UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM) CENTRO DE ARTES E LETRAS (CAL) ESPECIALIZAÇÃO EM ARTE E VISUALIDADE (Proposta Curso Regular, lato sensu) Comissão para projeto de Curso de Especialização em Arte e Visualidade: Prof. Edemur Casanova (Presidente) Prof. Ayrton Dutra Corrêa (Membro) Profª. Lusa Aquistapasse (Membro) Profª. Nara Cristina Santos (Membro) Profª. Reinilda Minuzzi (Membro) Apoio: Departamento de Artes Visuais Chefia Profª. Rebeca Stumm Centro de Artes e Letras Direção Prof. Edemur Casanova Vice-Direção Prof.ª Tânia Taschetto Santa Maria, dezembro de 2004. 2 ÁREA: ARTES VISUAIS ESPECIALIZAÇÃO EM ARTE E VISUALIDADE 1. APRESENTAÇÃO No segundo semestre do ano de 2001, reuniram-se informalmente alguns professores do Departamento de Artes Visuais (DAV), chefe do Departamento de Artes Visuais, coordenadores dos Cursos de Artes Visuais e Desenho Industrial, representantes do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão do Centro de Artes e Letras (CEPE/CAL), para discutir a situação da PósGraduação na área das Artes Visuais e do Design. Tendo em vista a greve dos docentes naquele período, daqueles encontros restou de concreto um levantamento dos professores do Departamento de Artes Visuais (DAV) e suas respectivas linhas de pesquisa. No ano de 2002, durante a campanha para direção do Centro de Artes e Letras (CAL), a situação da PósGraduação voltou a ser discutida. Em março de 2003, o diretor eleito, professor Edemur Casanova, e a vice-diretora eleita, professora Tânia Taschetto, reuniram informalmente um grupo de pessoas para viabilizar a discussão da Pós-Graduação no Centro de Artes e Letras: da área das Letras, o professor Pedro Brum e a professora Sílvia Paranaense; da área das Artes Visuais, a professora Nara Cristina Santos; e da área da Música, o professor Marcos Richter. A partir deste momento a professora da área das Artes Visuais elaborou um primeiro esboço de uma pré-proposta e, no momento seguinte, em conjunto com a professora Reinilda Minuzzi, da mesma área, iniciaram uma pesquisa, registrada no Gabinete de Projetos (GAP) do CAL, com o intuito de gerar uma reflexão e uma discussão sobre a Pós-Graduação no Departamento de Artes Visuais. Os resultados, que já traziam três propostas iniciais de Pós-Graduação foram apresentados em forma de relatório a PróReitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PRPGP) da UFSM e ao Departamento de Artes Visuais no 2º semestre de 2003, com a intenção de criar a mesma expectativa e incentivo aos demais professores do DAV para o doutoramento e atuação num Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Artes e Design, inicialmente. Naquele mesmo ano formou-se uma comissão para elaborar uma proposta de curso de Especialização, a partir das perspectivas apontadas pelo grupo de professores do DAV, que se fixou na área das Artes Visuais, tendo em vista a existência de um curso de Especialização em andamento, em Design para Estamparia. Esta comissão, composta pelos professores Edemur Casanova, Ayrton Dutra Corrêa e pelas professoras Lusa Aquistapasse, Nara Cristina Santos, Reinilda Minuzzi, realizou algumas reuniões durante o ano de 2004 dando continuidade aos estudos para viabilizar um curso de Pós-Graduação lato sensu e, no 2º semestre, apresentou uma proposta de Especialização em Arte e Visualidade, a qual foi discutida e revista em reunião departamental do DAV. A proposta final, pormenorizada a seguir, vem ao encontro da expectativa dos professores atuantes na área de Artes Visuais do DAV, vem ao encontro da solicitação da direção do CAL para a oferta de Pós-Graduação no Centro e da preocupação das universidades federais em promover a pesquisa científica, gerando novos pólos de investigação e excelência no país. 3 Iniciando uma caminhada na Pós-Graduação, lato sensu, com esse curso de Especialização, pretendemos dar o primeiro passo para a futura implantação de um curso de Mestrado, stricto sensu. Tendo em vista o contexto em que se inserem hoje as Instituições de Ensino Superior (IES), sobretudo as universidades federais, e os atuais imperativos de sustentação da vida acadêmica em uma universidade pública, a ampliação e abertura de novos cursos ou programas de Pós-Graduação são necessidades prementes. Ao dar suporte às atividades científicas de pesquisa, a oferta de cursos de Pós-Graduação, em última instância, movimenta uma massa crítica em torno de questões fundamentais relativas à área de Artes Visuais. Igualmente, apóia o desenvolvimento científico através do ensino, da pesquisa e da extensão, incentivando a atividade investigativa e contribuindo, cada vez mais, para a inserção efetiva da universidade na comunidade. Contudo, existe uma oferta muito limitada de Cursos/Programas de Pós-Graduação na área das Artes Visuais na Região Sul, muitas vezes sem a possibilidade de atender uma demanda em crescimento. No Rio Grande do Sul, por exemplo, a oferta fica restrita ao Mestrado e Doutorado existentes na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre. Em Santa Catarina e no Paraná não existem cursos stricto sensu reconhecidos pela CAPES. Na Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC) existe a possibilidade de implantação de um Mestrado em Artes a partir de 2005. O fato de a UFSM possuir um curso de Artes Visuais com mais de 30 anos de trajetória, reafirma a necessidade latente de ampliação das atividades para a Pós-Graduação, como uma forma de efetivar o papel social da UFSM na região em que se insere, ao oportunizar a oferta de cursos deste nível. A pesquisa na Pós-Graduação é uma necessidade de qualificação profissional para egressos da área das Artes Visuais, pois profissionais sem Pós-Graduação, até pouco tempo, eram uma realidade no DAV. Será apenas com o fomento de uma Pós-Graduação que a geração de conhecimento na área das Artes vai contribuir também para a formação e propagação artística e cultural no contexto da região sul do Brasil. A idéia de um curso de Especialização surgiu no sentido de integrar professores e linhas de pesquisa num mesmo objetivo, bem como criar uma infra-estrutura necessária para comportar um curso de Mestrado. Um curso de Especialização eventual, pago (com duração de um ano), era nossa primeira intenção. No entanto, diante das atuais posições contrárias, por parte do Diretório dos Estudantes, assumimos o compromisso de propor um curso regular para 2005 e buscar outras alternativas para viabilizar a infra-estrutura de uma pós-graduação. Nesse período, pretendemos viabilizar todas as condições necessárias possíveis para a implantação de um programa de PósGraduação, de acordo com exigências da CAPES, a partir de 2007. Para a estrutura inicial da Especialização em Arte e Visualidade, as áreas de concentração são duas: História e Teoria das Artes Visuais e Poéticas da Visualidade. Estas áreas são representativas da produção e atuação dos professores envolvidos na proposta da Especialização. Dos professores da área de História e Teoria, a maioria integra Grupos de Pesquisa do CNPq, alguns com projetos vinculados a outras universidades; dos professores da área de Poéticas, alguns integram Grupos de Pesquisa do CNPq. Mas todos os professores apresentam produção teórica e prática, na área das Artes Visuais e nas respectivas áreas de concentração propostas no Curso de Especialização. O fortalecimento dos Grupos de Pesquisa 