entrevista
guia por um dia
Timidez com irreverência
O analista de sistemas Adolfo
Mello dos Santos dá as
principais dicas para quem
quer conhecer Brasília. Carioca,
nascido na terra de Noel Rosa,
no bairro de Vila Isabel, casado,
pai de duas meninas, Karina,
de 16 anos, e Fernanda, de
11, Adolfo mora em Brasília
desde os 10 anos de idade.
Bem-humorado, confessa que
sua casa é seu lugar preferido
na cidade, onde costuma
receber os amigos para um
churrasco à beira da piscina.
Mas, vale a pena conferir as
recomendações do Adolfo.
Tulio Mascarenhas Horta Jr., engenheiro, nascido em Itajubá
(MG), trabalha no CNOS desde a sua criação, em 1989, quando
sob responsabilidade da Eletrobrás. Quem conversa com ele não pode imaginar que por trás do
seu ar tímido e introvertido há um chargista muito bem-humorado. Os colegas que o digam.
Afinal, os casos cotidianos ficam mais engraçados sob o olhar do artista. Em breve, seus
trabalhos estarão expostos no espaço de convivência criado no centro, dentro do programa
Talentos da Casa, do projeto Bem-viver.
inscreveu outra. Ao final, ganhei os dois primeiros
lugares, com a minha e com a que tinha posto no
nome dele, e ele ganhou o terceiro lugar. Não deixamos pra ninguém, levamos todos os prêmios.
Qual o seu estilo?
Gosto de fazer charges, caricaturas, logomarcas, fiz
até alguns trabalhos para o projeto Bem-viver na
área de programação visual. Agora, também estou
trabalhando com fotomontagem. Eu fotografo e
faço as montagens no computador, misturando desenho e fotografia.
A Feira dos Importados, mais conhecida como Feira do Paraguai, ficava nas
imediações do Estádio Mané Garrincha,
no Eixo Monumental de Brasília, e, agora,
ocupa uma área de cerca de 70 mil m2 ao
lado do Ceasa. Com quase dois mil boxes e
cem quiosques, é a feira mais completa de
Brasília. Pode-se encontrar de tudo: eletroeletrônicos, móveis, roupas, artigos para o
lar, produtos de informática, etc.
Qual a sua fonte de inspiração?
Eu me pauto pelos acontecimentos, nos casos engraçados que acontecem. Sempre me inspiro em
um fato real.
mos um programa de atividades
culturais, sociais e esportivas, específicas para Brasília, promovendo os talentos da casa e a integração entre as famílias”, explica a
coordenadora do projeto, Denyse
Fonseca Batista da Cunha, que é
analista de administração pleno.
O Bem-viver conta com uma equipe formada por: Ghislaine da Conceição Resende de Souza, Adriano Elias
de Araújo, Sandro Deivis dos Santos e
Otacy Rocha Pereira. No início de cada
ano, é definido o calendário de atividades e, mensalmente, a equipe se reúne
para planejar a realização dos eventos.
“Com a construção do centro de
convivência, os colaboradores ganha-
Foto de arquivo
Bem-viver bem
Criado em 2003, o projeto Bemviver é uma iniciativa que ratifica a união
da equipe dos centros. Com o objetivo
de estreitar a ligação do ONS com seus
colaboradores, busca a melhoria da
qualidade de vida e a formação de um
bom lugar para trabalhar.
Com o apoio da Gerência Geral e
a parceria com a Assessoria de Comunicação e Marketing e com a Gerência
de Recursos Humanos, o projeto Bemviver promove uma série de eventos e
atividades com a finalidade de reforçar
a integração da equipe, desenvolver os
recursos humanos e fortalecer a comunicação interna e a valorização do ser
humano. “No âmbito do Programa de
Endomarketing do ONS, desenvolve-
Restaurante: “Para quem gosta de comida japonesa, Haná, na
Asa Sul. Para lanches mais rápidos, o Marieta Café ou o Marvin, no
shopping Casa Park. Sempre vou com as meninas dar uma volta
por lá. Eu e minha esposa tomamos um café, enquanto a Karina e a
Fernanda vão à Livraria Cultura, que é excelente. Depois elas trazem
a conta pra mim.”
ram um espaço para lazer e entretenimento. O nosso Recanto, como chamamos, é o local para realização de vários
encontros”, explica Denyse. Entre as
atividades promovidas, destacam-se:
as festas juninas, a festa italiana (foto),
os gritos de carnaval, feijoadas, palestras motivacionais e educativas, além
de exposições, recitais e shows com os
Talentos da Casa.
