UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM)
CENTRO DE ARTES E LETRAS (CAL)
ESPECIALIZAÇÃO EM ARTE E VISUALIDADE
(Proposta Curso Regular, lato sensu)
Comissão para projeto de Curso de Especialização em Arte e Visualidade:
Prof. Edemur Casanova (Presidente)
Prof. Ayrton Dutra Corrêa (Membro)
Profª. Lusa Aquistapasse (Membro)
Profª. Nara Cristina Santos (Membro)
Profª. Reinilda Minuzzi (Membro)
Apoio:
Departamento de Artes Visuais
Chefia Profª. Rebeca Stumm
Centro de Artes e Letras
Direção Prof. Edemur Casanova
Vice-Direção Prof.ª Tânia Taschetto
Santa Maria, dezembro de 2004.
2
ÁREA: ARTES VISUAIS
ESPECIALIZAÇÃO EM ARTE E VISUALIDADE
1. APRESENTAÇÃO
No segundo semestre do ano de 2001, reuniram-se informalmente alguns professores do
Departamento de Artes Visuais (DAV), chefe do Departamento de Artes Visuais, coordenadores
dos Cursos de Artes Visuais e Desenho Industrial, representantes do Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão do Centro de Artes e Letras (CEPE/CAL), para discutir a situação da PósGraduação na área das Artes Visuais e do Design. Tendo em vista a greve dos docentes naquele
período, daqueles encontros restou de concreto um levantamento dos professores do
Departamento de Artes Visuais (DAV) e suas respectivas linhas de pesquisa. No ano de 2002,
durante a campanha para direção do Centro de Artes e Letras (CAL), a situação da PósGraduação voltou a ser discutida. Em março de 2003, o diretor eleito, professor Edemur Casanova,
e a vice-diretora eleita, professora Tânia Taschetto, reuniram informalmente um grupo de pessoas
para viabilizar a discussão da Pós-Graduação no Centro de Artes e Letras: da área das Letras, o
professor Pedro Brum e a professora Sílvia Paranaense; da área das Artes Visuais, a professora
Nara Cristina Santos; e da área da Música, o professor Marcos Richter. A partir deste momento a
professora da área das Artes Visuais elaborou um primeiro esboço de uma pré-proposta e, no
momento seguinte, em conjunto com a professora Reinilda Minuzzi, da mesma área, iniciaram uma
pesquisa, registrada no Gabinete de Projetos (GAP) do CAL, com o intuito de gerar uma reflexão e
uma discussão sobre a Pós-Graduação no Departamento de Artes Visuais. Os resultados, que já
traziam três propostas iniciais de Pós-Graduação foram apresentados em forma de relatório a PróReitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PRPGP) da UFSM e ao Departamento de Artes Visuais no
2º semestre de 2003, com a intenção de criar a mesma expectativa e incentivo aos demais
professores do DAV para o doutoramento e atuação num Programa de Pós-Graduação stricto
sensu em Artes e Design, inicialmente.
Naquele mesmo ano formou-se uma comissão para elaborar uma proposta de curso de
Especialização, a partir das perspectivas apontadas pelo grupo de professores do DAV, que se
fixou na área das Artes Visuais, tendo em vista a existência de um curso de Especialização em
andamento, em Design para Estamparia. Esta comissão, composta pelos professores Edemur
Casanova, Ayrton Dutra Corrêa e pelas professoras Lusa Aquistapasse, Nara Cristina Santos,
Reinilda Minuzzi, realizou algumas reuniões durante o ano de 2004 dando continuidade aos
estudos para viabilizar um curso de Pós-Graduação lato sensu e, no 2º semestre, apresentou uma
proposta de Especialização em Arte e Visualidade, a qual foi discutida e revista em reunião
departamental do DAV. A proposta final, pormenorizada a seguir, vem ao encontro da expectativa
dos professores atuantes na área de Artes Visuais do DAV, vem ao encontro da solicitação da
direção do CAL para a oferta de Pós-Graduação no Centro e da preocupação das universidades
federais em promover a pesquisa científica, gerando novos pólos de investigação e excelência no
país.
3
Iniciando uma caminhada na Pós-Graduação, lato sensu, com esse curso de
Especialização, pretendemos dar o primeiro passo para a futura implantação de um curso de
Mestrado, stricto sensu. Tendo em vista o contexto em que se inserem hoje as Instituições de
Ensino Superior (IES), sobretudo as universidades federais, e os atuais imperativos de
sustentação da vida acadêmica em uma universidade pública, a ampliação e abertura de novos
cursos ou programas de Pós-Graduação são necessidades prementes. Ao dar suporte às
atividades científicas de pesquisa, a oferta de cursos de Pós-Graduação, em última instância,
movimenta uma massa crítica em torno de questões fundamentais relativas à área de Artes
Visuais. Igualmente, apóia o desenvolvimento científico através do ensino, da pesquisa e da
extensão, incentivando a atividade investigativa e contribuindo, cada vez mais, para a inserção
efetiva da universidade na comunidade. Contudo, existe uma oferta muito limitada de
Cursos/Programas de Pós-Graduação na área das Artes Visuais na Região Sul, muitas vezes sem
a possibilidade de atender uma demanda em crescimento. No Rio Grande do Sul, por exemplo, a
oferta fica restrita ao Mestrado e Doutorado existentes na Universidade Federal do Rio Grande do
Sul (UFRGS), em Porto Alegre. Em Santa Catarina e no Paraná não existem cursos stricto sensu
reconhecidos pela CAPES. Na Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC) existe a
possibilidade de implantação de um Mestrado em Artes a partir de 2005.
O fato de a UFSM possuir um curso de Artes Visuais com mais de 30 anos de trajetória,
reafirma a necessidade latente de ampliação das atividades para a Pós-Graduação, como uma
forma de efetivar o papel social da UFSM na região em que se insere, ao oportunizar a oferta de
cursos deste nível. A pesquisa na Pós-Graduação é uma necessidade de qualificação profissional
para egressos da área das Artes Visuais, pois profissionais sem Pós-Graduação, até pouco tempo,
eram uma realidade no DAV. Será apenas com o fomento de uma Pós-Graduação que a geração
de conhecimento na área das Artes vai contribuir também para a formação e propagação artística
e cultural no contexto da região sul do Brasil.
A idéia de um curso de Especialização surgiu no sentido de integrar professores e linhas
de pesquisa num mesmo objetivo, bem como criar uma infra-estrutura necessária para comportar
um curso de Mestrado. Um curso de Especialização eventual, pago (com duração de um ano), era
nossa primeira intenção. No entanto, diante das atuais posições contrárias, por parte do Diretório
dos Estudantes, assumimos o compromisso de propor um curso regular para 2005 e buscar outras
alternativas para viabilizar a infra-estrutura de uma pós-graduação. Nesse período, pretendemos
viabilizar todas as condições necessárias possíveis para a implantação de um programa de PósGraduação, de acordo com exigências da CAPES, a partir de 2007.
Para a estrutura inicial da Especialização em Arte e Visualidade, as áreas de
concentração são duas: História e Teoria das Artes Visuais e Poéticas da Visualidade. Estas áreas
são representativas da produção e atuação dos professores envolvidos na proposta da
Especialização. Dos professores da área de História e Teoria, a maioria integra Grupos de
Pesquisa do CNPq, alguns com projetos vinculados a outras universidades; dos professores da
área de Poéticas, alguns integram Grupos de Pesquisa do CNPq. Mas todos os professores
apresentam produção teórica e prática, na área das Artes Visuais e nas respectivas áreas de
concentração propostas no Curso de Especialização. O fortalecimento dos Grupos de Pesquisa
4
existentes e a formação de novos Grupos será uma realidade próxima. Acredita-se que a partir da
experiência acadêmica do passado e do presente, nas áreas de pesquisa específicas, possa ser
alicerçado um futuro para a Pós-Graduação na área de Artes Visuais da UFSM.
Este Curso de Especialização está fundamentado na Resolução Nº. 01, de 03 de abril de
2001, do Conselho Nacional de Educação/Ministério da Educação e Cultura (CNE/MEC), bem
como no Projeto Político Pedagógico da UFSM.