4 existentes e a formação de novos Grupos será uma realidade próxima. Acredita-se que a partir da experiência acadêmica do passado e do presente, nas áreas de pesquisa específicas, possa ser alicerçado um futuro para a Pós-Graduação na área de Artes Visuais da UFSM. Este Curso de Especialização está fundamentado na Resolução Nº. 01, de 03 de abril de 2001, do Conselho Nacional de Educação/Ministério da Educação e Cultura (CNE/MEC), bem como no Projeto Político Pedagógico da UFSM. 2. ESTRUTURA, OFERTA E GESTÃO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ARTE E VISUALIDADE 2.1 Áreas de Concentração: 1 História e Teoria das Artes Visuais - Consiste na investigação que permeia a história e a teoria das Artes Visuais, com ênfase na contemporaneidade, relacionando aspectos educacionais, culturais e profissionais, contribuindo para a formação crítica de pesquisadores. Áreas de Pesquisa: 1.1 Arte e Educação 1.2 Arte Contemporânea 1.3 Produção em Arte e a Atuação Profissional 2 Poéticas da Visualidade - Consiste na investigação prática, em diferentes linguagens das Artes Visuais, de caráter bidimensional e/ou tridimensional, relacionando a produção artística à reflexão crítica, visando à atuação de artistas no contexto contemporâneo. Áreas de Pesquisa: 2.1 Arte: Produção e Reflexão 2.2 A Seriação na Arte 2.3 Arte e Design 2.4 Arte e Espaço Tridimensional 2.2 Caráter do Curso: Regular, com carga horária de 420 horas e duração máxima de 12 meses, prorrogáveis por mais 6 meses, de acordo com a Resolução Nº. 01, de 03 de abril de 2001, do CNE/MEC. Das 420 horas/aula, 360 horas/aula são destinadas para disciplinas e 60 horas/aula para orientação da monografia. O número total de créditos a serem vencidos é de 26. 2.3 Oferta: Bienal, a cada 1º semestre letivo, atendendo às normas institucionais da UFSM. 5 2.4 Número de Vagas: As vagas serão ofertadas de acordo com o número de professores orientadores em cada edição, não ultrapassando dois (2) orientandos por professor. Não há necessidade de completar o número de vagas, pois pode não haver aprovados. Nesta primeira edição serão ofertadas 13 vagas: 6 para a área de concentração em História e Teoria das Artes Visuais (1 para a área de pesquisa Arte Educação, 4 para a área de pesquisa Arte Contemporânea e 1 para a área de pesquisa Produção em Arte e Atuação Profissional); 7 para a área de concentração em Poéticas da Visualidade (2 para a área de pesquisa Arte: Produção e Reflexão, 2 para a área de pesquisa A Seriação na Arte, 1 para a área de pesquisa Arte e Design e 2 para a área de pesquisa Arte e Espaço Tridimensional. Deverá ser observada a área específica de pesquisa do professor orientador. Por exemplo, na área de pesquisa em Arte Contemporânea, existem 5 áreas específicas, em que o professor de cada área poderá orientar até dois alunos. 2.5 Público Alvo: Graduados em Artes Visuais, Licenciatura em Artes Visuais, ou áreas afins. 2.6 Ingresso/Seleção: Os alunos terão acesso ao curso através de processo de seleção, que contará com apresentação de Projeto, de Currículo, de Portfolio (para aqueles que optarem para a área de Poéticas), de Textos (para aqueles que optarem para a área de História e Teoria) e de Entrevista. O Projeto deve possuir a seguinte estrutura básica: área, tema, objetivos, justificativa, marco teórico, metodologia, cronograma e referências bibliográficas (total máximo de 10 páginas). Ao fazer a inscrição para o processo de seleção o candidato já deverá optar pela área de concentração e área de pesquisa em que pretende desenvolver seu projeto. Este fato pressupõe uma divulgação clara e objetiva da Especialização em Arte e Visualidade, através de mídia impressa a cada edição e mídia digital, atualizada constantemente, para que o candidato tenha conhecimento sobre o curso. 2.7 Banca de Seleção: Análise de Projeto, Currículo, Portfolio, Textos e Entrevista por uma banca formada por três professores: um da área de concentração em História e Teoria das Artes Visuais, outro da área de concentração em Poéticas da Visualidade, e um professor obrigatoriamente da área de pesquisa específica a qual o aluno está se candidatando. Seleção final, por uma banca composta por todos os professores do curso. Somente acontecerá no caso de um empate na avaliação numérica. A seleção final será realizada sobre o Projeto, como critério de desempate, apresentado pelo candidato. A avaliação será numérica, considerando-se aprovado o candidato que atingir a nota mínima de 7,0. A classificação dos aprovados será conforme o número de vagas da área de concentração, observando a área específica de pesquisa do professor orientador. Serão indicados até dois suplentes na classificação por área específica de pesquisa. 6 2.8 Critérios de Avaliação no Processo de Seleção: Projeto atendendo a estrutura básica solicitada, inserido em uma das áreas de concentração e de pesquisa, com tema de interesse na área das artes visuais, escrito de modo claro e objetivo, passível de ser executado no período previsto, com bibliografia atualizada; Currículo revelando a capacidade e o percurso acadêmico (e profissional quando houver) voltado para as atividades de pesquisa; Portfolio demonstrando produção substancial na área à qual o candidato se inscreve, e produção inserida no contexto da contemporaneidade; Textos escritos de modo claro e objetivo, podendo deter caráter poético, apresentando produção consistente na área à qual o candidato se inscreve, com bibliografia coerente; Entrevista elaborada a partir das seguintes questões: (1) Qual o interesse (pessoal, profissional...) do candidato em se inscrever para o curso de Especialização em Arte e Visualidade? (2) Qual a disponibilidade de realizar o curso na sua integralidade, cumprindo atividades e prazos? (3) Qual a relação que o candidato mantém com a área de concentração e de pesquisa escolhida? (4) e (5) Questões relativas ao projeto apresentado por cada um dos candidatos, elaboradas pela banca, observando o domínio do candidato sobre o projeto elaborado. 2.9 Regulamento Interno do Curso: A Coordenação: o curso de Especialização contará com: um(a) coordenador(a) e um(a) vice-coordenador(a), que exercerão suas funções administrativas e didáticas de acordo com as normas e regimentos da UFSM; com um(a) funcionário(a) que exercerá suas funções administrativas de acordo com as normas e regimentos da UFSM. Os professores que assumirão a coordenação serão eleitos por seus pares (a partir de sua competência e engajamento com o curso, considerando sua disponibilidade e interesse para atuação administrativa), referendados em assembléia geral do curso e não poderão ultrapassar dois mandatos consecutivos. O Colegiado: deverá ser presidido pelo coordenador do curso ou seu vice e formado por todos os seus professores, efetivos a cada edição, com número de funcionários e alunos conforme regimento do Centro de Artes e Letras (em anexo). Todas as propostas, discussões e questões de caráter didático serão encaminhadas ao colegiado do curso que tomará as devidas decisões. O Colegiado exercerá suas funções administrativas de acordo com as normas e regimentos da UFSM, atento ao Projeto Político Pedagógico do curso. Reuniões Pedagógicas: deverão acontecer, no mínimo, uma vez ao mês, reuniões pedagógicas com os professores para acompanhar o processo de instauração do curso, a fim de reconhecer como estão se desenvolvendo as atividades didáticas, de pesquisa e extensão; quais as conquistas e dificuldades do corpo docente e discente; como a proposta do curso está sendo atingida, ou não. Avaliação do Curso: a auto-avaliação do curso será realizada atendendo as Normas para Avaliação Institucional do CAL/UFSM, a partir do SINAES, buscando uma constante reflexão sobre o encaminhamento do curso de Pós-Graduação e uma re-avaliação de suas propostas didáticas. Serão avaliados o corpo discente, o corpo docente, e os funcionários envolvidos, através de questionários em mídia digital próprios para a área, visando um constante reconhecimento das relações entre os três públicos, para manter fortalecida a estrutura da Pós-Graduação. 