109 Operador Nacional do Sistema Elétrico Ano X | Outubro 2007 Informativo mensal do ONS Programa Construir: contratação de trainees de nível superior marca o fim do quinto ciclo Pág. 7 Operador Nacional no XIX SNPTEE Movimentos estratégicos Para desenvolver novos projetos, ONS altera a posição de seus gestores. Com isso, promove o desenvolvimento desses profissionais, que passam a assumir outras competências, e se mantém alinhado às melhores práticas de gestão. Pág . 4 e 5 s Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica leva mais de duas mil pessoas ao Riocentro. Pág. 3 Construindo a rede I do bem niciou-se no dia 29 de outubro o terceiro módulo do Programa de Desenvolvimento Gerencial, que tem como tema “Gestão de Relacionamentos”, sob a condução da Fundação Dom Cabral. das principais funções dos executivos no atual mercado de trabalho. Isso inclui conhecer bem seus clientes, seus fornecedores, seus eventuais parceiros estratégicos, enfim, todos que podem afetar o sucesso do seu negócio. Mesmo sem conhecer como o tema será desenvolvido pelos professores da Fundação, o Ligação arrisca-se a abordá-lo nesta edição. No Brasil, a gestão dos relacionamentos assume proporções especiais, pois somos uma sociedade relacional, em que as pessoas valem não apenas por seu conteúdo, mas pelos contatos que têm. Em qualquer profissão, ter uma vasta rede de relacionamentos é fundamental. Os textos estrangeiros sobre o assunto falam do networking como uma Como em tudo na vida, há um lado bom e um ruim. O lado negativo da priorização dos relacionamentos engloba o compadrio, o nepotismo, o favorecimento irregular, os dribles na lei, tudo de ruim que volta e meia lemos nos jornais. O lado positivo é a formação de uma rede de relações de cordialidade e de cooperação, em que, respeitadas as leis, os processos são desburocratizados, os procedimentos agilizados e os resultados obtidos com mais facilidade. Em nosso papel de gestor da rede de agentes que formam o SIN, criar e cultivar uma rede de bons relacionamentos é fundamental. Dentro da organização, as relações de respeito, confiança e amizade que construímos ao longo desses quase dez anos são uma sólida base para o bom funcionamento do Operador. Os princípios para a gestão dos relacionamentos estão lá, em nossa missão: neutralidade, eqüidade e transparência. São eles que, sob o sacrossanto manto da ética, devem nortear as nossas relações internas e externas. O mais fica por conta do Cabral. Participe! Envie sua sugestão de pauta ou proposta de texto de matéria para: [email protected] ONS | Ligação 109 | Ligação: Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico | | Impresso em papel reciclado | | Escritório Central: Rua da Quitanda, 196 Centro Rio de Janeiro RJ 20.091-005 Telefone (21) 2203 9400 Fax (21) 2203 9444 www.ons.org.br Edição: Assessoria de Comunicação e Marketing Comissão Editorial: Eneida Leão, Hermes Chipp e Tristão Araripe Fotos: Reynaldo Dias e arquivo Coordenação Editorial: Expressiva Comunicação e Educação (21) 2578-3148 www.expressivaonline.com.br Outubro 2007 | | | | | Filiado à XIX SNPTEE mobiliza o setor ONS apresenta 13 trabalhos e nove minipalestras no XIX Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (SNPTEE), que levou mais de duas mil pessoas ao Riocentro. U m dos mais importantes eventos do setor elétrico, o XIX SNPTEE reuniu, de 14 a 17 de outubro, representantes de mais de 200 empresas, centros de pesquisa e universidades. O seminário contou com a apresentação de cerca de 500 trabalhos. Só o Operador Nacional apresentou 13 estudos e nove minipalestras. Os diretores do ONS Hermes Chipp, Luiz Eduardo Barata, Darico Pedro Livi e Roberto Gomes prestigiaram o SNPTEE presidindo mesas de grupos de trabalho. Além disso, o diretor geral do ONS, Hermes Chipp, integrou as mesas de abertura e encerramento do evento, e o diretor de Administração dos Serviços de Transmissão, Roberto Gomes, apresentou um painel sobre “Tratamento de parcela variável de transmissão como incentivo à eficiência”. Segundo István Gárdos, assessor da Diretoria de