20 12 Ensaios Colaborativos para a Produção de EP LN A_ Materiais de Referência Ana Rita de Araujo Nogueira [email protected] Ensaios de Proficiência • Por que participar? A_ • Para que servem? 20 12 • O que são? LN • Qual a relação custo x benefício? EP • Qual a relação entre participação em EPs e confiabilidade dos resultados? LN A_ 20 12 Diferentes perspectivas sobre.......EP EP Fenômeno que não pode ser totalmente conhecido, pela simples razão de que fazemos parte dele Ensaios de Proficiência EP LN A_ 20 12 • É uma das ferramentas da garantia da qualidade e do controle da qualidade; • É umas das formas mais transparentes de demonstrar a competência técnica de laboratórios; • Outras ferramentas são: 1. uso de materiais de referência certificados; 2. uso de métodos validados; 20 12 A_ LN EP 20 12 A_ Objetivo geral do REPENSA: EP LN Consolidar rede de laboratórios aptos a realizar ensaios analíticos confiáveis e reprodutivos, dentro de padrões exigidos internacionalmente e produzir materiais de referência voltados à sustentabilidade da agropecuária nacional. 20 12 Projetos em andamento vinculados ao REPENSA: Projeto CNPq - Edital MCT/CNPq/MAPA/SDA A_ nº 64/2008 - Ações de Defesa Agropecuária / Linha 4 Centros Colaboradores em Defesa Agropecuária: LN Produção de Materiais de Referência Certificados e Organização de Ensaios de Proficiência de Resíduos e Contaminantes Inorgânicos EP CENA/USP RP/Embrapa INCTAA ORGANOGRAMA 20 12 INCTAA Coordenação Célio Pasquini Vice-coordenação Wilson F. Jardim Comitê Gestor Celio Pasquini Mário C. U. Araújo Joaquim A. Nóbrega Adriano O. Maldaner Marco T. Grassi Márcio V.Rebouças A_ Grupos e Laboratórios Participantes Diretoria de Formação de Recursos Humanos Solange Cadore Diretoria Interação Setor Produtivo / Acadêmico Márcio Rebouças Diretoria de Interação com a Sociedade Wilson Jardim Diretoria Financeira Jarbas Rohwedder Coordenação de Química Forense Ricardo Saldanha Secretaria de Ensino Médio Andréa Silva Secretaria Interação Setor Produtivo / Acadêmico Fernanda Pimentel Secretaria de Difusão de Conhecimento Pedro Vitoriano Secretaria de Captação de Recursos Claudete Pereira Coordenação de Química Ambiental Cristina Canela Coordenação de Materiais de Referência Ana Rita Nogueira EP Coordenação de Instrumentação Boaventura /Ivo LN Diretoria de Pesq. e Desenv. Científico e Tecnológico Joaquim Nóbrega / Mário Araújo Coordenação de Graduação Teresa Saldanha Coordenação de Pós-Graduação Isabel Jardim Secretaria de Transferência de Tecnologia e Licenciamento Ivo Raimundo Secretaria de Prestação de Contas Técnico 20 12 Atividades em desenvolvimento: EP LN A_ Linha 4: Produção de materiais de referência e criação de uma rede inter-laboratorial. 20 12 Projeto Temático FAPESP: processo 06/59083-9 Espectrometria de Massa Acoplada ao Plasma Induzido: Aspectos Fundamentais e Aplicações (coordenação: Joaquim de Araújo Nóbrega, UFSCar. Pesquisadores principais: Ana Rita A. Nogueira, EMBRAPA; Jose Anchieta Gomes Neto, UNESP e Solange Cadore, UNICAMP). LN A_ Projeto Jovem-Pesquisador FAPESP: processo 07/56504-6 Avaliação de parâmetros e produção de materiais de referência de tecido muscular e vísceras de peixe para controle ecotoxicológico (coordenação: Cassiana Seimi Nomura) EP Ensaio de Proficiência de Nutrição Animal- EPLNA – participação de 73 laboratórios de Nutrição Animal da Embrapa, Universidades, Centros de Pesquisa e Laboratórios Privados. Coordenação – Embrapa Pecuária Sudeste (Gilberto B. de Souza). 