7 Promoção de Eventos: todo e qualquer evento promovido pelo curso, gratuito ou pago, deverá ser apresentado como projeto de extensão, aprovado pela Coordenação do curso, e quando pago, ser formalizado através de projeto de extensão via Fundação de Amparo à Tecnologia (FATEC/UFSM). Toda a verba arrecadada deverá ser revertida para a infra-estrutura do curso, tendo em vista a intenção de promover um curso de Mestrado na área de Artes Visuais, assim que possível. 3. JUSTIFICATIVA A proposta desta Especialização vem ao encontro da necessidade de aprofundamento na área de Artes Visuais, com ênfase no contexto contemporâneo, de modo a fornecer elementos para a construção dinâmica do conhecimento, com ênfase em História e Teoria das Artes e Poéticas da Visualidade. É evidente a existência de uma demanda latente na região, de educadores, artistas, agentes culturais, entre outros profissionais, no que se refere à aproximação e reflexão da arte e da visualidade, tendo em vista que não existe uma oferta similar, em nível de Pós-Graduação lato sensu, na cidade de Santa Maria. Ao articular a teoria e a prática artística, a trajetória de pesquisa na área pode ser fortalecida com esta proposta de Especialização, gerando condições para a instalação de um futuro Mestrado em Artes Visuais, no Departamento de Artes Visuais do Centro de Artes e Letras da UFSM. Esta proposta está fundamentada na produção e atuação dos professores participantes e prevê o intercâmbio com pesquisadores de outras instituições de ensino superior no país e exterior, através de eventos e projetos integrados. 4. OBJETIVOS 4.1 Geral Proporcionar uma formação acadêmica e profissional, em nível de Pós-Graduação, que possibilite ao sujeito uma aproximação do contexto das Artes Visuais na contemporaneidade, de modo atuante e reflexivo, no âmbito da cultura e da sociedade, a partir de uma formação específica em Arte e Visualidade - História e Teoria das Artes Visuais, ou em Arte e Visualidade Poéticas da Visualidade. 4.2 Específicos - Expandir as relações entre a Arte e a Visualidade, através do desenvolvimento e fortalecimento da pesquisa, no campo das artes plásticas, com ênfase em História e Teoria das Artes e em Poéticas da Visualidade. - Propiciar condições de entrecruzamento entre a produção e a reflexão na área das Artes Visuais, contribuindo para uma postura profissional consciente, a partir da especificidade Poéticas da Visualidade. - Contribuir para a formação teórica e crítica de artistas, educadores e profissionais de áreas afins, e sua atuação competente no meio acadêmico e cultural, a partir da especificidade História e Teoria das Artes. 8 5. PERFIL DESEJADO DO FORMANDO O Pós-Graduado na Especialização em Arte e Visualidade, em ambas as especificidades, deve ser um profissional capaz de inserir-se no mercado acadêmico, cultural e empresarial, exercendo suas respectivas competências teóricas e práticas, com comprometimento social e ético. 6. ÁREAS DE ATUAÇÃO 6.1 Corpo Docente: professores do DAV com atuação na área das Artes Visuais e professores convidados. Relação de professores para a edição 2005: Professor Ayrton Dutra Corrêa • • • • Edemur Casanova • • • Helga Corrêa Lusa Aquistapasse • • • • • Nara Cristina Santos • • Rebeca Lenise Stumm • • • • Reinilda Minuzzi Tempo UFSM Atuação Profissional Área de pesquisa Licenciado em Desenho e Plástica/ UFSM (1969) Mestre em Educação/UFRGS (1979) Doutor em Educação/UNICAMP (1999) Pós-Doutor em Arte-Educação/USP (2003) 1975 História e Teoria das Artes Visuais Licenciado em Desenho e Plástica Penápolis (1971) Doutor em Artes/Sorbonne, Universidade de Paris I (1980) Pós-Doutor/Sorbonne, Universidade de Paris I (1994) Bacharel em Comunicação Visual/UFSM (1988) Mestre em Educação/UFSM (2000) Bacharel em Artes Plásticas/UFSM (1982) Especialista em Design para Estamparia/UFSM (1992) Mestre em Engenharia de Produção/ UFSM (2001) Licenciada em Artes Plásticas/UFSM (1988) Bacharel em Desenho e Plástica Desenho Artístico/UFSM (1990) Mestre em Artes Visuais/UFRGS (1997) Doutora em Artes Visuais/UFRGS (2004) Bacharel em Artes Plásticas Escultura/UFRGS (1993) Licenciada em Artes Plásticas/UFRGS (1995) Mestre em Educação/UFSM (2001) Bacharel em Artes Plásticas/UFSM (1984) Bacharel em Comunicação Visual/UFSM (1986) Especialista em Design para Estamparia/UFSM (1990) Mestre em Engenharia de Produção/ UFSC (2001) Doutoranda em Engenharia de Produção/UFSC (2001 -) 1982 Licenciatura em Artes Visuais - Educação e Arte - Fundamentos do Ensino da Arte Artes Visuais - Pintura 2002 Artes Visuais - Gravura 1990 Artes Visuais - Serigrafia - Estamparia Poéticas da Visualidade Poéticas da Visualidade 1993 Artes Visuais - História e Teoria da Arte História e Teoria das Artes Visuais 1997 Artes Visuais - Cerâmica Poéticas da Visualidade 1991 Artes Visuais - Design para Estamparia Poéticas da Visualidade Formação • • • • • • Poéticas da Visualidade 9 Suzana Gruber • • Teresinha Barachini • • • Vani Terezinha Foletto • • • • Licenciada em Artes Plásticas/UNB (1986) Especialista em Design para Estamparia/ UFSM (1992) Mestre em Educação/UFSM (2003) Bacharel em Artes Plásticas Escultura/UFRGS (1987) Mestre em Poéticas Visuais/USP (1995) 1996 Artes Visuais - Desenho Poéticas da Visualidade 2002 Artes Visuais - Objeto Arte Poéticas da Visualidade Artes Visuais - Estética e Teoria da Arte História e Teoria das Artes Visuais Licenciada em Desenho e Plástica/UFSM 1990 (1975) Bacharel em Artes Gráficas/UFSM (1977) Especialista em História da Arte/Fundação Palestrina P. Alegre (1981) Mestre em Filosofia/UFSM (1996) Corpo docente convidado: Marilda Oliveira de Oliveira • • • • Sônia da Costa Bianca Knaak • • • • • • • 2002 Bacharel em Desenho e Plástica/UFSM (1987) Licenciada em Artes Plásticas/UFSM (1987) Mestre em Antropologia Social/Universidad de Barcelona (1990) Doutora em História, Geografia e História da Arte/Universidad de Barcelona (1995). 