tecnologia cada vez mais avançada e invasiva, aumenta também o risco de infeção. Estudos internacionais revelam que um terço das infeções adquiridas no decurso de prestação de cuidados de saúde são seguramente evitáveis. A IACS, não sendo um problema novo, assume cada vez maior importância em Portugal e no mundo. Existe evidência de que Portugal é um dos países da União Europeia com uma das mais elevadas taxas de IACS, bem como de uso de antimicrobianos, havendo por isso necessidade de uma intervenção estratégica global e integrada, na consolidação de atividades/ações de prevenção e controlo de infeção e de prevenção do uso inadequado de antimicrobianos. 12. 3. 2. Atividades Desenvolvidas Dinamização de uma campanha sobre a utilização uniforme de antissépticos e desinfetantes; Elaboração de uma proposta (novembro) de produtos a uniformizar. No ano 2013 foi planeado o seguinte objetivo geral: Implementar um sistema de práticas clínicas seguras relacionado com as IACS. 12. 3. 3. Resultados Indicadores Meta Resultado Classificação Percentagem de ACES da região onde foi implementada, acompanhada e monitorizada a campanha de higiene das mãos, tendo por base as orientações do Plano Nacional da DGS e OMS 30% 44,4% Superou Percentagem de unidades de saúde (CSP e UCCI) com protocolos criados para padronizar a utilização de equipamentos de proteção individual 100% 100% Atingiu Percentagem de unidades de saúde (CSP e UCCI) onde foram centralizadas as atividades de esterilização, tratamento de roupas e gestão de resíduos 20% 20% Atingiu Percentagem de unidades de saúde (CSP e UCCI) onde foram realizadas auditorias às Práticas Clínicas Seguras 30% 0% Não atingiu Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Administração Regional de Saúde do Centro, IP 193 Relatório de Atividades 2013 12. 4. Programa de Vacinação 12. 4. 1. Enquadramento Com a finalidade de proporcionar à população da região Centro serviços de melhor qualidade na área da vacinação, tem vindo a ser implementado e consolidado o Projeto “Excelência na Vacinação”, que tem por finalidade proporcionar, à população da região, serviços de melhor qualidade na área da vacinação, utilizando normas de procedimento, materiais e avaliação comuns, de forma a permitir adotar, introduzir ou alterar medidas corretoras. O Programa Nacional de Vacinação (PNV) inclui as vacinas contra: tuberculose (BCG); hepatite B (VHB); difteria, tétano e a tosse convulsa (DTP e Td); poliomielite (VIP); doença invasiva por Haemophilus influenzae do serotipo b (Hib); sarampo, a parotidite epidémica e a rubéola (a VASPR); doença invasiva por Neisseria meningitidis do serogrupo C (MenC); infeções por vírus do papiloma humano (HPV). 12. 4. 2. Atividades Desenvolvidas Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal – coortes de nascidos no ano da avaliação, 1, 2, 7, 13, 14, 15, 16,17, 25 e 65 anos de idade: Realizaram-se 2 avaliações: final do 1.º semestre e final do ano às unidades de saúde, ACES, ULS e região; Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal – coortes de raparigas de 17, 18 e 19 anos abrangidas pela campanha de vacinação contra as infeções por HPV: Realizaram-se 2 avaliações: final do 1.º semestre e final do ano às unidades de saúde, ACES, ULS e região; Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal – indicadores de desempenho – contratualização coortes de nascidos no ano da avaliação, 2, 7 e 14 anos de idade: Realizou-se 1 avaliação no final do ano às unidades de saúde, ACES, ULS e região; Administração Regional de Saúde do Centro, IP 194 Relatório de Atividades 2013 Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal – vacinação atempada; vacinação contra a doença pneumocócica: Realizaram-se 2 avaliações: final do 1.º semestre e final do ano às unidades de saúde, ACES, ULS e região; Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal – vacinação contra o sarampo (coortes de nascidos entre 1995 e 2005): Determinação do número de doses administradas e registadas no módulo de vacinação do SINUS: Realizou-se 1 avaliação no final do ano às unidades de saúde, ACES, ULS e região; Realizou-se 1 avaliação no final do ano às unidades de saúde, ACES, ULS e região; Determinação de taxas de cobertura vacinal relativa à Gripe Sazonal 2012/2013: Aplicação de suportes de informação relativos a: profissionais de saúde – ACES, ULS e hospitais; idosos e população em geral; instituições de apoio social e/ou privada de saúde; Divulgação de informação relativa ao PNV; Realização de 1 reunião com os responsáveis do PNV (ACES e ULS); Apoio técnico na área da vacinação a dúvidas e questões levantadas por profissionais das unidades de saúde e utentes da região; Realização de reuniões semanais do Grupo Coordenador Regional; Apoio técnico para os esclarecimentos solicitados por órgãos da tutela e soberania sobre vacinação; Realização de 1 reunião científica (setembro) sobre Vacinação contra a Gripe (DGS e ARS Centro) e que teve como destinatários responsáveis dos CCS e das USP, bem como os responsáveis pelo PNV e dos Serviços de Saúde Ocupacional dos ACES/ULS, Hospitais e Centro Hospitalares da região de saúde do Centro; Realização de reuniões no âmbito da Campanha Gripe sazonal 2013-2014 com os responsáveis regionais e nacionais. No ano 2013 foram planeados os seguintes objetivos gerais: Monitorizar e avaliar as taxas de cobertura vacinal na região Centro; Manter e/ou aumentar as taxas de cobertura vacinal na região Centro; Reduzir a prevalência das doenças evitáveis pela vacinação na região Centro; Uniformizar em todos os ACES e ULS o mesmo sistema de informação e os mesmos indicadores; Promover a realização de ações de formação. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 195 Relatório de Atividades 2013 12. 4. 3. Resultados Indicadores Meta Resultado Classificação Taxa de cobertura vacinal da Pentavalente (DTPa Hib VIP) aos 2 anos 97% 99% Superou QUAR Taxa de cobertura vacinal contra a gripe sazonal em idosos institucionalizados 90% 92% Superou QUAR Taxa de cobertura vacinal da Td, aos 25 anos 82% 87% Superou Taxa de cobertura vacinal Vacinas que previnem doenças em processo de eliminação (sarampo), ou já eliminadas (poliomielite) – coortes alvo de avaliação 90% 98% Superou Taxa de cobertura vacinal VASPR2 aos 7 anos de idade 98% 98% Atingiu QUAR Taxa de cobertura vacinal na coorte feminina de 13 anos de idade que iniciou vacinação anti-HPV 91% 90% Atingiu QUAR Taxa de cobertura vacinal (PNV cumprido), aos 2 anos 97% 97% Atingiu Taxa de cobertura vacinal (PNV cumprido), aos 7 anos 97% 97% Atingiu Taxa de cobertura vacinal (PNV cumprido), aos 14 anos 96% 97% Atingiu Taxa de cobertura vacinal da Td, aos 65 anos 98% 85% Não atingiu Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP A. Cobertura Vacinal – Esquema Recomendado e Cumprido Destaca-se a evolução positiva das coberturas vacinais que, de um modo geral, se mantiveram ou aumentaram em algumas coortes. Verifica-se que uma elevada percentagem de crianças está a ser vacinada à nascença e até aos 2 anos de vida (98%-99%). Também para as restantes coortes se atingiram taxas de cobertura entre os 96% e 99%. As metas regionais foram de um modo geral atingidas, inclusive para a Td aos 25 anos (87%) e Td aos 65 anos (85%). As vacinas contra as doenças alvo de programas de erradicação ou eliminação, como a poliomielite (VIP) e o sarampo e a rubéola (VASPR), apresentam coberturas vacinais bastante elevadas (> 97,5% a 99%). Administração Regional de Saúde do Centro, IP 196 Relatório de Atividades 2013 97 98 97 99 99 VASPR 2 99 VHB 3 96 DTPaVIP 5 97 VAP/VIP 4 97 DTPa 5 98 98 DTPaHibVIP 3 99 Hib 4 DTPa 3 98 DTPa 4 99 DTPaHibVIP 3 98 VIP 3 99 Hib 3 98 VHB 3 98 BCG 100 VHB 1 Gráfico 89 - PNV recomendado: cobertura vacinal por coorte, vacina e dose 96 95 90 85 80 2013 2012 2011 2006 1999 VHB 3 DTPaHib 4 % VASPR 1 BCG 75 1996 Coorte de nascimento e vacina Fonte: ARS Centro Gráfico 90 - PNV cumprido: cobertura vacinal por coorte e vacina 99 98 98 95 99 99 95 97 97 99 99 99 98 98 99 98 99 99 99 99 99 98 99 98 90 87 85 Td 99 Td 100 85 80 2011 2006 1999 Td VAP/VIP Td VASPR MenC VIP VHB BCG VASPR MenC VIP DTPa VHB BCG MenC Hib VHB BCG MenC VIP Hib 2012 DTPa % DTPa VHB 75 1996 1988 1948 Coorte de nascimento e vacina Fonte: ARS Centro B. Campanha de Vacinação contra o HPV Em 2013, foi dada continuidade à vacinação no âmbito do PNV (mulheres nascidas entre 1995 e 2000) e das raparigas que estiveram abrangidas pela campanha de vacinação (nascidas entre 1992 e 1994). Gráfico 91 - PNV cumprido: cobertura vacinal por coorte e vacina 100 90 90 95 94 85 90 96 95 93 96 96 94 97 96 95 96 95 94 92 91 90 92 91 90 91 90 89 80 65 70 60 50 % HPV HPV HPV HPV HPV HPV HPV HPV HPV HPV HPV HPV HPV HPV HPV HPV HPV HPV HPV HPV HPV HPV HPV HPV HPV HPV HPV 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 2000 1999 1998 1997 1996 1995 Coorte de nascimento, vacina e dose 1994 1993 1992 Campanha Campanha Campanha Fonte: ARS Centro Administração Regional de Saúde do Centro, IP 197 Relatório de Atividades 2013 A meta nacional dos 85% de jovens vacinadas com 3 doses foi ultrapassada em todas as coortes, exceto na que iniciou a vacinação em 2013 (nascidas em 2000). De referir, no entanto, que 90% das raparigas nascidas em 2000 já iniciaram a vacinação em 2013 (atingiu-se o valor regional de 90%). C. Cobertura do PNV No ano de 2013, manteve-se incluída a avaliação dos indicadores de desempenho (contratualização). Do somatório de todos ACES e ULS, atingiram-se as seguintes coberturas: Gráfico 92 - Cobertura vacinal dos nascidos em 1999, 2006 e 2011 100 98 97 97 97 98 97 97 96 94 92 90 2011 % 2006 Coorte de nascimento PNV cumprido (sobre o total) 1999 PNV cumprido (s/ recusas e CI) Fonte: ARS Centro D. Vacinação atempada, Vacinação antipneumocócica, Vacinação VASPR Em 2013, foram promovidas avaliações verificando-se elevadas coberturas vacinais reflexo do envolvimento e empenhamento de todos os profissionais. E. Inoculações de vacinas do PNV No ano de 2013 e no âmbito das vacinas do PNV, foram administradas 336.582 vacinas, nos ACES e ULS da região Centro. Quadro 89 - Mapa de inoculações administradas na região de saúde do Centro em 2013 – Total de doses por vacina Vacinas BCG * VHB Td VIP Hib VASPR DTPaHib DTPaVIP DTPaHibVIP DTPa MenC HPV ** Total Total 3.934 31.629 171.920 1.975 153 28.559 12.589 15.207 34.752 29 13.337 22.498 336.582 Fonte: SIARS Legenda: * = Só estão registadas as vacinas administradas nas unidades de saúde dos ACES e ULS, em virtude do não registo no SINUS de vacinas administradas em muitas maternidades (n.º de inscritos em 2013 – 11 890); ** = Este número inclui o registo das 1 371 vacinas HPV Cervarix® (vacina HPV não disponível nas unidades de saúde). Administração Regional de Saúde do Centro, IP 198 Relatório de Atividades 2013 F. Vacinação contra a Gripe Sazonal Com a disponibilização da vacina gratuita para determinados grupos alvo (inclusive os utentes com idade > 65 anos), a avaliação da vacinação contra a gripe sazonal contemplou os profissionais de saúde, os lares de idosos, as unidades e equipas da RNCCI, internados em unidades de saúde dos ACES/ULS com internamento e as unidades residenciais de apoio a pessoas com deficiência. Quadro 90 - Vacinação contra a gripe sazonal, 2012-2013 - Profissionais de saúde Ano / Grupo alvo Médicos Enfermeiros Assistentes Operacionais Assistentes Técnicos Outros profissionais ACES ULS Hospitais ACES ULS Hospitais ACES ULS Hospitais ACES ULS Hospitais ACES ULS Hospitais Avaliação 2011/2012 (%) Avaliação 2012/2013 (%) 50 41 39 32 53 19 31 34 34 47 21 41 41 28 55 18 39 34 37 21 49 45 35 27 20 Fonte: ARS Centro Em relação aos profissionais de saúde e, comparativamente a 2011/2012 acentuou-se a tendência decrescente da cobertura vacinal, devendo ser reforçadas estratégias que possam permitir uma maior adesão à vacinação antigripal. Quadro 91 - Vacinação contra a gripe sazonal, 2012-2013 - Lares de idosos abrangidos pela vacina gratuita (unidades respondentes) N.º total N.º de vacinados % Vacinados Residentes 24.524 22.609 92,2% Profissionais 9.461 2.452 25,9% Grupo alvo Fonte: ARS Centro Nos lares de idosos verificou-se que 85% (534 lares) responderam à avaliação, mantendo-se no entanto a necessidade de melhorar a cobertura vacinal dos seus profissionais. Quadro 92 - Vacinação contra a gripe sazonal, 2012-2013 - Unidades e equipas de RNCCI (unidades respondentes) N.º total N.º de vacinados % Vacinados 1.627 1.345 82,7% Doentes em cuidados domiciliários 421 284 67,5% Profissionais das Unidades 933 164 17,6% Profissionais das ECCI 114 64 56,1% Grupo alvo Doentes internados Fonte: ARS Centro Em relação à RNCCI, verificou-se que responderam 44 das 49 unidades existentes (90%), tendo as 29 ECCI respondido na totalidade à avaliação. Comparativamente com a época 2011/2012 houve uma ligeira diminuição na cobertura vacinal, tanto nos utentes como nos profissionais. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 199 Relatório de Atividades 2013 Quadro 93 - Vacinação contra a gripe sazonal, 2012-2013 - Internados em unidades de saúde ACES/ULS (unidades respondentes) Grupo alvo Doentes internados N.º total N.º de vacinados % Vacinados 678 562 82,9% Fonte: ARS Centro Das 27 unidades com internamento todas responderam. Quadro 94 - Vacinação contra a gripe sazonal, 2012-2013 - Internados em unidades residenciais de apoio a pessoas com deficiência (unidades respondentes) Grupo alvo Pessoas com deficiência Profissionais N.º total N.º de vacinados % Vacinados 2.248 1.900 84,5% 505 128 25,3% Fonte: ARS Centro Das 62 unidades residenciais de apoio a pessoas com deficiência, responderam 58 (94%). Administração Regional de Saúde do Centro, IP 200 Relatório de Atividades 2013 12. 5. Vigilância e Investigação Epidemiológica 12. 5. 1. Doenças de Declaração Obrigatória 12. 5. 1. 1. Enquadramento Na região, em 2013, a tuberculose continua a ser a doença mais declarada, com 37,55% do total de doenças de declaração obrigatória (DDO), mostrando um aumento de 2,74 pontos percentuais em relação a 2012. Foram declarados 193 casos de TBDO em 2013, a que corresponde uma taxa de incidência de 11,22%ooo residentes (dados publicados pela DGS). A seguir à tuberculose, as doenças mais declaradas em 2013 são, por ordem decrescente, a parotidite epidémica (120 casos), a febre escaro nodular (62 casos) e a tosse convulsa (41 casos), com taxas de incidência de 6,98%ooo, 3,60% ooo e 2,38%ooo respetivamente. Verificou-se um aumento de casos de parotidite em 2013 relativamente aos dois anos anteriores, devido a um surto com início em 2012 que se prolongou em 2013. Também a tosse convulsa registou em 2013 um elevado número de casos (41 casos) comparativamente com 2011 (5 casos) e 2012 (30 casos), que se justifica por estarmos num dos anos de surto que vem acontecendo regularmente com a periodicidade aproximada de 4 anos. A sífilis precoce mostra valores absolutos decrescentes em 2013 (17 casos), após um acréscimo registado nos anos de 2011 e 2012, respetivamente de 21 e 34 casos. Já a sífilis congénita, com 0 casos em 2013, apresenta uma taxa de incidência de 0%ooo, após um registo de 2 casos em 2011, e de 7 casos em 2012. Não houve notificação de DDO em 15,6% dos concelhos. Figura 7 - Concelhos com e sem DDO na região de saúde do Centro, em 2013 Fonte: Sistema Nacional de Vigilância das Doenças de Declaração Obrigatória (dados preliminares) Administração Regional de Saúde do Centro, IP 201 Relatório de Atividades 2013 Quadro 95 - DDO na região de saúde do Centro de 2011 a 2013 2011 DDO N.º % 2012 Taxa (100.000 indivíduos) N.º % 2013 Taxa (100.000 indivíduos) N.º % Taxa (100.000 indivíduos) Todas as Tuberculoses (A15 a A19) 194 48,87 11,17 165 34,81 9,49 193 37,55 11,22 Tuberculose Respiratória (A15 e A16) 182 45,84 10,48 158 33,33 9,09 188 36,58 10,93 Tuberculose Respiratória (A15) 174 43,83 10,02 147 31,01 8,46 183 35,6 10,64 Parotidite Epidémica 13 3,27 0,75 90 18,98 5,18 120 23,35 6,98 Febre Escaro Nodular 53 13,35 3,05 49 10,33 2,82 62 12,06 3,6 Tosse Convulsa 5 1,26 0,29 30 6,32 1,72 41 7,98 2,38 Sífilis Precoce 21 5,29 1,21 34 7,17 1,95 17 3,31 0,99 Outras Salmoneloses 19 4,79 1,09 16 3,37 0,92 14 2,72 0,81 Todas as Malárias (B50 a B54) 6 1,51 0,35 5 1,05 0,28 13 2,53 0,76 Leptospirose 2 0,5 0,12 5 1,05 0,28 11 2,14 0,64 Brucelose 40 10,08 2,3 10 2,1 0,57 6 1,17 0,35 Meningite Meningocócica 8 2,02 0,46 9 1,89 0,51 6 1,17 0,35 Tuberculose Respiratória (A16) 8 2,02 0,46 11 2,32 0,63 5 0,97 0,29 Doença dos Legionários 8 2,02 0,46 9 1,89 0,51 5 0,97 0,29 Febre Q 3 0,76 0,17 10 2,1 0,57 4 0,78 0,23 Infecção Meningocócica 2 0,5 0,12 6 1,26 0,34 4 0,78 0,23 Hepatite Aguda C 3 0,76 0,17 7 1,47 0,4 3 0,58 0,17 Febres Tifóide e Paratifóide 1 0,25 0,06 1 0,21 0,05 3 0,58 0,17 Hepatite Aguda B 8 2,02 0,46 9 1,89 0,51 3 0,58 0,17 Hepatite Aguda A 0 0 0 1 0,21 0,05 3 0,58 0,17 Tuberculose Miliar (A19) 3 0,76 0,17 5 1,05 0,28 3 0,58 0,17 Tuberculose do Sistema Nervoso (A17) 9 2,27 0,52 2 0,42 0,11 2 0,39 0,12 Infecção Gonocócica 2 0,5 0,12 0 0 0 2 0,39 0,12 Doença de Hansen (Lepra) 1 0,25 0,06 0 0 0 1 0,19 0,06 Tétano 0 0 0 2 0,42 0,11 1 0,19 0,06 Equinococose 0 0 0 0 0 0 1 0,19 0,06 Botulismo 0 0 0 0 0 0 1 0,19 0,06 Leishmaníase Visceral 1 0,25 0,06 4 0,84 0,23 0 0 0 Rubéola 3 0,76 0,17 0 0 0 0 0 0 Sarampo 0 0 0 2 0,42 0,11 0 0 0 Sífilis Congénita 2 0,5 0,12 7 1,47 0,4 0 0 0 Doença de Creutzfeldt Jacob 1 0,25 0,06 0 0 0 0 0 0 Doença de Lyme 0 0 0 1 0,21 0,05 0 0 0 Outras Hepatites Virais Agudas 1 0,25 0,06 0 0 0 0 0 0 397 100 22,85 474 100 27,28 514 100 29,88 Total Fonte: ARS Centro Administração Regional de Saúde do Centro, IP 202 Relatório de Atividades 2013 Relativamente à incidência da TBDO destacam-se os ACES Dão Lafões, Pinhal Litoral, Baixo Vouga e Baixo Mondego com taxas, respetivamente de 4,13, 1,69, 1,34 e 1,16 por 100.000 indivíduos. Figura 8 - Taxa de incidência de TBDO na região de saúde do Centro por 100.000 individuos em 2013 Fonte: Sistema Nacional de Vigilância das Doenças de Declaração Obrigatória (dados preliminares) O número total de casos de TBDO (193) declarados em 2013 é inferior em 25 ao número de novos casos declarados pelo SVIG TB, o que é expectável, já que para este sistema são declarados todos os casos de tuberculose e não apenas os de declaração obrigatória. Esta aproximação de valores pode dever-se à maior notificação de tuberculoses de declaração obrigatória. O número de casos de tuberculose respiratória (A15+A16) representa 97,4% (188/193) do número de total de casos de tuberculose de declaração obrigatória. Foram declarados em 2013 um total de 4 óbitos por tuberculose respiratória com confirmação laboratorial (A15), sendo 2 do sexo masculino e 2 do sexo feminino, com idades entre os 27 e os 79 anos. Foram notificados 6 casos de meningite meningocócica; 3 do sexo masculino e 3 do sexo feminino, com idades entre os 11 meses e os 83 anos. Foram ainda notificados 4 casos de infeção meningocócica; 3 do sexo feminino e do sexo masculino, com idades entre os 9 meses e os 17 anos. Em 2013 não houve qualquer registo de óbitos por esta doença. No ano 2013 foram planeados os seguintes objetivos gerais: Conhecer a incidência e distribuição tempo-espacial das DDO; Adotar as medidas de controlo e de prevenção adequadas; Detetar casos agrupados de DDO e emitir alertas de surtos; Contribuir para uma avaliação nacional do sistema de vigilância das DDO. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 203 Relatório de Atividades 2013 12. 5. 1. 2. Atividades Desenvolvidas Investigação de surtos Parotidite Epidémica: Entre 21 de outubro de 2012 e 31 de março de 2013 ocorreu um surto de parotidite epidémica tendo sido registados 148 casos dos quais 120 em 2013. Foi identificado por genotipagem no INSA e Health Protection Agency, Londres a estirpe G do paramixovirus da parotidite epidémica em 4 casos. Os doentes, maioritariamente em idade escolar, apresentavam uma idade mediana de 14,5 anos. Verificou-se que 92% dos doentes tinham sido inoculados com uma ou duas doses de VASPR. A estirpe isolada era discordante da estirpe contida na vacina. Este surto evidencia a eficácia parcial da vacina da VASPR contra a parotidite epidémica. Tal facto parece ser comum noutras partes do mundo estando a discordância, entre taxas de cobertura vacinal e eclosão de surtos, relacionada com o facto das estirpes de vírus circulante serem diferentes das estirpes de vírus vacinal. Toxinfeção alimentar coletiva de Quiaios: Em outubro ocorreu uma toxinfeção alimentar coletiva que atingiu 97 pessoas das quais 27 eram crianças. A investigação epidemiológica permitiu concluir que se tratou de uma intoxicação alimentar provocada por enterotoxina de Staphylococcus aureus cujo tipo foi também isolado num manipulador de alimentos. 12. 5. 2. Programa Rede de Vigilância de Vetores 12. 5. 2. 1. Enquadramento As doenças transmitidas por vetores (mosquitos) constituíram um grave problema de saúde pública em muitos países, continuando ainda hoje a existir, em muitas zonas do globo, espécies responsáveis por patologias como a malária, o dengue e a febre-amarela. Os vírus transmitidos por artrópodes causadores de encefalites virais são responsáveis por surtos de doença, como a febre do Nilo Ocidental ou o dengue. A maior parte dos agentes de doenças transmitidas por vetores exibem um padrão sazonal distinto e fatores climáticos, como a temperatura, precipitação, humidade, velocidade e direção do vento, influenciam fortemente a ecologia, desenvolvimento, comportamento e sobrevivência dos vetores e hospedeiros e, por consequência, a dinâmica da transmissão das doenças. A criação do Programa Rede de Vigilância de Vetores (REVIVE) deve-se, sobretudo, à necessidade de instalar capacidades para melhorar o conhecimento sobre as espécies de vetores presentes na região, a sua distribuição e abundância, esclarecer o seu papel como vetor de agentes de doença, assim como detetar atempadamente introduções de espécies invasoras com importância em saúde pública. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 204 Relatório de Atividades 2013 No ano 2013 foi planeado o seguinte objetivo geral: Determinar o nível de risco associado à presença de mosquito na região Centro. 12. 5. 2. 2. Atividades Desenvolvidas Realização de colheita periódica de vetores culicídeos nas zonas lagunares do Baixo Mondego e Baixo Vouga, nomeadamente nos concelhos da Figueira da Foz, Montemor-o-Velho, Coimbra, Aveiro, Ílhavo e Murtosa; Colocação de armadilhas ao final do dia, recolha ao início da manhã do dia seguinte e registo de temperatura e humidade na colocação da armadilha e quando é levantada; Referenciação geoespacial dos locais de colocação das armadilhas; Acondicionamento das amostras em frasco próprio e envio em caixa isotérmica para o Centro de Estudos de Vetores e Doenças Infeciosas. 12. 5. 2. 3. Resultados Realizaram-se 72 colheitas de culicídeos adultos e 18 de imaturos durante seis meses em seis concelhos; Realizaram-se 36 colheitas de culicídeos adultos e 10 de imaturos nos portos marítimos da região, nas quais se capturaram 6 613 mosquitos adultos e 291 imaturos. Em 6.904 espécimes não foram identificadas espécies de mosquitos exóticas/invasoras, sendo todas as espécies conhecidas na fauna de culicídeos de Portugal. Em 2.483 mosquitos fêmea, de seis espécies e de seis concelhos, colhidos nos concelhos e portos, não foi identificada qualquer atividade viral (flavivírus). As espécies identificadas no estádio adulto, mais abundantes e com maior distribuição geográfica, foram Ochlerotatus caspius (40,7%), Culex pipiens (24,8%) e Oc. detritus (14,9%) identificadas em três, seis e dois concelhos, respetivamente. Relativamente aos imaturos, apesar do número relativamente baixo de espécimes identificados, Cx. pipiens foi o mosquito mais abundante (55,6%), seguindo-se as espécies Culiseta annulata (27,8%) e Cs. longiareolata (16,7%). Administração Regional de Saúde do Centro, IP 205 Relatório de Atividades 2013 13. Outras Áreas Especificas 13. 1. Projeto do Sistema de Informação dos Certificados de Óbito 13. 1. 1. Enquadramento O Sistema de Informação dos Certificados de Óbito (SICO), instituído pela lei n.º 15/2012, de 3 de abril permite uma melhor articulação das entidades envolvidas no processo de certificação dos óbitos, com vista a promover uma adequada utilização dos recursos, melhorar a qualidade e o rigor da informação e aumentar a rapidez de acesso aos dados em condições de segurança e no respeito pela privacidade dos cidadãos. A citada lei previu a existência de um período experimental que se iniciou no dia 15 de novembro de 2012 e terminou no dia 31 de dezembro de 2013, data a partir da qual o SICO passou a ser obrigatório para a certificação de todos os óbitos ocorridos no nosso país. O período experimental do SICO iniciou-se, ainda em 2012, nos Hospitais da Universidade de Coimbra, EPE no Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses de Coimbra e no ACES Baixo Mondego, tendo durante o ano de 2013 incorporado progressivamente todos os estabelecimentos de saúde públicos (ACES, ULS, Hospitais e Centros Hospitalares) da região Centro. 13. 1. 2. Atividades Desenvolvidas Planeamento, acompanhamento e coordenação, em articulação com a DGS e os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde do alargamento do período experimental do SICO a todos os estabelecimentos de saúde públicos da região Centro (em julho a implementação já era de 100%); Participação em reuniões de acompanhamento (realização de 9 reuniões) com representantes dos estabelecimentos de saúde (conselhos diretivos e/ou direções clínicas e/ou coordenadores locais do SICO); Colaboração na organização e supervisão da formação (2 ações) de médicos dos estabelecimentos públicos da área de influência da ARS Centro (ACES, ULS e estabelecimentos hospitalares); Acompanhamento e coordenação da implementação do SICO na região Centro na fase de extensão a todos os médicos (a trabalhar em estabelecimentos públicos ou no âmbito do setor privado); Apoio na formação, no esclarecimento de dúvidas e na resolução de problemas de articulação/comunicação, solicitadas por profissionais médicos, profissionais do Ministério Público, profissionais de Conservatórias do Instituto dos Registos e Notoriado, agentes funerários, familiares de pessoas falecidas; Elaboração e divulgação de informação periódica sobre o SICO, divulgada através de coordenadores locais e/ou administrações de estabelecimentos de saúde, ou disponibilizada no site da ARS Centro; Administração Regional de Saúde do Centro, IP 206 Relatório de Atividades 2013 Participação, em representação da ARS Centro, juntamente com o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses de Coimbra, num encontro nacional de agentes funerários, que abordou a temática do SICO. 13. 1. 3. Resultados Indicadores Taxa de participação dos médicos na formação de formadores Início da fase de alargamento do SICO (meses) Meta Resultado Classificação 90% 92% Superou 3 3 Atingiu Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Administração Regional de Saúde do Centro, IP 207 Relatório de Atividades 2013 13. 2. Consultas de Medicina do Viajante 13. 2. 1. Enquadramento A frequência e facilidade com que os indivíduos se deslocam para diferentes partes do mundo, condicionam e potencializam o contato com múltiplos fatores de risco. Daí a necessidade de serem tomadas em consideração algumas medidas preventivas, a adotar antes, durante e depois da viagem. Essas medidas são aconselhadas nas Consultas do Viajante (CV) e incluem entre outras, a vacinação, a quimioprofilaxia, informação sobre higiene individual e coletiva, bem como cuidados a ter com novos ambientes. Na região de saúde do Centro, as CV são efetuadas nos Centros de Vacinação Internacional (CVI), Coimbra, no CS de Santa Clara; Leiria, no CS Dr. Arnaldo Sampaio; Aveiro, no CS de Aveiro; Castelo Branco, nos CS de S. Tiago e de S. Miguel. 13. 2. 2. Atividades Desenvolvidas A. Vacinas Administradas A CV é desenvolvida em duas etapas. Na primeira, os utentes são atendidos em consulta médica com avaliação do risco clínico, educação e informação para a saúde, prescrição de medicamentos e vacinas. Na segunda, os utentes são atendidos em consulta de enfermagem, numa perspetiva de educação para a saúde e de administração de vacinas. São aceites todas as prescrições de vacinas, independentemente do local e tipo de exercício clínico do médico. O Regulamento Sanitário Internacional em vigor estipula que a única vacina que poderá ser exigida aos viajantes na travessia das fronteiras é a da febre amarela. No entanto, alguns países não autorizam a entrada no seu território sem o comprovativo de vacinação contra outras doenças. Durante o ano de 2013 foram administradas nos 4 CVI da ARS Centro, 16.137 vacinas. Quadro 96 - Vacinas administradas nos CVI da região de saúde do Centro CVI Febre amarela Febre tifóide Encefalite japonesa Meningocócica Outras Total N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % 1.014 6,3 694 4,3 10 0,1 48 0,3 549 3,4 2.315 14,4 437 2,7 180 1,1 0 - 2 0,01 357 2,2 976 6,0 Coimbra 2.109 13,1 1.363 8,4 0 - 349 2,2 1.990 12,3 5.811 36,0 Leiria 1.468 9,1 725 4,5 0 - 0 - 4.842 30,0 7.035 43,6 5.028 31,2 2.962 18,4 10 0,1 399 2,5 7.738 47,9 16.137 100 Aveiro Castelo Branco Total Fonte: ARS Centro Administração Regional de Saúde do Centro, IP 208 Relatório de Atividades 2013 Gráfico 93 - Tipos de vacinas administradas nos CVI da região de saúde do Centro em 2013 Outras 48,0% Gráfico 94 - Percentagem de vacinas administradas por CVI da região de saúde do Centro em 2013 Febre amarela 31,2% Leiria Coimbra Febre tifóide 18,4% Meningocó cica 2,5% Encefalite japonesa 0,1% 43,6% 36,0% Aveiro 14,3% Castelo Branco 6,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% Fonte: ARS Centro Observa-se que a vacina anti-febre amarela representa 31,2% seguida da vacina anti-febre tifóide com 18,4%, da vacina anti-meningocócica com 2,5% e da vacina contra a encefalite japonesa com 0,1%. As restantes vacinas representam 48,0% do total e incluem as vacinas anti-poliomielite, hepatite e cólera, que não foram administradas em todos os CVI. O CVI de Leiria foi o que administrou um maior número de vacinas com 43,6%. Durante o ano de 2013 realizaram-se 7.713 consultas do viajante nos 4 CVI da região de saúde do Centro. Quadro 97 - CV efetuadas nos CVI, por local de atendimento e distrito de proveniência do viajante CVI Aveiro Distrito de proveniência do viajante N.º % Aveiro 1.382 17,9 Outro 328 4,2 Sub-total 1.710 22,1 598 7,8 Coimbra 2.022 26,2 Outro 1.169 15,2 Sub-total 3.191 41,4 Leiria 1.675 21,7 Outro 539 7,0 Sub-total 2.214 28,7 - 7.713 100 Castelo Branco Coimbra Leiria Total Consultas realizadas Fonte: ARS Centro Da totalidade de CV realizadas em 2013, na região de saúde do Centro foi em Coimbra que se verificou o maior número de consultas, 41,4%. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 209 Relatório de Atividades 2013 Relativamente ao destino para onde os viajantes se deslocaram com maior frequência foi o continente africano que registou o maior valor (80%). Quadro 98 - Continente de destino dos viajantes por CVI da região de saúde do Centro, em 2013 CVI África América Ásia Europa Oceânia Não especificado Total 1.392 141 170 1 3 3 1.710 429 88 76 1 4 0 598 Coimbra 2.583 318 251 13 3 23 3.191 Leiria 1.771 111 320 0 12 0 2.214 6.175 658 817 15 22 26 7.713 Aveiro Castelo Branco Total Fonte: ARS Centro Gráfico 95 - Destino dos viajantes da região de saúde do Centro em 2013 (%) Europa; 0,2% Oceânia; 0,3% Não especificado ; 0,3% América; 8,5% Ásia; 10,6% Gráfico 96 - Percentagem de CV realizadas nos CVI da região de saúde do Centro, em 2013 Coimbra 41,4% Leiria África; 80,1% 28,7% Aveiro Castelo Branco 0,0% 22,2% 7,8% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% Fonte: ARS Centro Administração Regional de Saúde do Centro, IP 210 Relatório de Atividades 2013 14. Comissão Regional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente 14. 1. Enquadramento A Comissão Regional da Saúde, da Mulher, da Criança e do Adolescente (CRSMCA), tem como missão dar cumprimento ao despacho n.º 4359/98 de 17 de fevereiro e ao despacho n.º 12917/98 de 26 junho, no campo da defesa da saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente e tem como visão a referenciação dos cuidados perinatais e pediátricos, que tem demonstrado ser um modelo eficaz e eficiente e responsável pelo sucesso da assistência materna e infantil na região de saúde do Centro. A ARS Centro, atendendo à efetividade conseguida com o Programa Nacional de Saúde Materna e Infantil reconhece o importante papel que a CRSMCA e as Unidades Coordenadoras Funcionais (UCF) têm tido na obtenção dos excelentes resultados nesta área. Na concretização da sua missão, a CRSMCA assenta em: Implementar/consolidar os circuitos assistenciais de modo a garantir acesso universal e com equidade aos vários circuitos assistenciais da saúde da mulher, criança e adolescente, nomeadamente: Vigilância da saúde materno-fetal; Vigilância da saúde infantil e adolescente; Ação da saúde para crianças e jovens em risco; Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI); Saúde dos adolescentes; Doença crónica (cuidados continuados). Promover a cooperação inter-profissional e complementaridade inter-institucional; Consolidar as redes de referência e desenvolver os protocolos de referenciação; Coordenar as UCF; Desenvolver o processo da gestão do conhecimento e circulação da informação entre os vários intervenientes; Desenvolver o processo de avaliação e formação; Facilitar o acesso à informação através da atualização do site da CRSMCA: http://www.arscentro.min-aude.pt/Institucional/projectos/crsmca/comissao/Paginas/default.aspx; Monitorizar indicadores e programas de intervenção. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 211 Relatório de Atividades 2013 14. 2. Atividades Desenvolvidas Em 2013 foi necessário proceder-se à retificação das redes de referenciação (nos vários circuitos assistenciais) adaptando-as à nova reformulação dos CSP e CSH e à alteração de composição das UCF. Criar condições para fazer cumprir o despacho n.