Coordenação Editorial: Expressiva Comunicação e Educação · Fotos: Reynaldo Dias
Como você começou a desenhar?
Minha mãe chegou um dia em casa com cadernos de
desenho para os filhos. Na hora não liguei muito, mas
depois comecei a desenhar e gostei. Eu tinha uns seis
anos. Mais tarde, na época de colégio, fazia caricatura dos professores e passava para os colegas. Era uma
diversão pra turma. Na faculdade, colaborava com o
jornal do diretório acadêmico. Meu pai e meus irmãos
também desenham, mas temos estilos diferentes. Houve um caso engraçado uma vez. Eu estava
na 1ª série, do 2º grau, e foi
promovido um concurso
de caricatura. Eu fiz uma
e inscrevi como minha.
Fiz outra e coloquei como
sendo do meu irmão. E ele
O Pontão do Lago Sul é um dos points
mais concorridos de Brasília. Às margens
do Lago Paranoá, o que garante uma vista
maravilhosa, pode-se chegar até lá de carro
ou de barco. Os visitantes têm à disposição
vários bares e restaurantes que, à noite, dão
um brilho especial ao Lago, com árvores e
jardins iluminados. Durante o dia, o local é
usado também para a prática de esportes
náuticos e caminhadas.
Cinema: “Cinemark, no Pier 21.”
Passeio: “O Pontão é um ótimo lugar para passear, tanto de dia
como de noite. Vou lá sempre que posso. A vista do Lago Paranoá
é linda. De dia tem muita gente praticando esporte, caminhando,
velejando. É muito bonito. A noite também é animada, com muitos
barzinhos e restaurantes.”
Barzinho: “O Bier Fass e outros do Pontão.”
Compras: “Recomendo as feiras, como a dos Importados, conhecida como Feira do Paraguai. Há também algumas outras feiras que
acontecem de vez em quando. Agora vai ter a Feira da Lua, que já é
tradicional em Goiânia. É uma feira que tem de tudo.”
Espaço cultural: “O Centro Cultural Banco do Brasil é uma
excelente opção para quem quer se divertir. Há várias opções de alto
nível: peças teatrais, exposições, shows. Gosto muito de lá.”
O Memorial JK fica na Praça do Cruzeiro, local em que foi celebrada a primeira missa de
Brasília. Com projeto arquitetônico assinado
por Oscar Niemeyer, o memorial, dedicado ao
presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira,
abriga um museu, com peças e documentos
que mostram as principais passagens da vida
e da obra de JK, e uma casa de cultura, destinada a diversos eventos.
Museu: “Para quem quer conhecer a história de Brasília, minha dica
é o Memorial JK.”
Fim de semana prolongado: “Tenho duas recomendações pra
quem puder fazer uma pequena viagem: Pirenópolis, a cerca de
140 km de Brasília, e a Chapada dos Veadeiros, a uns 230 km.
Quem for à Chapada não pode deixar de conhecer o Rancho do
Valdomiro e se deliciar com a matula, preparada com feijão, caldo
de carne e farinha.”
conexão
Encarte especial do jornal Ligação 90 • Março 2006
Brasília
Integração é marca registrada
de operação, que é publicada, diária e semanalmente,
no site do Operador Nacional; um relatório de Análise Diária da Operação, que é enviado a uma lista de
assinantes; e um relatório mensal da Operação, que é
encaminhado à Diretoria Geral do ONS. Todos esses
relatórios e boletins envolvem vários estudos e análises, que requerem uma sólida infra-estrutura tecnológica”, avalia o gerente.
A Gerência de Infra-estrutura, sob a responsabilidade de Ylani Freitas, cuida de seis áreas distintas: predial, manutenção e suporte ao sistema de
supervisão e controle, base de dados, sistemas de
telecomunicações, sistemas aplicativos e infra-estrutura em informática.