1995 Licenciada em Educação Artística – Desenho/UFSM (1993) Especialista em Pesquisa/FIC (1995) Mestre em Educação/UFSM (1998) Doutora em Educação/UFRGS (2005) Licenciada em Artes Plásticas/FEEVALE 2005 (1994) Mestre em Artes Visuais/UFRGS (1997) Doutoranda em História/UFRGS (2004-) CE/UFSM História e Licenciatura em Teoria das Artes Visuais Artes Visuais CTISM/UFSMHistória da Arte - Desenho História e Teoria das Artes Visuais Artes Visuais História e Teoria das Artes Visuais 10 6.2 Áreas de Atuação dos professores na Especialização em Arte e Visualidade 1 História e Teoria das Artes Visuais Áreas de Pesquisa: 1.1 Arte e Educação (Ayrton Corrêa) 1.2 Arte Contemporânea: 1.2.1 Arte e Estética (Vani Foletto) 1.2.2 Arte, Tecnologia e Mídias Digitais (Nara Cristina Santos) 1.2.3 Arte e História (Marilda Oliveira de Oliveira) 1.2.4 Arte e Crítica (Bianca Knaak) 1.3 Produção em Arte e a Atuação Profissional (Sônia da Costa) 2 Poéticas da Visualidade Áreas de Pesquisa: 2.1 Arte: produção e reflexão 2.1.1 A Pluralidade na Arte Contemporânea (Edemur Casanova) 2.1.2 O Discurso do Artista: imagem e memória (Suzana Gruber) 2.2 A Seriação na Arte 2.2.1 Tecnologia e Processos de Impressão Seriada (Lusa Aquistapasse) 2.2.2 A Seriação na Arte (Helga Corrêa) 2.3 Arte e Design (Reinilda Minuzzi) 2.4 Arte e Espaço Tridimensional 2.4.1 Espaço e Materialidade (Rebeca Stumm) 2.4.2 Objeto Arte e Subjetivação (Tetrezinha Barachini) 7. PAPEL DOS DOCENTES Espera-se dos docentes envolvidos no curso de Especialização: dedicação nas atividades didáticas e de pesquisa; empenho e competência na orientação acadêmica; bom relacionamento com os alunos, colegas e funcionários, colaborando para um ambiente agradável e de motivação profissional; o exercício do papel de educadores, desempenhando suas funções com ética e responsabilidade; atenção para com as obrigações administrativas. 11 8. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS 8.1 Corpo Docente A partir da atuação na área de Artes Visuais, apontamos o corpo docente de 13 professores. Cada professor poderá abrir apenas uma vaga para orientação, e no máximo duas vagas, a fim de não haver sobrecarga de atividade com a graduação. Podemos contar com a participação de professores de outras instituições federais, como convidados. O curso encontra-se aberto para a entrada e renovação do corpo docente, a cada edição, a partir da decisão do colegiado do mesmo. 8.2 Corpo Discente Aos alunos será dada oportunidade de vivenciar, através das diferentes disciplinas, o contexto das artes visuais na contemporaneidade. A organização do curso de forma modular e concentrada em apenas dois dias da semana, permitirá uma efetiva participação, mesmo daqueles que já integram o mercado de trabalho. 8.3 Disciplinas As disciplinas foram elaboradas com um programa adequado a carga horária de 15h/a ou 30h/a, e serão ministradas no modo de seminários teóricos e atividades teórico-práticas, amparadas pela leitura de textos e visualização de imagens, proporcionando a participação ativa e crítica dos alunos. 8.4 Monografia A Monografia deve ser elaborada atendendo a disciplina de Monografia de Especialização, sob a orientação do professor orientador, e sua formatação para apresentação deve estar de acordo com a última versão da MDT/UFSM. Para os alunos da área teórica o texto monográfico é teórico; para os alunos das poéticas visuais o texto deve apresentar a experiência prática e a reflexão sobre a mesma. No caso de projetos de pesquisa monográfica envolvendo seres humanos, o Comitê de Ética da UFSM, CEP-Reitoria, será consultado para emissão de parecer. 8.5 Avaliação Cada disciplina/seminário será avaliada pelo respectivo professor, observando os seguintes critérios: participação nos seminários, leituras realizadas, elaboração de texto teóricoreflexivo, desenvolvimento de trabalho teórico-prático, quando for o caso. A avaliação será através de conceitos, de acordo com as normas da UFSM para a Pós-Graduação. A Monografia também será avaliada através de conceitos, de acordo com as normas da UFSM para a Pós-Graduação, por uma banca de três professores, escolhida de comum acordo pelo orientador e orientando, e contará com um suplente. Para a composição da banca, dois professores deverão ser obrigatoriamente da Especialização em Arte e Visualidade, podendo ser o terceiro membro de qualquer área afim ao curso, da UFSM. Será avaliado o texto monográfico e a defesa da monografia. A defesa deve ter tempo limite de apresentação pelo aluno de 20 minutos e até 10 minutos para cada membro da banca fazer suas considerações, ouvir as respostas do 12 aluno, totalizando período de 60 minutos. Para a avaliação, um conceito é dado pelo professor orientador e os outros dois conceitos pelos outros dois professores membros da banca, chegandose a um único conceito final. 8.6 Produção/Publicação A produção de artigos, por parte do corpo docente e discente será publicada, assim como tornadas públicas as produções monográficas. Pretende-se criar uma revista específica com publicações da Pós-Graduação, envolvendo as duas áreas de concentração da Especialização em Arte e Visualidade. Será incentivada a participação de docentes e discentes em eventos na área das Artes Visuais, no país, promovendo a troca e geração de conhecimento. 8.7 Fortalecimento das Áreas de Pesquisa Cada uma das áreas de pesquisa deverá ser fortalecida através de grupos de estudo e pesquisa entre o corpo docente e discente envolvido, gerando a promoção de eventos, publicações, exposições e outras atividades que venham a consolidar a atuação em um curso de Pós-Graduação. 9. CURRÍCULO 9.1 Estrutura do Currículo O currículo mantém uma estrutura baseada em Disciplinas, as quais são organizadas em Módulos de 15 e 30 horas, concentrados em dois dias da semana, quinta e sexta-feira, respectivamente nos seguintes horários: 18h -21h30 e 8h30 -12h30, 13h30 -17h30, 18h30 - 21h30, completando 420horas/aula. A cada semestre letivo os Módulos poderão ser reestruturados, caso haja necessidade, mas não deverão ultrapassar o número de 15. Por exemplo, a disciplina de Metodologia da Pesquisa em Arte, de 30h/a, é ministrada no início no primeiro e segundo semestres letivos, correspondendo aos Módulos 1 e 9, respectivamente. A distribuição de carga horária ocorre através das disciplinas, organizadas em módulos de 15 e 30 horas/aula, dois no máximo para cada professor. A carga horária máxima que um professor terá no curso será de até 30h/a para disciplina e até 5h/a para orientação monográfica, totalizando 35h/a no ano letivo. Módulos/Disciplinas Carga Horária Professor Data/período (previsão) Módulo 1 - METODOLOGIA DA PESQUISA EM ARTE Módulo 2 - HISTÓRIA DA ARTE: RESISTÊNCIAS E INTERAÇÕES 15 h/a Ayrton 28-29/04 30 h/a Marilda 05-06/05 e 12-13/05 Módulo 3 - ARTE CONTEMPORÂNEA: RESGATE E REFLEXÃO 30 h/a Vani 19-20/05 e 02-03/06 Módulo 4 - ARTE CONTEMPORÂNEA: TECNOLOGIA E MÍDIAS DIGITAIS 30 h/a Nara 09-10/06 e 16-17/06 13 Módulo 5 - A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA NO CONTEXTO DA ARTE CONTEMPORÂNEA ATUAL: AÇÃO E REFLEXÃO 30 h/a Casanova 23-24/06 e 30/06-01/07 Módulo 6 - APROPRIAÇÃO E CITAÇÃO EM ARTE CONTEMPORÂNEA 30 h/a Bianca 07-08/07 e 11-12/07 Módulo 7 - ELEMENTOS VISUAIS NA ARTE TRIDIMENSIONAL 15 h/a Rebeca 11-12/08 Módulo 8 - O ÊFEMERO E O PERECÍVEL NA SERIAÇÃO DA IMAGEM 15 h/a Helga 18-19/08 Módulo 9 - METODOLOGIA DA PESQUISA EM ARTE 15 h/a Ayrton 25-26/08 Módulo 10 - TECNOLOGIA E PROCESSOS DE IMPRESSÃO 30 h/a Lusa 01-02/09 e 08-09/09 Módulo 11 - OBJETO TRIDIMENSIONAL: SUJEITO/CORPO NO ESPAÇO ENQUANTO ACONTECIMENTO 30 h/a Teresinha 15-16/09 e 22-23/09 Módulo 12 - IMAGEM E MEMÓRIA 30 h/a Suzana 29-30/09 e 06-07/10 Módulo 13 - MODULAÇÃO E DINÂMICA COMPOSITIVA NA ARTE 30 h/a Reinilda 13-14/10 e 20-21/10 Módulo 14 - ARTE: IMPLICAÇÕES POLÍTICAS, SOCIAIS E ECONÔMICAS. 30 h/a Sônia 27-28/10 e 3-4/11 Módulo 15 - MONOGRAFIA 60h/a todos os professores orientadores em cada edição. orientação de monografia 10-11,17-8, 24-25/11 e 12/12. Módulo 15 08 horas semanais, de acordo com a disponibilidade do professor para com o ORIENTAÇÃO orientando. Para registro, todas as quintas e sextas, das 18 às 22h, Neste MONOGRAFIA módulo, a carga horária será contabilizada apenas para os professores que estiverem orientando. 