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Operador Nacional
do Sistema Elétrico
Ano X | Outubro 2007
Informativo mensal do ONS
Programa Construir:
contratação de trainees de
nível superior marca o fim
do quinto ciclo Pág. 7
Operador Nacional
no XIX SNPTEE
Movimentos
estratégicos
Para desenvolver novos projetos,
ONS altera a posição de seus
gestores. Com isso, promove
o desenvolvimento desses
profissionais, que passam a
assumir outras competências, e
se mantém alinhado às melhores
práticas de gestão. Pág . 4 e 5
s
Seminário Nacional de
Produção e Transmissão
de Energia Elétrica leva
mais de duas mil pessoas
ao Riocentro. Pág. 3
Construindo a rede
I
do bem
niciou-se no dia 29 de outubro
o terceiro módulo do Programa
de Desenvolvimento Gerencial,
que tem como tema “Gestão de Relacionamentos”, sob a condução da
Fundação Dom Cabral.
das principais funções dos executivos
no atual mercado de trabalho. Isso inclui conhecer bem seus clientes, seus
fornecedores, seus eventuais parceiros
estratégicos, enfim, todos que podem
afetar o sucesso do seu negócio.
Mesmo sem conhecer como o tema
será desenvolvido pelos professores
da Fundação, o Ligação arrisca-se a
abordá-lo nesta edição.
No Brasil, a gestão dos relacionamentos assume proporções especiais, pois somos uma sociedade relacional, em que as pessoas valem
não apenas por seu conteúdo, mas
pelos contatos que têm.
Em qualquer profissão, ter uma vasta
rede de relacionamentos é fundamental. Os textos estrangeiros sobre o assunto falam do networking como uma
Como em tudo na vida, há um lado
bom e um ruim. O lado negativo da
priorização dos relacionamentos engloba o compadrio, o nepotismo, o
favorecimento irregular, os dribles
na lei, tudo de ruim que volta e meia
lemos nos jornais. O lado positivo é
a formação de uma rede de relações
de cordialidade e de cooperação, em
que, respeitadas as leis, os processos são desburocratizados, os procedimentos agilizados e os resultados
obtidos com mais facilidade.
Em nosso papel de gestor da rede
de agentes que formam o SIN, criar
e cultivar uma rede de bons relacionamentos é fundamental. Dentro da organização, as relações de
respeito, confiança e amizade que
construímos ao longo desses quase
dez anos são uma sólida base para o
bom funcionamento do Operador.
Os princípios para a gestão dos relacionamentos estão lá, em nossa missão: neutralidade, eqüidade e transparência. São eles
que, sob o sacrossanto manto
da ética, devem nortear as
nossas relações internas e
externas.
O mais fica por conta do
Cabral.
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ONS
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Ligação: Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico
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Edição: Assessoria de Comunicação e Marketing
Comissão Editorial: Eneida Leão, Hermes Chipp e Tristão Araripe Fotos: Reynaldo Dias e arquivo
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Outubro 2007
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Filiado à
XIX SNPTEE mobiliza o setor
ONS apresenta 13 trabalhos e nove minipalestras no
XIX Seminário Nacional de Produção e Transmissão de
Energia Elétrica (SNPTEE), que levou mais de duas mil
pessoas ao Riocentro.
U
m dos mais importantes
eventos do setor elétrico, o
XIX SNPTEE reuniu, de
14 a 17 de outubro, representantes
de mais de 200 empresas, centros de
pesquisa e universidades. O seminário contou com a apresentação de
cerca de 500 trabalhos. Só o Operador Nacional apresentou 13 estudos
e nove minipalestras.
Os diretores do ONS Hermes Chipp,
Luiz Eduardo Barata, Darico Pedro
Livi e Roberto Gomes prestigiaram
o SNPTEE presidindo mesas de
grupos de trabalho. Além disso, o diretor geral do ONS, Hermes Chipp,
integrou as mesas de abertura e encerramento do evento, e o diretor
de Administração dos Serviços de
Transmissão, Roberto Gomes, apresentou um painel sobre “Tratamento de parcela variável de transmissão
como incentivo à eficiência”.