“Só para exemplificar, em número de itens, temos o
maior almoxarifado do ONS. Toda a parte de infra-estrutura dos centros é dobrada. Além disso, sob as orientações da Gerência Executiva de Informática e Telecomunciações, nós temos uma carga imensa de serviço
computacional corporativo, como: correio (duplicado
com o do Rio de Janeiro), o sistema de base de dados
do ONS, o serviço de meta-frame e uma série de outros
serviços corporativos. E, recentemente, foi implantada
a plataforma do SIGA”, explica Álvaro Fleury.
Decorrente dessas características, a Coordenação
de Recursos e Contratos gerencia a administração
dos recursos, o almoxarifado e as aquisições. “Temos
um número de contratos relativamente grande, em
2005 foram cerca de 50, entre licitações e contratos”,
contabiliza Álvaro.
Outro ponto de destaque é o trabalho desenvolvido
pela Coordenação de Pessoas e Processos, que cuida das
questões referentes aos recursos humanos e dá suporte à
certificação de processos. “Estamos completando o sexto ano de certificação nas normas ISO”, complementa.
Aprimoramento de pessoas e processos
é, sem dúvida, a integração de suas equipes. O gerente
executivo geral, Álvaro Fleury Veloso da Silveira, explica essa característica. “Por um lado, o nosso ambiente
promove a integração. Trabalhamos em um prédio com
janelas para todos os lados e em apenas dois andares, o
que permite uma aproximação maior entre as pessoas.
Por outro, a maioria é proveniente de outras cidades
e estados. Somos quase
todos de fora, ou temos
origem e família em outros estados, o que facilita a união da equipe.”
Os profissionais que
atuam nos centros estão
divididos entre a Gerên-
cia Executiva Geral e duas
Gerências Executivas, a de
Pré-operação e Tempo Real
e a de Normatização, Análise e Estatística. À Gerência Geral há também três
equipes ligadas diretamente: a da Gerência de Infra-estrutura e as das coordenações
de Recursos e Contratos e de Pessoas e Processos.
“A área de Tempo Real passou por uma reforma
grande, com a modernização da Sala de Controle e
dos ambientes adjacentes. Houve, também, a inclusão
de novas tecnologias. Hoje, dispomos de dois sistemas
bem modernos de supervisão, com muito mais recursos
de apoio às decisões em Tempo Real: um é o SAGE, do
Centro Nacional, e o outro é o EMP, que é usado no
Centro Norte”, conta Péricles Caria Coutinho, gerente
executivo de Pré-operação e Tempo Real.
O processo de modernização também teve um
impacto muito positivo na Gerência de Normatização,
Análise e Estatística, que está sob a responsabilidade
de Braz Campanholo Filho. A área de Normatização
elabora, junto com os
demais centros, os documentos normativos,
além de coordenar os
processos de revisão do
Módulo 10 dos Procedimentos de Rede.
“Já a área de Análise e
Estatística desenvolve,
entre outras atividades, a análise e avaliação da operação em Tempo Real, o que gera recomendações que
contribuem para a melhoria constante dos processos
do ONS. Além disso, é feita a consolidação dos dados
Subestação
Prédio alimentado por duas linhas distintas de 13,8 KV, as
linhas chegam a uma subestação local onde a tensão é rebaixada para sistemas trifásicos de 380/220V.
Serviços auxiliares
Sistema de 48 Vcc para os sistemas de telecomunicações e
sistema de 125 Vcc para comando e proteção dos equipamentos da subestação / UPS.
Centrais Telefônicas Digitais; interfaces celulares com
a Central Telefônica; conexões com alguns Agentes por
sistemas proprietários das empresas ou por sistemas terceirizados; sistema de gravação de digital de voz; sistema
de teleconferência e videoconferência.
Grupos geradores
Quatro sistemas grupo geradores cada
um com 345 KVA de potência, com ativação automática após interrupção da
alimentação local (CEB) e dois tanques
de combustíveis, um diário de mil litros
e outro reserva de dez mil litros.
Sistema de ar-condicionado
Dezoito Fan-Coils (áreas técnica e de conforto); e três centrais de água gelada, bombas e torres de resfriamento, sendo uma para área técnica, uma de conforto e uma reserva.