Planejamento e Programação da Operação do ONS e membro do Comitê Técnico do evento, “todos estavam bem impressionados com a magnitude, a organização e com o conteúdo dos trabalhos apresentados. Buscamos organizar a participação dos profissionais do ONS considerando as atividades e projetos com os quais estavam envolvidos e de modo a ter pelo menos um representante nos grupos em que seriam apresentados trabalhos de interesse para a empresa. A seleção dos artigos foi feita no âmbito do Comitê de Desenvolvimento Tecnológico e Gestão do Conhecimento (CDTGC). Todos os artigos estão na intranet e estamos trabalhando na elaboração de um documento que visa a consolidar a avaliação do seminário pelos participantes do ONS, que será posteriormente divulgado”. Cerca de 1.300 pessoas visitaram o estande do Operador e tiveram a oportunidade de assistir às minipalestras promovidas, além do novo vídeo institucional da organização, e receber como brinde um quadro feito em mosaico retratando paisagens do Rio de Janeiro, produzido pela organização não-governamental Guardiães do Mar. Esta iniciativa faz parte do Programa de Responsabilidade Social do ONS. O evento bienal, promovido pelo Comitê Nacional Brasileiro de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (Cigré-Brasil), foi coordenado por Furnas Centrais Elétricas S.A. e contou com o patrocínio de mais de 50 empresas ligadas ao setor. O XX SNPTEE deverá ser realizado no Recife, em 2009, sob coordenação da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf). Quem estava lá Marco Aurélio Pinto Rodrigues, engenheiro sênior da GPE-1, fez uma minipalestra sobre o Boletim de Interrupção de Suprimento de Energia no SIN. “Por ser um assunto divulgado apenas no âmbito do CMSE e entre as diretorias dos agentes, houve um interesse muito grande dos técnicos presentes. Muitos vieram tirar dúvidas sobre a metodologia desenvolvida. Fiquei muito satisfeito, pois esse trabalho teve a sua principal concepção no ONS, pelas equipes da DPP e DOP.” Fernando Ramos Lage, engenheiro de Sistema de Potência da Gerência de Pré-Operação/Tempo Real do COSR-SE, apresentou duas minipalestras. “Quanto às apresentações do ONS todas tiveram amplo alcance, limitado apenas pelo espaço físico. A idéia dessas palestras é excelente e acho que já merecemos um estande maior. As pessoas participaram e o interesse foi grande. Foi gratificante expor o trabalho para um público tão heterogêneo.” Outubro 2007 | Ligação 109 | ONS Gestores assumem novas posiç ONS promove mudanças de gerentes, assessores e assistentes na Diretoria Geral (DGL), na Diretoria de Assuntos Corporativos (DAC), na Diretoria de Operação do Sistema (DOP), no Centro Nacional de Operações do Sistema (CNOS) e no Centro Regional de Operação Norte/Centro-Oeste (COSR-NCO), além criar uma nova gerência no Centro Regional de Operação Sudeste (COSR-SE). O enxadrista sabe que movimentar as peças cuidadosamente e usar a estratégia de jogo adequada é fundamental para a vitória. O mesmo vale para as organizações, que precisam se renovar, alterando suas táticas de acordo com os desafios a serem enfrentados. Pensando nisso, o ONS realizou uma ampla redistribuição de gestores a fim de se preparar estrategicamente para seus projetos futuros. Um bom exemplo é o novo cargo que será ocupado por Sergio Morand. O engenheiro, assistente da DAC, passará ao posto de assessor para assuntos de Tecnologia da Informação da DGL, onde será responsável pelo Comitê Diretor de Informática (CDI). Além disso, Morand ficará encarregado de coordenar a licitação do Sistema de Supervisão e Controle (SSC) do Operador, como assessor especial da DOP, cargo que corresponderá ao período de 1º de novembro de 2007 até a contratação do SSC. O projeto tem como objetivo unificar, homogeneizar e modernizar o sistema de supervisão e controle da operação, atualmente desenvolvido por três fornecedores distintos: Furnas, Cepel e Areva. Com isso, ele proporcionará a incorporação de tecnologias mais modernas, garantindo maior confiabilidade e integração. ONS | Ligação 109 | Outubro 2007 “Essa