2. ESTRUTURA, OFERTA E GESTÃO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ARTE E
VISUALIDADE
2.1 Áreas de Concentração:
1 História e Teoria das Artes Visuais
- Consiste na investigação que permeia a história e a teoria das Artes Visuais, com ênfase
na contemporaneidade, relacionando aspectos educacionais, culturais e profissionais,
contribuindo para a formação crítica de pesquisadores.
Áreas de Pesquisa:
1.1 Arte e Educação
1.2 Arte Contemporânea
1.3 Produção em Arte e a Atuação Profissional
2 Poéticas da Visualidade
- Consiste na investigação prática, em diferentes linguagens das Artes Visuais, de caráter
bidimensional e/ou tridimensional, relacionando a produção artística à reflexão crítica,
visando à atuação de artistas no contexto contemporâneo.
Áreas de Pesquisa:
2.1 Arte: Produção e Reflexão
2.2 A Seriação na Arte
2.3 Arte e Design
2.4 Arte e Espaço Tridimensional
2.2 Caráter do Curso:
Regular, com carga horária de 420 horas e duração máxima de 12 meses, prorrogáveis
por mais 6 meses, de acordo com a Resolução Nº. 01, de 03 de abril de 2001, do CNE/MEC. Das
420 horas/aula, 360 horas/aula são destinadas para disciplinas e 60 horas/aula para orientação da
monografia. O número total de créditos a serem vencidos é de 26.
2.3 Oferta:
Bienal, a cada 1º semestre letivo, atendendo às normas institucionais da UFSM.
5
2.4 Número de Vagas:
As vagas serão ofertadas de acordo com o número de professores orientadores em cada
edição, não ultrapassando dois (2) orientandos por professor. Não há necessidade de completar o
número de vagas, pois pode não haver aprovados. Nesta primeira edição serão ofertadas 13
vagas: 6 para a área de concentração em História e Teoria das Artes Visuais (1 para a área de
pesquisa Arte Educação, 4 para a área de pesquisa Arte Contemporânea e 1 para a área de
pesquisa Produção em Arte e Atuação Profissional); 7 para a área de concentração em Poéticas
da Visualidade (2 para a área de pesquisa Arte: Produção e Reflexão, 2 para a área de pesquisa A
Seriação na Arte, 1 para a área de pesquisa Arte e Design e 2 para a área de pesquisa Arte e
Espaço Tridimensional. Deverá ser observada a área específica de pesquisa do professor
orientador. Por exemplo, na área de pesquisa em Arte Contemporânea, existem 5 áreas
específicas, em que o professor de cada área poderá orientar até dois alunos.
2.5 Público Alvo:
Graduados em Artes Visuais, Licenciatura em Artes Visuais, ou áreas afins.
2.6 Ingresso/Seleção:
Os alunos terão acesso ao curso através de processo de seleção, que contará com
apresentação de Projeto, de Currículo, de Portfolio (para aqueles que optarem para a área de
Poéticas), de Textos (para aqueles que optarem para a área de História e Teoria) e de Entrevista.
O Projeto deve possuir a seguinte estrutura básica: área, tema, objetivos, justificativa,
marco teórico, metodologia, cronograma e referências bibliográficas (total máximo de 10 páginas).
Ao fazer a inscrição para o processo de seleção o candidato já deverá optar pela área de
concentração e área de pesquisa em que pretende desenvolver seu projeto. Este fato pressupõe
uma divulgação clara e objetiva da Especialização em Arte e Visualidade, através de mídia
impressa a cada edição e mídia digital, atualizada constantemente, para que o candidato tenha
conhecimento sobre o curso.
2.7 Banca de Seleção:
Análise de Projeto, Currículo, Portfolio, Textos e Entrevista por uma banca formada por
três professores: um da área de concentração em História e Teoria das Artes Visuais, outro da
área de concentração em Poéticas da Visualidade, e um professor obrigatoriamente da área de
pesquisa específica a qual o aluno está se candidatando.
Seleção final, por uma banca composta por todos os professores do curso. Somente
acontecerá no caso de um empate na avaliação numérica. A seleção final será realizada sobre o
Projeto, como critério de desempate, apresentado pelo candidato.
A avaliação será numérica, considerando-se aprovado o candidato que atingir a nota
mínima de 7,0. A classificação dos aprovados será conforme o número de vagas da área de
concentração, observando a área específica de pesquisa do professor orientador. Serão indicados
até dois suplentes na classificação por área específica de pesquisa.
6
2.8 Critérios de Avaliação no Processo de Seleção:
Projeto atendendo a estrutura básica solicitada, inserido em uma das áreas de
concentração e de pesquisa, com tema de interesse na área das artes visuais, escrito de modo
claro e objetivo, passível de ser executado no período previsto, com bibliografia atualizada;
Currículo revelando a capacidade e o percurso acadêmico (e profissional quando houver) voltado
para as atividades de pesquisa; Portfolio demonstrando produção substancial na área à qual o
candidato se inscreve, e produção inserida no contexto da contemporaneidade; Textos escritos de
modo claro e objetivo, podendo deter caráter poético, apresentando produção consistente na área
à qual o candidato se inscreve, com bibliografia coerente; Entrevista elaborada a partir das
seguintes questões: (1) Qual o interesse (pessoal, profissional...) do candidato em se inscrever
para o curso de Especialização em Arte e Visualidade? (2) Qual a disponibilidade de realizar o
curso na sua integralidade, cumprindo atividades e prazos? (3) Qual a relação que o candidato
mantém com a área de concentração e de pesquisa escolhida? (4) e (5) Questões relativas ao
projeto apresentado por cada um dos candidatos, elaboradas pela banca, observando o domínio
do candidato sobre o projeto elaborado.
2.9 Regulamento Interno do Curso:
A Coordenação: o curso de Especialização contará com: um(a) coordenador(a) e um(a)
vice-coordenador(a), que exercerão suas funções administrativas e didáticas de acordo com as
normas e regimentos da UFSM; com um(a) funcionário(a) que exercerá suas funções
administrativas de acordo com as normas e regimentos da UFSM. Os professores que assumirão a
coordenação serão eleitos por seus pares (a partir de sua competência e engajamento com o
curso, considerando sua disponibilidade e interesse para atuação administrativa), referendados em
assembléia geral do curso e não poderão ultrapassar dois mandatos consecutivos.
O Colegiado: deverá ser presidido pelo coordenador do curso ou seu vice e formado por
todos os seus professores, efetivos a cada edição, com número de funcionários e alunos conforme
regimento do Centro de Artes e Letras (em anexo). Todas as propostas, discussões e questões de
caráter didático serão encaminhadas ao colegiado do curso que tomará as devidas decisões. O
Colegiado exercerá suas funções administrativas de acordo com as normas e regimentos da
UFSM, atento ao Projeto Político Pedagógico do curso.
Reuniões Pedagógicas: deverão acontecer, no mínimo, uma vez ao mês, reuniões
pedagógicas com os professores para acompanhar o processo de instauração do curso, a fim de
reconhecer como estão se desenvolvendo as atividades didáticas, de pesquisa e extensão; quais
as conquistas e dificuldades do corpo docente e discente; como a proposta do curso está sendo
atingida, ou não.
Avaliação do Curso: a auto-avaliação do curso será realizada atendendo as Normas
para Avaliação Institucional do CAL/UFSM, a partir do SINAES, buscando uma constante reflexão
sobre o encaminhamento do curso de Pós-Graduação e uma re-avaliação de suas propostas
didáticas. Serão avaliados o corpo discente, o corpo docente, e os funcionários envolvidos, através
de questionários em mídia digital próprios para a área, visando um constante reconhecimento das
relações entre os três públicos, para manter fortalecida a estrutura da Pós-Graduação.
7
Promoção de Eventos: todo e qualquer evento promovido pelo curso, gratuito ou pago,
deverá ser apresentado como projeto de extensão, aprovado pela Coordenação do curso, e
quando pago, ser formalizado através de projeto de extensão via Fundação de Amparo à
Tecnologia (FATEC/UFSM). Toda a verba arrecadada deverá ser revertida para a infra-estrutura
do curso, tendo em vista a intenção de promover um curso de Mestrado na área de Artes Visuais,
assim que possível.