14 9.2 Quadro de disciplinas Nº Código Nome da disciplina Créditos Professor 1 ART METODOLOGIA DA PESQUISA EM ARTE (2-0)2 Ayrton 2 ART HISTÓRIA DA ARTE: RESISTÊNCIAS E INTERAÇÕES (2-0)2 Marilda 3 ART ARTE CONTEMPORÂNEA: RESGATE E REFLEXÃO (2-0)2 Vani 4 ART ARTE CONTEMPORÂNEA: TECNOLOGIA E MÍDIAS DIGITAIS (2-0)2 Nara 5 ART A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA NO CONTEXTO DA ARTE CONTEMPORÂNEA ATUAL: AÇÃO E REFLEXÃO (1-1)1 Casa 6 ART APROPRIAÇÃO E CITAÇÃO EM ARTE CONTEMPORÂNEA (2-0)2 Bianca 7 ART ELEMENTOS VISUAIS NA ARTE TRIDIMENSIONAL (1-0)1 Rebeca 8 ART O ÊFEMERO E O PERECÍVEL NA SERIAÇÃO DA IMAGEM (1-0)1 Helga 9 ART TECNOLOGIA E PROCESSOS DE IMPRESSÃO (1-1)1 Lusa 10 ART OBJETO TRIDIMENSIONAL: (1-1)1 Teresinha SUJEITO/CORPO NO ESPAÇO ENQUANTO ACONTECIMENTO 11 ART IMAGEM E MEMÓRIA (1-1)1 Suzana 12 ART MODULAÇÃO E DINÂMICA COMPOSITIVA NA ARTE (1-1)1 Reinilda 13 ART ARTE: IMPLICAÇÕES POLÍTICAS, SOCIAIS E ECONÔMICAS. (2-0)2 Sônia 14 ART MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO (2-2)3 todos os professores orientadores em cada edição. 15 9.3 Programa das Disciplinas 16 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE ARTES E LETRAS DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade PROGRAMA DE DISCIPLINA Departamento ARTES VISUAIS Identificação da Disciplina: CÓDIGO NOME ART METODOLOGIA DA PESQUISA EM ARTE (T-P)Cr (2-0)2 Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de: Proporcionar um panorama geral da pesquisa envolvendo suas principais tendências. Possibilitar aos alunos uma orientação básica para construção de seu próprio caminho de pesquisa. Programa: TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES Unidade 1 - A pesquisa 1.1 - Questões epistemológicas de pesquisa. 1.2 - Enfoques de pesquisa: positivismo, fenomenologia, e dialética. 1.3 - Abordagens de pesquisa: quantitativo versus qualitativo. 1.4 - Pesquisa Etnográfica. 1.5 - Pesquisa Ação. 1.6 - Pesquisa Histórica. Unidade 2 - Normas 2.1 - Normas Técnicas de um Trabalho Científico - NB 66. 2.2 - Normas da MDT/UFSM 2.3 - Elaboração de um Projeto de Monografia. Bibliografia básica: BRITES, Blanca. O meio como ponto zero: metodologia da pesquisa em Artes Plásticas. Porto Alegre: Ed. da Universidade, 2000. CARR, Wilfred e KEMMIS, Stephen. Becoming Critical: education, knowledge and Action Research. London: Deakin University Press, 1989. COHEN, Louis e MANION, Lawrence. Research Methods in Education. London: Routledge, 1994. GOETZ, J.P. e LECOMPTE, M.D. Etnografía y diseño cualitativo en investigación educativa. Madrid: Ed. Morata, 1984. MAZZOTTI, Alda e GEWANDSNAJDER, Fernando. O método nas Ciências Naturais e Sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998. MORSE, Janice. Critical Issues in Qualitative Research Methods. London: Sage, 1994. ROBSON, Colin. Real world research. Oxford: Blackwell, 1998. PILLAR, Analice et alii. Pesquisa em Artes Plásticas. Porto Alegre: Ed. da Universidade, 1993. TAYLOR, S.J e BOGDAN, R. Introdución a los Metodos Cualitativos de Investigación. Buenos Aires: Paidós, 1986. ZAMBONI, Silvio. A pesquisa em Arte: um paralelo entre arte e ciência. Campinas: Ed. Autores Associados, 1998. 17 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE ARTES E LETRAS DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade PROGRAMA DE DISCIPLINA Departamento ARTES VISUAIS Identificação da Disciplina: CÓDIGO NOME ART HISTÓRIA DA ARTE: RESISTÊNCIAS E INTERAÇÕES (T-P)Cr (2-0)2 Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de: Questionar o campo de certezas e o modelo de verdade da História da Arte, problematizando as categorias trans-históricas nas quais a produção artística é pensada. Visualizar as perspectivas pós-estruturalistas na apropriação de novas categorias de pensamento nas ciências humanas para compreender a geração de significados e trazer à tona aspectos submersos. Programa: TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES Unidade 1 - Questionando fronteiras na História da Arte: resistências e interações 1.1 - Cultura Visual 1.2 - Interculturalidade 1.3 - Identidade Cultural Unidade 2 - Arte e Significado 2.1 - Significações plurais 2.2 - O visível, o ilusório e a imagem 2.3 - Visualidade e Poder Unidade 3 - Articulando Sentidos - Estudos Culturais 3.1 - Categorias trans-históricas 3.2 - Perspectivas pós-estruturalistas Bibliografia básica: AUGÉ, M. Não-lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas: Papirus, 2003. BAUDRILLARD, R. Cultura do Simulacro - Filosofia e Modernidade em J. Baudrillard. São Paulo: Loyola, 1988. BRUNER, J. Atos de Significação. Porto Alegre: Artmed, 1997. CEVASCO, M.E. Dez Lições sobre Estudos Culturais. São Paulo: Biotempo, 2003. FRIDMAN, L. Vertigens Pós-Modernas: Configurações Institucionais Contemporâneas. RJ: Relume Dumará, 2000. HARGREAVES, A. Profesorado, cultura y posmodernidad. Madrid: Morata, 1998. HERNÁNDEZ, F. Educación y Cultura Visual. Barcelona: EUB, 1997. KUPER, A. Cultura - a visão dos antropólogos. São Paulo: EDUSC, 2002. MEDEIROS, M. B. (org.) A arte pesquisa. História, teoria e crítica da arte. Brasília: Dupligráfica, 2003. Vol. 2. MULLEN, K. Cultural and Social Contexts of Aesthetic Values and Practices. In: Journal of Multicultural and Cross-Cultural Research in Art Education. Columbia: United States Society for Education Through Art, vol. 4, nº 2, 2002. 18 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE ARTES E LETRAS DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade PROGRAMA DE DISCIPLINA Departamento ARTES VISUAIS Identificação da Disciplina: CÓDIGO NOME ART ARTE CONTEMPORÂNEA: RESGATE E REFLEXÃO (T-P)Cr (2-0)2 Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de: Resgatar obras e contextos artísticos. Relacionar as manifestações artísticas contemporâneas com contextos e teorias que as fundamentam. Programa: TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES Unidade 1 Contextos e obras contemporâneas 1.1. Conceitos e teorias 1.2. Resgate e estudo de caso Unidade 2. O regional e o universal 1.1. Conceitos e reflexões 1.2. Patrimônio cultural 1.3. Resgate e estudo de caso Bibliografia básica: BARILLI, Renato. Curso de estética. Lisboa: Editorial Estampa, 1994. BELTRÃO, Romeu. Cronologia histórica de Santa Maria e do extinto município de São Martinho: 1787-1930. Canoas: La Salle, 1979. 582p. CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: UNESP, 2001. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de janeiro: DP&A, 1999. FOLETTO, Vani; BISOGNIN, Edir. As Artes Visuais em Santa Maria: contextos e artistas. Santa Maria: Pallotti, 2001. 154p. il. KUMAR, Srishan. Da sociedade pós-industrial à pós-moderna: novas teorias sobre o mundo contemporâneo. Rio de Janeiro: Zahar, 1997. MAFFESOLI, Michel. O instante eterno: o retorno do trágico nas sociedades pós-modernas. São Paulo: Zouk, 2003. PERNIOLA, Mário. A estética do século XX. Lisboa: Editorial Estampa, 1997. SALLES, Cecília Almeida. Gesto inacabado: processo de criação artística. São Paulo: FAPESP e Annablume, 1998. VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Convite à estética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. 