Segundo István Gárdos, assessor da Diretoria de Planejamento e Programação da Operação do
ONS e membro do Comitê Técnico do evento, “todos estavam bem
impressionados com a magnitude, a
organização e com o conteúdo dos
trabalhos apresentados. Buscamos
organizar a participação dos profissionais do ONS considerando as
atividades e projetos com os quais
estavam envolvidos e de modo a ter
pelo menos um representante nos
grupos em que seriam apresentados trabalhos de interesse para a
empresa. A seleção dos artigos foi
feita no âmbito do Comitê de Desenvolvimento Tecnológico e Gestão do Conhecimento (CDTGC).
Todos os artigos estão na intranet e
estamos trabalhando na elaboração
de um documento que visa a consolidar a avaliação do seminário pelos participantes do ONS, que será
posteriormente divulgado”.
Cerca de 1.300 pessoas visitaram
o estande do Operador e tiveram a
oportunidade de assistir às minipalestras promovidas, além do novo
vídeo institucional da organização,
e receber como brinde um quadro
feito em mosaico retratando paisagens do Rio de Janeiro, produzido
pela organização não-governamental Guardiães do Mar. Esta iniciativa faz parte do Programa de Responsabilidade Social do ONS.
O evento bienal, promovido pelo
Comitê Nacional Brasileiro de Produção e Transmissão de Energia
Elétrica (Cigré-Brasil), foi coordenado por Furnas Centrais Elétricas
S.A. e contou com o patrocínio de
mais de 50 empresas ligadas ao setor. O XX SNPTEE deverá ser realizado no Recife, em 2009, sob coordenação da Companhia Hidro
Elétrica do São Francisco (Chesf).
Quem estava lá
Marco Aurélio Pinto Rodrigues, engenheiro sênior da GPE-1, fez uma minipalestra sobre o Boletim de Interrupção de Suprimento de Energia no
SIN. “Por ser um assunto divulgado apenas no âmbito do CMSE e entre
as diretorias dos agentes, houve um interesse muito grande dos técnicos
presentes. Muitos vieram tirar dúvidas sobre a metodologia desenvolvida.
Fiquei muito satisfeito, pois esse trabalho teve a sua principal concepção no
ONS, pelas equipes da DPP e DOP.”
Fernando Ramos Lage, engenheiro de Sistema de Potência da
Gerência de Pré-Operação/Tempo Real do COSR-SE, apresentou duas
minipalestras. “Quanto às apresentações do ONS todas tiveram amplo
alcance, limitado apenas pelo espaço físico. A idéia dessas palestras
é excelente e acho que já merecemos um estande maior. As pessoas
participaram e o interesse foi grande. Foi gratificante expor
o trabalho para um público tão heterogêneo.”
Outubro 2007
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ONS
Gestores assumem novas posiç
ONS promove mudanças de gerentes, assessores e assistentes na Diretoria Geral
(DGL), na Diretoria de Assuntos Corporativos (DAC), na Diretoria de Operação do
Sistema (DOP), no Centro Nacional de Operações do Sistema (CNOS) e no Centro
Regional de Operação Norte/Centro-Oeste (COSR-NCO), além criar uma nova
gerência no Centro Regional de Operação Sudeste (COSR-SE).
O
enxadrista sabe que movimentar
as peças cuidadosamente e usar
a estratégia de jogo adequada é
fundamental para a vitória. O mesmo
vale para as organizações, que precisam se renovar, alterando suas táticas
de acordo com os desafios a serem enfrentados. Pensando nisso, o ONS realizou uma ampla redistribuição de
gestores a fim de se preparar estrategicamente para seus projetos futuros.
Um bom exemplo é o novo cargo que
será ocupado por Sergio Morand. O
engenheiro, assistente da DAC, passará ao posto de assessor para assuntos de Tecnologia da Informação da DGL, onde será responsável
pelo Comitê Diretor de Informática
(CDI). Além disso, Morand ficará
encarregado de coordenar a licitação
do Sistema de Supervisão e Controle (SSC) do Operador, como assessor
especial da DOP, cargo que corresponderá ao período de 1º de novembro de 2007 até a contratação do
SSC. O projeto tem como objetivo
unificar, homogeneizar e modernizar o sistema de supervisão e controle da operação, atualmente desenvolvido por três fornecedores distintos:
Furnas, Cepel e Areva. Com isso, ele
proporcionará a incorporação de tecnologias mais modernas, garantindo
maior confiabilidade e integração.
ONS
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Outubro 2007
“Essa movimentação reflete a importância da
tecnologia da informação para o cumprimento da missão do ONS e
da necessidade de garantir que as ações e investimentos na área estejam
diretamente associados
aos objetivos organizacionais”, avalia Morand,
que se dedicará exclusivamente à DGL depois
de concluir o processo de
contratação do SSC.