º 9872/2010; Realização de reuniões com os Diretores Executivos dos ACES para readaptação da composição das UCF, Núcleo de Apoio a Crianças e Jovens em Risco (NACJR), SNIPI à reestruturação dos ACES; Foi efetuada a retificação das redes de referenciação face à nova estrutura dos ACES; Foi efetuada uma reunião com a Comissão Nacional da Mulher, da Criança e do Adolescente (CNSMCA), ARS Norte e ARS Centro para discussão da Carta Hospitalar; Foram discutidos os indicadores propostos pela CNSMCA e os propostos para as UCF apresentarem no Plenário; Foi elaborada uma proposta para informatização da Notícia de Nascimento na região Centro (processo cancelado pela indisponibilidade da DGS/ACSS na sua implementação a nível nacional); Realização de uma reunião para avaliação das dificuldades sentidas nas UCF, problemas sentidos no cumprimento da assistência aos circuitos assistenciais, nomeadamente, na dificuldade na avaliação da qualidade, na constatação do aumento de gravidezes com vigilância inadequada, na orientação consequente dos recém-nascidos de risco e na necessidade de se garantir continuidade nos processos de auditoria dos óbitos; Discussão do novo Plano Nacional de Saúde Infantil e Juvenil (PNSIJ) e proposta de adenda para melhorar a vigilância longitudinal do adolescente e garantir uma avaliação biopsicossocial na consulta dos 12-13 anos (documento enviado para a DGS e atualmente localizado no site da CRSMCA); Organização do Plenário das UCF para apresentação do relatório de atividades, planos de ação de cada UCF e dos indicadores e programas de intervenção; Realização de uma ação de formação e informação pública sobre o novo PNSIJ e do eboletim (boletim de saúde infantil informatizado na plataforma da saúde); Foi efetuada uma reunião com a Presidente da Secção da Medicina do Adolescente para cooperação na implementação do circuito assistencial do adolescente na região Centro. Deu-se continuidade na formação de prestadores iniciada dois anos antes, desta vez com um plano de formação para toda a região visando a consulta dos 12-13 anos, para consolidar o acesso e a vigilância longitudinal; Realização de uma reunião com a DGS tendo sido elaborado um modelo para avaliar a vigilância da gravidez e do recém-nascido com risco social; Administração Regional de Saúde do Centro, IP 212 Relatório de Atividades 2013 Realização de uma reunião com os Presidentes dos Conselhos Clínicos para apresentação dos indicadores mínimos propostos às UCF, da composição definitiva das UCF, do modelo de circulação de informação para cada USF, dos programas de intervenção a implementar e da proposta para a região do papel do Pediatra Consultor. Foi ainda apresentado o modelo de auditoria dos óbitos, para garantir o envolvimento de todos os profissionais da região Centro e o plano para implementar o circuito assistencial dos adolescentes; Foram efetuadas reuniões nas ULS da Guarda e de Castelo Branco para acertar a composição e retificação das UCF; Discussão sobre o funcionamento e proposta de concentração dos Centros de Atendimentos a Jovens (CAJ) em Coimbra. Reuniões com os profissionais, com a direcção dos ACES e Presidente do Conselho Diretivo da ARS Centro; Participação nas reuniões da Unidade Coordenadora Funcional Inter-Hospitalar na Cova da Beira e Guarda; Participação no Plenário das Comissões Regionais da Saúde da Mulher Criança e Adolescente em Lisboa; Reunião com o Coordenador Regional das Equipas de Intervenção Precoce da Região Centro – SNIPI (41 equipas em funcionamento actualmente) para programar a cooperação das UCF nos processos de divulgação e referenciação das Equipas. O panorama da região Centro é positivo, dos 6 distritos da região todas as equipas funcionam, exceto Penacova e CS de Cantanhede. Foi solicitada a criação de um boletim informativo das composições das várias equipas, dos contactos e critérios de referência para serem divulgados por todos os profissionais pelas UCF. Foi proposto que a Sub-Comissão Regional da SNIPI Centro deveria estar sediada na ARS para agilizar as intervenções necessárias com os Presidentes dos ACES; Foram actualizadas as composições dos NACJR, efectuadas acções de formação às equipas e iniciou-se o processo de avaliação; Foram efectuadas reuniões com os Coordenadores das UCF das duas Maternidades de Coimbra para definir o modelo a propor ás UCF materno-neonatais; Foram consolidadas as redes de referência inter-hospitalares e CSP, nomeadamente: UCFih, serviços de Pediatria e Obstetrícia, Unidades de Saúde e respetivos médicos de família; Atualização do site da CRSMCA e UCF; Os Pediatras Consultores foram integrados em algumas UCF para garantia do sucesso de circulação da informação; Propôs-se a implementação de um conjunto de indicadores, nomeadamente: Precocidade da 1.ª consulta Recém-nascido; Crianças inscritas nas USF / UCSP com 1 consulta dos 10 aos 13 anos; Crianças/Utentes sem médico de família; Aleitamento materno exclusivo até aos 2-4-6 meses; Administração Regional de Saúde do Centro, IP 213 Relatório de Atividades 2013 N.º de notícias de nascimento recebidas ● N.º de crianças de risco sinalizadas através da notícia de nascimento; ● N.º de crianças de risco observadas (das sinalizadas); ● N.º de crianças de risco observadas em visitas domiciliária. Recém-Nascidos com baixo peso e prematuridade; Precocidade na 1.ª consulta de gravidez; Gravidez mal vigiada; Óbitos perinatais/infantis. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 214 Relatório de Atividades 2013 Capítulo V Avaliação Administração Regional de Saúde do Centro, IP 215 Relatório de Atividades 2013 1. Avaliação do Plano de Atividades por Unidade Orgânica 1.1. Departamento de Gestão e Administração Geral Indicadores Meta Resultado Classificação Aumento da receita cobrada de taxas moderadoras 20% 0,25% Não atingiu Índice de utilização de agrupamento de transporte de utentes 1,97 0,02 Atingiu Aumento do número de utentes por agrupamento de transporte 15% ´-2% Não atingiu Administração Regional de Saúde do Centro, IP QUAR 216 Relatório de Atividades 2013 1.2. Departamento de Instalações e Equipamentos Indicadores Meta Atualizar a informação do estado de conservação dos edifícios, com idade superior a 20 anos, ocupados pela ARS Centro 50% 75% Superou Percentagem de edifícios ocupados pela ARS Centro objeto de proposta para a implementação das medidas contra o risco de incêndio 10% 20% Superou Percentagem de projetos de conservação/beneficiação ou de novos edifícios da ARS Centro cuja elaboração tem início no próximo máximo de 15 dias após tomada de conhecimento da decisão superior 100% 100% Atingiu Percentagem de edifícios objeto de auditoria técnica no âmbito do cumprimento da legislação referente à qualidade do ar 10% 10% Atingiu Percentagem de edifícios ocupados pela ARS Centro objeto de levantamento das necessidades de medidas de autoproteção contra o risco de intrusão e contra o risco de incêndio nos edifícios ocupados pela ARS Centro 100% 100% Atingiu Percentagem de edifícios ocupados pela ARS Centro objeto de proposta para a implementação das medidas de autoproteção contra o risco de intrusão 5% 5% Atingiu Percentagem de processos de licenciamento solicitados à ARS Centro iniciados no prazo máximo de 15 dias após respetiva solicitação ao DIE 100% 100% Atingiu Percentagem de edifícios objeto de proposta para revisão contratual que vise a redução dos encargos resultantes da potência contratada aos fornecedores de energia elétrica no total de edifícios ocupados pela ARS Centro 10% 0% Não atingiu Administração Regional de Saúde do Centro, IP Resultado Classificação QUAR 217 Relatório de Atividades 2013 1.3. Departamento de Planeamento e Contratualização Indicadores Meta Resultado Classificação Percentagem de consumo de embalagens de medicamentos genéricos no total de embalagens consumidas (CSP) 36% 39% Superou QUAR Taxa de execução do QREN 90% 93% Superou QUAR Número de doentes referenciados para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados 7.014 7.431 Superou QUAR Percentagem de cirurgia em ambulatório, relativamente ao total de cirurgias programadas 53% 55% Superou QUAR Despesa com trabalho extraordinário de acordo com o despacho n.º 5077/2013, de 15 de abril (Hospitais e CSP) 23% 26% Superou QUAR 128.428 121.282 Superou Tempo médio de espera para cirurgia na região 7,5 6,1 Superou Demora média do internamento hospitalar na região (contratualizado em dias) 7,8 7,7 Superou Número de visitas às UCCI 20% 48% Superou 177,54 € 174,88 € Atingiu QUAR Atingiu QUAR QUAR Número de utentes sem médico de família na região Custo médio de medicamentos faturados (PVP) por utilizador (CSP) Faturação de medicamentos prescritos pelos hospitais na região Taxa média de ocupação de camas nas unidades de internamento (Cuidados Continuados) 35.956.600,00 € 36.244.375,79 € 91% 92% Atingiu 6 6 Atingiu Percentagem de primeiras consultas médicas, relativamente ao total de atendimentos urgentes 57% 54% Não atingiu QUAR Percentagem utentes inscritos em USF e UCSP 70% 51% Não atingiu QUAR 45,84 € 49,70 € Não atingiu QUAR 100% 0% Não atingiu Não atingiu Fazer pelo menos uma reunião por distrito com as ECL e EGA Custo médio de MCDT faturados por utilizador SNS (CSP) Percentagem de ACES com todas as unidades funcionais e serviços de apoio implementados e homologados pela ARS Centro EBITDA (contratualizado) dos hospitais do SNS da região Percentagem dos custos com pessoal ajustados no total de proveitos operacionais ´´25.000.000,00 € 50.949.580,45 € 57,03% 61,60% Não atingiu Acréscimo de dívida vencida 0 ´- 196.770,58 € Não atingiu Número de auditorias propostas a prestadores de cuidados de saúde na região 5 0 Não atingiu Número de acordos de cooperação normalizados segundo minuta comum 2 0 Não atingiu Administração Regional de Saúde do Centro, IP 218 Relatório de Atividades 2013 1.4. Departamento de Recursos Humanos Indicadores Elaboração do painel de indicadores (em meses) Proporção de profissionais de saúde que obtiveram formação na respetiva área profissional de acordo com a Resolução do Conselho de Ministros n.º 89/2010, de 17 de novembro Elaboração, dentro do prazo determinado, do manual de acolhimento (em meses) Administração Regional de Saúde do Centro, IP Meta Resultado Classificação 11 10 Superou QUAR 66% 60% Atingiu QUAR 6 0 Não atingiu 219 Relatório de Atividades 2013 1.5. Departamento de Saúde Pública Indicadores Meta Resultado Classificação Programa de Prevenção e Controlo de Diabetes Percentagem de unidades coordenadoras funcionais da diabetes implementadas na região QUAR 90% 100% Superou 4,5% 2,3% Superou 90.000 135.273 Superou Percentagem de utentes diabéticos com HbA1c > 8 25% 13,8% Superou Percentagem de pessoas com diabetes com microalbuminúria > 30 20% 47,6% Superou Percentagem de unidades funcionais (USF e UCSP) com consulta de diabetes autónomas implementadas 75% 80% Superou Percentagem de pessoas com diabetes, com idade <65 anos, com HbA1c < 6,5 27% 25% Atingiu 7,2% 7,6% Atingiu Taxa de mortalidade por diabetes por 100 000 indivíduos 50 54,7 Atingiu Incidência da diabetes (novos casos por 100 000 indivíduos) 90 780 Não atingiu 70% 50,3% Não atingiu 18.000 11.856 Não atingiu 40 54 Não atingiu Prevalência da diabetes gestacional Número de pessoas com diabetes registada nos CSP Prevalência da diabetes na região Centro Percentagem de pessoas com diabetes com observação do pé Número de pessoas com diabetes sujeita a rastreio da retinopatia Taxa de anos potenciais de vida perdidos por diabetes por 100 000 indivíduos Administração Regional de Saúde do Centro, IP QUAR 220 Relatório de Atividades 2013 (continuação) Indicadores Meta Resultado Classificação Programa para as Doenças Oncológicas Percentagem de mulheres em idade elegível que realizam rastreio do cancro do colo do útero 59% 61% Superou QUAR 59% 61% Superou QUAR 30 dias 9 dias Superou 30 dias 9 dias Superou 90% 99% Superou 69% 68% Atingiu QUAR Taxa de cobertura do rastreio do cancro do cólon e reto na região Centro 5,5% 5% Atingiu QUAR Taxa de participação (n.º de mulheres rastreadas / n.º de mulheres convidadas para rastreio 67% 66% Atingiu 21 dias 12 dias Atingiu 1% 2,2% Atingiu Manter a taxa de mortalidade por cancro do colo uterino inferior a 2,2 p/100.000 2,2 2,4 Atingiu Proporção de citologias insatisfatória por técnica de colheita insatisfatória 1% 2% Atingiu Número de ACES com programa de rastreio do cancro do cólon e reto 5 4 Atingiu Taxa de mortalidade por cancro da mama feminina por 100 mil mulheres 18 19,6 Não atingiu 30 dias 57 dias Não atingiu Taxa de cobertura (n.º de participantes no período / população elegível no período X 100) 25% 12% Não atingiu Proporção de testes inconclusivos (n.º de testes inconclusivos / n.º de testes efetuados x 2% 4,8% Não atingiu Taxa de referenciação para colonoscopia 90% 78% Não atingiu Proporção de colonoscopias efetuadas até 30 dias 90% 19% Não atingiu 15 0 Não atingiu Percentagem de mulheres em idade elegível que realizam rastreio do cancro do colo do útero Reduzir o tempo médio entre a receção da citologia e a disponibilização do resultado para 30 dias (somatório dos tempos entre a receção da citologia e disponibilização do resultado / n.º de citologias com resultado efetuadas no período) Reduzir o tempo médio entre a receção da citologia e a disponibilização do resultado para 30 dias (somatório dos tempos entre a receção da citologia e disponibilização do resultado / n.º de citologias com resultado efetuadas no período) Proporção de colonoscopias totais (n.º de colonoscopias totais realizadas / n.º total de colonoscopias realizadas) Percentagem de mulheres em idade elegível que realizam rastreio do cancro da mama x 100) Tempo médio entre mamografia de rastreio e aferição (somatório dos tempos entre a mamografia e a aferição / n.º de aferições disponibilizadas no período) Proporção de citologias insatisfatórias (n.º de citologias insatisfatórias por técnica de colheita insatisfatória / n.º total de citologias efetuadas no período x 100) (padronizada pela população europeia) Reduzir o tempo médio entre o resultado da citologia e a consulta na UPC para 30 dias (somatório dos tempos entre o resultado da citologia e a consulta na UPC / n.º de citologias com resultado efetuadas no período) 100) (n.º de colonoscopias realizadas / n.º total de colonoscopias solicitadas) (n.º de colonoscopias efetuadas até 30 dias após o pedido/n.º de colonoscopias solicitadas x 100) Número de novos concelhos abrangidos pelo programa de rastreio do cancro do cólon e reto Administração Regional de Saúde do Centro, IP 221 Relatório de Atividades 2013 (continuação) Indicadores Meta Resultado Classificação Percentagem de USF e UCSP que aplicam o programa de hipocoagulação 75% 75% Atingiu Percentagem de doentes com AVC enviados pela via verde 25% 30% Atingiu Percentagem de doentes com AVC enviados pela via verde sujeitos a fibrinólise 5% 8% Atingiu Percentagem de utentes inscritos no portal do utente 20% 6,4% Não atingiu Taxa de cobertura do projeto “pão.come” nos concelhos da região Centro 92% 93% Superou Percentagem de concelhos aderentes ao projeto "sopa.come" a quem foi distribuído material pedagógico 90% 100% Superou Taxa de cobertura do projeto "sopa.come" das escolas do 1.º, 2.º e 3.º ciclo do ensino básico da região Centro 12% 12% Atingiu Número de reuniões realizadas com os responsáveis do projeto "sopa.come" a nível dos ACES e ULS 2 1* Atingiu Percentagem de concelhos aderentes ao projeto a quem foi distribuído o material pedagógico 100% 100% Atingiu Taxa de cobertura do projeto "oleovitae" nos ACES/ULS em que foi implementado 91% 100% Superou 5 5 Atingiu 3 0 Não Atingiu Percentagem de ACES com oferta de pelo menos 3 consultas de apoio intensivo à cessação tabágica 83% 89% Superou Proporção de inscritos com idade igual ou superior a 14 anos e com hábitos tabágicos, a quem foi realizada consulta relacionada com tabagismo, no último ano 25% 23,3% Atingiu 50 37 Não atingiu 50% 11,7% Não atingiu 40% 28,8% Não atingiu Programa para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares QUAR Programa para a Promoção da Alimentação Saudável Número de ACEs e ULS que foram munidos com sondas de deteção de compostos polares e onde se inicia a segunda fase do projeto "oleovitae" Número de sondas adquiridas para deteção de compostos polares: "oleovitae" QUAR QUAR Programa de Prevenção e Controlo do Tabagismo Número de consultas de tratamento intensivo em cessação tabágica Percentagem de grávidas que deixaram de fumar no 1º T, 2ºT e 3ºT de gravidez Percentagem de inscritos maiores de 13 anos com quantificação dos hábitos tabágicos nos últimos 3 anos Administração Regional de Saúde do Centro, IP QUAR 222 Relatório de Atividades 2013 (continuação) Indicadores Meta Resultado Classificação Programa de Saúde Escolar Percentagem de alunos abrangidos por atividades e/ou projetos no âmbito PSE 71% 99% Superou Percentagem de alunos do 2º ciclo abrangidos por saúde escolar 67% 81% Superou Percentagem de alunos do 3º ciclo abrangidos por saúde escolar 65% 76% Superou Percentagem de alunos do secundário abrangidos por saúde escolar 55% 69% Superou 2 4 Superou 741 1.699 Superou Percentagem de ACES a implementar o PSE 100% 100% Atingiu Percentagem de escolas abrangidas por saúde escolar 90% 92% Atingiu Percentagem de alunos do pré-escolar abrangido por saúde escolar 85% 82% Atingiu Percentagem de alunos do 1º ciclo abrangidos por saúde escolar 88% 88% Atingiu Percentagem de alunos do jardim-de-infância abrangidos pelo PSE 55% 48% Atingiu Percentagem de alunos de 6 anos com exames de saúde global 73% 73% Atingiu Percentagem de alunos de 13 anos com exames de saúde global 57% 50% Atingiu Percentagem de alunos de 6 anos com plano de vacinação atualizado 95% 96% Atingiu Percentagem de alunos de 13 anos com plano da vacinação atualizado 92% 89% Atingiu Número de ACES a implementar o projeto regional “conta, peso e medida” 50% 50% Atingiu 2 2 Atingiu 70% 54% Não atingiu Taxa de utilização do primeiro cheque dentista no projeto SOCJ no âmbito do PNPSO 60% 59% Atingiu Aumentar as taxas de utilização dos cheques dentistas por projeto específico do PNPSO 2% 0% Não Atingiu 10% 0% Não Atingiu Número de ACES a implementar o projeto regional “+ Contig@” Número de alunos no projeto + Contig@” Número de ACES a implementar o projeto regional "in-dependências" Percentagem de alunos do 1º ciclo abrangidos pelo Plano Básico de Saúde Oral Programa de Promoção da Saúde Oral Diminuir a taxa de inconformidades detetadas em auditoria Administração Regional de Saúde do Centro, IP QUAR 223 Relatório de Atividades 2013 (continuação) Indicadores Meta Resultado Classificação Percentagem de colaboração nos licenciamentos dos Serviços de Segurança e Saúde no Trabalho 80% 82% Superou Percentagem de Serviços de Segurança e Saúde no Trabalho implementados nos ACES da ARS Centro 50% 50% Atingiu Percentagem de unidades organizacionais (ACES e sede da ARS Centro) com caraterização efetuada no âmbito do PEBC e EcoAP 90% 100% Superou Percentagem de aplicação dos indicadores estabelecidos no âmbito do PEBC e EcoAP nos ACES 90% 100% Superou Percentagem de USP da região Centro com cadastro das piscinas atualizado 90% 100% Superou 60% 78% Superou 60% 78% Superou 90% 100% Superou 60% 100% Superou 50% 66% Superou 80% 100% Superou Efetivação da monitorização das emissões por entidade creditada, com realização das duas campanhas legalmente previstas 100% 100% Atingiu Reposição das condições de monitorização dos equipamentos e definição de nova equipa 100% 90% Atingiu Nomeação dos GLEC pelos Conselhos de Administração das instituições hospitalares e ULS ou pelo Diretor Executivo dos ACES 100% 100% Atingiu 100% 100% Atingiu 100% 100% Atingiu Número de edifícios 100% 90% Atingiu Indicação da área útil / edifício 100% 100% Atingiu Percentagem de hospitais com caraterização efetuada no âmbito dos indicadores do PEBC e EcoAP 95% 100% Atingiu Percentagem de unidades hospitalares com identificação de consumos críticos no âmbito do PEBC e EcoAP 95% 100% Atingiu Apresentação da base de dados da gestão sustentável das fontes fixas de emissão na página da web da ARS Centro 100% 100% Atingiu Programa de Saúde Ocupacional Programa de Gestão Ambiental Percentagem de USP da região Centro que realizaram as ações inspetivas previstas e efetuaram o preenchimento do questionário (anexo II-B da Circular Normativa n.