20 12 Projeto CNPq - Edital MCT/CNPq/MAPA/SDA CRM-Agro - Materiais de Referência para Agricultura, Pecuária e Toxicologia (CENA, EMBRAPA e FCFRP/USP) Materiais em produção Soja -Arroz -Tomate -Sal mineral -Adubo fosfatado -Forrageira -Sangue e tecido animal EP LN A_ - ANALITOS QUE SERÃO AVALIADOS Braquiaria brizantha cv. Marandu, Solo (contaminado), Suplemento mineral • Contaminantes: Pb, Cd, Cr e As 20 12 para gado de leite e Farelo de trigo A_ • Macro e micronutrientes: Ca, P, Mg, K, Cu, Fe, Mn, Zn e Na Brachiaria brizantha cv. Marandu e Farelo de Trigo LN • MS, PB, FDN, FDA, FB, EE e Cinzas EP Fosfato de Rocha de Marrocos • Contaminantes: Pb, Cd, Cr e As Comunicação dos resultados A_ 20 12 Os resultados devem ser registrados no site: https://eplna.cppse.embrapa.br/ utilizando as seguintes unidades: - item 2.1 - deverão ser informados em mg/kg (m/m) com base no peso seco. - item 2.2 - deverão ser informados em g/100g (%, m/m) com base no peso seco (corrigidos para 100% de matéria seca). A data limite para envio dos resultados será: 15/06/2012. Política de confidencialidade EP LN Os resultados do ensaio de proficiência serão enviados para todos os participantes, sendo que os dados recebidos serão tratados como estritamente confidenciais. Cada participante será identificado com um código numérico, cuja identidade associada será revelada apenas para o respectivo participante. A produção de amostras candidatos a materiais de referência é baseada em requisitos estabelecidos nas normas: 20 12 ABNT ISO GUIA 30: 2000. Termos e definições relacionados com materiais de referência ABNT ISO GUIA 31: 2004. Materiais de referência - Conteúdo de certificados e rótulos A_ ABNT ISO GUIA 32: 2000. Calibração em química analítica e uso de materiais de referência certificados ABNT ISO GUIA 33: 2002. Utilização de materiais de referência certificados LN ABNT ISO GUIA 34: 2004. Requisitos gerais para a competência de produtores de materiais de referência. EP ISO GUIDE 35: 2006. Reference materials – General and statistical principles for certification. Ensaio colaborativo para caracterização dos materiais de referência cadastro do participante EP LN A_ 20 12 Nome da Empresa / Instituição: Nome do Laboratório: Responsável Técnico: Endereço: Cidade: Estado: CEP: Telefone: Fax: Endereço eletrônico (E.mail): Público atendido: Tipos de amostras que analisa: Análises que realiza: Quantidade de amostras que realiza por ano: Quantidade de análises que realiza por ano: O laboratório possui ensaios acreditados: Quais os ensaios acreditados: Material de referência de interesse (assinalar com X na célula da frente): Método de Análise Método Kjeldahl (digestão sulfúrica seguida de destilação e titulação) 20 12 PROTEÍNA BRUTA Manual EP LN A_ Espectrofotométrico Azul de Indofenol Espectrofotométrico Azul de Indofenol em Sistema de Análise em Fluxo (FIA) DUMAS Outro método (especificar) Sistema de Destilação Automático Outro Procedimento Preparo da amostra As SISTEMA ABERTO HNO3 + HClO4 Via úmida SISTEMA FECHADO HNO3 + H2O2 Temperatura do forno mufla _____ºC Conc do ácido. __________ EP Via seca LN Ácido __________ Pb A_ Outro tipo de sistema (especificar) Cd Outro tipo de procedimento via seca (especificar) Cu Fe Mn 20 12 Método de Digestão Zn Ca Mg P K EP LN A_ 20 12 Braquiaria brizantha cv. Marandu e Solo Adubação química: NPK Contaminação: As, Cr, Pb e Cd Suplemento Mineral para Bovinos SM-03/10 20 12 Moagem da amostra (25 kg) – moinho de almofariz e pistilo ágata automático Procedimento de digestão da amostra Em sistema fechado: A_ • Micro-ondas com cavidade - HNO3 + H2O2 LN Em sistema aberto: • Digestão Nítrico-Perclórica - 4 HNO3 : 1 HClO4 • Digestão com Água-Régia - 3 HCl : 1 HNO3 EP • Digestão com Água-Régia Invertida - 3 HNO3 : 1 HCl • Digestão com Ácido Nítrico e Peróxido de Hidrogênio - 4 HNO3 : 1 H2O2. EP LN