O lugar de Sergio Morand na DAC
será assumido por Álvaro Fleury Veloso da Silveira, que deixa o cargo de
gerente executivo geral do CNOS/
COSR-NCO, ocupado por ele desde
1995, inicialmente, pela Eletrobrás,
e, posteriormente, pelo ONS. Com
uma longa história no setor – participou das discussões do Projeto de Reestruturação do Setor Elétrico (RESEB) no final da década de 1990 –, o
engenheiro goiano prepara-se agora
para enfrentar um novo desafio: dedicar-se à gestão corporativa.
“Acho que minha experiência anterior pode contribuir para o desempenho das novas atribuições. Conhecer
a organização pelo seu lado opera-
cional deve me permitir enxergar as
novas propostas de uma forma bem
pragmática e que vá ao encontro das
necessidades e possibilidades dos gestores e das equipes”, afirma Álvaro.
Com a sua saída, o CNOS e o COSRNCO passaram por um processo de
reorganização em muitas das suas gerências. Braz Campanholo Filho, exgerente executivo de Normatização
Análise e Estatística, foi movimentado para a Gerência Geral Executiva
(leia o “Circuito Interno”). Para assumir o seu lugar foi chamado Ylani
Freitas, que comandava a Gerência
de Infra-estrutura do CNOS desde
o início das atividades do Operador.
Longe de temer a mudança na rotina, o engenheiro encara o novo car-
ções
go com entusiasmo. Para ele, o remanejamento de gestores é um processo
saudável para todos os envolvidos.
“Para o indivíduo, surgem novos desafios que estimulam sua capacidade
de renovação profissional. Já a empresa consegue formar gestores com
uma visão mais ampla da organização”, defende Ylani, que será substituído por Juvenor Pereira da Silva,
assessor da DOP.
Embora tenha se concentrado principalmente em Brasília, a estratégia de mudanças também alcançou
o Centro Regional de Operação Sudeste (COSR-SE), que ganhou uma
Gerência de Infra-estrutura e de Sistemas de Supervisão e Controle (de
forma análoga à dos outros centros
regionais). O novo gerente é Marcelo Cascardo Cardoso. Membro do
grupo responsável pela área antes da
criação da nova estrutura administrativa, Marcelo trabalha no ONS
desde março de 1999.
“Tínhamos uma equipe que já trabalhava bem e veio sendo ampliada
para atender à demanda crescente. A
formação da nova gerência formalizou esse processo. Agora, além da
parte técnica e dos novos desafios em
que estamos envolvidos, dentre eles a
padronização do Sistema de Supervisão e Controle do ONS, daremos
uma ênfase maior à gestão de pessoas”, explica Cascardo, empolgado
com a nova empreitada.
Circuito interno
Braz Campanholo Filho
O novo gerente executivo geral do CNOS/COSR-NCO se formou em Engenharia
Elétrica pela Universidade de Brasília (UnB) em 1982, com especializações em
Controle de Sistemas Elétricos de Potência e Planejamento Estratégico. Nascido em
Macaubal, interior de São Paulo, Braz tem 48 anos, é casado com Ana Maria e pai
de André Luiz e Ana Beatriz. Além de palmeirense fervoroso, o engenheiro aproveita
as horas vagas com os amigos nos clubes de Brasília.
Como foi sua trajetória no ONS?
O que muda na sua rotina?
Estou no ONS desde o início das
nossas atividades. Fui cedido ao
Operador pela Eletronorte em
março de 1999 e, finalmente, acabei sendo contratado menos de um
ano depois, em janeiro de 2000.
Comecei como gerente de Préoperação (GOT-2), ligado à Gerência Executiva de Tempo Real
e Pré-operação, onde fiquei lotado
até fevereiro de 2005, quando assumi o cargo de gerente executivo
de Normatização, Análise e Estatística do CNOS.
No início, vou ter que me voltar
um pouco mais às áreas que não
conheço em profundidade técnica
para ampliar minha compreensão
desses setores. Depois, então, poderei me dedicar ainda mais aos
aspectos de gestão e estratégia que
o novo cargo exige.
Como você avalia sua mudança
para a gerência executiva geral do
CNOS/COSR-NCO?
Acredito que o convite para o cargo significa um reconhecimento
por tudo o que temos feito na empresa. Estou bastante animado com
o desafio e fazendo um processo de
transição bem pensado e cuidadoso.