3. JUSTIFICATIVA
A proposta desta Especialização vem ao encontro da necessidade de aprofundamento na
área de Artes Visuais, com ênfase no contexto contemporâneo, de modo a fornecer elementos
para a construção dinâmica do conhecimento, com ênfase em História e Teoria das Artes e
Poéticas da Visualidade.
É evidente a existência de uma demanda latente na região, de educadores, artistas,
agentes culturais, entre outros profissionais, no que se refere à aproximação e reflexão da arte e
da visualidade, tendo em vista que não existe uma oferta similar, em nível de Pós-Graduação lato
sensu, na cidade de Santa Maria.
Ao articular a teoria e a prática artística, a trajetória de pesquisa na área pode ser
fortalecida com esta proposta de Especialização, gerando condições para a instalação de um
futuro Mestrado em Artes Visuais, no Departamento de Artes Visuais do Centro de Artes e Letras
da UFSM. Esta proposta está fundamentada na produção e atuação dos professores participantes
e prevê o intercâmbio com pesquisadores de outras instituições de ensino superior no país e
exterior, através de eventos e projetos integrados.
4. OBJETIVOS
4.1 Geral
Proporcionar uma formação acadêmica e profissional, em nível de Pós-Graduação, que
possibilite ao sujeito uma aproximação do contexto das Artes Visuais na contemporaneidade, de
modo atuante e reflexivo, no âmbito da cultura e da sociedade, a partir de uma formação
específica em Arte e Visualidade - História e Teoria das Artes Visuais, ou em Arte e Visualidade Poéticas da Visualidade.
4.2 Específicos
- Expandir as relações entre a Arte e a Visualidade, através do desenvolvimento e
fortalecimento da pesquisa, no campo das artes plásticas, com ênfase em História e Teoria das
Artes e em Poéticas da Visualidade.
- Propiciar condições de entrecruzamento entre a produção e a reflexão na área das Artes
Visuais, contribuindo para uma postura profissional consciente, a partir da especificidade Poéticas
da Visualidade.
- Contribuir para a formação teórica e crítica de artistas, educadores e profissionais de
áreas afins, e sua atuação competente no meio acadêmico e cultural, a partir da especificidade
História e Teoria das Artes.
8
5. PERFIL DESEJADO DO FORMANDO
O Pós-Graduado na Especialização em Arte e Visualidade, em ambas as especificidades,
deve ser um profissional capaz de inserir-se no mercado acadêmico, cultural e empresarial,
exercendo suas respectivas competências teóricas e práticas, com comprometimento social e
ético.
6. ÁREAS DE ATUAÇÃO
6.1 Corpo Docente: professores do DAV com atuação na área das Artes Visuais e professores
convidados. Relação de professores para a edição 2005:
Professor
Ayrton Dutra
Corrêa
•
•
•
•
Edemur
Casanova
•
•
•
Helga Corrêa
Lusa
Aquistapasse
•
•
•
•
•
Nara Cristina
Santos
•
•
Rebeca
Lenise Stumm
•
•
•
•
Reinilda
Minuzzi
Tempo
UFSM
Atuação
Profissional
Área de
pesquisa
Licenciado em Desenho e Plástica/
UFSM (1969)
Mestre em Educação/UFRGS (1979)
Doutor em Educação/UNICAMP (1999)
Pós-Doutor em Arte-Educação/USP
(2003)
1975
História e
Teoria das
Artes
Visuais
Licenciado em Desenho e Plástica Penápolis (1971)
Doutor em Artes/Sorbonne, Universidade
de Paris I (1980)
Pós-Doutor/Sorbonne, Universidade de
Paris I (1994)
Bacharel em Comunicação Visual/UFSM
(1988)
Mestre em Educação/UFSM (2000)
Bacharel em Artes Plásticas/UFSM
(1982)
Especialista em Design para
Estamparia/UFSM (1992)
Mestre em Engenharia de Produção/
UFSM (2001)
Licenciada em Artes Plásticas/UFSM
(1988)
Bacharel em Desenho e Plástica Desenho Artístico/UFSM (1990)
Mestre em Artes Visuais/UFRGS (1997)
Doutora em Artes Visuais/UFRGS (2004)
Bacharel em Artes Plásticas Escultura/UFRGS (1993)
Licenciada em Artes Plásticas/UFRGS
(1995)
Mestre em Educação/UFSM (2001)
Bacharel em Artes Plásticas/UFSM
(1984)
Bacharel em Comunicação Visual/UFSM
(1986)
Especialista em Design para
Estamparia/UFSM (1990)
Mestre em Engenharia de Produção/
UFSC (2001)
Doutoranda em Engenharia de
Produção/UFSC (2001 -)
1982
Licenciatura em
Artes Visuais
- Educação e
Arte
- Fundamentos
do Ensino da
Arte
Artes Visuais
- Pintura
2002
Artes Visuais
- Gravura
1990
Artes Visuais
- Serigrafia
- Estamparia
Poéticas
da
Visualidade
Poéticas
da
Visualidade
1993
Artes Visuais
- História e
Teoria da Arte
História e
Teoria das
Artes
Visuais
1997
Artes Visuais
- Cerâmica
Poéticas
da
Visualidade
1991
Artes Visuais
- Design para
Estamparia
Poéticas
da
Visualidade
Formação
•
•
•
•
•
•
Poéticas
da
Visualidade
9
Suzana
Gruber
•
•
Teresinha
Barachini
•
•
•
Vani
Terezinha
Foletto
•
•
•
•
Licenciada em Artes Plásticas/UNB
(1986)
Especialista em Design para Estamparia/
UFSM (1992)
Mestre em Educação/UFSM (2003)
Bacharel em Artes Plásticas Escultura/UFRGS (1987)
Mestre em Poéticas Visuais/USP (1995)
1996
Artes Visuais
- Desenho
Poéticas
da
Visualidade
2002
Artes Visuais
- Objeto Arte
Poéticas
da
Visualidade
Artes Visuais
- Estética e
Teoria da Arte
História e
Teoria das
Artes
Visuais
Licenciada em Desenho e Plástica/UFSM 1990
(1975)
Bacharel em Artes Gráficas/UFSM (1977)
Especialista em História da
Arte/Fundação Palestrina P. Alegre
(1981)
Mestre em Filosofia/UFSM (1996)
Corpo docente convidado:
Marilda
Oliveira de
Oliveira
•
•
•
•
Sônia da
Costa
Bianca Knaak
•
•
•
•
•
•
•
2002
Bacharel em Desenho e Plástica/UFSM
(1987)
Licenciada em Artes Plásticas/UFSM
(1987)
Mestre em Antropologia
Social/Universidad de Barcelona (1990)
Doutora em História, Geografia e História
da Arte/Universidad de Barcelona (1995).
1995
Licenciada em Educação Artística –
Desenho/UFSM (1993)
Especialista em Pesquisa/FIC (1995)
Mestre em Educação/UFSM (1998)
Doutora em Educação/UFRGS (2005)
Licenciada em Artes Plásticas/FEEVALE 2005
(1994)
Mestre em Artes Visuais/UFRGS (1997)
Doutoranda em História/UFRGS (2004-)
CE/UFSM
História e
Licenciatura em Teoria das
Artes Visuais
Artes
Visuais
CTISM/UFSMHistória da Arte
- Desenho
História e
Teoria das
Artes
Visuais
Artes Visuais
História e
Teoria das
Artes
Visuais
10
6.2 Áreas de Atuação dos professores na Especialização em Arte e Visualidade
1 História e Teoria das Artes Visuais
Áreas de Pesquisa:
1.1 Arte e Educação (Ayrton Corrêa)
1.2 Arte Contemporânea:
1.2.1 Arte e Estética (Vani Foletto)
1.2.2 Arte, Tecnologia e Mídias Digitais (Nara Cristina Santos)
1.2.3 Arte e História (Marilda Oliveira de Oliveira)
1.2.4 Arte e Crítica (Bianca Knaak)
1.3 Produção em Arte e a Atuação Profissional (Sônia da Costa)
2 Poéticas da Visualidade
Áreas de Pesquisa:
2.1 Arte: produção e reflexão
2.1.1 A Pluralidade na Arte Contemporânea (Edemur Casanova)
2.1.2 O Discurso do Artista: imagem e memória (Suzana Gruber)
2.2 A Seriação na Arte
2.2.1 Tecnologia e Processos de Impressão Seriada (Lusa Aquistapasse)
2.2.2 A Seriação na Arte (Helga Corrêa)
2.3 Arte e Design (Reinilda Minuzzi)
2.4 Arte e Espaço Tridimensional
2.4.1 Espaço e Materialidade (Rebeca Stumm)
2.4.2 Objeto Arte e Subjetivação (Tetrezinha Barachini)
7. PAPEL DOS DOCENTES
Espera-se dos docentes envolvidos no curso de Especialização: dedicação nas atividades
didáticas e de pesquisa; empenho e competência na orientação acadêmica; bom relacionamento
com os alunos, colegas e funcionários, colaborando para um ambiente agradável e de motivação
profissional; o exercício do papel de educadores, desempenhando suas funções com ética e
responsabilidade; atenção para com as obrigações administrativas.