movimentação reflete a importância da tecnologia da informação para o cumprimento da missão do ONS e da necessidade de garantir que as ações e investimentos na área estejam diretamente associados aos objetivos organizacionais”, avalia Morand, que se dedicará exclusivamente à DGL depois de concluir o processo de contratação do SSC. O lugar de Sergio Morand na DAC será assumido por Álvaro Fleury Veloso da Silveira, que deixa o cargo de gerente executivo geral do CNOS/ COSR-NCO, ocupado por ele desde 1995, inicialmente, pela Eletrobrás, e, posteriormente, pelo ONS. Com uma longa história no setor – participou das discussões do Projeto de Reestruturação do Setor Elétrico (RESEB) no final da década de 1990 –, o engenheiro goiano prepara-se agora para enfrentar um novo desafio: dedicar-se à gestão corporativa. “Acho que minha experiência anterior pode contribuir para o desempenho das novas atribuições. Conhecer a organização pelo seu lado opera- cional deve me permitir enxergar as novas propostas de uma forma bem pragmática e que vá ao encontro das necessidades e possibilidades dos gestores e das equipes”, afirma Álvaro. Com a sua saída, o CNOS e o COSRNCO passaram por um processo de reorganização em muitas das suas gerências. Braz Campanholo Filho, exgerente executivo de Normatização Análise e Estatística, foi movimentado para a Gerência Geral Executiva (leia o “Circuito Interno”). Para assumir o seu lugar foi chamado Ylani Freitas, que comandava a Gerência de Infra-estrutura do CNOS desde o início das atividades do Operador. Longe de temer a mudança na rotina, o engenheiro encara o novo car- ções go com entusiasmo. Para ele, o remanejamento de gestores é um processo saudável para todos os envolvidos. “Para o indivíduo, surgem novos desafios que estimulam sua capacidade de renovação profissional. Já a empresa consegue formar gestores com uma visão mais ampla da organização”, defende Ylani, que será substituído por Juvenor Pereira da Silva, assessor da DOP. Embora tenha se concentrado principalmente em Brasília, a estratégia de mudanças também alcançou o Centro Regional de Operação Sudeste (COSR-SE), que ganhou uma Gerência de Infra-estrutura e de Sistemas de Supervisão e Controle (de forma análoga à dos outros centros regionais). O novo gerente é Marcelo Cascardo Cardoso. Membro do grupo responsável pela área antes da criação da nova estrutura administrativa, Marcelo trabalha no ONS desde março de 1999. “Tínhamos uma equipe que já trabalhava bem e veio sendo ampliada para atender à demanda crescente. A formação da nova gerência formalizou esse processo. Agora, além da parte técnica e dos novos desafios em que estamos envolvidos, dentre eles a padronização do Sistema de Supervisão e Controle do ONS, daremos uma ênfase maior à gestão de pessoas”, explica Cascardo, empolgado com a nova empreitada. Circuito interno Braz Campanholo Filho O novo gerente executivo geral do CNOS/COSR-NCO se formou em Engenharia Elétrica pela Universidade de Brasília (UnB) em 1982, com especializações em Controle de Sistemas Elétricos de Potência e Planejamento Estratégico. Nascido em Macaubal, interior de São Paulo, Braz tem 48 anos, é casado com Ana Maria e pai de André Luiz e Ana Beatriz. Além de palmeirense fervoroso, o engenheiro aproveita as horas vagas com os amigos nos clubes de Brasília. Como foi sua trajetória no ONS? O que muda na sua rotina? Estou no ONS desde o início das nossas atividades. Fui cedido ao Operador pela Eletronorte em março de 1999 e, finalmente, acabei sendo contratado menos de um ano depois, em janeiro de 2000. Comecei como gerente de Préoperação (GOT-2), ligado à Gerência Executiva de Tempo Real e Pré-operação, onde fiquei lotado até fevereiro de 2005, quando assumi o cargo de gerente executivo de Normatização, Análise e Estatística do CNOS. No início, vou ter que me voltar um pouco mais às áreas que não conheço em profundidade técnica para ampliar minha compreensão desses setores. Depois, então, poderei me dedicar ainda mais aos aspectos de gestão e estratégia que o novo cargo exige. Como você avalia sua mudança