19 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE ARTES E LETRAS DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade PROGRAMA DE DISCIPLINA Departamento ARTES VISUAIS Identificação da Disciplina: CÓDIGO NOME ART ARTE CONTEMPORÂNEA: TECNOLOGIA E MÍDIAS DIGITAIS (T-P)Cr (2-0)2 Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de: Reconhecer o contexto histórico da arte e tecnologia na contemporaneidade a partir dos anos 60, no Brasil e exterior. Entender o entrecruzamento, a hibridização e a sinergia, entre a arte, a tecnologia informática e a mídia digital no contexto da arte contemporânea, através de uma abordagem teórica e crítica. Reconhecer os processos interativos nos projetos de arte e tecnologia. Programa: TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES Unidade 1 - Arte e Tecnologia na Arte Contemporânea 1.1 - Contexto histórico da arte e tecnologia 1.2 - Principais eventos e artistas 1.3 - Considerações teóricas e críticas Unidade 3 - Arte e Tecnologia: hibridização 3.1 - A passagem do óptico para o numérico 3.2 - A hibridização analógica e digital 3.3 - Da hibridização à sinergia Unidade 2 - Arte e Tecnologia: processos interativos 2.1 - O artista/equipe, a obra/sistema; o observador/interator 2.2 - Etapas: criação, produção, visualização, disponibilização e manutenção. Bibliografia básica: COUCHOT, Edmond. A tecnologia na arte: da fotografia à realidade virtual. Porto Alegre : Ed. UFRGS, 2003. DOMINGUES, Diana (org.). Arte e vida no século XXI. São Paulo: Ed. UNESP, 2003. LEÃO, Lúcia. Interlab: labirintos do pensamento contemporâneo. 3ª.ed. São Paulo : Iluminuras, 2002. MACHADO, Arlindo. O quarto iconoclasmo e outros ensaios hereges. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, 2001. PLAZA, Julio; TAVARES, Mônica. Processos criativos com os meios eletrônicos: poéticas digitais. São Paulo: Hucitec, 1998. POPPER, Frank. Art of the eletronic age. London: Thames & Hudson, 1997. PRADO, Gilberto. Arte telemática. São Paulo: Itaú Cultural, 2003. RUSH, Michael. Les nouveaux médias dans l’art. Paris: Thames & Hudson, 2000. SANTAELLA, Lúcia. Culturas e artes do pós-humano. São Paulo: Paulus, 2003. LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed.34, 1999. VENTURELLI, Suzete. Arte: espaço_tempo_imagem. Brasília: Ed. UnB, 2004. 20 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE ARTES E LETRAS DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade PROGRAMA DE DISCIPLINA Departamento ARTES VISUAIS Identificação da Disciplina: CÓDIGO NOME ART A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA NO CONTEXTO DA ARTE CONTEMPORÂNEA ATUAL: AÇÃO E REFLEXÃO (T-P)Cr (1-1)1 Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de: Compreender o sistema de representação no campo das artes. Reconhecer as tendências emergentes da práxis artística. Programa: TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES Unidade 1 -Discursos que permeiam a produção em arte 1.1 -Discursos no contexto das Artes Plásticas. Unidade 2 -Pluralismo na arte contemporânea atual 2.1 -Técnicas e materiais no processo da experiência estética, no âmbito da ação e reflexão. Bibliografia básica: BELTING, H. L’ histórire l’art est elle finie? Paris: Jacqueline Chambon, 1989. CANTON, K. Novíssima arte brasileira, um guia de tendências. São Paulo: Iluminuras, 2001. CAUQUELIN, A. L’art contemporain. Paris: Jacqueline Chambon, 1998. DANTO, A. La transfuguration du banal. Paris: Scala, 1994. GREENBERG, C. Clement Greenberg e o debate crítico. São Paulo: Zahar, 1997. LAMACHE-VADEL, B. Joseph Beuys -is it about a bicycle? Paris: Marval, 1985. MC EVILLEY, T. Art, contenu et mecontentement. Paris: Jacqueline Chambon, 1991. MICHAUD, Y. La crise de l’art contemporain: Paris: Puf, 1997. ARCHER, M. Arte Contemporânea. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 21 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE ARTES E LETRAS DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade PROGRAMA DE DISCIPLINA Departamento ARTES VISUAIS Identificação da Disciplina: CÓDIGO NOME ART APROPRIAÇÃO E CITAÇÃO EM ARTE CONTEMPORÂNEA (T-P)Cr (2-0)2 Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de: Reconhecer os conceitos de apropriação e de citação artísticas; reconhecer o recurso estético de apropriação e citação na instauração da obra de arte; analisar a produção visual pós-moderna sob os parâmetros formativos derivados da apropriação e da citação; elaborar leitura crítica e analítica de uma obra de arte elaborada sob o conceito operatória da citação e ou apropriação. Programa: TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES Unidade 1 - Apropriação e Citação 1.1 - Conceitos 1.2 - Diferenciação operatória 1.3 - Aplicação artística Unidade 2 - Apropriação e citação enquanto a própria ação artística 2.1 - Abordagem estética 2.2 - Estudos de caso da arte contemporânea internacional Unidade 3 - Transgressão plástica e legitimação artística 3.1 - Manipulação artística de repertório iconográfico em sociedades de massa. 3.2 - Circularidade operatória e conceitual entre o referencial erudito e o popular 3.3 - Arte híbrida em contextos pós-modernos Unidade 4 - Apropriação e citação na arte brasileira contemporânea 4.1 - Destaques da produção nacional nos últimos 25 anos 4.2 - Da erudição ao kitsch na produção artística de uma cultura de consumo Bibliografia básica: BOURDIEU, Pierre. La distinction - critique sociale du jugement. Paris: Minuit: 1979. CANCLINI, Néstor G. Culturas híbridas - estrategias para entrar y salir de la modernidad. México: Grijalbo, 1990. COELHO,Teixeira. Moderno Pós-Moderno. Porto Alegre: L&PM, 1986. CONNOR, Steven. Cultura Pós-Moderna - Introdução às Teorias do Contemporâneo. São Paulo: Edições Loyola, 1992. DANTO, Arthur C. After the end of art. Contemporary Art and the Pale of History. New Jersey: Princeton University Press, 1997. GARDNER, James. Cultura ou Lixo? Uma visão provocativa da arte contemporânea. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996. HARVEY, David.Condição Pós-Moderna. São Paulo: Loyola, 1992. OLALQUIAGA, Celeste. Megalópolis - Sensibilidades Culturais Contemporâneas. São Paulo: Studio Nobel,1998. SARLO, Beatriz. Cenas da Vida Pós-Moderna: intelectuais, arte e vídeo cultura na Argentina. Trad. Sérgio Alcides. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1997. SUBIRATS, Eduardo. A Cultura Como Espetáculo. São Paulo, Nobel, 1989. 22 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE ARTES E LETRAS DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade PROGRAMA DE DISCIPLINA Departamento ARTES VISUAIS Identificação da Disciplina: CÓDIGO NOME ART ELEMENTOS VISUAIS NA ARTE TRIDIMENSIONAL (T-P)Cr (1-0)1 Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de: Identificar os elementos fundamentais de uma obra de arte tridimensional. Caracterizar e distinguir os veículos materiais utilizados na prática artística. Elaborar propostas de cunho teóricoplástico contemplando o foco de análise investigado. Programa: TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES Unidade 1 - Elementos da Arte Tridimensional 1.1 - O veículo material da obra de arte. 1.2 - Estratégias de apresentação das obras: estruturas, disposições, forma e utilização do espaço. 1.3 - O artista e seu contexto - processos diferenciados. Unidade 2 - Propostas individuais em Arte Tridimensional. 2.1 - Experimentações artísticas. 