A_ 20 12 Suplemento Mineral para Bovinos SM-03/10 100% das partículas abaixo de 80 μm EP LN A_ 20 12 Suplemento Mineral para Bovinos SM-03/10 400 frascos – 100 frascos contendo 10 g destinados ao ensaio de proficiência, 300 frascos contendo 50 g destinados aos testes de homogeneidade, estabilidade, umidade e posterior distribuição 20 12 Preparo da amostra Pesagem de 200 mg de amostra A_ Planejamento fatorial 23 [HNO3] mol L-1 Volume HNO3 mL-1 Volume H2O2 mL-1 -1 3 1 1 3 2 LN Nível 7 EP 1 Planejamento Doehlert [HNO3] mol L-1 Volume HNO3 mL-1 Volume H2O2 mL-1 7 5 3 Preparo da amostra Programa de Aquecimento Forno de Micro-ondas Anton Paar Potência (W) Tempo (min) 1 250 2 2 0 3 550 A_ EP 6 750 LN 4 5 20 12 Etapa 3 4 5 1000 5 0 15 CRISPINO, C. C. Determinação de As, Sb e Se em material agronômico por espectrometria de emissão óptica acoplada a plasma induzido com geração de hidretos (HG-ICP-OES). São Carlos: UFSCar/ DQ, 2005. 109 P.Dissertação de Mestrado Preparo da amostra LN A_ 20 12 Otimização da Digestão EP Digestão Nítrico-Perclórica Digestão Água-Régia Digestão Água-Régia Invertida Digestão HNO3 concentrado e H2O2 20 12 A_ LN EP Técnica Analitos ICP OES 20 12 Metodologias Na, K, Mg, Mn, Fe, Zn, P, Ca, Cu, FAAS Mg, Fe, Zn, Ca, Cu, Pb, Mn Cd, As A_ GFAAS TS FF AAS LN HGAAS EP STAT FF AAS As Pb, Cd Pb FIA P Fotometria de emissão em chama Na, K 20 12 A_ LN EP Pré Caracterização da Amostra Candidata a Material de Referência 20 12 Dados Na 120 80 60 20 0 2 3 4 5 6 7 8 np ari ar hh 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Tratamentos LN 1 A_ 40 Fotometria de emissão em chama EP g kg-1 100 Espectrometria de emissão óptica com plasma acoplado indutivamente (ICP OES) Pré-caracterização da amostra candidata a material de referência 20 12 Digestão incompleta Preparo da Amostra: 1 mL de H2O2 LN Micro-ondas com cavidade A_ 3 mL de HNO3 3 mol L-1 GFAAS – Cd HGAAS – As EP ICP OES - Cu, Fe, Zn, Mn, Mg, Na, K, Ca e P. STAT FAAS – Pb 20 12 A_ LN EP 20 12 Teste de homogeneidade intra-amostral EP 6 réplicas LN Preparo da amostra A_ Sorteio de 1 frasco Teste de homogeneidade intra-amostral Repetição 2 Repetição 3 Repetição 4 Repetição 5 Cu 775,87 816,11 786,49 777,94 793,62 804,59 Mn 1748,19 1722,85 1552,27 1574,62 1567,79 1587,03 Fe 2556,16 2627,57 2445,45 2611,76 2580,16 2584,24 Zn 122,83 122,16 123,38 117,78 125,50 128,56 Na 77,91 78,71 82,22 79,64 81,44 79,98 Mg 11,15 11,19 11,14 11,32 11,29 11,28 P 83,64 Ca 188,28 K 31,84 Cd Repetição 6 83,68 84,30 83,72 84,76 85,12 193,33 193,37 190,50 197,85 194,15 33,91 33,01 33,25 33,21 33,50 413,20 326,70 359,10 357,30 352,40 361,80 As EP LN A_ 20 12 Analito Repetição 1 505,16 514,55 677,93 664,79 617,84 661,08 Pb 23,42 22,82 20,42 21,02 24,92 25,52 20 12 Teste de homogeneidade interamostral EP 3 réplicas LN Preparo da amostra A_ Sorteio de 10 frascos 20 12 Teste de homogeneidade interamostral 0 1 LN A_ 110,00 105,00 100,00 95,00 90,00 85,00 80,00 75,00 2 3 EP g.kg-1 Homogeneidade Na 4 5 Frascos 6 7 Limite de Confiança Limite de Alerta 8 9 10 20 12 Teste de homogeneidade interamostral Teste para homogeneidade suficiente A_ S2sam < σcrítico EP LN σ crítico = F1 σ2all + F2S2an 0,02c 0,8495 σp = mr 20 12 A_ LN EP Sorteio de 3 frascos A_ Ambiente com 100% de umidade 20 12 Teste de estabilidade a curto período EP 1 mês LN Temperatura controlada em 37˚C + - 0,5˚C EP LN A_ 20 12 Teste de estabilidade a curto período 20 12 Teste de estabilidade a curto período Na 98 A_ 96 90 88 86 0 LN 92 1 EP g.kg-1 94 Frasco 2 Frasco 178 Frasco 222 Frasco 399 3 20 12 Teste de estabilidade a curto período A_ 0,1 σp LN Mediana EP σp Equação de Horwitz Teste de estabilidade a longo período 20 12 