Além disso, é uma oportunidade
de conhecer coisas novas, aprender
mais sobre a empresa e sobre o setor, um estímulo para a criatividade.
De uma forma geral, essas mudanças de gerência também fazem muito bem ao ONS, que acaba formando gestores com um conhecimento
mais amplo da organização.
Quais os desafios do novo cargo?
Quando fui convidado a assumir a
Gerência Geral Executiva, recebi
de um colega uma revista com uma
reportagem intitulada “O desafio
de suceder uma lenda”. É assim que
me sinto ao assumir o cargo ocupado por tanto tempo pelo Álvaro
Fleury Veloso, um profissional extremamente conceituado no setor.
Ainda bem que a motivação que ele
provoca é proporcional ao tamanho
da responsabilidade, nos deixando
bastante entusiasmados para encarar as novas atribuições.
O cargo vai exigir uma visão mais
ampla, com mais assuntos a serem tratados, além de um número
maior de profissionais a gerenciar.
Será necessária uma dedicação
maior à gestão e à estratégia para
manter e aperfeiçoar a tradição de
excelência do CNOS.
Outubro 2007
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Ligação 109
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ONS
Usinas a biomassa
reforçam o sistema
C
om a perspectiva de instalação
de um significativo número de
usinas a biomassa no Estado
de São Paulo e a conseqüente necessidade de dar tratamento sistêmico à
integração dessas usinas ao Sistema
Interligado Nacional (SIN), o diretor geral do ONS, Hermes Chipp,
convocou uma reunião com a secretária de Saneamento e Energia do
Estado, Dilma Seli Pena. O encontro, realizado no dia 19 de outubro,
também contou com a participação
do superintendente da Aneel, Jaconias de Aguiar; além de representantes da União da Indústria de Canade-Açúcar (Unica), da Empresa de
Pesquisa Energética (EPE), da Associação Paulista de Cogeração de
Energia de São Paulo (Cogen-SP)
e de diversos agentes (Grupo Rede,
CTEEP, Cesp, Elektro, CPFL, Eletropaulo, Emae, AES-Tietê). Pelo
ONS estavam também presentes os
diretores Roberto Gomes e Darico
Pedro Livi, e o assessor da Diretoria
de Planejamento e Programação da
Operação, István Gárdos.
te relevante, pois a sua operação é
complementar ao regime hidrológico da região SE/CO. Atualmente, estão em operação, no Estado
de São Paulo, 112 usinas a biomassa com capacidade instalada da ordem de 2.800 MW, injetando no
SIN cerca de 800 MW. As projeções da Unica indicam que, caso as
caldeiras das 112 usinas sejam ampliadas dos atuais 21 bar para 100
bar, a potência injetada pode atingir
até 7.618 MW. Esses números dão a
dimensão do desafio a ser enfrentado pelo ONS”, comenta István.
Na reunião, o Operador estabeleceu
as diretrizes que deverão ser observadas para a expansão da rede e definiu as etapas a serem seguidas. Os
estudos serão realizados pelas equipes das diretorias de Administração dos Serviços de Transmissão e
de Planejamento e Programação da
Operação, sob a coordenação técnica de István Gárdos. “A integração
dessa fonte ao SIN é extremamen-
Além de São Paulo, Goiás e Mato
Grosso do Sul também deverão ter
usinas a biomassa integradas à rede
de transmissão. A EPE vem desenvolvendo estudos com esse fim.
“Daremos atenção especial às características desses estados, considerando a complementaridade das
UTEs a biomassa com as Pequenas
Centrais Hidrelétricas (PCHs)”,
explica István Gárdos.
Crescem visitas ao CNOS
O ONS vem atraindo cada vez mais a atenção de diversos segmentos da sociedade. Prova disso é o aumento das visitas
ao Centro Nacional de Operações do Sistema (CNOS) e ao Centro Regional de Operação Norte/Centro-Oeste (COSRNCO). De março a outubro deste ano, já foram 406 visitantes de entidades externas, um crescimento de 84,5% em
relação ao mesmo período do ano passado. “Isso é importante por permitir que o trabalho do ONS seja amplamente
conhecido e esteja na pauta das discussões sobre o setor”, avalia Álvaro Fleury Veloso da Silveira, que esteve à frente
dos Centros até outubro de 2007 (leia matéria na página 4).
Outro detalhe curioso é a diversidade dos visitantes, de estudantes a investidores, delegações estrangeiras e agentes.