11
8. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS
8.1 Corpo Docente
A partir da atuação na área de Artes Visuais, apontamos o corpo docente de 13
professores. Cada professor poderá abrir apenas uma vaga para orientação, e no máximo duas
vagas, a fim de não haver sobrecarga de atividade com a graduação. Podemos contar com a
participação de professores de outras instituições federais, como convidados. O curso encontra-se
aberto para a entrada e renovação do corpo docente, a cada edição, a partir da decisão do
colegiado do mesmo.
8.2 Corpo Discente
Aos alunos será dada oportunidade de vivenciar, através das diferentes disciplinas, o
contexto das artes visuais na contemporaneidade. A organização do curso de forma modular e
concentrada em apenas dois dias da semana, permitirá uma efetiva participação, mesmo daqueles
que já integram o mercado de trabalho.
8.3 Disciplinas
As disciplinas foram elaboradas com um programa adequado a carga horária de 15h/a ou
30h/a, e serão ministradas no modo de seminários teóricos e atividades teórico-práticas,
amparadas pela leitura de textos e visualização de imagens, proporcionando a participação ativa e
crítica dos alunos.
8.4 Monografia
A Monografia deve ser
elaborada atendendo a disciplina de Monografia de
Especialização, sob a orientação do professor orientador, e sua formatação para apresentação
deve estar de acordo com a última versão da MDT/UFSM. Para os alunos da área teórica o texto
monográfico é teórico; para os alunos das poéticas visuais o texto deve apresentar a experiência
prática e a reflexão sobre a mesma. No caso de projetos de pesquisa monográfica envolvendo
seres humanos, o Comitê de Ética da UFSM, CEP-Reitoria, será consultado para emissão de
parecer.
8.5 Avaliação
Cada disciplina/seminário será avaliada pelo respectivo professor, observando os
seguintes critérios: participação nos seminários, leituras realizadas, elaboração de texto teóricoreflexivo, desenvolvimento de trabalho teórico-prático, quando for o caso. A avaliação será através
de conceitos, de acordo com as normas da UFSM para a Pós-Graduação.
A Monografia também será avaliada através de conceitos, de acordo com as normas da
UFSM para a Pós-Graduação, por uma banca de três professores, escolhida de comum acordo
pelo orientador e orientando, e contará com um suplente. Para a composição da banca, dois
professores deverão ser obrigatoriamente da Especialização em Arte e Visualidade, podendo ser o
terceiro membro de qualquer área afim ao curso, da UFSM. Será avaliado o texto monográfico e a
defesa da monografia. A defesa deve ter tempo limite de apresentação pelo aluno de 20 minutos e
até 10 minutos para cada membro da banca fazer suas considerações, ouvir as respostas do
12
aluno, totalizando período de 60 minutos. Para a avaliação, um conceito é dado pelo professor
orientador e os outros dois conceitos pelos outros dois professores membros da banca, chegandose a um único conceito final.
8.6 Produção/Publicação
A produção de artigos, por parte do corpo docente e discente será publicada, assim como
tornadas públicas as produções monográficas. Pretende-se criar uma revista específica com
publicações da Pós-Graduação, envolvendo as duas áreas de concentração da Especialização em
Arte e Visualidade. Será incentivada a participação de docentes e discentes em eventos na área
das Artes Visuais, no país, promovendo a troca e geração de conhecimento.
8.7 Fortalecimento das Áreas de Pesquisa
Cada uma das áreas de pesquisa deverá ser fortalecida através de grupos de estudo e
pesquisa entre o corpo docente e discente envolvido, gerando a promoção de eventos,
publicações, exposições e outras atividades que venham a consolidar a atuação em um curso de
Pós-Graduação.
9. CURRÍCULO
9.1 Estrutura do Currículo
O currículo mantém uma estrutura baseada em Disciplinas, as quais são organizadas em
Módulos de 15 e 30 horas, concentrados em dois dias da semana, quinta e sexta-feira,
respectivamente nos seguintes horários: 18h -21h30 e 8h30 -12h30, 13h30 -17h30, 18h30 - 21h30,
completando 420horas/aula. A cada semestre letivo os Módulos poderão ser reestruturados, caso
haja necessidade, mas não deverão ultrapassar o número de 15. Por exemplo, a disciplina de
Metodologia da Pesquisa em Arte, de 30h/a, é ministrada no início no primeiro e segundo
semestres letivos, correspondendo aos Módulos 1 e 9, respectivamente. A distribuição de carga
horária ocorre através das disciplinas, organizadas em módulos de 15 e 30 horas/aula, dois no
máximo para cada professor. A carga horária máxima que um professor terá no curso será de até
30h/a para disciplina e até 5h/a para orientação monográfica, totalizando 35h/a no ano letivo.
Módulos/Disciplinas
Carga
Horária
Professor
Data/período
(previsão)
Módulo 1
- METODOLOGIA DA PESQUISA EM ARTE
Módulo 2
- HISTÓRIA DA ARTE: RESISTÊNCIAS E
INTERAÇÕES
15 h/a
Ayrton
28-29/04
30 h/a
Marilda
05-06/05 e
12-13/05
Módulo 3
- ARTE CONTEMPORÂNEA: RESGATE E
REFLEXÃO
30 h/a
Vani
19-20/05 e
02-03/06
Módulo 4
- ARTE CONTEMPORÂNEA: TECNOLOGIA E
MÍDIAS DIGITAIS
30 h/a
Nara
09-10/06 e
16-17/06
13
Módulo 5
- A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA NO CONTEXTO DA
ARTE CONTEMPORÂNEA ATUAL: AÇÃO E
REFLEXÃO
30 h/a
Casanova
23-24/06 e
30/06-01/07
Módulo 6
- APROPRIAÇÃO E CITAÇÃO EM ARTE
CONTEMPORÂNEA
30 h/a
Bianca
07-08/07 e
11-12/07
Módulo 7
- ELEMENTOS VISUAIS NA ARTE
TRIDIMENSIONAL
15 h/a
Rebeca
11-12/08
Módulo 8
- O ÊFEMERO E O PERECÍVEL NA SERIAÇÃO
DA IMAGEM
15 h/a
Helga
18-19/08
Módulo 9
- METODOLOGIA DA PESQUISA EM ARTE
15 h/a
Ayrton
25-26/08
Módulo 10
- TECNOLOGIA E PROCESSOS DE IMPRESSÃO
30 h/a
Lusa
01-02/09 e
08-09/09
Módulo 11
- OBJETO TRIDIMENSIONAL:
SUJEITO/CORPO NO ESPAÇO ENQUANTO
ACONTECIMENTO
30 h/a
Teresinha
15-16/09 e
22-23/09
Módulo 12
- IMAGEM E MEMÓRIA
30 h/a
Suzana
29-30/09 e
06-07/10
Módulo 13
- MODULAÇÃO E DINÂMICA COMPOSITIVA NA
ARTE
30 h/a
Reinilda
13-14/10 e
20-21/10
Módulo 14
- ARTE: IMPLICAÇÕES POLÍTICAS, SOCIAIS E
ECONÔMICAS.
30 h/a
Sônia
27-28/10 e
3-4/11
Módulo 15
- MONOGRAFIA
60h/a
todos os
professores
orientadores
em cada
edição.
orientação de
monografia
10-11,17-8,
24-25/11 e 12/12.