º 14/DA de 21 de agosto de 2008) Percentagem de USP da região Centro que executaram a vertente analítica do programa de acordo com as diretrizes constantes na Circular Normativa n.º 14/DA de 21 agosto 2008 Percentagem de USP da região Centro às quais foram divulgadas as informações referentes às piscinas cadastradas Percentagem de USP da região Centro que têm a informação recolhida organizada Percentagem de piscinas com Serviços de Segurança e Saúde no Trabalho organizados Percentagem de USP da região Centro às quais foi divulgado o Livro de Registo Sanitário Diagnóstico para caraterização de consumos de energia Avaliação de consumos anuais de eletricidade, água, gás e produção de resíduos, em 2013 Administração Regional de Saúde do Centro, IP 224 Relatório de Atividades 2013 (continuação) Indicadores Meta Resultado Classificação Efetuar reuniões periódicas da área da saúde ambiental para discussão dos resultados de intervenção, avaliação de carências e otimização de recursos 100% 100% Atingiu Garantir a gestão do SIRAPA e a atualização da aplicação e do registo de resíduos dos estabelecimentos da ARS Centro 100% 100% Atingiu 60% 65% Atingiu 100% 84% Atingiu 100% 94% Atingiu Percentagem de estâncias termais às quais foi feita verificação da realização da pesquisa de leogionela não pneumophilia com resultado negativo 100% 100% Atingiu Percentagem de estâncias termais às quais foi feita verificação da realização de uma análise química mineral, dentro dos parâmetros normais 100% 100% Atingiu Divulgação dos resultados do projeto “escolas sem ruído” e promoção de debates para análise de resultados e soluções para correção de níveis de exposição 100% 50% Não Atingiu Percentagem de USP da região Centro que participaram em reuniões para apresentação do programa (uniformização de critérios e procedimentos) 100% 89% Não Atingiu Percentagem de USP da região Centro às quais foram divulgadas as orientações da Circular Normativa n.º 14/DA 21 de agosto 2008 100% 89% Não Atingiu Percentagem de USP da região Centro às quais foi divulgado o material pedagógico elaborado 100% 89% Não Atingiu 10% 20% Superou QUAR Taxa de cobertura vacinal da Pentavalente (DTPa Hib VIP) aos 2 anos 97% 99% Superou QUAR Taxa de cobertura vacinal contra a gripe sazonal em idosos institucionalizados 90% 92% Superou QUAR 60% 88% Superou N.º de testes de pesquisa de AC-VIH efetuados pelos hospitais 35.000 37.806 Superou N.º de testes de pesquisa de AC-VIH efetuados pelos ACES/ULS 15.000 17.852 Superou 80% 100% Superou 15% 21% Superou 10 14 Superou Percentagem de piscinas que adotaram e implementaram o registo sanitário Percentagem de estâncias termais às quais foi feita verificação da realização de três análises microbiológicas, com resultados negativos antes da abertura do estabelecimento Percentagem de estâncias termais às quais foi feita verificação da realização semanal de uma análise microbiológica, com resultado negativo durante o período de funcionamento Programa de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis Percentagem de estruturas dos CSP (USF,UCSP,CDP) que efetuam teste de diagnóstico rápido para deteção da infeção por VIH Percentagem de ACES/ULS que desenvolvem projetos de saúde escolar em parceria com escolas do ensino básico e secundário nesta área Percentagem de Equipas de Tratamento (ET) de Toxicodependentes com aconselhamento, diagnóstico rápido do VIH e referenciação hospitalar (ADR) implementado Percentagem de utentes das ET de Toxicodependentes com ADR N.º de casos VIH positivos detetados pelos CAD Administração Regional de Saúde do Centro, IP 225 Relatório de Atividades 2013 (continuação) Indicadores Meta Resultado Classificação 50% 100% Superou 10% 20% Superou 10% 24% Superou 30% 44,4% Superou 82% 87% Superou Taxa de cobertura vacinal Vacinas que previnem doenças em processo de eliminação (sarampo), ou já eliminadas (poliomielite) – coortes alvo de avaliação 90% 98% Superou Percentagem de serviços públicos de obstetrícia com parto com teste rápido de rastreio do VIH 85% 88% Atingiu QUAR Taxa de incidência da tuberculose por 100 mil/habitantes na região Centro 10,5 11,2 Atingiu QUAR Taxa de cobertura vacinal VASPR2 aos 7 anos de idade 98% 98% Atingiu QUAR 91% 90% Atingiu QUAR N.º de casos VIH positivos detetados pelos CDP 10 9 Atingiu N.º de casos VIH positivos detetados pelos ACES/ULS 100 105 Atingiu N.º de testes de pesquisa de AC-VIH efetuados pelos CAD 2.000 2.048 Atingiu Taxa de sucesso terapêutico 86% 86% Atingiu Taxa de multirresistência aos fármacos antituberculosos 0,5% 0% Atingiu Percentagem de unidades de saúde (CSP e UCCI) com protocolos criados para padronizar a utilização de equipamentos de proteção individual 100% 100% Atingiu Percentagem de unidades de saúde (CSP e UCCI) onde foram centralizadas as atividades de esterilização, tratamento de roupas e gestão de resíduos 20% 20% Atingiu Taxa de cobertura vacinal (PNV cumprido), aos 2 anos 97% 97% Atingiu Taxa de cobertura vacinal (PNV cumprido), aos 7 anos 97% 97% Atingiu Taxa de cobertura vacinal (PNV cumprido), aos 14 anos 96% 97% Atingiu Percentagem de doentes com tuberculose sujeitos a rastreio de VIH pelos CDP 90% 65% Não atingiu Percentagem de testes confirmatórios para o VIH1 e para o VIH2 no total de testes de rastreio do VIH, efetuados pelos hospitais e ACES/ULS 10% 1% Não atingiu Percentagem de unidades de saúde (CSP e UCCI) onde foram realizadas auditorias às Práticas Clínicas Seguras 30% 0% Não atingiu 98% 85% Não atingiu Percentagem de testes confirmatórios (Western-Blot) efetuados através dos CAD Percentagem de atendimentos/rastreios efetuados pelos CAD a trabalhadores, utilizadores de sexo pago, migrantes e/ou homens que têm sexo com homens Percentagem de Unidades de Saúde/CS dos ACES e ULS com teste rápido do VIH Percentagem de ACES da região onde foi implementada, acompanhada e monitorizada a campanha de higiene das mãos, tendo por base as orientações do Plano Nacional da DGS e OMS Taxa de cobertura vacinal da Td, aos 25 anos Taxa de cobertura vacinal na coorte feminina de 13 anos de idade que iniciou vacinação anti-HPV Taxa de cobertura vacinal da Td, aos 65 anos Administração Regional de Saúde do Centro, IP 226 Relatório de Atividades 2013 (continuação) Indicadores Meta Resultado Classificação 90% 92% Superou 3 3 Atingiu Atualização e validação dos regulamentos internos do DSP e das USP 100% 100% Atingiu Percentagem de ACES com estruturas de prevenção e controlo de infeção organizadas 100% Aguarda Aprovação - Projeto do Sistema de Informação dos Certificados de Óbito Taxa de participação dos médicos na formação de formadores Início da fase de alargamento do SICO (meses) Outros Indicadores Legenda: * = devido a avaria no aparelho de monitorização de compostos gasosos ; ** = Os dados apresentados referem-se aos ACES/ULS (484 edifícios) e hospitais da ARS Centro (122 edifícios) Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Administração Regional de Saúde do Centro, IP 227 Relatório de Atividades 2013 1.6. Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências Indicadores Meta Taxa de ocupação do internamento das Unidades de Desabituação, de Alccologia e de Comunidade Terapêutica 85% Administração Regional de Saúde do Centro, IP Resultado Classificação 88% Superou QUAR 228 Relatório de Atividades 2013 1.7. Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicação Indicadores Número de colaboradores da ARS Centro, com formação no Registo Nacional de Utentes Administração Regional de Saúde do Centro, IP Meta 800 Resultado Classificação 830 Superou QUAR 229 Relatório de Atividades 2013 1.8. Gabinete Jurídico e do Cidadão Indicadores Meta Realizar ações de formação aos profissionais do Gabinete do Cidadão das unidades de saúde da região 2 18 Superou 20% 40% Superou 16 8 Não atingido Percentagem de respostas de reclamações dos utentes da ARS em 15 dias úteis Número de documentos produzidos Administração Regional de Saúde do Centro, IP Resultado Classificação QUAR 230 Relatório de Atividades 2013 2. Avaliação do QUAR A avaliação do QUAR 2013 não pode ser efetuada sem previamente se referir que desde 1 de janeiro de 2013 a ARS Centro passou a integrar os recursos humanos do ex-IDT, o que provocou a integração de 287 profissionais. Este facto causou alguma perturbação no normal funcionamento da ARS Centro, na medida em que ganhou novas competências, no entanto o novo desafio foi bem-sucedido e ultrapassado. Este foi um ano também da consolidação de mudanças iniciadas em 2012. Em 2012 foi publicado o decreto-lei n.º 253/2012 de 27 de novembro, que criou os 6 novos ACES, resultantes da agregação dos 14 previamente existentes, nos termos da portaria n.º 394-A / 2012 de 29 de novembro. Neste sentido o ano 2013 foi bastante mais estável, dando continuidade ao trabalho iniciado em 2012. O ano de 2013 traduziu-se numa avaliação final bastante positiva, tal como se encontra evidenciado no capítulo I (vide quadros 1, 2, 3, 4, 5) e no presente capítulo (quadro 99). Para atingir os 4 OE enunciados no capítulo I foram definidos 20 OOp, repartidos por 3 áreas distintas: eficácia, eficiência e qualidade, com pontuação de 50%, 30% e 20%, respetivamente. Para medir a eficácia, foram estabelecidos 8 OOp, avaliados através de 11 indicadores. Todos os indicadores, e por sua vez, todos os OOp nesta área foram atingidos ou superados, tendo sido obtida a pontuação final de 55%, o que significa que houve uma superação de 5% face ao expectável. Ao nível da eficácia, o melhor resultado esteve relacionado com o esforço efetuado pelo DRH no sentido de elaborar um painel de indicadores de apoio à gestão do Conselho Diretivo no âmbito do planeamento de recursos humanos, tendo em conta a entrada e saída de pessoal. Também ao nível da eficácia se destaca a implementação da RNCCI, cujo aumento de camas em 2013 fomentou que mais doentes fossem referenciados para a rede, e a promoção da vigilância e controlo da doença diabética, fomentada através da criação de 10 unidades coordenadoras funcionais da diabetes. Ao nível da eficiência, foram definidos 7 OOp e 15 indicadores. Todos os objetivos foram atingidos ou superados, tendo sido obtida a pontuação final de 32%. No entanto, 2 indicadores não obtiveram o resultado esperado. O primeiro indicador está relacionado com o objetivo de promover uma oferta de cuidados de saúde adequada às necessidades da população, e refere-se ao peso das primeiras consultas médicas relativamente ao total de atendimentos urgentes. Através dos mecanismos de contratualização tem havido um esforço para incentivar o aumento de primeiras consultas hospitalares, em detrimento do número de urgências. A tendência deste indicador nos últimos anos tem sido sempre crescente, no entanto, em 2013 diminuiu. Esta diminuição deveu-se, não só porque houve uma ligeira diminuição do número das primeiras consultas (↓0,1%), mas acima de tudo porque houve uma maior afluência aos serviços de urgência (↑1,2%). O segundo indicador na área da eficiência que não foi alcançado prende-se com a avaliação do custo médio Administração Regional de Saúde do Centro, IP 231 Relatório de Atividades 2013 de MCDT faturados por utilizador SNS (CSP). Nos últimos anos a tendência tem sido sempre negativa, no entanto, em 2013, o valor foi superior ao esperado. No que diz respeito à qualidade, foram definidos 5 OOp e 11 indicadores. Todos os objetivos foram cumpridos ou superados, tendo sido a classificação final nesta área de 23%, ou seja, superior em 3% face ao previsto. Apesar deste resultado positivo no global, um dos indicadores não foi cumprido. Esse indicador pressupunha que no final do ano 70% dos utentes devessem estar inscritos em USF e UCSP, mas o resultado ficou bastante aquém do expectável, atingindo apenas 51%. Previa-se durante 2013, para além de incentivar a criação de novas USF, a criação de novas UCSP, alargando assim o número de utentes inscritos nestas unidades de saúde. No entanto, porque, à semelhança das USF, também a formalização das USCP carece da existência de determinados recursos humanos, e porque o ano de 2013 foi marcado pela reforma antecipada de bastantes funcionários, as unidades que estavam previstas não tiveram condições de iniciar atividade. A falta de recursos humanos, nomeadamente da carreira médica, compromete a criação de novas unidades prestadores de cuidados de saúde, situação totalmente externa à possibilidade de atuação da ARS Centro. Relativamente à autoavaliação final, a pontuação atingida resume-se no quadro seguinte. Verifica-se que dos 20 OOp, 13 objetivos (65%) foram superados e 7 foram atingidos (35%). Assim, de acordo com o disposto na alínea c) do n.º 1 do art.º 18 da lei n.º 66 – B/2007 de 28 de dezembro, classifica-se como BOM o desempenho da ARS Centro no ano 2013, sendo a sua taxa de realização média dos objetivos de 110%. Administração Regional de Saúde do Centro, IP 232 Relatório de Atividades 2013 Quadro 99 - Autoavaliação final do QUAR 2013 Parâmetros Eficácia Eficiência Qualidade Objetivos Operacionai Taxa de Taxa de Taxa de Realização Peso Realização Realização do Objetivo Global Parâmetro OOp1: Promover a vigilância e controlo das doenças cardiovasculares na 12% população da região (OE 2) (Relevante) 12% OOp2: Promover a vigilância e controlo da doença diabética (OE 2) 5% 6% OOp3: Aumentar a capacidade de resposta do SNS no apoio à cessação 20% tabágica (OE2) (Relevante) 22% OOp4: Promover o diagnóstico precoce da infeção por VIH/SIDA (OE2) 8% 6% OOp5: Planear e agilizar a implementação da Rede Nacional Cuidados 15% Continuados e Integrados (RNCCI) na região (OE1) (Relevante) 18% OOp6: Elaborar painel de indicadores de apoio à gestão do CD, relativos a entradas e saída de pessoal, com base nos sistemas informáticos de 15% suporte (OE4) 19% OOp7: Manter a capacidade de oferta em resposta hospitalar programada 10% (OE1) (Relevante) 11% OOp8: Aumentar a eficácia do Programa Nacional para a Promoção da 15% Saúde Oral (OE2) (Relevante) 15% OOp9: Reforçar a implementação de programas de rastreio oncológicos organizados de elevada qualidade para os cancros do colo do útero, da 25% mama e do cólon e recto (OE2) (Relevante) 25% OOp10: Desenvolvimento de uma politica de prevenção primária da doença 10% cerebro vasculares e oncológica (OE2) 11% OOp11: Implementar a redução prevista no ponto 3.68 da 5.