para a gerência executiva geral do CNOS/COSR-NCO? Acredito que o convite para o cargo significa um reconhecimento por tudo o que temos feito na empresa. Estou bastante animado com o desafio e fazendo um processo de transição bem pensado e cuidadoso. Além disso, é uma oportunidade de conhecer coisas novas, aprender mais sobre a empresa e sobre o setor, um estímulo para a criatividade. De uma forma geral, essas mudanças de gerência também fazem muito bem ao ONS, que acaba formando gestores com um conhecimento mais amplo da organização. Quais os desafios do novo cargo? Quando fui convidado a assumir a Gerência Geral Executiva, recebi de um colega uma revista com uma reportagem intitulada “O desafio de suceder uma lenda”. É assim que me sinto ao assumir o cargo ocupado por tanto tempo pelo Álvaro Fleury Veloso, um profissional extremamente conceituado no setor. Ainda bem que a motivação que ele provoca é proporcional ao tamanho da responsabilidade, nos deixando bastante entusiasmados para encarar as novas atribuições. O cargo vai exigir uma visão mais ampla, com mais assuntos a serem tratados, além de um número maior de profissionais a gerenciar. Será necessária uma dedicação maior à gestão e à estratégia para manter e aperfeiçoar a tradição de excelência do CNOS. Outubro 2007 | Ligação 109 | ONS Usinas a biomassa reforçam o sistema C om a perspectiva de instalação de um significativo número de usinas a biomassa no Estado de São Paulo e a conseqüente necessidade de dar tratamento sistêmico à integração dessas usinas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), o diretor geral do ONS, Hermes Chipp, convocou uma reunião com a secretária de Saneamento e Energia do Estado, Dilma Seli Pena. O encontro, realizado no dia 19 de outubro, também contou com a participação do superintendente da Aneel, Jaconias de Aguiar; além de representantes da União da Indústria de Canade-Açúcar (Unica), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), da Associação Paulista de Cogeração de Energia de São Paulo (Cogen-SP) e de diversos agentes (Grupo Rede, CTEEP, Cesp, Elektro, CPFL, Eletropaulo, Emae, AES-Tietê). Pelo ONS estavam também presentes os diretores Roberto Gomes e Darico Pedro Livi, e o assessor da Diretoria de Planejamento e Programação da Operação, István Gárdos. te relevante, pois a sua operação é complementar ao regime hidrológico da região SE/CO. Atualmente, estão em operação, no Estado de São Paulo, 112 usinas a biomassa com capacidade instalada da ordem de 2.800 MW, injetando no SIN cerca de 800 MW. As projeções da Unica indicam que, caso as caldeiras das 112 usinas sejam ampliadas dos atuais 21 bar para 100 bar, a potência injetada pode atingir até 7.618 MW. Esses números dão a dimensão do desafio a ser enfrentado pelo ONS”, comenta István. Na reunião, o Operador estabeleceu as diretrizes que deverão ser observadas para a expansão da rede e definiu as etapas a serem seguidas. Os estudos serão realizados pelas equipes das diretorias de Administração dos Serviços de Transmissão e de Planejamento e Programação da Operação, sob a coordenação técnica de István Gárdos. “A integração dessa fonte ao SIN é extremamen- Além de São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul também deverão ter usinas a biomassa integradas à rede de transmissão. A EPE vem desenvolvendo estudos com esse fim. “Daremos atenção especial às características desses estados, considerando a complementaridade das UTEs a biomassa com as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs)”, explica István Gárdos. Crescem visitas ao CNOS O ONS vem atraindo cada vez mais a atenção de diversos segmentos da sociedade. Prova disso é o aumento das visitas ao Centro Nacional de Operações do Sistema (CNOS) e ao Centro Regional de Operação Norte/Centro-Oeste (COSRNCO). De março a outubro deste ano, já foram 406 visitantes de entidades externas, um crescimento de 84,5% em relação ao mesmo período do ano passado. “Isso é importante por permitir que o trabalho do ONS seja amplamente conhecido e esteja na pauta das discussões sobre o