Módulo 15
08 horas semanais, de acordo com a disponibilidade do professor para com o
ORIENTAÇÃO
orientando. Para registro, todas as quintas e sextas, das 18 às 22h, Neste
MONOGRAFIA
módulo, a carga horária será contabilizada apenas para os professores que
estiverem orientando.
14
9.2 Quadro de disciplinas
Nº
Código
Nome da disciplina
Créditos
Professor
1
ART
METODOLOGIA DA PESQUISA EM ARTE
(2-0)2
Ayrton
2
ART
HISTÓRIA DA ARTE: RESISTÊNCIAS E INTERAÇÕES
(2-0)2
Marilda
3
ART
ARTE CONTEMPORÂNEA: RESGATE E REFLEXÃO
(2-0)2
Vani
4
ART
ARTE CONTEMPORÂNEA: TECNOLOGIA E MÍDIAS
DIGITAIS
(2-0)2
Nara
5
ART
A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA NO CONTEXTO DA ARTE
CONTEMPORÂNEA ATUAL: AÇÃO E REFLEXÃO
(1-1)1
Casa
6
ART
APROPRIAÇÃO E CITAÇÃO EM ARTE CONTEMPORÂNEA
(2-0)2
Bianca
7
ART
ELEMENTOS VISUAIS NA ARTE TRIDIMENSIONAL
(1-0)1
Rebeca
8
ART
O ÊFEMERO E O PERECÍVEL NA SERIAÇÃO DA IMAGEM
(1-0)1
Helga
9
ART
TECNOLOGIA E PROCESSOS DE IMPRESSÃO
(1-1)1
Lusa
10
ART
OBJETO TRIDIMENSIONAL:
(1-1)1
Teresinha
SUJEITO/CORPO NO ESPAÇO ENQUANTO
ACONTECIMENTO
11
ART
IMAGEM E MEMÓRIA
(1-1)1
Suzana
12
ART
MODULAÇÃO E DINÂMICA COMPOSITIVA NA ARTE
(1-1)1
Reinilda
13
ART
ARTE: IMPLICAÇÕES POLÍTICAS, SOCIAIS E
ECONÔMICAS.
(2-0)2
Sônia
14
ART
MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO
(2-2)3
todos os
professores
orientadores
em cada
edição.
15
9.3 Programa das Disciplinas
16
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE ARTES E LETRAS
DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Departamento
ARTES VISUAIS
Identificação da Disciplina:
CÓDIGO
NOME
ART
METODOLOGIA DA PESQUISA EM ARTE
(T-P)Cr
(2-0)2
Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:
Proporcionar um panorama geral da pesquisa envolvendo suas principais tendências.
Possibilitar aos alunos uma orientação básica para construção de seu próprio caminho de
pesquisa.
Programa:
TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES
Unidade 1 - A pesquisa
1.1 - Questões epistemológicas de pesquisa.
1.2 - Enfoques de pesquisa: positivismo, fenomenologia, e dialética.
1.3 - Abordagens de pesquisa: quantitativo versus qualitativo.
1.4 - Pesquisa Etnográfica.
1.5 - Pesquisa Ação.
1.6 - Pesquisa Histórica.
Unidade 2 - Normas
2.1 - Normas Técnicas de um Trabalho Científico - NB 66.
2.2 - Normas da MDT/UFSM
2.3 - Elaboração de um Projeto de Monografia.
Bibliografia básica:
BRITES, Blanca. O meio como ponto zero: metodologia da pesquisa em Artes Plásticas.
Porto Alegre: Ed. da Universidade, 2000.
CARR, Wilfred e KEMMIS, Stephen. Becoming Critical: education, knowledge and Action
Research. London: Deakin University Press, 1989.
COHEN, Louis e MANION, Lawrence. Research Methods in Education. London: Routledge,
1994.
GOETZ, J.P. e LECOMPTE, M.D. Etnografía y diseño cualitativo en investigación educativa.
Madrid: Ed. Morata, 1984.
MAZZOTTI, Alda e GEWANDSNAJDER, Fernando. O método nas Ciências Naturais e Sociais:
pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.
MORSE, Janice. Critical Issues in Qualitative Research Methods. London: Sage, 1994.
ROBSON, Colin. Real world research. Oxford: Blackwell, 1998.
PILLAR, Analice et alii. Pesquisa em Artes Plásticas. Porto Alegre: Ed. da Universidade, 1993.
TAYLOR, S.J e BOGDAN, R. Introdución a los Metodos Cualitativos de Investigación.
Buenos Aires: Paidós, 1986.
ZAMBONI, Silvio. A pesquisa em Arte: um paralelo entre arte e ciência. Campinas: Ed.
Autores Associados, 1998.
17
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE ARTES E LETRAS
DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Departamento
ARTES VISUAIS
Identificação da Disciplina:
CÓDIGO
NOME
ART
HISTÓRIA DA ARTE: RESISTÊNCIAS E INTERAÇÕES
(T-P)Cr
(2-0)2
Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:
Questionar o campo de certezas e o modelo de verdade da História da Arte, problematizando as
categorias trans-históricas nas quais a produção artística é pensada. Visualizar as perspectivas
pós-estruturalistas na apropriação de novas categorias de pensamento nas ciências humanas
para compreender a geração de significados e trazer à tona aspectos submersos.
Programa:
TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES
Unidade 1 - Questionando fronteiras na História da Arte: resistências e interações
1.1 - Cultura Visual
1.2 - Interculturalidade
1.3 - Identidade Cultural
Unidade 2 - Arte e Significado
2.1 - Significações plurais
2.2 - O visível, o ilusório e a imagem
2.3 - Visualidade e Poder
Unidade 3 - Articulando Sentidos - Estudos Culturais
3.1 - Categorias trans-históricas
3.2 - Perspectivas pós-estruturalistas
Bibliografia básica:
AUGÉ, M. Não-lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas:
Papirus, 2003.
BAUDRILLARD, R. Cultura do Simulacro - Filosofia e Modernidade em J. Baudrillard. São
Paulo: Loyola, 1988.
BRUNER, J. Atos de Significação. Porto Alegre: Artmed, 1997.
CEVASCO, M.E. Dez Lições sobre Estudos Culturais. São Paulo: Biotempo, 2003.
FRIDMAN, L. Vertigens Pós-Modernas: Configurações Institucionais Contemporâneas. RJ:
Relume Dumará, 2000.
HARGREAVES, A. Profesorado, cultura y posmodernidad. Madrid: Morata, 1998.
HERNÁNDEZ, F. Educación y Cultura Visual. Barcelona: EUB, 1997.
KUPER, A. Cultura - a visão dos antropólogos. São Paulo: EDUSC, 2002.
MEDEIROS, M. B. (org.) A arte pesquisa. História, teoria e crítica da arte. Brasília:
Dupligráfica, 2003. Vol. 2.
MULLEN, K. Cultural and Social Contexts of Aesthetic Values and Practices. In: Journal of
Multicultural and Cross-Cultural Research in Art Education. Columbia: United States Society
for Education Through Art, vol. 4, nº 2, 2002.
18
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE ARTES E LETRAS
DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Departamento
ARTES VISUAIS
Identificação da Disciplina:
CÓDIGO
NOME
ART
ARTE CONTEMPORÂNEA: RESGATE E REFLEXÃO
(T-P)Cr
(2-0)2
Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:
Resgatar obras e contextos artísticos. Relacionar as manifestações artísticas contemporâneas
com contextos e teorias que as fundamentam.
Programa:
TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES
Unidade 1 Contextos e obras contemporâneas
1.1. Conceitos e teorias
1.2. Resgate e estudo de caso
Unidade 2. O regional e o universal
1.1. Conceitos e reflexões
1.2. Patrimônio cultural
1.3. Resgate e estudo de caso
Bibliografia básica:
BARILLI, Renato. Curso de estética. Lisboa: Editorial Estampa, 1994.
BELTRÃO, Romeu. Cronologia histórica de Santa Maria e do extinto município de São
Martinho: 1787-1930. Canoas: La Salle, 1979. 582p.
CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: UNESP, 2001.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de janeiro: DP&A, 1999.
FOLETTO, Vani; BISOGNIN, Edir. As Artes Visuais em Santa Maria: contextos e artistas.