ª alteração do 10% Memorando de Entendimento (OE 4) 14% OOP12: Melhorar o sistema de gestão de transporte de doentes na ARS 10% Centro (OE4) 10% OOp13: Promover a adequação da oferta de cuidados de saúde às 14% necessidades da população servida pela ARS Centro (OE1) 14% OOp14: Contribuir, através dos processos de planeamento e de contratualização, para a sustentabilidade económico-financeira dos 14% prestadores de cuidados de saúde da região (OE4) 14% OOp15: Promover o diagnóstico precoce da tuberculose (OE2) (Relevante) 17% 17% OOp16: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação garantindo o controlo ou eliminação das doenças alvo de vacinação / 30% vacinação contra a gripe sazonal (OE3) (Relevante) 32% OOp17: Promover a melhoria da qualidade e do desempenho assistencial 10% dos prestadores de cuidados de saúde da região (OE4) 11% OOp18: Melhorar o parque das instalações e equipamentos da ARS Centro 30% (OE4) (Relevante) 41% OOp19: Implementação de Unidades de Saúde Mental na Comunidade 20% (OE4) 20% OOp20: Monitorizar e promover ações de formação aos profissionais da 10% ARS Centro (OE4) 12% Administração Regional de Saúde do Centro, IP 55% 110% 32% 23% 233 Relatório de Atividades 2013 ANEXO Administração Regional de Saúde do Centro, IP 234 MINISTÉRIO DA SAÚDE BALANÇO SOCIAL Decreto-Lei nº 190/96, de 9 de Outubro 2013 IDENTIFICAÇÃO DO SERVIÇO / ENTIDADE Código Serviço / Entidade: Administração Regional de Saúde do Centro, IP NÚMERO DE PESSOAS EM EXERCÍCIO DE FUNÇÕES NO SERVIÇO (Não incluir Prestações de Serviços) Em 1 de Janeiro 2013 4336+287 Em 31 de Dezembro 2013 4498 Contacto para eventuais esclarecimentos Nome Mª Júlia Carvalho Tel: 239796840 E-mail: [email protected] Data 31-03-2014 BALANÇO SOCIAL 2013 ÍNDICE DE QUADROS CAPÍTULO 1 - RECURSOS HUMANOS Quadro 1: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de vinculação e género Quadro 1.1: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, em situação de mobilidade geral Quadro 1.2: Contagem de horas normais efetuadas por grupo/cargo/carreira Quadro 1.3: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira em acumulação de funções Quadro 1.3.1: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira em acumulação de funções com o privado Quadro 2: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e género Quadro 3: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de antiguidade e género Quadro 4: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de escolaridade e género Quadro 5: Contagem dos trabalhadores estrangeiros por grupo/cargo/carreira, segundo a nacionalidade e género Quadro 6: Contagem de trabalhadores portadores de deficiência por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e género Quadro 7: Contagem dos trabalhadores admitidos e regressados durante o ano, por grupo/cargo/carreira e género, segundo o modo de ocupação do posto de trabalho ou modalidade de vinculação Quadro 8: Contagem das saídas de trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de saída e género Quadro 9: Contagem das saídas de trabalhadores contratados, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de saída e género Quadro 10: Contagem dos postos de trabalho previstos e não ocupados durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo a dificuldade de recrutamento Quadro 11: Contagem das mudanças de situação dos trabalhadores, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo e género Quadro 12: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de horário de trabalho e género Quadro 13: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o período normal de trabalho (PNT) e género Quadro 13.1: Contagem do pessoal médico, segundo o regime e horário de trabalho Quadro 13.2: Contagem dos trabalhadores, por grupo/cargo/carreira, com e sem dedicação exclusiva Quadro 14: Contagem das horas de trabalho extraordinário, por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de prestação do trabalho e género Quadro 14.1: Contagem das horas de trabalho nocturno, normal e extraordinário, por grupo/cargo/carreira, segundo o género Quadro 15: Contagem dos dias de ausências ao trabalho durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de ausência e género Quadro 16 : Contagem dos trabalhadores em greve, por escalão de PNT e tempo de paralisação CAPÍTULO 2 - REMUNERAÇÕES E ENCARGOS Quadro 17: Estrutura remuneratória, por género Quadro 17: C - Remunerações mensais ilíquidas (brutas) por Grupo/Cargo/Carreira (exluir prestações de serviços) Quadro 18: Total dos encargos com pessoal durante o ano por grupo/cargo/carreira Quadro 18.1: Suplementos remuneratórios por grupo/cargo/carreira Quadro 18.2: Encargos com prestações sociais Quadro 18.3: Encargos com benefícios sociais CAPÍTULO 3 - HIGIENE E SEGURANÇA Quadro 19: Quadro 20: Quadro 21: Quadro 22: Quadro 23: Quadro 24: Quadro 25: Quadro 26: Número de acidentes de trabalho e de dias de trabalho perdidos com baixa, por género Número de casos de incapacidade declarados durante o ano, relativamente aos trabalhadores vítimas de acidente de trabalho Número de situações participadas e confirmadas de doença profissional e de dias de trabalho perdidos Número e encargos das actividades de medicina no trabalho ocorridas durante o ano Número de intervenções das comissões de segurança e saúde no trabalho ocorridas durante o ano, por tipo Número de trabalhadores sujeitos a acções de reintegração profissional em resultado de acidentes de trabalho ou doença profissional Número de acções de formação e sensibilização em matéria de segurança e saúde no trabalho Custos com a prevenção de acidentes e doenças profissionais CAPÍTULO 4 - FORMAÇÃO PROFISSIONAL Quadro 27: Quadro 28: Quadro 29: Quadro 30: Contagem relativa a participações em acções de formação profissional durante o ano, por tipo de acção, segundo a duração Contagem relativa a participações em acções de formação durante ano por grupo / cargo / carreira, segundo o tipo de acção Contagem das horas despendidas em formação durante o ano, por grupo / cargo / carreira, segundo o tipo de acção Despesas anuais com formação CAPÍTULO 5 - RELAÇÕES PROFISSIONAIS Quadro 31: Relações profissionais Quadro 32: Disciplina Quadro 1: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de vinculação e género, em 31 de dezembro Grupo/cargo/carreiral / Modalidades de vinculação Representantes do poder legislativo e de orgãos executivos Cargo Politico/Mandato Nomeação Definitiva Nomeação Transitória Nomeação Transitória por tempo por tempo determinado determinável CT em Funções Públicas por tempo indeterminado CT em Funções Públicas a termo resolutivo certo CT em Funções Públicas a termo resolutivo incerto Comissão de Serviço no âmbito da LVCR Comissão de Serviço no âmbito do Código do Trabalho CT por tempo indeterminado no âmbito do código do trabalho Contrato a termo resolutivo certo no âmbito do código do trabalho Contrato a termo resolutivo incerto no âmbito do código do trabalho M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 TOTAL TOTAL M F 0 0 0 TOTAL P.Serviços P.Serviços (Tarefas) P.Serviços (Avenças) M F M F M F T 0 0 0 0 0 0 0 Dirigente Superior a) 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1 4 0 0 0 0 0 0 0 Dirigente intermédio a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 4 0 0 0 0 0 0 0 0 6 4 10 0 0 0 0 0 0 0 Técnico Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 47 151 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 48 151 199 0 0 1 2 1 2 3 Assistente técnico 0 0 0 0 0 0 0 0 132 884 6 57 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 138 942 1.080 0 0 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Outro) 0 0 0 0 0 0 0 0 57 490 3 43 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 60 533 593 0 0 0 0 0 0 0 Informático 0 0 0 0 0 0 0 0 15 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15 7 22 0 0 0 0 0 0 0 Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico 0 0 0 0 0 0 0 0 380 527 23 17 75 183 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 479 727 1.206 0 0 10 8 10 8 18 Enfermeiro 0 0 0 0 0 0 0 0 140 988 3 12 0 0 0 0 0 0 1 12 0 0 0 0 144 1.012 1.156 0 0 0 5 0 5 5 Téc. Superior de Saúde 0 0 0 0 0 0 0 0 8 43 4 18 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 12 62 74 0 0 0 0 0 0 0 Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0 0 0 0 0 0 38 111 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 38 116 154 0 0 0 0 0 0 0 Outro Pessoal b) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 3 1 0 0 0 0 Total 0 0 0 0 817 3.201 0 39 0 152 0 75 0 184 0 8 0 4 0 0 0 0 0 1 NOTAS: a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos. b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos c) Os totais dos quadros 1 ,2,3,4,12 e 13,17 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género. 0 13 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 943 3.555 4.498 0 0 2 0 0 13 15 13 2 15 28 Quadro 1.1: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, em situação de mobilidade geral, em 31 de dezembro Grupo/cargo/carreira Cedência de interesse público Mobilidade interna Total M F M F Representantes do poder legislativo e de orgãos executivos 0 0 0 0 0 Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 Dirigente intermédio a) 0 0 0 0 0 Técnico Superior 1 0 0 2 3 Assistente técnico 1 8 0 5 14 Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Outro) 0 2 0 0 2 Informático 0 0 0 0 0 Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 0 0 Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 Médico 0 0 2 0 2 Enfermeiro 3 23 2 4 32 Téc. Superior de Saúde 1 0 0 1 2 Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 1 0 1 Outro Pessoal b) 0 0 0 0 0 6 33 5 12 56 Total NOTAS: a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos. b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos C) Considerar, apenas, a mobilidade interna, que se opera entre entidades diferentes. Quadro 1.2: Contagem de horas normais efetuadas por grupo/cargo/carreira, durante o ano N.º de horas normais efetivamente trabalhadas (Cargo politico/Mandato, CTFP, CIT, Comissão de serviços) N.º de horas efetivamente trabalhadas (Prestadores de serviços - Tarefa/Avença) 0,00 0,00 Dirigente Superior a) 7348,00 0,00 Dirigente intermédio a) 24173,00 0,00 Técnico Superior 363335,00 3940,30 Assistente técnico 1970762,00 0,00 Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0,00 0,00 Assistente Operacional (Operário) 0,00 0,00 1114484,00 0,00 Grupo/cargo/carreira Representantes do poder legislativo e de orgãos executivos Assistente Operacional (Outro) Informático 40977,00 0,00 Pessoal de Investigação Científica 0,00 0,00 Doc. Ens. Universitário 0,00 0,00 Doc. Ens. Sup. Politécnico 0,00 0,00 Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0,00 0,00 Pessoal de Inspecção 0,00 0,00 Médico 2431786,50 11376,67 Enfermeiro 2084740,70 11419,08 Téc. Superior de Saúde 130681,60 0,00 Téc. Diagnóstico e Terapêutica 271176,00 0,00 0,00 2343,25 8.439.464 29.079 Outro Pessoal b) Total NOTAS: Considerar o total de horas normais efetivamente trabalhadas por carreira/cargo durante o ano 2012 (de 1 de janeiro a 31 de dezembro) - Não está incluido o trabalho extraordinário, férias e faltas). a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos. b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos c) Considerar o total de horas normais efetivamente trabalhadas por carreira/cargo durante o ano 2012 (de 1 de janeiro a 31 de dezembro) - Não está incluido o trabalho extraordinário. Quadro 1.3: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira em acumulação de funções Grupo/cargo/carreira Acumulação de funções Representantes do poder legislativo e de orgãos 0 executivos Dirigente Superior a) 0 Dirigente intermédio a) 0 Técnico Superior 5 Assistente técnico 2 Assistente Operacional (Auxiliar de Acção 0 Médica) Assistente Operacional (Operário) 0 Assistente Operacional (Outro) 2 Informático 0 Pessoal de Investigação Científica 0 Doc. Ens. Universitário 0 Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e 0 Secundário Pessoal de Inspecção 0 Médico 109 Enfermeiro 51 Téc. Superior de Saúde 7 Téc. Diagnóstico e Terapêutica 5 Outro Pessoal b) 0 Total 181 NOTAS: Este quadro deve ser preenchido com o n.º de trabalhadores da instituição com CTFP ou CIT, contemplados no quadro 1, que acumulam funções em outras instituições. a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos. b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos Quadro 1.3.1: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira em acumulação de funções com o privado, em 31 de dezembro Grupo/cargo/carreira Acumulação com funções privadas Representantes do poder legislativo e de orgãos executivos Dirigente Superior a) Dirigente intermédio a) Técnico Superior Assistente técnico Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) Assistente Operacional (Operário) Assistente Operacional (Outro) Informático Pessoal de Investigação Científica Doc. Ens. Universitário Doc. Ens. Sup. Politécnico Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário Pessoal de Inspecção Médico Enfermeiro Téc. Superior de Saúde Téc. Diagnóstico e Terapêutica Outro Pessoal b) Total 0 NOTAS: Este quadro deve ser preenchido com os trabalhadores da entidade que estão a acumular funções com entidades privadas. a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos. b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos SE Células a vermelho - Totais não Quadro 2: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e género, em 31 de dezembro Menos de 20 anos 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 estão iguais aos do Quadro1 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70 e mais TOTAL Grupo/cargo/carreira / Escalão etário e género TOTAL M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F Representantes do poder legislativo e de orgãos executivos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 0 1 0 0 0 3 1 4 3 1 4 Dirigente intermédio a) 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 2 0 0 1 1 3 0 1 0 0 0 0 0 6 4 10 6 4 10 Técnico Superior 0 0 0 0 0 0 4 7 3 36 10 38 11 28 8 19 6 17 6 6 0 0 0 0 48 151 199 48 151 199 Assistente técnico 0 0 0 0 0 5 2 21 15 89 20 125 18 173 23 188 35 226 25 112 0 3 0 0 138 942 1.080 138 942 1.080 0 0 Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Outro) 0 0 0 0 0 1 4 4 4 24 10 32 7 66 13 125 13 168 8 91 1 22 0 0 60 533 593 60 533 593 Informático 0 0 0 0 0 0 0 1 2 1 6 1 2 0 0 1 3 3 2 0 0 0 0 0 15 7 22 15 7 22 Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico 0 0 0 0 38 120 37 107 19 52 22 40 8 31 32 54 200 227 119 93 4 3 0 0 479 727 1.206 479 727 1.206 Enfermeiro 0 0 0 0 6 54 29 152 14 169 20 212 35 204 23 128 15 76 2 15 0 2 0 0 144 1.012 1.156 144 1.012 1.156 Téc. Superior de Saúde 0 0 0 0 0 0 1 7 1 15 4 8 2 15 1 8 1 6 2 2 0 1 0 0 12 62 74 12 62 74 Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0 0 1 7 2 15 2 28 7 34 5 12 3 11 13 7 4 2 1 0 0 0 38 116 154 38 116 154 Outro Pessoal b) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 45 187 79 314 61 415 99 492 88 529 104 535 291 731 169 321 7 31 0 0 943 3.555 4.498 943 3.555 4.498 Total Menos de 20 anos 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70 e mais TOTAL Prestações de Serviços TOTAL M Tarefas Avenças Total F 0 0 0 M 0 0 0 F 0 0 0 Idade média = (Soma das idades / Total de efectivos) : M 0 4 4 F 0 1 1 M 0 6 6 F 0 0 0 M 0 4 4 F 0 2 2 M 0 0 0 F 0 1 1 M 0 0 0 F 0 1 1 M 0 0 0 F 0 1 1 47,77 NOTAS: a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos. b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos c) Os totais dos quadros 1 ,2,3,4,12 ,13 e 17 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género. M 0 0 0 F 0 5 5 M 0 0 0 F 0 1 1 M 0 1 1 F 0 1 1 M 0 0 0 F 0 0 0 M 0 0 0 F 0 13 13 M 0 15 15 F T 0 0 0 0 13 15 28 13 15 28 28 28 Quadro 3: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de antiguidade e género, em 31 de dezembro Grupo/cargo/carreira/ de serviço Tempo até 5 anos 5-9 10 - 14 15 - 19 20 - 24 25 - 29 30 - 34 SE Células a vermelho Totais não estão iguais aos do Quadro1 35 - 39 TOTAL 40 ou mais anos TOTAL M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F Representantes do poder legislativo e de orgãos executivos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 1 1 0 0 3 1 4 3 1 4 Dirigente intermédio a) 0 1 0 0 1 2 0 1 1 0 1 0 2 0 1 0 0 0 6 4 10 6 4 10 Técnico Superior 4 8 4 16 14 55 8 34 4 13 2 11 6 5 4 9 2 0 48 151 199 48 151 199 Assistente técnico 1 7 13 84 28 201 17 171 9 94 8 62 12 135 40 121 10 67 138 942 1.080 138 942 1.080 Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Outro) 0 6 7 54 19 75 10 79 11 41 2 43 6 106 2 110 3 19 60 533 593 60 533 593 Informático 0 0 1 2 5 0 4 2 0 0 0 0 1 1 3 2 1 0 15 7 22 15 7 22 Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico 93 195 36 84 31 56 12 41 9 26 29 48 219 226 47 50 3 1 479 727 1.206 479 727 1.206 Enfermeiro 15 53 23 157 18 210 22 224 37 181 18 94 8 60 3 32 0 1 144 1.012 1.156 144 1.012 1.156 Téc. Superior de Saúde 0 1 4 21 3 17 1 4 1 10 1 4 2 4 0 1 0 0 12 62 74 12 62 74 Téc. Diagnóstico e Terapêutica 1 3 3 30 6 43 5 17 0 7 5 8 14 3 4 4 0 1 38 116 154 38 116 154 Outro Pessoal b) Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 114 274 91 448 125 659 79 573 72 372 66 270 272 540 105 330 19 89 943 3.555 4.498 943 3.555 4.498 Nível médio de antiguidade = (Soma das antiguidades / Total de efectivos) : 20,14 NOTAS: a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005, de 30 de Agosto) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos. b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos c) Os totais dos quadros 1 ,2,3,4,12 ,13,17 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género. SE Células a vermelho - Totais não Quadro 4: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de escolaridade e género, em 31 de dezembro Grupo/cargo/carreira / Habilitação Literária Menos de 4 anos de escolaridade M 4 anos de escolaridade 6 anos de escolaridade 9.º ano ou equivalente 11.º ano 12.º ano ou equivalente Bacharelato estão iguais aos do Quadro1 Licenciatura Mestrado Doutoramento TOTAL Total F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F Representantes do poder legislativo e de orgãos executivos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1 0 0 0 0 3 1 4 Dirigente intermédio a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 4 0 0 0 0 6 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 44 145 4 4 0 0 48 151 199 Assistente técnico 1 4 4 35 6 54 48 280 9 104 57 400 0 13 12 48 1 4 0 0 138 942 1.080 Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 36 11 208 14 98 18 111 0 8 14 70 0 2 2 0 0 0 0 0 60 533 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 5 0 1 0 8 6 0 1 0 0 15 7 22 Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 Pessoal de Inspecção 0 727 0 0 0 2 2 1 2 21 0 1 1 33 40 297 98 642 1 15 0 0 144 1.012 1.156 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 11 60 1 1 0 0 12 62 74 Outro Pessoal b) Total Grupo/cargo/carreira / Habilitação Literária 2 0 1 0 3 2 0 7 9 23 23 81 0 3 0 0 38 116 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15 245 24 153 69 412 13 115 77 510 50 338 679 1.703 12 39 2 0 943 3.555 4.498 Menos de 4 anos de escolaridade 4 anos de escolaridade 9.º ano ou equivalente 11.º ano 12.