Uma das visitas mais recentes foi feita por um grupo de 34 diplomatas brasileiros que participavam do I Curso para
Chefes do Setor de Energia. “Foi uma grande oportunidade para conhecer a estrutura do setor elétrico nacional, um
dos principais elementos da matriz energética brasileira”, afirma o embaixador Antonio José Ferreira Simões, diretor
do Departamento de Energia do Ministério das Relações Exteriores.
Para aumentar ainda mais a visibilidade do Operador, a Assessoria de Comunicação e Marketing está projetando uma nova
sinalização, que inclui a aplicação da marca ONS na torre de microondas do CNOS (simulação sobre foto).
ONS
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Ligação 109
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Outubro 2007
Notas
Atendimento elétrico
No dia 4 de outubro, o ONS, em reunião com a
Eletrosul, Celesc e Aneel, apresentou os resultados
dos estudos de atendimento elétrico à Ilha de
Santa Catarina e a Joinville, para os próximos dois
anos. Na ocasião, foram analisadas as medidas
necessárias para contornar os problemas oriundos,
principalmente, do atraso de obras previstas para
estas regiões e do crescimento não esperado do
consumo na cidade de Joinville.
Recursos Hídricos em debate
Alinhado aos objetivos do Plano de Relacionamento
com Entidades Técnicas Setoriais (Prets), profissionais do ONS participam, entre os dias 25 e 29 de
novembro, do XVII Simpósio Brasileiro de Recursos
Hídricos e do 8º Simpósio de Hidráulica e Recursos
Hídricos, em São Paulo. Neste ano, o tema será a
Gestão de Recursos Hídricos, Integração de Políticas
e Sustentabilidade do Meio Ambiente Urbano.
Gestão de Relacionamentos
Teve início no dia 29 de outubro, o terceiro módulo
do Programa de Desenvolvimento Gerencial (PDG),
com o tema “Gestão de Relacionamentos”. Realizado em parceria com a Fundação Dom Cabral, esta
etapa do PDG, voltada para gestores e seniores II,
é ministrada pelos professores Marcelo Henrique
Fernandes e Angela Fleury. As próximas três turmas acontecem em novembro, das 9h às 19h, nas
seguintes datas e locais: 8 e 9; 12 e 13, no Hotel
Intercontinental; 22 e 23, no Windsor Barra.
Por dentro do PGCR
Com o objetivo de dirimir eventuais dúvidas dos gestores com relação ao Plano de Gestão de Cargos e
Remuneração (PGCR), foram realizadas, no dia 23
de outubro, no Escritório Central do ONS, duas palestras: uma ministrada por analistas da Hay Group do
Brasil, e outra pela área de Recursos Humanos do
Operador, na qual se fez a relação entre a metodologia da Hay e a sua aplicabilidade prática no ONS
— além de se trazerem subsídios aos gestores para
a comunicação com suas equipes, no tocante aos
principais conceitos do PGCR. No próximo número do
Ligação, será feito o balanço final do PGCR 2007.
Renovação
com
qualidade
Doze trainees de nível superior concluem o
quinto ciclo do Programa Construir.
N
o dia 8 de novembro, o ONS
encerrou o quinto ciclo do seu
programa de trainee de nível
superior. Iniciado em 2005, o Construir selecionou 29 participantes. Ao
longo do programa, os trainees participaram de rodízios em outras áreas,
visitas técnicas orientadas, além de
serem submetidos a avaliações periódicas. Em todo o processo, contaram
com o acompanhamento de profissionais da casa, encarregados de supervisionar e orientar os trabalhos.
Dos 29 trainees que iniciaram no
Construir, 11 foram efetivados durante o período e 12 concluíram o
programa com a apresentação de
seu projeto final. Destes, alguns
já foram contratados, como o engenheiro júnior Anderson Rotary,
da Gerência Executiva de Estudos
Especiais de Proteção e Controle
(GPE). Para ele, o rodízio entre os
setores foi muito importante, fornecendo uma visão sistêmica do Operador. “Percebemos a relação do
nosso trabalho com outras gerências e a sua importância na atuação
do ONS”, afirma.
Outro destaque foi a figura do supervisor. Sua presença no dia-a-dia
ajudou a contornar as dificuldades
encontradas e a elaborar as metas a
serem alcançadas. “Graças à minha
supervisora, Maria Aparecida Martinez, pude atuar em processos importantes da GPD-1, como o Programa Mensal da Operação”, diz
Fabiano Mourão (foto), recém-contratado pela Gerência de Programação Semanal e Diária (GPD-1).