Santa Maria: Pallotti, 2001. 154p. il.
KUMAR, Srishan. Da sociedade pós-industrial à pós-moderna: novas teorias sobre o mundo
contemporâneo. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.
MAFFESOLI, Michel. O instante eterno: o retorno do trágico nas sociedades pós-modernas.
São Paulo: Zouk, 2003.
PERNIOLA, Mário. A estética do século XX. Lisboa: Editorial Estampa, 1997.
SALLES, Cecília Almeida. Gesto inacabado: processo de criação artística. São Paulo: FAPESP
e Annablume, 1998.
VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Convite à estética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
19
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE ARTES E LETRAS
DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Departamento
ARTES VISUAIS
Identificação da Disciplina:
CÓDIGO
NOME
ART
ARTE CONTEMPORÂNEA: TECNOLOGIA E MÍDIAS DIGITAIS
(T-P)Cr
(2-0)2
Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:
Reconhecer o contexto histórico da arte e tecnologia na contemporaneidade a partir dos anos 60,
no Brasil e exterior. Entender o entrecruzamento, a hibridização e a sinergia, entre a arte, a
tecnologia informática e a mídia digital no contexto da arte contemporânea, através de uma
abordagem teórica e crítica. Reconhecer os processos interativos nos projetos de arte e
tecnologia.
Programa:
TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES
Unidade 1 - Arte e Tecnologia na Arte Contemporânea
1.1 - Contexto histórico da arte e tecnologia
1.2 - Principais eventos e artistas
1.3 - Considerações teóricas e críticas
Unidade 3 - Arte e Tecnologia: hibridização
3.1 - A passagem do óptico para o numérico
3.2 - A hibridização analógica e digital
3.3 - Da hibridização à sinergia
Unidade 2 - Arte e Tecnologia: processos interativos
2.1 - O artista/equipe, a obra/sistema; o observador/interator
2.2 - Etapas: criação, produção, visualização, disponibilização e manutenção.
Bibliografia básica:
COUCHOT, Edmond. A tecnologia na arte: da fotografia à realidade virtual. Porto Alegre : Ed.
UFRGS, 2003.
DOMINGUES, Diana (org.). Arte e vida no século XXI. São Paulo: Ed. UNESP, 2003.
LEÃO, Lúcia. Interlab: labirintos do pensamento contemporâneo. 3ª.ed. São Paulo :
Iluminuras, 2002.
MACHADO, Arlindo. O quarto iconoclasmo e outros ensaios hereges. Rio de Janeiro: Rios
Ambiciosos, 2001.
PLAZA, Julio; TAVARES, Mônica. Processos criativos com os meios eletrônicos: poéticas
digitais. São Paulo: Hucitec, 1998.
POPPER, Frank. Art of the eletronic age. London: Thames & Hudson, 1997.
PRADO, Gilberto. Arte telemática. São Paulo: Itaú Cultural, 2003.
RUSH, Michael. Les nouveaux médias dans l’art. Paris: Thames & Hudson, 2000.
SANTAELLA, Lúcia. Culturas e artes do pós-humano. São Paulo: Paulus, 2003.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed.34, 1999.
VENTURELLI, Suzete. Arte: espaço_tempo_imagem. Brasília: Ed. UnB, 2004.
20
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE ARTES E LETRAS
DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Departamento
ARTES VISUAIS
Identificação da Disciplina:
CÓDIGO
NOME
ART
A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA NO CONTEXTO DA ARTE
CONTEMPORÂNEA ATUAL: AÇÃO E REFLEXÃO
(T-P)Cr
(1-1)1
Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:
Compreender o sistema de representação no campo das artes.
Reconhecer as tendências emergentes da práxis artística.
Programa:
TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES
Unidade 1 -Discursos que permeiam a produção em arte
1.1 -Discursos no contexto das Artes Plásticas.
Unidade 2 -Pluralismo na arte contemporânea atual
2.1 -Técnicas e materiais no processo da experiência estética, no âmbito da ação e reflexão.
Bibliografia básica:
BELTING, H. L’ histórire l’art est elle finie? Paris: Jacqueline Chambon, 1989.
CANTON, K. Novíssima arte brasileira, um guia de tendências. São Paulo: Iluminuras, 2001.
CAUQUELIN, A. L’art contemporain. Paris: Jacqueline Chambon, 1998.
DANTO, A. La transfuguration du banal. Paris: Scala, 1994.
GREENBERG, C. Clement Greenberg e o debate crítico. São Paulo: Zahar, 1997.
LAMACHE-VADEL, B. Joseph Beuys -is it about a bicycle? Paris: Marval, 1985.
MC EVILLEY, T. Art, contenu et mecontentement. Paris: Jacqueline Chambon, 1991.
MICHAUD, Y. La crise de l’art contemporain: Paris: Puf, 1997.
ARCHER, M. Arte Contemporânea. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
21
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE ARTES E LETRAS
DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Departamento
ARTES VISUAIS
Identificação da Disciplina:
CÓDIGO
NOME
ART
APROPRIAÇÃO E CITAÇÃO EM ARTE CONTEMPORÂNEA
(T-P)Cr
(2-0)2
Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:
Reconhecer os conceitos de apropriação e de citação artísticas; reconhecer o recurso estético de
apropriação e citação na instauração da obra de arte; analisar a produção visual pós-moderna
sob os parâmetros formativos derivados da apropriação e da citação; elaborar leitura crítica e
analítica de uma obra de arte elaborada sob o conceito operatória da citação e ou apropriação.
Programa:
TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES
Unidade 1 - Apropriação e Citação
1.1 - Conceitos
1.2 - Diferenciação operatória
1.3 - Aplicação artística
Unidade 2 - Apropriação e citação enquanto a própria ação artística
2.1 - Abordagem estética
2.2 - Estudos de caso da arte contemporânea internacional
Unidade 3 - Transgressão plástica e legitimação artística
3.1 - Manipulação artística de repertório iconográfico em sociedades de massa.
3.2 - Circularidade operatória e conceitual entre o referencial erudito e o popular
3.3 - Arte híbrida em contextos pós-modernos
Unidade 4 - Apropriação e citação na arte brasileira contemporânea
4.1 - Destaques da produção nacional nos últimos 25 anos
4.2 - Da erudição ao kitsch na produção artística de uma cultura de consumo
Bibliografia básica:
BOURDIEU, Pierre. La distinction - critique sociale du jugement. Paris:
Minuit: 1979.
CANCLINI, Néstor G. Culturas híbridas - estrategias para entrar y salir de la
modernidad. México: Grijalbo, 1990.
COELHO,Teixeira. Moderno Pós-Moderno. Porto Alegre: L&PM, 1986.
CONNOR, Steven. Cultura Pós-Moderna - Introdução às Teorias do
Contemporâneo. São Paulo: Edições Loyola, 1992.
DANTO, Arthur C. After the end of art. Contemporary Art and the Pale of
History. New Jersey: Princeton University Press, 1997.
GARDNER, James. Cultura ou Lixo? Uma visão provocativa da arte contemporânea. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1996.
HARVEY, David.Condição Pós-Moderna. São Paulo: Loyola, 1992.
OLALQUIAGA, Celeste. Megalópolis - Sensibilidades Culturais
Contemporâneas. São Paulo: Studio Nobel,1998.
SARLO, Beatriz. Cenas da Vida Pós-Moderna: intelectuais, arte e vídeo cultura na Argentina.
Trad. Sérgio Alcides. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1997.
SUBIRATS, Eduardo. A Cultura Como Espetáculo. São Paulo, Nobel, 1989.
22
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE ARTES E LETRAS
DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Departamento
ARTES VISUAIS
Identificação da Disciplina:
CÓDIGO
NOME
ART
ELEMENTOS VISUAIS NA ARTE TRIDIMENSIONAL
(T-P)Cr
(1-0)1
Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:
Identificar os elementos fundamentais de uma obra de arte tridimensional. Caracterizar e
distinguir os veículos materiais utilizados na prática artística. Elaborar propostas de cunho teóricoplástico contemplando o foco de análise investigado.
Programa:
TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES
Unidade 1 - Elementos da Arte Tridimensional
1.1 - O veículo material da obra de arte.
