EMEIEF “Ivan Inácio de Oliveira Zurita.”
Nome: Ana Lúcia Ovídio nº 08
Roteiro O lugar onde vivo
Sinopse – O lugar onde vivo
O roteiro a seguir conta a história da família do Senhor Celso Ovídio que saiu
de Alatiá uma cidade pequena que fica no Paraná, para tentar a sorte em
Araras, cidade do interior paulista.
EMEIEF “Ivan Inácio de Oliveira Zurita.”
Nome: Ana Lúcia Ovídio nº 08
Titulo: O LUGAR ONDE VIVO
Cena I – Identificação
Eu me chamo Ana Lúcia, tenho quatorze anos, minha mãe se chama Alaide e
meu pai chama-se Celso, tenho quatro irmãos, duas meninas e dois meninos, a
mais velha tem vinte e seis anos e chama-se Miriam, a outra menina tem dez
anos e se chama Andressa os meninos são Diones de vinte e dois anos e o
Rony de dezoito, como você podem ver meus pais tinham filhos de quatro em
quatro anos, mas na verdade conosco só mora a Andressa, pois o Rony mora
com a minha irmã mais velha no Alatiá, que é uma cidade pequena no Paraná,
onde eu morava, quando eu tinha 9 anos fiquei muito doente, descobriram que
eu tinha câncer de pele meu pai vendeu o carro que tinha na época par pagar o
tratamento, foi uma fase difícil o que mais me marcou foi o cabelo que tive que
cortar, mas tudo isso já faz parte do passado. Meu outro irmão, o Diones
também mora em Alatiá com uma mulher bem mais velha, de trinta e seis anos,
mas ela vai esperar a colheita de café acabar e depois vai embora morar com o
ex marido e meu irmão vai ficar sozinho na casa dele. Meu pai tinha um bar em
Alatiá, mas não deu muito certo porque as dívidas foram aumentando e meu
pai resolveu vender e tentar a sorte aqui em Araras, graças a Deus está dando
tudo certo, a gente mora na fazenda Araguaia.
Cena II – De casa para a escola
Eu acordo ás 4h e 30min. e o ônibus só passa 5h e 55min. eu tenho que
acordar essa hora porque ando 30min para ir até o ponto de ônibus, tomo
banho para despertar, me visto me maquio, às vezes quando dá tempo tomo
café. Quando são 5h eu acordo minha irmã e minha mãe elas se aprontam e
vamos para o ponto de ônibus.
Cena III
Eu entro no ônibus e me sento com a minha amiga Eduarda, depois o ônibus
deixa eu e mais 6 alunos na Escola Agrícola e os outros alunos vão para a
escola da cidade.
Cena IV– Na escola
A gente entra no refeitório, senta e esperamos os outros alunos chegarem,
para então a diretora Rosana comentar as coisas que acontecem na escola,
mas a gente também pode fazer perguntas e comentários, depois disso a gente
faz a oração e vamos à fila para esperar o nosso professor, a escola onde
estudo é de período integral na parte da manhã eu participo de oficinas de
Dança, Fotografia, Horta Escolar, Atividade Física e Motora, Artesanato,
Orientação de estudo entre outras, temos duas aulas o café da manhã com
duração de 15 min., e nesse tempo a minha classe vende juju para arrecadar
dinheiro para nossa formatura, pois já estou no 9º ano, tenho mais tem duas
aulas e é hora do almoço esse intervalo é de uma hora, bate o primeiro sinal a
gente vai buscar as bolsas no nosso armário, olhe que legal temos armário
para guardarmos nossos pertences, aí então são doze horas, bate o segundo
sinal, formamos fila e oramos, nos dirigimos para nossas classes para termos
aulas de Português, Matemática, Ciências, História, Geografia... Temos duas
aulas e saímos para o lanche da tarde num intervalo de 15 minutos, entramos
na sala para mais duas aulas, depois vamos embora às 15h e 50min.
Cena V – Da escola para a casa
O dia não acabou, chego em minha casa às 16h e 42min no máximo, troco de
roupa, lavo a louça e varro a casa porque minha mãe trabalha e não tem como
ela fazer o serviço, então eu a ajudo no que puder, depois do serviço, lancho,
tomo banho, arrumo minhas coisas, janto, assisto TV e vou dormir para no
outro dia começar tudo de novo ás 4h e 30min.
Cena VI- Final
Mas apesar de ficar a maioria do tempo na escola eu não trocaria a Escola
Agrícola por nenhuma outra da cidade, pois a escola que eu estudo não é só
mais uma escola para aprender matérias, é uma escola que cuida da natureza,
tem horta, e não é porque nós somos da escola do sítio que nós somos sem
cultura, temos viagens, palestras e aprendemos muito com isso. Eu quero ter
um futuro diferente dos meus pais, porque eles trabalham na roça desde sua
adolescência, minha mãe nem estudou, mas o meu pai terminou o primário e
foi trabalhar na roça, eu não quero isso para mim, desde pequena o meu sonho
é ser massoterapeuta e eu estou passando por tudo isso para correr atrás
desse sonho e os outros que irão surgir ao longo da minha vida eu tenho fé e
persistência e vou correr atrás para realizar todos os meus sonhos.
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EMEIEF “Ivan Inácio de Oliveira Zurita.” Nome: Ana Lúcia