º ano ou equivalente Bacharelato Licenciatura Mestrado Doutoramento 199 942 1.080 0 0 0 0 0 0 60 533 593 15 7 22 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 479 727 1.206 144 1.012 1.156 12 62 74 38 116 154 0 0 0 943 3.555 4.498 TOTAL Total F 0 6 anos de escolaridade 151 154 40 0 Total 0 2 0 Avença 0 0 M Tarefa 0 48 138 1.206 Téc. Superior de Saúde 0 10 0 Enfermeiro Téc. Diagnóstico e Terapêutica 4 0 0 479 4 6 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 11 0 0 0 0 5 0 0 0 0 716 0 0 0 0 472 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico 0 1 593 Informático Doc. Ens. Universitário 0 3 10 Técnico Superior Assistente Operacional (Outro) 0 M 0 0 0 F 0 0 0 M 0 0 0 F 0 0 0 M 0 0 0 F 0 0 0 M 0 0 0 F 0 0 0 M 0 0 0 F 0 1 1 M 0 0 0 F 0 0 0 M 0 0 0 F 0 12 12 NOTAS: a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos. b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos c) Os totais dos quadros 1 ,2,3,4,12 ,13 e 17 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género. M 0 15 15 F 0 0 0 M 0 0 0 F 0 0 0 M 0 0 0 F 0 13 13 M 0 15 15 F T 0 0 0 0 13 15 28 13 15 28 28 28 Quadro 5: Contagem dos trabalhadores estrangeiros por grupo/cargo/carreira, segundo a nacionalidade e género, em 31 de dezembro Grupo/cargo/carreira Proveniência do trabalhador União Europeia CPLP Outros países TOTAL Total M F M F M F M F Representantes do poder legislativo e de orgãos executivos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Dirigente intermédio a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Técnico Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Assistente técnico 0 0 0 1 0 0 0 1 1 Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Outro) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Informático 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico 3 5 6 4 7 7 16 16 32 Enfermeiro 0 5 2 2 0 1 2 8 10 Téc. Superior de Saúde 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Outro Pessoal b) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 10 8 7 7 8 18 25 43 Total Prestações de Serviços / Proveniência do trabalhador União Europeia CPLP Outros países TOTAL Total M F M F M F M F Tarefas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Avenças 1 0 1 1 1 0 3 1 4 Total 1 0 1 1 1 0 3 1 4 NOTAS: CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa Considerar o total de trabalhadores estrangeiros, não naturalizados, em efectividade de funções no serviço em 31 de Dezembro, de acordo com a naturalidade; a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005, de 30 de Agosto) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos. b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos Quadro 6: Contagem de trabalhadores portadores de deficiência por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e género, em 31 de dezembro Menos de 20 anos 20 - 24 25 - 29 30 - 34 35 - 39 40 - 44 45 - 49 50 - 54 55 - 59 60 - 64 65 - 69 70 e mais TOTAL Grupo/cargo/carreira Total M Representantes do poder legislativo e de orgãos F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 1 Dirigente intermédio a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Técnico Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 2 2 4 Assistente técnico 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 3 1 8 2 6 3 7 2 2 0 0 0 0 9 26 35 Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 2 0 0 0 0 0 0 0 4 4 executivos Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 Assistente Operacional (Outro) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 0 2 0 3 0 0 0 0 2 7 9 Informático 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 2 3 9 20 7 4 1 0 0 0 21 27 48 Enfermeiro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 7 0 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 16 16 Téc. Superior de Saúde 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1 0 0 0 0 0 0 3 1 4 Outro Pessoal b) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 2 2 0 6 1 16 6 19 15 33 11 10 2 0 0 0 39 86 125 Total Menos de 20 anos 20 - 24 25 - 29 30 - 34 35 - 39 40 - 44 45 - 49 50 - 54 55 - 59 60 - 64 65 - 69 70 e mais TOTAL Prestações de Serviços Total M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F Tarefas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Avenças 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 NOTAS: Considere o total de trabalhadores que beneficiem de redução fiscal por motivo da sua deficiência a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos. b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos Quadro 7: Contagem dos trabalhadores admitidos e regressados durante o ano, por grupo/cargo/carreira e género, segundo o modo de ocupação do posto de trabalho ou modalidade de vinculação Grupo/cargo/carreira/ Modos de ocupação do posto de trabalho Procedimento concursal M Cedência F M Regresso de licença sem vencimento ou de período experimental Mobilidade interna F M F M F Comissão de serviço CEAGP* Outras situações TOTAL TOTAL M F M F M F M F Representantes do poder legislativo e de orgãos executivos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Dirigente intermédio a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Técnico Superior 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 2 4 2 7 9 Assistente técnico 3 15 0 4 0 2 0 0 0 0 0 0 4 40 7 61 68 Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Outro) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 3 3 Informático 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico 8 31 0 0 2 6 0 1 0 0 0 0 12 41 22 79 101 19 101 1 4 2 2 1 1 0 0 0 0 4 31 27 139 166 Enfermeiro Téc. Superior de Saúde 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 2 2 Téc. Diagnóstico e Terapêutica 1 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 5 6 Outro Pessoal b) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 59 296 355 Total Prestações de Serviços (Modalidades de vinculação) 31 M 150 F 8 4 13 1 3 0 0 0 0 22 122 Total Tarefas 0 Avenças Total 1 0 0 0 0 Notas: Considerar o total de efectivos admitidos pela 1ª vez ou regressados ao serviço entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro inclusive. * Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública. No caso de orgãos autárquicos considere, ainda, os formandos do CEAGPA. a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos. b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos Quadro 8: Contagem das saídas de trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de saída e género Morte Grupo/cargo/carreira/ Reforma/ /Aposentação Conclusão sem sucesso do Limite de idade Cessação por mútuo acordo período experimental Exoneração a pedido do Aplicação de pena Fim da situação de Fim da situação de cedência Cessação de comissão de trabalhador disciplinar expulsiva mobilidade interna de interesse público serviço Licenças sem Vencimento Outros TOTAL Total Motivos de saída (durante o ano) M Representantes do poder legislativo e de F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Dirigente intermédio a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Técnico Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Assistente técnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 orgãos executivos F M F 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Auxiliar de Acção 0 0 0 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Outro) 0 0 0 0 0 0 0 0 Informático 0 0 0 0 0 0 0 0 Médica) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Enfermeiro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Téc. Superior de Saúde 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Outro Pessoal b) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 NOTAS: Considerar os trabalhadores em regime de nomeação ao abrigo do art. 10º da LVCR e Comissão de Serviço. a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005, de 30 de Agosto) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos. b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos 0 0 0 1 0 0 0 0 Quadro 9: Contagem das saídas de trabalhadores contratados, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de saída e género Morte Grupo/cargo/carreira / Caducidade (termo) Reforma/ /Aposentação Conclusão sem sucesso do Limite de idade período experimental Revogação M Representantes do poder legislativo e de orgãos F M F M F M F M Resolução (cessação por mútuo F M (por iniciativa do trabalhador) acordo) Motivos de saída (durante o ano) F M Denúncia M F M M F M cedência de interesse mobilidade interna trabalho F Fim da situação de Fim da situação de por extinção do posto de Despedimento colectivo inadaptação trabalhador) F Despedimento Despedimento por (por iniciativa do F M Licenças sem Vencimento Outros TOTAL Total público F M F M F M F M F 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Dirigente intermédio a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Técnico Superior 0 0 0 0 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 2 4 4 6 10 Assistente técnico 0 0 0 2 7 37 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 31 14 71 85 0 0 0 0 0 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 9 9 Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Outro) 2 0 0 0 3 27 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 16 7 45 52 Informático 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 2 3 5 Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico 1 0 3 7 11 22 0 0 0 3 2 4 1 3 5 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 11 30 34 72 106 Enfermeiro 0 1 9 30 3 20 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 14 92 27 147 174 Téc. Superior de Saúde 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 1 3 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 3 2 7 9 Outro Pessoal b) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1 13 42 26 117 0 0 0 3 2 5 1 4 5 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 3 38 180 90 360 450 executivos Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário Total NOTAS: Considerar os trabalhadores em Contratos de Trabalho em Funções Públicas e no âmbito do Código do Trabalho, nas modalidades de Contrato por Tempo Indeterminado e Contrato a Termo Resolutivo, Certo ou Incerto; a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005, de 30 de Agosto) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos. b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos Quadro 10: Contagem dos postos de trabalho previstos e não ocupados durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo a dificuldade de recrutamento Grupo/cargo/carreira/ Dificuldades de recrutamento Não abertura de Impugnação do procedimento concursal procedimento concursal Falta de autorização da entidade competente Procedimento concursal Procedimento concursal improcedente em desenvolvimento Total Representantes do poder legislativo e de orgãos executivos 0 0 0 0 0 0 Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0 Dirigente intermédio a) 0 0 0 0 0 0 Técnico Superior 0 0 0 0 0 0 Assistente técnico 0 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Outro) 0 0 0 0 0 0 Informático 0 0 0 0 0 0 Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 0 0 0 Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 Médico 0 0 0 0 0 0 Enfermeiro 0 0 0 0 122 122 Téc. Superior de Saúde 0 0 0 0 11 11 Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0 0 0 0 Outro Pessoal b) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 133 133 Total Notas: - Para cada grupo, cargo ou carreira, indique o número de postos de trabalho previstos no mapa de pessoal, mas não ocupados durante o ano, por motivo de: - não abertura de procedimento concursal, por razões imputáveis ao serviço; - impugnação do procedimento concursal, devido a recurso com efeitos suspensivos ou anulação do procedimento; - recrutamento não autorizado por não satisfação do pedido formulado à entidade competente; - procedimento concursal improcedente, deserto, inexistência ou desistência dos candidatos aprovados; - procedimento concursal em desenvolvimento. a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005, de 30 de Agosto) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos. b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos Quadro 11: Contagem das mudanças de situação dos trabalhadores, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo e género Grupo/cargo/carreira/ Tipo de mudança Alteração do posicionamento remuneratório por opção gestionária (2) Alteração obrigatória do posicionamento remuneratório (1) Promoções (carreiras não revistas e carreiras subsistentes) Procedimento concursal Consolidação da mobilidade na categoria (3) TOTAL Total M F M F M F M F M F Representantes do poder legislativo e de orgãos executivos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Dirigente intermédio a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Técnico Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 2 2 4 Assistente técnico 0 0 0 0 0 0 1 28 1 6 2 34 36 Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Outro) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 Informático b) 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 2 0 2 Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico b) 0 0 0 0 0 0 5 10 2 6 7 16 23 Enfermeiro 0 0 0 1 0 0 6 57 1 7 7 65 72 Téc. Superior de Saúde b) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 4 4 Outro Pessoal c) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 122 142 Total 0 0 0 1 0 0 14 95 6 M 26 F NOTAS: (1) e (2) - Artigos 46º, 47º e 48º da Lei 12-A/2008; (3) - Artigo 64º da Lei 12-A/2008. a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005, de 30 de Agosto) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos. b) Não incluir alterações de remuneração em periodo de formação. c) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos Quadro 12: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de horário de trabalho e género, em 31 de Dezembro Rígido Flexível Desfasado Jornada contínua Trabalho por turnos Específico SE Células a vermelho - Totais não estão iguais aos do Quadro1 Isenção de horário TOTAL Grupo/cargo/carreira Total M F M F M F M F M F M F M F M F Representantes do poder legislativo e de orgãos executivos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1 3 1 4 3 Dirigente intermédio a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 4 6 4 10 6 Técnico Superior 12 65 23 36 0 0 0 2 0 0 10 48 3 0 48 151 199 48 Assistente técnico 108 819 12 51 4 31 1 3 0 3 11 35 2 0 138 942 1.080 138 Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Outro) 43 490 4 4 6 19 0 0 3 11 4 9 0 0 60 533 593 60 Informático 4 1 9 6 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 15 7 22 15 Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico 443 688 1 3 31 28 0 0 0 0 3 8 1 0 479 727 1.206 479 Enfermeiro 124 932 2 2 7 49 0 1 9 15 2 13 0 0 144 1.012 1.156 144 Téc. Superior de Saúde 9 31 0 6 0 0 0 1 0 0 3 24 0 0 12 62 74 12 Téc. Diagnóstico e Terapêutica 37 102 1 13 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 38 116 154 38 Outro Pessoal b) 0 Total 0 780 0 3.128 0 52 0 121 0 48 0 127 0 1 0 7 0 12 0 29 0 35 0 138 0 15 5 0 0 0 0 943 3.555 4.498 943 NOTAS: a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos. b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos c) Os totais dos quadros 1 ,2,3,4,12 e 13 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género. 0 0 1 4 4 10 151 199 942 1.080 0 0 0 0 533 593 7 22 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 727 1.206 1.012 1.156 62 74 116 154 0 0 3.555 4.498 Quadro 13: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o período normal de trabalho (PNT) e género, em 31 de dezembro SE Células a vermelho - Totais não estão iguais aos do Quadro1 PNT inferior ao praticado a tempo completo Tempo completo Grupo/cargo/carreira Semana de 4 dias (D.L. 325/99) Regime especial (D.L. 324/99) 28 horas 17 h 30' TOTAL Tempo parcial ou outro regime especial (*) Tempo parcial ou outro regime especial (*) Tempo parcial ou outro regime especial (*) Tempo parcial ou outro regime especial (*) 17h30' 20 horas 24 horas Outras Situações Total M 35 horas M 42 horas F M 40 horas F M F M F M F M F M F M F M F F Representantes do poder legislativo e de orgãos executivos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Dirigente Superior a) 0 0 0 0 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1 4 3 1 Dirigente intermédio a) 0 0 0 0 6 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 4 10 6 4 Técnico Superior 0 0 0 0 48 151 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 48 151 199 48 151 Assistente técnico 0 0 0 0 138 942 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 138 942 1.080 138 942 Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Outro) 0 0 0 0 60 532 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 60 533 593 60 533 Informático 0 0 0 0 15 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15 7 22 15 7 Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 183 119 205 396 88 212 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 479 727 1.206 479 727 Enfermeiro 0 0 0 0 143 1.011 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 144 1.012 1.156 144 1.012 Téc. Superior de Saúde 0 0 0 0 12 61 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 12 62 74 12 62 Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0 0 38 116 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 38 116 154 38 116 Médico Outro Pessoal b) Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 183 119 205 396 551 3.037 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 2 2 943 3.555 4.498 943 3.555 NOTAS: Indique para cada um dos horários de trabalho semanal, assinalados ou a assinalar, o número de trabalhadores que o praticam. PNT - Número de horas de trabalho semanal em vigor no serviço, fixado ou autorizado por lei. No mesmo serviço pode haver vários períodos normais de trabalho. (*) - Trabalho a tempo parcial (artº 142º da Lei nº 59/2008) ou regime especial (art.º 12º do DL nº259/98): indicar o número de horas de trabalho semanais, se inferior ao praticado a tempo completo. a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005, de 30 de Agosto) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos. b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos c) Os totais dos quadros 1 ,2,3,4,12 e 13 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género. 