1.2 - Estratégias de apresentação das obras: estruturas, disposições, forma e utilização do
espaço.
1.3 - O artista e seu contexto - processos diferenciados.
Unidade 2 - Propostas individuais em Arte Tridimensional.
2.1 - Experimentações artísticas.
2.2 - Produção e reflexão.
Bibliografia básica:
BARROS, Anna. A Arte da Percepção: um namoro entre a luz e o espaço. São Paulo:
FAPESP e Annablume , 1999.
CHIARELLI, Tadeu. Arte Internacional Brasileira. São Paulo: Lemos Editorial, 1999.
FREIRE, Cristina. Poéticas do Processo - Arte conceitual no Museu. São Paulo: Iluminuras
Ltda, 1999.
NAVES, Rodrigo. A forma difícil. São Paulo: Atica, 1996.
RIBENBOIM, Ricardo. Tridimensionalidade: arte brasileira do século XX. 2 ed. São Paulo :
Cosac & Naify, 1999.
SALLES, Cecília Almeida. Gesto Inacabado: processo de criação artística. São Paulo:
FAPESP e Annablume, 1998.
23
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE ARTES E LETRAS
DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Departamento
ARTES VISUAIS
Identificação da Disciplina:
CÓDIGO
NOME
ART
O ÊFEMERO E O PERECÍVEL NA SERIAÇÃO DA IMAGEM
(T-P)Cr
(1-0)1
Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:
Estabelecer relações críticas acerca da obra de arte em papel no interior do sistema histórico e
atual da arte; analisar relações entre efemeridade e perecebilidade na obra de arte; discutir a
seriação da imagem gravada.
Programa:
TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES
UNIDADE 1 - O efêmero e o perecível
1.1 - Efemeridade e perecebilidade na obra de arte: a história da imagem gráfica
1.2 - Poéticas processuais e conceituais da arte: correlações com o suporte papel.
1.3 - O efêmero da vida e o efêmero da arte.
1.4 - A recuperacão de obras de arte em papel, características importantes para vida útil do
suporte.
UNIDADE 2 - A seriação
2.1 - A seriação ou não da imagem gravada no panorama da arte contemporânea
2.2 - A obra autônoma; o papel e suas condições específicas; a tiragem e seus códigos; a cópia
única; a matriz como obra; a linguagem como referência.
Bibliografia básica:
BUTI, M; LETYCIA. A Gravura em metal. São Paulo: Ed. EDUSP, 2002.
FAJARDO, E; SUSSEKIND, F. Oficinas Gravura. Ed. SESC Nacional. Rio de Janeiro, 1999.
HERSKOVITS, A . Xilogravura Arte e Técnica.Porto Alegre: Ed. Tchê, 1980.
KOSSOVITCH, L ;LAUDANNIA, M. Gravura Arte Brasileira do Séc. XX. São Paulo: Cosac e
Naify e Itaú Cultural, 2000.
LUZ, A. Anna Letycia. São Paulo: EDUSP, 1998.
MACAMBIRA, Y. Evandro Carlos Jardim. São Paulo: EDUSP, 1998
MUBARAC, C. Mubarac. São Paulo: EDUSP, 1995.
NAVES, R. Goeldi. São Paulo: Cosac e Naify, 1999.
SALLES, L. Laurita Salles. São Paulo: EDUSP, 1997.
SILVA, F.; RIBEIRO, M. Lotus Lobo: depoimento. Belo Horizonte: Ed. C/ Arte, 2001.
24
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE ARTES E LETRAS
DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Departamento
ARTES VISUAIS
Identificação da Disciplina:
CÓDIGO
NOME
ART
TECNOLOGIA E PROCESSOS DE IMPRESSÃO
(T-P)Cr
(1-1)1
Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:
A partir do conhecimento da impressão serigráfica e de seu contexto artístico, investigar e fazer
uso das novas tecnologias, suportes e materiais que tem como princípio este método de
impressão.
Programa:
TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES
Unidade 1 - A Serigrafia na Contemporaneidade
1.1 Teoria e crítica da linguagem serigráfica no contexto contemporâneo
1.2 Meios e processos de impressão
1.3 Artistas e suas propostas
Unidade 2 - Experimentações plásticas
2.1 Novas tecnologias, suportes e materiais
2.2 Pesquisa e produção em arte, utilizando-se de métodos de impressão automáticos e
computadorizados.
Bibliografia básica:
GRAVURA - Arte Brasileira do Século XX. São Paulo: COSAC& NAIF/ Itaú Cultural, 2000.
GUIA PRÁTICO DE GRAVURA. Lisboa: Editorial Estampa. 1996.
HONNEF, Klaus. Andy Warhol, 1928-1982: a comercialização da arte. 1992.
CAZA, Michel. Les techniques de la Sérigraphie. Paris: Les Press du Temps Present, 1977.
W. M. Ivins Jr. Imagem impresa y conocimiento. Gustavo Gilli. Barcelona, Espanha
MARQUES, Ogê; VIEIRA, Hugo. Processamento Digital de Imagens. Rio de Janeiro:
Brasport,1999.
MARTIN, Judy. The encyclopedia of printmaking techiniques. Philadelphia: 1993.
ORGE, Alice Maria. Técnicas da Gravura Artística. Lisboa: Livros Horizonte, 1996.
PARENTE, André (org.). Imagem Máquina: a era das Tecnologias do Virtual. São Paulo:
Editora 34, 1993.
SILVA, Orlando da. A arte maior da gravura. São Paulo: Espade,1976.
25
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE ARTES E LETRAS
DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Departamento
ARTES VISUAIS
Identificação da Disciplina:
CÓDIGO
NOME
ART
OBJETO TRIDIMENSIONAL:
SUJEITO/CORPO NO ESPAÇO ENQUANTO ACONTECIMENTO
(T-P)Cr
(1-1)1
Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:
Identificar os pressupostos teóricos e executar de forma prática trabalhos que possam colocar em
evidência a tridimensionalidade na arte contemporânea, através do objeto.
Programa:
TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES
Unidade 1 - Objeto tridimensional
1.1 - Objeto: seus pressupostos conceituais e históricos.
Unidade 2 - Objeto e o espaço
2.1 - Objeto: o espaço que se constitui na ação.
2.2 - Construções de espaços com e a partir do objeto tridimensional
2.3 - O espaço urbano como possibilidade de experimentação do efêmero e do virtual
Unidade 3 - Objeto: corpo e subjetividade
3.1 - Corpo enquanto objeto, espaço e tempo.
3.2 - Sujeito ativo.
3.3 - Dimensionalidades do corpo em si e na paisagem.
3.4 - Interatividade como entendimento da subjetividade.
Bibliografia básica:
CAMPOS, Haroldo de . A arte no Horizonte do Provável. São Paulo: Perspectiva, 1977
COHEN, Renato. Performance como linguagem: criação de um tempo-espaço de
experimentação. São Paulo: Perspectiva, 1989
FURTADO, Beatriz. Imagens Eletrônicas e paisagem urbana: intervenções espaçotemporais no mundo da vida cotidiana: comunicação cidade. Rio de Janeiro: Relume
Dumará: Fortaleza: SCD, 2002
GREINER, Christine & AMORIM, Claudia (org.) Leituras do corpo. São Paulo: Annablume, 2003
JEUDY, Henri-Pierre. O corpo como objeto de arte. São Paulo: Estação Libertade, 2002.
KRAUSS, Rosalind E. Caminhos da escultura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
O’DOHERTY, Brian. No interior do cubo branco:a ideologia do espaço na arte. São
Paulo:Martins Fontes, 2002.
PEIXOTO, Nelson Brissac. Paisagens Urbanas. São Paulo: Senac São Paulo, 2004.
TASSINARI, Alberto. O espaço moderno. São Paulo: Cosac&Naify Edições, 2001.
TUCKER, William. A linguagem da escultura. São Paulo: Cosac&Naify Edições, 2001.
26
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE ARTES E LETRAS
DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Departamento
ARTES VISUAIS
Identificação da Disciplina:
CÓDIGO
NOME
ART
IMAGEM E MEMÓRIA
(T-P)Cr
(1-1)1
Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:
Buscar através da memória, narrar fatos e acontecimentos, procurando identificar as
contribuições que os mesmos fornecerão na atualização e recomposição de um processo de
construção de imagens.