2.2 - Produção e reflexão. Bibliografia básica: BARROS, Anna. A Arte da Percepção: um namoro entre a luz e o espaço. São Paulo: FAPESP e Annablume , 1999. CHIARELLI, Tadeu. Arte Internacional Brasileira. São Paulo: Lemos Editorial, 1999. FREIRE, Cristina. Poéticas do Processo - Arte conceitual no Museu. São Paulo: Iluminuras Ltda, 1999. NAVES, Rodrigo. A forma difícil. São Paulo: Atica, 1996. RIBENBOIM, Ricardo. Tridimensionalidade: arte brasileira do século XX. 2 ed. São Paulo : Cosac & Naify, 1999. SALLES, Cecília Almeida. Gesto Inacabado: processo de criação artística. São Paulo: FAPESP e Annablume, 1998. 23 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE ARTES E LETRAS DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade PROGRAMA DE DISCIPLINA Departamento ARTES VISUAIS Identificação da Disciplina: CÓDIGO NOME ART O ÊFEMERO E O PERECÍVEL NA SERIAÇÃO DA IMAGEM (T-P)Cr (1-0)1 Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de: Estabelecer relações críticas acerca da obra de arte em papel no interior do sistema histórico e atual da arte; analisar relações entre efemeridade e perecebilidade na obra de arte; discutir a seriação da imagem gravada. Programa: TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES UNIDADE 1 - O efêmero e o perecível 1.1 - Efemeridade e perecebilidade na obra de arte: a história da imagem gráfica 1.2 - Poéticas processuais e conceituais da arte: correlações com o suporte papel. 1.3 - O efêmero da vida e o efêmero da arte. 1.4 - A recuperacão de obras de arte em papel, características importantes para vida útil do suporte. UNIDADE 2 - A seriação 2.1 - A seriação ou não da imagem gravada no panorama da arte contemporânea 2.2 - A obra autônoma; o papel e suas condições específicas; a tiragem e seus códigos; a cópia única; a matriz como obra; a linguagem como referência. Bibliografia básica: BUTI, M; LETYCIA. A Gravura em metal. São Paulo: Ed. EDUSP, 2002. FAJARDO, E; SUSSEKIND, F. Oficinas Gravura. Ed. SESC Nacional. Rio de Janeiro, 1999. HERSKOVITS, A . Xilogravura Arte e Técnica.Porto Alegre: Ed. Tchê, 1980. KOSSOVITCH, L ;LAUDANNIA, M. Gravura Arte Brasileira do Séc. XX. São Paulo: Cosac e Naify e Itaú Cultural, 2000. LUZ, A. Anna Letycia. São Paulo: EDUSP, 1998. MACAMBIRA, Y. Evandro Carlos Jardim. São Paulo: EDUSP, 1998 MUBARAC, C. Mubarac. São Paulo: EDUSP, 1995. NAVES, R. Goeldi. São Paulo: Cosac e Naify, 1999. SALLES, L. Laurita Salles. São Paulo: EDUSP, 1997. SILVA, F.; RIBEIRO, M. Lotus Lobo: depoimento. Belo Horizonte: Ed. C/ Arte, 2001. 24 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE ARTES E LETRAS DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade PROGRAMA DE DISCIPLINA Departamento ARTES VISUAIS Identificação da Disciplina: CÓDIGO NOME ART TECNOLOGIA E PROCESSOS DE IMPRESSÃO (T-P)Cr (1-1)1 Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de: A partir do conhecimento da impressão serigráfica e de seu contexto artístico, investigar e fazer uso das novas tecnologias, suportes e materiais que tem como princípio este método de impressão. Programa: TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES Unidade 1 - A Serigrafia na Contemporaneidade 1.1 Teoria e crítica da linguagem serigráfica no contexto contemporâneo 1.2 Meios e processos de impressão 1.3 Artistas e suas propostas Unidade 2 - Experimentações plásticas 2.1 Novas tecnologias, suportes e materiais 2.2 Pesquisa e produção em arte, utilizando-se de métodos de impressão automáticos e computadorizados. Bibliografia básica: GRAVURA - Arte Brasileira do Século XX. São Paulo: COSAC& NAIF/ Itaú Cultural, 2000. GUIA PRÁTICO DE GRAVURA. Lisboa: Editorial Estampa. 1996. HONNEF, Klaus. Andy Warhol, 1928-1982: a comercialização da arte. 1992. CAZA, Michel. Les techniques de la Sérigraphie. Paris: Les Press du Temps Present, 1977. W. M. Ivins Jr. Imagem impresa y conocimiento. Gustavo Gilli. Barcelona, Espanha MARQUES, Ogê; VIEIRA, Hugo. Processamento Digital de Imagens. Rio de Janeiro: Brasport,1999. MARTIN, Judy. The encyclopedia of printmaking techiniques. Philadelphia: 1993. ORGE, Alice Maria. Técnicas da Gravura Artística. Lisboa: Livros Horizonte, 1996. PARENTE, André (org.). Imagem Máquina: a era das Tecnologias do Virtual. São Paulo: Editora 34, 1993. SILVA, Orlando da. A arte maior da gravura. São Paulo: Espade,1976. 25 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE ARTES E LETRAS DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade PROGRAMA DE DISCIPLINA Departamento ARTES VISUAIS Identificação da Disciplina: CÓDIGO NOME ART OBJETO TRIDIMENSIONAL: SUJEITO/CORPO NO ESPAÇO ENQUANTO ACONTECIMENTO (T-P)Cr (1-1)1 Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de: Identificar os pressupostos teóricos e executar de forma prática trabalhos que possam colocar em evidência a tridimensionalidade na arte contemporânea, através do objeto. Programa: TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES Unidade 1 - Objeto tridimensional 1.1 - Objeto: seus pressupostos conceituais e históricos. Unidade 2 - Objeto e o espaço 2.1 - Objeto: o espaço que se constitui na ação. 2.2 - Construções de espaços com e a partir do objeto tridimensional 2.3 - O espaço urbano como possibilidade de experimentação do efêmero e do virtual Unidade 3 - Objeto: corpo e subjetividade 3.1 - Corpo enquanto objeto, espaço e tempo. 3.2 - Sujeito ativo. 3.3 - Dimensionalidades do corpo em si e na paisagem. 3.4 - Interatividade como entendimento da subjetividade. Bibliografia básica: CAMPOS, Haroldo de . A arte no Horizonte do Provável. São Paulo: Perspectiva, 1977 COHEN, Renato. Performance como linguagem: criação de um tempo-espaço de experimentação. São Paulo: Perspectiva, 1989 FURTADO, Beatriz. Imagens Eletrônicas e paisagem urbana: intervenções espaçotemporais no mundo da vida cotidiana: comunicação cidade. Rio de Janeiro: Relume Dumará: Fortaleza: SCD, 2002 GREINER, Christine & AMORIM, Claudia (org.) Leituras do corpo. São Paulo: Annablume, 2003 JEUDY, Henri-Pierre. O corpo como objeto de arte. São Paulo: Estação Libertade, 2002. KRAUSS, Rosalind E. Caminhos da escultura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1998. O’DOHERTY, Brian. No interior do cubo branco:a ideologia do espaço na arte. São Paulo:Martins Fontes, 2002. PEIXOTO, Nelson Brissac. Paisagens Urbanas. São Paulo: Senac São Paulo, 2004. TASSINARI, Alberto. O espaço moderno. São Paulo: Cosac&Naify Edições, 2001. TUCKER, William. A linguagem da escultura. São Paulo: Cosac&Naify Edições, 2001. 26 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE ARTES E LETRAS DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade PROGRAMA DE DISCIPLINA Departamento ARTES VISUAIS Identificação da Disciplina: CÓDIGO NOME ART IMAGEM E MEMÓRIA (T-P)Cr (1-1)1 Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de: Buscar através da memória, narrar fatos e acontecimentos, procurando identificar as contribuições que os mesmos fornecerão na atualização e recomposição de um processo de construção de imagens. Programa: TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES Unidade 1 - Reconstrução da memória 1.1 - Fatos ou acontecimentos, ou situações vividas: uma reflexão. 1.2 - Imagem poética e arquétipo adormecido: as experiências encobertas. Unidade 2 - As formas 2.1 - Materiais táteis (fotos, tecidos, papéis, folhas, terra, areia, água, guardados, etc.) 2.2 - Objetos reais e simbólicos: reposição de sentidos. Unidade 3 - As imagens 3.1 - Registro fotográfico (seqüenciado) e/ou em vídeo (vídeo-arte) dos objetos construídos. 