0 4 10 199 1.080 0 0 593 22 0 0 0 0 0 1.206 1.156 74 154 0 4.498 Quadro 13.1: Contagem do pessoal médico, segundo o regime e horário de trabalho Grupo/cargo/carreira Carreira médica (Especialidades hospitalares) Carreira médica (MGF) Carreira médica (Saúde Pública) Área Profissional de Especialização Ano Comum Outros Total Sem dedicação exclusiva e 35 h (tempo completo) 6 234 9 0 0 3 252 Sem dedicação exclusiva e disponibilidade permanente 0 0 4 0 0 0 4 Com dedicação exclusiva e 35 h 0 21 1 0 0 0 22 Com dedicação exclusiva e 42 h 7 582 0 0 0 1 590 Com dedicação exclusiva e disponibilidade permanente 0 0 43 0 0 0 43 40 horas semanais 0 110 0 44 138 0 292 Outros 0 3 0 0 0 0 3 13 950 57 44 138 4 1.206 Total (*) Este quadro não contempla as Prestações de Serviços (**) O total deste quadro deve ser igual ao total de médicos do quadro 1 1.206 Quadro 13.2: Contagem dos trabalhadores, por grupo/cargo/carreira, com e sem dedicação exclusiva Grupo/cargo/carreira Com dedicação exclusiva Sem dedicação exclusiva Total Representantes do poder legislativo e de orgãos executivos Dirigente Superior a) 0 0 0 0 4 4 Dirigente intermédio a) 0 10 10 Técnico Superior 0 199 199 Assistente técnico 0 1.080 1.080 Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0 0 0 Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 Assistente Operacional (Outro) 0 593 593 Informático Pessoal de Investigação Científica Doc. Ens. Universitário 0 22 22 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 Pessoal de Inspecção 0 0 0 Médico 655 551 1.206 Enfermeiro 0 1.156 1.156 Téc. Superior de Saúde 0 74 74 Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 154 154 Outro Pessoal b) 0 0 0 655 3.843 4.498 Total NOTAS: a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos. b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos c) c) O total do quadro (13.2) deve ser igual ao total do quadro 1 ( excluindo prestações de serviços) 0 4 10 199 1.080 0 0 593 22 0 0 0 0 0 1.206 1.156 74 154 0 4.498 Quadro 14: Contagem das horas de trabalho extraordinário durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de prestação do trabalho e género Grupo/cargo/carreira/ Modalidade de prestação do trabalho extraordinário Trabalho extraordinário diurno Trabalho extraordinário nocturno Trabalho extraord. em dias de descanso semanal obrigatório Trabalho extraord. em dias de descanso semanal complementar Trabalho extraord.em dias feriados TOTAL TOTAL M F M F M F M F M F M F Representantes do poder legislativo e de orgãos executivos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Dirigente Superior a) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Dirigente intermédio a) 0,00 0,00 0,00 0,00 8,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8,00 0,00 8,00 Técnico Superior 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8,14 12,66 0,00 0,00 8,14 12,66 20,80 Assistente técnico 14773,12 69886,61 84659,73 2456,43 16145,53 4486,62 13939,20 4642,00 22757,00 2522,07 13924,71 666,00 3120,17 Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Assistente Operacional (Operário) 0,00 25,00 0,00 0,00 0,00 66,00 0,00 35,00 0,00 6,00 0,00 132,00 132,00 2562,46 11389,69 526,19 9421,17 577,50 22954,50 251,00 13586,33 37,00 3397,50 3954,15 60749,19 64703,34 Informático 0,00 10,38 0,00 3,85 0,00 0,00 0,00 9,50 3,00 0,00 3,00 23,73 26,73 Pessoal de Investigação Científica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Doc. Ens. Universitário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Doc. Ens. Sup. Politécnico 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Pessoal de Inspecção 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 23127,45 26397,50 22594,49 17630,48 18609,73 18642,75 10656,50 10980,33 2263,50 2690,50 77251,67 76341,56 153593,23 5018,15 28483,75 7058,32 15555,06 6717,50 20603,25 3373,00 12756,33 801,00 2987,50 22967,97 80385,89 103353,86 24,00 85,67 0,00 4,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8,00 24,00 98,17 122,17 185,00 559,92 90,00 267,00 361,00 1204,00 113,00 479,00 43,00 102,00 792,00 2611,92 3403,92 0,00 Assistente Operacional (Outro) Médico Enfermeiro Téc. Superior de Saúde Téc. Diagnóstico e Terapêutica Outro Pessoal b) Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 33373,49 83097,44 34755,62 56821,26 30915,73 86227,50 16923,71 51783,86 3813,50 0,00 12311,67 0,00 0,00 0,00 119782,05 290241,73 410023,78 NOTAS: Considerar o total de horas suplementares/extraordinárias efectuadas pelos trabalhadores do serviço entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, nas situações identificadas. a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos. b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo) c) O trabalho extraordinário diurno e nocturno só contempla o trabalho extraordinário efectuado em dias normais de trabalho (primeiras 2 colunas). As 3 colunas seguintes são especificas para o trabalho extraordinário em dias de descanso semanal obrigatório, complementar e feriados. Quadro 14.1: Contagem das horas de trabalho nocturno, normal e extraordinário durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo o género Grupo/cargo/carreira/ Horas de trabalho noturno Trabalho nocturno normal Trabalho nocturno extraordinário TOTAL TOTAL M F M F Representantes do poder legislativo e de orgãos executivos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Dirigente Superior a) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Dirigente intermédio a) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Técnico Superior 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Assistente técnico 2.388,00 11.338,00 6.356,24 23.348,73 8.744,24 34.686,73 43.430,97 Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Assistente Operacional (Operário) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.735,00 34.977,33 836,13 18.361,92 5.571,13 53.339,25 58.910,38 Informático 0,00 0,00 3,85 3,85 3,85 3,85 7,70 Pessoal de Investigação Científica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Doc. Ens. Universitário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Doc. Ens. Sup. Politécnico 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Pessoal de Inspecção 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Médico 1.432,00 1.462,00 36.956,50 29.256,93 38.388,50 30.718,93 69.107,43 Enfermeiro 18.645,94 28.823,98 10.526,32 24.022,81 29.172,26 52.846,79 82.019,05 0,00 0,00 0,00 8,50 0,00 8,50 8,50 1.381,00 6.344,00 233,00 888,00 1.614,00 7.232,00 8.846,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 83.493,98 178.836,05 262.330,03 Assistente Operacional (Outro) Téc. Superior de Saúde Téc. Diagnóstico e Terapêutica Outro Pessoal b) Total 28.581,94 82.945,31 54.912,04 95.890,74 M F NOTAS: Considerar o total de horas efectuadas pelos trabalhadores do serviço entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, nas situações identificadas. a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos. b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo) c) Este quadro refere-se apenas a trabalho nocturno. Para o preenchimento da coluna "trabalho nocturno extraordinário" neste quadro deve-se considerar o trabalho extraordinário efectuado em dias normais e em dias de descanso semanal obrigatório, complementar e feriados. Quadro 14.2: Contagem das horas de prevenção por grupo/cargo/carreira Grupo/cargo/carreira N.º de horas de Prevenção N.º de trabalhadores d) Representantes do poder legislativo e de orgãos executivos 0 0 Dirigente Superior a) 0 0 Dirigente intermédio a) 0 0 Técnico Superior 0 0 Assistente técnico 0 0 Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0 0 Assistente Operacional (Operário) 0 0 Assistente Operacional (Outro) 0 0 Informático 0 0 Pessoal de Investigação Científica 0 0 Doc. Ens. Universitário 0 0 Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 Pessoal de Inspecção 0 0 Médico 3.848 11 Enfermeiro 0 0 Téc. Superior de Saúde 0 0 Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 Outro Pessoal b) 0 0 3.848 11 Total NOTAS: a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos. b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos d) N.º de trabalhadores que efetuaram as horas de prevenção. Quadro 15: Contagem dos dias de ausências ao trabalho durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de ausência e género Casamento Grupo/cargo/carreira/ Motivos de ausência Protecção na parentalidade Falecimento de familiar Por acidente em serviço ou doença profissional Doença Assistência a familiares Trabalhador-estudante Por conta do período de férias Com perda de vencimento Cumprimento de pena disciplinar Greve Injustificadas Outros Total TOTAL M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M Representantes do poder legislativo e de orgãos executivos F 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 Dirigente intermédio a) 0 0 0 2 0 2 9 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 12 6 18 Técnico Superior 2 15 70 449 0 24 684 1.213 0 230 0 25 2 21 24 151 0 0 0 0 17 61 0 0 186 401 985 2.590 3.575 Assistente técnico 15 33 34 1.128 57 307 1.076 9.081 0 1.065 42 242 43 126 119 467 1 20 0 0 63 382 0 4 232 564 1.682 13.419 15.101 0 Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 5 0 9 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 17 1 18 Assistente Operacional (Outro) 0 15 12 402 14 169 530 8.271 30 404 2 74 17 3 17 221 0 7 0 0 21 197 0 10 24 83 667 9.856 10.523 Informático 0 0 0 0 0 3 10 49 0 0 0 0 8 7 0 4 0 0 0 0 5 6 0 0 13 0 36 69 105 Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico 119 241 243 3.717 129 189 2.896 3.932 229 91 57 94 32 32 89 124 25 21 0 0 182 223 58 332 1.812 4.090 5.871 13.086 18.957 Enfermeiro 14 128 380 6.466 19 266 761 7.704 4 207 11 206 48 495 29 153 1 8 0 0 126 860 0 0 408 2.272 1.801 18.765 20.566 Téc. Superior de Saúde 0 0 0 258 1 39 4 439 0 0 5 15 0 33 3 42 0 1 0 0 3 22 0 0 36 248 52 1.097 1.149 Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 15 10 635 15 48 6 403 0 16 0 33 0 58 17 58 0 0 0 0 10 42 0 0 47 354 105 1.662 1.767 Outro Pessoal b) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 11.228 60.552 71.780 Total 150 447 749 13.057 240 1.047 5.985 31.093 263 2.013 118 689 150 775 300 NOTAS: Considerar o total de dias completos de ausência a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração/Conselhos Directivos. b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo) 1.222 27 57 0 0 429 1.793 58 346 2.759 8.013 Quadro 16 : Contagem dos trabalhadores em greve durante o ano, por escalão de PNT e tempo de paralisação Identificação da greve Data Âmbito (escolher da lista em baixo) PNT* da greve. Duração da paralisação (em Nº de trabalhadores em greve hh/mm) 35 horas 138 42 horas 386 Semana 4 dias (D.L. 325/99) Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1 motivo por greve. 604_OUTRAS REIV INDICAÇÕES NÃO ESPECIFICADAS 73 Regime especial (D.L. 324/99) 0 Outros 209 Total 806 * Período Normal de Trabalho Motivo(s) da greve Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s) Greve Geral 03/22 0:00 Clicar em cima das células a cinzento na seta à direita para escolher o item correspondente da lista de valores disponível. Identificação da greve Data Âmbito (escolher da lista em baixo) da greve. PNT* Nº de trabalhadores em greve 35 horas #V ALOR! Duração da paralisação (em hh/mm) 42 horas 1 Semana 4 dias (D.L. 325/99) 66 Regime especial (D.L. 324/99) * Período Normal de Trabalho Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1 motivo por greve. 604_OUTRAS REIV INDICAÇÕES NÃO ESPECIFICADAS 0 Outros Total Motivo(s) da greve Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s) Greve Geral 06/22 28 #VALOR! 0:00 Clicar em cima das células a cinzento na seta à direita para escolher o item correspondente da lista de valores disponível. Identificação da greve Data Âmbito (escolher da lista em baixo) da greve. PNT* Nº de trabalhadores em greve 35 horas #V ALOR! 42 horas #V ALOR! Duração da paralisação (em hh/mm) Semana 4 dias (D.L. 325/99) 0 Regime especial (D.L. 324/99) 75 Outros 47 Total * Período Normal de Trabalho Motivo(s) da greve Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s) Adm.Pública-Sectorial 07/11 #VALOR! Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1 motivo por greve. 604_OUTRAS REIV INDICAÇÕES NÃO ESPECIFICADAS 0:00 Clicar em cima das células a cinzento na seta à direita para escolher o item correspondente da lista de valores disponível. Identificação da greve Data Âmbito (escolher da lista em baixo) da greve. PNT* Nº de trabalhadores em greve 35 horas #V ALOR! 42 horas #V ALOR! Semana 4 dias (D.L. 325/99) #V ALOR! Regime especial (D.L. 324/99) * Período Normal de Trabalho Duração da paralisação (em hh/mm) Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1 motivo por greve. 604_OUTRAS REIV INDICAÇÕES NÃO ESPECIFICADAS 0 Outros Total Motivo(s) da greve Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s) Adm.Pública-Sectorial 07/12 30 #VALOR! 0:00 Clicar em cima das células a cinzento na seta à direita para escolher o item correspondente da lista de valores disponível. Identificação da greve Data Âmbito (escolher da lista em baixo) PNT* da greve. 42 horas Semana 4 dias (D.L. 325/99) * Período Normal de Trabalho hh/mm) Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1 motivo por greve. 604_OUTRAS REIV INDICAÇÕES NÃO ESPECIFICADAS 118 #V ALOR! #V ALOR! #V ALOR! Outros Total Duração da paralisação (em Nº de trabalhadores em greve 35 horas Regime especial (D.L. 324/99) Motivo(s) da greve Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s) Greve Geral 11/14 120 #VALOR! 0:00 Clicar em cima das células a cinzento na seta à direita para escolher o item correspondente da lista de valores disponível. Data mm/dd PNT* Identificação da greve Âmbito (escolher da lista em baixo) Nº de trabalhadores em greve 35 horas 23 42 horas 20 Semana 4 dias (D.L. 325/99) * Período Normal de Trabalho da greve. hh/mm) Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1 #V ALOR! Regime especial (D.L. 324/99) Outros Total Motivo(s) da greve Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s) Duração da paralisação (em 0 #V ALOR! #VALOR! 0:00 Clicar em cima das células a cinzento na seta à direita para escolher o item correspondente da lista de valores disponível. Identificação da greve Data mm/dd Âmbito (escolher da lista em baixo) PNT* Nº de trabalhadores em greve 35 horas #V ALOR! 42 horas Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1 11 #V ALOR! Outros Total da greve. hh/mm) 0 Semana 4 dias (D.L. 325/99) Regime especial (D.L. 324/99) Motivo(s) da greve Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s) Duração da paralisação (em 68 #VALOR! 0:00 Clicar em cima das células a cinzento na seta à direita para escolher o item correspondente da lista * Período Normal de Trabalho de valores disponível. Identificação da greve Data mm/dd Âmbito (escolher da lista em baixo) PNT* Nº de trabalhadores em greve 35 horas #V ALOR! 42 horas Motivo(s) da greve Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s) Duração da paralisação (em da greve. hh/mm) Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1 0 Semana 4 dias (D.L. 325/99) 0 Regime especial (D.L. 324/99) #V ALOR! Outros Total #VALOR! 35 0:00 Clicar em cima das células a cinzento na seta à direita para escolher o item correspondente da lista * Período Normal de Trabalho de valores disponível. Identificação da greve Data mm/dd Âmbito (escolher da lista em baixo) PNT* Nº de trabalhadores em greve 35 horas #V ALOR! 42 horas 0 Semana 4 dias (D.L. 325/99) 0 Regime especial (D.L. 324/99) #V ALOR! Outros Total #VALOR! * Período Normal de Trabalho Motivo(s) da greve Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s) Duração da paralisação (em da greve. hh/mm) Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1 23 0:00 Clicar em cima das células a cinzento na seta à direita para escolher o item correspondente da lista de valores disponível. Identificação da greve Data mm/dd Âmbito (escolher da lista em baixo) PNT* Nº de trabalhadores em greve 35 horas #V ALOR! 42 horas 11 Semana 4 dias (D.L. 325/99) 0 Regime especial (D.L. 324/99) #V ALOR! Outros Total #VALOR! * Período Normal de Trabalho Motivo(s) da greve Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s) Duração da paralisação (em da greve. hh/mm) Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1 93 0:00 Clicar em cima das células a cinzento na seta à direita para escolher o item correspondente da lista de valores disponível. Identificação da greve Data mm/dd Âmbito (escolher da lista em baixo) PNT* Nº de trabalhadores em greve 35 horas #V ALOR! 42 horas da greve. hh/mm) Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1 5 Semana 4 dias (D.L. 325/99) 0 Regime especial (D.L. 324/99) #V ALOR! Outros Total #VALOR! * Período Normal de Trabalho Motivo(s) da greve Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s) Duração da paralisação (em 25 0:00 Clicar em cima das células a cinzento na seta à direita para escolher o item correspondente da lista de valores disponível. Identificação da greve Data mm/dd Âmbito (escolher da lista em baixo) PNT* Nº de trabalhadores em greve 35 horas #V ALOR! 42 horas 0 Semana 4 dias (D.L. 325/99) 0 Regime especial (D.L. 324/99) #V ALOR! Outros Total #VALOR! * Período Normal de Trabalho Motivo(s) da greve Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s) Duração da paralisação (em da greve. hh/mm) Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1 0 0:00 Quadro 17: Estrutura remuneratória, por género 1 - Remunerações mensais ilíquidas (brutas) Período de referência: mês de Dezembro (Excluindo prestações de serviço) Género / Escalão de remunerações Número de trabalhadores Masculino Feminino Total Até 500 € 13 83 96 501-1000 € 120 1.153 1.273 1001-1250 € 121 622 743 1251-1500 € 68 449 517 1501-1750 € 73 248 321 1751-2000€ 112 280 392 2001-2250 € 32 128 160 2251-2500 € 19 48 67 2501-2750 € 37 69 106 2751-3000 € 77 25 102 3001-3250 € 14 12 26 3251-3500 € 9 6 15 3501-3750 € 27 88 115 3751-4000 € 10 14 24 4001-4250 € 7 16 23 4251-4500 € 2 13 15 4501-4750 € 6 18 24 4751-5000 € 29 35 64 5001-5250 € 87 147 234 5251-5500 € 19 27 46 5501-5750 € 12 14 26 5751-6000 € 2 8 10 Mais de 6000 € 47 52 99 943 3.555 4.498 Total NOTAS (ler instruções de preenchimento e interpretação de conteúdos Pag.16) i) Deve indicar o número de trabalhadores em cada escalão por género; ii) O total do quadro 17 deve ser igual ao total dos quadros 1,2,3,4,12 e 13, por género iii) Remunerações mensais ilíquidas (brutas): Considerar remuneração mensal base ilíquida mais suplementos regulares e/ou adicionais/diferenciais