Sistemas de telecomunicações
Rede Operativa de Telecomunicações provida pela Embratel com: tecnologia Frame-Relay; disponibilidade de
99,98% (SLA); conexão entre a Embratel e o Prédio
do CNOS/COSR-N por meio de quatro pontos de acesso distintos; permite conexão com todos os centros
do ONS; gerenciamento pró-ativo 24 horas x 7 dias;
conexões de dados e voz. Além de Rede de Telecomunicações Corporativa, provida pela Intelig com: tecnologia Frame-Relay; disponibilidade de 99,98% (SLA);
conexão entre a Intelig e o Prédio do CNOS/COSR-N por
meio de dois pontos de acesso distintos; permite conexão com todos os centros do ONS, voz, dados e vídeos;
gerenciamento pró-ativo 24 horas x 7 dias; acesso à
internet via dois links de 1Mb, distintos e redundantes
(Brasília e Rio de Janeiro).
Quem reler o primeiro Conexão Brasília, encarte especial da 33ª edição do jornal Ligação, certamente não vai reconhecer o Centro Nacional de
Operação do Sistema (CNOS) e o Centro de Operação Regional Norte (COSR-N).
Se, em 2001, já era possível notar as várias melhorias realizadas desde a criação do ONS, hoje, os investimentos em tecnologia e a reforma geral
realizada deram um novo perfil aos centros.
Embora totalmente modernizados, com uma infra-estrutura mais compatível com as suas atribuições, os centros ainda guardam um ponto em
comum com o perfil traçado no primeiro encarte, a integração e a coesão de suas equipes.
Sala de Controle: antes e depois da reforma
Foto de arquivo
A MARCA registrada do CNOS e do COSR-N
Entre os projetos desenvolvidos, vale destacar algumas ações empreendidas. “Criamos dois grupos de
trabalho, um coordenado pelo Delfim Maduro Zaroni,
e outro pelo Ylani Freitas. Um trabalha na forma de
identificação de necessidades de complementação de
competências; e o outro, no sentido de como prover as
competências que a gente precisa. É importante ressaltar que a nossa unidade de visão não são as pessoas, são
os processos. Assim, vamos buscar as pessoas que têm
maior potencial em atender aos processos. O treinamento é uma forma de prover as competências, mas não
a única. A movimentação entre as pessoas em relação
aos processos é outra forma. Então, promovemos uma
mobilidade para que, sempre que determinada competência seja requerida em um processo, a pessoa definida
esteja apta a apoiar”, explica o gerente geral.
Novos desafios para o Centro Norte
Em decorrência do processo de descontratação dos
centros, que vem sendo promovido pelo ONS, em 25
de abril o Centro Norte começa o processo de operação paralela do sistema referente à região Centro-oeste.
Os centros que serão descontratados são: Itumbiara,
pertencente à Furnas; o Centro Goiânia, pertencente
à Celg; e o Centro Cuiabá, pertencente à Eletronorte.
Para isso, foi preciso rever todos os aspectos de infraestrutura envolvendo a base de telecomunicações, adequar todos os sistemas de supervisão e controle, reeditar
as instruções de operação, treinar o pessoal e fazer a
adequação dos controladores automáticos de geração
no que se refere aos seus pontos de atuação e de medição. Além disso, foi feita a contratação temporária
de profissionais experientes na operação da região, que
irão auxiliar na formação do quadro definitivo.
nos bastidores
A Gerência de Infra-estrutura tem como
desafio manter o perfeito funcionamento
dos centros sem ser notada. Como diz
o gerente da área, Ylani Freitas, “nós
adotamos a filosofia do compositor:
fazemos as obras para os intérpretes.
Quanto menos aparecermos, sinal de que
o nosso trabalho está bem feito.”
O gerente da área e o analista de informática
Márleo Santana Silva
Só para se ter uma idéia do que significa
cuidar dos centros, foram destacadas
apenas algumas características referentes
à área predial.
Sistema ininterrupto de energia (UPS)
Duas UPS operando em paralelo redundante 225KVA/180KW
e dois bancos de bateria com 180 elementos cada.
Sistema de detecção e
combate a incêndio
Painel Central de alarmes; baterias de CO2 para as áreas técnicas; e Sprinkler/Hidrante para
as áreas de escritório.
Redes de computadores
Integra a ROP, RTC, Rede dos
Agentes, Internet, etc.; utiliza tecnologias Fast e Giga
Ethernet; backbone em fibra,
por meio de Switch Core Giga
Ethernet; em fase de implantação projeto de cabeamento estruturado; possui diversidade de roteadores e firewalls; e sistema de circuito fechado de TV (CFTV).
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