Sorteio de 10 frascos A_ 3 réplicas LN 1 determinação a cada 4 meses EP 1 ano para macro e micronutrientes 8 meses para contaminantes 20 12 Teste de estabilidade a longo período Na 110 A_ 90 Início 4 meses 8 meses LN 80 70 60 0 EP g.kg-1 100 4 12 meses 8 Meses 12 20 12 A_ LN EP Ensaio Interlaboratorial - Suplemento mineral Nome do Participante 20 12 CBO Assessoria e Análises Embrapa Agropecuária Oeste Embrapa Gado de Leite Embrapa Pecuária Sudeste Evialis do Brasil Nutrição Animal Ltda A_ HIDROCEPE Serviços de Qualidade IAPAR/Londrina LN IPEN – CNEN/SP Laboratórios Exata EP LANAGRO/GO LANAGRO RS Rodes Análises Químicas Ltda Universidade Federal do Ceará Vitagri Indústria, Comércio e Serviços Ltda Ensaio Colaborativo 20 12 Preparo das amostras em meio às amostras de rotina A_ Mediana EP Índice z LN Desvio padrão σp ( x z= i − X) σp Ensaio Colaborativo 20 12 Ensaio de Proficiência 80,00 60,00 0,00 -40,00 -60,00 -80,00 0 10 20 30 40 50 60 LN -20,00 EP Índice z 20,00 A_ 40,00 Ca Cu N Fe K Mg Mn Na P Zn As Cd Pb 70 20 12 A_ LN EP A_ 20 12 Determinação das incertezas U CRM = k u char + u bb + u sts + u lts EP LN 2 2 2 2 Determinação das incertezas valor designado incerteza unidade Ca 187,77 3,31 g kg-1 Cu 803,79 0,58 mg kg-1 Fe 2725 0,14 mg kg-1 K 35650 0,01 mg kg-1 Mg 10,78 65,92 g kg-1 Mn 1567 0,27 mg kg-1 Na 80,10 7,64 g kg-1 84,52 g kg-1 7,57 Zn LN A_ 20 12 Analito 134,50 3,08 mg kg-1 As 483,65 1,89 µg kg-1 Cd 425,35 1,43 µg kg-1 Pb 18555 0,05 µg kg-1 EP P 20 12 Considerações Finais EP LN A_ “Ensaio de Proficiência não significa Aprovação ou Rejeição de um ensaio e sim, Participar e Aprender com os Resultados” Fonte: Alice M. Sakuma Instituto Adolfo Lutz EURACHEM, 2000 • www.eptis.bam.de A_ • www.inmetro.gov.br 20 12 Sites de Interesse: EP LN • www.anvisa.gov.br EP LN A_ 20 12 AGRADECIMENTOS Comitê Química de Alimentos REMESP EP LN A_ 20 12 Um trabalho gratificante surge de esforços conjuntos de colaborações preciosas, de incentivos ... Obrigada [email protected] MATERIAIS DE REFERÊNCIA Segundo definições metrológicas descritas no Vocabulário Internacional 20 12 de Metrologia (VIM, 2007) e na ABNT ISO GUIA 30:2000: “os materiais de referência são amostras que possuem um ou mais de propriedades suficientemente A_ valores homogêneos e bem estabelecidos, de maneira a poderem ser empregados na calibração de LN um instrumento de medição, na validação de um método analítico, ou na EP atribuição de valores a um dado material”. • Associação Brasileira de Normas Técnicas – NBR/ISO GUIA 30: Termos e Definições Relacionados com Materiais de Referência, Rio de Janeiro, 2000. • INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial. Vocabulário internacional de termos fundamentais e gerais de Metrologia: portaria INMETRO nº 029 de 1995 / INMETRO, SENAI - Departamento Nacional. 5. ed. - Rio de Janeiro: Ed. SENAI, 2007. 72p. 20 12 MATERIAIS DE REFERÊNCIA CERTIFICADOS Materiais de referência certificados são os materiais de referência acompanhados, com um ou mais valores de propriedade, certificado por um procedimento que estabelece sua rastreabilidade à obtenção exata da A_ unidade na qual os valores da propriedade são expressos, com cada valor EP estabelecido. LN certificado acompanhado por uma incerteza para um nível de confiança • Associação Brasileira de Normas Técnicas – NBR/ISO GUIA 30: Termos e Definições Relacionados com Materiais de Referência, Rio de Janeiro, 2000. • INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial. Vocabulário internacional de termos fundamentais e gerais de Metrologia: portaria INMETRO nº 029 de 1995 / INMETRO, SENAI - Departamento Nacional. 5. ed. - Rio de Janeiro: Ed. SENAI, 2007. 72p.