remuneratórios de natureza permanente. IV) Não incluir prestações sociais, subsidio de refeição e outros benefícios sociais; 2 - Remunerações máximas e mínimas Período de referência: mês de Dezembro Euros Remuneração (€) Masculino Feminino Mínima ( € ) Máxima ( € ) NOTAS (ler instruções de preenchimento e interpretação de conteúdos Pag.16) Na remuneração deve incluir o valor (euros) das remunerações, mínima e máxima dos trabalhadores a TEMPO COMPLETO. Quadro 17: Estrutura remuneratória, por género 3 - Remunerações mensais ilíquidas (brutas) por Grupo/Cargo/Carreira (exluir prestações de serviços) Período de Dezembro Grupo/cargo/carreir a/ Escalão de remunerações referência: Até 500 € Rep. do poder legislativo e mês 501-1000 € de 1001-1250 € 1251-1500 € 1501-1750 € 1751-2000 € 2001-2250 € 2251-2500 € 2501-2750 € 2751-3000 € 3001-3250 € 3251-3500 € 3501-3750 € 3751-4000 € 4001-4250 € 4251-4500 € 4501-4750 € 4751-5000 € 5001-5250 € 5251-5500 € 5501-5750 € 5751-6000 € Mais de 6000 Total € 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0 Técnico Superior 0 3 26 Assistente técnico 0 770 262 0 0 100 6 0 0 9 1 0 0 15 0 0 0 10 0 0 0 4 0 0 3 1 0 0 0 1 0 0 5 0 0 0 0 0 0 1 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 2 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 4 Dirigente intermédio a) 0 0 28 41 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 95 498 0 0 1 0 7 0 3 0 2 0 0 0 4 0 2 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 593 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 de orgãos executivos Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) Assistente Operacional (Operário) Assistente Operacional (Outro) Informático 0 0 2 0 0 0 Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pessoal de Inspecção 0 0 0 Médico 1 0 0 Enfermeiro 0 2 373 Téc. Superior de Saúde 0 0 1 0 0 1 412 1 0 0 11 135 33 0 0 287 63 17 0 0 31 105 7 0 0 16 27 13 0 0 62 34 2 0 0 94 2 0 0 0 23 1 0 0 0 10 0 0 0 0 113 2 0 0 0 21 0 0 0 0 23 0 0 0 0 15 0 0 0 0 24 0 0 0 0 64 0 0 0 0 233 0 0 0 0 46 0 0 0 0 23 0 0 0 0 10 0 0 0 0 98 0 0 0 0 79 33 0 29 0 12 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pessoal de Investigação Científica Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário Téc. Diagnóstico e Terapêutica Outro Pessoal b) Total 0 96 96 0 0 1.273 1.273 743 517 743 517 321 321 392 392 160 67 160 106 67 102 106 26 102 NOTAS: i) Deve indicar o número de trabalhadores em cada escalão por grupo/carreira/cargo ii) O totais do quadro 17 -C devem ser iguais ao totais dos quadros 1,2,3,4,12 e 13, 17-A por grupo profissional iii) Remunerações mensais ilíquidas (brutas): Considerar remuneração mensal base ilíquida mais suplementos regulares e/ou adicionais/diferenciais remuneratórios de natureza permanente. IV) Não incluir prestações sociais, subsidio de refeição e outros benefícios sociais; 15 26 115 15 24 115 23 24 15 23 24 15 64 24 234 64 46 234 26 46 10 26 99 10 10 199 1.080 0 22 0 0 0 1.206 1.156 74 154 0 4.498 99 4.498 Quadro 18: Total dos encargos anuais com pessoal durante o ano por grupo/cargo/carreira Grupo/cargo/carreira Encargos com pessoal Representantes do poder legislativo e de orgãos executivos Dirigente Superior a) Dirigente intermédio a) Remuneração base (*) Suplementos remuneratórios Prémios de desempenho Prestações sociais Benefícios sociais Outros encargos com pessoal Total (euros) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 204762,42 64669,35 0,00 3808,84 0,00 0,00 273240,61 387697,79 60023,86 0,00 9629,48 0,00 0,00 457351,13 4470358,39 60324,22 0,00 220444,12 0,00 0,00 4751126,73 13083632,11 1265605,42 0,00 1110910,92 0,00 0,00 15460148,45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 38354,31 3219,54 0,00 3535,56 0,00 0,00 45109,41 4965933,98 510658,10 0,00 584529,53 116,76 0,00 6061238,37 612343,09 10736,38 0,00 22024,66 0,00 0,00 645104,13 Pessoal de Investigação Científica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Doc. Ens. Universitário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Doc. Ens. Sup. Politécnico 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Pessoal de Inspecção 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Médico 51367611,34 11635885,61 0,00 1235340,64 0,00 0,00 64238837,59 Enfermeiro Técnico Superior Assistente técnico Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) Assistente Operacional (Operário) Assistente Operacional (Outro) Informático 22008035,86 2671790,29 0,00 1297973,79 0,00 0,00 25977799,94 Téc. Superior de Saúde 1773164,80 28785,48 0,00 69861,93 0,00 0,00 1871812,21 Téc. Diagnóstico e Terapêutica 2743550,41 107060,60 0,00 174130,55 0,00 0,00 3024741,56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 101655444,50 16418758,85 0,00 4732190,02 116,76 0,00 122806510,13 Outro Pessoal b) Total ( euros) Nota: (*) - incluindo o subsídio de férias e o subsídio de Natal Quadro 18.1: Suplementos remuneratórios por grupo/cargo/carreira Grupo/cargo/carreira Suplementos remuneratórios Trabalho extraordinário (diurno e nocturno) Trabalho em dias de descanso semanal, complementar e feriados (*) Trabalho normal nocturno Disponibilidade permanente Outros regimes especiais de prestação de trabalho Risco, penosidade e insalubridade Fixação na periferia Trabalho por turnos Abono para falhas Participação em reuniões Ajudas de custo Representação Outros suplementos remuneratórios Secretariado Total (euros) Representantes do poder legislativo e de orgãos executivos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Dirigente Superior a) 0,00 0,00 0,00 32119,68 0,00 0,00 1937,54 0,00 0,00 0,00 3377,53 27234,60 0,00 0,00 64669,35 Dirigente intermédio a) 104,13 0,00 0,00 30261,45 1327,87 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1926,20 26404,21 0,00 0,00 60023,86 Técnico Superior 215,92 0,00 23,20 0,00 424,53 0,00 0,00 0,00 17,88 0,00 51158,99 8494,50 0,00 -9,80 60325,22 697932,19 10977,26 4709,97 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10832,45 0,00 67340,13 0,00 968,03 472844,39 1265604,42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1692,03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1053,64 0,00 0,00 473,87 3219,54 401151,48 23172,87 13594,59 0,00 0,00 0,00 0,00 8167,03 0,00 0,00 38385,68 0,00 0,00 26186,45 510658,10 537,39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 9698,51 0,00 0,00 500,48 10736,38 Pessoal de Investigação Científica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Doc. Ens. Universitário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Assistente técnico Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) Assistente Operacional (Operário) Assistente Operacional (Outro) Informático Doc. Ens. Sup. Politécnico 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Médico Pessoal de Inspecção 4949744,97 11009,17 7321,96 613882,30 121038,83 0,00 1515541,75 0,00 0,00 0,00 170621,15 35315,83 0,00 4211408,65 11635884,61 Enfermeiro 1426107,80 63474,38 73977,41 0,00 31309,70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 161487,31 0,00 0,00 915433,69 2671790,29 5093,92 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 21192,21 2150,68 0,00 348,67 28785,48 43040,68 11285,51 5343,69 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 47393,12 0,00 0,00 -1,40 107061,60 Téc. Superior de Saúde Téc. Diagnóstico e Terapêutica Outro Pessoal b) Total ( euros) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 7525620,51 119919,19 104970,82 676263,43 154100,93 0,00 1517479,29 8167,03 10850,33 0,00 573634,47 99599,82 968,03 5627185,00 16418758,85 Nota: (*) - se não incluído em trabalho extraordinário (diurno e nocturno) (**) O total deste quadro deve ser igual ao total da coluna correspondente do aos suplementos remuneratórios do quadro 18. Quadro 18.2: Encargos com prestações sociais Prestações sociais Valor (Euros) Subsídios no âmbito da protecção da parentalidade (maternidade, paternidade e adopção) Abono de família Subsídio de educação especial Subsídio mensal vitalício Subsídio para assistência de 3ª pessoa Subsídio de funeral Subsídio por morte Acidente de trabalho e doença profissional Subsídio de desemprego Subsídio de refeição Outras prestações sociais Total 342380,72 179167,80 0,00 16968,96 8306,78 0,00 0,00 6917,86 0,00 4133327,70 45120,20 4732190,02 Nota: (*)O total deste quadro deve ser igual ao total da coluna correspondente às prestações sociais do quadro 18. Quadro 18.3: Encargos com benefícios sociais Benefícios de apoio social Valor (Euros) Refeitórios 0,00 0,00 Subsídio de frequência de creche e de educação pré-escolar 0,00 Grupos desportivos/casa do pessoal Colónias de férias Subsídio de estudos Apoio socio-económico Outros benefícios sociais Total 0,00 116,76 0,00 0,00 116,76 Nota: (*)O total deste quadro deve ser igual ao total da coluna correspondente aos benefícios sociais do quadro 18. Quadro 19: Número de acidentes de trabalho e de dias de trabalho perdidos com baixa durante o ano, por género In itinere No local de trabalho Acidentes de trabalho Inferior a 1 dia 1 a 3 dias de baixa (sem dar lugar a baixa) Total Nº total de acidentesde trabalho (AT) ocorridos no ano de referência Nº de acidentes de trabalho (AT) baixaocorridos no ano de referência com Nº de dias de trabalho perdidos por acidentes ocorridos no ano Nº de dias de trabalho perdidos por acidentes ocorridos em anos anteriores 4 a 30 dias de baixa Superior a 30 dias de baixa Mortal Inferior a 1 dia 1 a 3 dias de baixa (sem dar lugar a baixa) Total 4 a 30 dias de baixa Superior a 30 dias de baixa Mortal M 4 1 0 2 1 0 1 0 0 1 0 0 F 53 18 2 25 8 0 4 1 1 2 0 0 M 3 0 2 1 1 0 1 0 F 35 2 25 8 3 1 2 0 M 182 0 37 145 14 0 14 0 F 988 0 345 643 46 3 43 0 M 20 0 20 0 0 0 0 0 F 21 1 20 0 30 0 30 0 Notas: Considerar os acidentes de trabalho registados num auto de notícia. O "Nº total de acidentes" refere-se ao total de ocorrências, com baixa, sem baixa e mortais. O "Nº de acidentes com baixa" exclui os mortais. Excluir os acidentes mortais no cálculo dos dias de trabalho perdidos na sequência de acidentes de trabalho. Quadro 20: Número de casos de incapacidade declarados durante o ano, relativamente aos trabalhadores vítimas de acidente de trabalho Casos de incapacidade Casos de incapacidade permanente: 0 - absoluta 0 - parcial 0 - absoluta para o trabalho habitual 0 Casos de incapacidade temporária e absoluta Casos de incapacidade temporária e parcial Total Nº de casos 25 4 29 Quadro 21: Número de situações participadas e confirmadas de doença profissional e de dias de trabalho perdidos durante o ano Doenças profissionais Nº de dias de ausência Nº de casos Código(*) Designação Nota: (*) - Conforme lista constante do DR nº 6/2001, de 3 de Maio, actualizado pelo DR nº 76/2007, de 17 de Julho. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Quadro 22: Número e encargos das actividades de medicina no trabalho ocorridas durante o ano Actividades de medicina no trabalho Total dos exames médicos efectuados: Número Valor (Euros) 488 0€ 0 0€ 480 0€ Exames ocasionais e complementares 8 0€ Exames de cessação de funções 0 0€ Exames de admissão Exames periódicos Despesas com a medicina no trabalho Visitas aos postos de trabalho 73.152 € 0 Nota: Incluir nas despesas com medicina no trabalho as relativas a medicamentos e vencimentos de pessoal afecto. Quadro 23: Número de intervenções das comissões de segurança e saúde no trabalho ocorridas durante o ano, por tipo Segurança e saúde no trabalho comissões Intervenções das Número Reuniões da Comissão 0 Visitas aos locais de trabalho 5 Outras 0 Quadro 24: Número de trabalhadores sujeitos a acções de reintegração profissional em resultado de acidentes de trabalho ou doença profissional durante o ano Segurança e saúde no trabalho reintegração profissional Acções de Número Alteração das funções exercidas 0 Formação profissional 0 Adaptação do posto de trabalho 0 Alteração do regime de duração do trabalho 0 Mobilidade interna 0 Nota: Artigo 23º do Decreto-Lei nº 503/99, de 20 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 50-C/2007, de 06 Março e pela Lei nº 64-A/2008, de 31 de Dezembro. Quadro 25: Número de acções de formação e sensibilização em matéria de segurança e saúde no trabalho Segurança e saúde no trabalho Acções de formação Número Acções realizadas durante o ano 488 Trabalhadores abrangidos pelas acções realizadas 488 Quadro 26: Custos com a prevenção de acidentes e doenças profissionais durante o ano Segurança e saúde no trabalho Custos Valor (€) Encargos de estrutura de medicina e segurança no trabalho (a) 0,00 € Equipamento de protecção (b) 0,00 € Formação em prevenção de riscos (c) 0,00 € Outros custos com a prevenção de acidentes e doenças profissionais (d) 0,00 € Nota: (a) Encargos na organização dos serviços de segurança e saúde no trabalho e encargos na organização / modificação dos espaços de trabalho. (b) Encargos na aquisição de bens ou equipamentos. (c) Encargos na formação, informação e consulta. (d) Inclui os custos com a identificação, avaliação e controlo dos factores de risco. QUADRO 27: Contagem relativa a participações em acções de formação profissional durante o ano, por tipo de acção, segundo a duração Tipo de acção/duração Menos de 30 horas Internas 1.006 Externas 466 Total De 30 a 59 horas de 60 a 119 horas 382 120 horas ou mais 0 0 0 0 1.472 Total 1.388 0 382 0 466 0 1.854 Notas: Relativamente às acções de formação profissional realizadas durante o ano e em que tenham participado os efectivos do serviço, considerar como: ● acção interna, organizada pela entidade. ● acção externa, organizada por outras entidades. ● N.º de participações = nº de trabalhadores na ação 1+ nº de trabalhadores na ação 2+ (…) +nº de trabalhadores na ação n (Exemplo: Se o mesmo trabalhador participou em 2 ações diferentes ou iguais com datas diferentes, conta 2 participações). QUADRO 28: Contagem relativa a participações em acções de formação durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo o tipo de acção Acções internas Grupo/cargo/carreira/ Nº de participações e de participantes TOTAL Acções externas Nº de participações Nº de participações Nº de participações Nº de participantes (*) (**) Representantes do poder legislativo e de orgãos executivos 0 0 0 0 Dirigente Superior a) 0 0 0 0 12 0 12 0 Técnico Superior 231 6 237 231 Assistente Técnico 328 2 330 315 37 0 37 36 Assistente Operacional (Operário) 0 0 0 0 Assistente Operacional (Outro) 0 0 0 0 12 1 13 1 Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0 0 Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 Médico 488 234 722 566 Enfermeiro 246 182 428 302 31 22 53 35 3 17 20 10 Dirigente intermédio a) Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) Informático Téc. Superior de Saúde Téc. Diagnóstico e Terapêutica Outro Pessoal b) Total 0 2 2 1 1.388 466 1.854 1.497 Totais devem ser iguais aos do Q. 27 Notas: (*) - Considerar o total de acções realizadas pelos trabalhadores, em cada grupo, cargo ou carreira. (**) - Considerar o total de trabalhadores que, em cada grupo/cargo/carreira, participou em pelo menos 1 acção de formação. a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005, de 30 de Agosto) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração. b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo) Taxa de participação em formação = Total de participantes em formação/Total de efectivos x 100 QUADRO 29: Contagem das horas despendidas grupo/cargo/carreira, segundo o tipo de acção em formação durante o ano, por Horas dispendidas em acções internas Horas dispendidas em acções externas Representantes do poder legislativo e de orgãos executivos 0,00 0,00 0,00 Dirigente Superior a) 0,00 0,00 0,00 82,00 0,00 82,00 Técnico Superior 1522,30 49,00 1571,30 Assistente Técnico 2140,30 21,00 2161,30 251,00 0,00 251,00 Assistente Operacional (Operário) 0,00 0,00 0,00 Assistente Operacional (Outro) 0,00 0,00 0,00 76,00 21,00 97,00 Pessoal de Investigação Científica 0,00 0,00 0,00 Doc. Ens. Universitário 0,00 0,00 0,00 Doc. Ens. Sup. Politécnico 0,00 0,00 0,00 Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0,00 0,00 0,00 Pessoal de Inspecção 0,00 0,00 0,00 Médico 2967,30 2758,00 5725,30 Enfermeiro 1544,30 1834,00 3378,30 Téc. Superior de Saúde 201,00 322,00 523,00 Téc. Diagnóstico e Terapêutica 21,00 126,00 147,00 0,00 42,00 Grupo/cargo/carreira/ Horas dispendidas Dirigente intermédio a) Assistente Operacional (Auxiliar de Acção Médica) Informático Outro Pessoal b) Notas: Total de horas em acções de formação 42,00 13.978 Considerar as horas dispendidas por todos os efectivos do serviço em cada um dos tipos de acções de formação realizadas durante o ano. a) Considerar apenas os cargos reportados, consoante os casos, ao regime definido pela Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (republicado pela lei nº 51/2005 de 30 de Agosto) ou no Código do Trabalho, bem como os cargos integrados nos Conselhos de Administração . b) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo) QUADRO 30: Despesas anuais com formação Tipo de acção/valor Despesa com acções internas Despesa com acções externas TOTAL Valor (Euros) - € - € 0,00 € Notas: Considerar as despesas efectuadas durante ano em actividades de formação e suportadas pelo orçamento do serviço. Quadro 31: Relações profissionais Relações profissionais Número Trabalhadores sindicalizados 1.609 Elementos pertencentes a comissões de trabalhadores 0 Total de votantes para comissões de trabalhadores 0 Quadro 32: Disciplina Disciplina Número Processos transitados do ano anterior 20 Processos instaurados durante o ano 31 Processos transitados para o ano seguinte 17 Processos decididos - total: 34 * Arquivados 15 * Repreensão escrita 4 * Multa 8 * Suspensão 7 * Demissão (1) 0 * Despedimento por facto imputável ao trabalhador (2) 0 * Cessação da comissão de serviço 0 * Outros Notas: (1) - para trabalhadores nomeados (2) - para trabalhadores em CTFP 0