Programa:
TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES
Unidade 1 - Reconstrução da memória
1.1 - Fatos ou acontecimentos, ou situações vividas: uma reflexão.
1.2 - Imagem poética e arquétipo adormecido: as experiências encobertas.
Unidade 2 - As formas
2.1 - Materiais táteis (fotos, tecidos, papéis, folhas, terra, areia, água, guardados, etc.)
2.2 - Objetos reais e simbólicos: reposição de sentidos.
Unidade 3 - As imagens
3.1 - Registro fotográfico (seqüenciado) e/ou em vídeo (vídeo-arte) dos objetos construídos.
3.2 - Exibição e análise dos trabalhos (vídeo-arte e/ou fotografia seqüenciada)
Bibliografia básica:
AUMONT, Jacques. A imagem. Campinas: Papirus, 1995.
BACHELARD, Gaston. A poética do devaneio. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
_____. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
BAUDRILLARD, Jean. O sistema dos objetos. São Paulo: Perspectiva, 2002.
BELLOUR, Raymond. Entre-imagens. Campinas: Papirus, 1997.
BERGSON, Henri. Matéria e Memória. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
DUBOIS, Philippe. O ato fotográfico. Campinas: Papirus, 2001.
FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
MACHADO, Arlindo. A arte do vídeo. São Paulo: Brasiliense, 1998.
MERLEAU-PONTY, Maurice. O visível e o invisível. São Paulo: Perspectiva, 2000.
27
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE ARTES E LETRAS
DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Departamento
ARTES VISUAIS
Identificação da Disciplina:
CÓDIGO
NOME
ART
MODULAÇÃO E DINÂMICA COMPOSITIVA NA ARTE
(T-P)Cr
(1-1)1
Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:
Refletir acerca do processo de composição modular e de suas possibilidades nas Artes Visuais;
conhecer e analisar diferentes grupos de simetrias, identificando suas manifestações em
diferentes linguagens artísticas; estabelecer relações com o contexto artístico contemporâneo a
partir dos conceitos experienciados.
Programa:
TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES
UNIDADE 1 - Percepção de formatos e formas e suas inter-relações
1.1 - Caracterização e tipologia. Criação e exploração de formatos.
1.2 - Percepção no plano e no espaço: dimensão, simetria/assimetria, orientação. Relação
figura/fundo. Formas positivas e negativas.
1.3 - Inter-relações entre formatos: proximidade, distanciamento, similaridade.
UNIDADE 2 - Forma e Repetição: relações e possibilidades de transformação
2.1 - Disposição e organização a partir de estruturas definidas.
2.2 - Módulos e grupos de simetria na geração de padrões.
UNIDADE 3 - A modulação nas Artes Visuais.
2.1 - Aplicação prática: a modulação em diferentes linguagens artísticas: gravura, pintura,
desenho, escultura, serigrafia, objeto, fotografia, cerâmica, design.
2.2 - Manifestações artísticas no contexto contemporâneo.
Bibliografia básica:
ART AT THE TURN OF THE MILLENIUM. Köln: Taschen, 1999.
BARBOSA, Ruy Madsen. Descobrindo padrões em mosaicos. São Paulo: Atual, 1993.
DONDIS, Donis. La sintaxis de la imagen. Barcelona: Gustavo Gilli.
DOCZI, György. O poder dos limites - harmonias e proporções na natureza, arte &
arquitetura. São Paulo: Mercuryo, 1990.
ERNST, Bruno. O espelho mágico de M. C. Escher. Berlin: Taschen, 1991.
FRUTIGER, Adrian. Sinais e símbolos: desenho, projeto e significado. São Paulo: Martins
Fontes, 1999.
GOMES FILHO, João. Gestalt do Objeto: sistema de leitura visual da forma. São Paulo:
scrituras, 2000.
HURLBURT, Allen. Layout: o design da página impressa. São Paulo: Nobel, 1986.
MÜLLER-BROCKMANN, Josef. Historia de la comunicación visual. Barcelona: Gustavo Gilli,
1998.
WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
28
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE ARTES E LETRAS
DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Departamento
ARTES VISUAIS
Identificação da Disciplina:
CÓDIGO
NOME
ART
ARTE: IMPLICAÇÕES POLÍTICAS, SOCIAIS E ECONÔMICAS.
(T-P)Cr
(2-0)2
Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:
Desenvolver uma construção teórico-crítica sobre as implicações políticas, sociais e econômicas
que contextualizam a atuação do profissional de Artes Visuais no mundo do trabalho e apresentar
alternativas inovadoras e emancipatórias.
Programa:
TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES
Unidade 1 - Desenvolvimento Globalizado:implicações políticas, sociais e econômicas
1.1 - Origens e conseqüências da globalização
1.2 - As inovações tecnológicas
1.3 - Tecnologia versus desemprego
Unidade 2 - Produção em Artes Visuais: empreendimento de economia solidária e emancipatória
2.1 - Conhecimento: da regulação à emancipação
2.2 - Cadeias produtivas solidárias
2.3 - Sustentabilidade
Unidade 3 - O profissional de Artes Visuais: mediações e condições de inserção no setor
produtivo.
3.1 - Empreendedorismo
3.2 - Micro e pequenas empresas
3.3 - Interação governo, universidade e empresas: a geração de novas oportunidades de trabalho.
Unidade 4 - Produção em Artes Visuais: proteção e comercialização
4.1 - Propriedade Intelectual: instrumento de desenvolvimento
4.2 - Registro de Desenho Industrial
4.3 - Exploração Comercial
Bibliografia básica:
CATTANI, Antônio, D. (Org.) A outra economia. Porto Alegre: Veraz Editore, 2003.
IANNI, Octavio. A sociedade Global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995.
HAMMES, Bruno J. O Direito de Propriedade Intelectual – subsídios para o ensino. São
Leopoldo: Ed. Unisinos, 1998.
SANTOS, Boaventura de Sousa. A crítica da razão indolente contra o desperdício da
experiência. São Paulo: Cortez, 2000.
SBRAGIA, Roberto; STAL, Eva (Org.). Tecnologia e inovação: experiência de gestão na micro
e pequena empresa. São Paulo: PGT/USP, 2002.
29
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE ARTES E LETRAS
DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Departamento
ARTES VISUAIS
Identificação da Disciplina:
CÓDIGO
NOME
ART
MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO
(T-P)Cr
(2-2)3
Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:
Desenvolver um texto monográfico atento à estrutura metodológica e científica para elaboração
de uma monografia de curso de especialização, considerando a MDT/UFSM, a partir de uma das
áreas de concentração do Curso de Especialização em Arte e Visualidade, com um tema
vinculado a uma das áreas de pesquisa específicas, sob a orientação de um professor orientador.
Programa:
TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES
Unidade 1 – Monografia de Especialização.
1.1 – Elaboração de texto monográfico.
Bibliografia básica:
Referências de cada orientador
30
10. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS
10.1 Serviços Administrativos:
Para a organização administrativa será utilizada a mesma infra-estrutura da
Especialização em Design para Estamparia, uma sala administrativa, 1324, e uma sala de aula,
1325.
10.2 Espaço Físico:
Salas 1327 e/ou 1228 para as aulas teóricas e as salas dos respectivos ateliês, para a
prática. Eventualmente a sala 1203 poderá ser utilizada para seminários e eventos.
10.3 Serviços de Laboratório:
O curso contará com apoio dos laboratórios existentes no Centro de Artes e Letras, como
o Laboratório de Informática, Laboratório de Pesquisa em Arte e Educação, e Laboratório de
História e Teoria da Arte. Contará também com o apoio dos Ateliês de cada professor da área de
concentração em Poéticas da Visualidade, como: Atelier de Pintura, Atelier de Desenho, Atelier de
Gravura, Atelier de Serigrafia, Atelier de Design para Estamparia, Atelier de Cerâmica, Atelier de
Objeto-Arte.
10.4 Biblioteca:
O curso contará com a Biblioteca Setorial do Centro de Artes e Letras e a Biblioteca da
UFSM. Há intenção de fortalecer a Biblioteca Setorial para a demanda da Pós-Graduação.
Download

P - UFSM