O próximo desafio para os jovens
profissionais é a implementação de
seus projetos. Um exemplo é a proposta de Anderson Rotary, voltada
para a proteção de sistemas elétricos.
“Meu trabalho busca avaliar o impacto nos níveis de curto-circuito com o
detalhamento da base de dados da
área São Paulo”. Já Fabiano Mourão
abordou a importância dos limites de
intercâmbio, tendo como exemplo o
atendimento à Região Sul.
Outubro 2007
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Ligação 109
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ONS
Saúde
Dicas
Luiz Cláudio de Araújo Ferreira,
gerente da Pós-operação do
Centro Regional de Operação
Sudeste (COSR-SE), dá duas
dicas de leitura.
O todo é maior que a soma das partes
Dois livros que tratam de um só tema: a força dinâmica
dos sistemas emergentes, ou das redes de relacionamento
auto-organizáveis.
Tanto o livro “Emergência”, de Steven Johnson, como o
“Microcosmos”, de Margulis e Sagan, tratam de forma
brilhante os sistemas emergentes como aqueles que dispensam o controle centralizado, se auto-organizando de
baixo para cima.
Fazendo uma analogia entre o mundo biológico e o cultural,
combinando insight, prosa inteligente, clara e sagaz, o livro
de Johnson prevê que o poder da auto-organização, junto
com a tecnologia da conectividade da web, promoverá uma
revolução tão significativa quanto a da eletricidade.
Em “Microcosmos”, os autores, também com estilo claro
e destituído de linguagem científica, nos contam como os
micro-organismos (responsáveis por 5/6 da história da
vida na terra) se associaram para criar novas formas de
vida que, por sua vez conseguiram transformar o planeta
até chegar a nós. Para Margulis, a vida não tomou conta
do globo por meio de lutas, mas por entrelaçamentos e
cooperação. Nada é exclusivo na espécie humana e nós
não somos o ponto mais alto de coisa alguma. A idéia de
competência e de sobrevivência do mais apto desaparece
diante da interação contínua, na coabitação e na mútua
dependência das diferenças. Vale conferir. Boa leitura!
Título: Emergência
Autor: Steven Johnson
Editora: Jorge Zahar
Ano: 2003
Colaboradores do Núcleo Norte Nordeste (NNNE)
e do Centro Regional de Operação Nordeste
(COSR-NE) fazem bonito na II Corrida da Praia,
evento que contou com 400 participantes.
N
o lugar de computadores e salas de reunião, sol forte e mar azul.
Este foi o cenário encontrado pelos colaboradores do ONS em
Recife, na II Corrida da Praia, realizada em Boa Viagem, no dia
6 de outubro. O pessoal do Nordeste mostrou que é bom também de
corrida: todos completaram os oitos quilômetros da prova. Representando o COSR-NE estavam Flávio Guimarães, Robson Luiz Silva,
Cláudio Amorim e Tibiriçá Fernandes. Já pelo NNNE, Felipe Sobral,
Luiz Frederico Borges e Dário Gueiros. Participaram, ainda, as professoras de ginástica laboral Verônica Machado e Keila de Abreu. Mas os
destaques do ONS foram Felipe, Flávio e Cláudio, primeiro, segundo
e terceiro colocados, respectivamente, no ranking da equipe.
Para Dário Gueiros, um dos participantes da prova, além da confraternização, o objetivo do evento foi estimular a busca de uma vida
mais saudável. “Isto caracterizou um desafio, pois a maioria jamais
havia participado de uma corrida, nem sequer imaginava que poderia fazê-lo”, diz.
O próximo encontro já está marcado para o início de dezembro, na
XXV Corrida dos Sinos. A largada será na Praça do 2º Jardim da
Av. Boa Viagem. Essas atividades estão alinhadas com outras iniciativas do ONS, inseridas nos programas de qualidade de vida, reeducação alimentar e ginástica laboral, promovendo o bem-estar físico e mental.
Título: Microcosmos
Autor: Lynn Margulis e
Dorion Sagan
Editora: Cultrix
Ano: 2004
Participe também!
Mande suas dicas para o Ligação:
[email protected]
em primeiro
lugar
Da esq. para a dir.:
Verônica, Flávio, Felipe, Luiz
Frederico, Dário, Robson,
Cláudio, Tibiriçá e Keila.
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