setor”, avalia Álvaro Fleury Veloso da Silveira, que esteve à frente dos Centros até outubro de 2007 (leia matéria na página 4). Outro detalhe curioso é a diversidade dos visitantes, de estudantes a investidores, delegações estrangeiras e agentes. Uma das visitas mais recentes foi feita por um grupo de 34 diplomatas brasileiros que participavam do I Curso para Chefes do Setor de Energia. “Foi uma grande oportunidade para conhecer a estrutura do setor elétrico nacional, um dos principais elementos da matriz energética brasileira”, afirma o embaixador Antonio José Ferreira Simões, diretor do Departamento de Energia do Ministério das Relações Exteriores. Para aumentar ainda mais a visibilidade do Operador, a Assessoria de Comunicação e Marketing está projetando uma nova sinalização, que inclui a aplicação da marca ONS na torre de microondas do CNOS (simulação sobre foto). ONS | Ligação 109 | Outubro 2007 Notas Atendimento elétrico No dia 4 de outubro, o ONS, em reunião com a Eletrosul, Celesc e Aneel, apresentou os resultados dos estudos de atendimento elétrico à Ilha de Santa Catarina e a Joinville, para os próximos dois anos. Na ocasião, foram analisadas as medidas necessárias para contornar os problemas oriundos, principalmente, do atraso de obras previstas para estas regiões e do crescimento não esperado do consumo na cidade de Joinville. Recursos Hídricos em debate Alinhado aos objetivos do Plano de Relacionamento com Entidades Técnicas Setoriais (Prets), profissionais do ONS participam, entre os dias 25 e 29 de novembro, do XVII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos e do 8º Simpósio de Hidráulica e Recursos Hídricos, em São Paulo. Neste ano, o tema será a Gestão de Recursos Hídricos, Integração de Políticas e Sustentabilidade do Meio Ambiente Urbano. Gestão de Relacionamentos Teve início no dia 29 de outubro, o terceiro módulo do Programa de Desenvolvimento Gerencial (PDG), com o tema “Gestão de Relacionamentos”. Realizado em parceria com a Fundação Dom Cabral, esta etapa do PDG, voltada para gestores e seniores II, é ministrada pelos professores Marcelo Henrique Fernandes e Angela Fleury. As próximas três turmas acontecem em novembro, das 9h às 19h, nas seguintes datas e locais: 8 e 9; 12 e 13, no Hotel Intercontinental; 22 e 23, no Windsor Barra. Por dentro do PGCR Com o objetivo de dirimir eventuais dúvidas dos gestores com relação ao Plano de Gestão de Cargos e Remuneração (PGCR), foram realizadas, no dia 23 de outubro, no Escritório Central do ONS, duas palestras: uma ministrada por analistas da Hay Group do Brasil, e outra pela área de Recursos Humanos do Operador, na qual se fez a relação entre a metodologia da Hay e a sua aplicabilidade prática no ONS — além de se trazerem subsídios aos gestores para a comunicação com suas equipes, no tocante aos principais conceitos do PGCR. No próximo número do Ligação, será feito o balanço final do PGCR 2007. Renovação com qualidade Doze trainees de nível superior concluem o quinto ciclo do Programa Construir. N o dia 8 de novembro, o ONS encerrou o quinto ciclo do seu programa de trainee de nível superior. Iniciado em 2005, o Construir selecionou 29 participantes. Ao longo do programa, os trainees participaram de rodízios em outras áreas, visitas técnicas orientadas, além de serem submetidos a avaliações periódicas. Em todo o processo, contaram com o acompanhamento de profissionais da casa, encarregados de supervisionar e orientar os trabalhos. Dos 29 trainees que iniciaram no Construir, 11 foram efetivados durante o período e 12 concluíram o programa com a apresentação de seu projeto final. Destes, alguns já foram contratados, como o engenheiro júnior Anderson Rotary, da Gerência Executiva de Estudos Especiais de Proteção e Controle (GPE). Para ele, o rodízio entre os setores foi muito importante, fornecendo uma visão sistêmica do Operador. “Percebemos a relação do nosso trabalho com outras gerências e a sua importância na atuação do ONS”, afirma. Outro destaque foi a figura do supervisor. Sua presença no dia-a-dia ajudou a contornar as dificuldades