3.2 - Exibição e análise dos trabalhos (vídeo-arte e/ou fotografia seqüenciada) Bibliografia básica: AUMONT, Jacques. A imagem. Campinas: Papirus, 1995. BACHELARD, Gaston. A poética do devaneio. São Paulo: Martins Fontes, 1996. _____. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 2000. BAUDRILLARD, Jean. O sistema dos objetos. São Paulo: Perspectiva, 2002. BELLOUR, Raymond. Entre-imagens. Campinas: Papirus, 1997. BERGSON, Henri. Matéria e Memória. São Paulo: Martins Fontes, 1999. DUBOIS, Philippe. O ato fotográfico. Campinas: Papirus, 2001. FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2000. MACHADO, Arlindo. A arte do vídeo. São Paulo: Brasiliense, 1998. MERLEAU-PONTY, Maurice. O visível e o invisível. São Paulo: Perspectiva, 2000. 27 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE ARTES E LETRAS DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade PROGRAMA DE DISCIPLINA Departamento ARTES VISUAIS Identificação da Disciplina: CÓDIGO NOME ART MODULAÇÃO E DINÂMICA COMPOSITIVA NA ARTE (T-P)Cr (1-1)1 Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de: Refletir acerca do processo de composição modular e de suas possibilidades nas Artes Visuais; conhecer e analisar diferentes grupos de simetrias, identificando suas manifestações em diferentes linguagens artísticas; estabelecer relações com o contexto artístico contemporâneo a partir dos conceitos experienciados. Programa: TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES UNIDADE 1 - Percepção de formatos e formas e suas inter-relações 1.1 - Caracterização e tipologia. Criação e exploração de formatos. 1.2 - Percepção no plano e no espaço: dimensão, simetria/assimetria, orientação. Relação figura/fundo. Formas positivas e negativas. 1.3 - Inter-relações entre formatos: proximidade, distanciamento, similaridade. UNIDADE 2 - Forma e Repetição: relações e possibilidades de transformação 2.1 - Disposição e organização a partir de estruturas definidas. 2.2 - Módulos e grupos de simetria na geração de padrões. UNIDADE 3 - A modulação nas Artes Visuais. 2.1 - Aplicação prática: a modulação em diferentes linguagens artísticas: gravura, pintura, desenho, escultura, serigrafia, objeto, fotografia, cerâmica, design. 2.2 - Manifestações artísticas no contexto contemporâneo. Bibliografia básica: ART AT THE TURN OF THE MILLENIUM. Köln: Taschen, 1999. BARBOSA, Ruy Madsen. Descobrindo padrões em mosaicos. São Paulo: Atual, 1993. DONDIS, Donis. La sintaxis de la imagen. Barcelona: Gustavo Gilli. DOCZI, György. O poder dos limites - harmonias e proporções na natureza, arte & arquitetura. São Paulo: Mercuryo, 1990. ERNST, Bruno. O espelho mágico de M. C. Escher. Berlin: Taschen, 1991. FRUTIGER, Adrian. Sinais e símbolos: desenho, projeto e significado. São Paulo: Martins Fontes, 1999. GOMES FILHO, João. Gestalt do Objeto: sistema de leitura visual da forma. São Paulo: scrituras, 2000. HURLBURT, Allen. Layout: o design da página impressa. São Paulo: Nobel, 1986. MÜLLER-BROCKMANN, Josef. Historia de la comunicación visual. Barcelona: Gustavo Gilli, 1998. WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 28 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE ARTES E LETRAS DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade PROGRAMA DE DISCIPLINA Departamento ARTES VISUAIS Identificação da Disciplina: CÓDIGO NOME ART ARTE: IMPLICAÇÕES POLÍTICAS, SOCIAIS E ECONÔMICAS. (T-P)Cr (2-0)2 Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de: Desenvolver uma construção teórico-crítica sobre as implicações políticas, sociais e econômicas que contextualizam a atuação do profissional de Artes Visuais no mundo do trabalho e apresentar alternativas inovadoras e emancipatórias. Programa: TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES Unidade 1 - Desenvolvimento Globalizado:implicações políticas, sociais e econômicas 1.1 - Origens e conseqüências da globalização 1.2 - As inovações tecnológicas 1.3 - Tecnologia versus desemprego Unidade 2 - Produção em Artes Visuais: empreendimento de economia solidária e emancipatória 2.1 - Conhecimento: da regulação à emancipação 2.2 - Cadeias produtivas solidárias 2.3 - Sustentabilidade Unidade 3 - O profissional de Artes Visuais: mediações e condições de inserção no setor produtivo. 3.1 - Empreendedorismo 3.2 - Micro e pequenas empresas 3.3 - Interação governo, universidade e empresas: a geração de novas oportunidades de trabalho. Unidade 4 - Produção em Artes Visuais: proteção e comercialização 4.1 - Propriedade Intelectual: instrumento de desenvolvimento 4.2 - Registro de Desenho Industrial 4.3 - Exploração Comercial Bibliografia básica: CATTANI, Antônio, D. (Org.) A outra economia. Porto Alegre: Veraz Editore, 2003. IANNI, Octavio. A sociedade Global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995. HAMMES, Bruno J. O Direito de Propriedade Intelectual – subsídios para o ensino. São Leopoldo: Ed. Unisinos, 1998. SANTOS, Boaventura de Sousa. A crítica da razão indolente contra o desperdício da experiência. São Paulo: Cortez, 2000. SBRAGIA, Roberto; STAL, Eva (Org.). Tecnologia e inovação: experiência de gestão na micro e pequena empresa. São Paulo: PGT/USP, 2002. 29 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE ARTES E LETRAS DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Arte e Visualidade PROGRAMA DE DISCIPLINA Departamento ARTES VISUAIS Identificação da Disciplina: CÓDIGO NOME ART MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO (T-P)Cr (2-2)3 Objetivos - ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de: Desenvolver um texto monográfico atento à estrutura metodológica e científica para elaboração de uma monografia de curso de especialização, considerando a MDT/UFSM, a partir de uma das áreas de concentração do Curso de Especialização em Arte e Visualidade, com um tema vinculado a uma das áreas de pesquisa específicas, sob a orientação de um professor orientador. Programa: TÍTULO E DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES Unidade 1 – Monografia de Especialização. 1.1 – Elaboração de texto monográfico. Bibliografia básica: Referências de cada orientador 30 10. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS 10.1 Serviços Administrativos: Para a organização administrativa será utilizada a mesma infra-estrutura da Especialização em Design para Estamparia, uma sala administrativa, 1324, e uma sala de aula, 1325. 10.2 Espaço Físico: Salas 1327 e/ou 1228 para as aulas teóricas e as salas dos respectivos ateliês, para a prática. Eventualmente a sala 1203 poderá ser utilizada para seminários e eventos. 10.3 Serviços de Laboratório: O curso contará com apoio dos laboratórios existentes no Centro de Artes e Letras, como o Laboratório de Informática, Laboratório de Pesquisa em Arte e Educação, e Laboratório de História e Teoria da Arte. Contará também com o apoio dos Ateliês de cada professor da área de concentração em Poéticas da Visualidade, como: Atelier de Pintura, Atelier de Desenho, Atelier de Gravura, Atelier de Serigrafia, Atelier de Design para Estamparia, Atelier de Cerâmica, Atelier de Objeto-Arte. 10.4 Biblioteca: O curso contará com a Biblioteca Setorial do Centro de Artes e Letras e a Biblioteca da UFSM. Há intenção de fortalecer a Biblioteca Setorial para a demanda da Pós-Graduação.