encontradas e a elaborar as metas a serem alcançadas. “Graças à minha supervisora, Maria Aparecida Martinez, pude atuar em processos importantes da GPD-1, como o Programa Mensal da Operação”, diz Fabiano Mourão (foto), recém-contratado pela Gerência de Programação Semanal e Diária (GPD-1). O próximo desafio para os jovens profissionais é a implementação de seus projetos. Um exemplo é a proposta de Anderson Rotary, voltada para a proteção de sistemas elétricos. “Meu trabalho busca avaliar o impacto nos níveis de curto-circuito com o detalhamento da base de dados da área São Paulo”. Já Fabiano Mourão abordou a importância dos limites de intercâmbio, tendo como exemplo o atendimento à Região Sul. Outubro 2007 | Ligação 109 | ONS Saúde Dicas Luiz Cláudio de Araújo Ferreira, gerente da Pós-operação do Centro Regional de Operação Sudeste (COSR-SE), dá duas dicas de leitura. O todo é maior que a soma das partes Dois livros que tratam de um só tema: a força dinâmica dos sistemas emergentes, ou das redes de relacionamento auto-organizáveis. Tanto o livro “Emergência”, de Steven Johnson, como o “Microcosmos”, de Margulis e Sagan, tratam de forma brilhante os sistemas emergentes como aqueles que dispensam o controle centralizado, se auto-organizando de baixo para cima. Fazendo uma analogia entre o mundo biológico e o cultural, combinando insight, prosa inteligente, clara e sagaz, o livro de Johnson prevê que o poder da auto-organização, junto com a tecnologia da conectividade da web, promoverá uma revolução tão significativa quanto a da eletricidade. Em “Microcosmos”, os autores, também com estilo claro e destituído de linguagem científica, nos contam como os micro-organismos (responsáveis por 5/6 da história da vida na terra) se associaram para criar novas formas de vida que, por sua vez conseguiram transformar o planeta até chegar a nós. Para Margulis, a vida não tomou conta do globo por meio de lutas, mas por entrelaçamentos e cooperação. Nada é exclusivo na espécie humana e nós não somos o ponto mais alto de coisa alguma. A idéia de competência e de sobrevivência do mais apto desaparece diante da interação contínua, na coabitação e na mútua dependência das diferenças. Vale conferir. Boa leitura! Título: Emergência Autor: Steven Johnson Editora: Jorge Zahar Ano: 2003 Colaboradores do Núcleo Norte Nordeste (NNNE) e do Centro Regional de Operação Nordeste (COSR-NE) fazem bonito na II Corrida da Praia, evento que contou com 400 participantes. N o lugar de computadores e salas de reunião, sol forte e mar azul. Este foi o cenário encontrado pelos colaboradores do ONS em Recife, na II Corrida da Praia, realizada em Boa Viagem, no dia 6 de outubro. O pessoal do Nordeste mostrou que é bom também de corrida: todos completaram os oitos quilômetros da prova. Representando o COSR-NE estavam Flávio Guimarães, Robson Luiz Silva, Cláudio Amorim e Tibiriçá Fernandes. Já pelo NNNE, Felipe Sobral, Luiz Frederico Borges e Dário Gueiros. Participaram, ainda, as professoras de ginástica laboral Verônica Machado e Keila de Abreu. Mas os destaques do ONS foram Felipe, Flávio e Cláudio, primeiro, segundo e terceiro colocados, respectivamente, no ranking da equipe. Para Dário Gueiros, um dos participantes da prova, além da confraternização, o objetivo do evento foi estimular a busca de uma vida mais saudável. “Isto caracterizou um desafio, pois a maioria jamais havia participado de uma corrida, nem sequer imaginava que poderia fazê-lo”, diz. O próximo encontro já está marcado para o início de dezembro, na XXV Corrida dos Sinos. A largada será na Praça do 2º Jardim da Av. Boa Viagem. Essas atividades estão alinhadas com outras iniciativas do ONS, inseridas nos programas de qualidade de vida, reeducação alimentar e ginástica laboral, promovendo o bem-estar físico e mental. Título: Microcosmos Autor: Lynn Margulis e Dorion Sagan Editora: Cultrix Ano: 2004 Participe também! Mande suas dicas para o Ligação: [email protected] em primeiro lugar Da esq. para a dir.: Verônica, Flávio, Felipe, Luiz Frederico, Dário, Robson, Cláudio, Tibiriçá e Keila.